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Anna Gabriela Miranda

Maria Aparecida Pereira


Olinda Geralda Ferreira
Paulo Eugênio Silva

Quituteria
A Chocolateria

Projeto de Empresa:

“Quituteria Indústria e Comércio de Alimentos Ltda – ME”

Belo Horizonte
2008
Anna Gabriela Miranda
Maria Aparecida Pereira
Olinda Geralda Ferreira
Paulo Eugênio Silva

“Quituteria Indústria e Comércio de Alimentos Ltda – ME”

Projeto Interdisciplinar apresentado à Faculdade


Novos Horizontes, Unidade Santo Agostinho, sob
orientação do Prof. João Batista, como requisito
parcial para aprovação do curso de Bacharelado
em Administração de Empresas (5º Período).

Belo Horizonte
2008

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente à Deus, pois sem Ele nada se fez, e através Dele
tudo se torna possível.

Ao Prof. João Batista, orientador deste trabalho, Prof. Paulo Vieira, Prof.
Hideraldo Fonseca, Prof. Rogério Naves e Profa. Fátima Roquete,
agradecemos a contribuição e o apoio oferecidos. Ao Sr. Augusto de Oliveira
Jr., engenheiro, que muito contribuiu no desenvolvimento do layout para o
nosso Projeto de Empresa, jamais esqueceremos isso.

Às nossas famílias e a todos os nossos entes queridos que são, para nós um
motivo de lutar e triunfar.

A toda comunidade da Faculdade Novos Horizontes, o nosso Muito Obrigado .

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“... o riso é eterno,
a imaginação não tem idade,
e os sonhos são para sempre ...”

“E sem saber que era impossível, ele foi lá e fez.”


(Jean Cocteau)

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
1 DESCRIÇÃO DA EMPRESA 8
1.1 Sumário Executivo 8
1.2 Definição do Negócio 9
1.3 Visão 10
1.4 Missão 10
1.5 Descrição de Produtos 10
1.6 Sistema de Qualidade dos Produtos 11
1.7 Registos Necessários 11
2 ANÁLISE DE MERCADO 13
2.1 Mercado 13
2.2 Identificação do Público Alvo 13
2.3 Tendências de Mercado 14
2.4 Concorrência 15
2.5 Parcerias Estratégicas 16
2.6 Diferencial Competitivo 16
2.7 Metas Específicas 16
3 MARKETING 17
3.1 Política de Preços 17
3.2 Praça 17
3.3 Estratégias de Comunicação 17
3.4 Relacionamento com o Cliente 18
4 FINANÇAS 18
4.1 Levantamento de Ativos Permanentes (Aplicações) 18
4.2 Levantamento da NICG (Necessidade de Inv. em Capital de Giro) 20
4.3 Mensuração do Investimento Total (Fontes) 22
4.4 Levantamento dos Gastos Fixos por Período 22
4.5 Levantamento dos Gastos Variáveis por Período 23
4.6 Cálculo do Ponto de Equilíbrio ($) 23
4.7 Fluxo de Caixa 24
4.8 Cálculo da VPL TIRM-Índice de Lucratividade 25
4.9 Taxa Interna de Retorno 27
5 GESTÃO DE PESSOAS 27
5.1 Perfil dos Dirigentes 27
5.2 Estratégia Funcional 29
6 ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE OPERACÕES 31
7 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 36
7.1 Estratégias de Compras 36
7.1.1 Regulamentações e Negociações de Compras 36
7.1.2 Aquisição, Previsão de Vendas e Prazo de Fornecimento 37
7.2 Cadastro de Fornecedores 38
7.3 Gerenciamento dos Estoques 39
7.3.1 Cuidados a serem considerados na Formação de Estoques 39
7.3.2 Tratamento de Obsolescência e Alienação de Materiais 39
7.4 Almoxarifado 40
7.5 Aquisição de Recursos Patrimoniais 40
8 REFERÊNCIAS 41

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INTRODUÇÃO

A escolha de criar uma Chocolateria foi motivada pela grande paixão pelo
chocolate. Não só pela nossa, mas por sabermos que se trata de uma paixão
nacional. Existe toda uma magia que envolve o chocolate o que faz dele um
dos alimentos mais luxuosos e prazerosos que existem. Nós o presenteamos a
amigos, familiares e amantes como saudação ou despedida, para dizer
obrigado ou perdão, como declaração de amor, em celebração, ou ainda como
alento.

Theobroma cacao foi o nome dado à planta do cacau ou cacaueiro pelo


botânico sueco Linnaeus no século dezoito. A palavra Theobroma, em grego,
quer dizer alimento dos deuses. Linnaeus sentiu que a planta merecia um
nome que refletisse à crença Maia de que ela pertencia aos deuses.

Segundo McFADDEN e FRANCE (1997), a história do chocolate começa a três


mil anos atrás com o povo Olmeca, uma das primeiras civilizações
mesoamericanas. Os Olmecas ocupavam uma área de florestas tropicais ao
sul de Veracruz no Golfo do México.

Por volta do século quatorze, vários séculos após o desaparecimento dos


Olmecas, os Maias haviam se estabelecido em uma grande região no sul do
atual México, expandindo-se desde a península de Yucatan na América Central
até os Chiapas e a costa do Pacífico na Guatemala. O clima úmido de lá era
perfeito para a planta de cacau, e ela floresceu apropriadamente à sombra da
floresta tropical. Os Maias a chamaram de planta cacahuaquchtl e pelo que
eles conheciam, não havia outra planta, a que valesse a pena dar nome. Eles
acreditavam que a árvore pertencia aos deuses e que os frutos que nasciam de
seu tronco eram uma oferta dos deuses ao homem.

Os Maias foram os criadores de uma bebida fermentada amarga feita das


sementes do cacau. Era uma bebida exuberante apreciada por reis e nobres,
também usada em celebrações.

6
Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a experimentar o cacau. Em 1502,
na sua quarta e última viagem à América, Colombo surpreendeu uma grande
embarcação que transportava produtos agrícolas, incluindo grãos de cacau. Ele
se apoderou dos produtos e levou o cacau para a Espanha. Mas o chocolate
demorou a se tornar popular na Europa. Alguns anos depois o conquistador
espanhol Hernán Cortéz presenteou o rei com vários baús cheios de grãos de
cacau. Desta vez as sementes foram reconhecidas como um tesouro pela corte
espanhola. O chocolate passou a ser a bebida da moda, mas só para a
nobreza. Nessa época havia uma crença que o chocolate podia curar qualquer
enfermidade.

Os espanhóis, por acharem a bebida indígena muito amarga, substituíram a


pimenta pelo açúcar. Por quase um século eles guardaram esse segredo. De
acordo com historiadores, depois do primeiro embarque oficial de grãos de
cacau, em 1585, da cidade de Vera Cruz, no México, para Sevilha, na
Espanha, o chocolate tornou-se conhecido em outros países da Europa.

Atualmente o chocolate é um alimento que agrada públicos em todas as idades


e classes sociais. No Brasil, cerca de 67% da população afirma consumir os
mais variados tipos de chocolates, sendo que em média são consumidas 10
unidades por semana.

Devido ao crescimento do setor no país e em especial na região sudeste do


país, onde a empresa será estabelecida, o investimento tornou-se ainda mais
atrativo.

Assim, somamos a oportunidade do negócio à prática de um sonho antigo e do


prazer em oferecer muito além de doces saborosos, proporcionar aos nossos
clientes momentos únicos de satisfação e alegria.

