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Clasificación
cilíndricos rectos
Paralelos en el mismo plano
cilíndricos helicoidales
cónicos rectos
cónicos espirales
Ejes
tornillo sin-fin
Se cruzan perpendicularmente
helicoidales
cónicos hipoides
Adendo
Dedendo
Nomenclatura
Relaciones Fundamentales
N d
Paso diametral: P= Módulo: m=
d N
d
Paso circular: p= = m P p=
N
Relación de contacto: mc = qt
p
Longitud de la línea de acción de acción: Lab= mc p cos
Análisis de Fuerzas
M 6 Wt l t/2 t2
= = =
I/c F t2 x 4l
Wt P
=
FY
2xP
Factor de forma: Y =
3
Considerando concentración de esfuerzos:
Wt P Y
= J=
FJ Kf
L M
Kf = H + t t
+
r l
H = 0.34 – 0.4583662
L = 0.316 – 0.4583662
M = 0.29 – 0.4583662
rf + (b – rf)2
r= rf : radio filete
(d/2) + b - rf
Considerando factor dinámico:
Wt P
=
KvF J
50
50 + V
Kv = 78
78 + V
1200
1200 + V
Factor de forma Y:
Factor geométrico J:
Cálculo a la Fatiga
Se = kakbkckdkekf Se´
ka : superficie
kb : tamaño
kc : confiabilidad
kd : temperatura
ke : concentración de esfuerzos
kf : efectos varios
Factor de Superficie; ka :
Factor de Tamaño; kb :
CONFIABILIDAD Zr kc
0.5 0.000 1.000
0.90 1.288 0.897
0.95 1.645 0.868
0.99 2.326 0.814
0.999 3.091 0.753
0.9999 3.719 0.702
0.99999 4.265 0.659
Factor de Temperatura; kd :
T < 450 ºC
1.0
ke = 1
Fatiga Superficial
CL·CH
SH = SC
CT·CR
SC = 0.4 · HB – 10 Kpsi
Factor de temperatura CT :
n G = K0 Km n
pn = pt cos
pt
px =
tan
Pt
Pn =
cos
tan n
cos =
tan t
N
N` =
cos3
Análisis de Fuerzas
Wr= W sen n
Wr= Wt tan t
Wa= Wt tan
Wt
W=
cos n cos
Esfuerzos sobre el diente
Wt Pt
=
Kv F J
C F d I
Wt
H = - CP
v p
78
Kv = Cv =
78+ V
sen t cos t mG
I=
2 mN mG + 1
pN
mN =
0.95 Z
n G = K0 Km n
NG pt
dG =
3.0 1.7
L = px Nw
L
tan =
dw
WWt = -WGa = Wx
WWr = -WGr = Wy
WWa = -WGt = Wz
W : fuerza resultante
Wi : componentes ortogonales (x,y,z)
WWt :componente tangencial en el tornillo
WWr :componente radial en el tornillo
WWa :componente axial en el tornillo
WGt :componente tangencial en la corona
WGr :componente radial en la corona
W :componente axial en la corona
Considerando que el contacto se hace por deslizamiento y no rodadura:
WGt
Wf = W =
sen - cos n cos
cos n - tan
=
cos n + cot
Velocidades:
VW = VG + VS
VW VS : velocidad relativa
VW
VG
VS = cos
VW : veloc. en línea de paso tornillo
VG : veloc. en línea de paso corona
VS
Esfuerzos
WGt
= p F y
n G
WGt dG nW VS Wf
H= +
126000 mG 33000
NP
tan =
NG
NG
tan =
NP
2 rb
N` = p
: ángulo de paso piñón
: ángulo de paso rueda
NP : número de dientes piñón
NG : número de dientes rueda
N` : número virtual de dientes (aprox Tredgold)
p : paso circular en el extremo mayor de dientes
Análisis de fuerzas
T
Wt =
rmed
Wr = Wt tan cos
Wa = Wt tan sen
Wt P Wt
= K FJ H = - CP nG = K0 Km n
v Cv F dp I
: esfuerzo flexión
Wt : carga transmitida
P : paso diametral
Kv :fact. de velocidad
F : ancho de cara (flexión)
J : factor geométrico
CP :coeficiente elástico
Cv :factor de velocidad
I : factor geométrico (durabilidad de superficie)
: ángulo de avance
nG :factor de seguridad de los engranajes
K0 :factor de sobrecarga
Km :factor de distribución de carga
n : factor de seguridad convencional
Factor Geométrico J
Coeficiente Elástico Cp
Factor Geométrico I
Resistencia
Se = kakbkckdkekf Se´
CL·CH
SH = SC SC = 0.4 · HB – 10 Kpsi
CT·CR
Engranales Cónicos Espirales
Análisis de fuerzas
T
Wt =
rmed
Espiral derecha giro horario y
espiral izquierda giro anti-horario:
Wt
Wa = cos (tan n sen -sen cos )
Wt
Wr = (tan n cos -sen sen )
cos
C F d I
Wt
H = - CP nG = K0 Km n
v p
Factor Geométrico J
Factor Geométrico I
Resistencia
Se = kakbkckdkekf Se´
SC = 0.4 · HB – 10 Kpsi
CL·CH
SH = SC
CT·CR
TEMA X: Transmissões por engrenagens.
