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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

PROJETO DA EMPRESA
LMC S.A

“1º MÓDULO”

Professor : Hugo Wanderley


Equipe : Luciano Rodrigues
Marcela Mª Henriques de Freitas
Mª Carolina B. Albuquerque

Recife, 18 de Março de 2002


Índice

1. Aquisição / Suprimento

1.1. Estrutura organizacional da unidade de compras, quantificando os efeitos e definindo


funções para cada ocupante.
1.2. Política de compras da empresa.
1.2.1. Prazos
1.2.2. Formas Físicas das Mercadorias
1.2.3. Embalagem
1.3. Cadastro de itens de suprimentos – bens e serviços:
1.3.1. Modelo da ficha cadastral;
1.3.2. Método de codificação;
1.3.3. Sistema de código de barras.
1.4. Cadastro de fornecedores
1.4.1 Relacionamento com os Fornecedores;
1.4.2 Múltiplos Fornecedores;
1.4.3 Modelo de Ficha Cadastral;
1.4.4 Método de Codificação;
1.5. Processo de aquisição de bens e serviços.
1.5.1. Tomada de Preço, concorrência, compras diretas, compras através de fundo fixo,
compras programadas, contrato de fornecimento em parceria, etc.
1.5.2. Procedimentos técnicos para definição de quantidades mínimas/máximas de
compras e estocagem (métodos, fórmulas, políticas).
1.5.3. Acompanhamento de Compras
1.5.4. Operações de reabastecimento Just-In-Time
1.6. Processo de requisição de bens e serviços:
1.7. Processo de tomada de decisões nas operações de compra: níveis de competência
técnica e administrativa para especificar o item a ser adquirido e aprovar a aquisição.
1.8. Processo de recepção, conferência, controle de qualidade pelo usuário requisitante, do bem / serviço
adquirido.
1.8.1. Controle de Qualidade e Inspeção;
1.8.2. Segurança da Qualidade;
1.8.3. Serviço de Emergência.
1.9. Apuração de preço para fins de procedimentos de custos.
1.10. Suprimentos para Estoque
1.11. Suprimento Direto para Produção
1.12. Procedimento de Auditoria nos Processos de Compras.
1. Aquisição / Suprimento

1.1 - Estrutura organizacional da unidade de compra, quantificando os efeitos


efetivos e definindo função para cada ocupante.

O seguimento compra é de grande importância para uma empresa, pois tem a finalidade de
suprir as necessidades de materiais ou serviços, portanto a unidade e compras juntamente com outras
operações esta intimamente ligada ao processo de suprimento. Administrar os elementos que compõe o
processo produtivo é estabelecer metas e planejamento a fim de atender as necessidades ao longo do
período.
No entanto, eu como gerente de logística, encaro o programa de produção como demanda a ser
atendida. Havendo muitas opções (procedimentos) para garantir o suprimento. Como:
 Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção;
 Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a
operacionalidade da empresa;
 Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de quantidade e qualidade
definidos;
 Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para empresa,
principalmente em condições de pagamento;
 Autoridade para compra;
 Registro de compras, de preços, de estoques e consumo, de fornecedores;
 Arquivos e especificações;
 Arquivos de catálogos;
 Pesquisa dos fornecedores
 Estudo de mercado
 Estudo de materiais
 Análise dos custos
 Investigação das fontes de fornecimento
 Inspeção das fábricas dos fornecedores
 Desenvolvimento de fontes de fornecimento
 Desenvolvimento de fontes de materiais alternativos
 Aquisição
 Conferência de requisitos
 Análise das cotações
 Decidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto
 Entrevistar vendedores
 Negociar contratos
 Efetuar as encomendas de compras
 Acompanhar o recebimento de materiais
 Administração
 Manutenção de estoques mínimos
 Transferências de materiais
 Evitar excessos e obsolescência de estoque
 Padronizar o que for possível
 Fazer estimativa de custo;
 Dispor de materiais desnecessários, obsoletos ou excedentes;
 Cuidar das relações comerciais recíprocas;
 Determinação do que fabricar ou comprar;
 Padronização e simplificação;
 Especificações e substituições de materiais;
 Testes comparativos;
 Controle de estoques;
 Seleção de equipamentos de produção;
 Programas de produção dependentes da disponibilidade de materiais;
 Distância geográfica;
 Tempo necessário para aquisição de materiais;
 Facilidade de diálogo;
 Oportunidade de negociar maiores quantidades de materiais;
 Homogeneidade de qualidade dos materiais adquiridos;
 Controle de materiais.

A administração dos itens de suprimento visa sobre tudo manter o volume de vendas elevado
para gerar lucros satisfatórios e principalmente a redução de custos. Para alcançar esse objetivo é
necessário manter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender os programas de produção.
Para o bom funcionamento da seção de compras, é fundamental prever as necessidades de
suprimento. O comprador deve obter informações sobre a quantidade a ser comprada, a qualidade e
prazos. Selecionar fornecedores significa estabelecer uma relação de compromisso entre a empresa e o
mesmo, esse é considerado um ponto chave no processo de compras.
A organização de compras por divisão de grupos é funcional quando as seções são de tamanho
moderado e quando tais atribuições são entregues a compradores individuais. Os itens são
especificados de acordo com a origem, necessidade ou valor material. Um elemento importante na
seção de compras é a pesquisa de mercado, ou seja, buscar e investigar qual a melhor fonte de
suprimento e orientar os departamentos interessados. Entre as atividades do campo de pesquisa de
compras estão:

 Estudo dos materiais;


 Análise econômica;
 Análise de fornecedores;
 Análise de custo e de preço;
 Análise administrativa;
 Análise das embalagens e transportes;

Entre os departamentos da empresa circulam informações para o sistema de compras, entre as


mais importantes estão: as de produção, contabilidade, vendas e controle de qualidade.

 Descrição de cargo:

Comprador técnico - Está ligado à compra de materiais especiais de produção, estuda e analisa
necessidades técnicas, mantém informações técnicas com as demais áreas da
empresa.

Comprador de matéria-prima – Este membro da empresa é de grande importância para a seção de


compras, pois, é através deste que são efetuadas compras de
matéria-prima. O comprador de matéria-prima analisa as
informações e opina sobre as melhores ofertas.
Auxiliar de compras – tem a função de controlar o recebimento de solicitação de compras e efetuar
conferência dos valores anotados, emite pedido de compra, controla arquivos
de catálogos e documentos referente a compras efetuadas.

Acompanhador de compras – é responsável pelo acompanhamento, documentação e fiscalização das


encomendas, observando os prazos de entrega.

1.2 - Política de Compras da Empresa:

A política de compras da LMC S.A esta voltada a respeitar algumas metas fundamentais,
relacionadas com materiais, visando obter sucesso nesse setor tão importante, já que ele é responsável
pela aquisição de matéria-prima e de qualquer outro produto que a empresa esteja necessitando. Essa
política baseia-se em:

 Evitar a duplicação, desperdício e obsolescência de materiais;


 Aquisição de materiais aos custos mais baixos, porém com qualidade e satisfazendo as
necessidades requeridas;
 Investir com segurança para a empresa e com vantagens econômicas, em tecnologia e cursos
técnicos para os funcionários, para que haja sempre uma atualização no setor;
 A manutenção de padrões de qualidade dos materiais, baseando-se na propriedade para o uso;

Quando as exigências de quantidade e de entrega tiverem sido estabelecidas, será da


responsabilidade do Departamento de Compras a decisão de se os artigos devem ser comprados em um
único lote, ou por intermédio de uma série de transações menores, em um período de tempo mais
extenso, e de mais do que um fornecedor, ou, ainda, por meio de um único contrato de longo prazo de
duração, com especificações de entregas determinadas segundo as necessidades.
Os aspectos comerciais da transação – negociação relativas ao preço, entrega, garantias, termos
e condições do contrato e acertos quanto a entregas excessivas ou deficitárias e deficiências de
qualidade – são todos de inteira responsabilidade do Departamento de Compras.
O setor administrativo espera do setor de compras uma aceitação das responsabilidades
impostas pelas suas funções na estrutura geral da organização. Espera que o departamento seja
eficientemente administrado, que desenvolva suas próprias diretrizes de ação e normas de conduta que
possam resultar em custos econômicos de aquisições, assim como em custos econômicos de materiais.
Sendo esse departamento bem informado, podendo dar informações para toda a empresa.

1.2.1- Prazos:

Prever as necessidades de uma empresa consistindo em calcular o que virá a ser necessário
durante determinado período, quer seja para assegurar o funcionamento da linha de produção quer o
funcionamento de toda a empresa, definindo assim as quantidades a comprar e a que prazos esses
materiais deverão estar disponíveis dentro da empresa.
Essas informações são coletadas e analisadas periodicamente, junto aos demais departamentos
produtivos da seguinte maneira:
 O Departamento de Vendas fornece uma previsão de vendas que pode ser traduzida em programa
de produção; logo, também em uma programação de compras.
 O Departamento de Produção apresenta suas necessidades em quantidades e prazos previstos de
utilização do material.
 O Departamento de Engenharia exibe em tempo hábil todas as modificações, seja de inclusão seja
de exclusão, a serem introduzidas nos produtos.
 O Departamento Financeiro, aliado a uma previsão de demanda da produção, requer alterações de
prazos, em função de um fluxo de caixa.

1.2.2- Forma física das mercadorias

Manter a compatibilidade logística ao longo de todo o fluxo de materiais entre o fornecedor e o


comprador é essencial para eficiência da movimentação. A incompatibilidade entre os sistemas de
movimentação de materiais ocorre freqüentemente quando:
1. São usados paletes de tamanhos diferentes, causando a repaletização das mercadorias quando de
sua recepção;
2. O acondicionamento é feito de uma forma e deve ser convertido para outra;
3. A forma ou o peso do produto excede a capacidade das facilidades ou equipamentos disponíveis;
4. O modal de transporte pode não ser o mais apropriado para o comprador.
Uma vez que a equipe de obtenção tem contato direto com os fornecedores, ela tem a
oportunidade de negociar ou selecionar fontes com operações logísticas compatíveis. As economias
potenciais da maior eficiência podem ser suficientes para, inclusive, superar eventuais diferenças de
preços entre vendedores.

