Está en la página 1de 19

1

Internet e Redes Sociais

Introdução

Na atualidade a comunicação está mais complexa e a informação cada vez mais


acessível com destaque para a mídia eletrônica e o papel preponderante da internet
que possibilitou também o surgimento das redes sociais. Tais acontecimentos só
foram possíveis em razão do desenvolvimento tecnológico no setor da informática.
“A tecnologia não é uma experiência avulsa da humanidade mais
autêntica do homem. Ao contrário ela satisfaz as necessidades
mais antigas do ser humano, isto é, aquelas de se exprimir e se
comunicar”. [...] As tecnologias satisfazem o desejo fundamental
das pessoas de formarem relacionamentos umas com as outras;
elas correspondem a um desejo de comunicação e amizade que
está enraizado em nossa própria natureza de seres humanos.”
(Spadoro, 2013 p. 6 e 7)

As relações atuais estão virtualizadas. Tal fato só ocorreu graças ao computador, que
segundo Lévy, “é antes de tudo um operador de potencialização da informação”
(1996, p.41)
“O virtual não se opõe ao real, mas ao atual. O virtual é como o
complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que
acompanham uma situação, um acontecimento, um objeto ou
uma entidade qualquer, e que se chama a um processo de
resolução: a atualização” (Lévy, 1996 p. 16)

Neste contexto pode-se considerar que o virtual faz parte da vida das pessoas e de
seu cotidiano nas diferentes esferas: pessoal, pública, econômica e cultural. A
atualização que trata o autor se traduz em uma enorme intercomunicação entre
pessoas, associações, empresas e setor público criada a partir do que se pode
denominar como “ciberespaço”. Segundo Lévy o ciberespaço pode ser definido “como
um espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial de computadores. Esta
definição inclui o conjunto de sistemas de comunicação eletrônicos (aí incluídas o
conjunto de redes hertzianas e telefônicas clássicas) na medida que transmitem
informações provenientes de fontes digitais ou destinadas à digitalização. [...] Uma
das funções do ciberespaço é o acesso a distância dos diversos recursos de um
computador.” (1999, p. 94 e 95)
2

Dessa forma é possível constatar a existência de redes informacionais que abrangem


o globo todo em diferentes interconectividades. De acordo com Castells, “as novas
tecnologias de informação estão integrando o mundo em redes globais de
instrumentalidade. A comunicação mediada por computadores gera uma gama
enorme de comunidades virtuais.” (Castells, 2003, p 57). Neste sentido, “as
sociedades informacionais” (Castells,2003 p.57) são a configuração premente da
sociedade atual.
As características do paradigma informacional, segundo Castells são:
- “a informação é sua matéria prima: são tecnologias para agir
sobre a informação”
- “penetrabilidade dos efeitos das novas tecnologias. Todos os
processos de nossa existência individual ou coletiva são
diretamente moldados pelo novo meio tecnológico”
- “à lógica das redes em qualquer sistema ou conjunto de
relações, usando essas novas tecnologias da informação”
- “flexibilidade, capacidade de reconfiguração”
-“crescente convergência de tecnologias específicas para um
sistema altamente integrado.”

Este paradigma traz na contemporaneidade, mudanças profundas na sociedade e nas


relações sociais. “Navegar ou surfar na Web representa o primeiro grande passo da
nossa sociedade rumo à consolidação do novo paradigma.” (Lima, 2000 p 31). Nesta
configuração aparecem diferentes redes sociais interconectando pessoas ao redor do
mundo.
“Uma rede social é constituída por um grupo de pessoas ligadas,
em geral, por interesses comuns, abertas a compartilhar os
pensamentos, conhecimentos, mas também trechos de suas
vidas: dos links para os sites que consideram interessantes até
suas fotos ou vídeos pessoais.” (Spadoro, 2013, p.11)

Assim, “a Web entendida como uma rede de contatos sociais pode capacitar as
pessoas a compartilharem com outras seus próprios recursos, muito além de qualquer
ganho imediato.” (Spadoro, 2013, p 28). Aqui torna-se essencial considerar “o
conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o ciberespaço”, ou
seja, “a cibercultura”, (Lévy, 1999, p 17), no sentido de visualizar aspectos das
relações sociais como resultados desse movimento de conexões virtuais. Segundo
Lévy, “os indivíduo ou grupos participante são imersos em um mundo virtual, ou seja,
eles possuem uma imagem de si e de sua situação” (1999 p 75), convivendo numa
realidade não realista.
3

A sociedade atual proclama a liberdade individual como gestora de suas interações.


O consumo tornou-se um viés da vida cotidiana. Trata-se de um consumo
generalizado, inclusive de bens culturais que estão presentes no mundo virtual, onde
o que importa muitas vezes, é o que se aparenta ser em detrimento de outros
indivíduos, ora conectados à rede. Neste aspectos vive-se em uma sociedade do
espetáculo, onde o que vale é o aqui e agora.

