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REGULAMENTO

VII TORNEIO INTERMUNICIPAL DE


BANDAS E FANFARRAS

2010
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L I C B A M B A
LIGA CULTURAL DE BANDAS MUSICAIS DA BAHIA
FUNDADA EM 01 DE MAIO DE 2004 - CNPJ: 09.597.049/0001-48
Sede provisória – Rua Paulo Afonso n.º 296 Jardim Cruzeiro -CEP 44.015-390
Tele fax – (75) 3624 4645 - 34816439 - 99621704 - 88434173 - 81999497
E-mail: luizliga@hotmail.com – luizbanda@ig.com.br – www.licbamba.com.br
Feira de Santana – Bahia

REGULAMENTO GERAL DO TORNEIO INTERMUNICIPAL DE BANDAS E FANFARRAS

Capitulo 1

DO TORNEIO E SEUS OBJETIVOS


Art. 1º – O evento tem a finalidade de estimular o crescimento e a organização das fanfarras,
promovendo assim o congraçamento de seus componentes através da competição sadia, e possibilitar
o aprimoramento das técnicas musicais, ao passo que desenvolve e estimula a participação em
trabalho coletivo ligado ao culto do civismo para melhor formação da nossa juventude.

Capitulo 2

DA ORGANIZAÇÃO
Art. 2º - Da organização direção do torneio, ficará a cargo da LICBAMBA, com sede em Feira de
Santana-BA, podendo contar com a colaboração de entidades por ela contratada para sua execução
sob sua coordenação, assim como Prefeituras Municipais e Entidades constituídas para celebrar
acordos e convênios com órgãos oficiais e não oficiais, visando o patrocínio do referido torneio.
Art 3º - A coordenação do torneio, tem sede provisória situada a rua Paulo Afonso 296 Jardim
Cruzeiro CEP. 44015 – 390 – Feira de Santana-BA. Telefone (75)3624-4645, (75)3481-6439 e
(75)99621704. (75) 8199 9497 Fax (75)3624-4645. WWW.licbamba.com.br

Capitulo 3

DA SUPERVISÃO
Art. 4º - A supervisão do torneio será através das Coordenações Geral, Técnica e disciplinar
especialmente constituídas para as fazes eliminatórias e finais do torneio, designadas pela
LICBAMBA.
Parágrafo único – No decorrer do torneio as fanfarras far-se-ão representar junto às coordenações,
através de um representante legal.
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Capitulo 4

DOS LOCAIS E DATAS DAS ETAPAS CLASSIFICATÓRIAS E DA FINAL


Art. 5º - Fica estabelecido que as escolhas das cidades, onde serão realizadas as etapas de
classificação do torneio serão feitas de acordo com os critérios estabelecidos pela LICBAMBA.

Capitulo 5

DA PARTICIPAÇÃO
Art. 6º - Poderão participar do torneio: todas as Fanfarras que estejam filiadas a LICBAMBA ou que
venham a se filiar neste ano e que preencham os requisitos necessários exigidos, bem como seu
regente, vice- regentes e dirigentes e componentes.
Parágrafo único – As confirmações para participar das etapas classificatórias, deverão ser feitas
através de oficio enviado por fax 75 36244645 até às 20:00 da quarta feira que antecede a praça, a
liga divulgará a relação das fanfarras confirmadas no mesmo dia as 22:00 e os representantes terão
que participar do sorteio de ordem de apresentação nos Congressos Técnicos das etapas.
Art. 7º - Para efeito de inscrição, todas as corporações musicais deverão mandar para a LICBAMBA,
ficha de cadastro dos componentes, regente, vice-regente, diretores e apoio com o número do
documento (RG ou CN).
Parágrafo 1º – A taxa de anuidade será de R$ 360,00 (TREZENTOS E SESSENTA REAIS) para as
Corporações e de R$ 3,50 (TRES REAIS E CINQUENTA CENTAVOS) para a carteira de todos os
participantes das Fanfarras.