1.2.3- Embalagens

A embalagem com que o setor de compras deve preocupar –se é com a embalagem de
transporte, que tratará o produto comprado do fornecedor até a empresa, dando a ele a total proteção,
sem excessos ou sofisticação.
A embalagem de transporte pode ser dividida em duas categorias:
 Embalagens retornáveis (cestos metálicos, caixas e engradados de madeira, etc.).
 Embalagens não retornáveis (são constituídas de madeira, papelão, plásticos, sacos, etc.).

1.3 - Cadastro de itens de suprimentos – bens e serviços.

1.3.1 - Modelo de ficha cadastral


Cadastro
Material: ______________________________________________________________________________
Fornecedor: ___________________________________________________________________________

Data da Última Compra Preço Prazo Obtido Quantidade Adquirida Qualidade Observações

1.3.2 - Método de Codificação


A codificação de materiais é feita através da coordenação dos materiais da empresa, seguindo
um plano metódico e sistemático dando a cada um deles um número. A empresa LMC S.A utiliza um
método de codificação decimal a fim de tornar prática a localização dos materiais.

Ex: 10-00.01.001

O primeiro grupo se refere ao tipo de material.


O segundo grupo se refere à descrição do material.
O terceiro grupo descreve os materiais pertencentes ao segundo grupo.

1.3.3 - Sistema de Código de Barras

O código de barras é utilizado nas empresas a fim de aprimorar qualquer processo que envolva
controle de mercadorias. Numa empresa que dispõe de um grande número de itens é primordial a sua
utilização, pois, é a forma mais racional de gerenciamento de controle de estoque acabados ou não.
Entre as vantagens da utilização de código de barras estão:

 Rapidez;
 Economia;
 Aplicação no armazenamento, nas compras, nas vendas e marketing;
 Finanças;
 Operações de caixa.

1.4 - Cadastro de Fornecedores

Como na maioria das empresas de médios e grandes portes, a LMC S.A, faz uso de um cadastro
de fornecedores de matéria-prima para a produção de seus bens finais. O intuito deste cadastro é
selecionar os fornecedores efetivos e os fornecedores em potencial.
Esta seleção consiste de alguns níveis de avaliação, níveis estes que não são necessariamente
eliminatórios, podendo assumir a função de ordenar os fornecedores pelo melhor desempenho, sem
descarta-lo definitivamente, ou seja, um fornecedor que não for satisfatório em determinado momento,
com determinado produto, pode vir a ser importante em outras ocasiões.

Os níveis de avaliação são basicamente os seguintes:


 Enumeração de todos os possíveis fornecedores de toda matéria-prima util para a LMC S.A.: Este
nível não tem carater eliminatório, é apenas informativo.
 Atendimento aos requisitos mínimos da LMC S.A.: Este item leva em concideração a proporção
entre a quantidade que o vendedor tem capacidade ou interesse de vender e a que a empresa tem
em comprar. A LMC S.A não tem um porte tão grande para comprar a quantidade mínima que os
mega fornecedores estipulam, porém não tem um porte tão pequeno ao ponto de os menores
fornecedores terem a capacidade de suprir as necessidades da LMC S.A num tempo satisfatório.
 Avaliação da relação preço-qualidade: Deve haver um equilíbrio entre os dois fatores. Na maioria
das vezes um produto intermediário mais barato não implica necessariamente em um preço do
produto final mais baixo, pois se a qualidade deste produto não for boa haverá maior indice de
deterioração e, consequentemente, de despesas, que farão o presso final subir.
 Avaliação do desempenho tecnológico do fornecedor: No ramo em que atua a LMC S.A, o fator
tecnológico é extremamente volúvel, por isso deve-se avaliar a capacidade de atualização e
inovação tecnológica do fornecedor.

Após a aprovação e o preenchimento de todos os quesitos, dá-se início ao fornecimento normal.


Deve-se então fazer análise inicial das entregas para avaliar se há:
 Cumprimento dos prazos de entrega estabelecidos;
 Manutenção dos padrões de qualidade estabelecidos;
 Política de preços determinada;
 Assistência técnica.

Pode-se classificar um bom fornecedor quando ele é honesto, justo em seus relacionamentos
com os clientes, tem estrutura e know-how suficiente, tem condições de satisfazer as especificações do
comprador, nas quantidades desejadas e nos prazos necessários, tem sólida posição financeira, preços
competitivos, constante necessidade de desenvolvimento de seus produtos, e quando conclui que seus
interesses são alcançados quando melhor atende seus clientes.

1.4.1- Relacionamento com fornecedores

Um dos instrumentos mais eficazes que, a LMC S.A usa, no relacionamento do comprador e
seus fornecedores é a confiança mútua. Quanto mais aberta e clara a negociação, maiores são as
chances de boa compra.
As informações de ambas as partes devem circular abertamente a fim de evitar que distorções
eventualmente detectadas sejam corrigidas por meio de um diálogo construtivo.
Da mesma forma que o comprador quer estar seguro de receber seus produtos pelo melhor
preço e da melhor qualidade no prazo determinado, o fornecedor quer ter a garantia de clientes fiéis e
satisfeitos.
 Retribuição justa pelo trabalho;
 Otimização da produção e dos custos;
 Pesquisa de novas alternativas;
 Seriedade no relacionamento;
 Competitividade;
 Contratos corretos, etc; quando tratados conjuntamente, só podem resultar em benefícios
recíprocos.

1.4.2- Múltiplos fornecedores:

A empresa LCM S.A estabelece uma política de manter pelo menos dois fornecedores para cada
item adquirido. Isto assegura fluxo contínuo de materiais caso haja uma parada inesperada em alguma
das fontes, assim como mantém certo grau de competição entre eles. A LMC S.A tem como efeito
óbvio o incremento do número de pontos de suprimento e a diminuição do volume fornecido por cada
um.
1.4.3- Modelo de ficha cadastral

LMC S.A
Cadastro de Fornecedores

Razão social________________________________________________________________
Nome de Fantasia____________________________________________________________
Endereço___________________________________________________________________
Cidade____________________________ UF______ CGC___________________________
Tel____________________ E-Mail____________________ Cx. Postal.________________

Ramo de negócio_____________________________________________________________
Capital atual_________________________ Capital em giro___________________________
Filiais______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Faturamento Mensal____________________________ No de empregados_______________

Principais Clientes: ___________________________________________________________


___________________________________________________________
Principais fornecedores: _______________________________________________________
________________________________________________________

A empresa paga no vencimento? Sim( ) Não( )


A empresa opera com bancos? Sim( ) Não( ); Quais?___________________________
___________________________

Obs. do pesquisador: bom regular ruim


Quanto às instalações: ( ) ( ) ( )
Quanto ao movimento: ( ) ( ) ( )
Quanto aos estoques: ( ) ( ) ( )

Sócios:__________________________________________ Capital:___________________
__________________________________________ ___________________
__________________________________________ ___________________

Produtos que pode fornecer:___________________________________________________

Prazo de pagamento:_______________________ Prazo de entrega:____________________

Observações gerais:__________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
1.4.4 Método de Codificação

Para agilizar o processo de compra de matéria-prima, a empresa criou um sistema de


codificação, com o intuito de tornar mais rápida a tomada de decisões dentro da empresa, ou mais
precisamente no setor responsável pela compra de matéria prima.

Descrição do método de codificação:

Modelo hipotético: PCG103012015


Os códigos são formados por combinações de 12 dígitos dispostos da seguinte forma:

 Os 3 primeiros (PCG) indicam uma abreviação ou sigla do nome de fantasia do fornecedor.


 O 4o dígito indica o ultimo dígito do ano (2001) em que foi feito o pedido
 O 5o e o 6o indicam o mês (março)
 O 7o e o 8o indicam o dia (01)
 O 9o e o 10o indicam a quantidade de caixas solicitadas
 O 11o e o 12o indicam o prazo para a entrega (em dias)

1.5 - Processo de Aquisição de Bens e Serviços:

1.5.1- Tomada de Preço, concorrência, compras diretas, compras através de fundo fixo,
compras programadas, contrato de fornecimento em parceria, etc.

Os baixos custos finais são o objetivo e a responsabilidade das compras, portanto é necessário o
administrador desta área estar atento ás mudanças nas estratégias e nas lógicas de suprimento, criando
um sistema de avaliação de fornecedores capaz de analisar diversos fatores e situações que influenciam
o processo de Compras, tais como:
Preço: É comum analisar o preço usando a seguinte expressão: Valor = Qualidade  Preço, ou
seja, o valor varia em proporção direta a qualidade recebida e inversa ao preço pago, assim, podemos
dizer que o total de investimento feito em materiais é menos importante do que o que é obtido em troca
daquele investimento.
O encarregado em Compras tem como função evitar qualquer custo desnecessariamente alto e
manter as despesas aos níveis mais baixos possíveis, desde que sejam compatíveis com os resultados
desejados. O descaso e a falta de atenção com pequenas economias pode, em casos de operações em
larga escala, acarretar em prejuízo devido ao efeito cumulativo destas pequenas economias.
Há três critérios para caracterizar o que deveria ser um preço justo:
1. o preço deveria manter uma razoável relação com o custo: Materiais + custo de fabricação + custos
gerais e lucro;
2. o preço é resultado das condições econômicas : oferta e procura ;
3. o preço é determinado pela concorrência.

A LMC S.A elaborou um roteiro baseado na política e método explicitado acima e com base em
informações de outras empresas da área:

Emissão da tomada de preço:


1-Valor das compras e a tomada de preços

LMC S.A
TIPOS DE COMPRA PEDIDO DE COMPRA
Matérias primas, peças e outros insumos Compra acima de R$ 300,00 requer a emissão de tomada de
de produção. preços. Acima de R$ 500,00 a tomada de preço deverá estar
acompanhada de correspondência do fornecedor.
Materiais de consumo: Fábrica / escritório Idem
Ativos fixos Idem

2- Local de emissão de tomada de preços: A tomada de preços é emitida pela seção de compras.
3- Número de vias da tomada de preços: Será emitida em uma única via (branca), que será arquivada
junto ao pedido de compra, servindo com prova da seleção do fornecedor.
4 - Número de fornecedores para a tomada de preços: O mínimo de 3 fornecedores para a tomada
de preço.
5 - Materiais de fornecedor único / exclusivo: Quando determinado material/peça ou produto
apresentar fornecedor único / exclusivo, a tomada de preço deverá ser emitida para comprovação do
fato.
6 - Tabela de preços: Devem ser negociadas antes da saída da mercadoria do fornecedor, devendo ser
emitidas, datadas e assinadas pelo fornecedor.

