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Autorizada pelo Decreto nº 28 de 07 de Maio de 2007

Diário da República de Angola Iª série nº 55 de 07 de Maio de 2007

Regulamento
sobre o
Regime Académico
da
Universidade Privada
de
Angola

Luanda, Março 2013


Autorizada pelo Decreto nº 28 de 07 de Maio de 2007
Diário da República de Angola Iª série nº 55 de 07 de Maio de 2007

Regulamento Académico 2013

Sumário

Capítulo I - Regime de Acesso.......................................................................................................................................................6


Artigo 1º - Princípio Geral ..................................................................................................................................................6
Artigo 2º - Numerus Clausus ..............................................................................................................................................6
Artigo 3º - Calendário e Anúncio da Realização das Provas ..............................................................................................6
Artigo 4º - Local de Inscrição ..............................................................................................................................................6
Artigo 5º - Condições de Inscrição .....................................................................................................................................6
Artigo 6º - Processo de Inscrição ......................................................................................................................................7
Artigo 7º - Listas de Admissão ...........................................................................................................................................7
Artigo 8º - Realização das Provas ......................................................................................................................................7
Artigo 9º - Elaboração, Correção e Classificação das Provas .............................................................................................7
Artigo 10º - Publicação dos Resultados .............................................................................................................................8
Artigo 11º - Candidatos Aprovados e Distribuição de Vagas .............................................................................................8
Artigo 12º - Reclamação da Classificação ..........................................................................................................................8
Artigo 13º - Matrícula ........................................................................................................................................................8
Artigo 14º - Validade...........................................................................................................................................................8
Artigo 15º - Relatório Final .................................................................................................................................................8

Capítulo II – Matrícula e Inscrição ................................................................................................................................................9


Secção I – Matrícula .................................................................................................................................................................9
Artigo 16º - Conceito ..........................................................................................................................................................9
Artigo 17º - Requisitos .......................................................................................................................................................9
Artigo 18º - Obrigatoriedade de Matrícula e Pagamento ..................................................................................................9
Secção II – Inscrição ...............................................................................................................................................................10
Artigo 19º - Conceitos e Efeitos........................................................................................................................................10
Artigo 20º - Inscrição Simultânea .....................................................................................................................................10
Artigo 21º - Repetição da Inscrição ..................................................................................................................................10
Artigo 22º - Funcionamento e Inscrição em Disciplina de Opção e Ramos Específicos ..................................................10
Artigo 23º - Instrução do Processo de Inscrição ..............................................................................................................11
Secção III – Anulação de Matrícula ou de Inscrição ..............................................................................................................11
Artigo 24º - Anulação da Matrícula ou Inscrição e Interrupção temporária dos Estudos ...............................................11
Artigo 25º - Consequências da Anulação da Matrícula/Inscrição ou interrupção temporária dos estudos ...................12
Secção IV – Mensalidade .......................................................................................................................................................12
Artigo 26º - Noção e Pagamento......................................................................................................................................12

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Capítulo III – Ensino e Avaliação de Conhecimentos ................................................................................................................13


Secção I – Ensino-Aprendizagem............................................................................................................................................13
Artigo 27º -Âmbito ...........................................................................................................................................................13
Artigo 28º - Aulas .............................................................................................................................................................13
Artigo 29º - Conferências .................................................................................................................................................13
Artigo 30º - Colóquio........................................................................................................................................................14
Artigo 31º - Seminários ...................................................................................................................................................14
Artigo 32º - Visitas de Estudos ........................................................................................................................................14
Artigo 33º - Projectos e Monografias ...............................................................................................................................14
Artigo 34º - Estágios .........................................................................................................................................................14
Artigo 35º - Sumários .......................................................................................................................................................14
Artigo 36º - Programação do Ano Académico .................................................................................................................15
Secção II – Frequência e Assiduidade.....................................................................................................................................15
Artigo 37º - Modalidades .................................................................................................................................................15
Artigo 38º - Estudante Ordinário .....................................................................................................................................15
Artigo 39º - Estudante Voluntário ....................................................................................................................................15
Artigo 40º - Faltas .............................................................................................................................................................16
Artigo 41º - Pontualidade .................................................................................................................................................16
Artigo 42º - Justificação de Faltas ...................................................................................................................................16
Artigo 43º - Competência para Justificação de Faltas ......................................................................................................17
Artigo 44º - Motivos de Justificação de Faltas .................................................................................................................17
Secção III – Avaliação de Conhecimentos ..............................................................................................................................17
Artigo 45º - Conceito ........................................................................................................................................................17
Artigo 46º - Tipos de Provas .............................................................................................................................................17
Artigo 47º - Exame Oral ....................................................................................................................................................18
Artigo 48º - Prova de Exame Final ....................................................................................................................................18
Artigo 49º - Dispensa do Exame Final ..............................................................................................................................18
Artigo 50º - Classificação do Exame .................................................................................................................................18
Artigo 51º - Cálculo da Nota Final de Cada Disciplina ......................................................................................................19
Artigo 52º - Melhoria de Nota com Responsabilidade ....................................................................................................19
Artigo 53º - Cálculo da Nota Final do Curso .....................................................................................................................20
Artigo 54º - Transição de Ano e Ciclo ...............................................................................................................................20
Artigo 55º - Avaliação do Estudante Voluntário ...............................................................................................................20

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Capítulo IV – Regimes de Prescrição e Precedência .................................................................................................................20


Secção I – Regime de Prescrição.............................................................................................................................................20
Artigo 56º - Condições de Prescrição ...............................................................................................................................20
Artigo 57º - Desistências de Matrícula ou de Inscrição ...................................................................................................21
Artigo 58º - Aplicação do Regime de Prescrição...............................................................................................................21
Secção II – Disciplinas Nucleares e Regimes de Precedência.................................................................................................21
Artigo 59º - Disciplinas Nucleares e Não Nucleares .........................................................................................................21
Artigo 60º - Precedências .................................................................................................................................................22

Capítulo V – Regimes de Transferências e Mudança de Curso e Ramo ..................................................................................22


Artigo 61º - Definições .....................................................................................................................................................22
Artigo 62º - Competência .................................................................................................................................................22

Capítulo VI – Equivalência de Habilitações e Integração Curricular ........................................................................................23


