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Linguagem

Comunicação entre os seres humanos

Expressão/captação de uma
mensagem

 Função social - comunicação com o meio


 Função individual - instrumento do pensamento

conteúdo manifesto (fala expressa)


Mensagem:
conteúdo latente (fala subliminar)

A atitude percebida:
 10% oral = conteúdo da mensagem
 35% vocal = qualidade da voz
 55% corporal = face, gestos, aparência

Comunicação não verbal: ⅓ consciente e ⅔ inconsciente

Funções da comunicação
 de identidade: construção da pessoa
 expressiva: abertura para o mundo exterior
 informativa: transmissão e recepção de conhecimento
 de relacionamento: vínculo a um grupo, relações sociais
 de influência: articulação de interesses

Como você se comunica?

modo
 código comum
 freqüência
 saber ouvir

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Bom feedback
 centrado no contato físico/psicológico;
 objetivo: estabelece/mantém/corta contato;
 exerce influência sobre o comportamento do outro;
 voltado para interação verbal e não verbal;
 exige grande percepção no interlocutor;
 força um sentido de observação;
 orienta ações e mensagens futuras;
 dá informações sobre sucesso comum.

Dificuldades para obter um bom feedback:

 excesso de auto confiança;


 falta/falha de atenção;
 falta de técnica;
 automatismo na fala;
 excesso de informação;
 pressões externas;
 insegurança, desconhecimento do assunto;
 tensão emocional.

Aquisição da linguagem oral


 Linguagem: qualquer meio de comunicação, natural ou artificial, humano ou não
humano. Mais comum no hemisfério cerebral esquerdo.
Os indivíduos que são privados da linguagem vão ter alterações e retardar a
maturação do cérebro.

linguagem corporal, expressões faciais,


reações emocionais, música, roupas, arte.

 Língua: conjunto abstrato de regras gramaticais que envolvem sons, estrutura, frases,
semântica, contexto, etc. É um meio de comunicação, principal instrumento de
desenvolvimento dos processos cognitivos do ser humano.

(Ex.: português, inglês, hebraico, etc.)

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 Signo: união entre significante (imagem acústica) e
significado (sentido). Representa algo, mas não é a "coisa" em si. Social,
arbitrário e ligado ao indivíduo e seu desenvolvimento cognitivo. Mutável,
varia com as experiências

 Cognição: aquisição de um conhecimento; percepção; aprendizagem.

Teorias da aquisição de linguagem:


- Piaget (1936): Ao nascer o indivíduo possui uma potencialidade para a
aprendizagem. À medida que evolui, amadurece essa potencialidade segundo
fases pré-definidas. Depende de exposição ao meio, mas atrelada
fundamentalmente ao seu desenvolvimento individual.
Assimilação, acomodação, equilibração.

cognição
linguagem

nascimento

- Vygotsky (1962): Linguagem e cognição estão presentes desde o nascimento e


vão apresentar desenvolvimentos paralelos e independentes. Aos 2 anos cria-
se uma interdependência entre linguagem e pensamento. O meio favorece a
aprendizagem. Zona de Desenvolvimento Proximal (potencial). Vai adequar a
performance ao potencial. Facilitadores.

2 anos de idade

cognição
linguagem

nascimento

- Chomsky (1966): Ao nascer o indivíduo já possui todas capacidades inatas ao


seu desenvolvimento e o meio só deve estimulá-las. Todo potencial é imposto
ao meio e não extraído dele. A linguagem é instintiva ao indivíduo.

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Fatores que determinam o desenvolvimento da
comunicação infantil (Zorzi, 1997)

intenção - querer falar



 conteúdo - o que falar
 meio de comunicação - língua
 interlocutor - ouvinte
 condições favoráveis - contexto
 capacidade cognitiva - compreensão

Estágios normais do desenvolvimento. Correlação


entre aquisição de fala e cognição:
(Piaget, 1946; Valett 1990; Zorzi, 1997)

Comunicação não-intencional - comportamento reativo -


Exploração sensório-motora (0 a 2 meses):
 reações reflexas, de reação ao mundo;
 não distingue ele dos outros;
 segue com olhar, vocaliza, chora;
 reage a sons e vozes familiares;
 não intencional;
 jogo exploratório;
 brincadeira é indispensável;
 experiência imediata, concreta.

Comunicação não-intencional - comportamento ativo - Exploração


sensório-motora (2 a 8 meses):
 coordenação boca-mão
 coordenação visão-mão
 coordenação visão-audição
 fase oral
 adulto atribui significado à intenção comunicativa do bebê. Adulto fala: /quer a bola?/
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 balbucio
 à medida que a criança se movimenta, faz uso de vocalizações, que lhe causam
prazer. Fonemas: vogais, bilabiais /m/, /b/, /p/, lábio dentais /v/, /f/.

