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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Construgao Civil ISSN 0103-9830 BT/PCC/108 Estudo de Fissuras em Paredes de Tijolos de Solo-Cimento Destinadas a Edificagées Habitacionais Aurinilce Aparecida Port do Nascimento Paulo Helene Sao Paulo - 1993 O presente trabalho ¢ um resumo da dissertacéo de mestrado apresentada pela Eng? Aurinice Aparecida Port do Nascimento, sob orientago do Prof, Dr. Paulo Helene: “Estuda de fissuras em paredes de tijolos de solo-cimento destinadas a edificagoes haokacionais A integra da dissertacao enconvra-se @ disposi¢ao com 0 autor na biblioteca de Engenharia Civil da Escola Politecnica/USP Nascisente, aurinilce aoarecide Port do Estudo de fissuras em paredes de tijolos de solo- cimento destinadas 4 edificacdes habitacionais / A, 4-2. do Nascimento, ¥.8, do L. Helene. -- Sao Pauio EDUSP, 1993. 26p. -- (Boletim Igcnico da Escola Politécnica da USP. Departamento de Engenharia de Construcao Civil, BI/PCC/108) l.Conscrucdo civil ~ Patologia 2.Paredes - Fissu- ras i-Helene, Paulo Roberto do Lago 1l.Universidads de Sao Paulo. Escola Politécnica, Deparcamento d= Engenharia de Construcio Civil IiI.Tituio IV.série ce 69.059.2 692.23 DISSERTACAO: ESTUDO DE FISSURAS EM PAREDES DE TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO DESTINADAS A EDIFICACOES HABITACIONAIS AURINILCE APARECIDA PORT DO NASCIMENTO RESUMO © solo-cimento tem sido usado em habitagéo, no Brasil, desde 1945 as vezes sem muito critério nas técnicas construtivas. £ um material que comprovadamente serve para este fim, e deve ser tratado como qualquer outro material de construcdo considerando-se suas propriedades particulares. © cuidado no emprego deste material deve ser tomado logo nas primeiras fases de construgao: planejamento e projeto, assim como na execucdo, uso e manutencao. © solo-cimento pode ser utilizado, em habitacdo, para execugdéo de paredes monoliticas, tijolos ou blocos. 0’ tijolo de solo-cimento tem sido preferido pois suas caracteristicas ja se encontram definidas em normas: as paredes monoliticas de solo-cinento, por sua vez, tem sido amplamente empregadas nos estudos efetuados pelo CEPED - Centro de Pesquisas ¢ Desenvolvimento da Bahia. Em ambos os tipos as fissuras sao freqientes. © objetivo deste trabalho foi o estudo de um conjunto abrangente de procedimentos para, se nado eliminar, ao menos ninimizar o aparecimento de fissuras que sao o| principal Problema em paredes de solo-cimenta. Foi feita uma andlise das caracteristicas e propriedades do material assim como das técnicas construtivas para detectar e diagnosticar as principais causas do fenémeno e propor critérios para sua minimizacéo e controle. "ABSTRACT" Soil-cement has been used in construction of houses since i945 in Brazil, sometimes without so much discernment of know-how. It’s a singular material that certainly is useful to this design, however it can’t be used as another one because it has some specific properties that turn it a special material. Attention in it’s utilization has to be taken since first building’s stage: planning and design, as in accomplishment, use or maintenance. Soil-cement can be used in monolithic walls, bricks and blocks. Bricks of soil-cement have been chosen since their characteristics are arisen in standards. Monolithic walls nas been already studied by CEPED - centro de Pesquisa eo Desenvolvimento da Bahia, widely. In both cases, cracks are frequently. The purpose of this labour was to search criterion of know- how to eliminate cracks or at least bring them down, since they are the main reason for avoiding this material in ‘walls. An examination of sojl~cement’s features and properties has been made as well as some construction practices in order to detect and to diagnose the main souce of the phenomenon and sugest criterion for reduction of the cracks or keep then under controi. 