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PROJETO DA EMPRESA
LMC S.A
“1º MÓDULO”
1. Aquisição / Suprimento
O seguimento compra é de grande importância para uma empresa, pois tem a finalidade de
suprir as necessidades de materiais ou serviços, portanto a unidade e compras juntamente com outras
operações esta intimamente ligada ao processo de suprimento. Administrar os elementos que compõe o
processo produtivo é estabelecer metas e planejamento a fim de atender as necessidades ao longo do
período.
No entanto, eu como gerente de logística, encaro o programa de produção como demanda a ser
atendida. Havendo muitas opções (procedimentos) para garantir o suprimento. Como:
Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção;
Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a
operacionalidade da empresa;
Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de quantidade e qualidade
definidos;
Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para empresa,
principalmente em condições de pagamento;
Autoridade para compra;
Registro de compras, de preços, de estoques e consumo, de fornecedores;
Arquivos e especificações;
Arquivos de catálogos;
Pesquisa dos fornecedores
Estudo de mercado
Estudo de materiais
Análise dos custos
Investigação das fontes de fornecimento
Inspeção das fábricas dos fornecedores
Desenvolvimento de fontes de fornecimento
Desenvolvimento de fontes de materiais alternativos
Aquisição
Conferência de requisitos
Análise das cotações
Decidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto
Entrevistar vendedores
Negociar contratos
Efetuar as encomendas de compras
Acompanhar o recebimento de materiais
Administração
Manutenção de estoques mínimos
Transferências de materiais
Evitar excessos e obsolescência de estoque
Padronizar o que for possível
Fazer estimativa de custo;
Dispor de materiais desnecessários, obsoletos ou excedentes;
Cuidar das relações comerciais recíprocas;
Determinação do que fabricar ou comprar;
Padronização e simplificação;
Especificações e substituições de materiais;
Testes comparativos;
Controle de estoques;
Seleção de equipamentos de produção;
Programas de produção dependentes da disponibilidade de materiais;
Distância geográfica;
Tempo necessário para aquisição de materiais;
Facilidade de diálogo;
Oportunidade de negociar maiores quantidades de materiais;
Homogeneidade de qualidade dos materiais adquiridos;
Controle de materiais.
A administração dos itens de suprimento visa sobre tudo manter o volume de vendas elevado
para gerar lucros satisfatórios e principalmente a redução de custos. Para alcançar esse objetivo é
necessário manter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender os programas de produção.
Para o bom funcionamento da seção de compras, é fundamental prever as necessidades de
suprimento. O comprador deve obter informações sobre a quantidade a ser comprada, a qualidade e
prazos. Selecionar fornecedores significa estabelecer uma relação de compromisso entre a empresa e o
mesmo, esse é considerado um ponto chave no processo de compras.
A organização de compras por divisão de grupos é funcional quando as seções são de tamanho
moderado e quando tais atribuições são entregues a compradores individuais. Os itens são
especificados de acordo com a origem, necessidade ou valor material. Um elemento importante na
seção de compras é a pesquisa de mercado, ou seja, buscar e investigar qual a melhor fonte de
suprimento e orientar os departamentos interessados. Entre as atividades do campo de pesquisa de
compras estão:
Descrição de cargo:
Comprador técnico - Está ligado à compra de materiais especiais de produção, estuda e analisa
necessidades técnicas, mantém informações técnicas com as demais áreas da
empresa.
A política de compras da LMC S.A esta voltada a respeitar algumas metas fundamentais,
relacionadas com materiais, visando obter sucesso nesse setor tão importante, já que ele é responsável
pela aquisição de matéria-prima e de qualquer outro produto que a empresa esteja necessitando. Essa
política baseia-se em:
1.2.1- Prazos:
Prever as necessidades de uma empresa consistindo em calcular o que virá a ser necessário
durante determinado período, quer seja para assegurar o funcionamento da linha de produção quer o
funcionamento de toda a empresa, definindo assim as quantidades a comprar e a que prazos esses
materiais deverão estar disponíveis dentro da empresa.
Essas informações são coletadas e analisadas periodicamente, junto aos demais departamentos
produtivos da seguinte maneira:
O Departamento de Vendas fornece uma previsão de vendas que pode ser traduzida em programa
de produção; logo, também em uma programação de compras.
O Departamento de Produção apresenta suas necessidades em quantidades e prazos previstos de
utilização do material.
O Departamento de Engenharia exibe em tempo hábil todas as modificações, seja de inclusão seja
de exclusão, a serem introduzidas nos produtos.
O Departamento Financeiro, aliado a uma previsão de demanda da produção, requer alterações de
prazos, em função de um fluxo de caixa.
1.2.3- Embalagens
A embalagem com que o setor de compras deve preocupar –se é com a embalagem de
transporte, que tratará o produto comprado do fornecedor até a empresa, dando a ele a total proteção,
sem excessos ou sofisticação.
A embalagem de transporte pode ser dividida em duas categorias:
Embalagens retornáveis (cestos metálicos, caixas e engradados de madeira, etc.).
Embalagens não retornáveis (são constituídas de madeira, papelão, plásticos, sacos, etc.).
