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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Mayara de O. Padilha
Sofia Grando
Mattheus....
Marcus Vinícius....

Resumo do assunto Acionamento e


controle elétrico apresentado como
requisito parcial para a aprovação na
disciplina de Eletrotécnica aplicada.
Professor: Adalberto ....

JOINVILLE
2º. SEMESTRE DE 2017
1. INTRODUÇÃO
Dentro das aplicações da eletrotécnica, os comandos elétricos (COEL) no setor
industrial são, sem sombra de dúvidas, os mais importantes, sobretudo
porque representa a maior parcela da transformação da energia elétrica em
outros tipos de energia.
Desta forma, a indústria é o palco das atividades exercidas pela maioria dos
profissionais da área elétrica, seja na forma de projetos de comandos elétricos,
instalação de acessórios e equipamentos, ou mesmo de projetos de automação
industrial.
Dentro desta área de conhecimento situa-se o seguimento de COEL que
representa técnicas e métodos que são empregados para controlar/manipular
acionamentos de máquinas e equipamentos.
Os COEL’s são compostos, em sua grande maioria, por circuito de força, onde
podemos encontrar as cargas, como motores elétricos trifásicos, por exemplo e
circuitos de comando que contemplam as lógicas de acionamento de
dispositivos de manobra e proteção, como por exemplo as botoeiras, os
sinaleiros, entre outros.
Em toda atividade industrial, ações são empregadas no acionamento dos mais
diversos tipos de máquinas e equipamentos, que podem ser classificados nos
seguintes grupos: transporte de fluídos incompressíveis, transporte de fluídos
compressíveis, processamento de materiais não metálicos, manipulação de
cargas, transporte de cargas e de passageiros. A carga mecânica exige um
dado conjugado mecânico numa dada velocidade que podem variar ao longo
do tempo sem provocar "desconforto" mecânico. Da mesma forma o motor
elétrico deve atender o comportamento da carga causando o menor
"transtorno" possível ao sistema elétrico ao qual está conectado com uma
preocupação de reduzir perdas para aumentar a eficiência do conjunto. É uma
solução de compromisso. A escolha do motor e de seus dispositivos de partida
e parada, mesmo influenciada por aspectos ambientais, está diretamente
relacionado à carga mecânica a ser acionada e ao impacto dela no sistema
elétrico.
2. MOTORES
Os motores são máquinas que recebem energia elétrica da rede caracterizada
por tensão, corrente e fator de potência e fornecem energia mecânica no seu
eixo caracterizada pela rotação e conjugado. O motor elétrico é uma máquina
que converte a energia elétrica em energia mecânica (movimento rotativo),
possui construção simples e custo reduzido, além de ser muito versátil e não
poluente.
Um motor compreende duas partes: um indutor (o estator) e um induzido (o
rotor). O estator é a parte fixa do motor e o rotor é a parte móvel. O indutor cria
um campo magnético. Os condutores do rotor substituído neste campo são
submissos às forças que iniciam a rotação.
A finalidade básica dos motores é o acionamento de máquinas, equipamentos
mecânicos, eletrodomésticos, entre outros, não menos importantes. No meio
industrial, os motores elétricos de corrente alternada (monofásico e trifásico) do
tipo gaiola de esquilo são os mais encontrados e é sobre este motore que
iremos tratar neste trabalho.
O motor gaiola de esquilo tem a vantagem de ser mais econômico em relação
aos motores monofásicos tanto na sua construção como na sua utilização.
Além disso, escolhendo o método de arranque ideal, tem um leque muito maior
de aplicações. O rotor em gaiola de esquilo é constituído por um núcleo de
chapas ferromagnéticas, isoladas entre si, sobre o qual são colocadas barras
de alumínio (condutores), dispostos paralelamente entre si e unidas nas suas
extremidades por dois anéis condutores, também em alumínio, que curto-
circuitam os condutores. O estator do motor é também constituído por um
núcleo ferromagnético laminado, que nas cavidades do qual são colocados os
enrolamentos alimentados pela rede de corrente alternada trifásica. A
vantagem deste rotor relativamente ao rotor bobinado é que resulta numa
construção do induzido mais rápida, mais prático e mais barato.
As barras condutoras da gaiola são colocadas geralmente com certa
inclinação, para evitar as trepidações e ruídos que resultam da ação
eletromagnética entre os dentes das cavidades do estator e do rotor. A
principal desvantagem refere-se ao fato de o torque de arranque ser reduzido
em relação à corrente absorvida pelo estator. Trata-se essencialmente de um
motor de velocidade constante.
3. TIPOS DE ACIONAMENTO
 Acionamento Convencional: São acionamentos que utilizam partidas
convencionais de motores, e para isso utilizam dispositivos
eletromecânicos para (a partida) o acionamento de um motor. Ex.:
Contatores eletromecânicos, interruptores mecânicos
 Acionamento Eletrônico: São os acionamentos que utilizam a partida
eletrônica de motores, através de dispositivos eletrônicos para acioná-
los. Ex.: Soft-starters, inversores de freqüência