10.1. Introdução.
10.2. Tipos de Engrenagens.
10.3. Nomenclatura.
10.4. Equações Básicas.
10.5 Sistemas de Dentes.
10.6. Análise de Forças.
10.7. Engrenagens Cilíndricas Retas.
10.8. Engrenagens Helicoidais.
10.9. Engrenagens Cônicas.
10.10. Parafuso Sem fim – Coroa.
10.1. Introdução.
d=mxZ
p=πxm
Altura total do dente (ht): É a soma da altura do pé com a altura da cabeça, ou seja,
ht=a + b.
d
m N é o número de dentes da engrenagem.
N
d
p m
N
N 25,4
P
d m
d b d cos
Um par de engrenagens onde o pinhão gira com rotação de np rpm e a coroa
com rotação de nc rpm apresenta a seguinte relação cinemática:
nP N C d C
nC N P d P
10.5 Sistemas de Dentes.
Um sistema de dentes é um padrão, normalizado, onde todas as dimensões de uma
engrenagem são fixadas em função do módulo. A Tab. mostra as dimensões para
ângulos de ação de 20, 22½ e 25.
Exemplos:
F23 = Força que a engrenagem 2 exerce sobre a engrenagem 3.
F4a = Força que a engrenagem 4 exerce sobre a árvore (a).
Exemplo:
Ft23 = Força tangencial que a engrenagem 2 exerce sobre a engrenagem 3.
10.7. Engrenagens Cilíndricas Retas.
As forças atuantes em um par de engrenagens cilíndricas retas estão mostradas na
Fig. As engrenagens transmitem força ao longo da linha de ação, que forma o ângulo
() mostrado.
Interferência entre duas engrenagens existe quando o contato entre os dentes ocorre
fora do perfil gerado.
A interferência deve ser evitada no dimensionamento de engrenagens. Para evitar
interferência devem ser determinados os números mínimos de dentes:
O número mínimo de dentes que um pinhão pode ter (NP) para evitar interferência é:
Exemplo:
Para um pinhão com 13 dentes, k=1 e ângulo de ação = 20: NC = 16,45 = 16
dentes. Para este pinhão, o número máximo de dentes que a coroa pode ter sem
que haja interferência são 16 dentes.
10.8. Engrenagens Helicoidais.
p cos
mn m cos
• O ângulo de pressão (n) medido na direção perpendicular aos dentes (secção BB)
na figura é diferente do ângulo de ação medido na direção de rotação ():
tg n cos tg
Uma outra maneira de mostrar os cortes dos dentes de uma engrenagem helicoidal
está mostrada na figura:
10.8.1. Interferência entre engrenagens helicoidais.
O número máximo de dentes (NC) que uma coroa pode se acoplar com um pinhão
com número de dentes igual a NP sem que haja interferência é:
As forças atuantes em um par de engrenagens helicoidais estão mostradas na Fig.