Concorrência:
A teoria que afirma que o preço é determinado pela concorrência. Em um certo sentido, esta
teoria está implícita nas duas outras teorias dos preços já citadas, pois supõe-na que a oferta e a procura
têm condições tais que criam um mercado e estabelecem um nível geral de preços acima do custo da
produção. Dadas estas condições fundamentais, é sabido que haverá uma certa variação dos preços
entre os vários fornecedores.
O encarregado de Compra deve detectar e compreender essas variações, de forma que possa
colocar os negócios de sua empresa dentro da faixa mais favorável de preços, faixas essas que não
poderá prejudicar as considerações, de qualidade e continuidade de fornecimento, além de não alinear
custos adicionais devidos a dificuldades comerciais ou de fabricação, excessiva perda e quebra,
produção interrompida, e assim por diante.

Compras diretas através de fundo fixo:


A empresa LMC S.A tem um procedimento adotado onde cada setor da empresa possui um caixa
próprio com o objetivo de acelerar o procedimento de compras de determinados materiais que sejam
indispensáveis para o funcionamento do setor ( papel, canetas, água, cartucho de impressora ... ). Esses
materiais são comprados com o dinheiro desse caixa, o qual é reabastecido quinzenalmente ou
mensalmente pelo setor de compras conforme necessidade. O objetivo desse fundo fixo é dar
autonomia aos setores para que não fiquem enchendo o setor de compras com pedidos de aquisição de
materiais supérfluos.

Contrato de fornecedores em parceria:


São contratos feitos com fornecedores os quais estabelece um acerto de auto abastecimento do
produto quando esse estiver dentro do ponto de pedido de abastecimento. O objetivo dessa parceria
para LMC S.A é a empresa atingir o estoque zero, já que normalmente os fornecedores são alocados
dentro da própria empresa e fornecem o material de acordo com a demanda.

1.5.2- Procedimentos técnicos para definição de quantidades mínimas/máximas de


compras e estocagem.

As quantidades a serem obtidas devem ser abordadas de duas maneiras. Primeiro existe a
quantidade total a ser comprada por um intervalo de tempo relativamente prolongado. Esta quantidade
é baseada no total de vendas do produto final e da necessidade de peças de reposição. Este volume
global pode ser usado para negociar contratos que asseguram a disponibilidade do material por longos
períodos. Há, ainda, o tamanho do lote individual de entregar ou de comprar.
Esta quantidade é controlada por algumas considerações, tais como:
 O método de controle de estoque, caso este seja o mecanismo de inicialização do processo de
reposição;
 O método de programação da produção;
 O frete;
 O número de fornecedores;
 A estrutura de preços.

As quantidades compradas, portanto, devem manter um equilíbrio com as necessidades


operacionais e com as vantagens de Compras em grande quantidade, equilíbrio esse que deve ser
auxiliado pela existência de um efeito amortecedor proporcionado por uma reserva de estoque de
materiais, ao qual as Compras rotineiras são aduzidas e do qual as quantidades necessárias correntes
são retiradas.
Para determinar a quantidade ideal é utilizado a seguinte:
2 AB
fórmula: Q 
I
Sendo:
Q= Quantidade econômica da encomenda (em dólares)
A= Uso anual (em dólares)
B= Custo da colocação de um encomenda de compra (em dólares)
I= Custo da manutenção de estoques (como percentagem decimal do valor do estoque)

Essa fórmula estabelece uma relação definida entre as variáveis importantes, nas situações em
questão, e elimina as variáveis de julgamento pessoal, de forma que as decisões quanto às quantidades
se tornam coerentes e se encontram enquadradas com as diretrizes de ação já estabelecidas.
Para a grande maioria dos itens de suprimento e de almoxarifado, o método matemático pode
merecer toda a confiança, aliviando, assim, o comprador de toda a responsabilidade no assunto, com a
certeza de se ter decisões corretas que serão refletidas em desempenhos superiores, economizando nas
compras e nos custos dos inventários.

1.5.3- Acompanhamento de compras

A empresa LMC S.A, como compradora eficaz, deve manter um arquivo onde deve registrar a
vida do produto, controlando todas as fazes do processo de compra, as variações de preço, as
modificações das quantidades solicitadas, a indicação de uma nova condição de pagamento e as
entradas de mercadorias correspondentes ao pedido colocado.

Qualquer falha nesses registros ou insuficiência de dados pode acarretar uma má performance
das atividades de compras. Deve ser mantido atualizado devidamente a fim de ser consultado a
qualquer momento.
1.5.4 - Operações de reabastecimento Just-in-time

A organização dos reabastecimentos de acordo com o just-in-time é ilustrada através dos


seguintes pontos:

1. O sistema de previsões/confirmações.

O ponto de partida é constituído pelas informações enviadas aos fornecedores. Em um esquema


JIT, elas podem ser divididas em duas grandes categorias: as previsões com horizontes mensais e as
confirmações diárias.
As previsões mensais são transmitidas ao fornecedor por volta da metade do mês precedente e
têm a finalidade de informá-lo sobre a necessidade prevista de cada item para permitir que ele avalie a
carga de cada departamento (isto é, comparada com a capacidade do mesmo) e programe o próprio
abastecimento junto aos subfornecedores.
As confirmações diárias indicam ao fornecedor a quantidade exata de material que deve ser
enviada a cada entrega. O sistema utilizado para este fim é geralmente o kanban ou os pedidos
sincronizados em seqüência.

2. Os reabastecimentos em Kanban

Os processos operacionais que estão ligados pelo fluxo do Kanban, que determinam a reposição
das peças na mesma quantidade e Qualidade daquelas retiradas precedentemente. Este fluxo é
estendido também aos fornecedores.
As peças retiradas pelas várias linhas liberam os recipientes e os relativos Kanban fornecedores
(cartões). Em intervalos regulares, os cartões são levados aos fornecedor, que providenciará o seu
preenchimento com entrega em uma de suas próximas viagens. Como se vê, junto ao fornecedor existe
um mínimo de estoque, alimentado eventualmente também através da lógica Kanban.

3. Os reabastecimentos sincronizados.

Para as peças muito volumosas e caras, impossíveis de serem controladas por intermédio de
estoques intermediários, mesmo se pequenos (kanban), deve-se proceder, como já foi dito, aos
reabastecimentos “sincronizados”. Trata-se de transmitir ao fornecedor um pedido baseado no quanto
se está configurando no próprio fluxo produtivo.

1.6 - Processo de requisição de bens e serviços: níveis de competência técnica e


administrativa para requisitar e aprovar a requisição.

Processo de requisição de compras


1) Solicitante

 Sempre que for constatada a necessidade de compra de um determinado material/peça, deve-se


assim proceder:
a) Verificar junto aos almoxarifados afins do material ou peça, para examinar a existência de
similares possíveis de utilização.
Motivo: Evitar a compra de materiais e peças já existentes na empresa.

b) Não existindo material similar, então se procede à emissão do pedido de compra, em seis (6)
vias.
Notas: 1a)Todos os departamentos devem possuir blocos de pedidos de compra.
2a) No verso da 5a via do pedido de compra, deverá constar a assinatura do almoxarife
e a data em que o mesmo verificou a respeito da não existência de material similar.
a
3 ) Sem essas informações, o PCP deve devolver o pedido de compra.

 O pedido de compra deverá conter a assinatura do gerente da área de emissão.


Nota: Em seguida, deverá levar as seis (6) vias do pedido de compra ao PCP, para revisão e
numeração do pedido de compra. Após, destaca-se a 6 a via do pedido de compra, que
será devolvido ao depto. solicitante, para Follow-up do emitente.

 A realização de compras é um serviço exclusivo do Depto. de suprimentos (compras) e não


deve ser permitida a saída de funcionários de qualquer área e de qualquer nível hierárquico para
efetuar compras, mesmo as compras de caráter urgente.
Notas : 1a) Compras urgentes : Quando necessárias, deve-se avisar pessoalmente a gerência
de suprimentos, para as providências cabíveis.
2a) Compra de materiais elétricos : Padronizar os tipos de materiais elétricos, por
exemplo: chaves, contactores, relés, motores, fios etc..., e, antes de emitir o
pedido de compra, verificar com a engenharia industrial quanto às especificações
técnicas do materiais elétricos a serem comprados.

2) Departamento de planejamento de materiais e de Produção (PCP)

 Para compras, conforme o item n° 1 antes citado, cabe a esse departamento receber as seis (6)
vias do pedido de compra e verificar no verso da 5a via se consta a assinatura do almoxarife,
quanto a não existência de material similar.
Notas : 1a) Não constando a assinatura do almoxarife, o pedido de compra deverá ser devolvido
ao emitente.
2a) Constando a assinatura do almoxarife, o pedido de compra é então analisado,
numerado e rubricado pelo gerente do PCP.
Em seguida, destaca-se a 6a via, que é entregue ao emitente, e as outras cinco (5)
vias são entregues ao Depto de suprimento (compras).

3) Departamento de Suprimentos (compras)

 Recebe do PCP as cinco (5) vias do pedido de compra.


Nota : Em cada pedido, deve ser colocado um carimbo onde conste: Suprimentos, data e
assinatura do funcionário que recebeu o pedido de compra.
 Confere em cada pedido de compra as assinaturas de acordo com o local de emissão do pedido
de compra. Ver ítens 1 e 2 deste manual.
Nota : Em qualquer dos casos (ítens 1 e 2 deste manual), sempre deverá constar a assinatura do
gerente do PCP.