4. MÉTODOS DE PARTIDA
Quando um motor é colocado em funcionamento, a corrente exigida (da rede) é
aumentada e pode, sobretudo se a seção do condutor de alimentação for
insuficiente, provocar uma queda de tensão susceptível de afetar o
funcionamento das cargas. Por vezes, esta queda de tensão é tal, que é
perceptível nos aparelhos de iluminação. Para evitar estes inconvenientes, os
regulamentos de instalações de algumas concessionárias proíbem, acima de
uma determinada potência, a utilização de motores com partida direta. Outros
limitam-se a impor, em função da potência dos motores, a relação entre a
corrente de partida e a corrente nominal. Os motores são comandados através
de chaves de partida, sendo que as mais empregadas são:
 Partida Direta/ Reversora: usada paracionamento de pequenos motores;
a partida direta é o método mais simples de acionamento de motores de
corrente alternada, no qual o motor e conectado diretamente a rede
elétrica. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a tensão nominal sobre os
enrolamentos do estator do motor, de maneira direta;
 Partida Estrela Triângulo: Usada para acionamento de grandes motores
sem carga; no método de partida estrela-triângulo, o motor parte em
configuração estrela, o que proporciona uma menor tensão nas bobinas,
diminuindo assim, a corrente de partida. Por meio dessa manobra, o
motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente em
aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta;
 Partida Compensadora: Usada para acionamento de grandes motores
com carga, a chave compensadora pode ser usada para partida de
motores sob carga, onde a chave estrela-triângulo é inadequada. Com
ela, podemos reduzir a corrente de partida, evitando sobrecarga na rede
de alimentação, deixando, porém, o motor com um conjugado suficiente
para a partida e aceleração;
 Partida com Soft-Starter: Usada para acionamento de grandes motores
com carga, Soft-starters são chaves de partida estática, projetadas para
a aceleração, desaceleração e proteção de motores de indução
trifásicos, por meio do controle da tensão aplicada ao motor. Seu uso e
comum em bombas centrífugas, ventiladores e motores de elevada
potência, cuja aplicação não exija a variação de velocidade;
 Partida com Inversor de Freqüência: Usada para acionamento de
pequenos e grandes motores, nos inversores de frequência, pode-se
controlar a partida e a frenagem do motor, bem como controlar a
velocidade e o sentido de rotação do motor.

5. TIPOS DE CIRCUITO
Todas as chaves de partida mencionadas anteriormente possuem um circuito
principal e um circuito de comando. O circuito principal ou de força, como
também é conhecido, é o responsável pela alimentação do motor, ou seja, ele
é o responsável pela conexão dos terminas/fios do motor à rede elétrica. Já o
circuito de comando, como o próprio nome diz, é responsável por comandar o
circuito principal, determinando quando o motor será ligado ou desligado.
6. COMPONENTES DAS CHAVES DE PARTIDA
As chaves de partida são compostas pelos seguintes dispositivos:
 Dispositivos de Proteção: Fusível, Rele Térmico, Disjuntor Motor;
 Dispositivos de Comando: Botão, Contator, Temporizador;
 Dispositivos de Sinalização: Sinaleiro, Voltímetro, Amperímetro;
As funções de um dispositivo de partida de motor são classificadas dentro das
seguintes categorias:
 SECCIONAMENTO: isola eletricamente os circuitos de potência e de
comando da alimentação geral.
o Seccionador: NUNCA deve ser manobrado com carga.
o Interruptor: feito para ser manobrado COM carga.
 PROTEÇÃO: todos os equipamentos que estão conectados a uma rede
elétrica estão sujeitos a alguma falha elétrica.
o Contra curtos-circuitos: para detectar e interromper o mais rápido
possível corrente anormais inferiores a 10 vezes a corrente
nominal (In).
o Contra sobrecargas: para detectar aumentos da corrente até 10In
e interromper a partida antes que o aquecimento do motor e dos
condutores provoque a deteriorização dos isolantes.
 COMUTAÇÃO: consiste em estabelecer, interromper e, no caso da
variação de velocidade, regular o valor da corrente absorvida por um
motor.
o Eletromecânicos: contatores; disjuntores-motor;
o Eletrônicos: relés e contatores estáticos, conversores de
freqüência.