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1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
1.1 Sumário Executivo

Este Projeto apresenta a temática que envolve a abertura e atividade de uma


Fábrica e Comércio de Chocolates Finos em Belo Horizonte. Nele estão
descritos as etapas que se deve considerar e planejar para a abertura da
empresa: Estratégias em Marketing, Administração Financeira, Gestão de
Pessoas, Administração de Operações e de Recursos Materiais e Patrimoniais.

Este primeiro capítulo apresenta a Definição do Negócio, Missão e Visão da


empresa, Descrição dos produtos a serem ofertados, Sistema de qualidade dos
Produtos e Registros necessários para a abertura da empresa.

O segundo capítulo trata da Análise de mercado abrangendo a Identificação do


Público alvo, Tendências de Mercado, Análise da Concorrência, Parcerias
Estratégicas, Diferencial Competitivo e Metas Específicas da organização.

O terceiro capítulo refere-se a Administração Mercadológica, onde está descrita


a Política de Preços a ser adotada, definição da Praça em que a empresa vai
atuar, Estratégias de Comunicação e Relacionamento com o Cliente.

O quarto capítulo trata da Análise financeira da empresa, levando em conta o


Investimento Inicial, Custos, Gastos fixos e variáveis, dentre outros dados com
o objetivo de avaliar a viabilidade do projeto.

O capítulo cinco apresenta estratégias voltadas para Gestão de Pessoas em


Recrutamento, Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Cargos, e
Remuneração, além de Medicina, Higiene e Segurança do Trabalho.

O capítulo seis refere-se a Administração de Sistemas de Operações no que


tange à Características da Produção e Arranjo físico da linha de produção, loja
e escritório.

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O sétimo capítulo trata da Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais
em Estratégia de Compras, Cadastro de Fornecedores, Gerenciamento de
Estoques, Almoxarifado e Aquisições de Recursos Patrimoniais.

Este Projeto visa analisar a viabilidade da abertura da empresa abaixo descrita:

Quituteria

Quituteria Indústria e Comércio de Alimentos LTDA - ME


Endereço: Av. Cristóvão Colombo, 152 Funcionários.
Telefone: 31 8884-3020
Endereço eletrônico: www.quituteria.com.br
e-mail: chocolate@quituteria.com.br

Dados dos Dirigentes

Nome: Maria Aparecida Pereira


Profissão: Administradora
Responsabilidade no Projeto: Sócio-direitor
Telefone: 31-91485445
e-mail: mamryy@gmail.com

Nome: Anna Gabriela Miranda de Oliveira


Profissão: Administradora
Responsabilidade no Projeto: Produção e Qualidade
Telefone: 31-88843820
e-mail: annamira@gmail.com

Nome: Olinda Geralda Ferreira


Profissão: Administradora
Responsabilidade no Projeto: Vendas e Divulgação
Telefone: 31-84873820
e-mail: log.olinda@aethra.com.br

Nome: Paulo Eugênio da Silva


Profissão: Administrador
Responsabilidade no Projeto: Financeiro e Custos
Telefone: 31-84547983
e-mail: grazgenio@yahoo.com.br

1.2 Definição do Negócio

A Quituteria Indústria e Comércio de Alimentos LTDA ME irá produzir e


comercializar chocolates primando sempre a alta qualidade através do sabor e

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valor nutritivo, oferecendo produtos saudáveis e ideais para presentes, trufas,
bombons, chocolates personalizados e para consumo.

1.3 Visão

Ser considerada referência dentre as demais Chocolaterias pela qualidade dos


produtos e atendimento personalizado.

1.4 Missão

Proporcionar aos clientes doces momentos e demonstrações de carinho


através da magia irresistível do chocolate.

1.5 Descrição dos Produtos

Chocolates Finos Artesanais: trufas, bombons, chocolates personalizados


Descrição
e para consumo.
O público alvo são consumidores da Classe A1, A2 e B1∗ que
Aplicação apreciam chocolates finos não só para consumo bem como para
presentes.
Para a produção serão utilizadas matérias primas: Chocolates em barras,
Recursos Castanhas, Licores, Creme de Leite, Leite Condensado; bem como
Utilizados recursos de transformação: Microondas, Banho-Maria, Fogão, Freezer
Vertical, formas para chocolates diversas, balcão de mármore.
Tempo de O produto possui validade de 60 dias aproximadamente, desde que
Obsolescên- fiquem acondicionados em temperatura ambiente de aproximadamente
cia 20ºC e/ou em geladeira.
As matérias primas serão adquiridas de revendedores varejistas e
Fornecedores
atacadistas, garantindo sempre a qualidade dos produtos.
Os produtos ofertados pela Quituteria, são divididos em produtos de
consumo: trufas, bombons, barrinhas, gotas de chocolates, pastilhas de
menta, dentre outros. Cestas de chocolates, caixas de bombons para
presentes, Chocolates em formatos diversos como: flores, Camafeus,
Cds de chocolate, os quais estarão disponibilizados em nossa loja
Modelos durante todo o ano. E também teremos os produtos Sazonais, que serão
fabricados de acordo com as datas comemorativas: Páscoa (Ovos de
chocolate, cenouras, coelhos) Dia das Mães e Namorados (corações de
chocolates, cartões, buquês de rosas) Dia das Crianças (brinquedinhos
de chocolates e bichinhos) Natal (árvore de chocolates, papai-noel,
cartões natalinos)


Segundo o Novo Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil/2008. Os valores de Referência estão descritos
no Item 2.2 Identificação do Público Alvo.

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1.6 Sistema de Qualidade dos Produtos

Para manter a qualidade dos produtos, foram estabelecidas parcerias com


fornecedores com o objetivo de adquirirmos a matéria-prima de qualidade,
dentro do prazo e custo necessários.

Há uma grande preocupação com relação à higiene e limpeza do ambiente de


produção bem como em relação aos funcionários. Esse quesito será avaliado
pelo Órgão da Vigilância Sanitária do Município de Belo Horizonte.

O grande agente regulador de qualidade dos produtos será o mercado, através


da aceitação de produtos da Quituteria pelos consumidores.

1.7 Registros Necessários

Forma jurídica da Quituteria é Micro Empresa.

Consultas prévias realizadas:

Toda empresa que exerça uma atividade econômica no município precisa


licenciar o seu negócio, para isso é necessário efetuar as seguintes consultas:

• Consulta prévia junto à Prefeitura do Município, a fim de saber se a


exploração do negócio é autorizada para o local proposto.
• Consulta situação fiscal dos sócios junto à Secretaria da Receita Federal
e à Secretaria Estadual da Fazenda, para verificar a existência de
pendências ou irregularidades, que impeçam a obtenção da inscrição
nos respectivos cadastros fiscais como: federal e estadual.
• Consulta a Junta Comercial e/ou Cartório de Registro Civil das Pessoas
Jurídicas, com a finalidade de saber se existe outra empresa com o
nome (razão social) igual ou semelhante ao que foi escolhido.

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Elaboração do ato constitutivo:

• O contrato da social deverá ser assinado pelos sócios e duas


testemunhas. O órgão competente para arquivamento é o Cartório de
Registro Civil ou Junta Comercial. O Contrato Social deve conter as
seguintes cláusulas: dados completos dos sócios, nome empresarial,
objeto social, denominação social, prazo de duração da sociedade,
capital social da empresa com as respectivas quotas de cada sócio, o
modo de realizá-la, informar os poderes e atribuições do administrador,
participação dos sócios nos lucros e perdas, abertura de filiais,
obrigações da causa mortis e dos casos omissos, declaração do foro e
de responsabilidade dos sócios.

