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Aula

1:
Diagnóstico da plantação de
novas igrejas e suas consequências.
a) Muitos pastores que reconhecem a importância
da plantação de novas igrejas nunca incentivaram
significativamente suas comunidades nesta direção?

b) Muitas igrejas consolidadas não se sentem nem um


pouco constrangidas diante do fato de passarem
anos sem plantar uma nova igreja se quer?
c) Muitos líderes leigos nunca consideraram efetivamente
a possibilidade de deixarem suas igrejas locais para se
engajarem num projeto de plantação de igreja?

d) Muitos membros de nossas igrejas não sabem da


sua responsabilidade nem mesmo do seu papel
diante da tarefa da plantação de uma nova igreja?
e) Muitas denominações religiosas, têm deslocado a
tarefa da plantação de novas igreja da comunidade
local para suas instâncias administrativas?

f) Muitos dos livros que circulam por ai falando sobre


modelos eclesiásticos de sucesso pouco ou quase
nada falam sobre a plantação de novas igrejas?
a) Um problema teológico:
Que a plantação de igrejas é uma tarefa importante,
mas não uma responsabilidade essencial da igreja.
b) Um problema histórico:
A tendência natural das igrejas cuidarem de suas
demandas internas esquecendo-se da missão.
c) Um problema ideológico:
A concepção de que a PNI é um sinônimo de expansão
denominacional e, portanto, “problema” dela.
d) Um problema espiritual:
Alguns pastores e igrejas locais se envolverem apenas
com aquilo que expandem o seu próprio “reino”.
Ministério Integrativo
(Tim Keller)

Cada igreja local deve colocar as pessoas em contato:

1. Com Deus Adoração e Evangelismo

2. Umas com as outras. Discipulado e Comunidade

3. Com as necess. da cidade Justiça e misericórdia

4. Com a cultura Fé e trabalho

5. Com a plantação de igrejas


... a tarefa de plantar igrejas não
se aplica apenas a regiões
distantes ou a sociedades pagãs
que estamos tentando ajudar a
se transformar em cristãs.
As sociedades que já contam
com igrejas têm de manter uma
plantação de igrejas vigorosa e
abrangente, simplesmente para
continuar cristãs...”
a) A gradativa desaceleração do crescimento
do número de novos discípulos de Cristo.
Novas Igrejas Igrejas + 10 anos
De 1/3 a 2/3 dos novos De 80 a 90% dos
membros não pertenciam novos membros vem
a nenhum grupo cristão. de outras igrejas.
b) O indesejável distanciamento dos novos grupos
que precisam ser alcançados com o evangelho.
Novas Igrejas Igrejas + 10 anos
Novas gerações, Antigas gerações,
novos residentes, antigos residentes,
novos grupos. antigos grupos.
c) A significativa queda do potencial transformador
da sociedade por influência direta da igreja.
Muitas Igrejas Poucas Igrejas
Saturam a cidade com Confinam o evangelho
o evangelho e com os e os valores do Reino
valores do Reino. à uma parte da pop.
Aula 2:
Plantando Igrejas Missionais
a) Semanalmente bilhões de pessoas se reúnem na igreja
e como igreja p/ adorarem a Jesus, mas se questionadas
sobre o que significa ser igreja, hesitarão em responder.

b) A suposição de que os cristãos possuem um


conhecimento inato sobre a igreja vem de longa data:
a própria IP nunca debateu exaustivamente esse tema.
c) Depois que Cipriano escreveu “A unidade da igreja” em
251 d.C até a obra “A igreja”, escrita em 1378 por Wyclife
não houve nenhuma monografia importante sobre ela.

d) A própria menção à igreja no Credo Niceno, 325 d.C


“Cremos na igreja una, santa, católica e apostólica”, não
explica o que na verdade a igreja é.
e) Isto começou a mudar a partir do século XVI, quando a
Reforma obrigou os protestantes e os católicos romanos
a estabelecerem uma definição clara para a igreja.