Parágrafo 2º – Fica instituída a taxa de inscrição do campeonato no valor de R$ 120,00 (CENTO E


VINTE REAIS) por Entidade paga até o dia 25/07/2010.
Parágrafo 3º – Fica estabelecido que a taxa de anuidade será dividida em 2 (duas) parcelas iguais,
sendo assim distribuídas:
• 1ª até o dia 15 de agosto de 2010.
• 2ª até o dia 30 de setembro de 2010.
A taxa das carteiras deverá ser paga no ato da entrega do formulário.

Parágrafo 4º – As Corporações que não cumprirem com as suas obrigações financeiras nas datas
previstas ficarão impossibilitadas de participar das etapas classificatórias.

Parágrafo 5º – A corporação que confirmar sua presença e não comparecer por qualquer motivo,
perderá 05 (CINCO) pontos.
Parágrafo 6º - As corporações só poderão inscrever componentes até 8 dias antes da praça seguinte.

Parágrafo 7º - Fica estabelecido até o dia 7 de novembro de 2010 para inscrições de componentes.
Parágrafo 8º – Após o início do campeonato 2010 não será permitida a desfiliação de componentes.
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Parágrafo 9º – A corporação deverá atingir no mínimo 60% (sessenta por cento) do total de pontos
possíveis quando concorrer isoladamente para sagrar-se campeã, caso contrário receberá pontuação de
vice-campeã, conforme tabela abaixo:

Nível Pontos Possíveis 60% do total de pontos


Musical 130 pontos 78 pontos

Musical com evolução 190 pontos 114 pontos

Capitulo 6

DAS CATEGORIAS
Art. 8º - As Fanfarras participantes do torneio, para efeito de julgamento e classificação, serão
divididas nos seguintes grupos e níveis:

Grupo Musical Grupo Musical com Evoluções


Fanfarra Musical Nível de Acesso Fanfarra Musical com Evolução Nível de Acesso
Fanfarra Musical Nível I Fanfarra Musical com Evolução Nível I
Fanfarra Musical Nível II Fanfarra Musical com Evolução Nível II
Fanfarra Musical Nível III Fanfarra Musical com Evolução Nível III
Fanfarra Musical Nível IV (marcial)

Parágrafo único – Considera-se nível de acesso as Fanfarras que não tenham participado de
competições com sua atual denominação nos últimos dois anos.

Capitulo 7

DA CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS


Art. 9º - Para efeito de caracterização dos Grupos e Níveis serão estabelecidos os seguintes critérios:
 Fanfarra Musical Nível de acesso – instrumentos de percussão: bombo, timbau, surdo, caixa,
repenique, prato, pandeiro meia lua, tamborim, e instrumentos de sopro: cornetas e cornetões
com ou sem gatilhos.
 Fanfarra Musical nível I – instrumentos de percussão, cornetas e cornetões, com ou sem
gatilhos e melofones.
 Fanfarra Musical nível II – instrumentos de percussão, cornetas, cornetões, bombardinos e
melofone com ou sem gatilho.
 Fanfarra Musical nível III – instrumentos de percussão, cornetas, cornetões, melofone,
bombardinos e baixo tuba, com ou sem gatilhos.
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 Banda Marcial - instrumentos de percussão e instrumentos de sopro profissionais, sendo
facultativo o uso de cornetas com 1 pisto e gatilho.
 Fanfarra Musical com Evolução Nível de acesso – instrumentos de percussão: bombo,
timbau, surdo, caixa, repenique, prato, pandeiro meia lua, tamborim, e instrumentos de sopro:
cornetas e cornetões com ou sem gatilhos.
 Fanfarra Musical com Evolução Nível I – instrumentos de percussão, cornetas e cornetões,
com ou sem gatilhos e melofones.
 Fanfarra Musical com Evolução Nível II – instrumentos de percussão, cornetas e cornetões,
com ou sem gatilhos.
 Fanfarra Musical com Evolução Nível III – instrumentos de percussão, cornetas, cornetões,
bombardinos e melofones com ou sem gatilhos.

Parágrafo – Nos Níveis de Acesso Musical com Evolução e sem Evolução, não será permitido o uso
de instrumentos que não estejam citados no inciso referente à sua categoria. A corporação que
infringir perderá dois pontos nas planilhas do aspecto musical.