“O conceito de espetáculo unifica e explica uma grande


diversidade de fenômenos aparentes. Suas diversidades e
contrastes são as aparências dessa aparência organizada
socialmente, que deve ser reconhecida em sua verdade geral.
Considerado de acordo com seus próprios termos, o espetáculo
é a afirmação da aparência e a afirmação de toda vida humana
– isto é, social – como uma simples aparência”. (Debord, 1997,
p.16)

As conexões na rede tornam-se muitas vezes constrangedoras e desrespeitosas,


onde preconceitos são lançados e pessoas passam por sérias ameaças, o que se
denominou cyberbulling.
Tais considerações remetem ao objetivo do presente trabalho: realizar um estudo
sobre a internet e as redes sociais na vida contemporânea, em vista das teorias da
comunicação e também do impacto causado pelo cyberbullying.

Breve histórico da internet

A internet surgiu nos Estados Unidos, em pleno período de Guerra Fria. De acordo
com Lima, “nasceu de um projeto de pesquisa militar ARPA (Advanced Research
Projects Agency) no final dos anos 50, como resposta do governo de Dwight D.
Eisenhover ao lançamento do Sputnik pela ex-União Soviética. Seu projeto inicial era
conectar os mais importantes centros universitários de pesquisa americanos com o
Pentágono, para permitir não só a troca de informações rápidas e protegidas, como
também instrumentalizar o país com um a tecnologia que lhe possibilite a
sobrevivência de canais de informação no caso de uma guerra nuclear”.(Lima, 2000,
p 29)
“a internet deve ser considerada como um conjunto de
capacidades tecnológicas alcançadas pelo homem no âmbito da
difusão e do compartilhamento de informações e saber.”
(Spadoro, p 10)
4

Tait, diz que “o nome internet passou a ser usado quando essa tecnologia conectava
laboratórios e universidades nos EUA e em outros países. Ainda segundo a autora, “em 1987,
foi liberado o uso comercial nos EUA, mas foi em 1992 que virou moda com o surgimento de
várias empresas provedoras de acesso à internet.” (Tait, acesso 30/11/2017)

“O mais importante e significativo uso da Internet nos dias atuais


é a tecnologia World Wide Web (também conhecida como WWW
ou Web), desenvolovida por Tim Berners Lee enquanto fazia
parte da equipe do CERN (The European Institute for Particle
Physics)”. (Lima p 31)

A Web foi concebida, na Suiça em 1991, “como uma linguagem para interligar computadores
do laboratório da CERN e outras instituições de pesquisa e exibir documentos científicos de
forma simples e fáceis de acessar.” (Tait,)

O advento da internet mudou significativamente o modo de viver na sociedade


contemporânea. Hoje pessoas, empresas, centros de pesquisa, universidades, comércio,
indústria, órgãos públicos, partidos políticos, galerias de arte entre tantos outros mantêm
páginas na internet sob os mais diferentes objetivos, que podem ir da divulgação de produtos
a propositura de ideias, de manifestações culturais ou outras. A internet também trouxe novas
possibilidades a acumulação capitalista e a “reestruturação do próprio capitalismo
caracterizado por maior flexibilidade de gerenciamento; descentralização das empresas e sua
organização em redes tanto internamente quanto em suas relações com outras empresas;
fortalecimento do papel do capital” (Castells, 2003 p 39) e enfraquecimento do trabalho e do
movimento de trabalhadores. Vivemos em uma sociedade informacional e a disseminação da
linguagem da Web deu lugar também ao aparecimento das redes sociais.

As Redes Sociais

As existência das redes sociais está intrinsicamente relacionada a internet.

“A internet está sempre se desenvolvendo cada vez mais


resolutamente e se transformando numa rede de contatos
sociais, uma plataforma relacional.” (Spadoro, p 10)

Com a internet a espacialidade se modifica permitindo uma nova espacialidade: a


virtual. Criando uma rede de relações mundiais, nunca antes pensada. Os serviços
online vem sendo criados desde o aparecimento da internet e se caracterizam pela
interação.
5

“À medida que a Internet foi se tornando mais facilmente


programável pelo usuário comum, seu uso foi se diversificando
e se expandindo. Novos ambientes de expressão foram criados,
permitindo a rápida produção e distribuição de conteúdos
multimidiáticos e se popularizando de maneira veloz. A estrutura
de rede se tornou cada vez mais popular, de maneira que
diversos sites surgiram fundamentados nas conexões e laços
sociais entre os atores que o utilizam.” (Calazans, e Lima,
acesso em 24/11/2014)

Segundo Calazans e Lima, “em 2002, o Friendster, foi o primeiro site a receber o
status de rede social online. Foi lançado ao público e buscava conectar amigos através
da criação de perfis pessoais. Um ano depois foi lançado o MySpace, que se tornou
grande favorito nos Estados Unidos e o Linkedln, que tem ênfase na construção e
manutenção de laços sociais profissionais. A popularização massiva desse tipo de
ambiente virtual voltado para a produção de conteúdo pessoal e baseado na formação
de redes sociais se deu em 2004, com a criação dos sites Orkut, Flickr, Digg e
Facebook (membros da faculdade de Harvard). Um ano depois foi lançado o Youtube.
Em 2006 o Facebook possibilitou seu acesso para o público em geral. Este foi também
o ano de lançamento do Twitter, plataforma de micro-blogging.”

