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Pranchas para o dlagnéstico de parasitas intesinais WG sartes Introdugéo © Liar Sonics Esra La CalibracGo de um micrémetro ocular Para medir 0 tamanho de um objeto visto no microseépio, é necesséiio haver uma esca- la que permita esta mensuracao na ocular do microscépio, Esta escala, 6 claro, precisa ser callbrada. Os micrémetros oculares so vidros planos nos quais fol gravada uma ecala dividida em 60 ou 100 divisdes iguais. O valor dos intervalos marcados varia conforme 6 aumento que o microseépio fornece para cada objotiva. Este valor 6 calcula do utiizando um micrometro de plataforma calibrado, que vem gravado com civisées de 0,1 mm subdivididas em divisSes menores de 0,01 mm. Para calibrar 0 miorémetro ocu- lar faga assim: 1, Remova a ocular (10X ou outra) @ desatarraxe a lente de cima ou de baixo ~ depende da ocular. Coloque a escala ocular em cima do diafragma da ocular, com 1a superticie gravada para balxo. Atarraxe de novo a lente, @ coloque a ocular no microscépio. 2. Coloque o micrémetro de plataforma na plataforma do micrascépio @ foque a obje- tiva de pequeno aumento em alguma porgao da escala cravada deste, usando a ‘ocular de 10 aumentos. 8. Acorte o micrémetro de plataforma movendo o chariot até que 0 zero do micrometro ‘ocular se superponha exatamente ao zero do micrémetro de plataforma. wl wi i teala do micrémetro ocular Eecala de micrdmotro de plataforma 4, Sem mexer o charriot e sem deslocar 0 micrOmetro de plataforma, vertique outro pponto na sua direita onde duas outras linhas se superpdem exatamente, Quanto ‘mais & direita do zero, melhor. A distncia variard conforme a objetiva, @ com obje- tivas de grande aumento a linha fica muito espessa ~ nestas condigdes, preste tengo para verificar se voc8 esté superpondo a direlta ou & esquerda da linha. Tanto faz uma coisa ou outra, mas use um critério constant. 5. Conte 0 niimero de divis6es do mocrémetro ocular entre a linha zero @ o segundo pponto, & direita, onde houve a segunda superposigdo. Na figura que serve de exemn- plo, este nlimeto, indicado pela linha pontiihada, 6 de 33 divisdes. 6 Conte o numero das divisSes de 0,1 mm entre a linha zero @ a segunda linha superposta no micrémetro de plataforma, representado acima na figura. Nesta, indicade pela seta, este niimero corresponde a 0,22 mm, 7. Para calcular a distancia coberta por uma unidade’no micrémetro ocular, faga a seguinte conta: 83 unidades do micrdmetro ocular = 0,22 mm 1 unidade do micrémetrro ocular = 0,22 mm = 0,066 mi 33 Portanto, uma unidade do micrémetro ocular equivale 6,6 p para esta objetiva na qual {oi calibrada. Cada objetiva do microscépio precisa ser calibrada individualmente. 8. Apés calibrar todas as objetivas, escreva a calibracao de cada uma delas ¢ afixe perto do microscépio. een Pranchas para o diagndstico de parasites intestinal @ Introdugao ‘© organizagio Mundial de Sato Identificacdo dos parasitas intestinais ‘A meta do laboratorista no diagnéstico dos parasitas intestinais 6 ver se existem parasitas has fezes, sejam eles minisculos cistos de protozoérios ou os grandes avos dos vermes ¢ identiicé-los corretamente, Em alguns casos, os microorganismos est&o presentes om {quantidade suficiente para serem encontrados pelo exame direto de uma pequena quan- tidade de fezes, 0 que chamamos de “exame direto” (veja a prancha 1). Colocando uma {gota de solugao de Lugol na lamina facilta a visualizagao