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ELETROMAGNETISMO
Curso de Graduação
Agosto/2001
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL i
Nota: No sistema de coordenadas esféricas, o produto escalar que envolve a x e a y requer
primeiro a projeção do vetor unitário esférico no plano xy (coseno do ângulo formado),
multiplicando o resultado pela projeção no eixo desejado (coseno do ângulo formado).
FÓRMULAS MATEMÁTICAS
DIVERGÊNCIA
D x D y Dz
CARTESIANAS: D
x y z
1 (D ) 1 D Dz
CILÍNDRICAS: D
z
1 (r D r ) 1 (D sen ) 1 D
2
ESFÉRICAS: D
r2 r r sen r sen
GRADIENTE
V V V
CARTESIANAS: V ax ay az
x y z
V 1 V V
CILÍNDRICAS: V a a az
z
V 1 V 1 V
ESFÉRICAS: V ar a a
r r r sen
LAPLACIANO
ROTACIONAL
H H y H H z H y H x
H z a x x a y az
y
CARTESIANAS:
y z z x x
1 H z H H H z
H a a
1 H H
az
CILÍNDRICAS:
z z
ESFÉRICAS:
H
1 H sen H 1 1 H r rH
a r
a 1 rH H r
a
rsen
r rsen r r r
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL iv
AS 4 EQUAÇÕES DE MAXWELL
12 109
Permissividade elétrica do vácuo: o 8,854 10 [F/m]
36
Permissividade magnética do vácuo: o 4 10 7 [H/m]
EQUAÇÕES IMPORTANTES
Lei de Gauss: S D dS Qinterna
Teorema da Divergência: S D dS vol D dv
Equação de Poisson: 2V v
2
Equação de Laplace: V0
I dL aR
Lei de Biot-Savart: H onde I d L K dS J dv
4R 2
Lei Circuital de Ampère: H dL I enlacada
Teorema de Stokes: H dL S H dS
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL v
D oE P B o H M
P e oE M mH
D E B H
ro ro
1 1
2 vol 2 vol
WE D Edv WH B Hdv
FE QE
fem N
t
FM Q v B
fem E d L
F FE FM Q E v B
fem v B dL S
B
t
dS
d F Id L B
S B dS
d T r d F IdS B
N
L=
I dm I dS
L=
2WH dT dm B
I2
B A
N 212
M12
I1 H Vm J 0
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL vi
FORMULÁRIO DE DERIVADAS #
1.
d
a 0 16.
d
sen u cos u du
dx dx dx
2.
d
c x c 17.
d
cos u sen u du
dx dx dx
3.
d
dx
c x n c n x n 1 18.
d
dx
tgu sec 2 u du
dx
4.
d
dx
x 2 1x 19.
d
dx
cotgu cosec2 u du
dx
5.
d
n u 1 du 20.
d
sec u sec u tgu du
n n u n 1
dx dx dx dx
6.
d
u v du dv 21.
d
cosecu cosecu cotgu du
dx dx
dx dx dx
7.
d
c u c du 22.
d
arcsenu 1 du
dx 1 u 2 dx
dx dx
8.
d
u v u dv v du 23.
d
arccosu 1 du
dx dx dx dx 1 u 2 dx
du dv
d u dx
v
dx
u 24.
d
arctgu 1 2 du
9. dx 1 u dx
dx v v2
d
arccotgu 1 2 du
d n du 25.
10. u n u n 1 dx 1 u dx
dx dx
d
arcsecu 1 du
11.
d u
dx
a a u lna
du
dx
26.
dx u u 2 1 dx
12.
d v
u v u v1
du
u v lnu
dv 27.
d
dx
arccosecu 1 du
dx dx dx u u 2 1 dx
13.
d
f u df du 28.
dy dy du
(Regra de Chain)
dx du dx
dx du dx
14.
d
log a u log a e du a 0, a 1 29. dF
F
dx
F
dy
F
dz
dx u dx x y z
15.
d
lnu 1 du (Diferencial total de F(x, y, z) )
dx u dx
dy F x
30. F( x , y) 0
dx F y
#
u e v são funções de x; c, a e n são constantes arbitrárias.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL vii
FORMULÁRIO DE INTEGRAIS #
dx f x dx f (x )
d du 1 u
1. 22. u2 a2
a
arctg C
a
2. u v dx u dx v dx C du 1 ua
23. u2 a2 ln
2a u a
C
3. a u dx a u dx C
du 1 au
u n 1 24. a2 u2 ln C
4. u du n
C n 1 2a a u
n 1
du u
5.
du
ln u C
25. arcsen C
a
u a2 u2
du
e du e u C
u
6. 26. ln u u 2 a 2 C
u a 2 2
au
7. a du u
C a 0, a 1 du
ln a 27. ln u u 2 a 2 C
u a 2 2
8. sen u du cos u C du 1 u
9. cos u du sen u C
28.
a
arcsec C
a
u u2 a2
10. tg u du ln cos u C ln sec u C
du 1 a u2 a2
11. cotg u du ln sen u C ln cosec u C
29. ln
a u
C
u u2 a2
12. sec u du ln sec u tg u C
du 1 a a2 u2
u
ln tg C
30. ln
a u
C
u a2 u2
2 4
du 1 u
13. cosec u du ln cosec u cotg u C C
u
31.
2 3/ 2 a2 u a
2 2
2
a
u
= ln tg C u 2
2 32. a 2 u 2 du
2
a u2
u sen 2u
14. sen 2 u du C a2 u
2 4
arcsen C
2 a
u sen 2u
15. cos 2 u du C u
2 4 33. u 2 a 2 du
2
u2 a2
16. sec u du tg u C
2
ln u u 2 a 2 C
17. cosec u du cotg u C
2
#
u e v são funções de x; C, a e n são constantes arbitrárias.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL vi
FORMULÁRIO DE DERIVADAS #
1.
d
a 0 18.
d
tgu sec 2 u du
dx dx dx
2.
d
c x c 19.
d
cotgu cosec2 u du
dx dx dx
3.
d
dx
c x n c n x n 1 20.
d
dx
sec u sec u tgu du
dx
4.
d
dx
x 2 1x 21.
d
dx
cosecu cosecu cotgu du
dx
5.
d
n u 1 du 22.
d
dx
arcsenu 1 du
dx n n u n 1 dx 1 u 2 dx
6.
d
u v du dv 23.
d
arccosu 1 du
dx dx dx dx 1 u 2 dx
7.
d
c u c du 24.
d
arctgu 1 2 du
dx dx dx 1 u dx
8.
d
u v u dv v du 25.
d
arccotgu 1 2 du
dx dx dx dx 1 u dx
du dv
v
9.
d u dx
dx
u
26.
d
arcsecu 1 du
dx v
dx u u 1 dx
2
v2
10.
d n
u n u n 1
du 27.
d
dx
arccosecu 1 du
dx dx u u 2 1 dx
11.
d u
dx
a a u lna
du
dx 28.
dy dy du
(Regra de Chain)
dx du dx
12.
d v
dx
u v u v1
du
dx
u v lnu
dv
dx 29. dF
F
dx
F
dy
F
dz
x y z
13.
d
f u df du (Diferencial total de F(x, y, z) )
dx du dx
dy F x
30. F( x , y) 0
14.
d
log a u log a e du a 0, a 1 dx F y
dx u dx
15.
d
lnu 1 du
dx u dx
16.
d
sen u cos u du
dx dx
17.
d
cos u sen u du
dx dx
#
u e v são funções de x; c, a e n são constantes arbitrárias.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS E PROPOSTOS DE ELETROMAGNETISMO
FORMULÁRIO GERAL vii
FORMULÁRIO DE INTEGRAIS #
du
8. sen u du cos u C 27. ln u u 2 a 2 C
u a 2 2
9. cos u du sen u C du 1 u
10. tg u du ln cos u C ln sec u C
28.
a
arcsec C
a
u u2 a2
11. cotg u du ln sen u C ln cosec u C du 1 a u2 a2
12. sec u du ln sec u tg u C
29. ln
a u
C
u u2 a2
u
ln tg C du 1 a a2 u2
2 4 30. ln C
u a2 u2 a u
13. cosec u du ln cosec u cotg u C
du 1 u
u C
u
31.
= ln tg C 2 3/ 2 2
u a
2 2
2
2
a a
u sen 2u u 2
14. sen 2 u du C 32. a 2 u 2 du
2
a u2
2 4
u sen 2u a2 u
15. cos 2 u du C
arcsen C
2 4 2 a
16. sec 2 u du tg u C u
33. u 2 a 2 du
2
u2 a2
17. cosec u du cotg u C
2
ln u u 2 a 2 C
18. tg u du tg u u C
2
#
u e v são funções de x; C, a e n são constantes arbitrárias.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
CAPÍTULO 01
ANÁLISE VETORIAL
1.1) Um vetor B é dado por: B a x 2a y 3a z . Determine um vetor A de módulo igual
a 3 e componente x unitária de modo que A e B sejam perpendiculares entre si.
Resolução:
B a 2a 3a
x
y
z
Dados: A xa x ya y za z (01)
A B A 3 x 1
A 3 12 + y2 + z2 = 3 (02)
A B A B 0 1 + 2y + 3z = 0 (03)
3z 1
De (03): y (04)
2
7
1a raiz z1 (05)
13
2a raiz: z 2 1 (06)
– Página 1.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
1.2) Transforme
cada um dos seguintes vetores para coordenadas cilíndricas no ponto dado:
a) A 5a x em P ( = 4, = 120o , z = 2);
b) B 6a y em Q (x = 4, y = 3, z = -1);
c) C 4a x 2a y 4a z em R (x = 2, y = 3, z = 5).
Resolução:
a) A A a A a Az a z onde:
A A a 5a a 5 cos 5 cos 120 A 2,5
x
A A a 5a x a 5 sen 5 sen 120 A 4,33
A A a 5a a A 0
z z x z z
A 2,5a 4,33a
mas:
3
B B a 6a y a 6 sen 6 B 3,6
5
4
B B a B a B z a z onde: B B a 6a y a 6 cos 6 B 4,8
5
B
z B a z 6a y a z B z 0
B 3,6a 4,8a
x 2 y 2 13
sen 3
R ; ; z y
13 R 13; 56,31; z 5
arctg 56,31
x cos 2
13
mas:
C C a C a C z a z onde:
– Página 1.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
2 3
C C a ( 4ax 2ay 4az ) a 4 cos 2 sen 4 2 C 0,555
13 13
3 2
C C a ( 4ax 2ay 4az ) a 4 sen 2 cos 4 2 C 4,438
13 13
Cz C a z ( 4a x 2a y 4a z ) a z Cz 4
C 0,555 a 4,438 a 4a z
Resolução:
a)
Dados:
V 4a 3a 5a z em P ( = 20, = 120o , z = 10).
Sabe-se que V VN VT e que VN ( V a )a .
Portanto: VN [(4a 3a 5a z ) a ]a VN 4a
b)
Dados:
V 4a 3a 5a z em P ( = 20, = 120o , z = 10).
Sabe-se que V VN VT e que VN ( V a )a .
Cálculo de VN :
VN (V a )a
VN [(4a 3a 5a z ) a ]a VN 3a
– Página 1.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
Cálculo de VT :
VT V VN (4a 3a 5a z ) 3a VT 4a 5a z
c) Dados: R 6a 8a .
R 6a 8a
VR ( V a R )a R , onde a R a R 0,6a 0,8a
R 36 64
VR [(4a 3a 5a z ) (0,6a 0,8a )]( 0,6a 0,8a ) VR 2,88a 3,84a
d) Seja A A a A a Az a z o vetor procurado.
A 0, pois A é tangente ao plano 120 (01)
Pelas condições apresentadas, temos: A V 0, poisA V (02)
A 1, pois A é um versor (03)
De (01), conclui-se que A A a Az a z (04)
A 0,781 (09)
A 0,781a 0,625 a z
e) Cálculo das componentes, em coordenadas cartesianas, do vetor V :
Vx V a x ( 4a 3a 5a z ) a x 4 cos 3 sen 4 cos 120 3 sen 120 Vx 4,598
Vy V a ( 4a 3a 5az ) a y 4 sen 3 cos 4 sen 120 3 cos 120 Vy 1,964
y
Vz V az ( 4a 3a 5a z ) a z Vz 5
V 4,598 a x 1,964 a y 5a z
– Página 1.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
1.4) Se a1 é um vetor unitário dirigido da origem ao ponto (-2,1,2), determinar:
a) um vetor unitário a 2 paralelo ao plano x = 0 e perpendicular a a1 ;
b) um vetor unitário a 3 perpendicular a a1 e a 2 .
Resolução:
Cálculo de a1 :
A1 2a x a y 2a z 2 1 2
a1 a1 a x a y a z
A1 ( 2) 2 12 2 2 3 3 3
a) Seja a 2 a2 a x a2 a y a2 a z o vetor procurado.
x y z
a 2 x 0, pois a 2 é paralelo ao plano x 0 (01)
Pelas condições apresentadas, temos: a 2 a1 0, pois a 2 a1 (02)
a 2 1, pois a 2 é um versor (03)
De (05), a 2 2 a 2 (07)
y z
5
4 a 22 a 22 1 a 2 (08)
z z z 5
– Página 1.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
2 5
a2 (09)
y 5
a2
5
5
2a y a z
b) Seja a 3 a3 a x a3 a y a3 a z o vetor procurado.
x y z
Pelas condições apresentadas, temos:
a 3 a1 a 2 , pois a 3 ao plano formado por a1 e a 2 (01)
a 3 1, pois a 3 é um versor (02)
Logo: a 3
5
15
5a x 2a y 4a z
1.5) Determinar:
a) qual é a componente escalar do vetor E ya x xa y no ponto P (3, -2, 6 ) que está
apontada para o ponto Q (4, 0, 1 );
b) qual é a equação (escalar) da linha no plano z = 0 que é perpendicular ao vetor
A 3a x 4a y e passa através do ponto P (1, 5, 0 )?
Resolução:
a)
Definições:
E P é o vetor dado E no ponto P E P ya x xa y E P 2a x 3a y
PQ é um vetor dirigido do ponto P para o ponto Q.
E P é a componente escalar de E P na direção de E PQ .
Q
a PQ . é o vetor unitário de PQ
– Página 1.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
PQ a x 2a y 5a z a x 2a y 5a z
Cálculo de a PQ : a PQ a PQ
PQ 1 4 25 30
Cálculo de E P :
Q
a x 2a y 5a z
E P E P a PQ E P (2a x 3a y ) EP 4
Q
Q 30 Q 30
b)
Seja v ( x 1)a x ( y 5)a y o vetor dirigido de P para Q (vetor na direção da linha).