Há diferentes plataformas de redes sociais na internet. De acordo com Spadoro,


algumas importantes são:

- “ blogs: um espaço virtual, administrado autonomamente que


permite publicar uma espécie de diário pessoal ou mais
geralmente conteúdos de qualquer tipo que aparecem em ordem
cronológica do mais recente ao mais antigo, que são arquivados
num arquivo sempre consuntável. Os conteúdos podem ser
enriquecidos com ligações para outros blogs e outros sites. “
(Spadoro, p 30)
- podcast: programas autodigitais, transferidos para jukebox;
podcasting é um sistema capaz de publicar documentos sonoros
na internet de modo que seja possível baixá-los no computador
automaticamente através de programas especiais ou sites da
internet, que permitem fazer uma assinatura dessas
transmissões.
- wiki: é um sistema que permite aos usuários a acrescentar
conteúdos e alterar os existentes.

Algumas redes sociais se tornaram demasiadamente populares, como mostra


Spadoro:
6

- “Second Life: é tecnicamente um jogo de papéis desenvolvido através da internet


contemporaneamente por mais de um indivíduo. É um universo relacional (Spadoro,
2013 p 83)

- Facebook: nasceu em 2004 com o objetivo de conectar os estudantes, satisfazer um


desejo difuso de socialização e de novos conhecimentos no interior do âmbito juvenil
e de estudos. Atualmente o fenômeno está incluído em um movimento mais amplo,
das chamadas redes sociais, isto é, oportunidades de associação social que se
expandem graças à internet. O Facebook é uma rede de relacionamento e se distingue
pela capacidade de desenvolvimento: tem mais valor e sucesso porque é alto o
número potencial de novos ‘amigos’ que se pode encontrar e daqueles que já se
conhecem, mas com os quais se perdeu o contato e que se podem conectar. O nome
da plataforma é ‘livro de rostos’. Aceitar um amigo no Facebook significa permitir o
compartilhamento da própria lista de amigos e, portanto, uma espécie de troca e
conhecimentos recíprocos de vida e de relações. Se compartilha o que se publica no
‘perfil’, que é composto de vários elementos, graças a uma série de aplicativos em
constante evolução. Há elementos standart para cada perfil: a foto, o manual contendo
informações instantâneas sobre o usuário.” (Spadoro, 2013 p 94,95 96)

- Twitter: a palavra significa ’pipilo’ ou o verbo ‘gorjear’, ‘chilrear’. Esta plataforma


permite que uma pessoa envie de um computador ou smarphone uma mensagem
chamada tweet com até 140 caracteres, que chega imediatamente àqueles que
escolheram ficar em contato, seus seguidores.

Tais redes sociais fazem sucesso no mundo virtual, sendo que o Facebook é uma das
mais populares, especialmente no Brasil. São centenas de usuários interconectados.
As pessoas se encontram nas redes sociais, independente dos lugares geográficos
em que estejam. Nelas são postadas diariamente textos, imagens, vídeos mostrando
situações e momentos vivenciados por seus usuários, às vezes numa tentativa de
adquirir visibilidade e importância, então as aparências, o mundo da representação, o
aparecer têm maior significado do que o ser. Neste sentido pode-se dizer que a
internet juntamente com as redes sociais proporcionam, uma “sociedade do
espetáculo”, sendo “o espetáculo a maior produção da sociedade atual” (Debord, 1997
p 17)
Nesta sociedade capitalista e consumista, tais redes servem de espaço para
divulgação dos mais variados produtos, serviços e diferentes ideias e ideais nem
7

sempre condizentes com valores sociais coletivos e de respeito ao próximo. Assim,


muitas vezes as redes são utilizadas para desmerecer, ridicularizar e agredir pessoas
virtualmente, o cyberbullying.

Cyberbullying

Muitas pessoas costumam expor sua identidade, particularidades e opiniões nas mais
variadas mídias digitais. A interação com as novas tecnologias aumenta
consideravelmente entre as crianças e adolescentes, que passam a criar perfis
públicos nas redes sociais, compartilhando informações pessoais. Para suprir essa
demanda novos dispositivos são criados.