Secção I – Equivalência de Habilitações ................................................................................................................................23
Artigo 63º - Âmbito ..........................................................................................................................................................23
Artigo 64º - Tradução........................................................................................................................................................23
Artigo 65º - Competência para Concessão de Equivalências............................................................................................23
Artigo 66º - Pedido de Equivalência .................................................................................................................................23
Artigo 67º - Documentos para Instrução do Pedido ........................................................................................................24
Artigo 68º - Recurso de Decisão Negativa .......................................................................................................................24
Artigo 69º - Matricula e Inscrição do Estudante que solicite Equivalência .....................................................................24
Secção II – Integração Curricular ...........................................................................................................................................24
Artigo 70º - Definição e Competência ..............................................................................................................................24
Artigo 71º - Prazo para ser requerida .............................................................................................................................25
Artigo 72º - Transição de Registos ....................................................................................................................................25

Capítulo VII – Direitos e Deveres do Corpo Discente e Regime Disciplinar ............................................................................25


Secção I – Direitos e Deveres dos Discentes .........................................................................................................................25
Artigo 73º - Direitos .........................................................................................................................................................25
Artigo 74º - Deveres..........................................................................................................................................................26
Secção II – Regime Disciplinar ...............................................................................................................................................26
Artigo 75º - Procedimento Disciplinar..............................................................................................................................26
Artigo 76º - Infracções .....................................................................................................................................................26
Artigo 77º - Fraude ...........................................................................................................................................................27
Artigo 78º - Medidas Disciplinares ...................................................................................................................................27

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Artigo 79º - Atenuantes ...................................................................................................................................................28


Artigo 80º - Agravantes ...................................................................................................................................................28
Artigo 81º - Aplicação da Medida ...................................................................................................................................28
Artigo 82º - Competência Disciplinar ..............................................................................................................................28
Artigo 83º - Recurso ........................................................................................................................................................29

Capítulo VIII – Disposições Finais .............................................................................................................................................29


Artigo 84º - Lacunas .........................................................................................................................................................29
Artigo 85º - Vigência ........................................................................................................................................................29
Artigo 86º - Transitoriedade e Revogação........................................................................................................................30

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CAPÍTULO I
REGIME DE ACESSO

Artigo 1°
(Princípio geral)

A primeira matrícula na UPRA obedece ao princípio geral de provas de acesso.

Artigo 2°
(“Numerus clausus”)

1. O acesso à UPRA é condicionado pelas vagas existentes em cada Instituto.

2. Cabe aos Institutos estabelecer o “numerus clausus”, por cursos e especialidades.

3. A UPRA poderá repartir as vagas existentes, por contingentes, por categorias populacionais ou profissionais.

4. O “numerus clausus” é homologado pelo Reitor.

Artigo 3°
(Calendário e anúncio da realização das provas)

1. O calendário das provas de acesso é elaborado e tornado público pela UPRA, 60 (sessenta) dias antes da
data de início das inscrições.

2. A duração de todo o processo, das provas de acesso da inscrição à publicação dos resultados finais, é de 60
(sessenta) dias.

3. À data do anúncio sobre a realização de cada prova de acesso deverão ser tornadas públicas informações
sobre o tipo de prova a realizar, as disciplinas nucleares, respectivos programas e bibliografia actualizada.

Artigo 4°
(Local de inscrição)

A inscrição para a prova de acesso tem lugar na UPRA.

Artigo 5°
(Condições de inscrição)

1. A inscrição para a prova de acesso é condicionada à conclusão do ensino pré-universitário, ensino médio ou
equivalente.

2. Cabe aos Institutos determinar quais as disciplinas nucleares para a admissão a cada curso.

Artigo 6°

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(Processo de inscrição)

1. O processo de inscrição para a prova de acesso é constituído pelos seguintes documentos:

a) Bilhete de Identidade (passaporte ou cartão de residente, para cidadão estrangeiro), acompanhado de


uma fotocópia que ficará arquivada depois de conferida com o original.

b) Original do certificado ou atestado do curso médio ou pré-universitário, com notas discriminadas em


todas as disciplinas e anos.

c) Formulário de inscrição devidamente preenchido (a fornecer pela UPRA).

2. No acto da inscrição, é emitido um recibo em nome do candidato.

Artigo 7°
(Listas de admissão)

As listas dos candidatos admitidos para a realização das provas serão afixadas nos Institutos, dentro do prazo
previsto nos respectivos calendários.

Artigo 8°
(Realização das provas)

1. As provas realizam-se na data prevista no calendário, na UPRA ou, excepcionalmente, em qualquer


outro estabelecimento de ensino designado para o efeito.

2. Para prestação da prova é obrigatória a apresentação do Bilhete de Identidade ou Passaporte e do


recibo de inscrição emitido pela UPRA.

Artigo 9°
(Elaboração, correcção e classificação das provas)

1. Por despacho do Reitor, é nomeado um júri para a coordenação do processo de elaboração, correcção e
classificação das provas.

2. Cabe ao júri a direcção do processo de correcção, avaliação e classificação das provas, assim como a
afixação dos resultados.

3. O Reitor designa também um grupo de trabalho para se ocupar de eventual reclamação da classificação, ao
abrigo do disposto no artigo 12º.

4. Cabe ao Reitor a homologação dos resultados finais das provas de acesso.

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Artigo 10°
(Publicação dos resultados)

1. Os resultados obtidos por cada candidato são tornados públicos pelos Institutos, dentro do prazo
estabelecido no calendário.

2. As listas com os resultados finais serão afixadas de forma seriada, por contingentes.

Artigo 11°
(Candidatos aprovados e distribuição de vagas)

1. Serão considerados admitidos os candidatos que obtenham as melhores classificações dentro do número
de vagas existentes.

2. Pode ser estabelecida, em cada Instituto, uma classificação mínima para admissão.

Artigo 12°
(Reclamação da classificação)

1. O candidato tem direito a apresentar reclamação fundamentada da classificação da sua prova, no prazo de
48 horas a contar da data de afixação dos resultados.

2. A reclamação é apreciada no prazo de 48 horas, sendo definitiva a decisão tomada.

Artigo 13°
(Matrícula)

1. A matrícula, para o ano lectivo a que se referem as provas de acesso, deve realizar-se dentro dos prazos
previstos nos respectivos calendários.

