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Pedreiro Polivalente
DENDEZEIROS
Pedreiro
Polivalente
Salvador
2010
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SENAI - DR BA. Pedreiro Polivalente. Salvador, 2010. 176 f.: il. (Rev. 00).
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Lista de Ilustração
Apresentação..........................................................................................................................7
1. Relações Interpessoais ......................................................................................................8
2. Educação Ambiental .........................................................................................................16
3. Higiene e Segurança do Trabalho ....................................................................................16
4. Qualidade, Produtividade e Racionalização .....................................................................20
5. Leitura e Interpretação de Projetos em Edificações .........................................................26
5.1 Conceitos Básicos......................................................................................................... 26
5.2 Tipos de projetos civis.....................................................................................................36
6. Estudos dos materiais...................................................................................................... 56
6.1 Aglomerantes ................................................................................................................ 56
6.2 Agregados .......................................................................................................................57
6.3 Tipos de bloco ................................................................................................................ 60
6.4 Água .............................................................................................................................. 61
6.5 Aditivos ........................................................................................................................... 61
6.6 Argamassa ..................................................................................................................... 61
6.7 Concreto.......................................................................................................................... 61
6.8 Traço .............................................................................................................................. 66
7. Ferramentas e equipamentos .......................................................................................... 72
8. Reconhecimento do solo ................................................................................................. 77
9. Locação ........................................................................................................................... 79
10. Marcação da obra ............................................................................................................80
11. Fundação .........................................................................................................................81
12. Elementos estruturais ......................................................................................................86
13. Alvenarias .........................................................................................................................92
14. Revestimentos............................................................................................................. 100
Referência ............................................................................................................................107
Glossário ............................................................................................................................ 108
APRESENTAÇÃO
Este material foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.Possui informações que
são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, apresentando uma linguagem simples
e de fácil assimilação. Possibilita ao profissional da área de contrução civil a aquisição de
conhecimentos técnicos, normativos e práticos, contribuindo para a sua atuação profissional.
O mercado cada vez mais competitivo está exigindo empresas e profissionais com habilidades e
atitudes diferenciadas. Busca-se continuamente a qualidade em produtos e serviços. Os temas
aqui abordados constituem conteúdo relevante na formação profissional do Pedreiro. Leia,
estude, analise, tenha como objetivos compartilhar conhecimentos e ser um bom profissional.
1 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Podemos conceituar Relações interpessoais como uma disposição interior, uma aceitação
do outro que transparece no modo de falar, de olhar, na postura e, sobretudo, na forma de
agir adequadamente.
Relações interpessoais são trocas, comunicações e contatos entre pessoas. Uns
interagindo com os outros nas mais diferentes situações que fazem parte da existência
humana.
O que envolvem?
• Pessoas
• Circunstâncias pessoais, culturais, sociais e econômicas
• Tempo
• Espaço e movimento
A base para a melhoria das relações interpessoais é a compreensão de que cada pessoa tem
uma personalidade própria, que precisa ser respeitada e que cada um traz consigo
ecessidades sociais, materiais e psicológicas que precisam ser satisfeitas, e que influenciam o
seu comportamento.
Conceito:
Diferenças individuais são as diferentes formas pelas quais o indivíduo se distingue nas ações:
agir, pensar, sentir, perceber e reagir.
• Aspecto físico
• Intelectuais
• Emocionais
• Sociais
• Sistema de valores
• Herança biológica
• Ambiente em que se vive
A base para um bom relacionamento é compreender que cada pessoa, inclusive você, tem
uma personalidade própria, que reage diferentemente nas situações da vida e que precisa ser
respeitada.
8
1.3 COMUNICAÇÃO
Conceito:
É o processo que consiste em transmitir e receber uma mensagem, com a finalidade de
afetar o comportamento das pessoas.
1.4 LIDERANÇA
O que é um líder?
Características do líder:
• Postura democrática;
• Entusiasmo pelo trabalho em equipe;
• Habilidade em transmitir confiança;
• Competência técnica;
• Controle emocional.
Estilo de liderança:
9
1.5 TRABALHO EM EQUIPE
Equipes são grupos que, compreendendo seus objetivos, estão engajadas em alcançá-los de
forma compartilhada. Desenvolvem um espírito corporativo, onde as opiniões divergentes são
estimuladas e fortalecem os grupos. Assumem-se riscos. As habilidades complementares dos
membros possibilitam alcançar resultados, os objetivos compartilhados determinam seu
propósito e direção. Respeito, mente aberta e cooperação.
Um grupo se transforma em equipe, quando passa a prestar atenção na sua própria forma de
operar e procura resolver os problemas que afetam o seu funcionamento.
E os conflitos?
O conflito interpessoal é inerente à vida do grupo, a trajetória do grupo pode ser entendida
como uma sucessão de conflitos, os quais se bem administrados podem ser considerados
como uma oportunidade de mudança/crescimento.
10
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
2.1 CONCEITOS
É desta forma que perceberemos que tudo o que fazemos interfere no meio ambiente, desde o
que comemos, o que vestimos, onde moramos, como nos relacionamos com plantas, animais,
com os outros; e o quanto somos dependentes dele.
Definir EDUCAÇÃO AMBIENTAL é falar sobre EDUCAÇÂO, dando-lhe uma nova dimensão:
a AMBIENTAL.
E o que é ambiente?
11
Marcos Conceituais
• Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e prática da
educação, orientada para a solução dos problemas concretos do meio ambiente,
através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de
cada indivíduo e da coletividade.
12
2.2 COMO SURGIU A EVOLUÇÃO AMBIENTAL?
As décadas de 60, 70 e 80, foram marcadas por fortes impactos nas relações do homem com a
natureza.
Milhares de hectares de florestas são derrubados, bilhões investidos em armamentos,
produtos tóxicos sendo usados indiscriminadamente, erosão do solo crescente em todos os
países, a poluição do ar provocando doenças, mortes e comprometendo a temperatura e o
clima do planeta.
Nos países pobres, o índice de mortalidade cresce a cada dia, esgotos correm a céu aberto, a
quantidade de lixo é assustadora, os mananciais hídricos estão em estado de degradação, a
fauna é ameaçada e indústrias pesadas e poluidoras continuam se consolidando em escala
Crescente.
13
Meio ambiente natural
Formado pelo solo, a água, o ar, flora , fauna e todos os demais elementos naturais
responsáveis pelo equilíbrio dinâmico entre os seres vivos e o meio em que vivem (art.225, cap
da CF).
Poluição do ar
Poluição na água
A poluição da água indica um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o
homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para
lavar roupas e utensílios e, principalmente, para a sua alimentação e dos animais domésticos.
Exemplos: os resíduos gerados pelas indústrias; resíduos gerados pelas cidades, como o
lixo e produtos tóxicos são carregados para os rios com a ajuda das chuvas.
Poluição na no solo
A poluição do solo tem como principal causa o uso de produtos químicos na agricultura
chamados agrotóxicos. Eles são usados para destruir pragas e até ajudam na produção, mas
causam muitos danos ao meio ambiente, alterando o equilíbrio do solo e contaminando os
animais através das cadeias alimentares. 14
2.5 COMO A CONSTRUÇÃO CIVIL PODE CONTRIBUIR!!!!
REDUZIR
Observação:
• A produção de areia causa degradação do solo, dos rios, das plantas e animais da área
da jazida;
• O ar é poluído devido aos gases e poeira gerados na fabricação do aço e o solo
também sofre com a deposição de resíduos sólidos;
• A produção de madeira causa desmatamento, polui o solo e água com os restos de
cola e da limpeza das máquinas e polui o ar com poeira produzida quando cortada;
• Cimento, cal e gesso quando produzidos causam poluição do ar com poeira e gases
tóxicos que vêm da trituração e queima da matéria prima, a água é poluída com o
material que sai da indústria e é jogado nos rios;
• Na produção de blocos cerâmicos a indústria polui o ar com gases tóxicos vindos da
queima e o consumo de lenha causa o desmatamento da vegetação.
Com a melhor utilização, menos materiais serão produzidos e estará ajudando a diminuir a
poluição do ar, do solo e da água, conservando a natureza.
RECICLAR
Com os resíduos gerados no processo produtivo que sobram, pode-se praticar o segundo R.
– Reciclar, que transforma materiais usados em novos. Ao reciclar evita-se que os
resíduos, chamados entulho, sejam jogados na natureza.
• Restos de argamassa, concreto e tijolos podem ser moídos e utilizados como
agregado;
• Os metais podem ser derretidos e novamente moldados, gerando novas peças;
• O vidro pode ser moído e fundido, sendo transformado em novos produtos;
• As embalagens de papel e papelão são utilizados para fabricação de papel reciclado;
• As embalagens de plásticos podem ser trituradas e derretidas e transformadas em
novos produtos;
• A madeira pode ser reutilizada na fabricação de aglomerados.
REUTILIZAR
Podemos reutilizar muitos materiais além das formas e pregos, como as louças sanitárias, as
ferragens das portas, banheiros e cozinhas, isso impede que eles sejam jogados na natureza e
em depósitos de lixo, e isso também é economia, pois é muito mais barato reutilizar, que
fabricar ou comprar um novo.
15
3 HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A higiene estuda os meios que condicionam e mantem a saúde (manter sadio o indivíduo
sadio). O que se entende por saúde? Não é fácil emitir um conceito exato. A OMS (Organização
Mundial de Saúde) recomenda a seguinte definição: é um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou de enfermidade”.