A forma como as crianças e os jovens são direcionados e envolvidos nessas novas


tecnologias, tem chamado a atenção de muitos pesquisadores nesse campo de
estudo nos últimos anos. Especial atenção é dada ao fato de crianças e jovens
estarem expostos a essas mídias sociais alterando seus comportamentos,
manifestando padrões antissociais.

Apesar das inúmeras vantagens e benefícios que o desenvolvimentos tecnológico


disponibiliza à população através desses meios de comunicação, contudo, podem
trazer riscos e perigos se o seu uso não obedecer a certas regras e não for embasado
por princípios e valores.

Nesse cenário que une tecnologia e mundo globalizado, o assédio e a violência moral
não conhecem mais os limites do espaço físico. Assim, o bullying que tradicionalmente
estava circunscrito ao ambiente escolar ganhou o ambiente virtual na forma de
cyberbullying, uma nova forma de violência social que gera muita dor e sofrimento,
podendo culminar muitas vezes em suicídio ou homicídio.

O que é Cyberbullying?

Primeiramente, é preciso compreender o que é bullying. Bullying originalmente vem


da palavra bully, que como adjetivo significa “valentão” e como verbo, “tiranizar,
brutalizar”, ou seja, maltratar, tratar abusivamente.1

1
SCHULTZ, Naiane Carvalho Wendt et al. A COMPREENSÃO SISTÊMICA DO BULLYING. Psicologia em
Estudo, Maringá, v. 17, n. 2, p.248, abr/jun 2012. Trimestral. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/pe/v17n2/v17n2a07.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017
8

Primeiramente, é preciso compreender o que é bullying.

Bullying originalmente vem da palavra bully, que como adjetivo significa “valentão” e
como verbo, “tiranizar, brutalizar”, ou seja, maltratar, tratar abusivamente.2

O termo bullying foi criado, pelo pesquisador sueco Dan Olweus, somente depois do
massacre na escola americana Columbine, em 1999. Ele utilizou o gerúndio do verbo
to bully – que significa tiranizar, oprimir, ameaçar ou amedrontar – para rotular
estudantes que se comportam como tiranos ou valentões diante de seus colegas
tratados como inferiores.3
Ciberbullying significa assédio virtual (do inglês cyber + bullying). É semelhante a
outros tipos de bullying, exceto que ele ocorre online e através de mensagens de texto
enviadas pelas mídias sociais. Segundo Ventura e Fante (2015), cyberbullying é uma
expressão criada pelo canadense Bill Belsey, também chamado de bullying eletrônico,
ou ainda crueldade social online e que leva os efeitos do bullying a um outro patamar
em que a insegurança é muito grande, pois os que o realizam podem manter-se no
anonimato.

“No cyberbullying o praticante se utiliza de informações sigilosas


ou mentirosas, de boatos maliciosos, de montagens fotográficas,
de criação de vídeos com conteúdo sexual ou violento de
mensagens ameaçadoras ou humilhantes. Criam perfis falsos,
invadem a privacidade, postam mensagens injuriosas nas redes
de relacionamento social, dentre muitas outras ações que se
multiplicam conforme a velocidade do mundo virtual.” (Fante,
2010 p 17; citado em Ventura e Fante, 2015 p. 25)

Essa prática se vale do uso da Internet, telefones celulares ou outros dispositivos, os


quais são utilizados para enviar de forma deliberada, repetida e hostil, mensagens,
textos ou imagens com a intenção de ferir ou constranger outra pessoa. Tais
mensagens podem conter comentários sexuais, rótulos pejorativos, discurso de ódio,

2
SCHULTZ, Naiane Carvalho Wendt et al. A COMPREENSÃO SISTÊMICA DO BULLYING. Psicologia em
Estudo, Maringá, v. 17, n. 2, p.248, abr/jun 2012. Trimestral. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/pe/v17n2/v17n2a07.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2017
3
RODRIGUES, Gilda de Castro. O bullying nas escolas e o horror a massacres pontuais. 1º semestre de 2012.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: Ponto-e-Vírgula. Revista de Ciências Sociais, nº 11, ISSN 1982-
4807. Consultado em 01 de novembro de 2017.
9

tornar as vítimas alvo de ridicularização em fóruns ou postar declarações falsas com


o objetivo de humilha-la.

É um fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum na sociedade,


especialmente entre os jovens e nas escolas, podendo trazer consigo sérias
consequências. Os agressores podem ser colegas de classe, conhecidos online e até
usuários anônimos, mas na maioria das vezes eles conhecem suas vítimas. Isso
preocupa porque, uma vez que, a mensagem ou imagem são enviadas, estas podem
ser compartilhadas repetidas vezes, sem que o emissor/agressor seja identificado.

