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f) Integração do Agrupamento na comunidade

REGULAMENTO INTERNO em que se insere;


DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS g) Promoção, apoio e participação em
DE ARRONCHES iniciativas de defesa do património cultural e
ambiental;
CAPÍTULO I h) Representatividade dos órgãos de
Disposições Introdutórias administração e gestão, garantida pela eleição
democrática dos representantes da comunidade
SECÇÃO I educativa;
Natureza Jurídica e Atribuições i) Responsabilização do Estado e dos diversos
intervenientes no processo educativo;
Artigo 1º l) Responsabilização dos órgãos individuais e
Âmbito colectivos do Agrupamento pelos seus actos de
gestão;
Ao abrigo do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de j) Estabilidade e eficiência da gestão do
Abril, o presente Regulamento constitui o Agrupamento, garantindo a existência de
instrumento jurídico que define o regime de mecanismos de comunicação e informação;
funcionamento do Agrupamento de Escolas de m) Iniciativa própria na regulamentação do
Arronches, com sede na Escola EB 2,3 N.ª Sr.ª funcionamento e actividades do Agrupamento.
da Luz, de cada um dos seus órgãos de gestão e
de administração, das suas estruturas de
orientação e serviços de apoio educativo, bem SECÇÃO II
como os direitos e deveres dos membros da sua Sede e Organização
comunidade escolar.
Nos termos do previsto no Artigo 61º do Artigo 3º
referido Decreto-Lei, o Regulamento Interno Sede
deste Agrupamento foi elaborado e aprovado
pelo Conselho Geral Transitório. O Agrupamento de Escolas de Arronches tem a
sua sede na Escola Básica 2,3 N.ª Sr.ª da Luz
em Arronches, sita na rua Dr. Edmundo
Artigo 2º Curvelo.
Princípios Orientadores e Objectivos
Artigo 4º
1. Os fins visados pelo Agrupamento são os que Organização
decorrem da Lei de Bases do Sistema Educativo
para os graus de ensino que ministra, de acordo 1. O Agrupamento de Escolas de Arronches é
com o consignado neste regulamento. constituído por estabelecimentos de educação
2. O Projecto Educativo do Agrupamento, o pré-escolar e escolas de 1º ciclo e uma escola de
Regulamento Interno, o Plano de Actividades e 2º e 3º ciclos. Esta unidade organizacional foi
os Planos Curriculares de Agrupamento e de constituída pelo Despacho nº 57 I /ME/98.
turmas são os instrumentos que consagram a 2. A constituição deste Agrupamento visa a
orientação educativa do Agrupamento e nos promoção de um percurso sequencial e
quais se explicitam os princípios, os valores, as articulado, favorecendo a transição adequada
metas, as estratégias, as orientações de entre níveis e ciclos de ensino, dos alunos de
funcionamento e as actividades que o áreas geográficas em situação de isolamento,
Agrupamento se propõe cumprir. prevenindo a exclusão social e escolar.
3. O Agrupamento de Escolas de Arronches
subordina-se aos seguintes princípios: SECÇÃO III
a) Igualdade, liberdade de expressão e Regime de Autonomia
transparência;
b) Democraticidade e participação de todos os Artigo 5º
intervenientes no processo educativo, de acordo Autonomia
com o disposto no presente regulamento e na
lei; 1.A autonomia é a faculdade reconhecida ao
c) Cumprimento dos direitos e deveres Agrupamento de tomar decisões nos domínios
consignados nas leis, normas ou regulamentos; estratégico, pedagógico, administrativo,
d) Promoção do sucesso e prevenção do financeiro e organizacional, no quadro do seu
abandono escolar; projecto e em função das competências e dos
e) Qualidade do serviço público prestado, das meios que lhe estão consignados.
aprendizagens e dos resultados escolares;
2. A autonomia está dependente da prestação de SECÇÃO I
contas, através de procedimentos de auto- Conselho Geral
avaliação e avaliação externa.
Artigo 8º
Artigo 6º Definição
Instrumentos de Autonomia
1. É o órgão de direcção estratégica responsável
1. São instrumentos de autonomia: pela definição das linhas orientadoras da
a) Projecto educativo: define a orientação actividade da escola, assegurando a participação
educativa do Agrupamento, sendo elaborado e e a representação da comunidade educativa, nos
aprovado pelos seus órgãos de administração e termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48º da
gestão, por um período de três anos, e nele se Lei de Bases do Sistema Educativo.
delineiam princípios, valores, metas e 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,
estratégias que lhe permitam cumprir a sua a articulação com o município faz-se ainda
função educativa. através das Câmaras Municipais, respeitando as
b) Regulamento Interno: define o regime de competências dos conselhos municipais de
funcionamento do Agrupamento, de cada um educação, estabelecidas pelo Decreto-Lei nº
dos seus órgãos de administração e gestão, das 7/2003, de 15 de Janeiro.
estruturas de orientação e dos serviços
administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, Artigo 9º
bem como os direitos e deveres dos membros da Composição
comunidade escolar;
c) Planos anual e plurianual de actividades: 1. A participação de membros do pessoal
definem, em função do projecto educativo, os docente e não docente, dos pais e encarregados
objectivos, as formas de organização e de de educação, alunos, do município e da
programação de actividades, identificando os comunidade local (instituições, organizações e
recursos necessários à sua realização; actividades de carácter económico, social,
d) Orçamento: onde se prevêem, de forma cultural e científico) tem de ser salvaguardada
detalhada, as receitas e as despesas do na composição do conselho geral, devendo o
Agrupamento; número total de membros deste conselho ser
e) Relatório anual de actividades: relaciona as ímpar e não superior a 21.
actividades realizadas e identifica os recursos 2. O número de representantes do pessoal
utilizados nessa realização; docente e não docente não pode ultrapassar, na
f) Conta de gerência: relaciona as receitas sua totalidade, os 50% dos membros do
obtidas e as despesas realizadas pelo conselho geral.
Agrupamento; 3. A participação dos alunos circunscreve-se ao
g) Relatório de auto-avaliação: identifica o grau curso de educação e formação de adultos.
de concretização dos objectivos propostos no 4. O director participa nestas reuniões, sem
projecto educativo, avalia as actividades direito a voto.
realizadas, a organização e gestão do
Agrupamento, nomeadamente quanto aos Artigo 10º
resultados escolares e à prestação de serviços Competências
educativos.
1. Ao conselho geral compete:
CAPÍTULO II a) Eleger o respectivo Presidente de entre os
Órgãos de Administração e Gestão seus membros, à excepção do representante dos
alunos;
Disposições Gerais b) Eleger o Director nos termos dos artigos 21º
a 23º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril;
Artigo 7º c) Aprovar o Projecto Educativo do
Órgãos de administração e gestão Agrupamento de Escolas e acompanhar e
avaliar a sua execução;
1. São órgãos de administração e gestão do d) Aprovar o Regulamento Interno do
Agrupamento: Agrupamento de Escolas assim como as
a) O Conselho Geral; respectivas alterações;
b) O Director; e) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de
c) O Conselho Pedagógico; Actividades, verificando a sua conformidade
d) O Conselho Administrativo; com o Projecto Educativo;
f) Apreciar os relatórios periódicos e o relatório
final de execução do plano anual de actividades;

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g) Aprovar as propostas de contratos de 5. As instituições ou organizações referidas no
autonomia; ponto anterior são as seguintes:
h) Definir as linhas orientadoras para a a) Centro de Saúde de Arronches
elaboração do orçamento, e para o planeamento b) Associação dos Bombeiros Voluntários de
e execução de actividades no domínio da acção Arronches
social escolar, através do director; c) Centro de Bem-estar Social de Arronches
i) Aprovar o relatório de contas de gerência; 6. Essas instituições ou organizações têm por
j) Apreciar os resultados do processo de competência indicar os representantes de acordo
avaliação interna do Agrupamento de Escolas; com os seguintes critérios:
l) Pronunciar-se sobre os critérios de a) Disponibilidade para intervir junto da
organização dos horários; comunidade escolar.
m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de
administração e gestão;
n) Promover e incentivar o relacionamento com Artigo 12º
a comunidade educativa; Eleições
o) Definir os critérios para a participação da
escola em actividades pedagógicas, científicas, 1. Os representantes referidos no nº 1 do artigo
culturais e desportivas. anterior candidatam-se à eleição, apresentando-
2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos se em listas separadas.
votos dos membros do conselho geral em 2. As listas devem conter a indicação dos
efectividade de funções. candidatos a membros efectivos, em número
3. O conselho geral pode requerer aos restantes igual ao dos respectivos representantes no
órgãos as informações consideradas necessárias conselho geral, bem como dos candidatos a
para acompanhar eficazmente e avaliar o membros suplentes.
funcionamento do Agrupamento e de lhes fazer 3. As listas do pessoal docente devem assegurar
recomendações, com vista ao desenvolvimento a representação de elementos provenientes dos
do projecto educativo e ao cumprimento do seguintes níveis de ensino:
plano anual de actividades. a) Pré-escolar;
4. O conselho geral pode constituir uma b) 1ºciclo;
comissão permanente, na qual pode delegar as c) 2ºciclo;
competências de acompanhamento da d) 3 ciclo.
actividade do Agrupamento entre as suas 4. A lista do pessoal docente deve integrar pelo
reuniões ordinárias. menos um professor titular que não seja
5. A comissão permanente constitui-se como membro do conselho pedagógico.
uma fracção do conselho geral, respeitada a 5. No caso de não haver um professor titular que
proporcionalidade dos corpos que nele têm reúna a condição referida no ponto anterior, o
representação. titular do órgão de direcção executiva deste
Agrupamento, procede à sua nomeação, em
comissão de serviço, de entre os representantes
Artigo 11º dos docentes no conselho geral.
Designação dos representantes 6. A conversão dos votos em mandatos faz-se de
acordo com o método de representação
1. Os representantes dos alunos, do pessoal proporcional da média mais alta de Hondt.
docente e não docente no conselho geral são
eleitos separadamente pelos respectivos corpos. Artigo 13º
2. Os representantes dos pais e encarregados de Mandato
educação são eleitos em assembleia-geral de
pais e encarregados de educação do 1. O mandato dos membros do conselho geral
Agrupamento, sob proposta da Associação de tem a duração de quatro anos, com excepção do
Pais. mandato dos representantes dos pais e
3. Os representantes do município são encarregados de educação e dos alunos, que tem
designados pela câmara municipal, podendo a duração de dois anos escolares.
esta delegar tal competência nas juntas de 2. Os membros do conselho geral são
freguesia. substituídos no exercício do cargo se entretanto
4. Os representantes da comunidade local, perderem a qualidade que determinou a
quando se trate de individualidades ou respectiva eleição ou designação.
representantes de actividades de carácter 3. As vagas resultantes da cessação do mandato
económico, social, cultural e científico, são dos membros eleitos são preenchidas pelo
cooptados pelos demais membros. primeiro candidato não eleito, segundo a
respectiva ordem de precedência, na lista a que

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pertencia o titular do mandato, com respeito referidos na alínea a) do número anterior dos
pelo disposto no nº 6 do artigo anterior. pareceres do conselho pedagógico.
4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam
cometidas por lei, compete ainda em especial ao
Artigo 14º director:
Reunião do conselho geral a) Definir o regime de funcionamento do
Agrupamento;
1. O conselho geral reúne, ordinariamente, uma b) Elaborar o projecto de orçamento, de acordo
vez por trimestre, e extraordinariamente, por com as linhas orientadoras definidas pelo
iniciativa do seu presidente, a requerimento de conselho geral;
um terço dos seus membros em efectividade de c) Superintender na constituição de turmas e na
funções ou por solicitação do director. elaboração de horários;
2. Estas reuniões devem ser marcadas em d) Distribuir o serviço docente e não docente;
horário que permita a participação de todos os e) Designar os coordenadores de escola ou
seus membros. estabelecimento de educação pré-escolar;
f) Designar os coordenadores dos departamentos
e os directores de turma;
SECÇÃO II g) Planear e assegurar a execução das
Director actividades no domínio da acção social escolar,
de acordo com o definido pelo conselho geral;
Artigo 15º h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos,
Definição bem como os outros recursos educativos;
i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de
O director é o órgão de administração e gestão cooperação ou de associação com outras escolas
do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural, e instituições de formação, autarquias e
administrativa, financeira e patrimonial. colectividades, em conformidade com os
critérios definidos pelo conselho geral;
Artigo 16º j) Proceder à selecção e recrutamento de pessoal
Subdirector e adjuntos do director docente, nos termos dos regimes legais
aplicáveis;
1. O director é coadjuvado no exercício das suas l) Dirigir superiormente os serviços
funções por um subdirector e por adjuntos. administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos;
2. Os critérios de fixação do número de adjuntos m) Representar a escola;
do director são estabelecidos por despacho do n) Exercer o poder hierárquico em relação ao
membro do Governo responsável pela área da pessoal docente e não docente;
educação. o) Exercer o poder disciplinar em relação aos
alunos;
Artigo 17º p) Intervir, nos termos da lei, no processo de
Competências avaliação de desempenho do pessoal docente;
q) Proceder à avaliação de desempenho do
1. Compete ao director submeter à aprovação do pessoal não docente.
conselho geral o Projecto Educativo elaborado 5. O director exerce ainda as competências que
pelo conselho pedagógico. lhe forem delegadas pela administração
2. Ouvido o conselho pedagógico, compete educativa e pela câmara municipal.
também ao director: 6. O director pode delegar e subdelegar no
a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho subdirector e nos adjuntos as competências
geral: referidas nos números anteriores. Nas suas faltas
i) As alterações ao regulamento interno; e impedimentos, o director é substituído pelo
ii) Os planos anual e plurianual de subdirector.
actividades;
iii) O relatório anual de actividades;
iv) As propostas de celebração de Artigo 18º
contratos de autonomia; Recrutamento
b) Aprovar o plano de formação e de
actualização do pessoal docente e não docente, 1. O director é eleito pelo conselho geral.
no último caso em colaboração com o 2. Para recrutamento do director, desenvolve-se
município. um procedimento concursal, prévio à eleição.
3. No acto de apresentação ao conselho geral, o 3. Podem ser opositores ao referido
director faz acompanhar os documentos procedimento concursal docentes dos quadros
de nomeação definitiva do ensino público ou

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professores profissionalizados com contrato por 4. A comissão referida anteriormente deverá
tempo indeterminado do ensino particular e considerar obrigatoriamente:
cooperativo, em ambos os casos com pelo a) A análise do curriculum vitae, para
menos cinco anos de serviço e qualificação para apreciação da sua relevância para o exercício de
o exercício de funções de administração e funções de director e do seu mérito;
gestão escolar. b) A análise do projecto de intervenção da
4. Consideram-se qualificados para o exercício escola;
de funções de administração e gestão escolar os c) O resultado de entrevista individual com o
docentes que preencham uma das seguintes candidato.
condições:
a) Tenham habilitação específica para o efeito, Artigo 20º
nos termos das alíneas b) e c) do nº1 do artigo Eleição
56º do Estatuto da Carreira Docente;
b) Possuam experiência de, pelo menos, um 1. O conselho geral discute e aprecia o relatório
mandato completo no exercício de cargos de elaborado pela comissão referida no artigo
director ou adjunto de director, presidente ou anterior, podendo decidir proceder à audição
vice-presidente do conselho executivo, director dos candidatos.
executivo ou seu adjunto, ou membro do 2. Após discussão e apreciação do relatório e a
conselho directivo, nos temos do previsto no eventual audição dos candidatos, o conselho
Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, ou no geral procede à eleição do director
Decreto-lei nº 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, considerando-se eleito o candidato que obtenha
por apreciação parlamentar, pela Lei nº 24/99, a maioria absoluta dos votos dos membros do
de 22 de Abril, no Decreto-Lei nº 172/91, de 10 conselho geral em efectividade de funções.
de Maio, e no Decreto-Lei 769-A/76, de 23 de 3. No caso de nenhum candidato ser eleito, o
Outubro; conselho geral reúne novamente no prazo de
c) Possuam experiência de, pelo menos, três cinco dias úteis para nova votação, à qual são
anos como director ou director pedagógico de apenas admitidos os dois candidatos mais
estabelecimento de ensino particular e votados na primeira eleição. É considerado
cooperativo. eleito o que tiver maior número de votos desde
5. O subdirector e os adjuntos são nomeados que respeitado quórum legal e
pelo director de entre docentes do quadro de regulamentarmente exigido para que o conselho
nomeação definitiva que tenham, pelo menos, geral possa deliberar.
cinco anos de serviço e se encontrem em 4. O resultado da eleição é homologado pelo
exercício de funções no Agrupamento. director regional nos dez dias úteis posteriores à
sua comunicação pelo presidente do conselho
Artigo 19º geral, considerando-se após esse prazo
Procedimento concursal tacitamente homologado.
5. A recusa de homologação é apenas
1. O procedimento concursal observa regras fundamentada pela violação da lei ou dos
próprias, a aprovar por portaria do membro do regulamentos designadamente do procedimento
governo responsável pela área da educação, eleitoral.
sendo aberto no Agrupamento por aviso
publicitado do seguinte modo: Artigo 21º
a) Em local apropriado das instalações do Posse
Agrupamento;
b) Na página electrónica do Agrupamento e na 1.O director toma posse perante o conselho
da Direcção Regional de Educação do Alentejo; geral nos trinta dias subsequentes à
c) Por aviso publicado na 2ª série do Diário da homologação dos resultados eleitorais pelo
República, e divulgado em órgão de imprensa director regional de educação.
de expansão nacional através de anúncio que 2. O director designa o subdirector e os adjuntos
contenha referência aos Diário da República em no prazo máximo de trinta dias após a sua
que o referido aviso se encontra publicado; tomada de posse.
2. Aquando da apresentação da candidatura, os 3. O subdirector e os adjuntos tomam posse nos
candidatos devem entregar o curriculum vitae e trinta dias subsequentes à sua designação.
um projecto de intervenção na escola.
3. As candidaturas serão apreciadas pela
comissão permanente do conselho geral ou uma
especialmente designada para o efeito, que
elaborará um relatório de avaliação.

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Artigo 22º a) A participação em órgãos ou entidades de
Mandato representação das escolas ou do pessoal
docente;
1. O mandato do director tem a duração de b) Comissões ou grupos de trabalho criados por
quatro anos. resolução ou deliberação do conselho de
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do ministros, ou por despacho do membro do
director, o conselho geral delibera sobre a governo responsável pela área da educação;
recondução do mesmo ou abertura de concurso c) A actividade de criação artística e literária,
para nova eleição. assim como outras que tenham remunerações de
3. A recondução do director é decidida por direitos de autor;
maioria absoluta dos membros do conselho d) A realização de conferências, palestras,
geral, não sendo permitida a sua recondução acções de formação de curta duração e outras
para um terceiro mandato consecutivo. actividades de idêntica natureza;
4. Não é permitida a eleição por um quinto e) O voluntariado ou outra actividade
mandato consecutivo ou durante o quadriénio desenvolvida no quadro de associações ou
imediatamente subsequente ao termo do quarto organizações não governamentais.
mandato consecutivo. 4. O director está isento de horário de trabalho,
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a não lhe sendo devida qualquer remuneração por
recondução do director, abre-se procedimento trabalho prestado fora do período normal de
concursal para nova eleição, nos termos do trabalho.
artigo 19.º 5. Sem prejuízo do disposto anteriormente, o
6. O mandato do director pode cessar: director está obrigado ao cumprimento do
a) Por requerimento do interessado, dirigido ao período normal de trabalho, assim como ao
Director Regional de Educação, com dever de assiduidade.
antecedência mínima de 45 dias, fundamentado 6. O director está dispensado da prestação de
em motivos devidamente justificados; serviço lectivo, embora o possa prestar por sua
b) No final do ano escolar, por deliberação do iniciativa e se estiver habilitado para tal.
conselho geral, aprovada por maioria de dois
terços dos membros, em caso de manifesta Artigo 24º
desadequação da respectiva gestão fundada em Direitos do director
factos comprovados e informações devidamente
fundamentadas, apresentadas por qualquer 1. O director goza, independentemente do seu
membro do conselho geral; vínculo de origem, dos direitos gerais
c) Na sequência de processo disciplinar que reconhecidos aos docentes do Agrupamento em
tenha concluído pela aplicação de sanção que exerça funções.
disciplinar de cessação da comissão de serviço, 2. Conserva o direito ao lugar de origem, e ao
nos termos da lei. regime de segurança social por que está
7. A cessação do mandato do director determina abrangido, não podendo ser prejudicado na sua
a abertura de um novo procedimento concursal. carreira profissional pelo exercício desta função
8. Os mandatos do subdirector e adjuntos têm a e contando o tempo de serviço adquirido como
duração de quatro anos e cessam com o director no seu lugar de origem.
mandato do director.
9. O subdirector e os adjuntos podem ser Artigo 25º
exonerados a todo o tempo por decisão Direitos específicos
fundamentada do director.
1. O director, o subdirector e os adjuntos gozam
Artigo 23º de direito à formação específica para as suas
Regime de exercício de funções funções, em termos a definir por despacho do
membro do governo responsável pela área da
1. O director exerce as funções em regime de educação.
comissão de serviço. 2. O director, o subdirector e os adjuntos
2. O exercício das funções de director faz-se em mantém o direito à remuneração base
regime de dedicação exclusiva, que implica a correspondente à categoria de origem, sendo-
incompatibilidade do cargo dirigente com lhes abonado um suplemento remuneratório
quaisquer outras funções, públicas ou privadas, pelo exercício da função, nos termos do artigo
remuneradas ou não. 54º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.
3. Exceptuam-se do disposto no número
anterior:

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Artigo 26º i) O coordenador de conselho do pré-
Deveres específicos escolar;
ii) O coordenador de conselho do
Para além dos deveres gerais dos funcionários e primeiro ciclo;
agentes da administração pública aplicáveis ao iii) O representante dos serviços
pessoal docente, o director, subdirector e especializados de apoio educativo;
adjuntos têm os seguintes deveres específicos: iv) O coordenador dos projectos de
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da desenvolvimento educativo;
administração educativa; v) O coordenador dos directores de
b) Manter permanentemente informada a turma;
administração educativa, através da via vi) O coordenador da biblioteca
hierárquica competente sobre todas as questões escolar;
relevantes referentes aos serviços; vii) O representante do pessoal não
c) Assegurar a conformidade dos actos docente;
praticados pelo pessoal com o disposto na lei e viii) O representante dos pais e
com os interesses da comunidade educativa. encarregados de educação, designado pela
associação de pais.
Artigo 27º 2. O representante da Associação de Pais e de
Assessoria da direcção Encarregados de Educação participa no
exercício das competências previstas nas alíneas
1. Para apoiar a actividade do director, e por a), b), e), f), j), l) do artigo 30º deste
proposta deste, o conselho geral pode autorizar regulamento.
a constituição de assessorias técnico- 3. Os representantes do pessoal docente e não
pedagógicas, para as quais são designados docente, dos pais e encarregados de educação
docentes em exercício de funções no que façam parte do conselho geral não podem
Agrupamento. integrar o conselho pedagógico.
2. Os critérios para a constituição e dotação das
assessorias são definidos por despacho do Artigo 30º
membro do governo responsável pela área da Competências
educação, em função da população escolar e do
tipo e regime de funcionamento do Sem prejuízo de outras, conferidas por lei, ao
Agrupamento. conselho pedagógico compete:
a) Elaborar a proposta de projecto educativo do
SECÇÃO III Agrupamento a submeter pelo director ao
Conselho Pedagógico conselho geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do
Artigo 28º plano anual de actividades e regulamento
Definição interno e emitir parecer sobre os respectivos
projectos;
O Conselho Pedagógico é o órgão de c) Pronunciar-se sobre as propostas de
coordenação e supervisão pedagógica e celebração de contratos de autonomia;
orientação educativa no Agrupamento, d) Elaborar propostas e emitir parecer sobre o
nomeadamente nos domínios pedagógicos - plano de formação e de actualização do pessoal
didáctico, da orientação e acompanhamento dos docente e não docente, em articulação com o
alunos e da formação inicial e contínua do centro de formação sempre que possível;
pessoal docente e não docente. e) Definir critérios gerais nos domínios da
informação e da orientação escolar e vocacional,
Artigo 29º do acompanhamento pedagógico e da avaliação
Composição dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de
1. O conselho pedagógico deverá ser constituído áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo
por doze membros e é composto pelos seguintes regional e local, bem como as respectivas
elementos: estruturas programáticas;
a) O director, que assume as funções de g) Definir princípios gerais nos domínios da
presidente do conselho pedagógico; articulação e diversificação curricular, dos
b) Os coordenadores dos quatro departamentos apoios e complementos educativos e das
curriculares; modalidades especiais de educação escolar;
c) Os representantes das demais estruturas de h) Adoptar os manuais escolares, depois de
coordenação e supervisão pedagógica: ouvidos os departamentos curriculares e os
conselhos de docentes;

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efeito e pelo Chefe dos Serviços de
i) Propor o desenvolvimento de experiências de Administração Escolar, ou quem o substitua.
inovação pedagógica e de formação no âmbito
do Agrupamento e em articulação com Artigo 34º
instituições ou estabelecimentos do ensino Competências
superior vocacionados para a formação e
investigação; Ao Conselho Administrativo compete, sem
j) Incentivar e apoiar iniciativas de índole prejuízo de outras competências designadas por
formativa e cultural; lei:
l) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a) Aprovar o projecto de orçamento anual do
a elaboração dos horários; Agrupamento em conformidade com as linhas
m) Definir os requisitos para a contratação de orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
pessoal docente e não docente, de acordo com o b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
disposto na legislação aplicável; c) Autorizar a realização de despesas e o
n) Intervir no processo de avaliação do respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de
desempenho dos docentes nos termos do ponto receitas e verificar a legalidade da gestão
5 do artigo 43º do Estatuto da Carreira Docente, financeira do Agrupamento;
publicado pelo Decreto-Lei nº15/2007 de 19 de d) Zelar pela actualização do cadastro
Janeiro; patrimonial do Agrupamento.
o) Proceder ao acompanhamento e avaliação da
execução das suas deliberações e Artigo 35º
recomendações. Funcionamento

O Conselho Administrativo reúne


Artigo 31º ordinariamente uma vez por mês e
Funcionamento extraordinariamente, sempre que o Presidente o
convoque por sua iniciativa ou a requerimento
1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente de qualquer dos restantes membros.
uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que seja convocado pelo respectivo presidente, SECÇÃO V
por sua iniciativa, a requerimento de um terço Coordenação de Estabelecimento
dos seus membros em efectividade de funções
ou sempre que um pedido de parecer do Artigo º36
conselho geral ou do director o justifique. Coordenador de Estabelecimento
2. As sessões serão secretariadas rotativamente
por um membro docente do Conselho. 1. A coordenação dos estabelecimentos
3. O presidente ou quem o substituir tem voto educativos que possuam três ou mais docentes
de qualidade, salvo se a votação se tiver em exercício efectivo de funções é assegurada
efectuado por escrutínio secreto. por um coordenador.
4. As reuniões de Conselho Pedagógico têm 2. No estabelecimento em que funcione a sede
uma duração máxima de 3 horas. do Agrupamento, bem como nos que tenham
menos de três docentes em exercício efectivo de
funções, não há lugar à criação do cargo
SECÇÃO IV referido no número anterior.
Conselho Administrativo 3. O coordenador é designado pelo director de
entre os professores em exercício efectivo de
Artigo 32º funções na escola ou estabelecimento de
Definição educação pré-escolar, e sempre que possível
entre os professores titulares.
O Conselho Administrativo é o órgão 4. O mandato do coordenador de
deliberativo em matéria administrativo- estabelecimento tem a duração de quatro anos e
financeira do Agrupamento, nos termos da cessa com o mandato do director.
legislação em vigor. 5. O coordenador pode ser exonerado a todo o
tempo por despacho fundamentado do director.
Artigo 33º
Composição Artigo.º37
Competências do coordenador de
O Conselho Administrativo é composto pelo estabelecimento
director, que preside, o subdirector ou um dos
adjuntos do director, por ele designado para o Compete, de um modo geral, ao coordenador:

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a) Coordenar as actividades educativas do 4.2.Para a Organização, Acompanhamento e
estabelecimento, em articulação com o director; Avaliação das actividades de turma ou grupo:
b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do a) Na educação pré-escolar, é da
director e exercer as competências que por este responsabilidade do educador de infância titular
lhe forem delegadas; de grupo;
c) Veicular as informações relativas a pessoal b) No 1.º CEB, é da responsabilidade do
docente e não docente e aos alunos; professor titular de turma;
d) Promover e incentivar a participação dos pais c) No 2.º e 3.º ciclos é da responsabilidade do
e encarregados de educação, dos interesses Conselho de Turma;
locais e da autarquia nas actividades educativas. 4.3. Para a Coordenação Pedagógica:
a) Departamento do Pré-escolar;
b) Departamento do 1º ciclo;
CAPÍTULO III c) Conselho de Directores de Turma do 2.º e 3º
Organização Pedagógica ciclos;
d) Coordenador do Curso CEF e mediador EFA
SECÇÃO I secundário.
Estruturas de coordenação e supervisão
SECÇÃO II
Artigo º38 Articulação e Gestão Curricular
Definição
Artigo 39º
1. As estruturas de orientação educativa Articulação e Gestão Curricular
constituem formas de organização pedagógica A articulação curricular deve promover a
do Agrupamento, tendo em vista a coordenação cooperação entre os docentes do Agrupamento
pedagógica e necessária articulação curricular procurando adequar o currículo aos interesses e
na aplicação dos planos de estudo, bem como o necessidades específicas dos alunos.
acompanhamento do percurso escolar dos
alunos ao nível de turma, ano ou ciclo de Artigo 40.º
escolaridade em ligação com os pais e Departamento de Educação Pré-Escolar
encarregados de educação;
2. Enquanto estruturas de gestão intermédia, Composição
desenvolvem a sua acção numa base de
cooperação dos docentes entre si e destes com 1. O Departamento de Educação Pré-Escolar é
os órgãos de administração e gestão da escola; composto por todos os educadores de infância
3. Às estruturas de orientação educativa em exercício de funções nos Jardins de Infância
incumbe, em especial: do Agrupamento.
a) A articulação curricular através do 2. O Departamento Educação Pré - Escolar
desenvolvimento e gestão dos planos de estudo fazem também parte os educadores de infância
e programas definidos ao nível nacional e de dos apoios educativos e da educação especial
componentes curriculares de âmbito local; em exercício nos estabelecimentos de educação
b) A organização, o acompanhamento e a pré-escolar integrados no Agrupamento, com
avaliação das actividades a desenvolver em vista à adopção de medidas de pedagogia
contexto de sala de aula; diferenciada e de reforço da articulação
c) A coordenação pedagógica de cada ano, ciclo interdisciplinar.
ou curso;
d) Avaliação de desempenho do pessoal docente Artigo 41º
4. Para os efeitos previstos no presente Departamento do 1.º CEB
Regulamento, são consideradas Estruturas de
Orientação Educativa: Composição
4.1. Para a Articulação Curricular:
a) Departamento de Educação Pré- Escolar 1. O Departamento do 1º CEB é constituído por
b) Departamento 1.º ciclo do ensino básico. todos os docentes em exercício de funções nas
c) Departamento Curricular de Línguas; seguintes escolas: E.B. 1 de Arronches, E.B. 1
d) Departamento Curricular de Matemática e de Esperança e E.B. 1 de Barulho.
Ciências Experimentais; 2. Do Departamento do 1.º CEB fazem também
e) Departamento Curricular de Ciências Sociais parte os professores dos apoios educativos e do
e Humanas; ensino especial em exercício nas escolas do 1.º
f) Departamento Curricular das Expressões; ciclo integrados no Agrupamento, com vista à
adopção de medidas de pedagogia diferenciada
e de reforço da articulação interdisciplinar e os

9
professores das Áreas de Enriquecimento f) Assegurar a coordenação de procedimentos e
Curricular. formas de actuação nos domínios da aplicação
de estratégias de diferenciação pedagógica e da
Artigo 42º avaliação das aprendizagens;
Departamentos Curriculares 2º e 3º ciclo g) Promover, organizar e participar em
Composição actividades curriculares, complementares e
extracurriculares, incluídas no plano de
1. Os departamentos curriculares do actividades e/ou projecto educativo, dentro e
representam os agrupamentos de disciplinas e fora do recinto escolar;
áreas disciplinares, de acordo com os cursos h) Cooperar com os órgãos de direcção
leccionados, o número de docentes por executiva, as estruturas de gestão pedagógica e
disciplina e as dinâmicas a desenvolver pelo com o restante pessoal docente e não docente,
Agrupamento. tendo em vista o bom funcionamento do
2. A articulação curricular por eles desenvolvida agrupamento;
deve promover a cooperação entre os docentes i) Identificar necessidades de formação dos
do agrupamento, procurando adequar o docentes;
currículo aos interesses e necessidades dos j) Analisar e reflectir sobre as práticas
alunos. educativas tendo em vista melhorá-las e
3. Os departamentos curriculares existentes no contribuir para o sucesso educativo dos alunos;
Agrupamento são constituídos pelos seguintes k) Colaborar o Conselho Pedagógico na
grupos de recrutamento: apresentação de propostas para elaboração do
a) Departamento curricular de Línguas: regulamento interno e para os planos anual e
Português e Francês; Português e Inglês; plurianual de actividades;
Português; Inglês; Espanhol. l) Propor actividades pedagógicas diferenciadas
b) Departamento curricular de Matemática e no âmbito do projecto educativo, plano anual de
Ciências Experimentais: Matemática e Ciências actividades e projectos curriculares de turma;
da Natureza; Matemática; Física e Química; m) Analisar questões relativas à adopção de
Informática. modelos pedagógicos, de métodos de ensino e
c) Departamento curricular das Expressões: de avaliação e de materiais de ensino -
Educação Visual e Tecnológica; Educação aprendizagem;
Musical; Educação Física Educação n) Definir e cumprir critérios de avaliação
Tecnológica; Educação Especial específicos para as disciplinas leccionadas no
d) Departamento curricular de Ciências Sociais departamento;
e Humanas: Português e Estudos o) Elaborar e avaliar o plano anual de
Sociais/História; Educação Moral e Religiosa actividades do departamento tendo em vista a
Católica; Historia; Geografia. concretização do projecto educativo do
Agrupamento;
Artigo 43º p) Definir critérios de adopção de manuais
Competências escolares;
q) Colaborar na inventariação das necessidades
Compete aos Departamentos Curriculares: em equipamento e material didáctico;
a) Planificar e adequar à realidade do r) Elaborar matrizes dos exames e das provas
Agrupamento, a aplicação dos planos de estudo que possam vir a ser realizadas a nível do
estabelecidos ao nível nacional, bem como de Agrupamento.
outras actividades educativas;
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no Artigo 44º
domínio das didácticas específicas das Reuniões
disciplinas;
c) Assegurar de forma articulada com outras Os Departamentos Curriculares e reúnem
estruturas do Agrupamento, a adopção de ordinariamente:
medidas específicas destinadas ao a) Uma vez por mês, em consonância com as
desenvolvimento quer dos planos de estudo quer reuniões do Conselho Pedagógico e
das componentes de âmbito local do currículo; extraordinariamente sempre que convocados
d) Analisar a oportunidade de adopção de pelos respectivos coordenadores;
medidas de gestão flexível dos currículos e de c) No início do ano lectivo para dar consecução
outras medidas destinadas a melhorar as ao disposto nas alíneas a) e l) do artigo anterior;
aprendizagens e a prevenir a exclusão; d) No final do ano lectivo para dar consecução
e) Elaborar propostas curriculares diversificadas ao disposto na alínea o) do artigo anterior,
em função da especificidade de grupos de avaliar os resultados escolares e propor
alunos; sugestões para o ano lectivo seguinte.