Capitulo 8

DA CLASSIFICAÇÃO E PONTUAÇÃO
Art. 10 – Em cada etapa, serão atribuídas as seguintes pontuações.
1º Lugar – 10 pontos
2º Lugar – 8 pontos
3º Lugar – 7 pontos
4º Lugar – 6 pontos
5º Lugar – 5 pontos
6º Lugar em diante – 4 pontos.

Parágrafo 1º – Para efeito de classificação fica adotado o critério de duas praças obrigatórias, sendo
uma por sorteio e uma de livre escolha.
Parágrafo 2º – Para a final do torneio ficarão estabelecidos os seguintes critérios de classificação:

I. O Nível que tiver até 05 Fanfarras serão classificadas 03 delas;


II. O Nível que tiver a partir de 06 Fanfarras, classificará apenas 50% delas. E se for nº impar
classificará 50% e mais uma.

Parágrafo 3º – O critério de classificação será de pontos corridos, classificarão as Fanfarras que


obtiverem mais pontos em duas etapas, com direito a recuperação de uma etapa.
Parágrafo 4º – Em cada etapa sagrar-se-á Campeã a Fanfarra que tiver o maior número de pontos das
planilhas de Aspecto Musical e Aspecto Apresentação, e as Fanfarras com Evoluções, soma-se
também as planilhas de Aspecto Evolução e ainda 10% do somatório total de seus periféricos para
todos os grupos.
Parágrafo 5º – O Campeão Geral do torneio será conhecido na Final, onde serão somados os
resultados das etapas, mais a Final, observando as planilhas de Aspecto Musical, Aspecto
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Apresentação, Aspecto Evolução e mais as notas das planilhas dos itens periféricos, onde o
somatório final garantirá o titulo de Campeã Geral do Torneio de 2010.
Parágrafo 6º – Ficam estabelecidas três categorias de Campeões Gerais:
 Grupo Musical;
 Grupo Musical com Evolução;
 Linha de Frente.
Parágrafo 7º - Fica facultada aos promotores de eventos a criação de Campeão Geral das etapas.
“Banda” e “Linha de Frente”, que premiará com troféus distintos.
Parágrafo 8º – As corporações que forem campeãs e vice-campeãs em seu grupo, mas não disponham
de instrumental apropriado para subir de nível, poderão permanecer por mais um ano concorrendo no
mesmo nível, desde que apresentem documento oficial da entidade mantenedora comprovando o fato.
Este dispositivo não se aplica a níveis em que não haja mudança de instrumento.

Capitulo 9

DAS CORPORAÇÕES MUSICAIS


Art. 11º - As Corporações Musicais serão compostas de:
I Corpo Musical
II Regente
III Pelotão Cívico com pavilhão nacional e guarda de honra
IV Cartel ou Estandarte de identificação
V Baliza
VI Mor
VII Pelotão Coreográfico

Parágrafo 1º – A Corporação Musical será obrigada a apresentar o Pelotão Cívico e Cartel ou


Estandarte de identificação.

Parágrafo 2º – A corporação não poderá apresentar na final itens periféricos que não tenha
se apresentados na sua praça obrigatória.
Parágrafo 3º – A Corporação que infringir o parágrafo 1º e 2º deste artigo será desclassificada.

Capitulo 10

DA APRESENTAÇÃO E JULGAMENTO DAS CORPORAÇÕES


Art. 12º - Todas as Corporações Musicais participantes do torneio serão avaliadas por uma Comissão
Julgadora capacitada. A escolha da Comissão ficará a critério da Coordenação Geral e do Diretor
Técnico.
Parágrafo único – Caberá ao Diretor Técnico, acompanhar o julgamento das corporações e apurações
das notas, podendo esclarecer duvidas referentes às corporações, bem como dar seu parecer técnico
em caso de duvida que ora surja.

