Está en la página 1de 16
A célula INTRODUCAO 1-1. As células sao as estruturas com as quais os organismos vivos so construidos © cxtudo do univers bielégico mostra-nos que a evolugio produ uma imensa diversidade se formas viventes, Existem cerea de quatro milhies de especies de animus, vegetais _ fone hactrias, eujos ompertamentos,morfologisce Fungo diferem ente si Entrtante, novel molecular ecelulr ees sees vivos apresentam um plano meste de crganizagio tnico. O cam 0 da biolosia celular ¢ moievular 6, precizaments,o estudo deste plano de organiza unifica- to; em outas palavras, € 4 andlise das moléculase des componentes cclulres com 0s quis ‘onstiper todas fonnas de vida. "A cella a unidadeestrutural ¢ funcional fundamental dos seresvivos, asim como o étomo a undade fundamental das estrturas qumicas. Se, por algum meio, a organizagao celular For estrada, a fungio dacélula também ser alterada. ‘Osestudos bioquimicos demonstraram que a matéria viva € compos polos mesos clemen: tos que consituem 0 mundo inorinico, embora com diferengas em sun organizagdo, No mendo franinado, existe ura fendéncia contaua pra oequibrioiermaatinamico,no curso do gual x80 roduvidastranslormages eventuais entre a energia€ a matéri. Ao contririo, nos onganissnos fivos, existe um orderamento manifesado eas ransfomagdes quimicss, dl modo que a erat ras ¢& Funges bioldgicas nd se alter, "No Cap. 23. sio desritosordenadamente os metodas de estudo ue proporcionarBo os cone cimentos essenciais sobre a estutura intima das eslulas e permitrao descobrir a organizagio subselular até ur nivel molecular, ‘0 presente capitulo tem como obisivos prineipas ofereser uma itrodugio a esto das es- inuturtse dis fungdes da cSlula e apresentar a romenclatura dos componentes celulares. ADOS ‘menciona as niveis de orpaizacio concermentes biologi, descreveremos a organizayao ext tural dos procariotas e dos eucariotas — os dos tipes princpais de onganismos vives —e serio {sina sis semehangas e dferengas. Também olitorseraintroduzidonos processos gerais das divisdes mititica e mesitica das células, “Atravésda tent leturadeste captul, oeitor obteri uma visio geal da célula, que servird de tse para a aprendizagem do material apresentado no restante do ivr. NiVEIS DE ORGANIZACAO 1-2. Niveis de organizagao em biologia celular e poder resolutivo dos instrumentos utilizadas (Os estudos ademas ds matéria viva demonstram que as manifesiagiesvitais do organism result de uma série de niveis de organizago integrados, O conceit dos niveis de organizagio [implica que, em todo universo tanto no muni inene como no mundo don sres vives, exter tiferentes niveis de complexidade, de maneira que as les ou regras que sio cumpridas em um fivel podem no se manifetarem outros. “O Quadro 1.1 mostra os limes que separam o estado dos sistemas bioligicos em diferentes hiveis. Os limites so mpestosanficialmente pelo poder Ge resolugao os nstrumentos wiz dos, © olho humano +6 pose dstingur dois pontos separados por mais de 0.1 mm (100 am). A. Inatoia das célues € maltomenore, pra estud-las, enecessrioo poder de resolve do micros 2 Actus ‘Gandre 1.) Ramos da morflogia Dimensio ‘Ramo Esau Méode =O. mm Anatomia Seon he» tere silo 100-10 m ——_‘stloia ‘Tess ‘Varo ipor de mires optics ieo2\en — Chalop cate ‘Vos tion de mrosepion Sine 210040m Mero sibmicrsedipen Componesis ules Micrscopaeletinica Unr-ctratere Vie <1 trues meloular atin Pes ds somos Dingo aie X somal +120 pgs om ig: 11 Escala loaroica das merates mirosopca. Cah ‘visio pra presen wn ‘amanho TOveresmen que pio pico (0.2 um). A malor parte das subestrutras cellare € ainda menor ¢exge a resolu {0 do microcpo clertinico (Cap. 23-11). Com ete insrumento, podem ser cbs