de aspectos importantes da ‘morfologia dos parasitas, que permitem uma melhor identificagéo. {A identificagao de troposoftas dos protozoiirios @ seus cistos em estregagos de fezes ‘ndo-corados é dificil mesmo para profssionals com muita experiénola em microscopia e ‘sob as melhores condigées de colota do espécime © sua preparagao. Os troposoltas se ‘degeneram mute depressa, de modo que os esfregagos de fezes precisam ser examina- dos rapidamente apés a eliminago das fezes. Os esfregagos para coloragae devem ser {eilos o mais depressa possivel e, se for optado por usar material conservado em fixativos tespeciais, como mertiolato-lodo-formol (MIF), as fezes devem ser colocadas no fixativo também com rapidez. O exame direto de fozes conservadas em fixatives como esse & Ui, mas 0 laboratorista deve saber reconhecer parasitas intestinais em exames direto ser fixativo. Recomendamos que a identiicagao de protozoérios parasitas intestinais seja felta om testregagos corados de fezes. Os osfrogagos podem ser feitos a partir das fezes frescas ‘ou de material fecal conservade em alcool polivinico (PVA) ou em acetado de sédio ~ {cide acético —formol (SAF). Outros preservativos como 0 formol a 10% néo sao adequa- dos para a preparacao de esfregaces que sero corados. As molhores coloragées so @ tricrdmica e a hematoxilina férrca. A tricrOmica 6 facil de usar e funciona muito bem para ‘stregacos feos com fezes frescas ou material preservado em PVA. Nao a recomenda- ‘mos para material fixado em SAF A homatoxilina férrica é de execueso muito mais dite, mas pode ser usada com todos 0s tipos de esfrogagos fecais @ todos os fixadores. Em alguns casos, outras técnicas, como coloracées alcoolacido resistentes, demonstram melhor 0s pequenos coceldeos coma Cryptosporidium @ Ciolospora. Ate mesmo os mi rnusculos esporos dos microporideos podem ser detectados em fezes com coloragdes especiais ou modiicagSes. de coloragio mais habituas. ‘A maior parte dos protezoarios parasitas s&o rapidamente identficados em esfregagos de fezes corados; 0s mais sutis detalhas morfolégicos destes parasitas podem ser detec- tados nesses estregagos. Como vai ser percebido nas pranchas, a colorago dos microorganismes ¢ dos elementos fecais varia muito, mesmo quando a mesma partida da mesma coloragdo 6 usada. As razSes para isto 880 muitas: fezes mais ou menos frescas, espessura maior ou menor do proparade, fixadorutiizado @ o tempo de descolo- ragdo da Kamina, Tentamos mostrar os aspectos morfol6gicos diagndsticos de todos 03 parasitas intestinais mais comuns usando algoritmos simples e microfotografias de todos (0 estados dos parasitas como aparecem em coloracao ou corados em uma ou mals coloragées descritas nessas pranchas. 0 dagnéstico de verminoses intestinals 6 mais facil do que o dos protozodrios. Os ovos dos vermes so mais facels de encontrar e identiicar porque s4o maiores e t8m caracte- risticas morfolégicas tipioas. Embora seja possivel identifar ovos do vermes no exame direto, rende mais procuré-los apos métodos de concentragao para néo perder parasitas presentes em pequena quantidade. As vezes, em pesquisas populacionais amplas, 0 ‘exame tem a finalidade especifica de identifica os portadores de geo-helmintiases, como ‘Ascaris, trocoeéfalos ou ancilostomideos, ou entao os portadores de esquistososmose © ‘uma modificagao do método direto;a técnica de Kato-Katz 6 multo boa para este tipo de cestudo até porque permite avaliar