Para abertura do negócio, é necessário observar os seguintes passos:

• Registro do Contrato Social na Junta Comercial (JUCEMG).

• É preciso elaborar o termo de opção pelo enquadramento como micro-


empresa para efeito do Simples Nacional através do portal do Ministério
da Fazenda / Secretaria da Receita Federal do Brasil.

• Efetuar o registro/abertura da empresa através do Cadastro


Sincronizado Nacional, no qual por meio de coleta de dados/informações
o documento eletrônico gerado no aplicativo é transmitido/enviado pela
internet, gerando assim um código de acesso para acompanhamento da
solicitação. A solicitação passa por verificações eletrônicas
automatizadas em todas as esferas do governo Federal, Estadual e
Municipal que trabalham em sincronia. Caso a inscrição fique deferida
automaticamente é emitida uma confirmação (Documento Básico de
Entrada - DBE) onde será necessário apresentá-lo e junto das
documentações necessárias diretamente na unidade administrativa da
Receita Federal e dos convenentes conforme procedimentos de cada
órgão. Assim simultaneamente o deferimento resulta na emissão do
CNPJ (cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), da Inscrição Estadual

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(Cadastro de Contribuintes do ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual)
e Inscrição Municipal.

• Para Finalizar a inscrição da empresa é necessária a obtenção do alvará


de localização e funcionamento junto a Prefeitura Municipal e do alvará
sanitário junto a Vigilância Sanitária. Fazer Solicitação de Autorização
de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) junto ao Sistema Integrado
de Administração da Receita Estadual (SIARE).
• Desta forma o contrato social da Quituteria será constituído pelos sócios:

SÓCIOS QUOTAS

ANNA GABRIELA MIRANDA 25%

MARIA APARECIDA PEREIRA 25%

OLINDA GERALDA FERREIRA 25%

PAULO EUGENIO SILVA 25%

TOTAL 100%

2. ANÁLISE DE MERCADO

2.1 Mercado

Atuando no ramo alimentício, a Quituteria estará voltada para a produção e


comércio de chocolates finos, personalizados, para presentes e para consumo.

2.2 Identificação do Público Alvo

O produto está voltado, a princípio, para consumo dos moradores e


trabalhadores da Região do Bairro Funcionários, onde a Loja será instalada.
Essa posição geográfica facilita o acesso da loja, posto que há um movimento
intenso de pessoas com potencial de compra dos produtos da Quituteria, tanto
financeiramente, quanto pelo fato de não ter nenhuma chocolateria que
trabalhe com produtos artesanais na Região. O público alvo são consumidores

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das Classes A1, A2 e B1 que, segundo O Novo Critério Padrão de
Classificação Econômica Brasil/2008 (Ibope Mídia, 2007), possuem Renda
Média Familiar avaliada em R$ 9.733,47, R$ 6.563,73 e R$ 3.479,36,
respectivamente. Segundo dados da mesma instituição, a fatia da população
que se enquadra nesta classificação em Belo Horizonte: Classes A1 = 1,3%;
A2 = 3,5%; B1 = 7,2%, somando 12% da população da cidade.

A Loja conta ainda, com os consumidores sazonais que tendem a realizar


compras esporádicas.

2.3 Tendências de Mercado

O Brasil é o quarto maior mercado de chocolates no mundo. Segundo a


Associação Brasileira da Indústria do Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e
Derivados (Abicab) a expectativa é que este ano sejam produzidas 340 mil
toneladas do produto no país. Este volume representa um crescimento de 12%
em relação ao ano passado, as principais razões são o aumento da renda do
brasileiro e a maior diversidade dos produtos.

O Target Group Index, estudo regular realizado pelo IBOPE Mídia∗, revelou um
aumento no consumo de chocolate no Brasil desde 1999. Na época em que o
estudo começou a ser realizado no País, 57% da população consumia
chocolate. Atualmente, 67% dos brasileiros afirmam consumir habitualmente os
mais variados tipos de chocolate, sendo que em média são consumidas 10
unidades por semana. O tablete puro tem a preferência da maioria (82%) e os
bombons vêm logo em seguida, consumidos por 72%, enquanto as barras
recheadas ficam em terceiro lugar na preferência nacional, com 58%.
Confirmando todas as suspeitas, as mulheres são as maiores consumidoras do
chocolate. Do total dos consumidores, elas representam 55,96% contra 44% de
homens.


Target Group Index - estudo "single source" do IBOPE Mídia sobre o consumo de produtos, serviços e mídia, estilo
de vida e características sociodemográficas, presente em 58 países. Os referem-se ao período de 1 de julho de 2006 a
10 de julho de 2007 e a amostra é constituida por 17.472 entrevistas com a população de 12 a 64 anos residente nas
regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife,
Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões sul e sudeste.

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De acordo com dados do Pyxis, mapeamento geográfico do consumo brasileiro
de bens e serviços realizado pelo IBOPE Inteligência, 50% dos gastos com
chocolates, balas e doces em 2006 foram concentrados em 45 municípios,
liderados pelas maiores cidades brasileiras: São Paulo (14,1%) e Rio de
Janeiro (5,8%).

O consumo per capita na região Sudeste é o segundo maior do País (R$


28,26), ficando atrás apenas da região Sul (R$ 28,58). Entretanto, é nessa
região que se encontra o maior potencial de consumo de chocolates: 52,72%.
Em seguida estão as regiões Sul (17,88%), Nordeste (15,85%) e, mais
distante, Centro-Oeste (8,15%) e Norte (5,39%).

Com base nesses dados, o investimento no mercado de chocolates se torna


atrativo na Região.

2.4 Concorrência

Na Região onde a Quituteria será estabelecida, os principais concorrentes são


a Konpenhagem, a Cacau Show e a Planeta Chocolate.

As concorrentes trabalham com produtos de qualidade que, somada à marca,


tornam-se produtos com um alto valor agregado e, portanto, alto custo para o
consumidor, apesar de a Cacau Show, praticar preços mais accessíveis ao que
as demais. Os produtos comercializados pelas mesmas são industrializados.

A Quituteria, apesar de ainda não ter sua marca consolidada no mercado, irá
produzir chocolates artesanais garantindo um alto padrão de qualidade, além
de serem produtos totalmente personalizados, onde buscamos manter o
padrão europeu não só no design dos produtos bem como no layout da loja.
Nossa Política de Preços visa fornecer o que o nosso cliente necessita dentro
de um preço que ele esteja disposto a pagar pelo produto.

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2.5 Parcerias Estratégicas

Buscamos firmar parcerias de fidelidade com nossos fornecedores a fim de


garantir a aquisição de matérias-primas de qualidade dentro do preço,
condições de pagamento e prazos que necessitamos. Nossos Parceiros são:
Bomboniere São Geraldo (chocolates, castanhas e frutas secas), Banca Santo
Antônio (Licores, Cognac e Run) e Distribuidora Triângulo (Embalagens).

Essas parcerias consistem em efetuarmos as compras exclusivamente com


esses parceiros, com a garantia das melhores condições e, no prazo semestral,
efetuarmos novas pesquisas de mercado a fim de avaliar tais condições.

2.6 Diferencial Competitivo

Como citado anteriormente, a Quituteria conta como diferencial competitivo de


produzir chocolates artesanais e assim, poder garantir um alto padrão de
qualidade e produtos totalmente personalizados, mantendo o padrão europeu
no design e textura de seus produtos.

