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Colégio Santa Cecília

Disciplina: História da Arte


Prof: Larissa
Turma: 3º
Aluno (a):_________________________________________________________

O QUE É TEATRO?

Imprimir dramaticamente às próprias palavras e/ou atitudes, para suscitar comoção ou interesse.

É a expressão da realidade. Instrumento de divergência, advertência, ensinamento, documentação e


instrução. As formas pelas quais ele desempenha essa missão são diferentes e variadas.
No Teatro, uma história e seu contexto se fazem reais e verídicos pela montagem de um cenário e a
representação de atores em um palco, para um público de espectadores.
O Dramaturgo, através de um roteiro escrito, rege as funções das artes unidas para a representação, assim
como um maestro rege os instrumentistas da sua orquestra para uma execução. No palco, os personagens
vão “viver” a história, vestidos de acordo com a narrativa, em um cenário – parte concreto, parte imaginário,
sugerido por meio de sons especiais e música – representativo do ambiente em que a história acontece, com
uma iluminação disposta para obter efeitos complementares importantes de luz e sombra.
O Texto da peça é desenvolvido em torno de sua idéia central ou tema, e da história que veicula essa idéia, e
seus desdobramentos. A fala dos atores e as indicações quanto à expressão dos sentimentos e atitudes de
cada personagem, e ao cenário.
A etimologia da palavra teatro é:

TEO: Deus ATRO: terreno; área.

Sendo assim:
TEATRO: Terreno de Deus
Na atualidade, o termo ganhou um outro significado: lugar de onde se vê.
A origem do teatro ocidental está na Grécia. Tudo começou com o culto a Dionísio ou Baco, deus
grego dos ciclos vitais, da alegria e do vinho.
Culturas mais primitivas se reuniam em volta de fogueiras, para assistir a imitações dos
acontecimentos de caçadas, guerras e ações de trabalho ou ainda rituais mágicos sagrados para agradar os
deuses e imitação de ancestrais e deuses. Esses, nasceram da necessidade do homem de crer em uma força
superior a que pudessem recorrer quando preciso.
As celebrações davam-se em círculos por esta ser a única forma geométrica encontrada na natureza.
O teatro possui um grande marco, um divisor de águas: Aristóteles. Ele que a cerca de 26 séculos fez
a primeira poética – (análise dos elementos de composição) – da tragédia.
Na fase inicial, as tragédias faziam parte das festas em homenagem ao deus Dionísio, na festa de
Ditirambos, na qual eram comemorados o retorno da primavera e a nova fertilidade dos campos. Nessa festa
as pessoas saíam em cortejo pelas ruas carregando grandes falos. E dela nasceram dois gêneros teatrais: a
tragédia e a comédia.
A própria palavra tragédia mostra essa ligação entre o teatro e os ritos populares religiosos. Tragédia
deriva de tragós, que em grego significa bode, animal muito usado nos sacrifícios dos festivais dionisíacos
por sua relação com o Deus.
Sendo assim:
TRAGÉDIA: Canto do bode.
No século VII a.C., a tragédia sofisticou-se e despontou como gênero relativamente autônomo, cada vez
mais distante das festividades religiosas.
Para entender a relação de Dionísio com os bodes, é preciso que se conheça o mito do Deus:
“Zeus, fora casado com sua irmã Hera, deusa do matrimônio. Hera sempre foi fidelíssima ao
marido. Ele, por sua vez, a traía com semideusas e mortais. Uma dessas mortais: Sêmele, que
engravidou de Zeus.
Ao tomar conhecimento da traição e da gravidez, Hera aproximou-se da ingênua mortal
convencendo-lhe a pedir uma prova de amor a Zeus: que ele aparecesse para Sêmele com toda a sua
grandeza. Zeus, atendendo ao pedido da amante fez com que ela fosse queimada, pois um mortal não
pode ver um Deus.
Então, Zeus pegou o feto e o costurou e gerou na própria coxa (daí vem o termo fazer algo “nas
coxas”). Nasceu assim Dionísio, chamado Baco pelos romanos.
Para que seu filho ficasse protegido da vingativa Hera, Zeus entregou o filho para ser criado
pelas ninfas da floresta. Estas, por sua vez, transformavam Dionísio num bode cada vez que Hera tentava
se aproximar“.