HIGIENE INDIVIDUAL
É uma das divisões da higiene, que se ocupa dos hábitos higiênicos das pessoas, objetivando
a preservação da saúde. O asseio corporal, além de evitar uma série de moléstia, evita
também a contaminação dos produtos manipulados.
As regras básicas de ordem e limpeza têm como objetivo auxiliá-lo a se proteger contra
acidentes e, ao mesmo tempo, estabelecer uma disciplina de segurança da qual deve resultar
um ambiente onde todos possam desenvolver suas atividades com harmonia, tranqüilidade,
ordem e limpeza, que são condições essenciais para o seu bem estar no trabalho.
Ordem e Limpeza são as primeiras medidas de segurança do trabalho para evitar acidentes.
A higiene pessoal não deve ser esquecida. Cuide sempre de sua higiene pessoal, evitando
assim, contaminações que possam ser prejudiciais à saúde.
Esses lugares e suas dependências devem ser conservados sempre em boas condições de
limpeza. A limpeza deve ser feita diariamente, fora do horário de trabalho e por meios
mecânicos (vácuo) ou com o mínimo de levantamento de poeiras. O lixo, resíduos industriais e
outros detritos devem ser removidos, diariamente, em recipientes fechados. Caso haja
interesse rentável, poderá ser feita a industrialização do lixo.
16
3.2 SEGURANÇA DO TRABALHO
Dentro do enfoque da prevenção, a maioria dos acidentes pode e deve ser evitada, pois não
acontece por obra do acaso: os acidentes são previsíveis.
Todo acidente tem causa definida, por mais imprevisível que possa parecer. Os acidentes, de
maneira geral, são resultado de uma combinação de causas, entre elas a falha humana e a
falha material.
Os acidentes que afetam e prejudicam o desempenho global da empresa não acontecem por
acontecer. São sempre causados e, portanto, a causa dos acidentes pode ser pré determinada
e controlada.
• Pessoas
• Equipamentos
• Material
• Ambiente
Estes quatro elementos devem inter-atuar corretamente, mas às vezes falham e daí surgem os
acidentes.
Um ato ou condição abaixo dos padrões (também chamados de atos ou condições inseguros)
é um desvio do padrão aceito como seguro. Pode envolver tanto os atos das pessoas, como as
condições das máquinas, equipamentos e meio ambiente que, na verdade, incluem a ação
humana.
Definições:
“Ato inseguro”
“Condição insegura”
Daí o termo “ Ato inseguro “ ( pode vir tanto da parte de terceiros como da própria pessoa
imprudente ). Dentre esses fatores pode-se mencionar:
17
As causas do ato inseguro são:
Condições inseguras:
É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente, ou temporária da capacidade
laborativa.
Os fatores que resultam em um Acidente do Trabalho são inúmeros, contudo são classificados
em duas categorias básicas, que facilitam a identificação dos problemas e situações que
provocam os acidentes dentro das empresas. São os Atos e Condições inseguros que estão
sempre presentes no ambiente de trabalho.
18
• O ACIDENTE SOFRIDO PELO SEGURADO NO LOCAL E NO HORÁRIO DE TRABALHO,
EM CONSEQÜÊNCIA DE :
19
4 QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
As principais atitudes produtivas “sobre” o HOMEM, que nós podemos citar são:
• Comunicação
• Princípios
• Motivação
• Formação
• Liderança
• Planejamento
• Delegação
• Busca da qualidade
Destaco a busca da qualidade, pois está ligada diretamente a produtividade e esta estimula
toda as outras na busca de mais PRODUTIVIDADE.
Todo empresário conhece a importância da PRODUTIVIDADE em qualquer trabalho. A
crescente competitividade do mercado indica o aumento da PRODUTIVIDADE nas atividades
industriais, quaisquer que sejam elas, como único meio para que se mantenham as margens
de rentabilidade sem aumentar preços.
• CONSCIENTIZAÇÃO
• COMPROMISSO
• ATITUDE
A Produtividade está relacionada ao tempo, isto é, ao tempo gasto para fazer um serviço, na
execução do trabalho podemos dividir o tempo em produtivo e não produtivo.
20
TEMPO PRODUTIVO É O TEMPO GASTO PARA TRANSFORMAR a MATÉRIA PRIMA EM
PRODUTO A SER ENTREGUE AO CLIENTE. De uma forma mais simples, podemos dizer que
é o tempo gasto para fazer aquilo que o cliente quer.
Evidentemente, que utilizando este conceito vamos encontrar inúmeros tempos que são
necessários e que não são gastos para transformar matéria prima em produto. É o caso do
tempo gasto no transporte, na execução dos barracões, na confecção da forma de madeira,
etc. Estes são chamados de TEMPOS DE APOIO.
Também existem tempos que não são necessários nem são produtivos. São os TEMPOS
MORTOS. Um exemplo típico é o tempo gasto com o retrabalho. Estes tempos devem ser
eliminados.
É importante desmistificar a idéia de que para que aconteça a racionalização dos processos é
necessário um grande investimento financeiro por parte da organização, com a introdução de
novas tecnologias construtivas ou implementação de novos equipamentos no canteiro. A
racionalização, muitas vezes, acontece com ações simples, com pequenas alterações na
rotina de trabalho dos operários que produzirão frutos no tocante a melhoria do processo
construtivo, economia de tempo, material e mão-de-obra, além de se evitar muitas vezes, a
geração de resíduos.
Outra causa da alta incidência de retrabalho nas obras está relacionado ao repetido manuseio
de materiais que chegam às obras antes do prazo previsto para sua aplicação ou “antes do
planejado”.
21
Para que o processo de racionalização surta efeito e se instale de forma permanente na
empresa é necessário que o estímulo venha a partir dos níveis mais altos da organização
através, por exemplo, da possibilidade de participação dos empregados na rentabilidade
melhorada.
Para refletir
• Aumento de produtividade;
• Redução de desperdícios, incluindo a geração de resíduos.
• Sobrevivência no mercado;
• Mais lucro;
• Melhores condições para os operários.
É um processo EDUCATIVO que tem como fi nalidade otimizar a qualidade de vida no trabalho,
integrando os participantes quanto a valores e atitudes sobre ORGANIZAÇÃO, LIMPEZA e
HIGIENE, criando um embasamento adequado para o exercício da Qualidade Total.
O método mostra o caminho prático é a implantação dos 5Ss, cinco passos integrados, que
buscam fortalecer 5 Sensos, formando um todo único e simples que nos ajudam a encarar o
ambiente de trabalho de uma maneira totalmente nova.
A denominação “5S” é devido as cinco palavras iniciadas pela letra “S”, quando pronunciadas
em japonês, que desenvolveram esta técnica com finalidade de aumentar a produtividade e o
conforto das pessoas no seu ambiente de trabalho.
• SEIRI – Organização;
• SEITON – Ordem;
• SEISO – Limpeza;
• SEIKETSU – Padronização/Asseio;
• SHITSUKE – Disciplina.
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SELEÇÃO=SEIRI
• SEIRI - Organização
Benefícios do SEIRI
• Elimina desperdícios;
• Eliminação do excesso de materiais e objetos;
• Maior disponibilidade de espaços;
• Diminui tempo de procura;
• Motiva outras áreas da empresa – Motivação.
ORDENAÇÃO=SEITON
• SEITON - Ordem
A ordem, arrumação ou sistematização, ordenação, deixa cada coisa em seu lugar para pronto
uso. Consiste em arrumar os itens de forma funcional, defi nindo um novo layout que possibilite
acessar e localizar de forma rápida e fácil, materiais e objetos.
Benefícios do SEITON
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LIMPEZA=SEISO
A limpeza ou inspeção, zelo, mantém tudo sempre limpo. Limpeza é a forma de inspeção, pois
possibilita a identificação de defeitos, peças quebradas, vazamentos, etc. O local de trabalho
deve ser dividido em áreas de responsabilidade, onde cada um deve cuidar da sua área.
Benefícios do SEISO
• Conserva o ambiente;
• Eliminar desperdício;
• Satisfação no trabalho;
• Conserva máquinas e equipamentos;
• Prevenção de acidentes.
HIGIENE=SEIKETSU
• SEIKETSU – Padronização/Asseio;
Benefícios do SEIKETSU
• Satisfação no trabalho;
• Prevenção de doenças;
• Prevenção de acidentes;
• Combate à poluição;
• Preservação do Meio ambiente;
• Eliminação do stress pessoal;
• Defi nir responsabilidades.
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A U T O D I S C I P LI N A = SHITSUKE
• SHITSUKE – Disciplina;
Benefícios do SHITSUKE
• Satisfação no trabalho;
• Criação de novos hábitos;
• Padronização;
• Local de trabalho seguro e saudável;
• Aumenta a produtividade;
• Consolidação do trabalho em equipe
25
5 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS
Para construir, o pedreiro precisa ler e interpretar projetos que envolvem uma edificação.
