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Introdução
A Historiografia é uma teoria nascida na História, sob a esteira da chamada Nova
História francesa (Nouvelle histoire). Esse período de nascimento é datado de forma
imprecisa na literatura especializada, mas, em geral, coincide com o final do século XIX e
início do século XX, dentro do movimento científico que engloba toda a sociedade
moderna: o estruturalismo.
A Historiografia ou a nova história, adotando-se definitivamente aqui o nome
Historiografia, foi composta pelo movimento do Cientificismo que asseverou em definitivo
a primazia da sociedade como um corpo de indivíduos produtora de si mesma. Fala-se
nesse texto da Historiografia, do mesmo modo isso ocorrera em outras ciências humanas,
cita-se nesse artigo propositadamente a Lingüística, e cita-se muito mais explicitamente que
o signo se tornou social. São exemplos o conceito de Saussure, o de Bakhtin, o de Pierce,
etc. Nesse ponto da evolução científica da sociedade, tudo confluía para a mesma idéia da
sociedade como estrutura e sistema estruturado. Esse é um dado complexo de ser analisado,
na medida em que se tem o incômodo de visualizar, ao mesmo tempo, a percepção de que
tudo é ontologicamente estruturado e a realidade de que a estrutura não existe sem o
homem, logo foi o homem quem estruturou epistemologicamente toda a sociedade. Pode-se
citar Umberto Eco neste ponto da discussão, mas ele fez também a questão e não a resposta.
Importante não fugir à tese de que toda a sociedade está associada, nada no mundo
funciona aleatoriamente. Tudo mesmo foi formado por um conjunto de elementos
anteriores a si, e toda a produção sincrônica é fruto da ação diacrônica do conjunto anterior
da sociedade humana, ou seja, nada e ninguém estão alheios ao que acontece no mundo, os
efeitos de uma ação, em qualquer lugar, serão sentidos por todos de um modo ou de outro.
Muitas são as teorias que falam dos efeitos do passado sobre o presente, cada uma
com uma especificidade, mais a frente nesta discussão escreve-se sobre a teoria das
gerações de Wilhelm von Humboldt (1830), da teoria do signo ideológico e da refração do
signo de Mikhail Bakhtin (1929), paradigmas científicos de Tomas Kuhn e da teoria da
enunciação de Émile Benveniste (1952). Esses teóricos são os apresentados nesse texto em
função da intenção de atingir estudiosos da Historiografia Lingüística, porque muitos outros
poderiam ser elencados e, em outras áreas, outros especificamente. Esse movimento surgiu
no século XIX, e o exemplo mais citado em preleções dessa área é a discussão sobre a
evolução dos seres vivos, as teorias evolucionistas que dominaram o século XIX.
Para ilustrar a descoberta do modelo estrutural de pensar a humanidade, em que
tudo está implicado com tudo, pode-se citar Peter Burke, no livro A escrita da história: “a
nova história começou a se interessar por virtualmente toda atividade humana. Tudo tem
uma história; ou seja, tudo tem um passado que pode em princípio ser reconstruído e
relacionado ao restante do passado” (p. 11). A Historiografia escava na estrutura de um fato
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1. Justificativa
O problema de instituir uma ciência é que tudo se interpõe no caminho. O que
significa estudar historiografia lingüística ou historiografia da lingüística ou historiografia
aplicada à Lingüística ou aos estudos da linguagem? Por onde se começa há sempre um
obstáculo a ser ultrapassado e, definitivamente, é preciso superar e nomear de uma forma
autorizada o que aqui se defende. O que se quer evidenciar é a ciência que estuda sob o
prisma da historiografia objetos teóricos advindos da teorização a partir do texto. De todo
modo que se observa, sendo esse objeto teórico da ordem gramatical ou da ordem geral,
sempre resulta em texto ou resulta de um texto, portanto, é sempre comunicação instituída
como texto.