Segundo Patchin JW (2015) citado por Rondina (2016),

Um ato isolado pode não se enquadrar na categoria de


cyberbullying, porém basta para isso que uma única postagem
se torne “viral” na Internet e haja evidência de compartilhamento
e distribuição via e-mail, redes sociais ou outros recursos de
mídia digital. 4

Alguns exemplos de como as vítimas são intimidadas no cyberbullying:5

- Envio mensagens instantâneas ou mensagens de texto sinalizando ameaças;

- Exclusão de alguém de uma lista de amigos instantâneos ou bloqueando seu e-mail


sem motivo;

- Enganando alguém para revelar informações pessoais ou embaraçosas e reenviá-


las para outros;

- Interceptar o e-mail ou a conta de mensagens instantâneas de alguém para enviar


mensagens cruéis ou falsas, se fazendo passar por essa pessoa;

4
RONDINA, João Marcelo. Cyberbullying: o complexo bullying da era digital. Revista de Saúde Digital e
Tecnologias Educacionais, Fortaleza, v. 1, p.20-41, 2016. Semestral. Disponível em:
<http://periodicos.ufc.br/resdite/article/view/4682>. Acesso em: 22 nov. 2017.
5
NATIONAL CRIME PREVENTION COUNCIL. What is Cyberbullying? 2015. Disponível em:
<http://www.ncpc.org/topics/cyberbullying/what-is-cyberbullying>. Acesso em: 03 dez. 2017.
10

- Criando sites para se divertir às custas de outra pessoa, tais como: colega de classe
ou professor:

- Usando sites para classificar casais como os mais bonitos, feios, etc.

Tipos de Bullying

O Bullying nunca vem caracterizado por apenas um único ato de violência, geralmente
vem acompanhado por outros comportamentos desrespeitosos que podem ser
expressos nas mais variadas formas listadas a seguir (SILVA, 2009):

-Verbal: insultos, ofensas, xingamentos, gozações, apelidos pejorativos, piadas


ofensivas, “zoeira”;

- Físico e Material: chutes, espancamentos, empurrões, ferimentos, beliscões, roubo


aos pertences da vítima, objetos jogados na vítima;

- Psicológico e Moral: Irritação, humilhação, ridicularização, exclusão, isolamento,


desprezo, pouco caso, discriminação, ameaças, chantagens, tirania, dominação,
perseguição, difamação, intrigas, fofocas;

- Sexual: abusos, violentação, assédio, insinuações;

Consequências do Bullying

Silva (2009, p. 25) diz que a vítima que recebe essa variedade de maus tratos
pode vir a sofrer sérias consequências psíquicas e comportamentais, tais como:

- Sintomas psicossomáticos: cefaleia (dor de cabeça), cansaço crônico, insônia,


dificuldade de concentração, palpitações, nó na garganta, calafrios, tonturas, tensão
muscular, formigamentos.

Tais sintomas costumam causar elevado níveis de desconforto e prejuízo nas


atividades cotidianas do indivíduo.

-Síndrome do pânico: medo intenso e infundado que parece surgir do nada, sem
qualquer aviso prévio. O indivíduo é tomado por uma sensação enorme de medo e
ansiedade acompanhada por uma série de sintomas físicos (taquicardia, calafrios,
boca seca, dilatação da pupila, suores, etc.);
11

- Fobia Escolar: medo intenso de frequentar a escola, faltas, podendo chegar a


repetência por causa de faltas;

- Fobia Social: o indivíduo passa evitar eventos sociais ou procura esquivar-se deles;

- Ansiedade Generalizada: sensação de medo e insegurança persistente;

- Depressão: apresenta sintomas de tristeza persistente, ansiedade ou sensação de


vazio, sentimento de culpa, inutilidade e desamparo;

- Anorexia: pavor descabido e inexplicável que a pessoa tem de engordar, com grave
distorção da sua imagem corporal;

- Bulimia: ingestão compulsiva e exagerada de alimentos, seguida por sentimento de


culpa em função dos excessos cometidos;

- Transtorno obsessivo compulsivo (TOC): caracteriza-se por sentimentos sempre de


natureza ruim, intrusivos e recorrentes (obsessões), causando ansiedade e
sofrimento. O TOC pode também chegar a se manifestar de diferentes formas, como
a “mania” de checagem ou verificação;

-Transtorno do stress pós-traumático: ideias intrusivas e recorrentes do evento


traumático, tal como um filme que volta à mente rememorando o evento desagradável
acontecido;

- Esquizofrenia: conhecida como psicose ou loucura, é uma doença que faz com que
o indivíduo rompa com a barreira da realidade e passe a vivenciar um mundo
imaginário;

- Suicídio ou homicídio: ocorrem quando a pessoa, alvo do Bullying, não consegue suportar a
coação dos seus algozes. Em total desespero, essas vítimas lançam mão de atitudes
extremas como forma de aliviar seu sofrimento.

Tipos de Bullying

O Bullying nunca vem caracterizado por apenas um único ato de violência, geralmente
vem acompanhado por outros comportamentos desrespeitosos que podem ser
expressos nas mais variadas formas listadas a seguir (SILVA, 2009):

-Verbal: insultos, ofensas, xingamentos, gozações, apelidos pejorativos, piadas


ofensivas, “zoeira”;
12

- Físico e Material: chutes, espancamentos, empurrões, ferimentos, beliscões, roubo


aos pertences da vítima, objetos jogados na vítima;

- Psicológico e Moral: Irritação, humilhação, ridicularização, exclusão, isolamento,


desprezo, pouco caso, discriminação, ameaças, chantagens, tirania, dominação,
perseguição, difamação, intrigas, fofocas;

- Sexual: abusos, violentação, assédio, insinuações;

O que no começo pode ser uma brincadeira ou uma gozação entre amigos, pode se
tornar, nas mãos de pessoas preconceituosas e mal intencionadas, cujo intuito maior
é repercutirem suas ideias de “seres superiores”, munição para divulgarem seus ideais
de intolerância, discriminação e rejeição aos “mais fracos”.

Sociedade: Individualismo, Alteridade e Coletividade

Para que houvesse um equilíbrio nas relações humanas e uma harmonização nas
relações sociais, a convivência em sociedade sempre gerou a necessidade de seus
membros pautarem seu comportamento em regras e condutas, que sempre se
combinaram com os preceitos eleitos pelo grupo. Contudo, a sociedade
contemporânea baseou-se na individualização, é cada vez mais difícil se pensar
coletivamente ou na alteridade.

Esse excesso de individualismo extremo preocupa, pois corre-se o risco de não se


importar mais com o outro (alteridade) ou os outros (coletivo), o que pode acabar com
a ética social.

Silva, 2009, aponta que o individualismo é uma ideologia que prega que cada indivíduo
“deve ter o melhor tipo de vida, compreendendo-se por melhor tipo de vida o
autodesenvolvimento, a autorrealização, a autossatisfação. Por essa nova cultura,
cada um de nós tem o dever ou mesmo a obrigação moral de buscar tudo o que houver
de melhor para si. E isso, inclui, de forma explícita, uma tríade muito perigosa: poder,
status e diversão”.

O indivíduo diante dessa sociedade moderna fica autocentrado, não se reconhece em


certos grupos, tende a valorizar as relações individuais, sendo levado a ser
13

caracterizado como um mero consumidor. Sociedade atomizada: pautada no


consumo e na reprodução de certas mercadorias.

Enquanto a alteridade nos leva a nos colocar no lugar do outro na relação interpessoal
(relação com grupos, família, trabalho, lazer e a relação que temos com os outros,
etc.), com consideração, identificação e diálogo – necessariamente, isso não significa
que tenha de haver uma concordância, mas sim uma aceitação de ambas as partes –
em contrapartida, o individualismo produz a fluidez e a efemeridade das relações.

A busca pela felicidade se tornou algo estritamente individual, criou-se uma ansiedade
para tê-la, pois acredita-se que ela só depende de cada indivíduo. É o “cada um por
si”, querendo ter e ser mais que os outros, numa corrida desenfreada, deixando de
lado os verdadeiros valores e sendo cada vez mais individualista.

Diante do exposto, o cyberbullying é um reflexo perfeito dessa cultura individualista


embasada na insensibilidade interpessoal e total ausência de responsabilidade e
solidariedade coletiva. Basta um momento de crise para que as novas tecnologias
deem suporte ao discurso de ódio e à busca por culpados, que geralmente são
aqueles mais vulneráveis na sociedade

Cyberbullying e Legislação

A Lei nº 12.965, de 23 de Abril de 2014, também conhecida como o Marco da Internet,


estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil

O Art. 3º dispõe que: “A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes


princípios:

I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de


pensamento, nos termos da Constituição Federal;

II - proteção da privacidade;

III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei.”

O Art. 7 º dispõe que: “O acesso à internet é essencial ao exercício da


cidadania, e ao usuário são assegurados os seguintes direitos:
14

I - inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização


pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

II - inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet, salvo


por ordem judicial, na forma da lei.”

Em seu Art. 18, essa lei cita que: “O provedor de conexão à internet não será
responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros,
ou seja, a responsabilidade das postagens são dos seus autores.” A menos que, o
provedor não tenha indisponibilizado (retirado do ar), conteúdo de imagens de nudez
e atos sexuais de caráter privados, por solicitação do participante, conforme o Art. 21:
“ O provedor de aplicações de internet que disponibilize conteúdo gerado por terceiros
será responsabilizado subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da
divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de
outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado
quando, após o recebimento de notificação pelo participante ou seu representante
legal, deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu
serviço, a indisponibilização desse conteúdo.”

