Está en la página 1de 114
Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c} by Foxit Corporation, 2003 - 2010 For Evaluation Only. Svevario 9- Adigb0 @ subtracéo de arcos 2 Seno da soma 2 Tangente do soma 4 2] Transformagéo da soma em produto 6 i Texto Complement ra | Exerelcos Proposts... 7 i 10- Equagées © inequag6es trigonométricas santa Equagdestigonomética fundomentais " Equogies clsic08 4 InequazBes higonomélices fundamen nnn 7 Texto Complementor svenmMeamnate le Exerelcos Proposts eee a 11. Anélise combinat6ri0 ssssisees z 4 Conceitos bésicos ¢ principio fundamental da contogem «ssn nnnnsene 24 Testo Complementar a Exercicos Propostos PU OL ad ‘este capftulo estudaremos as transformacOes trigonométricas envolvendo adigfo € subtragdo de arcos. Sera um capitulo trabalhoso € vocé deveré tomar muito cuidado (para ndo transformar 0 assunto numa completa “decoreba”. Observe as identidades fundamentais das quais voc® pode obter todas as outras. + sen*x +cos'x =; VxeR > Seno da soma Infelizmente sen(a + b) # sena + senb! Vamos calcular de uma maneira bem geométrica 0 valor de sen(a + b). Observe a figura abaixo. y Fig.OT - Caleulo do ven fa + bj. Pela figura percebemos que sen (a+ b) = m+n. ‘Vamos ampliar a figura dos tiangulos. AB l oF sen (a+b) aN § > z Fig.02 - Caleulo do sen (a + b) No AOC temos cosa cosa No ACOD senb = 5 “.senb =- = m= senbcosa Lombrese: norco VER, f-a) = f6) Féparse YxER, x) =f) A No AAoe sena=AC a No ABC temos eosb=—™- i ABC temos cos = assim n = sena-cosb. sen(a + b) = senacosb + senb-cosa Calcule sen(75°) Resoludo: sen(75°) = sen(45° + 30°) sen 45%cos 30° + sen 30°-cos 45° = M2 B12 Wo Se ye 2 4 Para a continuidade das demonstracées no se esquega que a fiungdo seno € fmpar, ou seja, sen(-x) = -sen x, € a fimedo co-seno € par, ‘ou seja, cos(—x) = cos x ‘Vamos calcular agora sen(a—b) a partir do resultado do sen(a + b). Observe: sen(a~ b) = senfa +(-b)] = senarcos(-b) + sen(—b)-cosa ‘mas: cos(-b) = cosb e sen(-b) assim: ~senb, sen(a ~b) = sena-cosb — senb-cosa, Agora 0 seno do arco dobro: sen(2a) = sen(a + a) = sena-cosa + sena-cosa, assim sen(2a) = 2 sena-cosa. TE sen(a ~ b) = senarcosb ~ senb-cosa sen(2a) = 2 senavcosa Co-seno da soma Utilizando a mesma idéia do seno, observe nova- mente esta figura: Fig.03 - Célevie do coe (a +b), Pela Fig.03 concluimos que: cos (a +b) = m ‘Vamos detalhar 0s triangulos, op cosa et Fig.04 - Célevlo do cos (a + b). No AOAC temos sena = AC cosa = OC No AOCD temos cosb oc s-cosh=—"_», m=cosa-cosb cosa No AABC temos: n a senb=—"- »,senb=—— ac sena cos(a + b) = cosarcosh — senarsenb. Ch ead | Caleule sec 75° | Resolugao: | | see 79'=— 1 cos 75° = cos(45" + 30") | cos(45° + 30°) = cos 45%c0s 30 ~ sen 45%:en 30° = BE 1 ee ie 2 ae # assim: 4 o+N2 EE ee | 68) 468) og (yay ‘Vamos calcular cos(a~b) a partir do resultado dos. cos(a + b). Observe: cos(a—b) = costa + (-b)] = cosacos(-b) —senasen(-b) ‘mas: cos(-b) = cosb e sen(-b) = -senb, cos(a ~ b) = cosa-cosb + sena-senb. Agora 0 co-seno do arco dobro. -os(a + a) = cosa-cosa ~ Sena-sena, assim: costa ~ b) = cosacosh + sena'senh cos(2a) = cosa ~ sen'a Observe 0s exemplos: Demonstre a identidade: sen(a + b)sen(a ~ b) = cos" — costa Resolugao: (sena-cosh + senb-cosa)(senarcosh — senb-cosa) = sen'a-cos*b — sen’b-cos'a = (1 ~ cos'a)-cos' (1 ~ cos'b)-cos'a = cosh ~ costacos'h — cosa + costa:cos'b = cos'b ~ cosa Se cos%=3, caleule eos x 24 Resolugao: 2x costs) co $3 Joe? 5s a 1-cos?* |= 2-cos? = - 2 2 Construa o grafico da fungi fx) = cos*x. Resolugao: Lembre-se que sabemos construir geometricamente 8 grficos: fx) = a + becos(cx + d) Vamos transformar cos'x na expressdo fix). Demonstramos que cos2x = cos*x — sentx = costx — (I~ cos*x) «2 cos? x= 141 cosax. ara a/4 /23n/4 eX Exemplo 6: ee eaiacaeresy eet) —tg0, cosa ¥ com atthe keZ. Resoluga V2 ( senar-cos45* +send5*-cos a) cose tga poi ent 08) 2 cosa senac+cosee cose, Calcule 0 periodo da fungao f(x) = (eos 2x + sen 2x)(c0s 2x ~ sen 2x) ~1ge=1ga+1~1g% Resolugdo: ‘Numa funcao do tipo fix) = a + b cos(ex + d), 0 pertodo vale p “ir Vamos transformar a fungao cos*2x — sen'2x em alguma do tipo: cos(2x + 2x) = cost Calcule 0 perfodo e a amplitude das fungdes: a) fix) = sen x +08 x b) f(x) =3 senx+cosx EC eid Resolugao: Vamos transformar as expressdes ae b no seno da soma, observe: a) f(x)=senx-+eosx= v2), (v2 aoe [2S = V2 senx-cos45*-+sen45°-cosx] = = V2 -sen(x+45" ) amplitude = J2 e pertodo = 2x b) f(x)= NB senx-+cosx= [~(2}@~] seme] {4} cosx]-2 2/2 2. [senx- cos 30° +sen30"cos.x] = 2sen( x+30" ) amplitude = 2 ¢ pertodo = 2n Podemos generalizar 0 exemplo 8, observe: f(x) =a sen x +b cos x Construa um triangulo retangulo com catetos ae b. b> va? + o? A Gl ese titigaloietioe cps tae tags va? +b? Ve+v assim: f(x) = a sen x +b cos x = cosx |-Ja? +b? wef (x)= Va? +b? -[senx-cosp+seng: cos x] £(x)=Va? +b? -sen(x +9) amplitude =a? +b* ¢ periodo = 2x > Tangente da soma Sabemos que tex =“, x #n/2 + Kn, K€ Z, coax eno wavy SH sena-cosb+senb-cosa : (cosa-cosb) SEHD snb : (cosa-cosb) 18a Cos — sent tea +teb tga-tgb IMPORTANTE A fungito tangente & impar, pois sen{—x) _~senx cosi—x) cos.x Yer © dominio. I(x) = ‘Vamos calcular agora tg (a—b) a partir do resultado te(a+b) Observe tea+te(-b) =p) =1gla+ (-by] = et) taGa—b=tglas b= como te(-b) =-tg btemos: tg(a—b) = S28 ig-b) =-18 80 E ‘Agora a tangente do arco dobro: tg(2a)mtgia+- a) = E28 T-tgo-tga 1-ig’a IMPORTANTE | igaigh +b 18 atO Tiga: tgb det 2h) = + 1g0- gb 21sa tg2a= 20 Tiga Se tgx=me tg 2x=3 m,m>0, determine a medida do Angulo agudo x. Resoluedo: Eonnemne implifique a seguinte expresso: tex, tex Ittx | I-tex Resolucii Tirando 0 minimo temos: tgxl J—tgx)+tgxt I+igx. (T+ tax 1=tgx) que € igual a 1g 2x Exemplo 11: Prove que num tridngulo nao retangulo, cujas medidas dos fingulos internos sio a, Be y, vale a relagag: gatigB tg y=t2 tg gy Resolugéo: Sabemos que c+ B+ y= menido a+ B= n-ye 1g (+ B)= -18y | teatigh T-igar-teB = ig + igh + tey= teateBigy Exemplo 12 ‘Demonstrar a identidade: tg -tga + igh=—tgy + (gate B tgy 1g(45°+x)-cotg(45°-x) ‘sen2x Resolugao: Vamos trabathar com o lado esquerdo até provarmos que ele & igual ao lado direito da igualdade, 1g( 45+). = 19(4—x) ig45° tex) ( 141945 tex \_ 1g45"—tgx 1-945 1g Trig 1+1gx TH ig 2 cosx-bsenx _{ cost senx cos x—senx cos (cos x+senx j? +2e0 (cosx—senx cos x—2cosx-senx+sen”x I+sen2x (cad ) Se tg(x + y) =33 tg x =3, calcule o valorda tg y. Resolugiio: ig(xty)= OY 33, Stay 35 T—tgx-tgy I-dtgy 3+ gy = 33-9 igy .. 100tgy = 30 wy =03 ‘Sabendo-se que tg?x- Z eque ty” y a ;caleule 0 valor de ta(x + y)-1g(x~y) Resolugdo: text y)-t8(x-y ENE ae pies | esan igs igetigy i tex~gy } Ea te’xmtg?y _ 1616 Tag?xtg?y ar 34 16 16 > Transformagéo da soma em produto A fatoragio é uma téenica de grande importancia que foi estudada e muito utilizada desde o 1° capitulo. Apresentaremos agora as chamadas férmulas de prostaférese! ‘Vamos construir uma tabela com as relagdes ja demonstradas. sen(a—b) “cos(a +b) = c0s a 3] [costa ~b) =c0s a-cos [4] Associando as érmulas somando ou subtraindo temos: 1 +2: sen(a + b) + sen(a ~b) = 2 sen acos b 1 ~2: sen(a + b) ~ sen(a—b) = 2 sen bicos a 3.+4: cos(a + b) + cos(a—b) = 2 cos a-cos b 3-4: cos(a + b) — cos(a ~b) = ~2sen asen b Chamando a +b = ce a~b=B temos anek B substituindo obtemos: cosa+cosB = aa Sho (232) mente lt) (A vamos obter transformagées de soma em produto para as tangentes: Sena. , sens _senct-cosf+senfb-coser cosa” cosB cosc-cosb sen(+B) -osct- cos _ sen _ seno.-cosB—senB cosa. cosa cosB cosa.-cosB ‘Transforme em produto a expresso: sen Sx + sen 3x Resolucao: senSx+ sen3x= ase 22) cos = 2 sen Arcos x Exemplo 16: ‘Transforme em produto a expressdo: cos 70° — sen 60° es Resolugdo: C0870" ~cos30?=-2- so SO } = ~2sen 50°-sen 20° Exemplo 17: ‘Transforme em produto a expresso: sen x ~ c0s x Resolugao: wemfts} — \ 2-gen| 2=2/2+2), [xt e/2=x 2 2 (1) Apolavea prostaférese vem da palawragrega prosthashaoress, ave significa adigéo e subiracéo, a POC 7 eae eae Se Pd (a ‘Transforme em produto a expresso: y=cos"3x —cos?x Resolugao: (cos 3x ~ cos x)-(c08 3x + COS x) = e252) 22} (2) Sar 2 a z 2 = sen 2x-sen x-cos 2x-cos x = Simplifique a expresso y = Set +senb_ Saito: Welsch maa cosa +cosb = -sen 4x-sen 2x TEXTO COMPLEMENTAR CURIOSIDADES ‘Vamos calcular 0 c0s38 e 0 sen30 utilizando um pouco a teoria dos niimeros complexos, Nao se esquega que? =-1e i? =-i, Observe que: (cos 8 +-isen8)? = 00530 + isen30 -. cos’ 8+3c0s? @-sen0-i+3c0s9-i7sen"0 +i? -sen°@ £60830 + isen34 = (cos? 8~3cos0-sen*@) + (3cos? @ sen®—sen8)i Assim: 60836 =cos? 6 —3c0s0-sen70 € sen3@=3cos” @-sen6—sen"B XERCICIOS PROPOSTOS je x/— y = 60°, entdo o valor de\(senx + seny)?+ (cosx +cosy)’ é igual a: 0 Bul cno2 Eo4 ent a b)‘A area do poligono regular a2 adds nscrito no ¢ sen(a 30") = m,entio cos(60° +) é igual a: cireulo de raio 1 x2 BOlm fem : : ste aidentidade:, 4° Dom EO3m as a ens V2-sentx— 10 quadrilétero ABCD onde os angulos Ae € a} jo retos € of lados tém as medidas indicadas,o |b) Determine os valores de m € R para os quais a valor de senf é: equagio: JB (senx ~cosx) Am 2 \ admite solugdes. A a \ BS Bi ( 6 Dentre as afirmagigea seguir: 1Nséne((n/7) ~ x] pen" [(Sndla) + aly L. veer UL. O maior valor real que 4 clevade 20 expoente (Senxcosx' pode assumir €2 UL, No triangulo a seguir, ndo retangulo, tg a+ tg B + teyste ote Bote y yoo ®D A 7 todas sto verdadeiras, BH todas sfo falsas, CO somente a III é falsa, DO somente a Il é falsa, EO somente 1 € fulsa, ‘Se x= 105°, entdo sen x 6: , 2-2) (6y3-7) ao € BO 4 ta 8-9 Sci foev.e) en teas) (By ‘A soma dos valores inteiros de k para que a 8 Jequacdo V3senx + cosx =k —3 