Como querem alguns, Historiografia lingüística, sendo o estudo da língua como
objeto historiográfico, parece inadequado porque qualquer estudo dessa natureza partiria de
um texto, não há lógica que permita o estudo diacrônico da língua que não fosse
estabilizado em texto, porque não existe outro modo da língua existir. A língua como objeto
historiográfico somente existiria pela ótica de sua gramática, não há como estudar a língua
desvinculada de uma teoria que a estabilize, portanto, desse ponto de vista estudar a língua
é estudar uma teoria que metaformalizou essa língua.
Como querem outros, Historiografia da lingüística, esse composto provoca uma
situação insustentável. Nesse caso, pela lógica que da análise sintática estrutural tem-se um
substantivo, núcleo significativo, modificado por um adjunto adnominal, informação
secundária. Logo, se a historiografia é um modelo teórico tem-se que a partir da preposição
da pode-se colocar qualquer complemento que venha a ser estudado pela metodologia da
historiografia: Historiografia da Gramática Comparada, Historiografia dos estudos da
linguagem, historiografia da história, etc., enfim, passa-se a fazer historiografia aplicada a
um objeto escolhido.
Quando se pensa numa ciência que englobasse todo pensamento teórico sobre
língua ou linguagem, tendo como objeto de estudo tanto seres humanos individuais
enunciados, como teorias ou conceitos enunciados por um indivíduo ou por vários, tem-se
que é preciso definir um método que englobe e inclua todas as correntes de pensamento
lingüisticamente estruturado. Por essa ordem metodológica seria possível penetrar na
estrutura de uma obra, verificando seus conceitos e as fontes refratadas, essa obra
sincronicamente como refração de uma diacronia legível em suas linhas, e seria possível
perceber a estrutura de um conceito, ao longo de uma diacronia, as contribuições
individuais nas diversas vezes que fora enunciado.
Logo, a proposta que parece mais homogênea é a que se vem praticando por vezes
Historiografia Lingüística, com os dois termos em maiúsculas. O primeiro fazendo
referência à ciência que estuda a estrutura individual do discurso. O segundo fazendo
referência aos modelos teóricos que têm como objeto de estudo a língua e a linguagem. O
termo composto derivado propõe que essa ciência estude sob o prisma da individualidade
estruturada em discurso a conceituação geral da Lingüística, fazendo uso de sua
terminologia e de seus conceitos. Logo, o que se pratica como ciência, nesse caso, é a
Lingüística, e o aparato teórico é o da Historiografia.
Qualquer percurso histórico de uma ciência pode demonstrar esse fato: as muitas
sobreposições de teorias, desenvolvidas em muitos lugares, sempre são frações da verdade
total de um objeto de estudo. Não é diferente com a ciência da linguagem, exemplificando,
a grosso modo, quando se coloca em perspectiva o século XX, pode-se ver uma seqüência
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2. Metodologia
O estilo, evidentemente, é reflexo da personalidade do indivíduo. Dessa forma, o
componente mais importante do estilo é o próprio indivíduo. Acima de tudo, para conhecer
o estilo de alguém é importante saber sua origem. Todos os seres humanos sempre são
partes integrantes de uma época e de um lugar. Esses fatores são inalienáveis a qualquer ser
pensante.
Quando é estudada uma obra: um romance, um poema, ou um texto sincrético, é
perfeitamente clara a relação da forma e dos elementos que compõem a obra com o fator
época da produção. A partir da época podem-se prever características básicas de sua
composição. Deve-se pensar que na formação do estilo individual, artístico ou não, muitos
fatores atuam; entre eles, o fator tempo de composição da obra se apresenta como um dos
mais importantes.
Os fatores que são pertinentes à formação do estilo de um indivíduo estão
basicamente em duas categorias: fatores que só tiveram pertinência para aquele indivíduo e
outros que podem ser generalizados para um grupo. Algumas influências ocorrem
distintamente e outras ocorrem em conjunto entre si. Assim, as personalidades estão
expostas a essas implicações externas; a elas devem ser aplicadas as implicações internas
aos indivíduos, ou seja, cada um dos seres humanos sente o mundo a sua volta de modo
particular e único.