 Procede a verificação dos valores de compra dos materiais/peças citados no pedido de compra.
Nota : 1a)Compra de valor inferior a US$ 300,00 não necessidade de tomada de preços.
2a)Compras de valor superior a US$ 300,00 requerem a emissão da tomada de preços, de
acordo com o processo descrito no manual de procedimentos, que trata de: compras –
tomada de preços e limites de autoridade individual ou conjunta para oficializa-las.
a
3 )Compras de ativos fixos deve ser citado o n° AEX correspondente, no pedido de
compras. A negociação de compra de ativos fixos deve ter a participação do gerente de
suprimentos.

1.7- Processo de tomada de decisões nas operações de compra: níveis de competência


técnica e administrativa para especificar o item a ser adquirido e aprovar a aquisição.

A ordem de compras é baseada em um planejamento de produção. A empresa planeja produzir


determinado produto a partir de um mês específico. Então é calculada a quantidade de material
necessária para a produção deste produto, levando-se em consideração possíveis estragos durante a
montagem.
A partir daí utilizam-se métodos just-in-time para a efetivação do pedido levando-se em conta as
condições do fornecedor (quantidade, distância etc). A responsabilidade técnica para esta operação é do
setor de tecnologia e qualidade, o qual é formado por engenheiros e analistas de sistemas, que dão, ou
não, a aprovação técnica para a finalização do processo de compra.
Já a responsabilidade administrativa é confiada ao gerente de logística, o qual aprova, ou não, o
planejamento de materiais e ainda toma a decisão sobre com qual fornecedor irá fechar a compra. Sua
equipe é formada primordialmente por administradores.

1.8- Processo de recepção, conferência, controle de qualidade pelo usuário requisitante, do


bem / serviço adquirido.

O Departamento de Recebimento, na LMC S.A, está anexado ao Departamento dos


Almoxarifados, que pode ou não ser uma parte do Departamento de Compras.
Para auxiliar na identificação dos materiais recebidos, o Departamento de Recebimento é
avisado e notificado de todos os carregamentos que são esperados, o que é feito por meio de uma cópia
da encomenda de compra. Todos os materiais que entram são conferidos com a cópia, do Departamento
de Recebimento, da encomenda de compra. Deve-se manter um registro de todas as

entregas, indo os relatórios que contêm essas informações para os registros das Compras e do
Almoxarifado, o mais breve possível.
Na LMC S.A a primeira responsabilidade das Compras, para com o Controle de Qualidade, é
adquirir materiais e produtos que satisfaçam as especificações. O Departamento de Controle de
Qualidade geralmente faz testes de aceitação de materiais comprados. Nesse caso, deve ser esclarecido
ao Departamento de Compras, e por intermédio deste ao vendedor, quais métodos de testes serão
aplicados e qual será o critério adotado para sua aceitabilidade. Tais informações prévias minimizam as
possibilidades de mal entendidos e controvérsias e auxiliam substancialmente na aquisição de materiais
uniformemente aceitáveis.
No caso de rejeições, é importante observa-se o princípio anteriormente exposto: queixas e
ajustes devem ser feitos por intermédio do Departamento de Compras e não diretamente, entre o
Departamento de Controle de Qualidade e o fornecedor. Somente dessa maneira poder-se-á manter
relações satisfatórias com este último. É também importante, do ponto de vista de se manter os
registros de compras atualizados, que uma encomenda rejeitada signifique que uma determinada
necessidade não foi satisfeita e que a responsabilidade das Compras ainda não cessou.
Os testes de aceitação devem ser feitos imediatamente após o recebimento de uma encomenda,
sendo os resultados comunicados ao Departamento de Compras e não esperar que os materiais sejam
enviados dos Almoxarifados para os departamentos encarregados da produção. A autoridade dos
vendedores é, em geral, limitada em relação ao tempo.

1.8.1- Controle de qualidade e inspeção

A empresa, LMC S.A, realiza uma análise de dois fatores básicos de um produto, com relação
ao controle de qualidade:

1. ASPECTO INTERNO: As condições materiais, instalações, matéria-prima, pessoal e quais os


custos para atingir ou manter determinado nível de qualidade. A medida de confiabilidade de um
produto aceito como de boa qualidade em relação às especificações do projeto e do processo é que
é a qualidade de fabricação.
2. ASPECTO EXTERNO: Quais os desejos dos consumidores?Existem condições governamentais
quanto à qualidade do produto fabricado? Ocorrem exigências para determinado tipo de mercado
consumidor?
Para conseguir manter esses padrões de qualidade é necessário controlá-lo, ou seja, é preciso a
existência do controle de qualidade. Além disso, aparecerão considerações técnicas a serem postas em
evidência, ou seja, quanto mais altos os níveis de qualidade fixados, mais rígidos será de controle, mais
difícil a produção por quantidades e mais difícil a produção por quantidades e mais difícil o universo
de fornecedores de matéria-prima disponíveis.
Em vista disso, os padrões de qualidade devem ser práticos ao máximo possível. Devem
apresentar tolerâncias, ou seja, limites de qualidade dentro dos quais determinado produto pode ser
fabricado e aceito pelo consumidor. Essas tolerâncias podem ser:

 QUANTITATIVAS: dimensões, pesos, composições químicas, processo de fabricação,


especificações de materiais utilizados, tratamentos térmicos.
 QUALITATIVOS: cor, cheiro, sabor, aspecto.

Como principais funções em relação ao controle de qualidade têm:


 Estabelecer normas e especificações que determinarão os níveis ou padrões de qualidade a serem
seguidos;
 Inspeção e registro de dados;
 Técnicas estatísticas de controle de qualidade;
 Métodos de recuperação de produtos ou peças defeituosas;
 Manutenção de equipamentos e ferramentas de inspeção;
 Prevenção das condições que prejudicam a qualidade.

As atividades de inspeção, na empresa, é dividida em:


1. Inspeção de matéria-prima ou inspeção de recebimento - é realizada quando se recebe material;
2. Inspeção de processo: o que se deve inspecionar e com que profundidade depende de cada caso
em particular.
3. Inspeção final: é a inspeção do produto acabado; pode ser feita por um inspetor da empresa ou
até mesmo o cliente, o que não é recomendável.
Deve sempre existir uma inspeção do produto final, não só pelo simples fato de selecionar os
que servem e rejeitar os defeituosos, mas também porque pode indicar outros problemas existentes e
apontar os responsáveis.
As vantagens alcançadas ao implantar um controle de qualidade na LMC S.A são:

 O vendedor que emprega o controle científico de qualidade pode geralmente ser aceito
como o concorrente digno da maior confiança e o que apresenta melhores condições gerais;
 Os métodos de controle de qualidade de amostragem e de testes podem ser (e
freqüentemente o são) eficientemente aplicados à inspeção de entrada das entregas;
 A prática de alguns vendedores, de mandar uma cópia dos relatórios de qualidade com cada
embarque, dá uma imagem acurada da qualidade das peças entregues e elimina, em grande
parte, a necessidade de uma inspeção e complexa da parte do comprador; é uma situação
similar, e muito mais precisa, do que a forma de certificação, emitida pelos vendedores,
assegurando que os produtos condizem com os padrões estabelecidos.

1.8.2- Segurança da qualidade:

 O comprador saiba exatamente o que está sendo desejado;


 O contrato ou o pedido de compra seja emitido com uma descrição adequada do que se
deseja;
 O fornecedor seja devidamente posicionado das exigências de qualidade;
 Existam meios apropriados de inspeção e testes para serem utilizados, a fim de que se
verifique se os materiais entreguem satisfazem os padrões de qualidade desejados;
 Os materiais entreguem estejam de acordo com as especificações de qualidades aceitáveis
para a empresa do comprador.

1.8.3- Serviço de emergência

Incertezas no ambiente empresarial ou alterações nos planos podem gerar necessidades imediatas
para a produção de materiais que já estão em carteira. A aquisição pode ser chamada para

verificar o que pode ser feito para apressar a entrega. Transportes e processamento de pedidos a
maiores custos podem diminuir o tempo de ressuprimento.
Entretanto, não importa quão necessárias estas custosas ações logísticas sejam para manter a
produção funcionando, a administração deve sempre insistir para que o melhor planejamento possível
seja feito, de forma a minimizar esses custos emergenciais.
Bastam apenas alguns casos de urgência para consumir toda a economia conseguida com um
ano de esforço em planejamento logístico.
1.9 Apuração de preço para fins de procedimentos de custos.

É procedimento da empresa, após a conferência das mercadorias solicitadas, a nota fiscal ser
encaminhada ao departamento de custos para então ser formado o custo.
Cabe a contabilidade da empresa fazer a distinção entre custo e despesa, e a partir daí
estabelecer o preço de venda do material solicitado pelo departamento de vendas.
A análise do preço leva em conta tanto os custos dos materiais como os de fabricação. O total
dos preços dos materiais e o preço calculado representam o custo da produção e o lucro. Para se chegar
a esta avaliação do preço, a empresa está sempre a par dos processos de fabricação e custos e das várias
operações e providências envolvidas.
Como a formação dos custos na empresa está relacionada basicamente, aos departamentos de
produção e serviços, podemos dizer que:

1. Os custos do departamento de serviços são repassados de produção, de forma hierárquica e


seguindo os padrões contábeis.

2. Os produtos seriam alocados com os seus custos referentes ao departamento de produção comum
ao seu processo produtivo.
Na análise do preço, verificou-se que o diferencial de fabricação não é, de modo algum, um
fator constante, porém que flutua de forma muito semelhante ao custo dos materiais. Ás vezes essa
flutuação pode ser justificada pelas circunstâncias e, em outras ocasiões, discuti-se muito quanto as
suas causas.
A empresa LMC S.A, mantem o mesmo padrão de qualidade de seus produtos e serviços, busca
minimizar os custos e as despesas a fim de alcançar uma maior lucratividade.

1.10- Suprimento para estoque:

Estoques agem como “amortecedores” entre suprimento e demanda ou, neste caso, entre
suprimento e necessidades de produção.
São benéficos ao sistema de suprimento porque garantem maior disponibilidade de
componentes para a linha de produção, diminui o tempo dedicado pela administração para manter a
disponibilidade desejada e podem reduzir custos de transporte.
Para um item ser mantido economicamente em estoque, ao invés de ser comprado sob
encomenda, deve geralmente seguir as seguintes características:
 Ser comprado em quantidades maiores ou iguais a um lote mínimo;
 A tabela de preços do fornecedor deve ter descontos por volume;
 Ser de valor relativamente baixa;
 Ser econômico comprá-lo juntamente com outros itens;
 Pode ser usado numa larga variedade de modelos ou produtos;
 Ter tabelas de fretes ou requisitos de manuseio que facilitem a compra em grandes lotes;

 Ter grau de incerteza na entrega ou na continuidade do suprimento.

