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joaquim garcia como construir | um telescopio |, if INTRODUGAO O gosto pela Astronomia surge pouco @ pouco, entre nds, & ssmethanga do qus tem acontecido por todo o mundo. Pare aitm de ume curiosidade pelo Cosmos, refiexo da épocs em que vivemos, muitas pessoas experimentem um anseio mais protundo, que as feve nfo sd a0 cempo de teiturs especiofiads, como a6 4 decisSo de procurer meios de ob- servego. Uma inicisgso aswronémice pode comecar # simotes vista desormada ou com uns bindcutos, @ muito sods ser consequide; identificarko de estrates @ constelacdes, movi- mento de pieneias, iocstizacto ¢ cantagem de cestielas ca- domes». atc. ‘Mas, s@ x curiosidade néo for passageira, nko terderé que # oblencéa de um telescopio se terne verdadeva cnsesséo. Contudo, & sreco de um insirumento de poténcia media, que permit ofectuar obsarvacdes com interesse, Bo esié a0 at- cance da grende meicria Tet-se-d da encontrar outra soluchol Seré possivel cons- trule umn tetescdpio? Torne-se necesséri0, antes de mais, um fivro guia. Ume visite peas tivrarias mostraré @ dificuidede, Em Fingva portuguesa nba existe qualquer manual editado sobre © assunio. Mesmo uma adicio estrangaire nko st enconirsré faciimerte, Pretendemos, com 0 sperecimenta deste tepsina, diva! ‘ger 08 ensinamentas necessérios pars que quslauer peseos bo iniciade am datice eektice, mas com urn pouco de babi Jidede, sela cazat 80 eanstrvir um tolescepio, que passe wazer atislasdo 08 seus anseios, cam um minime da despesa ‘para aiémm do plate! de ume resilzacto pessoal Existe » ideis errade de qua & impossivel 0 fabrice te pecas de dotica ae preciséo, por meias rudimonteres, Construir um telescople ofa codemos dizer cue sla tavete fei Alismamos, ro sotarto, que mais de uma cantene de pessoas 0 tem conseguite com indicerbes nossas, @ isto pare ca.not ae facto vias garantia bquilo que noe propomoe ensinas atravas do teiture seria deste mana Do sroliimenio dispencago, se poderé penser num te batho em continuegso. com msiar desenvolvimento, abordando, 816, outros tipos do torescepios. ‘raid 9 tvro passa, por pouco que sejs, convibulr pare 2 desenvaivimanta do Amadarismo Astrondmizo em Portuge!, ese seria w nosee malor satisierbo Joaquim Garcia 10 ALGUNS CONSELHOS Antes de se Inicler 0 trabalho. cond wabar a0 e@ diese ‘ou ado de um minima de candicses indispensavels, que sao t= Local de trabelho 2— Alguma terrementa 3—Dispuaigdo firme para cerca de 100 horas de trabalho rmeticulaaa resauposiqao de que o ptica a nivel lice. itor tem conhecimentos do 1 — Pera loce! de trabalho necessitase de uma depen- sdoncis fecheds. resquardede de vento, pf, etc. Assim. um simples telhelvo ou alpendre nlc pode servir, mag r8o a2 Ye pensar que sort necessério um laboratirie, com alto grau de condigdes, para se conseguir 0 que se protenda, Muitos estrénomoa emadores tém construido os seus relescdploe, uslizendo como local uma spies oozinha ou marquis Recomendames de preferéncio uma divisaa da casa ‘com chi de mossica ou cinienta, em virtule da necessidade 9 wlzar égus. 2—Em relagdo a ferramenta, penssmos naquela que 4 wulger em casa de pessoas que gostam de tazer trabelhos ‘manual, pequends reparegées. etc. " 2—De Facto, uma contana de horas de trsbalhe sort acesedriag, mas gurantimas que else serdo lergsmente com ponsadas dades us possibilidedes de observacio que per mite um telescépio de poréncia redia, como @ que nos ppropomos easinar 6 construlr ‘Apesar dx delicaders do assuito, nbo nos parece que poese desencoraler todos aquelce que se sintam decididos celtar. conelgo prépriog,o dessfio 2 uma realizeg8o invulgar. A—Nio incluimos nogies de éatice geométrics, por Cconsicerarmos qué seem do émbit9 deste manval Recomendamos, pols, uma revisto de Alvel lceal matene a 1 DISCUSSAO CO TIPO DE TELESCOAIO A CONSTRUIR Fundamentalmante, existe dois tipas distintos de tlescopioe: Teluacdpios de Refracgac — refractores ou -lunetaa: Telescépios de Re‘lexo— reflectores ou steles:spian 1—0s relractores, ou lunetas estronémices, 80 ins- trumentos em qua o seu slemanto optico princinal. a objec tiva, é uma lente acromética, constiuide geralments po: dois videos Spticos, que. dado 0 seu preco e dificuldades dds construgse. asta tora do ofeance do omador iniciede. 2— 0s rallectores, ou telescépiog, #20 inetrumentos ‘em que o elemento éptice principal,» abjectiva, ¢ um #spelho, Nestes uttimes, 86 hd ume superficie optica @ taltar. ‘em ver da quatro, mes, para slém disso, cuando comparamas isto 6, com oblectiv do meame dlametro, acbreaeai imadistarante a vantagem do tellector, quer gob © ponte do vista dae dlmanstes (multo mals raduzidas), quer da possibildude de ume montagam mecénica mais simples ¢, acima de tudo, menos dispendiosa ana ’SCUBBCEMENE, sedoremee resuMr 0 av str o ae: Exemalificeremos com um teleseipio de 130mm de aberura [diametro de cbjsctival. 8 REFRACTOR OU LUNETA foe Quatro superficies dpticas 22.25 metros de extensio do tubo 3—Aparelho difill de transporter 4—Obriga a uma mentagam robust, © portanta mals pesada 5—Dificuidade de obtengia de vidro Sptico REFLECTOR QU TELESCOPIO 2 | ‘apt tate wm ie ‘Shea Feoua 2 1—Ume superticie éptice 21.30 metras de extensio (eerea de metade? 3—Considera-s0 porttit 4 Montegars mais ligelra “ Relatwamonte aos refractorpa nem tude 28 desvan tagens Um retractor permite um alinhamento doa camponentes ‘opticos que se mantem inalterivel desde que se use com ‘am minima de cuidado, Por outto isda, tratando se da um tubo Fechado, hs ume esior estaailidad de imagem. Contudo, estes aspactos positives nao justficam. no nosso entendar, ‘uma optic por este tise de telescépio, Propomanos. pels, neste simples livre de ink fomecer as indicacdes vacesséries pare a construcso de tum telescépéa reflector com um aspelha de 189mm ce metro @ 130Cmm de distancia focal. Il DESCRICAO DO PROJECTO DO TELESCOPIO Ap6s a opgdo por um telascoplo reflector. reste-nos Indicar © tipo de telescéplo » conetruir, Existem formas variades de telescépiog reflectores mas © mais simples € sem diivida 0 telescopio de Newton. Isaac Newton uprasentou & Academia dee Ciencias de Londres em 1668 primeira telescépio de espelhos, dai a designarso de «Telescépio de Newton. 2 clomentos épticos de um toleacdple do Nowten sfc 08 seguintes: (fig. 3} Espelho principal cOncavo (esférico ou parabslico) (1); Espelho secundério (plano) (2): cular {modelo Ramsden) (3), Ae. sa Figua a a ” ‘Coma podemos ver no desenho, © eapelno orineipal dentine se @ recolher @ luz qua nos chega das objectos alas tadoa, ¢ a formar imagore. Para que essas imagens possam ‘ser observadas, Newton inventou 9 seguinte cispositivo: tim pequeno espatha plano, inclineda 8 45 graus, 6 colucude ‘a frente do espelho principal, Deste forme. a3 imagens sio aeviadss para o exterior do tube. tornando-se possivel @ ‘ue observacio. A ocular permite 2 viedo detalnads dessas mesmas imagens, como se dé ideia na Figura 3. ‘Vor Capftulo Vi (Construgéo de oculares}, Para além das elementos dpticxs, o telesedpie tera de ter um 120 as duss superticies vio flesndo com uma esfericidade mole perfeita © as holhss dear que aurgem, quando a8 renova (© carborundum @ © gua, tendem @ dessparacer @ a farmer peguenos fios. Se assim nfo acontace e, pelo contrério, ‘uma botha de ar, com aigurs centimetres de dlametro, toimae fam mantar-ae na zona central, hf que continuse a trabslhar até que desaporece. Convém varficar @ distancia focal far cada mela hora a trabalho, « proceder & sua carmela se for necessario, ela forma 16 indicada (pfs. 41). Apis cerca da duas horas de uthizedio do carborun dum ns 120, aproveltar ums paraqum core Inver ¢ enxuacr (© sapelho. Em seguids, com o auxilio de ume lupe tone, observar come se encontrs w superticie Se esté unilorme, (ou 8¢. pela contrario, apresenta aqui e ah pequanas ecvss, ra nossa gitia -plcas-. Enews picos (erdo de desaparecer completamente para poder