2. O candidato matriculado passa a estudante efectivo da UPRA, após atribuição do respectivo número, pelos
Serviços Académicos.

Artigo 14°
(Validade)

A prova de acesso só tem validade para o ano lectivo a que se refere.

Artigo 15°
(Relatório final)

Os Institutos enviarão ao Reitor, no prazo de 15 dias após o termo do processo, o relatório final sobre as provas
de acesso.

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CAPÍTULO II
MATRÍCULA E INSCRIÇÃO

SECÇÃO 1
MATRÍCULA

Artigo 16°
(Conceito)

A matrícula é o acto pelo qual o estudante ingressa na UPRA.

Artigo 17°
(Requisitos)

Pode efectuar a sua matrícula o estudante que se candidate e seja admitido pelas vias seguintes:

1. Regime geral de acesso aos cursos da UPRA.

2. Regime de reingresso, mudança de curso ou transferência.

Artigo 18°
(Obrigatoriedade de matrícula e pagamento)

1. Todo o estudante admitido na UPRA, que tenha sido aceite na sequência de um processo de candidatura, é
obrigado a matricular-se no prazo estipulado, sob pena de, sem motivo justificado e confirmado
documentalmente, não poder efectuar a matricula no ano lectivo, nem solicitar mudança de curso,
reingresso ou transferência.

2. O pagamento da matrícula é efectuado uma única vez.

3. No acto da matrícula é emitido um recibo em nome do estudante.

4. Os documentos necessários para a matrícula são os seguintes:

a) Formulário de inscrição devidamente preenchido.


b) Bilhete de Identidade (passaporte ou cartão de residente, para cidadão estrangeiro).
c) Certificado autenticado de habilitações literárias, com notas discriminadas.
d) Atestado médico.
e) Fotocópia de certificado da situação militar regularizada.
f) 3 (três) fotografias tipo passe.

SECÇÃO II
INSCRIÇÃO

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Artigo 19°
(Conceito e efeitos)

1. A inscrição é o acto posterior à matrícula que faculta ao estudante a frequência do ano lectivo, sendo a
primeira inscrição simultânea com a matrícula.

2. A inscrição e o respectivo pagamento são feitos anualmente.

3. Nenhum estudante pode, a qualquer título, frequentar ou ser avaliado em disciplinas, sem se encontrar
regularmente inscrito.

4. A Vice-Reitoria para os Assuntos Académicos afixará a lista dos estudantes inscritos e respectivos verbetes,
até 48 horas antes do início do período lectivo.

Artigo 20º
(Inscrição simultânea)

1. É proibida a inscrição, no mesmo ano lectivo, em dois cursos superiores de licenciatura ministrados na
UPRA.

2. Os casos excepcionais estão condicionados à aprovação do Reitor, mediante parecer favorável dos
Institutos.

3. A violação do disposto nos números anteriores determina a anulação da inscrição em ambos os cursos.

Artigo 21°
(Repetição de inscrição)

1. Excepto em caso de exame para melhoria de nota, não é permitida a repetição de inscrição em
disciplinas nas quais o estudante tenha já obtido aprovação.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo 52º, o exame de melhoria de nota é permitido uma única vez.

Artigo 22°
(Funcionamento e inscrição em disciplinas de opção e ramos específicos)

1. O funcionamento de cursos, opções e ramos específicos, para além da disponibilidade dos meios humanos
para o efeito, está condicionado à inscrição de um número mínimo de estudantes em função de uma
avaliação prévia pelos Institutos.

2. Nas licenciaturas integradas por um ciclo básico e um ciclo específico, só pode inscrever-se no ciclo o
estudante que tenha concluído o ciclo básico.

3. Os Departamentos definem a escolaridade dos ciclos referidos no número anterior, nos termos genéricos
que venham a ser estabelecidos pelo Director do Instituto.

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4. O estudante que se encontre a frequentar cursos de licenciatura, que têm no seu plano de estudos a
realização obrigatória de estágios, deve efectuar a sua pré-inscrição nos mesmos, no período estipulado.

Artigo 23°
(Instrução do processo de inscrição)

1. As inscrições são efectuadas na Secretaria para os Assuntos Académicos, no período para o efeito
estipulado no calendário escolar.

2. O estudante cuja inscrição esteja condicionada à realização de exames em época de recurso dispõe de um
prazo de sete dias úteis a contar da publicação do resultado do último exame, para proceder à entrega do
boletim de inscrição devidamente preenchido.

3. Serão liminarmente indeferidos os pedidos cuja apresentação não se enquadre nos prazos estabelecidos
nos números anteriores.

4. A inscrição só pode ser efectuada pelo próprio, ou por seu bastante procurador, sendo os erros ou omissões
cometidos no preenchimento do boletim de inscrição da sua exclusiva responsabilidade.

5. Os documentos necessários para inscrição são:

a) Boletim de inscrição, a fornecer pela UPRA, devidamente preenchido.


b) Bilhete de Identidade (passaporte ou cartão de residente, para cidadão estrangeiro).
c) Atestado médico.
d) Fotocópia de atestado da situação militar regularizada.
e) Fotografias tipo passe, em número a definir pelos Institutos.

SECÇÃO III
ANULAÇÃO DE MATRÍCULA OU DE INSCRIÇÃO

Artigo 24°
(Anulação da matrícula ou inscrição e interrupção temporária dos estudos)

1. A anulação da matrícula de qualquer estudante pode verificar-se:

a) Quando forem prestadas falsas declarações.


b) Sempre que seja determinada, na sequência de procedimento disciplinar.
c) Por falta dos pagamentos devidos à Universidade, nos termos do nº 5, do artigo 26º.

2. A anulação da matrícula é concretizada mediante despacho do Vice-Reitor.

3. A anulação da inscrição de qualquer estudante pode verificar-se:

a) Se o estudante não tiver preenchido correctamente a sua ficha de inscrição, quer por omitir algum
elemento, quer por indicar outros que não correspondam aos constantes dos documentos arquivados
no seu processo.

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b) Se o estudante não tiver, com motivo devidamente justificado, completado a instrução do respectivo
processo, nos prazos devidos.
c) Quando forem prestadas falsas declarações.
d) Sempre que seja determinada, na sequência de procedimento disciplinar.
e) Por falta dos pagamentos devidos à Universidade, nos termos do nº 4, do artigo 26º.

