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Pesquisa e montagem

Susan Foster perguntas

1. Moldura (frame): esta categoria se preocupa com a maneira pela qual uma
dança/coreografia se propõe como um evento único.

Como a dança é apresentada para sua audiência?

Onde a dança é apresentada/atuada?

Qual a relação entre plateia e dançarinos?

Qual gênero desta performance/evento? Teatro físico/ dança.

Como se relaciona com outras danças do mesmo gênero?

Quais são as características marcantes do coreógrafo ou do grupo/companhia de dança?

Como e quando a dança termina? Quando tudo é empacotado.

Qual o papel do olhar (gaze) dos bailarinos?

2. Modos de representação: maneira pela qual a dança faz referência ao mundo. Uma
única dança pode se utilizar de mais de um modo de representação. Exemplos incluem
semelhança; imitação; repercussão; e reflexão.

Por exemplo, caso “rio” seja o tema, a dança expressa ou evoca o rio como se dissesse:

1- Semelhança: “Eu sou o rio. ” EU SOU A CAIXA.


2- Imitação: “Eu sou como o rio. “
3- Repercussão (eco): “Eu sou a essência do rio. “
4- Reflexão: “Eu sou o movimento do rio ou de associações (abstratas) a partir dele. “
3. Estilo: maneira pela qual a dança alcança uma identidade individual no mundo e
dentro de seu próprio gênero. Essa categoria leva em consideração:

Estilos individuais dos bailarinos/interpretes e /ou da companhia/coreógrafo.

Linhagem dos dançarinos, coreógrafos, e diretores, assim como suas preocupações


latentes.

Será que existe uma ênfase em qualidade ou valores como precisão, virtuosidade, lirismo,
diferenciação (no sentido de ser único), ou abstração? O que eu guardo.

Referenciais a identidades culturais: como categorias como gênero raça/ethnia,


sexualidade, classe, habilidade, etc, são identificadas ou questionadas na dança?

Referenciais a princípios estéticos e filosóficos e uso de metáforas.

Quedas e despedidas e eu sou a caixa.

Segundo a metodologia de Laban, dentro do estilo, podemos ainda avaliar os esforços ou


dinâmicas corporais:

a) Peso: qual a relação (do movimento) do dançarino com a gravidade? Como o peso é
transferido, articulado ou manejado? Quedas.
b) Espaço: Como o dançarino se move no espaço? Como esse espaço é construído?
Andares extremos (mais arrastado até o mais leve) mas dialogando com velocidades.
c) Tempo: Como o ritmo é incorporado, articulado e/ou expresso através do movimento?
Como são as sequencias de movimento organizadas temporalmente? Penso que no
início há uma repetição monótona. As sequencias tem quedas, tropeços.
d) Fluidez: Como os dançarinos deslocam o peso no tempo-espaço? Que qualidades de
movimento eles evocam?

Uso do corpo: em relação a uma qualidade de movimento ou esforço físico

Como o corpo é imaginado/organizado/disciplinado em relação ao


peso/tempo/espaço/fluidez? Ele pesa e cai. Ao mesmo tempo, possui ritmo pesaroso, com
velocidades diferentes. O corpo ocupa mais espaço no final da peça, o início é tomado por
outros componentes. Tempo distorcido.

Que partes do corpo se movem e como? Quais são as linhas, formas, e volumes que ele
constrói? Linhas basicamente retas no início e mais soltas depois. A perna se move bastante
na primeira etapa, depois há um relaxar de ombro/pescoço.

Movimentação: postura versus gestual; centro versus periferia; parte de baixo versus parte de
cima do corpo; esquerda versus direita.

Base suporte (pés?mãos?) e seu relacionamento com o chão. Pés que tropeçam.

Imitação de movimento.

Nível de controle ou precisão de movimentos.

Uso do espaço: orientação dos dançarinos no espaço a performance.

Focalização espacial do bailarino e organização dos corpos no espaço tridimensional. Onde o


movimento acontece? No centro? Na frente? Ou no fundo do palco? No centro, inicialmente.

Caminhos e trajetórias: como o espaço cênico é utilizado? Como mapa de memórias,


empacotando histórias e como lugar de despedida.

Intenção, direção e extensão de sequencias.

Como os elementos como o set e o design contribuem para a construção do espaço


coreográfico?

Como os sons (música ao vivo, gravações, palavra falada, silêncio, etc) insere profundidade ao
espaço coreográfico? Música cantada que evoca a solidão. Muito silêncio. Falas incongruentes.

Relação dos dançarinos:

Consigo mesmos, ou com outros dançarinos; com o meio; e com a audiência? Consigo mesmo
estão um pouco anestesiados e paradoxalmente atormentados. O outro o relembra das
escolhas, ao mesmo que tempo que muitas vezes não o enxerga. A plateia é encarada,
perscrutada, como se possuísse algumas respostas.

4. Vocabulário: unidades básicas de movimento, com as quais a dança é construída.


Os movimentos são codificados? Eles se associam a alguma técnica ou forma reconhecida?
Dança contemporânea.

Eles trazem algum tido de inovação a ela? Eles combinam unidades de mais de uma forma,
técnica ou gênero?

Este léxico de outras práticas de movimento, como ginástica e esporte, ou de atividades diárias
como jardinagem, protesto, ou caminhada?

Elas fazem referência a algum tipo de tradição étnica ou cultural? Sim. As despedidas da vida.
Os apegos.

Essas unidades recebem nomenclatura distinta? Como os dançarinos aprendem novas


sequencias de movimento? Copiando? Vendo vídeo? Através de desenhos ou da escrita? Eles
são descritos em relação a imagens ou sons? Escrita. Imagens E sons.

5. Sintaxe: as regras governando a seleção e combinação de movimentos. Exemplos


incluem, mas não se limita a:

- mimese (imitação)

- patos (compaixão)

- parataxe (relação de não subordinação)

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