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Fichamento

Disciplina: Constitucional II
Professora: Andreia Marreiro
Nome Completo: Alex Rodrigues de Castro
Piripiri, 2017
Referência do Texto: DINIZ, Debora; MUNHOZ, Ana Terra Mejia. Cópia e pastiche: plágio na comunicação
científica. Argumentum, Vitória (ES), ano 3, n.3, v. 1, p.11-28, jan./jun. 2011

Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica.

Debora Diniz é antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética,
Direitos Humanos e Gênero. A. T. Mejia Munhoz é linguista e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética, Direitos
Humanos e Gênero.

Citações relevantes:

“O plágio define-se como uma apropriação indevida de criação literária, que viola o direito de reconhecimento do
autor e a expectativa de ineditismo do leitor.” (Pág. 11)

“Nem toda obra é protegida por direito autoral, muito embora todo texto possua uma autoria.” (Pág. 14)

“Grande parte dos escritores acadêmicos não desenvolve uma “voz de autor” a ponto de se transformarem em autores
fortes, mas reproduzem rigorosamente métodos e técnicas de escritura.” (Pág. 15)

“Um jovem escritor precisa dominar a cadeia de influências a que está vinculado, e o reconhecimento das ideias
anteriores às suas é também uma habilidade que deve ser desenvolvida.” (Pág. 16)

“A citação direta é um recurso de abandono momentâneo de autoria, um pedido de licença textual para substituição
da voz” (Pág. 17)

“a paráfrase é a verdadeira iniciação à redação acadêmica:” (Pág. 18)

“Entre o copista e o escritor descuidado pode haver uma diferença de moral privada, mas as consequências públicas
do descuido narrativo serão idênticas.” (Pág. 20)

“Cada vez mais comum é também o chamado autoplágio – a prática da repetição de um texto em diversas publicações
pelo mesmo autor.” (Pág. 23)
Comentários ao Texto e Ideações:

O texto de autoria de Debora Diniz e Ana Munhoz trata de um tema muito pertinente e que, infelizmente, faz
parte do cotidiano dos cursos de graduação: o plágio. Por diversas vezes durante o texto, as autoras trazem a definição
de plágio, para, dessa forma, ressaltar a importância de compreendê-lo, admitindo sua corriqueira existência, e
enfatizar a importância de combate-lo.

Destaca-se também as formas como o plágio é cometido e punido. Quando o texto expõe que “nem toda obra
é protegida por direito autoral” (Pág. 14), salienta que nem todo plágio é punido criminalmente, muito embora
existam outras formas de punição, que vão desde a expulsão dos plagiadores das universidades, até a exposição
pública desses autores, o que acarreta na perda de sua credibilidade perante os leitores.

A obra faz críticas também à falta de “voz de autor” de alguns dos escritores acadêmicos. Não por estes serem
plagiadores, mas pelo fato de quase não se perceber em seus textos suas ideias e seu entendimento, ao passo de que
eles se prendem muito mais à técnicas de escrita corriqueiramente disseminados por autores de manuais de
metodologia, por exemplo.

Em seguida, as autoras destacam duas importantes ferramentas da escrita acadêmica: a citação direta e a
paráfrase. A citação direta é, para as autoras, um “pedido de licença textual para substituição da voz” (Pág, 17), em
que o autor dos texto acadêmico cede espaço para que a forma fiel do texto ou fala do autor que o inspira seja exposta,
e utilizada para reforçar a ideia do autor do texto acadêmico, ou para ser contra argumentada.

Já em relação à paráfrase é vista pelas autoras como “a paráfrase é a verdadeira iniciação à redação
acadêmica:” (Pág. 18), pois esta seria a ideia do autor do texto acadêmico em relação àquilo que foi lido, visto ou
pesquisado.

Por fim, as autoras alertam sobre as consequências do plágio, mesmo que supostamente não intencional, como
alegam alguns escritores descuidados, ao afirmarem que na verdade o plágio praticado por eles foi somente um
pequeno descuido ao esquecer de adicionarem aspas. O texto ressalta que mesmo nesses casos, as consequências são
as mesmas que nos casos em que o plágio é intencional.

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