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I. EMENTA
Introdução ao urbanismo e ao paisagismo através de conceitos extraídos
de bases teóricas selecionadas, de conhecimento histórico e do contato
com os códigos de representação existentes, em escala local ou à unidade
de vizinhança de tecidos urbanos de uso misto.
II. OBJETIVOS GERAIS
Introduzir o aluno na compreensão dos conceitos de espaço e paisagem
urbanos.
Definir os conceitos básicos em projeto urbano e paisagismo.
Avaliar a importância das relações morfológicas em lógicas
socioespaciais preexistentes.
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Introduzir o aluno na leitura e na prática projetual da paisagem e do
espaço urbano em suas diversas dimensões conceituais.
Avaliar e diagnosticar as estruturas morfológicas e funcionais dos
espaços abertos, considerando acessos, circulações, fluxos e usos.
IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Conceitos
Definições de espaço urbano, paisagem, espaço público e espaço
aberto.
Tópicos de História do Paisagismo nacional e internacional, até a
contemporaneidade.
Introdução ao uso da vegetação como elemento estruturador do
espaço.
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4.Leituras dos aspectos funcionais do espaço urbano
Sistemas de circulação de pedestres e veículos.
Distribuição de atividades.
5.Prática de projeto
Elaboração de diagnóstico como subsídio de projeto.
Formulação de diretrizes de intervenção.
Desenvolvimento de projeto de intervenção urbanística e
paisagística.
Desenvolvimento de técnicas de representação.
V. ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Desenvolvimento de projetos em ateliê com auxílio de aulas expositivas,
seminários de alunos, elaboração constante de modelos tridimensionais
físicos como ferramenta de exploração projetual e visitas técnicas a
edifícios de habitação.
VI. AVALIAÇÃO
O aluno será aprovado quando obtiver a Média de NPI e NPII maior ou
igual a 7,0. Quando não obtiver essa média poderá fazer exame devendo
alcançar média superior ou igual a 5,0. Observar o cronograma de
atividades em anexo, para o descritivo das etapas de trabalho ao longo
do semestre. O trabalho deverá ser desenvolvido individualmente, salvo
as exceções informadas nos roteiros.
VII. FREQUENCIA
A Lei nº 9.394/96, a Resolução CFE nº 04/86 e o Regimento Geral
estabelecem a frequência obrigatória, em cada disciplina, em 75% (setenta
e cinco por cento) das aulas dadas e demais atividades programadas. O
limite de faltas para a nossa disciplina são de 15 faltas por semestre
e o número de aulas por semana são 3.
O aluno poderá dispor do limite permitido de 25% (vinte e cinco por
cento) de faltas para se ausentar por problemas alheios aos previstos
na legislação que disciplina a matéria. Todas as justificativas que
carecerem de amparo legal e/ou que não respeitarem os prazos e condições
estipuladas pelo UNIPLAN não serão aceitas (vide frequência).
Observação para mais informações consultar o manual do aluno, páginas 12 e 13.
VIII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura
paisagística. . 4 ed. São Paulo, Senac, 2011.
CAMPOS FILHO, C.M. Reinvente seu bairro: caminhos para você
participar do planejamento de sua cidade. 2 ed.São Paulo, 34,
2010.
CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa, PO: Edicções 70. 1971.
202 p.
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IX. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e ecogênese = Landscaping and
ecogenesis. 2. ed. Rio de Janeiro: Fralha, 2004. 143 p.
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
262 p.
NIEMEYER, Carlos Augusto da Costa. Paisagismo no planejamento
arquitetônico. 2.ed. Uberlandia, MG: EDUFU, 2011. 137p. I
HUTCHISON, Edward. O desenho no projeto da paisagem. Barcelona: GG,
2012. 240 p.
PANZINI, Franco. Projetar a natureza: arquitetura da paisagem e dos
jardins desde as origens até a época contemporânea. São Paulo: SENAC,
2013. 720 p.
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES -PUP_CHP|MAT_2018.1
A1 08/fev Aula Expositiva: Apresentação do plano de ensino lançamento e Aula Sobre Conceitos Gerais .