Estes projetos são concebidos antes de qualquer atividade de campo, de forma que todos os
detalhes construtivos possam ser visualizados e planejados durante a obra, daí a
necessidade dos profissionais envolvidos terem o cnhecimento sobre noções básicas de
leitura e interpretação de projetos, a partir dos conceitos básicos a seguir:
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A=b.h
P=2(b+h)
A=l²
P=4.l
d=l 2
A=(B+b).h
2
A=b.h
A=D.d
2
27
A=b.h
2
A=¶r²
C=2¶.r =¶.D
Sendo
¶=3,14
A=P.a
2
P= n×l
Sendo
P= perímetro
M= mediatriz do lado
O= origem do círculo
28
5
29
30
31
32
5
33
FORMATO DIMENSÃO EM MILÍMETROS
A-4 0210x297
A-3 0420x297
A-2 0594x420
A-1 0841x594
A-0 1188x841
34
5
35
5
Arquitetônico
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
Com o projeto em mãos, o
próximo passo é conhecermos os
materiais utilizados na construção
civil.
55
6 ESTUDOS DOS MATERIAIS
6.1 AGLOMERANTES
O primeiro aglomerante utilizado pelo homem foi provavelmente a argila. Na bíblia são encontradas
citações do uso de argila nas construções (assírios e caldeus). Na antiga Grécia, a aplicação mais
simples de aglomerantes fez-se em paredes de tijolos.
Tipos de aglomerantes: Cimento portland, Gesso , Cal aérea, Cal hidratada natural e pozolonas.
Cimento Portland
O cimento pode ser definido como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou
ligantes, que endurece sob a ação de água.
O cimento Portland é composto por: calcário + argila = clínquer + gesso = cimento portland.
Obs.: O gesso é adicionado no final do processo de fabricação do cimento. Sua principal função é
regular o tempo de pega quando das reações de hidratação do cimento.
No mercado existem os seguintes tipos de cimento que estão divididos conforme sua composição e
características. Ver tabela 1.
TIPO CLASSE
CPI – Cimento Portland comum 25,32 ou 40
CP I S - Cimento Portland comum com adição 25,32 ou 40
CP II E - Cimento Portland com escória 25,32 ou 40
CP II Z - Cimento Portland composto com 25,32 ou 40
pozolana
CP II F - Cimento Portland composto com filer 25,32 ou 40
CP III - Cimento Portland de alto-forno 25,32 ou 40
CPIV- Cimento Portland Pozolânico 25 ou 32
CP V – ARI** - Cimento Portland de alta resistência -
inicial
Tabela 1- Tipos de cimento
56
Dicas para recebimento e armazenamento do cimento.
Ao receber e armazenar o cimento, você deve adotar os seguintes
cuidados.
· Não receber cimento empedrado
= Rejeitar os sacos de cimento que estejam abertos ou rasgados
= Não aceitar sacos de cimento úmidos ou molhados;
= Quando estocar não empilhe mais de 10 sacos de cimento
= No depósito, não deixe que os sacos de cimento encostem-se
ao teto ou nas paredes.
57
Exemplo de agregados naturais: areia de rio, pedras, pedregulhos, areia de mina, seixo
rolado, etc. Area de mina
Area de rio
1) 2) 3)
58
4,8 mm
4,8 mm
Figura 3 - Malha
( material de preenchimento) -
DIÂMETRO CLASSIFICAÇÃO
4,8 a 9,5 mm Brita 0
9,5 a 19 mm Brita 1
19 a 25 mm Brita 2
25 a 38 mm Brita 3
38 a 76 mm Brita 4
Tabela 2 Classificação das Britas
59
6.3 TIPOS DE BLOCO
O bloco pode ser de cerâmica ou de concreto de tamanhos variados conforme NBR’s específica
para blocos.
NBR 15270
NBR 6136
14x19x34
14x19x39
14x19x54
14x19x19
60
6
6 RETO
O concreto é um material resultante da aglomeração de agregados , cimento, água e eventualmente
concreto aditivos.iúdos e graúdos
Areia
ento
Cim
Brita
61
6
Trata-se de uma
A resistência do concreto
ele .
Exemplo:
Figura 8 - Tração
Tração e compressão
Figura 9 - Compressão
8
9
62
6
63
Figura 11- Pedra de mão Figura 12 - Barragem
Figura 13 - Bainha
Figura 14- compressão prévia na peça concretada Figura 15 - vigas com concreto protendido
64
Após o conhecimento sobre os diversos tipos de
materiais, utilizados na construção civil o pedriro,
precisa saber sobre a dosagem dos materiais
(argamassa e concreto).
TRAÇO??
65
6.8 Traço
É a proporção entre as quantidades utilizadas na mistura. Pode ser apresentado das seguintes
formas:
· Traço em volume de todos os materiais do concreto;
· Traço em volume só dos agregados, sendo o cimento dado em peso;
· Traço em peso de todos os materiais que constituem o concreto.
Largura
35 cm
Nas obras encontrarmos diversas formas de compor medidas,
citamos: carrinhos, latas e padiolas.
Altura
As padiolas de medição dos volumes nos traços possuem
medidas de boca (largura igual a 35 cm e comprimento igual a cm
45
=
45 cm). São confeccionadas nas obras, conforme figura ao en
to
rim
lado. m
p
Co
Figura 16 - Padiola
Os traços são indicados nas seguintes maneiras: 1:3:3, 1:3:4, 1:3:6, sendo que o 1º algarismo indica a
quantidade de cimento a ser usado; o 2º algarismo indica a quantidade de areia e o 3º algarismo a
quantidade de brita. Assim temos para o traço 1:3:3, um volume de cimento por três volumes de areia.
A quantidade de água depende da umidade da areia, devendo-se lembrar que as argamassas e
concreto com uma dosagem excessiva de água diminuem sua resistência. De acordo com o traço
2 2
temos diferentes resistências para os concretos: 150 Kg/cm, 250 Kg/cm, etc.
ei a
Ar
to
en
im
C
66
Outras formas de medição do volume do traço.
ESQUEMA 1
Traço 1:3:3
+ +
Cimento areia brita
ESQUEMA 2
Traço 1:3:4
+ +
Cimento areia brita
· Relação entre água e cimento -É a quantidade de água que se adiciona no concreto para cada
quilo de cimento empregado. Esta relação é indicada por números decimais ou em fôrma de
traço de argamassa, porcentagem, etc.
Exemplo: N.º decimal 0,48 indica que em 100 Kg de cimento serão usados 48 litros de água.
Em fôrma de traço de argamassa: 48:100 ou 48%.
Preparar concreto
É uma operação, geralmente manual, executada com freqüência pelo pedreiro e auxiliares.
Consiste em medir, reunir e misturar areia, cimento e pedra em proporções adequadas, adicionando
água e revirando com a pá até obter uma mistura plástica que, posteriormente, será lançada nas
fôrmas de madeira ou metálicas, na construção de fundações, colunas, pavimentos, lajes, etc.
Os componentes cimento, agregados, água e aditivos são intimamente misturados, obedecendo a
uma seqüência lógica, que veremos a seguir.
67
Processo de execução I
AREIA + CIMENTO + BRITA
Precaução:
NOTA
No caso de preparar concreto mecanicamente, com betoneira, a ordem de colocação dos ingredientes
é : agregado graúdo + água+ aglomerante+agregado miúdo .
Lançamento de concreto
É o processo pelo qual coloca-se o concreto nas fôrmas em caçambas, carrinho de mão (burrica) ou
bomba. A bomba está sendo largamente empregada no lançamento de concreto nas grandes obras,
tendo-se em vista o barateamento da mão-de-obra e a rapidez com que se efetua a concretagem de
grandes quantidades.
68
Figura 19 - Lançamento do concreto na forma
Obs.O lançamento do concreto deve ser feito de modo que não haja segregação(vazios).
Logo após o lançamento do concreto nas formas, é indispensável torná-lo o mais compacto possível.
É necessário eliminar os vazios por meio de um adensamento conveniente.
Adensamento do concreto
É o processo pelo qual o concreto deve ficar bem ajustado dentro da fôrma, de maneira a não deixar
vazios.Uma percentagem mínima de vazios pode acarretar uma redução de resistência significativa.
A compactação do concreto consiste na saída de ar até então aprisionado no seu interiorproporcio-
nando a arrumação interna das partículas do agregado(SOBRAL,2000).Esse processo pode ser ma-
nual ou com auxílio de ferramentas como martelo ou a improvisação de um soquete pequeno.
pequeno.
69
Pode ser feito também com máquina , vibrador, consiste em um motor elétrico ou com motor de
explosão que contenha um cabo flexível por onde é transmitida a vibração do eixo.
Execução:
Obs.: O concreto deverá ser vibrado em camadas com espessura não maior que 30 cm.
O excesso de vibração desagrega o concreto e a falta não completa a compactação. Em ambos
os casos, o concreto não alcançará a devida resistência.
Precaução:
Quando o vibrador não está sendo usado deve-se parar ou diminuir sua
marcha, fechando com o tempo de interrupção;
Você aprendeu que a mistura dos materiais pode ser feita manual ou mecanicamente com betoneira.
O material misturado mecanicamente dá melhor homogeneidade em menos tempo.
No mercado existem firmas especializadas que fornecem o concreto pronto (bombeado) nas
dosagens desejadas, de acordo com o trabalho a ser reallizado.
70
O uso de concreto bombeado exige misturas com características especiais, essas misturas não
podem ser nem muito secas nem muito úmidas.
O concreto após ser adensado corretamente deve passar pelo processo de cura. Ela é
importantíssima, se não for feita de modo correto, o concreto não terá a resistência e a durabilidade
desejadas.