A tragédia pode ser considerada também a representação da fragilidade do homem perante os deuses.
Os três grandes trágicos gregos com suas características particulares foram: Ésquilo (grandiloqüente),
Sófocles (mais sóbrio) e Eurípides (mais humano). Os três viveram no período atiço, isto é, 500 e 32 a.C.
Segundo a poética realizada por Aristóteles, as tragédias se dividem em 3 partes:
- Unidade de tempo;
- Unidade de espaço;
- Unidade de ação.
E ainda possuem as seguintes características:
* exposição: apresentação dos personagens e da estória.
* conflito: oposição e/ou luta entre diferentes forças.
* peripécia: reviravolta.
* revelação.
* catástrofe: conclusão, acontecimento principal decisivo e culminante.
* catarse: purgação, purificação, que acontece geralmente no final.

O TEXTO DE TEATRO:

Sozinho, o texto é apenas literário, transformando-se em teatro quando encenado. O pensamento da


peça é o ponto de vista do autor, ou seja, a sua maneira de encarar o mundo.

O diálogo teatral é a parte reveladora das personagens. Geralmente, Há em uma peça duas
personagens centrais: o herói (protagonista) e o vilão (antagonista). Mas não é necessariamente preciso.
Quanto à linguagem, deve estar de acordo com o nível da fala das personagens: um rei, um mendigo,
um delinqüente, um professor, etc.
A encenação envolve os aspectos visuais da montagem: cenário, figurino, marcação e objetos de
cena, que informam ao público sobre a época em que os fatos acontecem, o lugar e o modo da viver das
personagens.
É o desenrolar das ações (conflito) que leva ao clímax, o ponto máximo, quando as peças da estória
começam a se encaixar, deixando o público tenso.

O ATOR;
(Pessoa que possui uma faculdade natural de imitação, de expressão e de identificação com o
personagem que representa numa peça teatral).
Téspis de Icária, o primeiro a se destacar do coro e se dirigir à multidão interpretando um
personagem, o deus Dionísio.
No começo apenas os homens atuavam e somente a partir do século XVII, as mulheres passaram a
dividir a cena primeiramente na Inglaterra a na França.
Na França, uma das atrizes que outrora havia sido integrante do grupo de Molière passou a fazer parte do
elenco das peças de Racine. Therese du Parc, conhecida depois como La Champmesle, foi a atriz que
primeiro interpretou o papel principal de Fedra, da obra de Racine, tornando-se então uma das principais
atrizes da chamada "Commedie Française". É o primeiro nome feminino de que se tem notícia quando fala-
se em teatro.
O ator nutre-se da peça, mas é ele quem empresta plenitude física e espiritual ao simples texto
concebido pelo dramaturgo. Considera-se o ator um instrumentista que usa o próprio corpo. Voz, expressão,
autoridade cênica – tudo ele conjuga, para alimentar o público. Uma vocação inata para o palco lhe é
indispensável, sob pena de não convencer a respeito da autenticidade daquilo que transmite. Seu ponto de
partida, sem dúvida, é o texto, a personagem que lha cabe encarnar na peça.

O MÉTODO DE STANISLÁVSKY:

O objetivo fundamental das pesquisas stanislavskianas é estabelecer a total intimidade entre ator e a
personagem, para que haja a identificação de ambos.
Diretor e autor teatral russo, Constantin Stanislávsky (1863-1938) Os traços característicos da arte
dele são: O realismo, e até mesmo o naturalismo total (isto é, a naturalidade total), dos movimentos e da
ficção. “O ator tem de dominar a biografia total do personagem”. O ator deve habituar-se ao papel, nele
exercitando-se constantemente, porém, neste processo deve-se tomar cuidado com o perigo de se copiar
exteriormente uma personagem, pois a imitação atrapalha a criação pessoal. Um ator não pode existir sem
vontade, tem que começar a aprender dominar-se, isto é, a localizar as suas tensões e tentar controla-las, para
não haver perda de sensibilidade.
É importante para um ator sentir-se bem para representar um papel. Ele prega que o ator deve
adquirir o domínio sobre o caráter exterior da expressão cênica, sendo reconhecido o naturalismo com
detalhes autênticos e exterioridade do miss-em-cene.
O trabalho do ator passa fundamentalmente pela preparação de seu instrumental cênico, o corpo, que
inclui a voz e emoção.
A criatividade do ator não é mais um truque de técnicas; a criação do papel torna-se um ato natural,
que implica no fato de o individuo utilizar seu próprio material humano, eliminando mascaras, clichês e
estereótipos. É o conceito fundamental de Stanislavsky, o de memória de emoções. Segundo o seu sistema, o
ator deve construir psicologicamente a personagem, de forma minuciosa. Mesma que a peça forneça poucos
dados, deve-se buscar, com o exercício da imaginação, o passado e o futuro do personagem.
Stanislávsky descobriu que a emoção é independente da vontade. Podemos tomar muitos exemplos
da vida cotidiana. Não quero estar irritado com determinada situação, mas estou. Quero amar uma pessoa
mas não posso amá-la, me apaixono por uma pessoa contra a minha vontade, procuro a alegria e não acho,
estou triste, não quero estar triste, mas estou. O que quer dizer tudo isso? Que as emoções são
independentes da nossa vontade.
A PRIMEIRA TEORIA DO TEATRO:

Foi Aristóteles (século IV a.C.) – quem fez a primeira reflexão teórica sobre a natureza e os
princípios que regem a arte dramática. Aristóteles definiu os principais elementos de uma peça teatral: o
pensamento, a melodia e a encenação. Embora com algumas variações, essa concepção prevaleceu ainda
hoje, especialmente nas formas de teatro mais tradicionais.

DICIONÁRIO RESUMIDO DE TERMOS:

ANTAGONISTA: É o opositor, o protagonista às avessas. Muitas vezes, o antagonista é uma só


personagem. Outras, podem ser manifestadas por um grupo de personagens de um certo grupo.

ATO: Divisão externa da peça teatral.

ATOR: A representação está, fundamentalmente, na voz e nos gestos dos atores.


As mínimas ações e expressões dos atores podem transmitir ao espectador significados muito intensos,
desde aqueles que ele perceberá com clareza até outros que se poderá dizer que são subliminares, porque o
espectador não poderia dizer ao certo o que está afetando seus sentimentos. As vestes são importante
complemento representativo do personagem.
Estará em harmonia com o sexo, a idade, a classe social, a profissão do personagem representado, e
refletirão ainda outras particularidades como seu nível social, pais e época histórica em que vive, clima
regional, e, se requerido pelo drama, também a religião, a profissão, etc.
ATUAÇÂO: É a denominação dada à arte do ator, e outros artistas das artes cênicas. Consiste em imprimir,
por meio de diversas técnicas, ou mesmo da pura intuição, vida e realidade a uma personagem. Muitas vezes
tida como fruto da inspiração, e até da possessão, divina ou da racionalização das emoções é a parte
específica dos artitas da cena, e que nesta aparecem, diferentemente de dramaturgos e diretores. Através do
tempo caminhou-se de uma total irrealidade da atuação, que pode ser encontrada no Teatro Grego onde os
atores se apresentavam mascarados com sapatos altos para dar-lhes maior destaque na cena, à uma realidade
crua, nos primeiros escritos de Constantin Stanislavski, e uma realidade transformada, nos escritos
porteriores do mesmo. Sendo uma arte considerada sempre inferior, não houve nunca quem preocupou-se
em definir-lhe a essência. Aristóteles, na sua poética trata do teatro como um todo, mas não se delonga sobre
a atuação. Denis Diderot também perpasssa-lhe. No entanto, somente o ator e encenador russo Constantin
Stanislavski, em fins do século XIX e princípios do século XX, que ditou-lhe o que se pode chamar de
primeiras leis da atuação. Em seus livros ele delimita o que convencionou-se chamar o Método. Um
discípulo desgarrado de Stanislavski, Vsevolod Meyerhold, deu novas diretivas à atuação. Depois em
meados do mesmo século XX, outro dos teóricos da atuação foi o dramaturgo e encenador alemão Bertolt
Brecht que espandiu as teorias de Stanislavski e Meyerhold.

AUTO: (latim: actu = ação, ato) é um sub-gênero da literatura dramática. Tem sua origem na Idade Média,
na Espanha, por volta do século XII. Em Portugal, no século XVI, Gil Vicente é a grande expressão deste
gênero dramático. Camões e Dom Francisco Manuel de Melo também adotaram esta forma.O auto era
escrito em redondilhos e visava satirizar pessoas.

BASTIDOR/ COXIA: Armação de cenário, feita de madeira e pano, por vezes representando um detalhe do
ambiente, e que se coloca nas partes laterais do palco para estabelecer, em conjugação com as bambolinas, a
âmbito que se quer dar ao espaço cênico.

