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JURISDIÇÃO NO

NCPC
PROF. FERNANDO VERAS

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SUMÁRIO
- Apresentação breve da evolução e conceito.
- A jurisdição sob a égide do
neoconstitucionalismo
- Princípios da Jurisdição
- Arbitragem
- Jurisdição voluntária
- As condição da ação
METODOLOGIA
- EXPOSIÇÃO DO CONTEÚDO
- CASOS PRÁTICOS
- AVALIAÇÃO

EVOLUÇÃO
- A jurisdição é função do Estado que tem por
escopo a atuação da vontade concreta da lei
por meio da substituição (Chiovenda).
- Função jurisdicional consiste na atuação da
vontade da lei. (Chiovenda)
- Hart x Dworkin
- Neoconstitucionalismo
CONCEITO
- A Jurisdição é a função atribuída a terceiro imparcial de
realizar direito de modo imperativo e (re)criativo,
reconhecendo / efetivando / protegendo situações jurídicas
concretamente deduzidas, em decisão insuscetível de
controle externo e com aptidão para tornar-se indiscutível.
(Didier)

A jurisdição sob a égide


do neoconstitucionalismo
- A influência de Alexy

- O NCPC e o fator Piteco

Vamos ver se vão expulsar as inovações do CPC (falo


naquelas paradigmáticas, como a exigência de
coerência e integridade, a garantia de não surpresa, a
necessidade de, na sentença, o juiz examinar todas aas
teses das partes e, finalmente, a retirada do livre
convencimento). De que modo os juristas lidarão com
isso? Piteco será expulso? Ou os juristas abrirão os
olhos e se darão conta de que decisões devem ser
controladas. E que isso é democracia.
A jurisdição sob a égide
do neoconstitucionalismo
- Art. 489. São elementos essenciais da sentença:

I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido
e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do
processo;

II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;

III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.

§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença
ou acórdão, que:

I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua


relação com a causa ou a questão decidida;

II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua


incidência no caso;

III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;

V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos


determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;

VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte,


sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do
entendimento.

§ 2o No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da
ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma
afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão.

§ 3o A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos
e em conformidade com o princípio da boa-fé.
Princípios da Jurisdição
- Territorialidade

Art. 453. As testemunhas depõem, na audiência de


instrução e julgamento, perante o juiz da causa,
exceto:
§ 1o A oitiva de testemunha que residir em comarca,
seção ou subseção judiciária diversa daquela onde
tramita o processo poderá ser realizada por meio
de videoconferência ou outro recurso tecnológico
de transmissão e recepção de sons e imagens em
tempo real, o que poderá ocorrer, inclusive,
durante a audiência de instrução e julgamento.
- Indelegabilidade

- Inafastabilidade

Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional


ameaça ou lesão a direito.
§ 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução
consensual dos conflitos.
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de
solução consensual de conflitos deverão ser
estimulados por juízes, advogados, defensores
públicos e membros do Ministério Público, inclusive
no curso do processo judicial
Princípios da
Jurisdição
- Juiz natural

Arbitragem
- Técnica de solução de conflitos mediante a
qual os conflitantes buscam em uma
terceira pessoa, de sua confiança, a solução
amigável e “imparcial” do litígio. (Didier)
- Cláusula compromissória x Compromisso
arbitral.
- Sentença válida, mas execução no judiciário.
Jurisdição Voluntária
- Atividade estatal de integração e fiscalização.

- Inquisitoriedade
- Decisão com base na equidade

Condições da ação
- Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e
legitimidade.
- Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento
jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o
substituído poderá intervir como assistente
litisconsorcial.
- Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de
uma relação jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
- Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda
que tenha ocorrido a violação do direito.

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