As forças radiais (Wr), tangenciais (Wt) e axiais (Wa) são calculadas através das
equações:
Wr W sen n Wt tg
Wt W cos n cos
Wa W cos n sen Wt tg
10.9. Engrenagens Cônicas.
As forças radiais (Wr), tangenciais (Wt) e axiais (Wa) são calculadas através das equações:
T
Wt
rav
Wr Wt tg cos
Wa Wt tg sen
10.10. Parafuso Sem fim – Coroa.
O par sem fim coroa consiste do acoplamento de um parafuso com uma engrenagem
(a coroa). Consegue-se através deste par grandes reduções (i ≤ 100:1). Na Fig. está
mostrada uma representação esquemática de um sem fim – coroa.
L
tg e L px Ns
ds
O diâmetro do parafuso sem fim (ds), deve obedecer á relação, onde C é a distancia
entre centros:
C 0,875 C 0,875
ds
3 1,6
A nomenclatura do par sem fim-coroa está mostrada na Fig.
As forças atuantes em um par sem fim coroa estão mostradas na Fig.
be sen
be - Largura do dentado.
m
Uma razão de contato igual à unidade significa que haverá apenas um par de dentes
em contato. Somente quando o contato deste par termina, inicia-se o seguinte. Isto
provoca choques nas engrenagens. Para evitar estes choques utiliza-se um maior
número de pares de engrenagens em contato simultâneo.
ENGRENAGENS – DIMENSIONAMENTO.
As engrenagens podem falhar por duas maneiras distintas: Fadiga por flexão e
desgaste (fadiga de contato).
Ambos os modos de falhas devem ser verificados.
O dimensionamento pode ser feito de várias maneiras distintas, como:
a) Determinar o módulo (m) e a largura do dente (F) necessário para transmitir uma
certa potência: Determinar o módulo e a largura pela fadiga por flexão. Posteriormente
verificar se estes valores calculados são suficientes para resistir ao desgaste. (Pode
também iniciar pelo desgaste e verificar à flexão).
1 KH KB
W T K O KVI K S
F m J
FP YN
ADM
SF KT K R
Além da tensão máxima que o material suporta, vários fatores de correção são
usados no cálculo da tensão admissível:
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
A resistência à fadiga por contato superficial (ou desgaste) pode ser determinada
usando-se equações baseadas na dureza do material. Estas equações são retiradas
das normas ANSI/AGMA.
HP Z N C H
C ,adm
S H KT K R
2,242
1,6 ln mB 1,2
KB m B
1,0 mB 1,2
tR
mB
hT
Fator dinâmico - velocidade (K’V)
[ A (QV 3)]2
VT MAX
200
Fator de sobrecarga – KO
Efeito do tamanho - KS
Este fator procura corrigir o fato da força tangencial não se distribuir uniformemente
ao longo da largura (F) do dente. Esta distribuição não uniforme da força pode ser
provocada por desalinhamento da árvore e/ou imperfeições da forma do dente.
Recomenda-se que a razão entre a largura do dente (F) e o diâmetro primitivo seja
inferior a 2, ou seja,
F
2
d
Fator de correção de tensões para vida distinta de 107 ciclos – (ZN = YN)
Todos os cálculos da AGMA são realizados para uma vida de 10 milhões de ciclos
(107). Se a vida desejada for diferente deste valor, as tensões calculadas deverão ser
corrigidas através dos fatores de correção de tensões para vida distinta de 107 ciclos
(ZN = YN).
Fator de Temperatura - KT
CP
1
1 v 2
1 vC2
P
Ep Ec
Usar ZR = 1,0
Engrenagens extremamente grosseiras Usar ZR > 1,0
CH 1 A I (mG 1)
H
A I 8,98 10 3 BP 8,29 10 3 1,2 BP 1,7
H
H BC H BC
H
A I 0 BP 1,2
H BC
H BP
A I 0,00698 1,7
H BC
Exemplo:
1- Comprova a primeira etapa da seguinte transmissão com emprego dos critérios de
resistência superficial nos flancos dos dentes e à fratura por fadiga volumétrica no pé
do dente. Considere que a freqüência de rotação da árvore de entrada é 1600 rpm e a
potência a transmitir é de 12 kW. O grau de precisão da elaboração é 7.
1- Comprovação a contato-desgaste.