informa [hes de ubextrutaras que medem entre 0 © 200 nao que amplia Ocampo de tvervaga0 we © funds das macremolécuas. Os resultados obidosmesiat a aplicago damicrescopiaelewni- ‘&\taesformaramo campo citologia em urna rau que grande pase dest ivi € dedicat 90 ‘stude dos conhecimertos otis com esta nica. Por outro lado, s estados da coniguraio molecular ds precinay, dos fides nucticos ede ott complexos molecaares Se grande tame tho includos alguns view —siorealizados por interédio da anulse ds amostas por dira- fo de aos X. "NaF 1.1, es indicados.ostmanhos das elas ewarioetes, das bactéias, dos virus eds roléeulas co sala Iopartinica, eso comparacos com ox compimentos de onda das radiagbes comos lites de resalug do lho humano, do icroszOpio dptice e do micrescdpn eletei- i ibe ese | nama = ae et inte do miosctpo fico << ‘adr 12 Relais entre dienes incre C0 poe 4 Tet “tem Bioquimica convencionat tum CCitoguimica | Ulramicroquimicn 0, Valea pena lembear que o microscénio Gatco permite um aumento de $0 veres com rag | Tesolin do ola humano, «a microrcdpio elewnico um aumento S00 yezes maior que om rosé dito, 'No Quadro 12, encontrm-se spresentadas as relages gers etre as dimenstes lineares 0 pesos que so wsados na arise quimica da matéa viva. E essencial os famibarizamos com sts relagdes puro estudo d Dilogia molecular da cla. O peso dos components celular ¢ ‘exresso om plcogramas (1p = js, quer dizer 10° g) eo das moléculas em dation, Ui ‘alton (Da) éeqivalente ao peso de um tomo dehidrogéno, pore, as vezes, tli2amos seu tmultiplo,gulloddtion(1 kDa = 1000 Da). Pee exemplo, ama roléeula de gua psa 18Dae wa de temoglobim, 64.5kDa. CARACTERISTICAS GERAIS DAS CELULAS 1-3. Existem células procariontes € células eucariontes No comeso do capitulo, dissemos que a vida se maniesta em mihoes de espécie diferentes _que posstem comporaments, Formas fungSes ppras. As expécies so ondenadas em grupos elulares ange do desenvolvimento embrcnério,do rescimento Corporal eva manutencio dos tecidos na vida penta ACMA = 13 Fig. 1.10 Eeronieropnia de tu last. Primo do ceo (obser 0 ‘omplexo ge Gat (6), “anni por pues ‘temas cia ves repletas de msteral eu) Ein tome do empleo de Golgi. tie: om shunt rete ‘eplumcorgono ER) ‘sma (cus). ibosomas icles 48000% debe, Too.000%.(De ED. De Roberis eX Belgie de wala) Me sceta Fig. LAL Reis pesca de ona cl pica a geal ‘eeu mepianmaties V2 © Dcluscs de plcopini (0. Soon (Cotesia de KR Foner) 1-16, A mitose mantém a continuidadle © 0 nimera dipldide dos ‘A estubidade to ndmera de cromonsemos ast po ocapectal de divisio evlular, dencminada mite, Nela sio gerados niclas-filhos cam o nesino mimero de eromos- ion: por eonseguinte, quanto 88a constituigdoctomosmca as lula so Wénicas entre sic a sas atecessoras tose conrecite ua src comscctiva de fases cones como profs, prometifa- s metifase, analase ctelifase ‘Nias odo soe tr wie eae cmpnetat. EAU RA TEN Paws CAP tivas esto 0 desaparecitnento do envoténo nuclear e una maior condensago das ides de ‘main, que # converter em cromossomos deca _Vimosque onl interffsico, os cromossonss no pxem se indvidulizados, porque nessa tags do ilo colon, a fibras de erematiaestéo mals descrolads. 