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Vinícius Vieira Zatta – 918679

Resenha Crítica #6

Resumo

A autora começa com a ideia de que uma das habilidades mais importantes que
nós precisamos desenvolver é a habilidade de “aprender a aprender”. Ela é importante
pois o que conhecemos hoje, será ultrapassado daqui a 10 anos, e, portanto, quem
conseguir se adaptar e aprender rápido certamente terá maiores chances.
Um dos fatores que afeta negativamente a nossa habilidade de aprender é a
nossa própria vontade, e a vontade é inibida por diversos fatores, principalmente
externos, já que todos que estão a nossa volta influenciam nossos pensamentos e
ações.
Nós deixamos de fazer certas atividades porque uma dificuldade inicial cria uma
forma de bloqueio mental, aonde ficamos receosos com a possibilidade de errarmos e
sermos julgados como burros, então a tendência é de nos afastarmos dessas
atividades. Esse é um grande problema para a aprendizagem, que não é para ser
sempre fácil e errar faz parte do aprendizado.
Escolas estão se atentando ao fato de que errar faz parte do aprendizado e não
pode ser demonizado, pois isso afeta a auto estima de quem tem um começo difícil na
aprendizagem e pode fazer com que a pessoa desista de aprender por medo de ser
considerada estupida. Nós frequentemente não nos sentimos confortáveis errando e
sendo principiantes.
Porque esse desconforto e medo de não saber? Segundo a autora é porque nos
achamos que já deveríamos saber, ou que outras pessoas esperam que nós já
saibamos, e isso é uma avaliação incorreta feita da nossa parte. São justamente essas
avaliações como “isso não é apropriado” ou “eu não sou bom nesse tipo de coisa” que
nos impedem de começar ou continuar a aprender.
Uma maneira de remediar esses bloqueios é definindo diferentes padrões (que
usamos para avaliar as situações) quando vamos aprender algo novo, aceitar que pode
ser difícil já elimina a pré-avaliação de que a nova atividade pode ser “difícil demais”
para aprender.
Reflexão Crítica

Uma novidade foi a própria discussão sobre “aprender a aprender”, que até
então eu só tinha pensado no contexto pedagógico, como por exemplo a diferença que
pessoas tem na forma como aprendem melhor. Alguns aprendem melhor escutando,
outros lendo, outros escrevendo ou explicando para si mesmos.
Porém eu não havia pensando sobre o tema no contexto psicológico, aonde
nossos preconceitos e avaliações automaticamente nos impedem de querer aprender
algo novo. Essa parte foi justamente a mais importante para mim, pois além de ser
novidade é a ideia central dos dois capítulos.
Achei interessante a proposta para remediar esse efeito auto bloqueador, de
tentar ignorar nossas avaliações erradas, apesar de eu achar extremamente
complicado fazer isso, dizer pra si mesmo que o que você acabou de pensar (avaliar)
está errado, é uma estratégia que vale a pena ser aplicada.
Eu gosto de aprender coisas novas sempre, mas quase sempre fico no
superficial, a não ser que seja algo importante profissionalmente, academicamente ou
que me interesse muito pessoalmente. Tentarei mudar meus padrões de avaliação
daqui pra frente, para que eu possa me dedicar mais a cada assunto que eu encontrar
e achar valido o aprendizado.
Uma parte que não concordei é a diferenciação da autora sobre as idades para
o aprendizado. Acredito que um bebe não aprende mais rápido que um adulto, muito
pelo contrário, quando um bebe está aprendendo a andar e a falar, é só isso que ele
faz basicamente o tempo todo da sua vida. Aprender uma nova língua é difícil, mas se
um adulto vai morar em outro país e vive a realidade de um outro idioma ele é capaz de
aprender muito rapidamente, nem se compara ao tempo de aprendizado de uma
criança.

Análise de episódios

Durante incontáveis vezes eu tive os pensamentos descritos no texto, como “eu


não sou bom em escrever textos”, em um episodio importante e que me marcou, foi
quando eu resolvi aprender a tocar violão.
Eu já sabia tocar bateria, já tinha feito aula e praticado em casa durante anos
quando decidi que queria aprender a tocar violão. Apesar de os dois serem
instrumentos musicais, o violão necessita de algumas poucas habilidades que se
misturam com as habilidades necessárias para tocar bateria.
A princípio eu não sabia fazer se quer um acorde no violão, mas mesmo assim
juntei um dinheiro e comprei um pra ver o que acontecia. Decidi que não queria fazer
aula, pois eu tinha amigos que tocavam e eles me falavam que para começar a
aprender o básico bastava olhar na internet.
Quando eu comecei a pesquisar os primeiros sites eu senti que estava
aprendendo muito e realmente gostei de ver a primeira evolução. Alguns meses depois
eu já estava tocando músicas fáceis e satisfeito com o meu desempenho. Foi a partir
daí que eu senti que eu havia estagnado e por não conhecer outras técnicas eu
desanimei.
Assim como exemplos no livro, eu ouvia outros músicos fazendo coisas
absurdas e pensava que eu nunca seria capaz de fazer aquilo, e então eu parei de
tocar por um tempo. Na minha cabeça eu era um amador e o próximo passo era ser um
virtuoso do violão, eu não enxergava o meio termo do aprendizado, a parte que
realmente requer esforço para aprender.
Um tempo depois, conheci outros amigos que me mostraram (sem querer) que
aquelas técnicas diferentes e um pouco mais avançadas não eram tão difíceis assim e
requeriam somente um pouco mais de prática.
Foi a partir daí que eu tive um insight, de que eu não precisava ser um mestre
do instrumento para ser bom, e que eu poderia me esforçar para aprender somente na
medida em que eu achasse que valeria a pena o esforço. Eu não preciso tocar violão
pra sobreviver, é um hobby, então eu posso aprender sem pressa e sem pretensão
alguma. Acredito que foi essa atitude que me fez aprender a aprender violão sozinho.

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