Data da Última Compra Preço Prazo Obtido Quantidade Adquirida Qualidade Observações
Ex: 10-00.01.001
O código de barras é utilizado nas empresas a fim de aprimorar qualquer processo que envolva
controle de mercadorias. Numa empresa que dispõe de um grande número de itens é primordial a sua
utilização, pois, é a forma mais racional de gerenciamento de controle de estoque acabados ou não.
Entre as vantagens da utilização de código de barras estão:
Rapidez;
Economia;
Aplicação no armazenamento, nas compras, nas vendas e marketing;
Finanças;
Operações de caixa.
Como na maioria das empresas de médios e grandes portes, a LMC S.A, faz uso de um cadastro
de fornecedores de matéria-prima para a produção de seus bens finais. O intuito deste cadastro é
selecionar os fornecedores efetivos e os fornecedores em potencial.
Esta seleção consiste de alguns níveis de avaliação, níveis estes que não são necessariamente
eliminatórios, podendo assumir a função de ordenar os fornecedores pelo melhor desempenho, sem
descarta-lo definitivamente, ou seja, um fornecedor que não for satisfatório em determinado momento,
com determinado produto, pode vir a ser importante em outras ocasiões.
Pode-se classificar um bom fornecedor quando ele é honesto, justo em seus relacionamentos
com os clientes, tem estrutura e know-how suficiente, tem condições de satisfazer as especificações do
comprador, nas quantidades desejadas e nos prazos necessários, tem sólida posição financeira, preços
competitivos, constante necessidade de desenvolvimento de seus produtos, e quando conclui que seus
interesses são alcançados quando melhor atende seus clientes.
Um dos instrumentos mais eficazes que, a LMC S.A usa, no relacionamento do comprador e
seus fornecedores é a confiança mútua. Quanto mais aberta e clara a negociação, maiores são as
chances de boa compra.
As informações de ambas as partes devem circular abertamente a fim de evitar que distorções
eventualmente detectadas sejam corrigidas por meio de um diálogo construtivo.
Da mesma forma que o comprador quer estar seguro de receber seus produtos pelo melhor
preço e da melhor qualidade no prazo determinado, o fornecedor quer ter a garantia de clientes fiéis e
satisfeitos.
Retribuição justa pelo trabalho;
Otimização da produção e dos custos;
Pesquisa de novas alternativas;
Seriedade no relacionamento;
Competitividade;
Contratos corretos, etc; quando tratados conjuntamente, só podem resultar em benefícios
recíprocos.
A empresa LCM S.A estabelece uma política de manter pelo menos dois fornecedores para cada
item adquirido. Isto assegura fluxo contínuo de materiais caso haja uma parada inesperada em alguma
das fontes, assim como mantém certo grau de competição entre eles. A LMC S.A tem como efeito
óbvio o incremento do número de pontos de suprimento e a diminuição do volume fornecido por cada
um.
1.4.3- Modelo de ficha cadastral
LMC S.A
Cadastro de Fornecedores
Razão social________________________________________________________________
Nome de Fantasia____________________________________________________________
Endereço___________________________________________________________________
Cidade____________________________ UF______ CGC___________________________
Tel____________________ E-Mail____________________ Cx. Postal.________________
Ramo de negócio_____________________________________________________________
Capital atual_________________________ Capital em giro___________________________
Filiais______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Faturamento Mensal____________________________ No de empregados_______________
Sócios:__________________________________________ Capital:___________________
__________________________________________ ___________________
__________________________________________ ___________________
Observações gerais:__________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
1.4.4 Método de Codificação
1.5.1- Tomada de Preço, concorrência, compras diretas, compras através de fundo fixo,
compras programadas, contrato de fornecimento em parceria, etc.
Os baixos custos finais são o objetivo e a responsabilidade das compras, portanto é necessário o
administrador desta área estar atento ás mudanças nas estratégias e nas lógicas de suprimento, criando
um sistema de avaliação de fornecedores capaz de analisar diversos fatores e situações que influenciam
o processo de Compras, tais como:
Preço: É comum analisar o preço usando a seguinte expressão: Valor = Qualidade Preço, ou
seja, o valor varia em proporção direta a qualidade recebida e inversa ao preço pago, assim, podemos
dizer que o total de investimento feito em materiais é menos importante do que o que é obtido em troca
daquele investimento.
O encarregado em Compras tem como função evitar qualquer custo desnecessariamente alto e
manter as despesas aos níveis mais baixos possíveis, desde que sejam compatíveis com os resultados
desejados. O descaso e a falta de atenção com pequenas economias pode, em casos de operações em
larga escala, acarretar em prejuízo devido ao efeito cumulativo destas pequenas economias.
Há três critérios para caracterizar o que deveria ser um preço justo:
1. o preço deveria manter uma razoável relação com o custo: Materiais + custo de fabricação + custos
gerais e lucro;
2. o preço é resultado das condições econômicas : oferta e procura ;
3. o preço é determinado pela concorrência.