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
d
m d m NP
N
d 2 mm 26 52 mm
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
Mtor 9550
N (kW ) d 2 Mtor
n (rpm) Mtor W T
W T
2 d
12 kW
Mtor 9550 2 71625 N .mm
1600 rpm WT 2754,8 N
Mtor 71,625 N .m 71625 N .mm 52 mm
A = 65,064
V = .d.n = ( 52 mm)(1600 rpm) 0 , 731
65,064 200 4,35
V = 261381,12 mm/min KV
I
KVI 1,31
65,064
V = 4,35 m/seg
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
m < 5 mm KS = 1,0
F = 50 KH = 1,7
Exemplo:
1- Comprova a primeira etapa da seguinte transmissão com emprego dos critérios de
resistência superficial nos flancos dos dentes e à fratura por fadiga volumétrica no pé
do dente. Considere que a freqüência de rotação da árvore de entrada é 1600 rpm e a
potência a transmitir é de 12 kW. O grau de precisão da elaboração é 7.
1- Comprovação a contato-desgaste.
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
d
m d m NP
N
d 2 mm 26 52 mm
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
Mtor 9550
N (kW ) d 2 Mtor
n (rpm) Mtor W T
W T
2 d
12 kW
Mtor 9550 2 71625 N .mm
1600 rpm WT 2754,8 N
Mtor 71,625 N .m 71625 N .mm 52 mm
A = 65,064
V = .d.n = ( 52 mm)(1600 rpm) 0 , 731
65,064 200 4,35
V = 261381,12 mm/min KV
I
KVI 1,31
65,064
V = 4,35 m/seg
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
m < 5 mm KS = 1,0
F = 50 KH = 1,7
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
cos T sen T mG
ZI
2 mN mG 1
N C 130 pN
mG 5 mN
NP 26 0,95 Z
Z (rP a) 2 rbP2 (r
1
2
C a) 2 rbC
2
1
2
(rP rC ) sen T
d P 52
rP 26 mm
2 2
rbp = rp . cos = 26 . cos 20 = 24,43 mm
cos T sen T mG
ZI
2 mN mG 1
d dC = m . NC = 2(130) = 260 mm a = 1 . m = 2 mm
rC C
2 rC = 130 mm
rbc = 130 . cos 20 = 122,16 mm
tg tg 20 T = 20,41
T arctg arct
cos cos 12
Z (26 2) 24,43
2 2
(130 2)
1
2 2
122,16 2
1
2
(26 130) sen 20,41
Z = 11,32 mm
cos T sen T mG
ZI
2 mN mG 1
pn = p . cos
pn 6,14
p = . m = . 2 = 6,2832 mm mN 0,57
0,95 Z 0,95 11,32
pn = 6,2832 . cos 12 = 6,14 mm
1,7 1
C 191 (2754,8)(1)(1,31)(1)
(52)(50) 0,239
C = 600,14 MPa
1.2. Calculo da Tensão Admissível - Resistência ao Desgaste (C,adm):
HP Z N C H
C ,adm
S H KT K R
HP = 2,22 (550) + 200 Mpa - Fator de correção de tensões para vida
distinta de 107 ciclos.
HP = 1421 MPa
ZN = 1
CH 1 A I (mG 1) mG = 5
HBP 550
1,11
HBC 495
< 1,2 AI =0 CH = 1
HP Z N C H
C ,adm
S H KT K R
- Fator de Segurança da AGMA - SH.
Para rodas com d < 800 mm e dentes de aço SH = 1,2
1421 1 1
C ,adm
1,2 1 1
F m
V
J
tg = rip - rar
rip = rp – b = 26 – 2,5 = 23,5 mm
rar = 10 mm (radio da árvore)
tg = 23,5 – 10 = 13,5 mm > 1,2 KB = 1
1 KH KB
W T K O KVI K S
F m J
- Fator Geométrico – J.
Como é uma engrenagem cilíndrica helicoidal primeiro se calcula J para NC = 75
dentes:
J = 0,53
1 KH KB
W KO K K S
T I
F m
V
J
Depois se determina o Fator de Correção de J quando NC 75, neste caso NC = 130
dentes.
Factor = 1,013
1 1,7 1 = 114,42 MPa
J = 0,53 . 1,013 2754,8(1)(1,31)(1)
J = 0,536 50 2 0,536
2.1. Tensão Admissível - Resistência à Flexão (adm):
FP YN
ADM
SF KT K R
381 1
ADM 317,5 MPa
1,2 11
= 114,42 MPa < FP = 317,5 MPa
1- Comprovação a contato-desgaste.