apresente solu- Ges reais é: Ag7 Bow cos pals ED (\s niimeros reais sen (n/12), sen a, sen (Sr/12) 1 3 v2 Aggy sot co® v6 3 ox a3 bo 4 Eo 2 [10 Jere soma te centio sen (x ~y) & igual a: aos agi2 cos ~ 65 65 60 _ 56 16 bog BOG OL Uh id 3 J|Simplitique a expresso: IN = sen a-cos acos 2a-cos deveos 8a-cos 160Lc0s 324, (145 valor de (sen 22°30" + cos 22°30") 6: 243 reer a a a o x ‘sen x08 x; 0S x 55 enti, omaior p Gy pode ussumir é: B 10 iB co? Ag3 Boy 3 Eo4 |Se cos(ct + B) = 0, entao, sen(ot + 2B) pode ser igual a ADisen a cos B BOcos B CHeos & DUsenB. EDseno {~ [Oo fsimetcnssose: #200 ooencsor ~ 09 sen LLP Keeor ) obtemse: ACisen BOsen 3 CUsen 20 Drisen So. E (sen 4a Wi) |O menor valor que y pode assumir na igualdade 108 X-+ 608 2x &: 3) 4 7 Bo-; cos 9 o-2 Pass EOI a [Seja P = sen? ax — sen® bx. Temos enttio que: = sen ax - cos bx 2 BO P=cosSx-tebx a+b 2 DOP =sen(a + b)x « senta—b)x. Enda C0 Patent cossPhn expresso sen(135° + x) + sen(135° — x) é a T V2senx BO VBeosx co-1 DO Y2cosx E 0) ~V2senx li Uc, fscosa+t ysena =sen2a RB ise caleule xy xsena—ycosa=—cos2a 8 ‘Transformando a expresso senot + 2sen2a + ‘sen3dt, em produto temos: Ag 2eos2a-sen? 5 BI dsen2a-cos* OU CO sen2oLc0s20, DO 3sen2a-cos2a E 11 3sencecos2ar Cpt — o 0 fF ‘6 |se x4y=B, enti lcosx senx 0| €igual a: lseny cosy 0) JA equagao ax? + bx +e=0 Aa # 0) tem como raizes tgu e tev, com uty © Prove que e= +b. (8 tsavendo que xe y sto reais, tais que an 2igx 1+tex x+y=%, vestige sea maria | sigy gy | é ounto inversivel. 1D simpinaueacspressic 2 st para ct, Seni-cos" t+ sen"t- cos" 2 jum tridngulo reténgulo ABC, os catetos ‘AB e AC medem 2+ V3 e 1, respectivamente. Seja D um ponto de AB tal que AD = AC. Calcule te(ac+ B), onde ore B sto, respectivamente, as medidas de ABC ¢ ABC. 31 ‘Se senx + cosx =a esenx-cosx =b, obtenha uma relacdo entre ae b, independente de x, 32 Sabendo-se que 6 € um Angulo tal, que 2sen(®@ — 60°) = cos(@ — 60°) entdo tg6 € um ‘nimero da forma a+bV3 onde: AC ac b reais negativos B Cae binteiros COa+beal Di Jaeb sio pares +bel ‘Sabendo-se que xe y slo Angulos do 1° quadrante tais que: conn ecory=4. emo wama—ye EOnda 34 ja expresso trigonométrica para: x, x xeWZ[exa™ eWi5Lex#t tal que 4tg?x Towa? amo simplificad BC cos(2x) cor boo E Ui sec(x) go 008. jaa soxe(8) 25 come( 2) 2 2 6 8 CO cotg} = DO tgi— =(3) “() 8 EO 4 (3) CCE ard [3b Asis ae[o3| tal que senat + cosa = m, sen2o, sea*ar+cos* ot caleule o valor de y = [By ease odin amar Al ot: Rx T+senx — sen{ = +* J 472 cos( 5-2 2 42 2 (BBs: cos'4x —sentdx =a, a 0, entio cos8x vale: AT 2a Boa cD4a poo EDa+4 A fungaio al F]0 1] definida por f(x) =| + tex. te Jom uma fungdo: A Ciconstante B D sobrejetora e impar C.D injetora e émpar DOO injetora e par E Cisobrejetora e par 40 'Simplifique a expressao: Y= tao" — tg27 1963" + tg81° [Q)cateutaro valor da express CY) \Simplificando a expressao; — con® -con( BEA RA ron (5 cbteros: AC 0sA BO 2senA CL 2c08A DOsenA ED senX 3 Sendo a-cosa: + b-senot = acosB + bsenB, tal jque ot # B + Kr: K€ Z, calcule em fungi de ae bo valor de sen(a + B). + cos «= 605 B +iga=teB ‘As demais equages (ow inequagées) sero reduidas para um desses tes modelos, Figue de olho na equagao cléssica: fundamentais A maioria das equagdes trigonométricas vai wr da sua habilidade algébrica e do conhecimento das equagoes trigonométricas fundamentais. Elas sao trés: a) sen a= sen B 'b) cos & = cos B co) tga=teB Vamos tratar agora de resolver cada uma destas ‘equagdes para podermos nos aprofundar no estudo de outras. Equacées da forma sen o = sen B ‘As equagSes trigonométricas fundamentais So resolvidas mediante uma andlise na circunferéncia trigonométrica, Se tivermos sen o = sen B, as projegdes das extremidades dos arcos 0: B so as mesmas no eixo y (eixo dos senos), observe: sen Os arcos ae B podem ter extremidades em B ouB’, Se as extremidades estiverem em B ou B’, sio arcos cOngruos. Se tivermos uma extremidade em B e outra em BY, sio simétricas. Pe ea aay asenx +beosx=c => sen(x +0) c inequagtes utilizaremos todas as transformagdes ¢ conceitos adquiridos. E capitulo termina e consolida a trigonometria plana, Durante as resolugdes de equagdes (0 importante do capitulo € vocé entender as equagdes fundamentais que so basicamente fa? +b Ela 6 recordista nos vestibulares. | ee Conelusao: senor=senB => Ene & Resolva: senx =sen = | a= f+ 2k (congruos) ow Resolugao: x x=242ke ow stSans ln 7 sare Rr a=F+2t0 one +2: rez} Resolva: senx Resolucao: Geometricamente temos: afr ns-Ze2ke on 1 Resolva: senx c0sx => SEs 2b: rez} crx = n+ 2kz (simétricos) “WZ Resolugdo: Vamos transformar @ equagdo numa equacéo fundamental. senx-cosx=1.2senx-cosx =]. sen 2x yh ® 2xa Za 2krex= tke 2 q 8~{seR/x- Zk; te2} aoe Resolva: sen x + cos 2x = 1 Resolucao: sen x + cosx ~ senx = 1 <7 sen x + (1 — sentx) ~ sen’x = 1 sen