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UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
UNIASSELVI-PÓS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Indaial
2015
Sumário
1 APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 4
5 REFERÊNCIAS......................................................................................... 16
1 APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a),
A identificação dos sinais é algo complexo, pois, a cada momento, eles indicam
demandas para desempenhos extremamente elaborados. Diferentes tipos de
demandas interpessoais podem se apresentar sob combinações variadas. Algumas
combinações, todavia, parecem específicas de determinados ambientes e requerem
conjuntos de habilidades sociais que podem ser essenciais para a qualidade dos
relacionamentos desenvolvidos naquele contexto (DEL PRETTE; DEL PRETTE,
2008).
O contexto mais relevante da vida para a maioria dos indivíduos é o familiar,
pois é nesse âmbito que iniciam as primeiras relações interpessoais. Podem-se
destacar outros contextos, como o escolar, o do trabalho, o do lazer, o da religião e o
do espaço usual do cotidiano (ruas, praças, lojas, etc.).
Vamos analisar, a seguir, os contextos familiar, escolar e de trabalho, que
abrangem muitas das habilidades sociais requisitadas nos demais âmbitos.
Além das habilidades sociais supracitadas, pedir e dar feedback favorece uma
avaliação conjunta. Em situações em que o comportamento do outro se desenvolve
favoravelmente à qualidade do relacionamento, é relevante que os cônjuges
evidenciem de forma clara esses aspectos, através da habilidade de dar um feedback
positivo.
Outro fator significante na manutenção de um relacionamento conjugal é o
compartilhamento de decisões tomadas pelo casal. Esse partilhar produz um equilíbrio
nas relações de poder, desse modo, ambos decidem e são, igualmente, responsáveis
pelo êxito ou fracasso de todo o projeto.
Segundo Del Prette e Del Prette (2008, p. 51) existe ainda:
Diante de uma pergunta, o outro pode revelar informações livres, em que outras
habilidades se tornam relevantes, como as de apresentar e reagir à informação livre,
essas habilidades facilitam explorar os conteúdos de autorrevelação. Por exemplo,
frente à pergunta: “Você mora aqui?”, o indivíduo, em vez de responder sim ou não,
pode oferecer uma informação livre, do tipo: “Sim, no entanto conheço poucas
pessoas e quase não saio de casa”. Desse modo, o interlocutor tem a possibilidade de
explorar esse aspecto, elaborando novas perguntas, dando continuidade à
conversação.
Para muitos indivíduos, encerrar a conversação é uma tarefa muito complexa, que
frequentemente é deixada a cargo do interlocutor. Esse fato pode ocasionar diversos
impasses e situações desconfortáveis quando o outro também exibe essa dificuldade
ou não tem interesse em encerrar o encontro. Frequentemente, os indivíduos
manifestam sinais verbais e não verbais que indicam sua necessidade de encerrar
uma interação e sair de um grupo de conversação. Podem-se observar “gestos,
mudança de postura, alterações na direção do olhar, redução do contato visual,
verbalizações e entonação típica são indicadores reconhecidos na maioria das
culturas” (DEL PRETTE; DEL PRETTE, 2008, p. 72). As habilidades de percepção e
interpretação desses sinais auxiliam para criar uma sincronia em que o encerramento
da conversação ocorra espontaneamente.
5 REFERÊNCIAS
ARGYLE, 1967 In: DEL PRETTE, A; DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relações
interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.