4. A anulação da inscrição é concretizada mediante despacho do Vice-Reitor.

5. O estudante pode apresentar o pedido de anulação da matrícula ou da inscrição até à sexta semana
após o início das aulas.

Artigo 25°
(Consequências da anulação da matrícula, inscrição ou interrupção temporária dos estudos)

1. Caso se verifique uma das situações previstas nos números 1 e 3 do artigo anterior, a matrícula e/ou
inscrição podem ser anuladas, bem como os actos praticados ao abrigo das mesmas.

2. Poderá reingressar após interrupção do curso, o estudante cujo pedido de desistência tenha sido aprovado
e seja possível a sua integração no plano de estudos.

SECÇÃO IV
MENSALIDADE

Artigo 26°
(Noção e pagamento)

1. Mensalidade é o acto que faculta ao estudante, depois da inscrição, a frequência das diversas disciplinas do
curso.

2. A mensalidade é paga até ao sétimo dia útil de cada mês.

3. A mensalidade tem uma taxa mínima de agravamento correspondente a 10%, por cada mês completo de
atraso.

4. Caso o pagamento da mensalidade e taxa de agravamento não seja efectuado no prazo de trinta dias
seguidos, pode ser anulada a inscrição do estudante, em conformidade com o disposto na alínea e) do nº 3,
do artigo 24º.

5. Caso o pagamento da mensalidade e taxa de agravamento não seja efectuado no prazo de sessenta dias
seguidos, pode ser anulada a matrícula do estudante, em conformidade com o disposto na alínea c) do nº
1, do artigo 24º.

6. No acto de qualquer pagamento, é emitido um recibo em nome do estudante.

CAPÍTULO III
ENSINO E AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

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SECÇÃO I
ENSINO-APRENDIZAGEM

Artigo 27°
(Âmbito)

1. O ensino das diferentes disciplinas é leccionado de acordo com os planos curriculares e conteúdos
programáticos definidos e coordenados pelos respectivos Institutos.

2. No inicio de cada ano ou semestre lectivo são divulgados e distribuídos ao estudante resumos sucintos dos
diferentes programas das disciplinas curriculares.

3. Os Institutos devem abrir, por cada uma das disciplinas da sua responsabilidade, um arquivo onde fique
toda a informação sobre a disciplina, nomeadamente o programa, mapas de programação, cópias dos
enunciados de provas de avaliação, apontamentos ou notas da matéria leccionada e relatórios.

4. Sem prejuízo da liberdade de orientação e de opinião científica dos docentes no ensino das matérias
constantes dos programas, o ensino será ministrado mediante aulas, conferências, colóquios, seminários,
estágios e estudos livres, ou por outros processos que os regentes responsáveis por cada disciplina julguem
convenientes.

Artigo 28°
(Aulas)

1. Em cada disciplina são leccionadas aulas teóricas e práticas, consistindo as práticas na realização de
trabalhos laboratoriais ou de campo, na resolução de problemas práticos ou de exercícios de aplicação.

2. Cada aula teórica visa proporcionar a aprendizagem compreensiva de factos, conceitos e princípios, e tem
uma duração de 50 ou 110 minutos, a fixar conforme a especificidade de cada curso e/ou disciplina.

3. As aulas práticas têm por fim propiciar ao estudante a aprendizagem dos métodos, processos e técnicas de
aplicação da compreensão de factos, conceitos e princípios considerados nas aulas teóricas.

4. As aulas teórico-práticas destinam-se a propiciar ao estudante a aprendizagem compreensiva de métodos,


processos e técnicas de aplicação prática desses factos, conceitos e princípios.

Artigo 29°
(Conferências)

As conferências visam a análise por especialistas de temas referentes a uma determinada área do saber.

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Artigo 30°
(Colóquios)

Os colóquios visam a análise e discussão amplamente participada de um ou vários temas afins, previamente
fixados.

Artigo 31°
(Seminários)

Os seminários destinam-se à iniciação ou actualização do estudante nas matérias dos respectivos ramos do
saber, através da realização de trabalhos inseridos em temas propostos pelo docente responsável pela unidade
curricular e de acordo com a disponibilidade da instituição.

Artigo 32°
(Visitas de estudo)

1. As visitas de estudo destinam-se a propiciar a observação e investigação directa de um ou vários objectos


de estudo previamente escolhidos, situados fora do local habitual de aprendizagem.

2. As visitas de estudo implicam uma clara definição dos seus objectivos e métodos de trabalho, uma
preparação cuidada, uma boa organização das observações e expressão dos resultados obtidos.

Artigo 33°
(Projectos e monografias)

1. Os trabalhos de projecto consistem em estudos de aprendizagem, incidindo sobre temas propostos por
docentes, desenvolvidos pelo estudante tanto no que respeita ao conteúdo como à metodologia utilizada,
realizados com o apoio de pelo menos um docente.

2. As monografias finais regem-se por Regulamento específico de cada Curso.

Artigo 34°
(Estágios)

1. Os estágios têm por fim fomentar, no estudante, qualidades de criatividade, de inovação e de investigação
científica ou pedagógica, assim como a capacidade para a aplicação de conhecimentos adquiridos à
resolução de problemas concretos e de desenvolvimento, com vista à sua formação académica e
profissional.

2. O estágio supervisionado rege-se por Regulamento específico de cada Curso.

Artigo 35°
(Sumários)

1. Em cada aula teórica, o docente apresenta ao estudante um sumário da respectiva aula.

2. É obrigatório o registo do sumário em livro próprio.

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Artigo 36°
(Programação do ano académico)

1. No início de cada ano escolar a UPRA publica o Calendário Académico do ano, que deve incluir:

a) As datas de início e fim do período lectivo.


b) As férias lectivas e pausas académicas.
c) Os períodos de matrícula e inscrição.
d) Os períodos da realização de provas de frequência.
e) O início e o fim das épocas de exames.

2. O Calendário Académico referido no número anterior é de cumprimento obrigatório pelos docentes.

3. Antes do início do ano lectivo, será publicado o horário das aulas teóricas e práticas de cada unidade
curricular.

SECÇÃO II
FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

Artigo 37°
(Modalidades)

1. A frequência às aulas e outros trabalhos pedagógicos da UPRA, processa-se em dois regimes, de acordo
com o grau de vinculação de tempo. Assim existem duas categorias de estudante: ordinário e voluntário.