a inlensidade da infestagao. Por isso, temos nestas pranchas imagens dos parasitas intestinais como aparecem no exame difeto ou em pre- paragées do método de Kato-Katz. Finalmente, 6 fundamental que o laboratorista seja capaz de medit os objetos que vé no microscépio, © tamanho € um elemento essoncial no diagnéstico correto, Oculares telculadas que pormitom mensuragao e que sao calibréveis com microtomos so dispo- riveis para quase todos os tipos de microscépios — no verso desta prancha ha uma ‘explicagao de como fazer esta calibragao com 0 auxilio de um microtomo de plataforma de microsc6pio, Uferatura recomendada: ‘Ash LR, Orihel TC. Parasites: a guide to laboratory procedures and identification. Chicago, ASCP Press, 1991 ‘Ash LR, Orihel TC. Atlas of human parasitology, 3rd ed. Chicago, ASCP Press, 1990. Basie laboratory methods in medical parasitology. Geneva, Werld Health Organization, 1991. Pronches para o dlagnéstico deparestasintestinais Praha 1: Helmintos (© Orpanizacio Mundial de Sade "Nota Todas a ateas = 25m vos ites normas de As rmadem 5.75 ym, so dourads eu msons esto job UNas6 Quo fit de Ascaris came aparece numa proparagio do hla quanco emnados pls taese thm aspect mamalonado com presses ca sua spac. Katokate ves ilies eso Acarisas ets Ets oo so dengas uo mates ut ose 85-5 p po ‘Tym Tempaads tas ea peice manloads Gurr, corte dove ganze ese esta, Ot xqurd aba) exon de ASaris rama repro ge Kate Asvtas,o8 08 fnaisnomais do ima men ‘Ove normale ov dcorcads facia} uma Ovo de Ascaris (acme) e tranamamlenacaes8ochanados de ovosdacaricades. parce do Kalo-Kalz acho de Kate Katz ranchas para o diagnéstico de parestas infestinals Gsattos Pranchat 1 Lara Sates Eat Lids Exame direto: esfregacos em salina e corados pelo iodo Materials e reagentes tos ou palitos de féstoro Laminas de microscépio (75 x 25 mm) | Laminulas Lapis dermogrético Gonta-gotas @ frasco contendo: salina isotbnica (0,85%, ou seja, 8,5 g NaCi)* solugde de Lugol a 19 * Para preparar os reagentes, consulte a publicacao da OMS, Basic laboratory methods Jn mealcal parasitology, 1991 (ISBN 82 4 164410 4). Método: 1. Gom um iépis demogrético ou outro marcador, escreva o nome do paciente ou um numero de identiicagao © a data no extremo esquerdo do esfregago. 2. Coloque uma gota de salina no centro da metade esquerda do estregago © uma gota da solueao de Lugol no centro da metade direta do estregaco (Fig. 1) (Nota: exame a fresco usando 0 iodo (solugao de lugol) & cil para diagndstico de protezoérios; para vermes 6 menos iti!) 3. Com um palito ou palito de fésforo, pegue uma porgao pequena do fezes (algo como 2 mg que corresponde mais ou menos & cabeca do t6sfor0) © ponha na gota com salina. Faga o mesmo com a gota de solupao de lugol. Misture as fezes com as solugdes para formar suspensbes (Fig. 2) 4. Cubra cada suspenséo com uma laminula, colocando a laminula em angulo sobre cada gota, tocando a borda da gota e colocando a laminula com delicadeza sobre 0 esfregago de tal modo que néo se formem bolhas de ar (Fig. 3). (Nota: a preparacao bem fita 6 uniforme @ corresponde a 2 mg de fezes ~ nem to grossa que os detrites feceis atrapalhem a visualizacae des parasitas, ¢ nem tao fina que tonha muito espago vazio). 5. Examine 0 esfregaco com a objetiva de 10X ou, se necessério com objetivas de maior aumento, de maneira sistematica correndo todo 0 esttegago coberto pela lamina nas dues gotas, de cima para baixo ou lateralmente (Fig. 4). Quando perce- ber algo suspeito, troque a objetiva para uma maior para analisar os detalhes mortol6gices do que vocé esté vendo. Fig. Fig.2 \\ Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais @ Prancha 2 - Helmintos swirl aie Tota: Tosa as races modem 25 yr vos de Ascari (aia (neo| © an- rotbende ein SOE uma Nuaprpre eo Coen ercaes Utrccsaca, Seat um,chomarsn, cm ara casa lea epee. pucou Nourse cies co suconeuoceeeai yuna ee ce mare the. ‘Breas pres cose ler ees. Con ura As prumnins pares 6 scars tras cia paras rua cu ‘eres pea dapreemabodes pl * os eos oe caraeiensicananteém oma de bari es de a proparagdo de Katokale Em gra tm do 4 ou ols om fees esas, emai cules se a ozs fcarom tempera ambiente P8600 dards 9 as clas am dso so de vu ‘anes sa colt, mesmo por powcas hors. [aga dil Em cinas ques, o ole care dors 5 ov © os fram isto 300 rn aps 0 pop. ves oe se parcan. com oves de Ovode suroesorgdhegue osieada Satins nar songtes eSopPrsoS) Rakim omen name came hess feof ues te dy eet ceae = Erac dons Ocvownrum edagoras avenge SoS Seu oe precede dcas¢mage Ova ene eles mec 10 pr Sree ees unde orunaie pease” Exlarbentumesupa ta sadn cal,_uracjadaturloa. cute pr snp parc einrasa pases. gentpemeeni (2) Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais G sartos Prancha 2 Lari Santos Ears Lisa Método de concentracdo em fezes - formol-éter/acetato de etila/gasolina Materiais e reagentes er 41, Centrfuga com rotor @ cagapas para tubos cénicos de 15 ml. Acentriluga deve ser 5. BE > Rostouos 4 tipo que tranca quando em funcionamento. 9 2, Tubos do centiiuga de 15 mi, cénicos, com graduagao ~ ou entéo marque com oi lapis dermografico 10 ml Formal 3, Frascos com pipetas ou almotolias com capacidade de 250 ou 500 ml 4, Paltos de madsira, medindo mais ou menos 145 mm e com 2 mm de espessura. 5, Becker pequeno ~ 25, 50 ou 100 mi 6. Penoiras com buracos de 400 y, de metal ou plistico ~ ou gaze cirurgica, 7. Laminas de esfregaco (75 x 25 mm) 8. Laminulas. 8. Pipetas de Pasteur, descartévels, com bulbos de borracha. 10, Rolhas de borracha para os tubos de centrifuga. 11, Estante para por os tubos. ‘Seamento 12, Formol 2 10%" 18, Eter, acetato de otila ou, se nenhum destes solventes estiver disponivel, gasolina mesma serve. (Adverténela: éter & muito voldtl @ forma misturas de gas, que ex- pplodem com faiscas ou com fontes de fogo, como bicos de Bunsen, Guarde os frascos de éter na parte mais fresca do laboratério, Nunca coloque éter na gelade- +, pois vapores escapam e podem causar uma explosdo quando a porta for aberta.) 14, Frascos com conta-gotas contendo: Fig.2 Salina isoténica (0,85%, 8,5 gfitro) Solugao de lugol (1%). * Para a preparacao de reagentes consulte o manual da OMS, Basic laboratory methods Jn medical parasitology, 1991 (ISBN 92 4 154410 4) Método 1. Com um palito de madeira, misture 1 a 1,5 g de fezes em 10 mi de formol no tubo de centrifuga e chacoalhe para criar uma suspensao. 2, Filtre pela penoira ou om duas camadas do gaze cirdrgica molhada om salina em outro tubo de centrifuga ou em um becker. Jogue a gaze fora, ne 7 3. Complote o volume do tubo com formol a 10% até completar 6 volume total para 10 ml 4. Adicione 3 mi de éter (ou acetato de etila (ou gasolina) ao tubo e coloque a rolha. Misture bom, invertondo o tubo e chacoalhande por 10 segundos. 5. Tire a rolha ¢ coloque o tubo na centrifuga. Balanceie os tubos e centritugue a 400- ‘500g por 2 a2 minutos. 