1.11 - Suprimento direto para produção:

Manter em estoque todo material necessário para produção pode ser ineficiente. Se algum dos
materiais tiver alto valor individual e puder ser utilizado apenas num número limitado de modelos e
produtos, encomendá-lo diretamente para atender às necessidades de produção torna-se o modo mais
econômico de realizar seu suprimento.
O programador de produção controla os componentes que devem ser estocados e aqueles que
devem ser pedidos sob encomenda, atendendo diretamente a produção. Ele o faz criando exceções dos
itens listados no inventário. A partir da programação de montagem enviada a ele pelo departamento de
vendas, juntamente com as listas de materiais para cada modelo de produto programado, o
programador gera a lista de itens críticos.
E as ordens de compra são expedidas conforme as necessidades futuras de produção. O
programador de produção necessita de informações confiáveis sobre os tempos de ressuprimento para
garantir que o planejamento do suprimento físico seja feito com precisão.

1.12 Procedimentos de Auditoria nos Processos de Compra.

A auditoria realizada na empresa é baseada na observação da veracidade e da exatidão dos


registros, que envolve:

1. A exatidão do diário e da classificação de contas.


2. A verificação da exatidão das operações.
3. Exame dos comprovantes para estabelecer sua autenticidade e devida autorização.
4. A manutenção de princípios sãos e científicos.
5. O ajuste permanente da organização do trabalho, a fim de que ele tenha desenvolvimento
regular, sem atrasos e com a devida proteção e controle interno.

A auditoria de compras é feita Semestralmente por auditores internos e anualmente por


auditores externos. No processo de auditoria são utilizados todos os meios disponíveis e necessários
para se chegar a uma conclusão dos levantamentos a que se procedeu, tais como:
 Documentos (contratos, receitas, notas, faturas, duplicatas, etc.);
 Fichas de lançamentos;
 Livros ou fichas de registro;
 Ordem de compra (para formalizar a compra junto ao fornecedor);
 Aviso de recebimento de material;
 Formulários de devolução de material;
 Demonstrações (balanços, lucros e perdas, etc.);
 Elementos Físicos (estoques, bens móveis, etc.);
 Compras no país e no exterior.

O método de trabalho utilizado pelos auditores em nossa empresa é constituído das seguintes
fases:

1. Sondagens pessoais de contatos preliminares.


2. Avaliação dos controles internos através de planos e de execução destes.
3. Plano de auditoria.

4. Execução do plano com o trabalho direto na empresa ou instituição, examinando tudo


conforme o planejado.
5. Avaliação da execução ou exame dos resultados da aplicação do plano.
6. Pré-relatório ordenando as idéias e demonstrando a tarefa.
7. Relatório
8. Opinião ou parecer do profissional.
A auditoria realizada em nossa empresa tem como objetivos principais: exames para verificação da
política de compras, exames para verificação da política de produção, exames para análise de custos,
descobrir e proteger a empresa contra fraudes protegê-la contra multa fiscais, etc.

ÍNDICE:
2. Estoque:

2.1. Estrutura Organizacional da Unidade de Estoque


2.2. Métodos de Guarda e Estocagem, por Tipo Básico de Item.
2.3. Lay-outs da estocagem/almoxarifados previstos.
2.4. Métodos/procedimentos de verificação e controle de qualidade para
recebimento e certificação de bens e serviços recebidos.
2.5. Métodos e Instrumentos de Controle e Gerenciamento de Materiais Adquiridos
2.6. Dimensionamento e Controle de Estoques
2.6.1. Procedimentos Administrativos
2.6.2. Política de Estoque
2.6.3. Planejamento
2.6.4. Método de Dimensionamento, Inclusive Fórmulas de Cálculo e
Procedimentos de Aplicação.
2.7. Procedimentos para Apuração dos Custos de Estoques – Critérios e Fórmulas
2.8. Procedimentos para Elaboração de Inventários de Estoques
2.9. Auditoria de Estoques

2. Estoque:

2.1. Estrutura Organizacional da Unidade de Estoque


O organograma do setor de estoque da LMC S.A é disposto da seguinte forma:

Gerente de
estoque

Supervisor de
estoque

Operador de
máquinas

Funções de cada cargo:

Gerente de estoque: É o responsável pela correta utilização do lay-out, sendo sua obrigação
garantir a correta localização dos materiais. Também é responsável pelo fluxo de caixa (entrada e
saída dos materiais) do armazém; e por fim é um intermediador entre as necessidades da produção e
o setor de compras.

Supervisor de estoque: Cabe a este conferir as quantidades máxima e mínima de cada material
em estoque e deixar o gerente de estoque a par destas informações; e como a própria nomenclatura
da função já diz, ele tem a responsabilidade de supervisionar os operários do estoque.

Operador de máquinas: É responsável pela carga e descarga dos materiais nos veículos de
transporte, pela movimentação destes materiais até as prateleiras e também do estoque para o setor
de produção. Para estas atividades, o operador utiliza empilhadeiras e carrinhos.

2.2. Métodos de Guarda e Estocagem, por Tipo Básico de Item.

No armazém da LMC S.A, os produtos menores e/ou mais rotativos ficam nas prateleiras mais
baixas das estantes, já nas prateleiras mais altas, ficam os menos rotativos (por conta da menor
freqüência de movimentação, ficam em locais menos acessíveis) e/ou maiores (pois a visualização nas
prateleiras mais altas é mais restrita e um produto de maior volume tem mais possibilidade de ser
identificado nesta condição).
Neste armazém também existem divisões de acordo com fatores como periculosidade,
fragilidade, rotatividade e grau de depreciação da matéria-prima. Os de depreciação mais acelerada,
como estão em menor quantidade (para evitar estragos devido a eventuais demoras na sua
rotatividade), ficam localizados em estantes menores e em local de condições climáticas mais
favoráveis a eles. Os mais perigosos ficam em locais, também de condições climáticas favoráveis, com

mais “área de escape” e de melhor visualização geral. Os mais frágeis localizam-se em prateleiras mais
baixas, a fim de evitar quedas mais violentas. Os maiores e mais pesados ficam em gôndolas mais
afastadas das demais, pois em caso de uma queda, evita um possível “efeito dominó” com os produtos
de outras estantes. Quanto aos de maior rotatividade, a divisão é feita através do sistema ABC, ou seja,
a facilidade de acesso é diretamente proporcional ao grau de rotatividade do material.

2.3. Lay-outs da estocagem / almoxarifados previstos.

O armazém da LMC S.A tem divisão semelhante à de um bairro residencial, com quadras e
ruas; as quadras são formadas por estantes que contêm diversas prateleiras, onde é estocada toda a
matéria-prima necessária para a produção da empresa; as ruas permitem o acesso das pessoas e das
máquinas (que operam no estoque) a estas prateleiras. Assim como no trânsito urbano, as ruas têm
duplo sentido, definidos por setas pintadas no chão, com o intuito de evitar transtornos no fluxo de
máquinas e funcionários; e conseqüentemente evitar acidentes e agilizar a movimentação dos materiais,
poupando tempo.
Ao lado do armazém principal (onde é guardada toda a matéria-prima necessária à produção da
LMC S.A) está localizado um almoxarifado secundário, onde são armazenados itens que não estão
ligados diretamente ao setor operacional da empresa, como por exemplo: material de escritório,
material de manutenção, material de limpeza, entre outros.
As regras que a LMC S.A utilizou para fazer o layout do armazém foram:
1. Assegurar a utilização máxima do espaço;
2. Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
3. Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos
de material e mão-de-obra do armazém;
4. Propiciar flexibilidade máxima para satisfazer as necessidades de mudança de estocagem e
movimentação;
5. Fazer do armazém um modelo de boa organização.

A metodologia utilizada pela empresa, para projetar o layout foi:


 Definir a localização de todos os obstáculos;
 Localizar as áreas de recebimento e expedição;
 Localizar as áreas primarias, secundarias, de separação de pedidos e de estocagem;
 Definir o sistema de localização do estoque;
 Avaliar as alternativas de layout do armazém.
*segue em anexo o layout.

2.4. Métodos/Procedimentos de Verificação e Controle de Qualidade para


recebimento e certificação de bens e serviços recebidos.

 Rotina do controle de qualidade de material recebido.


As áreas importantes da LMC S.A estão indicadas a seguir, em um ciclo empregado por muitas
plantas para encomendar, aceitar e controlar itens e materiais provenientes de fornecedores:

1. Com exigências já definidas, materiais e itens são solicitados pela agencia de materiais da
empresa.
2. Especificações desenhos e todos os dados de identificação dos materiais necessários são obtidos
ou desenvolvidos. Toda a informação necessária a respeito da qualidade –incluindo exigências
na qualidade e seus níveis, exigências na confiabilidade, planos referentes à qualidade,
utilização do equipamento de informática de qualidade, procedimentos de certificação, e
elementos similares – é obtida ou desenvolvida. Material crítico quanto à segurança – incluindo
os denominados itens de segurança – é identificado e especificado.
3. Análise de compras é iniciada para determinar o fornecedor mais adequado ou, nos casos em
que a política da empresa exigir fontes múltiplas, o grupo mais conveniente de fornecedores. Se
uma avaliação adequada pela Engenharia Industrial, com o apoio da Engenharia de Projeto do
Controle da Qualidade, ela será realizada como parte integrante da análise de compras.
4. Pedidos de cotação são enviados a diversos fornecedores ou deles solicitados. O pacote de
compra enviado a fornecedores potenciais incluirá um pacote completo de informações
pertinentes à qualidade. No caso de compras vultosas ou quando conveniente, reuniões prévias
com fornecedores potenciais permitem esclarecer todos os detalhes da aquisição, com grande
ênfase sobre exigências na qualidade.
5. Propostas e ofertas são recebidas de fornecedores interessados e revisadas por Compras, com o
envolvimento de todas as funções participantes na rotina de controle do material recebido na
planta. A capacidade do fornecedor no atendimento às exigências na qualidade do fornecedor
no atendimento às exigências na qualidade é cuidadosamente considerada. Os índices de
desempenho de fornecedores são totalmente revisados quando a seu grau de relevância e
disponibilidade. Materiais e itens de amostras do fornecedor são avaliados, e a confiabilidade é
verificada quando apropriado.
6. Avaliações das capacidades do fornecedor quanto à qualidade são realizadas na própria planta
do fornecedor, em casos onde tal procedimento é desejável e conveniente. Isso ocorrerá no
estabelecimento de grandes contratos com fornecedores; ou no caso de um novo fornecedor; ou
quando a revisão da proposta do fornecedor e as informações referentes a suas potencialidades
na qualidade forem consideradas insuficientes.
7. Fornecedores são selecionados e contratos são estabelecidos ou ordens de compra são alocadas.
As exigências sobre garantia da qualidade no fornecedor constituem parte integral desses
contratos e ordens de compra sempre que apropriado. Com grandes contratos e novos
fornecedores, reuniões pós-contrato são programadas com fornecedores a fim de solidificar
entendimento mútuo de todas as exigências da compra. Procedimentos de garantia da qualidade
do fornecedor são aprovados.
8. Atos são mantidos com fornecedores enquanto esses se encontrarem no processo de produção
ou de obtenção de material. Assistência à qualidade é fornecida ao fornecedor quando se revelar
econômica e apropriada. Pré-amostras são aprovadas, se exigido.
9. O material produzido é recebido pela planta do comprador, adequadamente etiquetado,
identificado no que concerne aos objetivos de rastreabilidade e encaminhado.
10. O material é examinado com relação à conformidade com especificações, de acordo com o
plano da qualidade do material recebido.
11. O material é destinado à linha de produção, caso se mostre satisfatório, ou para ação corretiva,
se insatisfatório.
12. Registros apropriados são mantidos, incluindo documentação sobre índice de desempenho do
fornecedor e rastreabilidade do material.
13. Informações concernentes ao material recebido é enviada ao pessoal técnico e de compras da
planta.
14. Os registros são regularmente utilizados para revisar as práticas de inspeção e compra de
materiais e para manter dados do índice de desempenho do fornecedor.
15. Relações com o fornecedor são mantidas durante as remessas, incluindo grande ênfase atribuída
a comunicações estreitas sobre qualidade e adoção de ação corretiva quando necessário.
16. Supervisão continua e atividades de auditoria sobre fornecedor são mantidas.
A atividade em controle da qualidade para material recebido está relacionada diretamente com
esse ciclo. A atividade engloba oito etapas fundamentais do programa de controle da qualidade total,
comuns às rotinas de controle do material recebido. O trabalho de controle da qualidade é executado
durante:
1. Solicitação e especificação do material
2. Análise da compra
3. Seleção do fornecedor e atribuição de ordem
4. Recebimento de material
5. Inspeção do material
6. Disposição do material
7. Manutenção e acompanhamento de registros
8. Relações com fornecedores e avaliações.

 Técnicas utilizadas pela LCM S.A no controle de qualidade do material recebido.

Recebimento do Material: Facilidades para inspeção de recebimento e para ensaio, com


espaço e arranjo adequados, representam exigências básicas para um controle efetivo de material
recebido.
Especificações da Matéria-Prima: Os componentes exigidos por projetos de produtos
individuais serão especificados e desenvolvidos como consta na rotina de controle de novos
projetos. As matérias-primas básicas aplicadas muito freqüentemente nas operações da planta – aço,
materiais isolantes – podem requerer prazos muitos longos para tais especificações, preparadas no
controle desse novo projeto. Essas especificações são, portanto, desenvolvidas como parte da rotina
de controle de material recebido.
Manipulação Apropriada de Materiais: A atividade de inspeção para a garantia da
conformidade será desperdiçada se os materiais recebidos forem danificados, refugados ou
prejudicados posteriormente durante seu transporte no chão da fábrica até as linhas da produção. É
essencial que o equipamento apropriado de manipulação de material esteja disponível para o
transporte desses materiais.
Tabelas para Aceitação por Amostragem: As tabelas para aceitação por amostragem são
muito aplicadas na inspeção de recebimento de materiais. Essas tabelas auxiliam tanto em garantia
da qualidade como em sua manutenção com baixo custo de inspeção.
Facilidades para Armazenamento Adequado: Alguns materiais recebidos pela planta podem
ser armazenados por determinado período após sua inspeção de recebimento. Se o espaço para esse
armazenamento for inadequado – excessivamente úmido, danificando, portanto, materiais isolantes,
ou pouco protegido contra vibrações causadas por empilhadeira, por exemplo, poderão ocorrer
avarias, com foles sofrendo envelhecimento ou com componentes eletrônicos sendo “queimados”.
Então, o objetivo de controle do material recebido não será concretizado. Facilidades para
armazenamento apropriado são essenciais à manutenção adequada na qualidade de material
recebido.
Exigências de Informações sobre Qualidade em Fornecedor: Um pacote completo com
informações sobre exigências na qualidade – desenhos, especificações, planos da qualidade e outros
dados necessários – é preparado para prover os fornecedores de uma estrutura adequada para
atender tanto às solicitações do comprador com referência às cotações iniciais como à manutenção
contínua da qualidade após a atribuição de pedidos.
Avaliações e Auditorias do Fornecedor: Avaliações organizadas das capacidades do
fornecedor para fornecimento de materiais com qualidade e quantidade necessárias representam
uma base importante para a seleção e a avaliação contínua de fornecedores.
Qualificação do Material do Fornecedor: A aprovação específica de itens, submontagens e
outros materiais de fornecedores é uma técnica básica para a seleção inicial de um certo fornecedor
e para a aceitação das primeiras amostras da sua produção.
Compatibilidade em Medições da Qualidade: O estabelecimento de uniformidade em
procedimentos e padrões de medição entre fornecedor e comprador constitui uma técnica necessária
em controle de recebimento para assegurar práticas comuns na avaliação de qualidade.
Equipamento da Informática da Qualidade: A crescente complexidade de itens e materiais
comprados segundo modernas especificações do material torna essencial que a avaliação da
inspeção, de ensaios e da confiabilidade desses materiais seja executada com equipamentos
modernos de informação sobre a qualidade. A seleção e a localização desses equipamentos
representam técnicas importantes no controle de recebimento.
Manutenção de Instrumentos e Calibradores: É inevitável que delicados equipamentos de
medição sofram desajuste. Torna-se essencial, portanto, que esses instrumentos e calibradores
sejam adequadamente mantidos e suas acurácias, rigidamente controladas.
Treinamento e Educação de Inspetores: A qualidade dos materiais a serem liberados para o
chão da fábrica depende muito de quão bem os inspetores do recebimento executam suas funções.
Para auxilia-los a desempenhar suas tarefas mais aperfeiçoadas, o treinamento em inspeção é uma
exigência fundamental.
Apoio a Fornecedores: Assessoria da engenharia da qualidade a fornecedores selecionados é
uma técnica para desenvolver neles a capacidade para fornecer remessas com qualidade
consistentes e também para aperfeiçoar o desempenho na qualidade em áreas em que ação corretiva
com corretiva com caráter técnico deverá ser necessária.
Identificação da Qualidade do Material: Registro claro das inspeções e ensaios executados é
parte essencial da identificação do material, com o propósito de confirmar o estado da qualidade de
itens e submontagens, evidenciado através de inspeção e ensaio de recebimento.
Ação Corretiva em Fornecedores: Ação expedita para eliminação das causas de material não-
conforme em fornecedores exige monitoração cuidadosa de desempenho de lotes recebidos e
estreitas relações no trabalho e em comunicações com fornecedores, a fim de garantir correção
permanente dos problemas na qualidade.
Disposição de Materiais Não-Conformes: Aos materiais não-conformes detectados na
inspeção de recebimento deve ser dada disposição rápida. De outro modo, parte desse material não-
conforme pode vir a ser introduzida nas linhas de produção, ocupar espaço fabril ou permanecer na
planta do comprador por período tão prolongado que o fornecedor pode nem ser compelido a
aceitar de volta tais materiais. Etiquetagem apropriada, áreas adequadas para disposição e rotinas
efetivas de revisão de material são ferramentas essenciais nesse caso.
Análise Estatística do Material Recebido: Os métodos estatísticos podem ser empregados
com grande vantagem na análise de dados referentes a materiais recebidos pela planta. A
distribuição de freqüências é, possivelmente, a mais útil para esse propósito.
Custos da Qualidade em Fornecedores: Os custos operacionais da qualidade em
fornecedores, incluídos no preço de compra de material, constituem um fator econômico importante
tanto para o fornecedor como para o comprador.
Medidas de Desempenho de Inspeções e Ensaios: Verificações periódicas quanto a eficácia
da inspeção na manutenção da qualidade adequada do material recebido são essenciais. Os detalhes
das técnicas utilizadas para essa finalidade dependerão das condições existentes na plana.
Amostragem do trabalho é particularmente útil nesse caso.
Processamento de Dados sobre Qualidade no Fornecedor: Informações sobre qualidade no
fornecedor são estruturadas através da manipulação de dados computadorizados como parte de
sistema de informática de gerenciamento da planta, desde que seja econômica e balanceada com a
manipulação manual de informações sobre fornecedores, quando apropriados.
Certificação pelo Fornecedor: Certificação atribuída pelo fornecedor quanto à qualidade de
materiais resulta tanto em vantagem comercial para este como em inspeção mínima de recebimento
no comprador. As técnicas para essa finalidade constituem métodos importantes do controle de
material recebido. Documentação é providenciada pelo fornecedor, demonstrado com os detalhes
cabíveis suas práticas no controle da qualidade, desenvolvidas com o objetivo de assegurar que o
material fornecido atenda à qualidade exigida.
Contratos de Compra Incorporando os Princípios Fundamentais do Controle da
Qualidade: Constituir influência importante sobre a eficácia do controle do material recebido é o
caráter da exigência inicial da compra - alcance dela em informar os fornecedores quanto às
exigências na qualidade a serem atendidas no pacote de licitação, por exemplo - e a eficácia das
exigências que são formuladas quanto à qualidade no contrato final de compra estabelecido com
fornecedores.

