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FORMULÁRIO 2

PROPOSTA
PROJETO DE EXTENSÃO

Coordenador do projeto: Cláudio Henrique Pessoa Brandão

Colaboradores: Humberto Lopes Montes (Professor de Capoeira)

Quantidade de alunos voluntários: 02

DE ANGOLA PARA NEVES: CAPOEIRA ANGOLA E ENSINO DE HISTÓRIA PARA O


FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE NEVENSE.

RESUMO

O presente projeto objetiva implantar o ensino de Capoeira Angola no Campus do IFMG-


Ribeirão das Neves. Por meio da Capoeira, acreditamos que o projeto seja capaz de fomentar a
circulação de práticas, expressões, conhecimentos e técnicas afro-brasileiras na cidade. Nesse
sentido, a ideia é que o patrimônio cultural afrobrasileiro e nevense seja divulgado e posto em
circulação por aqueles que participarem das práticas de Capoeira; o público-alvo é formado
justamente pelos cidadãos nevenses que moram no entorno da comunidade onde se localiza o
Campus (bairros Sevilha A, Sevilha B, Rosa Neves, Santa Martinha, entre outros). Dar relevo ao
patrimônio cultural da cidade é trabalhar no sentido de mitigar a baixa-auto estima e a
identidade negativa que comumente nevenses expressam sobre a sua cidade. Além deste
objetivo cultural, a disponibilização de práticas de Capoeira no Campus poderá contribuir para a
comunidade acadêmica e do entorno como mais uma possibilidade de cuidado para com a
saúde, mais um esporte a ser oferecido visando o cultivo do bem-estar. Ademais, o projeto será
oferecido em interface com discussões sobre a História, ou seja, a extensão aqui será realizada
ao articular o conhecimento histórico com as aulas de capoeira. Alunos do IFMG e o professor
de história participarão das atividades intervindo em momentos estratégicos para articular o
conhecimento historiográfico ao conhecimento da tradição oral tal como é caracterizada a forma
própria de transmissão do conhecimento da Capoeira. As aulas de Capoeira acontecerão 3 vezes
por semana, nos horários diurno e noturno. Serão desenvolvidas próximas à entrada do Campus,
especificamente próximas às tabelas de basquete e nos demais espaços esportivos do Campus.

1 - INTRODUÇÃO

1.1. Caracterização do Problema

Ribeirão das Neves é mais uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte que podemos

caracterizá-la como “cidade dormitório”1. Consideramos que o fato de as pessoas trabalharem,

estudarem e buscarem entretenimento na capital, diminui o sentimento de pertencimento com a cidade e

1 Sobre isso ver Souza (2008).


cria um distanciamento dos costumes, história e manifestações culturais locais. Ou seja, tal

distanciamento repercute em uma identidade cultural e territorial frágil em relação à cultura nevense,

entendida como a produção artística nas suas diversas expressões, de grupos tradicionais à novos artistas

locais. Acreditamos que essa identidade negativa2 sobre a cidade é uma barreira para o empoderamento

da população em relação às possibilidades de superação do seu cotidiano de violência e pobreza. Nesse

sentido, destaca-se a importância de projetos que trabalhem no sentido de uma positivação da identidade

da população nevense, dando relevo para o que é local, próprio da cidade.

O presente projeto, portanto, se propõe a estimular a circulação de expressões, práticas, conhecimentos e

técnicas culturais afro-brasileiras no município de Ribeirão das Neves, fortalecendo a cultura popular

tradicional, ou seja, o patrimônio cultural imaterial, a partir do protagonismo dos grupos culturais locais.

Entendemos que a herança cultural afro-brasileira tem a capacidade de fomentar o sentimento de

pertencimento ao território, uma vez que trabalha os elementos que compõe a cultura comum da qual

compartilhamos.