passarse ao carborundum seguinte, n> 220, ‘Quando nse houvor picos, 20 a focal ostiver préxims da 130mm, @ 08 dois vidros esccrregerem sem sectes um sobre 0 oviro, enquanto se trabalha (prove de bos esferic dade}. se assim scontecer, pode-se evencar ‘Uma nova limgeza de todo o material, com espestel tengo aos calcos da bancada, dave war felt, As proprias Unhas do o2erador deverdo sar escovadas, Uniizence a partir de agora carderundum n: 22U. etec tuar novas sértoz do movimentes iguals 205 ontoriores, mae de menor amplitude (tanto on movimentos longitvding!s — vatvém. coma o8 transverasia—balenco. no devern ulte Pastor 2m). Continuar @ mecir @ distoncle focal que Jd nfo deve sotrer grande altaragso, 43 Observer culdadosamente 0 que se passa com a muper fila do eapotho: ela devers cagulerizaree por igual, som rmustrar quaisquer plcos. ainda aus sequencs. Ateng20 808 tordos. quer co espelha quer de terre ments. € necessrio que o bisslado inicial soja ce vez em quanda renovado, Nunce os discos devem apresentar areata vyivas que facilmente (devido a0 tebalho) se fracturam. © podem der lugar 8 riscos Geeo aurjem riscos. procader de maneira sequinte: Examiner com ume lupa $0 88 trata de um risea muito profunde ou nia, No caso, ccorboruncum a: ‘que desepareca Nio deisar de vigiar tocol Se 08 riscos no s3o muito profundes utilizar corbo- sundu n.* 220, Redobrar do cuidodos com a limpeza Nio ter no local de trabalho senéo 0 cerborundum err utlizaca0. Uma vex que of riscos se deixem de observar & lupe, passer de wove pelas fases 18 percorrides, Esperamos que estes percelcos ao aurjam 6 © trabalho decorra sem difculdades, Entdo, sp08 uma hora @ meis da cerbotundum n+ 220, sttura de pessar 20 carborundum aeguinte, n.~ 320 ou 400 contorme © que heuver no mercado) ‘Outta hora © mele de carborurdum 400. Nove. verifl ‘caro da Focal Postagem eo carbu-undum n+ 60, © mesma tempo de robetho finaiments se n° 800. para o qual baste malp hors de execugéa. Sempre que acja necessério interramper, dovem laver- “48 08 dois discos © colocar ontre oles ume folk de papel. um rigco profundc, torse-é de voltar ao 120. © trabaihar 0 tempo necesténa pore “ Nos sltimas nimeros de carborundum bastam alguns minutos de peragem, a melo do trabetho, para que 06 discos colem de tel forma que dificilmante 2e separerao. Se oa discos ve colarem, proceder da anguinte forma: Usilizar um ceciptente onde os dieocs caibem & voriade NNo fundo do mesme cotacar uma balacha de madelra, cortiga ‘ou borracha para que os discos ndo wenham a ostalar. Cobrir ‘tudo com aqua ¢ lover a lume branda. Quando @ agua atingir cerca de 30 grave cenrigrados, (¢ uma temperatura que a ‘mos ainda suportam) retirar os discos, « procurar separé-los © que normalmenta acertece Nunca erpreger procesoos fisicas viclentos. 0 que. nia molor parte dos vezes. leva 4 desteuicso do material 7) GONSTRUGAO DE UM POLIDOR Ao nivel elementar deste livro, interesea saber que ‘920 ¢ posstval polir vidro polo simples proceso de wstrogur tum widre sobre outro, Tommaso necessérlo construir um polar. Um polidor 6 consrituide por um disco de per e cers. ‘maldsde em contacto com o espetho. Para a sua conetrugio, passamos # descrever og mate. rials 0 sdqule ‘Yaka do pez louro fem ped 400 gr de cers virgem; ‘uma folha de papel vegetal e fita gomad: ¥ Tito de teratintina (aguercésl: 4 totes da fitro, vez Comecar por limpar as lata culdadasarente, Numa Selas colocer cerca de 300 gramns de pee e juntar 4 colherss de s0pe da terobintina 80 0m pa); a Em lume brands deixar derroter lentamante # misturs Com ume voreta de madeira. mexer para homogeneizar Quando o pez estiver liquid verar, sem agitee, 2 co eon: ‘wide para outra leta. Nio oproveitar 0 rastante, que pode eonter impurazes. A cera virgom deve tamoém ser derretidn ¢ vazeda para outra Ieta, aproveitandese somente %. ‘As latas dove ser tapadas (com uma felna de papel) para evitur que calam posites dentro, Construir om saguice uma espécie de tine Usilizer. pare fundo da tina, © cisco ferramente com 4 face trabathada virade pare. cle. Cortar uma tira de papel vegetal com $0.cm de cone primento © 7m de lergura Enrolar am volta do disco (como mostra # figura 33) 2 tira de papel Pour 31 Aportar bem, @ fixer » extremidade com fite gameda, Colocar, debaixo ca ferramenta, algumes folhas de pape Para que 0 vidro néo fique em contacto com a banceds. Este dave encontrarse nivelade ‘Aquecer novemants a lata do pez e. quando exte estiver denetido, vazar uma pequena poreSo cara um saco de pspel a ‘vegetal, como 56 mostra na figura 32, (Atencio & temoers: ‘ura de Nata, Neo pegar directamente com as m#0e] Em koguda delsar arcafecer um pouco até tormer uma ‘eroste, Para um orretacimento mais rapido colocar a snvostra dontvo de Figua 33 Enteetanto, @ lata fol retirada co lume. A amostra serve ara se veriflear a consistancia do pez. Apés '% do hora ratirar a emosire da Sous. reparé-la do papel vegetal, @ oro- ceder em sequida come ge mostra ne figure 33, ‘A uma forte pressio do polegar. ¢ unha deve penetrat francamento em slgune segundos Rormelimente acentece que @ quantidade de terebintina fue se junta de Inicta ¥ pouca, eo pez mostra-eo qusbragien € multe rijo. $3 assim acontacor, voltar @ colecer a lata a0 Jume, junter um pauto main de terebintine. © mexer bem Proceder a nova sniostra Besta fora, por tantatives, conseque-se 0 grau de con sistencts que intaressa. Se, por fate de oxporitacia, se ar ‘oxagera na quantidade de terebintina 2 © aez flea muito mele, mig aerd necessario juntar an eaniaide da lata male alge mes podrse de pez pare que posse ganher consisténcia Conseguide a amostra ras condg6es deseiadas, nasser 2 operacdo seguinte. Comegar oor vazar ume pequens quantidade de pez ‘na zon certral do vidio e $6 dazois om todo © bora. Esporar cerca de dois minutos 9 26 entéo encher # tina até @ altura de 15cm eproximadamente. Cobrit com folhe de papel e deixar arrefecer durante 1 hora. : de cchabi™ © PE ME agora cue deposit’ ua na camada ‘Aquecer a lata da cera, até este ficar completamente Niqulda. Vezar uma porgao que soia suticiente para esbrir completemente 0 per, A comada deve ser tio fina quanta possive Proteger com uma falha de pepel 6 aguardar 4 a § hors Para que arrefeca completemante, sendo preferivel deixar Fepouser de um dia para 0 outro. « si enzo retiar a banda de nape! vegetal. Para se efectusr, om seguida, a primeira perecko do prensagem, comeear por montar © palkder na benceda, » qual previamante fol limps, Sobre o poiider coto. ‘car ura folha fina de piastico {igualmente lima) © sobre eta © espelho. Adicionse ume mostrs na figura 36 ow A auperticie de polider acaberé por deforms dands-se 40 espetho. ‘Be @ dotarmacdo tor muito lenta aumentar 8 sobrecarge. Apés prensagem, ratirar a folha de pléstice. Com ume lamina de berbear apurar @ borde do polidor de tode © per excedonte, Figura 35, Fowe 5 Pora 2e eabor 6 0 pollcor |& se encontre perfeitaments adaptedo & curvatura do espelho, procader coma se indica Sobre o polidor deltar mole duzia de gots de éque cxloesnde 0 espelhe por cima Se a adeptento das duas curvaturas 6 perteita nfo flcam bulhes de ar, ou, ae slgumae ficam, #0 pequen: Grondes bolhas do ar significam meu contacto des junerficies, @ portento hé que voltar s prensar durante mala tempo. Intercalando entre w palidar e © espelho uma folhe fina de pléstiec, come Jé se indicou. ‘Sempre que seja nacessério, eparar a bore do polidor. a . Importente —Agarrar sempra o polidor pelo tado do ‘vidto, Nio colocer os dedos em cima do pez para nBo defor. mat a superticie. Uma vez conseauide uma preneagem perfaita, proceder # ume nova operagto. Tornese nacessérlo abrir uma série de canais sobre co polidor, para mata facllmente circular o liquide de potimento. Figure 36. Primeieo determinar o centro do palidor. © que se pode fazer com 0 auzitlo de uma régua graduada, medindo dots dibmetros perpendicularea. Fen 36 Fague 3? Com uma egulha de cover