Art. 13º - As Fanfarras Musicais serão avaliadas em dois Aspectos:


 I – Aspecto Musical
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 II – Aspecto Apresentação
As Fanfarras Musicais com Evolução serão avaliadas em três Aspectos:
 I – Aspecto Musical
 II – Aspecto Apresentação
 III – Aspecto Evolução

Parágrafo 1º – Serão avaliados no Aspecto Musical:


I Afinação (Execução da afinação correta dos sons em todas as dinâmicas exigidas e dentro do
registro do instrumento, sendo atribuídas notas de 01 a 10;

II Ritmo - Execução correta dos ritmos precisa e em conjunto, mudanças rítmicas claras e
imediatas, sensibilidade, sincronismo e ritmo, em todos os níveis de dinâmicas e registros dos
instrumentos, sendo atribuídas notas de 01 a 10;

III Harmonia - Construção harmônica, melódica e de instrumentação, maturidade para executar as


frases corretamente obedecendo à dinâmica da movimentação e construção melódica e suas
terminações, sendo atribuídas notas de 01 a 10;
IV Arranjo (Trabalho de manutenção fiel da construção harmônica e melódica , exploração de
todos os instrumentos utilizados pelo grupo O arranjo,compatibilidade do nível técnico do
arranjo aos dos músicos, sendo atribuídas notas de 01 a 10.

Parágrafo 2º – Serão avaliados no Aspecto Apresentação: Marcha, Alinhamento, Postura,


Uniformidade do Vestuário e Instrumental, sendo atribuídas notas de 01 a 05.
Parágrafo 3º – Serão avaliados no Aspecto Evolução: Sincronia dos Movimentos, Criatividade e
Efeito Visual, sendo atribuídas notas de 01 a 10.
Parágrafo 4º – As Fanfarras com Evoluções, terão que usar no mínimo 60% do seu tempo de
apresentação com Evoluções, sob pena de perder 30% dos pontos obtidos na planilha de Aspecto
Evolução.

Art. 14º - Os itens periféricos são:


I Regente
II Pelotão Cívico
III Mor
IV Baliza
V Pelotão Coreográfico e Cartel ou Estandarte
VI Figurino

Parágrafo 1º – Para efeito de julgamento serão observados, em:

 I - Regente: Regência, Comunicação gestual, Postura e Traje, sendo atribuídas notas


de 01 a 10.
 II - Pelotão Cívico: Posicionamento das Bandeiras, Sincronia do Conjunto, Uniforme,
Marcha e Postura, sendo atribuídas notas de 01 a 10.
 III - Mor: Comando de bastão, Marcha, Postura e Uniforme, sendo atribuídas notas
de 01 a 10.
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 IV - Baliza: Expressão Corporal, Técnica, Criatividade, Coreografia, Uniforme e
Graciosidade sendo atribuídas notas de 01 a 10.
 V - Pelotão Coreográfico: Coreografia, Sincronismo, Criatividade, Graciosidade,Efeito
Visual, Uniforme, Efeito visual do cartel, sendo atribuídas notas de 01 a 10.
 VI - Figurino: Conservação e Acabamento, Efeito visual e Uniformidade, sendo atribuídas
notas de 01 a 10.

Parágrafo 2º – O cartel ou estandarte será incorporado a planilha do pelotão coreográfico, tendo sua
avaliação baseada no efeito visual que mesmo acrescente ao pelotão não sendo permitido
qualquer tipo de suporte para o cartel sob pena de desclassificação do pelotão coreográfico.

I. – O pelotão cívico deverá apresentar as bandeiras em frente ao palanque oficial.


II. – O pelotão cívico deverá ter no mínimo 01 (hum) guardião por bandeira

Parágrafo 3º – O pelotão cívico que não cumprir os incisos primeiro e segundo será sumariamente
desclassificado.