Mas v A A v 0
(3a x 4a y ) [( x 1)a x (y 5)a y ] 0 3(x 1) 4(y 5) 0 3x - 4y 17 0
Assim, 3x-4y+17=0 é a equação da linha no plano z = 0 que é perpendicular ao vetor A e
passa pelo ponto P
Resolução:
P 4; 10; z 1
a) Dados:
Q 7; 75; z 4
– Página 1.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
Cálculo do vetor OQ :
OQx cos 7 cos 75 OQx 1,812
OQ OQ x a x OQ y a y OQ z a z ,onde: OQy sen 7 sen 75 OQy 6,761
OQz z OQz 4
OQ 1,812 a x 6,761a y 4a z
mas: PQ OQ OP PQ x a x PQ y a y PQz a z , onde:
PQ x OQ x OPx PQ x 2,13
PQ y OQ y OPy PQ y 6,07 PQ 2,13a x 6,07a y 3a z
PQ z OQ z OPz OQ z 3
M x 5; y 1; z 2
b) Dados:
Q 7; 75; z 4
Resolução:
No ponto P, temos:
x 2 y2 5
y y x
arctg 53,13 ; sen 0,8 ; cos 0,6 (01)
x
arctg 135 ; sen x 2 y2
0,7071 ; cos
z
0,7071
z 2 2 2 2 2 2
x y z x y z
a) W Wx a x Wy a y Wz a z
W (1 3)a x (2 (4))a y (3 (5))a z W 2a x 6a y 8a z
b) W W a W a Wz a z
Cálculo das componentes, em coordenadas cilíndricas, do vetor W :
W W a (2a x 6a y 8az ) a 2 cos 6 sen 2(0,6) 6(0,8) W 6
W W
a (2a x 6a y 8az ) a 2 sen 6 cos 2(0,8) 6(0,6) W 2
Wz W a z (2a x 6a y 8a z ) a z Wz 8
W 6a 2a 8a z
c) W Wr a r W a W a (01)
Cálculo das componentes, em coordenadas esféricas, do vetor W :
Wr W ar ( 2a x 6a y 8az ) ar Wr 2 sen cos 6 sen sen 8 cos (02)
W W a ( 2a x 6a y 8az ) a W 2 cos cos 6 cos sen 8 sen (03)
W W a ( 2a x 6a y 8az ) a W 2 sen 6 cos (04)
– Página 1.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
1.8) Um campo vetorial é definido no ponto P ( r = 10, = 150o, = 60o ) como sendo:
G 3a r 4a 5a . Determinar:
a) a componente vetorial de G normal a superfície r = 10;
b) a componente vetorial de G tangente ao cone = 150o;
c) a componente vetorial de G na direção do vetor R 6a r 8a ;
d) um vetor unitário perpendicular a G e tangente ao plano = 60o;
Resolução:
a) Dados:
G 3a r 4a 5a em P ( r = 10, = 150o, = 60o ).
Sabe-se que G G N G T e que G N (G a r )a r .
Portanto:
G N [(3a r 4a 5a ) a r ]a r G N 3a r
b)
Dados:
G 3a r 4a 5a em P ( r = 10, = 150o, = 60o ).
Sabe-se que G G N G T e que G N (G a )a .
Cálculo de G N :
G N (G a )a [(3a r 4a 5a ) a ]a G N 4a
– Página 1.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 01 – ANÁLISE VETORIAL
Cálculo de G T :
G T G G N (3a r 4a 5a ) 4a G T 3a r 5a
c) Dados: R 6a r 8a
R 6a r 8a
G R (G a R )a R , onde a R a R 0,6a r 0,8a
R 36 64
G R [(3a r 4a 5a ) (0,6a r 0,8a )]( 0,6a r 0,8a ) G R 3,48a r 4,64a
d)
Dados:
G 3a r 4a 5a em P ( r = 10, = 150o, = 60o ).
Seja S Sr a r S a S a o vetor procurado.
S 0, pois S é tangente ao plano 60 (01)
Pelas condições apresentadas, temos: S G 0, pois SG (02)
S 1, pois S é um versor (03)
De (01), conclui-se que S Sr a r S a (04)
4
De (05): Sr S (07)
3
Substituindo (07) em (06), temos:
16 2 3
S S2 1 S (08)
9 5
Substituindo (08) em (07), temos:
4
Sr (09)
5
Substituindo (08) e (09) em (04), temos:
S a r a
4 3
5 5
– Página 1.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
CAPÍTULO 02
2.1) Um fio de 2 m está carregado uniformemente com 2 C. A uma distância de 2 m de sua
extremidade, no seu prolongamento, está uma carga pontual de 2 C. Obter o ponto no
espaço onde o campo elétrico seja nulo.
Resolução:
Definições:
P (2+d; 0; 0) é o ponto onde o campo elétrico resultante é nulo.
E1 é o campo elétrico gerado em P pela carga Q.
E 2 é o campo elétrico gerado em P pelo fio.
E2
L dL
4 (2 x d) 2 x
a ,onde:
L Q 2C L 1 C
L 2m m
(02)
o
dL dx
2
L dx
De (01), conclui-se que E 2 ax (03)
x 0 4 o ( 2 x d)
2
u 2 x d
Substituição de variáveis na integral: (04)
du dx
Substituindo (04) em (03), temos:
2 u 1 2
a x E 2 L
du 1
E2 L ax E2 L a
4 o 2 x d x 0
x
4 o 2 4 o 1
x 0 u
E 2 L
1 1
4 o d 2 d
(05)
– Página 2.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
Para o campo elétrico ser nulo em P, é necessário que E1 E 2 0 . (06)
2 10 6 1 10 6 1 1 2 1 1
d 2 0 0
4 o (2 d) 2 4 o d (2 d) 2 d 2 d
2.2) Uma linha de carga com L = 50 C/m está localizada ao longo da reta x = 2, y = 5, no
vácuo.
a) Determinar E em P (1, 3, -4 );
b) Se a superfície x = 4 contém uma distribuição superficial de carga uniforme com
S = 18 C/m2, determinar em que ponto do plano z = 0 o campo elétrico é nulo.
Resolução:
a)
b)
Para E T ser nulo no ponto Q (x, y, 0 ), este deve estar localizado entre o plano e a linha.
( x 2)a x ( y 5)a y ; ( x 2) 2 ( y 5) 2
(03)
a ( x 2)a x ( y 5)a y
( x 2) 2 ( y 5) 2
– Página 2.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
900(y 5)
0 y5
2 2
(x 2) (y 5)
900(x 2) 900
324 0 324 x 2,88
( x 2) 2
( y 5) 2 x2
2.3) Oito cargas pontuais de 1 C cada uma estão localizadas nos vértices de um cubo de 1 m
de lado, no espaço livre. Encontrar E no centro:
a) do cubo;
b) de uma face do cubo;
c) de uma aresta do cubo;
– Página 2.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
Resolução:
a) Como as cargas são todas iguais e simétricas, elas produzem campos iguais e em oposição.
Logo, o campo elétrico em P é nulo.
b) E K E GK E CK E BK E FK E AK E EK E HK E DK , onde:
E K é o campo gerado em K pelas carga em G, C, B, F, A, E, H e D;
E GK é o campo gerado em K pela carga em G;
E CK é o campo gerado em K pela carga em C;
E BK é o campo gerado em K pela carga em B;
E FK é o campo gerado em K pela carga em F;
E AK é o campo gerado em K pela carga em A;
E EK é o campo gerado em K pela carga em E;
E HK é o campo gerado em K pela carga em H;
E DK é o campo gerado em K pela carga em D;
Por simetria:
E GK E CK E BK E FK 0 , o que torna E K E AK E EK E HK E DK . (01)
Cálculo de E AK :
R AK é o vetor dirigido da carga em A ao ponto K ;
Q
E Ak aR , onde: R AK R AK ;
4 o R 2AK AK
a R é um versor de R AK .
AK
– Página 2.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
R AK
R AK 0,5a x a y 0,5a z ; R AK 1,5 ; aR
AK R AK
Q
E Ak R AK (02)
32
4 o R AK
Cálculo de E EK :
R EK é o vetor dirigido da carga em E ao ponto K ;
Q
E Ek a R , onde: R EK R AK R EK R AK ;
4 o R 2EK EK
a R é um versor de R EK .
EK
R EK
R EK 0,5a x a y 0,5a z ; R EK R AK 1,5 ; aR
EK R AK
Q
E Ek R EK (03)
32
4 o R AK
Cálculo de E HK :
R HK é o vetor dirigido da carga em H ao ponto K ;
Q
E Hk aR , onde: R HK R AK R HK R AK ;
4 o R 2HK HK
a R é um versor de R HK .
HK
R HK
R HK 0,5a x a y 0,5a z ; R HK R AK 1,5 ; aR
HK R AK
Q
E Hk R HK (04)
32
4 o R AK
Cálculo de E DK :
R DK é o vetor dirigido da carga em D ao ponto K ;
Q
E Dk aR , onde: R DK R AK R DK R AK ;
4 o R 2DK DK
a R é um versor de R DK .
DK
R DK
R DK 0,5a x a y 0,5a z ; R DK R AK 1,5 ; aR
DK R AK
Q
E Dk R DK (05)
32
4 o R AK
– Página 2.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
Q
Ek ( R AK R EK R HK R DK ) (06)
32
4 o R AK
Mas:
R AK R EK R HK R DK (0,5a x a y 0,5az ) (0,5a x a y 0,5az ) (0,5a x a y 0,5az ) (0,5a x a y 0,5az )
R AK R EK R HK R DK 4a y (07)
4Q 4 10 9
Ek a y Ek ay
4 o R 3AK
2
4 o 1,5 3 2
E k 19,57 a y E k 19,57 V m
c) E M E EM E FM E AM E BM E HM E GM E CM E DM , onde:
E M é o campo gerado em M pelas cargas em E, F, A, B, H, G, C e D;
E EM é o campo gerado em M pela carga em E;
E FM é o campo gerado em M pela carga em F;
E AM é o campo gerado em M pela carga em A;
E BM é o campo gerado em M pela carga em B;
E HM é o campo gerado em M pela carga em H;
E GM é o campo gerado em M pela carga em G;
E CM é o campo gerado em M pela carga em C;
E DM é o campo gerado em M pela carga em D;
Por simetria:
E EM E FM 0
Portanto: E M E AM E BM E HM E GM E CM E DM (01)
Cálculo de E AM :
R AM é o vetor dirigido da carga em A ao ponto M;
Q
E AM aR , onde: R AM R AM ;
4 o R 2AM AM
a R é um versor de R AM .
AM
– Página 2.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
R AM
R AM a x 0,5a y 0a z ; R AM 1,25 ; aR
AM R AM
Q
E AM R AM (02)
32
4 o R AM
Cálculo de E BM :
R BM é o vetor dirigido da carga em B ao ponto M;
Q
E BM aR , onde: R BM R AM R BM R AM ;
4 o R 2BM BM
a R é um versor de R BM .
BM
R BM
R BM a x 0,5a y 0a z ; R BM R AM 1,25 ; aR
BM R AM
Q
E BM R BM (03)
32
4 o R AM
Cálculo de E HM :
R HM é o vetor dirigido da carga em H ao ponto M;
Q
E HM aR , onde: R HM R AM R HM R AM ;
4 o R 2HM HM
a R é um versor de R HM .
HM
R HM
R HM 0a x 0,5a y a z ; R HM R AM 1,25 ; aR
HM R AM
Q
E HM R HM (04)
32
4 o R AM
Cálculo de E GM :
R GM é o vetor dirigido da carga em G ao ponto M;
Q
E GM aR , onde: R GM R AM R GM R AM ;
4 o R G
2
M
GM
a R é um versor de R GM .
GM
R GM
R GM 0a x 0,5a y a z ; R GM R AM 1,25 ; aR
GM R AM
Q
E GM R GM (05)
32
4 o R AM
– Página 2.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
Cálculo de E DM :
R DM é o vetor dirigido da carga em D ao ponto M;
Q
E DM aR , onde: R DM R DM ;
4 o R 2DM DM
a R é um versor de R DM .
DM
R DM
R DM a x 0,5a y a z ; R DM 2,25 ; aR
DM R DM
Q
E DM R DM (06)
32
4 o R DM
Cálculo de E CM :
R CM é o vetor dirigido da carga em C ao ponto M;
Q
E CM aR , onde: R CM R DM R CM R DM ;
4 o R C
2
M
CM
a R é um versor de R CM .
CM
R CM
R CM a x 0,5a y a z ; R CM R DM 2,25 ; aR
CM R DM
Q
E CGM R CM (07)
32
4 o R DM
Q R AM R BM R HM R GM R DM R CM
EM (08)
4 o 32
R AM
32
R DM
Mas:
R AM R BM R HM R GM (a x 0,5a y ) (a x 0,5a y ) (0,5a y a z ) (0,5a y a z )
R AM R BM R HM R GM 2a x 2a z (09)
e
R DM R CM (a x 0,5a y a z ) (a x 0,5a y a z )
(10)
R DM R CM 2a x 2a z
1 10 9 2a x 2a z
2a x 2a z
EM
4 o 1,25 3 2 2,25 3 2
E M 18,21a x 18,21a z E M 25,76 V m
– Página 2.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
2.4) Uma distribuição linear uniforme de cargas no eixo z é definida como sendo L = 10
C/m para z 0 e L = 0 para z < 0. Determinar qual deverá ser a densidade superficial
de cargas no plano infinito z = 0 de modo que o campo elétrico resultante no ponto P ( 0,
3, 0 ) tenha direção normal ao eixo z. Determinar também o campo elétrico resultante.
L 3dz L zdz
EL
4 o (9 z 2 )3 2 a y
4 o (9 z 2 )3 2 a z
L 3dz (02)
E y 4 2 32
ay
o (9 z )
L zdz
E z 4 2 32
az
(03)
o (9 z )
– Página 2.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
Para que o campo elétrico resultante no ponto P ( 0, 3, 0 ) tenha direção normal ao eixo z, a
condição de E P E z deve ser satisfeita.
z 3tg
Substituição de variáveis na integral: (06)
dz 3 sec 2 d
5 10 9 C
S cos 900 S 5 m 2
3 3
Cálculo do campo elétrico resultante ( E TOTAL ):
Como o campo elétrico resultante no ponto P ( 0, 3, 0 ) apresenta somente uma componente
na direção de a y , conclui-se que E TOTAL E y (07)
z 3tg
Substituição de variáveis na integral: (09)
dz 3 sec 2 d
E TOTAL
5 10 9
6 o
sen 900 a y E TOTAL 94,12 V m
– Página 2.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
2.5) Dado o campo vetorial D x 2 a x y z a y xya z [C/m2]. Determinar o fluxo de D
através da superfície triangular no plano xz, delimitada pelo eixo x, pelo eixo z, e pela
reta x z 1 .
D x 2 a x y z a y xya z
Dados: ;
dS dxdza y
Resolução:
2
dS
D (x a x y z a y xy a z ) dxdz a y
S S
1 1 x 1 1 x 1 2 1 x
z
(y z)dzdx zdzdx
2
dx
x 0 z0 ( y 0) x 0 z0 x 0 z0
1 1
(1 x) 2 1 2x x 2
2
dx 2
dx
x 0 x 0
1
x3 1 1
1
x x 2 1 1
1
C
2 3 2 3 6
x 0
2.6) Dado o campo E 15x 2 y a x 5y 3 a y , encontrar, no plano xy:
a) a equação da linha de força que passa através do ponto P ( 2, 3, -4 );
b) um vetor unitário a E especificando a direção de E no ponto P;
c) um vetor unitário a N que é perpendicular a E no ponto P.