f) Não obstante a isso, grande parte das reflexões advindas


da reforma sobre a igreja enfatizam-na apenas como o
produto da ação salvífica de Deus na história.
g) No final do século XVIII, a discussão em torno da missão
da igreja passou a ser resgatada e deu origem ao que
conhecemos como o Movimento Missionário Moderno.

h) Contudo, neste contexto a missão ainda era entendida


como uma função da igreja, e não como um aspecto
essencial da sua natureza da igreja de Cristo.
a) O termo missional tornou-se popular em 1998 após a
publicação de livro “Missional Chuch”, de Derrell Guder,
e desde lá vem sendo amplamente utilizado.

b) Antes do termo explodir no mundo cristão foi


primeiramente usado em círculos protestantes históricos
e ecumênicos associado à expressão missio Dei.
c) Em seu livro “Missão Transformadora”, David Bosh
demonstra que a Missio Dei, mais do que um aspecto
soteriológico, está enraizada na doutrina da trindade.

d) Em suma, Deus não está simplesmente enviando a igreja


a uma missão. Deus já está realizando a missão e a
igreja precisa juntar-se obedientemente a ele.
e) Um dos expoentes do movimento missional é Leslie
Newbigin, que destacou a importância da ação
missionária no ocidente assim como no oriente.

f) Atualmente o termo missional tem sido utilizado com o


objetivo de corrigir algumas distorções significativas que
que se estabeleceram na relação igreja/ missão.
A correção do conceito de missão como algo que
1
a igreja faz para algo que a igreja é (essência).
A correção do conceito de missão como tarefa em
2
lugares distante para uma tarefa onde nós estamos.
A correção do conceito de missão como salvação
3
de almas para a redenção da criação de Deus.
1 No DNA do povo de Deus (Gn 12:1-3)
“Então o Senhor disse a Abrão: "Saia da sua terra, do meio dos
seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe
mostrarei. "Farei de você um grande povo, e o abençoarei.
Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei
os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem;
e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados".”
a) Movimento.
“Saia da tua terra...”
(Halac – Qal, Imperativo: movimento linear).
b) Sentido.
“...por meio de você todos os povos da terra
serão abençoados” (Mispaha: nações).
2 Na narrativa da criação (Gn 1:1-31)
Alvo de controvérsia.
Documento missionário (cananeus, egípcios, etc...).
Ex 1: Iavé x Ian (Gn 1:2/ Sl 29:1-3/ Mc 4:35-39/ Ap 21:1).
Ex 2: Iavé x Shemesh (Gn 1:3/ Jo 8:12/ Ap 22:5).
a) Intencionalidade.
Na evangelização de forma clara e
compreensível dos povos ao seu redor.
b) Assertividade.
Na exposição e na denúncia dos falsos
deuses adorados pelos demais povos.
3 Nos salmos do povo de Deus.
Segundo George. W. Peters o saltério é um dos
maiores livros missionário do mundo: há mais de
175 referências às nações com teor universal.
3 Nos salmos do povo de Deus.
Ele afirma ainda que salmos inteiros são desafios
missionários às nações. Dentre eles, os salmos 2,
33, 66, 72, 98, 117, 145 e cita 86:9 e 67.
3 Nos salmos do povo de Deus.
O louvor nos salmos é ao mesmo tempo devoção
que relata sobre Deus (teologia), e proclamação
que procura atrair outros (evangelização) - Sl 40:3.
3 Nos salmos do povo de Deus.
No Salmo 100 encontramos um exemplo claro do
caráter conversionista do saltério, pois o convite ao
louvor é dirigido ao mundo inteiro.
a) Testemunho.
De que existe um rei que governa
soberano sobre toda a terra.
b) Atratividade.
Conclamando os outros povos à participarem
da adoração do único Deus (Sl 100).
1 Na missão de Jesus (Fl 2:1-10)
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que...
esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo tornando-se
semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma
humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte,
e morte de cruz!”.”
a) Encarnação
Jesus se aproximou da cultura humana
com o propósito de cumprir sua missão.
b) Serviço
Jesus serviu ao ser humano em todas as suas
necessidades (física, emocional, espiritual).
2 Na grande comissão (Mt 28:18-20)
“Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda
a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai
e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a
tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês...”
a) Liturgia
O verbo “vão” encontra-se num tempo
semelhante ao nosso gerúndio (indo...).
b) Discipulado
“Façam discípulos (“mateteuo”) de todas
as nações...”.
3 No programa de expansão (At 1:8)
““Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre
vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a
Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.”
a) Dependência
“Mas receberão poder quando o ES descer...”