Parágrafo 4º – As notas atribuídas ao julgamento de todos os critérios, inclusive os itens periféricos


poderão ser em decimais.
Parágrafo 5º – Conforme prevê o capítulo 8 do artigo 10º parágrafo quinto, sagrar-se-á Campeã Geral
a Linha de Frente que obtiver o maior número de pontos da somatória de todos periféricos.
Parágrafo 6º – Fica estabelecido que o Pelotão Cívico que estiver com o Posicionamento das
Bandeiras em desacordo com a Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, será sumariamente
desclassificado.
Art. 15º - Cada Corporação terá o tempo máximo de 20 minutos para Entrar, Tocar e Sair. E a que
ultrapassar o tempo será punida com a perda de 01 ponto por jurado nas planilhas de Aspecto
Apresentação, Aspecto Musical e Aspecto Evolução.
Parágrafo único – Haverá duas marcações sendo um no local de partida e outra no final para que as
corporações dêem início e encerramento as suas apresentações. A corporação que avançar antes da
bandeirada, perder de 01 ponto por Jurado nas planilhas de Aspecto Apresentação, Aspecto Musical e
Aspecto Evolução.
Art. 16º - Para efeito de apresentação dos Grupos nas etapas Classificatórias e Finais do Torneio, as
Corporações Musicais se apresentarão na ordem definida em sorteio, sendo este realizado previamente
em assembléia, que definirá as etapas.
Parágrafo único – A Fanfarra anfitriã, tendo o direito de ser a última a se apresentar no evento, terá a
classificação igual a campeã do seu nível e será julgada normalmente em todos os seus aspectos para
contagem de portos.

Capitulo 11

DO JULGAMENTO DO MOR
Art. 17º Ao Mor ou Comandante, quando houver, cabe comandar a Corporação Musical, durante o
deslocamento e apresentação, até o final da mesma.
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Parágrafo 1º - A apresentação do grupo musical pelo Mor ao público e a Comissão Avaliadora
deverá ser discreta e gestual.

Parágrafo 2º - Da mesma forma, anunciará o regente ou passará o comando a este de forma discreta
e gestual.
Art. 18º - Durante a apresentação do Corpo Musical, diante da Comissão Avaliadora, em nenhum
momento o Mor poderá se interpor entre o regente e o Corpo Musical, bem como a mesa de
avaliadores. Nas corporações com evolução, o mor poderá conduzir as evoluções.
Art. 19º - O uniforme do Mor deverá guardar a característica e as cores da Corporação Musical.

Art. 20º - Caso não exista Mor, este aspecto deixa de ser avaliado e não haverá qualquer conseqüência
para o restante da Corporação.
Parágrafo 1º – O bastão do mor poderá ter no máximo 1,50 metros, a altura mínima não poderá ser
menor que a de seu ombro, sob pena de perca de 01 (hum) pontos na sua planilha.
Parágrafo 2º - O Mor será avaliado a partir do início da movimentação, durante o deslocamento,
durante a apresentação do corpo musical, para fanfarras com evolução, e durante o deslocamento de
saída da corporação, não sendo levadas em consideração para julgamento possíveis coreografias
realizadas durante a apresentação musical.
Art. 21º – Os avaliadores do Mor emitirão notas correspondentes, levando em conta os seguintes
aspectos:
I - Comando de Bastão: Durante a apresentação deverão ser executados no mínimo dois
comandos de bastão. O comando de bastão deve observar o ritmo e as etapas de execução.

II – Marcha: Será observada a movimentação de pernas e pés, com o devido sincronismo e


marcialidade.

III – Postura: será avaliada a elegância e atitude que o mor ostenta durante todo o deslocamento e
durante a apresentação do corpo musical, no caso específico de fanfarras com evolução.
IV – Uniformidade: Será observada a uniformidade da indumentária, bem como seu estado de
conservação, (não será observado o luxo) sendo que o uniforme do Mor deverá guardar as
características e as cores da Corporação Musical.
Art. 22º. – Na avaliação dos comandos, será considerada a resposta da corporação às ordens emitidas.
Art. 23º - É possibilitado ao mor o aproveitamento do espaço com devido deslocamento para melhor
posicionar-se quando da execução dos comandos, desde que não perca sua posição de destaque e, no
dispositivo de largada e chegada à área do palanque, se mantenha à frente.
Art. 24º - A nota final de avaliação do Mor será a soma aritmética das quatro notas dadas (comando
de bastão, marcha, postura e uniformidade).
Art. 25º - Em caso de empate, o critério de desempate será de acordo com os itens de julgamento, na
seguinte ordem: Comando de Bastão, Marcha, postura e Uniforme. Na persistência de empate, será
mantida a premiação equivalente a colocação.
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Art 26º - Em nenhuma hipótese o regente deverá interferir na apresentação do mor, sob pena de
perder 01 (hum) ponto no item comando.
Art. 27º Não será permitido o uso de maquiagens, adereços que destoem a figura do mor, no caso de
mor de sexo feminino será aceita a utilização de maquiagem leve e sem exagero, sob pena de 01
(hum) ponto no item uniforme.
Art. 28º - Quando da apresentação de um casal de mor, serão julgados os itens da planilha.
Capitulo 12