A LMC S.A elaborou um roteiro baseado na política e método explicitado acima e com base em
informações de outras empresas da área:
LMC S.A
TIPOS DE COMPRA PEDIDO DE COMPRA
Matérias primas, peças e outros insumos Compra acima de R$ 300,00 requer a emissão de tomada de
de produção. preços. Acima de R$ 500,00 a tomada de preço deverá estar
acompanhada de correspondência do fornecedor.
Materiais de consumo: Fábrica / escritório Idem
Ativos fixos Idem
2- Local de emissão de tomada de preços: A tomada de preços é emitida pela seção de compras.
3- Número de vias da tomada de preços: Será emitida em uma única via (branca), que será arquivada
junto ao pedido de compra, servindo com prova da seleção do fornecedor.
4 - Número de fornecedores para a tomada de preços: O mínimo de 3 fornecedores para a tomada
de preço.
5 - Materiais de fornecedor único / exclusivo: Quando determinado material/peça ou produto
apresentar fornecedor único / exclusivo, a tomada de preço deverá ser emitida para comprovação do
fato.
6 - Tabela de preços: Devem ser negociadas antes da saída da mercadoria do fornecedor, devendo ser
emitidas, datadas e assinadas pelo fornecedor.
Concorrência:
A teoria que afirma que o preço é determinado pela concorrência. Em um certo sentido, esta
teoria está implícita nas duas outras teorias dos preços já citadas, pois supõe-na que a oferta e a procura
têm condições tais que criam um mercado e estabelecem um nível geral de preços acima do custo da
produção. Dadas estas condições fundamentais, é sabido que haverá uma certa variação dos preços
entre os vários fornecedores.
O encarregado de Compra deve detectar e compreender essas variações, de forma que possa
colocar os negócios de sua empresa dentro da faixa mais favorável de preços, faixas essas que não
poderá prejudicar as considerações, de qualidade e continuidade de fornecimento, além de não alinear
custos adicionais devidos a dificuldades comerciais ou de fabricação, excessiva perda e quebra,
produção interrompida, e assim por diante.
As quantidades a serem obtidas devem ser abordadas de duas maneiras. Primeiro existe a
quantidade total a ser comprada por um intervalo de tempo relativamente prolongado. Esta quantidade
é baseada no total de vendas do produto final e da necessidade de peças de reposição. Este volume
global pode ser usado para negociar contratos que asseguram a disponibilidade do material por longos
períodos. Há, ainda, o tamanho do lote individual de entregar ou de comprar.
Esta quantidade é controlada por algumas considerações, tais como:
O método de controle de estoque, caso este seja o mecanismo de inicialização do processo de
reposição;
O método de programação da produção;
O frete;
O número de fornecedores;
A estrutura de preços.
Essa fórmula estabelece uma relação definida entre as variáveis importantes, nas situações em
questão, e elimina as variáveis de julgamento pessoal, de forma que as decisões quanto às quantidades
se tornam coerentes e se encontram enquadradas com as diretrizes de ação já estabelecidas.
Para a grande maioria dos itens de suprimento e de almoxarifado, o método matemático pode
merecer toda a confiança, aliviando, assim, o comprador de toda a responsabilidade no assunto, com a
certeza de se ter decisões corretas que serão refletidas em desempenhos superiores, economizando nas
compras e nos custos dos inventários.
A empresa LMC S.A, como compradora eficaz, deve manter um arquivo onde deve registrar a
vida do produto, controlando todas as fazes do processo de compra, as variações de preço, as
modificações das quantidades solicitadas, a indicação de uma nova condição de pagamento e as
entradas de mercadorias correspondentes ao pedido colocado.
Qualquer falha nesses registros ou insuficiência de dados pode acarretar uma má performance
das atividades de compras. Deve ser mantido atualizado devidamente a fim de ser consultado a
qualquer momento.
1.5.4 - Operações de reabastecimento Just-in-time
1. O sistema de previsões/confirmações.
2. Os reabastecimentos em Kanban
Os processos operacionais que estão ligados pelo fluxo do Kanban, que determinam a reposição
das peças na mesma quantidade e Qualidade daquelas retiradas precedentemente. Este fluxo é
estendido também aos fornecedores.
As peças retiradas pelas várias linhas liberam os recipientes e os relativos Kanban fornecedores
(cartões). Em intervalos regulares, os cartões são levados aos fornecedor, que providenciará o seu
preenchimento com entrega em uma de suas próximas viagens. Como se vê, junto ao fornecedor existe
um mínimo de estoque, alimentado eventualmente também através da lógica Kanban.
3. Os reabastecimentos sincronizados.
Para as peças muito volumosas e caras, impossíveis de serem controladas por intermédio de
estoques intermediários, mesmo se pequenos (kanban), deve-se proceder, como já foi dito, aos
reabastecimentos “sincronizados”. Trata-se de transmitir ao fornecedor um pedido baseado no quanto
se está configurando no próprio fluxo produtivo.
b) Não existindo material similar, então se procede à emissão do pedido de compra, em seis (6)
vias.
Notas: 1a)Todos os departamentos devem possuir blocos de pedidos de compra.