Os produtos personalizados serão finalizados no ato da venda. Por exemplo,


se o cliente compra um coração de chocolate para a namorada, e quer que no
chocolate tenha gravado o nome dela, ou uma pequena mensagem, o pessoal
da produção estará orientado a fazer o pedido naquele momento. O coração de
chocolate estará pronto aguardando apenas a decoração. Pediremos ao cliente
que aguarde o processo de secagem e embalagem do produto, cerca de 15
minutos.

A estratégia tem por objetivo surpreender não só o consumidor que está


adquirindo o produto, mas também a pessoa que irá receber esse chocolate
com seu nome ou com uma pequena mensagem. É a sensação de que aquele
produto foi feito exclusivamente para ela, isso se tona um diferencial muito
forte, pois transcende aos valores da qualidade, embalagem ou imagem do
produto e atinge seus sentidos e suas emoções.

2.7 Metas Específicas

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Foram traçadas com o objetivo de, a partir do quinto ano da existência da
Quituteria, a ampliar a área de produção, bem como a distribuição através da
abertura de novas lojas em pontos estratégicos a serem estudados.

3. MARKETING

3.1 Política de Preços

As principais concorrentes da Quituteria são a Planeta Chocolate, a


Konpenhagem e a Cacau Show. Para facilitar a visualização da diferença na
política de preços, estabelecemos a tabela a seguir:
Empresa Comparativo de Preços
Planeta Chocolate $$$$$
Konpenhagem $$$$$
Cacau Show $$
Quituteria $$$$

A Política de Preços estabelecida pela Quituteria foi elaborada buscando se


enquadrar dentro de uma margem competitiva para o mercado em que está
inserida. Levando em conta o fato de o modo de produção ser artesanal, o
custo do produto torna-se mais alto, porém é mais um valor agregado a ele.
Ainda assim, conseguimos manter os preços na média entre a concorrência.

3.2 Praça

A Loja está localizada na Praça Diogo de Vasconcelos, a Praça da Savassi o


lugar foi escolhido pelo grande fluxo de pessoas que trabalham ou residem na
região, o que amplia significativamente a possibilidade de crescimento do
negócio. A Princípio, os produtos serão comercializados apenas na Loja, que
está localizada no mesmo espaço que a fábrica, reduzindo a zero o tempo que
seria empregado entre o pedido e a entrega caso as mesmas estivessem em
locais separados.

3.3 Estratégias de Comunicação

Como método de divulgação da marca, serão distribuídos panfletos na Região


do Bairro Funcionários, anunciando a inauguração da loja e convidando às
pessoas para participarem do evento, no qual será feita uma degustação dos

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produtos a fim de demonstrar a qualidade dos mesmos. As pessoas que
participarem da degustação serão convidadas a preencher uma pequena ficha
com seu nome, telefone e endereço com o objetivo de participarem do sorteio
de uma cesta de chocolates. A partir dessa ação, serão levantados os
primeiros dados para começar o trabalho de fidelização dos clientes. Para
chamar a atenção dos clientes no dia da inauguração, terão malabares na
porta da loja.

3.4 Relacionamento com o Cliente

A estratégia inicial de relacionamento com o cliente será entrar em contato com


os clientes que participaram do sorteio e que preencheram a ficha para ouvi-
los, saber se eles aprovaram o produto e convidá-los a retornar à loja. Esses
clientes receberão o Cartão Fidelidade. Com ele, o cliente poderá acumular
pontos a cada compra e trocá-los por bombons a granel a sua escolha. A
quantidade de bombons será definida pelo número de pontos que o cliente
acumular, por exemplo: a cada compra no valor de R$ 30,00, o cliente receberá
5 pontos que vão equivaler a 50 gramas de bombons que ele irá ganhar.

Outra estratégia, é o envio mensal de uma Newsletter por e-mail com notícias,
lançamentos de novos produtos e promoções da loja. Além disso, serão
enviados convites para que os clientes retornem à loja para participar de
degustações dos novos produtos que forem desenvolvidos.

4. FINANÇAS

4.1 Levantamento dos Ativos permanente (aplicações)

A Quituteria foi estabelecida por uma análise financeira através de critérios


realistas começando por uma detalhada pesquisa sobre a região estabelecida
para abertura da empresa: público alvo, custos de investimentos, despesas
operacionais e possibilidade de receitas. Foi também estipulado o capital inicial
da empresa através de pesquisa diferenciada por fornecedores, e baseando-se
nos custos de montagem, dentre eles: máquinas e equipamentos, móveis e
utensílios, instalações em geral, e também recursos necessários para o

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funcionamento normal da empresa, compreendendo a compra de mercadorias,
financiamento de vendas, aluguel, pagamentos de salários e demais despesas.

Tabela 1- (A) Máquinas, equipamentos, etc.

Descrição Quantidade Custo Unitário Custo Total


Fogão Industrial 01 R$ 680,00 R$ 680,00
Microondas 01 R$ 329,99 R$ 329,99
Ar condicionado 02 R$ 600,00 R$ 1.200,00
Freezer Vertical 01 R$ 2.099,00 R$ 2.099,00
Banho Maria 01 R$ 210,00 R$ 210,00
Sub Total (A) R$ 4.518,99

Depreciação estimada em 5% a.a ------------------------R$ 225,95

Tabela 2- (B) Móveis e Utensílios


Descrição Quantidade Custo Unitário Custo Total
Micro Computador 02 R$ 1.299,00 R$ 2.598,00
Software 01 R$ 800,00 R$ 800,00
Gerencial
Telefone 03 R$ 35,00 R$ 105,00
Balcão refrigerado 01 R$7.000,00 R$ 7.000,00
Mesa Escritório 01 R$ 249,00 R$ 249,00
Armários p/ 02 R$ 250,00 R$ 500,00
Escritório
Estante de Aço 04 R$ 66,50 R$ 266,00
Banco p/ Loja 02 R$ 45,00 R$ 90,00
Balança Digital 02 R$ 649,00 R$ 1.298,00
Geladeira 01 R$ 896,00 R$ 896,00
Formas/Espátulas/ 01 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00
Vasilhames/potes.
Sub Total (B) R$ 15.802,00

Depreciação estimada em 5% a.a-------------------------R$ 790,10

Tabela 3- (C) Projetos Industriais, Montagens, etc.


Descrição Quantidade Custo Unitário Custo Total
Reformas (Layout) 01 R$ 180.000,00 R$ 180.000,00
Instalações 01 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00
Elétricas

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Sub Total (C) R$ 188.000,00

Tabela 4-(D) Pré-Operacional (Treinamento, publicidade etc.)


Descrição Quantidade Custo Unitário Custo Total
Divulgação 02 R$ 150,00 R$ 300,00
Placa Fachada 01 R$ 8.000,00 R$ 8.000,00
Sub Total (D) R$ 8.300,00

Total dos Ativos permanentes A + B + C+ D = R$ 216.620,99

4.2 Levantamento da NICG (Necessidade de Investimento em Capital de


Giro).

Para o levantamento da Necessidade de Investimento em capital de Giro


(NICG), primeiramente temos que descrever alguns pontos necessários. O
NICG é formado pela multiplicação do Ciclo Financeiro (CF) pelas Vendas
Médias (VMD). Para isso precisamos calcular o VMD que é o resultado das
vendas líquidas do período (VLP) dividido pelo número de dias do período
analisado. Para isso, estimamos baseados em pesquisa realizada junto aos
nossos concorrentes, um faturamento médio mensal no primeiro ano de
funcionamento de R$ 16.727,67(Dezesseis Mil Setecentos e Vinte e Sete Reais
e Sessenta e Sete Centavos) e com venda média diária estimada em R$
614,42 (Seiscentos e Quatorze Reais e Quarenta e Dois Centavos). A previsão
de receitas no seu primeiro ano de funcionamento de é de R$ 200.732,04
(Duzentos Mil Setecentos e Trinta e Dois Reais e Quatro Centavos).