marque-te entio © centro, trogando ac de leve uma pequena cruz na cars, Figura 37. HA agora que marcar uma série de lines perpendt eularas mas stancio 4 wxecucto, As duas primeitas linhex @ tragar a0 23. que ‘Broximo do centro. Comg pode ver as linhas néo estée cenirades do proposita. Uma er todas an linhes matcadas estése em condicBes de abrir ‘08 carwla no polidor. Indicarsmos 2 seguir 2 processos para o fazer. proseeve Ditlizsr um ferro de eoldar aectricn de 100 6 150 wars, oc ela. ‘wo qual & necessdrio adeptor VN tama pega de sluminio ou le * . ‘to, conforme Indicacio da figura 38. ‘Aes 9 peca tivade por melo de um peraluso # porce, reader o ferro nura torno de bbancads com a inclinagto que on mostra, Figura 33, Fgun 30 Colacar ume leta por bamxo do ferro para receber os pingos de pez. ‘Mantendo o pelidor vertical 6 20 mesino tempo perpendi ‘lar & peca de atuminio, proceder como se mostra na fig. 38 Comecar a abrir os canals do balxo para cim Wao exarcar grands precede para cua 0 per nie esta, Prineipsimente no tien ca sulco. Avangar & medida que © Baz ae dorrete, © quer com cuidada para n8o sale fora dos tragoe. ‘A.poga de stuminio no dave penetrar mais de 5 a 7m ta redonda om Ferro ou latdo de J mm ¢ cerca de $0.cm de comprimente, ‘Numa dae exitemidades ffxar um cabo de madeira Para abrir os canais. equecer @ varet ume chama durante alguns minutes. Fm sequida assenter @ vereta sonre um canal & abrir. Retirar puxande ao longa do euko, limpar a varete com um pene embebldo em teretintina Figure 40. Voltar ‘a aquecer. repetir a oneraceo abrindo outrag sulcos, até & ‘peracto $8 encontrar conclude Pare que se posse © potidar falta ainda una ‘urna prensagem a quente. Com cs culdades que jf refert- 2 moe (p89. #43, aguecer 0 esptho até cerca de 50 graus ‘contigrodas. Prenaar ém seguide, intercatardo. entre o esgelho eo palidar, um bocado de tule Este tecido ¢ Feito de uma rede muito fine, Uma vez pronsodo, ele vai faror ume estruture reticular, que faciitara ‘ereulagso do liguido de polimanto ‘Gempee que secesadrlo, aprrar 9 miterial excedente do borde do polidor ale figura 41 terse ursa idele do colidor termined, © POLIMENTO A opsracto de polimenta tem por fim conseguir aus 1 mnperficie do esceiha deixe de apresentar weegulsridads tormando-se assim perteltamente homogéres. 53 Uma laming de video esmetilada com carborundum ne 800, viata através de um mictoscapio (com ampliagde de 200 vazeel, @ ainda uma sucesso de pequenas coves lag fractures ‘Apde © pellmanto todas estes Imperteiches dese. perecem. Produtos para pollmente Exlstern varias. substincias que s¢ utfizam para pot ment do vidro, tele como dude do lwrro, Gxido de ctr'o, etc. 0 mais féc:| de otter é 0 éxido de ferro vermelho ‘ou preto, em pd. Encontrave & vena nes drogarias com 0 nome de ouge pera polire. Basta comprar 100 gramas. Cuma 9 cxido de ferro que garalmente se encoatrs no mercado contémt Impurezan qua acaberiam por riscar @ expelho, hé necessidede da procoder & sua limpezs. Deitar una eather de cha de «rouge num 6990 ¢ eacher ‘com agua, agitar com uma cother durance um minuto, deixar repousar durante $ minutos Gom um conts-gotse ou uma sipeta ir rtirando a pouco fe pouco © liquide dé parte superior do cope, vazandoo outro enpo. Parar quando oe tiver transteride ‘4 de liquide © resto do canteido do primeira copa, dritase fora Lavasse em seguida 0 copo. ¢ repete-se « operacdo anterior. Dosta forma abtémae «rouge Impacavelmente limp, como 0 pretonde, pare o trabalho. ‘Quando © segundo cose estiver chelo deixar assertar rouge # deitar fora » égua com culdado. Continuando 0 ronetir todo 0 processo seaberse-4 por erranjar 2-0 em! (ume cother de sops} ce rouge de boa qualidade Para se poder ufilizar 0 rouge, caver tranefartto para lum fraace pequano com conta-got “a ‘A quantidade de solute @ proparar 6 de meia colhor de ché de rouge © égue que chegue sera encher quase © fresco. Pera Iniciar @ operagio, agitar 0 frasco, deixands cair obra 0 espetho uma dezena de gotas. Con o dedo espalhar 0 liquide por toca 2 superficie (© polidor foi previamente fixado a bancada, 5 qual ‘encontra perfeltamente limps. Colocar entie o expelha sobre de polimento zaram na fase de esmerilagem. Contudo. 0 movimento long ‘tudinal (vaivém), come 26 deproonde pols figura 42, € mal ‘ourto (0 eepathe nfo deve excedar 9 berdo da ferramenta mele de 25 cm). A execucéc desses movimentos deve ser feita eum ritmo mais lento, 40 2 $0 vezes por rinuta, © amnto 6 agora bastante malor do que o sentido du: ante a ullizagio do carborundum. Contudo. fa que tee 0 culdade de néo deixar que ele Aumenté pols 'ss0 signifies qua o pelidor comers a aecer, © existe 0 rises do destrutlo, Ose facto, » uiilizagao de dxido de ferro permite traba- thar sem interrupgio cerca de 10 minutos, aps os quale 8 que iuntar mis ume dezena ce gotes (agrtande hem o contagotas, antes de utilizar) eontimiende por outros 10 ‘mimtos, @ essie por dante Cada sessto de trebstho no deve excader ¥% hora Nos iatervalos, lavar © polidor em sigua correnta, rodende ‘ser estregedo com uma escove de dentes hastarte macia, nnbo sequecendo que $e deve segurar sompre pelo lado de vidro. Um polider com um bom contacto apresenta-se sem bothas de ar. e quando se moviments 0 expelho véoe 0 Il: ‘ido circular por toda a superficie Durante a execugio dos movimentos, o espetho deve doslizar suavemente, sem aacdes, Se 0 strito se mostta irre gular, enteo 0 contecto nic € perfeite, exiginde nove pren- agen ~ - 86 com um pertelto contacto da toda « superficie 6 que ee conscgue reclizar um trabalho de pree'sio. Pera se interromper @ operagde de polimerto de um ia para 0 outro, proceder do modo aaguinte: um reaipionte com gua. mergulhar © polldor ® em ‘Sequida o espelhe. Reparar se fleem caberias pele égue e ‘80 extho perteitamente centrados umm ecbra 0 outro, Colocar ‘umm tampa para evitar pe. Assim poderBo ficar até nova ‘Se8sio sem porigo de xe colarem, Sto necessériae cerca de & horas de wabalho para se conseguir urna superficie perfeita, Pera una malor unifcrmidede de polimento por toda _a muperticie do espelho. convém aiternar a posicio da eapetho @ do polldor, Apés ter trabslhedc durante % hora com a. ‘eepetto cobra 0 polidor, Invertar © poeiedo, fixendo agora (© eapelho a bencace @ passendo @ movimentar o polldor, ‘@ assim sucesaWvarrente, por cade % hora de execurao. Apis 5 a 6 horas de pollmerto, com uma Iupa forte ‘observer a6 toda a ouperficie seta a polir-ee por igual, ou tt0 ainda hi pequenoa picos. “ Fp ‘A melhor maneira de observor o greu de polimento 6 em contra luz, sobre fundo escuro, urillzande @ fupa, Fi ‘gure 43. Com um microscéplo toma-se ainda mals tdci! ‘Observer o palimento; utlizar nagse e260 8 menor dae am Pliepbee do aparetho. Durante @ trabalho 0 polidor vaise achetando @ forma. 00 um bordc ealisnta que tom da gor anerado. 0 do polidor 6 sempre menor 1,5 4 2mm que o diématro do spate. Referer 08 cansle quando se tone necessérie, sssim como 0 reticulade do tule. Come disnemos, cerce de @ horas de polimante sto ‘ulicientes. Contuda. ratoriendamos que. depois de se deixar dg encontrar picos, «2 trabalhe ainda mais ura hora. 8) ANALISE DA SUPERFICIE DO ESPELHO POR METODOS OFTICOS. A supertic'e do espeiho. que 40 ostd w construir, neces- ita de um rigor tho grande, que se torne Imgosatvel analied- He por quekqer processe mecinko, Joon Fouesult spresentou, em 1659, um processo de grande preciséo para andlise de ewerlicios dpticas. Ele mostrou que se podia aproveltar @ seguinte pro- Briedede Optica de um eapelbo aeférica. Tado o rai lumineso que parta do centro de curvature do eapalbo @ 0 atinje, refletese sem notrer deavio ttigura 44), Ne peitica utilizase ume luz pontua!, eolocada um ppouco afestada do eixo dplico, o que tors possivel a obeer- weet da luz rafiectida Ao colocarae a vista perto de ponte & (lg. 45), 0 espe- tho surge completamente llursnace. Fgura as Com uma lamina ds barbesr pode-se interceptar a feixe huminoe no pont 4. Entdo, 86 0 espetho constrefdo 4 um: pertelts, speaar-se-4 completamente, mal 2 limina se inter pombe, como ve dé Idela na figura 28. Figur 46 Come encontrar @ pont A? Da menira gue indicamoe fa Figura a7. Fite «7 Se 2 lamina interceater o feixe luminose numa pasigfo aig proxima do espelna que A. B por exemple, a medida ‘que a limine avanga gobre a fatx9 luminase. no eapelho « ‘84 mesma diretcéo avenca tamhém a sombre Se 2 posigho da lama @ C, mala afasteds do esnetho ue A, a0 svango da lamina corresponds o evango da sombre, mas a partir do aura borde do espelho. Ho que. por tantotivas, conseguir posicionar a téming 60 tal forma que nao se veis a sombra avangar © a9 mis equeno movimento deste. 