PSICOLOGIA/PSICOLOGIA COMUNITÁRIA

Expectativa de Resposta
QUESTÃO 01
• Compreensão do conceito de produção de subjetividade.
• Tensões entre sociedade, comunidade e grupos.
• Relações de poder, dominação e ideologia.
• Processos de estigmatização, exclusão, marginalização e criminalização das comunidades em
contextos e situações de vulnerabilidade social.
• Compreensão do conceito de interseccionalidade.
• Crítica à binarização, naturalização, psicopatologização, essencialismo e ao determinismo da
construção dos processos de subjetivação.
• Práticas que respeitam a diversidade humana e as especificidades das diferenças culturais.
• Discussão sobre o processo de construção do sujeito sócio-histórico-político e cultural e suas
interseccionalidades no campo social:
- Raça/Etnia/Cor de Pele;
- Classes social e econômica;
- Gênero/sexualidade/orientação sexual/corporalidades;
- Territorialidade (Regionalidade/Cultura Localizada);
- Geração (faixa etária): infância, juventude e velhice;
- Estudos de Teorias Feministas e de Gênero;
- Hierarquização e relações de poder a partir das práticas discursivas.
- Saúde mental, deficiência física, estética.
• Não neutralidade científica.
• Implicação política e de transformação social do pesquisador.
• Compreensão da Psicologia como processos sócio-histórico-políticos e culturais.
• Direitos humanos e filosofia da diferença.
• Práticas discursivas e produção de sentidos.
• Método psicossocial e institucionalista.
• Pesquisas no campo social (Pesquisa participante, pesquisa-ação).

QUESTÃO 02
• Compreensão do Estado como principal formulador e executor das políticas públicas e que, no
contexto brasileiro, historicamente, são marcadas por interesses patriarcais, clientelistas e
assistencialistas.
• Críticas aos aspectos ideológicos e de poder presentes nas políticas públicas e que interferem nas
relações comunitárias.
• As políticas públicas e as práticas da Psicologia Comunitária devem ser entendidas como ações
continuadas que permitam superar a psicologização dos fenômenos psicossociais.
• Práticas e intervenções em Psicologia Comunitária devem incidir diretamente na qualidade de vida das
pessoas e da comunidade.
• Práticas e intervenções que incentivem a participação da comunidade em um exercício ativo, laico e
democrático.
• A construção de políticas públicas deve respeitar as necessidades concretas dos territórios e a
multidiversidade da população.
• Valorização do conhecimento comunitário e popular na construção de intervenções contextuais e
localizadas.
• Horizontalidade e diálogo nas relações entre comunidade e profissionais que permitam uma
construção conjunta e participativa de intervenções e práticas de políticas públicas.
• Planos de ação interdisciplinar e com foco na população-alvo.
• Práticas que permitam atuar além dos parâmetros individuais, levando à construção coletiva de
processos de autonomia e emancipação.
• Os profissionais se constituem como mediadores importantes na relação entre políticas públicas e
comunidade, devendo desenvolver trabalhos que fortaleçam a comunidade.
• As potencialidades e desafios do trabalho do psicólogo nas políticas públicas de Saúde, Educação e
Assistência Social.
• Participação dos movimentos sociais e dos movimentos de base.
• Rompimento com processos de estigmatização da comunidade.
• História da psicologia social comunitária latinoamericana.
• Método psicossocial e institucionalista.
• Práticas orientadas pela defesa e propagação dos Direitos Humanos e Cidadania.
• Ênfase no trabalho com grupos.
• Inserção dos psicólogos nas unidades básicas de saúde, CRAS, CREAS, escolas, ONG e outras
instituições que têm presença nas comunidades em contextos de vulnerabilidades pessoais, sociais e
institucionais.
• Práticas e intervenções que priorizam o trabalho interdisciplinar e a politização da vida cotidiana.
• Intersetorialidade das políticas públicas.
• Problematização da produção da subjetividade e estilo de vida singular e/ou normatizado.
• Práticas comprometidas com a promoção de saúde comunitária e coletiva.