2a) No verso da 5a via do pedido de compra, deverá constar a assinatura do almoxarife
e a data em que o mesmo verificou a respeito da não existência de material similar.
a
3 ) Sem essas informações, o PCP deve devolver o pedido de compra.
Para compras, conforme o item n° 1 antes citado, cabe a esse departamento receber as seis (6)
vias do pedido de compra e verificar no verso da 5a via se consta a assinatura do almoxarife,
quanto a não existência de material similar.
Notas : 1a) Não constando a assinatura do almoxarife, o pedido de compra deverá ser devolvido
ao emitente.
2a) Constando a assinatura do almoxarife, o pedido de compra é então analisado,
numerado e rubricado pelo gerente do PCP.
Em seguida, destaca-se a 6a via, que é entregue ao emitente, e as outras cinco (5)
vias são entregues ao Depto de suprimento (compras).
Procede a verificação dos valores de compra dos materiais/peças citados no pedido de compra.
Nota : 1a)Compra de valor inferior a US$ 300,00 não necessidade de tomada de preços.
2a)Compras de valor superior a US$ 300,00 requerem a emissão da tomada de preços, de
acordo com o processo descrito no manual de procedimentos, que trata de: compras –
tomada de preços e limites de autoridade individual ou conjunta para oficializa-las.
a
3 )Compras de ativos fixos deve ser citado o n° AEX correspondente, no pedido de
compras. A negociação de compra de ativos fixos deve ter a participação do gerente de
suprimentos.
entregas, indo os relatórios que contêm essas informações para os registros das Compras e do
Almoxarifado, o mais breve possível.
Na LMC S.A a primeira responsabilidade das Compras, para com o Controle de Qualidade, é
adquirir materiais e produtos que satisfaçam as especificações. O Departamento de Controle de
Qualidade geralmente faz testes de aceitação de materiais comprados. Nesse caso, deve ser esclarecido
ao Departamento de Compras, e por intermédio deste ao vendedor, quais métodos de testes serão
aplicados e qual será o critério adotado para sua aceitabilidade. Tais informações prévias minimizam as
possibilidades de mal entendidos e controvérsias e auxiliam substancialmente na aquisição de materiais
uniformemente aceitáveis.
No caso de rejeições, é importante observa-se o princípio anteriormente exposto: queixas e
ajustes devem ser feitos por intermédio do Departamento de Compras e não diretamente, entre o
Departamento de Controle de Qualidade e o fornecedor. Somente dessa maneira poder-se-á manter
relações satisfatórias com este último. É também importante, do ponto de vista de se manter os
registros de compras atualizados, que uma encomenda rejeitada signifique que uma determinada
necessidade não foi satisfeita e que a responsabilidade das Compras ainda não cessou.
Os testes de aceitação devem ser feitos imediatamente após o recebimento de uma encomenda,
sendo os resultados comunicados ao Departamento de Compras e não esperar que os materiais sejam
enviados dos Almoxarifados para os departamentos encarregados da produção. A autoridade dos
vendedores é, em geral, limitada em relação ao tempo.
A empresa, LMC S.A, realiza uma análise de dois fatores básicos de um produto, com relação
ao controle de qualidade:
O vendedor que emprega o controle científico de qualidade pode geralmente ser aceito
como o concorrente digno da maior confiança e o que apresenta melhores condições gerais;
Os métodos de controle de qualidade de amostragem e de testes podem ser (e
freqüentemente o são) eficientemente aplicados à inspeção de entrada das entregas;
A prática de alguns vendedores, de mandar uma cópia dos relatórios de qualidade com cada
embarque, dá uma imagem acurada da qualidade das peças entregues e elimina, em grande
parte, a necessidade de uma inspeção e complexa da parte do comprador; é uma situação
similar, e muito mais precisa, do que a forma de certificação, emitida pelos vendedores,
assegurando que os produtos condizem com os padrões estabelecidos.
Incertezas no ambiente empresarial ou alterações nos planos podem gerar necessidades imediatas
para a produção de materiais que já estão em carteira. A aquisição pode ser chamada para
verificar o que pode ser feito para apressar a entrega. Transportes e processamento de pedidos a
maiores custos podem diminuir o tempo de ressuprimento.
Entretanto, não importa quão necessárias estas custosas ações logísticas sejam para manter a
produção funcionando, a administração deve sempre insistir para que o melhor planejamento possível
seja feito, de forma a minimizar esses custos emergenciais.
Bastam apenas alguns casos de urgência para consumir toda a economia conseguida com um
ano de esforço em planejamento logístico.
1.9 Apuração de preço para fins de procedimentos de custos.
É procedimento da empresa, após a conferência das mercadorias solicitadas, a nota fiscal ser
encaminhada ao departamento de custos para então ser formado o custo.
Cabe a contabilidade da empresa fazer a distinção entre custo e despesa, e a partir daí
estabelecer o preço de venda do material solicitado pelo departamento de vendas.
A análise do preço leva em conta tanto os custos dos materiais como os de fabricação. O total
dos preços dos materiais e o preço calculado representam o custo da produção e o lucro. Para se chegar
a esta avaliação do preço, a empresa está sempre a par dos processos de fabricação e custos e das várias
operações e providências envolvidas.
