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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE

JANEIRO - UFRJ
ESCOLA DE BELAS ARTES - EBA

RELATÓRIO DISCIPLINA ESCULTURA II


1º SEMESTRE 2006
PROFESSORA: SANA
- PROJETO ESCULTURA 1 TERÇO
- BAIXO RELEVO
- 1 TERÇO ARAME
- RESUMO DE TEXTOS

ELAINE REGINA DOS SANTOS


Agradecimentos

Agradeço aos grandes amigos que fiz nesta Escola de Belas Artes da Universidade Federal do
Rio de Janeir .a oportunidade de estar desenvolvendo este trabalho.
Em primeiro lugar, ao Adelson, amigo dedicado e sem limites de doação nos trabalhos, aberto a
desafios e buscas incessantes de um melhor resultado.
À professora Sana, com paciência, doação e dedicação incansáveis, de ensinar e se dedicar à
rebeldia de seus artísticos alunos, numa compreensão da diversidade de temperamentos.
Ao Nivaldo, que com sua atenção sempre especial na importância do processo de aprendizagem
de cada um nos dá uma nova percepção do tempo, e da paciência consigo mesmo.
Aos amigos, que com olhar vivo, identificaram um nariz desproporcional, uma falta de testa, um
erro aqui e outro ali, uma alegria no aprendizado, ajudam na realização do trabalho, além do
incentivo constante em todas as aflições humanas do dia a dia. Uma companhia sempre
enriquecedora, fornecendo luz e alegria, mesmo que não intencional, para mostrar sempre um
novo caminho.
Aos modelos,Mariana e Alberto, que nos permitem a observação de suas formas para
aprimorarmos nosso olhar acerca do humano. Além de nos brindar com suas companhias e
reflexões pela vida.
Aos gambás, que nos lembram da diversidade.
É isto, muito obrigada.
Projeto: Escultura II: Croqui - 1 terço

Altura da modelo: 1,50 = 1:3 = 50cm

4
5 6
50cm

8
1

9 2
2a

Objetivo: Escultura 1/3


Procedimentos:
Croqui
Estrutura de vergalhão bitola com peças (de 1 a 8) separadas (conforme figura acima),
amarrados comarame 18 (9) , bem como envoltos para fixação da argila
A estrutura é fixada em madeira.
Realização do trabalho através de observação de modelo vivo (Mariana Luz)
Execução da forma em gesso
Fundição em gesso
Acabamento em pátina.
MODELAGEM
PREPARANDO A MODELAGEM EM
ARGILA PARA FAZER A FORMA

A modelagem em argila foi delimitada com acetato de raio x para receber o gesso, com uma
primeira camada com pó xadrex, que tem a função de indicar a proximidade com a peça,
além de enfraquecer o gesso na hora de soltar da peça.
Por ter uma composição complexa, a delimitação é dividida em diversas partes
preocupando-se com o momento de da retirada da forma.
PREPARANDO A FORMA

Depois de delimitados os campos, a peça é coberta com uma


camada de gesso misturado a uma porção de pó xadrex.
Sobre esta camada, vem uma outra camada de gesso puro,
com cuidado para não perder as delimitação em acetato. Por
últimoalgumas madeiras foram colocadas como apoio para
facilitar a retirada.
Após a secagem da forma,ela foi aberta e retirou-se toda a
argila modelada, deixando um espaço vazio, para ser
preenchido com gesso.
Preenchendo a forma

A forma foi impermeabilizada depois de aberta e limpa, uma nova estrutura de ferro foi colocada
sobre uma camada de gesso pedra (o qual foi utilizado para preenchimento e fundição da peça).
A forma foi fechada, suas junções bem como a sua base foram vedadas com argila. Em cina foi
feita uma abertura para a partir daí ser preenchida com o gesso.
A opção por preencher a forma a partir da cabeça, em cima, foi para que não ocorressem grandes
vácuos na hora do preenchimento, facilitando assim o caminho do gesso.
RETIRANDO A FORMA

A forma foi retirada com forma e maço de madeira e/ou


martelo, quebrando-se camada de gesso puro com mais
intensidade e a outra com o pó xadrex, com menor
intensidade, já que aponta o início da peça.
RESTAURAÇÃO E ACABAMENTO