0 espelho passa de luminado 4 obscu. Esté assim achado o ponto de eonvergéncia de ‘todos 8 raiog fuminesos, cu 80, 0 panto A. ‘Que aconteceré seo wspelho no far uma calote est: ion pertonrar Neste c#20 néo ¢ possivel encontrar © ponto de eon vergéncie {figura 48) @ quando se ectuar com a lamine ribo ‘ne consegue 48 © espelhio se cumporte como no ca¢o ante lor. Em vex do $8 apagar, manche-se de somoras 9 luz LE (© métsdo de Foucsult permite interpretar 08 variedos avpecton de luz « soba que uma superticle éotica pode ‘apresentor, « poseibllita a correceso de defeitos que a mesma ‘content. Por outro fade, a sensibilidade do metodo 4 téo grande, que 6 possivel detectar desniveis da ordem de 0.80004 mm na suparticie. Vamos mostrar alguna exemplos mala vulgnras de in- ‘sorreccdce do superficios oxféricas Fawe 48 145 exermplo —BORDO ABATIDO Em roligao 9 uma calote estérica ideal {0 ponteade na figure 46-8), @ expolhy apreserta © bordo deprimids. @ que, do leboratévia, se char sbordo abetido>, A obser. ‘vagio no sparelne Foucault dé o aspecto do figura 408 a Figen ab A Figue 488 Porqua? Analise-ce 0 métoda som mele sigum detslhe, ‘Actuanda com a liming no panto A, figura 48, 10d & zona central do espatho 88 spend. Quanto a zona do bordo. 86 0 Indo direite do eapelho ‘80 encontre epagado (pare quem clha da posigio B). Tom-se deste modo uma senéacto de releve como se 0 eapelhe foase plano no centro 0 tivasse © borda em deprassio (Fl ura 49.8} ‘Na pritica pensa-se exsctamente asim. Tudo #9 pane ‘0 a luz foape rusunce, vindo da erquerde, iiminands 4 wotsde eaquerda do bordo, rasando a zone central (sen- fetto de plano). © bo tluminande eretude dreita do bode Pura 00. Nesta simplificacao que se Imagine, um espelho esfé- rico perfelto torneae um sspelho plang, ne dando lugar 8 pombeas. (Figure 51), 2° exemple — BURACO CENTRAL Eate eapolno aprenanta um buraco conteal. A Wuz rasante Imeginada no projects sombras © supie-se sempre vinda da encuerdes (Figura 52). Fete tity Procure.se agora, a pertir de uma abservaréo, concluir don datettos do eapetho da figura 89, enalisardo em separaco ada ume dae zona! 15 $6 a zona central se apresenta manchade, portanto a restante aucetticle @ perfolta. Figura 54, Figure 2° Na zone central & matade da sequerda esté iluml: rneda © a ds direlta obscura, Conclusdo— Neste caso o esselbe apresenta uma zona ‘camel alaveds, Fig, 55. Mais éoie exemplos. para se concluir também des oe gue 08 aspelhos apresentar. Figures 58 ¢ 57. Fiwa 57 fai € 0 bordo co ape que ‘buracd cana, aw etceniaslovaco, Aoresentimos alguns canoe mals vulgars. Variadsx gombinaches de formas 260 posaiveis, mas & modo da inter. geoar # wenore @ mesto. Nantes tlarmon da corecgSo de mpertivian éptices, Indcaremos « continuo da um pequene aceaeério & qe ghamamoe medidor de zonss, Figura S8A. Figen 908 Como 20 mostra no desenho, trateve de uma réqua da madeira, com alfinetes expetados a distincin de 15cm, excepto os das extremidedes que eetio m tem. A régua tem ‘une argola de srame da pendurar no sapaiho. Torne-s0 assim fécil localizer a4 ronas a corrigir. Figura 5658. 10) APARELHO OE FOUCAULT PARA ANALISE DE ESPELHOS ESFERICOS ‘Quando descrevemos 0 processo de aniline da super- ficia de um espelha por eétedo optic, capitulo iv —9, roferimo-nas @ uma IBmina do berboar pera stectuarmoa 8 Intercepcia do feixe luminoso. Figura 48, Falamoa também de uma luz pontual, maw nga indiedmos o processo de s abter. ‘Vamos dascraver dais aparelhos, umn muita rudimentar, outro mals completo, que permitirso realizar andlises so ‘gpalho. (0 primeiro seré mais fécil de construfr, mas dard mals ‘tabetha a utllzar, ‘Com 0 segundo acontoce exactamenta 6 contrérto. ‘As pessoas mais meticulosas. aconselhamos 0 mals aperteignado. (© mals aimpisa, figuras 59, 60 8 61, consta do uma bace ‘om medeire (1), que seevird pera spain da umn tubo de alum: oo qu plsaticn (2), no terior d> qual 28 monters ume limpada de pillha de 3 volts, A zona frontal da limpada deve ser despolida por melo de like muita fins. Um bioco em enadeira (3) servir6 de base & ume “ipa (4). Nesta ripa fixar sed uire Uimina de barbear (8), por melo de um conte. © bloco (3) deslisa sobre a base €1). Ao tubo de aluminta (2) ‘sonvém gortar 0 fundo para mais feciImente se montar & Hampada (8), que fceré centrace com um furo de Smm a ‘fectuar conforma se mostra na figure 53. ‘Ap6s 2 explicacto do segund aparelho, darsed ume Wdote de utilizagdo doa rnesmos. 0 modelo mais completo, figuias 62. 63 0 64, permite o poticlonemento facil da lémina, 8 qvete des parafusoe A © B, ‘eufa utilzagso an descreva no Ceritulo IV— 12 Paro além de algumas pocas Jd Indleades no modsto fenterior, hé agors que conetrulr un auporte para a. lamina, constituico pelas pecas 4, 5. 6, 0 qual escorregaré encos: ado & pega n.' 3. que the serve da guia, ¢ a gual oe liga Por mola da doia alesticas, que dover eer montados come ‘32 mostra na figura ‘A limina Ge berbsar & aubatituida pela pega n7 7, cons: twuida em latée 8 epresentande © aapecto que o desenho mostra, As pegas nv 2 @ 5 dever ser executades em made ‘ja, para quo 08 parafusos poseam radar com melhor aivete, ‘A pega n® 8 werviré de auporte 90 tubo de alumina proporcionando uma maior robuster & instaleeto de limpeda A peva nz 9 ¢ uma tampa constmida em metal ou cartolica preta para ovitar @ aside da luz Qs desenhos perecemnes suticientemente slucidativos para nfo necessitarem de mals comentérios, 11) SUPORTE DO ESPELHO PARA ANALISE DE FOUCAULT Os desenhos da Figura 65 mostram 3 mansira de cons: truir um suporte, destinede a eagurst o expalho principal, durante on arasios de andiise optic, ‘A bane om madeira ria (1), tem tr88 anoles. Os dots spoice fxos podem ser e7 pldatico, ou #m borracho (4) © pole movel (5) pode ser um ainples paratuso com tum botdo, pera 89 poder orientar o eapslhe. A pecan? 2 eve ser bem pregada 0 colada 8 bese. para que se mantenha ‘ime ‘A page n? 3 4.um tritngule de Hacc para malar rightee O0 tré5 apeios metilices para o espelho devem ser revestidos de flta Isoladora, gara evitar risccs sobre este. Espoter tréa teches ne page (2), contorme 86 mostra no deserho, para encostar a face plana do expelho, a n Figur 08 12) INSTRUGOES PARA UTILIZAGAO DO APARELHO DE FOUCAULT Para so poder procedor a eneaios Opticas precisa-se do uma civisho da casa oode se possa asiar quae ay excuras, (ou entko aguardar que enoltega para poder realizar 0 trabalho. Convité entretanto preparar a disposigée do conjunto Intervenignte. ‘Necessita-ee do dois spolow da meame elture, um pare 2 uparelho de Foucault, autro para a superte do espelho.. Figura 67. ‘A prépria banceda pode eervir da base 80 sparelho de Fouesult. @ para o suporte da espetho serve uma mesa ou outro mével, que tanha # eltura mecessdria para que o cape Iho Fique a0 mesmo nival do anallsador. Os apalos caver manterse fizoe enquanto 2 procede coneaion, n ‘Maneira de proceder wo emusic dptico —Colocar 0 espelho no auporte om a face pollde vireda ppara 0 obsorvedor. A distincia entre 0 espelho @ @ analisador ¢ Igual ‘a> dobro da distinct focal, no nosso casa cores de 2,60 metros, aproximedamente Com a lampada ligada, procurar orientar o sapeiho de forms a concequir-se uo 6 Iuz reflactida vd passer rae proximidades da lemina, 4—Utitzar ume folha de page! brenco. come ive, pera eeeber a luz reflectida @, com mslor facllidade, orlentar © espelha, $—OQuardo a luz reslectide paese ro ponto (A) entre a !8m: pada 9 & Idina, 0 obsorvador situede em (8) avista 0 eepslho completamente Ilyminda. Fig ™ &—Cvendo © sparelho de Foucault se ercontra 2 distanei ‘corrncta, © dldmata do falxe de luz rallectide tom Alene ‘des minimas, Figure 69. Com uma tie de papel torne-na {gall encontrar o foco {posigao (2). Tem de cesiocsree © aparelba com cuidado de forme que @ ldmine tique ‘na posigo eproprinds. —uando 0 posiclonsmente do espelho e do analisacor ‘ectiver falta, 6 altura de taper o ‘ura do cilindro que contém a Iirpada com uma folhs tina de eatenho ou aluminio na qual prevismanta ve fax un pequeno orificic com uma agulha, Figura 70. rm pote % 8—0 orlficlo dove fear cantrado tom o filament de lam de, 2folha metdlice pode aer agura can Fite gamed 9 —Aproxtmando a vista da posicto (8) da figura G2 deve ‘vorme 0 eapelha complatsmenie lkuminade @ com ume lr unitorme. Nio esquecer de eamerliar = zon frontal da limpada como foi indicado. 