b) Multiplicação
“Jerusalém - Judéia e Samaria –
confins da terra.”
Antigo Testamento Novo Testamento
Movimento Encarnação
Sentido Serviço
Intencionalidade Liturgia
Assertividade Discipulado
Testemunho Dependência
Atratividade Multiplicação
1 A corrente evangelística
Seus defensores utilizam o termo missional
praticamente como um sinônimo de comprometimento
evangelístico (atracional) e missões transculturais.
A missão aqui é amplamente definida como levar
pessoas à salvação individual por meio da igreja.
As idéias da missio Dei não estão presentes.
2 A corrente encarnacional.
Seus defensores defendem a criação de uma
comunidade cristã com envolvimento significativo
na vida civil e coletiva da cidade.
A comunidade cristã pouco a pouco inclui os não
cristãos que lutam por paz e justiça na vizinhança.
Essa perspectiva leva à proliferação de G.P.
3 A corrente contextual.
Seus defensores ressaltam as mudanças ocorridas na
pós-modernidade e a necessidade de contextualização
para um ministério na era pós-cristã.
Essa corrente envolve uma comunidade sensível à
cultura, porém contrastante, com nova apologética,
evangelização holística e vocações seculares.
4 A corrente comunal.
Seus defensores elogiam as ênfases anteriores mas
acreditam que a missio Dei careça maior importância.
Perguntam: “O que Deus está fazendo neste lugar?”
Mas vão além procurando redefinir o significado de
pecado, de salvação e de missão – criar uma
comunidade em parceria com Deus p/ sarar o mundo.
1 A consciência do mundo pós-cristão.
Durante séculos no mundo ocidental a igreja ocupou
lugar privilegiado. Hoje o cristianismo se moveu do
centro para as margens da cultura (uma das vozes).
E por isso mesmo não podemos esperar que as
pessoas venham à igreja por sentimento de culpa,
precisamos ir até elas e influencia-las c/ o evangelho.
2 A consciência do cativeiro cultural da igreja.
A necessidade de contextualizar a mensagem do
evangelho para ela seja compreensível e desafiadora
àqueles que vivem na pós-modernidade é premente.
Contextualizar significa mostrar que somente em Cristo
as narrativas básicas de uma cultura podem ser
resolvidas - - e isto dito na linguagem deles.
3 A consciência da igreja enviada em missão.
E isto requer mais do que uma igreja atracional,
precisamos treinar os crentes (leigos) para viverem
no mundo real e o influenciarem com o evangelho.
Paul Stevens, em seu livro “A hora e a vez dos leigos”,
diz que os ministérios de atuação interna da igreja são
do tipo B, enquanto os de atuação externa, do tipo A.
4 A consciência da igreja c/ comun. contraste.
E isto requer mais do que uma igreja atracional,
precisamos treinar os crentes (leigos) para viverem
no mundo real e o influenciarem com o evangelho.
Paul Stevens, em seu livro “A hora e a vez dos leigos”,
diz que os ministérios de atuação interna da igreja são
do tipo B, enquanto os de atuação externa, do tipo A.
Ser um discípulo de Cristo
(Na ótica de um historiador do primeiro século)