Cura do concreto
ATIVIDADE
Como é importante entendermos sobre as fases do concreto! Existem outras formas de fazer o
adensamento e a cura do concreto. Identifique as mais utilizadas nas construções.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Existem situações onde a água pode circular no solo de diversas maneiras, atingindo as camadas
permeáveis, esta pode muitas vezes provocar problemas específicos de umidade nas paredes de
subsolo e pavimentos térreos. A grande maioria dos materiais de construção existente, hoje, possui
uma capilaridade elevada, fazendo com que a água possa migrar, na ausência de qualquer barreira
que iniba este deslocamento.
71
7 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Cabo
Virola ou anel
Pescoço de ferro
Folha de aço
72
Teorema de Pitágoras
B=3
C=4
A=5
a² = b² +c²
Figura 24 - Esquadro
Corda
Cilindro
Noz
73
Corredeira
Corda
Prumo
É uma ferramenta que podemos verificar a posição horizontal das superfícies que constituem
uma obra.
Nível de bolha
74
Figura 28 - Nível de mangueira
75
Figura 31 - Uso do escantilhão
76
8 RECONHECIMENTO DO SOLO
O reconhecimento do solo é o passo inicial para identificar a natureza das várias camadas do
solo, através de sua resistência mecânica e sua composição física.
O pedreiro precisa saber que antes de começar a executar uma edificação é necessário o estudo
para o reconhecimento do solo. Existem empresas especializadas para realizarem o estudo
necessário. Sabendo que, no laboratório, identifica-se a amostra sob o ponto de vista
geológico;Para as partículas finas, a análise é feita por sedimentação e para os pedregulhos e as
areias, emprega-se o processo de peneiramento, como se faz, também, para os agregados do
concreto
É preciso conhecer o
terreno sobre o qual se
vai construir !!!!
ARGILOSO?
ARENOSO ?
SILTOSO ?
Influência da Água
Os solos são constituídos de partículas sólidas, água, vazios ou poros. Estes poros alinhados formam
inúmeros capilares muito finos, que aspiram a água como faz uma pessoa aspirando uma bebida
através de canudinho.
77
A água desempenha um papel importante nas características dos solos e de sua resistência.
Quando se encharca um solo com água, a resistência do mesmo é diminuída, podendo provocar
recalques.Essa é uma causa freqüente de fissuração nas construções. Este efeito é tanto maior
quanto mais argiloso for o solo.
PARA REFLETIR!!
ATIVIDADE
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________
78
9 LOCAÇÃO DA OBRA
A locação da obra consiste em traçar sobre o terreno a planta de uma obra a ser construída.
A locação é feita relacionando-se a situação da obra a pontos previamente fixados, denominados
pontos de referência, os quais poderão ser: o alinhamento da calçada, uma edificação já construída,
ou o alinhamento do terreno.
Dos pontos de referência faz-se a determinação dos alinhamentos e eixos da marcação. Geralmente
são utilizadas tábuas ou sarrafos, para facilitar a locação dos pilares e paredes por meio de pregos e
trenas etc.
Ponto de referência
3m
4m
Calçada
Os cavaletes são utilizados em marcação de obras de pequeno porte, enquanto as tábuas corridas
são utilizadas em obras de médio e grande porte, como os edifícios.
Figura 33 - Gabarito 79
10 MARCAÇÃO DA OBRA
Consiste em determinar no terreno, os locais que deverão ser escavados para receber as fundações.
O terreno deve estar previamente preparado(nivelado) e estabelecidos os pontos de marcação nas
guias, para facilitar o transportes das linhas ao terreno.
L
F
· Localize os pontos nas guias de marcação que
E
cercam a ala a ser construída;
· Prenda as linhas nos pontos que correspondem à
largura da região a ser escavada (ver figura 34);
· Transfira para o terreno as linhas de marcação
com o auxílio de um prumo de centro;
Figura 34 - Marcação
· Marque no terreno, com estacas de madeira, os pontos determinados pelo prumo de centro;
· Prenda a linha nas estacas e determine o local a ser escavado.
Figura 35 - Locação
80
11 FUNDAÇÃO
Radier (Placas de Fundação) - É um tipo de fundação usada em solos pouco resistentes, como
argilas, areias fofas e locais alagadiços.
Retira-se o solo e faz-se uma laje de concreto armado, onde se apóia a construção.
Além de apoiar a construção, o radier já funciona como contrapiso e calçada.
Terreno Firme
Terreno fraco
Figura 36 - Radier
Atenção!
· Não esqueça de instalar os tubos de esgoto e os ralos
antes de concretar o radier.
· Se uma parte do solo for firme e a outra fraca, o radier não
pode ser utilizado.
81
Sapata corrida - Fundação rasa, ideal para terrenos firmes, composta de pequenas lajes armadas
que percorrem sob toda a alvenaria, recebem o peso das paredes e se distribui por toda faixa do
terreno.
Sapatas isoladas - É um tipo de fundação rasa indicada para terrenos firmes, logo nas primeiras
camadas do solo.
Composta por elemento de concreto de forma piramidal, elas são construídas apenas nos pontos que
recebem a carga dos pilares. Como são isoladas umas das outras, são interligadas por vigas baldra-
Mes.
Vigas baldrame também conhecida como cinta de amarração. É um tipo de fundação rasa, construída
geralmente em em uma cava com pouca profundidade.
ARMAÇÃO DO PILARA
ARMAÇÃO DA SAPATA
CONCRETO ESTRUTURAL
ESCAVAÇÃO
TERRA
LASTRO DE PEDRA 2
OU CONCRETO MAGRO
3 A 5 CM
FUNDO NIVELADO
E APILOADO
Figura 39 - Detalhe de sapata
82
Estacas - É um tipo de fundação profunda, ou seja, usada em terrenos em que o solo superficial não
apresenta boa capacidade de sustentar o peso da construção. As cargas então são concentradas
sobre estacas enterradas no solo, que conduzem o peso para camadas de terras mais profundas e
resistentes.
Conforme a carga da construção, as estacas podem ser do tipo strauss (mais profundas) ou broca
(menos profundas).
Bloco de apoio
Estacas
Blocos - Elemento de fundação, que recebe a carga de um pilar, constituído de concreto simples,
pedra ou alvenaria e caracterizado por uma altura relativamente grande, necessária para que
trabalhe essencialmente à compressão. Normalmente, os blocos possuem a forma de um bloco
escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. A altura de um bloco é calculada de tal forma que
as tensões de tração atuantes no concreto possam ser absorvidas pelo mesmo, sem necessidade de
armar o piso de sua base.
PILAR
BLOCO
LASTRO DE BRITA 2
ARMAÇÃO OU CONCRETO MAGRO
DO BLOCO
ARMAÇÃO DA
CABEÇA DA ESTACA
CAMADA
PROFUNDIDADE DA ESTACA
MOLE
ESTACA
CAMADA
MEDIANAMENTE
COMPACTA
CAMADA
COMPACTA
SOLO RESIDUAL
83
Cinta de amarração - É uma viga de concreto armado, cuja finalidade é fazer a amarração do
conjunto de estrutura da construção. As cintas de amarração podem ser moldadas in loco ou
executadas de bloco de concreto (bloco calha).
Processo de execução
A construção é feita sobre a base da vala, colocando-se uma camada de argamassa (traço 1:5 de
cimento e areia) e sobre esta camada as pedras, de modo que fiquem todas bem assentadas e
posicionadas para que as brechas (espaços vazios) sejam reduzidas ao máximo
ATIVIDADE
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
84
11
Para evitar que a umidade da terra suba pelas paredes (capilaridade) é necessário fazer a
impermeabilização da fundação. Abaixo veremos algumas situações:
alvenaria
de tijolos
JUNTAS das 1ª, 2ª e 3ª fiadas Canto
Argamassa de assentamento arredondado
1,00 metro REVESTIMENTO EXTERNO
com impermeabilizantes
REVESTIMENTO INTERNO/CAMADA IMPERMEÁVEL
Revestir sempre em duas camadas CAMADAS IMPERMEÁVEL 1,5 cm 15 cm
Traço 1:3 (cimento/areia)
2 litros impermeabilizante /saco de
cimento
ACIMA DO SOLO
CERTO
Alvenaria
de tijolos
SOLO
ASSENTAR E REBOCAR Penetração
as primeiras fiadas de de Umidade Falha nos
PISO IMPERMEABILIZADO tijolos dos alicerces com cantos
Impermeabilizantes
Impermeabilizantes Tijolo - material
poroso de
grande absorção
85
12 ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Figura 45 - Pilar
6 7
Verga
Altura da
Largura
janela +
Verga
da janela =
folga do Altura da
folga do contramarca
folga do
contramarco contramarco refêrencia
de nível
Altura da porta +
até a verga
Largura
da porta +
folga do
Altura do contramarco Altura do
batente piso pronto
até o nível
de 1,0 metro
PISO PISO
FUNDAÇÃO FUNDAÇÃO
86
Figura 48 - Formas para viga
87
Figura 49 - Armadura da laje Figura 50 - Instalações antes da concretagem
Capa da laje
88
Apoio da vigota
na parede
Cinta de amarração
89
Capa da laje
Tábua
ou tabeira
Vigota
Cinta de amarração
90
intereixo = 47 cm
vigota treliçada
91
13 ALVENARIAS
59
Ou linha;
92
0
Figura 60 - ferramentas
93
Figura 63- Nivelamento
Figura 64 - Alinhamento
Figura 65 - Assentamento
94
s
6
95
total
Figura 70 - Paleta
Procedimento:
· Prepare o local onde será construída a
parede, marcando o alinhamento;
· Umedeça a superfície, coloque a argamassa e
assente o primeiro bloco.