6. Tire © tubo da centrifuga. © contetide do tubo estara divdido em 4 camadas: (a) ‘uma do oima com étor (ou aootll acetato, ou gasolina; (b) uma rolha do residuos ‘gordurosos que adere & parede do tubo; (c) uma camada de formol;e, (d) sedimon- to. (Fig. 1) 7. Solo rolha de residues da parode do tubo, delicadamente, com um palito de V ‘madeira, num movimento eepiral, como na figura 2, © despreze as trés camadas de © cima num movimento unico, deixando 0 tubo drenar invetido por, pelo menos, segundos. Se isto for adequadamente executado, uma pequena quantidede do sobrenadante apenas rellui no sedimento (Figs. 2,3). {8 Misture este fide com 0 sedimento (8s vezes é necessério acionar uma gota de salina para conseguir liquido suficente para suspender o sedimento)uilizando uma pipeta de Pasteur descartavel. Transtra uma gota do sedimento re-suspencid para luma lamina e cubra com uma laminula. € possivel fazer uma proparagdo idémtica Fig. 4 corada pelo iodo, ulizando uma gota de Lugo (Fig. 4). 8. Examine a preparagso com a abjetiva de 10 ou uma maior, se precisar de maior aumento, Cora a lamina de maneira sistematica, de mado que possa examina-la completamente (veja a Prancha 1, Fig. 4). Quando ver algo suspeito, use objetiva de maior aumento para aveliar a morfologia do que est vendo. Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais @ Prancha 3 - Helmintos ‘5 orpanzagao Mindal do Saiae "Nota Todas as arcas meas 25 pr (eo Setoena manors gut mck 1175 ,npr Opn limumacasarckanpre, cna ep eal sn Te epaafad Fab Ka Eso es oworath Gecrinumeassn Soc espabemaranout poker a as aarennnapess geareho, paolarena lmaepasoya does ea Pearesanse mersesoncade maps Shemacbu sen 7004 3m pundoTaure Ngee ean s eta 0 Sraeisetaiaa HanGaaimctnechisnse Recwesed Somoenmcestsaseearaajusn taneasomassoestorentr aapantcspsale et remmedivomavestagio esis Dlemarosatema setae ins en sos spider oonenam ninco Naden{(2170\mperS670pm Esusorsom gwalsio Oso, sunelomgeinairsgsc ie nn mrtotes tee aise Shmratabin racs dt ymesemoens Siw ‘Snksnanoccrusbcs aa aeeasone Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais ‘iva Saree Edtora Lie Técnica de Kato-Katz - esfregaco de fezes grosso com celofane Materials e reagentes 4. Palitos de madeira 2. Peneira de ago inoxidével, néllon ou pléstco, com furos de 60-105 (Fi. 1. 3. Base: ago Inoxidavel, plastica ou cartlina (Fig 1). Varios tpos de bases 0 feitos ‘em varios palses. Um buraco de ® mm com uma base de espessura de 1 mm vai Conter 50 mg de fezes; um buraco de 6 mm em uma base de 1,5 mm de espessura, 441.7 mg, e um buraco de 6,5 mm em uma base de 0,5 mm de espessura, 20 mg. Cada base deve ser padronizad em cada pais e a mesma base deve ser usada para garantr comparabiidade e repetibiidade na comparagao dos resultados dos exames Espatula de plastico (Fig. 1). LLaminas para microsoépio (75 x 25 mm). Celofane hidrotlico, 40-50 1 de espessura,ftas de 25 x 90 ou 25 x 35 mm (Fig. 2). Frasco de fundo chato, com tampa (Fig. 2). Pinga, Papel higiénico, ov papel de fro absorvente. Papel oral Verde de malaquite/gicerol ou solugao de azul de metileno em glicerol (1mi de uma solugio de verde de malaqulta a 3% aquosa, ou solugdo de azul de metleno aquo- 58 a 3% em 100 mi de glicerol @ 100 mi de agua destilada, mexer bem). Esta solugio & colocada sobre as fitas de celofane no frasco de fundo chato. As fitas devem ficar na solucao por, pelo menos, 24 horas antes do uso. Método: 1. Coloque uma pequena porcao de fazes no papel jornal e pressione a peneira do topo, de modo que parte des fezes sojam iltradas através da pencira e se acumu- tem no topo (Fig. 3). 