1.1. Cálculo da tensão.
KH ZR
C C P W T K O KVI K S
d F ZI
d
m d m NP
N
d 4 mm 17 68 mm
Determina-se o torque.
Determina-se a velocidade angular da árvore II.
N (kW )
n1 n1 1600 Mtor 9550
i n2 320 rpm n2 (rpm)
n2 i 5 12 kW
Mtor 9550
320 rpm
Mtor 358,125 N .m 358125 N .mm
- Determina-se a força tangencial.
V = .d.n = ( 68 mm)(320 rpm)
d 2 Mtor
Mtor W T WT V = 68361,216 mm/min
2 d
2 358125 N .mm V = 1,14 m/seg
WT 10533 N
68 mm
QV = 7
- Coeficiente elástico (CP).
Aço-Aço CP = 191
B = 0,25 (12 – 7)2/3
- Fator de sobrecarga (KO). B = 0,731
KO = 1
A = 50 + 56 (1 – 0,731)
- Fator dinâmico - velocidade (K’V). A = 65,064
B
A 200 V
K VI
A
0 , 731
65,064 200 1,14
A 50 56 (1 B) K
I
V
2
65,064
B 0,25 (12 QV ) 3
KVI 1,16
- Efeito do tamanho – KS.
m < 5 mm KS = 1,0 N C 80
mG 4,7
N P 17
- Fator de distribuição de carga -
KH.
pN
mN
0,95 Z
Z (rP a) 2 rbP2 (r
1
2
C a) 2 rbC
2
1
2
(rP rC ) sen T
d P 68
rP 34 mm
2 2
F = 40 KH = 1,6
rbp = rp . cos = 34 . cos 20 = 31,95 mm
- Coeficiente de acabamento
superficial - ZR. dC
rC
ZR = 1 2
- Fator Geométrico – (ZI). dC = m . NC = 4(80) = 320 mm
rC = 160 mm
cos T sen T mG rbc = 160 . cos 20 = 150,35 mm
ZI
2 mN mG 1
a = 1 . m = 4 mm
tg tg 20
T arctg arctg
cos cos 12
T = 20,41
Z (34 4) 2 31,952 (160 4)
1
2 2
150,352
1
2
(34 160) sen 20,41
Z = 18,417 mm KH ZR
C C P W T K O KVI K S
pn = p . cos d F ZI
p = . m = . 4 = 12,5664 mm
pn = 12,5664 . cos 12 = 12,291 mm
1,6 1
C 191 (10533)(1)(1,16)(1)
pn 12,294 (68)(40) 0,192
mN 0,7
0,95 Z 0,95 18,417
C = 1168,6 MPa
cos 20,41 sen 20,41 4,7
ZI
2(0,7) 4,7 1
ZI = 0,192
1.2. Calculo da Tensão Admissível - Resistência ao Desgaste (C,adm):
HP Z N C H
C ,adm
S H KT K R
- Tensão de resistência ao desgaste
(HP).
HP = 2,22 HB + 200 MPa.
- Fator de Segurança da AGMA - SH.
Pinhão: 45 HRC 429 HB
Para rodas com d < 800 mm e
dentes de aço SH = 1,2
Coroa: 43 HRC 408 HB
HP = 2,22 (429) + 200 Mpa - Fator de Temperatura - KT.
HP = 1152,6 MPa Para T 120 oC KT = 1,0
tg = rip - rar
rip = rp – b = 34 – 5 = 29 mm
rar = 14 mm (radio da árvore)
tg 15
tg = 29 – 14 = 15 mm mB 1,6 > 1,2 KB = 1
ht 9
- Fator Geométrico – J.
Como é uma engrenagem cilíndrica helicoidal primeiro se calcula J para NC = 75
dentes:
J = 0,495
Depois se determina o Fator de Correção de J quando NC 75, neste caso NC = 80
dentes.