A garantia do direito à privacidade e à liberdade de expressão nas comunicações é


condição para o pleno exercício do direito de acesso à internet, mas não pode ser
confundido com a prática de danos morais à honra de ninguém.Juridicamente o termo
bullying pode ser traduzido e definido como assédio moral.6 Desse modo, o
cyberbullying tem sido a nova nomenclatura dada ao assédio moral e pode ser
perpetrado por diversos meios eletrônicos.

O assédio moral não é um fenômeno social novo, sua prática é tão antiga quanto a
convivência grupal mais remota. Apesar da língua portuguesa conter uma palavra
capaz de expressar o termo bullying, suas ações são conhecidas pelo direito criminal.
A novidade está somente na intensificação, gravidade, amplitude e banalização deste
fenômeno que, assumiu nomenclatura diversa, mas, que carrega consigo a mesma

6
CASADO, Aline Gabriela Pescaroli. Cyber bullying: violência virtual e o enquadramento penal no Brasil.
2011. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10882>. Acesso em: 02 nov. 2017.
15

violência contra suas vítimas, (CASADO, 2011), potencializado agora pelos avanços
tecnológicos.

A Constituição Federal assegura a todos o direito à proteção dos direitos fundamentais


dentre eles a dignidade da pessoa humana, da liberdade de expressão, garantindo
inclusive o texto constitucional em seu artigo 5º, inciso X, a inviolabilidade da
intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, assegurando o direito
de indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Portanto os autores de práticas como o bullying e o cyber bullying não estão agindo
em consonância com os princípios estatuídos pela Constituição Federal, atuam à
margem da lei e portanto, estão sujeitos a ressarcirem os danos que causarem a
terceiros decorrentes de suas práticas.

O Que Fazer Quando Seu Filho Sofrer Cyberbullying

Seguem as 10 dicas do Cyberbullying Research Center7

1. Certifique-se de que seu filho está (e se sente) seguro. A segurança e o bem-


estar do seu filho devem ser sempre a principal prioridade. Transmita apoio
incondicional. Pais deve demonstrar aos seus filhos através de palavras e ações que
ambos desejam o mesmo resultado final: parar o cyberbullying.

2. Fale com seu filho e escute-o. Tenha uma conversa com ele sobre o que
está acontecendo. Cuidado para não assusta-lo. Tome algum tempo para saber
exatamente o que aconteceu e o contexto de como aconteceu. Além disso, não
minimize a situação ou invente justificativas para a agressor.

3. Recolha evidências. Imprima ou faça cópia das telas (screenshots) de


conversas, mensagens, fotos e outros itens que podem servir como prova clara de
que seu filho está sofrendo cyberbullying. Mantenha um registro de todos e quaisquer
incidentes para ajudar no processo de investigação. Além disso, mantenha notas

7
HINDUJA, Sameer; PATCHIN, Justin W. What To Do When Your Child is Cyberbullied: Top Ten Tips for
Parents. 2015. Disponível em: <https://cyberbullying.org/what-to-do-when-your-child-is-cyberbullied>. Acesso
em: 03 dez. 2017.
16

relevantes de detalhes como: localização, frequência, gravidade do dano,


envolvimento de terceiros ou testemunhas e o contexto.

4. Trabalhe com a escola. Todas as escolas dos EUA tem uma política de
bullying e a maioria cobre o cyberbullying. Procure a ajuda da direção se a vítima e
agressor forem da mesma escola. Seu filho tem o direito de se sentir seguro na escola
e os educadores são responsáveis por garantir isso através de uma investigação e
resposta adequadas.

5. Abstenha-se de entrar em contato com os pais do agressor. Alguns pais


confrontados com acusações de que seu filho está envolvido em cyberbullying podem
tomar a defensiva e, portanto, podem não ser receptivos a tal ideia. Seja prudente em
sua abordagem para evitar dramas e possíveis retaliações.

6. Entre em contato com o provedor de conteúdo. Cyberbullying viola os


Termos de Serviço de todos os serviços legítimos de provedores (sites, aplicativos,
internet ou empresas de celulares). Independentemente de seu filho poder identificar
quem é o agressor, entre em contato com o provedor. Uma atualização da lista de
informações de contato pode ser encontrada nesse site: cyberbullying.us/report.

Conclusão

Com o advento das novas tecnologias a forma de ver o mundo mudou, as redes
sociais determinaram uma nova forma de estabelecer contatos e formar vínculos. Esta
tendência faz com que os usuários de tais plataformas partilhem cada vez mais
imagens e mensagens como forma de comunicação, replicando-as.

Agora, as pessoas se sobrepõe ao espaço, podendo se movimentar sem sair do lugar.


