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A importância social das mulheres enquanto seres que pensam foi e permanece sendo
um desafio para que haja um equilíbrio no relacionamento homem/mulher.
Na maioria das pesquisas realizadas falta uma alusão a respeito de dados sobre a vida e
obras de pensadoras, o que nos leva a concluir que há uma certa depreciação em
relação ao trabalho científico das mulheres na vida acadêmica e sua atuação na história
da constituição da sabedoria.
Com base em tal afirmação pode-se afirmar que a mulher sempre foi bastante
discriminada no meio pensante.
Para a história combinar idéias, formar pensamentos, sempre foi julgado um direito
pertinente aos homens, mas mesmo com tanta discriminação as mulheres conseguiram
garantir uma pequena participação das mulheres na vida acadêmica.
- Na visão de Pitágoras a mulher era vista como um ser que se originou das trevas;
- Aristóteles via a mulher como um homem não completo, para ele todas as
características herdadas pela criança já estavam presentes no sêmen do pai, cabendo a
mulher somente a função de abrigar e fazer brotar o fruto que vinha do homem, idéia
esta aceita e propagada na Idade Média;
- Para São Tomás de Aquino uma vez a mulher tendo sido moldada a partir das costelas
de um homem sua alma tinha a mesma importância que a do homem, para ele no céu
predomina igualdade de direitos entre os sexos, pois assim que se abandona o corpo
desaparecem as diferenças de sexo passando a ser tudo uma coisa só.
https://www.infoescola.com/sociedade/a-historia-da-mulher-na-filosofia/ 1/2
24/03/2018 A História da Mulher na Filosofia - InfoEscola
- Para Hegel a altercação existente entre um homem e uma mulher é igual a que há
entre um animal e uma planta, sendo que o animal se identifica mais com o jeito do
homem e a planta se molda mais conforme o aspecto da mulher, pois seu progresso é
mais pacato, deixando-se levar mais pelo sentimentalismo, se estiverem no comando o
Estado corre perigo pois, segundo ele, elas não atuam de acordo com as exigências do
agrupamento de pessoas que estão governando e sim conforme seu estado de espírito.
Diante deste quadro apresentado, pode-se afiançar que a inferioridade da mulher é tida
como um tanto natural e invariável. Este espectro do “feminino” esteve presente na
história da filosofia e permanece como um combate singular para as mulheres filósofas.
Enquanto ser humano, a mulher é dotada de razão, mas o uso íntegro e apropriado
ainda é privativo do ser masculino.
Fontes
http://hysterocracya.blogspot.com/ 2007/01/mulher-e-filosofia.html
http://www.espacoacademico.com.br/058/
58andrioli_liria.htm
https://www.infoescola.com/sociedade/a-historia-da-mulher-na-filosofia/ 2/2