Está en la página 1de 2

I NSTITUTO DE M ATEMÁTICA E E STATÍSTICA

MAT-5799  Variedades Diferenciáveis e Grupos de Lie


U NIVERSIDADE DE S ÃO PAULO

Primeira Lista de Exercícios - Professor: Alexandre Lymberopoulos


1. VARIEDADES T OPOLÓGICAS
1. Mostre que uma n-variedade topológica é um espaço topológico localmente conexo e localmente com-
pacto.
2. Considere o conjunto A formado pelos eixos coordenados munido da topologia induzida pelo R2 . Prove
então que a A é um espaço topológico Hausdorff, possui uma base enumerável de abertos mas não é
localmente euclidiano (e então não é uma variedade topológica).
3. Mostre que uma variedade topológica conexa M é conexa por caminhos, ou seja, dados p, q ∈ M existe
uma aplicação contínua γ : [0, 1] → M tal que γ(0) = p e γ(1) = q.
4. Sejam X, Y espaços topológicos, ∼ uma relação de equivalência em X e F : X → Y uma aplicação
contínua. Suponha que x1 ∼ x2 implica F ( x1 ) = F ( x2 ). Mostre que F indfuz uma aplicação contínua
F̃ : X/∼ → Y tal que F = F̃ ◦ π.

2. VARIEDADES D IFERENCIÁVEIS
Mostre que a esfera unitária em Rn+1 , Sn = x ∈ Rn+1 : h x, x i = 1 , é uma variedade diferenciável.

1.
Exiba um atlas contendo somente duas cartas.
2. Seja k um inteiro positivo. Mostre que o subconjunto das matrizes A ∈ Mm×n (R) tais que Posto ( A) ≥ k
é um aberto de Mm×n (R) e portanto uma variedade de dimensão mn.
3. Sejam M uma variedade diferenciável e F um fechado em M. Mostre que, para toda função suave
f : F → Rk e para todo aberto U contendo F existe uma extensão suave de f , f˜ : M → Rk tal que
supp f˜ ⊂ U.
4. Sejam U ⊂ M aberto e ι : U ,→ M a inclusão. Mostre que dι p : Tp U → Tp M é um isomorfismo.
5. Sejam M1 , . . . , Mk variedade diferenciáveis e p ∈ M = M1 × . . . × Mk , p = ( p1 , . . . , pk ). Mostre que
k
Tp M ∼
M
= Tpi Mi .
i =1
6. Mostre que, com a topologia apresentada, o fibrado tangente de uma variedade é um espaço Hausdorff
com base enumerável.
7. Mostre que a aplicação γ : R → R2 dada por
π 
γ(t) = 2 cos(2 arctan t + ), sin(π + 4 arctan t)
2
é uma imersão que não é um mergulho. Mostre ainda que a reflexão R( x, y) = ( x, −y) não é um
difeomorfismo, quando restrito à imagem de γ.
8. Seja F : Mm → N n suave e de posto constante. Moste que
a. se F é injetora então F é imersão;
b. se F é sobrejetora então F é submersão;
c. se F é bijetora então F é difeomorfismo.
9. Sejam Mm variedade diferenciável, A ⊂ M e ι : A ,→ M a inclusão. Mostre que ( A, ι) é subvariedade
mergulhada de dimensão n em M se e somente se para todo p ∈ A existe carta (U, φ) ∈ Σ( M) com
p ∈ U, tal que A ∩ U = {q ∈ U : φn+1 (q) = . . . = φm (q) = 0}.
10. Sejam A e B subconjuntos fechados disjuntos em uma variedade diferenciável. Mostre que existe uma
função f ∈ C ∞ ( M ) tal que A = f −1 (0) e B = f −1 (1).
11. Sejam M e N variedades diferenciáveis. Mostre que se F : M → N é suave então também é contínua.
12. Mostre que 1 é valor regular da função F : Mn ( R) → R dada por F ( A) = det( A).
13. Sejam a > r > 0. Mostre que o conjunto
q
A = ( x, y, z) ∈ R : ( x2 + y2 − a)2 + z2 = r2
3


é uma subvariedade de dimensão 2 e compacta em R3 . Determine o espaço tangente em cada ponto.


n ( n −1)
14. Mostre que On (R) = { A ∈ Mn (R) : AA T = Id} é uma variedade diferenciável de dimensão 2 .
Mostre que o espaço tangente a On (R) na identidade é o conjunto das matrizes anti-simétricas.
Dica. Estude a função F : Mn ( R) → Symn (R) dada por F ( A) = AA T .

15. Mostre que a intersecção das superfícies abaixo é uma 1-subvariedade regular do R3 .
 3
x + y3 + z3 = 1
x+y+z = 0

16. Seja M uma n-variedade diferenciável compacta arbitrária. Prove que qualquer função diferenciável
f : M → R possui, pelo menos, dois pontos críticos.
17. Sejam Mn uma variedade compacta e F : M → Rn diferenciável. Mostre que existe ao menos um ponto
onde F é singular.
18. Suponha que f : N → M é uma aplicação C ∞ entre variedades diferenciáveis. Seja ainda g : P → M
uma imersão injetora entre variedades tal que f ( N ) ⊂ g( P).
a. Mostre que existe uma única aplicação h : N → P tal que f = g ◦ h.
b. Mostre ainda que se h é contínua, então h é C ∞ .
c. Mostre também que se g é um mergulho, então h é contínua.
19. Seja N n uma variedade diferenciável. Mostre então que uma subvariedade regular M ⊂ N n de dimen-
são m (com m < n) não pode ser um subconjunto denso de N.
Dica. Se M é denso em N e se φ : U → Be (0) é uma carta de N,então φ(U ∩ M) é denso.
20. Sejam M uma variedade diferenciável e Diff( M) o grupo de difeomorfismos de M (via composição de
funções). Seja G ≤ Diff( M) um subgrupo. Dizemos que G age própria e descontinuamente sem pontos
fixos sobre M se:
(i) dados x, y ∈ M tais que y 6∈ Gx, existem abertos U ⊂ M (contendo x) e V ⊂ M (contendo y) de
modo que, para todo g ∈ G temos g(U ) ∩ V = ∅, e
(ii) eado x ∈ M, existe um aberto U ⊂ M (contendo x) tal que, para todo g ∈ G (com g 6= id) temos
g(U ) ∩ U = ∅.
Mostre que se M = Rn e se G é o grupo das translações do Rn por elementos de Zn , então G age própria
e descontinuamente sem pontos fixos sobre M. Mostre também que se M = Sn e se G é o grupo formado
pelas aplicações identidade e antípoda, então G também age própria e descontinuamente sem pontos
fixos sobre M.
21. Com as notações do exercício 20, mostre que a relação x ∼ y ⇐⇒ y = Gx , definida em M , é uma
relação de equivalência.
22. Utilizando as notações dos exercícios 20 e 21 acima, verifique que o espaço quociente M/G := M/ ∼
possui uma estrutura natural de variedade diferenciável que faz com que a projeção π : M → M/G seja
um difeomorfismo local.
23. Utilizando as notações dos exemplos dados no exercício 20, mostre que a variedade diferenciável Rn /G
é difeomorfa ao toro T n e mostre que a n-variedade diferenciável Sn /G é difeomorfa ao espaço projetivo
real RPn .

MAT–5799 (2014) 2 de 2

También podría gustarte