1.2. Caracterização da Região onde será desenvolvido o programa/projeto

Os motivos para se executar o projeto vêm do que consideramos como demandas da própria cidade. O

município de intervenção é Ribeirão das Neves/MG, que conta com 350.000 habitantes, com problemas

socioeconômicos dos mais significativos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dentre os

variados problemas, podemos destacar uma população majoritariamente negra e de baixa renda, que

trabalha em empregos precários, em sua maioria em outros municípios (“cidade dormitório”), recebendo

baixos salários. A cidade apresenta altos índices de mortalidade juvenil, em especial entre a juventude

negra e apresenta uma rede frágil de políticas públicas, inclusive para a cultura e inclusão social3.

2 Sobre isso, vale a pena citar a pesquisa em desenvolvimento no IFMG Ribeirão das Neves,
coordenado pela professora Maria das Graças Oliveira: "Ribeirão das Trevas": a vergonha cultural
sobre a história e a cidade de Ribeirão das Neves/MG. (OLIVEIRA; PESSOA BRANDÃO, 2017).

3 Dados consultados em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/ribeirao-das-neves/panorama


1.3. Justificativa

Acreditamos na capacidade de transformação que a tradição afro-brasileira carrega: o poder de, a partir

do reconhecimento dessa identidade, fazer despertar atitudes críticas, que levem os indivíduos a

desenvolver um maior senso de coletividade e a resistir face às adversidades.

Diante dessa potencialidade, é possível associar as atividades corporais a uma dimensão política: ao

praticar capoeira, ao dançar o Samba de Roda, estamos preservando e interpretando uma tradição.

Tradição em toda a densidade que carrega esse conceito, como arcabouço de experiências coletivas

compartilhadas, que se transmutam na forma de saberes, de gestos, de palavras, de danças, de canto.

Desenvolveremos oficinas artísticas, rodas didáticas de Capoeira, sempre na tentativa de fomentar nas

crianças, jovens e adultos a capacidade de se reconhecerem como sujeitos que, como brasileiros, tem

ancestralidade, que tem um passado de luta, de resistência, de afirmação, de poder de transformação.

Além de fortalecer e fomentar o reconhecimento da identidade local, o projeto cumpre o papel de

fortalecer os grupos culturais locais, responsáveis por cotidianamente produzir e reproduzir

manifestações que consolidam referências para a construção de identidades locais, contribuindo para a

preservação da tradição. Esses grupos são fortemente enraizados no território, porém apresentam

inúmeras dificuldades de garantir a sua própria existência, uma vez que desenvolvem suas atividades

sem fins lucrativos e não recebem nenhum tipo de apoio para a manutenção de suas práticas.

Portanto, este projeto justifica-se por se propor a atuar em uma cidade com contexto social, cultural e

político adverso, que apresenta poucas alternativas para sua população e necessita de intervenções no

sentido de fortalecer as iniciativas e expressões locais que contribuam para a superação dessa realidade.

Ainda, se justifica pelo potencial que possui de fortalecer a identidade cultural afro-brasileira da

população nevense, considerando os prejuízos da não realização sendo a antítese de tudo o que

mencionamos: que o não fortalecimento da tradição afro brasileira em Neves significa perder a

oportunidade de fazer circular uma sensibilidade cidadã que pode agir fortemente na transformação da

realidade local, a partir do fomento e difusão da cultura popular e tradicional. E, por fim, a não

realização de desse projeto siginifica perder a oportunidade de contribuir com o fortalecimento e

manutenção dos tradicionais grupos populares culturais da cidade, protagonistas e detentores dos
saberes tradicionais.

2 - PÚBLICO ALVO

Crianças, jovens e adultos, preferencialmente nevenses, e moradores da comunidade do entorno do


Campus do IFMG (Bairros Sevilha A, Sevilha B, Rosa Neves, Santa Martinha, etc).

3 – OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

 Conservar a prática de Capoeira Angola desenvolvida em Ribeirão das Neves, como


forma de salvaguardar o patrimônio cultural afrobrasileiro pertencente à cidade.

3.2. Objetivos Específicos

1. Instituir aulas de Capoeira Angola no Campus do IFMG, como uma prática acessível para toda
a comunidade.

2. Desenvolver eventos de Capoeira no Campus do IFMG, fazendo da instituição ponto de


encontro das culturas populares afrobrasileiras desenvolvidas em Ribeirão das Neves.