2. Raspe a espatula na superficie superior da peneia para pegar as feos fitradas. 3. Cologue a base com o buraco no centro da lamina de microsaépio @ adiclono fozos oe My . - ee eoUn@ Eeyeeuoieamten, —TokuiachE hier oot estate eect tee eater a ee pcrtemiae Sane Seas tarsi SRE rae isyctesccts Scie Seana Siibieras amen 3 mag Guemmapsenmuncoonisderscretconiin. 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Preparo: Pese 6 g de cromotropo 2R, 3 g de Light Groen SF e 7 g de écido fostotungstico ‘am um frasco limpo @ dissolva om 10 mi de acido acético glacial. Gire para misturar & deixe em repouso por, pelo menos, 30 min. Adicione 1 litre de gua destilada ¢ mexa bem. A cor deve ficar um roxo-profundo, Guarde em um vidro com rolha de vidro. O ‘corante 6 estavel e usado sem dllui Colorag&io: Coloque os estregaros fixados em fixativo de Schaudlinn ou PVA em élcoo! 1 70% por 2 min, Coloque solugéo de Lugol om etanol a 70% até que fique com cor de cha forte, Coloque os estregacos nessa solucdo por 5 min. Coloque os estregacos em ‘lcool a 70%, duas vezes. Core em solugao tricrdmica néo-diluida por 10 min. Remova © corante totalmente e coloque os estregagos em alcool! a 90% acidificado, preparado colocande 4,5 mi de dcido acético glacial em um litro do etanol a 90%, por 2 a 3 segun- dos, Coloque os estregaces em alcool a 95% para lavé-los e depots desidrate os esfregacos fem elanol a 100% e xilol ou mistura de carbolxlol, Use um meio com resina para montar coloque uma laminula sobre a preparagdo se quiser t6-la permanente. B, Hematoxilina férrica Uso: excolonte para fezes frescas ou preservadas em PVA ou SAF. Proparo: Solupao mae A: dissolva 1 g de cristais de hematoxilina em 100 mi de etanol a 195%, Deixo a solucdo parada na luz por uma semana e fire. ‘Solugao mae B: misture 1 g de sullatoferroso amoniacal, 1 g de suliatoférrico amoniacal 1 mide dcldo cloridrico em 97 mi de égua destilada, Propare a solugéo que vai ser usada misturando 25 mil da solugéo mae A com 26 mi da solugao mae B, pelo menos 3 a 4 horas antes de usar. Prepare a solugao de écido picrico para descorar, adicionando 26 mi de solugéo saturada de Acido pferico em 26 mi de Agua destilada Coloragiio: Coloque os esfregagos om etanol a 70% por § min; depois em etanol a 50% por dois min; em agua de tomneira por 5 min; na solugao de hematoxilina preparada como ‘acima por 10 min; em agua destilada por 1 min; na solugdo de dcido picico, feita como cima, por t min; em agua corrente de torneira por 10 min; em etanol a 70% contendo luma gota de amoniaco por 5 min, e em alcool a 95% por § minutos. Desidrate em etanot 1 100% @ xilol ou carbolxilol e monte em moto com resina colocando uma laminula no estregaco, se quiser uma lémina permanente, C. Coloragiio de Ziehi-Neelsen modificada (élcool-dcido resistente) Uso: Para diagnéstico de infecgaio por Cryptosporidium, Cyclospora e outros coccideos. Reagentes: Carbo! fuccina, formal, lcool-écido, verde de malaquita em glicerol ou azul de metileno em gliceral, solugao de metanol @ acido cloridrico, Para © preparo dos reagentes lela a publicagio da OMS, Basic laboratory methods in medical parasitology, 19911 Coloracdo: Prepare um estregaco fino de fezes; deixe secar; fixe em metanol por 2 a 3 min. Core com carbol fucsina a frio por § a 10 min. Diferencie em