O resultado, portanto é o seguinte:

VMD = Vendas Líquidas do Período / Número de dias do período

VMD = R$ 15.974,92 / 26

VMD = R$ 614,42

Nota: Das vendas brutas foram subtraídos a alíquota de 4,5 %, referente ao Super simples.

20
O Ciclo operacional é formado pela soma da Idade Média do Estoque (IME) e
o Prazo Médio de Recebimentos (PMR).

CO = IME + PMR

O Prazo Médio de Recebimento é dado pela formula:

Saldo Médio de Duplicatas a receber:

PMR= Saldo Médio de Duplicatas a receber / Vendas Liquidas

x 30

PMR= R$ 6.691,07 / R$ 15.974,92 x 30

PMR = 12,57 (arredondando 13 dias)

Definição do Ciclo Operacional, considerando a Idade Média do Estoque de 15


dias.

CO = IME + PMR

CO = 13 + 15

CO = 28 dias

Prazo Médio de Pagamento foi estimado em 45 dias.

Com este resultado podemos chegar ao Ciclo Financeiro:

CF = Ciclo Operacional Prazo Médio de Pagamentos

CF = 28 - 45

CF = 17 dias

Desta forma finalmente podemos calcular a Necessidade de Capital de


Giro:

21
NICG = Ciclo Financeiro x Vendas Médias Diárias

NICG = 17 x R$ 614,42

NICG = R$ 10.445,14

4.3 Mensuração do Investimento Total (Fontes)

A Quituteria necessitará de um valor de investimentos inicial estimado em R$


227.066,13 (Duzentos e Vinte Sete Mil, Sessenta e Seis Reais e Treze
Centavos), obtido pela conta do Ativo Permanente + NICG (Necessidade
Investimento do Capital de Giro).

Uma das alternativas de obter estes recursos é através de empréstimos no


BNDES que atua com a taxa de Juros 1,02 % a.m. Com essa taxa simulamos o
financiamento total no valor de R$ 227.066,13 (Duzentos e Vinte Sete Mil e
Sessenta e Seis Reais e Treze Centavos) no período de 36 meses. Com o
resultado de prestações mensais no valor de R$ 7.567,90 (Sete Mil Quinhentos
e Sessenta e Sete Reais e Noventa Centavos), com carência de seis meses
para pagamento. A segunda alternativa é com os recursos dos sócios que será
dividido em 25 % (R$ 56.920,14) do montante para cada um. Os recursos dos
sócios serão corrigidos pelos índices oficiais de poupança de TR + juros de
0,5%, com o resultado nos mesmos 36 meses de parcelas de R$ 8.389,49
(Oito Mil Trezentos e Oitenta e Nove Reais e Quarenta e Nove Centavos).
Diante dos dados percebe-se que a melhor opção será através do empréstimo
junto ao BNDES, mesmo porque os sócios não dispõem no momento destes
recursos.

4.4 Levantamento dos Gastos Fixos p/ período


Descrição Valor para o Período de Um mês
Aluguel do Imóvel R$ 3.000,00
IPTU R$ 115,00
Seguro do Imóvel R$ 215,00
Depreciação dos Ativos Permanentes R$ 84,67
Água/Luz/Telefone/Gás/Internet R$ 1.490,00
Honorários Contábeis R$ 200,00

22
Desp. Bancárias (taxa manutenção) R$ 79,87
Impostos (Federal/Estadual/Municipal) R$ 752,75
Taxa unificada 4,5% Vendas Brutas
Retirada de Diretores (02) R$ 3.000,00
Despesas com Salários (Funcionários) R$ 1.992,00
Total R$ 10.929,29

4.5 Levantamento dos Gastos Variáveis para o Período


Descrição Valor para o Período de Um Mês
Matéria Prima R$ 3.397,37
Materiais para Escritório R$ 50,00
Reservas para Imprevistos R$ 200,00
Manutenção R$ 100,00
Total R$ 3.747,37

Nota: Foi feita uma estimativa da matéria prima pela produção constante.

4.6 Cálculo do Ponto de Equilíbrio ($)

O ponto de equilíbrio é calculado pela divisão dos gastos fixos pela taxa de
margem de contribuição, este é o resultado da divisão da margem de
contribuição. Logo:

Margem de Contribuição = Vendas Líquidas Total de Gastos Variáveis

MC = R$ 15.974,92 - R$ 3.747,37

MC = R$ 12.227,55 a.m.

Taxa de Margem de Contribuição = MC / Vendas Liquidas

TMC= R$ 12.227,55 / R$ 15.974,92

TCM = 0,77

Cálculo do Ponto de Equilíbrio

23
Ponto de Equilíbrio = Gastos Fixos / Taxa de Margem de Contribuição

PE = R$ 10.929,29 / 0,77

PE = R$ 14.193,88 a.m.

4.7 Fluxo de Caixa


Descrição/ 01 02 03 04 05
Período
A) Saldo R$ 227.066,13
Inicial
B) R$ 200.732,04 R$ 200.732,04 R$ 200.732,04 R$ 200.732,04 R$ 200.732,04
Entradas
Vendas à R$ 120.439,22 R$ 120.439,22 R$ R$ 120.439,22 R$ 120.439,22
vista 120.439,22
Recebimen- R$ 80.292,82 R$ R$ R$ R$ 80.292,82
tos 80.292,82 80.292,82 80.292,82

Outras
Entradas
(C) Saídas (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)
221.527,32 266.934,72 266.934,72 221.527,32 176.119,92

Pagamento (R$) (R$ ) (R$) (R$) (R$)


de 40.768,44 40.768,44 40.768,44 40.768,44 40.768,44
Fornecedo-
res
Retirada (R$) (R$ ) (R$) (R$ ) (R$)
Diretores 36.000,00 36.000,00 36.000,00 36.000,00 36.000,00
Despesas (R$) (R$) (R$) (R$ ) (R$ )
c/Salários 23.904,00 23.904,00 23.904,00 23.904,00 23.904,00
Aluguel (R$) (R$) 36.000,00 (R$) (R$) (R$)
36.000,00 36.000,00 36.000,00 36.000,00
Impostos e (R$) 9.033,00 (R$) 9.033,00 (R$) (R$ ) 9.033,00 (R$) 9.033,00
Taxas 9.033,00
Despesas R$ (958,44) (R$ 958,44) (R$ 958,44) (R$ 958,44) (R$ 958,44)
Bancos
Honorários (R$2.400,00) (R$ 2.400,00) (R$ 2.400,00) (R$ 2.400,00) (R$ 2.400,00)
da
Contabilida-
de
Agua/Luz/ (R$) (R$) 17.880,00 (R$) (R$) (R$)

24
Tel. / 17.880,00 17.880,00 17.880,00 17.880,00
internet.
IPTU (R$1.380,00) (R$1.380,00) (R$1.380,00) (R$1.380,00) (R$1.380,00)
Deprecia- (R$1.016,04) (R$1.016,04) (R$1.016,04) (R$1.016,04) (R$1.016,04)
ção
Materiais p/ (R$600,00) (R$600,00) (R$600,00) (R$600,00) (R$600,00)
Escritório
Reserva (R$2.400,00) (R$2.400,00) (R$2.400,00) (R$2.400,00) (R$2.400,00)
Imprevisto
Seguro (R$2.580,00) (R$2.580,00) (R$2.580,00) (R$2.580,00) (R$2.580,00)
Manuten- (R$1.200,00) (R$1.200,00) (R$1.200,00) (R$1.200,00) (R$1.200,00)
ção
Pag. de (R$) (R$) 90.814,80 (R$) (R$)
Empréstimo 45.407,40 90.814,80 45.407,40

D) Saldo R$ 206.270,66 (R$) (R$) (R$) R$


do Período 66.202,68 66.202,68 20.795,28 24.612,12
(A+B-C)
E) 0,00 R$ 70.000,00 R$ 70.000,00 R$ 25.000,00 0,00
Nec.Finan.
ou sobras

Nota: Com relação às vendas, a estimativa é de 60% avista e 40% a prazo.