Tomado o estilo como marca de regularidade num estudo lingüístico, seja esse
estudo focalizando um indivíduo, uma obra, uma época, um movimento, uma língua, ou um
país, ele é a estruturação de todos os elementos sociais envolvidos, inclusive os sentimentos
predominantes. É certo que é muito mais simples conhecer o estilo de um ser humano ou de
uma obra, que o estilo de uma língua ou de um país. De qualquer forma, qualquer ser
humano é capaz, empiricamente, de estabelecer diferenças entre dois indivíduos, duas
obras, duas épocas, dois movimentos, duas línguas, ou dois países.
O contexto social em que a obra foi produzida determina a direção em que os
conceitos foram concebidos. No entanto, as obras apresentam outras características
estilísticas, além daquelas determinadas pelo tempo e o espaço social. A historiografia de
uma sociedade é feita, acima de tudo, pelo conjunto das historiografias dos indivíduos que a
compõem. O indivíduo, na perspectiva contínua da História, tem uma independência
sociomoral e psicológica. Dessa forma, a mesma carga semântica tem efeitos e resultados,
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sincrônicos e diacrônicos, diferentes em cada membro de uma sociedade. Isso por força de
fatores tipicamente individuais: sensibilidade a certo tipo de situação, inteligência,
fragilidade, agressividade, afetividade, sinceridade, coragem, auto-estima e, principalmente,
talento na manipulação do discurso a ser produzido; em se tratando do discurso poético,
talento na manipulação dos recursos lingüísticos disponíveis na língua; em se tratando do
discurso científico, conhecimento do objeto a ser estudado; e, em se tratando de
Historiografia lingüística, conhecimento lingüístico e do objeto estudado.
O estilo individual se compõe de elementos socioculturais que se interseccionam.
Historiograficamente se compreende que a realidade é social e culturalmente manifestada.
Assim, elementos da história e da arte misturam-se com elementos filosóficos e científicos.
Na mente do indivíduo esses elementos passam por um tratamento único, ligado a cada
idiossincrasia. O discurso de um indivíduo é semelhante aos discursos de seus
contemporâneos, compatriotas, etc., mas é único e específico. É um retrato do interior
psíquico-moral de um ser inteligente. Artístico, científico ou casual, o discurso produzido
revela na exata medida o modelo social em que o indivíduo esteja locado, bem como suas
particularidades de personalidade e valores.
“A sociedade se comporta como se fosse um organismo vivo, em que todas as partes estão
interligadas. Assim, todos os setores da vida humana participam dessa organização e, acima
de tudo, são influenciados por todos os outros setores coexistentes. Desse modo, acontece
uma sobreposição na mente dos indivíduos de todos os elementos culturais envolvidos na
organização da sociedade, que incidem em todas as novas manifestações culturais
científicas ou artísticas, de modo que qualquer manifestação que surja numa determinada
época é sempre a materialização de algum conceito sob a perspectiva dos outros fatores que
integram a mesma época” (MILANI, 2008, p. 08).
não se revertam em perdas para a humanidade está nas características básicas do ser
humano, que julga os outros como iguais a si: independentes e livres, e nos laços/amores
que, ligando um indivíduo a outros, fazem os indivíduos retornarem ao coletivo do qual
eles tentam se diferenciar.
Essa continuidade e descontinuidade das gerações são sumamente necessárias:
somente através do valor que uma geração anterior tem para as posteriores é que se pode
medir sua importância no curso da humanidade. É essa realidade que coloca a humanidade
em suas gerações sucessivas em períodos mais fáceis ou mais difíceis de atravessar, o que
contribui para avanços culturais/sociais. Essa inquietude, que joga parte desses conceitos no
desconhecido e no inexplicável, é importante para a formação da individualidade, porque
gera um fascínio pelo passado e pelo futuro. A Historiografia lingüística se preocupa com a
participação das individualidades não centrais na construção do pensamento coletivo, em
específico a Lingüística não pode abrir mão do empírico testado no falante, e esses
conceitos são profundamente produtivos metodologicamente.
