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Artigos de apoio

ciências auxiliares da História


Entendem-se por ciências auxiliares da História aquelas que, de formas variadas,
contribuem para a evolução da mesma através do estudo e/ou análise de uma das
suas partes constituintes, podendo ser fontes consideradas o ciais ou subjetivas
(quando transmitidas por terceiros). Encontramos a radioatividade, a
termoemanescência e a termoluminescência, no que se refere aos componentes
geográ cos, e no âmbito da físico-química a dendrocronologia (datação da madeira
pelos anéis de crescimento) e a palinologia (arqueologia botânica), por exemplo. Por
outro lado, e de uma forma mais direta, existem a linguística (essencial para todas as
outras ciências, uma vez que envolve a interpretação da fonte de informação), a
lologia, a heurística (procura das fontes históricas), a literatura, a paleogra a
(estudo da escrita), a diplomática (estudo de documentos o ciais), a genealogia, a
heráldica, a bibliogra a, a crítica textual (método nascido no século XIX que tenta
restaurar a autenticidade dos textos), a cronologia (adaptada às diferentes ciências,
civilizações e zonas geográ cas), a antropologia, a fotogra a, a arquitetura, a
sigilogra a (estudo de selos), a numismática (estudo das moedas), a epigra a (escrita
sobre pedra) e a arqueologia, não excluindo a análise de espetros por meio de laser
e a hologra a, sendo estas duas técnicas essencialmente vocacionadas para a
reconstrução dos materiais e formas.
Particularizando e ilustrando o contributo de algumas destas ciências, observamos
que a paleogra a, termo que designa o estudo da escrita clássica (ou antiga) e
medieval, se centra essencialmente em suportes como o velino, o pergaminho, o
papiro, o papel, a madeira, o barro, o metal e a tela. Dados como o dito suporte, que
variou e evoluiu ao longo dos tempos (o papel apareceu na Europa apenas no século
XV, importado da China, por exemplo), a datação da escrita, que esteve sujeita aos
fatores que acabámos de mencionar e as abreviaturas são elementos que permitem
determinar a origem e a data de fatura.
A sigilogra a estuda os selos, que se revestiram de grande importância ao terem
funcionado como assinaturas e certi cados de autenticidade de documentos legais,
bem como elemento físico que garantia o sigilo do conteúdo, uma vez que era
evidente a sua quebra. Deve-se considerar neste âmbito a matriz onde está relevado
o motivo e a superfície mole (cera e resina com pigmentos) que recebe este mesmo
motivo, tendo ambas variado ao longo da História nos materiais (na Idade Média
europeia era costume usar prata ou uma liga metálica similar ao bronze, assim como
ouro, mar m e chumbo, enquanto que na centúria de seiscentos se popularizou o
aço), forma (redonda, amendoada ou em losângulo, na época medieval) e motivos.
Estes últimos são de extrema utilidade, pois fornecem informação de como seriam
determinados edifícios, cidades, qual a divisa e a heráldica usada e por quem, se o
proprietário pertencia à Igreja ou não e o gosto da época, entre muitos outros
elementos.

MAIS ARTIGOS

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• limite conservativo

• metamor smo de contacto

• plataforma continental

No século XX a bibliogra a ou descrição de livros revestiu-se de uma importância


bastante grande, uma vez que, sendo uma ciência sistematizadora, permitia a
organização da informação - que entretanto se tornara avassaladora, devido à
grande e heterogénea massa de publicações - para que fosse levada a cabo uma
consulta rápida, objetiva e e caz. Dentro desta ciência podem-se identi car a
bibliogra a descritiva (centrada na identi cação e descrição do livros e do seu
assunto) e a bibliogra a crítica (que se dedica à análise aprofundada do livro no
contexto histórico-literário).
A lologia histórica, colocada em prática pelo humanista italiano Della Valla (XV),
preconizava o estudo dos textos antigos usando apenas fontes contemporâneas
dos escritos e limpando interpretações menos corretas que foram sendo feitas e
alteraram a intenção do autor, algumas das quais subsistiram até ao tempo presente.
A genealogia, que estuda a história das famílias, possui uma óbvia importância ao
descobrir retrospetivamente o trilho geracional dos seres humanos, uma vez que a
ancestralidade sempre pressupôs uma mais valia que ditava a posição de cada
homem no seu meio social. Lembremos que o povo romano "fabricava"
antepassados gregos, civilização venerada e considerada perfeita em quase todos os
sentidos, e que a dinastia merovíngia é ainda - principalmente para os Franceses - um
tema inesgotável por assentar na presumível ascendência de Maria Madalena e Jesus
Cristo.
A arqueologia, que estuda os vestígios físicos do passado do Homem e feitos por
ele, tem a incumbência de os descrever e classi car, situando-os no tempo.
Não devem ainda ser esquecidos o folclore, a toponímia e as tradições de costumes,
orais e musicais, que, apesar de não incluídas nos limites das ciências, são um
contributo de relevo para o estudo da História.

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Como referenciar: ciências auxiliares da História in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto:
Porto Editora, 2003-2018. [consult. 2018-04-29 00:47:41]. Disponível na Internet:
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$ciencias-auxiliares-da-historia
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