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Essas políticas são levadas a cabo utilizando variáveis instrumento que agem
sobre as taxas de investimento dos factores acumuláveis.
II - O que aprendemos com a teoria do crescimento endógeno que emergiu nos anos
80?
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 1
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Tipologia de modelos de crescimento endógeno
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 2
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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VI.2 Políticas Educativas
CAPITAL HUMANO
1.capital humano básico=capacidade
produtiva
2. capital humano lato =capacidade para
desenvolver ou perder capacidades
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 3
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Crescimento Exógeno:
Modelo de crescimento de Solow 1956
Modelo de Mankiw-Romer-Weil 1992
O Capital físico e o capital humano são factores autónomos de acumulação.
Relação directa entre capital humano e crescimento económico através da produção de bens:
variações positivas da taxa de investimento em capital humano implicam variações positivas
permanentes do rendimento real per capita e variações positivas transitórias da taxa de crescimento
do rendimento real per capita.
y*
(n+δ)k
s.f(k)
k*
k
y* [s.f(k)]/k
•
k
>0
k (n+δ)
•
k
<0
k
k*
k
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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lnY
t* t** t
Diagrama 4 – Efeitos de Crescimento Transitórios (Economia com PT)
•
y
y
t* t**
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Diagrama 5 – Modelo de Solow - Equilíbrio de SSG
∧
f (k)
∧ ∧
y* (n + δ + g) k
∧
sf (k )
k*
lny
t* t** t
Diagrama 7 – Efeitos de Crescimento Transitórios (Economia com PT)
y
y
t* t**
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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y = f (k,h)
∧ ∧ ∧ ∧
f ' (k) > 0, f '' (k) < 0 ; f ' (h) > 0, f '' (h) < 0
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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O equilíbrio de SSG com as variáveis definidas em logaritmos:
• •
∧ ∧
k = 0 ∧ h =0 ⇒
∧ 1− β β 1
⇒ ln k * = ln sk + ln sh − ln ( n + g + δ )
1−α − β 1−α − β 1−α − β
∧ α 1−α 1
⇒ ln h * = ln sk + ln sh − ln ( n + g + δ )
1−α − β 1−α − β 1−α − β
∧ α β α+β
⇒ ln y * = ln sk + ln sh − ln ( n + g + δ )
1−α − β 1−α − β 1−α − β
h’(t)=0
k’(t)=0
∧
h
Crescimento endógeno
Modelo de Crescimento de Lucas 1988
O capital humano acumula-se da mesma forma que o capital físico, mas ao
contrário do primeiro, o processo de acumulação de capital humano apresenta
rendimentos marginais constantes do capital humano e não decrescentes. Lucas
captou a maior importância do factor capital humano no sector educativo através
da hipótese simplificada de ausência de capital físico.
•
h = ∂ (1 − u ) ht
E a acumulação de capital humano a nível individual produz uma externalidade
positiva a nível global. O conhecimento de um indivíduo permite que os outros
beneficiem desse conhecimento. Quanto mais elevado for o capital humano
médio, mais elevada será
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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a produtividade individual. Esta externalidade é modelada na função de produção
através do termo haµ. O capital humano médio exerce uma externalidade positiva
sobre o produto que é captada pelo expoente µ.
Função de Produção
Yt = AKtβ [ut Nt ht ]
1−β
hµ
Rendimentos à escala crescentes: 1+µ>1
Taxa de crescimento de equilíbrio de longo-prazo (endógena):
∂ (1 − β + µ )(1 − u )
g=
1− β
Quanto mais elevada for a externalidade, µ, mais elevada é g, coeteris paribus.
Quanto mais elevada for ∂ (índice de eficiência da acumulação de capital
humano; se considerarmos capital humano educacional, aquele índice
exprimirá o grau de eficiência do sistema educativo, coeteris paribus.
Quanto mais elevado for o tempo dedicado ao investimento em capital humano
(1-u), mais elevada será g, coeteris paribus.
⎛ Alider,t − Ait ⎞
g(TFP)it = a0 + ainovhit + aimit hit ⎜ ⎟
⎝ A it ⎠
A taxa de crescimento da produtividade total dos factores é o resultado de uma
actividade deliberada de inovação e da imitação tecnológicas. A inovação
tecnológica depende positivamente do capital humano,[ainovhit]. O atraso
⎛ A lider,t − A it ⎞
tecnológico ⎜ ⎟ é uma vantagem relativa potencial do país que só se
⎝ A it ⎠
efectiva devido ao capital humano que viabiliza a imitação tecnológica.
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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O aumento do capital humano através de aprendizagem pela experiência, potencia
aumentos de produtividade futuros porque os trabalhadores estão melhor
preparados para que a empresa adopte novas tecnologias.
As questões cruciais de Política Económica que devem ser formuladas
segundo esta abordagem são as seguintes:
O sistema educativo deverá assegurar níveis mínimos de escolaridade que
possibilitem aos trabalhadores a aprendizagem através da experiência profissional.
O sistema educativo adequado a esta abordagem do capital humano supõe um
sistema educativo em que o peso do primário e do secundário é muito mais
importante do que o terciário.
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 12
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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shcode country pyr60 pyr65 pyr70 pyr75 pyr80 pyr85 pyr90 pyr95 pyr99
131 Australia 6,426 6,349 6,478 6,302 6,456 6,417 6,416 6,46 6,464
107 Austria 3,014 3,465 3,428 3,435 3,687 3,684 3,682 3,675 3,691
108 Belgium 5,996 6,104 6,773 6,04 5,766 5,825 5,841 5,772 5,713
50 Canada 5,297 5,151 5,364 5,337 5,448 5,562 5,4 5,749 5,753
110 Denmark 5,496 5,447 5,37 5,392 5,392 5,384 5,591 5,543 5,562
111 Finland 4,763 4,866 5,038 5,114 5,257 5,207 5,528 5,556 5,586
112 France 4,25 4,248 4,204 4,162 4,151 4,225 4,273 4,324 4,37
113 Germany, West 3,635 3,626 3,618 3,554 3,63 3,657 3,655 4,462 4,435
114 Greece 4,059 4,256 4,32 4,572 4,803 4,93 5,277 5,32 5,376
115 Hungary 6,156 6,445 7,128 6,942 7,456 6,69 6,924 6,605 6,681
116 Iceland 4,792 4,843 4,911 5,001 5,072 5,127 5,201 5,263 5,312
117 Ireland 4,882 4,89 4,919 4,953 5,172 5,189 5,291 5,346 5,324
118 Italy 3,649 3,76 4,043 3,863 3,432 3,536 3,642 3,753 3,83
90 Japan 4,898 4,991 4,969 5,084 5,246 5,301 5,443 5,494 5,544
92 Korea 2,484 3,327 3,27 3,828 4,296 4,79 5,316 5,445 5,496
60 Mexico 2,103 2,197 2,724 2,831 3,006 3,243 4,008 4,251 4,421
121 Netherlands 4,731 4,792 5,28 5,268 5,277 5,328 5,36 5,409 5,449
122 Norway 4,876 4,906 5,146 5,163 5,261 5,254 5,781 6,637 6,53
123 Poland 5,972 6,162 6,564 6,79 7,268 7,197 7,656 7,656 7,667
124 Portugal 1,624 1,868 1,882 1,984 2,302 2,323 2,699 2,767 2,826
125 Spain 3,123 3,185 4,032 3,662 3,802 3,733 4,01 4,034 4,134
126 Sweden 5,134 4,961 4,491 4,878 5,19 5,233 5,295 5,578 5,587
127 Switzerland 5,067 5,07 5,051 5,062 5,394 5,323 5,31 5,361 5,396
129 United Kingdom 6,699 6,01 5,875 5,835 5,82 5,885 5,96 6,016 6,062
66 United States 5,265 5,643 5,787 5,614 5,862 5,803 5,78 5,83 5,797
Mean 4,5756 4,6625 4,8266 4,8266 4,9778 4,9938 5,1736 5,2922 5,3202
Standard Deviation 1,3394 1,2257 1,2716 1,1931 1,2272 1,1359 1,1111 1,0742 1,0519
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 13
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 2 - Anos médios de escolaridade secundária da população com idade não inferior a 25 anos