Infelizmente, toda essa tecnologia não serviu à humanização das relações, pois
desenvolvimento tecnológico não significa necessariamente desenvolvimento da
sociedade.

O indivíduo diante dessa sociedade moderna foi reduzido à sua dimensão mínima,
ficando individualizado, não se reconhecendo em certos grupos, tendendo a valorizar
as relações individuais, muitas vezes sendo levado a ser caracterizado como um mero
consumidor, fruto de uma sociedade atomizada, pautada no consumo de certas
17

mercadorias e serviços, mantendo a reprodução do capital. O ser se dilui e o que


importa é aparecer, ser visto, a aparência é o que chama a atenção, sendo as redes
sociais canais que perpetuam o espetáculo de cada um e sua representação na
sociedade. Dessa forma, o indivíduo recebe as informações e as digere de acordo
com sua subjetividade, midiatizando sua existência.

Existe uma dificuldade em se apegar a valores palpáveis, pois a globalização


transforma tudo a todo instante: uma identidade hoje poderá ser mudada amanhã;
aquilo que serve hoje pode se esvair amanhã; nada foi feito para durar, tal como um
líquido que sofre constante mudança e não conserva sua forma por muito tempo.

As mídias e redes sociais podem intensificar o cyberbullying e demais práticas


agressivas. Assim, tais comportamentos reprováveis devem ser condenados, não só
no ambiente virtual, mas em todo lugar, por serem errados do ponto de vista humano,
moral e ético. Por isso, antes de colocar e compartilhar uma imagem ou mensagem
que envolve outra pessoa, é bom certificar-se que não está fazendo parte da cadeia
do cyberbullying.
18

Bibliografia
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Ed Paz e Terra, 2003, São Paulo, SP.
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Ed Contraponto, 1997, Rio de Janeiro,
RJ.
FANTE, Cléo e PRUDENTE, Neemias Moretti (organizadores). Bullying em Debate.
Ed Paulinas, 2015, São Paulo, SP.
LÉVY, Pierre. O que é o Virtual? Editora 34, 1996, São Paulo, SP.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34,1999, São Paulo, SP.
LIMA, Frederico O. A Sociedade Digital - o impacto da tecnologia na sociedade,
na cultura, na educação e nas organizações. Qualitymark Editora, 2000, Rio de
Janeiro, RJ.
RODRIGUES, Gilda de Castro. O Bullying nas escolas e o horror a massacres
pontuais. 1º. Semestre de 2012. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: Ponto
e Vírgula, Revista de Ciências Sociais, no. 11, ISSN 1982-4807. Consultado em 01 de
novembro de 2017.
SILVA, Ana Beatriz. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Editora Objetiva,
2009, Rio de Janeiro RJ.
SPADORO, Antonio. WEB 2.0 Redes Sociais. Senac, 2013, São Paulo, SP.

Sites
BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece Princípios, Garantias,
Direitos e Deveres Para O Uso da Internet no Brasil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12965.htm>.
Acesso em: 29 nov. 2017.

CALANZAS, Janaina de H Costa e LIMA, Cecilia A Rodrigues. Sociabilidades


virtuais: do nascimento da Internet à popularização dos sites de redes sociais online.
Disponível em: www.ufrgs.br/.../sociabilidades-virtuais-do-nascimento-da-internet-a-
popularizacao. Acesso em 25 out.2017

CASADO, Aline Gabriela Pescaroli. Cyber bullying: violência virtual e o


enquadramento penal no Brasil. 2011. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10882>.
Acesso em: 02 nov. 2017.
19

NATIONAL CRIME PREVENTION COUNCIL. What is Cyberbullying? 2015.


Disponível em: <http://www.ncpc.org/topics/cyberbullying/what-is-cyberbullying>.
Acesso em: 03 dez. 2017.

RODRIGUES, Gilda de Castro. O bullying nas escolas e o horror a massacres


pontuais. 1º semestre de 2012. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: Ponto-
e-Vírgula. Revista de Ciências Sociais, nº 11, ISSN 1982-4807. Acesso em 01 de nov.
2017.

RONDINA, João Marcelo. Cyberbullying: o complexo bullying da era


digital. Revista de Saúde Digital e Tecnologias Educacionais, Fortaleza, v. 1, p.20-
41, 2016. Semestral. Disponível em:
<http://periodicos.ufc.br/resdite/article/view/4682>. Acesso em: 22 nov. 2017.

SCHULTZ, Naiane Carvalho Wendt et al. A Compreensão Sistêmica do


Bullying. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 2, p.247-254, 2012. Bimestral.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pe/v17n2/v17n2a07.pdf>. Acesso em: 01
nov. 2017

TAIT, Tania Fátima Calvi. Evolução da Internet: do início secreto à explosão


mundial. Disponível em www.din.uem.br/~tait/evolucao-internet.pdf. Acesso em 24
out. 2017

También podría gustarte