4.8 Cálculo da VPL – TIRM- Índice de Lucratividade

O Cálculo do VPL serve para analisar se o projeto é aceitável ou não. Se o VPL


é maior que Zero o projeto é aceitável, o VPL sendo menor que Zero o projeto
não é aceitável.

VPL = Valor Presente dos Fluxos de Entrada de Caixa Investimento Inicial

ou

£ ( Fct x FJVP k x t) II ),

t=1

25
Sendo:

FCT: Fluxos de Entradas de Caixa

FJVP: Fator de Juros de Valor Presente

IIP: Investimento Inicial do Projeto

K: Taxa de Custo de Capital

T: Quantidade Períodos

Diante da Taxa de Custo de Capital de 12,24% e com utilização de 5 períodos,


vamos calcular o FJVP:

FJVP = ------------

(1+K)

FJVP = --------------

(1 +0,1224)

FJVP = (0,5614) x 5

FJVP= 2,8070

Ao capitalizarmos o resultado da FJVP em cinco períodos, chegamos ao


resultado de 2,8070. Com este dado descobrimos a VPL:

26
Fluxo de entrada de caixa Anual x o Fator (2,807) =

= resultado Investimento

= R$ 200.732,04 x 2,8070 = R$ 563.454,84

= R$ 563.454,76 R$ 227.066,13

Total = R$ 336.388,59

Sendo resultado superior a zero a empresa é viável, os valores presentes dos


fluxos de caixa se mostram superiores ao investimento inicial.

4.9 Taxa Interna de Retorno

Visto que o nosso projeto possui o fluxo de caixa constante, calculamos a taxa
interna de retorno desta forma:

Dividimos o investimento inicial R$ 227.066,13 pelo fluxo de entrada de caixa


anual R$ 200.732,04.

Logo:

R$ 227.066,13 / R$ 200.732,04 = 1,1312

O que resultou num período de payback de 1,13 anos, mantendo o


conservadorismo e otimismo, foi considerado o período de payback de 2 anos,
o fator próximo ao número 2 para o período de fluxo de 5 anos é 2,220, que
representa na tabela financeira a taxa de 35 %.

Portanto o projeto é aceitável, pois o custo de capital é 12,24% a.a. e Taxa


interna de retorno (TIR) é de 35%.

5. GESTÃO DE PESSOAS

5.1 Perfil dos Dirigentes


O perfil dos dirigentes foi elaborado através da experiência profissional de cada
um.

27
Administração Geral
O Administrado Geral deverá ter boa experiência e conhecimento no ramo,
metas bem definidas, bom relacionamento, ser flexível para tomadas de
decisões, perfil dinâmico de liderança e empreendedor. Além disso, será
responsável por compras e Gestão de resultados.
Responsável pelas atividades: Maria Aparecida Pereira.

Administração Comercial
O Administrador Comercial deverá ter conhecimento do mercado, ser
comunicativo, flexível, têm visão estratégica e coerente nas informações
prestadas aos clientes. Buscando vendas através do que cliente precisa e de
maneira que possa satisfazê-los e assim identificar novas tendências no
segmento para promover a imagem da empresa junto ao cliente.
Responsável pelas atividades de marketing/comercial: Olinda Geralda Ferreira

Administração de Produção e Qualidade


O Administrador de Produção e Qualidade tem que ser dinâmico, flexível e
estratégico para atender as necessidades do mercado. Possuir conhecimento
avançado no produto de chocolates e suas peculiaridades, assim como
gerenciar o setor de produção e acompanhar o processo de fabricação. Já no
Setor de Qualidade o profissional tem que ter conhecimento no Sistema de
Gestão de Qualidade Total, ter liderança e comprometimento com o
desenvolvimento, implementação e melhoria continua do produto,
desenvolvimento de novos produtos, buscando controle da qualidade nos
processos de fabricação com o objetivo de garantir a qualidade e a
confiabilidade dos clientes.
Responsável pelas atividades: Anna Gabriela Miranda

Administração Financeira
O Administrador Financeiro deverá ter conhecimento em todo fluxo do setor
financeiro como: fluxo de caixa, parte tributaria, contábil, investimentos e
buscar sempre alcançar os objetivos financeiros da empresa.
Responsável pelas atividades: Paulo Eugênio Silva

28
5.2 Estratégia Funcional

a) Recrutamento
A Quituteria efetuará o processo de recrutamento dentro da própria sede, pois
o custo que as empresas terceirizadas cobra se torna inviável e injustificável
pelo número de funcionários no momento. As vagas serão divulgadas através
de anúncios de jornais, Internet e contato com outras empresas, buscando a
adequação do perfil dos candidatos às exigências do cargo. Serão recrutados
profissionais para os setores de produção e vendas.

b) Seleção
Após análise dos currículos recebidos, a pessoa Administrador Geral
selecionará os candidatos aptos para as vagas, aplicando testes de
conhecimento específico na área destinada e depois a entrevistas com o gestor
da área. Assim os candidatos aprovados serão submetidos ao exame médico
admissional. Por fim será feita a admissão do profissional. Os profissionais
para ambos os cargos deverão ter 2º grau completo e conhecimento na área.
Os candidatos às vagas da produção, passarão por um teste prático com o
objetivo de avaliar seus conhecimento e suas habilidades profissionais para a
tarefa.

c) Treinamento e Desenvolvimento
Os funcionários participarão de um Treinamento, no qual os dirigentes
apresentarão a missão, os objetivos, os procedimentos e normas da empresa.
A empresa irá buscar fazer uma programação de treinamento, buscando
sempre estimular a motivação para o trabalho, adaptabilidade a mudanças no
ambiente de trabalho, criatividade e vontade de inovar ou aceitar mudanças, de
forma a atender às necessidades da empresa e metas de crescimento do
colaborador.

d) Cargos
Administração

29
O sócio/diretor ficará responsável pela administração da empresa, como:
controlar a parte financeira, o marketing, o processo de produção, controle de
recursos materiais e patrimoniais e também a parte dos recursos humanos.

Produção
O gestor do setor será responsável por realizar o controle da linha de
produção, maquinários, estoques e de orientar e supervisionar os auxiliares de
produção, principalmente nas estratégias de produção adotadas pela empresa
em épocas de maior demanda além de ser responsável pela criação e
envolvimento de novos produtos.

Auxiliares de produção tem como característica executar os processos de linha


de produção da empresa bem como a boa utilização dos equipamentos
próprios para produção dos chocolates e também será responsável pela
limpeza do local de trabalho antes e depois das atividades.

Financeiro
O gestor do setor será responsável por todo fluxo do setor financeiro como:
controle de contas a pagar e receber, fluxo de caixa, parte contábil e serviços
bancários.