10— Se 0 aspelho nfo se mostrar perteltamente tluminedo, daslocar um pouco a folna metilica pare molhor com tragem do enicia com 9 filament de léenpade, Pare proceder a ensaios, ver capftulo IV— 13. {1—No caso de a0 ter construldo 0 apsrelho de Foucault mala epertelzosdo, 0 posiclorarventa da liming, para 2 intercopedo do felxe luminaso, eaté faciltado pele uti- HIzagio das patafusos A @ B, proparcionando A o des: ocamento longitudinal @ 8 0 tranaverant (figura 63). 12—Aconsslhaae de nove » leltue do capitulo IV—9 no texto respeltante an figuras & e ad. 18] CORRECGAO DE SUPERFIGIES OPTICAS BORDO ABATIDO—E 0 mais comum dos defeltos. Re ‘ulua muites vazes da urilizagéo de um polidor om més con- digbes. Pode também ser o resultado de movimentos mal ‘executados. © contacto do patidor com 0 eepelho deve sor ertaito , aléin disso, como j6 referimoe. o bordo do polldor dove ser aperado, & medida que #9 desenvolve por eamaga- manta do paz. ANALISE E CORRECGAO HS que medir até onde s0 estende 9 bordo obstide. Utl Tizando © medidor de zonas que 4a descreveu, abo hé quel quer difiouldade. (Figure $8). 1% Be 0 bordo abstida néo ultrapaseer 28 Imm ean @ teptante superticie do eupelho esté perfelte, © nosso con: aetho 4 que 30 d8 0 espelho por terminedo. Figura Tt. Para ‘ald de 3mm de bordo sbstida tem de ep procurar oorrighr fa superiicle. Fig. 72 Enas correasio consta do sagulnte: 1— Determiner ¢ zona de bordo abatico 2—Nes costae do aspelho, a cansta de feltro, mercer a ‘alrcuntertneta correspondente. Colocar 0 eapelho na banceda de trabalho. Sobre este etter liquide de polimento ne quantidede hebitual. Golocer em seguida o polidor sobre @ espelhc, de forme 8 quo um dos bordoe do polldor 82 situe @ meio de zone 0 bordo abutlde. Executar uma série de movie ‘mentos de vaivém. mas efectuanco so meamo tempo movimentos traneversals, entre a borda do espetbo © zona marcade, A mio exquerda exs'ce uma pequena resedo, onquente @ direita olivia © peso do polider Figura 73. a " Carreger Ht itt Aliviar Figure 78 oder um pouce ¢ polider em relago ba préprisa mica, roder um pouco também em tomo da banceds. Efecwar outres séries de movimentos, at8 ter efectuado ume rataese complete fem tone da bencada}. Todos 08 movl- mentos si0 feitos leatemente. Colocse © espelho no ‘suports, Celxar passar algunas lores, analiear de novo, Repetir a ozerscic até o bordo ae reduzir @ uma zona do 18 15mm de larguce ‘36 entdo dar © espelho por corel (CORRECGAO DE UM -BURAGO CENTRAL. 1. —Madir a largura do -buraco- dopoia am quatro, a alads pelo vértice em diagonal, cortando am seguids, com 0 auxilio dé uma tesoura, como se mostra na fipurs 74. Se ‘Aa dimensbae da esstrolas devem ser tale que 8 pontat Uutrapassem de 1 cm 0 dlametre do =bureco central reentréncias 0.5 ¢m para dentro, Molhar 0 pollder com égua. Colocar eerrala de papel bem centrada sobre 0 polidor. Em seguids pr 0 espelho or cima, Figura 7B. Prangar com cerca de 2g durante 2 p 3 horas, 4 5—fotirar a estrela de papel, dopostter algumas gotas de Gxldo de ferro sobre © espalho & pollr, como hebituel monte, durante dvae rotacoes em torno da hancada. Voltar’a enellear, apée aquardar alguas horas, para etabillza¢30 térmica do espelbo. Aeapetir 0 trabatho de poliments até deseparacimento do sburecoe, CORRECCAO DE UMA ELEVAGAO CENTRAL 1.—Medir a largura da elovagio. 2 Deverhéla nae costae do espelho. 3—Colocar 0 polidor ne banceda, 4 —Depositar liquide de potir no expetho, 5—Colocar o eapatho ecbre 0 polidor camo se mostra na, figura 76. Fon 7 8 —Exocutar movimentos de valvém, durante 08 quala a zona elevada do espetho 36 encontra préxima do bordo do pollder. Aldm disso, com habltualmente, rodar 0 eapatho fem relacto ta préoriaa mio. dealocando-ta sind 0 ‘operador om torno da bancada, T—Sempre com movimentos suaves, @ sem axarcer forea, Imitor.264 0 operador @ dostocer © sapetha, efectuando ‘ema rotaclo completa em torno da banceds. Ter culdedo, pots estes movimentos levarko fatelmente f cavar urn buraco no eppelho, caso ne x= pare a tempo. ‘Analignr, Portanto, a cada rotag#o am toro de bancada, CORRECGAO DE BORDO ABATIDO £ BURACO CENTRAL SIMULTANEOS, Neste caso néo existe neda de novo a acrescentar, Ceda ‘um dos defeitos tem de ser tratado em seperads. Recomer damos qua 26 Inicle a correccdo pelo bardo abatido. Aneliaer frequantemente. Pode mesmo ter acontecido que tods w super- fale €2 tenha alterado Seo sburaco centeal> ainda far entd0 © pro: 0 papel pare 8 sua correceto. Nunca trabelhar mein do cue yuna minutos de coda vex 2 isar com frecuéncia. para poder acomparhar gredualmente 18 evotugio do eapelhe ‘A figura 78 mastra ¢ aspecto do expelho antes de corrigido yur 78 CORRECGAO DE BORDO ELEVADO Yestase de uma correcgio simples: {—Colocar o eapelho ne bancada, depols ospalhar liquide do polimento, /— Sobre 0 expelho colacar 0 polider de forma a que este sobrassaia uns 2.cim da berde do espelho, figura 73. 3—Exercer uma leve praesio a0 bordo externa do polidar fb medida que a9 trabuiha. 08 movinentos so os habituals, no deizando munca de clreular am rorno da bancada. Alérn dingo, spéa uma aérie de movimentos de veiwém, radar © espelho om. relagio os moe do operador. 5—Trebalnar lenterente © ndo dolar de ansliser com tre cusneie REALIZAGAO DO ESPELHO SECUNDARIO 1), MATERIAIS Para construlr 0 espelho secundirio necessitase de um paraleleploedo rect&ngulo de vidra de 32x52mm e¢ 6 a Qmm de espessura, A primeira vista ter-ee4 0 impressdo de que bastard comprar um retalho de vidro de montra, com @ espessura deaejada ¢ construlr, a partir dal, 9 eapelbo. Hé que procurar encontrar video opticamente plano. © grau de precisdo que se necsasite tem de ser quase ‘tho grande coma o do espelho principal. Os vidros néo podem ‘apresentar rlecos, uma vez que a6 pretende aproveltar a3 superticies polldas. Gortar bocados de 22x 52 mm. Quinze ou vinte bocados Ako sor$o demals. Elos vo servir para fazer uma eacolha. Nalguna cazos encontram-ae doia cu trés bocados de bea qualidade, outras vezes, porém, o polimento do vidro ¢ téo eau que nio serve para o fim desejado. Tem de, pacientemente, colecclonsr-se «rectangul de vidra, escolhendo depcis os methores. Assim, quantos mals 20 arronjarem mais possibilidades haverd de conseguir ‘uma superficie de melhor qualidade. Todevia poderdo surglr difictidades em consegulrse Video em base condigées, meso depole dum bom mimero de tentatives. © Apéndice I, no fl de tWro, ensina a cons- trulr superticies places, Responde, partarto, 8 um possival fembaraca ne procure atrén descrita Nota importante — «Os rectanguloa» de vidro dove ser culdadosamante Invades (aque morna © detergente Ik ‘quilde} @ guardados, com bocados de papel entre sl, par ‘bo 9 acarom. Corte de video —Serd til que se disponha de um cortavidros. Nao ¢ necessério que a ponta soja em diamant Hi no mereado cortavidros com radae am ope que ‘Ho mals berston. 