3. Aproximar a instituição acadêmica da comunidade, fomentando o diálogo entre saber histórico


científico e o saber histórico da tradição oral afrobrasileira.

4 - PLANO DE TRABALHO

Descreva sucintamente as AÇÕES previstas para cada objetivo específico. Responda objetivamente: O
que será feito, como, quem será responsável e porque as atividades serão executadas.

1. Realizar três vezes por semana, nos horários diurno e noturno, aulas de capoeira angola nos
espaços esportivos do Campus. As aulas serão ministradas por professores de Capoeira
pertencentes à comunidade do entorno do IFMG. Tais atividades serão executadas com o
objetivo de fomentar a conservação e a preservação da Capoeira Angola e outras expressões
afrobrasileiras correlatas que são desenvolvidas na cidade, como, por exemplo, o Samba de
Roda.

2. Os eventos de Capoeira Angola acontecerão no mínimo 1 vez por ano. O objetivo é fazer do
Campus um ponto de encontro dos agentes culturais que preservam as tradições afrobrasileiras
na cidade, como, por exemplo, o Congado. A ideia é que os eventos transcendam a Capoeira
Angola, mas englobem outras expressões culturais populares, com o fim de divulgá-las e
salvaguardá-las, despertando no público participante o sentimento de cidadania e identidade
para com as tradições praticadas em Neves. Os eventos serão organizados por aqueles
diretamente envolvidos na condução do projeto (professores de Capoeira, professores e alunos
do IFMG).

3. As aulas de capoeira se constituirão como momentos de intercâmbio entre saberes populares e


científicos. Visando justamente quebrar com esse binômio (popular versus científico), o
professor de história e estudantes voluntários do IFMG participarão das aulas de Capoeira
Angola e intervirão de forma a fazer dialogar profundamente o conhecimento escrito
historiográfico de tradição acadêmica com o conhecimento de tradição oral pertencente ao
arcabouço da Capoeira Angola. Tais intervenções acontecerão em momentos estratégicos a
serem estipulados juntamente com os professores de capoeira. Esse é o principal objetivo da
extensão: divulgar o conhecimento histórico de forma cada vez “menos escolar”, em outras
palavras, divulgar o conhecimento histórico forma de uma dinâmica escolar que remete
necessariamente à sala de aula. É aproveitar o momento da didática própria das aulas de
Capoeira Angola, em sua dinâmica própria, para também conversar espontâneamente sobre
História.

5 – IMPACTO DO PROJETO

5.1. Tecnológico

O impacto tecnológico esperado é a capacidade de o público reconhecer que tradições populares


também se configuram como “tecnologias” (PINTO, 2005), na medida em que são formadas por toda
uma experiência acumulada por gerações e que são capazes de gerar formas específicas de tratamento
do corpo e do meio ambiente, por exemplo. Aqui, pretendemos criticar a noção moderna de que
tecnologias somente se restringem aos artefatos produzidos em escala industrial. O artesanato é, pois,
tecnologia. As aulas de Capoeira Angola, nesse sentido, visarão divulgar formas tecnológicas que
incentivem uma relação mais ecológica e sustentável com a cidade, com o meio ambiente e com o
próprio corpo.

5.2. Social

O objetivo é que o patrimônio cultural praticado na e pela comunidade seja divulgado para os cidadãos
residentes na própria comunidade do entorno do Campus do IFMG. Acreditamos que o principal
impacto social reside no reconhecimento identitário como uma cultura que é afrobrasileira mas que é,
sobretudo, nevense. É valorizar a produção cultural própria da cidade e elevar a autoestima de uma
cidade que comumente é desvalorizada devido às suas difíceis condições de urbanização, devido ao
nível de criminalidade, entre outros.
5.3. Econômico

Com o projeto acreditamos que poderemos promover os profissionais de Capoeira Angola que
ministrarão as aulas no Campus. Acreditamos que com um bom desenvolvimento do projeto tais
profissionais poderão lançar mão de sua experiência no IFMG para ministrar pela cidade, e mesmo em
outras localidades, cursos de Capoeira, Musicalidade, entre outros. Essa seria uma forma de fortalecer
profissionalmente e economicamente os agentes que se disponibilizarão a ministrar gratuitamente as
aulas de capoeira no Campus. Outro impacto econômico refere-se aos eventos de Capoeira que
realizaremos no Campus. Além de receber os próprios nevenses, esperamos receber capoeiristas de todo
o Brasil, e internacionalmente, que aquecerão o comércio da comunidade local por meio do consumo.