96
Martelo de
borracha
Figura 72 - Assentamento
3
4
Figura 73 – Alinhamento
Escantilhão Escantilhão
97
t
98
Figura 77 - Detalhes de paredes
Procedimento:
99
14 REVESTIMENTOS
Etapa da obra cujo principal finalidade é regularizar as superfícies de paredes e também tetos,
muros e fachadas, protegendo-as das interpéries e do desgaste de maneira geral.
100
Procedimento:
101
· A areia deve ser de granulometria média e
peneirada.
· A proporção do traço é de 1 volume de
cimento, para 4,5 de areia.
· A água de amassamento deve ser
misturada com resina PVA na proporção de
1:6 em volume.
102
deve ser bem dosada para se obter trabalhabilidade e evitar
retração em excesso que possa causar trincas.
(medida do sarrafo)
103
· Coloque as taliscas inferiores no mesmo
alinhamento das taliscas superiores;
· Retire a linha;
Procedimento:
104
Encher panos de parede
Procedimento:
A seguir, depois da argamassa puxar, procede-
se o sarrafeamento com régua de alumínio,
para retirar o excesso. Figura 86 - Sarrafeamento
105
· Espere a massa puxar, para fazer o
sarrafeamento, tendo sempre como guia as
mestras existentes;
106
REFERÊNCIAS
:
. 1996.
Janeiro, José Olympio,
107
GLOSSÁRIO
ALVENARIA DE PEDRA - Aquela que é feita com pedras naturais de vários tamanhos e forma
diversas.
ALVENARIA DE TIJOLO - Alvenaria em que o material usado é o tijolo. Diz-se de tijolo aparente
quando é feita com juntas aparelhadas e não é rebocada.
ALVENARIA INSOSSA - Alvenaria em que as pedras são simplesmente arrumadas umas sobre as
outras, com auxílio de outras menores, sem nenhum meio plástico de ligação.
AMARRAÇÃO - Disposição dos materiais de modo a formar um todo unido e com a máxima
estabilidade. Operação de ligar e manter unidos diversos materiais por meio de grampos de ferro, de
bronze, etc.
ARGAMASSA DE CIMENTO - É a que tem o cimento como elemento de ligação e varia conforme o
emprego que se vai fazer da argamassa.
BALDRAME - Vigota que se fixa aos pés direitos das estruturas em gaiola, altura do chão, e a qual se
prende o tabuado da parede
BATE-ESTACA - Aparelho destinado a cravar no terreno estacas de fundação, tem duas corrediças
verticais entre as quais coloca a estaca.
BETONEIRA - Máquina para preparar o concreto. Consta em essência de um tambor oco, tendo
108
internamente várias lâminas radiais, é dotado de movimento rotativo e de caçamba, elevadiça com
funil.
CAOLIM - Argila branca refratária e friável que serve para fabricar hidratado de alumínio.
DESEMPENADEIRA - Ferramenta de pedreiro com uma das faces bem aplainada e a outra contendo
alça.
FIADA - Carreira horizontal de tijolos ou pedras. A altura da fiada é a dimensão vertical entre dois
leitos consecutivos.
PEITORIL - A peça inferior de madeira das janelas.A parede balaustrada ou grade entre o peitoril do
marco e o piso da sala (parede de peitoril).
REBOCO - Argamassa de cal e areia, ou cimento e areia utilizada para revestir as parede, em uma ou
duas camadas. No caso de duas camadas, a primeira denomina emboco ou reboco, e a segunda
reboco fino.
REMATE - Ornamento que finaliza qualquer obra de arquitetura. Dar à obra os últimos acabamentos.
RODAPÉ - Cinta de proteção, na parte inferior das paredes e junto ao piso, feita de madeira,
mármore, etc.
109
DENDEZEIROS
Carpinteiro
Salvador
2010
SUMÁRIO
1. Ferramentas e instrumentos...........................................................................................112
2. Serrar a madeira........ .....................................................................................................116
3. Pregar a amdeira........ ....................................................................................................118
4. Fôrma..... ........................................................................................................................120
4.1 Considerações Gerais ..................................................................................................120
4.2 Fôrmas para Concreto Armado ....................................................................................120
4.3 Fôrmas para Concreto Aparente ..................................................................................122
4.4 Confecção de Fôrma para Pilar Quadrado ...................................................................122
4.5 Confecção de Fôrma para Pilar em L ...........................................................................127
4.6 Confecção de Fôrma paraViga .....................................................................................127
4.7 Confecção de Fôrma para Laje ....................................................................................134
4.8 Confecção de Fôrma para Escada ...............................................................................140
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 144
GLOSSÁRIO .......................................................................................................................145
1 FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS
112
RÉGUA Instrumento de madeira ou alumínio de seção retangular.
113
SERRA TICO-TICO Utilizada para cortar madeira e outros materiais, realizando cortes
circulares, curvos e angulares.
114
PLAINA Ferramenta utilizada para eliminar irregularidades de superfícies, tornando-as
mais lisas.
115
2 SERRAR A MADEIRA
Processo de execução:
116
Precauções:
Observação:
Nos cortes muito longos, coloque uma
palmeta ou cunha no inicio da parte já
serrada, a fim de evitar que o rasgo se feche
117
3 PREGAR A MADEIRA
Processo de execução:
! Escolha os pregos quanto aos tipos e tamanhos necessários, conforme as peças a serem
pregadas.
! Apoie devidamente as peças numa bancada ou cavalete.
! Aponte os pregos na tábua a ser pregada com uma leve pancada de martelo.
Observações:
! Procure evitar o alinhamento dos pregos no sentido das fibras da madeira, a fim de evitar
que ela rache. Alterne os pregos ao lado de um eixo imaginário.
Figura 14 Alinhamentos
118
Martele os pregos com firmeza e precisão, segurando martele
os pregos com firmeza e precisão, segurando martele pela
extremidade do cabo, golpeando com ritmo.
Observação:
119
4 FORMAS
As fôrmas são caixas de madeira executada em obras de construção civil, e servem para dar
formato às estruturas de concreto.A fôrma para concreto deve ser:
! Estanques, para que não haja perda de nata de cimento. É preciso que as tábuas ou
chapas compensadas sejam bem alinhadas e ajustadas do melhor modo possível. No
caso de aparecerem fendas, estas devem ser vedadas cuidadosamente com papel ou
pano. A ligação das tábuas que formam ângulos (arestas de vigas e de pilares, juntas de
vigas com laje, etc.) merece cuidado especial.
! Constituída de modo que permita a retirada de seus diversos elementos com facilidade e,
principalmente, sem choques. Para isso, o seu escoramento deve apoiar-se sobre
cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos apropriados. Deve-se, sempre que
possível, utilizar encaixes no lugar de ligações pregadas, para facilitar a desforma.
! Projetada e executada de modo que permita o maior número possível de utilização das
mesmas peças.
Na execução dos trabalhos de concreto armado, deverão ser tomadas precauções, para que
a resistência e o aspecto exterior da estrutura não sejam prejudicados.
! As fôrmas devem ser limpas internamente. Por isso devem ser deixadas aberturas
denominadas "janelas" próximas ao fundo das fôrmas estreitas e profundas.
! Deve-se aplicar desmoldante nas faces das fôrmas de chapa compensada em contato
com o concreto, de forma que estas não absorvam água necessária à hidratação do
cimento e para facilitar a desforma.
! Para o caso em que sejam utilizadas tábuas, saturar a madeira antes da concretagem,
120
! tomando o cuidado de escoar o excesso de água por furos convenientemente localizados
e vedar os furos após o escoamento da água.
121
4.3 Fôrmas para Concreto Aparente
Quando os elementos de uma estrutura em concreto, como colunas, vigas, lajes, etc, não
recebem nenhum tipo de revestimento, são denominados de concreto aparente ou concreto à
vista.
Neste caso, as fôrmas deverão ser preparadas de tal modo que, ao serem desformadas, as
superfícies do concreto fiquem sem defeitos como furos, arestas deformadas, faces
irregulares ou outros.
Portanto, a madeira utilizada deve ser selecionada para que não apresente imperfeições
como: rachaduras, furos, nós, farpas, etc. Normalmente utilizam-se chapas compensadas
plastificadas.
Os painéis devem apresentar juntas perfeitas, as arestas das tábuas devem ser regulares.
Em determinados casos, obtém-se um bom acabamento embutindo os pregos e aplicando
massa plástica (mastique) nos locais que apresentarem irregularidade. Para o caso de
utilização de fôrmas de tábua, deve-se lixar a madeira antes após a aplicação do mastique.
As fôrmas para concreto aparente exigem do carpinteiro cuidados especiais e muita
habilidade na sua construção.
122
Materiais necessários:
!Tábuas de pinho ou chapas compensadas;
!Sarrafos de pinho;
!Pregos (17x21 e 17x27)
Material para fôrma para pilar de tábua com dimensões de 25cm x 25cm x 100cm
Preparação inicial:
! Selecione a madeira (tábuas ou chapas compensadas e sarrafos);
! Meça e marque as peças de acordo com a planta de fabricação da fôrma ou de acordo
com o projeto estrutural. Neste último caso não esqueça de acrescentar na medida do
painel lateral a espessura da peça do outro painel;
! Serre as peças;
Preparação dos painéis (para fôrmas de tábuas de pinho):
! Faça a distribuição das gravatas entre as guias fixadas na bancada. As gravatas
devem acompanhar o alinhamento de uma lateral da bancada;
! Marque a posição da tábua lateral do pilar nas gravatas;
! Posicione a tábua sobre as gravatas obedecendo à marcação;
! Encoste a tábua lateral do pilar no encosto da bancada e acerte as marcações das
gravatas;
! Pregue as tábuas sobre a gravata.