Country syr60 syr65 syr70 syr75 syr80 syr85 syr90 syr95 syr99
Australia 2,597 2,54 2,942 2,855 2,898 2,961 3 3,089 3,176
Austria 3,626 3,352 3,502 3,283 4,634 4,398 4,272 4,397 4,631
Belgium 1,319 1,399 1,437 1,597 1,771 1,946 2,103 2,189 2,304
Canada 2,564 2,423 2,916 3,417 3,827 3,867 4,02 4,198 4,335
Denmark 2,939 2,919 2,927 3,063 3,227 3,452 3,922 3,721 3,853
Finland 0,481 0,774 1,272 1,884 2,697 2,312 3,466 3,675 3,821
France 1,464 1,533 1,566 1,764 2,362 2,763 2,938 3,181 3,449
Germany, West 4,586 4,546 4,554 4,005 4,559 5,08 5,077 4,621 4,742
Greece 0,486 0,587 0,712 0,908 1,455 1,683 2,043 2,316 2,605
Hungary 0,357 0,408 0,571 0,749 1,081 1,205 1,387 1,501 1,657
Iceland 0,723 0,914 1,165 1,476 1,816 2,133 2,416 2,685 2,948
Ireland 1,444 1,418 1,454 1,565 2,185 2,378 2,755 2,927 3,084
Italy 0,845 0,922 1,091 1,284 1,764 2,009 2,238 2,485 2,714
Japan 1,769 2,008 1,737 2,038 2,519 2,685 3,092 3,233 3,397
Korea 0,657 0,974 1,293 1,7 2,202 2,828 3,471 3,909 4,067
Mexico 0,258 0,277 0,501 0,552 0,832 1,016 1,575 1,788 1,949
Netherlands 0,501 0,702 2,079 2,195 2,36 2,558 2,749 2,957 3,101
Norway 1,179 1,207 1,997 2,286 2,679 2,755 4,554 4,58 4,612
Poland 0,646 0,674 0,793 0,978 1,173 1,322 1,648 1,725 1,824
Portugal 0,282 0,331 0,511 0,729 0,867 1,114 1,407 1,492 1,714
Spain 0,414 0,458 0,537 0,694 1,124 1,366 1,812 2,209 2,611
Sweden 2,279 2,455 2,715 3,178 3,796 3,454 3,704 4,998 5,048
Switzerland 1,939 1,965 2,947 2,927 4,335 4,206 4,202 4,368 4,488
United Kingdom 0,912 1,08 1,532 1,83 1,974 2,158 2,349 2,521 2,688
United States 2,87 3,023 3,317 3,587 5,088 4,826 4,769 4,856 4,842
Mean 1,49 1,56 1,84 2,02 2,53 2,66 3,00 3,18 3,35
Standard deviation 1,17 1,11 1,10 1,02 1,25 1,16 1,11 1,10 1,06
Fonte: Barro&Lee (2000)
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 14
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 3 - Anos médios de escolaridade terciária da população com idade não inferior
a 25 anos
country hyr60 hyr65 hyr70 hyr75 hyr80 hyr85 hyr90 hyr95 hyr99
Australia 0,407 0,407 0,674 0,651 0,665 0,684 0,708 0,758 0,934
Austria 0,069 0,088 0,081 0,113 0,103 0,178 0,264 0,367 0,473
Belgium 0,145 0,163 0,189 0,242 0,312 0,389 0,481 0,584 0,714
Canada 0,508 0,496 0,518 0,785 0,95 0,968 1,085 1,237 1,346
Denmark 0,512 0,492 0,484 0,496 0,544 0,583 0,614 0,592 0,676
Finland 0,129 0,142 0,193 0,229 0,376 0,436 0,486 0,592 0,731
France 0,064 0,08 0,09 0,157 0,257 0,319 0,345 0,44 0,556
Germany, West 0,058 0,075 0,097 0,172 0,216 0,241 0,327 0,488 0,57
Greece 0,098 0,106 0,153 0,195 0,298 0,34 0,341 0,411 0,534
Hungary 0,134 0,138 0,2 0,223 0,275 0,301 0,397 0,412 0,472
Iceland 0,116 0,129 0,146 0,171 0,221 0,29 0,344 0,4 0,487
Ireland 0,129 0,141 0,144 0,179 0,248 0,302 0,458 0,514 0,607
Italy 0,066 0,083 0,081 0,134 0,128 0,211 0,282 0,362 0,459
