O diamante Hope

O Diamante Hope é uma pedra preciosa azul, famosa pela sua história atribulada e pela
suposta maldição.
É um diamante de grandes dimensões, a sua cor azul é uma ilusão de óptica, causada pela
presença de traços de boro na estrutura cristalina do diamante.

História
O primeiro registo histórico deste diamante surge por volta de 1660, quando um mercador
francês o adquiriu durante as suas viagens à Índia. Em 1668 vendeu-o ao rei Luís XIV (13) de
França. A pedra foi cortada e lapidada de acordo com o gosto da corte francesa, ficando
conhecido como Diamante Azul da Coroa. Durante a revolução Francesa as joias da coroa
foram roubadas incluindo o Diamante Azul.
Em 1812, o Diamante reaparece na posse de um vendedor de joias londrino. Em 1824 foi
comprado por Henry Philip Hope. A partir dessa data ficou conhecido como diamante Hope.

Maldição
1- As origens do diamante Hope estão envoltas em mistério. Há quem diga que era o
olho de uma estátua da deusa Sita, num templo hindu. A maldição ter-se-á iniciado
quando ela foi roubada, no século XVII (17), pelo mercador francês Jean Baptiste
Tavernier. Supostamente, Tavernier teve uma morte trágica, devorado por lobos.

2- A pedra tinha 112 quilates. Quando foi comprada pelo rei francês Luís XIV (13), em
1668, foi lapidada, ficando um peça mais pequena, o Diamante Azul da Coroa. Ficou na
família real durante três gerações, até que Luís XVI (16) o ofereceu a Maria Antonieta,
no seu casamento. Em 1793, o casal foi guilhotinado.

3- Em 1839, Henry Hope assumiu a posse da pedra, mas morreu no mesmo ano. O neto
Francis teve que vendê-la para pagar as dívidas da família. Acredita-se que sua
esposa, May Yohé, foi a primeira a afirmar que o diamante estava amaldiçoado.
Morreu pobre.

4- Em 1907, o merchant norte-americano Simon Frankel, também dono do diamante,

faliu e jogou a culpa na pedra. Em 1911, ela chegou à socialite Evalyn McLean, cujo
filho morreu num acidente de carro e o marido foi internado em num Hospital
Psiquiátrico. Ela foi a última dona particular – hoje, o Hope pertence ao Instituto de
Museus Smithsonian.

João Martim Gomes e Silva