DO JULGAMENTO DO PELOTÃO COREOGRÁFICO

Art. 29º – Para efeito de julgamento será considerado um pelotão coreográfico o grupo que estiver
composto por no mínimo 06 componentes, não sendo considerados para esta norma os componentes
do cartel ou estandarte.

Art. 30º – Durante a apresentação do pelotão coreográfico nenhum membro da equipe de apoio
poderá acessar a área de apresentação, podendo realizar a entrega de adereços nas margens da área de
apresentação

Art. 31º – O pelotão coreográfico poderá utilizar até 05 pessoas como apoio na sua apresentação,
devidamente identificados com o crachá padrão impresso pela LICBAMBA.

Parágrafo único – O pelotão coreográfico que descumprir o exposto nos art. 30 e 31 será punido com
perca de 05 (cinco) pontos no total da sua planilha de julgamento.

Capitulo 13

DO JULGAMENTO DA BALIZA

Art. 32º - Terá na ficha de julgamento as opções feminino e masculino para que a comissão julgadora
possa assinalar se, a baliza é um homem ou mulher.

Art. 33º - Fica restrito às mulheres o uso de roupas femininas e maquiagem (abundante ou não) para
compor o seu figurino.

Art. 34º - Aos homens fica proibido o uso de figurino feminino. Ele terá que se portar como homem,
incluindo adereços e maquiagem específica para o figurino masculino.

Parágrafo único – O baliza masculino que descumprir o exposto do art. 34 será desclassificado.

Art. 35º - A Baliza precisa combinar movimento, música e aparelhos (bola, maças, fita, corda, arco,
leques, lenços...) em suas apresentações.

Parágrafo 1º - Ela poderá também não usar nenhum tipo de aparelhos, executando as suas
coreografias a mãos livre- ML.

Parágrafo 2º - Ela não poderá fazer um movimento com o corpo e deixar o aparelho parado.
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Parágrafo 3º - Não poderá manejar o aparelho muito tempo sem fazer algum movimento de
dificuldade corporal.

Parágrafo 4º - O trabalho do corpo e do aparelho tem que estar de acordo com a música.

Art. 36º - Será obrigatório o uso de alguns elementos corporais em suas coreografias como:
balanceios, ondulações, círculos, deslizamentos, andar, correr, saltitar, girar, desde que estejam na
meia ponta dos pés.

Art. 37º - Dificuldades corporais (saltos, equilíbrios, pivôs e flexibilidades) devem ser acompanhadas
pelo manejo de aparelhos;

Art. 38º - No quesito técnica, será observado o manejo de aparelhos e a técnica corporal de base,
referentes a postura corporal;

Art. 39º - Nas apresentações, a Baliza de executar movimentos elegantes e graciosos, levando em
conta que esses movimentos devem ser conhecidos anteriormente por elas.

Art. 40º - A composição coreográfica deve ter início, meio e fim acompanhada pela idéia musical.

Art. 41º - A criatividade, na hora de compor as coreografias, é fator primordial para cada uma das
Baliza.

Art. 42º O figurino deve ser confortável e oferecer segurança para as Balizas.

Parágrafo 1º - Evitar decotes, adereços pendurados, collants cavados demais e, ficar descalças (para
não machucar os pés).

Parágrafo 2º – A baliza que descumprir o exposto nos do art. 42 e parag. 1º será desclassificada.

Capitulo 14

DAS PREMIAÇÕES
Art. 43º - As premiações das etapas classificatórias serão a seguinte: As três primeiras colocadas de
cada nível receberão Troféus e os Campeões dos itens periféricos receberão Diploma personalizado na
primeira assembléia após a realização do evento.