2) ANALISADOR DE SUPEAFICIES PLANAS * Vamos indicar duea maneiras, uma bastante rudimenter utes um pouce male aperfelcoada, 6 construlr um snelisador de superticies plana 1 Procasee Arranyar uma pequena cabcs com tampa metélica,« fazer ‘um orffcio pera uma torclda, que poderemes fabricar com ‘uma tira de pano de algodto. Encher @ caixe std mole com alcool puro. Juntar 20 ‘Sicool sal de coziche (cloreto ce sédio, Cl Ne}, agitar pars ‘que 0 sal ne dissolve, Junter main aal até quo ante deine de dinralvor ‘Tem-ae assim 8 fomparina especial oreparads Preoisa'se de uma tabua, de um bocado de vidro des. palide 12x 18cm, de quatro precos para sequrar 0 vido, 1 de um bocado de pano ou ceriolina preta 10x 10cm. Gom este diapositive (come se mostra na figura 80} fem plena oscuridse tona-se possivel observer riscas entre dois -rectingulos» de video, postos um seble 0 outro, depois de sorem previamente ber limpos, ‘Qualqver sujidade ou grao de pé Impede que as (ran {as eparecem. ‘Claro que a maior ficuldads cue este dispasitivo apre- vente ¢ de 86 furcionar completamente a escuras, @ por Joao ndo 38 forna culto pratice, A interpretarto dee franjea ri comentada pds 8 dascri¢So de segundo aparelhe, 27 Proceso Vamos descraver um sparelho de fécll conatrupko que permite @ obsarvacio dea franjaa em ‘ur amblente Matortata CContrap\acado de 5 mm Progos finos @ cola pera msdeira 2 dobredicas paquenas 1 lampada avisedora de Néon 720 volts 1 muporte de ltempada 2 metros do fio eléctrico de 2 condutorsa 4 ficha macho Chapa de vidro despolide com 10x 10 6m, Os desenhos dat pépinea 89, $0 0 Si alo suficlente bo deixeram dovides ‘A chapa de video pode ser despolida com corbo- rundum $0. 4 sspestura da chape entre 2 83mm, As dues portaa laterals destinamaea 2 pussagem doe vidios pare © Interior do aperetho. Para melhores: & observacio devern jer fachadas. © cho da calxa, ou tafe, ¢ paga n° 9, deve or forrade de tlanele preta na face hntarna. O reflector pare 8 lampada pode sor btido de ume lantern olécirica inv: tilaads. Reta acroscantar qua @ csixa tem de ser pintada foto foxco par dentro. Pode, lém disso, ser intarcalado ur Passagem nx Instalaclo, pars evitar liger tantemente # fiche, otorruptor de dosligar cons- 31 FENOMENOS DE INTERFERENCIA ( ed @ Base de auporte Pogue 130 Recortar quatro discos de contraplacado de 30mm de dldmetro 6 5mm de aspargura. Coldlos entre al com uma bot cola do modeira. Apéa 0 perisdo de colagom, efectuer cinco furs de 2mm bem perpendiculeres, conforma se mostra ne Figure 1304, 120 Em seguide. com um serrate de fothe muita tine, abrie ‘09 ranges para a introdueso dos esticedores. Figura 130-8, lémn dostes cinco furos, fazer mats tr8s de 3mm de eapesaura os qusis fazom 120° entre sl. Figura 120-C. Estes furos sfo dectinacos aos parafusos de linha. mento do espelho secundérlo ‘Tretamos a seguir don esticadores, Recortar quatro timings de apo fea com s forma do desento da figura 131-4. oat oS conta kr seu. aero erm nien ds its ee temparar) para poderem ser dobradas @ scldades. ‘An oxtremidades doo esticedores (Indo mals fina] devem ‘ter xoldodos, 6 estanho ou a prata, oa verte roscados para finagio 20 tuto do tolescapio. Figure 1318. {mee gute 134 a3 ——\ pois do expetho sscundérlo ald FC} Construir um elliadro em J madeira rija com 30mm co iametro @ carca de 70 mm de comprimanto ® com um fur central de & mm. Figure 132. Fazer om seguida um corte 2 4& para a9 obtor @ pega Goaeleds. Flguea 192-8 ‘Construtr também um dis co de alumina de 20 mm de dibrevo © 2mm de espesy sure ¢ com um furo central 0 diametre do parafuso. FI. Fue 1 pea 132-0. Uniizar uma bee cola pers gar 6 disco de alumialo ‘to apaio do espe!no, cu pregar com pregos muito finos, lixando om seguide © parte sallente das cobecas. Utiizar @ mola de Ago ¢ 0 persfuso central, conforme ‘© dasanho, pera tazer a juneto dos dole elementos, base do supore © apoio do sapelho. Figura 129, Roacar o parafuso etd que haje ume forte preselo a mola. Tanto a bee com of esticalores como 0 apoio do ‘espelbo xscundérle devem ser pintados com tinte preta [aubcepe bec 1 fixacdo do eepelho necundivio wo apoio fez-9e com © auxitio de cola de contacto ou cola celulésica. Aolicar tr88 pingos 2 120 entre ai nas eostas do cape tho, Figura 123. Colocer am sequida 0 espelto no spaio, na poaleto ovide. Separar de novo 0 espetho do opoio duranto 3 minv- toa, Inver de novo 98 peces co Wugar, apartando com force. 132 ‘Atenedo: a operacio de colagem do sepetha a0 spolo 16 dave ser efectuada com todo 0 material realizado © com ‘9 éptica sapelhada, a ringes ot cota Rae 13 5) PORTA. OCULARES © pons-oculersa & um ecessério mectnico que, como © sou nome Indica, verve de suporte & oculer, permltindo tuma focagam de preciso. Constructo do portaoculeres. Matertale: Tube de tatko Chaps de latio Solde de astanho, alos desonhos pode terse ums Idole da simplicidade da conttrugée. © tubo de Into » utilizar dove. ver ditmatro Interior euflclente para caborem as ocular 133 No primsico caso, figura 134A, 0 tubo apresenta. um rango lateral, para que 2 ocular posse deslizar com maior susvidede, No eagundo caso, figura 138-8, exlster: dois. tubos concénirleas, © 0 exterior apresenta uma ranhure inclinada. ela trobelha ume paquens alavanca solldéria com 9 tubo interna. O deslizat da mesma, ao longo da ranhura, permite tums focagem mais preciae, Pan 18 A base de apoio, de secyio quadrangular, 6 faite de hepa em Iatto de 3.9 4mm @ soldads 20 tubo. Previamante, na chapa da base, serko feltos os furoa deatingdos aos parafusos de fixayin 0 buraco central ora a tubs. Na cxniula destinada a ajinten © atinacies, ‘sosinaremos @ moatar 0 portacculures. no Tubo. 8) SUPORTE DE OCULARES {CASOUILHOS) Agés a obxoncio das lantes pura 08 oculares hé agora ‘q08 praceder b sue montagem mecinles cory As figuas 195A © 1954 e dos seur elementos. Mateciate Cartéo hiéréullco ou cchapa de Daquelite Cartoling prow Cola pare madeira ou cola coluiésice Fun 130 jo Wdela de ocular montada So me e ooo! 138 Poca (1) —Becortar um ractingulo de corrollna prete com 5 cm de largura ® 20cm de comprimento. Enrolar om seguida de forma # que o didmotro interno 0 tubo soje Igual a0 das lontos que se telheran, pace que ‘estas poseam caber justas dentro dele. Marcer ® lépis, por dentro, a extremidade do rectingulo, como ee moxtre no Figura 19 Desenrotar, der cola com abundencia ® anroler de nove, apertando fortementa de forma a cansalider a cartolina Verlticay pola marca se tom o ditmetro que se deseie. Enrolar ume linha em volta @ deixsr seca Poca (2)—Canstrdl-se pelo mesmo processe. As dimensées alo: largura, 2% do didmetro da eafera de onde a2 lentes forem construféae: comprimento. carce do 15cm. Figura 137. [ Figo 127 Esta rectangulo ¢e cartoline deve ser bobinade por ‘entrar Justo na pegs (1). Pece (6) —Pode construlrte de chaps em sluminio, fem baquelite. em cartéo hidedulice groeso ov até mesmo fom madeira rij. Figura (38, Néo dispondo de tomo, podese utilizar ums eerta de ‘co de folha muito fine para recortar © disco. forma Convém ensaiar 5 trés pacas 8 construidas, colando fe pera (1) & pera (6), procurande centiar perteitamente. Monter es lentes como. ve most Efectuar depois 2 seguinte operagéa: Num pau de fés foro marcar, a partir de extrerridade, tragoe a lépie, aastucon entre si de 11mm, com o auzilia dé uma régue. Figura 139, ——— sp 12a Fa 19 Seguidamente, determinar o plana focal da ocular, pro: eadendo como se mostra na figura 140-8, Introduzir vagarosemente no tubo 2 pau de fésfora ‘até tocar a Tents, @ contar quantoa trajos vio dende = ' extremidade mais préxima da lente, at Aquele qua a9 observa ‘com itidez, 137 agora 140 Imagine-2e que ¢ 0 quarto, € este distanci« que ae pprecian conhecer para continuar o wabelho, Figure 140-3. Tor-se-d entio de racorter ume tiea am cartolina com 1S.em, do comprimenta # 0 largura com a redids encontreds Esta tira vai servir para se construe a poce (31, 9 qual dove entrar juste ne pega (1). Figure 141 a Pion tat Rocomende-se que as tican do cartolina salam pertel tamente execuiadas, para 0 qua deve utllizer, por exemple. ‘uma régua metélica'® uma lamina do berbase. rmatade do didmetce dou entas vtizode Powe 342 Segue-te 0 diatragms. pece 18) Trata-e0 do_ume onilha em aluminio com ae almen- ses seguintes: Didmetio exterior da arithe igual ao di retro da paca {1}, Didmatra intaror da ani igual @ metade o didmetro das lentes, figura 142. Finalmente a pega (4) € um navo aro de cartoling das: tinedo & finagia do dletragme © com as medidas que se indicom na gure 143, a) gure 949 Ge arox (2), (8) @ (4) dove ser parfaltsmenta justow 40 tubo (1), mag nga colados, para desmoniayers das lentes, quando necessério, pata limpeze, Com wna boa cola consaqu slid ‘Torna-se comodo consiruir todos es swportes de oeula- ren com igual digmetra extent ume ocular bastente Figen me 170 Exemplificamos o aspecto de uma ocular de pottneia smédia na. figure 144, Palo deaenha podemos var que a nice altaragto son. sivel 6 0 oro (7) de grande espessura, para sogurar a lentes do monoe didmotr. Quanto sos diatragmes de sluminio, devern set felton do chapa do ¥%: mm 9 pintades com tinta prata bi Quem preferir poderd substitu os tubos de cartolina por tubes de plastica, ov até metdlicos 7) A MONTAGEM 48 retorimos no Capitulo Ill «Construcko de bencade trabalho-, « papel quo ses mosme henoeda viria 9 desem- enher no final da tarela, © proprio diepositivo © pontaria do tubo 4o telescapte ‘Assim, pouco hé ¢ recomander para se conclulr parte do teloacépin. Restaré dessparafusar o tamgo da bancada, unica aca iho utiizade, Depenroscs-se a flange do tubo. No seu lugar, montor ‘agora 0 cotovelo de 60" de 2°2 (ver Capitulo ill) e om soguide u flange, figura 147, 8 pega eoroscen com suuvidede, ov se Em caso de neceasidede, usar carborun: dum 600 ¢ leo de lubrificagzo, rodando cada jogo de roscas durante 10 minutos impar « lubrficar com mayse ons’ stents (¢0 tipo utilizedo em auromdveis} © montor.. ‘As pacae davein ser enroscadse até prenderem, dando depois ume volta pora trés Deste forma, 0 telescdpio rofard suavemente @ sem prieses. 140 Riste-nos indicat ¢ manalra de Fier 0 TUBD & MON: TAGEM. Tratando-se de ure Tubo de saceSo quadrada, proceder 64 seguinte maneira 12-— Determiner 0 centro de gravidade do tubo Com todes 98 pagas mectnicas « Spticen nos seus lugares. incluindo seviares. buscador. ete. (ver Capitulo X, colocar 0 Tubo sobre ume mesa bem plana Em anguids, como sa mostia ne figura (45. colocer debaino do Tubo uma ripa de madotra @ verifiear pare que ‘aon ele cal, Afastar a ripa para ur Jado ou psra ourro até ‘88 conseguir 0 equiliorio, Basta marcer rectas perpendicutsres, conforme se mostra na figura 145. para se saber onde apsrafusar a flange, Nos tubos cilindricos, o equilibrio obiém se desiocande tubo nwa bragadelews do auporte (Cupftulo Vil —2, Elena ‘wa Mocinicas). até 8e encontrar estabilidade. Fun 45 at 2° — Finagho da Henge: © ado do Tubo epropeisde sare speratusar a flange 4 0 lado qposto aquele em qua x porteoculares. etirando previemer: te toda a dptica. colar @ aparafusar a pega do ro fargo n> 18 indicada ne plano de consteugsa de Tobe, pip. 120, tenco 0 culdade de qua 0 seu con. ro pasar pela linha do equilibria. Delxar secar curame 24 horas. 0 26 depols 86 parafusar a flange, figure 146. ‘A figura 47 mostra © tube do telescépio cole- ‘cado na montagem, 142 Vill ESPELHAGEM OW ALUMINIZAGAO Toreinada a montager, 0 tubo @ 06 camporentes 5p- ticos do telescopio. 4 slture de se praceder & espelhancm ‘8 prata ou @ aluminizacac dos dois wspel tes His gue eobrle, com uma camade ce prate ov aluminio. 48 superficie trabalhede do esnetha princisel @ do espelho secundario, ‘A sluminizeeko tem vantager, por rexistir melhor 4° ‘temo. Pode durar 4 ou § aos. havendo cuidado, ou até mes. ‘A prata altera.se em cerce de 1 anu. A aluminizaeio exige técnica @ aparelhagem especials ‘que nfo enr80 80 aicance do amador. Para asse tim, as pee: 38 imereseadas fordo de recorrer 8 Assoc! aco Portuguesa de Astrénomos Amalores, ‘A nepelhagom a prata pode ser conseguida am cos eade que se dissonha de condicdee para ¢ realize. ‘A técnica que a seuir deserevemas foi deixada pelo Comandante Eugénio Concolgho Silva, notével astrinomo amedor. ESPELHAGEM — Tratase. com esta oreracio, de cobrit 4 face esférica do aspelho com uma camade delgacissima 143 Note-se que, ao contrirlo do que se dé com os espelhos: uate, om qu @ orate 6 ccloceda ne fee posterior. Heando. por eonreauéncle, roteaids de um lado por o vidro @ do Dut por una pinta opace, no espelho que estamos ces revendo n face espelheds é 1 que fica virads pare fora Tal facto obrga 8 ume téenin de eapethogom um tanto diferente da useds nes cases di esvecialidece, do modo ceo eagetho ws cara de prats male tnt 60 que & asia ‘Amtea do mele nade, ¢ indeponstvel que # aupertice 4 empelar se ancante perteltanente limps, 0 que € un fouco ais Gl do conseguir do que &primeia viata parece Levee prinaro 0. enzelho com égua @ aabéo. este ganda com forga com a8 mios. Passs-ve do telescéplo (extremidade livre do ‘ubo} para ume parade clara ou, na falta desta, pdr uma fotha, ‘papel branco na frente do teleaedplo. Observar em seguide polo tubo de alinhamento Se & eapetho principal nko estiver eeatrade. 2 imagem sda -aranhas val surgir como se mostre ne figura 181-8, ‘Actuando 908 trés perafusos do suporte do espetho principal pracurer © slinhamento mostrade na figura 161-8, {ato 6, am que @ expetho secundério se mcontra centrade 8.08 exticedores da aranha com @ mesmo somprimento, No contro da iraagem vé-ae o.préprio olho. Encontra-te quasa pronto © telescdplo que ne tem vindo #8 descraver. Resta fleé-lo b MONTAGEM © esperar bom tempo, com ‘ctu limpo @ sem vento, para se proceder o um ensaio eptico. 0000 Tube 4o avopho aunceods ‘Tubs de weyte adonde igre 161 52 — Alishamanto do buscsder Se se construu um buscador, Tubo do telescépio © proceder a0 seu alishamento. ‘Se se diapde de um horizonte desempedide pode uti: zaras qualquer referdncia « um ninimo de $09 mevos. Cave contrivio, pode servirae de ume astrole ov de Lue para allnhar 0 buscador. NUNCA UTILZAR © SOL. NAD OBSEHVAR DIRECTAMENTE Q SOL PELO TELES- (COPIO.-FISGO DE CEGUEIAA. ‘MODO OF PROCEDER |L? Montar 0 buscador procurande que © seu alxe optico fique parsielo com o do telescépio. Figura 162. Figure 102 2+ Obearvar um abjecto distante © variticar se a sup Imager surge centrads nes ccuieres do teleenspio © do. buscador. * Procoder 908 sjusies necesasrios sctuande nos para fusos de afinacéo, ou colocande spenas cakoe sob a suport. Enenive Spticos Apontar 0 telesedpio pave a estrala Palar. Como so sabe, 2 exvale Polar ¢ a Ultime cetrela ca, cauda da Urse Menor (figura 163) © encontrase facilmente prolonganco corea de cineo vezen a distincia que separa as Maior Esta ostrole tem um intereane aspecisl pols, coro esté ‘quase alinkada com 5 direcofa do elxo de rotacdo da Ter rmantém-se multe tempo ne campo da ocular sem necessidade do na alterar 8 208igbo do teleacopio. Figure 165 Para se engalt o elinhamento dptico do teleecénia com 2 unio da Polar prorader dn seguinte forma: ‘Ap6a ter focada a estrela. puxer para fora o oculer, Pouca 4 pouco, « Ir observando 0 Que se pesta. 