2. O estudante voluntário tem um regime de frequência a ser definido nos regulamentos internos dos
Institutos, devendo a inscrição nessa modalidade fundamentar-se em motivos comprovados.

3. O estatuto de estudante voluntário carece de um parecer favorável do Director do Instituto e aprovação do


Reitor.

Artigo 38°
(Estudante ordinário)

O estudante ordinário deve permanecer nas aulas e demais actividades académicas definidas como
obrigatórias nos planos de estudo e nos regulamentos, durante todo o tempo em que as mesmas se realizem.

Artigo 39°
(Estudante voluntário)

1. Para ser admitido como voluntário, o estudante deve:

a) Ser militar ou paramilitar.


b) Ser trabalhador, desde que apresente um contrato de trabalho que justifique a indisponibilidade
do horário normal.

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2. O estudante também poderá ser admitido como voluntário, quando a especificidade do curso o permita.

3. Para o estudante voluntário é facultativa a frequência às aulas e a outras actividades escolares.

4. Não é permitida a mudança de regime durante a vigência de cada semestre.

5. O estatuto de estudante voluntário carece de um parecer favorável do Director do Instituto e aprovação do


Reitor.

Artigo 40°
(Faltas)

1. Perde a frequência numa disciplina o estudante que perfizer um total de faltas injustificadas igual ou
superior a 30% de aulas teóricas efectivamente realizadas, no decurso de um semestre lectivo.

2. Perde a frequência numa disciplina o estudante que em actividade pedagógica de carácter prático perfizer
um total de faltas injustificadas igual ou superior a 10% do número de aulas práticas efectivamente
realizadas, no decurso de um semestre lectivo.

3. Independentemente da justificação das faltas o estudante é obrigado a frequentar um número mínimo de


aulas a definir pelo Instituto em função da especificidade do curso, opção ou ramo.

4. O estudante que exceder quaisquer dos limites de faltas, definidos nos números anteriores, reprova nessa
disciplina.

Artigo 41°
(Pontualidade)

1. O estudante deve comparecer às aulas e às outras actividades pedagógicas na hora marcada para o seu
início, segundo o horário instituído.

2. Não é permitido o atraso às aulas, havendo apenas uma tolerância de cinco minutos para os primeiros
tempos de cada período.

3. Ao estudante que chegue atrasado às aulas e a outras actividades pedagógicas, fora dos limites de
tolerância fixados, é marcada falta.

Artigo 42°
(Justificação de faltas)

O estudante deve apresentar, no prazo de quarenta e oito horas a contar da data do impedimento ou na aula
seguinte, o justificativo das faltas que tiver dado, segundo o formulário de justificação próprio a fornecer pela
Secretaria para os Assuntos Académicos.

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Artigo 43°
(Competência para justificação de faltas)

Compete ao Director do Instituto ou a quem ele delegar, a justificação de faltas.

Artigo 44°
(Motivos de justificação de faltas)

1. Constituem motivos de justificação de faltas, os factores não dependentes da vontade do estudante, que
impeçam a sua comparência às aulas e a outras actividades pedagógicas obrigatórias, tais como:

a) Doença comprovada por documento médico.


b) Impedimento por razões militares, associativas, ou ainda laborais para o estudante.
c) Morte de parente próximo.

2. Constituem motivos atendíveis de justificação de faltas quaisquer outras circunstâncias não referidas no
número anterior, cuja justificação haja sido apresentada e aceite pelo Director do Instituto ou a quem ele
delegar.

SECÇÃO III
AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

Artigo 45°
(Conceito)

1. A avaliação de conhecimentos é feita através da avaliação contínua e de exame final em cada disciplina.

2. A avaliação contínua é a avaliação que o docente faz do estudante ao longo do ano ou semestre lectivo, em
aulas práticas, testes obrigatórios ou facultativos, exposições, trabalhos escritos, práticas de laboratório,
trabalhos de campo e outros, de acordo com a especificidade de cada disciplina.

3. É obrigatória a realização de provas parcelares para cada disciplina, num mínimo de três para as disciplinas
anuais e de duas para as disciplinas semestrais, sem prejuízo da especificidade a aplicar em casos
devidamente justificados.

4. Os resultados da avaliação contínua são publicados até 5 dias antes da realização do exame final.

5. O estudante deverá pagar a taxa de exame, até 72 horas antes da sua realização.

Artigo 46°
(Tipos de provas)

1. As provas podem ser orais, escritas, teóricas e práticas.

2. Os Institutos determinarão o tipo de prova para cada disciplina curricular.

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Artigo 47°
(Exame oral)

As provas orais devem ser realizadas perante um júri constituído, no mínimo, por dois docentes.

Artigo 48°
(Prova de exame final)

1. As provas de exame final realizam-se em três épocas, em chamada única, a saber:

a) Época normal.
b) Época de recurso.
c) Época excepcional.

2. Na época normal, o estudante deve prestar provas, uma por cada disciplina, em todas as disciplinas.

3. Na época de recurso, o estudante pode prestar provas nas disciplinas em que tenha reprovado na
época normal e nas disciplinas em que, com o devido conhecimento e autorização do Instituto,
não haja prestado exame nessa época.

4. Na época excepcional, pode prestar provas no máximo a duas disciplinas, o estudante do último
ano do ciclo básico e o que frequenta o último ano da parte académica do curso.

Artigo 49°
(Dispensa do exame final)

1. Ao estudante que obtiver uma média de avaliação contínua, de uma nota igual ou superior a catorze
valores é conferida aprovação na disciplina a que diz respeito, com dispensa ao exame final, desde que o
estudante não tenha algum resultado negativo nas provas prestadas no âmbito da avaliação contínua.

2. Não é permitida dispensa ao exame final das disciplinas nucleares.

Artigo 50°
(Classificação do exame)

A apreciação do aproveitamento do estudante é feita pela classificação, expressa em valores, conforme a


escala seguinte:
Muito bom com distinção – 20 valores.
Muito bom – 18 e 19 valores.
Bom – 14 a 17 valores.
Suficiente – 10 a 13 valores.
Reprovação – menos de 10 valores.