“O que distingue os cristãos dos outros homens não é o pais de


origem, a linguagem ou os costumes que observam. Eles não
habitam em suas próprias cidades nem empregam alguma forma
peculiar de falar, nem levam a vida marcada por alguma
singularidade”... “No entanto, habitando cidades gregas e
bárbaras, de acordo com a sorte a cada um destinada, e seguindo
os costumes dos nativos com relação a vestimenta, alimentação e
o restante da conduta ordinária, eles nos mostram seu modo de
vida maravilhoso e revolucionário.”
Ser um discípulo de Cristo
(Na ótica de um historiador do primeiro século)

“Casam-se, como todos os outros, concebem e criam filhos; no


entanto, não destroem seus descendentes. Têm mesa comum,
mas não compartilham a mesma cama. Estão na carne, mas não
vivem na carne. Passam os dias na terra, mas são cidadãos dos
céu. Obedecem as leis estabelecidas, e ao mesmo tempo superam
a lei com o testemunho de vida. Amam a todos os homens e são
perseguidos por todos”... “Quando são punidos, alegram-se como
se tivessem recebido nova vida... mesmo assim, aqueles que os
odeiam são incapazes de apresentar uma razão para tal ódio.”
Os primeiros cristãos não se diferenciavam dos
demais homens e mulheres do seu tempo:

1. Por serem parte de algum tipo de etnia diferenciada.


2. Por empregarem uma forma peculiar de falar.
3. Por se alimentarem de maneira diferente demais povos.
4. Por serem pessoas singulares ou especiais.
5. Por estarem isentos de problemas ou adversidades.
Os primeiros cristãos se diferenciavam dos
demais homens e mulheres do seu tempo:

1. Por não destruírem os seus descendentes (zelo familiar).


2. Por terem mesa comum (fraternidade).
3. Por não compartilharem a mesma cama (imoralidade).
4. Por obedecerem as leis estabelecidas (cidadania).
5. Por amarem os seus próprios inimigos (amor).
Antioquia: Uma igreja missional.
(Atos 11:19-30/ 13:1-3)
“Os que tinham sido dispersos por causa da perseguição
desencadeada com a morte de Estêvão chegaram até a Fenícia,
Chipre e Antioquia, anunciando a mensagem apenas aos judeus.
Alguns deles, todavia, cipriotas e cireneus, foram a Antioquia e
começaram a falar também aos gregos, contando-lhes as boas
novas a respeito do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com
eles, e muitos creram e se converteram ao Senhor. Notícias
desse fato chegaram aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles
enviaram Barnabé a Antioquia.”
Antioquia: Uma igreja missional.
(Atos 11:19-30/ 13:1-3)
“Este, ali chegando e vendo a graça de Deus, ficou alegre e os
animou a permanecerem fiéis ao Senhor, de todo o coração. Ele era
um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé; e muitas pessoas
foram acrescentadas ao Senhor. Então Barnabé foi a Tarso procurar
Saulo e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante
um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram
a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez
chamados cristãos.”
Antioquia: Uma igreja missional.
(Atos 11:19-30/ 13:1-3)
“Naqueles dias alguns profetas desceram de Jerusalém para
Antioquia. Um deles, Ágabo, levantou-se e pelo Espírito predisse
que uma grande fome sobreviria a todo o mundo romano, e o que
aconteceu durante o reinado de Cláudio. Os discípulos, cada um
segundo as suas possibilidades, decidiram providenciar ajuda para
os irmãos que viviam na Judéia. E o fizeram, enviando suas ofertas
aos presbíteros pelas mãos de Barnabé e Saulo.”
Antioquia: Uma igreja missional.
(Atos 11:19-30/ 13:1-3)
“Na igreja de Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé,
Simeão, chamado Niger, Lúcio de Cirene, Manaem, que for a
criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Enquanto adoravam o
Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separem-me Barnabé
e Saulo para a obra que os tenho chamado”. Assim, depois de
jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram.”
Antioquia: Uma igreja missional.
(Atos 11:19-30/ 13:1-3)
1. Nasce à partir de um movimento intencional de evangelização.
2. Distinguia-se de maneira perceptível pela graça de Deus.
3. Respondiam aos anseios comunitários através do serviço.
4. Desenvolveram uma espiritualidade alegre e contagiante.
5. Tinham profunda sensibilidade para com a voz de Deus.
6. Desenvolveram a prática de enviar pessoas em missão.
7. Sua atividade missionária tinha foco em plantação de igrejas.
A Dinâmica Institucional
(Baseada na definição de Tim Keller)