x ~ 2sen?x = 0. sen x(1 ~ 2senx) = 0 st sen.x = 0.0u senx = (equacdes classicas) | Ee Resolva: sen x = 2 Resolueao: Axe Real que sen x > 1, logo S= D Gono Resolva: ses 4 Resolucao: Resolva: sen 3x = sen 2x Resolugao: 3x = 2x + 2kt ow Ix + 2x = m+ Zk s=fre R/2=2kn ou rez} Equacées da forma cos « = cos B A anilise 6 semelhante & equago anterior, mas ‘agora a projegao das extremidades dos arcos 6 no eixo x (eixo dos co-senos), observe: FigG2 cosa = cos Os arcos ce f podem ser cOngruos ou simétricos. ye) Conelusao: ae= f+ 2kx (cOngruos) ou a+ = 2kx (replementares ) cosar=cos B => eae Resolva: cos? x. Resoluea Primeiramente podemos escrever: = 42h ou x = + 2k on 4 ie 7 2ke ee ex ou ae ars 4 Mas as solugdes x» X, € Xp x, S20 diametralmente pases, os a soagto x=%-the represen 3a € 8, ; a solugdo x="T+kr representa x, € x, Analisando novamente as solucdes xy xy X;€ Xp percebemos que elas formam uma PA de razao Resolva: sen’x = 1 +008 x Resolucao: sen’x = 1 + cos x 4 (1 ~cos'x) = 1 + cos x sh cost + cos x= 0 cos x-(cosx + 1) =0 = cos x= 0oucos x= Sia a in | e {re R/xaat ke our= + ke: ke 2 Resolva: cos 3x = cos x | | Resolugto: | Assim: 3x = x4 2kat 2 2x = 2k x =k on | | | Sxtxs Dk 4x=2ke : xy ake: keZ Podemos observar que as solucaes de x, contém as solugdes de x, logo: | kn = kez {rears ot } Equacées da forma tg « = tg B ‘Vamos observar a figura abaixo: Fig.03 -1g.4= 19. NS u Os arcos & € B podem ser cOngruos, e também podem ser simétricos em relago ao centro do ciclo trigonométrico (diametralmente opostos). (congruos) tea=igB| ou =m pt2kn (simétricos) >a=ptke Resolva: tg x= 1 Resolucao: s=freR/a=S-hn ez} Resolva: tg 2x. Resolueao: Dearth. x= ke S= (xe R/x= ka; ke Z Exemplo 14; Resolva: senx—/3cosx =0 Resolueao: senx—3 cos x=0 2.2% = 3 +. tgx= JF cos.x x s-{renr Estas bez} Resolva: tg 5x = tg 3x Resolueao: Sx = 3x + ke ax ake, xo kez 2 ‘Mas lembre-se do domtnio da funcao tangente: 3 tg xsexeR web eke ke Z. Observe o resultado: xska kez S= (xe Re =km ke Z) Ete Caleutar x no intervalo [0; 2] tal que tg x + cotg x Resolugao: i igre Pet] =2iger.tg?x—2ter+1=0 tex =9(1gx- 1 =Oe.tgx=1 Temos como solugao geral xa tha; keZ 4 Vamos variar 0 valor de k para obter os valores de x. Observe: k do convém k=0 x= comvém 4 k=l x22 convim 4 k=2 x=2 —ndo.convém 4 > Equacées classicas ‘Vamos apresentar nesta parte do capitulo, as chamadas equagées classicas e suas solugdes tradicionais, reduzindo-as nas equagdes fundamentais. 1° Equagéo cla ‘Vamos resolver a equa: sen x + bcos x = ¢, chamada de equaso trigonométrica homogénea do 1° grau. No capitulo 10 estudamos 0 processo para a sua resoluglo. Observe a figura. Construimos um triéngulo retangulo auxiliar PN afe? +b? Fig.04 - 1* Equagéo cléssica. Dividimos a equacao por Ja? +p? para aparecer ‘sen 8 €0.c0s 8: a b va? +b? Va? +b? = (senx) cos@+ send (cosx senx sen(x+8)= - Var +b? Reduzimos a equagdo cldssica para uma equagio fundamental. Temos que fazer agora uma discussdo da existencia S6 existe sen (x + 6) se, e somente se, Eenneme Resolva: V3senx —cosx = Resolugao: 2° Equacéo cléssica Vamos resolver a chamada 2° equagao clissica ou equagio trigonométrica homogénea do 2" grau, que é da forma: a sen’x + b sen xcos xt ccos'x = d Para resolvé-la, divida os doi (se cos x #0) membros por cos*x sen?x SeNX-COS | | C0 + pe oo: cos COs x aighx + big x += d-(sec*x) -. aig’s + bigx += (1 + tax) => (a djig’ + big.x + (c-d) =0 a cos? x ‘A equacio foi reduzida a uma equaga0 algébrica do 2° grau fazendo tg x= t, assim: (a-ae + ot4 (C-a Para existir t deveremos ter A > 0, lembrando também que 0 conjunto imagem da fungio tg x éR. B= (4a dled) 20 b®24(a—d)(c —d), que no é uma condigdo simples de se “memorizar”. Existindo A 2 0 prosseguimos e encontramos dois valores t,€ t, LD cet tgx=t, on tg 1, Nao se esquega que supomos cos x # 0, se ) femos sen x = #1. Assim aE D+ DEI HO) + o(2=d = a-d=0=9 00 + bt+(e-d=0 dmc d-c + Ou seja, tex . € a outra solugao & cos x Conelusao: Se cos x # 0 teremos somente as solugtes da equagio do 2” grau (a - d)tg’x + big x + (€- d) =0. Se cos x =0 teremos também a solugfo tex Ez SEE! fisen?x ~2senx.cosx - 3 cos? x =—/2 Resolugao: sen?x _2senx-cosx 3 oe eNlig?x— 21g VF =P? 41). (vB+V2)ig2e—2upe+ (V2) =0 ai fra ee W338) away” 17x-2( 3-2) igx-(V3 V2)" =0 4=4(3-W2) +4(V3—V2) =8(V3-V2) _2(v3-v2)#(V3 V2) 22 2(v3+V2) Px tg tex=(JF-2) (1402). ou 3° Equagéo cléssica ‘Vamos agora resolver uma equagio trigonométrica da forma: (sen x + cos x) + b(sen x + cos x) e Fazendo sen x + cos x = t => sen *x + 2sen x:cos x + 008 °x =? e.8enX “cOSx = 2 Reduzimos a equago classica para uma equagio do 2° grau: a ud (1D) =e¥.2at+ bt? —b=2¢ => be + 2at~(b + 2c) =0 Para existirt deveremos ter A > 0, lembrando que © conjunto imagem da fungfo tg x €R. A= Qa)'= 4b = (b + 2c) = 4a? + 4b? — Bbe da? + 4b? — Bbc 20 +. at +b? >be Voltando para a equagio do 2° grau (quando A > 0) obtemos: sen x + cos x = t, ou sen x + cos x= te recaimos na I* equagao cléssica. Gone 2y/2(senx + cos x) —4senxcosx—3=0 Resolueao: Fazendo a substiruicdo temos: 2 + 22 (Ft }-° sen.x-+ cos 2N2t-2(0? =1)-3=02, 2 ~2V2t+1=0 2 (i-1) =091-8 Voltando para a variével original temos: senx+cos a B v2 v2 s (sens + (c08x)= S={xeR/x= sn oun=7E -2ha; te7} 2 2 4° Equagéo cléssica Vamos resolver a equagdo sen’x + cos*x = a (sen’x + cos*x)* — 2sen*x-cos*x = a 1 2senx osx)” 2 sen?