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CURSOS DE EST Volume I Com 0 Prefiicio da 1* edigio de H. G. Holtho G.W. F Hegel Traducao Marco Aurdio Werle Revisdo Técnica Marcio Seligmann-Sia Consultoria Victor Kroll Oliver Toller hz NOTA DO TRADUTOR ‘A tradugdo que ora apresentamos obedeceu a determinados critéios, 0s qiais ‘passamos a expor, Para a maior parte dos terms alemies que possuei equivalen- cia latina optamos por uma Gnica solugSo. Assim, Gegenstand e Objekt sempre Toram traduzidos por “objeto”; Besondem ¢ Partkular por “particular”; Saf © Materie por “matéria"; Produbtion e Hervorbringung/Herstellung por “producio", Existen:¢ Dasein por “xisténcia” ete. Mas quando num determinado periodo ou ‘contexto temitico © equivalent slemao surge em contraste com o termo latino & julgamos necessério marcar este contraste,acrescentamos os termos do original entre colchetes: [0 mesmo procedimento foi adotado em outros casos de emore- gedeumd conde se apresentava a necessidade de marcar a distingZo no original para uma ‘compreensio adequada do texto, Por exemplo, crescentamos o terme alemio en- ‘ne colehetes no caso de “sentimento” quando traduz Gefih, para diferenci-lo de Empfindung, que & sempre “sentimento” sem acréscimo do termo alemio, O te-mo Enmpfindung&s ve2es foi taduzido por “sensacio”. sendo nest caso indicado ete colchetes, Seguimos a mesma regra quando da radugio de um temo aler, doc sivo para a compreensio do pensamentoesttico de Hegel por diferentes temo do portugués. Os termes da familia do an sich fm sil fir sich [para sil; am und fir sich [em se para si, quando no original constituem uma s6palavra, por exemplo, Firsichsein [er-parasi, a tadugio is hifeniasclos. Traduzimos in sich por “em si mesmo” para distngui-lo de an sich fem sil, Neste caso in sich e in sick slbst ‘apresentam a mesma taduo: “em si mesmo”, Esta solugo, porém, no dé conta ftv em portugués para traduzirtermos diferente da agus ale ‘cursos be esrérica 4o an sich selbst que tivemos de traduzir por “em si mesmo", arescentando a ‘expresso alemi entre colchetes. Para distinguir a “idéia", em sentido hegeliano, 40, termo cerrente “iia” optamos por mareé-1a com maiscula: “Ida”. Preferimos traduzir Gestalt por “formal” e nio por “figura”, em razio da conotagio estética que o termo “figura” apresenta nas artes visuals. Ressalte-se, Porém, cue a tradugdo para “figura” ndo €incorreta, tanto que em alguns momentos ‘optamos por ela, por exemplo no caso de caracteres, personagens de uma tral, © quando se tratava de uma figura matemtica, por exemplo um wiiagulo, Pera Aifereneat Gestalt de Form optamos por marcar esta com a inicial maidscula: “For sma’. Poranto, Gestalt “forma” (miniscula) enquanto que Form é “Forma” (mai- ‘iscula). A diferenga hisica entre Forme Gestalt reside no fato de que Gestalt é ecessariamente uma forma efetva, determinada, a0 passo que a Form possui um ccunho mais gral, universal eindeterminado, Podemos perceber esta diferenga com- parando as formas [Formen] de arte (simbslica, clissica e romdntica) com ura forma [Gesal]ndividualeartstica numa pintura particular. Entretanto toda Gestalt sempre uma Form, como, por exemplo, podemos observar na filosofia da nature- 2a4da Encilopédia, na sbotdagem da Gestalt inorginica(§ 310) da Gestal orgi- nica (§ 353). As formas inorginicas sio as configuragées minerais, os cisais ec. ‘enquantodeterminagées da Form. A forma inorginica “ainda nko € Gestal orgi-

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