Art. 44º - Na final do Torneio os Campeões, Vice, 3º colocados e os itens periféricos receberão
Troféus.

Capitulo 15

DOS DESEMPATES
Art. 45º - Para o corpo musical o primeiro critério para desempate, será avaliado os números de
pontos das Planilhas de Aspecto Musical, se persistir o empate, o 2º critério será a somatória das
Planilhas do Aspecto Apresentação, e se a Fanfarra for com Evolução, será avaliada a Planilha de
Aspecto Evolução, se persistir o empate, se verificará item a item começando pela planilha de Aspecto
Musical.
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Parágrafo 1º - Para os periféricos o critério para desempate, será verificará item a item.
Parágrafo 2º - Se após tiver esgotado todas as formas de desempate e ainda assim persistir, o
resultado será duplo, com todas as regalias de premiação, ficando uma das corporações para receber
os prêmios em outra oportunidade, a ser deliberada pela diretoria da LICBAMBA.
Parágrafo 3º - Na final do torneio será considerado como critério de desempate nos níveis II, III e IV
musical a nota da peça de confronto.

Parágrafo 4º – Para efeito de classificação para a final será considerado a soma aritmética das notas
atribuídas ao item afinação das praças obrigatórias, persistindo o empate, verifica-se o item a item do
aspecto musical, apresentação e evolução.

Capítulo 16

DA PEÇA DE CONFRONTO
Art. 46º – Para que haja maior autenticidade no confronto entre as corporações, fica estipulado que
na praça final do torneio as fanfarras do níveis II, III e IV musical, deverão apresentar uma peça em
comum entre suas concorrentes do mesmo nível, sendo esta peça denominada peça de confronto.

Art. 47º – A escolha da peça de confronto ficará a cargo do diretor técnico da LICBAMBA.

Art. 48º – A LICBAMBA disponibilizará no seu site os arquivos da partitura, bem como áudio, um
dia após primeira praça do campeonato 2010.

Art. 49º – O arranjo da peça de confronto é livre, podendo o arranjador alterar a tonalidade,
andamento e variações de execução, sendo obrigatória a execução de toda a linha melódica da peça,
inclusive modulações caso existam.

Art. 50º – Cada corporação deverá fornecer a grade geral do arranjo da peça de confronto à comissão
julgadora antes do início da sua apresentação.

Art. 51º – Para efeito de organização da comissão julgadora, fica estipulado que a peça de confronto
deverá ser executada sempre após a apresentação do repertório próprio das corporações, cabendo ao
regente comunicar o início da execução da mesma ao diretor técnico.

Art. 52º - O julgamento da peça de confronto dar-se-á em pontuação separada e valerá de 01 a 05


pontos por jurado sendo esta nota somada à planilha principal e divulgada após a apresentação da
última concorrente do grupo, para que haja entre os jurados realmente a idéia de confronto entres as
concorrentes.

Parágrafo Único: Para os níveis II, III e IV musical o tempo de apresentação na final será de 25
(VINTE E CINCO) minutos, já incluso a peça de confronto.

Capitulo 17
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DAS PUNIÇÕES
Art. 53º - A Fanfarra que chegar atrasada na pista em qualquer das etapas dentro de seu nível, por
qualquer que sejam os motivos, será penalizada com a perda de 02 (DOIS) pontos por jurado na
planilha de Aspecto Musical, Aspecto Apresentação, Aspecto Evolução e nos itens periféricos.
Parágrafo único – As Corporações que chegarem atrasadas, e seu nível já tiver sido encerrado, se
apresentarão especialmente.
Art. 54º - A fanfarra que cometer ato de indisciplina, desrespeito ou vandalismo por parte dos
dirigentes, a comissão julgadora, dirigentes da LICBAMBA, autoridades, outras fanfarras bem como
ao público, perderá os pontos da etapa que houve o ocorrido e a depender do fato a mesma será
expulsa do torneio e se for por parte dos componentes, após as comprovações pela comissão
disciplinar perderá os pontos ganhos e terá a desclassificação sumária, naquela etapa.
Art. 55º - Para efeito de organização e fiscalização os Componentes, Regentes, Vice-regente,
Dirigentes e Apoio deverão portar suas Carteiras de filiação, durante a sua apresentação, pois ela
será documento legal para a fiscalização na pista e checagem com a lista de componentes e dirigentes.
Parágrafo 1º – O componente ou dirigente que abordado pela fiscalização na pista de entrada para
apresentação e não estiver com o documento de identificação (carteira de filiação) não participará da
apresentação, e sua corporação perderá 0,5 “meio-ponto” nas planilhas de aspecto apresentação (item
a item), para cada 5 componentes sem identificação mais 0,5 “meio-ponto” nas Planilhas Aspecto
Musical (item a item). Na hipótese de que algum componente não esteja inscrito pela corporação, a
mesma será eliminada na etapa.

