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ESTUDO DAS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE CONTROLE EMPREGADAS NA CORREÇÃO ATIVA DO

FATOR DE POTÊNCIA EM CONVERSORES BOOST CA-CC

A seguir, é apresentado um resumo das principais técnicas de controle utilizadas na correção ativa do fator de
potência em conversores do tipo Boost.

MODULAÇÃO POR HISTERESE

Este tipo de modulação consiste na monitoração da corrente dentro de uma faixa de histerese, conforme a Fig.
1. Os limites da corrente são determinados através da utilização de circuitos divisores resistivos, amostrando-se a tensão
de entrada senoidal.

Fig. 1 – Método de controle da modulação por histerese.

A monitoração da corrente de entrada é obtida por meio de sensores de corrente, os quais consistem em uma
simples resistência, ou mesmo um transformador de corrente associado a uma ponte retificadora.
O princípio da técnica de controle da corrente por histerese é baseado na comparação entre a amostra de
corrente e a faixa de histerese. O circuito de controle comanda a condução ou o bloqueio do interruptor nos instantes em
que a corrente atinge o limite inferior ou superior, respectivamente.
Assim, pode-se afirmar que esta estratégia possui as seguintes características:
- Freqüência de comutação variável;
- Alto fator de potência;
- Operação em modo contínuo;
- Necessidade de sensores de corrente e multiplicadores, utilizados na regulação de tensão de saída, tornando o circuito
de controle complexo.

CONTROLE PELO PICO DE CORRENTE

Esta estratégia baseia-se na monitoração da corrente, comparada a um sinal de referência obtido através de uma
amostra da tensão de entrada. O interruptor é bloqueado quando a amostra de corrente atinge o valor de referência,
analogamente ao controle por histerese. A condução é definida pela freqüência de chaveamento, que é constante. O
princípio desta técnica é ilustrado graficamente na Fig. 2.
Fig. 2 – Método de controle pelo pico de corrente.

Desta forma, as seguintes características podem ser atribuídas ao método de controle pelo pico de corrente:
- Alto fator de potência;
- Operação de forma contínua;
- Freqüência de operação constante;
- Distorção harmônica da corrente de entrada aproximadamente nula;
- Alta complexidade do circuito de controle, sendo necessária, para a regulação de tensão de saída, a utilização de
sensores de corrente e multiplicadores.

MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO (PWM)

Este tipo de técnica de controle consiste em variar o tempo de bloqueio ou condução do interruptor, através da
comparação de uma forma de onda triangular ou dente de serra com uma senóide, de forma que a razão cíclica possua
variação senoidal. O interruptor passa a conduzir quando o valor da onda triangular torna-se maior que o sinal senoidal,
sendo o mesmo bloqueado quando o oposto acontece. A Fig. 3 representa o comportamento deste tipo de modulação.

Fig. 3 – Método de controle da modulação por largura de pulso.

A modulação por largura de pulso senoidal possui as seguintes características:


- Modo de operação contínuo e descontínuo;
- Freqüência fixa;
- O fator de potência pode ser comprometido devido à distorção harmônica da corrente;
- Facilidade de implementação.

MÉTODO DE CONTROLE PELA CORRENTE MÉDIA

O princípio desta técnica de controle, ilustrado na Fig. 4, consiste em gerar uma corrente de referência que
monitorará a corrente de entrada, sendo esta referência produzida por um circuito multiplicador-divisor.

Fig. 4 – Método de controle pela corrente média.

A esta estratégia, são atribuídas as seguintes características:


- Alto fator de potência;
- Freqüência de operação constante;
- Operação no modo contínuo;
- Necessidade de sensores de corrente, multiplicadores e integradores, tornando o circuito de controle complexo.

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