solugao de écido Cloridrico e metanol até que nao saia mais corante do estregago. Lave em agua de torneira. Contracore com verde de malaquita ou azul de metileno a 0,25%, por 30 segun- dos. Lave em agua corrente de torneira . Seque Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais (© Organzagso Munda! oe Salte Amebas Comensais 2s asd Eton col Eat vm ogi ‘Sure soc oresraevedh on oma Dw Tinrocanstonis, Comatose. colada he Eas xr: 3% (nce be, ‘Sa epes tomatoes ‘Sn Orton sna vos Nonna, ‘edad ang es Soa Tota col lee ena Acuna dog e poten Stosnmnspe pera Sater sep fomonseoaos8 eer domenaran ‘ineorna a ia — Tle de cl emis. carota yande Trade! Outs heats, est emposeowealnonsen Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais G sates Prancha 6 iva Sanos Estos Lia Chave para a identificagdio de trofozoftas de amebas em esfregacos de fezes corados ‘Trofozotas com um nicleo Com comatna Son contig ruse perteres ue paitica Cramatne pec decada © regula, caossoma poquno € ‘plasma fener gina Cromatns pelea oss, trou, eafossona grande, lopasma graruler gassie, cam aspect "sup" ecom basis vedas ingots, mas sam heros name se (nea Nila eam Wie oom essa grande tamanto: 10 425 ym tamanho: 18 2 50 ym cere al iaabane-c04 2) ariassoa grand, (pode aver presona do pees See as ineguar ‘gus acomsicos ' I amano: 6-12 jn tamarho: 820 ym susie: 8-10 pn vsvalnanie: 12515 um cantina © No corén Foto cor endoas 0 levodatos, mas nunca, emacs ‘ormas nio-invasivas podem realy on bas | I tent: 4 jn aan: 524m anasto: 160 mera) sere 00 Csi: 0p courte 1520 tera 92 (vai, pone Enlamoeba gengivalis: Pranchos para o diagnéstico de parasitas intestinais @ Prancha 7 - Protozoarios Tolar Todse ae Matas Rede TOW ' Oganzagao Munda ds Sale Flagelados intestinais ts warsatecomatopibiss, Thtlis bgt fo Obnianoate tac, co Cstos ce ciara tmblie rama oscacnasopeo — SegSeeGaspemcamemrerreonetoemaceay (h vgtnca Senna, pra ox ObsUceond x. 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D1Dd BADYD opr wig sous eve ‘SDuyseyuy soysoudd ep a2ysouBOp o bund spYpUnid ‘Leyaueld Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais @ Prancha 8 - Protozoarios (© organizagio Wana de Sao Nota: Tocas as naveas nas pavchas corespondem = 10 ym ProtozoGrios raros e artefatos TNs t (lst rinceado de eck, colorapgo TozolaceEnlanoséa gang Rersinsre fra Fsa isos eaaniian col eamaa osc som cba Iretrie Masea dea, Eee Tonistspoutanssochememonsonges oud Omevoniceo ances vsoconounaus carafe Gurgcncsbeonucoidion sccosstelpeamene Gx eps Flan es gina Ostekcates in pe esta docear ‘Phuitessomeomeunsocne mess dann kro he yr ine Peete trerentt Patera Scnantmccmmaremsie Soaolnan ames * = =- ‘et sc ns es 8 tt tore 9s Taos cae ort oes ores Teen doce soe Smeets Timipraa coda athe a TSC tat a - a. os = Cisse Charcot Leyte eobrmao tien Esa es si ie esi) © Quake iuszosuean ee SenaiseTomwim sto Sica Polanuetcosundos con ants at Sens: hatin oa ai Capos stort fc guint eon aay gis cu onsen nae sen ai ta foradis no exaroenas nese ncvdvoscomalins endra.ce dean cages, series ne prota cars iro tips dete ou process akirgc, — lester caativa Leucociis polmorfonvelesres, agrpados;colraglo t+ ‘hominis, eslaagéo tix a a ages sco ages eds oso. igoeron lees nto c pi, ‘onnieo sd. tamara 4a 9 ‘sinners apm nfo initial Ticko fie goss ‘ananh 619, ‘silane 799 Terme 430 pm a Enteromonas hominis eas safe 0 ‘apse soe te ies oe nate a ara, Pramacr aia rucearpetor rks ies, ‘niko, nena <:0un Tana