Como a formação dos custos na empresa está relacionada basicamente, aos departamentos de
produção e serviços, podemos dizer que:
2. Os produtos seriam alocados com os seus custos referentes ao departamento de produção comum
ao seu processo produtivo.
Na análise do preço, verificou-se que o diferencial de fabricação não é, de modo algum, um
fator constante, porém que flutua de forma muito semelhante ao custo dos materiais. Ás vezes essa
flutuação pode ser justificada pelas circunstâncias e, em outras ocasiões, discuti-se muito quanto as
suas causas.
A empresa LMC S.A, mantem o mesmo padrão de qualidade de seus produtos e serviços, busca
minimizar os custos e as despesas a fim de alcançar uma maior lucratividade.
Estoques agem como “amortecedores” entre suprimento e demanda ou, neste caso, entre
suprimento e necessidades de produção.
São benéficos ao sistema de suprimento porque garantem maior disponibilidade de
componentes para a linha de produção, diminui o tempo dedicado pela administração para manter a
disponibilidade desejada e podem reduzir custos de transporte.
Para um item ser mantido economicamente em estoque, ao invés de ser comprado sob
encomenda, deve geralmente seguir as seguintes características:
Ser comprado em quantidades maiores ou iguais a um lote mínimo;
A tabela de preços do fornecedor deve ter descontos por volume;
Ser de valor relativamente baixa;
Ser econômico comprá-lo juntamente com outros itens;
Pode ser usado numa larga variedade de modelos ou produtos;
Ter tabelas de fretes ou requisitos de manuseio que facilitem a compra em grandes lotes;
Manter em estoque todo material necessário para produção pode ser ineficiente. Se algum dos
materiais tiver alto valor individual e puder ser utilizado apenas num número limitado de modelos e
produtos, encomendá-lo diretamente para atender às necessidades de produção torna-se o modo mais
econômico de realizar seu suprimento.
O programador de produção controla os componentes que devem ser estocados e aqueles que
devem ser pedidos sob encomenda, atendendo diretamente a produção. Ele o faz criando exceções dos
itens listados no inventário. A partir da programação de montagem enviada a ele pelo departamento de
vendas, juntamente com as listas de materiais para cada modelo de produto programado, o
programador gera a lista de itens críticos.
E as ordens de compra são expedidas conforme as necessidades futuras de produção. O
programador de produção necessita de informações confiáveis sobre os tempos de ressuprimento para
garantir que o planejamento do suprimento físico seja feito com precisão.
O método de trabalho utilizado pelos auditores em nossa empresa é constituído das seguintes
fases:
ÍNDICE:
2. Estoque:
2. Estoque:
Gerente de
estoque
Supervisor de
estoque
Operador de
máquinas
Gerente de estoque: É o responsável pela correta utilização do lay-out, sendo sua obrigação
garantir a correta localização dos materiais. Também é responsável pelo fluxo de caixa (entrada e
saída dos materiais) do armazém; e por fim é um intermediador entre as necessidades da produção e
o setor de compras.
Supervisor de estoque: Cabe a este conferir as quantidades máxima e mínima de cada material
em estoque e deixar o gerente de estoque a par destas informações; e como a própria nomenclatura
da função já diz, ele tem a responsabilidade de supervisionar os operários do estoque.
Operador de máquinas: É responsável pela carga e descarga dos materiais nos veículos de
transporte, pela movimentação destes materiais até as prateleiras e também do estoque para o setor
de produção. Para estas atividades, o operador utiliza empilhadeiras e carrinhos.
No armazém da LMC S.A, os produtos menores e/ou mais rotativos ficam nas prateleiras mais
baixas das estantes, já nas prateleiras mais altas, ficam os menos rotativos (por conta da menor
freqüência de movimentação, ficam em locais menos acessíveis) e/ou maiores (pois a visualização nas
prateleiras mais altas é mais restrita e um produto de maior volume tem mais possibilidade de ser
identificado nesta condição).
Neste armazém também existem divisões de acordo com fatores como periculosidade,
fragilidade, rotatividade e grau de depreciação da matéria-prima. Os de depreciação mais acelerada,
como estão em menor quantidade (para evitar estragos devido a eventuais demoras na sua
rotatividade), ficam localizados em estantes menores e em local de condições climáticas mais
favoráveis a eles. Os mais perigosos ficam em locais, também de condições climáticas favoráveis, com
mais “área de escape” e de melhor visualização geral. Os mais frágeis localizam-se em prateleiras mais
baixas, a fim de evitar quedas mais violentas. Os maiores e mais pesados ficam em gôndolas mais
afastadas das demais, pois em caso de uma queda, evita um possível “efeito dominó” com os produtos
de outras estantes. Quanto aos de maior rotatividade, a divisão é feita através do sistema ABC, ou seja,
a facilidade de acesso é diretamente proporcional ao grau de rotatividade do material.