Factor = 1,0025
J = 0,495 . 1,0025
J = 0,496
1 KH KB
W KO K K S
T I
F m
V
J
1 1,6 1
10533(1)(1,16)(1)
40 4 0,496
= 246,33 MPa
2.1. Tensão Admissível - Resistência à Flexão (adm):
FP YN
ADM
SF KT K R
Engrenagens (Gears)
Órgãos de máquinas que transmitem movimento de um veio para outro, por
meio de dentes que entram sucessivamente em contacto uns com os outros
Vantagens:
• Permitem distâncias entre eixos
pequenas.
• Rendimentos muito elevados.
• Longa duração.
Fig. 7.1. – Engrenagens primitivas. (2600 a.c.)
[Fig. 15.1 Juvinal]
Fig. 7.2. – Engrenagens dentro de uma Fig. 7.3. – Engrenagens dentro de uma caixa
misturadora. [Fig. 14.27 Hamrock] redutora de velocidades. [Fig. 16.26 Juvinal]
Fig. 7.4. – Engrenagens num Diferencial de um Fig. 7.5. – Engrenagens de uma caixa redutora de
automóvel. velocidades.
• Dentes em superfícies
cónicas.
• Dentes podem ser rectos
ou em espiral.
• As engrenagens cónicas
são montadas em eixos que
se intersectam entre si.
Estes podem ser ou não
perpendiculares.
(a)
(p)
(b)
(c)
Fig. 7.10. – Nomenclatura das Engrenagens cilíndricas de dentes Fig. 7.11. – Nomenclatura das Engrenagens
rectos. [Fig. 13.5 Shigley] cilíndricas de dentes rectos. [Fig. 14.5 Hamrock]
v = rp ωp = rg ωg
Raios dos círculos base.
rbp = rp cos φ
rbg = rg cos φ
Diâmetros dos círculos base.
d bp = d p cos φ
d bg = d g cos φ
Passos dos círculos base.
p bp = p p cos φ
Fig. 7.14. – Duas rodas engrenadas, onde os círculos primitivos rolam
um sobre o outro, sem escorregamento. [Fig. 14.8 Hamrock] p bg = p g cos φ
Tabela 7.2. – Sistema de dentes mais utilizado para engrenagens cilíndricas de dentes rectos. [Tab. 13.2 Shigley]
q t = qa + qr = p
L ab q
mc = = t Razão de contacto – indica o número médio de dentes engrenados.
p cos φ p (quando qt > p)
O perigo da existência de
interferência aumenta com o
aumento do número de
dentes da roda.
Molibdénio – Concede aos aços uma textura fina, pelo que também lhes
aumenta a dureza, mantendo a plasticidade.
Plásticos:
Nylon – Resistência ao desgaste. Baixo coeficiente de atrito. Baixo ruído.
Não necessitam de lubrificação quando a baixas cargas.
γ = NP
tan
NG
“Pitch angle” da roda
NG
tanΓ =
NP
p n = p t cos Ψ
pt
px =
tan Ψ
C 0,875 C 0,875
≤ dW ≤
3,0 1,7
L = px NW
L
tan λ =
πd W
Fig. 7.26. – Direcção da rotação das engrenagens de dentes helicoidais. [Fig. 13.26 Shigley]
Fig. 7.27. – Trens de engrenagens. Simples e compostos. [Fig. 14.15, 14.16 Hamrock]
N 2 N3 N5
n6 = n2 Velocidade da engrenagem 6.
N3 N 4 N6
Engrenagens 2, 3 e 5 – Motoras Engrenagem 3
Engrenagens 3, 4 e 6 – Motrizes Roda doida
(Motora e Motriz)
nL − nA
Relação de e=
Transmissão nF − nA
nF – rev/min da primeira eng. (First)
Fig. 7.30. – Engrenagem planetária. [Fig. 13.28 Shigley]
nL – rev/min da última eng. (Last)
nA – rev/min do braço (Arm)
r
H = Wt V
F
a2
Velocidade linear (m/s)
Fig. 7.32. – Diagramas de corpo livre. [Fig. 13.31 Shigley] πdn
V=
F23 – Força da roda 2 na 3 60
r
F23 – Força radial da roda 2 na 3
t
F = F tan φ
r t F23t
F23 – Força tangencial da roda 2 na 3
23 23 F23 =
Fb3 – Força do veio b na roda 3 cos φ
ELEMENTOS DE MÁQUINAS II Rosa Marat-Mendes – ESTSetúbal Engrenagens - 110
Forças em Engrenagem Cónica Dentes Rectos
T
Wt =
rav
πdn
V= H = TV
60
Wr = Wt tan φ cos γ
Wa = Wt tan φ sin γ
Fig. 7.33. – Forças na engrenagem cónica de dentes rectos. [Fig. 13.31 Shigley]
Wr = W sin φ n = Wt tgφ t
Wt
W=
cos φn cos ψ
Fig. 7.34. – Forças na engrenagem cilíndricas de dentes helicoidais. [Fig. 13.37 Shigley]
6. ENGRENAGENS – DIMENSIONAMENTO
As engrenagens podem falhar por duas maneiras distintas: Fadiga por flexão e
desgaste (fadiga de contato). Ambos os modos de falhas devem ser verificados!!