9 tijolo de soio-cimento tem sido usado em alvenaria sem critério algum, como se fosse tijolo de barre cozido ou bloco de concreto. “Esse uso indiscriminado tem originado uma Patologia muito comum: fissuras verticais nas paredes. @ objetivo deste trabalho ¢ buscar "solugées" para essas fissuras através de técnica construtiva, eliminando ou minimizando essa patologia. A _utilizagao do solo-cimento em paredes demanda cuidades no sentido de se evitar as patologias mais comuns: fissuras por efeito de retracdo, desgaste superficial e até mesmo Percolagao de umidade através da parede. Para a solucdo destes problemas, é necessdério divulgar as técnicas nais adequadas em fun¢éo das caracteristicas do material. sen divulgacéo das pesquisas sobre © solo-cimento nao serd possivel aumentar sua receptividade, nem concretizar o mercado potencial para o produto. Portanto, as patologias das Paredes de solo-cimento devem-se mais ao desconhecimento da técnica construtiva que 4 qualidade do material, Metodologia da pesquisa Procurou-se estudar o desempenho das alvenarias de tijolos de solo-cimento em relagaéo as fissuras, construindo-se muros de 6 m de comprimento por 1,5 m de altura, variando-se o tipo de solo usado na confeccgéo dos tijolos e a argamassa utilizada no assentamento. 1 Materiais empregados 1.1 Solo Foram selecionados 3 tipos de solo recomendado pelo "BT 112- Fabricagdo de Tijolos e Blocos de Solo-Cimento com a Utilizagdo de Prensas Hidrdulicas" da ABCP- Associacdo Brasileira de Cimento Portland. As amostras de solos foram registradas e estudadas pela ABCP © possuem as seguintes procedéncias: Amostra n+ Procedéncia 23503 - Solo da jazida do DER na SP 215 Bairro Itaipu - Mun. Sao Carlos S.P. 23504 - Solo da jazida da Rodovia Washington Luiz, km 225-SP 23505 - Solo da jazida do DER na SP 215, km 155-SP Os resultados dos ensaios de caracterizagao dos solos estao na tabela 1. Tabela 1 Ensaios de caracterizagdo do solo. ——-——+ nostra Ansaios r i 23603 | 23804 } 23508 ¢ feat |e Te | ry t t 1 aB 20a 4m + oe mR - 4 ofzazoe | 3 | a | as lat + 01 | 005404200 | 35 | 66 | os ne el | 0,006 a 0,d5mn | 17 12 t © | inf. 20,005 FM 5 | a8 i a in. a0osm | 5% | 2 | 46 | us | 36 nl {ices ; | fsicos . n | | @ 1) | PR s fu) we ‘Densidad real de selos 2 | 2,70 | 2,67 DHER-DPT H93(q/cR?) Classigicagée do solo 4465) _|2-610}/2-440) AASHTO AS 7 Classiticagéo Hct we | wy Ll LL- limite de liquidez- NBR 6459 LP- limite de plasticidade- NBR 7180 IP- indice de plasticidade- NBR 7180 A recomendagdo do BT 112 é que , de maneira geral, os solos mais adequados para a fabricagdo de tijolos e blocos de solo- cimento sao os que possuem as seguintes caracteristicas: ~ porcentagem passando na peneira ABNT 4,8 mm 100% 7 Porcentagem passando na peneira ABNT 0,075 mm 10 a 50% - Limite de liquidez <= 45% > indice de plasticidade <= 18% 1.2 Cimento Utilizou-se um cimento Portland comum, classe 32, com as varacteristicas fisicas e quimicas dentro das tolerancias exigidas por Norma. 1.3 Cal A cal utilizada foi uma cal hidratada e utilizada apenas nas argamassas de assentamento, 1.4 Areia A areia, como a cal, foi utilizada apenas nas argamassas. Foram usados trés lotes de areia : uma usada na 1* fase de construgaéo dos muros, outra na 24 fase e outra na 3* fase. Todas sdo de procedéncia de Jacaret. 1.5 Agua A agua utilizada na pesquisa foi uma aqua potavel da rede publica de abastecimento. 2 Componentes de alvenaria- tijolos de solo-cimento 2.1 Resultados obtidos Dosou-se cada amostra de solo seguindo as recomendagées correntes da ABCP, de acordo com o ET 35- Dosagem das Misturas de Solo-Cimento- Normas de Dosagem. Segundo a norma de dosagem comum, para a anostra 23503, o teor de cimento indicado para estabilizagéo foi de 5% em massa, pelo critério de durabilidade por molhagem e secagem (OMS), pois, para um teor de cimento de 5%, a perda de massa foi de 5%, inferior a maxima admissivel para esse tipo de solo - que é de 108. Para a amostra 23504 o teor de cimento indicado foi de 5%, também pelo critério de DMS, tendo o valor de perda de massa atingido 8%, inferior & maxima admissivel para o tipo de solo A2~6, de 10%. A resisténcia a compressdo para o teor de cimento de 5% foi de 2,8 MPa. Para a amostra 23505 0 teor de cimento indicado foi também de 5%, pelo critério de resisténcia a compressdo, pois, sendo um solo con teor de silte mais argila de 16%, inferior a 50%, e com um teor de argila de 14%, inferior a 20%, foi dosado pela forma simplificada (da ABCP), atingindo um valor de resisténcia de 2,8 MPa. Apos = dosagem em laboratério, usou-se na moldagem dos tijeles, uma prensa hidrdulica em séo Carlos, para definir o teor de cimento a ser adotado. 