O armazém da LMC S.A tem divisão semelhante à de um bairro residencial, com quadras e
ruas; as quadras são formadas por estantes que contêm diversas prateleiras, onde é estocada toda a
matéria-prima necessária para a produção da empresa; as ruas permitem o acesso das pessoas e das
máquinas (que operam no estoque) a estas prateleiras. Assim como no trânsito urbano, as ruas têm
duplo sentido, definidos por setas pintadas no chão, com o intuito de evitar transtornos no fluxo de
máquinas e funcionários; e conseqüentemente evitar acidentes e agilizar a movimentação dos materiais,
poupando tempo.
Ao lado do armazém principal (onde é guardada toda a matéria-prima necessária à produção da
LMC S.A) está localizado um almoxarifado secundário, onde são armazenados itens que não estão
ligados diretamente ao setor operacional da empresa, como por exemplo: material de escritório,
material de manutenção, material de limpeza, entre outros.
As regras que a LMC S.A utilizou para fazer o layout do armazém foram:
1. Assegurar a utilização máxima do espaço;
2. Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
3. Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos
de material e mão-de-obra do armazém;
4. Propiciar flexibilidade máxima para satisfazer as necessidades de mudança de estocagem e
movimentação;
5. Fazer do armazém um modelo de boa organização.
1. Com exigências já definidas, materiais e itens são solicitados pela agencia de materiais da
empresa.
2. Especificações desenhos e todos os dados de identificação dos materiais necessários são obtidos
ou desenvolvidos. Toda a informação necessária a respeito da qualidade –incluindo exigências
na qualidade e seus níveis, exigências na confiabilidade, planos referentes à qualidade,
utilização do equipamento de informática de qualidade, procedimentos de certificação, e
elementos similares – é obtida ou desenvolvida. Material crítico quanto à segurança – incluindo
os denominados itens de segurança – é identificado e especificado.
3. Análise de compras é iniciada para determinar o fornecedor mais adequado ou, nos casos em
que a política da empresa exigir fontes múltiplas, o grupo mais conveniente de fornecedores. Se
uma avaliação adequada pela Engenharia Industrial, com o apoio da Engenharia de Projeto do
Controle da Qualidade, ela será realizada como parte integrante da análise de compras.
4. Pedidos de cotação são enviados a diversos fornecedores ou deles solicitados. O pacote de
compra enviado a fornecedores potenciais incluirá um pacote completo de informações
pertinentes à qualidade. No caso de compras vultosas ou quando conveniente, reuniões prévias
com fornecedores potenciais permitem esclarecer todos os detalhes da aquisição, com grande
ênfase sobre exigências na qualidade.
5. Propostas e ofertas são recebidas de fornecedores interessados e revisadas por Compras, com o
envolvimento de todas as funções participantes na rotina de controle do material recebido na
planta. A capacidade do fornecedor no atendimento às exigências na qualidade do fornecedor
no atendimento às exigências na qualidade é cuidadosamente considerada. Os índices de
desempenho de fornecedores são totalmente revisados quando a seu grau de relevância e
disponibilidade. Materiais e itens de amostras do fornecedor são avaliados, e a confiabilidade é
verificada quando apropriado.
6. Avaliações das capacidades do fornecedor quanto à qualidade são realizadas na própria planta
do fornecedor, em casos onde tal procedimento é desejável e conveniente. Isso ocorrerá no
estabelecimento de grandes contratos com fornecedores; ou no caso de um novo fornecedor; ou
quando a revisão da proposta do fornecedor e as informações referentes a suas potencialidades
na qualidade forem consideradas insuficientes.
7. Fornecedores são selecionados e contratos são estabelecidos ou ordens de compra são alocadas.
As exigências sobre garantia da qualidade no fornecedor constituem parte integral desses
contratos e ordens de compra sempre que apropriado. Com grandes contratos e novos
fornecedores, reuniões pós-contrato são programadas com fornecedores a fim de solidificar
entendimento mútuo de todas as exigências da compra. Procedimentos de garantia da qualidade
do fornecedor são aprovados.
8. Atos são mantidos com fornecedores enquanto esses se encontrarem no processo de produção
ou de obtenção de material. Assistência à qualidade é fornecida ao fornecedor quando se revelar
econômica e apropriada. Pré-amostras são aprovadas, se exigido.
9. O material produzido é recebido pela planta do comprador, adequadamente etiquetado,
identificado no que concerne aos objetivos de rastreabilidade e encaminhado.
10. O material é examinado com relação à conformidade com especificações, de acordo com o
plano da qualidade do material recebido.
11. O material é destinado à linha de produção, caso se mostre satisfatório, ou para ação corretiva,
se insatisfatório.
12. Registros apropriados são mantidos, incluindo documentação sobre índice de desempenho do
fornecedor e rastreabilidade do material.
13. Informações concernentes ao material recebido é enviada ao pessoal técnico e de compras da
planta.
14. Os registros são regularmente utilizados para revisar as práticas de inspeção e compra de
materiais e para manter dados do índice de desempenho do fornecedor.
15. Relações com o fornecedor são mantidas durante as remessas, incluindo grande ênfase atribuída
a comunicações estreitas sobre qualidade e adoção de ação corretiva quando necessário.