*2x = 2(1 ~ a) reduzindo a uma equagao fundamental. 2-5 Condigao de existéncia temos: O Inequacgées trigonométricas fundamentais Para resolvermos os diversos tipos de inequagdes trigonométricas, precisamos resolver as inequagdes Fundamentais que so: a) senx>pousenx

poucosx

poutgr

pousenx

p ou cos x

= B Resoluci Marcamos no eixo x 0 ponto P tal que OP = osxs™ ou Bexs2e s=[re Riau sx< 7s 2h on Exemplo 23: Resolva: cos x S Resolugao: Como impossivel cos x < =I, teremos cos x = =1 => S=(xeR/x= r+ tka ke Z) Resolugao: Zexch aE tkasect thn ia UA 6 3 s=fre R/Zekasxct tha; ke 2 Resolva: tg x <=1 Resolugao: - ae 2 4 1 Bice etka cxc tke 2 2 4 sale r/Z+kmcx< tka: keZ 2 4 Analise esta questéo do vestibular do IME 2001 ‘Considere a figura abaixo, onde AB = AD = 1, BC= x, AC= Os ingulos DEA, BCA e BFA sao retos. a) Determine o comprimento de AF e de BF em fungio de x, y, 2 w: b) Determine a tangente do Angulo a em fungio de x, y, ze w. DE =zeAE=w. B rd D A F E Resolugdo: Podemos redesenhar a figura no ciclo trigonométrico jé que temos AB = AD Observe que este desenho é exatamente 0 esquema da demonstracdo que fizemos no capitulo 10! Para calcwlar AF e BF obtenha cos(9+0) a e (o+9)=7% no AABF. Mas cos = w, sen8 = z, cos = ye seng = x, assim: cos - cos ~seng- sen = AF e seng - cos + send seng = BF AP sly-w—x-eBF=x-w+z-y No AABF para obtermos tg a temos: XERCICIOS ROPOSTOS (De todas as solugdes da equagio sen'x cos x ~ 3 sen x c0s'x = O no intervalo [0,2n). iQuantas solugdes de sen(x) + cos(x) = Jexistem para x entre 0 € 2n? Gp ermine todos os valores de 0 para os quais sen Ocos0 ~ sendcos'® = 1/4. Grvalo [0.3], 0 nimero de solugdes da equayao sendx=(V2)}cosx é AD3 Bod cos Dos £O7 ‘O miimero de solugdes da equagiio senx = 2sen x, no intervalo [0,27 € Bol ca2 DoO3 EBD4 (0 conjunto solugdo da equagio 2cos*x + Icosx — 1 = 0, no universo U = [0,2r], é: = {n3, x, Sm/3} BO (n6, x, S/o} CO (ni, x16, 2} DO (nl6, 13, x, 2n/3, 50/3) EC (w/3,2n/3,n,4n/3, 51/3, 200) # Se cotg(x) + ta(x) = 3, entio sen(2x) & igual a EC nenhuma anterior € correta. :m [0, 2m], 0 mimero de solugdes reais da fequagio /3senx +cosx=2 6: mone |O miimero de solugdes da equagiio 2cos*x ~3cosx 2.= Ono intervalo [0, 7] é: ( O conjunto solugio da equagdo sen x = sen2x, no tuniverso U = [0,2R], é: W210, n/3, 20/3, x, 2m) BO (0,w/3,n, 50/3, 2m) CO (0,03, 22, x, 2m) DO (0,w4, 03, 2n} EO (0,03, x, 2r} identidade sen 2x = 2 sen x € verificada se, e somente se: € miimero real a, sendo n qualquer intei 7/2, sendo n qualquer inteiro nk, senco n qualquer inteiro 12 Determine a menor solugao real positiva lda equagio sen(rrx/423) + sen(2nx/423) = ccos(rx/846. Determine todos os valores de x pertencentes 20 \e x € [0, 2r], omimero de solugdes da equacio i fos2x = sen{(n/2) ~ x] & [Para que a matriz a seguir seja inversivel, & necessério que: sen@ cos@ 1 sn 1 0 sen@ cos® 0 ADD #4 + 2kn BOG sni2 + 2kx CUgskt DOG + 2k EOQ+ 2k x2 (Gy ps eeen oes as slues res da equi sina inate 0. b) Determine todos os valores de m para os quais a equaciio possui solugdes reais. Determine o nero de solugdes reais da equagao J sen x= cosx =0, tal que x € (0; 9] ({9) Determinar os valores de x, no intervalo 0 1 esta equagdo nto apresenta solugao real. DL Se Iml>2esta equagio nd apresenta solucdo real. E (1 Sem <4 esta equagdo nao apresenta solugio real. 49 Aresova a equagio: tg x-+cotg x=2sen 6x solugao qualquer que seja m; & 4se tg(2A) =5 entio ® Seja f(t) = 4 +3 cos(nt) + 4 sen (nt) a fungao 51 doctinida cm R. Sobre esta funcio qual das altemnativas abaixo & correta’?” AT f(t) 6 uma funcdo par B f(t) é uma funcao impar C10 maior valor que f(t) assume € 9. Do menor valor que f(t) assume é -3. E Slo menor valor que f(t) assume é —1 FH a Qonsidere a desigualdade sen’x + sen x > 0; pode-se afirmar que: +36 esté satisfeita para x no 1° quadrant. B (1 s6 esta satisfeita para x entre 0-¢ m. Ca desigualdade que se obtém substituindo-se x por -x 6 equivalente a desigualdade dada. Dos valores de x que a satisfazem sao precisamente aquelas para os quais sen x > 0, E Clexiste x no terceiro quadrante que satisfaz a desigualdade. etermine 0 dominio da fungio f(x) = Ipe(1 — sen'x) equagdo x7 + V2 x+c0s0=0, com0<0 0 Demonstre as f6rmulas da soma de senos de OO aces cos pcpesto niin ctoma doco senos de arcos também em progressao aritmética. Observe: ata, 2 sen{ “2 sena, +sena, +...