0 objetivo final era fabricar tijolos de solo-cimento que atendessem a NBR 8491- Tijolos de solo-cimento~ Especificagéo, isto além das condicoes gerais estabelecidas em norma devia-se satisfazer as Gondigées especificas de resisténcia a compressio e de absoredo de agua. Pela norma, a média dos valores de resisténcia & compressdo néo deve ser inferior a 2,0 MPa, nem se admite valores individuais inferiores a 1,7 MPa, na idade minima de sete dias. A média dos valores de absorgdo de agua néo deve ser superior a 20%, nem valores individuais superiores a 22%. Foram necessdérios testes praticos na prensa hidréulica por ser a energia utilizada diferente da empregada no laboratério (energia normal de compacta¢ao~ 3 camadas, 26 golpes por camada, num volume de aproximadamente um litre). Para um teor arbitrdrio de cimento em massa de 7%, moldaram- se tijolos na prensa hidrdulica, com teores de umidade diferentes, escolhendo-se, para cada solo, o teor de umidade que acarretava ao tijolo a maior massa especifica aparente Seca. Executaram-se também os ensaios de compactagéo de solo- cimento, na energia normal, para os teores de cimento em massa de 5% e 7%, determinando-se assim os valores de umidade e de massa especifica aparente seca para servirem de padrao de comparacéo com os obtidos durante a fabricacéo dos tijolos. Os resultados encontram-se na tabela 2. Com o teor de umidade e a massa especifica aparente seca encontrados na fabricagao dos tijolos moldaram-se estatitamente corpos de prova para garantir uma certa massa dentro de um certo volume, isto é, para assegurar o valor de massa especifica, com teores de cimento em massa de 5% e 7% @ fez-se o ensaio de resisténcia & compressao. Os resultados estado mostrados na tabela 3. Os resultados serviram de orientagao para definir o teor de cimento. Selecionou-se, por medida de seguranca e homogeneidade, o teor de 7% em massa. Tabela 2 Resultados de massa especifica aparente seca ‘Ancstra|Teor de|Pabr. de Tijolo [Ensaio de conpactacdo ‘ci/o at : passa, Tear de ase ester de Massa espec. (3) |umidade |ap.seca jumidade fapar.seca | ” bg?) | tigi} nem [5 | 13 | 1751 7 7 16,2) 15 18,9 1736 23504 | 22,5 | 1908 7 | aaa | rer | 12,0 | 1938 23505 | 5 | 3,3 | 2088 7 4,3 | 1928 a2 | 208 Lot Tabela 3 Resisténcia a compressdo simples de corpos de prova cilindricos moldados nas condigées dos tijolos eor | Resist.coap.sinples oo fAnostra} cinento| 37 | 28 | 99 (2) | a) wai Ws | wea iag|dias| dias) dias | 2503 | 5 [1,5812,48]2,98 | 3,64 7 f2,78)3,41]4,77 | 6,38 23504 | 5 |1,55/2,53]2,98 | 3,63 7 |2,0242,76/3,42 | 4,26 popes zs505 | 5 |a,a7],75)2,31 | 3,03 7 j1s6i,s7la,71 | 3,93 Foram, portanto, fabricados tijolos para todos os trés tipos de solo com teor de cimento em massa de 7%. Para cada tipo de solo foram fabricados aproximadamente 7200 tijolos de Gimensées iguais a 23 cmx 11 cm x 5 cm. Os tijolos ficaram protegidos do sole mantidos umidos durante 7 dias e transportados para Sao Paulo apés um més de fabricagdo, no minimo. Os resultados de ensaios encontram-se na tabela 4. Tabela 4 Resultados de ensaios de tijolos de solo-cimento. [Resist.d conpr.sinptes [absorcio de agua | K.esp. | Anostra! (Pa) 48)" fap.seea | aédia ta} wd | od | 7a | zea | kgs) 23803 | 3,26 | 3,29 {3,58 f ag | 17,4 | aar ; 2500) 248 | 3,03 | 3,38 | azo | 128 | tao 23505 | 3,82 | 3,90 | 4,55 | 22,9 | 11,9 | 1638 Dos valores de resisténcia a compressdo de corpos de prova moldados e dos tijolos, verifica-se que o teor de cimento nos tijolos poderia ser um pouco menor para as amostras 23503 (Ad) e 23505 (A2-4). 2.1.1 Ensaio de retragao Foram feitos ensaios de retracéo em tijolos de solo-cimento, no IPT, com equipamento de precisdéo, com leitura até milésimo de milimetro. Para cada tipo de tijolo estudado foram selecionados 3 (trés) unidades. Sobre uma das maiores superficies do tijolo, sem reentrancias, foram coladas pastilhas de aco, com cola cascopox (adesivo epéxico), na distancia aproximada de 20 cm. A amostra foi colocada em imersao por um pericdo de 24h e foi entao determinada a leitura inicial. Caiculou-se a distancia inicial entre as duas pastilhas: ay= 200,000 + 1; - 0,500 en que 0,500 corresponde a leitura "zerada" do extensémetro. Os ‘corpos de prova foram deixados ao ar em ambiente de laboratorio para secar e foram feitas leituras