16. Supervisão continua e atividades de auditoria sobre fornecedor são mantidas.
A atividade em controle da qualidade para material recebido está relacionada diretamente com
esse ciclo. A atividade engloba oito etapas fundamentais do programa de controle da qualidade total,
comuns às rotinas de controle do material recebido. O trabalho de controle da qualidade é executado
durante:
1. Solicitação e especificação do material
2. Análise da compra
3. Seleção do fornecedor e atribuição de ordem
4. Recebimento de material
5. Inspeção do material
6. Disposição do material
7. Manutenção e acompanhamento de registros
8. Relações com fornecedores e avaliações.
Para manter uma operação eficiente das atividades de produção e distribuição, e um bom
gerenciamento de estoque a empresa LMC S.A aplicou os métodos de controle, que serão mostrados a
seguir:
Curva ABC
A linha completa de produtos pode ser classificada desde o item maior ao item menor de venda.
Os produtos são, então divididos em um ou mais grupos, tais como AB, ABC ou ABCD. O julgamento
e a experiência servem como principais guias para determinar quais produtos da lista são designados
como de classe A, B,...
Sistema Kanban
Os processos operacionais que estão ligados pelo fluxo do Kanban, que determinam a reposição das
peças na mesma quantidade e Qualidade daquelas retiradas precedentemente. As peças retiradas pelas
várias linhas liberam os recipientes e os relativos Kanban-fornecedores (cartões). Em intervalos
regulares, os cartões são levados ao fornecedor, que providenciará o seu preenchimento com entrega
em uma de suas próximas viagens. Como se vê, junto ao fornecedor existe um mínimo de estoque,
alimentado eventualmente também através da lógica Kanban.
Na área contábil do controle de estoque, verificamos que o valor do estoque variará de acordo
com a previsão de entrega dos produtos que definirão a demanda dos materiais. Na LMC S.A
verificam-se, que a demanda do material estocado, o intervalo de tempo entre a emissão do pedido de
material e o seu recebimento, bem como as quantidades recebidas para cada pedido de compra eram
constantes. Diante disso, concluiu-se que o tempo compreendido entre a colocação e o recebimento do
pedido de compra é importante para manutenção do “Estoque médio dimensionado (EMD)”, pois
quanto menor ele for, maior será a possibilidade de acerto da demanda prevista do material.
R ETO R N O
D E
C A P IT A L
R E N T A B IL ID A D E G IR O
VEN DAS D E
C A P IT A L
R E C E IT A C IR C U L A N T E
D ESPESAS R E A L IZ Á V E L
PER M ANEN TE
2.6.3- Planejamento:
O planejamento consiste na determinação dos valores que o estoque terá com o correr do tempo,
bem como na determinação das datas de entrada e saída dos materiais do estoque e na determinação
dos pontos de pedido de material.
Os objetivos da gestão de estoque são, essencialmente, planejar o estoque, as quantidades de
materiais que entram e saem; as épocas em que ocorrem as entradas e saídas; o tempo em que decorre
entre essas épocas e os pontos de pedido de materiais. Funções básicas do planejamento da gestão de
estoque:
Fazer o cálculo do estoque mínimo;
Fazer o cálculo do lote de suprimento;
Fazer o cálculo do estoque máximo;
Manter atualizada a ficha de estoque;
Replanejar os dados quando houver razões para modificações;
Emitir solicitações de compra quando atingir ponto de ressuprimento;
EMD = ES + Q
2
ES Estoque de Segurança
Q Lote de Compra
EMD Estoque Médio Dimensionado
3 – Valor em Estoque:
É de grande importância planejar a formação dos estoques com os olhos voltados para questão
do dinheiro envolvido na operação. Haja vista que, quando diminuímos a quantidade física de material
no depósito, não estamos somente pensando na economia de área, mas também em suas conseqüências
nos vistos indiretos (Movimentação e Armazenagem, Administração, Qualidade, Obsolência,
Oportunidade, Seguro, etc...) e resultados diretos no desempenho financeiro.
4 – Rotatividade:
A rotatividade ou giro de estoque é uma relação existente entre o consumo anual e o estoque
médio do produto.
Rotatividade = consumo médio anual
estoque médio
A rotatividade é expressa no inverso de unidades de tempo ou em “vezes”, isto é, “vezes” por
dia, ou por mês, ou por ano. Por exemplo: o consumo anual de um item foi de 600 unidades e o estoque
médio de 100 unidades. O giro seria:
R = 600 unidades/ano = 6 vezes/ano
100 unidades
O giro do estoque seria de 6 vezes ao ano, ou o estoque girou 6 vezes ao ano. O índice de giro
pode também ser obtido através de valores monetários de custo ou de venda. Para as principais classes
de estoques, as taxas de rotação são obtidas da seguinte maneira:
Produto acabado = custo das vendas ($/asno)
Estoque médio prod. acabados ($)
Matéria-prima = custo dos materiais utilizados
Estoque médio de matéria-prima
O grande mérito do índice de rotatividade do estoque é que ele representa um parâmetro fácil
para a comparação de estoques, entre empresas do mesmo ramo de atividade e entre classes de material
do estoque. Para fins de controle deve-se determinar a taxa de rotatividade adequada à empresa e então
compara-la coma taxa real. É bastante recomendável ao determinar o padrão de rotatividade,
estabelecer um índice para cada grupo de materiais que corresponda a uma mesma faixa de preço ou
consumo.