Comercial/marketing
O gestor do setor será responsável por área comercial, vendas e estratégias de
marketing, como: cotação, compras, captação de novos clientes, divulgação,
promoção e vendas. Visando o objetivo de atingir o mercado e o público alvo.

Auxiliar de vendas tem como característica auxiliar nas vendas dos chocolates,
reposição/organização dos produtos e atendimento aos clientes.

e) Remuneração
A política de remuneração a ser adotada é de remuneração básica,
inicialmente. Os profissionais terão salários de acordo com que o mercado esta
oferecendo e com todos os direitos previstos pela Consolidação das Leis

30
Trabalhistas (CLT). Os Benefícios oferecidos serão os de alimentação,
transporte e um plano de saúde participativo. Posteriormente será avaliada a
viabilidade de remuneração variável, Participação nos Lucros e Resultados
(PLR).

f) Medicina, Higiene e Segurança do Trabalho.


Os aspectos de segurança serão considerados desde o projeto inicial das
instalações e tendo como objetivo a manutenção no que se refere a higiene. A
empresa também irá visar a maior segurança do cliente com pisos
antiderrapantes, extintores de incêndio, iluminação, limpeza, uniforme
adequados (máscaras tocas, botas e luvas). Pretende-se garantir a segurança
e saúde no trabalho buscando a higiene sempre para a satisfação do cliente e
do colaborador.

6. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE OPERAÇÕES

A produção está estimada em 217 kg de chocolate por mês dentre estes os


diversos produtos oferecidos (trufas, bombons, barras, presentes de chocolate
variados), a jornada de trabalho diário será de 08hs. Sendo que durante o
período da Páscoa a produção terá um acréscimo de 214 Kg, dos mais
variados produtos, onde observamos um aumento considerável da produção
cerca de 2 vezes a produção média mensal, para atender ao volume mensal,
neste período será contratado mão de obra temporária, e a parte da fábrica da
empresa irá trabalhar em um regime de 2 turnos de 08 horas.

A produção média mensal será realizada por 3 funcionários, sendo um


coordenador de produção e mais 2 auxiliares.

Apesar de haver uma diversidade sabores e formatos de chocolates, o método


de produção a ser utilizado será a produção em massa, os lotes de cada
produto serão fabricados com o período quinzenal de acordo com cada sabor,
recheio e formatos.

A variação da demanda por Chocolates é constante, e as variações são


relevantes, principalmente com datas comemorativas tais como: Páscoa, Dias

31
das mães e Namorados, Dia das Crianças e Natal, sendo que nestas datas
temos um aumento da demanda em cerca de 20%, exceto na Páscoa que este
aumento significa quase 100%, da demanda mensal.

Pelo fato de se trabalhar com uma linha de produção, onde serão manipulados
os alimentos, é necessário isolar a área de fabricação do Chocolate, sendo
assim, não há visibilidade da fábrica pelos consumidores, bem como a
administração, que ocupa uma sala junto da fábrica. Já na área da loja,
instalada em frente à fábrica, teremos um alto grau de visibilidade por parte do
consumidor.

A Quituteria prima, sobretudo, a qualidade dos chocolates para assim, obter a


confiabilidade do mercado para com seus produtos. Rapidez e flexibilidade são
características que se completam nesse processo, pois, a meta é disponibilizar
o produto que o cliente quer no tempo que ele precisa e com o custo que ele
está disposto a pagar.

A empresa será instalada na cidade de Belo Horizonte MG, no bairro


Funcionários. O imóvel foi escolhido por estar na Praça Diogo de Vasconcelos,
a Praça da Savassi , um local privilegiado no que se refere à facilidade e
comodidade para a venda devido à região contar com um fluxo de pessoas
muito intenso principalmente o público alvo que a Quituteria busca conquistar:
o público A1, A2 e B1, favorecendo o acesso e a visibilidade da empresa.

Apesar de haver um custo alto para manter o espaço da produção junto à loja,
em uma área nobre, optamos por mantê-la assim por causa do tipo de serviço
que prestamos. O fato de finalizarmos alguns chocolates para presentes no ato
da venda seria impossibilitado caso as instalações da fábrica ficassem
distantes da loja.

Característica do Arranjo Físico

Linha de Produção:

A linha de produção inicia-se com a entrada de Matéria Prima, que são os


insumos básicos para produção do Chocolate tais como: chocolate em barra,

32
castanhas, licores, leite condensado, creme de leite; além dos recursos de
transformação: mão de obra, formas, e maquinários.

A produção possui as seguintes etapas:

1º - Fracionamento da barra de chocolate, a produção diária gira em torno de


10 (dez) quilos, podendo chegar ao dobro em períodos atípicos como Páscoa;

2º - O derretimento do chocolate fracionado em banho-maria;

3º - Preparo dos recheios a produção diária gira em torno de 1,5 quilos,


podendo variar em períodos atípicos como Páscoa;

4º - Cobertura do chocolate derretido nas formas e recheio;

5º - Resfriamento, (freezer);

6º - Os chocolates são desenformados e decorados;

7º - Embalagem e disponibilização para venda;

O Fluxograma a seguir facilitará o entendimento da linha de produção:

Fracionamento da Derretimento do Preparo dos recheios


Barra de Chocolate, chocolate fracionado
castanhas e frutas. em banho-maria

Cobertura do
chocolate nas
formas e recheio.

Chocolates são
Embalagem e Resfriamento
desenformados e
armazenagem.
decorados.

Escritório

Onde estarão concentradas as atividades e rotinas Administrativas da


empresa, o arranjo físico é composto de um computador onde estará instalado

33
um Sistema de Informação Gerencial para facilitar a Gestão de estoques,
contas a pagar e a receber, dentre outros; uma mesa; armários; cadeiras e
uma impressora, nessa estrutura o Administrador desempenhará sua função.

Loja – Ponto de Venda

Os produtos serão disponibilizados para visualização do consumidor em


prateleiras nas paredes laterais do ambiente, no balcão refrigerado, em vidros
decorativos e na vitrine da loja.

Neste ambiente teremos um computador e uma cadeira no caixa onde teremos


um Sistema de Informação para gerenciar a saída da mercadoria, a fim de
viabilizar o recebimento do pagamento pelas mesmas. A princípio, a loja será o
único ponto de vendas dos produtos da Quituteria.
Adiante, o Layout da fábrica e da loja.

Layout da Fachada:

34
35
7. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E
PATRIMONIAIS:

7.1 Estratégias de Compras

A empresa Quituteria A Chocolateria, realizará suas compras diretamente


com lojas atacadistas e varejistas, que são revendedores das matérias primas
utilizadas na sua produção. Após análise de propostas de fornecimento, não foi
considerado viável, neste primeiro momento, efetuar as compras diretamente
dos fabricantes por causa do volume de compra comparado com custo de
transporte e tempo dispensado no mesmo. Com relação à negociação dos
preços dos produtos a serem adquiridos, a proposta dos fabricantes não se
tornou tão mais atrativa que a proposta dos atacadistas se levarmos em conta
os outros fatores expostos acima.

7.1.1 Regulamentações e Negociações de Compras

O processo de compras de matérias primas inicia-se com uma solicitação por


parte do setor de produção, esta é analisada pelo Administrador Geral, que é
responsável em realizar as compras junto aos fornecedores.

Após esta análise, são realizadas as cotações junto aos fornecedores/parceiros


da Quituteria, com os quais já foi estabelecida uma política de descontos e
prazos quando a parceria foi consolidada. Isso não impede a empresa de
procurar novos fornecedores se julgar necessário e negociar melhores
condições dependendo do volume da compra.