Comunicação pré-lingüística -
Intencional elementar (7 a 12 meses)
 intenção de chamar atenção com fala;
 enriquece balbucio - feedback auditivo;
 associação às expressões faciais e gestos de apontar;
 atitudes inteligentes (apoio para pegar);
 diferencia pessoas e objetos;
 imitação de sons e gestos faciais;
 ecolalia;
 enriquecimento sons da língua por repetição.

Comunicação pré-lingüística -
Intencional convencional (12 a 18 meses)
 gestos convencionais (sim, não, vem, tchau);
 rica exploração dos objetos;
 empilhar, bater, jogar, rolar;
 comportamentos imitativos;
 início da fase lingüística - simbólica primitiva;
 fala sobre o presente, imediato.

Comunicação lingüística - Condutas simbólicas - Estágio Pré-


Operatório (18 m a 4 anos)
 faz associações, representações;
 lida com realidades ausentes; tempo passado e futuro;
 Ex.: /naná, vai naná, nanô/;
 nomeia objetos, sentimento, pessoas, experiências;
 substantivos, verbos, adjetivos;
 brinquedo simbólico - "faz de conta";
 condutas imitativas de cenas vivenciadas;
 fala egocêntrica;
 início do uso do "eu" em 3ª pessoa;
 Palavra-frase - Ex.: /papá, passiá, vovó/;
 Palavras justapostas - Ex.: /au-au nenê/;
 Frases simples - Ex.: /papato nenê sujô; Dudu qué tetê/;

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 Fala completa - (4 anos). Aquisição dos fonemas: /m/, /p/, /b/, /v/, /f/, /t/, /d/, /n/, /l/,
/k/, /g/, /s/, /z/, /x/, /j/, /R/, /r/, /nh/, /lh,/ /arquifonemas ar, as/, /grupos consonantais pra,
pla/.

Comunicação lingüística - Conceitualização - Estágio Pré-


Operatório final (5 a 7 anos)
 reversibilidade simples;
 enriquece vocabulário;
 estrutura gramática, tempos verbais, plurais, pronomes;
 exploração da fala como forma de autoridade;
 início de classificações, seriações, inclusões e conservações parciais;
 compreende relação de causa e efeito;
 início da alfabetização;
 início do cálculo.

Comunicação lingüística - Generalização - Estágio Operatório


Concreto (7 a 12 anos)
 reversibilidade completa;
 uso de conjunções e linguagem crítica;
 opera mentalmente com esquemas mentais e deduções;
 narrativa com começo, meio e fim;
 relatos imaginados e parafrasear;
 alfabetização e cálculo completos;

Comunicação lingüística - Estágio


Operatório Formal (a partir de 12 anos)
 bases mentais para solução de problemas;
 prevê resultados, elabora hipóteses;
 fala na condicional;
 visualiza futuro, mesmo sem ter meios de realizá-lo.

Exercícios para estimulação da fala


Trabalho preventivo: integração entre escola,
família e psicopedagogo.

Sistema Estomatognático e
Órgãos Fono Articulatórios (OFA)

Respiração nasal:
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 assoprar pelo nariz,
(bolinhas, apitos, língua de sogra);
 cheirar alimentos e plantas;
 assoar o nariz;
 cantarolar com /mmmm/.

Sucção/Bochechas:
 mamadeira até 2 anos;
 assoprar - bochechas murchas;
 inflar/murchar;
 rodar na bochecha ar ou líquido.

Lábios:
 protruir/retrair;
 dar beijinhos barulhentos;
 estalar - pipoca;
 sugar com canudinho fino;
 vibrar;
 fazer caretas.

Língua:
 colocar para fora, bem fina - cobra;
 pontos cardeiais;
 vibrar;
 estalar - cavalinho;
 cantarolar;
 emitir as consoantes isoladas;
 boquinhas.

Mastigação:
 alimentos sólidos;
 bilateral;
 lábios ocluídos;
 sem misturar com líquidos.

Boquinhas iniciais:
/A/ /E/ /I/ /O/ /U/ /P/-/B/

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/K/-/G/ /T-D/ /F/-/V/ /X/-/J/ /L/
/M/ /N/ /r/ /R/ /S/-/Z/

Trocas de fala mais comuns

 fala infantilizada, tatibitati:


Ex.: /eu télo patiá de bititéta/; /o tassolo da bobó é bavu/

 ceceio - /s/ e /z/:


Ex.: colocação da ponta da língua entre os dentes. Palloci

 omissão ou troca do /l/, /R/, /r/, "celolinha":


Ex.: /o calo é amalelo/; /a ata é de eite condensado/

 trocas de surdas/sonoras - /t-d; /p-b/, /k-g/, /f-v/, /s-z/, /x,j/


Ex.: /o capriel é corto/; /a fofó não costa de telefissão/

 omissão dos grupos consonantais - /pra/ e /pla/:


Ex.: /a buxa é bava/; /eu gosto do cube e da casse/

 troca de /x/ por /s/ e /j/ por /z/:


Ex.: /a zente comeu surrasco/; /o sapéu tá suzo/

 omissão dos arquifonemas - /ar/, /as/, /an/, /am/:


Ex.: /a ecada etá patida/; /etou cô votade de tomá sovete/

 troca de /s/ por /t/ e /z/ por /d/:


Ex.: /o tápo não pida no tofá/; /minha camida tá tuja/

 troca de /x/ por /t/ e /j/ por /d/:


Ex.: /a tuva é táta/; /o dacaré morde a dente/

Relação entre linguagem


oral e escrita

 De 6 a 9 meses o bebê não diferencia fonemas, apenas palavras. Palavras são as


unidades mínimas (Vihman, 1993).