!Repita os passos anteriores para os demais painéis.
123
Preparação do painel externo Preparação do painel interno
! Faça a distribuição das gravatas entre as guias fixadas na bancada. As gravatas devem acompanhar
o alinhamento de uma lateral da bancada;
! Marque a posição das costelas sobre as gravatas;
! Pregue as costelas nas gravatas formando um estrado;
! Marque a posição da chapa compensada referente à lateral do pilar sobre as costelas;
! Encoste a chapa compensada no encosto da bancada e acerte as marcações das costelas;
! Pregue a chapa compensada sobre as costelas, formando um painel lateral.
! Repita os passos anteriores para os demais painéis.
Montagem da fôrma
! Pregue um painel externo sobre um painel interno para formar um canto da fôrma;
! Comprove com o esquadro o ângulo de 90° formado pelos dois painéis;
! Pregue as costelas nas gravatas formando um estrado;
! Pregue as gravatas. Os pregos devem ser cravados nas gravatas de cima para baixo, isto é, da cabeça
para os pés da forma;
! Pregue os 2 painéis restantes repetindo os procedimentos anteriores;
! Una os cantos pregando os painéis e as gravatas.
124
Montagem de fôrma - passo 1 Montagem de fôrma - passo 2
Locação do pilar
125
Nº. Quant. Denominações Material Dimensões
1 2 Painel maior Chapa compensada 1,2 x 52,4 x 220
2 16 Gravata Sarrafo de pinho 2,5x 10 x 87,4
3 6 Costela Sarrafo de pinho 2,5x l0 x 220
4 2 Painel menor Chapa compensada 1,2 x 10 x 220
5 4 Costela Sarrafo de pinho 2,5x 5 x 220
6 8 Gravata Sarrafo de pinho 2,5x 10 x 220
Prego l8x 29
126
4.5 Confecção de Fôrma para Pilar em L
As ferramentas e os materiais necessários para execução de pilar em L são os mesmos já
citados p[ara a confecção de pilares quadrados. A montagem dos painéis também deve
ser feita conforme exposto anteriormente. Apresenta-se a seguir o processo para
montagem final da fôrma do pilar em L.
Montagem da fôrma:
! Separe o painel interno de maior largura (P-1). Obs. Este painel deverá ser pregado
pôr último
! Pregue o painel externo P-6 com o painel interno P-5.
! Fixe as gravatas verificando a perpendicularidade dos painéis P-6 e P-5.Separe este
conjunto de painel
! Pregue o painel externo P-4 com o painel interno P-3.
! Fixe as gravatas verificando a perpendicularidade dos painéis P-4 e P-3.
! Pregue o outro painel externo P-2 com o painel interno P-3.
! Fixe as gravatas verificando o ângulo interno dos painéis P-2 e P-3
! Pregue o primeiro conjunto de painéis P-6 e P-5 com o segundo conjunto de painéis
P-4, P-3 e P-2
! Ponteie o painel interno P-1, separado no início da montagem
! Fixe as gravatas do painel interno e painel externo, pregado anteriormente P-5 e P-4
Metro Lápis
Esquadro Serrote comum
Serra circular Martelo
Prumo Nível bolha
Mangueira de nível
Materiais necessários
! Chapa compensada;
! Sarrafos de pinho;
! Pontaletes;
! Pregos 17x21 e 17x27
127
1) Painel lateral externo
Fôrma de vigas
Preparação inicial
128
Montagem dos painéis
Montagem da fôrma
129
Montagem da fôrma
130
Confecção da escora
131
Confecção de formas de pilar e viga
Colocação de tensores
Consiste em reforçar os painéis das formas para evitar que elas se abram durante o
lançamento do concreto. Isto é feito por meio de ferros colocados paralelos entre si e
apertados com torniquete. Os tensores são colocados depois da armação da viga, seguindo
o procedimento descrito a seguir. É importante comentar que para pilares de seções
transversais mais compridas, também se devem utilizar tensores para manter a geometria do
pilar, ou seja, para impedir o esbojamento.
Processo de Execução:
! Faça a marcação dos ferros nos dois painéis e próximo às guias da tranca, espaçados
10cm entre si.
! Fure com a broca nos locais previamente determinados.
! Coloque os tensores através dos furos dos painéis e do torniquete.
Colocação de tensores
132
Observações:
133
4.7 Confecção de Fôrma para Laje
Ferramentas ou instrumentos
Metro Lápis
Esquadro Serrote comum
Serra circular Martelo
Nível a laser Nível de bolha
Mangueira de nível
Materiais necessários
! Chapa compensada;
! Sarrafos de pinho ou elementos metálicos;
! Pontaletes ou elementos metálicos;
! Pregos 17x21 e 17x27
134
** PROCESSO DE EXECUÇÃO UTILIZANDO CHAPA COMPENSADA COM
CIMBRAMENTO DE MADEIRA
Observações:
135
Preparação do estrado:
Forcado Cunha
Perfil C
136
! Posicione os perfis secundários (barrote) sobre as guias,
obedecendo ao espaçamento previsto entre eles. Estes perfis
podem ser fixados nos perfis primários através de pregos nas
almas de madeira destes perfis metálicos. Conforme previsto
no projeto de escoramento, os perfis secundários podem ter
apoio na lateral das vigas ou não.
Observações:
! Contravente todo o conjunto com sarrafos para a aumentar sua estabilidade. Estes
sarrafos podem ser fixados nas escoras com grampos de contraventamento.
! Pregue as chapas nos perfis com pregos. Os perfis possuem, para este fim, uma alma
de madeira. As chapas também devem ser pregadas nas fôrmas laterais das vigas.
! Após a conclusão da fôrma, faça o ajuste fino da altura e do nivelamento através das
regulagens nas escoras e nos forcados das torres de carga.
137
Escoramento e cimbramento de laje com equipamento metálico
1) 2)
138
3) 4)
5)
Execução de arremates
! No final, a fôrma pode ser nivelada perfeitamente com a regulagem fina das escoras.
139
4.8 Confecção de Fôrma para Escada
A determinação da largura mínima das escadas é encontrada nos Códigos de Obras de cada
cidade. Por exemplo na cidade de São Paulo o Código de Obras estabelece a largura mínima
de 1,00m (um metro) para as casas de habitação particular e de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) para os prédios comerciais ou residências, sem elevador. A existência de
elevador em um edifício não dispensa a construção de escada.
A parte horizontal de um degrau, denomina-se piso do degrau e a parte vertical perpendicular
ao piso é conhecida por espelho do degrau.
h = espelho
p = piso
Dados experimentais fizeram concluir que a altura máxima recomendável para o espelho de
um degrau é de 0,19 m (dezenove centímetros). A largura do piso, raramente ultrapassa 0,30
m. (trinta centímetros).
B. Condell, arquiteto francês, estabeleceu uma fórmula empírica que permite calcular a
largura do piso em função da altura do espelho ou vice-versa. Esta fórmula é a seguinte:
p + 2h = 0,64m
Segundo Condell, a largura do piso do degrau mais duas vezes a altura do espelho do degrau
é igual a 0,64 m. (sessenta e quatro centímetros). Este valor é igual a largura de um passo
simples.
Desta fórmula, tirando o valor da largura do piso do degrau (p), temos:
p = 0,64 m - 2h
Assim, neste caso, a melhor largura do piso do degrau (p) é igual a vinte e seis centímetros.
Para calcular o valor da altura do espelho do degrau (h) em função do valor de da largura do
piso do degrau (p), devemos utilizar a seguinte fórmula:
H = (0,64m-p)/2 140
O processo para execução de fôrmas de escada será descrito a partir de um exemplo de
uma escada com dois lances e patamar.
Ferramentas ou instrumentos
Metro Lápis
Esquadro Serrote comum
Serra circular Martelo
Materiais necessários
! Chapa compensada;
! Sarrafos de pinho;
! Pontaletes;
! Pregos 17x21 e 17x27
! Marque as alturas dos degraus nos painéis externos já cortados conforme a planta da
forma.
! Marque as medidas dos degraus no lado interno dos painéis, utilizando o metro e
esquadro.
! Pregue os painéis externos no tabuado.
! Pregar externamente um sarrafo de pressão paralelo ao painel externo.
141
Preparação dos degraus:
142
Nº Quant. Denominações Material Dimensões (cm)
1 14 Travessa Pontalete de pinho 8 x 8 x l05
5 1 Tabuada Chapa compensada 1,2 x 80 x 80
6 2 Guia Sarrafo de pinho 2,5 x l0 x 176
7 2 Guia Sarrafo de pinho 2,5 x l0 x 96
8 2 Escora Pontalete de pinho 8 x 8 x l25
9 1 Tabuado Chapa compensada 1,2 x 80 x 118,5
10 1 Tabuado Chapa compensada 1,2 x 80 x 118,5
11 1 Painel Tábua de pinho 2,5 x 30 x 160
12 1 Painel Tábua de pinho 2,5 x 30 x 143
13 2 Painel Tábua de pinho 2,5 x 30 x 190
14 8 Calço Tábua de pinho 2,5 x 17 x 35
15 10 Espelho Tábua de pinho 2,5 x 17 x 80
16 20 Chapuz Sarrafo de pinho 2,5 x 10 x 17
17 3 Sarrafo de pressão Sarrafo de pinho 2,5 x 10 x 118
18 1 Painel Tábua de pinho 2,5 x 30 x 202
19 1 Chapuz Sarrafo de pinho 2,5 x 10 x 35
143
REFERÊNCIAS
CHAVES, Roberto. Como Construir uma Casa. 17. ed. Rio de Janeiro, TECNOPRINT. 157 p.
SOUZA, Roberto. Gestão de Materiais de construção. São Paulo: Nome da Rosa, 2004.
144
GLOSSÁRIO
145
Montante - peça destinada a reforçar as gravatas das formas. É composto de um pontalete
que reforça várias gravatas de uma só vez. Os montantes são colocados nas faces das
formas e são ligados entre si por ferros e/ou tirantes de aço com rosca e porca.
Muro de arrimo- parede de alvenaria ou concreto destinada a suster o empuxo do solo. Ele
permite a execução de talude vertical ou quase vertical e evita desmoronamentos.
Palmeta - ver cunha.
Pé- direito - elemento construtivo de suporte nas edificações e seção poligonal, em geral
quadrado ou retangular. É constituído de alvenaria, de concreto ou de ferro. Quando de
seção circular, denomina-se coluna. Caracteriza-se por ter altura maior que as outras
dimensões.
Piso - chão, pavimento. Parte horizontal do degrau das escadas.
Pontalete - qualquer peça de madeira colocada de prumo ou ligeiramente inclinada e
trabalhando à compressão.
Ripa - fasquias de tábua ou lascas de pinheiro. São usadas em gradeamentos para receber
rebocos ou estuques. As telhas do telhado repousam em ripado de madeira fixado aos
caibros.
Sapata - fundação isolada em concreto armado.
Tabuado - superfície plana com dimensão variada. Formado por tábuas ou chapas de
madeira compensada, de espessura adequada, com escoramento compostos de escoras,
travessões e guias. Destina-se a construção de lajes.
Tala - peça colocada no escoramento, destinada à emenda das peças do escoramento.
Empregada geralmente nos pés - direitos, guias e travessões.
Travessões - são peças de suporte empregadas nos tabuadas das lajes e andaimes, feitas
de pontalete, vigas, etc.
Viga - peça de sustentação horizontal, normalmente apoiada em pilares e servindo de
sustentação às lajes. Caracteriza-se pelo comprimento sempre maior que as outras
dimensões.
146
DENDEZEIROS
REVESTIMENTO CERÂMICO
Salvador
2010
SUMÁRIO
1 Introdução ........................................................................................................................149
2 Processo produtivo de fabricação ....................................................................................150
3 Conhecimento técnico da cerâmica .................................................................................151
4 Classificação das cerâmicas ............................................................................................155
5 Tipos de assentamentos e revestimentos ........................................................................156
6 Simetria do conjunto ........................................................................................................158
7 Tensões no revestimento .................................................................................................159
8 Conhecimentos ou alterações do revestimentos cerâmicos ............................................160
9 Eflorescência - Como prevenir ........................................................................................ 161
10 As juntas nos revestimentos ..........................................................................................164
11 Quando execultar o rejuntamento ..................................................................................166
12 Limpeza ..........................................................................................................................167
13 Ferramentas ...................................................................................................................168
14 Processo de assentamento e revestimento cerâmico ............................................. .....170
15 Dicas para assentar cerâmica .......................................................................................172
Referência ...........................................................................................................................174
Glossário .............................................................................................................................175
1. INTRODUÇÃO
149
2- PROCESSO PRODUTIVO DE FABRICAÇÃO
150
3- CONHECIMENTO TÉCNICO DA CERÂMICA
a. ABSORÇÃO DA ÁGUA
É a quantidade de água que uma peça cerâmica pode absorver sob condições experimentais
especiais. Uma estrutura porosa possui alta absorção de água. Portanto, materiais compactos e
sintetizados têm uma estrutura de baixa absorção de água.
b. TAMANHOS
Tamanho de fabricação - é a medida prevista para fabricação de uma peça e na qual deve ajustar-
se a medida real dentro dos limites de tolerância.
151
c. SSPECTO DIMENSIONAL
d. RESISTÊNCIA
152
Tabela 01 - CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ABRASÃO
Resistência ao choque térmico – refere -se à tensão que o corpo sofre quando
submetido a bruscas variações de tem peraturas, tais como quando o piso de azulejo,
intencionalmente ou não, entra em contato com material quente ou frio.
153
Resistência ao gelo – é a propriedade que alguns tipos de revestimentos cerâmicos têm
de resistir à ação do gelo em ambientes úmidos e a temperatura abaixo de oº. É uma
característica que depende muito da absorção de água.
e. EXPANSÃO
Expansão por umidade – corresponde à expansão que o material sofre como resultado
da absorção de umidade. É recomendado que nos revestimentos cerâmicos seja feito
juntas com as devidas especificações quando a largura. Isto evitará o estufamento.
f. CONDUÇÃO
154
4- CLASSIFICAÇÃO DAS CERÂMICAS
a. ACABAMENTO DA CERÂMICA
Esmaltado
Camada superficial de esmalte colorido que caracteriza o acabamento tradicional. Pode
ser liso, decorado, brilhante e fosco.
Não esmaltado
Os produtos não esmaltados são indicados para ambientes de altíssimo trafego, tais
como: aeroportos, shopping center, estações rodoviárias etc.
Antiderrapante
Em relação à sua antiderrapância, os pisos podem ser classificados de acordo com o
coeficiente de atrito em:
b. QUALIDADE DA CERÂMICA
155
5- TIPO DE ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO
a. ASSENTAMENTO
Damas
Escama de peixe
Prumo
156
b. REVESTIMENTO
Junta em diagonal
157
6- SIMETRIA DO CONJUNTO
158
7- TENSÕES NOS REVESTIMENTOS
A causa desta expressão é atribuída à reidratação dos minerais argilosos que compõem o
corpo cerâmico.
O aumento de dimensões das peças cerâmicas, qualquer que seja seu valor, implica
compressão gradativamente e indesejável ao revestimento, pois a argamassa de fixação
e o substrato tendem a impedir a expansão. O problema se agrava quando as peças
cerâmicas são erroneamente assentadas sem juntas.
159
8- CONHECIMENTO OU ALTERAÇÕES DO REVESTIMENTO CERÂMICO
160
9- EFLORESCÊNCIA - COMO PREVENIR?
A luta contra a umidade sempre esteve pr esentes nos livros de construção civil. É
observado que o revestimento cerâmico não tem a finalidade de impedir a movimentação
de água – do solo para a superfície, mesmo porque ele está instalado na última camada a
ser atingida nessa direção. Para tanto, h á métodos e materiais apropriados que
constituem barreiras à intensa ação da água, não só sobre os materiais que revestem as
paredes e pisos, tais como rebocos, pinturas, revestimentos cerâmicos, tacos etc, mas
principalmente, sobre as condições de salubridade das habitações, cuja finalidade
primordial é abrigar o homem.
O uso do revestimento cerâmico esmaltado teve seu início de uso há três décadas
aproximadamente. Também para eles os defeitos de impermeabilização se manifestaram
não como manchas esbranquiçadas ou escuras, mas por afloramentos de líquido viscoso
através de furos extremamente pequenos do esmalte ou, então ao longo das juntas e
onde estas apresentavam trincas ou falhas de preenchimento.
Natureza do solo
Nos pisos apoiados sobre o terreno há interesse em preparar o terrapleno para evitar a
umidade natural do solo. Uma boa prática será proporc ionar excelente permeabilidade
para esta camada de solo logo abaixo do lastro de concreto.
A água não subirá por capilaridade. Isso pode ser conseguido com a retirada de amada
superficial do solo pouco permeável e reaterro com o mesmo solo bem misturado c om
areia ou entulho da própria obra.
Lastro de concreto
Sobre o terrapleno preparado é comum colocar -se uma pequena camada de pedra
britada, e sobre esta executa -se um lastro de concreto. Deve -se fazer um concreto
simples próprio para servir de barreira àágua dada sua impermeabilidade.
161
Contrapiso
Reboco
Se a alvenaria for de tijolos cerâmicos, por exemplo, esses precisam ser de boa
qualidade, limpo e assentados no prumo, com argamassa suficientemente resistente e
Ter superfície regular.
Antes de aplicar o reboco, é usual e recomendável chapiscar a superfície dos blocos com
argamassa apropriada. O chapisco amplia a área de contato de reboco com o substrato e
aumenta a sua aderência.
É necessário observar que com o contrapiso seco e reboco também seco ( curado) onde
é aplicado “ argamassa colante” o problema da eflorescência pode ser definitivamente
eliminado.
162
Fique de olho:
De forma resumi da podemos chamar a atenção para problema da eflorescência que é
causada pela infiltração de água do solo ou vazamento. Em contato com os sais solúveis
do cimento, ocorre a solubilização e, por capilaridade, procura um caminho até a
superfície. Aí se depos ita sob o aspecto de um líquido viscoso incolor, assumindo ao
secar a forma de um pó branco que, além de deteriorar esteticamente o piso, pode
algumas vezes atacá-lo.
163
10- AS JUNTAS NOS REVESTIMENTOS
a. JUNTAS DE ASSENTAMENTO
São juntas entre as peças que compõem o revestimento. A necessidade deste tipo de
juntas é devido as causas a seguir:
Desbitolamento dos revestimentos cerâmicos
Alinhamento
Tensões higiene
Função estética
Remoção de peças
No mercado já existem juntas que eliminam o uso de palitos, pregos e linhas, tornando o
alinhamento muito mais perfeito e rápido. O formato pode ser em cruz e tês.
A largura das juntas deve ser feita conforme recomendação do fabricante da placa cerâmica.
164
b. JUNTAS DE DILATAÇÃO
São as que interrompem o contrapiso e tem como função permitir possíveis variações
dimensionadas. A largura deverá ser de 10mm e ser preenchida com material elástico. Essas
precisam ser colocadas:
Em volta de pilares;
No máximo, a cada 6 metros lineares para áreas internas e externas, respeitando-se os limites de
12m² para áreas externas e 20m² para áreas internas para cada pano de revestimento.
c. JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO
Espaço regular que tem como objetivo subdividir o revestimento do piso para aliviar tensões
provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. As juntas são indicadas em
mudanças de planos (quinas de paredes tanto internas quanto externas) e perímetro das áreas
revestidas.
d. JUNTA ESTRUTURAL
Tem como função aliviar tensões provocadas pela movimentação do concreto. É o espaço regular
entre estruturas.
165
11- QUANTO EXECUTAR O REJUNTAMENTO
Serem flexíveis
Repelirem água
Resistirem a fungos
Permanecerem branco
Terem dureza
Serem impermeáveis
Serem coloridos etc.
O rejuntamento deverá preencher as juntas perfeitamente, para que não ocorram infiltração de
água.
O processo de rejuntamento é feito utilizando-se um rolo ou uma desempenadeira
emborrachada.
Fique de olho.
“Rejuntamento pré-dosado/colorido:
6 volumes de pó de rejuntamento + água e um volume de tinta látex acrílico.”
166
12- LIMPEZA
Após o rejuntamento faça uma limpeza p révia com um pano seco retirando todo excesso
entre as juntas.
Após aplicação, limpe logo antes que o material perca sua plasticidade, porém antes de
Ter endurecido. Uma limpeza prematura poderá provocar a remoção parcial do rejunte e
uma tardia obrigará a uma limpeza agressiva, mecânica ou química, que poderá
deteriorar irreversivelmente a superfície cerâmica.
a. MANUTENÇÃO
Nos casos de maior sujeira, use um detergente. Não aplique produtos ácidos, abrasivos
ou limpeza mecânica em produtos esmaltados. Isto poderá deteriorar irreversivelmente o
revestimento cerâmico.
Evite o acúmulo de sujeira ,principalmente resíduos de cimento que após secarem são de
difícil remoção.
167
13- FERRAMENTAS
Cortador de cerâmica
Rodel ou vídea
Régua de pedreiro
Nível de mangueira
Nível de bolha
Prumo
168
Colher de pedreiro
Martelo
Linha de nylon
Metro
Esquadro
169
14-PROCESSO DE ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO CERÂMICO
REVESTIR PAREDE
A alvenaria precisa ser chapiscada com argamassa de cimento e areia grossa traço 1:3
(superfície rugosa);
Nivele as paredes que serão revestidas, use como referência a soleira da porta de entrada. O
ponto de referência deve ser marcado à altura de 1m para facilitar todo o nivelamento.
Após o nivelamento, a próxima etapa é trabalhar com régua e sarrafo de alumínio, este servirá
como base de apoio para 1ª fiada.
Obs 1.: o espaço entre o contrapiso e a 1ª fiada de cerâmica assentada sobre a régua deve
corresponder à espessura do piso de acabamento, mais o rodapé ou uma fiada da mesma
cerâmica, que será assentada após o piso de acabamento.
Faça “galga” nas paredes e comece o serviço de baixo para cima, usando os espaçadores para as
juntas.
Fique de olho.
REVESTIR PISO
170
Preparar a argamassa para o contrapiso;
(cimento + areia grossa) traço 1:5
Nivele e talisque;
Encha os panos, sarrafie e desempene.
Fique de olho.
Assentamento da cerâmica:
Obs.: a distância das réguas na parede deve ser igual a largura da cerâmica mais 1cm(varia
com a junta utilizada). Utilize pregos e a linha de nylon e determine o esquadro.
Obs.: Antes de iniciar o assentamento, faça uma inspeção nas peças cerâmicas que serão
assentadas, verificando se todas são da mesma referência, tonalidade e tamanho.
Não misture peças de tonalidades e tamanhos diferentes.
171
15- DICAS PARA ASSENTAR CERÂMICA
O profissional nesta área deve ficar atendo aos detalhes abaixo como referência de uma
trabalho de " Qualidade e Produtividade ".
Verificar a metragem, incluir 10% para cortes, acabamento e substituição posterior de peças;
Caso não haja necessidade de retirar todo o revestimento aplicado devido ao desgaste do
tempo, use piso sobre piso que permitem a aplicação de revestimentos novos sobre antigos;
Durabilidade
Existem locais que exigem pisos mais resistentes, pois receberão maior fluxo de pessoas e de
mercadorias, como é o caso das edificações comerciais e industriais.
Obs.: Não esqueça da qualidade do produto pois muitas vezes " o barato sai caro "
Praticidade na limpeza
O mundo atual exige uma vida mais prática. Para atender a esta exigência, a industria colocou
a disposição do consumidor, pisos cuja limpeza se tornou mais fácil
A função do cômodo
172
Ainda para locais que exige requinte, o granito e o mármore são também uma boa opção.
Residências
Salas - Levando em consideração os outros elementos e a sua preferência, faça a sua escolha:
Cerâmica, laminado, mármore, granito, pedra natural ou taboado.
Banheiros, Cozinhas, Copas e áreas de serviço - para estas áreas. Nada melhor do que uma
cerâmica de boa qualidade.
Outros locais
Uma advertência importante é para o uso de cerâmica em locais expostos á presença da água,
onde costuma-se secar roupas, deve-se escolher uma cerâmica com textura irregular e nunca
totalmente lisa, com o objetivo de evitar acidentes.
É importante observar se o piso escolhido combina com os móveis; por exemplo, se a mobília for
escura, o ideal é colocar um piso claro para dar destaque aos móveis. Se a mobília for clara você
poderá utilizar um piso escuro para dar contraste, mas se mesmo assim você prefere um piso
claro, coloque outros elementos com uma cor forte de modo a dar maior realce ao ambiente.
Não esqueça também de observar a combinação de cores do piso com outros elementos como
paredes, cortinas, tapetes etc., de modo a formar um conjunto harmônico.
173
REFERÊNCIAS
174
GLOSSÁRIO
ACESSO - rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa
ou um terreno.
ALVENARIA - conjunto de pedras de tijolos ou de blocos - com argamassa ou não quer forma
paredes, muros e alicerces.
ARDÓSIA - pedra azulada ou esverdeada, macia e de corte fácil. Pode ser usada em
revestimentos internos ao natural ou impermeabilizada com resina acrílica. Risca com
facilidade.
ARGAMASSA - mistura de materiais inertes (areia) com materiais aglomerantes cimento e/ou
cal) e água.
ASSENTAR - colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos.
AZULEJO - Ladrilho, placa de cerâmica polida e vidrada e diversas cores. A origem do azulejo
remonta aos povos babilônicos, com os árabes os azulejos ganharam maior difusão,
marcando fortemente a arquitetura moura na Penísula Ibérica.
CERÂMICA - arte de fabricação de objetos de argila, tais como tijolos, telhas e vasos. Também
refere-se às lajotas usadas em piso ou com revestimento de paredes.
CHAPISCAR - lançar argamassa de cimento e areia grossa a superfície para torná-la áspera e
facilitar a aderência do emboço (massa grossa).
CONTRAPISO - camada com cerca de 3cm de cimento e areia, que nivela o piso antes da
aplicação do revestimento.
DECLIVE - quando a inclusão do terreno se apresenta abaixo do nível da rua. Plano que garante o
rápido escoamento das águas das chuvas.
DESEMPENADEIRA - instrumento formado por uma alça de madeira de base lisa, usada para
eliminar ondulações e desníveis em rebocos de paredes ou aplainar argamassa sobre
os quais serão assentados os acabamentos de pisos e paredes.
175
DILATAÇÃO - aumento de dimensão, aumento do volume dos corpos, a partir da ação do calor.
JUNTA DE DILATAÇÃO - recurso que impede rachaduras ou trincas. São réguas muito finas de
madeira, metal ou plástico que criam o espaço necessário para que materiais como
concreto, cimento, granilite etc. se expandam sem danificar a superfície.
LADRILHO - peça quadrada ou retangular, com pouca espessura, de cerâmica, barro cozido,
cimento, mármore, pedra, arenito ou metal.
MÁRMORE - rocha cristalina e compacta, tem bom polimento e poucaica, barro cozido, cimento,
mármore, pedra, arenito ou metal.
NÍVEL - instrumento que verifica a horizontalidade de uma superfície, a fim de evitar ondulações
em pisos e contrapisos
REBOCO - revestimento de parede feito com massa fina, podendo receber pintura diretamente
ou ser recoberto com massa corrida.
REJUNTE - argamassa que preenche as frestas entre as peças de revestimento como cerâmica
RODAPÉ - faixa de proteção ao longo das bases das paredes, junto ao piso como cerâmica.
176