6 - METODOLOGIA

Ainda que tenhamos tido avanços no sentido de uma escola que valorize a diversidade4 é preciso
reconhecer que ainda existe um longo caminho a ser percorrido. A escola ainda se apresenta como uma
instituição predominantemente eurocêntrica, expressão disso é, por exemplo, a forma como a História é
apresentada pelos livros didáticos permeados de uma concepção positivista historiográfica, em que
existe um crescendo em relação aos tempos históricos: o oriente, a África, geralmente são tratados no
início dos livros e, de forma progressiva e evolutiva, os capítulos posteriores vão se aproximando da
história européia. Em outras palavras, tratam-se de degrais evolucionistas: do exótico (o oriental, o
índio, o africano) para a civilização (a europa e o legado cultural europeu para as nações).

O presente projeto pretendo romper com uma forma de ensino de história ligada à tradição escolar
européia. Primeiro, trata-se de romper com os tempos e espaços escolares tradicionais; o diálogo sobre
história será pautado pelo jogo de capoeira. Entendemos que seja necessário a prática de um ensino de
história que valorize a diversidade cultural, o pluralismo em diálogo, e para que isso aconteça,
metodologicamente as práticas de ensino de verão ser conduzidas relativizando o estatuto gnosiológico
de um conhecimento de tradição ocidental e acadêmica como é o historiográfico.

Em um país como um Brasil, de uma dimensão territorial, multirracial e multiétnica, pautar a forma de
transmissão da memória social por meio de um único conhecimento tornado oficial por uma instituição
de tradição branca, é não levar em conta a diversidade de formas de se transmitir o conhecimento sobre

4 A expressão disso pode ser conferida pela promulgação de um conjunto de leis que pautam a
necessidade de uma educação multicultural, de valorização de traços culturais brasileiros de origem
não-européia: a LDBEN no seu art. 26, § 4º; o Ministério da Educação no art. 210 de nossa Carta
Magna; o Programa Nacional de Direitos Humanos (BRASIL, 1996); a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de
2003, que estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. (FERNANDES,
2005, p. 383-384).
o passado humano. A capoeira é, pois, nesse sentido, entendido por nós como um saber histórico, uma
ciência histórica; “ciência” aqui entendida em um sentido lato, não somente associada ao conhecimento
acadêmico, mas como uma forma própria cultural de se produzir e reproduzir um conhecimento sobre a
tradição.

Nesse sentido, a metodologia a ser desenvolvida nesse projeto pretende relativizar a preponderância de
uma forma de se transmitir o conhecimento histórico que seja relacionado diretamente a forma escolar
tida como “superior” e “civilizada”. É quebrar com uma visão monocultural e eurocêntrica de nosso
passado. Esse tipo de ensino de história é uma variável importante que dá origem a fenômenos
educacioais problemáticos, como o alto grau de evasão e repetência escolar por parte dos jovens
estudantes negros (FERNANDES, 2005, p. 381).

Metodologicamente, o presente projeto será conduzido vinculando-se aos parâmetros legislativos e


curriculares que pautam uma educação que valorize a diversidade étnico-cultural e que sugere a inserção
de temáticas e conteúdos sobre História da África e do negro brasileiro. Concordamos com as seguintes
palavras de José Ricardo Oriá Fernandes:

Somente o conhecimento da história da África e do negro poderá contribuir para se


desfazer os preconceitos e estereótipos ligados ao segmento afro-brasileiro, além de
contribuir para o resgate da auto-estima de milhares de crianças e jovens que se vêem
marginalizados por uma escola de padrões eurocêntricos, que nega a pluralidade
étnico-cultural de nossa formação (2005, p. 382).