1 KH KB
σ = W t KOKV' K s (6.1)
Fm J
t
W = Força tangencial; KO = Fator de sobrecarga;
K’V = Fator dinâmico (velocidade); KS = Efeito do tamanho
m = módulo da engrenagem F = Largura do dente;
KH = Fator de distribuição de carga; KB = Fator de correção da espessura;
J = Fator geométrico
resistência à flexão (σFP), serão usadas nesta disciplina apenas as equações (6.2) e
(6.3).
ou (6.2)
(6.4). Além da tensão máxima que o material suporta, vários fatores de correção são
usados no cálculo da tensão admissível:
σ FP YN
σ adm = (6.4)
SF KT K R
SF = Fator de Segurança da AGMA;
YN = Fator de correção de tensões vida distinta de 107 ciclos;
KT = Fator de Temperatura;
KR = Fator de Confiabilidade.
DIMENSIONAMENTO:
Tensão atuante ≤ Tensão Admissível σ ≤ σadm
' K H ZR
t
σ c = C p W KOKV K s
dF ZI (6.5)
A resistência à fadiga por contato superficial (ou desgaste) pode ser determinada
usando-se equações baseadas na dureza do material. Estas equações são retiradas
das normas ANSI/AGMA. Existem inúmeras equações como estas, para inúmeros
materiais, que possibilitam a determinação da resistência à fadiga por flexão.
Para determinação da tensão máxima que o material suporta, ou seja, a tensão de
ou (6.6)
equação:
σ HP ZNCH
σ C,adm = (6.7)
SH KT K R
SH = Fator de Segurança da AGMA; CH = Fator de razão de dureza;
KT = Fator de Temperatura; KR = Fator de Confiabilidade
ZN =YN = Fator de correção de tensões vida distinta de 107 ciclos;
DIMENSIONAMENTO:
Tensão atuante ≤ Tensão Admissível σC ≤ σC,adm
Elementos de Máquinas I – Engrenagens – Dimensionamento 59
Os fatores de correção utilizados nas Equações (6.1), (6.4), (6.5) e (6.7) São
determinados através de tabelas e gráficos, retirados da AGMA.
FLEXÃO
Fator Geométrico – (J)
Engrenagens Cilíndricas Retas
Fig. 6.1: Fator geométrico (J) - Engrenagens Cilíndricas Retas - ângulo de ação
φ=200
Elementos de Máquinas I – Engrenagens – Dimensionamento 60
Tab. 6.1: Fator geométrico (J) - Engrenagens Cilíndricas Retas com ângulo de ação
φ = 250
NC Número de Dentes do Pinhão - NP
12 14 17 21 26 35 55 135
P C P C P C P C P C P C P C P C
12
14 0,28 0,28
17 0,28 0,30 0,30 0,30
21 0,28 0,31 0,30 0,31 0,31 0,31
26 0,28 0,33 0,30 0,33 0,31 0,33 0,33 0,33
35 0,28 0,34 0,30 0,34 0,31 0,34 0,31 0,34 0,34 0,34
55 0,28 0,36 0,30 0,36 0,31 0,36 0,31 0,36 0,34 0,36 0,36 0,36
135 0,28 0,38 0,30 0,38 0,31 0,38 0,31 0,38 0,34 0,38 0,36 0,38 0,38 0,38
- Machine Design – R.L. Norton – pg. 737
Fig. 6.2: Fator geométrico (J) - Engrenagens Cilíndricas Helicoidais - ângulo de ação
0
normal φN = 20 e N = 75 Dentes
2,242
1,6 ln ⇒ mB < 1,2
KB = mB
(6.8)
1,0 ⇒⇒⇒⇒⇒ m ≥ 1,2
B
t
mB = R Veja a Figura 6.4.