Quando a peça saiu da forma,ficaram algumas pequenas bolhas do gesso, bem como
algumas pequenas partes saíram com imperfeições e/ou quebraram. Assim, foi
necessário fazer algumas restaurações, colocando gesso e/ou retirando com ferramenta
de metal e lixa.
A peça foi lixada com uma lixa de gramatura mais grossa e depois com uma lixa fina.
Foi aplicada uma bandagem com gesso como uma toalha em que a figura segurava.
A peça foi pintada com verniz adicionado de purpurina alemã na cor ouro velho e prata,
e depois foi aplicado betume para dar um aspecto de envelhecimento.
BAIXO-RELEVO

O trabalho em baixo-relevo foi realizado sobre uma placa de argila com medidas
de 30 cm de largura, 40 de altura, e 5cm de espessura.
Foi realizado com grande dificuldade , após a identificação de que o tempo não
seria suficiente, dei por acabado, fiz a forma no mesmo processo do 1/3 e fundição
em gesso, e por fim restauração e processo de lixamento, com lixa d`água 350.
DOIS TERÇOS ARAME

O projeto de 2/3 teve sua estrutura trabalhada em arame arame galvanizado 16,
e recoberto com tela “pinteiro”.
O material mostra bastante possibilidades, porém encontrei dificuldades no
manuseio, em relação às ferramentas disponíveis, bem como o arame espeta e
machuca as mãos.
Tive um prazer em realizar o trabalho, mas acredito que deva exercitar mais.
RESUMOS DE TEXTOS
1 - ALVARADO, Daisy V. M. Peccinini de - AUGUSTE RODIN E O CORPO
HUMANO, in Expressões do Corpo, Banco Safra - Projeto Cultural

Rodin conseguiu através de seu trabalho estabelecer um “diálogo de corpos”


(ALVARADE, p. 15), um elo entre natureza, matéria e ser, entre o ser-criador e o ser-
expectador.
Suas obras retratam o corpo humano com todas as suas energias, física, emocional e
biológica. Através delas é possível o observador se sentir ativo e reflexo, pois marcadas
pelo naturalismo, trazem toda a expressão e carga emocional da natureza humana:
músculos, rugas, posturas, tensões e relaxamento, com reentrâncias e relevos que
resultam e se revelam através da reflexão da luz, causando um jogo de luz e sombras,
que as fazem vibrar como se estivessem vivas. Sua linguagem escultórica, integra
técnica e vida.
Através de seus estudos e práxis, se interessou em aliar valores e símbolos do passado,
do clássico, do gótico, do renascimento, de arquétipos, mito para o plano da
corporeidade vital. Dando ao seu trabalho um caráter de simulacro da vida com valores
primitivos e universais interligados.
No seu trabalho as mulheres têm grande destaque.
A maioria de suas obras está em bronze, o que permite uma existência sólida e durável,
não só às obras, mas também ao artista, mas nelas ficaram as marcas de sua origem, de
argila úmida e rastros dos dedos do artista, que deixa ao expectador a idéia da
continuidade.

ABRIL/2006
2 - ARGAN, Giulio Carlo - ARTE E CRÍTICA DE ARTE, Cap. IX - A Crise da
Representação.

Argan coloca neste texto, que o fato que identifica, que caracteriza, e que dá a qualidade
para a arte no nosso século é a abstração. O momento da passagem do figurativo para o
não figurativo.
O momento desta passagem ocorreu entre 1910/1911, quando Kandinski apresenta sua
primeira aquarela abstrata, onde afirma que não é a sensação visual recebida do mundo
exterior, mas a vontade interior do sujeito que determina a forma artística. Os signos,
devem representar a experiência do universo, significando a passagem da energia à
matéria e a resposta da matéria à energia. (Pag. 106)
Os impressionistas, por cerca de 1870, já tinham se proposto a reduzir a arte à
reprodução imediata da sensação visual, com um objetivo de revelar a reação
despreconceituada, incondicionada, autêntica do sujeito em contato direto com a
realidade, o objeto. (P 107)
ALGUMAS PALAVRAS FINAIS
As propostas dadas pela professora Sana foram bastante interessantes, produtivas e
didáticas. Sinto, por parte da professora, um interesse bastante profundo de indicar
a seus alunos imersão no estudo da forma, através da pesquisa, dedicação,
concentração, planejamento, objetivos e metas.
Um incessante olhar, trabalho, e aprendizado.
Não sei se atendi as expectativas da professora, mas declaro que aprendi muito neste
tempo em que convivemos esta disciplina.

ElaineRegina dos Santos


Rio de Janeiro, 27 de junho de 2006.

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