Resolução:
Ex 15x 2 y
2 3
E Ex a x Ey a y 15x y a x 5y a y
Ey 5y
3
a) Dados: P ( 2, 3, -4 )
dy Ex dy 5y 3 dy y2 dy dx
3
dx Ey dx 15x y2 dx 3x 2
y 2
x2
dy dx 1 1
3 x2 3 c (01)
y2 y x
– Página 2.12 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
1 1 1
3 c c- (02)
3 2 2
3 1 1
-
y x 2
-6x 2y xy 0 ou 6x-2y xy 0
b) E P é o vetor E definido no ponto P ( 2, 3, - 4 ).
E P (15 . 2 2. 3) a x (5 . 33 ) a y E P 180 a x 135 a y
EP 180 a x 135 a y
aE aE
EP 180 2 135 2
180 a x 135 a y
aE a E 0,8 a x 0,6 a y
225
a N a E 0, pois a N a E ; (01)
c) Seja a N m a x n a y de modo que :
a N 1, pois a N é um versor.
(02)
1
(-0,75 n) 2 n 2 1 n 2 n 2 0,64, n 0,8 (05)
2
1 (0,75)
– Página 2.13 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
2.7) Um cilindro de raio a e altura 2a possui as bases com cargas simétricas de densidade
S constante. Calcular o campo elétrico no seu eixo, a meia distância entre as bases.
Resolução:
Sabe-se que E R E1 E 2 ER a ER a ERz a z onde, E R é o campo resultante,
E1 é o campo gerado no ponto em questão devido à distribuição da base do cilindro (1) e E 2 é o
campo gerado no ponto em questão devido à distribuição do topo do cilindro (2).
Devido à simetria das distribuições, E R não apresenta componentes nas direções de
a e de a ( ER ER 0 ). Deste modo, as componentes de E1 e de E 2 na direção de a z
definem a direção e a magnitude de E R .Assim, E R 2E1 2E 2 . (01)
z z
Cálculo de E1 :
dS d d ;
S dS R é o vetor dirigido do elemento diferencial de área
dE1 a R , onde para
o ponto ( 0, 0, a );
(02)
4 o R 2 R R;
a R é um unitário de R.
R a aa z ; R 2 a2 (03)
a aa z
a R
2 a2
– Página 2.14 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
2 a
S dd
E1 ( a aa z )
0 0 4 o (
2
a 2 )3 2
(04)
E1 0 ( Por Simetria )
2 a
a S dd
E1z az
0 0 4 o ( a )
2 2 32
(05)
Cálculo de E R :
2 a
2a S
ER
4 o d d a z
0 0 ( a )
2 2 32
(06)
a tg
Substituição de variáveis na integral:
d a sec d
2
0 0
a (07)
4
4
2a S a tg a sec 2 d
ER 2 az
4 o a 3
sec 3
0
4 3 4
S a tg sec 2 d S
ER
o a sec
3 3
az ER
o sen d a z
0 0
S S
- cos 40 a z E R
ER (-cos45) - (-cos0) a z
o o
S 1
ER 1- az V m
o 2
– Página 2.15 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
2.8) Uma carga Q (Q > 0) está localizada na origem do sistema de coordenadas. Determinar
em que ponto na linha definida por x = 1 e z = 3 está E y no seu máximo.
Resolução:
Cálculo do campo elétrico para a carga pontual:
R é o vetor dirigido da origem para o ponto (1, y, 3 )
Q
E aR , onde R R
4 o R 2 (01)
a é um unitário de R
R
R a x ya y 3a z ; R 10 y 2
(02)
a x ya y 3a z
a R
10 y 2
Q
E x ax
4 o (10 y 2 ) 3 2
yQ (03)
E y ay
4 o (10 y 2 ) 3 2
3Q
E z az
4 o (10 y 2 ) 3 2
Q y
De (03), conclui-se que E y E y
4 o (10 y 2 ) 3 2
– Página 2.16 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 02 – LEI DE COULOMB E INTENSIDADE DE CAMPO ELÉTRICO
Cálculo de E y :
máx
E y (10 y 2 ) 3 2 3 2 (10 y 2 )1 2 . 2 y .y
Q
0 0
y 4 o (10 y 2 ) 3
(10 y 2 )3 2
(10 y 2 )3 2 3.(10 y 2 )1 2 .y 2 3y 2
2 12
(10 y )
10 y 2 3y 2 y 5
Logo, E y
max
ocorre nos pontos 1,
5, 3 e 1, - 5, 3 .
– Página 2.17 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
CAPÍTULO 03
3.1) Dentro da região cilíndrica 4 m, a densidade de fluxo elétrico é dada como sendo
D 5 3 a C/m2.
a) Qual a densidade volumétrica de carga em = 3 m?
b) Qual a densidade de fluxo elétrico em = 3 m?
c) Quanto de fluxo elétrico deixa o cilindro, = 3 m, z 2,5 m?
d) Quanto de carga existe dentro do cilindro, = 3 m, z 2,5 m?
Resolução:
D 5 3a D 5 3
a) Dados:
3m
1 ( D ) 1 D Dz 1 ( D )
v D v
z
1 (5 4 ) 1
v v 20 3 v 20 2
Para 3m v 180 C 3
m
b) Sabe - se que D 5 3a . Logo, em 3m, D 135a C 2
m
c) Pela Lei de Gauss: D dS Q interna v dv
S vol
D 5 3 a
D dS, onde
S
dS d dz a
2,5 2
3
(5 a ) ( d dz a )
z 2,5 0
2,5 2
4
5 d dz 5 . 3 . 2 .5 4050
4
C
z 2,5 0
( 3m)
d) Pela Lei de Gauss, D dS Q interna v dv .
S vol
– Página 3.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
3.2) Dado o campo D
20
m
sen 2 a sen 2 a C 2 , encontrar a carga total que se
2
Resolução:
20
D 2 sen 2 a sen 2 a D a D a
Dados:
20 sen 2 20 sen 2
D e D
2
2
1 ( D ) 1 D Dz
D
z
1 20 sen 2 1 20 sen 2
D
2
20 sen 2 1 1 20
D 2 cos 2
2 2
20 sen 2 40 cos 2
D
3 3
20 1 cos 2
D 2 cos 2
3 2
2
10 30 cos 2 10
D D 1 3 cos 2 (02)
3
3
3
– Página 3.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
2
10 3 sen 2 2
Q interna z 1
1 2 0 z 0
10 5
Q interna 10 1 Q interna C
2 2 2
20
3.3) Dado o campo D sen sen a C 2 , na região, 3 r 4 , 0 / 4 ,
r 4 m
0 2 , determinar a carga total contida no interior desta região, por dois modos
diferentes
Resolução:
20 20
Dados: D sen sen a D a D sen sen
r 4 r 4
– Página 3.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
1 20
D sen2 sen
r sen r 4
sen 2 sen cos
1 20
D
r sen r 4
40
D cos sen
r2 4
Cálculo de Q interna :
4 4 2
40
Q interna cos sen r 2 sen drd d
2 4
r 3 0 1 r
4 2
4
Q interna 40 dr sen cos d sen d
4
r 3 0 0
2
4
Q interna 20 r 4r 3 2 sen cos d sen d
0 0 4
2
4
Q interna 20 sen 2 d sen d
4
0 0
2
1
Q interna 20 cos 2 4 0 4 cos
2 4 0
Q interna 10 cos cos 0 4cos cos 0
2 2
Q interna 40 C
2o modo: Q interna D dS
S
Q interna D dS dS
D dS
D dS
D (01)
S Lateral Topo Base
dS r sen drd a
Para a Lateral ( 4 ) (02)
D dS 20 sen sen 4 drd
2
– Página 3.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
dS r 2 sen d d
ar
Para o Topo (r 4) (03)
D dS 0
dS r 2 sen d d
ar
Para a Base ( r 3) (04)
D dS 0
2 4
Q interna 20 sen 2 sen drd
4
0 r 3
4
4 2
Q interna 10 dr sen d
4
r 3 1
2
Q interna 10 r 4
r 3 4 cos
4 0
Q interna 10 4 cos 4 cos 0 Q interna 40 C
2
3.4) Uma casca esférica não condutora, de raio interno a e raio externo b, uniformemente
carregada com uma densidade volumétrica v . Determine o campo elétrico em função
do raio r.
Resolução:
Pela Lei de Gauss: dS Q interna
D v dv
S vol
– Página 3.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
D D a r
r
dS Q interna
D v dv , onde
dS dS a r r 2 sen d d a r
S vol
Área da esfera Volume da casca esférica
2 2 2 2 r
D r r sen d d vr sen dr d d
2 2
0 0 0 0 r a
4 (r 3 a 3 ) (r 3 a 3 )
D r 4 r 2 v (r 3 a 3 ) D r v D2 v ar
3 3 r2 3 r2
Mas D E e o .
v (r 3 a 3 )
Portanto: E 2 ar
3 o r 2
D D a r
r
D dS Q interna v dv , onde
dS dS a r r 2 sen d d a r
S vol
Área da esfera Volume da casca esférica
2 2 2 2 b
Dr r sen d d vr sen dr d d
2 2
0 0 0 0 r a
4 (b 3 a 3 ) (b 3 a 3 )
D r 4 r 2 v (b 3 a 3 ) D r v D3 v ar
3 3 r2 3 r2
Mas D E e o .
v (b 3 a 3 )
Portanto: E 3 ar
3 o r2
– Página 3.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
3.5) Ao longo do eixo z existe uma distribuição linear uniforme de carga com L 4 C m ,
e no plano z = 1 m existe uma distribuição superficial uniforme de carga com
S 20 C 2 . Determinar o fluxo total saindo da superfície esférica de raio 2 m,
m
centrada na origem
-2
Resolução:
Cálculo de Q Linha :
2
Q Linha L dL Q Linha 4 dz
L z 2
Cálculo de Q Plano :
2 3
Q Plano S dS Q Plano 20 d d
S 0 0
3
2
Q Plano 20 2
0 Q Plano 60 C (03)
2 0
– Página 3.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
3.6) Se uma carga Q está na origem de um sistema de coordenadas esféricas, calcule o fluxo
elétrico que cruza parte de uma superfície esférica, centrada na origem e descrita por
.
Resolução:
1o modo: Lei de Gauss: D dS Q interna v dv
S vol
Q
D a
2 r
4 r
D dS, onde
S dS r 2 sen d d a r
Q 2
r sen d d
0 4r
2
Q
4
d sen d
0
cos 0
Q
4
dScasca r sen d d
2
Área da casca S casca
Scasca 0
sen d S casca r 2 cos 0
d r
2
S casca
0
S casca 2r 2 (02)
– Página 3.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
S
Através de uma regra de três, encontramos: casca esf casca . (03)
S esf
Substituindo (02) e (03) em (01),temos:
2 r 2
Q
casca Q casca
4r 2 2
3.7) Dado o campo D 20 cos a C 2 , na região, 1 2 , 0 / 2 ,
2 m
0 z 3 , determinar a carga total contida no interior da região.
Resolução:
20 cos
D 20 cos a D a D 2
Dados: 2
dv dddz
De acordo com a Lei de Gauss e com o Teorema da Divergência:
Q interna D dS Ddv
S vol
1o modo: Q interna Ddv
vol
Cálculo de D :
1 ( D ) 1 D Dz
D
z
20 cos
1 2
D
10 sen
1 20 1 2
D sen D
2 2 2
– Página 3.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
Cálculo de Q interna :
3 2 2 10
Q interna 2 sen d d dz
2
z 0 0 1
2 3
d
2
Q interna 10 sen dz
2 z0
1 0
2
Q interna 10.ln 1. 2 cos
2
.z 3z 0
2 0
Q interna 10ln 2 ln 1 2 cos 2 cos0 3 Q interna 12,183 C
4
2o modo: Q interna D dS
S
Q interna D dS D dS D dS D dS D dS D dS D dS
S Lat.Esquerda Lat. Direita Frente Fundo Topo Base
(01)
dS d dza
Para a Lateral Esquerda (02)
20
D dS cos 2 ddz
dS d dza
Para a Lateral Direita (03)
20
D dS cos 2 ddz
dS ddz a
Para a Frente (04)
D dS 0
dS ddz a
Para o Fundo (05)
D dS 0
dS dd a
z
Para o Topo (06)
D dS 0
dS dd a
z
Para a Base (07)
D dS 0
– Página 3.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
3 2 3 2
1 1
Q interna 20 cos ddz 20 cos ddz
z 0 1
2 z 0 1
2
0 2
2 3 2 3
d 2 d
Q interna 20
dz 20. 2
dz
1 z0 1 z0
3.8) Uma carga pontual de 6 [C] está localizada na origem do sistema de coordenadas, uma
densidade linear uniforme de carga de 180 C m está distribuída ao longo do eixo x, e
uma densidade superficial uniforme de carga de 25 C m 2 está distribuída sobre o
plano z = 0.
a) Determinar D em A (0,0,4);
b) Determinar D em B (1,2,4);
c) Determinar o fluxo elétrico total deixando a superfície da esfera de 4 m de raio,
centralizada na origem.
Resolução:
a)
Q 6 C
L 180 C
m
Dados:
C
S 25 m 2
A 0,0,4
A densidade de fluxo total D produzida no ponto A será a soma das densidades de fluxo
produzidas pela carga Q, pela distribuição linear L e pela distribuição superficial S.
D D Carga D Linha D Plano D D Q D L D P (01)
Cálculo de D Q :
R é o vetor dirigido da carga Q para o ponto A
Q
DQ a R , onde R R
4R 2
a é um unitário de R
R
– Página 3.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
R 4a z ; R4
a R a z
6 10 6 3 C
DQ a D az
4 4 2 z Q
32
m 2
Cálculo de D L :
L é o vetor dirigido da linha de cargas para o ponto A
(02)
DL a , onde
2 a é um unitário de
4a z ; 4
a a z
180 10 9 45 C
DL a z DL az (03)
2 4 2 m 2
Cálculo de D P :
D P S a N , onde a N é o vetor normal ao plano na direcão do ponto A a N a z
2
25 10 9 25 C
DP a z DP az (04)
2 2 2
m
3 45 25
D DQ DL DP D az az a z D 0,0495 C 2
32 2 2 m
b)
Q 6 C
L 180 C
m
Dados:
C
S 25 m 2
B 1,2,4
A densidade de fluxo total D produzida no ponto B será a soma das densidades de fluxo
produzidas pela carga Q, carga Q, pela distribuição linear L e pela distribuição superficial S.
D D Carga D Linha D Plano D D Q D L D P (01)
– Página 3.12 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
Cálculo de D Q :
R é o vetor dirigido da carga Q para o ponto B
Q
DQ a R , onde R R
4R 2
a é um unitário de R
R
R a 2a 4a ; R 21
x y z
a x 2a y 4a z
a R
21
6 10 6 a x 2a y 4a z
DQ
4 21 21
D Q 4,96a x 9,92a y 19,84a z C 2
(02)
m
Cálculo de D L :
é o vetor dirigido da linha de cargas,
ponto (1,0,0) para o ponto B
D L L a , onde
2
a é um unitário de
2a 4a ; 20
y z
2a y 4a z
a
20
180 10 9 2a y 4a z
D L 2,86a y 5,73a z C
DL m 2
(03)
2 20
20
Cálculo de D P :
DP S a N , onde a N é o vetor normal ao plano na direcão do ponto B a N a z
2
25 10 9 25 C (04)
DP a z DP az
2 2 m 2
Substituindo (02), (03) e (04) em (01), temos:
25
D D Q D L D P D 4,96a x 9,92a y 19,84a z 2,86a y 5,73a z az
2
D 4,96a x 12,78a y 38,07a z C 2
m
– Página 3.13 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 03 – DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO, LEI DE GAUSS E DIVERGÊNCIA
c)
Cálculo de Q L :
QL L dL, onde dL dx
L
4 (02)
QL L dx Q L L x x 4 Q L 8 L Q L 1440 C
4
x 4
Cálculo de Q P :
Q P S dS, onde dS d d
S
2 4 2
4
Q S S d d Q S S 2 0
0 0 2 0
– Página 3.14 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
CAPÍTULO 04
ENERGIA E POTENCIAL
4.1) A densidade de fluxo elétrico é dada por: D 10a 3 a 2z a z C m 2 . Encontre o
fluxo elétrico total efluente do volume cilíndrico limitado por um cilindro de 2 m de raio
e 4 m de altura, cujo eixo é o eixo z e cuja base se encontra no plano z = 1 m.