apos 24h, 48h, 72h, 7d, 10d, 14d, 35d © 63d, para determinacdo das variagoes de Gomprinento en'relacdo ao comprimento inicial saturado. A figura 1 mostra as médias das variagées de comprimento dos tijolos para as trés amostras estudadas, em funcdo do tempo. eens as rE ates a Biss 3% -co10 2 coo Schwom 24n 408 72h Te das Se Temes Figura 1 Retragdo dos tijolos (amostra n* 23504, 23504 e@ 23505) nitial Rate of Absortion" (IRA) 2.1.2 Os valores do IRA foram determinados através da ASTM C 67 “Sampling Brick and Structural Clay Tile" e os resultados constam da tabela 5. Tabela 5 Resultados de "IRA" Inieial Rate of absorption i g/min | UV : 23503 3504 23505 j | | 3 » v | u | 3 5 i B | o | 8 ! ie | 2 3 | 6 16 B 2.1.3 Umidade Determinou-se a umidade dos tijolos submetidos a diferentes condigées. Uma vez selecionados os tijolos, foram pesados e colocados em estufa i089 -110% até constancia de massa. Depois disso foram deixados ao ar por uma semana, fazendo-se entdo nova pesagen. Aspergiu-se dgua sobre os tijolos durante 5 (cinco) minutos, determinando-se a seguir sua massa. Os tijolos foram colocados em imersaéo por 15 min e pesados; novamente imersos, por mais 15 min, outra vez pesados. Voltaram a imersao por 24h, 7d, 8d, 9d, e 10d, sendo pesados apos cada periodo. O ensaio foi feito para se determinar a velocidade da absorcdo, isto ¢, a relacdo entre quantidade de agua absorvida e o tempo, conforme mostra o grafico da figura 2. Figura 2 Absorcdo @’agua dos tijolos em funcdo do tempo 10 Nota~se que a absorcaéo apés 24h representa, para os trés tipos de tijolos estudados, acima de 90% da absorcdo apés 10 dias. 3 Argamassa de Assentamento 3.1 Resultados obtidos Foram escolhidos trés tragos de argamassa de assentamento, em volume, um chamado "forte", igual a 1:1:6 (cimento: ‘cal hidratada: solo) denominado argamassa B e outro chamado "fraco", igual a 1:3:12 denominado argamassa A. Os tracos foram escolhidos em bases totalmente empiricas, adotados com base na pratica de pedreiros. A proporgao sugerida pelos ingleses, de (aglomerante:agregado) foi acatada. Selecionou-se, também, o trago de 1:8 (cimentotsolo) para cada solo utilizado, isto é, no assentamento dos tijolos era usado o mesmo solo utilizado na confecgdo dos tijolos. 3.1.1 Retengéo de agua Entende-se por retengao de agua a capacidade que a argamassa possui de reter a agua que contém quando colocada com elemento de alta sucgao. QO ensaio foi realizado de acordo com a NBR 9290- Cal Hidratada para Argamassas~ Determinacéo da Retengao de Agua, Para os quatro tipos de argamassa estudados, forte e fraca, com e sem descanso, utilizando a areia em estudo. Os resultados de retengaéo de d4gua constam da tabela 6. Tabela 6 Resultados de retencéo de agua argmassa | Retencio de aqua (3) sea descanso| 64,6 com descanso) 76,2 | 1:2:12) sen descanso} 69,1 i con descanso) 81,8 | Para as duas argamassas estudadas o aumento de retengéo de agua foi da ordem de 18% em relagdo a amostra sem descanso. 3.1.2 Trabalhabilidade Diz~se que a argamassa tem trabalhabilidade quando denota caracteristicas adequadas ao tipo de obra a que se destina. A nogdo de trabalhabilidade 6 portanto muito mais subjetiva do a que fisica. 0 componente fisico mais importante da trabalhabilidade ¢ a consisténcia, que traduz as propriedades intrinsecas da mistura fresca relacionadas com a mobilidade @a_massa ec a coesao entre os elementos componentes, tendo em vista a uniformidade e a compacidade da argamassa e o bom rendimento da execugdo. A medida da trabalhabilidade foi feita indiretamente através de uma correlacéo com a consisténcia da argamassa. Qs valores de consisténcia de argamassa fresca por espalhamento de tronco de cone em mesa ABNT estdo apresentados na tabela 7. Tabela 7 Consisténcia da argamassa Arganassa | Indice de Consisténcia Trago conticio | (BR 2287) i | 11:6 sem descanso 255 ‘om descansa Bt | 13:12. sem descanso | 264 i oa descanso 262 | aS a 4 Construgéo de vigas 4.1 Resultados obtidos Um estudo para determinagéo das deformagées foi feito através da medida de variagdéo de comprimento em vigas prismdticas de ( 285,8 x 76,2 x 76,2) mm moldadas de acordo com o método ASTM D1632 "Making and Curing Soil-Cement Compression and Flexure Test Specimens in tha Laboratory", nas seguintes condigées de ensaio: a) cura em