'Na Fig. I-12, esto rereseniads dois dos 46 pares de cromessomos homélogos presentes ‘normaleeite nas ella somatic humanas. Como vimos, os eromossemos dyplicam-seduran- {te afase 8 da interfaie. No inicio da pease, cada cromossmno — compto por das fas de ‘romatina — aparece come um filamanto muito delgad. AoTinal da ptfase, converte-seem in ‘astiocito e compact, uma vez que se errola em sus duasfibrs de cromatina que passam a str denominades eromtides Pateada a metfate, no transceso d andfse, anbas 3 cromitides ‘Se separa ¢ cada eromaie-fa — quer dizer, cada cromossono-iho —dirige-se a um dos ‘los da la Finalmente, na face, formam se ncleos um para cada cul a partir ds des ‘Conjntos de crimossomos separados. A divis celular € concluida com a partied do citopla- tna, eonbecida comoettocinese ‘esta mancia, a nitoses mst o imero diplbie de comossomos 2n) mas clus som ticas a Kengo de toda a via do individu. i £x- i ——=—_@—@' roa 8-S-S! ig 112 Exuomas cmparsivos tse e meio de ua ela dpe Gn) con quato ‘ESoosseme, Os tromoson precacs ada progeninsorepreenado co seal rm vee, ‘esjectivancfe: Nealon, divi €eqacienal, enguas na melas © renal. As dus des da {pole de lpers que dae haps Cn) quam apenas dis cremonsenon, Am dia orm ‘oie, vise um iter de inet ce oem. 16 Actua ( 1-17, A meiose reduz os cromossomos 2 um ntimero hapldidle ‘Se os gatas (oteto Me espesmaozside) fre dipides, 0 zigto resulta sm o dobre do rimero tiple de cromossomes, Par evita isto, as cus exuais predcessras dos gametas ‘sien snipe capes de diviato cellar dsnomirado meoae no ual © mimerodiplGie ra 7o aun jogo dnico ou hapide (In) em cada gameta formado.O zigotoresuhante vers assim ‘ovament dipide 'Advsto meidtica come nos animais (Cap. 11) € nos vegas (Cap. 19-20) que se repred- zn setaalmnte tn lar nocteo da ganetoginese (Fig. 1-12) A metose red onimero de ‘romossomos mediante dias divisbes niclearessucessvas — a primeira a segunda divisio ‘melica—, uma ver que lo acormpashadss por wma nia deplicaeo cromessbpica. Em essénca, 0 process €o Seguin: na prone da primeira divisio, o cromossons hom Jogos separeim. Tendo em vst aue cada comosiom€composto de dass cromities, formam ‘Ua bivalente comport por quato cromties (por sso €chamado também de trade). Alem dis- $0 as pares cas cromtides pareadas poder se intecanbiar de um homelogo para cao, Este {esdmeno cee 0 some de ecombinagio genética (em ingles, crassing ove. Nate da mes dv, alee (a aes) pene lan egal of 'Na afase cada cromossomo homlogo — com suas dusscromitides — dkigese para um ex poles oposts. ‘Depais de am cirto peiodo Se intrfase na ndfae da segunda dvi meiticn as duas romulides de cada homaogo separan-se, de modo que cada cromiie fee fcalizala em um ‘des quaro ganetasresltuntes. Conseqbentemente, nos gametas,o ceo comém um nero ‘mples ou heplide) de comossomon Fig. 1.12) BIBLIOGRAFIA Saucier W. (1978 Biological horizons in molelarmicoopy. ‘Cobbs 17286 orn: Synge A. (1973) Theor ote I: Reasings i ‘Gontcsand Evolution Oxford Unversity Pras. Lond evdcige TH (101) Ueseacure. chat snd nen of ate "a ell. Int Re. Cyl, 72299, Cade: 1975) Te ein of age oth cll Scene 19:33, De Reberis DP. and De Roturts EME. 981) Essel of Cell ‘tnt Molecular Biology. Sauder, Philadephia ‘ener 110.1981) Vous Se Am 298 (Gies A.C. (1979) Cell Physiology, 5 Ba, Sauder, Pile {ryt on iy ogi pan. Teme Hayflick L198) The cel ily of aman aging Sei An. 22:58. Hess (170) Ongins of mokcular biology Scene 16008, JncobF (1977) Evaltion and tinkering. Science 198-1161, Sohn (1982 ping ad Cal Str, Vol Academic Pes, "Now Yor, Joyce GE, (992) Directed molecular voto, Sek Am, 267.90. Ln HL ot a 1999) Moledar Cal Bic, ih a. Wi Fre ‘min New York. Margls 1971) Symbiosis ad volition, Sei. Ar. 2254 ‘Moga ad Sehwst K'W(1082) Fes Kings An arn ts Gulden the Pao Leon Fath, WH. Frerman Co, New Yer ‘Mona (1972) Cuaoe and Necessity. Rando Haase, New Yok. (Orgel. (190) Molecular repiation,Naue 388253, ‘Schwa Rand Boat M19) Ong of rary cakaryen, ocho and ceropas. Science 19795, ‘Wate LD etal (1987) Moleear Bog the Gene Ba W.A “Sram Cunning, Menlo Prk ‘Woote CR and Fox GE, (1977) Paylogentic structure of the ‘tary dora: he pinay Kingdon. Pro” Nal Aas Se AISA 743088

También podría gustarte