7. PRINCIPAIS COMPONENTES DOS COMANDOS ELÉTRICOS


 Botoeiras: Conhecidas de forma genérica como botão de comando,
funciona como um elemento responsável por ligar e desligar os circuitos,
sendo as mais comuns os contatos do tipo NA (normalmente aberto) e
NF (normalmente fechado) permitindo uma grande quantidade de
configurações. Em alguns tipos de botoeira se encontra um dispositivo
de retorno por mola que após ser acionado retorna para a posição
original (botões pulsadores). Outros atuadores são chaves rotativas,
pedais, fins de curso, entre outros.
Para facilitar seu funcionamento possuem cores definidas de acordo
com sua função pelas normas IEC 73 e VDE 0199, sendo:
o vermelho: parar, desligar, emergência.
o amarelo: intervenção.
o verde o preto: ligar, partir, pulsar.
o azul ou branco: qualquer função diferente das citadas.
 Relés: Os relés possuem como mecanismo básico ligar e desligar
circuitos. O circuito básico utilizado onde não há contato físico entre os
terminais de acionamento e de trabalho permitiu o surgimento dos
módulos/circuitos mencionados anteriormente, além de ter influenciado
no conceito dos contatores. Grande parte deles executa uma comutação
de contato através de algum tipo de análise do circuito como os relés
falta de fase, que identificam a falta de uma fase e então comutam seus
contatos internos. Em geral, são usados para retransmitir sinais, em
especial os eletromecânicos, que podem ter de um a oito contatos.
 Contatores: É o dispositivo eletromecânico principal em um comando
elétrico, cuja função predominante é controlar a passagem de altas
correntes, possuindo também as configurações NA e NF. São
compostos por uma bobina que produz um campo magnético que
proporciona movimento e que por sua vez realiza uma mudança de
estado dos contatos, quando energizados os que estavam abertos
quando desenergizado fecham e os que estavam fechados abrem.
Possuem dois tipos de contato, o de potência ou principal, que lidam
com alta corrente geralmente em blocos de 3 contatos (todos NA) para
cargas trifásicas e auxiliares ou de comando (mesclados entre contatos
NA e NF de acordo com a necessidade), que lidam com baixa corrente,
utilizados para os comandos elétricos propriamente ditos.
 Sinalizadores: Servem para sinalizar o operador de uma situação que
requer a sua atenção. Podem ser do tipo luminoso ou sonoro, sendo o
luminoso o mais utilizado, apresentando como indicadores:
o vermelho: perigo, condição anormal.
o amarelo: atenção ou cuidado.
o verde: máquina liberada para operar.
o branco: máquina em movimento, operação normal.
o azul: qualquer função não englobada anteriormente.
 Fusíveis: São dispositivos conhecidos pelo grande público, pois estão
presentes nas instalações elétricas residenciais, estabelecimentos e
carros. Sua função é proteger o circuito contra curtos e queima, tendo
como características:
o corrente nominal: valor de corrente que o fusível suporta sem
interromper o circuito.
o corrente de ruptura (KA): valor máximo de corrente que o fusível
consegue interromper.
o corrente de curto-circuito: valor de corrente máxima que deve ser
interrompida pelo fusível assim que atingida.
o tensão nominal: é a tensão para o qual o fusível foi desenvolvido
 Disjuntores: É um dispositivo que assim como o fusível serve para
proteger o circuito de um curto-circuito ou sobrecarga atuando
eventualmente como uma chave, interrompendo a passagem de
corrente. Os disjuntores termomagnéticos atendem a norma NBR NM
60947-2 para estabelecimentos industriais e NBR NM 60898 para
prédios residenciais, sendo nesta projetados para serem utilizados por
pessoas não especializadas em eletricidade e para não sofrerem
manutenção. Possuem ainda curvas cada qual com sua característica.
Quando se fala em comandos elétricos, são duas normas que devem ser
observadas, a NR 10 (segurança em instalações e serviços em eletricidade) e
a NR 12 (segurança no trabalho em máquinas e equipamentos).
A NR 10 em sua definição estabelece os requisitos e condições mínimas que
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade
(10.1.1). Entre as medidas preventivas podemos citar a obrigatoriedade de
manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas com as
especificações de aterramento, adoção de medidas de proteção coletivas
aplicáveis às atividades desenvolvidas e adequação de equipamentos,
dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico às tensões
envolvidas.
Já a NR 12 e seus anexos definem referências técnicas, princípios
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade
física dos trabalhadores e, estabelece requisitos mínimos para a prevenção de
acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos (12.1).
Como exemplo de tais medidas temos os dispositivos presentes nos comandos
de partida ou acionamento das máquinas que visam impedir seu
funcionamento automático ao serem energizados, a atenção quando utilizados
dispositivos de comando bi manual de ter atuação síncrona, a conformidade
das ligações e derivações dos condutores elétricos das máquinas às normas
técnicas oficiais vigentes de modo a assegurar resistência mecânica e contato
elétrico adequado.
REFERÊNCIAS

Sala da elétrica. COM ANDOS ELÉTRICOS. Disponível em:


https://www.saladaeletrica.com.br/comandos-eletricos/, Setembro

ULIANA, J.E. Apostila de Comando e Motores Elétricos. Curso Técnico em Plásticos.

Portal Wiki do instituto Federal de Santa Catarina, Acionamentos Elétricos. Disponível em:
https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/8/80/Aula_1_Acionamentos_Eletricos-
introducao_H1_e_H2.pdf, Setembro.

Schneider Electric. Eficiência energética e acionamento de motores. Disponível em:


https://www.schneider-electric.com.br/documents/cadernos-
tecnicos/apostila_procobre_eficienc.pdf, Setembro.

Mundo da elétrica. Comandos elétricos. Disponível em:


https://www.mundodaeletrica.com.br/comando-eletricos-o-que-sao-e-onde-sao-usados/,
Setembro

FRANCHI, Claiton M. Acionamentos elétricos. 3 ed. Editora Érica. 2008.

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