camara wmida por 7 dias; b) cura em camara umida por 3 dias; ©) teor de cimento, em massa, de 5%; a) teor de cimento, em massa, de 7%; ey energia de moldagen £), energia de — compactacao correspondente a fabricagac de tijolos em prensa hidraulica; f) energia de moldagen £2, energia de compactagao correspondente a fabricagéo de tijolos em prensa manual. Confeccionaram-se 72 vigas, que corresponden a 3 tipos de solos, 2 teores de cimento, 2 energias de compactagao, 2 periodos de cura e 3 corpos de prova por ensaio. Foi feita ainda uma série de determinagces para vigas curadas através de molhagem con o regador, trés vezes ao dia, por sete dias( mais 9 vigas). Depois de atingir uma determinada estabilidade, uma de cada das vigas foi colocada em imersdo por 24h e sua variagdo de comprimento medida durante 90 dias. 12 A evolugéo da retragaéo ou expansaéo ao longo do tempo, de acordo com as variagées de condigées de permanéncia’ das vigas, esta representada na figura 3. bus LeseNoe emt 8% 80,82 aa om 8% 782 Retragéo (% «1041 ‘0 50000800 2000 2809 scp S800 ao Tempe in! Figura 3 Variagéo linear do comprimento da viga ao iongo do tempo. Um resumo destas condicdes e os resultados de expansdo maxima e de retracdéo aos 60 dias estdo na tabela &. Deste estudo tiramos as seguintes conclusdes: Amostra 23503, a) O aumento de energia de compactagao praticamente nao alterou o valor da retragao; b) © aumento do tempo de cura de 3 para 7 dias apresentou uma diminuigao dos valores de retragdo da ordem de 13% a 29%; ¢) © aumento do teor de cimento de 5% para 7% apresentou un acréscimo nos valores de retragéo da ordem de 10% para energia naior. Amostra 23504 a) 0 aumento da energia de compactagéo resultou na diminuigéo de até 25% da retragaéo, para teores maiores de cimento; 5) © aumento do tempo de cura de 3 para 7 dias apresentou uma diminuigao dos valores de retragao da ordem de 25% a 35%; ¢) O aumento do teor de cimento de 5% para 7% apresentou um acréscimo nos valores de retragéo da ordem de 15% a 25%, para a energia menor. 13 Tabela 8 Resultados dos ensaios de retracao Amostra 23505 @) 0 aumento da energia de compactagao resultou numa diminuigaéo dos valores de retragéo de até 50%, para o teor de cimento de 7%; b) A cura prolongada mostrou-se de extrema importancia, pois © aumento do tempo de cura de 3 para 7 dias ocasionou uma diminuigao de retracgao da ordem de 20% a 60%; ¢} E bem claro, analisando-se os resultados referentes a esta amostra, © aumento da retracdo com o aumento do teor de cimento, para o solo-cimento curado por 7 dias, para energias menores. Portanto, a energias maiores corresponderam retragées naiores no solo fine, A-4, nao ocorrendo o mesmo fato com os outros: dois tipos de solo estudados, A2-4 e A2-6 que apresentaram retracées finais inferiores para vigas moldadas con energias maiores. A cura é um fator muito importante para qualquer solo estudado, observado para os periodos estudados pois aumentando-se o tempo de cura houve uma diminuicdo na retragaéo. Também o teor de cimento, para os trés materiais estudados, influenciaram bastante; com o aumento do teor de cimento, aumentou a retragao. 5 Construgéo dos muros 5.1 Resultados obtidos A execugdo dos muros foi dividida em trés etapas, sendo a 2¢ ea 3+ frutos de conclusées tiradas da etapa anterior. a4 Todos os muros foram construidos apoiados em vigas baldrames de concreto armado, o que eliminaria o aparecimento de fissuras devido a movimentos de fundacao. Na primeira etapa os muros foram contidos por pilares de concreto, com excegéo dos muros 8, 16 e 24. A locagéo dos muros foi feita numa posigao tal que eles recebecen a maior incidéncia possivel de raios solares, isto é, na diregao N-Ss. A cada muro correspondia uma ficha de acompanhamento de desempenho, em que se anotava os lugares em que aparecian as fissuras, a idade em que surgiam e as condigées netereolégicas encontradas. Criou-se também uma ficha para registro das condigées ambientais didrias. A figura 4 mostra a distribuicao de todos os muros construidos durante a pesquisa. Na primeira etapa foram construidos 6 muros para cada tipo de solo utilizado, num total de 18 muros: (1) muro de um tijolo, executado com argamassa de assentamento fraca (A) (muros n* 1, 9 € 17); (2) muro de um tijolo, executado com argamassa de