Passadas todas essas etapas, o responsável em realizar a compra emite um


pedido de compra para este fornecedor e, por se tratar de fornecedores de
atacado e varejo, a entrega é, normalmente, imediata.

36
7.1.2 Aquisição, Previsão de Vendas e Prazo de Fornecimento
Os volumes de matérias primas a serem adquiridos mensalmente estão
descritos no quadro abaixo, esta quantidade está baseado em um volume
mensal de produção de aproximadamente, 217 Kg de chocolates, sendo dos
mais variados produtos, tais como: trufas, bombons, barras, e chocolates para
presentes.

Matéria Prima Quantidade Unidade


Medida
Chocolate Ao leite 67 Kg
Chocolate Meio Amargo 67 Kg
Chocolate Branco 83 Kg
Coco em Flocos 19 Kg
Avelã 2 Kg
Cereja 9 Kg
Castanha 7 Kg
Nozes 7 Kg
Damasco 0,75 Kg
Leite Condensado 100 latas -
370ml
Creme de Leite 100 latas -
370ml
Licor Stoch de Chocolate 0,5 750 ml
Licor de Marula Importado 0,5 750 ml
Licor Stoch de Menta 0,5 750 ml
Cognac 0,5 750 ml
Run 0,5 750 ml
Suco de Polpa de Maracujá 3 1.000 ml

Para o período sazonal correspondente a Páscoa a previsão de produção é de


cerca de 214 Kg de chocolates a mais criando a necessidade de incremento
de compra conforme descrito abaixo, sendo que este material deverá ser
disponibilizado cerca de 20 dias antes do início da produção deste período,

37
onde deverá ser observado os prazos oferecidos pelos fornecedores para que
se mantenha um bom controle do capital de giro da empresa.

Matéria Prima Quantidade Unidade


Medida
Chocolate Ao leite 80 Kg
Chocolate Meio Amargo 80 Kg
Chocolate Branco 57 Kg
Castanha 14 Kg
Coco 3 Kg
Nozes 6 Kg

Referente os demais período sazonais tais como Dia das Mães, Namorados,
Crianças e Natal, haverá um aumento proporcional aos produtos adquiridos
mensalmente de aproximadamente, 20% destas quantidades.

7.2 Cadastro de Fornecedores

O responsável em realizar as compras, deverá manter um cadastro atualizado


dos principais fornecedores de todos os insumos utilizados para empresa
produzir os seus produtos. Devido a possíveis variações de preços dos
insumos, deverá sempre buscar no mercado os fornecedores que se
enquadrem nos seguintes quesitos: Oferecer qualidade dos materiais,
pontualidade e disponibilidade imediata de entrega das mercadorias, o prazo
concedido para pagamento e descontos oferecidos por estes fornecedores.

Para se ter as melhores condições de aquisições, devem-se conseguir o


aproveitamento máximo do capital circulante, buscando a obtenção do maior
número possível de rotações do material. Mas para que isso ocorra é preciso
evitar a formação de estoques desnecessários, efetuando compras com
quantidades baseadas no estoque atual e no consumo no período anterior.

38
Isso não impede que existam exceções, pois se houver a necessidade de
aproveitar circunstâncias provenientes do mercado e favoráveis a empresa,
pode-se aumentar o volume de compras para atender a demanda do mercado.

7.3 Gerenciamento dos Estoques

O método de previsão de demanda a ser adotado, a princípio, será realizada


uma estimativa quando o material for adquirido pela primeira vez, e
posteriormente as previsões de demandas serão realizadas com base no
consumo dos meses anteriores, sendo que deverá ser levado em
consideração as datas sazonais (comemorativas), por apresentar um aumento
significativo no consumo do produto final.

Deverá ser mantido em estoque um giro de cerca de 10% do volume mensal do


consumo médio de compra, para atendimento a possíveis emergências e
variações da demanda do mercado, sendo que devido ao fato de serem
produtos extremamente perecíveis e, como os mesmos estão disponíveis para
pronta entrega no mercado, não há necessidade de se ter um estoque elevado
destes produtos.

7.3.1 Cuidados a Serem Considerados na Formação de Estoques

Na formação dos estoques, é preciso ter alguns cuidados como: a


armazenagem dos produtos classificados como classes A e B, por serem
produtos que demandam um controle administrativo maior e por representarem
um custo alto na formação de preços, além de observar a perecibilidade dos
insumos que se encontram no estoque, alguns destes podem ser altamente
perecíveis.

7.3.2 Tratamento de Obsolescência e Alienação de Materiais


A alienação de materiais é o ato de liberação de material, mediante a devida
análise. Estes materiais podem ser: excedentes, obsoletos, sucatas ou
inservíveis. Excedente é o material cuja quantidade em estoque seja superior
às necessidades do usuário. Já o material obsoleto pode ser caracterizado
como o material que, embora em condições de uso, não mais satisfaz às

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necessidades da empresa. No caso dos insumos desta empresa, para que seja
evitada a obsolescência e alienação de materiais, deverá ser verificado a
perecibilidade dos materiais adquiridos junto aos fornecedores.

7.4 Almoxarifado

As matérias primas serão recebidas e devidamente acondicionados no


almoxarifado de acordo com o tipo de produto e a data de validade dos
mesmos. Inclusive fisicamente, este almoxarifado de matérias primas será um
ambiente reservado dentro da própria área produtiva, onde as mesmas serão
armazenadas em prateleiras, devidamente identificados com a relação dos
produtos.

Devido ao porte da empresa, o controle destes materiais será realizado pelo


próprio setor produtivo, na pessoa do seu Coordenador sendo que será
monitorado o consumo deste estoque realizando uma análise prévia entre
consumo de matéria X produtos fabricados.

7.5 Aquisições de Recursos Patrimoniais

Aquisição de Equipamentos

A aquisição de equipamentos deverá ser realizada mediante a necessidade de


maquinário para o processo de produção da empresa. A administração da
empresa fará a análise para realização do investimento, que poderá acontecer
nas seguintes modalidades: através de compras com pagamento a prazo, ou
mesmo na condição de pagamento á vista, no caso desta opção apresentar
maiores vantagens (tais como descontos), para realizar tais aquisições.

Devido ao ramo desta empresa o aluguel dos recursos patrimoniais, não é


viável, visto que os tipos de recursos utilizados, normalmente não são
colocados no mercado para fins de aluguéis e a utilização dos mesmos é
constante.

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8 REFERÊNCIAS
McFADDEN, Crhristine; FRANCE Christine. A Maior Enciclopédia do
Chocolate. Rio Grande do Sul: Edelbra, 1997.

http://www.jucemg.mg.gov.br/

http://www.fazenda.mg.gov.br/index.html

http://www.receita.fazenda.gov.br/

http://portal1.pbh.gov.br/pbh/index.html

http://www.fazenda.pbh.gov.br/

http://opiniaoenoticia.com.br/interna.php?id=14635

http://www.sosni.com.br/html/modules.php?name=News&file=article&sid=4408

O novo critério padrão de classificação econômica. Fonte: LSE 2005, Ibope


Mídia. In: www.abep.org.br

ROSS, Stephen A.,WESTERFIELD, Randolph W.,JORDAN, Bradford D..


Princípios de administração financeira. 2.ed..São Paulo:Atlas,2002.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Adminsitração da


Produção. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002.

POZO, Hamilton, Adminsitração de Recursos Materiais e Patrimoniais: uma


abordagem logística - 3ª edição. São Paulo, Atlas, 2004.

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