FEVEREIRO
Desenvolvimento do zoneamento e
A10 12/abr Atelier para desenvolvimento do Exercício 4 e 5
ABRIL
programa
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OBSERVAÇÕES GERAIS
a. Podem ocorrer modificações nesse plano de ensino, caso ocorram,
estas serão informadas com pelo menos uma semana de antecedência
via e-mail e site do curso.
b. Os trabalhos dos alunos regularmente matriculados nessa disciplina
serão devolvidos durante o semestre diante do recolhimento do
aluno, caso esse não se apresente no período letivo o(s) mesmo(s)
serão encaminhados ao setor responsável devendo ser retirados
nesse.
c. Alunos que não estiverem regularmente matriculados nessa
disciplina não possuem autorização para a realização das
avaliações.
d. Para o desenvolvimento dos trabalhos em sala de aula é necessário
que os alunos tragam todo o material de desenho. Neste semestre o
material básico considerado será:
Bloco de papel manteiga tamanho A3 com 20 folhas ou rolo de
papel manteiga;
Papel milimetrado;
Escalímetro;
Par de esquadros de acrílico;
Lapiseiras 0.3, 0.5 e ou 0,9;
Canetinhas nanquim (0.1 a 1.0 – o aluno deve possuir pelo
menos três espessuras diferentes: uma fina (0.1-0.3); uma
intermediária (0.5) e uma grossa (0.8 – 1.0).
Material para colorir (marcadores, canetas pincel, hidrocor,
lápis de cor, etc.
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ROTEIRO DE AVALIAÇÃO E 1.2. Dos percursos de deslocamento até o terreno
COMPOSIÇÃO DE NOTAS1 Segundo a técnica da Visão Serial de Gordon
Cullen, cujos pontos analíticos possam se aplicar
No final de cada bimestre serão avaliados os trabalhos dos à análise da paisagem em foco.
alunos, de acordo com a análise individual quanto à
participação, interesse e assiduidade nas assessorias. Os 1.3. Dos cones visuais a partir do terreno
trabalhos da disciplina, serão desenvolvidos de modo Vistas cênicas, elementos cênicos, barreiras
individual ou em equipes com duplas ou trios (salvo as visuais.
exceções definidas neste roteiro). As atividades da
disciplina serão divididas em duas etapas bimestrais. Estas FORMAS DE APRESENTAÇAO:
estão descritas adiante. Apesar dos trabalhos possuírem a) Planta baixa (escala qualquer) com indicação das
etapas desenvolvidas em equipes a avaliação do aluno é fachadas, dos locais das visadas dos percursos e do
sempre individual e levará em conta a assiduidade, o direcionamento dos cones visuais estudados;
comprometimento com a disciplina e o material
produzido pelo aluno. b) Representação gráfica das fachadas, em croquis ou por
montagem de imagens fotográficas, na escala aproximada
NP1 de 1/500;
1 Algumas das atividades propostas neste roteiro foram UFRJ: Caderno da Disciplina de projeto paisagístico 1.
baseados em documento elaborado pelos professores Arq. Disponível em:
Mário Ceniquel e Arq. Guilherme Figueiredo do https://fauufrjatelierintegrado1.weebly.com/pp-i.html
Departamento de Urbanismo e Meio Ambiente – DPUR da
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pontos de carga e descarga de mercadorias, se houver, o projeto, e texto explicativo de pelo menos 1 parágrafo,
estudo da hierarquização dos fluxos de veículos (vias contendo informações adicionais e reflexões críticas.
arteriais, coletoras, locais), direções predominantes e
intensidade de uso; b) Planta baixa ou ortofoto (escala qualquer) de cada
espaço livre analisado, contento informações
FORMAS DE APRESENTAÇAO: sistematizadas sobre a conformação física, os usos e as
a) Plantas cadastrais ou ortofotos, na escala de 1/2000 ou atividades que são desenvolvidos. Texto explicativo de
1/2500, quantas forem necessárias para indicação dos pelo menos 1 parágrafo, contendo informações
vínculos, com legenda dos acessos de veículos e pedestres; adicionais e reflexões críticas sobre cada espaço.