assentamento forte (B) (muros n* 2,10 e 18); { 3] muro de meio tijolo, com argamassa (A), (muros n* 3,11 e@.19)7 (4) muro de meio tijolo, com argamassa (B), (muros n* 4,12 e 20); (5 ) muro de meio tijolo, com argamassa (A), molhando-se o tijolo antes do assentamento (muros n* 5, 13 € 21); (6) muro de meio tijolo, com argamassa de assentamento do proprio solo utilizado na confeccaéo do tijolo (muros n+ 6, 14 @ 22). As figuras 5, 6 e 7 mostram os croquis dos muros nas condigées em que se achavam apés, no minimo, 120 dias de idade . As datas constantes do canto superior esquerdo de cada muro significam a data de inicio e de fim de construgéo respectivamente. Figura 4 Croqui da distribuicao dos muros no terreno 15 Figura 7 Crogqui dos muros da amostra 23505 16 Amostra 23503 ( solo A4 ) - argiloso a) Em todos os muros apareceran fissuras no meio do vao; b) As fissuras apareceram em menor quantidade nas paredes de um tijolo: c) Um maior numero de fissuras surgiu no muro de meio tijolo com argamassa forte. Amostra 23504 ( solo A2-6) - areno-argiloso a) Mures que apresentaram menor mimero de fissuras; b) As fissuras apareceram em menor quantidade em paredes de tijolo. amostra 23505 ( solo A2-4) - arenoso a) Apareceram fissuras tanto nos muros de um tijolo como nos de meio tijolo; b) A molhagem prévia dos tijolos evitou o aparecimento de um numero grande de fissuras. De posse dos resultados de desempenho dos muros construiram- se mais 6 muros de meio tijolo, com as seguintes caracteristicas: (7) muro n* 7, executado com tijolos da amostra n* 23505 e argamassa de assentamento forte (B), colocando-se horizontalmente, a meia altura do muro e por toda 4 extensao, dois ferros de 5 mm de diametri (8 ) muro n® 8, executado com tijolos da amostra n* 23503 e assentado com cola marca Rhodopds 012-D, sem estar contido entre pilares; (9) muro n* 15, executado com tijolos da amostra n° 23504 © argamassa de assentamento fraca (A), deixando a mistura de areia, cal e dgua descansar por um periodo minimo de 16h, apés o que foi adicionado o cimento e feito o assentamento; (20) muro ns 16, executado com tijolos da amostra n* 23504 © argamassa fraca, numa extensdo de 4 m, sem pilares; (41) muro n= 23, executado com tijolos da amostra n* 23505 € argamassa de assentamento no traco volumétrico 1:6 (caltareia) deixando-se a argamassa descansar por 16h, no minimo, antes do assentamento; (12) muro nv 24, executado com tijolos da amostra n* 23504 dividido em dois trechos de 3 m de comprimento cada; um assentado com argamassa forte, deixando-se a mistura de cal, areia e agua em descanso antes da adicdo do cimento e outro trecho assentado com ciment cola da marca Quartzolit, sem estarem contidos por pilares e deixando- se um vao de 5 cm entre os dois trechos. A figura 8 mostra o croqui desta segunda etapa. A colocagéo de ferragen no muro n+ 7 nao consequiu evitar o aparecimento de fissuras. 17 Os muros assentados com cola Rhodopés e ciment cola nao apresentaram fissuras, mas resultaram com aspecto Gesagraddvel e sua viabilidade dependerd de um estudo econdmico (muros n* 8 e n* 24). © muro assentado com argamassa de cal e areia néo apresentou fissuras (muro n° 23). Os muros assentados com argamassa fraca, deixando-se a mistura de areia, cal e agua em repouso prévio nao tiveram fissuras. ee Bt ) fay vo 1 wih ES a a Figura 8 Croqui da segunda etapa Com a dltima constatagaéo e através da literatura que diz que " ¢@ essencial quando se emprega a cal hidratada (em pd) deixar a argamassa descansar; isto porque o hidréxido de calcio na forma de cal hidratada apresenta~se mal cristalizado e 4 necessario manté-lo durante um certo tempo sob condicées de alta umidade para que se obtenha um produto bem cristalizado e que por isso desenvolva totalmente o seu potencial”, resolveu-se verificar se, com o descanso prévio da argamassa, as fissuras seriam eliminadas. Para tanto foi executada a terceira etapa de construcdo dos muros. Foram construidos, nesta etapa, 5 muros assentados com argamassa forte e fraca, porém deixando-se a mistura de areia, cal e agua en repouso prévio de, no minimo, 16h antes da adigao do cimento. (13) muro n* 25, executado com tijolos da amostra n¥ 23503, assentado com argamassa fraca; (14) muro n? 26, executado com tijolos da amostra n* 23503, assentado com argamassa forte; (15) muro n* 16, foi refeito, aproveitando-se a fundacao, com tijolos da amostra n° 23504, assentado com argamassa forte; (16 ) muro n= 27, executado com tijolos da amostra n+ 23505, assentado com argamassa fraca e; (17) muro n# 28, executado com tijolos da amostra n? 23505, assentado com argamassa forte. A figura 9 mostra o croqui dessa etapa de avaliacéo. 