Japan 0,205 0,221 0,179 0,238 0,468 0,521 0,689 0,715 0,78
Korea 0,09 0,125 0,195 0,24 0,31 0,407 0,466 0,734 0,897
Mexico 0,044 0,052 0,082 0,104 0,171 0,23 0,292 0,327 0,359
Netherlands 0,041 0,086 0,226 0,284 0,354 0,431 0,505 0,596 0,689
Norway 0,055 0,068 0,214 0,263 0,344 0,39 0,517 0,6 0,717
Poland 0,119 0,138 0,201 0,248 0,212 0,278 0,294 0,347 0,413
Portugal 0,032 0,042 0,047 0,071 0,103 0,132 0,227 0,282 0,372
Spain 0,106 0,108 0,116 0,136 0,223 0,219 0,263 0,374 0,509
Sweden 0,235 0,24 0,26 0,385 0,483 0,53 0,572 0,658 0,723
Switzerland 0,295 0,284 0,281 0,286 0,345 0,37 0,407 0,453 0,503
United Kingdom 0,056 0,079 0,248 0,345 0,371 0,4 0,435 0,495 0,599
United States 0,53 0,584 0,684 0,813 0,957 1,081 1,451 1,493 1,608
Mean 0,17 0,18 0,23 0,29 0,36 0,41 0,49 0,57 0,67
Standard deviation 0,16 0,15 0,17 0,20 0,22 0,23 0,27 0,28 0,29
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 15
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Quadro 4 - Anos médios de escolaridade total da população com idade não inferior a 25 anos
country tyr60 tyr65 tyr70 tyr75 tyr80 tyr85 tyr90 tyr95 tyr99
Australia 9,43 9,30 10,09 9,81 10,02 10,06 10,12 10,31 10,57
Austria 6,71 6,91 7,01 6,83 8,43 8,26 8,22 8,44 8,80
Belgium 7,46 7,67 8,40 7,88 7,85 8,16 8,43 8,55 8,73
Canada 8,37 8,07 8,80 9,54 10,23 10,40 10,50 11,18 11,43
Denmark 8,95 8,86 8,78 8,95 9,16 9,42 10,13 9,86 10,09
Finland 5,37 5,78 6,50 7,23 8,33 7,96 9,48 9,82 10,14
France 5,78 5,86 5,86 6,08 6,77 7,31 7,56 7,94 8,38
Germany, West 8,28 8,25 8,27 7,73 8,41 8,98 9,06 9,57 9,75
Greece 4,64 4,95 5,19 5,67 6,56 6,95 7,66 8,05 8,52
Hungary 6,65 6,99 7,90 7,92 8,81 8,20 8,71 8,52 8,81
Iceland 5,63 5,89 6,22 6,65 7,11 7,55 7,96 8,35 8,75
Ireland 6,46 6,45 6,52 6,70 7,61 7,87 8,50 8,79 9,02
Italy 4,56 4,77 5,22 5,28 5,32 5,76 6,16 6,60 7,00
Japan 6,87 7,22 6,89 7,36 8,23 8,51 9,22 9,44 9,72
Korea 3,23 4,43 4,76 5,77 6,81 8,03 9,25 10,09 10,46
Mexico 2,41 2,53 3,31 3,49 4,01 4,49 5,88 6,37 6,73
Netherlands 5,27 5,58 7,59 7,75 7,99 8,32 8,61 8,96 9,24
Norway 6,11 6,18 7,36 7,71 8,28 8,40 10,85 11,82 11,86
Poland 6,74 6,97 7,56 8,02 8,65 8,80 9,60 9,73 9,90
Portugal 1,94 2,24 2,44 2,79 3,27 3,57 4,33 4,54 4,91
Spain 3,64 3,75 4,69 4,49 5,15 5,32 6,09 6,62 7,25
Sweden 7,65 7,66 7,47 8,44 9,47 9,22 9,57 11,24 11,36
Switzerland 7,30 7,32 8,28 8,28 10,07 9,90 9,92 10,18 10,39
United Kingdom 7,67 7,17 7,66 8,01 8,17 8,44 8,74 9,03 9,35
United States 8,67 9,25 9,79 10,01 11,91 11,71 12,00 12,18 12,25
Mean 6,87 7,22 6,89 7,36 8,23 8,51 9,22 9,44 9,72
Standard deviation 2,00 1,88 1,88 1,82 1,97 1,82 1,72 1,78 1,69
Fonte:Barro&Lee (2000)
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 16
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 17
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 18
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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ble B2.1c Expenditure on educational institutions as a percentage of G DP, by level of education (2001)