ht
Elementos de Máquinas I – Engrenagens – Dimensionamento 62
ht
tg
mB=tg/ht
FLEXÃO E DESGASTE
B
' A + 200V
KV =
(6.9)
A
A = 50 + 56(1 − B )
B = 0,25(12 − QV )2 3
V = Velocidade tangencial em (m/s);
QV define a qualidade da engrenagem. QV = 3,4,5,6...11. As engrenagens comerciais
mais usadas possuem QV variando de 3 até 9. Os cálculos das constantes A e B da
Eq. (6.9) são limitados pelo valor máximo da velocidade para cada qualidade da
engrenagem (número QV). A velocidade máxima pode ser calculada pela Equação
Elementos de Máquinas I – Engrenagens – Dimensionamento 63
(Vt )máx =
[A + (QV − 3)]2
(6.9a)
200
Fator de sobrecarga – KO
Os valores de sobrecarga estão mostrados na Tab. 6.2.
Tab. 6.2: Fatores de Sobrecarga
Motor Máquina Conduzida
Uniforme Choque Médio Choque Pesado
Uniforme 1,00 1,25 1,75
Choque Leve 1,25 1,50 2,00
Choque médio 1,50 1,75 2,25
Efeito do tamanho - KS
m < 5,0mm KS = 1,0
m ≥ 5,0mm KS = 1,25
Este fator procura corrigir o fato da força tangencial não se distribuir uniformemente
ao longo da largura (F) do dente. Esta distribuição não uniforme da força pode ser
provocada por desalinhamento da árvore e/ou imperfeições da forma do dente. Os
valores de KH estão mostrados na Tab. 6.3.
Todos os cálculos da AGMA são realizados para uma vida de 10 milhões de ciclos
(107). Se a vida desejada for diferente deste valor, as tensões calculadas deverão ser
corrigidas através dos fatores de correção de tensões para vida distinta de 107 ciclos
(ZN = YN). Estes valores podem ser determinados através das Figuras 6.5 e 6.6.
Fator de Confiabilidade - KR
Fator de Temperatura - KT
DESGASTE
Cosφ t Senφ t mG
ZI = (6.10)
2mN mG ± 1
NC d C
mG = razão de velocidades - mG = =
NP d P
mN =
pN
0,95Z
[
⇒ Z = (r P + a )2 − r bP
2
1
] [
2 + (r + a )2 − r 2
C bC
1
]
2 − (r + r ) sen φ
P C t
rb = r.cosφ
a = altura da cabeça do dente
O coeficiente elástico depende dos materiais em contato. Ele pode ser determinado
pela equação (6.11) ou através da Tab. (6.5).
1
2
1
CP =
(6.11)
1 −ν 2 1 −ν 2
π P
+ C
EP EC
( ) H
A ' = 8,98 10 − 3 BP
( ) H
− 8,29 10 − 3 ⇔ 1,2 ≤ BP ≤ 1,7
H BC H BC
H
A ' = 0 ⇒ BP < 1,2 (6.12a)
H BC
H BP
A ' = 0,00698 ⇒ > 1,7
H BC
Resumo:
Especificação de engrenagens:
• Sistema de dente: módulo, φ, a, b.
• Largura do dente, Número de dentes
• Material do pinhão e coroa: Dureza, resistência, etc..
• Qualidade de fabricação.
Especificação do Serviço:
• Potência, velocidade. Sobrecarga
• Confiabilidade, vida.
• Montagem.
Elementos de Máquinas I – Engrenagens – Dimensionamento 68
EXERCÍCIOS
1. Um par de engrenagens cilíndricas retas deve transmitir 15 CV a 1150 rpm.
Especifique tudo que for necessário (necessidades do projeto) e dimensione as
engrenagens. Explique detalhadamente cada decisão tomada.
MOTOR
REDUTOR
POLIA
A B