2.5. Métodos e Instrumentos de Controle e Gerenciamento de Materiais Adquiridos

Para manter uma operação eficiente das atividades de produção e distribuição, e um bom
gerenciamento de estoque a empresa LMC S.A aplicou os métodos de controle, que serão mostrados a
seguir:

 Método de empurrar o estoque (tipo push)


É aplicado à gestão de inventário, especialmente quando há mais de um depósito no sistema de
distribuição, alocando-se estoques aos armazéns conforme a necessidade esperada dos mesmos. Este
enfoque é particularmente vantajoso quando os lotes econômicos de produção ou compra são maiores
que a necessidade de curto prazo dos depósitos. As questões básicas que o método soluciona são:
quanto estoque deve ser enviado para cada depósito; Como alocar as sobras do balanço entre oferta
(produção e demanda entre diversos armazéns).

 Métodos de puxar estoques (tipo pull)


Pode-se manter controle mais apurado dos estoques se cada local de armazenagem for tratado
separadamente dos outros. Apenas o estoque necessário para atender demanda daquele ponto precisa
ser mantido. Assim, as quantidades mantidas podem ser menores no método de puxar estoque do que
no método de empurrar estoque. Entretanto, para sistemas com múltiplos depósitos, os pedidos de
reposição dos armazéns individuais podem ser emitidos a qualquer momento, sem levar em conta
possíveis efeitos dos tamanhos de lote ou de sequenciação dos pedidos na eficiência da produção ou do
transporte.

 Método de quantidade variável, período fixo.


Conhecido também como reposição periódica, este método avalia um ciclo de tempo fixo para
efetuar revisões periódicas do nível de estoque. Quando o período de revisão ocorre e a quantidade
estocada é determinada, um pedido de ressuprimento é enviado, sendo este calculado como a diferença
entre um nível máximo e o nível medido no instante da revisão. Deve-se determinar tanto o nível
máximo como o período.

 Curva ABC
A linha completa de produtos pode ser classificada desde o item maior ao item menor de venda.
Os produtos são, então divididos em um ou mais grupos, tais como AB, ABC ou ABCD. O julgamento
e a experiência servem como principais guias para determinar quais produtos da lista são designados
como de classe A, B,...
 Sistema Kanban
Os processos operacionais que estão ligados pelo fluxo do Kanban, que determinam a reposição das
peças na mesma quantidade e Qualidade daquelas retiradas precedentemente. As peças retiradas pelas
várias linhas liberam os recipientes e os relativos Kanban-fornecedores (cartões). Em intervalos
regulares, os cartões são levados ao fornecedor, que providenciará o seu preenchimento com entrega
em uma de suas próximas viagens. Como se vê, junto ao fornecedor existe um mínimo de estoque,
alimentado eventualmente também através da lógica Kanban.

2.6. Dimensionamento e Controle de Estoques

2.6.1. Procedimentos Administrativos

O controle de estoque exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa, pois


absorvem capital que poderia estar sendo investido de outras maneiras, desviam fundos de outros usos
potenciais e têm o mesmo custo de capital que qualquer outro projeto de investimento da empresa. Por
isso a LMC S.A tenta aumentar a rotatividade do estoque liberando ativo e economizando o custo de
manutenção do inventário.
O departamento responsável pelo controle de estoque adota os seguintes procedimentos, no
intuito de traçar todas as etapas a serem realizadas pela empresa:

Identificar “o que” deve permanecer em estoque.


Identificar “gerando” se devem reabastecer os estoques
Identificar “quanto” de estoque será necessário para um determinado período.
Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque.
Receber, armazenar é atender os materiais estocados de acordo com as necessidades.
Controlar os estoques em termos de quantidade e valor, fornecendo informações sobre a
posição do estoque.
Manter inventários periódicos.

Na área contábil do controle de estoque, verificamos que o valor do estoque variará de acordo
com a previsão de entrega dos produtos que definirão a demanda dos materiais. Na LMC S.A
verificam-se, que a demanda do material estocado, o intervalo de tempo entre a emissão do pedido de
material e o seu recebimento, bem como as quantidades recebidas para cada pedido de compra eram
constantes. Diante disso, concluiu-se que o tempo compreendido entre a colocação e o recebimento do
pedido de compra é importante para manutenção do “Estoque médio dimensionado (EMD)”, pois
quanto menor ele for, maior será a possibilidade de acerto da demanda prevista do material.

2.6.2- Políticas de estoque:

As definições das políticas são muito importantes ao bom funcionamento da administração de


estoques. Existe um grau de atendimento que indica em % o quanto da parcela da previsão de consumo
ou das vendas (matéria-prima e produtos acabados) devera ser fornecida pelo almoxarifado. Por
exemplo: Se a empresa LMC S.A, quiser ter um grau de atendimento de 95% e ter um consumo ou
venda mensal de 600 unidades devemos ter disponíveis para fornecimento 570 unidades, isto é, 600 x
0,95.
O problema de um dimensionamento de estoques reside na relação entre:
 Capital investido;
 Disponibilidade de estoques;
 Custos incorridos;
 Consumo ou demanda.
F L U X O D E R E T O R N O D E C A P IT A L

R ETO R N O
D E
C A P IT A L

R E N T A B IL ID A D E G IR O
VEN DAS D E
C A P IT A L

LUC R O VEN D AS VEN D AS C A P IT A L

R E C E IT A C IR C U L A N T E

D ESPESAS R E A L IZ Á V E L

PER M ANEN TE

2.6.3- Planejamento:

O planejamento consiste na determinação dos valores que o estoque terá com o correr do tempo,
bem como na determinação das datas de entrada e saída dos materiais do estoque e na determinação
dos pontos de pedido de material.
Os objetivos da gestão de estoque são, essencialmente, planejar o estoque, as quantidades de
materiais que entram e saem; as épocas em que ocorrem as entradas e saídas; o tempo em que decorre
entre essas épocas e os pontos de pedido de materiais. Funções básicas do planejamento da gestão de
estoque:
Fazer o cálculo do estoque mínimo;
Fazer o cálculo do lote de suprimento;
Fazer o cálculo do estoque máximo;
Manter atualizada a ficha de estoque;
Replanejar os dados quando houver razões para modificações;
Emitir solicitações de compra quando atingir ponto de ressuprimento;

Alguns tópicos importantes para fazer o planejamento da demanda:

 Caracterização dos dados da demanda: estudar o comportamento da demanda ocorrida para se


traçar um perfil, detalhando-a (em volume) por semana e fazendo um histograma da demanda
versus freqüência.
 Antecipação de demandas/variações futuras: considerar os seguintes efeitos:
 Produtos eliminados da linha;
 Introdução de novos produtos;
 Promoção para estimular aumento na demanda;
 Campanhas de marketing: impacto no mix de produtos.
2.6.4- Método de Dimensionamento, Inclusive Fórmulas de Cálculo e Procedimentos de
Aplicação.

O método de dimensionamento utilizado pela empresa, leva em consideração 3 medidores do


tamanho do estoque:

1 – Variedade de Itens do Estoque:


Apesar de parecer estranho, eles têm uma tendência natural de crescerem nesse torante, isso
porque, geralmente não existe uma visão global dos custos com materiais.É importante e de grande
preocupação para empresa, antes de criar um novo item, verificar na lista de materiais se não existe um
com dimensões próximas, pois a racionalização além de importante possibilita um melhor
balanceamento do estoque, trazendo vantagens como:
 Menos itens para administrar
 Menos registro no computador
 Menos pedidos de compras
 Menos documentação
 Melhor aproveitamento da área de depósito
 Menos recebimento, etc.

2 – Volume de Material Estocado:


A redução do volume de material estocado, apesar de não contribuir para uma redução
significativa, em termos de valor do estoque como um todo, pode obter ganho na redução da área.
A quantidade de matéria em estoque é teoricamente determinada por dois parâmetros:
1) Estoque de Segurança
2) Lote de Compra
A empresa para saber o que o estoque nascido da utilização desses parâmetros seria,
teoricamente, suficiente para cobrir X dias de consumo, utiliza-se do seguinte calculo:

EMD = ES + Q
2
ES  Estoque de Segurança
Q  Lote de Compra
EMD  Estoque Médio Dimensionado

3 – Valor em Estoque:
É de grande importância planejar a formação dos estoques com os olhos voltados para questão
do dinheiro envolvido na operação. Haja vista que, quando diminuímos a quantidade física de material
no depósito, não estamos somente pensando na economia de área, mas também em suas conseqüências
nos vistos indiretos (Movimentação e Armazenagem, Administração, Qualidade, Obsolência,
Oportunidade, Seguro, etc...) e resultados diretos no desempenho financeiro.

4 – Rotatividade:
A rotatividade ou giro de estoque é uma relação existente entre o consumo anual e o estoque
médio do produto.
Rotatividade = consumo médio anual
estoque médio
A rotatividade é expressa no inverso de unidades de tempo ou em “vezes”, isto é, “vezes” por
dia, ou por mês, ou por ano. Por exemplo: o consumo anual de um item foi de 600 unidades e o estoque
médio de 100 unidades. O giro seria:
R = 600 unidades/ano = 6 vezes/ano
100 unidades
O giro do estoque seria de 6 vezes ao ano, ou o estoque girou 6 vezes ao ano. O índice de giro
pode também ser obtido através de valores monetários de custo ou de venda. Para as principais classes
de estoques, as taxas de rotação são obtidas da seguinte maneira:
Produto acabado = custo das vendas ($/asno)
Estoque médio prod. acabados ($)
Matéria-prima = custo dos materiais utilizados
Estoque médio de matéria-prima
O grande mérito do índice de rotatividade do estoque é que ele representa um parâmetro fácil
para a comparação de estoques, entre empresas do mesmo ramo de atividade e entre classes de material
do estoque. Para fins de controle deve-se determinar a taxa de rotatividade adequada à empresa e então
compara-la coma taxa real. É bastante recomendável ao determinar o padrão de rotatividade,
estabelecer um índice para cada grupo de materiais que corresponda a uma mesma faixa de preço ou
consumo.