103. A tmagem pontual de eatrola tanaformese num disc luminogo, cam a Imagem da saranhas sobreposta 22 Olhar com atencBo @ vee sem earanha> aparece ber centrads, figura 164A, ou se. pelo rontrério, ve mostra em pasiogo excéntrica (figura 164-2), aura 164 3° No cano de & imagem de sranha aprasentar excent- cidade, sctust nos parafusos de riinhamento do capelho principal 42 Aconsefbase a pedir sluds o slguém para actuer ‘cautolnsamente nos paralusos, enquanto se observa o que ‘ge posse com a kagem da do trabolho de polimento. pode-se c0- oacar a snallsar a8 discos de vidro. Utlizar trée pequenos quadradas de papel muito fino Dera Interpor entre as superticies am pelimentn qua ee fencontram viradas uma para a outra. Figura 167-4, © conjunta $ em segulda Introdueido ne anallaadar paca estudo dao franjs Saja 0 disco A aobre 0 diaco B. Imagine-se que através do anelisador se obtervam ob franjae da figure 167-8 " m” Com sponte do dedo indicador, earregar um poucs no dlseo A, nos ponton situados por clme dos qusdrades e papel. Roparar na maneira corvo as fanlcs se daslocam. Com um pouco de pucléncla, aprende-se a centrar as {ranjes, estregendo ne 2008 apropiiada. Figura 167-0. Fegan 167 Se todas as operagdes anteriores foram feltss com culdedo @ os polidores 26 mostravam om perfalto contacto, € normal 98 discos ndo apreseniarem mais de duas ou Ards franjas, n90 aignitics que 08 vidos tam a superticies planse. ‘Se polo contrérlo © nimero de frenfes & multo grande, lao significa que 0 trabalho de galimanto exté defetuoso. Pode resultar de mau contacto dos polidores, ou por movi mentos mal execuredos. wa Nots —0 papel a utilizar dove eer 9 male fine porstval Os melhoree resultadoe cbttmee com papel pare fazer ciganes, Claro que dues horns de pollmanto @ bestante rouco. Hi que continuar a polir até desepsrecerem o8 picos. al ‘qual ¢ fox com 0 axpelho princizal 178 Para ao snbar 30 0 palimanto oats pronto, como indiarice no Capitulo V8 conaniaron Gon ae lation anes por cia hora a poner, 20 longo do tabslo. hk nacessidede do corhacer do's sepecics para s0 saber ix gualdade de speries tt belhadas, “re = cal o remo ds curvatra Ue OF shoo epresentam ual 9 momere de ano Porn doterminay© ste da carats que om vrs soreasrtar™ ha que conmarprineivo av trnjo, Pigre T08 A Uma vez fajon eetaies basta carte com om dado ovepaar no doe acaToce. Neste sxelo, oo chreatt com 0 dodo. as franisn toraximre4s so pom ode ve tc, Flee 1088 rocedar A cures 14 convers Neste exemplo, so tocar2e com a dodo ta franjas afantamae. Figure 168. A curvanea @ cdocwa Pura ne contar 0 nimero de franiae, benta centrélee © contar @ partir do centro. Na figura 18bA 0 nimero de franjao ¢ tras, e“2 cc i—i Fgura 68, 8 Determinego da qualidade dea euperiicies trebelheden Imegine-se que os discon de vidro proporcionan os enguinton resultados: |L3par— ox discos A 6 8 — Figura 169 —n. de franjas 3, = © © Imagine se ainda que quando ae correga as franjos #8 aproximem do local em que 6 toot ure 100 Curvatura convese — stribuaae tinal —. Pode encrever: “to uma equacko matemética EE] 2+ par —os dlacon A 9G — Figura 170—n- de franjan 5 100 Suponhe-se que deste vez as riscas so afastam do local ‘om que a0 toca. Curvature cSncava—iribuase sloal +. Podersed ‘entzo escrever Arc Foun 171 Admitaes que desta vez 2a franjua 60 eproximam. Entio excravened | 181 esta forma obter-se-é um sistema do trée queries f tebe incdgnitas, Tem portant solueie. t} A+ B=—-3 Batcets 2) B+C=—2 Riesolucto do slsterna AsG=-3 0 B40=—2 —A—Cs—5 8-C=—5 p-¢=—8 4092 B=—1 AGS Az? Como interprotar ov resultados? © cue significa A= + 2? Shonifica exactemente que a lace do disco marcede ‘com a letra A apresonts ure concavidede equivelente a a tdncia entre duns franjes de interferén:ta pare do NEON, a que corresponds um desnivel de 0.00037 mill- ‘metros! Figure 112. 090027—m Figure 172 Se s0 tivar em ateng8o que um cabelo apresenta um diamewa da ordem 0.04 mm chega-ae & conelusto que © das. nivel € cerca de 100 vazee menor. A face do disco B 6 2 mais defeltuota, Aprasente-ac ‘convaxa © tom wma curvature quatro vezes mais acentuada, Figuea 173. Q.0015 mm A face do disco © apresuntase conceva 9 dues veres mais defeituosa que a A. Goncluindo— A face do disco marcada com a letra A sorviri para, « partir dele, construiree o eapetho eacuncério, ease 30 ancontro (6 porfeitamente pollda. No serdo asst, continuar-se-4 0 palimente procurando corrigir alrds mais 98 superticies. ‘Ae faces cOncavas A e © passam a ser trabalhades ‘com 05 polidores por cima sem inversko de posleda. ‘A taca B & trebelnede aobre os policoren pars perder ‘ convexidede que wpresenta Nesta fase de retoque das superficies, nao polir mels de quinze minutos de cada vez, anelisendoas em soguide era daterminar o estedo das meames. ‘Deste forma, obtar-sedo euperticles cada vex mals pri rieas de um plano perfett. gure 18 183 2) DMENSIONAMENTO DO ESPELHO SECUNDARIO Pera ox mals curiosos, Indicarerros a maneira de dat mina an dimenabea do espslho secundérlo. Na seu cfleule deve terse om conta 09 sequinter: lornantos: (D= ditmstro do eepetno principal dlatincia focal do espetho principal distincia antre 0 plano focal e a intercepgéo do eixo ‘ptleo com a superficie do eapeho secundério @ = didmetro do campo [éraa da visto} que s0 dessja cobeir ‘com @ maximo do. 12 Os dols primeiros valores (D « f) sBo ja conhecidos —obtémn-a0 da maneira Indicede no capitulo X— pags. 185 18188. (om que e lets D poesa 8 ear I) | prética aconselha a néo exceder, para o telescéplo em ‘quetio, um sogulo de 0%. Usillzémox 37° (minutow de arcol, um povco male. pace ‘compensar perdas no bordo do espelhe socundério, Figura 174. Um simples cfloule trigonométiice mostra qua o valor de d nentes concigSen seré de 14mm, aproximadamente, ee i Figure 174 enor 4 sone = —— d= 1900 x sone ' 1380 x 0,0107626 d= Faas d= 1399 = 14mm ‘A Houra 175 mostra 0 percurye de ralos luminoa reflectidos pelo expeiho priscipal » cue focum em dole ‘pontoe aftstedoa entre aide 14 mm. 14 Faun 175 A meame figuia do idole das dimanatea do ospelho secundirio pare que porsa recebsr toda # lnzreflectids sso 6 fundemental para a8 poder obter uma imagem com @ méximo de luz, ¢ uma uniformidade de brlho, Com um espelho de menaras cimansies, © bordo do camps (éroa de visto) recebe monte luz que a Zone central. ‘Com um espelho de malores dimenaBes, corre-se 0 rléco de obstrutr demasiaca © aspelho principel, @ cauear ume porda scantuada de luz. H& pols todo 0 interease em que se fique com a ideia de que & dptice de um telescdpio néo pose ser construida 0 acazo, mas sles culculada com bestente cuidedo, Uma vex de posse dos elementos neceasérios (ft- ura 176), rests indicar w forma de calcular 0 valor das diagonals de elipse do eapelhe xecundério, Figure 177, Foun 185 © valor da dlagonst_menor do eapelho secundérlo E 6 dade pele seguinte férmuls: or (10-14) 190 +4 = 100 + $0 = 150 mm s300 ds Mmm 138 >: 150 +14 1300) = 18.69 — 14 = 207 = 30mm 144 x B= Admm INDICE nTRopucaa ~ ALGUNS ConseLMOS . DISCUSSKO na TIPD DE TELESCOPIO A CONSTRU DESCRIGA DG PROJECTO bo THLESCOMC CCOWSTRUGAD DA BANCAOA DE TRARALNO TV AEAUZAGAG 00 ESPELHO FRINCIPAL 1 Motena 2 Conatrphe de wine fou 23 Destante 1 fore 4 Detwrminogia pace de siatncn feel do esoethe 15 Desbeace 2° oon 6 Esneringam ° ” Coratmgdo de wm polar 11. Suporte do esptho poe wana de Fouceat 12 intugtes pore a wtliaclo do epweho di. Fovcauit 11 Antiaa w corrcgto de mupercan Goticn Boesca conta Ewragia om fda abedo « buraco cane siitnece V—REAL@AGRO 00 ESPELMO SECUNDARIO 1 Meterain 2 Arulundor du seeks es olanae SSS RREwasNHRESeS BRINE 2: Fenimsnce dotting (hi 2 4 Image de ane 2 ome teens open = Dupont part comige tpa S 3 Rene an comnen = 2 Damo dere eno rio = i comsTauexo OF OCUMARES ert : 7 a F ‘% 3 Tomo prt omega «een 3 Sere TOP Farmar du octee Se Shreyas ma 4 Gorrie ae rr 1 2 Enaranen wrest toe ne 5 Pebmans ce eprops a wi—eewiamos MECAMCOS | 0 oie : oie 3 Senor co rio ‘2 3 Stns evra pipe! ™ 4 Sttone go entre senate ‘= & Comrie oe tm portent = © Spoon on sour (omectos) i 4 Rnonsate ‘ a —ESPELIAGEM CU ALUMPLZAGAO ‘9 SK ACESSOR 9S DO TELECOM “e SConmact oa vale (Aas) « ‘e 2 Stponn do omcrose = AANSTES, AUNMEMENTOS € ENSAIS OFTEOS 8 x—umuzacho po THEseéro - {routines ge oa ce ‘e 2 Boncgio ca senrton made " ant sth ow i minaeaee 1m ori 1 cena supers tee a EDITORIAL PRESENGA. LDA 2 Dimansionamenta do esptiho secundinio 1m " 1 : ‘imprest Orde Feeese, Lé. Van oe Fore

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