Resolução:
D 10a 3 a 2z a z
Dados: (01)
dv d d dz
Cálculo de D :
1 ( D ) 1 D Dz
D
z
1 1 10
D 10 3 2z D 2 (03)
z
5 2 2 2 2 5
10
2 d d dz 10 2 2 d d dz
z 1 0 0 0 0 z 1
2
2 3 16 352
10 . 2 0 .z 5z 1 10 8 C
3 3 3
0
– Página 4.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
V V V
Cálculo de : 100 50r 150r sen sen 50 150 sen sen (02)
r r r r
V V
Cálculo de : 100 50r 150r sen sen V 150r cos sen (03)
V V
Cálculo de : 100 50r 150r sen sen V 150r sen cos (04)
E 50 150 sen sen a r 150 r cos sen a 150 r sen cos a (05)
E 50 0a r 150 0a 150 1a E 50a r 150a V m
b) De acordo com a Lei de Gauss:
D o 50 o 150 o sen sen a r
E
Q interna D dS, onde (01)
Sesf
dS r sen d d a r
2
Cálculo de D dS :
D dS 50 o 150 o sen sen a r r 2 sen d d a r
D dS o 50 150 sen sen r 2 sen d d (02)
2 2
Q interna 5 o r . sen d d 3 sen 2 sen d d
2
– Página 4.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Q interna 50 o cos 0 20 3 cos 20 sen 2 d
0
Q interna 50 o cos cos 0 2 3 cos 2 cos 0 sen 2 d
0
Q interna 100 o 1 1 3 0 0 sen 2 d
0
4.3) Uma carga pontual de 16 C está localizada em Q (2, 3, 5) no espaço livre, e uma linha
de cargas uniforme de 5 C/m está localizada na interseção dos planos x = 2 e y = 4. Se o
potencial na origem é 100 V, encontrar V em P (4,1,3).
Resolução:
Cálculo de VP 0 :
carga
Q 1 1
VP0 VPQ V0Q ,
carga 4 o rPQ r0Q
(03)
r é a distância do ponto P ao ponto Q.
onde rPQ é a distancia do ponto 0 ao ponto Q.
0Q
Cálculo de r PQ : r PQ 2 2 2 2 2 2 rPQ 12 (04)
– Página 4.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Q 1 1
VP0
carga 4 o 12 38
16 16
VP0 VP0 18,21 V (06)
carga 13,85 o 24,65 o carga
Cálculo de VP 0 :
linha
P E é o campo elétrico gerado pela
VP0 E dL, onde distribuic ão linear de cargas L .
linha
0 dL d a .
P P
L L
VP0
a d a VP0 d
linha 2 o
carga 2 o
0 0
L d
VP0 , onde 0 é a distância da linha de cargas ao ponto 0. (07)
linha 2 o é a distância da linha de cargas ao ponto P.
0
Cálculo de 0 : 0 2 2 4 2 0 2 0 20 (08)
Cálculo de : 2 2 3 2 0 2 13 (09)
13
d
VP0 L VP0 L ln 13
linha 2 o linha 2 o 20
20
L 20 5 20
VP0 ln VP0 ln
2 o 13 2 13
linha
linha o
20
VP0 90 ln VP0 19,39 V (10)
13
linha
linha
Substituindo ( 06 ) e ( 10 ) em ( 02 ), temos:
VP0 VP 0
carga
VP0 VP0 18,21 19,39 VP0 37,60 V (11)
linha
– Página 4.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
4.4) Dado o campo potencial expresso por V 100 e 50 x sen 50y [volts], no espaço livre.
a) Mostrar que D 0 ;
b) Mostrar que y = 0 representa uma superfície equipotencial;
c) Mostrar que E é perpendicular à superfície y = 0;
d) Encontrar a carga total no plano y = 0, 0 < x < , 0 < z < 1. Assumir que y < 0 é o
interior do condutor;
e) Encontrar a energia armazenada no cubo 0 < x < 1, 0 < y < 1 e 0 < z < 1.
Resolução:
V 5000e 50x sen 50 y a 5000e
x
50 x
cos 50 y a y (03)
Dx Dy Dz
D
x y z
D
x
o 5000e 50x sen 50 y
y
o 5000e 50x cos 50 y
D o 5000sen 50 y 50e 50x o 5000e 50x 50 sen 50 y
D 0
– Página 4.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
1
o E dv, onde E E
2
e) W (01)
2
vol
Cálculo de E:
W
1
2
o 5000e
50 x
2 dv
vol
1 1 1
100x
W 12,5 10 6 o e dxdydz
z0 y0 x 0
1
e 100x
W 12,5 10 o 6
y1y 0 z1z 0
100
x 0
W 12,5 10 4 o e 100 1 1 1 W 125000 o J
– Página 4.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Resolução:
Por Definição:
a) Dados: V = 0 no infinito.
Q
VP VP , onde rP é a distancia da carga Q ao ponto P (01)
4 o rP
6
VP 90 V
Q
VP VP
4 o 0,6 2,4 o
b) Dados: V = 0 em A (1,0,0).
– Página 4.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Q 1 1 6 6
VP VP VP 90 54 VP 36 V
4 o 0,6 1 2,4 o 4 o
Cálculo de VPB:
Q 1 1 6 6
VPB VP VPB 90 36 VPB 54 V
4 o 0,6 1,5 2,4 o 6 o
(05)
Substituindo (05) em (01), temos:
VP VPB 20 VP 54 20 VP 74 [V]
4.6) Calcular a energia acumulada em um sistema com três cargas pontuais iguais a Q, todas
sobre a mesma reta, separadas entre si por distâncias iguais a d.
Resolução:
1o modo:
Dados: Q1 = Q2 = Q3 = Q
Potencial de uma carga pontual:
Q
V (01)
4 o r
1 3
WE Q m Vm (02)
2 m 1
– Página 4.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
De (02), conclui-se que a energia acumulada pelo sistema de três cargas pontuais acima é
dado por:
WE Q1V1 Q 2 V2 Q 3 V3
1
(03)
2
Cálculo do potencial da carga Q1:
Q2 Q3 3 Q
V1 V1 (04)
4 o d 4 o 2d 2 4 o d
3 Q 5Q 2
WE
Q
Q
2Q 3
WE J
2 2 4 o d 4 o d 2 4 o d 8 o d
2o modo:
Q1 Q2
WE 2 Q 2 WE 2 J (02)
4 o d 4 o d
Q1 Q2 Q2 Q2
WE 3 Q 3 Q3 WE 3 J
4 o 2d 4 o d 8 o d 4 o d (03)
– Página 4.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Q2 Q2 Q2 Q2 5Q 2
2 WE
1
WE 0 WE J
4 o d 8 o d 4 o d 4 o d 2 8 o d
Resolução:
L dL
Para uma distribuição linear de cargas, V 4 o R . Logo, para o caso acima, teremos:
L
10 C
L1 2 m;
dL dz z
1 ;
R1 é o vetor dirigido do elementodi ferencial
de comprimento dL1
ao ponto P ; 0; 0. Portanto, R1 a - z az ;
1
L1dL1 L2dL2 R1 R1 2 z 2 ;
V , onde :
4 o R1 4 o R 2 10 C
z 1 z L2 ;
z 2 m
dL dz;
2
R é o vetor dirigido do elementodiferencial de comprimento dL 2
2
ao
ponto P ; 0; 0 . Portanto, R 1 a z a z;
R R 2 z2 ;
2 2
10
2 1 10 2
Portanto, V z dz z dz (01)
z 1 4 o z z 4 o z
2 2 2 2
– Página 4.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Solução da integral:
dz
(02)
z 2
z
2 2
z tg
Substituição de variáveis na integral: (03)
dz sec 2 d
u sen
Substituição de variáveis na integral: du cos d (05)
Substituindo (05) em (04), temos:
1 du 1 1 1 1
2 u2
2 u 2
sen
(06)
z
De (03), sen (07)
2 z2
2 z 2 2 z2
1 1
2 (08)
2 z
z
1
2 2 z2
10 2
z
V
4 2 o z z
z 1 z
V
10
1 1 V 0 V
4 2 o
– Página 4.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
Resolução:
a) Seja a superfície gaussiana esférica de raio a < r < b :
Pela Lei de Gauss: D dS Q interna ; onde dS r 2 sen d d a r
S
Q Q
D 4r 2 Q D D ar (01)
4r 2
4r 2
D Q
Mas E E ar (02)
o 4 o r 2
Q
De (02), conclui-se que E E (03)
4 o r 2
De (03), conclui-se que E varia de acordo com 1 2 para a região entre as esferas. Logo, o
r
maior valor que E atinge nesta região ocorre para o menor valor de r.
Assim, para r = 6 cm, temos:
E max E max
10 8
E max 25 KV
4 o 0,06 2 m
Q
E ar .
a
b) Vab Vo E dL, onde 4 o r 2
dL dr a r
b
a
Vo
Q dr V Q 1 1
o
4 o a b
b 4 o r
2
10 8 1 1
Vo Vo 937,5 V
4 o 0,06 0,16
– Página 4.12 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 04 – ENERGIA E POTENCIAL
D Q
a
2 r
4 r
1 1 D2 Q
c) WE D E dv WE dv, onde D D
2 2 4r 2
vol vol o
dv r 2 sen dr d d
2 b
1 Q2 Q2 sen
WE dv WE dr d d
vol 16 r o 32 o 0 0 r a r 2
2 2 4 2
b
Q2 1
WE cos 0 2 0
32 2 o rra
Q2 1 1 Q2 1 1
WE cos cos 0 2 W E b a
32 2 o b a 8 o
10 16 1 1
WE WE 4,69 J
8 o 0,06 0,16
– Página 4.13 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
CAPÍTULO 05
5.1) Um capacitor de placas paralelas está cheio de ar, possui placas de áreas 4 x 4 cm2,
separadas uma da outra por uma distância de 0,3 cm. Como devem ser usadas 2 cm3 de
parafina ( R 2,25 ) para obter máxima capacitância? Qual é o valor desta máxima
capacitância?
Resolução:
Cálculo de x:
Volume de parafina 2 4 0,3 x x 1,667 [cm]
Cálculo de C parafina :
o R
S parafina
C parafina , onde S parafina 4 x 6,668 cm 2 6,668 10 4 [m 2 ]
d d 0,3 cm 0,3 10 - 2 [m]
Cálculo de C ar :
o
S ar
C ar , onde Sar 4 x 4 10- 4 [m 2 ]
d
d 0,3 cm 0,3 10 [m]
-2
– Página 5.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
Resolução:
I I
a) J ar J ar (01)
S 4 r 2
J I
J EE E ar (02)
4 r 2
Cálculo de Vab :
a
Vab E dL (03)
b
a
I
Vab a r dr a r
b 4 r
2
– Página 5.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
a r 2cm
I dr 2,5 1
Vab
4 r2
Vab
4 0,02 r r 10cm
r b
1 1
Vab 9,95 Vab 9,95 50 10 Vab 398 [V]
0,02 0,10
Vab 398
b) R R R 159,2 []
I 2,5
E
I
ar E
2,5 9,94
ar E ar V m
4 r 2
4 0,02 r 2 r2
5.3) Uma pequena esfera metálica de raio a, no vácuo, dista d (d >> a) de um plano condutor.
Calcular o campo elétrico a meia distância entre a esfera e o plano condutor.
Resolução:
Q
E
Q
ax a x E 4Q
ax
4Q
ax
4 o d 2 2
2
4 o 3d
2
4 o d 2
4 o 9d 2
Q 1 10Q
E 1 a x E ax
o d 2 9 9 o d 2
– Página 5.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
Resolução:
10
J 2 a r
a) I J dS , onde r
dS r 2 sen d d a
S
r
2
I
10
r sen d
2
d I
10
cos 0 02
r 2
0 0
10
I 2 2 I 40 [A]
b)
J EE
J
E
10
1
ar E
1
ar V m
r 2 80 8 r 2
a
c) Vab E dL
b
a
1
Vab a dr a r
2 r
b 8r
0,02 0,02
1 dr 1 1
Vab
8 r 2 Vab 8 r
r 0,06 r 0,06
1 1 1
50 16,67 Vab 1,326 [V]
1
Vab Vab
8 0,02 0,06 8
– Página 5.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
5..5) A fronteira entre dois dielétricos de permissividade relativas R1 = 5 e R2 = 2 é definida
pela equação do plano 2x y 2 . Se, na região do dielétrico 1, a densidade de fluxo
elétrico for dada por D1 2a x 5a y 3a z , determinar:
a) D n 2 ;
b) D t 2 ;
c) D 2 ;
d) P2 ;
e) A densidade de energia na região do dielétrico 2.
Resolução:
Cálculo de a n :
D n1 D1 a n a n
2a x a y 2a x a y
D n1 2a x 5a y 3a z
5 5
18a x 9a y C
D n1
2
5 m
– Página 5.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
Cálculo de D t1 :
D t1 D1 D n1
18a x 9a y
D t1 2a x 5a y 3a z
5
D t1 1,6a x 3,2a y 3a z C 2
m
18a x 9a y C
a) D n2 D n1 D n2
2
5 m
D t1
b) E t2 E t1 D t2 o R2 D t2 R2 D t1
o R1 R1
D t2 1,6a x 3,2a y 3a z D t2 0,64a x 1,28a y 1,2a z C 2
2
5 m
c) D 2 D n2 D t2
18a x 9a y
D 2 + - 0,64a x 1,28a y 1,2a z
5
D 2 2,96a x 3,08a y 1,2a z C 2
m
D2 1
d) P2 D 2 o E2 P2 D 2 o P2 D 2 1
o R2 R2
1
P2 2,96a x 3,08a y 1,2a z 1
2
C
P2 1,48a x 1,54a y 0,6a z
m 2
dWE 1 dWE 1 D2 dWE 1 D 22
e) D2 E2 D2
d vol 2 d vol 2 o R2 d vol 2 o R2
Nota:
Cálculo de 1 e 2 :
D t1 1,6 2 3,2 2 32
1 arctg 1 arctg 49,3
D 1
n1 2
3,6 1,8 2
– Página 5.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
D t2 0,64 2 1,28 2 1,2 2
2 arctg 2 arctg 24,9
D 2 2 2
n2 3,6 1,8
5.6) Duas pequenas esferas metálicas iguais de raio a estão bastante afastadas de uma
distância d e imersas num meio de condutividade . Aplica-se a elas uma tensão V.
Calcule a resistência oferecida pelo material entre as duas esferas.
Resolução:
Como d >> a, pode-se considerar as duas esferas como duas cargas pontuais. Isto é, a corrente flui
radialmente de uma esfera a outra sendo a resistência entre elas igual a soma das resistências de
aterramento de cada uma, isto é, duas resistências iguais em série.
1o modo:
Cálculo da resistência de aterramento de uma única esfera:
V E dL
R R (01)
I J dS
S
Q
Cálculo de V para uma esfera com o campo elétrico sendo E ar :
4 o r 2
Q Q dr
V dr V
r a 4o r
2 4o r a r 2
(02)
Q 1 1 Q
V V
4o a 4o a
Cálculo de I:
Q
I J dS I E dS I 4 2
S S S or
2
Q 1 Q Q
I
4 o 2
r 2 sen d d I
4 o
2 2 I
o
(03)
0 0 r
– Página 5.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
2o modo:
E dL
R
V
R (01)
I I
Cálculo de E :
I
J E
Area
I I I
E E E ar (02)
4 r 2 4 r 2 4 r 2
Cálculo de V:
I I dr
V dr V
r a 4 r
2 4 r a r 2
I 1 1 I (03)
V V
4 a 4 a
Sendo E1 100a x 80a y 60a z V m , determine E 2 .
Resolução:
Cálculo dos componentes de E1 :
E1 E n1 E t1
Cálculo de E n1 :
E n1 E1 a N12 a N12
2a x 3a y 6a z 2a x 3a y 6a z
E n1 100a x 80a y 60a z
7 7
E n1 16,327a x 24,49a y 48,98a z V
m
– Página 5.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
Cálculo de E t1 :
E t1 E1 E n1
E t1 100a x 80a y 60a z 16,327a x 24,49a y 48,93a z
E t1 116,327a x 55,51a y 11,02a z V m
Cálculo dos componentes de E 2 :
E 2 E n2 E t2 (01)
Cálculo de E n2 :
D n2 D n1
E n2 E n2 R1 E n1
o R2 o R2 R2
3
E n2 16,327a x 24,49a y 48,98a z
2
E n2 24,491a x 36,735a y 73,47a z V m (02)
Cálculo de E t2 :
E t 2 E t1 116,327a x 55,51a y 11,02a z V m (03)
E 2 116,327a x 55,51a y 11,02a z + 24,491a x 36,735a y 73,47a z
E 2 91,836a x 92,245a y 84,449a z V m
5.8) Dado o campo potencial V ( 200 sen cos ) / r 2 [V], determinar:
– Página 5.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
V 1 V 1 V
E V ar a a
r r r sen
200
E
2 sen 30 cos 30a r cos 30 cos 30a sen 30 a
r3
200
E 0,866 a r 0,75 a 0,5 a (02)
r3
200
E 0,866 a r 0,75 a 0,5 a
3
0,9306
E 215 a r 186,1 a 124,1 a V m
c) S D N
Cálculo de D N :
D o E D N o E N D N o E D N o 215 2 186,12 124,12
– Página 5.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
5.9) Duas cargas pontuais e simétricas de 100 C estão localizadas acima de um plano
condutor situado em z = 0, sendo a carga positiva em ( = 1 m, = /2, z = 1 m) e a carga
negativa em ( = 1 m, = 3/2, z = 1 m). Determinar:
a) A densidade superficial de carga na origem;
b) A densidade superficial de carga no ponto A( = 1 m, = /2, z = 0);
c) A densidade de fluxo elétrico D no ponto B( = 0, = 0, z = 1 m).
Resolução:
Q1 Q 4 Q 100C ; Q 2 Q 3 Q 100C
Dados: A 1, 2 , z 0 A 0,1,0
B 0, 0, z 1 B 0,0,1
a) Na origem, o vetor densidade de fluxo elétrico ( D 0 ) é nulo, pois os campos criados pelas
cargas objeto ( D10 e D 20 ) são anulados pelos campos criados pelas cargas imagem ( D 30 e D 40 ).
Logo, S D 0 0
b) S A D A , onde D A é o vetor densidade de fluxo elétrico resultante no ponto (01)
Cálculo de D A :
D A D1A D 2A D 3A D 4A (02)
R
2a y a z ; R 1A 5
Q1 1A
D1A a R , onde (03)
4R 12A 1A 2a y a z
a R
1A 5
– Página 5.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
R
Q2 2A a z ; R 2A 1
D 2A a R , onde (04)
4R 22A 2A a R a z
2A
R
2a a z ; R 3A 5
Q3 3A y
D 3A a R , onde (05)
4R 32A 3A 2a y a z
a R
3A 5
R
Q4 4A a z ; R 4A 1
D 4A a R , onde (06)
4R 24A 4A a R az
4A
D A 25 5 a z C 2 ou D A 14,49 a z C 2
2
m m (07)
SA
2
25 5 a z C 2 ou
m
S 14,49 a z C
2
m
c) Cálculo de D B :
D B D1B D 2B D 3B D 4B (01)
R a ; R 1
Q1 1B y 1B
D1B a R , onde (02)
4R 12B 1B a R ay
1A
R
Q2 2 B a y ; R 2B 1
D 2B a R , onde (03)
4R 22B 2B a R a y
2B
– Página 5.12 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
R
a 2a z ; R 3B 5
Q3 3B y
D 3B a R , onde (04)
4R 32B 3B a y 2a z
a R
3B 5
R
a y 2a z ; R 4B 5
Q4 4 B
D 4B a R , onde (05)
4R 4B
2 4 B a y 2a z
a R
4B 5
Q 25 5 100 25 5
DB a y D B a y
2 25 2 25
D B 25 5 a y C 2 ou D B 14,49 a y C 2
2
m m
5.10) A região entre as placas de metal de um capacitor é preenchida por 4 (quatro) camadas
de dielétricos diferentes, com permissividades 2o, 3o, 4o e 5o, onde o é a
permissividade elétrica do vácuo. Cada camada tem espessura a e área S. Determinar,
para os arranjos de dielétricos em série e em paralelo:
a) As magnitudes do campo elétrico (E) e da densidade de fluxo (D) em cada camada;
b) A diferença de potencial (Vo) entre as placas;
c) A capacitância total (C) resultante;
Nota: Usar apenas os parâmetros dados, adotando as cargas das placas iguais Q.
Obs: Para um arranjo série de dielétricos, deve-se considerar que a área das placas que formam o
capacitor é igual a área de cada camada de dielétrico , ou seja, Splaca = Scamada = S; (Arranjo Série)
Para um arranjo paralelo de dielétricos, deve-se considerar que a área das placas que formam
o capacitor foi dividida em quatro, de modo que Splaca = 4Scamada = 4S; (Arranjo Paralelo)
– Página 5.13 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
Resolução:
Arranjo Série:
Q
D1 S E Q
E1 E1 1
1 2 o 2S o
Q
D2 S E Q
E2 E2 2
2 3 o 3S o
Q
D3 S E Q
E3 E3 3
3 4 o 4S o
Q
D4 S E Q
E4 E4 4
4 5 o 5S o
b) Vo V1 V2 V3 V4
d1 d 2 d 3 d 4 a
Vo E1d1 E 2 d 2 E 3d 3 E 4 d 4 , onde (01)
E1, E 2 , E 3 , E 4 foram calculados no item (a)
Q a 1 1 1 1
Vo
S o 2 3 4 5
Q a 30 20 15 12 77 Q a
Vo Vo
S o 60 60 S o
– Página 5.14 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
c) O cálculo da capacitância pode ser feito de duas maneiras. A primeira considera a definição
de capacitância para um capacitor de placas paralelas ( C Q V ). A segunda considera que a
o
capacitância total (C)do arranjo acima é equivalente à capacitância resultante quando admitimos
que os quatro capacitores formados pelas camadas de dielétricos acima estão colocados em série.
1o modo:
Q Q 60 S o
C C C
Vo 77 Q a 77 a
60 S o
2o modo:
1 1
C C
1 1 1 1 a a a a
C1 C 2 C 3 C 4 2 o S 3 o S 4 o S 5 o S
1 1 60 o Sa
C C C
a 1 1 1 1 a 77 77 a
oS 2 3 4 5 o S 60
Arranjo Paralelo:
Para esta configuração, a solução torna-se mais simples quando iniciada em ordem inversa.
c) C C1 C 2 C3 C 4 (01)
1 S1 2 S
C1 d C1 o
a
1
2 S2 3 o S
C 2 C2
d2 a
onde 3 S3 4 o S v (02)
C 3 C3
d3 a
4 S4 5 o S
C 4 d C4
4 a
Q Q Q 1 Qa
b) C Vo Vo Vo (03)
Vo C oS 14 o S
14
a
– Página 5.15 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
V
a) Sabe-se que : V Ed E (04)
d
Vo V1 V2 V3 V4
Mas (05)
a d1 d 2 d 3 d 4
Vo 1 Q
Substituindo (05) em (04), tem-se: E E1 E 2 E 3 E 4 E (06)
a 14 o S
Q 2 Q
D1 1 E D1 2 o D1
14 o S 14 S
Q 3 Q
D 2 2 E D 2 3 o D2
14 o S 14 S
Q 4 Q
D 3 3 E D 3 4 o D3
14 o S 14 S
Q 5 Q
D 4 4 E D 4 5 o D4
14 o S 14 S
Nota: Das equações (02) e (03) , pode-se calcular a forma com que a carga total Q foi distribuída
entre as camadas de dielétricos.
2 o S 1 Q a 2
Q1 C1Vo Q1 Q1 Q
a 14 o S 14
3 o S 1 Q a 3
Q 2 C 2 Vo Q 2 Q2 Q
a 14 o S 14
4 o S 1 Q a 4
Q 3 C 3 Vo Q 3 Q3 Q
a 14 o S 14
5 o S 1 Q a 5
Q 4 C 4 Vo Q 4 Q4 Q
a 14 o S 14
Logo, devido às diferentes permissividades, a carga Q não foi igualmente distribuída entre as
camadas. Deve-se ressaltar que a relação Q Q1 Q 2 Q 3 Q 4 continua verdadeira.
– Página 5.16 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
Resolução:
a 3mm ; b 7mm
Dados:
C
R1 4 ; R 2 6 ; S 10 m 2
a) Pela Lei de Gauss: D dS Q interna v dv
S vol
S
Q interna S dS
S
– Página 5.17 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 05 – CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA
2 2
D r r sen d d a r S a sen d d
2 2
D dS Q interna
S 0 0 0 0
S a 2 10 10 9 (3 10 3 ) 2 90 10 15
Dr Dr D ar
r2 r2 r2
Mas D E e portanto, teremos duas expressões para o campo elétrico entre as duas esferas.
Campo elétrico para 3mm < r < 5mm:
90 10 15
E1
D
1
E1
D
o R1
E1 r2
12
a r E1
2,541
2
10 3 a r V
m
4 8,854 10 r
Campo elétrico para 5mm < r < 7mm:
90 10 15
E2
D
2
E2
D
o R 2
E2 r2
ar E2
1,694
10 3 a r V
6 8,854 10 12 r2 m
a 5mm a
b) Vab E dL Vab E 2 dr E1 dr
b b 5mm
5 mm
1,694
3mm
2,541
Vab 10 3 dr 10 3 dr
2 2
7 mm r 5mm r
5 10 3 310 3
1,694 2,541
Vab 10 3 10 3
r 7 10 3 r 5 10 3
Q
S dS 4a 2 S
Q
c) C C interna C S C
Vo Vab Vab Vab
4 (3 10 3 ) 2 10 10 9
C C 2,596 F
0,4356
– Página 5.18 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
CAPÍTULO 06
Resolução:
a) Sabe -se que E V (01)
V V V
V ax ay a z V 16xyz a x 8x 2 z a y 8x 2 y a z (02)
x y z
E P 16 2 (1) 3 a x [8 2 2 3] a y [8 2 2 (1)] a z
E P 96 a x 96 a y 32 a z V m
b)
v D o E o E o V v o 2 V (01)
2 2
V 16xyz 16xz 16xy V 16yz 0 0 (02)
x y z
2
V 16 ( 1) 3 2 V 48 (03)
– Página 6.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
VP V 96 8x 2 yz x 2 yz 12 0
d) A equação não satisfaz a Equação de Laplace, pois v 0 (item b), indicando que a região
2
contém cargas livres. Portanto, V 0 .
Resolução:
As superfícies equipotenciais para constante são planos radiais conforme mostrado na figura
anterior.
2 1 2V
Equação de Laplace: V 0 2 V 0 ; 0 , pois V f ( ) .
2 2
1 2V 2V
2V 0 0
2 2 2
V
A
– Página 6.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
Cálculo de E :
1 V 1 1350
E V E a E a
E
1350
a V m
Cálculo de D :
1350
D E D o R E D 8,854 10 12 1,65 a
6,28 C
D a
m 2
6.3) Sendo o potencial V função somente da coordenada cilíndrica (como num cabo
coaxial), determinar:
a) a expressão matemática de, sendo V =V0 em = a e V = 0 em = b (b a);
b) a expressão da capacitância C, com as mesmas condições do item (a);
c) o valor de VP em P(2,1,3) se V = 50 V em a = 2 m e V = 20 V em b = 3 m.
Resolução:
2 1 V
a) Segundo a Equação de Laplace: V 0 2 V 0 , pois V f ( ) .
V V
0 A V A ln B (01)
Vo
A
a
ln
Vo A ln a B b
Condições de Contorno: (02)
0 A ln b B Vo ln b
B a
ln
b
– Página 6.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
b
ln
V Vo
b
ln
a
Q
b) Sabe-se que C (01)
Vo
Porém, Q S S , onde S DN ( a) (02)
Cálculo de E :
b
V Vo 2 Vo 1
E V E a E a E a
b b b
ln ln
a a
Cálculo de DN ( a) :
Vo
S D N ( a) (03)
b
a ln
a
Substituindo (03) em (02), temos:
Vo 2 LVo
Q 2 aL Q (04)
b b
a ln ln
a a
Substituindo (04) em (01), temos:
2 L
C
b
ln
a
b
ln
c) V Vo , onde a = 2 m e b = 3 m. (01)
b
ln
a
Cálculo de VO:
Vo 50 20 Vo 30 V (02)
Cálculo de :
x 2 y 2 2 2 12 5 (03)
– Página 6.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
3
ln
5
V 30 V 21,74 V (Para V = 0 em = a)
3
ln
2
50 sen
6.4) Dado o potencial V , r0 [V], no espaço livre.
r2
a) Verifique se V satisfaz a equação de Laplace;
b) Encontrar a carga total armazenada dentro da casca esférica (1 r 2).
Resolução:
a) Cálculo do Laplaciano (coordenadas esféricas):
2 1 2 V 1 V 1 2V
V r sen
r 2 r r r 2 sen r 2 sen 2 2
2 1 2 50 sen 1 50 1
V r ( 2) sen cos 0
r 2 r r3 r 2 sen r2 r 2 sen 2
2 1 1 1 50
V 100 sen cos 2
r 2
r r sen r 2
2 2
2 50 cos 2 sen 2
V 50 sen cos
2 2
V 2 sen
r 4 sen sen
r 4 sen
2 50
V 0 V não satisfaz a Equação de Laplace
r 4 sen
b) 1o modo:
2
Equação de Poisson: V v
o
50 o C
v 4 3 (Segundo a Equacão de Poisson)
r sen m
Q v dv , onde:
vol dv r 2 sen drd d
2 2
50 o dr
r sen drd d Q 50 o d d
2
Q
vol r sen
4 2
r 1 r 0 0
– Página 6.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
2
1 1
Q 50 o 2 Q 100 2 o 1 Q 50 2 o C
r 1
r 2
50 sen
2o modo: V V
r2
Cálculo de E :
V 1 V 1 V
E V ar a a
r r r sen
E
100 sen
3
ar
50 cos
3
a V m
r r
Cálculo de D :
100 o sen 50 o cos C
D o E ar a (02)
r 3
r 3 m 2
Cálculo de v :
v D
1 2
r Dr 1
r sen
D sen
1
r sen
D
r 2 r
2 1 50 o
100 o sen
1 1
v r cos sen 0
r 2 r r r sen
3
r3
v
100 o sen 1 50 o
2
cos 2 sen 2
r 2
r r sen
4
Cálculo de Q:
50 o
v
r 4 sen
Q v dv , onde:
vol dv r 2 sen drd d
2 2
50 o dr
r sen drd d Q 50 o d d
2
Q
vol r sen
4 2
r 1 r 0 0
2
1
Q 50 o 1
1
2 Q 100 2 o
r r 1 2
– Página 6.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
3o modo:
dS r 2 sen d d a r
Q D dS , onde:
100 o sen 50 o cos
D ar
S a
3
r r3
2
100 o sen 100 o
r sen d d Q 2 sen d
2 2
Q
3 r
0 0 r 0
100 o 1 1 200 o 1
Q 2 2 2 cos 2 d Q r sen 2
r
0
2 4 0
200 o 1 100 2 o
Q sen 2 0 0 Q
r 2 4 r
Em r 1 Q 100 2 o C
Em r 2 Q 50 2 o C
Para 1 r 2 Q 50 2 o 100 2 o Q 50 2 o C ou Q -4,37 C
Resolução:
Deve-se calcular uma relação a partir da forma puntual de Lei de Gauss, da definição de D e
da relação do Gradiente. Portanto:
– Página 6.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
R V 0 (03)
dV 0,3 dV
R a 0 a 0
d 0, 04 d
1 0,3 V 0,3 V
0 0
0,04 0,04
Em 2 cm V 100 0,3 0,02 0,04 ln 0,02 B
A (05)
Condições de Contorno:
A
0,06 0,04 ln 0,06 B (06)
Em 6 cm V 0
0,3
A 0,02
100 0,04 0,04 ln A 357,4 (07)
0,3 0,06
357,4
V 0,04 ln 62,6 V 1191,34 47,65ln 62,6 V
0,3
– Página 6.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
b) Cálculo do Campo Elétrico E( ) :
V 47,6
E V E a E 1191,34 a
0,04
E 1191,341
a V m
0,3 0,04
S o R E ( 0,02 ) S o 1191,341
( 0,02) 0,02 0,04 0,02
S 158,22 C 2
m (02)
6.6) Uma região entre dois cilindros condutores concêntricos com raios a = 2 cm e b = 5 cm
contém uma densidade volumétrica de carga uniforme V 10 8 C/m3. Se o campo
elétrico E e o potencial V são ambos nulos no cilindro interno, determinar:
a) A expressão matemática do potencial V na região, partindo da Equação de Poisson;
b) A expressão matemática do potencial V na região, partindo da Lei de Gauss;
c) O valor do potencial V no cilindro externo.
Assumir a permissividade do meio como sendo a do vácuo.
Resolução:
2 1 V
a) Equação de Poisson: V v
o
Integrando pela 1a vez:
V 2 V A
v A v (01)
o 2 2 o
– Página 6.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
V V V
Porém, sabe-se que: E V E a E E E (02)
V A
E v (03)
2 o
v A
0 a A v a2 (05)
2 o a 2 o
V a2
v v (06)
2 o 2 o
v 2 v
V a 2 ln B (07)
2 o 2 2 o
v a2 v
0 a 2 ln a B B v a 2 v a 2 ln a (09)
2 o 2 2 o 4 o 2 o
v
V 2 v a 2 ln v a 2 v a 2 ln a
4 o 2 o 4 o 2 o
v
V (a 2 2 ) v a 2 ln V
4 o 2 o a
– Página 6.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
b)
v a 2 C
D a m 2
2
E
D
o
E
v
2 o
a 2
a V m
Cálculo de V:
a 2
A
v
VAB E dL V a d a
2 o
B a
2 2 a2
V v a 2 ln V v a 2 ln a 2 ln a
2 o 2 a 2 o 2 2
v va2
V (a )
2 2
ln V
4 o 2 o a
– Página 6.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
Resolução:
2 1 V
a) Equação de Laplace: V 0 2 V 0 , pois V f ( ) .
V V
0 A V A ln B (01)
10 A ln 0,01 B (03)
Porém, sabe-se que E 10 a KV m = 20 mm, oque indica que:
A A A
E V E a E 10000 A 200
0,02
200
E a (02)
– Página 6.12 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
200 200
S o E( 0,03 ) S o S 8,854 10 12
0,03
S 59,027 C 2
m
6.8) Um cabo coaxial possui seu condutor interno com cargas uniformemente distribuída de
1C/m. Os raios dos condutores interno e externo são a = 1 cm e b = 4 cm,
respectivamente. Entre o condutor interno e o externo são colocadas duas camadas de
material dielétrico possuindo, respectivamente, permissividades relativas R1 = 2 e R2, e
espessuras w1 e w2. Determinar R2, w1 e w2, de modo que a diferença de potencial de cada
camada seja a mesma e a capacitância total do cabo seja de 75 pF/m.
Resolução:
Cálculo da Capacitância:
2 1 V
Equação de Laplace: V 0 2 V 0 , pois V f ( ) .
V V
0 A V A ln B (01)
Condições de Contorno:
V 0 em b 0 A ln b B (02)
Seja
V Vo em a Vo A ln a B (03)
1
E V E
V
Vo b
a E
a
Vo
a E
a
a V m
ln ln
b b b
Vo
D E D a C 2
a m
ln
b
Vo a
S DN D a S 0, pois a b ln 0
a
a b
a ln
b
Vo C
S m 2
b
a ln
a
Vo Vo
Q S dS Q b
dS Q
b
2aL
S S a ln a ln
Cil. Interno a a
(06)
2 Vo L
Q C
b
ln
a
C
Q
Vo
C
2 L
b
F ou
C
L
2
b
F m
ln ln
a a
– Página 6.14 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
a 1cm , b 4cm;
w1 w2 b a 3cm
R1 2;
Vo
Dados: V1 V2 (07)
2
Q Q Q
1 2
C
T 75 pF
L m
De (06), temos:
C1 2 o R1 Q
1 (08)
L a w1 V1
ln
a
e
C2 2 o R 2 Q
2 (09)
L b V2
ln
a w1
De (07), temos:
Vo
V1 V2 2
C1 C 2 C
1
Q Q 2 Q
C1 C 2 C2 C
CT CT C T C 2C T (10)
C1 C 2 2C 2
– Página 6.15 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 06 – EQUAÇÕES DE POISSON E DE LAPLACE
75 ln 1,904
R2 R 2 1,736
8,854
– Página 6.16 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
CAPÍTULO 07
7.1) Calcular B no centro de uma espira quadrada de lado a percorrida por uma corrente I.
Resolução:
H T 4H AB 4H BC 4H CD 4H DA (01)
Lei de Biot-Savart:
R é o vetor dirigido do elemento diferencial
de corrente dx ao centro da espira;
R
I dL a R R;
H , onde: (02)
4 R 2 a R é um versor de R;
dL é o elemento diferencial de comprimento
que indica a direcão de I.
a a2
R x a x a y ; R x 2 ;
2 4
a
x ax ay
R 2
aR ; (03)
R a 2
x2
4
dL dx a x .
– Página 7.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
dx a x x a x a y
a a a
2 dx a z
2 I
H AB I H AB
2 (04)
3 4 a
3
a2 2 x a 2 2
4 x 2 2 x
2
4 4
x a 45
a
x 2 tg
2
a
x 45
2
a (05)
Substituição de variáveis na integral: dx sec d
2
2
2 2
x 2 a a sec 2
4 4
a
45 sec 2 d 45
Ia I d
a 3
H AB 2 a z H AB az
8 2 a sec
45 45
sec
3
2
45
I I 45
H AB
2 a cos d a z H AB 2 a sen 45 a z
45
I I 2 2
H AB sen 45 sen 45 a z H AB az
2 a 2 a 2 2
2I
H AB az (06)
2 a
4 2I 2 2I
H T 4H AB H T az HT az (07)
2 a a
Cálculo de B T :
2 2 o I
BT o HT BT az
a
– Página 7.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
a
I
H 1z H1
2h
P H 1
h Espira 01
R
y
a
dL
I
x
A Espira 01 gera o campo magnético H1 no ponto P (ponto médio), enquanto a Espira 02 gera
o campo magnético H 2 , de mesma magnitude e na mesma direção de H 1 . Portanto, o campo
magnético total gerado em P será:
H P H1 H 2 2H1 (01)
Cálculo de H 1 :
Lei de Biot-Savart:
R é o vetor dirigido de dL ao ponto médio (P);
I dL a R R R ;
H , onde: a R é um versor de R; (02)
4 R 2 dL é o elemento diferencial de comprimento
que indica a direcão de I.
R
a a h a z ; R a 2 h 2 ;
R a a h az
aR ; (03)
R 2
a h 2
dL ad a .
(a d a ) (a a h a z ) Ia a az h a
H1 I H1 d (04)
3 4 3
4 (a h ) 2
2 2 2 2
(a h ) 2
– Página 7.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
A inspeção da figura anterior nos mostra que elementos de corrente diametralmente opostos
produzem componentes radiais de campos que se cancelam. Portanto, H 1 possui somente
componente na direção de a z , reduzindo a equação (04) a:
2
I a2 d I a2
H1
4 3
a z H1
3
az (05)
0 (a 2 h 2 ) 2 2 (a 2 h 2 ) 2
I a2
H P H 1 H 2 2H 1 H P az
3
(a 2 h 2 ) 2
7.3) Uma espira quadrada de lado 2a, centrada na origem, situada no plano z = 0 e lados
paralelos aos eixos x e y, conduz uma corrente I no sentido anti-horário vista do sentido
positivo do eixo z. Determinar o campo magnético H no ponto P(0; 0; a).
Resolução:
H P 4H AB z 4H BC z 4H CD z 4H DA z (01)
– Página 7.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
Cálculo de H AB :
Lei de Biot-Savart:
R é o vetor dirigido do elemento diferencial
de corrente dL ao ponto P;
I dL a R R R;
H , onde: (02)
4 R a R é um versor de R;
2
dL é o elemento diferencial de comprimento
que indica a direcão de I.
R 2 2
a a x y a y a a z ; R y 2a ;
a ax y ay a az
aR R ; (03)
R 2 2
y 2a
dL dy a y .
dy a y (a a x y a y a a z )
H AB I
3
4 ( y 2 2a 2 ) 2
a a
Ia (a x a z ) Ia dy
H AB
4 3
dy H AB z
4 3
az (04)
y a ( y 2a ) 2
2 2 y a ( y 2a ) 2
2 2
y a 1
y a 2 tg
y a 2
(05)
Substituição de variáveis na integral: dy a 2 sec 2 d
y
sen
y 2 2a 2
Substituindo (05) em (04), temos:
Ia 2
a 2 sec 2 d I 2
d
H AB z
8 a 3 2 sec 3
a z H AB z
8 a sec
az
1 1
2
I I 2
H AB z
8 a cos d a z H AB z
8 a
sen
az
1 1
– Página 7.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
a
I y I a a
H AB z a z H AB z az
8 a 8 a a 3 a 3
y 2 2a 2 y - a
I 2a I
H AB z a z H AB z az (06)
8 a a 3 4 3 a
I
H P 4H AB z H P az
3a
Resolução:
H dL I enl H dS H dL H dS I (01)
S RSPQ S Ret.
Cálculo do Rotacional:
Hy Hx
H az
x y
H 3x 2 y 2 ( x 2 3y 2 ) a z H (4x 2 4 y 2 ) a z (02)
2 1
(4x
2
I 4 y 2 ) a z dS, onde dS dxdy a z
y 2 x 1
– Página 7.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
2 1 2 1
(4x (4x
2 2 2
I 4 y ) a z dxdy a z I 4 y 2 ) dxdy
y 2 x 1 y 2 x 1
1
2 4x 3 2
4 4
I 2
4y x dy I 4 y 2 4 y 2 dy
y 2 x 1 y 2
3 3 3
2 2
8 2 8 8 3 16 64 16 64
I 3 8y dy I 3 y 3 y I
3 3
3
3
y 2 y 2
I
160
53,34 A
3
a
b) VmRP = VmRQ + VmQP, onde Vm H dL (01)
ab
b
Trecho PQ:
Q
VmQP y (x 2 y 2 ) a x x (x 2 y 2 ) a y dx a x
P
1
Q 2x 3
VmQP y (x y ) dx VmQP
2 2
8x
P y 2 3 x 1
VmQP
2 2
8 8 VmQP
52
A (02)
3 3 3
Trecho QR:
R
VmRQ y (x 2 y 2 ) a x x (x 2 y 2 ) a y dy a y
Q
2
R y3
VmRQ x (x 2 y 2 ) dy VmRQ y
Q x 1
3 y 2
VmRQ 2
8 8
2 VmRQ
28
A (03)
3 3 3
26,67 A
52 28 80
VmRP VmRP
3 3 3
– Página 7.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
Resolução:
H cil
20
K cil a A m (02)
H a H sol K sol a z H a 80 a z A m
H a Ha 80 A m
– Página 7.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
20
H b H cil H sol H b K cil a K sol a z
20
Hb
30
100 a 80 a z H b 66,67 a 80 a z
A m
H b Hb 66,67 2 80 2 H b 104,14 A
m
c) O campo magnético gerado em = 50 mm ( H c ) será proveniente somente da superfície
cilíndrica. Portanto, a equação (02) é suficiente para defini-lo.
20
H c H cil K cil a
20
Hc
50
100 a H c 40 a
A m
H c Hc 40 A
m
7.6) Um fio de raio igual a 2a [m] estende-se ao longo do eixo z e é constituído de dois
materiais condutores, sendo:
Condutor 01: condutividade = para 0 < <a..
Condutor 02: condutividade = 4 para a < <2a..
Se o fio conduz uma corrente contínua total de I ampères, calcular:
a) a corrente devido a cada condutor;
b) o campo magnético H para 0 < <3a.
Resolução:
a)
I é a corrente total que percorre os dois condutores;
onde I1 é a corrente que percorre somente o condutor 01;
I 2 é a corrente que percorre somente o condutor 02.