7 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

MÊS
ATIVIDADE A SER
Item
DESENVOLVIDA
10

11

12
1

1 Aulas de Capoeira
X X X X X X X X X X
Angola
2 Evento “Encontro de
X
Capoeiristas”
3 Cursos de musicalidade X X X X X X X X X X
4
5
6
7
8

8- PLANO DE ATIVIDADE DO ALUNO BOLSISTA / VOLUNTÁRIO

ATIVIDADE A SER ALUNO BOLSISTA / VOLUNTÁRIO


Item
DESENVOLVIDA MÊS
10

11

12
1

9
1 Participação nas aulas
X X X X X X X X X
de Capoeira
2 Pesquisa sobre a
X X X X X X X X X
história da Capoeira
3 Caderno de protocolo X X X X X X X X X
4 Fotografias e vídeos X X X X X X X X X
5
6
7
8
(Cada aluno voluntário deve ter seu plano de trabalho individual e exclusivo)

ALUNO BOLSISTA / VOLUNTÁRIO


ATIVIDADE A SER
Item MÊS
DESENVOLVIDA

10

11

12
1

9
1 Participação nas aulas
X X X X X X X X X
de Capoeira
2 Pesquisa sobre a
X X X X X X X X X
história da Capoeira
3 Caderno de protocolo X X X X X X X X X
4 Fotografias e vídeos X X X X X X X X X
5
6
7
8
(Cada aluno voluntário deve ter seu plano de trabalho individual e exclusivo)

9 - SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

 Lista de presença: os professores deverão registrar por meio de lista de presença a frequencia
dos partcipantes das aulas.

 Caderno de protocolo: os estudantes voluntários registrarão de forma escrita o que foi


desenvolvido nas aulas: quais técnicas foram estudadas, quais dinâmicas foram realizadas, entre
outros.

 Registro por meio de fotografias e vídeos: que serão devidamente arquivadas e, quando
necessárias, divulgadas por meio do site do IFMG.

10 – CONTINUIDADE E EFEITO MULTIPLICADOR


A intenção é que a metodologia a ser utilizada no Campus possa ser replicada em outras localidades, ou
seja, é objetivo nosso que demais instituições da rede federal possam estabelecer um diálogo profundo e
respeitoso com a cultura popular desenvolvida nas comunidades de seus entornos. Nos colocaremos à
disposição para intercâmbios com outras instituições e trocas de experiências.

11 - PARCERIAS

Buscaremos parcerias com comerciantes locais para custeio de materiais de consumo (por exemplo:
uma cobertura de lona em forma de circo para cobrir a área onde serão desenvolvidas as aulas). A
prospecção pelas parcerias começarão assim que o projeto de extensão for aprovado dentro dos trâmites
formais.

12 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado, 1988.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 dez. 1996a. p. 27894.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro


de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá
outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan. 2003.

BRASIL. Parecer do Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno/DF No. 3, de 2004 (Relatora


Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva).

BRASIL. Resolução No. 1, de 17 de junho de 2004, do CNE/MEC, que “institui Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”.

FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de história e diversidade cultural: desafios e possibilidades.
In: Cad. Cedes, Campinas, vol 25, n. 67, p. 378-388, set./dez. 2005.

OLIVEIRA, Maria das Graças; PESSOA BRANDÃO, Cláudio Henrique. "Ribeirão das Trevas": a
vergonha cultural sobre a história e a cidade de Ribeirão das Neves/MG. Comunicação apresentada no
XII Encontro Regional Sudeste de História Oral: alteridade em tempos de incerteza: escutas sensíveis
(Belo Horizonte, UFMG). 2017.

PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto. 2005. 2v.

SOUSA, Joseane de. A expansão urbana de Belo Horizonte e da Região Metropolitana de Belo
Horizonte: o caso específico do município de Ribeirão das Neves. 2008. 194f. Tese de doutorado
(UFMG), 2008.

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