1. Motivação básica: manutenção.


2. Principais ênfases: na tradição e no passado.
3. Ponto de convergência: as regras e os procedimentos.
4. Nível de envolvimento: baseado em direitos e deveres.
5. Mudanças estratégicas: sofrem pressões e resistências.
6. Multiplicação da liderança: de forma sempre conservadora.
A Dinâmica de Movimento
(Baseada na definição de Tim Keller)

1. Motivação básica: missão.


2. Principais ênfases: no presente e no futuro.
3. Ponto de convergência: uma visão cativante.
4. Nível de envolvimento: o compromisso sacrificial.
5. Mudanças estratégicas: com flexibilidade generosa.
6. Multiplicação da liderança: de forma natural e espontânea.
“Não estou sugerindo de modo simplista que
os movimentos são bons e as instituições são
más, e sim que as organizações devem ter
características institucionais e também uma
dinâmica de movimento, embora haja
tensões e concessões na balança.
As instituições promovem padrões estáveis
de comportamento...(mas) igrejas sem uma
dinâmica de movimento são como um
paciente no respirador artificial.”
1. Ministérios que atuam além das fronteiras da igreja.
2. Ministérios que viabilizam a missão integral da igreja.
3. Ministérios que ampliam as oportunidades de serviço.
4. Ministérios que visam a transformação da cidade.
5. Ministérios que dão visibilidade à igreja na cidade.
Mobilização Solidária:
Ministério de socorro a pessoas em situações de calamidade pública
Vote Bem:
Ministério de conscientização política a partir de princípios cristãos.
Campanha:
Repercussão na mídia

Campanha:
Natal sem Fome:
Ministério de ação social que serve mais de 6.000 por ano.
Natal sem fome:
Natal sem fome:
Natal sem fome:
Instituto J2:
Ministério de inclusão social, evangelização e saúde.
JORNAL CRUZEIRO DO SUL
Jiu-jítsu na igreja
Presbiterianos de Sorocaba promovem
integração, disciplina e equilíbrio por
intermédio da arte marcial.

Alguém já ouviu falar em treino de jiu-jítsu que começa e termina com oração devocional?
Pois é, essa ideia inusitada surgiu há dois anos com a parceria de uma Igreja Presbiteriana
de Sorocaba (IPS) e o Instituto J2. Segundo Emerson Guego, professor de Educação
Física e mestre de jiu-jítsu, o projeto começou em Salto de Pirapora quando ele e seu irmão
decidiram ser voluntários e mostrar para as crianças como é esse esporte. "Percebemos
que muitas crianças iam para a escola de manhã e ficavam a tarde inteira perambulando
pelas ruas, então decidimos mostrar para esses jovens o que é o jiu-jítsu. Começamos com
cerca de sete crianças. Em uma semana foram 15, em um mês mais de 100 meninos e
meninas participavam. Percebemos o sucesso e resolvemos trazer para Sorocaba", explica.
Café com Deus:
Ministério de evangelização de executivos e homens de negócio.
1 Estude os programas de televisão
2 Investigue as músicas que estão tocando no rádio
3 Caminhe pelos corredores do Shopping
4 Preste atenção nas compras de supermercado
5 Observe a lista dos livros mais vendidos
6 Preste atenção no que dizem os jovens
7 Converse com as pessoas com o intuito de ouvi-las
8 Navegue atento pela internet
9 Quebre sua rotina com iniciativas evangelísticas
10 Pergunte: “O que Deus está fazendo aqui?”
Aula 3:
As novas lógicas da cidade:
Analisando o contexto da plantação
ü Durante anos, alguns cristãos rejeitaram o dialogo com
as ciências sociais alegando a “suficiência da teologia”.
ü Na década de 60, um novo grupo reagiu a isto convencido
de que sem as ciências sociais a igreja não cresceria.
ü O que esses grupos não perceberam é q/ tanto a teologia
quanto as demais “logias” são asas de um mesmo avião.
“Dos filhos de Issacar, conhecedores da época,
para saberem o que Israel devia fazer, duzentos
chefes, e todos os seus irmãos sob suas ordens”.
(I Crônicas 12:32)

“... Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria


geração conforme o designo de Deus, adormeceu...”.
(Atos 13:36)
“A igreja hoje deveria estar se aprontando e conversando
sobre as questões do amanhã e não sobre as questões de
20, 30 anos atrás, porque ela será lançada
dentro de um espremedor. Será difícil
estar nela nos últimos anos, o que
faremos quando tivermos de lidar
com as verdadeiras mudanças que Francis Schaeffer
nos aguardam?...” A igreja no final do século XX
“Neste momento muitos estão desejando voltar para o velho
mundo. Amamos nossos velhos mapas e queremos que o
mundo se encaixe neles. Outros, entre nós,
no entanto, anseiam por explorar o novo
mundo, criar novos mapas, aprender a
nova disposição do terreno, fazer do
mundo do outro lado um bom mundo e Brian McLaren
exercer uma influência positiva nele.” A igreja do outro lado
ü “Nós desprezamos a cidade”
A igreja como fortaleza.
ü “Nos refletimos a cidade”
A igreja como espelho.
ü “Nós amamos a cidade”
A igreja como fermento.
a) O mundo do cristianismo primitivo é
um mundo essencialmente urbano e
a igreja cristã nasceu em meio a uma
verdadeira “confederação de cidades”.
b) A intensa urbanização do mundo
antigo foi um dos fatores que mais
favoreceu a expansão do cristianismo
ao longo dos primeiros séculos.
c) Muito embora as primeiras igrejas
cristãs tenham procurado expressar uma
identidade própria, não há fuga para o
deserto, nem alienação das cidades.
a) No início do século XX, somente 13% da população do
mundo vivia em cidades. Agora, início do século XXI,
mais da metade do mundo já vive em centros urbanos.

b) A migração de mais de um bilhão de pessoas para as


cidades nas últimas duas décadas representa o maior
movimento populacional da história.
c) Em 1950, somente duas cidades, Nova York e Londres,
tinham mais de 8 milhões de habitantes. No fim deste
século, elas passarão a ter mais de 22 milhões.

d) Algumas das piores formas de sofrimento são


encontradas entre os recém chegados nas cidades.
Eles estão despreparados para os seus desafios
e) Eles não possuem as habilidades ou o treinamento
requerido para os trabalhos oferecidos e não possuem
dinheiro suficiente para o seu sustento.

f) Assim, são forçados a viverem em favelas ou novos


assentamentos localizados na periferia, em casas
construídas com pedaços de madeira, latão ou papelão.
g) Novos assentamentos ou favelas, em estágio inicial, são
carentes de água, esgoto, eletricidade e pavimentação.
Os residentes vivem sobre const. ameaça de expulsão.

h) Essa situação caótica entre os pobres favorece o


crescimento da criminalidade e a violência tão
característicos na cidade.
i) Mas esta violência não se restringe aos pobres. Entre as
classes média e alta surge um outro tipo de violência: a
competitividade - busca insaciável pela riqueza e poder.

h) Todas essas mudanças têm incentivado o surgimento de


novas lógicas tipicamente urbanas que variam de cidade
para cidade conforme seu nível de urbanização
1. A lógica do corte entre o espaço de moradia e trabalho.