Parágrafo 2º – Na Hipótese do componente ter perdido a carteira, o regente devera comunicar o fato
a comissão organizadora, sendo obrigatório apresentação da carteira de identidade , devendo o mesmo
solicitar a 2ª via pagando uma multa de R$ 5,00 reais e caso de reincidência do mesmo componente,
a corporação perderá um ponto nas planilhas de aspecto apresentação.
Parágrafo 3º – Será obrigatório o uso da carteira de identificação do inicio até o termino da
apresentação, sob pena de perder 1(um) ponto por jurado no Aspecto Apresentação.
Art. 56º - Para efeito de segurança, não serão permitidos uso de fogos de artifícios ou similares, nas
proximidades do local de apresentação, antes durante e depois, ficando a Fanfarra infratora penalizada
com a perda de 1(um) ponto por jurado em todos os itens avaliado.

Parágrafo único
– Após investigação, se a fanfarra for considerada infratora, o seu resultado será revisto, ficando a
corporação obrigada a devolver a premiação que obteve para a LICBAMBA repassar a que for
beneficiada.

Art. 57º - A corporação dos níveis II, III e IV musical que não executarem a peça de confronto na
etapa final, será desclassificada sumariamente.

Art. 58º - A corporação que executar a peça de confronto fora da ordem estipulada no Cap. 15, Art.
46º, perderá 02 (dois) pontos por jurado no aspecto musical.

Art. 59 – A corporação que não apresentar a grade da peça de confronto a comissão julgadora, não
terá o item arranjo julgado.

Capitulo 18
14

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 60º - O regente deverá estar destacado da Fanfarra em traje social e não poderá portar nenhum
instrumento musical.
Art. 61º - A equipe de apoio portando acessórios ou não, deverá estar devidamente identificados com
camisetas, crachá da corporação e ou carteira em número máximo de 10 (dez) pessoas.
Art. 62º - Toda e qualquer reclamação ou representação, que as Fanfarras tenham que fazer, deverá
ser feita por escrito, solicitando formulário adequado a coordenação e os mesmos encaminhados ao
Diretor Técnico, para apuração dos fatos e seu parecer será divulgado no mesmo dia ou no caso de
investigação na 1ª assembléia programada pela LICBAMBA.
Art. 63º - As Bandeiras principais poderão ser desfraldadas após o por do sol, se tiver iluminação
suficiente, conforme determina a lei 5.700 de 1º de setembro de 1971. caso contrário deverão vir
enroladas e o jurado informará a punição.
Art. 64º - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora e o Diretor Técnico da
LICBAMBA de acordo com resoluções que venham ser editadas e adotadas.
Art. 65º - A LICBAMBA fará realizar assembléia sempre num domingo após realização de etapas, se
assim julgar necessário para discutir, julgar, dar pareceres e formar sugestões.
Art. 66º - As mudanças e ou decisões que ocorram no decorrer do torneio, serão oficializadas em
resoluções ou portarias, e serão divulgadas amplamente por circulares, assembléias e no site da
LICBAMBA

SERRINHA-BA 05 e 06 de Junho 2010

I SEMINÁRIO TÉCNICO DA LICBAMBA

“Nós não somos mais uma, nem a melhor. Somos diferentes.”

“O Senhor é meu pastor e nada me faltará.”


SALMO 23.1

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