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Ex.: /mamã/, /papa/, /bô/, /nenê.

 A partir de 1 ano as palavras são aprendidas e faladas - cerca de 50 delas, gravadas


de maneira global (Jusczyk,1993).

Ex.: /bola, /au-au/, /papá chegou/, /qué papá?/

 Com o aumento do vocabulário as percepções passam a ser sublexicais, ou seja, as


sílabas (Fowler, 1991).

Ex.: /bola/, /bolo/, /bolsa/, /sabonete/

 Com 4 anos o vocabulário passa a 3 mil palavras e há necessidade de refinar-se a


percepção acústica, pois com 7 anos a criança domina 10 mil palavras e com 11 anos
40 mil palavras (Santos e Navas, 2002).

Ex.: /pegue seu sapato azul que está embaixo da cama da mamãe/

 O fonema surge então como uma unidade implícita, necessária a novas


aprendizagens, como a leitura e escrita (Walley, 1993; Metsala, 1997).

Ex.: /menino/, /menina/, /cesta/, /certa/, /senta/

 A consciência fonológica surge como diferencial para uma aprendizagem da leitura e


escrita segura e eficiente. (Bus & Ijzendoorn,1999; Capovila & Capovilla, 2002; Cielo,
2002).

Ex.: Falo /telefone/ = articulemas, escuto /t/, /e/, /l/, /e/, /f/, /o/, /n/, /e/ = fonemas, e
devo escrever todas estas letras = grafemas.

Consciência Fonológica:

 Habilidade de analisar a fala em seus componentes fonológicos (sons), subtipo de


consciência lingüística;
 A consciência lingüística permite evolução na habilidade de comunicação (Cielo,
2002). É um processo cultural;
 Auto-correção de erros na fala,
 Aprendizagem código escrito,
 Fala mais refinada.
 A consciência fonológica é fundamental para aquisição da leitura e escrita.
 Inicia-se espontaneamente aos 4 anos, antes de aprender as letras (Cielo, 2002).

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Exemplos e exercícios: (Cielo, Capovilla, 2002)
 Divisão da frase em palavras. Ex.: Oi mamãe = 2 palavras; O copo quebrou=3; A
chave trancou a porta =5;
 Realismo nominal. Ex.: qual palavra é maior: pia/sabonete; tartaruga/ônibus;
unha/panela; elefante/pato;
 Detecção de rimas. Ex.: Qual palavra não rima: pente/suco/dente; planta/janta/mato;
mola/gola/pote;
 Síntese silábica: pa-to; te-le-vi-são;
 Análise silábica: tartaruga= tar-ta-ru-ga=4 sílabas
 Detecção silábica. Ex.: quais palavras começam igual? boneca/boi/cabeça;
colega/camelo/coração;
 Reversão silábica. Ex.: to-pra=prato; ça-be-ca=cabeça;
 Exclusão fonêmica. Ex.: Se eu tirar o /k/ de cama, o que dá?
 Detecção fonêmica. Ex.: quais palavras começam com o mesmo som: lata/bola/leite;
avião/armário/uva;
 Síntese fonêmica. Ex.: soletrar pelo som: /l-e-i-t-e/
 Análise fonêmica. Ex.: soletre pelo som o seu nome.
 Reversão fonêmica. Ex.: se eu disser /roma/ de trás para frente, qual palavra dá?

Consciência fonológica (Jardini, 2003)


 Quantas sílabas têm. Subir com dedos na
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escadinha. Ex.: bolacha 4
3 - cha
 Detecção de vogais dentro da palavra.
2 - la
Ex.: /mesa = e-a/; /telefone = e-e-o-e/; 1 - bo
 Descobrir qual palavra é a partir de vogais e pistas. bobobo

Ex.: animal grande=e-e-ã-e; fruta vermelha=o-ã-o;


 Ligar seqüência de vogais às figuras. Ex.:
a-á-i-o, e-e-i-ã-o, a-a-o, é, o-a, a-o-e-e, e-i-a-o, e-a,
televisão; macaco; pé; mesa; armário, ventilador; bola;
 Soletrar (depois que souber o nome das letras)
Ex.: síntese - Falar: bê-o-éle-a-ce-agá-a = bolacha
análise - Fale as letras de seu nome.

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 Quantas letras têm a palavra boneca? e televisão?
 Quantas palavras têm a frase /Eu fui comprar maçã/

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