1.1 Diferente da lógica rural, onde o trabalhador mora ao lado


do local de trabalho, na cidade há perceptível separação.
1.2 Uma reação a esse corte tem acontecido através da
informatização (home office; celulares, notebooks, etc...).
1.3 Uma forma “pobre” que está trazendo o trabalho para casa
tem a ver com a proliferação das microempresas.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Estabeleça a quantidade de programas da nova igreja bem
como os seus horários de funcionamento de acordo com a
rotina daqueles a quem você deseja realmente alcançar.
ü Crie alternativas inteligentes para evitar os constantes
deslocamentos para treinamentos e/ou reuniões que podem
ser feitas através de vídeos ou conferências on-line.
2. A lógica do corte entre o espaço privado e público.

2.1 Enquanto a casa no mundo rural era um espaço aberto,


a casa no mundo urbano virou espaço privativo.
2.2 Contraditoriamente, as pessoas oscilam na cidade entre a
intransigência espacial e a compulsão exibicionista.
2.3 No Chile, uma artista passou alguns dias numa casa
transparente, de modo a publicar sua intimidade.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Defina claramente quais programas da nova igreja terão um
caráter público e quais terão um caráter privado. Posto isto,
rejeite a tentação de utilizar o conteúdo de um no outro.
ü Ao lidar com novos participantes da igreja que não têm
nenhum tipo de histórico evangélico substitua a antiga
abordagem da visita por encontros em lugares públicos.
3. A lógica da diversificação (subculturas).

3.1 No mundo rural os valores referenciais da vida eram


fundamentalmente apreendidos do catolicismo.
3.2 Na cidade, a pluralidade de referências acabou gerando
uma infinidade de grupos, tribos e sub-culturas urbanas.
3.3 Cada um desses grupos tem seu conjunto de crenças,
normas e valores e por eles são orientados.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Ensine o GB a entender a diferença entre o que diz respeito
à essência de ser um discípulo de Cristo (inegociável) e o
que diz respeito à bagagem cultural de cada um (negociável).
ü Identifique a sub-cultura mais própria da sub-cultura dos
participantes de seu GB e formate a sua comunicação de
tal forma a ser entendido prioritariamente por eles.
4. A lógica da diversificação da violência.

üNo mundo rural a violência também era uma realidade.


Basta recordarmos o cangaço que atormentou o campo.
üNa cidade, a violência é diferente e sentida mais claramente
no cotidiano, em cada esquina.
üA violência urbana está associada à tensão urbana, fruto das
compulsões, desigualdades, anonimato e solidão.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Pregue a Palavra considerando as necessidades pessoais
que emergem como fruto da violência urbana (ansiedade,
solidão, medo, tédio, síndrome de burnout, etc...).
ü Instigue sua igreja a servir as vítimas da violência da cidade
através de atos concretos de bondade bem como engaje-se
em manifestações pacíficas em prol da justiça.
5. A lógica do anonimato.

üNum primeiro momento esta lógica surge como uma


alternativa reconfortante em oposição ao modelo rural.
üNum segundo momento ela gera profundo estado de solidão
incentiva comportamentos exóticos.
üO anonimato gera desenraizamento, perda das relações
primárias, e relacionamentos utilitários.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Ofereça espaço para aqueles que desejam dar os primeiros
passos na fé cristã de maneira anônima e silenciosa através
de uma recepção acolhedora, porém comedida.
ü Ofereça constantemente oportunidades para o
enraizamento e criação de vínculos de amizade profundos e
duradouros (Ex. Grupos Pequenos).
6. A lógica do espaço concentrado.