18 ay c = ve inst wee Sa ae Se Figura 9 Crogui da terceira etapa © periodo de descanso da argamassa de areia, cal e aqua, quer seja para a argamassa forte quer seja para a fraca, resultou na diminuigao das fissuras em todos os casos estudados © na eliminacao total da fissuracéo para os muros levantades com tijolos fabricados com solo A=4 (n- 23503) © A2—6 (n 23504) asSentados com araamassa fraca. CONCLUSOES > Verifica-se, pela figura 1 Retragdc dos tijolos de solo- cimento, que o material mais suscetivel 8 variactes de umidade € © 23503 {argiloso), com retracdéo de 0,06% aos 63 dias de idade (individual de até 0,08%]; para as ‘amostras 23504 (areno-argiloso} © 23505 (arenoso] os valores de retracao foram da ordem de 0,G06% (0,009% individual) e 0,019% (individual 9,03%), respectivamente. - 08 resultades do IRA, apresentados na tabela 5, mostram valores elevados para a amostra 23504, em média 30 g/min, e um valor médic de 12 g/min para as amostras 23503 e€ 22505, sugerindo gue os tijoles fabricados com amostra 23504 dever ser umedecidos antes da utilizacdo. Por outro iado, 2 argamassa, ao perder rapidamente muita agua, provocard a diminuicao da resisténcia de aderéncia e se tornard mais rigida {maior modulo de deformacao) quando endurecida, o que implica mencr capacidade de absorver deformacoes. = Com relacéc aos ensaios de absorgao, a figura 2 mostra que © material argiloso apresenta os maiores valores de apsorgao. > A retracao hidrdulica devida a hidratacao do cimento foi avaliada no ensaio de retracgac de vigotas de solo-cimento moldadas nas dimensdes de (295,8 x 76,2 % 76,2) mm. AS medidas de retracdéo ou expansdo foram tomadas nas primeiras idades, isto 6, ‘logo apes a moldagem das vigas. Portantc, como parte da retracao total, determinou-se a retracao atribuida a hidratacao do cimento, A tabela 8 Resultados de retracdo das vigas, mostra que, para a amostra n- 23503 (argilosa), © maior valor ccorreu com o maior teor de cimento estudado {isto €, C_ = 7%), para a maior energia aplicada e Para © menor periodS de cura empregado (isto e, de apenas 3 19 dias). Por outro iado para as amostras mais arenosas, de mumeros 23504 e 23505, maior energia de moldagem diminuiu a retragéo devida & hidratacao; no entanto ainda para o teor de cimento de 7% apresentaram valores de retracdo mais elevados. Os maiores valores de retracdéo das amostras 23503 6 23504 corresponderam a cura através de molhagem com regador — respectivamente, 0,249% © 0,206%, Para a amostra 23505 (A 2- 4), a retracdéo foi ‘de 0,075%. Da analise dos resultados apresentados no item 5, observa-se uma ligagao direta entre as fissuras que surgiram nos muros ¢ a jorgamassa utilizada no assentamento dos tijolos. A arganassa “descansada" minimizou o efeito da fissuragdo en kodos os casos e 0 usc da argamassa “fraca © descansada" eliminou as fissuras nos muros construides com solo A ae A 2-4, conforme mostra a figura 9, Dos trés tipos de solo utilizados, o que apresentou melhor desempenho toi o A 2-6 (areno-argiloso) que nos ensaios ae resisténcia & compresséo apresentou o menor valor ~ mas Superior ao exigido em norma, apresentou menor retragao @ foi © que absorveu menos umidade. © Recomendagées para minimizacao de fissuras 6.1 Na etapa de projeto 8 necessério levar-se em conta os materiais a ser utilizados na execucdo da construcao. © Eelo-cimento, como material poroso, suscetivel a retracao cielica, ¢ um material que retrai| e expande em funcio Principalmente das variacdes de umidade. Para tanto c ceconendavel projetar juntas de construcéo a cada 4 m ou estudar suito bem a argamassa a ser utilizada no assentamento, de maneira, que possua capacidade de se Geformar sem apresentar’ ruptura quando sujeita a golicitacoes diversas e de retornar a dimensdo original quando cessarem as solicitacées; de qualquer maneira usar Sempre uma argamassa de resisténcia inferior ao tijolo. Segundo Hedstren, o termo argamassa fraca refere-se a uma argamassa com baixo médulo de deformacao e que permite movimentos sem fissuras pre judiciais freDRS Building Research station afirma que uma argamassa fraca ira acomodar pequenos movimentos © as fissuras irao co distribuir como fissuras capilares nas juntas. 