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Comportamento Não-Verbal
Além das expressões faciais, existem outros canais de comunicação não verbal
como o contato visual e os emblemas (gestos com mãos e braços com
significado) que dependem e são inseridos na cultura de cada sociedade, não
são universais e por isto em cada região o sentido dessas expressões podem
ser alteradas.
Em cada sociedade existe uma cultura e linguagem diferente tais que geram
vários conceitos distintos sobre teorias implícitas de personalidade que
influenciam na impressão sobre outras pessoas
Para Fritz Heider (1958), a forma como o indivíduo percebe o outro dentro da
sociedade, a busca sobre uma suposta explicação ou causa para determinado
comportamento e a partir disto obter conclusões, é uma psicologia “ingênua” ou
“do senso comum”, pois tendem chegar a duas atribuições: interna, julgando
que o resultado da ação faz parte da personalidade do indivíduo ou externa,
decide que a causa é motivada por outra ação dentro do contexto que esta por
sua vez influenciou o comportamento. E baseado nisto, dependendo da
situação, a conclusão pode ser diferente nos dois sentidos devido a
acessibilidade de informações.
A teoria da inferência, formulada por Jones e Davis (1965), é uma das bases
para o julgamento de como uma pessoa se comporta de determinada maneira
está ligada a expectativa que damos ao comportamento do outro. Temos a
expectativa criada a partir do grupo onde o individuo está inserido (um chefe de
cozinha que concluiu mestrado em educação física), e a expectativa baseadas
na forma como o individuo se comportou no passado (um abusador que se
torna pedagogo). Esperamos sempre determinado comportamento e escolhas
de uma pessoa, e através dessa escolha fazemos inferências sobre sua
personalidade, fazemos julgamentos através do que julgamos que seria a
escolha da maioria e esperamos que este definisse quem estamos observando.
Quando na realidade, uma ação inesperada nos diz muito mais a respeito do
individuo em questão.
Este tema está relacionado a qual atribuição dar a situação: interna ou externa.
Segundo Harold Kelley (1967) o modelo de covariação pode ser usado em
situações diferentes e ao alongo do tempo, ele é conjunto de informações que
nos ajudarão a chegar a uma conclusão sobre o caso.
O processo de atribuição por cavariação é formada por três tópico que para se
chegar ao julgamento verificamos qual dos fatores, ou se a soma deles dá mais
clareza a atribuição.
Para chegar a uma conclusão decidimos qual das informações tem mais peso.
Outra razão para isso é o uso dos esquemas que temos construídos. Em geral
é utilizamos deles para preencher as respostas que não temos e tão pouco não
procuramos buscar, pra descrever o que enxergamos de determinada pessoa,
ou simplesmente continuamos a usar os esquemas anteriormente constituídos,
o que chamamos de primeira impressão.
Podemos apontar três principais erros. O primeiro deles é que temos visões
limitadas sobre as pessoas. Mesmo que você more com a sua mãe e tenha um
grande contato com ela, não saberá, por exemplo, como é o comportamento
dela no seu ambiente de trabalho, novamente julgamos a situação, o momento.
Mas se essa atribuição é o suficiente para você, ok!