Tene 15300m catmonssgandes, eases gant, tesym poe Gogoi ganvatioa | ‘seine ze trios masa de seumas hoginoteninnemerie nt. conas Tamano-iqum, Taamo $20 ym, 1 2evénéiom denpnioke: [penny copes rontogss —"oralades, \inrene jm une Oey qnonante pele, eapan |" canpertas sts onparas orate masa a i ‘ws ee mata sts meds ‘shat 035, ‘aramo 1038 nginene152sym sumer 25pm corpses ' Tamanho 848 pm, ‘soamera 12h fodamocba snus ‘ies copes por arenas (Cote aes) (tts ras Entomoebe histolytica ‘ni, Hues e008 ass oo Tamanto 2.18 ym, salen 18 Entamoeba polecki Sopnso2 $8z2} ap sospGayse we soupozojaid @ soqeD ep Sojs|> ep OPSo2yHUEP! D DuDd eADYD opr bias URS BLE ] ap o2ySQUBOIP 0 bund soLpUBd ‘SHOUYSEIU Hues G) @ EDULE Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais Prancha 9 - Protozoérios © Orgarizagdo Mund ce Sade Coccideos intestinais e Microspora ied Cypesartmpaum ge ateon ase ‘ieentone Oursbooeaata(sabreal apes cep ‘re to cs cessor. a exo param colo dnt eis. Oana ‘topmper aia elon am mao oa ees os pincer agen ests nso. Cease ® Cem evar ta. Ess cers nn Sp se ara po costa mar azo o aso ‘Sco cert des psu eens, cova esto sspniance Ocespon oetnent areatea Sagurencser despots) enmdcrunetsscone ‘oor Au aru, nonsense ds Spore ae ewan ri ps Cerone ‘Sie cay air lai courier, ‘Ssmcninescnn ttmooraeouratbora a 0.0) ‘Sheraanacs oases pean Cc Ossett ¢.cypanne cata din atoesnts Cop ‘Eronepetopmiccatpe stamens Q eS Se 5) aso ce enor en eps es ‘Su amo ay bm etcseSaeapets tn arosss Sanetowmtane Notas todas as marcas medion 10 0 (oseoe stor ba areas es ern ono. Ess ocean een eles gabe 8 ‘euseciominraknsau GongonavCypopatar. F nce coals dont Aes oso {ibe cases ein -mofcnjacnsmenpasnis ee orolabies Roun enim eamsarmcratzen Bee rss phoma ne eno Gan Ee os ‘srctates am crow ee reamnbon sal rare fequtanpraramasais ‘prs de unmipnseo rata Eraocon ae! 9 Sop neatly an ura cain eer, om Mesos O aaron peas ca us wpe > Pee quse deve qu os et es rina. Pronchas para o diagndstico de parasites infestinois G sates Prancha 6 © Livara Sones Etora Lita Diagnéstico de coccidios parasitas intestinais humanos e microsporideos ad ne cneseen de outros tecidos Cryptosporidium —Cocistoesporulado 46m —Alcool-acido Figado @ vesicula biliar, epitélio resistente; respiratorio ¢ talvez em outros te- rodamina-auramina 0 _cidos. Cyclospora Oocisto nao &10pm —Alcool-acido Nunca foi encontrado em outros cayetanensis esporuiado. resistente tecidos; 56 nas fezes. Isospora bell Oocisto nado 20-83 um Alcool-dcido Em geral s6 6 encontrado nas fe- esporulado por resistente ze, mas jé foi encontrada no pul- 10-19 ym mao. ‘Sarcocystis hominis Oocistos esporulados Oocistos.__Nenhuma, Nao invade outros tecidos no ho- @S.suihominis —_ eesporocistos 46-19,m ‘mem; invade em animais que s20 or sous hospedeiros intermediaris. 1-201m Esporocistos 16-19 ym por 840um Enterocytozoon _Esporos de 1.5um — Tricrémica Provavelmente se dissemina por bieneusi rmicrosporideos por modificada; todo o corpo. 1.0pm —_caloofiuor; Whartin-Stary Septata intestinalis Esporos de 254m —TrierOmica Provavelmente 52 dissemina por microsporideos por modificada; todo ocorpo. 1.2m caleotluor, Whartin-Starry Encephaltozoon — Esporos de 22:25 um Coloragao de Provavelmente se dissemina por hellem microsporideos* por 1.5m Gramnotecido todo 0 corpo. * Os esporos de E. hellem podem ser encontrados em urina, mas até hoje nao foram encontrados em fezes.

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