1
R1 R1
1S1 a2
2
R2 R2 R2
2S 2 4 (4a 2 a 2 ) 12 a 2
– Página 7.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
R1
12 R 1 12R 2 I 2 12I1
R2
I1 13 A
I
Logo, I I1 12I1 I 13I1
I A
12
I 2
13
b) Lei Circuital de Ampère: H dL Ienl
H dL I enl H 2 I1
2
H
I1
H
I
A m
a 2
2 a 2
26 a 2
I 12 ( 2 a 2 ) I a 2 4I 2 4a 2
H 2 I H
13 13 3a 2 26 a 2
H
I
(4 2 3a 2 ) A m
26 a 2
H dL I enl H 2 I1 I 2 H
I
2
A m
7.7) Um cabo coaxial consiste de um fio central fino conduzindo uma corrente I envolvido
por um condutor externo de espessura despresível a uma distância a conduzindo uma
corrente na direção oposta. Metade do espaço entre os condutores é preenchido por um
material magnético de permeabilidade e a outra metade com ar. Determinar B , H e
M em todos os pontos do condutor.
Resolução:
Cálculo de B :
H dL I enl H ar
H mat dL I enl (01)
– Página 7.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
H H N H ar H mat
N1 2
Mas (02)
B N B N B ar B mat B a
1 2
B ar H ar
o
B H (03)
B mat H mat
B B
I enl o dL , onde dL d a
B 2
B B B
I o
d a I o d d
0
B B o I
I B B ar B mat a
o o
Cálculo de H :
No ar:
B I
H ar H ar a
o o
No material magnético:
B o I
H mat H mat a
o
Cálculo de M :
No ar:
B
M ar H ar M ar 0
o
No material magnético:
B I o I
M mat H mat M mat a a
o o
I o
M mat a
o
– Página 7.11 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
Resolução:
1
a) Campo magnético para um plano infinito: H K aN .
2
Pela análise da figura acima, nota-se que, em qualquer ponto do espaço, o campo magnético
terá a seguinte forma: H H 1 H 2 H 3 , onde H 1 , H 2 e H 3 são os campos gerados pelas
películas K 1 , K 2 e K 3 respectivamente.
1
Portanto, H K 1 a N K 2 a N K 3 a N (01)
2 1 2 3
Cálculo de H para z > h:
H
1
2
10 a x a z 5 a x a z 5 a x a z H 0
H
1
2
10 a x a z 5 a x (a z ) 5 a x a z H 5 a y A m
Cálculo de H para -h < z < 0:
H
1
2
10 a x (a z ) 5 a x (a z ) 5 a x a z H 5 a y A m
– Página 7.12 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
H
1
2
10 a x (a z ) 5 a x (a z ) 5 a x (a z ) H 0
b)
B dS o H S1 dS1 o H S 2 dS 2
S S S
1 2
h 1
o (5a y ) dxdz a y 5 o h Wb
z 0 x 0
7.9) Um fio infinito foi dobrado e colocado segundo a figura abaixo. Empregando a Lei de
Biot-Savart, calcular o campo magnético resultante H num ponto genérico P situado
sobre o eixo y. Determinar também o valor de H para o valor de y do ponto P igual a:
a) Zero;
b) d;
d
c) ;
2
d) 2d.
Resolução:
O campo magnético resultante em P apresenta uma parcela que é gerada pelo segmento
semi-infinito localizado em y = 0 ( H 1 ), uma parcela que é gerada pelo segmento semi-infinito
localizado em y = d ( H 2 ) e uma parcela que é gerada pelo segmento condutor localizado em x = 0
( H 3 ).
H H1 H 2 H 3 (01)
– Página 7.13 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
Cálculo de H 1 :
Lei de Biot-Savart:
R 1 é o vetor dirigido do elemento diferencial
de corrente dL ao ponto P;
1
I dL1 a R 1 R 1 R 1;
H1 , onde: (02)
4 R 12 a R 1é um versor de R 1;
dL1 é o elemento diferencial de comprimento
que indica a direcão de I.
R x a y a ; R x 2 y 2 ;
1 x y 1
R x a y a
aR 1 x y
;
(03)
1
R1 2 2
x y
dL1 dx a x .
dx a x (x a x y a y ) I
0
ydx
H1 I H1 az (04)
3 4 3
4 ( x y ) 2
2 2 x ( x 2 2
y ) 2
x 90
x y tg
y 0 0
Substituição de variáveis na integral:
(05)
dx y sec 2 d
0 0
I y 2 sec 2 d I d
H1
4 y 3 sec 3
a z H1
4 y sec
az
90 90
0
H1
I
cos d a z H1
I
sen 0 90 az
4 y 4 y
90
H1
I
0 - - 1 a z H1
I
az para (y 0)
(06)
4 y 4 y
Cálculo de H 2 :
I
Portanto: H 2 a z . para (y d) (07)
4 (y - d )
Cálculo de H 3 :
I I I I
H az az 0 H az az
4 y 4 y - d 4 y 4 y - d
y0 yd
I
a) Neste caso, H 1 0 e H H 2 (a z )
4 d
I
b) Neste caso, H 2 0 e H H1 az
4 d
2I 2I
c) H H1 H 2 H az az H 0
4 d 4 d
I I I 1 3I
d) H H1 H 2 H az az H 1 a z H az
8 d 4 d 4 d 2 8 d
7.10) Calcular B no ponto P(0; 0; 2a) gerado por uma espira circular de raio = a, situada no
plano xy, percorrida por uma corrente I no sentido horário e por um condutor filamentar
passando pelo ponto (2a; 0; 0), conduzindo uma corrente I o sentido a y .
Resolução:
z
B P B esp B cond (01)
B cond
P (0; 0; 2a)
B esp
a
y
I
2a
I
x
– Página 7.15 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
I dL a R
Cálculo de B para a espira: Lei de Biot-Savart: H 4 R 2
(02)
z
H esp R é o vetor dirigido de dL ao ponto (P);
P
R R;
onde: a R é um versor de R;
dL é o elemento diferencial de comprimento
que indica a direcão de I.
R
y
a R a a 2a a z ; R a 5 ;
dL R a 2 az
I aR ; (03)
x R 5
dL ad a .
Substituindo (03) em (02), temos:
(a d a ) ( a 2 a z ) I
H esp I H esp (a z 2 a ) d (04)
20 a 2 5 20 a 5
A inspeção da figura nos mostra que elementos de corrente diametralmente opostos produzem
componentes radiais de campos que se cancelam. Portanto, H esp possui somente componente na
direção de a z , reduzindo a equação (04) a:
2
I I
H esp d
20 a 5 0
a z H esp
10 a 5
az (05)
I o
B esp o H esp B esp az (06)
10a 5
oI
B cond a , onde a a (07)
2
2a a 2a a ; 2a 2 ;
x
z
a a x az ;
2
ax az (08)
a a y a a a y
2
a a x a z
2
– Página 7.16 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
oI I
B P B esp B cond a z o (a x a z )
10 5 a 8 a
o I 10 5 8 I
BP a z 1 a x B P o 0,0398 a x 0,0049 a z
a 80 5 8 a
7.11) a) Demonstrar, utilizando a lei de Biot Savart, que a expressão para o cálculo de um
campo magnético H em um ponto P qualquer devido a um elemento de corrente de
tamanho finito é dada por: H
I
sen 1 sen 2 a , onde é a menor
4
distância do ponto P ao elemento de corrente.
b) Encontre a indução magnética B no centro de um hexágono regular de lado a,
conduzindo uma corrente I.
Resolução:
a)
I dL a R
Lei de Biot-Savart: H 4 R 2
,
R é o vetor dirigido do elemento diferencial
de corrente dz ao ponto P;
R
R;
onde: (01)
a
R é um versor de R ;
dL é o elemento diferencial de comprimento
que indica a direcão de I.
R
a z az ; R z ;
2 2
a z az
aR R
;
(02)
R
z
2 2
dL dz a z .
dz a z ( a z a z ) I dz
H I H a (03)
3 4 3
4 ( 2 z 2 ) 2 ( 2 z 2 ) 2
– Página 7.17 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
z tg
Substituição de variáveis na integral: (04)
dz sec 2 d
I 1 sec 2 d I 1
d
H
4 3 sec 3
a H
4 sec
a
2 2
I 1 I 1
H
4 cos d a H
4
sen
a
2
2
H
I
sen 1 sen 2 a (05)
4
b)
Cálculo de H AB :
1 2 30;
H AB sen1 sen 2 a , onde é a menor distância entre o centro (02)
I
4 e o lado AB do hexágono.
Cálculo de :
a a a 3
tg30 (03)
2 2 tg30 2
H AB
2I
sen 30 sen 30 a H AB
I
a (04)
4 a 3 2 a 3
– Página 7.18 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 07 – CAMPO MAGNÉTICO ESTACIONÁRIO
3I 3I
H0 a H 0 a
a 3 a
Cálculo de B 0 :
o I 3
B0 o H0 B0 a
a
– Página 7.19 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
CAPÍTUO 08
8.1) No circuito magnético abaixo, construído com uma liga de ferro-níquel, calcular a fmm
para que o fluxo no entreferro g seja de 300 [Wb]. Desprezar o espraiamento de fluxo
no entreferro.
Resolução:
1 300 Wb
Analisando o circuito magnético acima, nota-se a existência de simetria entre seus braços
direito e esquerdo. Portanto, 1 = 2 1 = 2.
3 1 2 3 21
(01)
NI 3 3 11 g 1 NI H3 3 H1 1 H g g
Cálculo de H1 :
300 10 6
B1 B g 1 1 B1 B g B1 B g 0,75 T
S1 Sg 4 10 4
– Página 8.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
Cálculo de H g :
Hg
Bg
o
Hg
0,75
7
H g 5,97 10 5 Ae m (03)
4 10
Cálculo de H3 :
De (01): 3 = 21 3 =600 [ Wb]
3 600 10 6
B3 B3 B 3 1,0 T
S3 6 10 4
Para B 3 1,0 T H3 50 Ae
m
(04)
8.2) Dois circuitos condutores são constituídos por um fio reto bastante longo e uma espira
retangular de dimensões h e d. A espira pertence a um plano que passa pelo fio, sendo os
lados de comprimento h paralelos ao fio e distantes de r e r+d deste. Determinar a
expressão que fornece a indutância mútua entre os dois circuitos.
Resolução:
N 212
M12 (01)
I1
Cálculo de 12:
I1 I
H12 a B12 o H12 B12 o 1 a
2 2
– Página 8.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
rd
o I1
12 B12 dS 12 2 hd a
a
S r
o I1h r d d I h
12 12 o 1 ln rdr
2 2
r
o I1 h r d
12 ln (02)
2 r
N 212 N I h r d 1 o h r d
M12 M12 2 o 1 ln M12 ln
I1 2 I1 r 2 r
o h r d
M12 ln
2 r
8.3) Um filamento infinito estende-se sobre o eixo z, no espaço livre, e uma bobina quadrada
de N espiras é colocada na plano y = 0 com vértices em (b; 0; 0), (b+a; 0; 0), (b+a; 0; a) e
(b; 0; a).
Determinar a indutância mútua entre o filamento e a bobina em termos de a, b, N e o.
Resolução:
N 212
M12 (01)
I1
Cálculo de 12:
I oI
H a B o H B ay
2 2 x
ba a
oI
12 B dS 12 2 x a y dxdza y
S x b z 0
oI b a a
I
12 o ln x bx ab z az 0
dxdz
12
2 x 2
x b z 0
oI a b a
12 ln (02)
2 b
– Página 8.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
N 212 N o I a b a N o a b a
M12 M12 ln M12 ln
I1 2 I b 2 b
8.4) Dado o circuito magnético da figura abaixo, assumir B 0,6 T através da seção reta
da perna esquerda e determinar:
a) A queda de potencial magnético no ar ( Vm ar );
b) A queda de potencial magnético no aço-silício ( Vm aco );
c) A corrente que circula em uma bobina com 1250 espiras enroladas em volta da perna
esquerda.
Circuito elétrico análogo
Resolução:
B 0,6 T
1
Dados: 1 10 cm; 2 15 cm, g 0,6 cm
S1 6 cm 2 ; S 2 4 cm 2
Analisando o circuito elétrico análogo, extrai-se o seguinte conjunto de equações:
NI 1 2 2 g
ou (01)
NI H1 1 2 H2 2 H g g
Vm aco Vm ar
a) De (01):
Bg g
Vm ar H g g Vm ar g Vm ar
o Sg o
B1 S1 g 0,6 6 10 4 0,6 10 2
Vm ar Vm ar
Sg o 4 10 4 4 10 7
Vm ar 4297,18 Ae (02)
– Página 8.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
b) De (01):
Vm aco H1 1 2 H 2 2 (03)
Cálculo de H1 :
Cálculo de H 2 :
B1 S1 0,6 6 10 4
B2 B2 B2 B 2 0,9 T
4
S2 S2 4 10
4355,18
NI 58 4297,18 I I 3,48 A
1250
8.5) Uma espira filamentar quadrada de corrente tem vértices nos pontos (0; 1; 0), (0; 1; 1),
(0; 2; 1) e (0; 2; 0). A corrente é de 10 [A] e flui no sentido horário quando a espira é
vista do eixo +x. Calcule o torque na espira quando esta é submetida :
a) a uma densidade de fluxo magnético B 5a y ;
b) ao campo produzido por uma corrente filamentar de 10 [A] que flui ao longo do eixo
z no sentido a z .
Resolução:
a)
dT I dS B T I S B T 10 a x 5a y T 50a z
– Página 8.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
Cálculo de B :
ax B
I I I
B a B ax (02)
2 2 2
Substituindo (02) em (01), temos:
dT I dxdya x
I
2
a x dT 0 T 0
8.6) Suponha que o núcleo do material magnético da figura abaixo possui uma
permeabilidade relativa de 5000. O fluxo 1 do braço esquerdo circula de a para b com
um comprimento médio de 1 m. O comprimento médio do braço direito é igual ao do
braço esquerdo. O braço central possui um comprimento médio de 0,4 m. Adotar a área
da seção reta de cada caminho igual a 0,01 m2 e o fluxo de dispersão desprezível.
Calcular a indutância própria da bobina 01 e a indutância mútua entre as bobinas 01 e
02.
Resolução:
Analisando o circuito magnético acima, nota-se a existência de simetria entre seus braços
direito e esquerdo. Portanto, 1 = 3.
Circuito elétrico análogo:
N11
L1 (01)
I1
N 212 N
M12 2 2 (02)
I1 I1
1 2 3
(03)
NI 11 2 2 11 3 3
– Página 8.6 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
1 1
1 3 3 1 3
S1 S3 5000 4 10 7 0,01
1 3 15915 Ae
Wb
(04)
Cálculo de 2:
2
2
S2
2
0,4
7
2 6366 Ae
Wb
(05)
5000 4 10 0,01
1 9,77 10 3 I1 (10)
e
3
2 6,98 10 I1 (11)
N1 9,77 10 3 I1
L1 L1 200 9,77 10 3 L1 1,95 H
I1
e
Substituindo (11) em (02), temos:
N 2 6,98 10 3 I1
M12 M12 300 6,98 10 3 M12 2,09 H
I1
– Página 8.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
8.7) Determinar a densidade de fluxo magnético ( B ) em cada uma das três pernas do
circuito magnético da figura abaixo. Assumir que, dentro do material ferromagnético do
núcleo, B é relacionado diretamente com H , através da expressão B 200 H .