+sena, cosa, +08, +.+C08a, = Verifique agora a igualdade: senl* + sen?" +... + senl79° + sen180° = cotg 30° de formulas, sem muito raciocinio. anossa simbologia. de alunos. Infelizmente a maioria deve ter estudado o assunto como uma simples aplicagiio Estudaremos a Anélise Combinatéria com um encadeamento légico para que possamos entender a diferenga entre uma permutacio, arranjo e combinacio e depois apresentarmos: formas simplificadoras que auxiliem e reduzam o tempo de resoluco dos exercicios. Observe Permatagio Arranjo Combinagao P,=n! _ =p)! © pin=p)! > Conceitos basicos e principio fundamental da contagem ‘Vamos iniciar um estudo que visa a contagem do niimero de elementos de um conjunto, sendo que estes elementos possuem propriedades especificas. Quando o conjunto possui poucos elementos podemos formar todos eles € contar a quantidade ‘mas, dependendo do problema, a contagem um a um toma-se impraticavel. Dai a necessidade de métodos especiais Observe os exemplos: Determine a quantidade de niimeros com dois algarismos formados a partirdos digitos 4,5 ¢6. Resolucdo: = (44; 45, 46, 55, 54, 56, 6, 65 ¢ 64} 9 elementos. Determine 0 conjunto das seqtiéncias das letras que se ‘obtém, mudando-se a ordem das letras da palayra ITA (que corresponde aos chamados anagramas) Resolugao: A= (ITA, IAT, AIT, ATI, TAI € TIA} 6 elementos ‘Uma moga possui no guarda-roupa 4 blusas e 5 saias, De quantas maneiras a moga pode se vestir? Resolueao: Observe 0 conjunto das blusas: B {hy by by b,} € 0 conjunto das saias: (3p 8 Sy 8g Sf Devemos contar todos os pares formados por um elemento de B € um elemento de S. Uma maneira de visualizar esta comtagem & através do chamado diagrama da drvore. Observe sua aplicagao: 51 9(b35,) 1 5,1 by35,) 6 8, >(yi82) 2 5p 9 byi8)) 7 by) 83 9 byi8y) 3 by) 85 —>(byi83) 8 sy (bsg) 4 5p HA byis,) 9 S59 (byi85) 5 5s P(Byi8s) 10 5) P(by:s,) 5,9 (byis;) 16 1S P(byi82) 12 $2 P( bess) 17 By}8yP(byiS;) 13 by45y9( bys) 18 Sq 9 (D3584) 14 sg (Dgi5¢) 19 85 9( Bais) $s 9( By ss) Apés uma contagem encontramos 20 grupos. Emo ‘Quantos nimeros de trés algarismos, todos distintos, podemos formar a partir dos digitas 1, 2, 3, 4¢ 5. Resolucio: A= [123, 124, 132, 142, uy 542, 543) Teremos um grande trabatho para efetuar esta contagem sem a wtilizagdo de métodos especiai Pode parecer um contra-senso mas a andlise combinatdria vai fazer uma contagem sem “contar”. Principio Fundamental da Contagem Considere dois conjuntos A= (8,5 ay, ayo a} € B= {b,, by b,, by), Quantos pares ordenados (a,b) podemos formar com a € Ae b, € B? Observe esquema: (a,.b,): (a,b), (@,. bs 1 by) @,, B). (aD) (a,b) = 4 pares (a,b) = 4 pares p-enésima linha (a,, b,); (@,, b,), (2s bs => q pares rmimero de pares ordenados é atatat.t pee + @,b) E muito provaivel que este seja um dos capitulos com um grande grau de rejeicao por parte Esse eileulo serve também para avaliar 0 niimero de pares ordenados de um produto cartesiano (Ax B =A cartesiano B). Determine o nimero de pares ordenados que podemos formar com elementos distintos do conjunto A= (sty dy on a) Observe o esquema’ P linha (@,, a); a), (@. a, 2 Tinh (ay, a): (ya), oo = p~ I pares ) = p~ I pares p-enésima linha (a,,a,); (a,.,), (aa, ,) => p—1 pares riimero de pares é (p=) + (0-1) +...H(P-) = PP-1) a Estas duas idéias auiiam a resolu como estes exemplos: ‘Quantos ntimeros de dois algarismos distintos ou nao podemos formar utilizando os dfgitos 3, 4, 5,6,7, 89. de problemas Resolugao: Cada nimero pode ser considerado como um par ordenado (a, b), onde a € (3, 4, 5, 6,7, 8e 9} e be (3, 4,5,6, 7, 869), assim: 7-7 = 49 mimeros. Exemplo 6: ‘Quantos nimeros de dois algarismos distintos podemos formar com os digitos 4, 5, 6, 7¢ 8. Resolueao: Cada nimero pode ser representado como um par ordenado tal que a € (4, 5,6, 7 ¢8) eb € (4,5, 6,7 € 8) onde a # b, assim: 5-4 = 20 nimeros. principio fundamental da comtagem propriamente dito € 0 seguinte: ‘Considere p conjuntos com nimeros de elementos diversas: By yy) TA) {bj Day oy Beg) MB L(y 2p oon By) MZ), niimero de duplas ordenadas, ov seja, uma seqiiéncia de p elementos é dada por: n,-ny-n, .. n, Een Determine quantos ntimeros de 3 algarismos distintos podemos formar com os digitos 1,2, 3,4, 5,6 7. Resolugao: Cada niimero pode ser representada como uma tripla ordenada (a, b, ¢) tal que: ae {1 2,3, 4,5, 6,7). bE Il, 2, 3.4.5.6, Te CE (1,2,3,4,5,6, 7) tal quea 2b 2c 7-65 =210nimeros Fatorial Podemos perceber que os exemplos iniciais da andlise combinatGria se apsiam muito nos produtos de :yimeros naturais consecutivos. Foi definido entio 0 farorial de p, indicado por p! tal que p! = p(p~ 1)(p— 2) 32-1 para p22 W=0!=1 SQ) rotenasesrever pra silica agus 5 8 cdleulos. pl = pip - Dip -2)}(p - 3)t Observe 0s exemplos: anne Caleutar 24 aleular 5 Resoluga 12-11-10-9! 12-11-10 _ 4.1). 92390 S29 6 Simplifique (-2i-t) paran >2 Resolucdo: we (waif 2) n(n 1)(n = 2)! =n! Goan Simplifique a expressto —O {(K-yF Resolugé Ke (K-1)'t (x- (n+2)4(n+1)-(n-D! (n+1)-(n—1)! KE (KI) = K-K(K == PK! Mostre que € um quadrado perfeito. Resolugao: (n42)(n41)-m(n— 1) (n+ 1)(n=D! (nT) (HIF (nt D(n—D![140(n42)] (ae) (n=l 1 +n’ + 2n= (n+ 1) que é um quadrado perfeito » WZ Arranjos com repeticéo Seja A= (a, ay a... a.) um conjunto com p elementos, chamamos arranjo com repeticio dos p elementos, tomados rar, toda sequiéncia de r elementos tomados de A ndo necessariamente distintos. Esquematicamente temos ( (arranjo),.= P-P-P = P=p" Observe 0 exemplo: Ew ‘Uma urna contém uma bola vermetha (V), uma branca (B), uma azul (A) e outra marrom (M). Uma bola € extralda, observada sua cor e recolocada na uma. Em seguida outra bola é extrafda e observada sua cor. ‘Quantas sio as possiveis seqliéncias de cores obtidas? Resolucao: Cada seqiiéncia é um par ordenado de cores (x, y) tal que x, y € (Y, B, A, M}, assim 4-4 = 16, Arranjos Seja A= [a,, a, ay... &,} um conjunto com p elementos. Chamamos arranjos dos p elementos tomados rar(I Srp) a qualquer sequiéncia de r elementos tomados de A todos distintos. Observe o exemplo: Com os digitos 1,2,3,4, 6€8, podem-se formar x nimeros impares, com trés algarismos distintos cada um. Determine x. Resolugaio: Cada seqiiéncia é wma tripla ordenada (a,b, ¢) tal que cE (1,3), bE Ul, 2, 3, 4,68) eae |, 2, 3, 4,6, 8) respeitando a #b # c, assim: 4-5-2 = 40 mimeros. Permutages Seja A um conjunto com p elementos, ow A (2, &, a, ,). Chama-se permutagdo dos elementos tomados rartal quer=p. Exemplo 14: Com a palavra TEORIA, quantos anagramas existem? Resolugao: Temos 6 letras e cada seqiténcia é formada por 6 elementos permutados assim: 65-4321 = 6! = 720 Exemplo 15: Com a palavra TEORIA, quantos anagramas comegam com a letra £7 Ey Resolugao: Fixamos a I? letra como E € permutamos as outras 5, assim: E543 2-1 = 5t = N10 Eaneers ‘Quantos anagramas da palavra TEORIA possuem as ‘vogais juntas? E Resolugao: Assim vamos considerar os elementos: T, Re EOIA, permutando os 3 elementos temos: $21 = 3! Mas em cada uma dessas permutagdes as vogais podem permutar entre si, 4!, totalizando 314! = 6(43-21) = 624 = 144. Exemplo 17: ‘Quantos anagramas da palavra TEORIA comegam pot uma vogal? Resolugao: 45-40-3261 = 4. 51 = 4120) = 480 4 vogais para escolher Emnnoees ‘Com os algarismos 0, 1,2, 5 € 6, sem os repetir, quantos :iimeros compreendidos entre 100 € 1.000 poderemos formar? Resolugao: abe e ae[l,2,5,6) bell2,5,6) cefl,2,5,6) 432 Total = 24 + 12 + 12 = 48 mimeros ‘De quantas maneiras 20 pessoas podem se sentar em um 6nibus de 42 lugares? Resoluga Cada pessoa fard uma escotha do seguinte modo: P° pessoa: 42 alternativas 2 pessoa: 41 alternativas 3 pessoa: 40 alternativas 20" pessoa: 23 alternativas Pelo principio fundamental da contagem temos: 42! 42-41-40... 23 = 221 De um modo geral 0 niimero de arranjos simples de n elementos tomados p a p podemos indicar como yx \ ‘1 Quantas palavras de trés letras podemos formar utiizando somente vogais? Resolusao: Cada palavra é um arranjo simples de trés elementos dentre os cinco dados. Existem, portanto: Permutagdes e arranjos simples so grupos em que niio € considerada a possibilidade, ou seja, todos 0s elementos no grupo sao distintos entre si Leia atentamente as observagoes: 4) A.caracteristica principal dos arranjos € que a ordem dos elementos do grupo faz a diferenga. E importante estar sempre atento a0 tipo de grupo que se pretende ccontar, para determinar se a ordem importa ou nfo. Por exemplo, niimeros, filas, seqiténcias ¢ palavras, enguanto que conjuntos, times & comissaes, So ‘grupos nos quais a ordenago nfo faz diferenca. 'b) A permutagao simples € um caso particular do arranjo simples, em que n= p. a! A ain = B= Pa ¢) A idéia de arranjo simples estd associada 2 nogao de fungao injetora da seguinte forma £P —> N, onde P=(1,2,3, ...p} €N possui n elementos que tomados em grupos de P elementos. Como n> pea cada elemento de N associamos um dnico elemento de P, a fungiio ¢ injetora, © ntimero de fungdes injetoras distintas de P em N igual ao niimero de arranjos de n elementos tomados Pap. Eon Dados os conjuntos A= (1,2, 3,4} €B = (a,b, ¢, de}. (Quantas fungdes injetoras existem de A em B? Resolugao: Releia a observagao c, temos: ‘Quantos ntimeros compreendidos entre 100 e 1,000 sio formados por algarismos distintos, escolhidos entre 1,2, 3,465? Resolugao: Esses niimeros sao todos de trés algarismos assim 3 60 nimeros . Ass Ut LLY wa: Combinacées Seja A um conjunto de m elementos, isto & A= (4-4. 4,9). Chamamos de combinagdes dos m elementos, lomados p a p, 208 subconjuntos de A constituidos de p elementos. Observe a idéia abaixo: As (abcd) Combinagdes dos 4 elementos, tomados dois a dois: fazb) faze} tard) {bee} } (c:d} = 6 elementos Combinagdes dos 4 elementos tomadios ts a trés, fasbsd){ajesd) = 4 elementos De maneira geral indicamos 0 némero de combinagdes simples de n elementos tomados p a p(n2p). Assim: n)_ As a! as 2. Cyy = Py Fp pln—p) Exemplo 23: Quantos times de futebol de salao podemos formar utilizando 8 pessoas? Resolugdo: yg tt 8765! 56 times SSSI SIF2T Erne ‘Numa assembiéia hé 57 homens 31 mulheres. Quantas comissdes de 8 pessoas podemos formar, sendo ‘5 mulheres € 3 homens? Resolucao: Vamos formar as subcomissdes: Mulheres C,,, , = 169.911 Homens C,,, = 29.260 No total temos C, 4,971,595.860 comissoes. ‘Quantas diagonais tem um poligono regular? 1.8 Cs, Resolucdo: O poligono tem n vertices Ay Ay m Ay Cada segmento é determinado por um par nao ordenado de dois vertices (A,A, =A,Ay, por exemplo). Vamos combinar todos os pontos dois a dois e formar todos os segmentos possiveis, to1alizando diagonais ¢,lados também. Esse total de segmentos serd de (3) Caleule 0 valor de p sabendo-se que Capea Capa » Wee ee ai Como existem n lados temos: Resolueao: Calculando separadamente temos: 8! (p+2)-(pt1)"6-p)! 8! (pt D7 pN6- pit 22.7-p=2p+4e.3=3p 3 Estude 0 seguinte problema do vestibular do ITA: Possuo 3 vasos idénticos e desejo oramenti-los com 18 rosas, sendo 10 vermelhas e 8 amarelas. Desejo {que um dos vasos tenha 7 rosas e 0s outros dois no minimo 5, Cada um deverd ter 2 rosas vermelhas € 1 amarela pelo menos. Quantos arranjos distintos poderei fazer usando as 18 rosas? Resolugao: Vamos montar 0 diagrama de drvore das escolhas possiveis e fazer a contagem das situagdes. Temos assim 11 arranjos de flores distintos. rs 2B Vaso sVelA 3Ve2A aes SN ave24 4VelA | 3Ve3A Vela BV 04h —<———8Ve 2A 3Ve2A SVe 1A esa 2Ve4A ———4Ve 1A 403 <— V3 —_—3e 2 4Ve2A 2Ve3A 2Ve4A ———3Ve2A 5Ve2A ee ay cia 2Ve3A 6VeIA 2Weda 2Ve3A Ming XERCICIOS | Atualmente, as placas dos verculos sao formadas por trés letras seguidas de quatro algarismos. rand estas informagdes, calcule o nlimero de placas distintas que podem ser fabricadas, iniciadas pelas letras HUI, nesta ordem, e cujo ditimo algarismo seja impar. ‘Sabendo que mimeros de telefone nfo comegam ‘om O nem com 1, calcule quantos diferentes os de telefone podem ser formados com Talgartsmos. 5 niimeros pares com 4 algarismnos distintos, que 108 obter com os elementos do conjunto: '546)7.@), sto em ndmero de: s novas placas dos veiculos so formadas por irs letras seguidas por quatro algarismos, como plo GYK 0447. O mimero de placas diferentes que pddem ser construfdas &, em milhdes de placas, aproximadamente igual a AOI onk Do 10 EQIs~ Com os digitosT?,9) 4, 6¢ §. podiem-se formar ‘xmimeros impares, com tés algarismos distintos Determine x Quantos numeros pares de 3 algarismos distintos podemos formar com os algarismos 7:8) 9? ez pessoas, por entre elas Henrique € uilherme, devem fiear em fila. De quantas foRMAK isto pode ser feito se os dois querem fica juntos? [eames anazrmas capa. tro comecam [por consoante? | 9 |Temos numa estante 15 livros, dos quais 4 so os | J Ide matematica. De quantas formas podemos colocé-las em ordem na estante, de modo que 0s livros de matemitica fiquem sempre juntos? PROPOSTOS \ @ 1 teesne ‘ordem crescente todos los nlimeros que se obtém permutando-se os algarismos 1;2;4 68, que lugar ocupa ontimero 68.412? VF [Formados e dispostos em ordem crescente os 11 aimeros que se obtém permutando-se os alga~ rismos 2; 3:4; 8 e9, que lugar ocupa o mimero 43.392? JF [Usando o diagrama da frvore, obter todos os © “arranjos dos elementos de M tomados dois a dois, e depois trés a tres. 7) \Exprimir mediante Fatoriais a expressao 2-4-6.8...(2n) Exprimir mediante fatoriais a expresso )1-35 ...Qn=1) COs mediante fatoriais a expressao he m 17 otter m na equagdo: (m +2)! = 72 m! FTG) Jum erp tem 10 pessoas. Quantascomistes © Ice no minimo 4 pessous podem ser formadas, comas disponiveis? (T() [Determine © mimero de solugdes inteiras ¢ 15 positivas da equagio x +y + [ip depart desea guro pa © ®e dez camisas. De quanias maneiras diferentes ela pode se vestir? A) [Em uma estante existe oito livros de “A |matemiica, tts de isi e dois de biologia. De {quantas formas diferentes pode-se escolher ts livros, sendo um de cada matéria? ere moeda € langada sobre uma mesa, trés 'vezes. Indicando C para cara e K para coroa, fazer 0 esquema da drvore de possibilidades e calcular dde quanias formas a moeda pode cair. jem ‘um hospital existem wés portas de entrada que dio para um amplo sagudo, onde hé cinco elevadores. Um visitante deve-se dirigir ao sexto andar, utilizando um dos elevadores. De quantas formas diferentes podera fazé-lo?

También podría gustarte