10
Artigo 45º j) Representar o Departamento Curricular e o
Coordenador de Departamento Curricular Conselho de Docentes junto do Conselho
Pedagógico;
1. O coordenador do departamento curricular é l) Acautelar a adopção de medidas de gestão
designado pelo director de entre os membros flexível dos currículos e de outras medidas
titulares de cada departamento. destinadas a melhorar as aprendizagens e a
2. O mandato dos coordenadores tem a duração prevenir a exclusão;
de quatro anos e cessa com o mandato do m) Assegurar a participação do Departamento
director, podendo ser exonerados a todo o na elaboração, desenvolvimento e avaliação do
tempo por despacho fundamentado do mesmo. Projecto Educativo do Agrupamento, bem como
3. No caso de não haver professor titular que do Plano de Actividades;
assegure a função de coordenador de n) Assegurar a participação departamento na
departamento ou de conselho de docentes, estas apresentação de propostas para a elaboração do
funções serão exercidas transitoriamente, em regulamento interno e para os planos anual e
regime de comissão de serviço, sem ocupação plurianual de actividades;
de lugar. o) Acautelar o cumprimento dos critérios de
4. A nomeação referida no ponto anterior faz-se avaliação do departamento;
por despacho do director, preferindo p) Avaliar o grau de cumprimento do plano
sucessivamente os docentes com a categoria de anual de actividades do departamento;
professor posicionados no índice remuneratório q) Colaborar com as estruturas de formação
mais elevado. contínua na identificação das necessidades de
formação dos professores do departamento;
Artigo 46º r) Promover medidas de planificação e
Competências avaliação das actividades do departamento;
s) Apresentar ao Director, no final de cada ano,
Compete ao Coordenador do Departamento um relatório crítico das actividades
Curricular: desenvolvidas;
a) Promover a troca de experiências e a t) Convocar e orientar as reuniões do Conselho
cooperação entre os professores do respectivo de Departamento;
departamento; u) Manter o dossier organizado e actualizado.
b) Coordenar e supervisionar a prática científico
– pedagógica dos docentes das disciplinas, áreas SECÇÃO III
disciplinares ou nível de ensino, consoante os Coordenação de Turma/ Grupo
casos;
c) Intervir no processo de avaliação do Artigo 47.º
desempenho dos docentes das disciplinas, áreas Coordenação de Turma
disciplinares ou nível de ensino;
d) Participar no júri da prova pública de 1. A organização, o acompanhamento e a
admissão ao concurso de acesso na carreira; avaliação das actividades a desenvolver na sala
e) Assegurar a articulação entre o departamento com as crianças, na educação pré-escolar, ou na
e as restantes estruturas de orientação educativa turma, com os alunos dos ensinos básico e
ou serviços do Agrupamento, nomeadamente na secundário, são da responsabilidade:
análise e desenvolvimento de medidas de a) Na educação pré-escolar, do educador de
orientação e estratégias de diferenciação infância titular de grupo;
pedagógica; b) No 1.º CEB, do professor titular de turma;
f) Assegurar a coordenação das orientações c) No 2.º e 3.º ciclo do Conselho de Turma.
curriculares e dos programas de estudo,
promovendo a adequação dos seus objectivos e Artigo 48.º
conteúdos à situação concreta do Agrupamento; Atribuições dos educadores titulares de
g) Propor ao Conselho Pedagógico o grupo, dos professores titulares de turma e
desenvolvimento de componentes curriculares dos Conselhos de Turma
locais e a adopção de medidas destinadas a
melhorar as aprendizagens dos alunos; 1. Aos educadores de infância titulares de
h) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e grupo, aos professores titulares de turma e ao
avaliação dos instrumentos de autonomia do Conselho de Turma compete:
Agrupamento; a) Analisar a situação da turma/grupo e
i) Promover a realização de actividades de identificar características específicas dos alunos
reflexão e estudo, visando a melhoria das a ter em conta no processo de ensino e
práticas educativas; aprendizagem;

11
b) Planificar o desenvolvimento das actividades b) Elaborar os planos de recuperação, de
a realizar com os alunos em contexto de sala de desenvolvimento e de acompanhamento dos
aula; alunos;
c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem c) Analisar e emitir parecer sobre os pedidos de
e necessidades educativas especiais dos alunos, reapreciação de avaliação do 3.º período;
promovendo a articulação com os respectivos d) Dar parecer sobre todas as questões de
serviços especializados de apoio educativo, com natureza pedagógica e disciplinar que à turma
vista à sua superação; digam respeito;
d) Assegurar a adequação do currículo às 5. Compete, ainda, aos Conselhos de Turma:
características específicas dos alunos, a) Aprovar as propostas de avaliação do
estabelecendo prioridades, níveis de rendimento escolar apresentadas por cada
aprofundamento e sequências adequadas; professor da turma;
e) Adoptar estratégias de diferenciação b) Analisar, os problemas de integração dos
pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos e o relacionamento entre professores e
alunos; alunos da turma;
f) Conceber e delinear actividades em c) Identificar os alunos com dificuldades e que
complemento do currículo proposto; exigem um acompanhamento especial e
g) Preparar informação adequada, a participar na elaboração de um programa de
disponibilizar aos pais e encarregados de apoio: no âmbito da acção social escolar, ou no
educação, relativa ao processo de aprendizagem domínio pedagógico e/ou psicológico;
e avaliação dos alunos. d) Conhecer os alunos, bem como a forma como
h) Elaborar o Projecto Curricular de se organizam na turma para melhor
Turma/Grupo; compreender e acompanhar o seu
i) Operacionalizar, no âmbito do Projecto desenvolvimento intelectual e sócio afectivo;
Curricular de Turma/Grupo, os critérios de
avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico;
2. Compete, ainda, aos educadores de infância Artigo 49º
titulares de grupo: Constituição dos Conselhos de Turma dos 2ºe
a) Planificar as actividades tendo em conta o 3ºciclos
nível de desenvolvimento das crianças e
promover as melhores condições de 1.O Conselho de Turma é constituído por todos
aprendizagem em articulação com a família; os professores da turma, por um delegado dos
b) Organizar o dossier individual do aluno. alunos e por um representante dos Pais e
3. Compete, ainda, ao professor titular de turma: encarregados de educação a eleger em reunião
a) Promover a eleição do delegado e de pais e encarregados de educação de cada
subdelegado de turma; turma, convocada para o efeito pelo director de
b) Promover o acompanhamento do aluno na turma.
execução da medida disciplinar a que foi 2. No caso de haver alunos a beneficiar de
sujeito, devendo articular a sua actuação com os apoio, a docente responsável pelo mesmo estará
pais e encarregados de educação e com outros igualmente presente no Conselho de Turma.
professores da turma; 3. Nas reuniões do Conselho de Turma
c) Organizar o dossier individual do aluno; destinadas à avaliação dos alunos, só participam
d) Responsabilizar-se pela adopção de medidas os elementos docentes.
tendentes à melhoria das condições de b) Nas reuniões do Conselho de Turma de
aprendizagem e à promoção de um bom carácter disciplinar só participam os elementos
ambiente educativo; docentes.
e) Articular a intervenção dos professores da
turma e dos pais e encarregados de educação e Artigo 50º
colaborar com estes no sentido de prevenir e Reuniões
resolver problemas comportamentais ou de
aprendizagem. 1. O Conselho de Turma reúne ordinariamente:
4. Compete, ainda, ao professor titular de turma a) A meio do 1º e 2º período para proceder à
e aos Conselhos de Turma: avaliação intercalar;
a) Reanalisar o Projecto Curricular de Turma b ) No final dos três períodos lectivos, para
após cada avaliação sumativa de final de efeitos de avaliação sumativa dos alunos;
período, com vista à introdução de eventuais c) No final do ano lectivo para encerrar o
reajustamentos ou apresentação de propostas Projecto Curricular de Turma e definir as
para o ano lectivo seguinte; orientações para o ano lectivo seguinte.

12
2. O Conselho de Turma reunir-se-á, b) Caracterizar a turma no início do ano lectivo
extraordinariamente, sempre que um motivo de a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica
natureza pedagógica ou disciplinar o justifique. do aluno e de outros meios de informação;
3. Destas reuniões serão elaboradas actas por c) Discutir e definir com os professores
um secretário designado pelo director. estratégias de ensino - aprendizagem, tendo em
conta as características da turma;
Artigo 51º d) Recolher e fornecer informações sobre a
Designação do Director de Turma assiduidade, comportamento e aproveitamento
dos alunos;
1. A coordenação das actividades do conselho e) Estimular e colaborar com o conselho de
de turma é realizada pelo director de turma, o turma em actividades que promovam a relação
qual é designado pelo director de entre os escola-meio;
professores da turma. f) Colaborar na elaboração do plano educativo
individual e nas propostas de apoio pedagógico
Artigo 52º aos alunos;
Perfil do Director de Turma 8. Garantir uma informação actualizada junto
dos pais e encarregados de educação:
O director de turma deverá revelar: a) Informar os encarregados de educação do
a) Disponibilidade, tolerância e espírito de Regulamento Interno e da legislação em vigor;
abertura na relação com os alunos; b) Comunicar o dia e a hora de atendimento;
b) Capacidade de prever situações e solucionar c) Informar os Encarregados de Educação sobre
problemas com bom senso e ponderação; a assiduidade, comportamento e aproveitamento
c) Facilidade de relacionamento com a escolar dos alunos;
comunidade educativa; d) Orientar os pais e encarregados de educação
d) Capacidade de iniciativa e dinamismo na no acompanhamento do seu educando;
construção de relações interactivas entre a e) Definir estratégias específicas que
escola e a família; possibilitem uma aproximação aos encarregados
e) Capacidade de organização e método no de educação que, raramente ou nunca,
desempenho das tarefas pedagógico - contactam a Escola.
administrativas. 9. Assegurar o cumprimento das tarefas
organizativas e administrativas referentes à
Artigo 53º turma:
Competências do Director de Turma a) Organizar o dossier de turma;
b) Organizar e manter o Processo Individual do
São competências específicas do Director de Aluno;
Turma: c) Efectuar e verificar o registo de faltas dos
1. Assegurar a articulação entre os professores alunos;
da turma e os alunos, pais e encarregados de d) Coordenar o processo de avaliação dos
educação; alunos;
2. Promover a comunicação e formas de e) Preparar e coordenar as reuniões do Conselho
trabalho cooperativo entre professores e alunos; de Turma;
3. Coordenar, em colaboração com os docentes f) Organizar as actas das reuniões dos
da turma, a adequação de actividades, Conselhos de Turma;
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à g) Verificar pautas e fichas de registo dos
situação concreta do grupo e à especificidade de alunos;
cada aluno; h) Promover a eleição do delegado e
4. Coordenar a elaboração, execução e avaliação subdelegado de turma;
do projecto curricular de turma. i) Promover a realização da eleição dos
5. Coordenar o processo de avaliação dos alunos representantes dos pais e encarregados de
garantindo o seu carácter globalizante e educação.
integrador; 10. Acompanhar o aluno na execução da medida
6. Desenvolver acções que promovam e disciplinar a que foi sujeito, devendo aquele
facilitem a correcta integração dos alunos na articular a sua actuação com os pais e
vida escolar. encarregados de educação e com os professores
7. Garantir aos professores da turma a existência da turma, em função das necessidades
de meios e documentos de trabalho e a educativas identificadas e de forma a assegurar
orientação necessária ao desempenho das a co-responsabilização de todos os
actividades próprias da acção educativa: intervenientes nos efeitos educativos da medida.
a) Fornecer aos professores da turma todas as 11. Apresentar ao director um relatório crítico
informações sobre os alunos e suas famílias; anual do trabalho desenvolvido.

13
Artigo 54.º b) Promover, sempre que necessário, a
Mandato articulação com os respectivos serviços
especializados de apoio educativo;
1. O mandato do director de turma terá início a c) Assegurar a adequação do currículo às
partir do momento em que for designado pelo características específicas dos alunos,
director e terminará no final do ano lectivo. estabelecendo prioridades, níveis de
2. Visando o acompanhamento das turmas, aprofundamento e sequências adequadas;
privilegiar-se-á a continuidade de funções. d) Preparar informação adequada, a
3. O mandato do director de turma pode cessar a disponibilizar aos pais e encarregados de
todo o tempo, por decisão fundamentada do educação, relativa ao processo de aprendizagem
director, ouvido o Conselho Pedagógico. e avaliação dos alunos.
e) Dinamizar e coordenar a realização de
actividades interdisciplinares dos grupos e no
SECÇÃO IV âmbito do projecto educativo do Agrupamento;
Coordenação Pedagógica f) Propor ao Conselho Pedagógico a adopção de
manuais escolares;
Artigo 55.º g) Decidir da integração de um aluno retido nos
Objectivo 2.º ou 3.º anos de escolaridade em turma a que
não pertencia, nos termos definidos no ponto 56
A coordenação pedagógica destina-se a articular do Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de
e harmonizar as actividades desenvolvidas pelas Janeiro;
turmas / grupos dos vários níveis de ensino do h) Apresentar a decisão referida no ponto
Agrupamento. anterior ao Conselho Pedagógico, para
ratificação;
Artigo 56.º i) Decidir de uma segunda retenção no mesmo
Responsabilidade ciclo, nos termos do ponto 65 do Despacho
Normativo n.º 18/2006, de 14 de Março;
A coordenação pedagógica é assegurada: j) Propor critérios de avaliação por ano de
1. Na Educação Pré-Escolar e no 1º CEB, escolaridade e ciclo;
respectivamente pelo Departamento de l) Definir os critérios de auto-avaliação dos
Educação Pré – Escolar e Departamento do 1º alunos dos 3.º e 4.º anos de escolaridade
CEB. conforme estipulado na alínea f) do ponto 13 do
2. No 2.º e 3.º Ciclos, pelo Conselho de Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de
Directores de Turma. Janeiro.
3. Nos Cursos de Dupla Certificação, pelo m) Supervisão pedagógica e o acompanhamento
director de curso de educação e formação. da execução das actividades de animação e de
4. Nos Cursos de Educação e Formação de apoio à família no âmbito da educação pré –es
Adultos, por um mediador. colar bem como de enriquecimento curricular
no 1º ciclo do ensino básico, tendo em vista
garantir a qualidade das actividades, bem como
SUBSECÇÃO I a articulação com as actividades curriculares
Educação Pré-Escolar e 1º CEB através da sua inclusão das mesmas no Projecto
Departamentos Curricular de Turma ou no Plano de Actividades
do Agrupamento.
Artigo 57.º
Constituição e Competências
Artigo 58.º
1. A composição e competências gerais dos Coordenadores dos Departamentos do Pré-
Departamentos regem-se pelo estipulado nos escolar e do 1º Ciclo
artigos 40º e 41 do presente regulamento
interno. 1. A atribuição do cargo de coordenadores dos
2. São competências específicas dos Departamentos de Educação Pré – escolar e 1º
Departamentos de Educação Pré – escolar e 1º CEB encontra-se estipulado no artigo 45º do
CEB: presente regulamento interno.
a) Planificar as actividades tendo em conta o
nível de desenvolvimento das crianças e SUBSECÇÃO II
promover as melhores condições de 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
aprendizagem em articulação com a família; Conselho de Directores de Turma

14
Artigo 59.º
Constituição e Competências Artigo 61º
Coordenador de Directores de Turma
1. O Conselho de Directores de Turma é
constituído por todos os professores directores 1. Os directores de turma são representados no
de turma. Conselho Pedagógico por um elemento que terá
2. São competências do Conselho de Directores o estatuto de Coordenador de directores de
de Turma: turma.
a) Planificar as actividades e projectos a 2. São competências do coordenador de
desenvolver, anualmente, de acordo com as directores de turma:
orientações do Conselho Pedagógico; a) Coordenar a acção do respectivo conselho,
b) Dinamizar e coordenar a realização de articulando estratégias e procedimentos;
projectos interdisciplinares das turmas; b) Apreciar e submeter ao conselho pedagógico
c) Identificar necessidades de formação no as propostas do conselho que coordena;
âmbito da direcção de turma; c) Divulgar junto dos directores de turma toda a
d) Conceber e desencadear mecanismos de informação necessária ao adequado
apoio e orientação aos directores de turma em desenvolvimento das suas competências,
exercício e de outros docentes do Agrupamento nomeadamente transmitindo as orientações do
para o desempenho dessas funções; conselho pedagógico;
e) Propor ao Conselho Pedagógico a realização d) Tomar as medidas necessárias com vista à
de acções de formação no domínio da actualização de documentos;
orientação educativa e da coordenação das e) Apresentar ao director, no final do ano, um
actividades das turmas; relatório crítico do trabalho desenvolvido.
f) Articular com os diferentes departamentos
curriculares o desenvolvimento de conteúdos
programáticos e de competências; SUBSECÇÃO III
g) Analisar as propostas dos conselhos de turma Coordenação de Cursos de Dupla
e submetê-las, através do coordenador, ao Certificação
Conselho Pedagógico;
h) Cooperar com outras estruturas de orientação Artigo 62º
educativa e com os serviços especializados de Director de Curso de Educação e Formação
apoio educativo na gestão adequada de recursos 1. O desenvolvimento de cada curso é
e na adopção de medidas pedagógicas assegurado por uma equipa pedagógica que
destinadas a melhorar as aprendizagens; integra todos os professores das diversas
i) Propor e planificar formas de actuação junto disciplinas e é coordenada pelo Director de
dos pais e encarregados de educação; Curso, designado pelo director,
j) Promover a interacção entre a escola e a preferencialmente de entre os professores que
comunidade. leccionam a formação tecnológica.
2. Sem prejuízo de outras competências
Artigo 60.º previstas na lei ou delegadas pelo director,
Funcionamento compete ao Director de Curso:
a) A coordenação técnico-pedagógica do Curso;
1. O Conselho de Directores de Turma reunirá b) A convocação e coordenação das reuniões da
ordinariamente: equipa técnico-pedagógica;
a) No início do ano lectivo para planificação do c) A articulação entre as diferentes componentes
lançamento do ano lectivo; da formação e entre as diferentes disciplinas/
b) Durante o ano lectivo, uma vez por período, domínios;
para acerto de critérios com vista às reuniões de d) A preparação da prática em contexto de
apuramento do aproveitamento e assiduidade trabalho e do plano de transição para a vida
dos alunos. activa;
2. O Conselho de Directores de Turma reunirá 3. O Director de Curso não deverá ter sobre a
extraordinariamente sempre que quaisquer sua responsabilidade mais de duas turmas e tem
assuntos de natureza pedagógica ou disciplinar direito a horas equiparadas a serviço lectivo
o justifiquem. para apoio ao desenvolvimento do seu trabalho.
3. Das reuniões será lavrada acta em regime de
rotatividade.

15
SUBSECÇÃO IV Coordenador TIC um crédito de horas de 8
Mediação dos Cursos EFA horas.

Artigo 65º
Artigo 63º Atribuições e competências
Mediador pessoal e social
O Coordenador de TIC deve orientar a sua
1. Ao mediador pessoal e social, de acordo com actividade no cumprimento das seguintes
o estabelecido na portaria nº 230/2008, de 7 de tarefas:
Março, compete: 1. A nível pedagógico:
a) Colaborar com o representante da entidade a) Elaborar no Agrupamento um plano de acção
promotora na constituição dos grupos de anual para as TIC (Plano TIC)
formação, participando no processo de b) Colaborar no levantamento de necessidades
recrutamento e selecção dos formandos; de formação em TIC dos professores do
b) Garantir o acompanhamento e orientação Agrupamento;
pessoal, social e pedagógica dos formandos; c) Identificar as suas necessidades de formação
c) Dinamizar a equipa técnico-pedagógica no disponibilizando-se para frequentar as acções de
âmbito do processo formativo, salvaguardando formação desenvolvidas;
o cumprimento dos percursos individuais e do d) Elaborar, até 30 de Junho e em conjunto com
percurso do grupo de formação; os parceiros envolvidos, o balanço e a avaliação
d) Assegurar a articulação entre a equipa dos resultados obtidos, a apresentar aos órgãos
técnico-pedagógica e o grupo de formação, de Administração e Gestão do Agrupamento e à
assim como entre estes e a entidade formadora; respectiva Direcção Regional de Educação;
2. Não deve exercer funções de mediação em 2. A nível técnico:
mais de três cursos EFA, nem assumir, naquela a) Zelar pelo funcionamento dos computadores
qualidade, a responsabilidade de formador em e das redes no Agrupamento, em especial das
qualquer área de formação, salvo em casos Salas TIC;
excepcionais, devidamente justificados e com b) Usar o serviço do Centro de Apoio TIC às
autorização da entidade competente para Escolas (Call Center) de forma sistemática para
autorização do funcionamento do curso. os problemas de ordem técnica;
3. O mediador é responsável pela orientação e c) Ser o interlocutor junto dos serviços centrais
desenvolvimento do diagnóstico dos formandos, e regionais de educação para todas as questões
em articulação com os formadores da equipa relacionadas com os equipamentos, redes e
técnico-pedagógica. conectividade, estando disponível para receber a
4. A função do mediador é desempenhada por formação necessária proposta por aqueles
formadores e outros profissionais, serviços;
designadamente os de orientação, detentores de d) Articular com os técnicos das Câmaras
habilitação de nível superior e possuidores de Municipais que apoiam o 1° Ciclo do Ensino
formação específica para o desempenho da Básico, quando se trata de Agrupamento de
função ou de experiência relevante em matéria escolas;
de educação e formação de adultos. e) Articular com as empresas que,
eventualmente, prestem serviço de manutenção
ao equipamento informático.
SECÇÃO V
Coordenador das Tecnologias de Informação
e Comunicação SECÇÃO VI

Artigo 64º Artigo 66 º


Recrutamento Bibliotecas Escolares/ Centros de Recursos
Educativos
1. O Coordenador TIC será designado entre os
professores do Agrupamento, que reúnam
competências a nível pedagógico e técnico, 1. Este Regulamento pretende definir regras de
adequadas às funções atrás indicadas, dando-se utilização da BE/CRE da Escola Básica 2,3
prioridade a docentes providos em quadro de Nossa Senhora da Luz e da BE/CRE da Escola
Agrupamento, de modo a garantir estabilidade do 1.º Ciclo de Arronches.
de trabalho e viabilizar planos/projectos, anuais
e plurianuais.
2. As BE’S/CRE do Concelho de Arronches
2. Para o desempenho destas funções, e caso o
inserem-se no Programa Nacional da Rede de
entenda necessário, o Director pode atribuir ao
Bibliotecas Escolares, subscrevendo as missões

16
propostas pelo Manifesto da UNESCO sobre 5. O acesso aos serviços e fundos documentais
Bibliotecas Escolares. deve orientar-se pela Declaração Universal dos
Direitos e Liberdades do Homem, aprovada
Artigo 67 º pelas Nações Unidas, e não deverá ser sujeito a
nenhuma forma de censura ideológica, política
A Biblioteca Escolar ou religiosa ou a pressões comerciais.

Definição, Missão, Objectivos da Biblioteca Artigo 69º


Objectivos da Biblioteca Escolar
Escolar

1. A Biblioteca Escolar proporciona informação 1. A Biblioteca Escolar é parte integrante do


e ideias fundamentais para sermos bem processo educativo.
sucedidos na sociedade actual, baseada na
informação e no conhecimento. A Biblioteca 2. Os objectivos seguintes são essenciais ao
Escolar desenvolve nos alunos competências desenvolvimento da literacia, das competências
para a aprendizagem ao longo da vida e de informação, do ensino-aprendizagem e da
estimula a imaginação, permitindo-lhe cultura e correspondem a serviços básicos da
tornarem-se cidadãos responsáveis. Biblioteca Escolar:
a) apoiar e promover os objectivos educativos
definidos de acordo com as finalidades e
Artigo 68º
currículo da escola;
Missão da BE
b) criar e manter nas crianças o hábito e o prazer
da leitura, da aprendizagem e da utilização das
1. A Biblioteca Escolar disponibiliza serviços de bibliotecas ao longo da vida;
aprendizagem, livros e recursos que permitem a c) proporcionar oportunidades de utilização e
todos os membros da comunidade escolar produção de informação que possibilitem a
tornarem-se pensadores críticos e utilizadores aquisição de conhecimentos, a compreensão, o
efectivos da informação em todos os suportes e desenvolvimento da imaginação e o lazer;
meios de comunicação. As Bibliotecas d) apoiar os alunos na aprendizagem e na
Escolares articulam-se com as redes de prática de competências de avaliação e
informação e de Bibliotecas de acordo com os utilização da informação, independentemente da
princípios do Manifesto da Biblioteca Pública natureza e do suporte, tendo em conta as formas
da UNESCO. de comunicação no seio da comunidade;
e) providenciar acesso aos recursos locais,
2. A equipa da Biblioteca apoia a utilização de regionais, nacionais e globais e às oportunidades
livros e outras fontes de informação, desde que confrontem os alunos com ideias,
obras de ficção a obras de referência, impressas experiências e opiniões diversificadas;
ou electrónicas, presenciais ou remotas. Estes f) organizar actividades que favoreçam a
recursos complementam e enriquecem os consciência e a sensibilização para as questões
manuais escolares e os materiais e metodologias de ordem cultural e social;
de ensino. g) trabalhar com alunos, professores, órgãos de
gestão e pais, de modo a cumprir a missão da
3. Está comprovado que quando os escola;
bibliotecários e os professores trabalham em h) defender a ideia de que a liberdade intelectual
conjunto, os alunos atingem níveis mais e o acesso à informação são essenciais à
elevados de literacia, de leitura, de construção de uma cidadania efectiva e
aprendizagem, de resolução de problemas e responsável e à participação na democracia;
competências no domínio das tecnologias de i) promover a leitura, os recursos e serviços da
informação e comunicação. Biblioteca Escolar junto da comunidade escolar
e fora dela.
4. As Bibliotecas Escolares devem 3. Artigo 70º
disponibilizar os seus serviços de igual modo a Bibliotecas do Agrupamento
todos os membros da comunidade escolar,
independentemente da idade, raça, sexo, A Biblioteca Escolar cumpre estas funções
religião, nacionalidade, língua e estatuto desenvolvendo políticas e serviços,
profissional ou social. Aos utilizadores que, por seleccionando e adquirindo recursos,
qualquer razão, não possam utilizar os serviços proporcionando acesso material e intelectual a
e materiais comuns da biblioteca, devem ser fontes de informação apropriadas,
disponibilizados serviços e materiais disponibilizando equipamentos e dispondo de
específicos. pessoal qualificado.

17
1. No Agrupamento estão integradas no a) Competências na área do planeamento e
Programa Rede Nacional de Bibliotecas gestão (planificação de actividades, gestão do
Escolares as Bibliotecas da EB 1 de Arronches e fundo documental, organização da informação,
serviços de referência e fontes de informação,
da EB 2,3 Nossa Sr.ª da Luz.
difusão da informação e marketing, gestão de
recursos humanos, materiais e financeiros);
2. O Agrupamento tem em funcionamento um
b) Competências na área das literacias, em
serviço de itinerâncias que tem como objectivos particular nas da leitura e da informação;
renovar os núcleos documentais já existentes e c) Competências no desenvolvimento do
alargar o âmbito de apoio do Programa Rede de trabalho e rede;
Bibliotecas Escolares a todas as escolas do d) Competências na área da avaliação;
Agrupamento. e) Competências de trabalho em equipa.
Atribuições e Competências do Coordenador da
Artigo 71º
Perfil da Equipa da Biblioteca Escolar Artigo 72º
Competências do Coordenador
1. A organização e gestão das BE/CRE do
Agrupamento é da responsabilidade do 1. São competências do Coordenador da
respectivo coordenador e equipa educativa, em BE/CRE:
articulação com o órgão de gestão. a) Representar esta Estrutura de Orientação
2. A equipa educativa é constituída por Educativa no Conselho Pedagógico;
funcionários e professores com competências b) Coordenar uma Equipa, previamente definida
nos domínios pedagógico, de gestão de com o Director;
projectos, de gestão da informação e das c) Favorecer o desenvolvimento das literacias,
ciências documentais. designadamente da leitura e da informação, e
3.São atribuídas oito horas ao professor que apoiar o desenvolvimento curricular;
assegura a coordenação da equipa responsável d) Promover a integração e valorização da
pela BE. BE/CRE na Escola em termos normativos
4. Compete ao director a designação dos (Projecto Educativo, Projecto Curricular,
elementos da equipa de trabalho das BE/CRE da Regulamento Interno) e curriculares;
escola sede e da EB1, respeitando os requisitos e) Representar a BE/CRE nas comissões de
de formação e o perfil funcional legalmente elaboração/revisão do Regulamento Interno, do
definido e ouvindo a opinião do respectivo Projecto Educativo, do Projecto Curricular, do
coordenador. Plano de Formação;
5. Os professores que integram a equipa f) Coordenar a gestão, o planeamento e a
responsável pela BE são designados de entre os organização da BE/CRE, no que respeita ao
docentes do Agrupamento que apresentem um domínio da informação e também nos aspectos
dos seguintes requisitos, preferencialmente pela pedagógico, administrativo e de pessoal,
ordem indicada: nomeadamente: propor ao órgão de gestão a
a) Formação académica na área da gestão da distribuição do crédito horário atribuído e
informação/BE; cooperar na selecção dos membros da equipa;
b) Formação especializada em ciências g) Definir e operacionalizar, em articulação com
documentais; a direcção executiva, as estratégias e actividades
c) Formação contínua na área das BE; de política documental da Escola/Agrupamento;
d) Formação em técnico profissional BAD; h) Gerir os recursos financeiros previstos e
e) Comprovada experiência na organização e aprovados para a execução do Plano de
gestão das BE. Actividades;
6.Na constituição da equipa responsável pela i) Perspectivar a BE/CRE e as suas funções
BE deverá ser ponderada a titularidade de pedagógicas no contexto do Projecto Educativo
formação que abranja as diferentes áreas do do Agrupamento, promovendo a sua constante
conhecimento de modo a permitir uma efectiva actualização e uma utilização plena dos recursos
complementaridade de saberes, preferindo documentais, por parte dos alunos e professores,
professores do quadro sem serviço lectivo quer no âmbito curricular, quer no da ocupação
atribuído ou com horário com insuficiência de dos tempos livres;
tempos lectivos; j) Assegurar que os recursos de informação são
7. Os professores que integrem a equipa adquiridos e organizados, no que se refere à
responsável pela BE devem apresentar um perfil catalogação e classificação de todo o fundo
funcional que se aproxime das seguintes documental;
competências:

18
l) Coordenar a elaboração do Regimento da livro/documento ou equipamento, indicando,
BE/CRE e propor a sua aprovação em Conselho sempre que possível, a pessoa responsável;
Pedagógico; m) Proceder à correcta arrumação dos
m) Elaborar e executar o Plano Anual de livros/documentos;
Actividades da BE/CRE; n) Tratar tecnicamente os livros/documentos;
n) Definir os mecanismos de articulação da o) Limpar/arrumar as instalações;
BE/CRE com os diferentes sectores da escola; p) Colaborar no desenvolvimento das
o) Coordenar e preparar a apresentação do actividades da BE/CRE;
Relatório Anual de Avaliação da BE/CRE ao q) Comunicar ao Coordenador erros e anomalias
órgão de gestão e Conselho Pedagógico; ou quaisquer outras situações não previstas.
p) Estabelecer redes de cooperação, acordos e
protocolos, no plano interno e externo, nas áreas
de actividade da BE/CRE; Artigo 74º
q) Representar externamente a BE/CRE de Atribuições e Competências da equipa da
acordo e em consonância com o órgão de gestão Biblioteca Escolar
e o Conselho Pedagógico;
r) Delegar funções nos membros da equipa; 1. São competências de toda a equipa da
s) Participar e promover a articulação interna do BE/CRE:
serviço de bibliotecas do Agrupamento; a) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento e o
t) Cooperar e articular com a Biblioteca Regimento da Biblioteca;
Municipal e outras estruturas (Câmara b) Assegurar o bom funcionamento, a
Municipal, Centro Lúdico, Museu…); manutenção e a organização dos vários espaços
u) Desenvolver a rede concelhia de bibliotecas; da BE/CRE;
v) Fazer cumprir as regras de funcionamento c) Assegurar a abertura e funcionamento da BE,
estabelecidas. na ausência da funcionária;
Artigo 73º d) Cumprir na Biblioteca o horário que lhes
Atribuições e Competências do Auxiliar de estiver distribuído, procedendo em questões de
Acção Educativa pontualidade e de assiduidade como se de uma
aula se tratasse e assinar o respectivo livro de
1. O Auxiliar de Acção Educativa com ponto;
experiência e/ou formação específica na área da e) Receber e registar em impresso próprio as
biblioteconomia deverá ficar vinculado à importâncias relativas à impressão de
Biblioteca, considerando a especificidade do documentos;
conteúdo funcional requerido. f) Orientar a pesquisa dos alunos;
2. São atribuições do Auxiliar de Acção g) Conceber e lançar iniciativas disciplinares e
Educativa na BE: pluri e interdisciplinares;
a) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o h) Apoiar o coordenador em todas as
Regulamento e o Regimento da Biblioteca; actividades programadas no Plano Anual de
b) Fazer o atendimento; Actividades;
c) Zelar pelo bom funcionamento da BE, pela i) Participar nas reuniões convocadas pelo
conservação e correcta utilização do material e coordenador;
equipamentos existentes; j) Comunicar ao Coordenador erros e anomalias
d) Vigiar a utilização do espaço, dos materiais e ou quaisquer outras situações não previstas.
do equipamento da BE; 2. Havendo, na equipa, um professor da área da
e) Exercer a sua autoridade de forma correcta e Informática, as suas funções são muito
eficaz relativamente a todos os utentes; específicas e passam, muito concretamente, pela
f) Controlar e fazer o registo estatístico da constante actualização do blog da BE/Página
leitura presencial, do empréstimo para as aulas web e outras funções relacionadas com os
ou domiciliário e da requisição de equipamento; equipamentos multimédia/Internet

g) Receber e registar em impresso próprio as


importâncias relativas à impressão de Artigo 75º
documentos; Mandato
h) Controlar as entregas em atraso;
i) Apoiar alunos e professores na utilização dos 1. O mandato do Coordenador e da equipa da
recursos disponíveis; BE/CRE é de 3 anos, podendo cessar a todo o
j) Orientar, dentro das suas possibilidades, as momento, por decisão fundamentada do director
pesquisas dos alunos; e ouvido o Conselho Pedagógico, ou a pedido
l) Comunicar ao professor responsável o dos interessados.
desaparecimento ou a danificação de qualquer

19
Artigo 76º f) Registar todos os materiais produzidos no
Funcionamento âmbito das actividades desenvolvidas nas
escolas que revelem interesse para a
1. A equipa educativa reúne, ordinariamente, comunidade escolar;
uma vez por trimestre e, extraordinariamente, g) Contemplar áreas da componente
sempre que convocada pelo seu coordenador ou extracurricular e lúdico-recreativa.
3. O Coordenador, com o apoio da equipa da
a pedido de pelo menos um terço dos seus
BE/CRE, será o principal responsável pela
membros. execução da política documental definida e
decidirá, em última instância, as aquisições
Artigo 77º documentais, ouvidos os diferentes utilizadores,
Avaliação e de acordo com a dotação orçamental anual
consignada pelo Agrupamento para o efeito.
1. A avaliação das BE/CRE do Agrupamento 4. A Política de Desenvolvimento da Colecção
far-se-á com regularidade, através da recolha de
será aprovada pelo Conselho Pedagógico. Este
dados do trabalho desenvolvido e serviços
prestados. documento deverá ser revisto sempre que
2. Trimestralmente, a equipa procederá a uma ocorrerem mudanças significativas ao nível da
avaliação intermédia, com base nos dados política educativa e/ou planos curriculares e/ou
recolhidos e na reflexão conjunta, podendo, em quando se verifique a reformulação do Projecto
função dessa avaliação, realizar-se ajustes à Educativo do Agrupamento.
planificação. No final de cada ano lectivo será
elaborado, pelo Coordenador, um relatório final
que será aprovado pelo Conselho Pedagógico e
enviado para a DREA, até 30 de Setembro. Artigo 80º
Dinâmicas Intra-Agrupamento e Concelhias
Artigo 78º
Política Documental do Agrupamento 1. As BE/CRE do Agrupamento articulam-se
em rede, de modo a potenciar os seus recursos
1. A política documental será definida, ouvidos próprios e a complementar as suas actividades.
o Director e o Conselho Pedagógico, os Entre as BE/CRE existe um Plano de Acção
professores, os alunos e a restante comunidade conjunto que contempla:
educativa e deve estar de acordo com os a) Formalização de acções conjuntas;
Projectos Educativos e Curricular de b) Criação de pontos de contacto entre os
Agrupamento. diferentes planos de actividades, nomeadamente
no que concerne à co-produção de materiais,
articulação com conteúdos curriculares,
Artigo 79 º
preparação de actividades conjuntas;
Fundo documental
c) Estabelecimento de uma política comum de
2. O fundo documental deve: aquisições e gestão de equipamento e fundo
a) Traduzir a ideia de que a liberdade e o acesso documental;
à informação são essenciais para uma cidadania d) Criação de serviços de empréstimo
efectiva e responsável e para a participação na interbibliotecas;
democracia; e) Estabelecimento de um circuito, integrado e
articulado, de itinerâncias de recursos
b) Obedecer a uma oferta informativa em
documentais;
suportes diversificados, respeitando a
f) Formação de apoio mútuo, a nível técnico e
proporcionalidade de 1/3 relativamente ao
pedagógico;
material livro e não livro;
g) Concepção de projectos que promovam a
c) Proporcionar apoio a todas as áreas do
ligação da escola ao meio, envolvendo
Currículo Nacional;
d) Conter bibliografia de apoio a docentes para Pais/Encarregados de Educação, Associações
o desenvolvimento dos Projectos Curriculares Locais…
de Turma, em especial no que se refere à 2. A nível concelhio existe um grupo de
diferenciação de ensino, a necessidades trabalho composto pelos seguintes elementos:
educativas especiais e a diversidade cultural; Coordenadora da BE, elemento da Biblioteca
Municipal, elemento do Museu (a) Brincar,
e) Incluir toda a documentação adquirida pelas
elemento do Centro Lúdico.
escolas (oferta, compra ou permuta). Estes serão
registados e ficarão disponíveis para
consulta/requisição;

20
Artigo 81º a organização de salas de estudo e as
Disposições Finais actividades de complemento curricular.

Os casos omissos neste Regulamento serão Artigo 87 º


resolvidos pelo Coordenador da Biblioteca Designação
Escolar, consultado(s), se necessário, o Director
e/ou Pedagógico. 2. O Director de entre os elementos que
compõem o S.P.O. e o Núcleo de Apoio
Educativo, designa um representante ao
.
Conselho Pedagógico.
SECÇÃO VII
SECÇÃO II
Coordenação de Projectos
Serviços de Psicologia e Orientação
Artigo 82º
Artigo 88º
Coordenador de projectos
Definição
1. Os serviços de psicologia e orientação são
1. O coordenador de projectos é o responsável
unidades especializadas de apoio educativo,
pela coordenação global dos projectos existentes
integradas na rede escolar, que desenvolvem a
inseridos no Plano de Actividades.
sua acção nos estabelecimentos de educação
pré-escolar, do ensino básico e secundário deste
Artigo 83 º
Agrupamento.
Perfil do Coordenador
2. Estes serviços actuam em estreita articulação
com os outros serviços de apoio educativo,
2. O coordenador de projectos deverá ser um
designadamente os de apoio a alunos com
professor profissionalizado, apresentar o perfil
necessidades escolares específicas, os de acção
adequado ao desempenho da função e é
social escolar e os de apoio de saúde escolar.
designado pelo director.
Artigo 89º
Artigo 84 º
Atribuições e Competências
Horário
3. Para o desempenho desta actividade, o
1. Os serviços de psicologia e orientação
professor beneficia de redução da componente
asseguram, na prossecução das suas atribuições,
de trabalho de escola de 3 horas, de acordo com
o acompanhamento do aluno, individualmente
os projectos em desenvolvimento na escola.
ou em grupo, ao longo do processo educativo,
bem como o apoio ao desenvolvimento do
Artigo 85º
sistema de relações interpessoais no interior da
Atribuições
escola e entre esta e a comunidade.
2. Os Serviços de Psicologia e Orientação são
4. Cabe ao coordenador elaborar um relatório
da responsabilidade de um(a) Psicólogo(a), o (a)
trimestral sobre o desenvolvimento e
qual, desenvolve a sua acção nos domínios do
cumprimento dos projectos que coordena a será
apoio psicopedagógico a alunos e professores e
apresentado pela Coordenadora dos Directores
do apoio ao desenvolvimento do sistema de
de Turma em sede de Conselho Pedagógico.
relações da comunidade escolar, e no 3.º ciclo
do ensino básico exerce ainda a sua actividade
no domínio da orientação escolar e profissional,
CAPÍTULO IV
de acordo com o pelo Decreto-lei nº 190/91 de
Serviços Especializados de Apoio
17 de Maio e pelo Decreto - lei nº 184/2004 de
Educativo
29 de Julho.
3. O psicólogo, no quadro do projecto educativo
de agrupamento e no âmbito do Serviço de
SECÇÃO I
Psicologia e Orientação respectivo, desempenha
Disposições Gerais
funções de apoio sócio-educativo, competindo-
lhe, designadamente:
Artigo 86º
a) Contribuir para o desenvolvimento integral
Definição
dos alunos e para a construção da sua identidade
pessoal;
1. São Serviços Especializados de Apoio
b) Participar na definição de estratégias e na
Educativo do Agrupamento, os Serviços de
aplicação de procedimentos de orientação
Psicologia e Orientação, o Núcleo de Apoio
Educativo e o Serviço de Acção Social Escolar,