5 - Ponto de pedido:
PP = C x TR + E.Mn
Onde:
PP = Ponto de Pedido
C = Consumo Médio Mensal
TR = Tempo de reposição
E.Mn = Estoque Mínimo
2.7. Procedimentos para Apuração dos Custos de Estoques – Critérios e Fórmulas
Todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos como: juros, depreciação,
aluguel, equipamentos de movimentação, deterioração, seguros, salário, conservação. Existem duas
variáveis que aumentam estes custos, que são a quantidade em estoque e o tempo de permanência em
estoque.
Todos estes custos são calculados baseados no estoque médio e geralmente indicados em % do
valor em estoque. A LMC S.A calcula estes custos por meios de fórmulas e modelos matemáticos, e,
uma vez calculado o seu valor, transforma-se o mesmo em valor percentual em relação ao estoque
analisado.
A LMC S.A divide os custos associados aos estoques em três categorias:
Custo de Pedir:
Incluem os custos fixos administrativos associados ao processo de aquisição das quantidades
requeridas para reposição do estoque custo de preencher pedido de compra, processar o serviço
burocrático, na contabilidade e no almoxarifado, etc.
Na empresa LMC S.A, para calcular o custo anual de todos os pedidos colocados no período de um ano
é necessário multiplicar o custo de cada pedido pelo número de vezes que foi processado.
No caso de (N) ser o número de pedidos efetuados durante um ano, o resultado será:
Custo Total:
É a soma dos custos de pedir e de manter estoque. Quanto maior a quantidade de material em
estoque, maiores serão os custos variáveis, quanto menor o volume, menores os custos. A mesma coisa
acontece com o tempo, pois quanto mais tempo passar os produtos em estoque, mais custos geram.
Devido ao estoque mínimo, adotado pela empresa, é possível reduzir os custos com a armazenagem de
materiais; sendo calculado da seguinte forma:
C.A = Q x T x P x I
2
Onde:
Q = Quantidade de material em estoque
P = Preço unitário do material
T = Tempo considerado de armazenagem
I = Taxa de armazenagem
Custo Total = Custo Total de armazenagem + Custo Total do Pedido.
CTP = Custo de cada pedido x 1º de vezes que foi processado no ano.
Solicitação para :
Incluir itens no estoque
Pedidos de compras
U
S
U
Á
R Cadastramento Gestão Compras
I Classificação Níveis de Requerimento Concorrência
O Codificação Equilíbrio entre estoque Julgamento
Especificação e consumidor . Diligênciamento
S
Padronização
Catalogação
DE
M
A
T Recebimento
E Requisição Almoxarifado Físico
De Armazenagem Contábil
R
Materiais Distribuição
I
A
I
S
Inventário
Físico
2.9. Auditoria de Estoques
Esta parte de auditoria de estoques dentro da organização LMC S/A, se trata da necessidade de a
empresa criar cuidadosamente um programa de auditoria, incluindo a parte da contabilidade por parte
tanto do usuário como do fornecedor. Para isso, foi preciso fazer toda uma análise do sistema de
movimentação e estocagem dentro da empresa, incluindo suas fases e o planejamento de todo o
processo produtivo, construção, instalação, operação e manutenção.
À parte de instalação é feita para verificar se os sistemas de hardware software da LMC S/A
foram de fato os adquiridos pela empresa; o desempenho do sistema é para verificar se estar sendo
oferecido um desempenho satisfatório. A visão do Administrador desta organização visa reposição,
pessoal exigido, software, tempo, retorno de investimentos, custos e produtividade; as condições da
empresa são para verificar se existe capacidade suficiente para atender às necessidades de espaço,
equipamento e pessoal, e a administração de sistema é para verificar os planos de ação, procedimentos,
controles e canais de comunicação dentro da mesma, para com isso se ter uma administração eficiente.
A auditoria desta organização é executada na própria empresa, e constantemente são feitos
julgamentos muito rápidos em relação o sistema utilizado pela mesma, e as conclusões baseadas em
pequenos dados são expostos aos comentários feitos por pessoas com falta de objetividade,
fornecedores desapontados, usuários desanimados e empregados motivados politicamente que podem
através de alusões e rumores lançar dúvidas sobre o sistema. Os resultados são comunicados
formalmente e revistos com as pessoas afetadas antes de serem propostos. As comparações são ser
feitas da seguinte forma:
Previsões x Realizações;
Expectativas x Realizações;
Previsões x Ocorrências atuais;
Suposições x Conseqüências;
Suposição x Conseqüências (resultados);
Conceitos x Instalação.
As razões para execução de auditoria na LMC S.A são principalmente para se ter acesso às
necessidades de mudança para o desenvolvimento de uma base de dados e para melhorar a
credibilidade da organização.