b) Dados, gráficos e tabelas, acompanhados por texto TEMA 5: ASPECTOS BIOFISICOS
explicativo de pelo menos um parágrafo;
Análise dos aspectos naturais, que conformam e compõem
TEMA 3: LEGIBILIDADE a paisagem proposta, e sua inserção urbana, através do
estudo dos condicionantes biofísicos (Rede hídrica
Identificação dos marcos (pontos de referência) pontos (superficial e subterrânea) - dinâmicas hídricas (cheias e
nodais (cruzamento de itinerários de veículos ou pedestres, vazantes, enxurradas, deslizamentos, pontos inundáveis,
ou acumulação de atividades) limites (físicos - ferrovias, etc.), estado de conservação/poluição e fontes poluidoras,
canais, etc.); tecituras urbanas distintas; e as divisões influência da água no microclima local, etc.-; Comunidades
político-administrativas do bairro, de acordo com aspectos vegetais - dinâmicas vegetais (retirada da vegetação,
analíticos de Lynch, já conhecidos pelos alunos, e que se reflorestamento, etc.), estado de conservação da
apliquem à paisagem de projeto. vegetação, vegetação urbana (conjunto de árvores, etc.),
FORMAS DE APRESENTAÇAO: influência da vegetação no microclima local, etc.-; Solos e
topografia - tipos de solos e movimentos de solo, erosões,
a) Planta cadastral ou ortofoto com identificação dos pontos etc.-; Clima - chuvas, ventos (dominantes e secundários),
analíticos de Lynch, legendados por símbolos. No mesmo insolação, poluição sonora e do ar). Retratar situação atual
mapa devem estar indicados os equipamentos públicos das estruturas biofísicas e as relações que estabelecem
(hospitais, prefeitura, correio, etc.). Acompanha texto com as infra-estruturas, as edificações e os espaços livres
elementar elucidativo de pelo menos um parágrafo; urbanos, com ênfase no entorno do terreno a ser trabalhado.
b) Mapa das diferentes tecituras urbanas, legendado por FORMAS DE APRESENTAÇAO:
cores ou hachuras, executado sobre ortofoto digital ou
cadastral digitalizada, escala 1/3000 ou menor. No mesmo a) Planta cadastral ou ortofoto em escala adequada, para
mapa deve estar indicado o limite político administrativo do cada condicionantes biofísicos analisado (Rede hídrica,
bairro onde se insere a área de projeto, acompanhado por Comunidades vegetais, Solos e topografia, Clima) com a
texto elucidativo de pelo menos um parágrafo. indicação dos mesmos, acompanhada por texto elucidativo,
e por dados coletados na pesquisa bibliográfica e
TEMA 4: SISTEMAS DE ESPAÇOS documental. Inserir dados da disciplina Conforto Ambiental.
LIVRES PÚBLICOS FONTES DE PESQUISA:
Análise e descrição dos tipos de espaços livres http://www.geoportal.segeth.df.gov.br/ma
públicos (parques, praças, jardins), raio de alcance pa/
(bairro – 400 m, vizinhança – 200m), tipo de público, http://www.segeth.df.gov.br/pdl-guara/
conformação física (mobiliário -bancos, mesas, pontos http://www.segeth.df.gov.br/cpcoe-2/
de ônibus, bancas de jornais, hidrantes, latas de lixo, postes
de iluminação (para pedestres e veículos), bueiros, Trabalhos de Referências
https://fauufrjatelierintegrado1.weebly.
telefones públicos, brinquedos, - e infra-estrutura - com/pp-i.html
sinalização; iluminação x segurança; drenagem;
empachamento visual -; revestimentos; coberturas e planos http://marioceniquel.com.br/ensino/expos
verticais; vegetação existente -levantamento da icao-permanente/aup-1/rua-santa-
arborização, porte e sombreamento, jardins e jardineiras); luzia/analise-da-qualidade-da-forma-da-
usos e atividades (áreas de circulação e permanência, a paisagem-urbana-2014-1/
acessibilidade do pedestre (também deficientes físicos) e
http://marioceniquel.com.br/ensino/expos
bicicletas, atividades de recreação, comércio, contemplação icao-permanente/aup-1/rua-santa-
e/ou outras atividades de alto e/ou baixo impacto de luzia/analise-do-lugar-2014-1/
utilização), qualidade (estado de conservação, utilização
por população marginal) e conectibilidade com a área de
projeto. Locais “não oficiais”, apropriados para atividades ao OBSERVAÇÕES GERAIS
ar livre e de lazer, devem ser observados nas proximidades
do terreno. Todas as pranchas deverão ter a indicação do
FORMAS DE APRESENTAÇAO: norte.