üA grande densidade populacional gerou


o desaparecimento da figura do vizinho.
üA grande densidade populacional gerou
a diminuição do espírito de solidariedade.
üA grande densidade populacional gerou o que B. Skinner
demonstrou com suas cobaias: a agressividade.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Evite manifestações litúrgicas constrangedoras do tipo: “vire
para a pessoa que está do seu lado e diga que você a ama!”.
Isto alimentará repulsa naqueles que te visitam.
ü Na medida do possível deixe 30% de espaço vazio no
templo ou auditório para que as pessoas se sintam
confortáveis e desejosas em convidarem seus amigos.
7. A lógica do espaço universal.

üOs espaços universais (shoppings, aeroportos, e certos


restaurantes - Mcdonalds) geram verdadeira alienação.
üEles criam um universo bonito, limpo, rico, em terrível
contraste com o universo nacional pobre e sujo.
üEles minimizam o senso de culpa no coração daqueles que,
de alguma forma, se beneficiam da pobreza.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Organize o seu espaço físico como um verdadeiro espaço
universal, devidamente limpo e estruturado a fim de
proporcionar o conforto adequado ao seu público alvo.
ü Subverta o princípio da alienação presente nos demais
espaços universais através de uma pregação pautada pela
integridade, relevância e espírito profético.
8. A lógica da ocupação do tempo.

üO tempo mais longo do dia e às vezes da noite se passa no


trabalho ou em trabalho.
üO tempo em casa deixou de ser um tempo dedicado a
família, para ser um tempo de privacidade individual.
üO tempo livre é substituído por cursos curriculares, ou extra-
curriculares (línguas, artes, esportes).
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Evite o desperdício de tempo durante os cultos, tanto no
desenvolvimento litúrgico quanto no desenvolvimento da
pregação, prezando sempre pelo dinamismo e assertividade.
ü Esteja atendo aos problemas familiares decorrentes da
inversão de prioridades entre trabalho e família e pregue
sobre o assunto tendo em vista as “novas configurações”
9. A lógica da limpeza.

üEsta é uma lógica simples, porém significativa.


As pessoas são classificadas pelo seu grau de limpeza
üPode-se medir com facilidade o valor social de um lugar pelo
nível de limpeza do mesmo.
üO lixo denuncia a degradação espacial desvalorizando
imóveis e terrenos.
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Cuide da maneira como você se veste, e de sua higiene
pessoal. A medida do cuidado que você tem por você é
diretamente proporcional à disposição dos outros em ouvi-lo.
ü Mantenha o ambiente do templo/ auditório da igreja sempre
limpo e devidamente organizado. A medida do cuidado
pelas estruturas é proporcional a disposição d contribuir $.
10. A lógica da individualização da fé.

üA consciência religiosa na cidade se dá através do discurso


da espiritualidade (mais intimista que a religião).
üEssa espiritualidade é desenvolvida sem o menor vínculo
com as tradições familiares.
üA extrema individualização da fé gerou grande relativismo
religioso (cada um possui sua verdade pessoal).
Implicações para a plantação de novas igrejas:
ü Pregue contra os pressupostos da religião (tida como projeto
falido) e estimule o desenvolvimento da espiritualidade (uma
dimensão extremamente valorizada no contexto pós-mod.).
ü Substitua o antigo discurso apologético por um diálogo
aberto e respeitoso sobre os mais variados assuntos ligados
à fé; “não se dá ouvidos a quem não se dispõe a ouvir”.
“O desenvolvimento de estratégias para a evangelização
mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção
de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas
profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente
relacionadas com a cultura local.”
“A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas
Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de
sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele
experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada
pelo pecado, e parte dela é demoníaca.”
“O evangelho não pressupõe a superioridade de uma
cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu
próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação
de valores morais absolutos, em todas as culturas.
As missões muitas vezes têm exportado, juntamente
com o evangelho, uma cultura estranha…”
“Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar
esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal,
a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm
de procurar transformar e enriquecer a cultura;
tudo para a glória de Deus.”

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