Resolução:
3 1 2
N1I1 11 N 2 I 2 2 2 3 3 g 3 (01)
ou
N1I1 H1 1 N 2 I 2 H 2 2 H3 3 H g g
Cálculo de 1:
1
1
S1
1
12 10 2
4
1 1,0 Ae
Wb
(02)
200 6 10
Cálculo de 2:
2
2
S2
2
10 10 2
4
2 0,625 Ae
Wb
(03)
200 8 10
– Página 8.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 08 – FORÇAS E CIRCUITOS MAGNÉTICOS, MATERIAIS E INDUTÂNCIA
Cálculo de 3:
3
3
S3
3
5 10 2
4
3 0,25 Ae
Wb
(04)
200 10 10
Cálculo de g:
g
g
Sg
g
1 10 3
7 4
g 7,957 10 5 Ae Wb (05)
4 10 10 10
3 21,54 21,54 3 0
Cálculo de B1 :
21,54
B1 1 B1
4
B1 3,59 10 4 Wb
S1 6 10
Cálculo de B 2 :
2 21,54
B2 B2
4
B 2 2,69 10 4 Wb
S2 8 10
Cálculo de B 3 :
3
B3 B3 0
S3
– Página 8.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
CAPÍTULO 09
9.1) A figura abaixo mostra uma barra condutora paralela ao eixo y, que completa uma
malha através de contatos deslizantes com os condutores em y = 0 e em y = 0,05 [m].
a) Calcular a tensão induzida quando a barra está parada em x = 0,05 [m] e
B 0,30 sen 10 4 t T .
b) Repita o item acima supondo que a barra desloca-se com velocidade
v 150 a x m .
s
Resolução:
B
t dS , onde B 0,30 sen 10 t a z
4
fem v B dL (01)
S
a) Barra parada v 0 ( v B ) dL 0
B
fem dS , onde dS dxdy a z
t
S
0,05 0,05
fem t
(0,30 sen 10 4 t) a z dxdy a z
y0 x 0
0,05 0,05
fem (0,30 10 4 cos 10 4 t) dxdy
y0 x 0
b) fem (v B) dL 7,5 cos 10 4 t , onde dL dy a y (02)
Cálculo de v B :
v B vB sen 90(a y ) v B 45 sen 10 4 t a y T (03)
– Página 9.1 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
0,05
a y dy a y
4
fem 45 sen 10 t 7,5 cos 10 4 t
y0
9.2) Para o dispositivo mostrado abaixo, são dados: d = 5 [cm], B 0,25 a z T e
v 20 y a y [m s] . Se y = 4 [cm] em t = 0 [s], determinar as seguintes grandezas no
instante t = 0,06 [s]:
a) a velocidade v ;
b) a posição y da barra;
c) a diferença de potencial V12 medida pelo voltímetro;
d) A corrente I12 entrando pelo terminal 1 do voltímetro se a resistência deste é igual a
200 [K].
Resolução:
Cálculo de v(t) :
dy dy dy
dt
v 20 y
y
20dt y
20dt 2 y 20t C (01)
2 4 10 2 20 0 C C 0,4 (02)
v 200 0,06 4 v 16 [m s]
– Página 9.2 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
d
fem (v B) dL fem (20 y a y 0,25 a z ) dx a x
x 0
d
fem 5 ydx fem 5d y
x 0
0,2
I12 1 A
V12
d) I12 I12
Rv 200 10 3
9.3) Uma bobina de 50 espiras tem uma área de 20 [cm2] e gira em torno de um eixo situado
em um plano perpendicular a um campo magnético uniforme de 40 [mT].
a) Considerando que a bobina gira a uma velocidade de 360 [rpm], calcular o fluxo
máximo que atravessa a espira e o valor médio da fem induzida nesta bobina;
b) Considerando que a bobina está em repouso e seu plano é perpendicular ao campo,
determinar o valor médio da fem induzida na bobina, quando se retira o campo em
t = 0,004 [s];
c) Considerando que a bobina não se move e que seu plano forma um ângulo de 60o com
a direção do campo de indução, calcular o valor médio da fem induzida na bobina,
supondo que o campo de 40 [mT] se anula em t = 0,004 [s].
Resolução:
a)
Cálculo de max:
– Página 9.3 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
fem med N , onde t é o tempo gasto para o fluxo variar de max até zero. (01)
t
Cálculo de t:
1
360 60 voltas 1s
1
t [s] (02)
1 24
4 volta t
(0 80 10 6 )
fem med 50 fem med 96 mV
1
24
b) fem med N
t
( inicial )
fem med N final
t
(0 max )
fem med N
t
(0 80 10 6 )
fem med 50
4 10 3
fem med 1 V
c)
fem med N
t
( final inicial )
fem med N (01)
t
Cálculo de inicial :
(0 69,282 10 6 )
fem med 50 fem med 0,866 V
4 10 3
– Página 9.4 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
Resolução:
D
Equação de Maxwell: H J b (01)
t
0 J 0;
Para o vácuo, temos: D o E; (02)
B H.
o
D 1 E E
H B o B o o (03)
t o t t
Cálculo de B :
Bz B y Bx Bz By Bx
B a x
a y a z
y z z x x
y
B x K 1 sen( t K 2 x) B x f (x);
onde: B y K 1K 2 y cos( t K 2 x) B y f (y);
B z 0.
By
B a z B K 1K 22 y sen( t K 2 x) a z (04)
x
Substituindo (04) em (03), temos:
E
K 1K 22 y sen( t K 2 x) a z o o
t
2
E K 1K 2 y
sen( t K 2 x) a z
t o o
K 1K 22 y t
sen( t K 2 x)dt a z
E
o o
0
E
K 1K 22 y
o o
cos( t K 2 x) a z V m
– Página 9.5 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
9.5) Os trilhos da figura abaixo estão separados por uma distância de 24 [cm] e
B 0,3 cos(120 t) a z [ Wb m] . Sendo y = 0 em t = 0, encontrar a tensão V12 para
t = 2 [ms] , sendo:
a) v 12 a y [m s] ;
b) v 12 cos(10t) a y [m s] .
Resolução:
2 10 3
v dt y 12dt y 0,024 m
dy
v y
dt
t 0
Cálculo da fem:
B
fem v B dL t dS (02)
S
Cálculo de v B :
v B (12a y ) [0,3 cos(120t)] a z v B 3,6 cos(120t) a x (03)
B
Cálculo de :
t
B
0,3 cos(120t) a z B 36 sen(120t) a z (04)
t t t
y 0,024 m
Cálculo da fem:
B
fem (v B) dL t dS (02)
S
Cálculo de v B :
v B [12 cos(10t) a y ] [0,3 cos(120t)] a z
v B 3,6 cos(10t) cos(120t) a x (03)
B
Cálculo de :
t
B B
[0,3 cos(120t)] a z 36 sen(120t) a z (04)
t t t
– Página 9.7 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
9.6) Na figura abaixo, B é constante com o tempo, mas não é uniforme no espaço. Encontrar
a leitura V12 do voltímetro no instante t = 0,2 [s] se L = 0,4 [m] e:
a) y = 10t [m] e B y a z [T];
2
b) y = 50t2 [m] e B y a z [T];
2
c) y = 50t2 [m] e B 1 x y a z [T].
2
Resolução:
fem v B dL (02)
a) Cálculo de vt :
vt
dy
dt
a y vt
d
dt
10t a y v t 10a y m s
Cálculo de v B :
y
v B 10a y a z v B 5ya x (03)
2
L
fem 5ya x dxa x fem 5ydx fem 5yL
x 0
fem 50tL V (04)
b) Cálculo de vt :
vt
dy
dt
a y vt
d
dt
50t 2 a y vt 100t a y m s
– Página 9.8 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
Cálculo de v B :
y
v B 100t a y a z v B 50ty a x (03)
2
L
fem 50tya x dxa x fem 50tydx fem 50tyL
x 0
fem 2500 t L V
3
(04)
c) Cálculo de v(t) :
vt
dy
dt
a y vt
d
dt
50t 2 a y vt 100t a y m s
Cálculo de v B :
v B 100t a y x y a z v B 50t x y a x
1
(03)
2
L
fem 50t x y a x dxa x fem 50t x ydx
x 0
fem 2500 0,23 0,4 25 0,2 0,42 fem 8,0 0,8 fem 7,2 V (05)
– Página 9.9 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
9.7) O circuito mostrado na figura abaixo representa uma bobina de N espiras, resistência
total R ocupando uma área igual a S submetida a um campo de indução magnética B
indicado. Se a magnitude original deste campo (Bo) for reduzida a um quinto num
intervalo de tempo t, determinar:
a) O valor médio da fem induzida no circuito;
b) A direção e sentido da fem induzida (indicar na figura);
c) O valor médio da corrente;
d) A carga total que flui neste intervalo de tempo;
e) A quantidade de energia que foi requerida para mudar a magnitude do campo
magnético.
B inicial B o
Dados:
Bo
B final
5
Resolução:
a) 1o modo:
fem N
v B dL N
B
t
dS; v 0
S
B B dB
fem N dS fem N d S fem N S
t t dt
S S
B B B inicial
fem média N S fem média N S final
t t
NS B 4N B o S
fem média o B o fem média
t 5 5 t
2o modo:
fem med N , onde BS
t
B B B inicial
fem média N S fem média N S final
t t
NS B 4N B oS
fem média o B o fem média
t 5 5 t
– Página 9.10 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
b) A fem gerada na bobina deve apresentar uma orientação de modo a reforçar o campo de
indução B . Portanto, conclui-se que esta orientação deve seguir o sentido horário, conforme
indicado na figura.
fem 4N B o S
c) I I
R 5R t
d) A carga total que flui no intervalo t pode ser representada por QT = Q.
4N B o S Q
Do item (c), sabemos que I e que I .
5R t t
Portanto:
Q 4 N B o S 4N B o S
Q
t 5R t 5R
4N B o S 4N B o S 15N 2 B o2 S 2
W fem I t W t W
5 t 5R t 25R t
9.8) Uma bobina retangular de 612 [cm2] com N = 100 espiras gira em um campo
magnético variável dado por B 0,6 sen377t T. A velocidade angular da espira é de
= 60 [rps]. Pede-se determinar a tensão induzida na bobina.
Resolução:
s :
Cálculo de em rad
1 rps 2 rad
s
377 rad s
60 rps
fem N v B dL N
B
t
dS (01)
S
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CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
A inspeção da figura relativa à visão frontal da bobina revela que os ângulos entre B e v e
entre B e dS são iguais. Desta maneira, podemos designar este ângulo como sendo = t.
Cálculo de v B dL :
fem 100 0,6 R sen2 377t dL 100 226,2 cos2 377t dS
S
0,12
fem 60 R sen 377t 2
2
dL 22620 S cos 377t
2
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CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
9.9) Um campo magnético uniforme B 100 mT estende-se sobre uma área quadrada de
100 [mm] de lado, como mostra a figura abaixo, com campo nulo do lado de fora do
quadrado. Uma espira retangular de fio de 40 [mm] por 80 [mm], com velocidade
v 100 mm , é movimentada em direção à área de ação do campo (ver figura).
s
Determinar a fem induzida na espira, plotando os resultados em um gráfico de fem x
distância x, para 20 [mm] x 120 [mm] .
Resolução:
v B dL
fem (01)
Cálculo de v B :
v B vB sen 90 a y (02)
– Página 9.13 –
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
0,4
80
x [mm]
–20 20 40 60 100 120
–0,4
9.10) Uma espira retangular, girando na presença de um campo magnético uniforme B , está
equipada com um comutador de dois segmentos, como na figura, e, por isso, pode
funcionar tanto como um gerador cc como um motor cc.
a) Se a espira girar a F [rps], encontre a tensão média cc gerada (gerador);
b) Se uma corrente I fluir na espira, encontre o torque médio (motor);
c) Se a corrente fluir como indicado na figura, encontrar o sentido de rotação.
Resolução:
B
a) fem v B dL t dS; B cte
S
fem v B dL (01)
Cálculo de v B dL :
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
fem R B sen t 2 dL fem 2 R B sen t, onde 2 F;
0
femt 4 F R B sen t
T
2
fem média femt d t, onde T é o periodo;
2
T
0
1
fem média 4 F R B sen t d t fem média 4 F R B sen t d t
0 0
fem média 8 F R B
1 2 RI B
Tmédio 2 RI B sen t d t Tmédio sen t d t
0 0
4 RI B
Tmédio
c)
A Figura1 indica que não existe conjugado quando a espira está na posição vertical. As
Figuras2 e 3 indicam que, em qualquer outra posição existe um conjugado resultante que tende a
girar a espira no sentido horário.
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
9.11) A figura abaixo mostra a região de atuação dos campos elétrico e magnético dados,
respectivamente, por: E E o a y e B B o a z , sendo Eo e Bo constantes. Uma pequena carga
teste Q com massa m é colocada em repouso na origem no instante t = 0. Determinar:
a) A equação da velocidade vx; y; z da carga em um instante t qualquer;
b) A equação da posição Px; y; z da carga em um instante t qualquer.
Resolução:
F QE ; F Q v B
E M
a) F E F M ma , onde: .
a d v ; v v a x v a y
dt
x y
QE v B m ddtv QE
o a y v Bo a z m dtd v x ax vy ay
Q Eo a y Q v x a x v y a y B o a z m d
dt
vx ax vy ay
d vx d vy
Q E o a y Q v x B o a y Q v yB o a x m ax m ay
dt dt
d vx d vy
Q v yB o a x Q E o Q v x B o a y m ax m ay (01)
dt dt
d vx d vx Q Bo
Q v yB o m vy
dt dt m
d vy d vy Q Eo Q B o
Q E o Q v x B o m vx
dt dt m m
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS DE ELETROMAGNETISMO
CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
d v 1 d vx
x
vy vy (02)
Q Bo dt dt
Seja
m d v y Q Eo d vy E
vx o vx (03)
dt m dt Bo
d 1 d vx Eo d2 vx E
vx 2 o 2 vx (04)
dt dt Bo dt 2 Bo
d vx
A sen t B cos t (06)
dt
d2 vx (07)
A 2 cos t B 2 sen t
dt 2
Eo
A 2 cos t B 2 sen t 2 2 A cos t B sen t C
Bo
Eo
C (08)
Bo
Eo
v x A cos t B sen t (09)
Bo
A sen t B cos t
1
vy (10)
Condições iniciais para a solução de (09) e (10): vx = vy = 0 em t = 0 (11)
Substituindo (11) em (09) e em (10), temos:
Eo Eo
v x 0 A 0 B A B
o o
(12)
v y 0 0 B B 0
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CAPÍTULO 09 – CAMPOS VARIÁVEIS NO TEMPO E AS EQUAÇÕES DE MAXWELL
Eo Eo Eo
v x B cos t B v x B 1 cos t
o o o
Eo
v y sen t
Bo
v z 0
Portanto: v
Eo
Bo
1 cos t a x sen t a y
Eo
B o 1 cos t dt
dx
b) vx x v x dt x
dt
E E
x o t o sen t D (01)
Bo Bo
dy Eo Eo
vy
dt
y v y dt y B o sen t dt y
Bo
cos t E (02)
x 0 0 0 D D 0
(04)
Eo Eo
y 0 B E E B
o o
Eo 1
x t sen t
Bo
Eo
y 1 cos t
B o
z 0
E Eo
Px; y; z x o t sen t ; y 1 cos t ; z 0
1
Portanto:
Bo Bo
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Anexo 01 – CURVAS B-H