Somente por aquilo que uma geração impõe e faz nascer na outra é que se pode
medir aquilo que dela foi feito pelas gerações anteriores e só se consegue explicar uma
geração quando ela está no passado, e sempre por aquilo que as gerações posteriores
fizeram. A arte literária é o exemplo: só é possível ter uma idéia do conjunto de um
movimento literário quando esse já foi substituído.
O indivíduo está sempre vinculado a uma totalidade, o indivíduo compõe com
outros indivíduos um todo: uma nação, o grupo a que esta nação se assemelha, a espécie
humana. De qualquer ponto que se o estude, sempre estará associado a uma sociedade,
tanto do ponto de vista externo quanto do interno. Durante sua existência, o homem sempre
se unirá a outros e, para que haja o entendimento, ele utiliza a língua, por meio da qual,
exclusivamente, é possível qualquer desenvolvimento social, em qualquer lugar. Por esse
contato, o homem sabe da existência de aspirações e sensações iguais às suas em outro ser
humano e se anima a procurar suas satisfações.
Ao colocar o texto como uma realidade de comunicação, cria-se o caráter de
sincronia com seu momento de criação. Essa compreensão vem das teorias sobre o discurso
e, mesmo não sendo uma verdade incontestável, essas teorias demarcam o social e o
histórico como parte do discurso, independentemente de seu caráter de ficção ou de teoria.
Na lógica da estruturação do pensamento, incluem-se elementos de todo tipo
caráter: estilístico, sintático, morfológico, histórico, sociológico, pragmático, etc. O
discurso é organizado por uma perspectiva de sentimento, elaborado por uma intenção
voluntariada que escolhe os recursos lingüísticos presentes no ambiente. Não há como fugir
ao limite da organização da língua a que se está preso. Logo, o discurso busca a liberdade
da reinvenção do limite da junção das palavras já produzidas, mas se prende às palavras já
produzidas e as retoma forçosamente. Assim, nesse vai e vêm de formas, juntando
elementos nunca ditos a elementos recriados, pela versão contrária ou pela versão afirmada,
o discurso se constrói refratando o contexto em que se insere, sendo, ele próprio, exemplo
da materialização dos sentimentos de uma época.
Bakhtin, na obra Marxismo e filosofia da linguagem, escreveu sobre a natureza
social do signo e sobre o modo como os seres humanos se relacionam com a realidade
circundante. Essa realidade sempre é uma refração ideológica de algo que exterior a si
mesma. “Um produto ideológico faz parte de uma realidade (natural ou social) como todo
corpo físico, instrumento de produção ou produto de consumo; mas, ao contrário destes, ele
também reflete e refrata outra realidade, que lhe é exterior. Tudo que é ideológico possui
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um significado e remete a algo situado fora de si mesmo. Em outros termos, tudo que é
ideológico é um signo. Sem signos não existe ideologia” (p. 31).
Por considerar a perspectiva de que o cientista é o resultado da manifestação dos
objetos e ações culturais e físicas do mundo, tal qual o artista e o homem comum, seu
discurso sempre está alavancado pelas questões essenciais da sociedade. Portanto, seus
objetos de estudo vão permear os anseios da humanidade e sempre serão respostas para um
questionamento comum a todos, orientadas pelo conhecimento já disponibilizado. O fato de
em certas obras a resposta a tais anseios parecer mais clara, Bakhtin responderia dizendo
que a estrutura social se alimenta da superestrutura, que os conceitos não são realizados
instantaneamente, mas perduram no interior da superestrutura até que se condensam, então,
concebidos e tornados estrutura por um pensamento.
O fato historiográfico a ser considerado é a necessária existência de uma fonte para
o pensamento chegar à realização do conceito. Não há modo de uma mente chegar à
estrutura sem ter uma concreta e eficiente relação de treinamento. Nesse ponto, no interior
da discussão historiográfica, pouco importa o nome que se dê para essa estrutura social que
se repete e se transmite entre os seres humanos: formação discursiva, sucessão de gerações,
manifestação da máscara enunciativa. Essas teorias revelam por pontos de vista diferentes o
mesmo fato historiográfico lingüístico: nas fontes científicas de uma obra está sua mais
clara explicação.