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Artigo 51°
(Cálculo da nota final de cada disciplina)

1. Em todas as unidades curriculares, o estudante será avaliado no decurso da avaliação e no final da mesma
(exame).

2. O cálculo da média das provas de frequência para as disciplinas semestrais obedece à fórmula seguinte:

MFACS = IPF+[2PFx2]
3

MFACA = Média Final da Avaliação Continua Semestral


IPF = Primeira Prova de Frequência
2PF = Segunda Prova de Frequência

3. O cálculo da média das provas de frequência para as disciplinas anuais obedece à fórmula seguinte:

1º Semestre 2º Semestre
MFACA = [(IPF+2PFx2):3 + (IPF + 2PFx2):3 ] :2

MFACA = Média Final da Avaliação Continua Anual


IPF = Primeira Prova de Frequência
2PF = Segunda Prova de Frequência

4. Nas unidades curriculares nucleares, o exame é obrigatório para todos os estudantes.

5. A nota final do estudante submetido ao exame é 40% da média ponderada das avaliações parcelares + 60%
do Exame Final.

6. O exame poderá consistir em uma ou múltiplas provas, que se combinarão conforme definido em cada
unidade curricular, devendo os resultados produzir uma única nota.

Artigo 52°
(Melhoria de nota com responsabilidade)

1. O estudante pode solicitar melhoria de nota a qualquer disciplina curricular, nas seguintes condições:

a) Apenas nas disciplinas em que tenha obtido aproveitamento positivo.


b) Só uma vez por disciplina.
c) A solicitação de melhorias de nota incorre no pagamento de uma taxa.

2. Em termos de aproveitamento, prevalecerá a nota do exame de melhoria independentemente do resultado.

Artigo 53°
(Cálculo da nota final de curso)

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1. O final de curso é sancionado após conclusão com aproveitamento de todas as disciplinas do


plano curricular e cumulativamente, apresentação e defesa do trabalho de fim de curso.

2. O trabalho de fim de curso será uma monografia elaborada em conformidade com o disposto no
nº 2 do artigo 33º.

3. A nota final de curso combinará as notas finais das disciplinas e a nota da monografia, conforme
definido pelo Reitor, mediante proposta dos Institutos.

Artigo 54°
(Transição de ano e de ciclo)

1. O estudante transita de ano:

a) Se o elenco das disciplinas do ano for igual ou superior a seis, a transição de ano só se opera no
caso do estudante ficar com um máximo de três disciplinas em atraso.
b) Se o elenco das disciplinas for inferior a seis, a transição de ano só terá lugar no caso de o
estudante ficar em atraso com um máximo de duas disciplinas.
c) Se tiver a sua situação financeira regularizada com a UPRA.

2. Não é permitida a transição do ciclo básico para o ciclo específico com disciplinas em atraso.

Artigo 55°
(Avaliação do estudante voluntário)

1. A nota final do estudante voluntário será a que obtiver no exame final.

2. A obtenção de nota positiva confere ao estudante a aprovação na disciplina.

3. Sendo a nota negativa, reprova na disciplina e submete-se ao exame de recurso.

CAPÍTULO IV
REGIMES DE PRESCRIÇÃO E DE PRECEDÊNCIA

SECÇÃO I
REGIME DE PRESCRIÇÃO

Artigo 56°
(Condições de prescrição)

1. A prescrição verifica-se:

a) Em relação ao ciclo básico do curso, quando o estudante reprova duas vezes no mesmo ano curricular
ou na mesma disciplina.

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b) Em relação aos restantes anos, quando o estudante reprova três vezes no mesmo ano curricular.

2. Para efeitos do número anterior, considera-se também como reprovação, a não comparência
injustificada aos exames.

Artigo 57°
(Desistências de matrícula ou de inscrição)

Não contam, para efeitos de regime de prescrição, as anulações de matrículas ou de inscrição realizadas nos
termos das disposições dos artigos 24º, nº 5 e 25º, nº2.

Artigo 58°
(Aplicação do regime de prescrição)

1. Ao estudante declarado prescrito é permitida a inscrição apenas em mais um ano lectivo, durante o
qual será admitido aos exames que nele se realizam (épocas normal e de recurso), mediante requerimento
dirigido ao Director do Instituto.

2. Se no decorrer do período referido no número anterior, o estudante não sair da situação de


prescrição, ser-lhe-á cancelada definitivamente a matrícula na UPRA.

3. Os Directores dos Institutos, ouvidos os respectivos Conselhos Pedagógicos, poderão apreciar


casuisticamente e adoptar medidas excepcionais de derrogação, relativamente às situações de prescrição
de estudante finalista.

SECÇÃO II
DISCIPLINAS NUCLEARES E REGIMES DE PRECEDÊNCIA

Artigo 59°
(Disciplinas nucleares e não nucleares)

1. Nos cursos ministrados pela UPRA, em cada semestre ou ano lectivo, podem existir disciplinas nucleares e
não nucleares.

2. Nas disciplinas nucleares é obrigatória a realização de exame final.

3. Nas disciplinas não nucleares não é obrigatória a realização do exame final, estando a aprovação na
disciplina dependente da avaliação que o docente faça no decurso do semestre ou do ano lectivo.

4. As disciplinas nucleares e não nucleares são definidas pelo Instituto.

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Artigo 60°
(Precedências)

1. Nos cursos ministrados na UPRA, em cada semestre ou ano lectivo, podem existir disciplinas de
precedência.

2. São disciplinas de precedência, aquelas em que é necessária aprovação prévia para que o estudante possa
frequentar uma ou outras disciplinas do semestre ou ano seguinte do curso.

3. O regime de precedência é definido por regulamento da UPRA, aprovado pelo Reitor, mediante proposta do
Instituto ouvido o Conselho Pedagógico.

CAPÍTULO V
REGIME DE TRANSFERÊNCIAS E MUDANÇA DE CURSO E RAMO

Artigo 61°
(Definições)

1. Transferência é o acto pelo qual um estudante da UPRA ou de outra Instituição de Ensino Superior,
frequentando um curso, requer a sua inscrição ou matrícula, noutra Universidade ou Instituto Superior.

2. Mudança de curso ou ramo (ramo ou opção) é o acto pelo qual um estudante da UPRA, solicita inscrição
em curso ou ramo diferente daquele em que praticou a última inscrição.