CLÍMAX: O conflito dramático evolui gradualmente no decorrer da peça. Primeiro se esboça, vai
acentuando-se, até chegar ao apogeu.

COADJUVANTE: Personagem secundária que está ao lado do protagonista ou do antagonista e que, como
eles, pode estar individualizada ou não. O coadjuvante (ou adjuvante) pode também ser figurado por meio de
um elemento não humano: uma máquina, uma fada, um animal, etc.

EPÍLOGO: Fala final, escrita para um ou mais atores, e freqüentemente destinada a explanar as intenções
do autor e/ ou o resultado final da ação dramática. O último ato ou cena de uma peça.

FIGURINO: Conjunto de vestimentas e seus acessórios, usados pelos atores em cena. É a parte integrante
do ator, entra no campo da sua prática. O figurino intervém, neste sentido, como um instrumento de
deformação e de transformação do físico. É o traje usado por um personagem de uma produção artística
(cinema, teatro ou vídeo) e o figurinista é o profissional que idealiza ou cria o figurino.

IMPROVISAÇÃO DRAMÁTICA: Técnica do jogo dramático pela qual o ator interpreta alguma coisa
imprevista, não prepara anteriormente, inventa no momento da ação.

IMPROVISAÇÃO ESPONTÂNEA: Técnica aplicada nas atividades de expressão dramática. Consiste na


criação espontânea a partir de um fato, situação ou ação proposta.

INTERPRETAÇÃO: Jogo do ator em cena a partir do texto criado pelo dramaturgo. Há diversos métodos
de interpretação, sendo os mais importantes os de Stanislávsky, o de Grotowski e o de Brecht.

PLATÉIA: Em tese, a reação da platéia será a soma das reações individuais dos espectadores.
PROSCÊNIO: À frente do palco; antecena.

PROTAGONISTA: Personagem principal; aquela que ganha o primeiro plano na narrativa.

SONOPLASTIA: Conjunto de sons vocais ou instrumentais criados para sublinhar ações de uma cena.
A música tem função semelhante à iluminação: enfatiza cenas, empresta-lhes maior ou menor
conteúdo dramático, sublinha os sentimentos expressos pelos atores.

TEATRO DE SOMBRAS: É uma arte muito antiga, originária da China, de onde se espalhou para o
mundo, sendo atualmente praticada regularmente por grupos de mais de 20 países.
Existe uma lenda chinesa a respeito da origem do teatro de sombras. Diz a lenda que no ano 121, o
imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, ordenou ao mago da
corte que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário, seria decapitado.
O mago usou a sua imaginação e através de uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a
silhueta de uma bailarina. Quando tudo estava pronto, o mago ordenou que no jardim do palácio, fosse
armada uma cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer essa luz.
Houve uma apresentação para o imperador e sua corte. Esta apresentação foi acompanhada de um
som de uma flauta que "fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade".
Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.

TRAGICOMÉDIA: Peça teatral que participa da tragédia pelo assunto e personagens, e da comédia pelos
incidentes e desenlace. É a mistura do trágico com o cômico. Originalmemnte, significava a mistura do real
com o imaginário. Têm-se que é a tomada da vida quotidiana e absurda com um toque especial de comédia,
de forma a descontrair; deixá-la verdadeira e engraçada. Tomam-se temas como violência, morte, roubos,
dentre outros e a estes é dado o humor. Muito disso, hoje em dia, é feito em diversas peças teatrais e diversos
filmes. Isso é um dos pontos fortes o qual o teatro possui grande sucesso e expansão.

JOGO DAS PROFISSÕES

Os atores escrevem num papelzinho uma profissão, ofício ou ocupação: operário metalúrgico, dentista,
padre, sargento, motorista, pugilista etc... Misturam-se os papéis e cada ator tira um. Começam a improvisar
a profissão que lhes calhou sem falar dela, apenas mostrando a versão que têm dela. Após uns 15 minutos de
improvisação (a cena passa-se na prisão depois de operação policial de rua ou numa fila de ônibus, ou em
qualquer outra parte) cada ator procura descobrir a profissão dos demais: se acertar, sai do jogo aquele que
foi descoberto e ganham pontos os dois; se não, sai do jogo o que não acertou e perde pontos o que não foi
descoberto.

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