6.2 Na selegdo dos materiais Na escoiha do solo a ser utilizado deve-se dar Preferéncia a um arenoso que contenha argila em quantidade suficiente para Proporcionar coesdo ao material facilitando tanto na eghricacao do componente @ no manuseio logo apos a fabricacae evitando a quebra, como na minimizagao dos vazios redasinds o valor da absorgao e da tretracgdo. 20 6.3 Na etapa de construgao Uma vez definide o material (tijolo de solo-cimentc) algumas recomendacces se fazem necessarias como: a) se o material possuir um valor de "IRA" superior a 30 g/min deve-se molhar o tijolo antes do assentamento para que ele nao absorva muita dgua da argamassa conforme xecomendacéo da ASTM C 62 - Standard Specification for Building Brick; b) a argamassa de cai e areia deve repousar por no minimo 16 h antes de se adicionar o cimento, conforme recomendagao da norma inglesa CP-121. 0 objetivo desse procedimento ¢ torné-la mais trabalhdvel e evitar que fissure macroscopicamente quando aplicada: 6.4 Na etapa de uso e manutencéo A durabilidade do solo-cimento pode ser definida como sua habilidade para resistir as intemperies, A abrasdo ou a qualquer outro processo de deterioracao, significando que um solo-cimento durdvel mantera sua forma original, qualidade e funcionalidade quando colocado em servigo. Nenhum material ¢é intrinsecamente duravel. 0 resultado das interacoes ambientais com sua micro-estruturae, conseqientemente, com suas propriedades, mudam com o tempo. Considera-se que um material atingiu o fim de sua vida util dentro de determinadas condigdes, quando se deteriora de tal forma que 0 uso continuo é inseguro e antieconémico. As paredes de solo-cimento até hoje construidas, no geral, tem mostrado um comportamento similar ao do tijolo de barro cozido ou ao do tijoic ceramico. Uma pratica recomendada para paredes de solo-cimento 6 o tratamento superficial com hidrofugantes, conforme estudado pelo CEPED - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia em seus estudos para parede wonolitica, com o objetivo de aumentar sua vida util. ? Consideragées finais Q uso da cal nas argamassas de assentamento mostrou ser imprescindivel, pois melhora todas as suas propriedades. A cal confere trabalhabilidade e retengao de agua as argamassas, portanto, argamassas mistas de cal e cimento sao as mais recomendaveis pois atendem a todos os requisitos solicitados. Mesmo pequenas quantidades de cal em argamassas de cimento tém um efeito positivo, melhorando as propriedades fisicas das argamassas e aumentando a capacidade de absorver deformasées. = importante que néo se confunda argamassa de assentamento com argamassa constituinte do concreto. As caracteristicas exigidas sdo totalmente diferentes, Enquante que para a argamassa constituinte do concreto a resisténcia a esforcos mecanicos ¢ fundamental, para a argamassa de assentamento nao aL 2 ei iS, caracteristicas fundamentais sao trabalhabilidade, aderéncia e deformabilidade (quando endurecida). A trabalhabilidade de uma argamassa de assentamento é uma propriedade de avaliacdo arbitraria e pessoal, portanto 6 quase impossivei medi-la em laboratério.im pesquisas efetuadas na PUC-NG, o eng: Jodo Batista também notou que a principal causa das fissuras em paredes de tijolos de solo- Gimento eram as argamassas de assentamento? se a causa era a argamassa ele resolveu elimind~la e para isso desenvolvea um tijolo de encaixes. Qutra recomendacdo que se faz necessdria 6 0 teor de cimen- toi 9 tijolo deve ser fabricado com o teor de cimento *ide- al, isto é, nao se reconenda teores muito aitos que possam aumentar muito a resisténcia a compressdo que por sua ven elevam a retracdo. Para paredes externas de edificacées devem ser utilizadas Paredes ce um tijolo gue resultaram em menor numero de fissuras do que as de meio tijolo, conforme mostram as Figuras 6, 7 e a. Bibliografia ABIKO, A-K. Anotagdes de aula do curso Habitacao Popular. Sao Paulo, 2: semestre 1988. HELENE, PAULO R.L. 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