Artigo 62°
(Competência)

1. A transferência ou a mudança de curso ou ramo deve ser requerida ao Reitor, com a antecedência mínima
de 30 (trinta) do início do ano lectivo.

2. As decisões sobre os pedidos de transferência de um Instituto para outro e de mudança de curso ou ramo
na UPRA são da competência do Reitor, ouvidos os Directores dos Institutos envolvidos.

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CAPÍTULO VI
EQUIVALÊNCIA DE HABILITAÇÕES E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

SECÇÃO I
EQUIVALÊNCIA DE HABILITAÇÕES

Artigo 63°
(Âmbito)

1. A equivalência de habilitações de nível superior, correspondentes a habilitações adquiridas em instituições


nacionais e estrangeiras de ensino superior reconhecidas, deve ser requerida ao Reitor, com a antecedência
mínima de 30 (trinta) do início do ano lectivo.

2. Pode ser declarada a equivalência de disciplinas de cursos superiores ministrados em estabelecimentos de


ensino superior nacionais ou estrangeiros, às correspondentes disciplinas dos cursos da UPRA.

3. Em caso de existirem acordos entre o Estado Angolano com um Estado estrangeiro, entre a UPRA com
Universidades nacionais ou estrangeiras, em matéria de equivalências, o reconhecimento das habilitações
requeridas é automático. Neste caso o Reitor da UPRA emite a requerida declaração de reconhecimento de
habilitações.

Artigo 64°
(Tradução)

1. Para instrução dos processos de equivalência de habilitações adquiridas no estrangeiro, deve ser exigida a
tradução dos documentos e trabalhos cujos originais não se encontrem em língua portuguesa, ónus que
não dispensa a apresentação do original.

2. A tradução deve ser homologada pelos órgãos competentes (Embaixada, Consulado ou Ministério das
Relações Exteriores).

Artigo 65°
(Competência para concessão de equivalências)

1. A concessão da equivalência de habilitações adquiridas em estabelecimento de ensino superior nacional é


de competência do Reitor, ouvido o Instituto onde seja ministrado o curso ou formação afim.

2. A concessão de equivalência de habilitações adquiridas no estrangeiro é da competência do Reitor, ouvido


o Conselho Científico do Instituto onde seja ministrado o curso ou formação afim.

Artigo 66°
(Pedido de equivalência)

A equivalência é requerida ao Reitor, devendo o requerimento mencionar obrigatoriamente as disciplinas do


curso das quais é solicitada a equivalência, o domínio científico em que se integra, o estabelecimento de
ensino onde foram adquiridas, a carga horária das disciplinas e seu conteúdo programático.

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Artigo 67°
(Documentos para a instrução do pedido)

O requerimento, de acordo com as habilitações de que se requer a equivalência, deve ser instruído com os
documentos seguintes:

1. Diploma, certificado e ou documento comprovativo da aprovação nas disciplinas de que requer


equivalência, com a indicação da respectiva classificação.

2. Plano de estudos de onde conste a designação da disciplina.

3. Programa da disciplina ou tópicos programáticos correspondentes ao ano lectivo em que foi obtida a
aprovação.

4. Escolaridade, carga horária ou unidades de crédito da disciplina.

Artigo 68°
(Recurso de decisão negativa)

Da decisão que rejeite a equivalência de habilitações adquiridas em estabelecimentos de ensino nacionais ou


estrangeiros, cabe recurso a interpor para o Conselho Pedagógico do respectivo Instituto, no prazo de dois
meses, a contar da data em que o requerente haja sido notificado.

Artigo 69°
(Matrícula e inscrição do estudante que solicite equivalência)

As decisões proferidas relativamente à equivalência de disciplinas de habilitações adquiridas em


estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros não excluem a aplicabilidade das regras legais
em vigor quanto à candidatura, matricula e inscrição na UPRA.

SECÇÃO II
INTEGRAÇÃO CURRICULAR

Artigo 70°
(Definição e competência)

1. A integração curricular é o estudo de ajustamento curricular obrigatório para o estudante que solicite
equivalência para continuação de estudos, transferência, mudança de curso e/ou ramo, ao plano de estudo
do curso, ramo ou opção em vigor no Instituto onde o requerente pretende estudar.

2. A integração curricular do estudante é da competência do Conselho Científico do Instituto, através da


fixação de um plano de estudos próprios.

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Artigo 71°
(Prazo para ser requerida)

No caso de o estudo da integração curricular não se encontrar feito quando o estudante efectua a sua
matrícula ou inscrição, o mesmo deve ser requerido juntamente com esta, sem prejuízo do disposto na
legislação aplicável e do estabelecido no presente regulamento.

Artigo 72°
(Transcrição de registos)

1. O estudante da UPRA que frequente outras instituições de ensino superior ao abrigo de acordo ou
protocolo, logo que regresse, no final do ano lectivo, deve solicitar a transcrição de registos, instruindo o
processo com:

a) Requerimento onde conste todas as disciplinas em que na UPRA está inscrito ao abrigo do acordo ou
protocolo e para as quais é solicitada a transcrição de registos.

b) Documento emitido pela instituição que o estudante frequentou, com a designação das disciplinas e
classificação final.

2. Requerida a transcrição de registos, a Vice-Reitoria para os Assuntos Académicos emite um termo para cada
uma das disciplinas e enviará o mesmo a cada um dos docentes dessa disciplina, o qual lançará, face à
tabela de correspondência e ao documento de classificação final das disciplinas frequentadas, a respectiva
classificação, de acordo com as normas previstas nas regras gerais de avaliação de conhecimentos.

CAPÍTULO VII
DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE E REGIME DISCIPLINAR

SECÇÃO I
DIREITOS E DEVERES DOS DISCENTES

Artigo 73°
(Direitos)

O estudante tem os direitos seguintes:

1. Frequentar as aulas, bem como usufruir dos meios de ensino, de investigação e de produção.

2. Usufruir dos serviços prestados pelas estruturas administrativas e sociais da instituição.

3. Possuir um cartão que o identifique como estudante.

4. Candidatar-se a bolsa de estudos, ao abrigo do disposto no respectivo Regulamento.

5. Reclamar e recorrer perante as estruturas competentes de qualquer acto lesivo dos seus interesses,
respeitando as normas institucionais sobre a matéria.

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Artigo 74°
(Deveres)

O estudante tem os deveres seguintes:

1. Dedicar todo o seu esforço e aptidão ao bom aproveitamento académico.

2. Respeitar e observar os regulamentos em vigor na UPRA.

3. Respeitar as autoridades académicas, os docentes, os trabalhadores não-docentes e os colegas.

4. Obedecer às orientações superiormente emanadas.

5. Respeitar e conservar os bens patrimoniais da UPRA.

6. Apresentar o seu cartão de estudante, sempre que tal lhe seja solicitado pelos competentes funcionários da
UPRA.

SECÇÃO II
REGIME DISCIPLINAR

Artigo 75°
(Procedimento disciplinar)

1. Qualquer violação das normas vigentes na UPRA deve ser objecto de informação circunstanciada, por
quem, no exercício das suas funções, a verificar.

2. É da competência do Reitor mandar instaurar o procedimento disciplinar e nomear o instrutor.

3. O procedimento disciplinar será organizado e conduzido do modo mais simples, eficaz e célere, implicando,
contudo, obrigatoriamente a audição do estudante participado.

4. Na reunião destinada à diligência mencionada no número precedente, além do instrutor e do funcionário


para secretariar, só estará presente o estudante e uma pessoa da sua confiança, cuja função se limitará a
testemunhar a regularidade do acto.

5. Essa reunião só pode ter lugar dentro dos trinta dias seguintes ao conhecimento da infracção e do seu
responsável e da mesma é elaborado um auto escrito e assinado pelos intervenientes.

Artigo 76°
(Infracções)

Consideram-se infracções disciplinares:

1. Inobservância dos regulamentos em vigor na UPRA.

2. Desrespeito às autoridades académicas, aos trabalhadores docentes e não-docentes e colegas da


Instituição.

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3. Desobediência a directivas emanadas superiormente.

4. Violação do sistema de controlo de entradas e saídas da UPRA.

5. Delapidação de bens patrimoniais da UPRA.

6. Fraude, tentativa ou encobrimento de fraude, em provas de avaliação.

Artigo 77°
(Fraude)

1. Constitui fraude na realização de provas de avaliação ou de exames finais, nomeadamente:

a) O recurso à consulta de documentação de qualquer natureza, quando não expressamente autorizada,


durante a realização da prova.

b) A troca não autorizada de opiniões ou de informações relativas à prova em curso, entre participantes na
mesma ou entre estes com terceiros.

c) O conhecimento prévio, parcial ou total, da prova, ou tentativa da sua obtenção.

2. Constitui ainda fraude o plágio de obras alheias.

Artigo 78°
(Medidas disciplinares)

1. O estudante infractor está sujeito às medidas disciplinares seguintes:

a) Censura registada.

b) Suspensão temporária de duas semanas a um mês.

c) Suspensão temporária de dois meses a dois anos.

d) Anulação da inscrição nos termos do disposto na alínea d) do nº 3, do artigo 24º.

e) Anulação da matrícula nos termos do disposto na alínea b) do nº 1, do artigo 24º.

f) Expulsão.

2. Todas as medidas disciplinares aplicadas são registadas na Vice-Reitoria para os Assuntos Académicos e
produzem efeitos em todas as Unidades Orgânicas.

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Artigo 79°
(Atenuantes)

São circunstâncias atenuantes da infracção:

1. O bom comportamento anterior.

2. O bom aproveitamento académico.

3. A confissão espontânea da prática da infracção.

Artigo 80°
(Agravantes)

1. São circunstâncias agravantes da infracção:

a) A premeditação.
b) A prática durante o período lectivo.
c) A acumulação de infracções.
d) A reincidência.
e) A infracção cometida dentro das instalações da UPRA e/ou em qualquer actividade
correlacionada com a UPRA.

2. A premeditação consiste no desígnio formado antes da prática da infracção.

3. A acumulação de infracções consiste na prática de mais de uma infracção disciplinar na mesma ocasião, ou
de outra antes de haver sanção pela anterior.

4. A reincidência consiste na prática da mesma infracção, antes de decorrer um ano lectivo a contar do dia em
que terminar o cumprimento da medida disciplinar anterior.

Artigo 81°
(Aplicação da medida)

1. Para aplicação das medidas disciplinares previstas nas alíneas b) a f) do nº 1 do artigo 78º, é exigida prévia
instauração de procedimento disciplinar escrito.

2. As medidas serão graduadas em função da gravidade da infracção e das circunstâncias atenuantes e


agravantes.

3. Durante o procedimento, o estudante pode ser suspenso preventivamente.

Artigo 82°
(Competência disciplinar)

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1. A aplicação das medidas disciplinares previstas nas alíneas a) e b) do nº 1, do artigo 78º é da


competência do Chefe do Departamento.

2. A aplicação da medida disciplinar prevista na alínea c) do nº 1, do artigo 78º é da competência


do Director do Instituto.

3. A aplicação das medidas disciplinares previstas nas alíneas d), e) e f) do nº 1, do artigo 78º é da
competência do Reitor.

Artigo 83°
(Recurso)

1. O estudante tem direito de recorrer das decisões da aplicação de medidas disciplinares, nos
termos seguintes:

a) Da aplicada pelo Chefe do Departamento para o Director do Instituto.

b) Da aplicada pelo Director do Instituto para o Reitor.

c) Da aplicada pelo Reitor para o Conselho de Direcção.

2. O prazo de interposição de recurso é de 10 dias seguidos, contados a partir da data em que o


estudante tenha conhecimento, por escrito, da medida disciplinar aplicada.

3. O órgão, para o qual o estudante recorra, deve decidir sobre o recurso, no prazo de 10 dias
seguidos, contados a partir da data da interposição do recurso.

4. O recurso não tem efeito suspensivo e a decisão que sobre o mesmo recair é definitiva e
irrecorrível.

CAPITULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 84°
(Lacunas)

As dúvidas e omissões são decididas pelo Reitor.

Artigo 85º
(Vigência)

Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, o presente Regulamento entra em vigor no dia imediato
ao da sua aprovação.

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Artigo 86º
(Transitoriedade e revogação)

Às situações e casos pendentes continuam a ser aplicáveis as disposições do Regulamento anterior,


que ora é revogado, salvo o disposto no artigo 78º, se tal for favorável ao estudante participado.

Aprovado pelo Senado, em de ….2009

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