5 - Ponto de pedido:

Constata-se que determinado item do estoque necessita de um novo suprimento, quando o


estoque atingir o ponto de pedido, ou seja, quando o saldo disponível estiver abaixo ou igual à
determinada quantidade chamada ponto de pedido.
Para o calculo de estoque disponível, devemos considerar:
 Estoque existente (físico);
 Os fornecimentos em atraso;
 Os fornecimentos em aberto ainda dentro do prazo.
Na pratica, podemos agrupar estes dois itens como saldo de fornecedores. Este estoque
disponível normalmente é chamado estoque virtual, que é:
Estoque Virtual = Estoque Físico + Saldo de Fornecimento
Devemos fazer uma reposição do estoque, quando o estoque virtual estiver abaixo ou igual a
uma determinada quantidade predeterminada, que é o ponto de ressuprimento ou ponto de pedido. O
ponto de pedido é o saldo do item em estoque; pode ser calculado pela seguinte formula:

PP = C x TR + E.Mn

Onde:
PP = Ponto de Pedido
C = Consumo Médio Mensal
TR = Tempo de reposição
E.Mn = Estoque Mínimo
2.7. Procedimentos para Apuração dos Custos de Estoques – Critérios e Fórmulas

Todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos como: juros, depreciação,
aluguel, equipamentos de movimentação, deterioração, seguros, salário, conservação. Existem duas
variáveis que aumentam estes custos, que são a quantidade em estoque e o tempo de permanência em
estoque.
Todos estes custos são calculados baseados no estoque médio e geralmente indicados em % do
valor em estoque. A LMC S.A calcula estes custos por meios de fórmulas e modelos matemáticos, e,
uma vez calculado o seu valor, transforma-se o mesmo em valor percentual em relação ao estoque
analisado.
A LMC S.A divide os custos associados aos estoques em três categorias:

Custo de Pedir:
Incluem os custos fixos administrativos associados ao processo de aquisição das quantidades
requeridas para reposição do estoque custo de preencher pedido de compra, processar o serviço
burocrático, na contabilidade e no almoxarifado, etc.
Na empresa LMC S.A, para calcular o custo anual de todos os pedidos colocados no período de um ano
é necessário multiplicar o custo de cada pedido pelo número de vezes que foi processado.
No caso de (N) ser o número de pedidos efetuados durante um ano, o resultado será:

B x N = custo total de pedidos


Onde,
B é o custo unitário do pedido
Já para calcular o custo unitário é só dividir o Custo Total dos Pedidos pelo número anual de pedidos:

B = Custo total dos pedidos (CTA)


Número anual de pedidos (N).

Custos de Manter Estoque:


Estão associados a todos os custos necessários para manter certa quantidade de mercadorias por
um período, incluem componentes como custos de armazenagem, custo de seguro, custos de
deterioração e obsolescência, etc.

Custo Total:
É a soma dos custos de pedir e de manter estoque. Quanto maior a quantidade de material em
estoque, maiores serão os custos variáveis, quanto menor o volume, menores os custos. A mesma coisa
acontece com o tempo, pois quanto mais tempo passar os produtos em estoque, mais custos geram.
Devido ao estoque mínimo, adotado pela empresa, é possível reduzir os custos com a armazenagem de
materiais; sendo calculado da seguinte forma:

C.A = Q x T x P x I
2
Onde:
Q = Quantidade de material em estoque
P = Preço unitário do material
T = Tempo considerado de armazenagem
I = Taxa de armazenagem
Custo Total = Custo Total de armazenagem + Custo Total do Pedido.
CTP = Custo de cada pedido x 1º de vezes que foi processado no ano.

2.8. Procedimentos para Elaboração de Inventários de Estoques

Na empresa LMC S.A a administração de materiais é feita através do planejamento,


coordenação, direção e controle de todas as atividades ligadas à aquisição de materiais para a formação
de estoques, desde o momento de sua concepção até seu consumo final. Esta tarefa é exercida pelo
estoquista ou pelo almoxarife. Ao estoquista compete fazer o planejamento e o controle da produção
dentro da empresa e é também responsável pela guarda e entrega do material.
Cabe ao Administrador desta empresa o gerenciamento, controle e a direção de todas as
decisões, buscando os melhores resultados em termos de lucratividade e produtividade para a
organização. Dessa maneira, ele prevê, organiza, determina os métodos gerais de organização e planeja
a utilização eficaz de mão de obra, entrada e saída de equipamentos, materiais, serviços e capitais; por
isso administra com eficiência e exatidão, priorizando a necessidade de controlar todas as entradas,
saídas e reposições de materiais indispensáveis para o funcionamento desta empresa através da tabela
abaixo.

Entrada Saída Controle Reposição


a . Por compra a . Por venda a . Efetivação a . Por compra
b. Por fabricação interna b. Por utilização interna (manutenção) b. Cálculo de nível b. Por fabricação interna
c. Por transferências (entre filiais) c. Processamento

Este controle é feito através de um cadastramento dos materiais necessários à manutenção e ao


desenvolvimento da LMC S.A, o que implica o reconhecimento perfeito de sua classificação,
estabelecimento de codificação e determinação da especificação, objetivando a emissão de catálogo
para utilização dos envolvidos nos procedimentos de administração de materiais. O recebimento de
materiais visa garantir o rápido desembaraço dos materiais adquiridos pela empresa, zelando para que
as entradas reflitam a quantidade estabelecida, na época certa, ao preço contratado e na qualidade
especificada nas encomendas.
É necessário, porém, salientar que nenhum modelo ou sistema pode substituir ou prescindir da
análise do administrador, pois as características de consumo, importância, valores e métodos de compra
dos materiais são muito variáveis. Para isso é necessário saber comprar, para garantir a qualidade e a
quantidade do que será consumido ao menor custo; controlar, para evitar consumo desnecessário e não
correr o risco de falta; armazenar adequadamente, para evitar perdas.
Na LMC S.A a atividade inventário de estoques visa ao estabelecimento de
auditoria permanente de estoques em poder do almoxarifado, objetivando
garantir plena confiabilidade e exatidão de registros contábeis e físicos,
essenciais para que a empresa funcione com a eficiência requerida.
Para que o inventário seja bem feito, é necessário que os seguintes passos sejam seguidos:
 Periodicidade: Primeiramente iremos determinar o tempo em que iremos fazer o inventario e
se ter um melhor controle, o ideal é que este período seja mensalmente.
 Reconciliação física x contábil: É necessário se fazer uma comparação entre os registros
contábeis e a contagem feita nos estoques de matéria-prima, de material em processo e material
acabado.
 Método: A melhor maneira para se fazer um inventario físico é fazendo a contagem de cada
tipo produto num mês diferente e conferindo este com os registros contábeis. Por exemplo, em
janeiro é conferida a quantidade do couro, em fevereiro a quantidade de palmilha e assim por
diante.
 Formação da equipe: A equipe encarregada pela elaboração do inventario físico tem, que ser
bastante atenciosa, pois pequenos erros podem causar enormes divergências no final. Esta
equipe deve ser formada no mínimo por duas pessoas e um gerente e devem ter treinamentos
constantes.
 Definição das responsabilidades: O gerente deve controlar as atividades de todos seus
subordinados e definir uma pessoa para contar e outra para recontar
 Identificação das causas dos erros: Quando um erro for encontrado, a primeira providencia a
ser tomada é a identificação do que provocou este erro. Estes podem ser causados por
devoluções ou saídas não anotadas, materiais danificados e etc.
 Procedimento corretivo de falhas identificadas: Após a identificação dos erros, é necessário
que eles sejam corrigidos, logo, precisam ser feitos lançamentos contábeis indicando correção,
ou a ficha do inventario tem que ser alterada.

Solicitação para :
Incluir itens no estoque
Pedidos de compras
U
S
U
Á
R Cadastramento Gestão Compras
I Classificação Níveis de Requerimento Concorrência
O Codificação Equilíbrio entre estoque Julgamento
Especificação e consumidor . Diligênciamento
S
Padronização
Catalogação
DE

M
A
T Recebimento
E Requisição Almoxarifado Físico
De Armazenagem Contábil
R
Materiais Distribuição
I
A
I
S
Inventário
Físico
2.9. Auditoria de Estoques

Esta parte de auditoria de estoques dentro da organização LMC S/A, se trata da necessidade de a
empresa criar cuidadosamente um programa de auditoria, incluindo a parte da contabilidade por parte
tanto do usuário como do fornecedor. Para isso, foi preciso fazer toda uma análise do sistema de
movimentação e estocagem dentro da empresa, incluindo suas fases e o planejamento de todo o
processo produtivo, construção, instalação, operação e manutenção.
À parte de instalação é feita para verificar se os sistemas de hardware software da LMC S/A
foram de fato os adquiridos pela empresa; o desempenho do sistema é para verificar se estar sendo
oferecido um desempenho satisfatório. A visão do Administrador desta organização visa reposição,
pessoal exigido, software, tempo, retorno de investimentos, custos e produtividade; as condições da
empresa são para verificar se existe capacidade suficiente para atender às necessidades de espaço,
equipamento e pessoal, e a administração de sistema é para verificar os planos de ação, procedimentos,
controles e canais de comunicação dentro da mesma, para com isso se ter uma administração eficiente.
A auditoria desta organização é executada na própria empresa, e constantemente são feitos
julgamentos muito rápidos em relação o sistema utilizado pela mesma, e as conclusões baseadas em
pequenos dados são expostos aos comentários feitos por pessoas com falta de objetividade,
fornecedores desapontados, usuários desanimados e empregados motivados politicamente que podem
através de alusões e rumores lançar dúvidas sobre o sistema. Os resultados são comunicados
formalmente e revistos com as pessoas afetadas antes de serem propostos. As comparações são ser
feitas da seguinte forma:

 Previsões x Realizações;
 Expectativas x Realizações;
 Previsões x Ocorrências atuais;
 Suposições x Conseqüências;
 Suposição x Conseqüências (resultados);
 Conceitos x Instalação.

As razões para execução de auditoria na LMC S.A são principalmente para se ter acesso às
necessidades de mudança para o desenvolvimento de uma base de dados e para melhorar a
credibilidade da organização.

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