21
educativa para o acompanhamento do aluno ao relativos à orientação educativa, à
longo do seu percurso escolar; interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria
c) Intervir, a nível psicológico e do ambiente educativo;
psicopedagógico, na observação, orientação e d) Articular as respostas a necessidades
apoio dos alunos, promovendo a cooperação de educativas com os recursos existentes noutras
professores, pessoal não docente, pais e estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas
encarregados de educação, em articulação com da saúde, da segurança social, da qualificação
recursos da comunidade; profissional e do emprego, das autarquias e de
d) Participar nos processos de avaliação entidades particulares e não governamentais;
multidisciplinar e na sua concretização, tendo e) Colaborar na elaboração dos planos
em vista a elaboração do plano educativo educativos individuais dos alunos que apoiam,
individual da sua responsabilidade; ouvidos os restantes intervenientes no processo
e) Conceber e desenvolver programas e acções educativo, e acompanhar as situações de
de aconselhamento pessoal e vocacional a nível colocação dos alunos em regime educativo
individual ou de grupo; especial;
f) Colaborar no levantamento de necessidades f) Colaborar com o órgão de administração
da comunidade educativa com o fim de propor gestão do agrupamento na detecção de
as medidas educativas adequadas; necessidades específicas e na organização e
g) Participar em experiências pedagógicas, bem incremento dos apoios adequados;
como em projectos de investigação e em acções g) Colaborar com o órgão de administração e
de formação de pessoal docente e não docente, gestão do agrupamento com os professores na
com especial incidência nas modalidades de gestão flexível de currículos e na sua adequação
formação centradas no agrupamento; às capacidades e interesses dos alunos, bem
h) Acompanhar o desenvolvimento de projectos como às realidades locais nos termos da lei em
e colaborar no estudo, concepção e planeamento vigor;
de medidas que visem a melhoria do sistema h) Colaborar com os serviços competentes, na
educativo; decisão do encaminhamento de alunos com
i) Colaborar com os órgãos de administração e necessidades educativas especiais para
gestão do agrupamento ou das escolas onde modalidades diferentes de resposta educativa;
exerce funções. i) Definir o regimento interno do núcleo;
3. O horário dos serviços de psicologia e j) Colaborar no Plano Anual de Actividades do
orientação deve estar afixado em local visível Agrupamento.
junto às instalações.
Artigo 89º
SECÇÃO III Coordenação
Núcleo de Apoio Educativo – Educação
Especial 1. A coordenação do Núcleo de Apoio
Educativo é assegurada por um docente
Artigo 88º especializado, eleito de entre os docentes que o
Atribuições do Núcleo integram.
2. Ao Coordenador do núcleo de apoio
1. A prestação dos apoios educativos visa, no Educativo – Educação Especial compete:
quadro do desenvolvimento do projecto a) Representar nas diferentes estruturas
educativo do Agrupamento, cujo contexto educativas, o respectivo Núcleo de Apoio
legislativo regulador é o Decreto-lei nº 3/2008, a Educativo, actuando como um transmissor entre
Lei nº 21/2008, Despacho nº 3064/2008, ambos;
Resolução do Conselho de Ministro nº b) Convocar reuniões ordinárias e
118/2006, designadamente: extraordinárias, por sua iniciativa ou
a) Contribuir para a igualdade de oportunidades requerimento de um terço dos seus membros em
de sucesso educativo para todas as crianças e efectividade de funções ou sempre que um
jovens, promovendo a existência de respostas pedido de parecer do Conselho Pedagógico ou
pedagógicas diversificadas adequadas às suas do Director o justifique;
necessidades específicas e ao seu c) Promover a articulação com as outras
desenvolvimento global; estruturas ou serviços do Agrupamento de
b) Promover a existência de condições nas Escolas, com vista ao desenvolvimento de
escolas para a integração socioeducativa das estratégias de diferenciação pedagógica;
crianças e jovens com necessidades educativas d) Representar o núcleo no Conselho
especiais; Pedagógico;
c) Colaborar na promoção da qualidade e) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e
educativa, nomeadamente nos domínios

22
avaliação dos instrumentos de autonomia do 1. Proceder à referenciação de alunos com
Agrupamento de Escolas; necessidades educativas especiais.
f) Promover a realização de actividades de 2. Desencadear o processo de avaliação após a
investigação, reflexão e de estudo, visando a referenciação.
melhoria da qualidade das práticas educativas; 3. Aprovação do Programa Educativo Individual
g) Efectuar, no início e no final, ou sempre que e do Plano Individual de Transição.
se justifique, o levantamento de necessidades do 4. Artigo 6º do Dec. Lei nº3/2008.
Núcleo (formação, equipamento, materiais)
providenciar junto do órgão de gestão do Docentes Titulares de Turma e Directores de
Agrupamento no sentido de suprir as Turma
necessidades existentes; 1. Proceder à referenciação de alunos com
h) Promover a troca de experiências e necessidades educativas especiais.
cooperação entre todos os docentes que 2. Elaborar conjuntamente e obrigatoriamente
integram o Núcleo; com um docente de Educação Especial e pelos
i) Organizar um dossier do Núcleo de Apoio Encarregados de Educação, sempre que se
Educativo, onde conste, nomeadamente: considere necessário por outros serviços
i)Legislação essencial referente a especializados.
avaliação, regime educativo para alunos com
N.E.E., regime de faltas dos alunos, entre Professor de Educação Especial
outros; 1. O professor de Educação Especial é detentor
iii) Regimento Núcleo de Apoio de uma formação especializada que o qualifica
Educativo; para o exercício de funções de apoio,
iv) Regulamento Interno do acompanhamento e de integração sócio-
Agrupamento de Escolas, Projecto Educativo e educativa de alunos com necessidades
Plano de Actividades; educativas especiais. Deste modo são suas
v)Legislação fundamental relacionada competências:
com o estatuto da carreira docente; 2. Proceder à referenciação de alunos com
j) Analisar, no final de cada ano lectivo, o necessidades educativas especiais.
trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio 3. Elaborar conjuntamente e obrigatoriamente
Educativo; com os docentes Titulares de Turma e
k) Supervisionar a organização do dossier dos Directores de Turma, Encarregados de
alunos com N.E.E. Educação e sempre que se considere necessário
por outros serviços especializados o Programa
Educativo Individual e o Plano Individual de
Artigo 90º Transição sempre que se justificar.
Intervenientes e responsáveis no Apoio 4. Ao nível da intervenção:
Especializados a) Identificar necessidades educativas especiais,
ao nível das Funções/Estruturas do Corpo,
1. Órgão de Gestão e Administração Escolar. Actividade e Participação e Factores
2. Docentes Titulares de Turma e Directores de Ambientais;
Turma. b) Aplicar técnicas de aconselhamento e de
3. Docentes do quadro de Educação Especial ou diferenciação pedagógica;
nele destacados. c) Apoiar activamente a diversificação de
4. Outros docentes com funções de apoio aos estratégias e de métodos educativos, de forma a
alunos necessidades educativas especiais. promover o desenvolvimento e a aprendizagem
5. Auxiliares de Acção Educativa. das crianças e dos jovens;
6. Intervenção precoce. d) Proceder a transformações e adaptações do
7. Famílias e Encarregados de Educação. currículo regular decorrentes das necessidades
8.Técnicos a definir pela escola ou que educativas especiais;
trabalhem em regime de parceria com a mesma e) Desenvolver, como docente, programas em
(Autarquia, Serviços de Saúde do Trabalho e áreas específicas de aprendizagem ou no âmbito
Solidariedade, Centros de Recursos de intervenções curriculares alternativas para
Especializados, Unidades de Ensino Estruturado alunos portadores de deficiências de baixa
e Ensino Especializado). incidência, nomeadamente cegos, surdos ou
multideficientes;
Artigo 91º f) Incrementar o desenvolvimento das medidas
Funções dos Intervenientes e Responsáveis previstas no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 07 de
Janeiro, relativas a alunos com necessidades
Órgãos de Gestão educativas especiais em articulação com a Lei
nº 21/2008, de 12 de Maio, respectivamente.

23
Constituem medidas educativas, acima 2. Estabelecer um elo de ligação entre os
referidas: apoio pedagógico personalizado; diferentes serviços (saúde, educação, segurança
adequações curriculares individuais; adequações social, …).
no processo de matrícula; adequações no
processo de avaliação; currículo específico Família
individual; tecnologias de apoio; 1. Participar activamente, exercendo o poder
g) Organizar programas de educação parental e paternal nos termos da lei, em tudo o que se
intervir em processos de envolvimento dos pais relacione com a educação especial a prestar ao
na educação pré-escolar, na educação escolar e seu filho, de acordo com o artigo 3º do dec. Lei
na formação profissional dos seus filhos, nos nº 3/2008.
respectivos projectos de integração educacional
e social; Aluno
h) Intervir na melhoria das condições e do 1. Assinar sempre que possível, o seu plano
ambiente educativo da escola numa perspectiva individual de transição.
de fomento da qualidade e da inovação
educativa;
i) Dinamizar a concepção e o desenvolvimento Artigo 92º
do projecto educativo do agrupamento que Grupo Alvo
respondam às características da população
escolar e mobilizem os recursos locais Alunos com limitações significativas ao nível da
existentes. actividade e da participação num ou vários
5. Ao nível da supervisão e da avaliação: domínios de vida, decorrentes de alterações
a) Apoiar os professores de ensino regular, na funcionais e estruturais, de carácter permanente
sala de aula, em tarefas de diferenciação resultando em dificuldades continuadas ao nível
pedagógica, para uma melhor gestão de turmas da comunicação, da aprendizagem, da
heterogéneas em processos de educação mobilidade, da autonomia, do relacionamento
inclusiva, numa escola para todos; interpessoal e da participação social.
b) Proceder ao diagnóstico de necessidades
educativas especiais dos alunos tendo como Artigo 93º
referenciais o currículo e os padrões do Processo de avaliação/elegibilidade de alunos
desenvolvimento social correspondentes à idade com necessidades educativas especiais
cronológica, em articulação com o
desenvolvimento do projecto educativo do 1.Este processo tem início na
agrupamento. comunicação/formalização de situações que
6. Ao nível da consultoria: possam indicar a existência de necessidades
a) Apoiar o órgão de direcção executiva e de educativas especiais de carácter permanente.
coordenação pedagógica do agrupamento e os A referenciação pode ser efectuada sempre que
professores na concepção dos projectos existe suspeita que uma criança ou jovem
educativo e curriculares que propiciem uma necessita de uma resposta educativa no âmbito
gestão flexível dos currículos e a sua adequação da educação especial.
às realidades locais, aos interesses e às A iniciativa pode vir de:
capacidades dos alunos. a) Pais ou Encarregados de Educação;
b) Serviços de Intervenção Precoce;
c) Docentes;
Auxiliares de Acção Educativa d) Serviços da Comunidade (Serviços de
1. Proceder à referenciação de alunos com Saúde, Segurança Social, Educação e
necessidades educativas especiais. outros).
2. Sempre que se justifique, colaborar no A família deverá ser contactada para autorizar o
Programa Educativo Individual e no Plano início do processo de avaliação.
Individual de Transição, conjuntamente com os
docentes Titulares de Turma, Directores de 2. A referenciação mencionada no ponto
Turma e Encarregados de Educação. anterior será elaborada em documento próprio
(formulário de referenciação) a disponibilizar
pelo Núcleo de Apoio Educativo.
Equipa de Intervenção Precoce 3. Esta referenciação deverá ser remetida ao
1. Colaborar e intervir em todo o processo director, que desencadeará os procedimentos
educativo dos alunos com necessidades necessários que levarão à tomada de decisão no
educativas especiais, entre os 3 e os 6 anos de âmbito do processo de avaliação.
idade, disponibilizando os recursos adequados 4. O elementos director solicita ao Núcleo de
ao desenvolvimento da criança. Educação Especial/Apoio Educativo e aos

24
serviços técnico-pedagógicos de apoio aos De acordo com as necessidades e serviços
alunos a avaliação das crianças e jovens disponíveis na sua área, procurará estabelecer
referenciados respeitando as fases inerentes ao parcerias com instituições particulares ou de
processo e a elaboração do respectivo relatório solidariedade social, nomeadamente com a
Técnico-Pedagógico, com referência à CIF. APPCDM de Portalegre. Esta escola assinou um
5. Desta avaliação especializada: protocolo de recuperação com a instituição
5.1. Verificar se se está perante uma situação acima referida, com vista a assegurar uma maior
de Necessidades Educativas Especiais de qualidade e eficiência das respostas a
Carácter Permanente; desenvolver com alunos com necessidades
5.2. Dar orientações para a elaboração do educativas especiais, desde a referência até à
Programa Educativo Individual (PEI) e conclusão da escolaridade ou à sua integração
identificar os recursos adicionais a em áreas relacionadas com emprego ou
disponibilizar; actividades ocupacionais. Estas parcerias
5.3. Caso se considere que o aluno não facilitarão a implementação de estratégias de
apresenta necessidade educativas que exijam suporte à família.
uma intervenção no âmbito da educação O Projecto “Juntos Crescemos Melhor” resulta
especial, os serviços acima referidos deverão de uma parceria entre a Câmara Municipal de
proceder ao encaminhamento desta situação Arronches, Agrupamento de escolas de
para os apoios disponibilizados pela escola que Arronches, Coração Delta, Centro de Saúde de
mais se adeqúem à situação, o que virá registado Arronches e a Santa Casa da Misericórdia de
no relatório técnico-pedagógico. Arronches. Os objectivos deste projecto visam o
6. Qualquer plano de intervenção educativa só acompanhamento, a prevenção e a integração de
será posto em prática após a anuência expressa crianças e jovens dentro da escolaridade
do Encarregado de Educação. obrigatória. Como parte integrante desta
parceria, compete ao Agrupamento de Escolas
Artigo 94º de Arronches:
Procedimentos Organizativos a) Elaborar o Programa Educativo
Individual e Plano Individual de Transição
O processo dos alunos a beneficiar das medidas das crianças e jovens sinalizadas no
do REE rege-se pela orientação contempladas projecto;
no Decreto-lei nº 3/2008, nomeadamente: b) Assegurar a colaboração dos serviços
1. Referenciação (Artº5º-ponto 3); de Psicologia e Orientação Às crianças e
2. Avaliação (Artº6º); jovens sinalizadas no projecto;
3. Elaboração do Programa Educativo c) Ceder um espaço em cada unidade
Individual (Artº8º, 9º, 10º, 11º, 12º e 13º); escolar do Agrupamento para a
4. Elaboração do Plano Individual de concretização do trabalho a realizar pelos
Transição, em casos que se justifiquem técnicos com as crianças e jovens
(Art.º 14º); sinalizados;
5. Certificação (Art.º 15º). d) Monitorizar e supervisionar o trabalho
de articulação a realizar pelos diferentes
técnicos que integram a equipa do projecto.
Artigo 95º
Encaminhamento específico de alunos
SECÇÃO IV
Os alunos surdos, cegos ou com baixa visão, Artigo 97º
com perturbações do espectro do autismo ou Serviços de Acção Social Escolar (SASE)
multideficiências deverão ser encaminhados
para as Unidades de Apoio Especializadas e 1) Cabe ao município as atribuições ao nível da
Ensino Estruturado existentes em escolas de implementação de apoio sócio-educativo, gestão
referência, sedeadas em escolas ou de refeitórios, fornecimento de refeições
agrupamentos limítrofes. Os alunos do pré- escolares e seguros escolares.
escolar com necessidades educativas especiais
podem usufruir dos recursos disponibilizados
pela Equipa de Intervenção Precoce colocadas Artigo 98º
em escolas de referência. Definição

Artigo 96º 1. A acção social escolar desenvolve-se no


Cooperação e parcerias âmbito da educação escolar e visa assegurar as
condições que permitam, com sucesso, o
efectivo cumprimento da escolaridade

25
obrigatória e a frequência da escola após o 3. Só se considera abrangido pelo número
ensino básico. anterior o aluno menor de idade não
2.Os serviços de acção social escolar deste acompanhado por adulto que, nos termos da lei,
Agrupamento, nos termos do Decreto-Lei n.º esteja obrigado à sua vigilância.
35/90, de 25 de Janeiro, exercem a sua 4. O seguro escolar garante a cobertura
actividade nas seguintes modalidades: financeira da assistência a prestar ao aluno
a) Apoios alimentares sinistrado por aquele abrangido,
b) Programa de leite escolar complementarmente aos apoios assegurados
c) Refeitório pelos sistemas, subsistemas e seguros de
d) Bufetes protecção social e de saúde de que este seja
e) Educação e higiene alimentar beneficiário, nos termos dos artigos seguintes.
f) Transportes escolares 5. O seguro escolar garante ao aluno sinistrado a
g) Prevenção e seguro escolar, nos termos da realização das seguintes prestações:
Portaria n.º 413/99, de 8 de Junho. a) Assistência médica e medicamentosa;
h) Cedência de livros e material escolar b)Transporte, alojamento e alimentação
i) Auxílios económicos. indispensáveis para garantir essa assistência.

Artigo 99.º Artigo 102.º


Requerimento Manuais Escolares
1. O requerimento de atribuição dos auxílios
económicos por parte dos encarregados de 1.Em cumprimento do despacho n.º 18797/2005
educação terá de ser feito obrigatoriamente até serão adquiridos dois manuais escolares por
ao dia 31 de Maio de cada ano, sob pena de disciplina e por ano de escolaridade, passíveis
exclusão da candidatura. de reutilização, para empréstimo aos alunos
2. Para atestar a situação económica do carenciados abrangidos pelos escalões A e B, do
agregado familiar o encarregado de educação 5.º e 6.º ano de escolaridade.
deverá fazer prova do seu posicionamento nos 8. No final do ano lectivo, os alunos a quem os
escalões de atribuição do abono de família. manuais foram emprestados deverão proceder à
sua devolução de modo a que os mesmos
possam ser reutilizados no ano lectivo seguinte.
Artigo 100.º
Refeitório Artigo 103 º
Competências do Técnico Auxiliar de Acção
1) Os alunos de escalão A ou B, que não Social Escolar
adquiram três senhas de almoço ao longo do ano
lectivo, é lhes retirado o subsídio alimentar. 1.O técnico profissional de acção social escolar
desenvolve funções no âmbito dos serviços
Artigo 101.º especializados de apoio educativo, competindo-
Seguro escolar lhe, designadamente:
a) Participar em serviços ou programas
1. O seguro escolar abrange os alunos que se organizados pelo Agrupamento que visem
desloquem em visitas de estudo (inclusive ao prevenir a exclusão escolar dos alunos;
estrangeiro), projectos de intercâmbio e b) Organizar e assegurar a informação dos
competições desportivas no âmbito do desporto apoios complementares aos alunos, associações
escolar, quanto aos danos não cobertos pelo de pais, encarregados de educação e
seguro de viagem, desde que a deslocação seja professores;
previamente comunicada à direcção regional de c) Participar na organização e supervisão técnica
educação, para efeitos de autorização, com a dos serviços do refeitório, bufete e papelaria e
antecedência mínima de 30 dias. orientar o respectivo pessoal, sem prejuízo das
2. Considera-se equiparado a acidente escolar o dependências hierárquicas definidas na lei
evento externo e fortuito que ocorra no percurso aplicável;
habitual entre a residência e o estabelecimento d) Organizar os processos individuais dos
de educação ou ensino, ou vice-versa, desde que alunos que se candidatem a subsídios ou bolsas
no período de tempo imediatamente anterior ao de estudo em colaboração com o director,
início da actividade escolar ou imediatamente mediante métodos criteriosos e sustentados de
posterior ao seu termo, dentro do limite de selecção suportados por documentos que
tempo considerado necessário para percorrer atestem a situação do aluno e do agregado
distância do local da saída ao local do acidente. familiar passível de usufruir da Acção Social
Escolar;

26
e) Participar na organização dos transportes
escolares;
f) Desenvolver as acções que garantam as
condições necessárias de prevenção do risco,
proceder ao encaminhamento dos alunos, em Artigo 106º
caso de acidente, e organizar os respectivos Projectos
processos;
g) Colaborar na selecção e definição dos 1. O Agrupamento deverá estar aberto à
produtos e material escolar, num processo de participação em projectos que promovam a
orientação de consumo. autonomia e a cidadania e o empreendedorismo
dos alunos e que estejam integrados nos grandes
CAPÍTULO V objectivos do Projecto Educativo.
Outras Estruturas Educativas
Artigo 107.º
SECÇÃO I Funcionamento
Projectos de Desenvolvimento Educativo
1. Cada turma terá que participar em pelo menos
Artigo 104º dois projectos a incluir do Plano Anual de
Clubes Actividades, devendo cada Conselho de Turma
de acordo com o perfil da turma e/ou
1.Os clubes escolares constituem espaços de preferências dos alunos optar pelo projecto mais
dinamização de actividades de enriquecimento adequado para a prossecução das metas do
do currículo. Projecto Educativo do Agrupamento.
2.As actividades desenvolvidas pelos clubes 2. Estes projectos devem ser desenvolvidos
escolares deverão decorrer durante o período prioritariamente na área curricular não
lectivo, ou nos períodos de interrupção da disciplinar de Área de Projecto ou em crédito de
actividade lectiva em casos devidamente apoio educativo para a implementação de
justificados, tais como, a realização de projectos modalidade de apoio incluídas em Planos de
pedagógicos e específicos a nível disciplinar e Desenvolvimento e cuja incumbência será
não disciplinar ou no âmbito da área de fomentar a integração curricular, proporcionado
projecto. um conjunto de metodologias e experiências
3.Os clubes escolares poderão desenvolver pedagógicas conducentes à aquisição das
actividades: competências gerais (ou especificas dos
a) De carácter desportivo; projectos) definidas para o ensino básico.
b) De carácter artístico; 3. Todos os docentes que integram os conselhos
c) De carácter científico; de turma deverão ao longo do ano lectivo
d) De carácter tecnológico; participar em pelo menos um dos projectos
e) De formação pluridisciplinar; globalizante devendo as competências de cada
f) De solidariedade e de voluntariado; área disciplinar a desenvolver, metodologias de
g) De relação escola - meio; trabalho, duração e produto final estarem
h) Da dimensão europeia na educação. esplanadas em documento próprio a anexar ao
4. As propostas de criação de clubes e projectos, Projecto Curricular de Turma.
no âmbito do ponto 2. deverão ser submetidas a 4. O trabalho a desenvolver pelo aluno, uma vez
aprovação do Conselho Pedagógico escolhido o tema/projecto deverá estar orientado
por um guião de trabalho que facilite o processo
Artigo 105.º de construção do projecto por parte do discente.
Funcionamento 5. O Acompanhamento dos projectos será
1.Cada clube organiza o seu próprio regimento realizado pelo coordenador designado para o
de funcionamento com a participação dos seus efeito, em articulação com os coordenadores de
membros. Departamento, Coordenador de Directores de
2.A inscrição no clube é de carácter facultativo Turma, Coordenador de Educação para a Saúde
mas de frequência obrigatória nos termos do e Coordenador da Biblioteca.
respectivo regulamento de funcionamento. 6. No final de cada período lectivo terá lugar
3. A organização dos processos de inscrição dos nas reuniões de Conselhos de Turma, a
alunos no clube é da competência do(s) avaliação dos projectos desenvolvidos.
professor(es) responsável(eis). 7. No final do ano lectivo far-se-á o balanço
4. Os responsáveis dos diferentes clubes global do trabalho desenvolvido ao longo do
apresentarão ao director, no final do ano lectivo, ano.
um relatório crítico sobre o funcionamento dos 8. Os professores devem promover o trabalho
mesmos. cooperativo na implementação e avaliação das

27
actividades sumariadas e a atenção dada às do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de
metas do Projecto Educativo e Plano de Fevereiro;
Actividades. c) Fomentar a participação dos alunos na gestão
do desporto escolar, intervindo no
SECÇÃO II desenvolvimento, organização e avaliação das
Desporto Escolar respectivas actividades;
d) Enviar, sob a forma de projecto, o programa e
Artigo 108 .º o orçamento do desporto escolar para o órgão
Âmbito competente da respectiva estrutura de
coordenação da direcção regional de educação,
1. O Programa de Desporto Escolar desenvolve- através dos órgãos de administração e gestão da
se no âmbito do disposto no Decreto-Lei n.º escola, de forma que o mesmo passe a fazer
95/91, de 26 de Fevereiro, faz parte integrante parte do planeamento regional do desporto
do projecto Educativo e do Plano de escolar;
Actividades do Agrupamento e terá, e) Representar o Núcleo de Desporto Escolar na
obrigatoriamente, uma duração plurianual. Equipa de Projectos de Desenvolvimento
2. O Programa de Desporto Escolar aplica-se Educativo;
aos alunos do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico. 3.Ao professor - coordenador do desporto
escolar nas escolas do 2.º e 3.º ciclo do ensino
Artigo 109.º básico é vedada a acumulação com qualquer
Responsabilidade outro cargo na escola.

1.Compete ao gabinete Coordenador do SECÇÃO III


Desporto Escolar, a nível nacional, e à Direcção Apoios Educativos
Regional de Educação do Alentejo coordenar,
acompanhar apoiar e avaliar o desenvolvimento Artigo 112º
do Programa de Desporto Escolar. Conceito de apoio pedagógico
2.Compete ao director coordenar, acompanhar
apoiar e avaliar o desenvolvimento do Programa 1. Entende-se por apoio pedagógico o conjunto
de Desporto Escolar neste agrupamento. de estratégias e actividades concebidas e
realizadas no Agrupamento no âmbito curricular
Artigo 110.º e extra-curricular, que contribuam para que os
Núcleo de Desporto Escolar alunos adquiram conhecimentos e competências
de forma a desenvolver as capacidades, atitudes
O Núcleo de Desporto Escolar é constituído e valores consagrados nos currículos dos vários
pelos docentes de Educação Física ou outros cursos e agrupamentos.
docentes com formação e perfil adequado, que 2. Estas actividades assentam no princípio da
para tal manifestem disponibilidade. manutenção do direito de oportunidades de
qualquer aluno, independentemente das
Artigo 111.º características do seu desenvolvimento e do seu
Coordenador meio cultural, social e familiar.

1.A coordenação do Núcleo de Desporto Artigo 113º


Escolar é assegurada por um docente designado Objecto e âmbito
pelo director, de entre os docentes da Área de 1
Educação Física. 1. O apoio pedagógico aplica-se, em termos
2.Compete ao professor - coordenador do prioritários, aos alunos que revelem dificuldades
desporto escolar: de aprendizagem nas disciplinas de Língua
a) Elaborar, em conjugação com os docentes Portuguesa, Línguas Estrangeiras, Matemática
intervenientes no processo e de acordo com as 2º e 3º ciclo e Ciências Físico-Químicas do 3º
directivas superiormente determinadas, o ciclo.
planeamento, a programação e o orçamento 2. Podem também ser objecto de programas de
anual das actividades do desporto escolar e apoio outras disciplinas em que se venham a
assegurar que estas estejam integradas no plano detectar dificuldades, em qualquer momento do
de actividades da escola; ano lectivo, desde que devidamente
b) Incentivar o desenvolvimento de um quadro diagnosticadas e justificadas.
de práticas desportivas aberto à participação da 3. Deverá privilegiar-se o apoio integrado em
generalidade da respectiva população escolar, sala de aula
concretamente através da coordenação das
actividades previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1

28
4. As actividades de apoio pedagógico devem
ser sempre concretizadas após autorização
expressa dos pais e encarregados de educação.
Artigo 116º
Artigo 114º Funcionamento dos Apoios
Implementação
1. As dificuldades/potencialidade dos alunos são 1. Contexto de sala de aula
identificadas pelos professores das respectivas 2. Aulas acrescidas
disciplinas e apresentadas ao Conselho de 3. Aulas de Estudo Acompanhado
Turma, em cuja sede se deve registar em
impresso próprio (planos de recuperação ou Artigo 117º
desenvolvimento) e de forma clara e objectiva, Frequência do Apoio
as competências não dominados ou capacidades 1. O apoio educativo será privilegiadamente
excepcionais reveladas pelo aluno, as estratégias feito em contexto de sala de aula, mobilizando
e implementar ao longo do ano e caso seja docentes disponíveis nas horas de ocupação
possível o horário pretendido e o nome do plena de alunos e diversificando as estratégias
responsável pelo acompanhamento das medidas. de intervenção junto dos alunos.
2. As actividades de apoio serão projectadas 2.As actividades de apoio educativo são
atendendo às necessidades dos alunos nelas obrigatórias para os alunos que delas aceitem
envolvidos, tendo em conta os recursos beneficiar, mediante a autorização por escrito do
humanos e materiais disponíveis e os objectivos Encarregado de Educação e inscrevem-se num
a atingir. horário específico, integrado nas
3. A implementação prática destas medidas que disponibilidades do horário semanal do aluno.
engloba a elaboração de um horário semanal, a 3. Os alunos perdem o direito à frequência das
distribuição de salas e equipamentos e a actividades de apoio pedagógico sempre que a
nomeação de um responsável, está a cargo do falta de assiduidade ultrapasse o triplo do
director, depois do estudo das propostas número de horas semanais determinado o aluno
apresentadas em Conselho de Turma. terá de realizar uma prova de recuperação.
4. Cada professor dispõe de um crédito de 45 ou 4. Desta situação, que impede a consecução das
90 minutos destinado ao apoio dos seus alunos aprendizagens planificadas, deve ser dado
conforme usufrua ou não de 6 ou mais horas de conhecimento escrito ao Encarregado de
redução ao abrigo do artigo 79.º do Estatuto da Educação.
Carreira Docente.
Artigo 118º
Recursos
Artigo 115º 1. Na elaboração do projecto de aplicação de
Modalidades e estratégias de apoio medidas de apoio pedagógico devem ser
pedagógico ponderados os recursos humanos e materiais
que se afiguram imprescindíveis.
1. O apoio pedagógico pode revestir as 2. Sempre que o Agrupamento disponha de
seguintes modalidades e estratégias: recursos humanos internos e, caso necessário, o
a) Pedagogia diferenciada no interior da sala de apoio em contexto de sala de aula pode ser dado
aula (apoio individualizado, instrumentos de em par pedagógico.
trabalho e avaliação adaptados ao aluno, 3. Considerando a especificidade dos recursos
possibilidade de outras formas de avaliação, humanos, devem ser tidos em conta os seguintes
entre outras); aspectos:
b) Sala de estudo dirigido, visando a resolução a) As aulas de apoio pedagógico acrescido
de problemas de aprendizagem e o apoio à devem ser, preferencialmente, assumidas pelo
realização dos trabalhos escolares; professor da respectiva disciplina;
c) Aulas de apoio pedagógico acrescido; b) O funcionamento da sala de estudo é
d) Programas de compensação e actualização assegurado, em horário próprio, por professores
em qualquer momento do ano lectivo ou no das várias áreas disciplinares envolvidas nos
início de um novo ciclo; apoios.
e) Medidas transitórias de compensação; 4. Os recursos materiais que envolvem a
f) Programas de tutória para apoio a estratégias disponibilização de salas, equipamento
de estudo, orientação e aconselhamento dos informático, material didáctico, fichas de estudo
alunos. devem ser inventariados no início do ano
2. Todas as modalidades de apoio pedagógico lectivo, de forma a rentabilizar as
têm de ser aprovadas pelo Conselho Pedagógico potencialidades da escola.
e ratificadas pelo director.

29
Associação de Pais e Encarregados de
Educação

Artigo 119º
Avaliação das medidas Artigo 121º
Definição
1.O apoio pedagógico deve ser objecto de uma
avaliação contínua, participada e formativa e de 1. A Associação de Pais e Encarregados de
uma avaliação global no final do ano lectivo, a Educação dos Alunos das Escolas do
ser realizada sob a coordenação do Conselho Agrupamento de Escolas de Arronches foi
Pedagógico de acordo com o previsto na h) do criada segundo o regime legal estabelecido por
Artigo 29º. lei, de que existem estatutos próprios.
2. A avaliação deve fornecer elementos que 2. A Associação de Pais e Encarregados de
permitam ajuizar da adequação dos processos de Educação dos Alunos das Escolas do
apoio e da qualidade dos resultados obtidos. Agrupamento de Escolas de Arronches visa a
3. A avaliação das medidas de apoio pedagógico defesa e a promoção dos interesses dos seus
ocorre em dois momentos preferenciais: associados, em tudo quanto diga respeito à
a) No final dos 1º e 2º período, sob forma de educação e ensino dos seus filhos e educandos.
balanço intermédio;
b) No final do ano lectivo, sob forma de Artigo 122º
relatório final; Direitos
4. Os documentos previstos no número anterior
São apresentados pelos professores ou técnicos 1. Nos termos previstos no Dec.Lei n.º 372/90,
responsáveis pela implementação das medidas de27 de Novembro, alterado pelo decreto-lei n.º
de apoio, ao Conselho de Turma, em impresso 80/99,de 16 de Março, e da Lei 29/2006 de 4 de
próprio, e submetidos a apreciação deste órgão. Julho, constituem direitos da Associação de Pais
5. O Conselho Pedagógico procederá ao e Encarregados de Educação ao nível de
acompanhamento regular e sistemático da estabelecimento ou agrupamento:
organização e gestão do apoio pedagógico, a) Participar, nos termos do regime de
confrontando-o anualmente com os resultados autonomia, administração e gestão dos
escolares dos alunos abrangidos por estas estabelecimentos públicos de educação pré-
medidas. escolar e dos ensinos básico e secundário, na
6. O Conselho Pedagógico poderá nomear, de definição da política educativa da escola ou
entre os seus membros, uma secção para agrupamento;
coordenação e acompanhamento do trabalho b) Participar nos termos da lei, na administração
realizado no âmbito do apoio pedagógico. e gestão dos estabelecimentos de educação ou
de ensino;
c) Reunir com os órgãos de administração e
SECÇÃO IV gestão do estabelecimento de educação ou de
Formação de Agentes Educativos ensino em que esteja inscrita a generalidade dos
Artigo 120º filhos e educandos dos seus associados,
1- O Agrupamento de Escolas de Arronches designadamente para acompanhar a participação
encontra-se associado ao Centro de Formação dos pais nas actividades da escola;
de Associação de Escolas do Nordeste d) Distribuir a documentação de interesse das
Alentejano que mediante o protocolo associações de pais e afixá-la em locais
estabelecido garante a formação ao pessoal destinados para o efeito no estabelecimento de
docente e não docente em função das educação ou de ensino;
necessidades formativas do Agrupamento. e) Beneficiar de apoio documental a facultar
2- O Plano de Formação Individual será pelo estabelecimento de educação ou de ensino
elaborado por cada professor no final do 3º ou pelos serviços competentes do Ministério da
Período. Educação;
3- O Plano de Formação de Agrupamento será 2. Constituem ainda direitos da Associação de
elaborado no final do 3º período em sede de Pais e Encarregados de Educação a nível
Departamento e Conselho Pedagógico nacional, regional ou local:
a) Pronunciar-se sobre a definição da política
CAPÍTULO VI educativa;
Participação de Pais/Encarregados de b) Estar representada nos órgãos consultivos no
Educação domínio da educação, ao nível local, bem como
em órgãos consultivos ao nível regional ou
SECÇÃO I nacional com atribuições nos domínios da

30
definição e do planeamento do sistema revestem exclusivamente um carácter lúdico de
educativo e da sua articulação com outras entretenimento.
políticas sociais.

Artigo 123º Artigo 126.º


Deveres Fundamento
Constitui fundamento para a necessidade de
a) A associação de pais e encarregados de implementação da componente de apoio à
educação têm o dever de promover, junto dos família:
seus associados a adequada utilização dos a) A inadequação do horário de funcionamento
serviços e recursos educativos. do estabelecimento às necessidades
b) No caso de receberem apoio por parte do comprovadas dos horários profissionais dos pais
Estado ou de qualquer outra entidade, a ou encarregados de educação;
associação de pais tem o dever de prestar b) A distância entre o local de trabalho dos pais
informação sobre a sua natureza, origem e ou encarregados de educação e o
aplicação através da apresentação de relatório de estabelecimento de educação;
actividades e contas, em termos a regulamentar, c) A inexistência de familiares disponíveis para
à entidade a indicar pelo Ministério da o acolhimento da criança após o encerramento
Educação, até final do mês de Março do ano do estabelecimento de educação;
seguinte ao que se reportam, incumbindo à d) A inexistência de alternativa, à qual a família
referida entidade promover a publicação em possa recorrer, para ser assegurada a guarda da
lugar próprio do sítio do Ministério da Educação criança após o encerramento do estabelecimento
na Internet. de educação.
c) Colaborar com os órgãos do agrupamento;
d) Assegurar uma ligação permanente entre os Artigo 127º
pais e encarregados de educação e toda a Responsabilidade
comunidade educativa.
1. O regime de funcionamento da componente
APOIOS SÓCIO-EDUCATIVOS de apoio à família é da responsabilidade do
SECÇÃO I director, partilhada com a autarquia.
2. A criação e manutenção das condições físicas
CAPÍTULO VII e humanas para a implementação e
Componente de Apoio à Família na funcionamento da componente social de apoio à
Educação Pré-Escolar família são da responsabilidade da Autarquia,
em articulação com o director.
Artigo 124.º
Definição Artigo 128º
Condições de implementação
1. A Componente de Apoio à Família (CAF)
desenvolve-se nos estabelecimentos de 1. A componente de apoio à família será
Educação Pré-Escolar quando, sem margem de implementada no estabelecimento de educação
dúvida, se conclui da sua real necessidade e sempre que:
quando existem as condições indispensáveis à a) Estejam reunidas as condições físicas e
sua implementação. humanas para a realização de um serviço de
2. A CAF é da responsabilidade da Câmara qualidade;
Municipal de Arronches. b) Não existam na comunidade recursos para
3. A Componente de Apoio à Família pode satisfação desta necessidade.
compreender serviço de almoço e/ou actividades 2. Compete ao coordenador do estabelecimento
de animação sócio -educativa e transportes. ou ao educador responsável fazer a coordenação
4. Entende-se por actividades de animação sócio pedagógica desta componente, devendo o seu
educativa, as actividades que as crianças funcionamento ser decidido em reunião a
desenvolvem no período de tempo que se segue realizar com todos os intervenientes (pais,
ou antecede o horário da componente lectiva. autarquia, director, e educadores),
preferencialmente antes do termo de cada ano
Artigo 125.º lectivo.
Objectivo 3. A implementação desta componente será
sujeita a apreciação do director, ouvido o
As actividades de animação sócio - educativa, Conselho Pedagógico.
inseridas na componente de apoio à família, 4. A inscrição, selecção e admissão das crianças
na CAF dependerá de critérios aprovados pela

31
Direcção Executiva, em articulação com a de animação de apoio à família no âmbito da
autarquia. educação pré-escolar, tendo em vista garantir a
Artigo 129.º qualidade das actividades, bem como a
Espaço físico de funcionamento articulação com as actividades curriculares.
6. Por actividade de supervisão pedagógica deve
1. Na defesa da qualidade dos serviços entender-se que é realizada no âmbito da
prestados e do bem-estar das crianças, a componente não lectiva de estabelecimento do
componente de apoio à família deverá docente para o desenvolvimento dos seguintes
desenvolver-se em espaços diferenciados da sala aspectos:
de actividades/aula ocupada durante a a) Programação das actividades;
componente lectiva. b) Acompanhamento das actividades através de
2. O serviço de refeição deve ser prestado em reuniões com os representantes das entidades
salas apropriadas ou adaptadas para o efeito. promotoras ou parceiras das mesmas;
3. Nos casos em que essa necessidade é c) Avaliação da sua realização;
comprovada, mas não existem nos d) Reuniões com os encarregados de educação,
estabelecimentos de educação condições físicas nos termos legais;
e/ou humanas para a sua realização, a e)Observação das actividades de
componente de apoio à família desenvolver-se-á enriquecimento curricular.
em espaços fora do estabelecimento, podendo
concretizar-se através de protocolos entre a
autarquia e outras instituições. Artigo 132º
4. Nestes casos, devem ser salvaguardados Período de funcionamento
todos os requisitos constantes deste 1.Nos estabelecimentos em que está
Regulamento Interno e na lei relativamente à implementada, a componente de apoio à família
qualidade dos serviços prestados, será assegurada nos períodos da actividade
nomeadamente no que se refere à higiene e lectiva e, quando necessário, nos períodos de
segurança das crianças. interrupção lectiva.
2.O funcionamento da componente de apoio à
Artigo 130º família nos períodos de interrupção da
Equipamento actividade lectiva previsto no número anterior
só ocorrerá quando se verificar a existência de
1. O material a utilizar pelas crianças durante a condições físicas (espaço próprio, diferenciado
componente de apoio à família será de exclusiva da sala de actividades/aula) e humanas (pessoal
utilização desta componente. de apoio colocado para o efeito), nas seguintes
2. Caberá aos docentes do estabelecimento, em situações:
articulação com a autarquia, definir os critérios a) Estabelecimentos educativos onde esteja
de escolha deste equipamento. implementada a animação sócio-educativa;
b) Estabelecimentos educativos onde esteja
Artigo 131.º implementada a animação sócio-educativa e o
Acompanhamento almoço.
1. Durante a componente de apoio à família
(almoço e animação sócio-educativa), as Artigo 133.º
crianças são acompanhadas por um ou mais Horário
animadores, colocados pela autarquia 1. Nos Jardins-de-infância o horário da
especificamente para esse efeito. componente social de apoio à família – almoço
2. A selecção dos animadores sócio-educativos e animação sócio-educativa – não deve
deverá responder a critérios que salvaguardem o ultrapassar as 3 horas diárias, perfazendo, em
bem-estar das crianças e a qualidade dos conjunto com a actividade lectiva, um total de
serviços prestados. 40 horas semanais.
3. A planificação das actividades de animação e 2. Nos estabelecimentos de educação pré-
de apoio à família deve envolver escolar onde se verifique a necessidade de
obrigatoriamente os educadores titulares de prolongamento de horário para além das
grupo. quarenta horas semanais devem os respectivos
4. A planificação das actividades de animação e coordenadores ou responsáveis pedagógicos
de apoio à família deve ser comunicada aos requerer a autorização do prolongamento do
encarregados de educação no momento da horário aos serviços regionais competentes
inscrição e confirmada no início do ano lectivo. tendo em conta a salvaguarda do bem-estar das
5. É da competência dos educadores titulares de crianças, nos termos da Portaria n.º 583/97, de 1
grupo assegurar a supervisão pedagógica e de Agosto.
acompanhamento da execução das actividades

32
3. Sem prejuízo da normal duração semanal e incidam nos domínios desportivo, artístico,
diária das actividades educativas na educação científico, tecnológico e das tecnologias da
pré-escolar, os respectivos estabelecimentos informação e comunicação, de ligação da escola
manter-se-ão obrigatoriamente abertos, pelo com o meio, de solidariedade e voluntariado e
menos, até às 17 horas e 30 minutos e por um da dimensão europeia da educação,
período mínimo de 8 horas diárias. nomeadamente:
4. Nos casos em que a componente social de a) Actividades de apoio ao estudo (obrigatório);
apoio à família funcione durante as faltas de b) Ensino do Inglês (obrigatório);
curta duração dos docentes e/ou nas c) Ensino de outras línguas estrangeiras;
interrupções lectivas, o horário de d) Actividade física e desportiva;
funcionamento desta componente será definido e) Ensino da música;
pelo director, ouvidos os docentes e os demais f) Outras expressões artísticas;
intervenientes. g) Outras actividades que incidam nos domínios
4.A director será responsável por articular com identificados.
a Câmara Municipal ou a entidade co- 3. O agrupamento é responsável pela
responsável pelo funcionamento desta organização e execução das actividades
componente, no sentido de que se criem as educativas a proporcionar aos alunos durante o
condições para se dar cumprimento ao período de tempo em que estes permanecem no
estabelecido no ponto 3 deste artigo. espaço escolar.
4. As actividades de enriquecimento curricular
Artigo 134.º nos 2º e 3º ciclos do ensino básico são entre
Frequência outras:
1.As crianças que faltarem todo o dia à a) Actividades em salas de estudo;
componente lectiva só poderão usufruir da b) Clubes temáticos;
componente de apoio à família em situações c) Actividades de uso de tecnologias de
devidamente fundamentadas e autorizadas pelo informação e comunicação;
respectivo docente. d) Leitura orientada;
2.O educador titular de grupo deverá informar e) Pesquisa bibliográfica orientada;
os serviços, na véspera ou em casos f) Actividades desportivas orientadas;
excepcionais no próprio dia até às 10 horas, da g) Actividades oficinais, musicais e teatrais.
falta do aluno à refeição.

Artigo 135º Artigo 137 º


Normas reguladoras das comparticipações Horário
Familiares
1. Os pais e encarregados de educação 1. A actividade de apoio ao estudo, no 1º ciclo,
comparticipam no custo dos serviços de apoio à tem uma duração semanal não inferior a noventa
família dos estabelecimentos de educação pré - minutos, destinando – se nomeadamente à
escolar. realização de trabalhos de casa e de
2. A comparticipação familiar é determinada consolidação das aprendizagens, devendo os
pela autarquia, em regra, antes do início de cada alunos beneficiar do acesso a recursos escolares
ano lectivo, de forma proporcional ao e educativos existentes na escola como livros,
rendimento do agregado familiar, de acordo computadores e outros instrumentos de ensino,
com o Despacho Conjunto n.º 300/97, de 4 de bem como do apoio e acompanhamento por
Setembro; parte dos professores do agrupamento.
2. A duração semanal da actividade de Ensino
SECÇÃO II do Inglês para os alunos do 1º e 2º anos é fixado
Actividades de Enriquecimento Curricular em noventa minutos e cento e trinta e cinco
minutos para os alunos do 3º e 4º anos, sendo de
Artigo 136º quarenta e cinco minutos a duração diária de
Definição ensino a ser ministrada.
3. A título excepcional, em caso de manifesta
1. As actividades de enriquecimento curricular dificuldade, designadamente na disponibilidade
no 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico são de espaços, podem ser aceites horários de
seleccionadas de acordo com os objectivos Ensino do Inglês com a duração semanal de
definidos no projecto educativo do agrupamento apenas noventa minutos.
de escolas e devem constar do respectivo plano 4. As actividades desenvolvidas nas restantes
anual de actividades. áreas de enriquecimento curricular,
2. Consideram-se actividades de enriquecimento nomeadamente actividade física e desporto,
curricular no 1º ciclo do ensino básico as que ensino da música, áreas de expressões

33
respeitarão a duração semanal legalmente escolaridade ou de anos diferentes, conforme o
estabelecida. estabelecido legalmente.
5. Os órgãos competentes do agrupamento de 2.Podem ser utilizados para o desenvolvimento
escolas podem, desde que tal se mostre das actividades de enriquecimento curricular os
necessário, flexibilizar o horário da actividade espaços das escolas como salas de aulas, centros
curricular de forma a adaptá-lo às condições de de recursos, bibliotecas, salas TIC, ou outros, os
realização do conjunto das actividades quais devem ser disponibilizados pelo órgão de
curriculares e de enriquecimento curricular gestão do agrupamento.
tendo em conta o interesse dos alunos e das 3. Além dos espaços escolares referidos no
famílias, sem prejuízo da qualidade pedagógica. número anterior, podem ainda ser utilizados
outros espaços não escolares para a realização
Artigo 138 º das actividades de enriquecimento curricular,
Planificação das actividades nomeadamente quando tal disponibilização
resulte de situações de parceria.
1. Na planificação das actividades de 4. Devem ser tidos em conta e obrigatoriamente
enriquecimento curricular deve ser mobilizados os recursos humanos, técnico -
salvaguardado o tempo diário de interrupção das pedagógicos e de espaços existentes no conjunto
actividades e de recreio e as mesmas não podem de escolas do agrupamento, assim como os
ser realizadas para além das 17h30. recursos existentes na comunidade,
2. A Câmara Municipal de Arronches é a nomeadamente escolas de música, de teatro, de
promotora das actividades de enriquecimento dança, clubes recreativos, associações culturais
curricular. e IPSS.
3. As actividades de enriquecimento curricular 5. Nas situações de parceria, os recursos
devem ser planificadas em parceria obrigatória humanos necessários ao funcionamento das
com a entidade referida no número anterior, actividades de enriquecimento curricular podem
mediante a celebração de um acordo de ser disponibilizados por qualquer dos parceiros,
colaboração. excepto na actividade de apoio ao estudo em
4. A planificação das actividades de animação e que os recursos humanos necessários à
de apoio à família bem como de enriquecimento realização da actividade são obrigatoriamente
curricular deve envolver obrigatoriamente os disponibilizados pelo agrupamento.
educadores titulares de grupo e os professores 6. As actividades de enriquecimento curricular
titulares de turma. são de frequência gratuita e não se podem
5. A planificação das actividades de sobrepor à actividade curricular diária.
enriquecimento curricular deve ser comunicada 7. Os acidentes ocorridos no local e durante a
aos encarregados de educação no momento da actividade de enriquecimento curricular, bem
inscrição e confirmada no início do ano lectivo. como em trajecto para e de volta dessas
6. A frequência das actividades de actividades, ainda que realizadas fora do espaço
enriquecimento curricular depende da inscrição escolar, nomeadamente no âmbito de parcerias,
por parte dos encarregados de educação. Uma serão cobertas por seguro escolar, nos termos
vez realizada a inscrição os encarregados de legais.
educação assumem o compromisso de que os
seus educandos frequentam as actividades de
enriquecimento curricular até final do ano
lectivo.
7. As faltas dadas às actividades de
enriquecimento curricular quando ultrapassem Artigo 140 º
as três semanas no 1º ciclo do ensino básico, ou Supervisão
o triplo de tempos lectivos semanais no 2º e
3ºciclos, implicam a realização de um trabalho 1. É da competência dos professores titulares de
relacionado com os conteúdos em falta. turma assegurar a supervisão pedagógica e
acompanhamento da execução das actividades
de enriquecimento curricular no 1º ciclo do
Artigo 139 º ensino básico tendo em vista garantir a
Funcionamento qualidade das actividades, bem como a
articulação com as actividades curriculares.
1. As turmas de actividades de enriquecimento 2. Por actividade de supervisão pedagógica deve
curricular, nomeadamente Inglês, actividade entender-se que é realizada no âmbito da
física e desporto, ensino da música e outras são componente não lectiva de estabelecimento do
constituídas por um máximo de 25 alunos e docente para o desenvolvimento dos seguintes
podem ou não integrar alunos do mesmo ano de aspectos:

34
a) Programação das actividades; 4. O material a fotocopiar ou policopiar deve ser
b) Acompanhamento das actividades através de entregue, com pelo menos 24 horas de
reuniões com os representantes das entidades antecedência.
promotoras ou parceiras das actividades de 5. Os trabalhos a imprimir são efectuados
enriquecimento curricular; através da rede para o servidor de impressão,
c) Avaliação da sua realização; mediante código pessoal e plafond atribuído.
d) Realização das actividades de apoio ao 6. O preço das fotocópias é determinado
estudo; anualmente pelo Conselho Administrativo.
e) Reuniões com os encarregados de educação,
nos termos legais. Artigo 144º
Serviços de Papelaria

CAPÍTULO VIII 1. Existem Serviços de papelaria na Escola Sede


Serviços, Recursos e Equipamentos - EB 2,3 N.ª Sr.ª da Luz
2. Prestam os seguintes serviços:
SECÇÃO I a) Venda de material didáctico e de papelaria;
Serviços b) Venda das senhas do refeitório e bufetes.
3. O serviço da papelaria é da responsabilidade
Artigo 141º directa do funcionário do SASE e do
Princípios gerais funcionário auxiliar de acção educativa aí
destacado, na dependência hierárquica do
O Agrupamento dispõe para utilização da director.
comunidade educativa, dos serviços que a seguir 4. A sua utilização obedece às seguintes
se discriminam. Estes regem-se por regras normas:
próprias, que estarão afixadas em local visível, a) Os utentes devem formar fila para serem
assim como o respectivo horário de atendidos;
funcionamento e preçário nos serviços que o b) O atendimento é feito pela ordem de chegada.
exijam.
Artigo 145º
Artigo 142º Bufete
Serviços Administrativos
1. Funciona na Escola Sede - EB 2,3 N.ª Sr.ª da
1.Os Serviços Administrativos do Agrupamento Luz.
de Escolas de Arronches funcionam na sua Sede 2. O serviço de bufete é da responsabilidade
– EB 2,3. N.ª Sr.ª da Luz. directa do director sendo a sua organização e
2.Funcionam sob a directa responsabilidade do funcionamento coordenados pelo funcionário do
Chefe de Serviços de Administração Escolar e SASE e funcionários auxiliares de acção
de acordo com o definido por lei. educativa aí destacados. A sua utilização
3.Desempenham tarefas administrativas nas obedece às seguintes normas:
seguintes áreas funcionais: a) O pagamento é feito obrigatoriamente por
a) Alunos; senha;
b) Pessoal; b) Os utentes devem formar fila para ser
c) Contabilidade/Tesouraria; atendidos;
d) Expediente geral. c) O atendimento é feito pela ordem de chegada;
d) Todos os utentes devem entregar no balcão o
Artigo 143º material utilizado;
Serviços de Reprografia e) Os utentes devem utilizar os recipientes para
a colocação de sobras e desperdícios.
1. Os serviços de Reprografia existem na Escola
Sede – EB 2,3 N.ª Sr.ª da Luz. Artigo 146º
2. O serviço de reprografia é da Refeitórios
responsabilidade do Auxiliar de Acção
Educativa aí destacado, que fará a anotação dos 1. Os refeitórios são da responsabilidade directa
serviços prestados. da autarquia, no que se refere à aquisição de
3. Sendo imperativo guardar sigilo dos trabalhos produtos, confecção e serviço de refeições.
reproduzidos, apenas é permitida a entrada na 2. A sua utilização rege-se pelas seguintes
sala de reprografia: normas:
a) Ao director, subdirector e adjunto(s); a) As refeições são servidas das 12.00h às
b) Ao Chefe dos Serviços de Administração 14.00h nos dias lectivos e ainda quando o
Escolar ou alguém que o represente. director assim o determinar;

35
b) A refeição é paga por senha, na véspera ou no a) Promover a integração da biblioteca na escola
próprio dia até às 10 horas e 30 minutos com (projecto educativo, projecto curricular,
multa acrescida; regulamento interno);
c) O utente, com motivo justificado por atestado b) Assegurar os recursos da biblioteca e dos
médico tem direito a dieta apropriada. recursos humanos e materiais a ela afectos;
d) Os utentes devem respeitar a ordem de c) Definir e operacionalizar, em articulação com
chegada; a direcção executiva, as estratégias e as
e) Durante a refeição devem ser respeitadas as actividades de política documental da escola;
normas de higiene e bom comportamento; d) Coordenar uma equipa previamente definida
f) A sobremesa é obrigatoriamente consumida com o conselho executivo;
no acto da refeição; e) Favorecer o desenvolvimento das literacias,
g) Após a refeição, cada utente deve arrumar a designadamente da leitura e da informação e
cadeira, entregar o respectivo tabuleiro no local apoiar o desenvolvimento curricular;
próprio. f) Promover o uso da biblioteca e dos seus
recursos dentro e fora da escola;
SECÇÃO II g) Representar a BE no conselho pedagógico.
Recursos e Equipamentos

Artigo 149º
Artigo 147º Funcionamento
Salas de aula
1. A Biblioteca funciona de segunda a sexta-
1. O Agrupamento dispõe de salas de aula feira nos seguintes períodos diários:
normais, de informática e de instalações a) Entre as 9h e as 17h30m;
desportivas. b) Anualmente será ajustado o horário de acordo
2. A utilização das salas de aula normais pelos com a disponibilidade da equipa.
alunos na ausência do professor, depende da 2. A Biblioteca é um espaço multifuncional
autorização do auxiliar de acção educativa em onde devem coexistir o estudo e a ocupação de
serviço no sector e não pode em caso algum tempos livres. Por isso a seu utilizador deve
perturbar as actividades lectivas a decorrer nas subordinar-se às seguintes normas gerais:
salas anexas. a) Frequentá-la não prejudicando qualquer outro
3. A utilização pelos alunos de outros espaços leitor ou utilizador;
específicos, depende sempre de autorização b) Respeitar as instalações e o mobiliário;
expressa dos professores responsáveis por essas c) Estimar livros, revistas e demais instrumentos
instalações. de trabalho de que ela dispõe;
4. A sala de TIC, Educação Visual e Educação d) Oferecer-lhe obras que possam valorizá-la;
Tecnológica de 3º Ciclo, Educação Visual e e) Sugerir a aquisição de outras que entenda
Tecnológica de 2º ciclo, Educação Musical de necessárias;
2º Ciclo, bem como do Curso de Educação e f) Propor medidas que lhe pareçam susceptíveis
Formação de Adultos dispõem de sala de aumentar a sua eficácia.
específica. 3. A utilização da Biblioteca obedece às
seguintes regras:
a) O utilizador tem livre acesso às estantes para
Biblioteca da Escola - Sede /EB1 de escolher directamente os livros;
Arronches b) Depois da consulta, deve restituir a(s) obra(s)
à funcionária;
Artigo 148º c) No caso de querer consultar uma obra de
Organização referência para consulta rápida - por exemplo
dicionários ou enciclopédias - ou publicações
1. A organização e gestão da biblioteca escolar periódicas, deverá repô-las no lugar próprio
(BE)/ centro de recursos, incumbe a uma equipa logo após a consulta;
educativa com competência nos domínios d) Para material não livro - cassetes, jogos ou
pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da outros - e para a utilização dos computadores, é
informação e das ciências documentais cuja necessário preencher uma requisição;
composição não deve exceder o limite de quatro 4. A leitura domiciliária obedece às seguintes
docentes, incluindo o respectivo coordenador. normas:
2. O crédito horário atribuído ao professor a) As obras para leitura domiciliária são
coordenador da BE pelo Programa da Rede requisitadas através de ficha própria, feita até
Bibliotecas Escolares é utilizado para o meia hora antes do termo de qualquer dos
desenvolvimento das seguintes funções: períodos de funcionamento diário da biblioteca;

36
b) As obras poderão ser requisitadas por um 4.A utilização dos equipamentos de Educação
período de doze dias, renovável, caso a obra não Física e Desporto subordina-se às regras
tenha entretanto sido requisitada por outro definidas no regulamento específico da
leitor; disciplina.
c) As obras de que haja apenas um exemplar, só
podem ser requisitadas por um período de 24
horas; CAPÍTULO IX
d) Cada utilizador não poderá requisitar em Segurança
simultâneo, mais do que três livros;
e) Cada leitor será responsável por extravios ou Secção I
danos causados nos livros utilizados. Disposições gerais
f) Não podem ser requisitadas obras de carácter
geral (enciclopédias por exemplo), obras únicas Artigo 151º
de elevada procura, publicações periódicas, Âmbito e competências
banda desenhada, manuais escolares adoptados
nesse ano, obras em mau estado de conservação A escola é um espaço privilegiado da liberdade,
e material não livro. convívio e segurança onde se reproduzem os
5. Cada utilizador será responsável pelos danos valores fundamentais de uma sociedade
causados por má utilização do equipamento e democrática.
demais material - livro e não livro - assim como 1. A preservação da segurança na escola é tarefa
pelos extravios. prioritária do estado e das comunidades locais.
6. A utilização dos meios audiovisuais e Em consonância com o disposto no artigo 2º, do
informáticos subordina-se às seguintes regras: despacho nº 25650/2006, compete ao director
a) Devem ser requisitados ou as respectivas do Agrupamento de Escolas e organização da
salas, pelos professores ao funcionário segurança escolar em cada estabelecimento de
auxiliarem responsável com pelo menos 48 educação e ensino e assegurar o dever de
horas de antecedência; comunicação das ocorrências sobre segurança
b) A sua manipulação e preservação na escolar, utilizando para tal os instrumentos
utilização é da responsabilidade do professor criados para o efeito:
requisitante; a) Estar presente, ou fazer-se substituir, durante
c) O Professor deve participar de imediato ao os períodos de utilização do edifício;
director, qualquer anomalia verificada aquando b) Zelar pela manutenção e melhoria do edifício
da utilização ou durante o seu manuseamento; e das respectivas instalações, equipamentos e
d) Após a sua utilização e no caso dos mobiliário, promovendo acções regulares de
equipamentos portáteis, o professor deve manutenção, conservação e valorização, de
solicitar ao funcionário que o recolha. No caso acordo com as necessidades técnicas das
das salas específicas a porta destas deve ser disposições aplicáveis de regulamentação em
fechada e trancada; vigor e com as instruções dos respectivos
e) Estes equipamentos podem também ser fabricantes, construtores ou instaladores;
utilizados pela comunidade escolar, mediante c) Manter actualizados o Caderno de Registo de
requisição ao director, sem prejuízo das Segurança e os elementos cadastrais da Escola:
actividades lectivas. plantas, cortes e alçados do edifício, planta geral
de implantação e arranjos exteriores e peças
Artigo 150º desenhadas relativas às instalações especiais de
Equipamentos de Educação Física e Desporto interiores e exteriores – águas, esgotos,
electricidade, telefones, gás e informática;
1. Os equipamentos de Educação Física e d) Promover e acompanhar as vistorias a
Desporto, fixos e portáteis, são de utilização realizar pelo Serviço Nacional de Bombeiros e
normal nas aulas de Educação Física, sob a Protecção Civil (SNBPC) e Delegação de Saúde
responsabilidade dos respectivos professores. – ou quem fizer as suas vezes, aos edifícios e
2. Estes equipamentos podem também ser condições de trabalho, sempre que o entendam
utilizados pela comunidade escolar, mediante necessário;
requisição ao director, sem prejuízo das e) Desencadear, no caso de ocorrência de uma
actividades lectivas. situação perigosa, as acções previstas nos planos
3. A requisição de utilização dos equipamentos de segurança;
fixos também pode ser feita por outros f) Promover dentro do Plano de Segurança de
utilizadores, mediante o pagamento de uma taxa cada Escola do Agrupamento a realização dos
de utilização e cumpridas as condições referidas exercícios para treino das acções (simulacro) a
no ponto anterior. tomar em situação de emergência, duas vezes
por ano;

37
g) Promover, garantir e coordenar as necessárias 6. Todas acções que comprometam a segurança
acções de sensibilização, instrução e formação individual ou colectiva dos alunos no espaço
de pessoal; escola e área envolvente serão de imediato
h) Propor a designação dos técnicos comunicadas por escrito ao director;
responsáveis pela exploração das instalações, 7. As saídas dos alunos durante o horário lectivo
exigidos por lei, e das empresas de manutenção só é permitida perante a apresentação do cartão
especializadas relativamente a meios de de identificação do aluno que atesta a
combate a incêndios e/ou sinalética; autorização de saída. Para obter essa autorização
i) Solicitar, em situações de emergência, a o Encarregado de Educação terá que, através da
intervenção dos serviços de socorro; caderneta escolar do aluno pedir a autorização
j) Prestar apoio e assistência em situação de para a saída do aluno e posteriormente requisitar
primeiros socorros, nunca administrando o cartão de identificação com a respectiva
qualquer medicamento, e em caso de autorização nos Serviços Administrativos.
necessidade acompanhar criança/aluno a 8. A segurança de bens e pessoas durante o
unidades de prestação de saúde; período nocturno é garantida pelos guardas-
l) Accionar juntamente com a Delegada de nocturnos, que permanecendo no hall de entrada
Saúde um plano de acção, em caso de surto deverão garantir o controlo de acesso de pessoas
infecto-contagioso, com vista a à sede do Agrupamento, hora a hora, utilizando
controlar/minimizar os efeitos; o relógio de ronda fazem a vigilância de todo o
m) Garantir dispositivos que garantam a espaço escolar.
segurança colectiva e individual de pessoas
(normas de cidadania) e bens, bem como de Secção III
normas de higiene e segurança a aplicar nos Higiene e segurança
espaços, serviços e equipamentos de fruição da
população escolar. Artigo 153º
Recolha e acondicionamento de lixos
Secção II
Disposições específicas 1. Todos os resíduos produzidos no espaço
escola devem ser colocados nos cestos
Artigo 152º existentes para o efeito;
Segurança no espaço escola 2. Dentro das grandes metas do Projecto
Educativo “Cooperar para Aprender
1. Cabe ao serviço de portaria e restantes procurando o Desenvolvimento Sustentável”
auxiliares de acção educativa o controlo da deverá dentro do espaço escola haver uma
entrada de pessoas externas ao estabelecimento separação dos lixos e sua colocação nos
e o seu encaminhamento ao local pretendido, recipientes habilitados para o efeito;
munidos do cartão de identificação próprio da 3. No bufete e refeitório da Escola Básica 2,3
escola. N.ª Sr.ª da Luz a população escolar é a
2. Nos períodos não lectivos a segurança dos responsável pela recolha e colocação dos
alunos e bens materiais dos mesmos, dentro dos dejectos produzidos após as refeições nos
estabelecimentos de ensino e espaços de recreio recipientes existentes nesses espaços.
estará sob controlo das auxiliares de acção 4. Os resíduos orgânicos oriundos da cozinha ou
educativa que farão cumprir os deveres e regras da limpeza dos espaços verdes devem se
que garantem a segurança no espaço escolar; colocados no compustor constituindo a matéria
3. No recreio do 1º Ciclo a vigilância é compostada fertilizante natural a aplicar nas
assegurada pelo pessoal auxiliar e por um operações de jardinagem dos espaços verdes da
docente em sistema de rotatividade diária; Escola Básica 2,3 N.ª Sr.ª da Luz de Arronches.
4. Para garantir a segurança, prevenindo e
reduzindo a violência, comportamentos de risco Artigo 154 º
e incivilidades, bem como melhorar o Refeitório/Bufete
sentimento de segurança no meio escolar e
envolvente o Agrupamento deverá estar 1. A higiene deverá ser assegurada diariamente
abrangido pelo Programa Escola Segura; pelo respectivo pessoal, respeitando todas as
5. Para prevenir a insegurança no espaço escola normas de segurança/higiene.
e as questões do relacionamento interpessoal a 2. Anualmente é obrigatória a realização de uma
área curricular não disciplinar de Formação desinfestação utilizando a metodologia HACCP,
Cívica em colaboração com a Escola Segura ou por empresas da especialidade, cumprindo a
outras instituições deverá promover sessões legislação em vigor.
onde se debatam anualmente as questões da
cidadania e segurança;

38
Artigo 155 º f) Possuir encosto para braços (à altura do
Aulas nas áreas de Tecnológica cotovelo);
g) Se os pés alcançarem o chão, os joelhos
1. Usar luvas e batas para a realização de poderão ficar a 90°, alternando com o apoio
pinturas. de pés, que no caso, contribuirá para uma
2. Não permitir o uso de máquinas sem a melhora condição de conforto.
presença do professor. 12. Usar um suporte de documentos ajustável.
3. Controlar o uso e manuseio de x-actos, Coloca-lo ao lado do monitor e na mesma
compassos e qualquer material que possa lesar o altura. A cabeça terá de virar memos e os olhos
próprio ou o outro. adaptar-se-ão mais facilmente.
4. Usar máscaras sempre que os materiais a 13. Alternar a posição do suporte de
utilizar sejam tóxicos ou libertem partículas. documentos nos dois lados do monitor para
variar a posição da cabeça.
14. Ligar o computador e o monitor com um
Artigo 156 º cabo de pelo menos 70cm.
Laboratórios /Salas de Aula 15. Verificar o ruído excessivo do computador e
da impressora.
1. Deverão estar afixados na sala de aula as 16. Limpar o monitor regularmente seguindo as
regras/normas de segurança para práticas instruções do fabricante. Quando não é
laboratoriais e sobre posturas ergonómicas, e encontrada essa realidade, é possível realizar
físicas e de estar mais correctas em sala de aula; algumas adaptações no ambiente tais como:
2. Cabe aos docentes a garantia da segurança a) Altura do monitor: colocar livros em
dos alunos, instruindo-os como operar com os baixo do monitor, ou algo que aumente a
equipamentos, material e produtos, bem como altura do mesmo;
as posturas físicas, ergonómicas e de estar mais b) Posicionamento do monitor: procurar
adequadas em contexto de sala de aula; deixá-lo sempre a frente, evitando colocá-lo
3. Deverá existir um correcto acondicionamento lateralmente;
de material, reagentes e dissolventes no c) Rato: pode e deve ser alternado de lado
armazém e sala de aula. (esquerdo e direito), principalmente se o
usuário já possui algum desconforto;
Artigo 157º d) Teclado: as mãos devem repousar sobre o
Sala de informática mesmo, por isso, não deve ser posicionado
muito alto;
1. As tomadas eléctricas devem estar munidas e) Altura da mesa: se não estiver adequada,
de um sistema de protecção; recomenda-se melhorar a altura e condição
2. Os fios não devem estar espalhados pelo da cadeira;
chão; f) Cadeira: se estiver muito alta, faça uma
3. A ligação à rede eléctrica de equipamentos adaptação com um apoio para pés.
informáticos não é permitida a alunos, sendo da 17. Controlar o acesso a determinados sites na
inteira responsabilidade de docentes e auxiliares sala de Informática.
de acção educativa;
4. A iluminação deve estar no ângulo direito do Artigo 158 º
monitor do computador. Ginásio de Educação Física/Campo de jogos
5. A posição do monitor deve ser ajustável.
6. O brilho e o contraste dos monitores deve ser 1. O apoio ao funcionamento das instalações é
ajustável. assegurado pela presença de um Auxiliar de
7. Descanso para pés. Acção Educativa, nomeadamente a abertura dos
8. Descanso para punho. balneários, recepção e entrega de valores bem
9. Teclado directamente em frente ao utilizador. como as entradas e saídas dos mesmos.
10. A altura do teclado deve ser ajustável. 2. Nas aulas de Educação Física os alunos
11. A cadeira deve: devem usar equipamento adequado, meias,
a) Ser de rodas ou giratória; sapatos tipo ténis, sapatilhas, calções e
b) Base estável; camisola. Em alternativa pode ser utilizado fato
c) Ângulo e altura do assento ajustáveis de treino.
(altura do assento abaixo da rotula, joelhos 3. Nas aulas de natação o equipamento deve
discretamente abaixo do quadril); contar de: fato de banho, touca, toalha e
d) Encosto ajustável (adaptado à curvatura chinelos.
da coluna); 4. Todos os alunos deverão ser portadores de
e) A aba da cadeira na parte da frente deve todos os objectos de higiene pessoal para o
ser arredondada; banho no final da aula.

39
5. Não é permitida a entrada no ginásio sem a 2 .Para além do horário lectivo haverá em todos
presença do professor. grupos actividades de animação sócio –
6. Não é permitida a utilização do material sem educativa, no período de tempo que se segue ou
autorização do professor. antecede o horário da componente lectiva.
7. Após a entrada nos balneários os alunos a) Nos termos do despacho 14460, de 26 de
deverão equipar-se com a maior brevidade. Maio, estas actividades serão da
8. Todos os objectos de valor devem ser responsabilidade da autarquia e organizadas em
entregues ao funcionário responsável. parceria com o Agrupamento.
9. No decorrer das aulas os alunos não poderão 3. O horário de funcionamento de cada jardim-
deslocar-se aos balneários, salvo casos de força de-infância será proposto pelo docente titular
maior e desde que autorizados pelo professor. e/ou coordenador de estabelecimento, depois de
10. Sempre que ocorra um acidente com algum ouvidos os encarregados de educação, e
aluno durante as aulas, o professor deve homologado pelo director.
providenciar para que o aluno seja prontamente 4. O horário de funcionamento de cada jardim-
socorrido. de-infância será proposto pelo docente titular
e/ou coordenador de estabelecimento, depois de
Artigo 159 º ouvidos os encarregados de educação, e
Visitas de estudo/ saídas exteriores à escola homologado pelo director.
5. O horário de atendimento aos pais e
1. Nas visitas de estudo ou actividades encarregados de educação em cada jardim-de-
exteriores ao estabelecimento de ensino infância será estipulado anualmente segundo as
(acompanhamento de alunos a actividades de conveniências dos pais e do docente titular do
enriquecimento curricular, refeitório, grupo.
actividades promovidas pela escola ou outras 6. Nos jardins-de-infância, o intervalo de
entidades noutros espaços fora do almoço terá no mínimo uma hora.
estabelecimento) os alunos deverão ser sempre 7. O funcionamento de cada jardim-de-infância
acompanhados pelos docentes e/ou auxiliares e será objecto de um regulamento próprio,
respeitar as normas de funcionamento e/ou proposto pelos educador titular ou pelo
segurança do local de visita de estudo ou da coordenador de estabelecimento e aprovado
actividade extra escolar. pelo Conselho Pedagógico.
2. Os docentes e auxiliares deverão zelar por um
ambiente de cordialidade durante a visita ou SECÇÃO II
actividade exterior à escola devendo permanecer E.B.’s 1º Ciclo
todo o período de duração da visita ou
realização da actividade com os alunos. Artigo 161 º
3. O acompanhante dos alunos deverá usar Regime de funcionamento
colete reflector e raqueta para sinalizar a
presença dos alunos e garantir a sua segurança 1. A componente lectiva tem a duração de 25
nas vias públicas. horas semanais, distribuídas por 5 dias lectivos.
4. Em caso de utilização de transportes 2. Todos os estabelecimentos educativos
colectivos os alunos terão obrigatoriamente funcionarão em regime normal, salvo se o
durante o percurso manter colocado o cinto de número de salas for inferior ao número de
segurança, sendo proibido a deslocação dentro turmas a leccionar no respectivo
do meio de transporte enquanto em circulação, estabelecimento, praticando-se neste caso
sob pena de ser sujeito a medida disciplinar. desdobramento de horário.
3.Para além do horário lectivo haverá em todas
as turmas prolongamento de horário, com
actividades de enriquecimento curricular.
CAPÍTULO X 4. O horário de atendimento aos pais e
Funcionamento do Agrupamento encarregados de educação em cada escola será
estipulado anualmente segundo as
SECÇÃO I conveniências dos pais e do docente titular de
Jardins de Infância turma.
5. O funcionamento de cada escola será objecto
Artigo 160 º de um regulamento próprio, proposto pelos
Regime de funcionamento professor titular ou pelo coordenador de
estabelecimento e aprovado pelo Conselho
1. A componente lectiva tem a duração de 25 Pedagógico.
horas semanais, distribuídas por 5 dias lectivos.

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SECÇÃO III 4. Evitar que a hora do almoço seja
Artigo 162 º coincidente nas turmas para
descongestionar o refeitório escolar.
Regime de funcionamento de Jardins de
Infância e 1º Ciclo SECÇÃO IV
Aulas – 2º, 3º Ciclos/ EFA Secundário
1. Os Jardins de Infância de Arronches,
Esperança e Barulho proporcionam aos seus Artigo 164º
alunos a frequência do ensino pré - escolar. Definição
2. As actividades lectivas decorrem de segunda-
feira a sexta-feira no período diurno entre as 1. A duração de um tempo lectivo é de 90
nove e as dezassete e trinta horas. minutos nos cursos regulamentados pelo
3. A E.B. 1 de Arronches, Esperança e Barulho Decreto-Lei nº74/2004 de 26 de Março.
proporcionam aos seus alunos a frequência dos 2. O professor não pode terminar a aula antes do
1º do Ensino Básico. tempo estipulado, nem conceder dispensa aos
4 As actividades lectivas decorrem de segunda- alunos, ou permitir que estes saiam mais cedo a
feira a sexta-feira no período diurno entre as não ser por motivo devidamente justificado.
nove e as dezassete e trinta horas.
SECÇÃO V
Visitas de estudo
5. Nos Jardins de Infância e 1º ciclo, os tempos
lectivos têm a seguinte disposição: Artigo 165 º
Definição
Jardins de Infância
1º 09:00 - 10:30 3º 13:15 - 15:15 1. São consideradas visitas de estudo, as
2º 10:50 - 12:00 4º 15:45 - 17:30
actividades a realizar no exterior da escola e
desde que esteja prevista a utilização de tempos
lectivos correspondentes a mais do que uma
1º Ciclo
1º 09:00 - 10:30 3º 13:15 - 15:15 disciplina do horário dos alunos;
2º 10:50 - 12:00 4º 15:45 - 17:30 2. As visitas de estudo fazem parte do plano de
actividades da escola e devem ser encaradas
como actividades lectivas, cabendo a análise das
propostas apresentadas e sua aprovação ao
Artigo 163 º conselho pedagógico.
Regime de funcionamento do 2º e 3 Ciclo e 3. Só a título excepcional poderão realizar-se
EFA Secundário visitas não incluídas inicialmente no Plano de
Actividades;
1. A EB 2,3 N.ª Sr.ª da Luz funciona das 8h30 4.As visitas de estudo devem ser propostas de
às 16h30 no regime diurno (2º e 3ºciclo) e das forma inter – disciplinar;
19h às 23h10 no regime nocturno. (EFA 5. Todas as turmas têm de realizar pelo menos
Secundário). uma visita de estudo;
6. A visita de estudo reveste-se de carácter
2. Os tempos lectivos têm a seguinte disposição: obrigatório pelo que a ausência do aluno nessa
actividade traduz-se pela marcação de falta no
Dia livro de ponto.
1º 08.30 - 09.15 7º 14.00 - 14.45
2º 09.15 - 10.00 8º 14.45 - 15.30 Artigo 166 º
3º 10.30 - 11.15 9º 15.45 - 16.30
4º 11.15 - 12.00
Operacionalização
5º 12.05 - 12.50
6º 12.50 - 13.35 1. A participação dos alunos implica sempre a
informação e autorização escrita e presencial do
Noite encarregado de educação, obtida em reunião
1º 19.00 - 19.45 4º 21.30 - 22.15
expressamente convocada para o efeito e da
2º 19.45 - 20.30 5º 22.25 - 23.10
3º 20.45 - 21.30 qual será elaborada uma acta.
2. As visitas de estudo devem ser:
3. Nos horários dos alunos deverão ser a) Orientadas fundamentalmente para
acauteladas as disciplinas de esforço proporcionar aos alunos experiências práticas
intelectual para os blocos da manhã. que complementem matérias leccionadas;
b) Planeadas de preferência no início do ano
lectivo e de carácter interdisciplinar;

41
c) Planificadas através de roteiro pormenorizado 3. A proposta de visita de estudo ao estrangeiro
destinado aos alunos e professores; deve ser apresentada na ficha elaborada e
d) Formalizadas através de ofício da escola dirigida ao director do Agrupamento de Escolas
enviado às instituições a visitar, solicitando a de Arronches. Esta proposta deve ser
devida autorização; apresentada com a antecedência mínima de 30
e) Custeadas através da entrega antecipada por dias a contar da data prevista para o início da
parte dos alunos, da quantia estipulada. visita. A proposta deve incluir os conteúdos e as
3. Goza de estatuto de professor acompanhante competências a desenvolver no âmbito das
qualquer professor da turma, preferencialmente, disciplinas envolvidas na preparação da visita
directa ou indirectamente ligado ao objectivo da de estudo.
visita ou qualquer outro professor desde que
devidamente credenciado, devendo o seu
número ser de um professor por cada quinze
alunos. SECÇÃO VII
4. Os organizadores da visita de estudo devem Reuniões de turma
entregar antecipadamente ao director, aos
directores de turma e ao SASE a lista dos alunos Artigo 168º
participantes e restantes Definição
acompanhantes/vigilantes.
5. Sendo as visitas de estudo consideradas como 1. Os alunos são representados pelo delegado ou
actividades lectivas, para a contagem das aulas subdelegado da respectiva turma e pela
dadas devem ser tomados os seguintes assembleia de delegados de turma.
procedimentos: 2. O delegado e o subdelegado de turma têm o
a) O professor deve numerar, sumariar e direito de solicitar a realização de reuniões da
rubricar o livro de ponto da(s) turma(s) que leva turma com o respectivo director de turma para
à visita; apreciação de matérias relacionadas com o
b) O mesmo professor deve rubricar o livro de funcionamento da turma.
ponto da(s) turma(s) que não tinha(m) que 3. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria
participar na visita de estudo, mas que iria(m) iniciativa, o director de turma pode solicitar a
ter aulas no tempo em que a visita se realizou participação dos representantes dos pais e
indicando o motivo por que não deu a(s) aula(s), encarregados de educação dos alunos da turma
no espaço dedicado ao sumário e não deve na reunião referida no número anterior.
numerá-la(s); 4. O pedido de realização da reunião de turma é
c) O(s) professor(es) que não participam na precedido de reunião dos alunos para
visita de estudo, mas que deveriam dar aulas determinação das matérias a abordar.
à(s) turma(s) envolvida(s) na visita de estudo, 5. A reunião de turma é convocada pelo director
devem rubricar igualmente o livro de ponto, de turma no prazo máximo de 5 dias úteis a
indicar o motivo por que não deram a aula, sem contar da data em que é solicitada.
a numerar. 6. As reuniões de turma realizam-se fora do
d) Os professores responsáveis pela(s) visita(s) período de funcionamento das actividades
devem atempadamente entregar a lista dos lectivas da turma.
alunos participantes, para que se proceda a um 7. Das reuniões de turma são lavradas actas que
controlo mais rigoroso das faltas a registar. são arquivadas nos respectivos dossiers de
6. Para permitir que todos os alunos tenham direcção de turma.
possibilidade de realizar uma visita de estudo e
contornar os problemas do esgotamento do
crédito quilométrico oferecido anualmente pela CAPITULO XI
Câmara Municipal de Arronches os alunos Opções e desenhos curriculares
deverão aportar pecuniariamente dois euros por
visita de estudo. SECÇÃO I
Opções e desenhos curriculares
Artigo 167 º
Visitas de estudo ao estrangeiro Artigo 169º
Ensino Pré – escolar e do 1º, 2º e 3º ciclo do
1. As visitas de estudo ao estrangeiro carecem Ensino Básico
de autorização do director conforme delegação
de competências da Direcção Regional;
2. O pedido de autorização deverá ser elaborado A definição das cargas horárias a atribuir às
de acordo com o regulamento anexo ao diversas componentes do currículo e no
Despacho nº 28/ME/91 de 28 de Março; exercício da sua autonomia, o desenho

42
curricular do Ensino Pré – escolar e do 1º, 2º e
3º ciclo do Ensino Básico obedece ao disposto 1. A organização do horário semanal dos
no Decreto - lei 6/2001 e actualizações professores, no que se refere às suas
introduzidas pelo Decreto – lei 209/2002. componentes lectiva e não lectiva é regulada
2. Na sequência do disposto no Anexo1 do pelo Despacho nº 19117/2008 de 17/7.
Despacho n.º 14026/2007 de 3 de Julho, quando 2. Os critérios gerais de elaboração dos horários
o número de alunos por turma for superior a 15 definidos em Conselho Pedagógico obedecem
no 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico proceder-se-á às orientações do despacho supracitado relativos
ao desdobramento da turma nas disciplinas da à atribuição ao número de horas à componente
área de Ciências Físicas e Naturais – Ciências não lectiva. O trabalho individual para todos os
da Natureza, Ciências Naturais e Físico – docentes do 2º e 3º ciclo será de 10 horas. Aos
Química – no tempo correspondente a um bloco docentes do 1º ciclo correspondem 8 horas de
de noventa minutos, de modo a permitir a trabalho individual.
realização de trabalho experimental. 3. Inclui-se na componente lectiva o número de
3. Os 45 minutos referentes ao crédito horário a aulas leccionadas e abrange todo o trabalho
decidir pela escola no 2º e 3º ciclo é decidido efectuado com a turma durante o período de
anualmente em Conselho Pedagógico sob leccionação de cada disciplina ou área
proposta dos diferentes departamentos e em disciplinar.
função das grandes metas do Projecto 4. Na componente não lectiva de trabalho no
Educativo. estabelecimento está integrada: a direcção de
4. No 3º ciclo no Departamento de Ciências Turma; Coordenação de estruturas de orientação
Sociais e Humanas é feito o desdobramento educativa (departamentos curriculares,
semestral de 45 minutos entre as disciplinas de coordenação ou direcção de cursos, outros);
História e Geografia de 7º ano de escolaridade. direcção de Instalações; coordenação da
5. No 3º ciclo no Departamento de Matemática biblioteca escolar, coordenação de directores de
e Ciências Experimentais, na área curricular de turma; coordenação de TIC; coordenação de
Ciências Físico Naturais é feito o clubes ou projectos; funções de âmbito do
desdobramento semestral de 45 minutos entre desporto escolar; orientação e acompanhamento
as disciplinas de Ciências Físico Químicas e de alunos nos diferentes espaços escolares;
Ciências Naturais de 8º e 9º ano de dinamização de actividades de enriquecimento e
escolaridade. complemento curricular, incluindo as
organizadas no âmbito da ocupação plena de
alunos; frequência de acções de formação.
Artigo 170º 5. Na componente não lectiva são incluídas,
Curso de Educação e Formação obrigatoriamente, o número de horas estipuladas
pelo agrupamento, para o trabalho de escola
1.No Curso de Educação e Formação (CEF), (três horas para o 2º e 3º ciclo e duas horas para
“Instalação e Operação de Sistemas o Pré – escolar e 1º ciclo) e o número de horas
Informáticos”, o desenho curricular obedece ao correspondentes à redução da componente
disposto no Anexo 1 do Despacho Conjunto lectiva.
n.º453/2004 de 27 de Julho. 6. Para acautelar o preenchimento das horas,
cabe ao director distribuir as horas de redução
do art.º79 e da componente de escola dos
Artigo 171º docentes fazendo a cobertura do horário lectivo
Curso de Educação e Formação de Adultos - 7. A distribuição da componente lectiva obedece
Secundário preferencialmente à formação inicial dos
professores dentro dos departamentos e à
1. No curso de Educação e Formação de continuidade pedagógica.
Adultos de nível secundário o desenho 8. Este plano deverá obedecer às seguintes
curricular obedece ao Referencial de prioridades: sempre que possível deve ser feita a
Competências Chave para a Educação e permuta da aula entre docentes, evitando a falta;
Formação de Adultos de Nível Secundário de 1 na impossibilidade de permutar com algum
de Setembro de 2006. colega, o professor entrega obrigatoriamente um
plano de aula a cumprir pelo docente que o
substituir; na eventualidade das situações
anteriores não poderem ser acauteladas, será
SECÇÃO II então da responsabilidade do professor que faz a
substituição decidir as actividades a realizar
Artigo 172 º pelos alunos, acautelando sempre a importância
Organização do horário de trabalho da Língua Portuguesa e da Matemática. Poderão

43
ainda desenvolver actividades enquadradas no terça e quartas-feiras para o segundo ciclo e
Projecto Curricular de Turma. quartas e quintas-feiras para o terceiro ciclo. No
início do ano lectivo, conforme as avaliações
Artigo 173 º diagnóstico, assim será definido o
Critérios de distribuição do serviço lectivo funcionamento das salas de estudo com os
diferentes docentes. No horário do professor
1. É distribuído o Cargo de Coordenador de serão registados noventa ou quarenta e cinco
Departamento aos Professores Titulares. Em minutos para apoio educativo aos seus alunos.
caso de não existir professor titular para 12. O apoio ao estudo no primeiro ciclo, nas
coordenar um departamento é nomeado pelo escolas das freguesias terá que ser assegurado
director um docente de quadro em comissão de pelas respectivas docentes; na escola de
serviço; Arronches, a vice-presidente irá garantir uma
2. O cargo de Director de Turma é atribuído a das horas de apoio ao estudo, viabilizando, quer
professores profissionalizados e com o perfil a supervisão das AEC, quer a participação dos
adequado a cada uma das turmas, privilegiar-se- colegas na formação que necessitam.
á a continuidade intra – ciclo e sempre que se 13. A atribuição de tempos dos horários
justifique entre ciclos; semanais de professores para a ocupação plena
3. A área de Formação Cívica é sempre de alunos está também especificada no Projecto
atribuída ao Director de Turma; de Ocupação Plena de Alunos.
4. As áreas de Estudo Acompanhado e de Área 14. O director, nos casos possíveis, deverá ter
de Projecto devem ser idealmente leccionadas em conta o desempenho profissional já
em par pedagógico no 2º ciclo. No 3º ciclo, conhecido ou avaliado, para a atribuição de
sempre que existam recursos humanos internos cargos, mesmo que para tal seja necessário
e/ou existam turmas que integrem alunos com recorrer ao crédito da escola ou a autorizações
NCP a leccionação desta área deverá ser feita superiores
em par pedagógico.
5. Em Estudo Acompanhado o par pedagógico
deve preferencialmente ser constituído pelo CAPÍTULO XII
Director de Turma e integrar docentes dos Direitos e Deveres
grupos de recrutamento de Língua Portuguesa e
Matemática; SECÇÃO I
6. Em Área de Projecto privilegia-se, sempre Valores nacionais e cultura de cidadania
que possível, a presença de um professor da área
de Educação Artística e Tecnológica como par Artigo 174 º
pedagógico. Âmbito
7. Acautelar sempre que possível que docentes
do quadro leccionem o curso da noite O aluno tem o direito e o dever de conhecer e
possibilitando o início atempado deste. respeitar activamente os valores e os princípios
8. As actividades de reforço de aprendizagem de fundamentais inscritos na Constituição da
Matemática e de Língua Portuguesa são República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,
acometidas aos professores de 9º ano com vista enquanto símbolos nacionais, a Declaração
à preparação dos alunos para os exames Universal dos Direitos do Homem, a Convenção
nacionais. Europeia dos Direitos do Homem e a
9.Sempre que o Agrupamento disponha de Convenção sobre os Direitos da Criança,
recursos, no 2º e 3º ciclo a disciplina de enquanto matriz de valores e princípios de
Matemática funcionará num dos blocos de 90 afirmação da Humanidade.
minutos em par pedagógico, com o objectivo
quer de diferenciar as modalidades de apoio no SECÇÃO II
processo ensino – aprendizagem quer promover Direitos e deveres
o trabalho cooperativo entre os docentes.
10. Dá-se preferência a que o professor tenha Artigo 175º
menos turmas ainda, que para isso, venha a Direitos dos alunos
leccionar mais áreas curriculares distintas.
Assim privilegia-se a relação aluno – professor São direitos dos alunos:
e, ao reduzir o número de professores nos 1) Usufruir do ensino e de uma educação de
conselhos de turma, facilita-se o trabalho de qualidade de acordo com o previsto na lei, em
integração curricular em sede de Projecto condições de efectiva igualdade de
Curricular de Turma. oportunidades no acesso, de forma a propiciar a
11. As horas de apoio educativo de cada docente realização de aprendizagens bem sucedidas;
para os seus alunos, se distribuam nos dias de 2) Usufruir do ambiente e do projecto educativo
que proporcionem as condições para o seu pleno

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desenvolvimento físico, intelectual, moral, 15) Organizar e participar em iniciativas que
cultural e cívico, para a formação da sua promovam a formação e ocupação de tempos
personalidade e da sua capacidade de auto livres;
aprendizagem e de crítica consciente sobre os 16) Em caso de aluno do EFA Secundário
valores, o conhecimento e a estética; participar na elaboração do Regulamento
3) Ver reconhecidos e valorizado o mérito, a Interno da escola, conhecê-lo e ser informado,
dedicação e o esforço no trabalho e no em termos adequados à sua idade e ao ano
desempenho escolar e ser estimulado nesse frequentado, sobre todos os assuntos que
sentido; justificadamente sejam do seu interesse
4) Ver reconhecido o empenhamento em acções nomeadamente sobre o modo de organização do
meritórias, em favor da comunidade em que está plano de estudos ou curso, o programa e
inserido ou da sociedade em geral, praticadas na objectivos essenciais de cada disciplina ou área
escola ou fora dela, e ser estimulado nesse disciplinar e os processos e critérios de
sentido; avaliação, bem como sobre matrícula, abono de
5) Ver salvaguardada a sua segurança na escola família e apoios sócio-educativos, normas de
e respeitada a sua integridade física e moral; utilização e segurança dos materiais e
6) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção equipamentos e das instalações, incluindo um
social escolar, de apoios concretos que lhe plano de emergência e, em geral, sobre todas as
permitam superar ou compensar as carências do actividades e iniciativas relativas ao Projecto
tipo sócio - familiar, económico ou cultural que Educativo da Escola.
dificultem o acesso à escola ou o processo de 17) Eleger os seus representantes para os
aprendizagem; órgãos, cargos e demais funções da
7) Beneficiar de outros apoios específicos, representação no âmbito da escola, bem como
necessários às suas necessidades escolares ou às ser eleito, nos termos da lei e do Regulamento
suas aprendizagens, através dos serviços de Interno da Escola.
psicologia e orientação ou de outros serviços 18) Apresentar críticas e sugestões relativas ao
especializados de apoio educativo. funcionamento da escola e ser ouvido pelos
8) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em professores, Directores de Turma e órgãos de
caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou direcção e administração da escola em todos os
manifestada no decorrer das actividades assuntos que justificadamente forem do seu
escolares. interesse.
9) Usufruir de um horário escolar adequado ao 19) Participar nas demais actividades da escola,
ano frequentado, bem como de uma planificação nos termos da lei e do respectivo regulamento
equilibrada das actividades curriculares e interno;
extracurriculares, nomeadamente as que 20) Participar no processo de avaliação,
contribuem para o desenvolvimento cultural da nomeadamente através dos mecanismos de auto
comunidade; e hetero-avaliação.
10) Ser tratado com respeito e correcção por São ainda direitos dos alunos:
qualquer membro da comunidade educativa; 21) Todos os comunicados e outras informações
11) Participar, através dos seus representantes importantes que lhe digam respeito, devendo
(EFA Secundário), nos termos da lei, nos órgãos estes ser afixados no placard da sala dos alunos;
de administração e gestão da escola, na criação 22) Exigir da escola um ambiente moral e cívico
e execução do respectivo projecto educativo, que ajude o desenvolvimento integral da sua
bem como na elaboração do regulamento personalidade;
interno; 23) Encontrar na escola condições de higiene e
12) Reunir trimestralmente em assembleia os conforto que lhe garantam um mínimo de bem –
delegados de turma do 2º e 3º ciclo com o estar compatível com as exigências da sua saúde
Director Executivo de forma a serem e do rendimento das suas actividades escolares;
auscultados sobre aspectos pedagógicos e 24) Participar activamente nas aulas, expondo as
funcionais do Agrupamento. suas opiniões e as suas dúvidas, sem perturbar o
13) Eleger os seus representantes para os funcionamento da aula e sem prejudicar a
órgãos, cargos e demais funções de intervenção dos outros colegas;
representação no âmbito da escola, bem como 25) Receber os testes e fichas de avaliação,
ser eleito, nos termos da lei e do regulamento devidamente corrigidos, em tempo oportuno;
interno da escola; 26) Usufruir de intervalos completos;
14) Ver garantida a confidencialidade dos 27) Encontrar na escola actividades com as
elementos e informações constantes do seu quais possa ocupar os seus tempos livres;
processo individual, de natureza pessoal ou 28) Receber do Director de Turma/ Professor
familiar; Titular de Turma apoio na resolução de
problemas pessoais;

45
29) Participar activamente nas reuniões de d) Dedicar atenção e cuidados especiais aos seus
turma que o Director de Turma promover e cadernos diários quando exigidos;
onde deverá: 3) Seguir as orientações dos professores
a) Eleger o delegado e o subdelegado de turma. relativas ao seu processo de ensino e
Estes cargos têm a duração de um ano lectivo aprendizagem;
podendo, no entanto, cessar sempre que se 4) Tratar com respeito e correcção qualquer
verifique o não correcto desempenho das membro da comunidade educativa, devendo
funções a ele inerentes; para tal:
30) Exigir uma protecção especial e ser alvo de a) Não utilizar linguagem imprópria;
total solidariedade, quando portador de b) Respeitar a vez dos colegas que chegarem
deficiência; primeiro nas filas (o lugar na fila só será
31) Usufruir de seguro nas actividades escolares garantido com a presença do Aluno), campos de
e no percurso casa - escola e escola – casa nos jogos, ou em outras circunstâncias, evitando
termos da Portaria nº 413/99 de 8 de Junho; atropelos e desacatos;
32) Recorrer para os órgãos de gestão e 5) Guardar lealdade para com todos os membros
administração da escola quando se sinta lesado da comunidade educativa.
na sua dignidade e direitos; 6) Respeitar as instruções dos Professores e do
33) Utilizar as instalações e serviços que lhe são Pessoal não docente, adoptando os seguintes
destinados, nomeadamente: comportamentos:
a) Bufete; a) Em caso de falta ou atraso do Professor, o
b) Refeitório; Aluno só poderá abandonar o local após
c) Papelaria; autorização do funcionário auxiliar de acção
d) Biblioteca educativa;
e) Sala de convívio; b) Na sala de aula aguardar autorização do
f) Salas de actividades extracurriculares; professor para entrar e sair;
g) Sala de estudo; 7) Contribuir para a harmonia da convivência
escolar e para a plena integração na escola de
Artigo 176 º todos os alunos;
Responsabilidade dos alunos 8) Dedicar-se ao estudo e permitir pelo seu
comportamento que as aulas decorram de modo
Os alunos são responsáveis, em termos a que as aprendizagens se façam nas melhores
adequados à sua idade e capacidade de condições, optando por:
discernimento, pela componente obrigacional a) Evitar fazer barulho que perturbe o bom
inerente aos direitos que lhe são conferidos no funcionamento da escola;
âmbito do sistema educativo, bem como por b) Ter sempre presente que é proibido comer ou
contribuírem para garantir aos demais membros mascar pastilha elástica dentro da sala de aula;
da comunidade educativa e da escola os mesmos c) Não utilizar telemóveis e bips na sala de aula.
direitos que a si próprio são conferidos, em 9) Participar nas actividades educativas ou
especial respeitando activamente o exercício formativas desenvolvidas na escola, bem como
pelos demais alunos do direito à educação. nas demais actividades organizativas que
requeiram a participação dos alunos;
Artigo 177 º 10) Respeitar a integridade física e moral de
Deveres dos Alunos todos os membros da comunidade educativa;
11) Prestar auxílio e assistência aos restantes
O aluno tem o dever de: membros da comunidade educativa, de acordo
1) Estudar, empenhando-se na sua educação e com as circunstâncias de perigo para a
formação integral; integridade física e moral dos mesmos;
2) Ser assíduo, pontual e empenhado no 12) Zelar pela preservação, conservação e asseio
cumprimento de todos os seus deveres no das instalações, material didáctico, mobiliário e
âmbito das actividades escolares, tendo em espaços verdes da escola, fazendo uso correcto
conta os seguintes aspectos: dos mesmos, tal como:
a) Se chegar atrasado justificar a sua falta a) Colaborar na limpeza e asseio da escola,
perante o Professor; utilizando para os detritos e papéis os
b) Só faltar por motivo de doença ou força recipientes apropriados;
maior, devendo justificar as suas faltas segundo b) Utilizar para os devidos efeitos as instalações
as normas em vigor, sendo destas informado sanitárias que lhe competem;
pelo Director de Turma; c) Manter mesas, cadeiras, paredes e qualquer
c) Vir para a escola munido de todo o material outro material ou equipamento em bom estado;
escolar necessário ao desenvolvimento das suas d) Não utilizar qualquer material audiovisual
actividades; sem a presença e autorização do Professor;

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e) Estimar os livros, jogos e outro material de Dimensão profissional, social e ética
recreio com que ocupe os seus tempos livres;
f) Indemnizar a Escola pelos estragos e 1- O professor promove aprendizagens
prejuízos que eventualmente venha a causar no curriculares, fundamentando a sua prática
edifício, no mobiliário e no material escolar. profissional num saber especifico resultante da
Para cumprimento da referida indemnização produção e uso de diversos saberes integrados
será dado conhecimento ao Encarregado de em função das concretas da mesma prática,
Educação; social e eticamente situada.
13) Respeitar a propriedade dos bens de todos 2- No âmbito do disposto no numero anterior, o
os membros da comunidade educativa; professor:
a) Ser responsável pelo seu material escolar e a) Assume-se como um profissional de
restantes objectos pessoais, não os deixando educação, com a função especifica de ensinar,
desarrumados nem ao abandono em qualquer pelo que recorre ao saber próprio da profissão,
dependência da escola; apoiado na investigação e na reflexão partilhada
b) Entregar ao chefe dos auxiliares de acção da prática educativa e enquadrado em
educativa, qualquer objecto encontrado e que orientações de politica educativa para cuja
não lhe pertença, não se apropriando do mesmo; definição contribui activamente;
14) Permanecer na escola durante o seu horário, b) Exerce a sua actividade profissional na
salvo autorização escrita do encarregado de escola, entendida como uma instituição
educação ou da direcção da escola; educativa, à qual está socialmente comedida a
15) Participar na eleição dos seus representantes responsabilidade específica de garantir a todos,
e prestar-lhes toda a colaboração; numa perspectiva de escola inclusiva, num
16) Conhecer e cumprir o Estatuto do Aluno, as conjunto de aprendizagens de natureza diversa,
normas de funcionamento dos serviços da designado por currículo;
escola e o Regulamento Interno da mesma; c) Fomenta o desenvolvimento da autonomia
17) Não possuir e não consumir substâncias dos alunos e a sua plena inclusão na sociedade,
aditivas, em especial, drogas, tabaco e bebidas tendo em conta o carácter complexo e
alcoólicas, nem promover qualquer forma de diferenciado das aprendizagens escolares;
tráfico, facilitação e consumo das mesmas; d) Promove a qualidade dos contextos de
18) Em sala de aula não utilizar quaisquer inserção do processo educativo, de modo a
materiais, equipamentos tecnológicos, garantir o bem-estar dos alunos e o
instrumentos ou engenhos, passivos de, desenvolvimento de todas as componentes da
objectivamente, perturbarem o normal sua identidade individual e cultural;
funcionamento das actividades lectivas, ou e) Identifica ponderadamente e respeita as
poderem causar danos físicos ou morais aos diferenças culturais e pessoais dos alunos e
alunos ou a terceiros (telemóveis, leitores MP3 demais membros da comunidade educativa,
e MP4, IPOD); valorizando os diferentes saberes e culturas e
19) Fazer-se acompanhar do cartão de Aluno ou combatendo processos de exclusão e
da caderneta escolar e apresentá-los sempre que discriminação;
solicitados; f) Manifesta capacidade relacional e de
20) Comunicar ao Director de Turma ou ao comunicação, bem como equilíbrio emocional,
Funcionário qualquer anomalia ocorrida na nas várias circunstâncias da sua actividade
escola; profissional;
21) Comunicar críticas e sugestões ao bom g) Assume a dimensão cívica e formativa das
funcionamento da escola, através do seu suas funções, com as inerentes exigências éticas
Director de Turma; e deontológicas que lhe estão associadas.

Artigo 178º Dimensão de desenvolvimento do ensino e da


Perfil geral de desempenho profissional do aprendizagem
educador e dos professores dos ensinos básico
e secundário 1- O professor promove aprendizagens no
âmbito de um currículo, no quadro de uma
Perfil geral de desempenho relação pedagógica de qualidade, integrando,
com critérios de rigor científico e metodológico,
1) O perfil geral de desempenho do educador de conhecimentos das áreas que o fundamentam.
infância e dos professores dos ensinos básico e 2- No âmbito do disposto no numero anterior, o
secundário enuncia referenciais comuns à professor:
actividade dos docentes de todos os níveis de a) Promove aprendizagens significativas no
ensino. âmbito dos objectivos do projecto curricular de

47
turma, desenvolvendo competências essenciais e 2- No âmbito do disposto no número anterior, o
estruturantes que o integram; professor:
b) Utiliza de forma integrada, saberes próprios a) Perspectiva a escola e a comunidade como
da sua especialidade e saberes transversais e espaços de educação inclusiva e de intervenção
multidisciplinares adequados ao respectivo nível social, no quadro de uma formação integral dos
e ciclo de ensino; alunos para a cidadania democrática;
c) Organiza o ensino e promove, b) Participa na construção, desenvolvimento e
individualmente ou em equipa, as aprendizagens avaliação do projecto educativo da escola e dos
no quadro dos paradigmas epistemológicos das respectivos projectos curriculares, bem como
áreas do conhecimento e das opções nas actividades de administração e gestão da
pedagógicas fundamentadas, recorrendo à escola, atendendo à articulação entre os vários
actividade experimental sempre que esta se níveis e ciclos de ensino;
revele pertinente; c) Integra no projecto curricular saberes e
d) Utiliza correctamente a língua portuguesa, práticas sociais da comunidade, conferindo-lhes
nas suas vertentes escrita e oral, constituindo relevância educativa;
essa correcta utilização, objectivo da sua acção d) Colabora com todos os intervenientes no
formativa; processo educativo, favorecendo a criação e o
e) Utiliza em função das diferentes situações, e desenvolvimento de relações de respeito mútuo
incorpora adequadamente nas actividades de entre docentes, alunos, encarregados de
aprendizagem linguagens diversas e suportes educação e pessoal não docente, bem como com
variados, nomeadamente as tecnologias de outras instituições da comunidade;
informação e comunicação promovendo a e) Promove interacções com as famílias,
aquisição de competências básicas neste último nomeadamente no âmbito dos projectos de vida
domínio; e de formação dos seus alunos;
f) Promove a aprendizagem sistemática dos f) Valoriza a escola enquanto pólo de
processos de trabalho intelectual e das formas desenvolvimento social e cultural, cooperando
de o organizar e comunicar, bem como o com outras instituições da comunidade e
envolvimento activo dos alunos nos processos participando nos seus projectos;
de aprendizagem e na gestão do currículo; g) Coopera na elaboração e realização de
g) Desenvolve estratégias pedagógicas estudos e de projectos de intervenção integrados
diferenciadas, conducentes ao sucesso e na escola e no seu contexto.
realização de cada aluno no quadro sócio-
cultural da diversidade das sociedades e da Dimensão de desenvolvimento profissional ao
heterogeneidade dos sujeitos, mobilizando longo da vida
valores, saberes, experiências e outras
componentes dos contextos e percursos 1- O professor incorpora a sua formação como
pessoais, culturais e sociais dos alunos; elemento constitutivo da prática profissional,
h) Assegura a realização de actividades construindo-a a partir das necessidades e
educativas de apoio aos alunos e coopera na realizações que consciencializa, mediante
detecção e acompanhamento de crianças ou análise problematizada da sua prática
jovens com necessidades educativas especiais; pedagógica, a reflexão fundamentada sobre
i) Incentiva a construção participada de regras construção da profissão e o recurso à
de convivência democrática e gere, com investigação, em cooperação com outros
segurança e flexibilidade, situações profissionais.
problemáticas e conflitos interpessoais de 2 – No âmbito do disposto no número anterior,
natureza diversa; o professor:
j) Utiliza a avaliação, nas suas diferentes a) Reflecte sobre as práticas, apoiando-se na
modalidades e áreas de aplicação, como experiência, na investigação e em outros
elemento regulador e promotor da qualidade do recursos importantes para a avaliação do seu
ensino, da aprendizagem e da sua própria desenvolvimento profissional, nomeadamente
formação. no seu próprio projecto de formação;
b) Reflecte sobre aspectos éticos e
Dimensão de participação na escola e de deontológicos inerentes à profissão, avaliando
relação com a comunidade os efeitos das decisões tomadas;
c) Perspectiva o trabalho de equipa como factor
1-O professor exerce a sua actividade de enriquecimento da sua formação e da
profissional, de uma forma integrada, no âmbito actividade profissional, privilegiando a partilha
das diferentes dimensões da escola como de saberes e de experiências;
instituição educativa e no contexto da d) Desenvolve competências pessoais, sociais e
comunidade em que se insere. profissionais, numa perspectiva de formação ao

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longo da vida, considerando as diversidades e estabelecimento de ensino ou das suas estruturas
semelhanças das realidades nacionais, de coordenação;
nomeadamente na União Europeia; c) O direito à autonomia técnica e científica e à
e) Participa em projectos de investigação liberdade de escolha dos métodos de ensino, das
relacionados com o ensino, a aprendizagem e o tecnologias e técnicas de educação e dos tipos
desenvolvimento dos alunos. de meios auxiliares de ensino mais adequados,
no respeito pelo currículo nacional, pelos
programas e pelas orientações programáticas
curriculares ou pedagógicas em vigor;
Artigo 179.º d) O direito a propor inovações e a participar em
Papel especial dos Docentes experiências pedagógicas, bem como nos
respectivos processos de avaliação;
Os professores, enquanto principais e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos
responsáveis pela condução do processo de colegiais ou singulares dos estabelecimentos de
ensino e aprendizagem, devem promover educação ou de ensino, nos casos em que a
medidas de carácter pedagógico que estimulem legislação sobre a sua gestão e administração o
o harmonioso desenvolvimento da educação, preveja.
quer nas actividades na sala de aula quer nas 3—O direito de participação pode ainda ser
demais actividades da escola. exercido, através das organizações profissionais
e sindicais do pessoal docente, em órgãos que,
Artigo 180º no âmbito nacional, regional autónomo ou
Direitos do Pessoal Docente regional, prevejam a representação do pessoal
Direitos Profissionais docente.

1. São garantidos ao pessoal docente os direitos Artigo 182.º


estabelecidos para os funcionários públicos e Direito à formação e informação para o
agentes do Estado em geral. exercício da função educativa
2. São direitos profissionais específicos do
Pessoal Docente: 1—O direito à formação e informação para o
a) Direito de participação no processo exercício da função educativa é garantido:
educativo; a) Pelo acesso a acções de formação contínua
b) Direito à formação e informação para o regulares, destinadas a actualizar e aprofundar
exercício da função educativa; os conhecimentos e as competências
c) Direito ao apoio técnico, material e profissionais dos docentes;
documental; b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de
d) Direito à segurança na actividade acordo com os respectivos planos individuais de
profissional; formação.
e) Direito à consideração e ao reconhecimento 2—Para efeitos do disposto no número anterior,
da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e o direito à formação e informação para o
demais membros da comunidade educativa; exercício da função educativa pode também
f) Direito à colaboração das famílias e da visar objectivos de reconversão profissional,
comunidade educativa no processo de educação bem como de mobilidade e progressão na
dos alunos. carreira.

Artigo 181º
Direito de participação no processo educativo Artigo 183o
Direito ao apoio técnico, material e
1—O direito de participação exerce-se no documental
quadro do sistema educativo, da escola e da
relação com a comunidade. O direito ao apoio técnico, material e
2—O direito de participação, que pode ser documental exerce-se sobre os recursos
exercido a título individual ou colectivo, necessários à formação e informação do pessoal
nomeadamente através das organizações docente, bem como ao exercício da actividade
profissionais e sindicais do pessoal docente, educativa.
compreende:
a) O direito a emitir opiniões e recomendações Artigo 184o
sobre as orientações e o funcionamento do Direito à segurança na actividade
estabelecimento de ensino e do sistema profissional
educativo;
b) O direito a participar na definição das 1—O direito à segurança na actividade
orientações pedagógicas ao nível do profissional compreende:

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a) A prevenção e redução dos riscos i) Apresentar propostas ou sugestões aos órgãos
profissionais, individuais e colectivos, através de direcção, administração e gestão,
da adopção de programas específicos dirigidos à directamente ou por intermédio das estruturas
melhoria do ambiente de trabalho e promoção que integra;
das condições de higiene, saúde e segurança do j) Usufruir de um local onde os professores
posto de trabalho; encontrem um ambiente de trabalho agradável e
b) A prevenção e tratamento das doenças que confortável para poderem efectuar as
venham a ser definidas por portaria conjunta dos necessárias reuniões que a dinâmica escolar
Ministros da Educação e da Saúde, como exige;
resultando necessária e directamente do k) Usufruir de um local apropriado para, na
exercício continuado da função docente. qualidade de titular ou director de turma,
2—O direito à segurança na actividade receber em privado os encarregados de
profissional compreende ainda a penalização da educação e os próprios alunos;
prática de ofensa corporal ou outra violência l) Conhecer com antecipação razoável as
sobre o docente no exercício das suas funções alterações ao seu horário habitual, reuniões e
ou por causa destas. interrupção de aulas;
m) Exercer livremente a actividade sindical.
Artigo 185o
Direito à consideração e à colaboração da Artigo 186 º
comunidade educativa Deveres gerais do Pessoal Docente

1—O direito à consideração exerce-se no plano 1. O pessoal docente está obrigado ao


da relação com os alunos, as suas famílias e os cumprimento dos deveres estabelecidos para os
demais membros da comunidade educativa e funcionários e agentes da administração pública
exprime-se no reconhecimento da autoridade em em geral.
que o docente está investido no exercício das 2. O pessoal docente, no exercício das funções
suas funções. que lhe estão atribuídas nos termos do Estatuto
2—O direito à colaboração das famílias e dos da Carreira Docente, está ainda obrigado ao
demais membros da comunidade educativa cumprimento dos seguintes deveres
compreende o direito a receber o seu apoio e profissionais:
cooperação activa, no quadro da partilha entre a) Orientar o exercício das suas funções pelos
todos da responsabilidade pelo desenvolvimento princípios do rigor, da isenção, da justiça e da
e pelos resultados da aprendizagem dos alunos. equidade;
3. São ainda direitos dos docentes: b) Orientar o exercício das suas funções por
a) Ser respeitado por todos os intervenientes da critérios de qualidade, procurando o seu
comunidade escolar; permanente aperfeiçoamento e tendo como
b) Ser reconhecido no seu estatuto de docência; objectivo a excelência;
c) Exigir eficiência e discrição em procedimento c) Colaborar com todos os intervenientes no
disciplinar ou no tratamento de assuntos processo educativo, favorecendo a criação de
pessoais de carácter administrativo; laços de cooperação e o desenvolvimento de
d) Ser informado, em tempo útil, de toda a relações de respeito e reconhecimento mútuo,
legislação/documentação com repercussão na em especial entre docentes, alunos,
actividade docente; encarregados de educação e pessoal não
e) Ser informado, em tempo útil, sobre as docente;
deliberações dos órgãos directivos, d) Actualizar e aperfeiçoar os seus
administrativos e pedagógicos; conhecimentos, capacidades e competências,
f) Ser apoiado e dispor de meios indispensáveis, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da
no exercício da sua actividade, pelos órgãos de vida, de desenvolvimento pessoal e profissional
Conselho, administração e estruturas de e de aperfeiçoamento do seu desempenho;
orientação educativa e por todos aqueles a quem e) Participar de forma empenhada nas várias
cabe o dever de informar e colaborar; modalidades de formação que frequente,
g) Dispor de boas condições de arrumação e designadamente nas promovidas pela
limpeza de todo o material escolar e condições administração, e usar as competências
apropriadas nas salas de aula que permitam uma adquiridas na sua prática profissional;
efectiva realização da docência; f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento
h) Participar e propor actividades a incluir no dos recursos didáctico - pedagógicos utilizados,
Plano Anual de Actividades do Agrupamento, numa perspectiva de abertura à inovação;
Projecto Educativo, Regulamento Interno e g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática
Projecto Curricular do Agrupamento; pedagógica, proceder à auto-avaliação e

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participar nas actividades de avaliação da
escola; 1. Constituem deveres específicos dos docentes
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições para com a escola e outros docentes:
normativas sobre educação, cooperando com a a) Colaborar na organização da escola,
administração educativa na prossecução dos cooperando com os órgãos de direcção
objectivos decorrentes da política educativa, no executiva e as estruturas de gestão pedagógica e
interesse dos alunos e da sociedade; com o restante pessoal docente e não docente
tendo em vista o seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e
executar os projectos educativos e planos de
Artigo 187º actividades e observar as orientações dos órgãos
Deveres dos docentes para com os alunos de direcção executiva e das estruturas de gestão
pedagógica da escola;
1. Constituem deveres específicos dos docentes c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso
relativamente aos seus alunos: adequado das instalações e equipamentos e
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças propor medidas de melhoramento e
culturais dos alunos valorizando os diferentes remodelação;
saberes e culturas, prevenindo processos de d) Promover o bom relacionamento e a
exclusão e discriminação; cooperação entre todos os docentes, dando
b) Promover a formação e realização integral especial atenção aos que se encontram em início
dos alunos, estimulando o desenvolvimento das de carreira ou em formação ou que denotem
suas capacidades, a sua autonomia e dificuldades no seu exercício profissional;
criatividade; e) Partilhar com os outros docentes a
c) Promover o desenvolvimento do rendimento informação, os recursos didácticos e os métodos
escolar dos alunos e a qualidade das pedagógicos, no sentido de difundir as boas
aprendizagens, de acordo com os respectivos práticas e de aconselhar aqueles que se
programas curriculares e atendendo à encontrem no início de carreira ou em formação
diversidade dos seus conhecimentos e aptidões; ou que denotem dificuldades no seu exercício
d) Organizar e gerir o processo ensino profissional;
aprendizagem, adoptando estratégias de f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas,
diferenciação pedagógica susceptíveis de sobre o trabalho realizado individual e
responder às necessidades individuais dos colectivamente, tendo em vista melhorar as
alunos; práticas e contribuir para o sucesso educativo
e) Assegurar o cumprimento integral das dos alunos;
actividades lectivas correspondentes às g) Cooperar com os outros docentes na
exigências do currículo nacional, dos programas avaliação do seu desempenho;
e das orientações programáticas ou curriculares h) Defender e promover o bem-estar de todos os
em vigor; docentes, protegendo-os de quaisquer situações
f) Adequar os instrumentos de avaliação às de violência física ou psicológica, se necessário
exigências do currículo nacional, dos programas solicitando a intervenção de pessoas e entidades
e das orientações programáticas ou curriculares alheias à instituição escolar.
e adoptar critérios de rigor, isenção e i) Colaborar com o Conselho de Turma,
objectividade na sua correcção e classificação; Departamentos Curriculares, Conselho de
g) Manter a disciplina e exercer a autoridade Docentes, Conselho Pedagógico, Director e
pedagógica com rigor, equidade e isenção; Comunidade em geral na concepção e na
h) Cooperar na promoção do bem-estar dos apreciação de projectos para a sua
alunos, protegendo-os de situações de violência concretização.
física ou psicológica, se necessário solicitando a
intervenção de pessoas e entidades alheias à Artigo 189º
instituição escolar; Deveres dos docentes para com os pais e
i) Colaborar na prevenção e detecção de Encarregados de Educação
situações de risco social, se necessário
participando-as às entidades competentes; 1. Constituem deveres específicos dos docentes
j) Respeitar a natureza confidencial da para com os pais e encarregados de educação
informação relativa aos alunos e respectivas dos alunos:
famílias. a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou
encarregados de educação e estabelecer com
Artigo 188º eles uma relação de diálogo e cooperação, no
Deveres dos docentes para com a escola e os quadro da partilha da responsabilidade pela
outros docentes educação e formação integral dos alunos;

51
b) Promover a participação activa dos pais ou ii- A justificação da falta deve ser
encarregados de educação na educação escolar obrigatoriamente acompanhada do
dos alunos, no sentido de garantir a sua efectiva comprovativo, previsto no ponto 4 do Artigo
colaboração no processo de aprendizagem; 202º do presente Regulamento Interno e
c) Incentivar a participação dos pais ou comunicada ao professor da disciplina;
encarregados de educação na actividade da iii- Em situações não previstas nas alíneas
escola, no sentido de criar condições para a anteriores, com carácter de excepcionalidade,
integração bem sucedida de todos os alunos; por decisão do professor.
d) Facultar regularmente aos pais ou
encarregados de educação a informação sobre o Artigo 191 º
desenvolvimento das aprendizagens e o Direitos dos Pais e Encarregados de
percurso escolar dos filhos, bem como sobre Educação
quaisquer outros elementos relevantes para a
sua educação, 1.Todos os Pais e Encarregados de Educação
e) Participar na promoção de acções específicas tem direito a:
de formação ou informação para os pais ou a) Ter acesso livre à Escola, desde que
encarregados de educação que fomentem o seu respeitem as normas internas;
envolvimento na escola com vista à prestação de b) Conhecer o Projecto Educativo e o
um apoio adequado aos alunos. Regulamento da Escola através de uma
f) Fornecer aos encarregados de educação as Assembleia a realizar no início do ano lectivo
planificações das diferentes áreas curriculares, ou através do site do Agrupamento;
cotações e critérios de avaliação, o número de c) Participar os seus representantes na
aulas previstas por disciplina para cada turma. elaboração dos documentos supracitados;
g) No final de cada período, na reunião com os d) Dialogar com o director da Escola;
pais e encarregados de educação, o Director de e) Comunicar com o Director de
Turma deverá prestar informação sobre os Turma/Professor Titular de Turma, no dia e
conteúdos programados e leccionados em cada hora estabelecidos;
uma das disciplinas, bem como sobre o número f) Ser imediatamente informados em caso de
de aulas previstas e ministradas; acidente ou doença do seu educando;
g) Ser informados sobre a vida escolar do seu
educando;
Artigo 190º h) Conhecer os planos de Apoio Educativo
Deveres específicos dos docentes do existentes na Escola participando os seus
Agrupamento representantes na sua construção;
i) Recorrer do processo de avaliação dos seus
1. Constituem ainda deveres específicos do educandos, interpondo recurso para o efeito;
pessoal docente do Agrupamento de Escolas de j) Fazer parte da Associação de Pais e
Arronches: Encarregados de Educação;
a) Fornecer aos alunos as planificações anuais, l) Eleger e ser eleitos para os órgãos de gestão e
de modo a que estes adquiram a visão global das Administração do Agrupamento.
unidades didácticas, bem como o seu
desenvolvimento; Artigo 192º
b) Aplicar instrumentos de avaliação Deveres dos Pais e Encarregados de
formativos/sumativos aferidos à matéria Educação
leccionada, avisando com antecedência da data
da sua realização; 1. Aos pais e encarregados de educação
c) Corrigir, num prazo que não deverá incumbe, para além das suas obrigações legais,
ultrapassar os 15 dias, os instrumentos de uma especial responsabilidade, inerente ao seu
avaliação formativos/sumativos aplicados, poder/dever de dirigirem a educação dos seus
informando os alunos dos resultados obtidos, de filhos e educandos, no interesse destes, e de
acordo com as orientações e terminologia promoverem activamente o desenvolvimento
aprovadas em Conselho Pedagógico. físico, intelectual e moral dos mesmos.
d) Proceder à correcção dos instrumentos de 2. Nos termos da responsabilidade referida no
avaliação com os alunos, na aula; número anterior, deve cada um dos pais e
e) Facultar ao aluno que faltou a uma prova de encarregados de educação, em especial:
avaliação, a aplicação de um segundo momento a) Acompanhar activamente a vida escolar do
de avaliação, nas seguintes condições: seu educando;
i- A falta ao teste de avaliação deve ser b) Promover a articulação entre a educação na
justificada nos termos do disposto no Artigo família e o ensino escolar;
177º alínea b) do presente Regulamento Interno;

52
c) Diligenciar para que o seu educando de Julho todos os membros do Pessoal não
beneficie efectivamente dos seus direitos e Docente tem direito a:
cumpra pontualmente os deveres que lhe a) Ser respeitados por todos os elementos da
incumbem, com destaque para os deveres de comunidade escolar;
assiduidade, de correcto comportamento escolar b) Colaborar e/ou propor actividades para o
e de empenho no processo de aprendizagem; Plano Anual de Actividades da Escola;
d) Contribuir para a criação e execução do c) Ter uma pausa a meio da manhã;
projecto educativo e do regulamento interno da d) Gozar de um período de férias anual;
escola e participar na vida da escola; e) Manifestar a sua opinião sempre que
e) Cooperar com os professores no desempenho oportuno ou quando solicitado;
da sua missão pedagógica, em especial quando f) Ser informados de toda a legislação que lhe
para tal forem solicitados, colaborando no diga respeito;
processo de ensino e aprendizagem dos seus g) Ser informados da sua classificação de
educandos; serviço;
f) Contribuir para a preservação da disciplina da h) Tratamento de equidade em relação aos seus
escola e para a harmonia da comunidade pares:
educativa, em especial quando para tal forem i) Usufruir de qualquer serviço escolar;
solicitados; j) Participar nas actividades realizadas na
g) Contribuir para o correcto apuramento dos Escola;
factos em processo disciplinar que incida sobre k) Aderir à greve quando convocada pelo
o seu educando e, sendo aplicada a este medida Sindicato;
disciplinar, diligenciar para que a mesma l) Faltar, apresentando a respectiva justificação;
prossiga os objectivos de reforço da sua m) Solicitar ao seu superior hierárquico
formação cívica, do desenvolvimento eventual mudança de serviço;
equilibrado da sua personalidade, da sua n) Eleger ou ser eleito para os órgãos de gestão
capacidade de se relacionar com os outros, da e administração da escola;
sua plena integração na comunidade educativa e o) Frequentar acções de formação e à
do seu sentido de responsabilidade; consequente progressão na carreira;
h) Contribuir para a preservação da segurança e p) Recorrer hierarquicamente quando se sintam
integridade física e moral de todos os que lesados na sua dignidade e direitos;
participam na vida da escola; q) Encontrar na escola condições de higiene e
i) Integrar activamente a comunidade educativa conforto que lhe garantam um mínimo de bem-
no desempenho das demais responsabilidades estar compatível com as exigências da sua saúde
desta, em especial, informando-se, sendo e do rendimento da actividade desenvolvida;
informado e informando sobre todas as matérias r) Conhecer o presente Regulamento.
relevantes no processo educativo dos seus
educandos; Artigo 194º
j) Comparecer na escola sempre que julgue Deveres do Pessoal não Docente
necessário e quando para tal for solicitado;
k) Conhecer o estatuto do aluno, o regulamento 1. Para além dos deveres previstos na lei geral
interno da escola e subscrever, fazendo aplicável à função pública, são deveres
subscrever igualmente aos seus filhos e específicos do pessoal não docente:
educandos, declaração anual de aceitação do a) Contribuir para a plena formação, realização,
mesmo e de compromisso activo quanto ao seu bem-estar e segurança das crianças e alunos;
cumprimento integral; b) Contribuir para a correcta organização dos
l) Colaborar com o Director de Turma / estabelecimentos de educação ou de ensino e
Professor Titular de Turma na detecção da assegurar a realização e o desenvolvimento
origem de eventuais problemas; regular das actividades neles prosseguidas;
m) Participar nas actividades educativas c) Colaborar activamente com todos os
programadas pela Escola; intervenientes no processo educativo;
n) Participar na vida escolar, através da d) Zelar pela preservação das instalações e
Associação de Pais e Encarregados de equipamentos escolares e propor medidas de
Educação. melhoramento dos mesmos, cooperando
activamente com o órgão executivo da escola ou
Artigo 193º do agrupamento de escolas na prossecução
Direitos Gerais do Pessoal Não Docente desses objectivos;
e) Participar em acções de formação, nos termos
1. Para além dos direitos específicos previstos da lei, e empenhar-se no sucesso das mesmas;
no Artigo 3º do Decreto-lei nº 184/2004 de 29 f) Cooperar com os restantes intervenientes no
processo educativo na detecção de situações que

53
exijam correcção ou intervenção urgente, 4. A não comunicação da intenção de faltar e a
identificadas no âmbito do exercício continuado não apresentação do plano de aula constituem
das respectivas funções; fundamento bastante para a injustificação da
g) Respeitar, no âmbito do dever de sigilo falta dada sempre que a mesma dependa de
profissional, a natureza confidencial da autorização ou possa ser recusada por
informação relativa às crianças, alunos e conveniência ou necessidade de funcionamento
respectivos familiares e encarregados de do serviço.
educação; 5. Em caso de ausência do docente titular da
h) Respeitar as diferenças culturais de todos os turma às actividades lectivas programadas, o
membros da comunidade escolar. director do agrupamento/escola deve
providenciar a sua substituição nos seguintes
Artigo 195 º termos:
Deveres específicos do Pessoal não Docente a) Preferencialmente, mediante permuta da
actividade lectiva programada entre os docentes
1. Os deveres específicos dos funcionários da mesma turma;
administrativos, auxiliares de acção educativa, b) Mediante leccionação da aula correspondente
guardas-nocturnos, do ASE, auxiliares técnicos por um docente do quadro com formação
de laboratório, cozinheiros e do psicólogo, são adequada e componente lectiva incompleta, de
os que constam do Anexo II – Conteúdos acordo com o planeamento diário elaborado
Funcionais do Despacho nº 17 460/2006 de 29 pelo docente titular de turma ou disciplina.
de Agosto de 2006. 6. Quando não for possível realizar as
actividades curriculares nas condições previstas
no número anterior, devem ser organizadas
CAPÍTULO XIII actividades de enriquecimento e complemento
Faltas curricular que possibilitem a ocupação
educativa dos alunos.
SECÇÃO I 7. Para efeitos no número anterior, devem ser
Pessoal Docente consideradas, entre outras, as seguintes
actividades educativas:
Artigo 196 º a) Actividades em sala de estudo;
Faltas do Pessoal Docente b) Clubes temáticos;
c) Actividades de uso de tecnologias de
As faltas do Pessoal Docente estão informação e comunicação;
regulamentadas pelo disposto no Decreto-lei nº d) Leitura orientada;
15/2007, de 19 de Janeiro – Estatuto da Carreira e) Pesquisa bibliográfica orientada;
Docente, pelo Decreto-lei nº 100 / 99 de 3 de f) Actividades desportivas orientadas;
Março - Regime de Férias, Faltas e Licenças, g) Actividades oficinais, musicais e teatrais.
pela Portaria nº 345/2008 de 30 de Abril – 8. O docente que assegurar a ocupação dos
Dispensas para Formação e pelo Decreto-lei nº períodos de ausência lectiva regista no livro de
84/99 de 19 de Março – Exercício de Actividade ponto da turma e, posteriormente, nos suportes
Sindical. administrativos da direcção de turma o sumário
Em caso de ausência do docente: das actividades realizadas e as faltas dos alunos.
1. O agrupamento/escola é responsável pela
organização e execução das actividades Artigo 197º
educativas a proporcionar aos alunos durante Formação de Agentes Educativos e regime de
todo o período de tempo em que estes faltas
permaneçam no espaço escolar.
2. Os tempos registados no horário individual 1. As dispensas de serviço docente podem ser
dos alunos devem ser prioritariamente concedidas para participação em congressos,
preenchidos com a realização de actividades conferências, seminários, cursos ou outras
lectivas, sem prejuízo do disposto nos números realizações conexas com a formação contínua
seguintes. destinada à actualização dos docentes, que
3. Tendo em vista criar condições para o tenham lugar no País ou no estrangeiro, nas
efectivo cumprimento dos programas, o docente seguintes situações:
que pretenda ausentar-se ao serviço deve a) Actividades de formação que incidam sobre
sempre que possível, entregar ao órgão de conteúdos de natureza científico-didáctica
direcção executiva do respectivo relacionadas com as áreas curriculares
agrupamento/escola o plano de aula de turma a leccionadas;
que irá faltar. b) Actividades de formação que incidam sobre
conteúdos relacionados com as necessidades de

54
funcionamento do agrupamento de escolas, iii) Das actividades previstas durante o período
definidas no respectivo projecto educativo ou em que decorrerá a formação;
plano anual de actividades. iv) Da entidade organizadora da formação;
2. Podem ainda ser concedidas dispensas de v) Do programa ou projecto em que a
serviço ao pessoal docente para deslocações ao deslocação se insere e da entidade que a
estrangeiro, sempre que correspondam à aprovou, caso se justifique;
participação em acções integradas no programa c) A justificação para a realização da formação
comunitário «Aprendizagem ao longo da vida da iniciativa do docente no período da
2007 -2013», bem como bolsas do Conselho da componente não lectiva, quando seja o caso.
Europa ou eventos educativos organizados pela 11. Nos casos em que os membros do órgão de
OCDE e UNESCO. gestão do agrupamento de escolas pretendam
3. As dispensas para formação da iniciativa dos usufruir da dispensa para formação, deve esta
serviços centrais, regionais ou do agrupamento ser solicitada com, pelo menos, oito dias úteis
de escolas a que o docente pertence são de antecedência sobre a data do seu início ao
concedidas preferencialmente na componente director regional de educação respectivo,
não lectiva do horário do docente. aplicando-se, com as devidas adaptações, o
4. Sem prejuízo do disposto do número anterior, disposto no número anterior.
tais dispensas são concedidas na componente 12. O despacho exarado sobre o pedido de
lectiva do horário do docente sempre que as dispensa para formação é comunicado ao
referidas actividades de formação não possam, interessado, no prazo de dois ou cinco dias
comprovadamente, realizar-se na componente úteis, contados a partir da data da entrada do
não lectiva. pedido, consoante a situação se reporte.
5. A formação prevista no presente artigo só 13. Realizadas as actividades de formação, o
pode ser autorizada desde que o agrupamento de docente deve apresentar, junto do órgão que
escolas assegure a leccionação das aulas autorizou a dispensa, no prazo máximo de oito
constantes da componente lectiva do docente dias úteis, a declaração de presença emitida pela
em causa. entidade promotora, a qual será integrada no seu
6. As dispensas para formação da iniciativa do processo individual.
docente são autorizadas apenas durante os 14. Para além das dispensas para formação
períodos de interrupção da actividade lectiva. referidas anteriormente, poderão ainda ser
7. A formação a que se refere o ponto anterior concedidas dispensas com carácter excepcional,
pode realizar -se na componente não lectiva do por despacho do Ministro da Educação.
docente, quando seja comprovadamente inviável 15. As dispensas para formação, usufruídas no
ou insuficiente a utilização das interrupções âmbito deste diploma, consideram -se ausências
lectivas. equiparadas a prestação efectiva de serviço, nos
8. A formação autorizada nos termos do número termos do disposto no artigo 103.º do ECD.
anterior pode ser realizada nas seguintes 16- Considera-se justificado o tempo dispendido
condições: com as deslocações quando as actividades
a) Tratando-se de educadores de infância, sem ocorram fora da localidade onde o docente
limitação de horas; exerce funções, ou no estrangeiro.
b) Tratando-se de docentes dos 1.º, 2.º e 3.º
ciclos do ensino básico e do ensino secundário,
até ao limite de dez horas por ano escolar. SECÇÃO II
9. As dispensas podem ser concedidas até ao Pessoal Não Docente
limite de cinco dias úteis seguidos, ou oito
interpolados, por ano escolar. Artigo 198 º
10. As dispensas para formação contínua são Faltas do Pessoal Não Docente
solicitadas ao presidente do conselho executivo
ou ao director do agrupamento de escolas onde As faltas do Pessoal Não Docente estão
o docente exerce funções, ao qual cabe a regulamentadas pelo disposto no Decreto-lei nº
respectiva autorização. O requerimento deve ser 100 / 99 de 3 de Março - Regime de Férias
entregue com, pelo menos, cinco dias úteis de Faltas e Licenças e pelo Decreto-lei nº 84/99 de
antecedência sobre a data de início da dispensa, 19 de Março – Exercício de actividade sindical.
devendo dele constar os seguintes elementos:
a) A designação da entidade a que se dirige;
b) A identificação: SECÇÃO III
i) Do requerente pela indicação do nome e da Alunos
categoria; Artigo 199º
ii) Da acção em que pretende participar, com Dever de Assiduidade
indicação do local e respectiva duração;

55
1. Para além do dever de frequência da
escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os
alunos são responsáveis pelo cumprimento do Artigo 201º
dever de assiduidade. Faltas justificadas
2. Os pais e encarregados de educação dos
alunos menores de idade são responsáveis São faltas justificadas as dadas pelos seguintes
conjuntamente com estes pelo cumprimento dos motivos:
deveres referidos no número anterior. a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada
3. O dever de assiduidade implica para o aluno, por médico se determinar impedimento superior
quer a presença na sala de aula e demais locais a cinco dias úteis;
onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma b) Isolamento profiláctico, determinado por
atitude de empenho intelectual e doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite
comportamental adequada, de acordo com a sua com o aluno, comprovada através de declaração
idade, ao processo de ensino e aprendizagem. da autoridade sanitária competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período
legal de justificação de faltas por falecimento de
familiar previsto no estatuto dos funcionários
Artigo 200 º públicos;
Conceito de Falta d) Nascimento de irmão, durante o dia do
nascimento e o dia imediatamente posterior;
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a e) Realização de tratamento ambulatório, em
outra actividade de frequência obrigatória ou virtude de doença ou deficiência, que não possa
facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. efectuar-se fora do período das actividades
2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, lectivas;
há tantas faltas, quantos os tempos de ausência f) Assistência na doença a membro do agregado
do aluno. familiar, nos casos em que, comprovadamente,
3. As faltas são registadas pelo professor ou tal assistência não possa ser prestada por
pelo Director de Turma em suportes qualquer outra pessoa;
administrativos adequados. g) Acto decorrente da religião professada pelo
4. São também faltas as que resultam do aluno aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se
não se fazer acompanhar do material necessário fora do período das actividades lectivas e
às actividades escolares as quais não podem ser corresponda a uma prática comummente
convertidas em faltas de presença. reconhecida como própria dessa religião;
5. A partir do momento em que o aluno excede h) Participação em provas desportivas ou
as três faltas de material: eventos culturais, nos termos da legislação em
a) O Director de Turma deverá convocar o vigor;
Encarregado de Educação e o aluno no sentido i) Participação em actividades associativas, nos
de indagar os motivos pelos quais o aluno não termos da lei;
se faz acompanhar do material necessário às j) Cumprimento de obrigações legais;
actividades escolares. l) Outro facto impeditivo da presença na escola,
b) Deverá o Encarregado de Educação e o aluno desde que, comprovadamente, não seja
assinar um documento vinculativo de imputável ao aluno ou seja, justificadamente,
responsabilização que defina os deveres do considerado atendível pelo director de turma ou
aluno em se fazer acompanhar do respectivo pelo professor titular de turma.
material para as actividades escolares.
c) Posteriormente, à quarta falta, o aluno terá de Artigo 202 º
ser sujeito a uma prova referente aos conteúdos Justificação de faltas
da unidade onde se verificaram as respectivas
faltas. 1. O pedido de justificação das faltas é
d) Caso o aluno não traga o material necessário apresentado por escrito pelos pais ou
à execução da mesma, os efeitos repercutir-se- encarregado de educação ou, quando o aluno for
ão na sua avaliação. maior de idade, pelo próprio, ao director de
6. Aos alunos que se encontrem em actividades turma ou ao professor titular da turma, com
de Desporto Escolar, visitas de estudo ou no indicação do dia, hora e da actividade em que a
âmbito de projectos que se encontrem em falta ocorreu, referenciando-se os motivos
desenvolvimento na escola, não poderá ser justificativos da mesma na caderneta escolar,
marcada falta. Os docentes responsáveis por tratando-se de aluno de ensino básico, ou em
estas actividades apresentam, ao director de impresso próprio, tratando-se de aluno do
turma, uma listagem nominal dos participantes. ensino secundário.

56
2. O director de turma, ou o professor excesso de faltas do aluno, sempre que a
responsável pela turma, deve solicitar, aos pais gravidade especial da situação o justifique.
ou encarregados de educação, ou ao aluno,
quando maior, os comprovativos adicionais que Artigo 205º
entenda necessários à justificação da falta, Efeito das faltas injustificadas
devendo, igualmente, qualquer entidade para
que esse efeito for contactada, contribuir para o 1.Verificada a existência de faltas dos alunos, a
correcto apuramento dos factos. escola pode promover a aplicação da medida ou
3. A justificação da falta deve ser apresentada medidas correctivas previstas no artigo 26º da
previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos lei 3/2008 que se mostrem adequadas,
restantes casos, até ao 3º dia útil subsequente à considerando igualmente o que estiver
verificação da mesma. contemplado no regulamento interno.
4. Nos casos em que, decorrido o prazo referido 2. Sempre que um aluno, com faltas
no número anterior, não tenha sido apresentada injustificadas atinja um número total de faltas
justificação para as faltas, ou a mesma não tenha injustificadas correspondente a duas semanas no
sido aceite, deve tal situação ser comunicada no primeiro ciclo do ensino básico ou o dobro de
prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais tempos lectivos semanais por disciplina nos
expedito aos pais ou encarregados de educação restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar
ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo logo que avaliados os efeitos da aplicação das
director de turma ou pelo professor de turma. medidas correctivas referidas no número
5. O Regulamento interno da escola que anterior, uma prova de recuperação, na
qualifique como falta a comparência do aluno às disciplina ou disciplinas em que ultrapassou
actividades escolares, sem se fazer acompanhar aquele limite, competindo ao Conselho
do material necessário, deve prever os seus Pedagógico fixar os termos dessa realização.
efeitos e o procedimento tendente à respectiva 3. Quando o aluno não obtém aprovação na
justificação. prova referida no número anterior, o Conselho
de Turma pondera a justificação ou
injustificação das faltas dadas, o período lectivo
Artigo 203º e o momento em que a realização da prova
Faltas injustificadas ocorreu, e sendo o caso, os resultados obtidos
nas restantes disciplinas, podendo determinar:
A falta é considerada injustificada sempre que a) O cumprimento de um plano de
não se cumpra o estipulado ponto 4 do artigo 19 acompanhamento especial e a consequente
da lei 3/2008, ou quando tenha decorrido da realização de uma nova prova;
ordem de saída da sala de aula. b) A retenção do aluno inserido no âmbito da
escolaridade obrigatória ou a frequentar o
ensino básico, a qual consiste na sua
Artigo 204 º manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo
Excesso grave de faltas ano de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontra fora da
1. Quando for atingido um número de faltas escolaridade obrigatória, a qual consiste na
correspondente a duas semanas no 1º ciclo do impossibilidade de esse aluno frequentar até ao
ensino básico, ou ao dobro do número de final do ano lectivo em curso, a disciplina ou
tempos lectivos semanais, por disciplina, nos disciplinas em relação às quais não obteve
outros ciclos ou níveis de ensino, ou 10% da aprovação na referida prova.
carga horária total de cada disciplina ou 4. Com a aprovação do aluno na prova prevista
domínio, nos CEF’s e EFA´s. no nº 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do
Os pais ou o encarregado de educação ou, nº 3, o mesmo retoma o seu percurso escolar
quando maior de idade, o aluno, são convocados normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido
à escola, pelo meio mais expedito, pelo director pela escola, em termos estritamente
de turma ou pelo professor titular de turma, com administrativos, relativamente ao número de
o objectivo de os alertar para as consequências faltas consideradas injustificadas.
do excesso grave de faltas e de se encontrar uma 5. A não comparência do aluno à realização da
solução que permita garantir o cumprimento prova de recuperação prevista no número dois
efectivo do dever de frequência, bem como o ou àquela a que se refere a sua alínea a) do nº 3,
necessário aproveitamento escolar. quando não justificada através da forma prevista
2. Caso se revele impraticável o referido no do nº 4º do artigo 19º, determina a sua retenção
número anterior por motivos não imputáveis à ou exclusão, nos termos e para os efeitos
escola, a respectiva Comissão de Protecção de constantes nas alíneas b) ou c) do nº 3.
Crianças e Jovens deverá ser informada do

57
1 Todas as medidas correctivas e medidas
disciplinares sancionatórias prosseguem
Artigo 206º finalidades pedagógicas, preventivas,
Efeito das faltas justificadas dissuasoras e de integração, visando, de forma
sustentada, o cumprimento dos deveres do
1. Das faltas justificadas, designadamente por aluno, a preservação do reconhecimento da
doença, não pode decorrer a aplicação de autoridade e segurança dos professores no
qualquer medida disciplinar correctiva ou exercício da sua actividade profissional e, de
sancionatória. acordo com as suas funções, dos demais
2. A prova de recuperação a aplicar na funcionários, visando ainda o normal
sequência de faltas justificadas tem como prosseguimento das actividades da escola, a
objectivo exclusivamente diagnosticar as correcção do comportamento perturbador e
necessidades de apoio tendo em vista a o reforço da formação cívica do aluno, com
recuperação de eventual défice das vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
aprendizagens. personalidade, da sua capacidade de se
3. Assim sendo, a prova de recuperação não relacionar com os outros, da sua plena
pode ter a natureza de um exame, devendo ter integração na comunidade educativa, do seu
um formato e um procedimento simplificado, sentido de responsabilidade e das suas
podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou aprendizagens.
de entrevista. 2 — As medidas disciplinares sancionatórias,
4. A prova referida é da exclusiva tendo em conta a especial relevância do dever
responsabilidade do professor titular da turma, violado e gravidade da infracção praticada,
no primeiro ciclo, ou do professor que lecciona prosseguem igualmente, para além das
a disciplina em causa, nos restantes ciclos e identificadas no número anterior, finalidades
níveis de ensino. punitivas.
5. Da prova de recuperação realizada na 3 — As medidas correctivas e medidas
sequência das três semanas de faltas justificadas disciplinares sancionatórias, devem ser
não pode decorrer retenção, exclusão ou aplicadas em coerência com as necessidades
qualquer outra penalização para o aluno, apenas educativas do aluno e com os objectivos da sua
medidas de apoio ao estudo e à recuperação das educação e formação, no âmbito, tanto quanto
aprendizagens, sem prejuízo da restante possível, do desenvolvimento do plano de
avaliação. trabalho da turma e do projecto educativo da
escola, e nos termos do respectivo regulamento
interno.
CAPÍTULO XIV
Disciplina Artigo 209.º
Determinação da medida disciplinar
SECÇÃO I
Infracção Disciplinar 1 — Na determinação da medida correctiva ou
medida disciplinar sancionatória aplicável deve
Artigo 207º ser tido em consideração, a gravidade do
Qualificação da infracção incumprimento do dever violado, a idade do
aluno, o grau de culpa, o seu aproveitamento
A violação pelo aluno de algum dos deveres escolar anterior, o meio familiar e social em que
previstos no artigo 15.º da lei nº3 de 2008 ou no o mesmo se insere, os seus antecedentes
regulamento interno da escola, em termos que disciplinares e todas as demais circunstâncias
se revelem perturbadores do funcionamento em que a infracção foi praticada que militem
normal das actividades da escola ou das relações contra ou a seu favor.
no âmbito da comunidade educativa, constitui
infracção, passível da aplicação de medida Artigo 210.º
correctiva ou medida disciplinar sancionatória, Medidas correctivas
nos termos dos artigos seguintes.
1 — As medidas correctivas prosseguem os
SECÇÃO II objectivos referidos no n.º 1 do artigo 24.º,
Medidas Disciplinares assumindo uma natureza eminentemente
cautelar.
Artigo 208.º 2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de
Finalidades das medidas correctivas outras que, obedecendo ao disposto no número
e das disciplinares sancionatórias anterior, venham a estar contempladas no
regulamento interno da escola:

58
a) A ordem de saída da sala de aula, e demais
locais onde se desenvolva o trabalho escolar; Artigo 211º
b) A realização de tarefas e actividades de Medidas disciplinares sancionatórias
integração escolar de apoio à comunidade,
podendo, para esse efeito, ser aumentado o 1 — As medidas disciplinares sancionatórias
período de permanência obrigatória, diária ou traduzem uma censura disciplinar do
semanal, do aluno na escola; comportamento assumido pelo aluno, devendo a
c) O condicionamento no acesso a certos ocorrência dos factos em que tal comportamento
espaços escolares, ou na utilização de certos se traduz, ser participada, pelo professor ou
materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que funcionário que a presenciou ou dela teve
se encontrem afectos a actividades lectivas. conhecimento, de imediato, ao respectivo
d) A mudança de turma. director de turma, para efeitos da posterior
3 — Fora da sala de aula, qualquer professor ou comunicação ao director.
funcionário não docente, tem competência para 2 — São medidas disciplinares sancionatórias:
advertir o aluno, confrontando -o verbalmente a) A repreensão registada;
com o comportamento perturbador do normal b) A suspensão da escola até 10 dias úteis;
funcionamento das actividades da escola ou das c) A transferência de escola;
relações no âmbito da comunidade educativa, 3 — A aplicação da medida disciplinar
alertando -o de que deve evitar tal tipo de sancionatória de repreensão registada é da
conduta. competência do professor respectivo, quando a
4 — A aplicação da medida correctiva da ordem infracção for praticada na sala de aula, ou do
de saída da sala de aula e demais locais onde se presidente do conselho executivo ou do director,
desenvolva o trabalho escolar, é da exclusiva nas restantes situações, averbando -se no
competência do professor respectivo e implica a respectivo processo individual do aluno, a
permanência do aluno na escola, competindo identificação do autor do acto decisório, data em
aquele, determinar, o período de tempo durante que o mesmo foi proferido e a fundamentação
o qual o aluno deve permanecer fora da sala de de facto e de direito que norteou tal decisão.
aula, se a aplicação de tal medida correctiva 4 — A decisão de aplicar a medida disciplinar
acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e sancionatória de suspensão da escola até 10 dias
quais as actividades, se for caso disso, que o úteis, é precedida da audição em auto do aluno
aluno deve desenvolver no decurso desse visado, do qual constam, em termos concretos e
período de tempo. precisos, os factos que lhe são imputados, os
5 — A aplicação, e posterior execução, da deveres por ele violados e a referência expressa,
medida correctiva prevista na alínea d) do n.º 2, não só da possibilidade de se pronunciar
não pode ultrapassar o período de tempo relativamente àqueles factos, como da defesa
correspondente a um ano lectivo. elaborada, sendo competente para a sua
6 — Compete à escola, no âmbito do aplicação o presidente do conselho executivo ou
regulamento interno, identificar as actividades, o director da escola, que pode, previamente,
local e período de tempo durante o qual as ouvir o conselho de turma.
mesmas ocorrem e, bem assim, definir as 5 — Compete ao director da escola, ouvidos os
competências e procedimentos a observar, tendo pais ou o encarregado de educação do aluno,
em vista a aplicação e posterior execução, da quando menor de idade, fixar os termos e
medida correctiva prevista na alínea c) do n.º 2 condições em que a aplicação da medida
da lei 3/2008. disciplinar sancionatória referida no número
7 — Obedece igualmente ao disposto no anterior será executada, podendo igualmente, se
número anterior, com as devidas adaptações, a assim o entender, e para aquele efeito,
aplicação e posterior execução das medidas estabelecer eventuais parcerias ou celebrar
correctivas, previstas nas alíneas d) e e) do n.º 2 protocolos ou acordos com entidades públicas
da lei 3/2008. ou privadas.
8 — A aplicação das medidas correctivas 6 — Na impossibilidade dos pais ou o
previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 da lei encarregado de educação do aluno poderem
3/2008 é comunicada aos pais ou ao participar na audição a realizar nos termos do
encarregado de educação, tratando -se de aluno número anterior, a associação de pais e
menor de idade. encarregados de educação, caso exista, deve ser
9- A ocorrência deverá ser participada ao ouvida, preservando o dever de sigilo.
Director de Turma para efeitos de posterior 7 — Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo
comunicação ao Director. aluno no decurso do período de aplicação da
medida disciplinar sancionatória de suspensão
da escola até 10 dias úteis, no que respeita,
nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação,
são determinados pela escola.

59
8 — A aplicação da medida disciplinar educação, no prazo de oito dias úteis, após a
sancionatória da transferência de escola reporta nomeação do instrutor.
-se à prática de factos notoriamente impeditivos 4 — Finda a instrução, no decurso da qual a
do prosseguimento do processo de ensino - prova é reduzida a escrito, é elaborada a
aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou acusação, de onde consta, de forma articulada e
do normal relacionamento com algum ou alguns em termos concretos e precisos, os factos cuja
dos membros da comunidade educativa. prática é imputada ao aluno, devidamente
9 — A medida disciplinar sancionatória de circunstanciados em termos de tempo, modo e
transferência de escola apenas é aplicada a lugar e deveres por ele violados, com referência
aluno de idade não inferior a 10 anos e quando expressa aos respectivos normativos legais ou
estiver assegurada a frequência de outro regulamentares, seus antecedentes disciplinares
estabelecimento e, frequentando o aluno a e medida disciplinar sancionatória aplicável.
escolaridade obrigatória, se esse outro 5 — Da acusação atrás referida, é extraída cópia
estabelecimento de ensino estiver situado na e entregue ao aluno no momento da sua
mesma localidade ou na localidade mais notificação, sendo de tal facto informados os
próxima, servida de transporte público ou pais ou o respectivo encarregado de educação,
escolar. quando o aluno for menor de idade.
6 — Para efeitos do exercício do direito de
defesa, o aluno dispõe de dois dias úteis para
Artigo 212º alegar por escrito o que tiver por conveniente,
Cumulação de medidas disciplinares podendo juntar documentos e arrolar
testemunhas até ao limite de três, sendo a
1 — A aplicação das medidas correctivas apresentação das mesmas, no dia, hora e local
previstas nas alíneas b) a e) do n.º 2 do artigo que para efeitos da sua audição for designado
26.º da Lei 3/2008 é cumulável entre si. pelo instrutor, da responsabilidade do aluno, sob
2 — A aplicação de uma ou mais das medidas pena de não serem ouvidas.
correctivas é cumulável apenas com a aplicação 7 — Finda a fase da defesa é elaborado um
de uma medida disciplinar sancionatória. relatório final, do qual consta, a correcta
3 — Sem prejuízo do disposto nos números identificação dos factos que haviam sido
anteriores, por cada infracção apenas pode ser imputados ao aluno que se consideram provados
aplicada uma medida disciplinar sancionatória. e a proposta da medida disciplinar sancionatória
a aplicar, ou do arquivamento do processo,
devendo a análise e valoração de toda a prova
recolhida ser efectuada ao abrigo do disposto no
Artigo 213º artigo 25.º
Competências disciplinares e tramitação 8 — Depois de concluído, o processo é entregue
processual ao director que convoca o conselho de turma
para se pronunciar, quando a medida disciplinar
1 — Sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo sancionatória proposta pelo instrutor for a
27.º da Lei 3/2008, em que a competência é do referida no n.º 2.
professor titular da turma, a competência para a
instauração de procedimento disciplinar por
comportamentos susceptíveis de configurarem a
aplicação de alguma das medidas disciplinares Artigo 214º
sancionatórias previstas nas alíneas c) e d) do Participação
n.º 2 do artigo 27.º da Lei 3/2008, é do director,
devendo o despacho instaurador ser proferido 1 — O professor ou funcionário da escola que
no prazo de um dia útil, a contar do entenda que o comportamento presenciado é
conhecimento concreto e preciso da situação. passível de ser qualificado de grave ou de muito
2 — A aplicação da medida disciplinar grave, participa -o ao director de turma, para
sancionatória de transferência de escola é da efeitos de procedimento disciplinar.
competência do director regional de educação 2 — O director de turma ou o professor titular
respectivo, observando -se, em termos que entenda que o comportamento presenciado
processuais, nas situações que, em abstracto, ou participado é passível de ser qualificado de
possam justificar aquela aplicação, as regras grave ou de muito grave participa-o ao director,
constantes dos números seguintes. para efeitos de procedimento disciplinar.
3 — As funções de instrutor, do professor que
para o efeito é nomeado, prevalecem Artigo 215º
relativamente às demais, devendo o processo ser Instauração do procedimento disciplinar
remetido para decisão do director regional de

60
Presenciados que sejam ou participados os ausência da escola, nos termos a definir pelo
factos passíveis de constituírem infracção regulamento da escola.
disciplinar, o director, tem competência para 2 — A suspensão preventiva tem a duração que
instaurar o procedimento disciplinar, devendo o presidente do conselho executivo ou o director
fazê-lo no prazo de um dia útil, nomeando logo considerar adequada na situação em concreto,
o instrutor, que deve ser um professor da escola, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem
salvo qualquer impedimento. continuar para além da data da decisão do
procedimento disciplinar.
3 — Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo
Artigo 216º aluno no decurso do período de suspensão
Tramitação do procedimento disciplinar preventiva, no que respeita, nomeadamente, à
sua assiduidade e avaliação, são determinados
1 — A instrução do procedimento disciplinar é em função da decisão que a final vier a ser
reduzida a escrito e concluída no prazo máximo proferida no procedimento disciplinar, nos
de cinco dias úteis contados da data de termos estabelecidos no regulamento interno da
nomeação do instrutor, sendo obrigatoriamente escola.
realizada, para além das demais diligências
consideradas necessárias, a audiência oral dos Artigo 218º
interessados, em particular do aluno e, sendo Decisão final do procedimento disciplinar
menor, do respectivo encarregado de educação.
2 — Aplica -se à audiência o disposto no artigo 1 — A decisão final do procedimento
102.º do Código do Procedimento disciplinar, devidamente fundamentada,
Administrativo, sendo os interessados podendo acolher, para o efeito, a fundamentação
convocados com a antecedência mínima de dois constante da proposta do instrutor aduzida nos
dias úteis. termos referidos no n.º 7 do artigo 43.º, é
3 — Finda a instrução, o instrutor elabora proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a
relatório fundamentado, de que conste a contar do momento em que a entidade
qualificação do comportamento, a ponderação competente para o decidir o receber, salvo na
das circunstâncias atenuantes e agravantes da situação prevista no n.º 3 em que esse prazo é de
responsabilidade disciplinar, bem como a seis dias úteis, devendo constar dessa decisão a
proposta de aplicação da medida disciplinar indicação do momento a partir do qual a
considerada adequada ou, em alternativa, a execução da medida disciplinar sancionatória
proposta de arquivamento do processo. começa a produzir efeitos, ou se, ao invés, essa
4 — O relatório do instrutor é remetido ao execução fica suspensa, nos termos do número
director, que, de acordo com a medida seguinte.
disciplinar a aplicar e as competências para tal, 2 — A execução da medida disciplinar
exerce por si o poder disciplinar ou convoca, sancionatória, com excepção da referida na
para esse efeito, o conselho de turma disciplinar, alínea d) do n.º 2 do artigo 27.º da Lei 3/2008,
que deve reunir no prazo máximo de dois dias pode ficar suspensa pelo período de tempo e nos
úteis. termos e condições em que a entidade decisora
5 — O procedimento disciplinar inicia -se e considerar justo, adequado e razoável, cessando
desenvolve-se com carácter de urgência, tendo logo que ao aluno seja aplicada outra medida
prioridade sobre os demais procedimentos disciplinar sancionatória no decurso dessa
correntes da escola. suspensão.
3 — Da decisão proferida pelo director regional
Artigo 217º de educação respectivo que aplique a medida
Suspensão preventiva do aluno disciplinar sancionatória de transferência de
escola, deve igualmente constar a identificação
1 — No momento da instauração do do estabelecimento de ensino para onde o aluno
procedimento disciplinar, mediante decisão da vai ser transferido, para cuja escolha se procede
entidade que o instaurou, ou no decurso da sua previamente à audição do respectivo
instrução, por proposta do instrutor, o aluno encarregado de educação, quando o aluno for
pode ser suspenso preventivamente da menor de idade.
frequência da escola, mediante despacho 4 — A decisão final do procedimento é
fundamentado a proferir pelo director, se a notificada pessoalmente ao aluno no dia útil
presença dele na escola se revelar gravemente seguinte àquele em que foi proferida, ou,
perturbadora da instrução do processo ou do quando menor de idade, aos pais ou respectivo
funcionamento normal das actividades da encarregado de educação, nos cinco dias úteis
escola, garantindo -se ao aluno um plano de seguintes, sendo -o mediante carta registada
actividades pedagógicas durante o período de com aviso de recepção, sempre que não for
possível realizar -se através daquela forma,

61
considerando -se, neste caso, a notificação Entre o momento da instauração do
efectuada na data da assinatura do aviso de procedimento disciplinar ao seu educando e a
recepção. sua conclusão, os pais e encarregados de
educação devem contribuir para o correcto
Artigo 219º apuramento dos factos e, sendo aplicada medida
Execução das medidas correctivas disciplinar sancionatória, diligenciar para que a
ou disciplinares sancionatórias execução da mesma prossiga os objectivos de
reforço da formação cívica do educando, com
1 — Compete ao director de turma ou ao vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
professor titular da turma, o acompanhamento personalidade, da sua capacidade de se
do aluno na execução da medida correctiva ou relacionar com os outros, da sua plena
disciplinar sancionatória a que foi sujeito, integração na comunidade educativa, do seu
devendo aquele articular a sua actuação com os sentido de responsabilidade e das suas
pais e encarregados de educação e com os aprendizagens.
professores da turma, em função das
necessidades educativas identificadas e de SECÇÃO III
forma a assegurar a co-responsabilização de Regulamento interno da escola
todos os intervenientes nos efeitos educativos da
medida. Artigo 222º
2 — A competência referida no número anterior Objecto do regulamento interno da escola
é especialmente relevante aquando da execução
da medida correctiva de actividades de 1 — Sem prejuízo das situações em que neste
integração na escola ou no momento do regresso Estatuto se remete expressamente para o
à escola do aluno a quem foi aplicada a medida regulamento interno da escola, este tem por
disciplinar sancionatória de suspensão da objecto, o desenvolvimento do disposto na
escola. presente lei e demais legislação de carácter
3 — O disposto no número anterior aplica -se estatutário e a adequação à realidade da escola
também aquando da integração do aluno na das regras de convivência e de resolução de
nova escola para que foi transferido na conflitos na respectiva comunidade educativa,
sequência da aplicação dessa medida disciplinar no que se refere, nomeadamente, a direitos e
sancionatória. deveres dos alunos inerentes à especificidade da
4 — Na prossecução das finalidades referidas vivência escolar, à adopção de uniformes, à
no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos utilização das instalações e equipamentos, ao
serviços especializados de apoio educativo e ou acesso às instalações e espaços escolares, ao
de equipas de integração a definir no reconhecimento e à valorização do mérito, da
regulamento interno. dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem
como do desempenho de acções meritórias em
favor da comunidade em que o aluno está
Artigo 220º inserido ou da sociedade em geral, praticadas na
Recurso hierárquico escola ou fora dela, devendo ainda estar
contemplados no regulamento interno as regras
1 — Da decisão final do procedimento e procedimentos a observar em matéria de
disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos delegação das competências previstas neste
gerais de direito, a interpor no prazo de cinco Estatuto, do director, nos restantes membros do
dias úteis. órgão de gestão ou no conselho de turma.
2 — O recurso hierárquico só tem efeitos
suspensivos quando interposto de decisão de Artigo 223º
aplicação das medidas disciplinares Elaboração do regulamento interno da escola
sancionatórias de suspensão da escola e de
transferência de escola. O regulamento interno da escola é elaborado
3 — O despacho que apreciar o recurso nos termos do regime de autonomia,
hierárquico é remetido à escola, no prazo de administração e gestão dos estabelecimentos da
cinco dias úteis, cumprindo o director, a educação pré -escolar e dos ensinos básico e
adequada notificação, nos termos do n.º 4 do secundário, aprovado pelo Decreto – Lei nº
artigo 48º da Lei 3/2008. 75/2008 de 22 de Abril no seu artigo 13º, alínea
c), devendo nessa elaboração participar o
Artigo 221º Conselho Pedagógico.
Intervenção dos pais e encarregados de
educação Artigo 224º
Divulgação do regulamento interno da escola

62
1 — O regulamento interno da escola é subsidiariamente o Código do Procedimento
publicitado na escola, em local visível e Administrativo.
adequado, e fornecido gratuitamente ao aluno,
quando inicia a frequência da escola e sempre Artigo 227.º
que o regulamento seja objecto de actualização. Divulgação do Estatuto
2 — Os pais e encarregados de educação
devem, no acto da matrícula, nos termos da O presente Estatuto deve ser do conhecimento
alínea k) do n.º 2 do artigo 6.º da Lei 3/2008, de todos os membros da comunidade educativa,
conhecer o regulamento interno da escola e aplicando-se à sua divulgação o disposto no
subscrever, fazendo subscrever igualmente aos artigo 247 º.
seus filhos e educandos, declaração anual, em
duplicado, de aceitação do mesmo e de
compromisso activo quanto ao seu cumprimento
integral. CAPÍTULO XV
Avaliação das Aprendizagens

SECÇÃO I
SECÇÃO IV Avaliação na Educação Pré-Escolar e Ensino
Disposições finais e transitórias Básico

Artigo 225º Artigo 228º


Responsabilidade civil e criminal Normas Gerais
1. A avaliação dos alunos obedece aos
1 — A aplicação de medida correctiva ou princípios contemplados na Legislação
medida disciplinar sancionatória, prevista na específica, nomeadamente o Despacho
presente lei, não isenta o aluno e o respectivo Normativo 1/2005, de 5 de Janeiro, com as
representante legal da responsabilidade civil a alterações dadas pelo Desp. Normativo
que, nos termos gerais de direito, haja lugar, nº18/2006, de 14 de Março, e pelo Desp.
sem prejuízo do apuramento da eventual Normativo nº5/2007 de 10 de Janeiro e o Desp.
responsabilidade criminal daí decorrente. Normativo nº 50/2005 de 9 de Novembro, para
2 — Quando o comportamento do aluno menor os alunos abrangidos pelo Dec. Lei 6/2001, de
de 16 anos, que for susceptível de desencadear a 18 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei
aplicação de medida disciplinar sancionatória, 209/2002, de 17 de Outubro e o Despacho n.º 5
se puder constituir, simultaneamente, como 220/97, de 4 de Agosto, para os alunos
facto qualificável de crime, deve a direcção da abrangidos pela educação pré-escolar.
escola comunicar tal facto à comissão de 2. A avaliação incide sobre as aprendizagens e
protecção de crianças e jovens ou ao competências definidas no currículo nacional
representante do Ministério Público junto do para as diversas áreas e disciplinas, de cada
tribunal competente em matéria de menores, ciclo, considerando a concretização das mesmas
conforme o aluno tenha, à data da prática do no projecto curricular de escola e no projecto
facto, menos de 12 ou entre 12 e 16 anos, sem curricular de turma, por ano de escolaridade.
prejuízo do recurso, por razões de urgência, às
autoridades policiais. Artigo 229º
3 — Quando o procedimento criminal pelos Intervenientes
factos a que alude o número anterior depender
de queixa ou de acusação particular, competindo 1. Intervêm no processo de avaliação e são
este direito à própria direcção da escola, deve o responsáveis pela mesma:
seu exercício fundamentar -se em razões que a) O professor;
ponderem, em concreto, o interesse da b) Os alunos, através da sua auto-avaliação;
comunidade educativa no desenvolvimento do c) O Departamento de Conselho de Docentes,
procedimento criminal perante os interesses no 1º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2º e 3º
relativos à formação do aluno em questão. ciclos;
d) Os órgãos de gestão da escola ou do
agrupamento de escolas;
Artigo 226.º e) Os encarregados de educação, nos termos
Legislação subsidiária definidos na legislação em vigor e neste
regulamento;
Em tudo o que não se encontrar especialmente f) Os técnicos dos serviços especializados de
regulado na presente lei, aplica-se apoio educativo e outros docentes implicados no
processo de aprendizagem dos alunos;

63
g) a administração educativa. da comunidade educativa que a elas tenham
2. A escola ou agrupamento deve assegurar as acesso.
condições de participação dos alunos e dos 7. Ao processo individual do aluno têm acesso,
encarregados de educação, dos serviços com nos seguintes termos:
competência em matéria de apoio educativo e a) Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, o
dos demais intervenientes, nos termos do professor titular de turma e o docente de apoio
regulamento interno. educativo do aluno, sempre que considerarem
oportuno;
Artigo º 230º b) Nos 2.º e 3.º ciclos, os professores do aluno,
Processo Individual do Aluno mediante um aviso prévio/registo escrito ao
director de turma;
1. O processo individual do aluno é o c) Os Serviços Especializados de Apoio
documento que retrata, de forma sistemática, o Educativo sempre que, fundamentadamente, o
percurso escolar do aluno, que o acompanha solicitem ao professor titular de turma/director
desde a educação pré-escolar e ao longo de todo de turma ou quando este solicite a intervenção
o ensino básico e proporciona uma visão global desses serviços;
do processo de desenvolvimento integral do d) Os encarregados de educação sempre que,
aluno, facilitando o acompanhamento e fundamentadamente, o solicitem, na presença do
intervenção no processo de aprendizagem. educador/professor titular/director de turma;
2. O processo individual do aluno é da e) O próprio aluno, no 2.º e 3.º ciclo, após
responsabilidade do docente titular de turma, na pedido de autorização escrito feito ao director
educação pré-escolar e no 1.º CEB e do director de turma ou, na ausência deste, ao Conselho
de turma, nos 2.º e 3.º ciclo, e acompanha Executivo;
obrigatoriamente o aluno sempre que este mude f) O director, sempre que o solicite;
de estabelecimento de ensino. g) O Conselho Pedagógico, no sentido de apoiar
3. No termo da escolaridade obrigatória, o e acompanhar o director no processo de
processo individual do aluno será entregue ao mobilização e coordenação de recursos
respectivo encarregado de educação ou ao educativos no Agrupamento, com vista a
aluno, se maior de idade, ou não se verificando desencadear respostas adequadas às
interrupção no prosseguimento de estudos, necessidades dos alunos.
aquando da conclusão do ensino secundário.
6. No processo individual do aluno devem
constar, sob estrita confidencialidade: SECÇÃO II
a) Os elementos fundamentais de identificação Processo de avaliação
do aluno;
b) Os registos de avaliação; Artigo 231º
c) Relatórios médicos e/ou de avaliação Critérios de avaliação
psicológica, quando existam;
d) Planos e relatórios de apoio pedagógico, 1. Os critérios de avaliação a utilizar no 1.º ciclo
quando existam; e em cada disciplina dos 2.º e 3.º ciclo são
e) O programa educativo individual, no caso de definidos por cada departamento, sendo
o aluno estar abrangido pela modalidade de ratificados pelo conselho pedagógico.
educação especial; 2. As especificações de classificação e
f) Uma auto-avaliação escrita do aluno, no final nomenclatura, bem como as escalas de
de cada ano, a partir do 3.º ano, de acordo com avaliação quantitativa e qualitativa a utilizar nas
critérios e parâmetros definidos pelo provas de avaliação, serão iguais para todas as
agrupamento; disciplinas de cada ciclo, por proposta dos
g) As informações relevantes do seu percurso conselhos de docentes e dos departamentos
educativo, designadamente as relativas a curriculares, a ratificar pelo conselho
comportamentos meritórios e a infracções e pedagógico. A terminologia a adoptar, na escala
medidas disciplinares aplicadas, incluindo a de 0 a 100, será a seguinte:
descrição dos respectivos efeitos. - Muito Fraco: 0 – 19;
h) Outros elementos considerados relevantes - Não Satisfaz: 20 – 49;
para a evolução e formação do aluno. - Satisfaz: 50 – 69;
6. As informações contidas no processo - Satisfaz Bastante: 70 – 89;
individual do aluno referentes a matéria - Excelente: 90 – 100.
disciplinar e de natureza pessoal e familiar são
estritamente confidenciais, encontrando-se
vinculados ao dever de sigilo todos os membros Artigo 232º
Modalidades de avaliação

64
transitou, no final de cada ano, e aprovado(a) ou
1. As modalidades de avaliação são: não aprovado(a), no final de cada ciclo.
- Avaliação diagnostica; 2. A decisão de progressão do aluno é uma
- Avaliação formativa; decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre
- Avaliação sumativa (interna e externa). que o professor titular de turma, ouvido o
2. A avaliação diagnostica, tem como finalidade conselho de docentes no 1º ciclo, ou conselho
a adopção de estratégias de diferenciação de turma, nos 2º e 3º ciclos, considerem:
pedagógica e contribui para elaborar, adequar e a) Nos anos terminais de ciclo que o aluno
reformular o projecto curricular de turma, desenvolveu as competências necessárias para
facilitando a integração escolar do aluno. Pode prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo
ocorrer em qualquer momento do ano lectivo, ou nível de escolaridade subsequente,
quando articulada com a avaliação formativa. salvaguardando-se, no caso do 9º ano de
3. A avaliação formativa é a principal escolaridade os resultados da avaliação
modalidade de avaliação e assuma carácter sumativa externa;
contínuo e sistemático, recorrendo a b) Nos anos não terminais de ciclo, que as
instrumentos de recolha de informação competências demonstradas pelo aluno
diversificados. permitem o desenvolvimento das competências
4. A avaliação sumativa consiste na formulação essenciais definidas para o final do ano lectivo.
de um juízo globalizante sobre o 3 - No 1.º ano de escolaridade não há lugar a
desenvolvimento das aprendizagens do aluno e retenção, excepto se tiver sido ultrapassado o
das competências definidas para cada disciplina limite de faltas injustificadas, em observância
e área curricular. do disposto na Lei n.º 30/2002, de 20 de
5. A avaliação referida no ponto anterior inclui: Dezembro.
a) a avaliação sumativa interna ocorre no final 4 - Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de
de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo
cada ciclo, e é da responsabilidade do professor a turma a que já pertencia, salvo se houver
titular de turma, no caso do 1º ciclo, e dos decisão em contrário do conselho de docentes
professores que integram o conselho de turma, ou do conselho pedagógico do Agrupamento,
nos 2º e 3º ciclos; sob proposta fundamentada do professor titular
b) a avaliação sumativa externa, no nono ano de de turma e ouvido, sempre que possível, o
escolaridade, é da responsabilidade dos serviços professor da eventual nova turma.
centrais do ministério da educação e 5 - Na situação referida no número anterior, o
compreende a realização de exames nacionais aluno será avaliado no final do 1.º ciclo e, caso
no 9º ano, nas disciplinas d e Língua Portuguesa tenha desenvolvido as competências necessárias
e Matemática, os quais incidem sobre as para prosseguir com sucesso os seus estudos no
aprendizagens e competências do 3º ciclo. ciclo ou nível de escolaridade subsequente,
6. Os princípios que regem a avaliação sumativa deverá transitar para o 2.º ciclo.
interna e externa são os expressos no Despacho 6 - No final do 2.º ciclo, e no âmbito da
Normativo nº1/2205, de 5 de Janeiro. avaliação sumativa, o conselho de turma pode
decidir a progressão de um aluno que não
desenvolveu as competências essenciais, quando
SECÇÃO III este:
Efeitos da avaliação a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas
disciplinas de Língua Portuguesa e de
Artigo 233º Matemática;
Efeitos da avaliação formativa b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em
três disciplinas, ou em duas disciplinas e a
A avaliação formativa gera medidas de menção de Não Satisfaz na Área de Projecto,
diferenciação pedagógica adequadas às desde que não integrem cumulativamente as
características dos alunos e às aprendizagens e disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
competências a desenvolver. 7 - A decisão referida no número anterior tem
de ser tomada por unanimidade. Caso não exista
Artigo 234º unanimidade, deve proceder-se a nova reunião
Efeitos da avaliação sumativa do conselho de turma, na qual a decisão de
progressão, devidamente fundamentada, deve
1. A avaliação sumativa dá origem a uma ser tomada por dois terços dos professores que
tomada de decisão sobre a progressão ou integram o conselho de turma.
retenção do aluno, expressa através das menções 8 - No 3.º ciclo, no final do 3.º período, o
respectivamente, de transitou ou de não conselho de turma reúne para a atribuição da

65
classificação da avaliação sumativa interna, director notifica, com a respectiva
após a realização das provas globais. fundamentação, o encarregado de educação
9 - No final do 3.º ciclo, o aluno não progride e através de carta registada com aviso de
obtém a menção de Não aprovado(a) se estiver recepção, no prazo de cinco dias úteis.
numa das seguintes situações: 5 - O encarregado de educação poderá ainda, se
a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas assim o entender, no prazo de cinco dias úteis
disciplinas de Língua Portuguesa e de após a data de recepção da resposta, interpor
Matemática; recurso hierárquico para o director regional de
b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em educação, quando o mesmo for baseado em
três disciplinas, ou em duas disciplinas e a vício de forma existente no processo.
menção de Não satisfaz na área de projecto. 6 - Da decisão do recurso hierárquico não cabe
10 - A disciplina de Educação Moral e Religiosa qualquer outra forma de impugnação
não é considerada para efeitos de progressão dos administrativa.
alunos.
11 - Nos 2.º e 3.º ciclos, tanto em anos terminais SECÇÃO IV
de ciclo como em anos não terminais, a retenção Condições especiais de avaliação
traduz-se na repetição de todas as áreas e
disciplinas do ano em que o aluno ficou retido. Artigo 236º
12 - Em situações de retenção, compete ao Casos especiais de progressão
professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao
conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, elaborar 1 - Um aluno que revele capacidades de
um relatório analítico que identifique as aprendizagem excepcionais e um adequado grau
competências não adquiridas pelo aluno, as de maturidade, a par do desenvolvimento das
quais devem ser tomadas em consideração na competências previstas para o ciclo que
elaboração do projecto curricular da turma em frequenta, poderá progredir mais rapidamente
que o referido aluno venha a ser integrado no no ensino básico, beneficiando de uma das
ano lectivo subsequente. seguintes hipóteses ou de ambas:
13 - Na tomada de decisão acerca de uma a) Concluir o 1.º ciclo com 9 anos de idade,
segunda retenção no mesmo ciclo, à excepção completados até 31 de Dezembro do ano
do 9.º ano de escolaridade, deve ser envolvido o respectivo, podendo completar o 1.º ciclo em
competente conselho de docentes ou o conselho três anos;
pedagógico e ouvido o encarregado de educação b) Transitar de ano de escolaridade antes do
do aluno, em termos a definir no regulamento final do ano lectivo, uma única vez, ao longo
interno. dos 2.º e 3.º ciclos.
2 - Um aluno retido, no 2.º ou 3.º ano de
Artigo 235º escolaridade, que demonstre ter realizado as
Revisão dos resultados da avaliação aprendizagens necessárias para o
desenvolvimento das competências essenciais
1 - As decisões decorrentes da avaliação de um definidas para o final do ciclo poderá concluir o
aluno no 3.º período de um ano lectivo podem 1.º ciclo nos quatro anos previstos para a sua
ser objecto de um pedido de revisão, duração através de uma progressão mais rápida,
devidamente fundamentado, dirigido pelo nos anos lectivos subsequentes à retenção.
respectivo encarregado de educação ao órgão de 3 - Qualquer das possibilidades enunciadas nos
direcção da escola ou agrupamento no prazo de números anteriores só pode ser accionada se
três dias úteis a contar da data de entrega das houver, para o efeito, pareceres concordantes do
fichas de registo de avaliação no 1.º ciclo ou da encarregado de educação do aluno e dos
afixação das pautas nos 2.º e 3.º ciclos. serviços especializados do apoio educativo ou
2 - O professor titular, no 1.º ciclo, em psicólogo e ainda do conselho pedagógico sob
articulação com o competente conselho de proposta do professor titular ou do conselho de
docentes, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º turma.
ciclos, procede, no prazo de cinco dias úteis
após a recepção do pedido de revisão, à análise Artigo 237º
do mesmo, com base em todos os documentos
Situação especial de classificação
relevantes para o efeito, e toma uma decisão que
pode confirmar ou modificar a avaliação inicial. 1 - Se por motivo da exclusiva responsabilidade
3 - A decisão referida no número anterior deve, da escola ou agrupamento, ou por falta de
no prazo de cinco dias úteis, ser submetida a assiduidade motivada por doença prolongada,
decisão final do conselho pedagógico da escola ou por impedimento legal devidamente
ou agrupamento. comprovado, não existirem em qualquer
4 - Da decisão tomada nos termos dos números disciplina/área disciplinar ou área curricular não
anteriores, que se constitui como definitiva, o

66
disciplinar elementos de avaliação sumativa certificado de ensino básico a classificação final
interna respeitantes ao 3.º período lectivo, a do 3.º ciclo, expressa na escala de níveis de 1 a
classificação desta é a que o aluno obteve no 2.º 5, em todas as disciplinas, e Não Satisfaz,
período lectivo, se o conselho de turma assim o Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares
decidir. não disciplinares.
2 - Nas disciplinas sujeitas a exame final
nacional é obrigatória a prestação de exames,
salvo quando a falta de elementos de avaliação CAPÍTULO XVI
nas referidas disciplinas for da exclusiva Valorização de comportamentos
responsabilidade da escola, a situação deve ser Meritórios
objecto de análise casuística e sujeita a
despacho de membro do Governo.
Artigo 240º
Âmbito e Natureza
Artigo 238º
Alunos abrangidos pela modalidade de 1- Os Quadros de Mérito e Excelência
educação especial destinam-se a tornar visível o reconhecimento e
valorização do mérito, dedicação e esforço no
1 - Os alunos abrangidos pela modalidade de trabalho e no desempenho escolar e do
educação especial serão avaliados, salvo o empenhamento em acções meritórias dos alunos
disposto no número seguinte, de acordo com o da Escola Básica 2,3 de Nª Senhora da Luz de
regime de avaliação definido no presente Arronches. Estes Quadros constituem, assim,
diploma. não só mecanismos de promoção do sucesso
2 - Os alunos que tenham no seu plano escolar e educativo, como também de estímulo
educativo individual as condições especiais de para o desenvolvimento de atitudes ao nível
avaliação devidamente explicitadas e cultural, pessoal e social.
fundamentadas são avaliados nos termos 2.O presente regulamento rege-se pelo disposto
definidos no referido plano. no Despacho Normativo nº 102/90, de 12 de
3 - Os alunos que frequentam um currículo Setembro e pelo disposto no Decreto – Lei nº
específico individual, ao abrigo da alínea e) do 3/2008 de 18 de Janeiro, artigo 13º, alíneas c) e
artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de d).
Janeiro, não realizam os exames nacionais do 3. O Quadro de Mérito reconhece os alunos que
9.º ano. revelam grandes capacidades ou atitudes
exemplares de superação das dificuldades de
Artigo 239º aprendizagem ou que desenvolvam iniciativas
Certificação ou acções, igualmente exemplares, de benefício
social ou comunitário ou de expressão de
1 - Ao aluno que obtiver aprovação na avaliação solidariedade, na escola ou fora dela.
sumativa final do 3.º ciclo será atribuído, pela 4. O Quadro de Excelência reconhece os alunos
escola, o diploma de ensino básico. que revelam excelentes resultados escolares,
2 - Ao aluno que atingir a idade limite da que produzam trabalhos académicos ou realizem
escolaridade obrigatória e que tiver frequentado actividades de excelente qualidade.
a escola ou agrupamento com assiduidade, 5.Os Quadros de Mérito e Excelência podem
deverá, mediante requerimento do respectivo reconhecer tanto os alunos, individualmente,
encarregado de educação ou do próprio, quando como grupos de alunos.
maior, ser mandado passar, pelo órgão de
administração e gestão do estabelecimento de
ensino, um certificado de frequência da SECÇÃO I
escolaridade obrigatória. Quadro de Mérito
3 - O disposto no número anterior não impede
que os alunos que tenham atingido a idade Artigo 241º
limite da escolaridade obrigatória sem Proponentes e condições de candidatura
aprovação na avaliação final do 3.º ciclo ou sem
completarem o 9.º ano de escolaridade se 1.O Quadro de Mérito será organizado no final
candidatem à obtenção do diploma de ensino de cada ano lectivo.
básico, mediante a realização de exames 2.São proponentes ao Quadro de Mérito os
nacionais a todas as disciplinas. Conselhos de Turma, o director ou a Associação
4 - Para efeitos profissionais, e sempre que de Pais.
solicitado pelo encarregado de educação, ou 3.As condições de candidatura individual ou
pelo aluno, quando maior, deve constar do colectiva ao Quadro de Mérito anual são:

67
a) Contemplar pelo menos uma das seguintes 4- No Quadro de Excelência (candidatura
situações: individual) constarão, por ciclo, os três alunos
- Esforço desenvolvido de maneira exemplar que tenham obtido os melhores resultados e aos
para superação de dificuldades; quais serão atribuídos prémios materiais
- Desenvolvimento ou contribuição para correspondentes aos 1º, 2º e 3º lugares.
iniciativas ou acções exemplares de benefício 5- Os restantes alunos que reúnam também as
social ou comunitário ou de expressão de condições de integrar os Quadros de Excelência,
solidariedade, na escola ou fora dela; mas com resultados escolares abaixo dos alunos
b) Ter um comportamento considerado Bom ou acima referidos, serão merecedores de uma
Muito Bom, quer no relacionamento com todos menção honrosa.
os membros da comunidade educativa, quer no 6- As condições de candidatura em grupo ao
respeito de normas, de bens e serviços; Quadro de Excelência anual são:
c) Evidenciar um aproveitamento que permita a) Contemplar pelo menos uma das seguintes
reunir condições de transição de ano; situações:
d) Existência de proposta escrita fundamentada, - Participação, com grande mérito, em Projectos
dirigida ao director. ou actividades no âmbito do Projecto Educativo
de Escola;
Artigo 242º - Atribuição de prémios resultantes da
Avaliação e exposição participação em nome da escola em concursos
internos e externos.
1.As propostas ao Quadro de Mérito serão b) Ter um comportamento considerado Bom ou
avaliadas pelo Conselho Pedagógico no final do Muito Bom, quer no relacionamento com todos
ano lectivo. Das decisões tomadas não haverá os membros da comunidade educativas, quer no
recurso. respeito de normas, de bens e serviços;
2- O Quadro de Mérito será exposto em local c) Evidenciar um aproveitamento que permita
bem visível, assim como na página da escola e reunir condições de transição de ano.
manter-se-á durante todo o ano lectivo seguinte. 6. Compete aos Conselhos de Turma, na reunião
3- No Quadro de Mérito constarão o nome, a de avaliação do 3º Período, verificarem quais os
fotografia, a turma e o motivo pelo qual integra alunos que se encontram em condições de
esse quadro. integrar o Quadro de Excelência, devendo tal
facto ficar registado em acta.
SECÇÃO II
Quadro de Excelência Artigo 244º
Avaliação e exposição
Artigo 243º
Proponentes e condições de candidatura 1- As propostas ao Quadro de Excelência serão
avaliadas pelo Conselho Pedagógico no final do
1- O Quadro de Excelência será organizado no ano lectivo. Das decisões tomadas não haverá
final de cada ano lectivo e por ciclo de ensino recurso.
(2º e 3º ciclos). 2- O Quadro de Excelência será exposto em
2- São proponentes ao Quadro de Excelência os local bem visível, assim como na página da
Conselhos de Turma. escola e manter-se-á durante todo o ano lectivo
3- As condições de candidatura individual ao seguinte.
Quadro de Excelência anual são: 3- No Quadro de Excelência constarão o nome,
a) Obtenção de média de 5, calculada por a fotografia, a turma, a média alcançada na
arredondamento às unidades, nas disciplinas, avaliação e/ou o nome dos trabalhos ou
sem qualquer classificação inferior a três e não actividades realizadas consideradas de grande
sendo a disciplina de Educação Moral e mérito.
Religiosa Católica considerada para o efeito;
b) No caso dos anos de escolaridade e das
disciplinas sujeitas a exames finais, ter-se-á em
Artigo 245º
consideração a avaliação externa, para além da
Atribuição das Menções de Mérito e de
interna;
Excelência
c) Obtenção de Satisfaz Bem nas áreas
curriculares não disciplinares;
1- Aos alunos incluídos nos Quadros de Mérito
d)Não ter tido faltas injustificadas;
e de Excelência será atribuído a menção
e) Ter um comportamento considerado Bom ou
respectiva a constar nos seus processos
Muito Bom, quer no relacionamento com todos
individuais.
os membros da comunidade educativa, quer no
2- A atribuição das menções será acompanhada
respeito de normas, de bens e serviços.
da entrega de prémios: diplomas e,

68
eventualmente, outros prémios que dependerão um sistema de reconhecimento do mérito e da
das possibilidades da escola e de possíveis excelência.
protocolos com entidades diversas; 3 – Constituem ainda objectivos da avaliação de
3- Compete ao director estabelecer as parcerias
desempenho:
necessárias para a angariação dos respectivos
prémios; a) Contribuir para a melhoria da prática peda-
4- Será da competência do Conselho gógica do docente;
Pedagógico, em função das possibilidades b) Contribuir para a valorização e aperfeiçoa-
referidas no ponto dois, a decisão de como se mento individual do docente;
processará à distribuição de prémios. c) Permitir a inventariação das necessidades de
5- No caso de atribuição de prémios em ex – formação do pessoal docente;
equo, não será atribuído o prémio seguinte:
d) Detectar os factores que influenciam o ren-
a)Tratando-se do 1º prémio, não será atribuído o
2º prémio, cujo valor será acumulado ao do 1º; dimento profissional do pessoal docente;
b) Tratando-se do 2º prémio, não será atribuído e) Diferenciar e premiar os melhores profissio-
o 3º prémio, cujo valor será acumulado ao do 2º nais;
prémio; f) Facultar indicadores de gestão em matéria de
c) Tratando-se do 3º prémio, o respectivo valor pessoal docente;
será dividido pelos trabalhos premiados. g) Promover o trabalho de cooperação entre os
6- Em cerimónia própria para o efeito, a realizar
até final do mês de Outubro do ano lectivo docentes, tendo em vista a melhoria dos resul-
seguinte, serão entregues, pelo director, os tados escolares;
diplomas e eventuais prémios aos alunos que h) Promover a excelência e a qualidade dos
integrem os Quadros de Mérito e de Excelência. serviços prestados à comunidade.
Para essa cerimónia, a organizar pelo director, 4 – A regulamentação do sistema de avaliação
serão convidados: de desempenho estabelecido no presente
- Alunos destacados e respectivos Encarregados
Regulamentar é definida pelo Decreto Regula-
de Educação;
- Elementos do Conselho de Turma a que os mentar 2/2008, de 10 de Janeiro.
alunos pertenciam;
- Presidentes da Associação de Pais e da Artigo 247º
Assembleia de Escola; Âmbito de aplicação
- Órgãos do poder local;
- Patrocinadores dos prémios. 1. A avaliação de desempenho do pessoal
docente aplica-se nas seguintes situações:
a) Docentes integrados na carreira que se
CAPÍTULO XVII encontrem em exercício efectivo de funções
Avaliação de Desempenho do Pessoal docentes;
Docente b) Em regime de contrato administrativo e a
termo resolutivo;
Artigo 246º c) No exercício efectivo de outras funções
Enquadramento educativas.

1 – A avaliação de desempenho do pessoal


Artigo 248º
docente desenvolve-se de acordo com os prin- Dimensões da avaliação
cípios consagrados no artigo 39.º da Lei de
Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos 1. A avaliação do desempenho concretiza-se nas
princípios e objectivos que enformam o sistema seguintes dimensões:
a) Vertente profissional e ética;
integrado de avaliação de desempenho da
b) Desenvolvimento do ensino e da
Administração Pública, incidindo sobre a activi- aprendizagem;
dade desenvolvida e tendo em conta as qualifi- c) Participação na escola e relação com a
cações profissionais, pedagógicas e científicas comunidade escolar;
do docente. d) Desenvolvimento e formação profissional ao
2 – A avaliação de desempenho do pessoal longo da vida.
docente visa melhorar os resultados escolares 2. A avaliação efectuada pelo coordenador do
departamento curricular ou do conselho de
dos alunos e a qualidade das aprendizagens e
docentes pondera o envolvimento e a qualidade
proporcionar orientações para o desen- científico-pedagógica do docente, com base na
volvimento pessoal e profissional, no quadro de

69
apreciação dos seguintes parâmetros Artigo 251º
classificativos: Relevância
a) Preparação, organização e realização das
actividades lectivas;
A avaliação de desempenho é obrigatoriamente
b) Relação pedagógica com os alunos;
c) Processo de avaliação das aprendizagens dos considerada para efeitos de:
alunos. a) Progressão e acesso na carreira;
3. Na avaliação efectuada pelo director são b) Conversão da nomeação provisória em
ponderados os seguintes indicadores de nomeação definitiva no termo do período pro-
classificação: batório;
a) Nível de assiduidade; c) Renovação do contrato;
b) Serviço distribuído;
d) Atribuição do prémio de desempenho.
c) Progressos dos resultados escolares esperados
para os alunos e taxas de abandono escolar,
tendo em conta o contexto sócio-educativo;
d) Participação dos docentes no Agrupamento e
apreciação do seu trabalho colaborativo em Artigo 252º
projectos conjuntos de melhoria da actividade Objectivos Individuais
didáctica e dos resultados das aprendizagens;
e) Acções de formação contínua concluídas; 1. Os objectivos individuais são fixados, por
f) Exercício de outros cargos ou funções de acordo entre o avaliado e os avaliadores, através
natureza pedagógica; da apresentação de uma proposta do avaliado no
g) Dinamização de projectos de investigação, início do período em avaliação.
desenvolvimento e inovação educativa e sua 2. Os objectivos individuais são formulados
correspondente avaliação. tomando como referência os seguintes itens:
a) A melhoria dos resultados escolares dos
alunos;
Artigo 249º b) A redução do abandono escolar;
Periodicidade c) A prestação de apoio à aprendizagem dos
alunos;
1. A avaliação do desempenho dos docentes d) A participação nas estruturas de orientação
integrados na carreira realiza-se no final de cada educativa e dos órgãos de gestão do
período de dois anos escolares e reporta-se ao Agrupamento;
tempo de serviço nele prestado. e) A relação com a comunidade;
2. A avaliação do pessoal docente contratado f) A formação contínua adequada ao
realiza-se no final do período de vigência do cumprimento de um plano individual de
respectivo contrato e antes da sua eventual desenvolvimento profissional do docente;
renovação, desde que tenha prestado serviço g) A participação e a dinamização:
docente efectivo durante, pelo menos, seis i) De projectos e ou actividades constantes do
meses. plano anual de actividades e dos projectos
3. Outras situações regem-se pelo disposto no curriculares de turma;
Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de ii) De outros projectos e actividades extra-
Janeiro. curriculares.
3. Na falta de acordo quanto aos objectivos a
fixar prevalece a posição dos avaliadores,
Artigo 250º podendo o avaliado registar esse facto na ficha
Elementos de referência da avaliação de auto-avaliação.
4. Os objectivos individuais podem ser
1. A avaliação do desempenho tem por redefinidos em função da alteração do projecto
referência: educativo, do plano anual de actividades e do
a) Os objectivos e metas fixados no Projecto projecto curricular de turma.
Educativo, no Plano Anual de Actividades e nos
Projectos Curriculares de Turma; Artigo 253º
b) Os indicadores de medida previamente Intervenientes no processo de avaliação do
definidos pelo Agrupamento, nomeadamente desempenho
quanto ao progresso dos resultados escolares
esperados para os alunos e a redução de taxas de 1. Intervêm no processo de avaliação do
abandono escolar tendo em conta o contexto desempenho:
sócio-educativo. a) Os avaliados;
b) Os avaliadores;

70
c) A comissão de coordenação da avaliação do c) Proceder à avaliação do desempenho nos
desempenho composta por: casos de ausência de avaliador e propor as
- Presidente do Conselho Pedagógico, que a medidas de acompanhamento e correcção do
desempenho insuficiente;
coordena,
d) Emitir parecer vinculativo sobre as
- Quatro membros do mesmo conselho com a reclamações do avaliado.
categoria de professor titular.
.
2. São avaliadores: Artigo 254º
a) Os Coordenadores de Departamento Fases da avaliação de
Curricular ou os professores titulares que por ele Desempenho
forem designados quando o número de docentes
a avaliar o justifique; 1 – O processo de avaliação de desempenho
b) Um inspector com formação cientifica na compreende as seguintes fases:
área departamental do avaliado, para a avaliação a) Preenchimento pelo avaliado de uma ficha de
dos professores titulares que exercem as funções auto-avaliação;
de coordenação do conselho de docentes ou do
departamento curricular; b) Preenchimento de uma ficha de avaliação
c) O director do Agrupamento em que o docente pelo Coordenador do Departamento Curricular
presta serviço, ou um membro da direcção ou do Conselho de Docentes respectivo;
executiva por ele designado; c) Preenchimento de uma ficha de avaliação
3. Relativamente aos docentes da educação pré- pelo director do agrupamento de escolas;
escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, sempre d) Conferência e validação dos dados constantes
que o número de horas da componente não
da proposta de classificação, quando esta
lectiva de estabelecimento do avaliador fique
esgotado pelo número de docentes a avaliar, apresente as menções de Excelente, Muito Bom
observam-se os seguintes procedimentos: e Insuficiente, pela Comissão de Coordenação
a) Sempre que o docente avaliador tenha mais da Avaliação;
do que sete docentes a avaliar, pode optar por e) Entrevista dos avaliadores com o avaliado
ficar sem grupo ou turma atribuída. para conhecimento da proposta de avaliação e
b) Na situação prevista na alínea anterior, só se apreciação do processo, em particular da ficha
o número de professores a avaliar for superior a
de auto-avaliação;
21 é que o docente avaliador pode delegar as
suas competências de avaliador noutro professor f) Reunião conjunta dos avaliadores para atri-
titular do departamento. buição da classificação final.
4. Nos departamentos curriculares dos 2º e 3º 2 – O processo de avaliação implica a utilização
ciclos, a competência de avaliar pode ser de instrumentos de registo normalizados.
delegada quando, o número total de docentes a 3 – Os modelos de impressos das fichas de
avaliar corresponda, por professor titular de avaliação e de auto-avaliação são aprovados por
departamento, incluindo o respectivo
coordenador, a um valor que exceda 12. despacho do membro do Governo responsável
5. Compete ao Director do agrupamento de pela área da educação.
escolas: 4 – A validação das propostas de avaliação final
a) Garantir a permanente adequação do processo correspondentes à menção de Excelente ou
de avaliação às especificidades da escola; Muito Bom implica confirmação formal do cum-
b) Coordenar e controlar o processo de avalia- primento das correspondentes percentagens
ção de acordo com os princípios e regras defini- máximas através de acta da comissão de coor-
dos no Estatuto da Carreira Docente. denação da avaliação.
6. A comissão de coordenação da avaliação do
Agrupamento é constituída pelo presidente do
conselho pedagógico, que a coordena, mais Artigo 255º
quatro membros do mesmo conselho com a Cronograma
categoria de professor titular.
7. Compete à comissão de coordenação da 1 - As diversas fases do processo de avaliação
avaliação: de desempenho estão calendarizadas conforme o
a) Garantir o rigor do sistema de avaliação; seguinte cronograma.
b) Validar as avaliações de Excelente, Muito
Definição dos objectivos Até 28 de
Bom e Insuficiente;
individuais Novembro

71
Negociação dos objectivos De 2 a 12 de g) Dinamização de projectos de investigação,
individuais Dezembro desenvolvimento e inovação educativa e sua
De 12 a 23 de correspondente avaliação;
Janeiro h) Apreciação realizada pelos pais e encarrega-
Observação de aulas De 2 a 13 de dos de educação dos alunos, desde que obtida a
Março concordância do docente e nos termos do ponto
dois do presente artigo.
De 20 a 30 de
3 – Para efeitos do disposto na alínea h) do n.º 2
Abril
serão seguidos os seguintes procedimentos:
Entrega da ficha de auto- Até 26 de Junho
a) O docente deve manifestar a sua
avaliação
concordância, aquando da negociação dos
Preenchimento das fichas De 29 de Junho objectivos individuais com os avaliadores;
de avaliação a 3 de Julho b) Será entregue, aos encarregados de
Reunião da CCAD Dia 6 de Julho educação de todas as turmas do docente,
um envelope com uma carta explicativa e
um questionário. Este envelope deverá ser
Entrevista com o avaliador De 7 a 10 de
utilizado pelo encarregado de educação
Julho
para a devolução do questionário
Reunião conjunta dos Dia 13 de Julho devidamente preenchido, junto dos serviços
avaliadores: decisão final administrativos da escola.
c) O questionário a aplicar ao Encarregados de
Artigo 256º Educação incidirá sobre os seguintes
Itens de classificação parâmetros:
1 – A avaliação efectuada pelo Coordenador do i.Realização das actividades lectivas;
Departamento Curricular ou do Conselho de ii.Relação pedagógica;
Docentes pondera o envolvimento e a qualidade iii.Avaliação das aprendizagens;
científico-pedagógica do docente, com base na iv.Apreciação do docente no papel de
apreciação dos seguintes parâmetros classifica- Director de Turma, caso esta
tivos: situação se verifique.
a) Preparação e organização das actividades d) Para que os dados dos questionários sejam
lectivas; considerados na avaliação do docente, por
b) Realização das actividades lectivas; parte do Presidente do Conselho de
c) Relação pedagógica com os alunos; Executivo, o nº de respostas não deve ser
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos inferior a XX%;
alunos. e) A apreciação pelos encarregados de
2 – Na avaliação efectuada pelo director são educação tem a ponderação de 10%
ponderados, em função de elementos relativamente ao total da ficha de avaliação
disponíveis, os seguintes indicadores de do docente pelo Presidente do Conselho
classificação: Executivo.
a) Nível de assiduidade;
b) Serviço distribuído; 4 – Os coordenadores são ainda avaliados nas
c) Progresso dos resultados escolares esperados funções de coordenação pelos seus pares.
para os alunos e taxas de abandono escolar, a) Para o efeito, os docentes do
tendo em conta o contexto socioeducativo; departamento preencherão um
d) Participação dos docentes no agrupamento e questionário que visa avaliar os seguintes
apreciação do seu trabalho colaborativo em parâmetros:
projectos conjuntos de melhoria da actividade i. Coordenação e promoção do
didáctica e dos resultados das aprendizagens; trabalho cooperativo;
e) Acções de formação contínua concluídas; ii. Dinamização e acompanhamento
f) Exercício de outros cargos ou funções de do trabalho dos docentes;
natureza pedagógica; iii. Avaliação e diagnóstico.
b) O questionário será entregue ao
Presidente do director, tendo este item a

72
ponderação de 10% relativamente ao Regular de 5 a 6,4 valores
total da ficha de avaliação do Insuficiente de 1 a 4,9 valores
Coordenador pelo director.
5- A classificação dos parâmetros definidos para
a avaliação de desempenho deve atender a 3 – Por despacho conjunto dos membros do
múltiplas fontes de dados através da recolha, Governo responsáveis pelas áreas da educação e
durante o ano escolar, de todos os elementos da Administração Pública são fixadas as per-
relevantes de natureza informativa, designa- centagens máximas para a atribuição das clas-
damente: sificações de Muito Bom e Excelente, por agru-
a) Relatórios certificativos de aproveitamento pamento de escolas, as quais terão por referên-
em acções de formação; cia os resultados obtidos na avaliação externa da
b) Auto-avaliação; escola.
c) Observação de aulas; 4 – A atribuição da menção de Excelente deve
d) Análise de instrumentos de gestão curricular; ainda especificar os contributos relevantes
e) Materiais pedagógicos desenvolvidos e utili- proporcionados pelo avaliado para o sucesso
zados; escolar dos alunos e para a qualidade das suas
f) Instrumentos de avaliação pedagógica; aprendizagens, tendo em vista a sua inclusão
g) Planificação das aulas e instrumentos de numa base de dados sobre boas práticas e
avaliação utilizados com os alunos. posterior divulgação.
6 – Para efeitos do disposto na alínea c) do 5 – A atribuição de menção qualitativa igual ou
número anterior, deve o órgão de direcção superior a Bom fica dependente do cumprimento
executiva calendarizar a observação, pelo ava- de, pelo menos, 95% das actividades lectivas em
liador referido nas alíneas a) e b) do n.º 2 do cada um dos anos do período escolar a que se
artigo 43.º do ECD de, pelo menos, três aulas reporta a avaliação.
leccionadas pelo docente por ano escolar. 6 – O período normal de avaliação, a que se
7 – Para efeitos do disposto na alínea e) do n.º 2 refere o n.º 3 do artigo 42.º do ECD, é prolon-
são consideradas as acções de formação gado pelo número de anos escolares em que não
contínua que incidam sobre conteúdos de se verifique a condição prevista
natureza científico-didáctica com estreita liga- no número anterior.
ção à matéria curricular que lecciona, bem como 7 – Para o cômputo do serviço lectivo a que se
as relacionadas com as necessidades da escola refere o n.º 5, é considerada a actividade lectiva
definidas no respectivo projecto educativo ou registada no horário de trabalho do docente,
plano de actividades. como também aquela que resulte da permuta de
serviço lectivo com outro docente.
Artigo 257º 8 – As ausências legalmente equiparadas a
Sistema de classificação serviço efectivo nos termos do artigo 103.º do
ECD relevam para o cumprimento das activida-
1 – A avaliação de cada uma das componentes des lectivas a que se refere o n.º 5.
de classificação e respectivos subgrupos é feita
numa escala de avaliação de 1 a 10, devendo as Artigo 258º
classificações ser atribuídas em números Efeitos da avaliação
inteiros.
2 – O resultado final da avaliação do docente 1 – A atribuição da menção qualitativa de
corresponde à classificação média das pontua- Excelente durante dois períodos consecutivos de
ções obtidas em cada uma das fichas de avalia- avaliação de desempenho determina a redução
ção e é expresso através das seguintes menções de quatro anos no tempo de serviço docente
qualitativas: exigido para efeitos de acesso à categoria de
professor titular.
2 – A atribuição da menção qualitativa de
Excelente de 9 a 10 valores Excelente e Muito Bom durante dois períodos
Muito Bom de 8 a 8,9 valores consecutivos reduz em três anos o tempo
Bom de 6,5 a 7,9 valores

73
mínimo de serviço docente exigido para efeitos escolares e reporta-se ao tempo de serviço nele
de acesso à categoria de professor titular. prestado.
3 – A atribuição da menção qualitativa de Muito 2 – Os docentes apenas são sujeitos a avaliação
Bom durante dois períodos consecutivos reduz de desempenho desde que tenham prestado
em dois anos o tempo mínimo de serviço serviço docente efectivo durante, pelo menos,
docente exigido para efeitos de acesso à cate- metade do período em avaliação a que se refere
goria de professor titular. o número anterior.
4 – A atribuição da menção qualitativa de Bom 3 – A avaliação dos docentes em período pro-
determina: batório é feita no final do mesmo e reporta-se à
a) Que seja considerado o período de tempo a actividade desenvolvida no seu decurso.
que respeita para efeitos de progressão e acesso 4 – A avaliação do pessoal docente contratado
na carreira; realiza-se no final do período de vigência do
b) A conversão da nomeação provisória em respectivo contrato e antes da sua eventual
nomeação definitiva no termo do período pro- renovação, desde que tenha prestado serviço
batório. docente efectivo durante, pelo menos, seis
5 – A atribuição da menção qualitativa de meses.
Regular e da menção qualitativa de Insuficiente 5 – Sem prejuízo do disposto nos números
implica a não contagem do período a que res- anteriores, os avaliadores procedem, em cada
peita para efeitos de progressão e acesso na ano escolar, à recolha de toda a informação
carreira. relevante para efeitos de avaliação de desem-
6 – A atribuição da menção qualitativa de Insu- penho.
ficiente implica:
a) A não renovação ou a celebração de novo
contrato; CAPÍTULO XVIII
b) A impossibilidade genérica de acumulação de Avaliação de Desempenho do Pessoal Não
Docente
funções nos termos previstos no artigo 111.º do
ECD; Artigo 260º
c) A cessação da nomeação provisória do Âmbito de aplicação
docente em período probatório, nos termos do
referido período; 1. A avaliação de desempenho do pessoal não
d) A impossibilidade de nova candidatura, a docente aplica-se a todos os auxiliares de acção
qualquer título, à docência, no mesmo ano ou no educativo, pessoal administrativo e operário
independentemente da modalidade de
ano escolar imediatamente subsequente àquele
constituição da relação jurídica de emprego
em que realizou o período probatório. público, desde que essa que esta relação perfaça
7 – A atribuição das menções qualitativas de um mínimo de seis meses.
Regular ou de Insuficiente deve ser acompa-
nhada de uma proposta de formação contínua Artigo 261º
que permita ao docente superar os aspectos do Dimensões e metodologia da avaliação
seu desempenho profissional identificados como
1. A avaliação do desempenho baseia-se na
negativos no respectivo processo de avaliação.
confrontação entre objectivos fixados num
8 – A atribuição ao docente provido em lugar do mínimo de três (produção de bens e actos de
quadro de duas classificações consecutivas ou prestação de serviços; qualidade; eficiência,
de três interpoladas de Insuficiente determina a aperfeiçoamento e desenvolvimento das
não distribuição de serviço lectivo no ano ime- competências individuais, técnicas e
diatamente subsequente e a sujeição do mesmo comportamentais do trabalhador)) e resultados
obtidos e nas competências demonstradas e a
ao regime de reclassificação ou de reconversão
desenvolver.
profissional nos termos da lei. 2. Entende-se por:
a) “Competência” o parâmetro de avaliação que
Artigo 259º traduz o conjunto de conhecimentos,
Periodicidade capacidades de acção e comportamentos
1 – A avaliação de desempenho dos docentes necessários ao desempenho eficiente e eficaz,
realiza-se no final de cada período de dois anos adequado ao exercício de funções pelo
trabalhador;

74
b) “Objectivos” o parâmetro de avaliação que trabalhador directamente subordinado, a quem
traduz a previsão dos resultados que se cabe negociar objectivos e competências, rever
pretendem alcançar no tempo, em regra regularmente objectivos, avaliar anualmente os
quantificáveis. trabalhadores, fundamentar avaliações de
3. Tendo presente a medição do grau de Desempenho relevante ou Desempenho
cumprimento de cada objectivo, de acordo com Inadequado;
os respectivos indicadores previamente c) Dirigente máximo do serviço, que neste
estabelecidos, a avaliação dos resultados obtidos Agrupamento é o Director Executivo,
é expressa em três níveis: Coordenar e controlar todo o processo de
a) “Objectivo superado”, a que corresponde uma avaliação anual, fixar os níveis de ponderação
pontuação de 5; em cada parâmetro de avaliação, homologar as
b) “Objectivo atingido”, a que corresponde uma avaliações anuais, decidir das reclamações dos
pontuação de 3; avaliados e assegurar a elaboração anual de
c) “Objectivo não atingido”, a que corresponde avaliação do desempenho.
uma pontuação de 1; c) O conselho coordenador da avaliação,
4. A avaliação de cada competência è expressa presidido pelo Director, o Vice Director
em três níveis: (responsável pela avaliação do pessoal
a) “Competência demonstrada a um nível operário), o chefe do pessoal auxiliar e o chefe
elevado”, a que corresponde a pontuação de 5. do pessoal administrativo que estabelecem: as
b) “Competência demonstrada”, a que orientações gerais em matéria de objectivos, de
corresponde a pontuação de 3. escolha de competências e de indicadores de
c) “Competência não demonstrada ou medida; validar as avaliações de Desempenho
inexistente”, a que corresponde a pontuação de relevante ou de Desempenho inadequado.
1. d) Comissão paritária que funciona junto do
5. A avaliação final é o resultado da média dirigente máximo desempenhando competências
ponderada das pontuações obtidas nos dois consultivas para apreciar as propostas de
parâmetros de avaliação. Para o parâmetro avaliação dadas a conhecer aos trabalhadores
“resultados” o Agrupamento decidiu atribuir avaliados, antes da homologação.
uma ponderação de 60% para o parâmetro
“Competências” e de 40% para o parâmetro Artigo 264º
“objectivos”. A avaliação final é expressa em Fases do processo de avaliação
menções qualitativas em função das pontuações
finais em cada parâmetro, nos seguintes termos: 1. O processo de avaliação do pessoal não
a) Desempenho relevante, correspondendo a docente compreende assim as seguintes fases:
uma avaliação final de 4 a 5; a) Planeamento do processo de avaliação e
b) Desempenho adequado, correspondendo a definição de objectivos e resultados a atingir;
uma avaliação final de 2 a 3,999; b) Realização da auto – avaliação e avaliação;
b) Desempenho inadequado, correspondendo a c) Harmonização das propostas de avaliação;
uma avaliação final de 1 a 1,999. d) Reunião entre avaliador e avaliado para
avaliação de desempenho, contratualização dos
objectivos e respectivos indicadores e fixação
Artigo 262º de competências;
Periodicidade e) Validação de avaliações e reconhecimento de
Desempenhos excelentes;
1. A avaliação do desempenho do pessoal não f) Apreciação do processo de avaliação pela
docente é de carácter anual. comissão paritária;
2. A avaliação respeita ao desempenho do ano g) Homologação;
civil anterior. h) Reclamação e outras impugnações;
i) Monitorização e revisão dos objectivos.
Artigo 263º
Intervenientes e competências dos CAPÍTULO XIX
participantes no processo de avaliação do Auto-avaliação do Agrupamento
desempenho
Artigo 265º
1. Intervêm no processo de avaliação do Objecto
desempenho:
a) Os avaliados a quem cabe proceder à 1.O sistema de auto-avaliação a implementar no
respectiva auto – avaliação; Agrupamento aplica-se a todas as escolas que o
b) O avaliador que é o superior hierárquico integram.
imediato a quem cabe avaliar anualmente o

75
Artigo 266º dos resultados do desenvolvimento das
Objectivos aprendizagens escolares dos alunos, em
particular dos resultados identificados através
1.Tendo em conta a Lei nº31/2002, os dos regimes em vigor de avaliação das
objectivos gerais de auto-avaliação a prosseguir aprendizagens;
no Agrupamento são: e) Prática de uma cultura de colaboração entre
a) Promover a melhoria da qualidade do sistema os membros da comunidade educativa.
educativo, da sua organização e dos seus níveis
de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e
desenvolvimento das políticas de educação e
formação e assegurar a disponibilidade de
informação de gestão daquele sistema;
b) Assegurar o sucesso educativo, continuando a CAPÍTULO XX
promover uma cultura de qualidade, exigência e Disposições Comuns
responsabilidade no Agrupamento;
c) Permitir incentivar as acções e os processos Artigo 268º
de melhoria da qualidade, do funcionamento e Responsabilidade
dos resultados do Agrupamento, através de
intervenções públicas de reconhecimento e 1. Os membros dos órgãos dotados de poder
apoio a estas; deliberativo são penal, civil e disciplinarmente
d) Sensibilizar os vários membros da responsáveis pelas infracções cometidas no
comunidade educativa para a participação activa exercício das suas funções.
no processo educativo, valorizando o seu papel 2. São excluídos do disposto no número anterior
neste processo; os que fizeram exarar em acta a sua oposição às
e) Garantir a credibilidade do desempenho do deliberações tomadas e os ausentes que o façam
Agrupamento; na sessão seguinte.
f) Promover uma cultura de melhoria
continuada da organização, do funcionamento e
dos resultados do Agrupamento, bem como do
seu Projecto Educativo; Artigo 269º
g) Procurar certificar o(s) padrão(s) de Participação nos órgãos de gestão e outras
qualidade do Agrupamento. Estruturas

1. Todos os titulares de órgãos de gestão do


Artigo 267º Agrupamento e das suas diferentes estruturas e
Âmbito comissões têm o dever de participar nas
respectivas reuniões ou outras actividades
1.Esta auto-avaliação deverá assentar na análise desenvolvidas.
dos seguintes aspectos. 2. As reuniões dos órgãos, estruturas e
a) Grau de concretização do projecto educativo comissões acima referidos, devem sempre que
e modo como se prepara e concretiza a possível realizar-se dentro das horas de serviço
educação, o ensino e as aprendizagens dos dos membros pertencentes aos corpos dos
alunos, tendo em conta as suas características docentes e funcionários e fora das horas de
específicas; aulas dos representantes dos alunos que os
b) Nível de execução de actividades integram.
proporcionadoras de climas e ambientes 3. A comparência às reuniões dos órgãos,
educativos capazes de gerarem as condições estruturas e comissões precede sobre os demais
afectivas e emocionais de vivência escolar serviços, à excepção de exames, concursos e
propícia à interacção, à integração social, às procedimentos disciplinares.
aprendizagens e ao desenvolvimento integral da 4. Os docentes e os não docentes estão sujeitos
personalidade dos alunos; ao regime de faltas aplicável ao funcionalismo
c) Desempenho do órgão de administração e público quanto às reuniões em que devam
gestão do Agrupamento, abrangendo o participar no exercício de qualquer dos cargos
funcionamento das estruturas escolares de estabelecidos pelo presente regulamento, desde
gestão e de orientação educativa, o que realizadas dentro das horas de serviço no
funcionamento administrativo, a gestão de caso dos funcionários, ou que a lei preveja a
recursos e a visão inerente à acção educativa, redução da carga horária da componente lectiva
enquanto projecto e plano de actuação; para desempenho destes cargos no caso dos
d) Sucesso escolar, avaliado através da docentes.
capacidade de promoção da frequência escolar e Artigo 270º

76
Quórum e votações 3. As actas são registadas em suporte
informático e posteriormente impressas e
1. Nenhum órgão ou estrutura de orientação arquivadas em dossier para esse efeito
educativa pode reunir e deliberar em primeira
convocatória, sem a presença da maioria dos Artigo 272º
seus membros em efectividade de funções. Inelegibilidade
2. Quando a dimensão e especificidade do órgão
o exija ou torne conveniente, poderá o seu 1. Não podem ser eleitos ou designados para os
regimento interno prever o seu funcionamento órgãos e estruturas previstos no presente
em segunda convocatória. regulamento:
3. As votações são nominais, excepto quando a a) O pessoal docente e não docente a quem
lei ou o presente regulamento prevejam o tenha sido aplicada pena disciplinar superior a
sufrágio secreto. repreensão e desde que ainda não tenham
4. As deliberações são tomadas à pluralidade de decorrido dois, três ou cinco anos, consoante
votos favoráveis ou desfavoráveis, não contando lhes tenha sido aplicada respectivamente, pena
as abstenções para o apuramento da maioria. de multa, de suspensão ou de inactividade;
Em caso de empate o Presidente tem voto de b) Os alunos a quem tenha sido aplicada sanção
qualidade, salvo se a votação se tiver efectuado disciplinar superior à da exclusiva competência
por escrutínio secreto. do Director e desde que não tenham decorrido
5. Havendo empate em votação por escrutínio dois anos sobre o termo do cumprimento da
secreto, proceder-se-á imediatamente a nova sanção.
votação e se o empate se mantiver, adiar-se-á a 2. O disposto na alínea a) do número anterior,
deliberação para a reunião seguinte; se na não é aplicável ao pessoal docente e não
primeira votação dessa reunião se mantiver o docente reabilitado nos termos do Estatuto
empate, proceder-se-á à votação nominal. Disciplinar da Função Pública e Agentes da
6. A discriminação dos resultados das votações Administração Central, Regional e Local.
deverá constar das actas.
7. Excepto nos casos previstos na lei, as
deliberações de um órgão de gestão e
administração ou de uma estrutura de orientação Artigo 273º
educativa ou serviço especializado de apoio Deliberações impugnáveis
educativo respeitantes a um dos seus membros,
são tomadas em votação secreta. São impugnáveis as deliberações dos diferentes
órgãos e estruturas da escola que contrariem o
Artigo 271º disposto no presente regulamento e na lei.
Actas das reuniões
Artigo 274º
1. De cada reunião do Conselho Geral, Regimento dos órgãos
Conselhos e Comissões em funcionamento no
Agrupamento, assim como das estruturas de 1. Os órgãos colegiais de administração e gestão
orientação educativa ou outras existentes na e as estruturas de orientação educativa previstos
escola, faz-se acta a elaborar pelo secretário no presente regulamento ou outras que venham
respectivo e a aprovar no início da reunião a existir na escola e que tenham carácter
seguinte, ou desde que justificadamente numa colegial, elaboram os seus próprios regimentos,
das reuniões subsequentes. definindo as regras de organização e de
2. Das actas de cada reunião deve constar: funcionamento em conformidade com o
a) A indicação do local e data da reunião e das presente regulamento e nos termos fixados no
horas de início, termo e eventual interrupção; diploma sobre o Regime de Autonomia,
b) A indicação dos membros presentes e dos Administração e Gestão dos Estabelecimentos
ausentes; da Educação, anexo ao Dec. Lei n. 75/2008 de
c) Referência aos assuntos tratados; 22 de Abril.
d) Referência sucinta aos debates ocorridos, 2. O regimento de funcionamento do Conselho
com menção expressa da posição de qualquer Geral, do Conselho Pedagógico ou das
membro que tal solicite; diferentes estruturas de orientação educativa,
e) O teor das deliberações; podem prever a existência de pelouros, de
f) Os resultados das votações e a sua forma; comissões permanentes, temporárias e
g) As declarações de voto que tenham sido especializadas e de secções.
apresentadas por escrito; 3. O regimento é elaborado ou revisto nos
h) As assinaturas de quem presidiu e primeiros 30 dias do mandato do órgão ou
secretariou. estrutura a que respeita.

77
4. Depois de elaborado e aprovado pelo Artigo 278º
respectivo órgão ou estrutura, o regimento deve Incompatibilidades
ser entregue, para verificar da sua legalidade:
a) Ao Conselho Geral, Director e Conselho Salvo em casos devidamente fundamentados e
Pedagógico, no caso dos regimentos das mediante parecer favorável do Conselho Geral
estruturas de orientação educativa ou outras a tal não pode verificar-se o desempenho simultâneo
equiparadas; de mais de um cargo ou função nas Estruturas
b) Ao Conselho Geral e ao Director no caso dos de Orientação Educativa ou outras a tal
outros órgãos. equiparadas, sempre que daí resulte a
designação da mesma pessoa em mais de um
Artigo 275º órgão de administração e gestão.
Eleição dos presidentes dos órgãos .
Artigo 279º
1. Salvo disposição em contrário, a eleição dos Regime subsidiário
presidentes dos órgãos previstos neste
regulamento é feita por escrutínio secreto dos Em matéria de processo, aplica-se
membros dos respectivos órgãos, de acordo com subsidiariamente o disposto no Código de
o disposto no n.º seguinte. Procedimento Administrativo, naquilo que não
2. Considera-se eleito o membro elegível que na se encontre especialmente regulado no presente
primeira votação obtiver um número de votos regulamento.
superior a 50% dos membros do órgão em
efectividade de funções. Artigo 280º
3. Caso na primeira votação nenhum dos Da revisão do Regulamento
membros tenha obtido maioria absoluta,
procede-se de imediato a segunda votação entre 1. O regulamento interno pode ser revisto:
os dois mais votados, considerando-se eleito o a) Ordinariamente de três em três anos, a contar
que obtiver maior número de votos. Em caso de da data da sua aprovação;
empate assumirá a presidência interina o b) Extraordinariamente a qualquer momento,
membro mais antigo ou o da categoria mais por deliberação do Conselho Geral convocada
elevada, que convocará de imediato nova expressamente para o efeito, devendo tal
eleição a realizar no prazo máximo de oito dias. deliberação ser tomada por maioria de dois
4. O disposto nos números anteriores não se terços dos seus membros em efectividade de
aplica ao Director e ao Conselho funções.
Administrativo. 2. A iniciativa de propor a revisão do
regulamento é da competência do Conselho
Artigo 276º Geral.
Mandatos de substituição 3. A apresentação de propostas de revisão,
previstas no número 1 do presente artigo, é da
Os titulares dos cargos previstos no presente competência do Director.
Regulamento Interno, eleitos ou designados em 4. As propostas de alteração são apresentadas ao
substituição de anteriores titulares terminam os Presidente do Conselho Geral que delas dará
seus mandatos na data prevista para a conclusão conhecimento público no prazo de 3 dias úteis.
do mandato dos membros substituídos. 5. As propostas são submetidas à discussão
pública na escola, pelo prazo de 30 dias úteis
Artigo 277º após o termo do prazo referido no número
Regime de exercício de funções anterior.
6. As alterações ao regulamento são aprovadas
O regime de exercício de funções nos órgãos e por maioria absoluta dos membros do Conselho
nas estruturas previstos no presente regulamento Geral em efectividade de funções.
é estabelecido pelo Decreto Regulamentar nº 7. As alterações aprovadas são reunidas num
10/99 de 21 de Julho, sem prejuízo do disposto único texto, a comunicar à DREA no prazo de
no Estatuto da Carreira dos Educadores de 30 dias. Conjuntamente com as alterações
Infância e dos Professores do Ensino Básico e aprovadas, é enviada a nova versão do
Secundário - art.º 55 do Diploma sobre regulamento, integrando as alterações
Autonomia. .

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CAPÍTULO XXI Agrupamento de Escolas de Arronches em 27
Disposições Finais do mês de Novembro de 2008

SECÇÃO I
Disposições Finais
Artigo 281º

Divulgação de Informação
1. Qualquer comunicado, aviso, ordem de
serviço ou abaixo-assinado, só poderá ser lido
nas aulas ou afixado, depois de devidamente
autorizado pelo Director.
2. Qualquer assunto a tratar deve ser canalizado
através dos escalões hierárquicos estabelecidos
e pela forma legalmente prescrita.
3. A inobservância dos preceitos reguladores da
vida do Agrupamento em geral e deste
regulamento em particular, estão sujeitos às
sanções previstas no presente regulamento e nas
disposições legais vigentes.
4. Qualquer situação omissa neste regulamento,
deve ser resolvida em tempo oportuno pelo
Conselho Geral.

Artigo 282º
Divulgação do regulamento interno
1. O regulamento interno do Agrupamento é
publicitado nas escolas que o compõem, em
local visível e adequado, e fornecido
gratuitamente ao aluno, quando inicia a
frequência da escola e sempre que o
regulamento seja objecto de actualização.
2. Os pais e encarregados de educação devem,
nos termos do disposto na alínea k) ponto 2, do
artigo 192º, conhecer o regulamento interno da
escola e no acto da matrícula subscrever,
fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e
educandos, declaração anual, em duplicado, de
aceitação do mesmo e de compromisso activo
quanto ao seu cumprimento integral.

SECÇÃO II
Disposições Transitórias

Artigo 283º
Onde se lê director, deve ler-se Presidente do
Conselho Executivo, até ao momento em que o
primeiro entre em funções.

Artigo 284º
Autonomia

A autonomia referida no ponto 1 do art.º5º do


presente Regulamento só se concretiza logo que
verificadas as condições previstas no ponto do
art.º9 do Dec. Lei n. 75/2008 de 22 de Abril. O
presente Regulamento Interno foi aprovado em
Reunião Conselho Geral Transitório do

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