m public and private sources1
Primary, secondary and post-secondary non-tertiary education Tertiary education All levels of
Pre-primary education
education (for combined
children 3 years (including
and older) All primary, secondary Primary & lower Upper Post-secondary undistributed and
All tertiary Tertiary-type B T ertiary-type A
and post-secondary secondary secondary non-tertiary advanced
education education education
non-tertiary education education education education research
programmes)
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ECD countries
stralia 0,1 4,3 3,3 0,9 0,1 1,5 0,2 1,4 6,0
stria 0,5 3,9 2,6 1,3 0,1 1,2 0,1 1,1 5,8
lgium 2 0,6 4,2 1,5 2,8 x(4) 1,4 x(6) x(6) 6,4
anada 0,2 3,4 x(2) x(2) x(7) 2,5 1,1 1,5 6,1
zech Republic 0,5 3,1 1,9 1,2 n 0,9 0,1 0,8 4,6
enmark 0,8 4,3 3,0 1,3 x(4,6) 1,8 x(6) x(6) 7,1
nland 0,4 3,7 2,4 1,3 x(4) 1,7 n 1,7 5,8
ance 0,7 4,2 2,7 1,5 n 1,1 0,2 0,8 6,0
ermany 0,6 3,6 2,2 1,2 0,2 1,0 0,1 1,0 5,3
eece2 x(2) 2,7 1,1 1,5 n 1,1 0,2 0,9 4,1
ungary 0,7 3,1 1,8 1,0 0,2 1,2 n 1,1 5,2
eland 2 m 5,2 3,5 1,5 m 0,9 n 0,9 6,7
land n 3,1 2,3 0,7 0,1 1,3 x(6) x(6) 4,5
ly 0,5 3,7 2,2 1,4 n 0,9 n 0,9 5,3
pan 0,2 2,9 2,0 0,9 x(4,6) 1,1 0,1 1,0 4,6
rea 0,1 4,6 3,1 1,4 a 2,7 0,7 2,0 8,2
xembourg x(2) 3,6 3,6 x(2) x(2) m m m 3,6
exico 0,5 4,2 3,2 1,0 a 1,0 x(6) x(6) 5,9
etherlands 0,4 3,3 2,5 0,8 n 1,3 n 1,3 4,9
ew Zealand 3 0,2 4,3 3,0 1,2 0,1 0,9 0,2 0,7 5,5
orway x(2) 4,6 3,4 1,2 x(4) 1,3 x(6) x(6) 6,4
land 3 0,4 4,0 2,8 1,2 n 1,1 n 1,0 5,6
rtugal 0,3 4,2 3,0 1,2 n 1,1 m m 5,9
ovak Republic 0,5 2,7 1,6 1,1 x(4) 0,9 x(4) 0,9 4,1
ain 2 0,5 3,2 3,2 x(3) x(3) 1,2 0,2 1,1 4,9
weden 0,5 4,3 2,9 1,3 n 1,7 x(6) x(6) 6,5
witzerland 0,2 4,5 2,7 1,8 n 1,2 n. 1,2 5,3
rkey m 2,5 1,8 0,7 a 1,1 x(6) x(6) 3,5
nited Kingdom 2 0,5 3,9 1,3 2,6 x(4) 1,1 x(6) x(6) 5,5
nited States 0,5 4,1 3,1 1,0 x(6) 2,7 x(6) x(6) 7,3
ountry mean 0,4 3,8 2,5 1,3 0,1 1,3 0,2 1,1 5,5
ECD total 0,5 3,8 2,6 1,2 0,1 1,8 x(6) x(6) 6,1
rtner countries
gentina 0,4 4,0 3,1 0,9 a 1,2 0,6 0,6 6,2
azil3,4 0,4 2,9 2,4 m a m m m m
hile5 0,5 4,8 3,4 1,4 a 2,2 0,2 2,0 7,5
dia n 3,4 2,3 1,1 n 0,8 x(6) x(6) 4,2
donesia n 1,3 0,9 0,4 a 0,7 x(6) x(6) 2,0
ael 0,8 4,9 2,6 2,3 n 2,0 x(6) x(6) 8,6
maica 0,7 8,1 6,0 1,3 0,8 2,4 0,6 1,8 11,3
rdan 3 n 4,3 3,7 0,6 m m m m m
alaysia2 0,1 4,9 2,2 2,6 0,1 2,1 0,4 1,7 7,2
raguay2 0,1 5,2 3,1 2,1 m 1,3 0,2 1,1 m
ru 0,4 2,7 2,3 0,4 m 1,1 0,2 0,9 4,2
ilippines n 4,0 3,8 0,1 0,1 1,3 x(6) x(6) 5,4
ussian Federation 0,5 1,7 m m 0,2 0,5 0,1 0,4 3,0
ailand 0,5 2,6 2,0 0,5 m 0,9 0,2 0,8 m
nisia3 m 5,3 x(2) x(2) a m 1,5 m m
uguay 0,4 2,4 1,8 0,5 a 0,7 x(6) x(6) 3,4
mbabwe5 n 5,6 x(2) x(2) a m m m m
ote: x indicates that data are included in another column. The column reference is shown in brackets after "x". e.g., x(2) means that data are included in column 2.
Including international sources.
Column 3 only refers to primary education and column 4 refers to all secondary education.
Including only direct public expenditure on educational institutions.
Year of reference 2000.
Year of reference 2002.
urce: O ECD. See Annex 3 for notes (www.oecd.org/edu/eag2004).
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 19
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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VI.3 Políticas de I&D
Ideias (Conhecimento) – bem semi-público: não-rival, com possibilidade de exclusão
Elevado Bens Rivais Bens Não-Rivais
Serviços de advogado Transmissão de TV via satélite por
↑
Leitor de CD canais codificados
Disquete
↓
Insectos estéreis para I&D fundamental
controlo de pragas Cálculo
Baixo
Fonte: Jones, Charles., Economic Growth, p. 74
As ideias são o output do sector de I&D que opera numa estrutura de mercado de
concorrência imperfeita.
1) CT (Q) = CF + CV (Q)
2) CM (Q ) = CFM + c; com c=Custo marginal
3) lim CM = c
Q →∞
CM
Cm
CM
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 20
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Estamos pois em presença de um processo produtivo que apresenta rendimentos à
escala crescentes.
4) Podemos ainda considerar que a produção de novas ideias vai depender do esforço
colectivo dos investigadores e não do esforço individual, o que permite modelar uma
externalidade resultante de duplicação; vários investigadores podem inventar a
mesma ideia: λ <1.
⎧ • ⎫
A
⎪ =δL A ⎪
λ φ − 1 • •
⎪A A
⎪ LA A
⎨ • ⎬ ⇒ λ − (1 − φ ) =0
⎪ ⎪ L A A
A
⎪ = g ⎪
⎩ ⎭
A
A
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Adelaide Duarte, Apontamentos de Política Económica, Coimbra, 2005 22
VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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A actividade privada de I&D desenrola-se num mercado de concorrência
imperfeita, o preço da nova ideia é superior ao custo marginal. O output produzido
será inferior à quantidade óptima. Os DPs deverão intervir para corrigir esta
distorção, por ex., através de subsídios às compras das novas ideias (cujo preço é
superior ao custo marginal).
A actividade de I&D pode gerar externalidades de conhecimento, positivas ou
negativas.
1) No caso de externalidade positiva, φ >0, o custo da investigação futura diminuirá e
as empresas de I&D não internalizam totalmente os sobrelucos resultantes da sua
actividade, o output será inferior ao output óptimo. Os DPs deverão intervir
subsidiando a actividade de I&D.
2) No caso de externalidade negativa, φ<0 ο custo da investigação futura aumentará
e as empresas de I&D tenderão a produzir um output superior ao nível óptimo
porque antecipam que no futuro os sobrelucros decrescerão. Neste caso, os DPs
deverão intervir lançando um imposto sobre a actividade de I&D corrente.
3) Efeito de duplicação, λ<1, equivale a uma externalidade negativa.
4) O efeito excedente do consumidor: o benefício para a sociedade resultante da
produção de uma nova ideia é superior ao benefício privado. Há assim um
desincentivo ao investimento privado em empresas de I&D.
5) Há ainda o caso do processo de destruição criadora que não é tido em linha de
conta nos modelos de Romer e de Jones em que a actividade de I&D presente
produz uma externalidade negativa sobre a actividade passada.
6) A teoria do crescimento endógeno permitiu, ao caracterizar e modelar o bem ideias,
que as proposições normativas de Política Económica em matéria de inovação, pelo
menos, ultrapassassem a usual prescrição de subsídio à actividade de I&D.
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VI. Fundamentos de Políticas Estruturais
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Table A.2.1. Despesa Interna Bruta em I&D como uma percentagem PIB
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