A individualidade está construída naquilo que é historiograficamente individual:
separa-se historiograficamente aquilo que é social e aquilo que é refração individual
recortado pelas experiências individuais. Tal afirmação deve ser verificada nos estudos
sobre a linguagem e a língua ao longo da historiografia deles. Desde os gregos clássicos
que se tem como afirmação incontestável que as línguas mudam. Na modernidade tal
conceito pode ser provado por uma observação simples de qualquer comunidade
lingüística. As línguas mudam, esse é então um conceito definitivamente aceito como
verdadeiro. Mas a língua representa a sociedade e a sociedade não é um ser pensante, logo a
língua não muda porque é social, ela muda por causa de outra característica, por essa lógica
o ser pensante na sociedade é o indivíduo, então é no indivíduo que está o fato da mudança.
Por essa mesma lógica, verificando os compêndios dos estudos da linguagem desde
sempre, o indivíduo é sempre parte integrante da sociedade, é a parte menor dela, logo
subjulgado a ela, submisso a ela. Nos estudos lingüísticos, a língua é o sistema que
representa a sociedade, nos dizeres de Ferdinand de Saussure (CLG), o indivíduo é
responsável apenas por sua fala. Nos dizeres de Mikhail Bakhtin, o indivíduo refrata os
elementos da sociedade, não havendo individualidade, portanto. Mas resta a pergunta,
como as línguas mudam? É claro que existe uma resposta, as línguas mudam quando algo
na sociedade muda, ela representa a sociedade, logo sofre adaptação, esse jogo de causa e
conseqüência deve ser amenizado, há uma provável concomitância entre língua e sociedade
(termos que ajudariam a entender sociedade nesse contexto: cultura, espírito nacional,
superestrutura, etc.)
Em Wilhelm von Humboldt (Sobre a diversidade da estrutura da linguagem
humana), o indivíduo é que muda a língua por ser ele o ser pensante e o agente de
libertação das idéias. A língua é o conjunto dos elementos que compõe o espírito nacional e
que se compõe dele. Ela funciona como princípio de regulação de tudo o que ocorre na
nação (sociedade), agindo como agente repressor de transformações. Isso acontece, porque
é pelo princípio já conhecido que os indivíduos se compreendem, porém nenhum ato de
fala ou exercício de linguagem é repetição de outro já produzido, voluntariamente os
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3. Objetivo
- Demonstrar historiograficamente os objetos de estudo e as metodologias
na pesquisa sobre linguagem no século XX.
4. Cronograma
O projeto se estenderá por quatro anos.
Segundo semestre de 2006 e Primeiro semestre de 2007
Leitura das obras do corpus da pesquisa e seleção do material para aprofundamento
metodológico. Leituras complementares preliminares.
Segundo semestre de 2007 e Primeiro semestre de 2008
Leituras complementares gerais.
Publicação de um artigo ou dois em revistas especializadas, já sobre os resultados.
Segundo semestre de 2008
Curso sobre o tema;
Terminar o trabalho de análise.
Primeiro e segundo semestres de 2009
Redação de um livro e artigos.
7. Referências bibliográficas
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BENVENISTE, E. Problemas de lingüística geral I e II. São Paulo, Pontes, 1974. Trad. de
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de José Mª. Balil Giró.
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Presença/EDUSP, 1979. Trad. de Carlos Alberto da Fonseca e Mário Ferreira.
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KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. São Paulo, Civitá, 1983. Trad. de Valeiro Rohden
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KOERNER, Konrad. Toward a Historiography of linguistics.
MILANI, Sebastião Elias. As idéias lingüísticas de Wilhelm von Humboldt. FFLCH/ USP,
São Paulo, 1994. Dissertação de Mestrado, inédita, mimeo.
--------- Humboldt, Whitney e Saussure: Romantismo e Cientificismo-Simbolismo na
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SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. São Paulo, Cultrix, 1995 [1971], 18ª ed.
Trad. de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein.