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Sumário

Corpo Docente da Pós-Graduação .............................................. 5


Diretoria do IUPERJ ................................................................... 7
Calendário da Pós-Graduação ..................................................... 9
Horário das Disciplinas ............................................................. 11

Disciplinas para ambas as áreas


101 – Política Brasileira .............................................................. 13
152 – Antinomia entre o Público e o Privado em Intérpretes
Clássicos do Pensamento Social e Político Brasileiro ......... 21
160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados ............................. 23
161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise
de Dados Categóricos ...................................................... 25
164 – Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais ................... 31
171 – Cristianismo: História, Religião e Cultura ........................ 37
185 – Leituras sobre História e Política na Segunda
Metade do Século XX ...................................................... 43
187 – Desenvolvimento e Complexidade Social:
Por Dentro do Milênio ..................................................... 47
189 – Laboratório de Política Internacional ................................ 51
190 – Estudos Exemplares em Ciências Sociais ........................... 53
191 – A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil ......... 59
192 – Política Latino-Americana ................................................ 67

Disciplinas para a área de Sociologia


210 – Teoria Sociológica I .......................................................... 79
230 – Teoria Sociológica III ........................................................ 85
240 – Seminário de Tese ............................................................ 93

Disciplinas para a área de Ciência Política


Política
310 – Teoria Política I ................................................................ 95
330 – Teoria Política III ............................................................ 105
340 – Seminário de Tese .......................................................... 115
Corpo Docente da Pós-Graduação

Adalberto Moreira Cardoso – Doutor, Universidade de São Paulo,


1995 (e-mail: acardoso@iuperj.br)
Argelina Cheibub F igueiredo – Ph.D., Universidade de Chicago, 1987
Figueiredo
(e-mail: argelina@iuperj.br)
Carlos Antonio Costa Ribeiro – Ph.D., Universidade de Columbia,
2002 (e-mail: carloscr@iuperj.br)
Cesar Augusto Coelho Guimarães – Notório Saber (Doutorado),
Augusto
Universidade Candido Mendes, 2002 (e-mail:
cguimaraes@iuperj.br)
Diana Nogueira de Oliveira Lima – Doutora, PPGAS/Museu
Nacional/UFRJ, 2005 (e-mail: dlima@iuperj.br)
Fabiano Guilherme Mendes Santos – Doutor, IUPERJ, 1994 (e-mail:
fsantos@iuperj.br)
Frédéric Vandenberghe – Ph.D., École des Hautes Études en Sciences
Vandenberghe
Sociales, 1994 (e-mail: frederic@iuperj.br)
Jairo Marconi Nicolau – Doutor, IUPERJ, 1995 (e-mail:
jnicolau@iuperj.br)
João F eres Júnior – Ph.D., City University of New York, 1993 (e-
Feres
mail: jferes@iuperj.br)
José Maurício Domingues – Ph.D., London School of Economics
and Political Science, 1993 (e-mail: jmdomingues@iuperj.br)
Luiz Antonio Machado da Silva – Ph.D., Universidade de Rutgers,
1979 (e-mail: lmachado@iuperj.br)
Luiz Jorge Werneck V
Werneck ianna – Doutor, Universidade de São Paulo,
Vianna
1976 (e-mail: lwerneck@iuperj.br)
Marcelo Gantus Jasmin – Doutor, IUPERJ, 1995 (e-mail:
jasmin@iuperj.br)

Pós-Graduação 5
Marcus Faria F
Faria igueiredo – Doutor, Universidade de São Paulo, 1978
Figueiredo
(e-mail: mfigueiredo@iuperj.br)
Maria Regina Soares de Lima – Ph.D., Universidade de Vanderbilt,
Regina
1986 (e-mail: mrslima@iuperj.br)
Nelson do V alle Silva – Ph.D., Universidade de Michigan, 1978 (e-
Valle
mail: nsilva@iuperj.br)
R enato de Andrade Lessa – Doutor, IUPERJ, 1992 (e-mail:
rlessa@iuperj.br)
Renato Raul Boschi – Ph.D., Universidade de Michigan, 1978 (e-
mail: rboschi@iuperj.br)
Ricardo Benzaquen de Araújo – Doutor, PPGAS/Museu Nacional/
UFRJ, 1993 (e-mail: rbenzaquen@iuperj.br)

Professores Associados
Gláucio Ary Dillon Soares – Ph.D., Universidade de Washington,
1965 (e-mail: gsoares@iuperj.br)
Thamy P ogrebinschi – Doutora, IUPERJ, 2007 (e-mail:
Pogrebinschi
thamy@iuperj.br)

Professor Visitante
Visitante
Cesar Zucco – Ph.D., Universidade da Califórnia, 2007 (e-mail:
zucco@princeton.edu)

6 Pós-Graduação
Diretoria do IUPERJ

Diretor Executivo
Executivo
José Maurício Domingues

Diretor de Pesquisas
Pesquisas
Adalberto Cardoso

Diretor de Ensino
Jairo Nicolau

Diretor de Divulgação Científica


Marcus Figueiredo

Coordenadores de Áreas
Coordenador da Área de Sociologia
Carlos Costa Ribeiro

Coordenador da Área de Ciência Política


Política
Renato Boschi

Secretaria de Pós-Graduação
Caroline Carvalho (e-mail: ccarvalho@iuperj.br)
Lia Gonzalez (e-mail: lia@iuperj.br)

IUPERJ
Rua da Matriz, 82 – Botafogo
22260-100 – Rio de Janeiro – RJ
( (21) 2266-8300
Fax: (21) 2286-7146
E-mail: iuperj@iuperj.br
Home page: www .iuperj.br
www.iuperj.br

Pós-Graduação 7
Calendário da Pós-Graduação para o 1o Semestre

9 de março – Prazo final para entrega dos trabalhos das disciplinas do


Mestrado e Doutorado referentes ao 2o semestre de 2008.
9 de março – Início do 1o semestre letivo e inscrição em disciplinas.
9 de março – Reunião da Direção de Ensino com os alunos que estão
ingressando.
31 de março – Prazo final para inscrição em disciplinas.
13 de abril – Prazo final para cancelamento de disciplinas.
1ª quinzena de abril – Reunião de Congregação (relatório da Comissão
de Seleção de 2008; escolha da Comissão de Seleção de 2009; e
política de bolsas).
2ª quinzena de maio – Divulgação do edital para a seleção do Programa
de Pós-Graduação – Turma 2010.
1ª quinzena de junho – Reuniões de área (avaliação do desempenho
dos alunos; programação do 2o semestre acadêmico).
19 de junho – Término do 1o semestre letivo.

Início das aulas: 9/3/2009


Início das matrículas: 9/3/2009, das 9 às 18 horas
Término das matrículas: 31/3/2009
Cancelamento de disciplinas: 13/4/2009
Término das aulas: 19/6/2009

Pós-Graduação 9
Horário das Disciplinas

Manhã:
3ª feira, das 9 às 12 horas Teoria Política I – Prof. Renato
Lessa
4ª feira, das 9 às 12 horas Lego III: Métodos Estatísticos para
Análise de Dados Categóricos –
Prof. Carlos Antonio Costa Ribeiro
4ª feira, das 9:30 às 12:30horas Laboratório de Política Interna-
cional – Profa. Maria Regina Soares
de Lima
5ª feira, das 9 às 12 horas Lego I: Introdução à Análise de
Dados – Prof. Nelson do Valle Silva
Tarde:
3ª feira, das 13 às 16 horas Teoria Sociológica III – Prof.
Frédéric Vandenberghe
3ª feira, das 13 às 16 horas Estudos Exemplares em Ciências
Sociais – Profs. Diana Lima e
Fabiano Santos (coords.)
4ª feira, das 13 às 16 horas Antinomia entre o Público e o
Privado em Intérpretes Clássicos do
Pensamento Social e Político
Brasileiro – Prof. Luiz Werneck
Vianna
4ª feira, das 13 às 16 horas Metodologia de Pesquisa em
Ciências Sociais – Prof. Jairo
Nicolau
5ª feira, das 13 às 16 horas Seminário de Tese (Sociologia) –
Prof. Luiz Antonio Machado da
Silva

Pós-Graduação 11
5ª feira, das 13 às 16 horas Cristianismo: História, Religião e
Cultura – Profa. Diana Lima
3ª feira, das 16 às 19 horas O Mundo do Trabalho e seus
Intérpretes – Prof. Adalberto
Cardoso
3ª feira, das 16 às 19 horas Leituras sobre História e Política na
Segunda Metade do Século XX –
Prof. Marcelo Jasmin
3ª feira, das 16 às 19 horas Desenvolvimento e Complexidade
Social: Por Dentro do Milênio –
Prof. José Maurício Domingues
4ª feira, das 16 às 19 horas Teoria Política III – Profs. João Feres
Júnior e Thamy Pogrebinschi
4ª feira, das 16 às 19 horas A Construção da Sociabilidade
Capitalista no Brasil – Prof.
Adalberto Cardoso
5ª feira, das 16 às 19 horas Teoria Sociológica I – Prof. Ricardo
Benzaquen de Araújo
5ª feira, das 16 às 19 horas Política Latino-Americana – Prof.
Cesar Zucco
Noite:
3ª feira, das 19 às 22 horas Seminário de Tese (Ciência Polí-
tica) – Prof. Cesar Guimarães
5ª feira, das 19 às 22 horas Política Brasileira – Prof. Marcus
Figueiredo (coord.)

12 Pós-Graduação
101 – Política Brasileira (3 créditos)
Política

Prof
rof.. Marcus Figueiredo (coord.)
Figueiredo
Horário: Quinta-feira, das 19 às 22 horas
Consultas: A combinar com os professores

O curso tem por objetivo fornecer uma introdução ao sistema


político brasileiro, apresentando, em perspectiva histórica e
comparativa, o funcionamento de suas principais instituições políticas
e do arranjo constitucional que lhe serve de suporte.

O curso está organizado na forma de seminários temáticos a serem


oferecidos por diferentes professores, segundo o seguinte cronograma.

Para cada seminário está indicada a bibliografia específica, de leitura


obrigatória. No dia do seminário, os alunos devem entregar, antes da
aula, uma resenha da leitura feita. As resenhas serão apreciadas pelo
respectivo professor, recebendo deste a avaliação de “satisfatória/não
satisfatória”. As resenhas deverão ter um mínimo de 2 laudas e um
máximo de 4 laudas, sendo apresentadas em papel A4, fonte Times
New Roman 12, espaçamento 1,5.

Avaliação do curso

No final do semestre, os estudantes apresentarão um trabalho cobrindo


as relações entre ao menos três temas tratados. Os trabalhos devem
ter um mínimo de 10 laudas ao máximo de 15 laudas, considerando
gráficos, tabelas e bibliografia de referência. Devem ser apresentados
em papel A4, fonte Times New Roman 12, espaçamento 1,5, sendo
avaliados pelos professores. A nota final será a “ponderação” da nota
do trabalho pelas resenhas e a participação do estudante.

Pós-Graduação 13
Programa:

1. Democracia e Constituição de 1988


12 de março: Democracia no Brasil
rof.. Cesar Guimarães
Prof

19 de março: A Democracia no Brasil – Pós-88


rof.. Luiz W
Prof erneck V
Werneck ianna
Vianna

VIANNA, L. W. (2008), “O Terceiro Poder na Carta de 1988 e a


Tradição Republicana: Mudança e Conservação, in R. G. Oliven et
alii (orgs.), A Constituição de 1988 na Vida Brasileira. São Paulo,
Hucitec/Anpocs/Fundação Ford.

LESSA, R. (2008), “A Constituição Brasileira de 1988 como


Experimento de Filosofia Pública: Um Ensaio”, in R. G. Oliven et
alii (orgs.), A Constituição de 1988 na Vida Brasileira. São Paulo,
Hucitec/Anpocs/Fundação Ford.

26 de março: A Constituição de 1988


Profa. Thamy Pogrebinschi
Pogrebinschi

ARANTES, R. B. e COUTO, C. G. (2006), “Constituição, Governo e


Democracia no Brasil”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol.
21, no 61, pp. 41-62.

BARROSO, L. R. (2008), “Vinte Anos da Constituição Brasileira de


1988: O Estado a que Chegamos”. Revista de Direito do Estado,
vol. 10, pp. 25-66.

VIEIRA, O. V. (1997), “A Constituição como Reserva de Justiça”.


Lua Nova, no 42.

14 Pós-Graduação
2. Organização do Estado e dos Poderes
Poderes
2 de abril: Poder Judiciário
Poder
Profa. Thamy P ogrebinschi
Pogrebinschi

BONAVIDES, P. (2004), “Jurisdição Constitucional e Legitimidade


(Algumas Observações sobre o Brasil)”. Estudos Avançados, vol.
18, no 51, pp. 127-150.

FARIA, J. E. (2004), “O Sistema Brasileiro de Justiça: Experiência


Recente e Futuros Desafios”. Estudos Avançados, vol. 18, no 51,
pp. 103-125.

SADEK, M. T. (2004), “Judiciário: Mudanças e Reformas”. Estudos


Avançados, vol. 18, no 51, pp. 79-101.

VIANNA, L. W. et alii. (2007), “Dezessete Anos de Judicialização


Política”. Tempo Social, vol. 19, pp. 39-85.

16 de abril: Federalismo
Federalismo
Profa. Argelina Figueiredo
Figueiredo

ALMEIDA, M. H. T. de. (2005), “Recentralizando a Federação?”.


Revista de Sociologia e Política, no 24, pp. 29-40.

SOUZA, C. (2004), “Democratización, Federalismo y Gasto Social


en el Brasil”, in V. Palermo (comp.), Política Brasileña
Contemporánea – De Collor a Lula en Años de Transformación.
Buenos Aires, Instituto Di Tella/Siglo Veintiuno de Argentina
Editores, pp. 155-194.

STEPAN, A. (2004), “Toward a New Comparative Politics of


Federalism, Multinationalism, and Democracy: Beyond Rikerian
Federalism”, in E. L. Gibson (ed.), Federalism and Democracy in
Latin America. Baltimore, Johns Hopkins University Press, pp. 29-
84.

Pós-Graduação 15
30 de abril: Presidencialismo e P
Presidencialismo oder Ex
Poder ecutivo
Executivo
Profa. Argelina Figueiredo
Figueiredo

FIGUEIREDO, A. C. (2004), “O Executivo nos Sistemas de Governo


Democráticos”. BIB, no 58, pp. 7-28.
FIGUEIREDO, A. C. e LIMONGI, F. (2007), “Instituições Políticas e
Governabilidade: Desempenho do Governo e Apoio Legislativo na
Democracia Brasileira”, in C. Ranulfo (org.), A Democracia
Brasileira: Balanço e Perspectivas para o Século 21. Belo Horizonte,
Editora UFMG, pp. 147-198.
MAINWARING, S. (1993), “Presidentialism, Multipartism and
Democracy: The Difficult Combination”. Comparative Political
Studies, vol. 26, no 2, pp. 198-228 (tradução na Lua Nova).

7 de maio: P oder Legislativo


Poder
Prof
rof.. Fabiano Santos
Fabiano

FIGUEIREDO, A. e LIMONGI, F. (1999), Executivo e Legislativo na


Nova Ordem Constitucional. Rio de Janeiro, Editora FGV (cap. I).

SANTOS, F. (2001), Poder Legislativo no Presidencialismo de


Coalizão. Belo Horizonte, Editora UFMG (cap. III).

___. (2007), “A República de 46: Separação de Poderes e Política


Alocativa”, in C. Ranulfo e M. A. Sáez (orgs.), A Democracia
Brasileira: Balanço e Perspectivas para o Século 21. Belo Horizonte,
Editora UFMG.

SANTOS, W. G. dos. (1986), Sessenta e Quatro: Anatomia da Crise.


Rio de Janeiro, Vértice/IUPERJ (caps. 1, 3 e 5).

14 de maio: R elações entre os P


Relações oderes
Poderes
rof.. F
Prof abiano Santos
Fabiano

FIGUEIREDO, A. e LIMONGI, F. (2008), Política Orçamentária no


Presidencialismo de Coalizão. Rio de Janeiro, Konrad Adenauer
Stiftung/Editora FGV (introdução e cap. III).

16 Pós-Graduação
ALMEIDA, A. e SANTOS, F. (2008), Asymetrics Information and
Legislative Process: The Politics of Presidential Decrees in Brazil.
Mimeo.

AMORIM NETO, O. (2006), Presidencialismo e Governabildiade


nas Américas. Rio de Janeiro, Konrad Adenauer Stiftung/Editora
FGV (caps. 1, 2 e 5).

PEREIRA, C. e MUELLER, B. (2002), “Comportamento Estratégico


em Presidencialismo de Coalizão: As Relações entre Executivo e
Legislativo na Elaboração do Orçamento Brasileiro”. DADOS, vol.
45, no 2, pp. 265-301.

3. Sistema Eleitoral, Partidos e R


Partidos epresentação
Representação
21 de maio: Sistema Eleitoral e Representação
Representação
rof.. Jairo Nicolau
Prof

NICOLAU, J. (2007), “O Sistema Eleitoral Brasileiro”, in A. O. Cintra


e L. Avelar (orgs.), Sistema Político Brasileiro: Uma Introdução.
São Paulo, Fundação Konrad Adenauer/Editora da Unesp, pp. 293-
301.

___. (2006), “O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil”. DADOS,


vol. 49, no 4, pp. 689-720.

SANTOS, W. G. dos. (2006), Horizonte do Desejo: Instabilidade,


Fracasso e Inércia Social. Rio de Janeiro, Editora FGV, pp. 13-82.

28 de maio: P artidos
Partidos
rof.. Jairo Nicolau
Prof

MELO, C. R. (2007), “Nem Tanto ao Mar, Nem Tanto a Terra:


Elementos para uma Análise do Sistema Partidário Brasileiro”, in
C. R. Melo e M. A. Sáez (orgs.), A Democracia Brasileira: Balanço
e Perspectivas para o Século XXI. Belo Horizonte, Editora UFMG,
pp. 266-302.

NICOLAU, J. (2009), Partidos e Democracia no Brasil (1985-2008).


Mimeo.

Pós-Graduação 17
SAMUELS, D. (1997), “Determinantes do Voto Partidário em Sistemas
Eleitorais Centrados no Candidato: Evidências sobre o Brasil”.
DADOS, vol. 40, no 3, pp. 493-535.

4 de junho:Eleições, Classes Sociais e Representação


Representação
Prof
rof.. Marcus Figueiredo
Figueiredo

CARREIRÃO, Y. de S. e KINZO, M. D’Alva, (2004), “Partidos


Políticos, Preferência Partidária e Decisão Eleitoral no Brasil (1989/
2002)”. DADOS, vol. 47, no 1, pp. 131-168.
CLARK, T. N. e LIPSET, S. M. (1991), “Are Social Classes Dying?”.
International Sociology, vol. 6, no 4, pp. 397-410.
FIGUEIREDO, M. (1990), “Lições das Urnas: Mensagens Políticas e
Governabilidade”, in J. P. dos R. Velloso (org.), As Perspectivas do
Brasil e o Novo Governo. Rio de Janeiro, Nobel, pp. 238-245.
LAVAREDA, A. (1989), “Governos, Partidos e Eleições segundo a
Opinião Pública: O Brasil de 1989 Comparado ao de 1964”.
DADOS, vol. 32, no 3.
SOARES, G. A. D. (1971), “El Sistema Electoral y Representación de
los Grupos Sociales en Brasil, 1945-1962”. Revista Latinoamericana
de Ciencia Política, vol. II, no 1.
SANTOS, W. G. dos. (2003), O Cálculo do Conflito – Estabilidade e
Crise na Política Brasileira. Belo Horizonte,/Rio de Janeiro, Editora
UFMG/IUPERJ (cap. II).

4. Cidadania e Participação
Participação
18 de maio: Sindicatos e Ordem Corporativa no Brasil
rof.. R
Prof enato Boschi
Renato

Sindicalismo Operário
VIANNA, L. W. (1999), Liberalismo e Sindicato no Brasil. Belo
Horizonte, Editora UFMG (cap. V).

CARDOSO, A. (1999), Sindicatos, Trabalhadores e a Coqueluche


Neoliberal. A Era Vargas Acabou? Rio de Janeiro, Editora FGV
(caps. 2, 5 e conclusão).

18 Pós-Graduação
Representação de Interesses e Associações Empresariais

BOSCHI, R. (org.). (1991), Corporativismo e Desigualdade: A


Construção do Espaço Público no Brasil. Rio de Janeiro, Rio Fundo/
IUPERJ (cap. 1).

DINIZ, E. e BOSCHI, R. (2004), Empresários, Interesses e Mercado:


Dilemas do Desenvolvimento no Brasil. Belo Horizonte, Rio de
Janeiro, Editora UFMG/IUPERJ (cap. 1).

25 de junho: Associativismo e Movimentos Sociais


rof.. R
Prof enato Boschi
Renato

BOSCHI, R. (1987), A Arte da Associação Política de Base e


Democracia no Brasil. São Paulo/Rio de Janeiro, Vértice/IUPERJ
(caps. 2 e 3).

AVRITZER, L. (2007), “Sociedade Civil e Participação no Brasil


Democrático”, in C. R. Melo e M. A. Sáez (eds.), A Democracia
Brasileira: Balanço e Perspectivas para o Século XXI . Belo
Horizonte, Editora UFMG.

2 de julho: Balanço e Perspectivas da Democracia Brasileira


Perspectivas
Prof
rof.. Wanderley Guilherme dos Santos (A
Wanderley cademia Brasileira de
(Academia
Ciências)

SANTOS, W. G. dos. (2006), Horizonte do Desejo: Instabilidade,


Fracasso e Inércia Social. Rio de Janeiro, FGV Editora (caps. 4 e 5,
pp. 83-118; cap. 7 (opcional); caps. 9, 10 e conclusão, pp. 154-
180);

___. (2006), O Ex-Leviatã Brasileiro: Do Voto Disperso ao Clien-


telismo Concentrado. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira (cap.
Vii, pp. 245-269).

___. (2008), Paradoxo de Rousseau. Rio de Janeiro, Rocco (opcional:


embora não planejando tratar dos problemas da democracia direta,
remeto, aos interessados em críticas).

Pós-Graduação 19
152 – Antinomia entre o Público e o Privado em Intérpretes
Privado
Clássicos do Pensamento Social e P
Pensamento olítico Brasileiro
Político
(3 créditos)

rof.. Luiz W
Prof erneck V
Werneck ianna
Vianna
Horário: Quarta-feira, das 13 às 16 horas
Consultas: A combinar com o professor

O curso pretende estabelecer a percepção, em algumas obras


clássicas, da antinomia entre as dimensões do público e do privado,
tal como se apresenta em momentos determinantes na formação social
brasileira e na configuração de seu Estado. Dada a amplitude do tema,
seu foco foi reduzido ao estudo de três períodos: hora da criação do
Estado; passagem para a República; e adoção da via autoritária de
modernização a capitalista nos anos 1930.

Os trabalhos finais do curso serão produzidos sob a forma de um


pequeno ensaio, confrontando a bibliografia constante dos seminários
com uma das obras listadas a seguir:

a) FAORO, Raymundo. (1976), Machado de Assis: A Pirâmide e o


Trapézio. São Paulo, Cia. Editora Nacional.

b) CARVALHO, Maria Alice Rezende de. (1998), O Quinto Século:


André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de Janeiro, Revan.

Bibliografia
ANDRADA E SILVA, José Bonifácio de. (2000), Projetos para o Brasil.
São Paulo, Cia. das Letras (orgnizado por Miriam Dolhnikoff).
BUENO, José A. Pimenta. (1978), Direito Público Brasileiro e Análise
da Constituição do Império. Brasília, Senado Federal.

Pós-Graduação 21
CANECA, Frei. (2001), Frei Joaquim do Amor Divino (1777-1825).
São Paulo, Editora 34 (organizado por E. C. de Mello).

BARBOSA, Rui. (1948), “Relatório do Ministério da Fazenda”, in


Obras Completas de Rui Barbosa, vol. XVIII.

FEIJÓ, Diogo. A. (1999), Diogo Antônio Feijó. São Paulo, Editora


34 (organizado por J. Caldeira).

VISCONDE DO URUGUAI. (2002), “Ensaio sobre o Direito


Administrativo”, in J. Murilo de Carvalho (org.), Visconde do
Uruguai. São Paulo, Editora 34.

TAVARES BASTOS, Antônio C. (1975), A Província. São Paulo,


Companhia Editora Nacional, Coleção Brasiliana, nº 105.

NABUCO, Joaquim. (1977), O Abolicionismo. Petrópolis, Vozes.

TORRES, Alberto. (1982), A Organização Nacional. Brasília, Editora


da UnB.

VIANNA, Oliveira. (1952), Populações Meridionais do Brasil. Rio


de Janeiro, José Olympio Editora.

DUARTE, Nestor. (1939), A Ordem Privada e a Organização Social.


São Paulo, Cia. Editora Nacional.

CAMPOS, Francisco. (1940), O Estado Nacional. Rio de Janeiro,


José Olympio Editora.

AMARAL, Azevedo. (1938), O Estado Autoritário e a Realidade


Nacional. Rio de Janeiro, José Olympio Editora.

22 Pós-Graduação
160 – Lego I: Introdução à Análise de Dados (3 créditos)

Prof
rof.. Nelson do Valle Silva
Valle
Horário: Quinta-feira, das 9 às 12 horas
Consultas: A combinar com o professor

1. Introdução – Escalas de Mensuração; Estatística Descritiva:


Freqüências; Medidas de Tendência Central; Medidas de Dispersão.
2. Probabilidades: Eventos e suas Probabilidades; Probabilidade
Condicional; Independência.
3. Distribuições de Probabilidades: Variáveis Aleatórias Discretas.
Média e Variância. Distribuição Binomial.
4. Distribuições de Probabilidades: Distribuição Normal; Normal
Padrão.
5. Amostragem: Teorema do Limite Central; Variáveis Binárias;
Estimativa da Média; Diferenças de Médias.
6. Testes de Hipóteses: Estimativas por Intervalo.
7. Testes de Hipóteses: Teste Clássico.
8. Distribuição t de Student. Generalização do Teste de Diferença
entre Proporções: Tabelas de Contingência; Distribuição de Qui-
Quadrado.
9. Generalização do Teste de Diferença de Médias: Análise da
Variância. Distribuição F de Snedecor.
10. Ajustamento Linear: Critério de Mínimos Quadrados; Variância
“Explicada” e Correlação.

Pós-Graduação 23
11. Teoria da Regressão: O Modelo Matemático: Variância de Alfa e
de Beta; Teorema de Gauss-Markov; Teste de Hipótese para Beta.
12. Regressão Múltipla: Modelo Matemático; Problemas de Análise.

Bibliografia:
SALSBURG, David. (2001), The Lady Tasting Tea: How Statistics
Revolutionized Science in the Twentieth Century. New York,
Freeman.

DUNCAN, Otis D. (1984), Notes on Social Measurement: Historical


and Critical. New York, Russell Sage Foundation.

WONNACOTT, Thomas H. e WONNACOTT, Ronald J. (1980),


Introdução à Estatística . Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos.

24 Pós-Graduação
161 – Lego III: Métodos Estatísticos para Análise de Dados
Categóricos (3 créditos)

Prof
rof.. Carlos Antonio Costa Ribeiro
Horário: Quinta-feira, das 9 às 12 horas
Consultas: A combinar com o professor

Objetivos
Os métodos para a análise de dados categóricos ocupam lugar central
nas análises estatísticas em sociologia e ciência política. Há uma
variedade enorme de técnicas e métodos usados nessas disciplinas,
que são baseados nas análises de categorias, como por exemplo, classe
social, gênero, partidos políticos, transições educacionais, número
de filhos nascidos vivos etc.

Este curso pretende introduzir os alunos nessas técnicas de análises


estatísticas de dados categóricos. Espera-se que, ao concluir com
sucesso o curso, os alunos sejam capazes de entender métodos básicos
e alguns relativamente sofisticados. Embora o curso não seja exaustivo
sobre o tema, pretende encorajar os alunos a continuar a estudar
métodos estatísticos mais avançados para análise de dados categóricos.

Pré-requisitos
Cursos de introdução a estatística e de análise de regressão linear
(Lego I e Lego II). Conhecimento de conceitos básicos de amostragem
e inferência; distribuições binomial e normal, e qui-quadrado; técnicas
básicas para a análise de tabelas de contingência 2 x 2. É fundamental
o conhecimento de princípios básicos de análise de regressão linear
(múltipla).

Pós-Graduação 25
Presença nas aulas
As aulas e discussões em sala de aula são indispensáveis para o
entendimento da matéria do curso. Falta até mesmo a uma única aula
pode ser prejudicial para o aprendizado dos tópicos seguintes do curso.

Exercícios
Exercícios
O entendimento dos tópicos do curso depende em grande medida
dos exercícios que os alunos devem fazer fora da sala de aula. A cada
semana será distribuído um conjunto de exercícios (contendo de 2 a
4 questões), que deve ser entregue na aula subseqüente.

Programas de computador
Os programas de computador utilizados no curso são: Excel, Lem
(programa gratuito) e STATA.

Trabalho final
Um trabalho final, para ser feito fora da sala de aula, será distribuído
na última semana de aula. A nota final será estabelecida a partir desse
trabalho e dos exercícios feitos ao longo do curso.

Consultas
Os alunos são encorajados a discutir os exercícios entre si. O professor
estará disponível para consultas em horários determinados de
atendimento.

Textos de Referência
Referência
FIENBERG, Stephen E. (1994), The Analysis of Cross-Classified
Categorical Data (3ª ed.). Cambridge, Mass., MIT Press.

AGRESTI, Alan. (1996), An Introduction to Categorical Data Analysis.


New York, Wiley Series in Probability and Statistics.

POWERS, Daniel A. e XIE, Yu. (2008), Statistical Methods for


Categorical Data Analysis. New York, Academic Press.

26 Pós-Graduação
KNOKE, David e BURKE, Peter J. (1980), Log-linear Models.
Califórnia, Sage Publications.

HOUT, Michael. (1983), Mobility Tables . Califórnia, Sage


Publications.

LONG, J. Scott e FREESE, Jeremy. (2001), Regression Models for


Categorical Dependent Variables Using Stata. Texas, Stata Press
Corporation.

LONG, J. Scott. (1997), Regression Models for Categorical and


Limited Dependent Variables. Vol. 7 of Advanced Quantitative
Techniques in the Social Sciences. Thousand Oaks, California, Sage
Publications.

SILVA, Nelson do Valle. (1988), Análise de Dados Categóricos. Rio


de Janeiro, Vértice.

GELMAN, Andrew e HILL, Jennifer. (2007), Data Analysis Using


Regression and Multilevel/Hierarchical Models . New York,
Cambridge University Press.

LONG, J. Scott. (2009), The Workflow of Data Analysis Using Stata.


Texas, Stata Press Corporation.

RABE-HESKETH, Sophia e SKRONDAL, Anders. (2008), Multilevel


and Longitudinal Modeling Using Stata . Texas, Stata Press
Corporation.

TREIMAN, Donald J. (2009), Quantitative Data Analysis: Doing


Social Research to Test Ideas. Califórnia, Jossey-Bass.

EFRON, Bradley e TIBSHIRANI, Robert J. (1993), An Introduction


to the Bootstrap. Boca Raton, Fl., Chapman & Hall/CRC.

EVERITT, Brian S., LANDAU, Sabine e LEESE, Morven. (2001),


Cluster Analysis. New York, Oxford University Press/Hodder
Arnold Publication.

HAO, Lingxin e NAIMAN, Daniel Q. (2007), Quantile Regression.


London, Sage.

Pós-Graduação 27
O’DONNELL, Owen. et alii (eds.). (2007), Analyzing Health Equity
Using Household Survey Data. Washington, DC,The World Bank.

LAREAU, Annette e CONLEY, Dalton. (2008), Social Class: How


Does It Work?. New York, Russell Sage Foundation.

HENDRICKX, John. (2003), The Analysis of Religious Assortative


Marriage: An Application of Design Techniques for Categorical
Models. West Lafayette, IN, Purdue University Press.

HEDSTRÖM, Peter e BEARMAN, Peter. (2009), The Oxford


Handbook of Analytical Sociology. Oxford, Oxford University Press.

Tópicos:
1–R evisão dos Modelos de R
Revisão egressão Linear
Regressão
• Modelos de regressão
• Modelos de regressão linear
• Variáveis dependentes categóricas e contínuas

Leitura:
Xie e Powels (capítulo 2).

2 - Análise de T abelas de Contingência 2 x 2


Tabelas
• Modelo de independência
• Medidas de associação
• Estatísticas de ajuste dos modelos
• Conceitos básicos para modelos log-lineares

Leituras:
Fienberg (capítulos 1 e 2);
Knoke e Burke (pp. 7-22, 30-33);
Agresti (capítulo 2) e Silva (capítulos 2 e 3).

3 - Análises de T abelas de Contingência com 3 V


Tabelas ariáveis
Variáveis
• Independência, associação, e modelos de não-interação
• Algorítmos interativos de ajuste proporcional (estimativa
interativa dos valores esperados)
• Comparações hierárquicas

28 Pós-Graduação
Leituras:
Fienberg (capítulo 3);
Agresti (capítulo 3).

4 - Dividindo Tabelas de Contingência


Tabelas
• Modelos de independência em partes das tabelas
• Dividindo o Chi-quadrado

Leitura:
Fienberg (capítulo 4).

5 - Análises de Tabelas de Contingência Multidimensionais


Tabelas
• Modelos de interação (higher order)
• Procedimentos para seleção de modelos
• Comparação hierárquica de modelos interligados

Leituras:
Fienberg (capítulo 5);
Knoke e Burke (pp. 33-47).

6 - Análise de Tabelas de Mobilidade


Tabelas
• Mobilidade Total, fluxos de saída e de entrada
• Índice de Dissimilaridade
• Modelo de Mobilidade Quasi-perfeita
• Modelos de distância social
• Modelos Topológicos
• Modelos de associação escalar

Leituras:
Hout;
Powers e Xie (capítulo 4).

7 - Modelos Logit e P robit para V


Probit ariáveis Binárias
Variáveis
• Relação entre o modelo log-lineares e o modelo logit

Leituras:
Fienberg (capítulos 6 e 7);
Knoke e Burke (pp. 24-20);
Powers e Xie (capítulo 3);
Agresti (pp. 162-167);
Long e Freese (capítulo 4).

Pós-Graduação 29
8 - Modelos para Variáveis Dependentes Ordinais
Variáveis
• Modelos Logit e Probit dados ordinais
Leituras:
Long e Freese (capítulo 5);
Powers e Xie (capítulo 6).

9 - Modelos para V ariáveis Dependentes Nominais


Variáveis
• Modelo Logit Multinomial
• O Modelo Logit Multinomial Básico
• O Modelo Logit Multinomial Condicional
Leituras:
Long e Freese, capítulo 6;
Powers e Xie, capítulo 7.

10 - Modelos para Variáveis Dependentes de Contagem


Variáveis
• Regressão de Poisson
• Regressão Binomial negativa
Leitura:
Long e Freese (capítulo 7).
11 - Modelos Estatísticos para Razões
• Log-rate models
• Discrete time hazard models
Leitura:
Powers e Xie (capítulo 5).

30 Pós-Graduação
164 - Metodologia de Pesquisa em Ciências Sociais (3 créditos)
Pesquisa

Prof
rof.. Jairo Nicolau
Horário: Quarta-feira, das 13 às 16 horas
Consultas: A combinar com o professor

A discussão sobre metodologia nas ciências sociais tem vivido um


boom nos últimos anos, com a publicação de um número crescente
de livros. Além de novas abordagens para temas clássicos (natureza
dos conceitos, seleção de casos, contraste entre pesquisas qualitativa
e quantitativa), novos métodos de investigação (QCA, lógica fuzzy,
process tracing) têm renovado o campo.

O propósito do curso é discutir alguns temas fundamentais da


metodologia de pesquisa, entendida aqui como os procedimentos que
organizam a pesquisa empírica. A expectativa é que as discussões
ajudem os alunos a pensar com mais cuidado na natureza das pesquisas
desenvolvidas por eles.

Selecionei para discussão alguns dos textos sobre metodologia mais


importantes publicados nos últimos anos. Creio que eles ofereçam
um bom panorama dos temas centrais da discussão que vem sendo
feita pelos principais especialistas no assunto.

1. O Lugar das Ciências Sociais


Ciências Sociais, Humanidades e Ciências Naturais: a distinção ainda
faz sentido? A escolha do tema de estudo. É possível resolver a
dissonância metodológica das diversas subáreas das ciências sociais?
A relevância acadêmica e social da pesquisa. O que é uma pesquisa
inovadora?

Pós-Graduação 31
GERRING, J. (2009), “Social Science Methodology: A Criterial
Framework”. Mimeo.

KING, G,; KEOHANE, R. O. e VERBA, S. (1994), Designing Social


Inquiry. Princeton, Princeton University Press, pp. 1-19.

BERNSTEIN, S. et alii. (2000), “God Gave Physics the Easy Problems:


Adapting Social Science to an Unpredictable World”. European
Journal of International Relations, vol. 6, no 1, pp. 43-76.

MAYR, E. (2008), Isto é Biologia: A Ciência do Mundo Vivo. São


Paulo, Companhia das Letras, pp. 47-150.

LIEBERSON, S. e LYNN, F. B. (2002), “Barking Up the Wrong


Branch: Scientific alternatives to the Current model of Sociological
Science”. Annual Review of Sociology, vol. 28, pp. 1-19.

2. Conceitos I
Três tradições da formação de conceitos: nominalismo, necessidade/
suficiência e “family resemblence”. O modelo min-max de Gerring.
Premissas de um bom conceito em Ciências Sociais.

GERRING, J. (2009), “Social Science Methodology: A Criterial


Framework”. Mimeo.

COLLIER, D. e GERRING, J. (2008), Concepts and Method in Social


Science: Giovanni Sartori and His Legacy. London, Routledge.

3. Conceitos II
Os conceitos multi-nível de Goertz. Distinção entre “extension” e
“intension do conceito. O conceito tipo-ideal de Weber.

GOERTZ, G. (2005), Social Science Concepts: A User’s Guide.


Princeton, Princeton University Press, pp. 1-94.

4. Inferência Descritiva e Tipologias


Tipologias
O que é uma proposição descritiva? Os principais tipos de proposições
descritivas. Estratégias de construção de tipologias.

32 Pós-Graduação
GERRING, J. (2009), “Social Science Methodology: A Criterial
Framework”. Mimeo.

KING, G., KEOHANE, R. O. e VERBA, S. (1994), Designing Social


Inquiry. Princeton, Princeton University Press, pp. 34-74.

GERRING, J. (2008), “Descriptive Generalization: ‘What the Devil


is Going on Around Here?’”. Mimeo, pp. 1-27.

COLLIER, D., LAPORTE, J. e SEAWRIGHT, J. (2008), “Typologies:


Forming Concepts and Creating Categorical Variabels”, in J. M.
Box-Steffensmeier, H. E. Brady e D. Collier (eds.), The Oxford
Handbook of Political Methodology. Oxford, Oxford University
Press, pp. 152-173.

5. Causalidade 1
Por que é tão difícil identificar as causas de um evento? Causalidade
e correlação. Causalidade, necessidade e suficiência.

MAHONEY, J. (2008), “Toward a Unified Theory of Causality”.


Comparative Political Studies, vol. 41, no 4-5, pp. 412-436.

BRADY, H. (2008), “Causation and explanation in Social Science”,


in J. M. Box-Steffensmeier, H. E. Brady e D. Collier (eds.), The
Oxford Handbook of Political Methodology. Oxford, Oxford
University Press, pp. 217-270.

6. Causalidade 2
O que são mecanismos causais? Causalidade e contrafactuais.

HEDSTRÖM, P. (2008), “Studying Mechanisms to Strengthen Causal


Inference in Quantitative Research”, in J. M. Box-Steffensmeier,
H. E. Brady e D. Collier (eds.), The Oxford Handbook of Political
Methodology. Oxford, Oxford University Press, pp. 319-335.

GERRING, J. (2008), “The Mechanism Worldview: Thinking Inside


the Box”. British Journal of Political Science, vol. 38, no 1, pp. 161-
179.

Pós-Graduação 33
LEBOW, R. N. (2007), “Counterfactual Thought Experiments: A
Necessary Teaching Toll”. The History Teacher, vol. 40, no 2, pp.
153-176.

7. Experimentos e Experimentos Naturais


As dificuldades de se fazer experimentos em ciências sociais. A opção
pelos experimentos naturais

MCDERMOTT, R. (2002), “Experimental Methods in Political


Science”. Annual Review of Political Science, vol. 5, pp. 31-61.

DUNNING, T. (2008), “Improving Causal Inference: Strengths and


Limitations of Natural Experiments”. Political Research Quarterly,
vol. 61, no 2, pp. 282-293.

8. Contrastando as Pesquisas Qualitativas e as Quantitativas


Pesquisas
O que caracteriza cada estilo de pesquisa? Até que ponto é possível
superar a dicotomia quali-quanti?

FREEDMAN, D. A. (2008), “On Types of Scientific Enquiry: The


Role of Qualitative Reasoning”, in J. M. Box-Steffensmeier, H. E.
Brady e D. Collier (eds.), The Oxford Handbook of Political
Methodology. Oxford, Oxford University Press, pp. 300-318.

___. (1991), “Statistical Models and Shoe Leather”. Sociological


Methodology, vol. 21, pp. 291-313.

MAHONEY, J. e GOERTZ, G. (2006), “A Tale of Two Cultures:


Contrasting Quantitative and Qualitative Research”. Political
Analysis, vol. 14, no 3, pp. 227-249.

BRADY, H. E., COLLIER, D. e SEAWRIGHT, J. (2006), “Toward a


Pluralistic Vision of Methodology”. Political Analysis, vol. 14, no 3,
pp. 353-368.

9. Estudos de Caso 1:
O que é um caso? Tipos de caso. Modelos de Seleção de Caso. O que
caracteriza uma pesquisa orientada para casos?

34 Pós-Graduação
GERRING, J. (2007), Case Study Research: Principles and Practices.
Cambridge, Cambridge University Press, pp. 1-85.

GEORGE, A. L. e BENNETT, A. (2005), Case Studies and Theory


Development in the Social Sciences. The MIT Press, pp. 74-88.

10. Estudos de Caso 2


Estudo de eventos particulares. Quando o estudo de um caso não é
um estudo de caso.

GERRING, J. (2007), Case Study Research: Principles and Practices.


Cambridge, Cambridge University Press, pp. 187-210.

GOERTZ, G. (2005), Social Science Concepts: A User’s Guide.


Princeton, Princeton University Press, pp. 159-176.

GERRING, J. (2008), “Case Selection for Case-study Analysis:


Qualitative and Quantitative Techniques”, in J. M. Box-
Steffensmeier, H. E. Brady e D. Collier (eds.), The Oxford
Handbook of Political Methodology. Oxford, Oxford University
Press, pp. 645-684.

11. Pesquisa Orientada para V


Pesquisa ariável
Variável
O que caracteriza uma pesquisa orientada para variável. A visão
correlacional/regressional dos fenômenos sociais.

KITTEL, B. (2006), “A Crazy Methodology?: On the Limits of Macro-


Quantitative Social Science Research”. International Sociology, vol.
21, no 5, pp. 647-677.

FREEDMAN, D. A. (1997), “From Association to Causation via


Regression”, in V. R. McKim e S. P. Turner (eds.), Causality in Crisis?:
Statistical Methods and the Search for Causal Knowledge in the
Social Sciences. Notre Dame, Notre Dame Press, pp. 113-162.

RAGIN, C. C. (2006), “How to Lure Analytic Social Science Out of


the Doldrums: Some Lessons from Comparative Research”.
International Sociology, vol. 21, no 5, pp. 633-646.

Pós-Graduação 35
171 – Cristianismo: História, Religião e Cultura (3 créditos)
Religião

Profa. Diana Lima


Horário: Terça-feira, das 13 às 16 horas
Terça-feira,
Consultas: A combinar com a professora

A expansão contemporânea do Cristianismo em mundos sociais


diversos é o que motiva este curso, a ser conduzido em dois segmentos.
O objetivo é apreender os valores estruturantes do Cristianismo para,
em seguida, pensar as implicações atuais da cristianização de diferentes
regiões do globo (América Latina e África, prioritariamente), a partir
da combinação de três perspectivas: histórica, sociológica e
etnográfica. Tendo em vista que o Cristianismo é praticado por
aproximadamente um terço da população mundial e que um terço
desses cristãos vive em ex-colônias, que tipo de formação cultural
resulta da conversão? Que tipo de modernidade experimenta uma
sociedade integrada por sujeitos sociais cristãos? Como se articulam
ou como se separam, em contextos de conversão, o moderno e o
religioso, o secular e o cristão?

Na primeira etapa do curso, leremos sobre a formulação, o


estabelecimento, a difusão e a diversificação do Cristianismo no
Ocidente, com especial atenção aos dualismos “espírito e matéria”,
“transcendente e mundano”.

Em seguida, daremos ênfase aos processos modernos de conversão,


discutindo a relação entre a adesão religiosa, as transformações
subjetivas e as mudanças sociais decorrentes da globalização da religião
cristã em sua forma pentecostal.

Pós-Graduação 37
Bibliografia:
Aula 1: Apresentação do curso
Cristianismo: Uma P erspectiva Histórica
Perspectiva

Aula 2
JAEGER, W. (1961), Early Chistianity and Greek Paideia. Cambridge/
London, The Belknap Press/Harvard University Press.

MEEKS, W. (2003), “The Formation of the Ekklesia”. The First Urban


Christians. The Social World of the Apostle Paul. New Heaven/
London, Yale University Press.

KEE, H. C. (1993), “From Jesus Movement toward Institutional


Church”, in R. Hefner (ed.), Conversion to Christianity. Historical
and Anthropological Perspectives on a Great Transformation.
Berkeley, University of California Press.

Aula 3
VEYNE, P. (2007), Quand Notre Monde est Devenu Chrétien (312-
394). Paris, Éditions Albin Michel.

Aula 4
LE GOFF, J. (1981), La Naissance du Purgatoire. Paris, Gallimard
(partes a serem selecionadas).

Matéria e Moral no Cristianismo


Aula 5
KEANE, W. (2007), “Introdução”; “Religion’s Reach”; “Beliefs,
Words, and Selves”. Christian Moderns. Freedom and Fetish in the
Mission Encounter. Berkeley/Los Angeles, University of California
Press.

MILLER, D. (2005), “Introdução”, in D. Miller (ed.), Materiality.


Durham, Duke University Press.

38 Pós-Graduação
Aula 6
ENGELKE, M. (2005), “Sticky Subjects and Sticky Objects: The
Substance of African Christian Healing”, in D. Miller (ed.),
Materiality. Durham, Duke University Press.

BIALECKI, J. (2008), “Between Stewardship and Sacrifice: Agency


and Economy in a Southern California Charismatic Church”.
Journal of the Royal Anthropological Institute, vol. 14, no 2.

Secularismo?
Aula 7
ASAD, T. ( ), A referência completa será fornecida posteriormente.

Aula 8
CRAPANZANO, V. (2000), Serving the Word. Literalism in America
From the Pulpit to the Bench. New York, New Press.

Pensar as Conversões
Aula 9
CARY, P. (2003), Augustine’s Invention of the Inner Self: The Legacy
of a Christian Platonist. Oxford/New York, Oxford University Press
(partes a serem selecionadas).

DUMONT, L. (1983), “Genese I”. Essais sur l’Individualisme. Une


Perspective Anthropologique sur l’Idéologie Moderne. Paris,
Gallimard.

Aula 10
DUARTE, L. F. D. (2005), “Ethos Privado e Justificação Religiosa.
Negociações da Reprodução na Sociedade Brasileira”, in M. L.
Heilborn et alii. Sexualidade, Família e Ethos Religioso. Rio de
Janeiro, Garamond Universitária.

Pós-Graduação 39
HERVIEU-LÉGER, D. (2008), “Figuras do Religioso em Movimento
– O Convertido”, in O Peregrino e o Convertido. A Religião em
Movimento. Petrópolis, Vozes.

HEFNER, R. W. (1993), “World Building and the Racionality of


Conversion”, in R. W. Hefner (ed.), Conversion to Christianity.
Historical and Anthropological Perspectives on a Great
Transformation. Berkeley, University of California Press.

No Brasil
Aula 11
ANTONAZZI, A. et alii . (1994), Nem Anjos nem Demônios.
Interpretações Sociológicas do Pentecostalismo. Petrópolis, Vozes.

TEIXEIRA, F. e MENEZES, R. (2006), As Religiões no Brasil.


Continuidades e Rupturas. Petrópolis, Vozes.

SANCHIS, P. (org.). (2001), Fiéis & Cidadãos. Perscursos do


Sincretismo no Brasil. Rio de Janeiro, Editora da UERJ.

MAFRA, C. (2006), “Jesus Cristo Senhor e Salvador da Cidade –


Imaginário Crente e Utopia Política”. DADOS, vol. 49, no 3, pp.
583-613.

VILAÇA, A. (2007), “Indivíduos Celestes: Cristianismo e Parentesco


em um Grupo Nativo da Amazônia”. Religião e Sociedade, vol. 27,
no 1.

Pesquisar o Cristianismo
Aula 12
SMILDE, D. (2007), Reason to Believe. Cultural Agency in Latin
American Evagelicalism. Berkeley, University of California Press.

40 Pós-Graduação
Aula 13
Continuação

Aula 14
AUSTIN-BROOS, D. J. (1997), Jamaica Genesis. Religion and the
Politics of Moral Orders. Chicago, The University of Chicago Press.

Aula 15
Continuação

Pós-Graduação 41
185 – Leituras sobre História e Política na Segunda Metade
Política
do Século XX (3 créditos)

Prof
rof.. Marcelo Jasmin
Horário: T erça-feira, das 16 às 19 horas
Terça-feira,
Consultas: A combinar com o professor
___________________________________________________________________________

T rata-se de curso de leituras que permitam, em sentidos muito


heterogêneos e não articulados, discutir o problema do fim da
orientação da política pela história a partir do esvaziamento das
perspectivas modernas da história como um processo ordenado, com
futuro previsível, que pode ser acelerado ou retardado pela ação.
Quais são os novos (?) sentidos do agir político em um mundo em
que a certeza sobre construção do futuro se perdeu, embora o futuro
possa continuar a ser concebido como um resultado não intencional
seu? Como pensar a ação se o conceito contemporâneo de história
não se identifica nem com o prudencial clássico, nem com o da
ontologia regulada vigente desde o século XVIII, e as perspectivas
decisionistas e revolucionárias baseadas na vontade estiveram na
origem das catástrofes do século XX?

Um programa mais específico será discutido no início das aulas, mas


a direção básica do curso se divide em duas partes. Em um primeiro
momento, mais breve, trata-se de se estabelecer um panorama de
alguns dos principais conceitos de história presentes na tradição do
pensamento político clássico e moderno, e de verificar como
produziram articulações específicas entre experiência e expectativa e
na determinação do horizonte do plausível para a ação em cada
presente. Estabelecido esse pano de fundo, teremos leituras produzidas

Pós-Graduação 43
a partir do fim da Segunda Guerra Mundial que permitam explorar
as conseqüências que um cronótopo distinto do moderno traz para o
que se pode compreender como história e os fundamentos da ação
política.

Dentre as possíveis leituras (ainda a serem selecionadas) estão:

ARENDT, Hannah. (1983), A Condição Humana. Rio de Janeiro,


Forense-Universitária.

CAMUS, Albert. (1996), O Homem Revoltado. Rio de Janeiro/São


Paulo, Record.

DINER, Dan. (2000), Beyond the Conceivable. Studies on Germany,


Nazism, and the Holocaust . Berkeley/Los Angeles/London,
University of California Press.

___. (2008), Cataclysms. A History of the Twentieth-Century from


Europe’s Edge. Madison, University of Winsconsin Press.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. (1999), “Depois de Aprender com a


História”, in H. U. Gumbrecht, Em 1926. Vivendo no Limite do
Tempo. Rio de Janeiro/São Paulo, Record.

___. (2004), Production of Presence. What Meaning cannot Convey.


Stanford, Stanford University Press.

HACHIYA, Michihiko. (2005), Hiroshima Diary. The Journal of a


Japanese Physician, August 6-September 30, 1945. Chapel Hill,
University of North Carolina Press.

HEIDEGGER, Martin. (1993), “Letter on Humanism”, in D. F. Krell


(ed.), Basic Writings (ed. revista). London, Harper Collins, pp. 213-
265.

JUDT, Tony. (2008), Pós-Guerra. Uma história da Europa desde 1945.


São Paulo, Objetiva.

KOSELLECK, Reinhart. (2006), Futuro Passado. Contribuição à


Semântica dos Tempos Históricos. Rio de Janeiro, Contraponto/
PUC-Rio.

44 Pós-Graduação
LUHMANN, Niklas. (1998), Observations on Modernity. Stanford,
Stanford University Press.

VATTIMO, Gianni. (2006), “Dialéctica, Diferencia y Pensamiento


Débil”, in G. Vattimo e P. A. Rovatti (eds.), El Pensamiento Débil.
Madrid, Catedra, pp. 18-42.

Pós-Graduação 45
187 – Desenvolvimento e Complexidade Social: Por Dentro
Por
do Milênio (3 créditos)

Prof
rof.. José Maurício Domingues
Horário: T erça-feira, das 16 às 19 horas
Terça-feira,
Consultas: A combinar com o professor

O curso visa abranger a evolução do campo do chamado


“desenvolvimento” desde os anos 1950, com particular ênfase na
América Latina e no Brasil, até o presente momento. Inicialmente
uma reconstrução das visões cepalina, desenvolvimentista e da teoria
da dependência é desenhada, seguida então da discussão das principais
vertentes que dominaram o campo desde os anos 1980, em especial
o neoliberalismo, em suas versões dura e suave, assim como a questão
do desenvolvimento sustentável e a proposta do desenvolvimento
alternativo ou “pós”-desenvolvimento. Enfim, como o mundo se
estrutura hoje e como a questão se põe concentram as atenções rumo
à conclusão do curso.

I) Aulas
Aulas

1) Introdução
2) O Estado do Campo
3) A Visão Cepalina
4) O Desenvolvimentismo, o Estado e a Substituição de Importações
5) A Teoria da Dependência
6) O Neoliberalismo e suas Versões
7) Amartya Sen e a Fragmentação da Liberdade

Pós-Graduação 47
8) O Índice de Desenvolvimento Humano
9) O Desenvolvimento Sustentável
10) O Desenvolvimento Alternativo e o “Pós”-Desenvolvimento
11) Mangabeira Unger: Uma Proposta Radical
12) A Terceira Fase da Modernidade
13) O Novo Desenho do Mundo
14) A América Latina e o Brasil
15) Conclusão

II) Bibliografia Básica


BECK, Ulrich. (1992), Risk Society: Towards a New Society. Lon-
don, Sage.
BIELSCHOWSLY, Ricardo. (org.). (2000), Cinqüenta Anos de
Pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro, Record/Cepal/Cofecon.
BOYER, Robert e SAILLARD, Yves (orgs.). (2002), Théorie de la
Regulación. L’État des Savoirs. Paris, La Découverte.
CARDOSO, Fernando H. e FALETTO, Enzo. (1970), Dependência e
Desenvolvimento na América Latina. Rio de Janeiro, Zahar.
CASTELLS, Manuel. (1996), The Network Society. The Information
Era: Economy, Society and Culture. Oxford, Blackwell.
___. (1998), End of Millennium. The Information Era: Economy,
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DOMINGUES, José Maurício. (2003), “Desenvolvimento,
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48 Pós-Graduação
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http://hdrstats.undp.org/countries_fact_sheets/cty_fs.

50 Pós-Graduação
189 – Laboratório de Política Internacional (3 créditos)
Política

Profa. Maria Regina Soares de Lima


Regina
Horário: Quarta-feira, das 9:30 às 12:30 horas
Consultas: A combinar com a professora

E ste laboratório tem como objetivo criar um espaço para discussão


conjunta das pesquisas e dos projetos em andamento sobre temáticas
de política internacional/política regional dos estudantes de mestrado
e doutorado. O Laboratório está aberto a todos os eventuais
interessados nessas temáticas, e não apenas aos meus orientandos na
pós-graduação.

Os créditos são concedidos com base na elaboração de um trabalho


escrito, que deve necessariamente ser um capítulo ou parte dele,
considerando as respectivas teses e/ou dissertações.

Cabe ressaltar que a participação no laboratório não substitui a


inscrição nos Seminários de Projeto e de Tese, ambos obrigatórios
para os alunos de doutorado.

Pós-Graduação 51
190 – Estudos Ex emplares em Ciências Sociais (3 créditos)
Exemplares

Profs. Diana Lima e F abiano Santos (coords.)


Fabiano
Horário: T erça-feira, das 13 às 16 horas
Terça-feira,
Consultas: A combinar com os coordenadores

S eguindo a tradição acadêmica e institucional dos programas de


pós-graduação do IUPERJ, o curso irá expor aos estudantes a
pluralidade de perspectivas, metodologias e agendas que caracteriza
as ciências sociais. A idéia é forjar um espaço de debate e de interação
entre estudantes de doutorado que, a princípio, estariam voltados
para suas pesquisas de tese e, na maioria das vezes, envolvidos com o
controle e o manejo de saberes, técnicas de pesquisa e literatura
relativamente especializada. O curso tem ainda como objetivo treinar
os estudantes no exercício da reflexão social e da escrita acadêmica.

A avaliação será feita a partir das resenhas apresentadas pelos alunos


e pela presença nos seminários. Em cada um destes deverá ser entregue
a resenha do texto a ser discutido naquele dia.

Apresentações:
10 de março:
Aula de apresentação do curso
Profs. Diana Lima e Fabiano Santos

Pós-Graduação 53
24 de março
Prof
rof.. Fabiano Santos
Fabiano

DAHL, R. A. (1961), Who Governs: Democracy and Power in an


American City. New Haven, Yale University Press.

Trata-se de estudo clássico em que a aplicação da teoria pluralista


para o entendimento do processo decisório em torno de políticas
públicas e a contraposição à tese da esquerda acadêmica norte-
americana da época, segundo a qual toda decisão politicamente
significativa teria como premissa fundamental o atendimento dos
interesses essenciais de uma classe dominante, resultam em brilhante
demonstração de como pesquisas cujo horizonte de observação é
estritamente local permitem, dependendo de como são conduzidas,
inferências mais gerais a respeito da dinâmica do conflito político em
sociedades complexas.

7 de abril
Prof
rof.. José Maurício Domingues

MANN, M. (1986), The Sources of Social Power. Cambridge, Cam-


bridge University Press (especialmente caps. 1-5; 11; 14-16).

Michael Mann é um dos principais autores na área de sociologia


histórica contemporaneamente. Seu ambicioso projeto, The Sources
of Social Power, não chegou a completar-se, mas esse primeiro volume
apresenta os fundamentos de sua visão de teoria social em seu
entrelaçamento com a história, em uma perspectiva ampla que recolhe
os ensinamentos weberianos e os mesclando com conceitos e idéias
derivadas de Marx, Foucault e outros autores contemporâneos.

28 de abril
Prof
rof.. João Feres Júnior
Feres

SKINNER, Q. (2002), Meaning and Understanding in the History of


Ideas. In Visions of Politics: Regarding Method. Cambridge,
Cambridge University Press.

54 Pós-Graduação
Meaning and Understanding in the History of Ideas é um texto
fundamental e fundacional para se entender o estado-da-arte da
história da teoria, do pensamento e dos conceitos políticos na
atualidade. Nele, Skinner articula uma crítica ampla e demolidora às
tradições disciplinares da história das idéias e do pensamento político
vigentes na academia anglo-americana até o final da década de 1960,
entre elas a história das idéias de Arthur Lovejoy, a historiografia
marxista e a “metodologia” de Leo Strauss. No mesmo texto, Skinner
apresenta um esboço de seu novo projeto metodológico, que visa,
entre outras coisas, sanar as deficiências de seus predecessores. Em
suma, Meaning and Understanding in the History of Ideas pode ser
considerado o manifesto de fundação da abordagem conhecida como
Escola de Cambridge, que com o passar dos anos se tornou hegemônica
nos meios acadêmicos de fala inglesa e muito influente em quase
todo o mundo.

12 de maio
Prof
rof.. Carlos Antonio Costa Ribeiro

GOLDTHORPE, J. (2000). On Sociology: Numbers, Narratives, and


the Integration of Research and Theory. Oxford, Oxford University
Press (caps. 1-7 e 12; cerca de 196 páginas).

O livro é uma coletânea de artigos do sociólogo inglês John


Goldthorpe. Seus textos, altamente polêmicos, criticam algumas das
principais tendências das ciências sociais contemporâneas, propõem
uma perspectiva sociológica aberta à teoria da ação racional e
discutem aspectos da história da sociologia.

26 de maio
Prof
rof.. Cesar Guimarães

MANNHEIM, K. (1953), “Conservative Thought”, in K. Mannheim,


Essays on Sociology and Social Psychology. London, Routledge and
Kegan Paul.

ou

Pós-Graduação 55
WOLFF, K. (ed.). (1971), From Karl Mannheim. New York, Oxford
University Press.

Notável ensaio de 1927 em que o autor toma emprestada da Estética


a noção de estilo para caracterizar os traços teórico-ideológicos do
moderno pensamento conservador nascido na e contra a Revolução
Francesa. A ênfase recai sobre o conservadorismo alemão e seu
fundamento “romântico-idealista”, ainda que haja espaço para
contrastes pertinentes com o conservadorismo inglês e de língua
francesa. Como é próprio do autor, a análise textual é um momento
da sociologia do saber analisado.

9 de junho
Profa. Diana Lima

LÉVI-STRAUSS, C. (1967), Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro,


Tempo Brasileiro.

Antropologia Estrutural, publicado em 1958, é referência fundamental


no campo da antropologia, tendo repercutido em todas as áreas do
pensamento do século XX. Trata-se de uma reunião de textos que
Lévi-Strauss escreveu entre 1944 e 1956. O volume contém a
plataforma dos escritos programáticos do estruturalismo, cujos três
principais eixos são: a) o contraste entre etnologia e história; b) a
analogia entre lingüística e antropologia; c) o mito como objeto ideal
para pensar o processo de significação.

23 de junho
Prof
rof.. Renato Boschi
Renato

TILLY, C. (1996), Coerção, Capital e Estados Europeus. São Paulo,


Editora da USP (caps. 1-5).

Essa obra é não apenas exemplar como também monumental, fruto


de uma vasta pesquisa no decorrer de muitos anos sobre o processo
de formação dos Estados nacionais. Sintetiza o que pode haver de
melhor da chamada sociologia histórica, que é, do ponto de vista
metodológico, a capacidade de interpretar no longuíssimo tempo sem

56 Pós-Graduação
incorrer em armadilhas de cunho funcional; do ponto de vista teórico,
combina muitos dos desafios envolvidos, de um lado, com as
formulações sobre a ação coletiva e, de outro, com o processo de
mudança institucional, ambos centrais na teoria social e política. Além
disso, pode ser considerada uma obra bastante representativa dos
diversos caminhos percorridos na profícua produção desse que pode
ser considerado um dos maiores cientistas sociais do século XX.

7 de julho
Prof
rof.. Frédéric V
Frédéric andenberghe
Vandenberghe

SCOTT, J. (1990), Domination and the Arts of Resistance. New


Haven, Yale University Press.

Baseando-se em pesquisa etnográfica sobre as revoltas de camponeses


em uma aldeia na Malásia, James Scott reflete, nesse admirável livro,
acerca das formas elementares da vida política. Inspirando-se em um
amplo corpo de teoria, história e literatura, investiga como sujeitos
resistem e expressam informalmente sua oposição em situações de
dominação extrema (escravidão, servidão, dominação de castas), em
que a crítica aberta é demasiado arriscada. Por meio de uma análise
de “transcritos ocultos” dos dominados, o autor revela que o que
aparece superficialmente como submissão pode ser lido também como
uma performance habilidosa de resistência.

Pós-Graduação 57
191 - A Construção da Sociabilidade Capitalista no Brasil
(3 créditos)

Prof
rof.. Adalberto Cardoso
Adalberto
Horário: Quarta-feira, das 16 às 19 horas
Consultas: A combinar com o professor

O curso inquire o processo de construção da sociabilidade


capitalista no Brasil. Por sociabilidade se entendem as inter-relações
resultantes do modo de operação das linhas de força que estruturam
a ordem social. Linhas que organizam as expectativas recíprocas de
grupos e de classes sociais quanto: (i) aos valores mais gerais de
orientação da ação recíproca, ou da ação que toma o outro em conta;
e (ii) aos padrões prevalecentes de justiça, ou de bem comum, ou “do
que deve ser” a vida em comum; e, com ambos, as próprias ações
recíprocas. A sociabilidade, então, são as trocas materiais e simbólicas,
ao mesmo tempo estruturadas pelo que se está denominando linhas
de força da ordem social e estruturantes dessas mesmas linhas, trocas
que, por essa mesma razão, interpelam constantemente as
subjetividades, já que a todo momento exigem tomadas de posição,
escolhas e decisões conducentes – de modo menos ou mais estruturado
– à construção de identidades individuais e coletivas. Enquanto tal, a
sociabilidade é o momento da construção de múltiplos nós e outros
significativos, da atualização, verificação e de confronto intersubjetivo
de valores, percepções de mundo e identidades, ocorrendo, pois, em
um ordenamento cultural específico, sendo sempre situada espacial e
temporalmente. A sociabilidade é a própria ordem social em
movimento, o momento de atualização e inquirição de seus horizontes
e de seu modo de estruturação.

Pós-Graduação 59
Vista por esse ângulo, a sociabilidade é um modo de ser da ordem
social, um momento especial em que suas linhas de força se revelam,
ao pôr-se em movimento pelas expectativas e a ação recíproca dos
agentes. Ação recíproca que não denota necessariamente reciprocidade
ou dádiva (embora isso possa ocorrer), sendo apenas ação referenciada
no outro enquanto capaz de ação também referenciada em ego, sua
identidade e suas expectativas; e que denota, ademais, extensão no
tempo, mas não continuidade temporal, já que sua substância (as
expectativas recíprocas, estruturadas e estruturantes) está em contínua
transformação, submetida que é, constantemente, ao teste dos
encontros cotidianos. Nesse sentido, tem uma materialidade, mas esta
é em fluxo, embora nem por isso fugidia, ou inapreensível pela
historiografia, ou por uma sociologia historicamente informada, como
a que se pretende apresentar no curso. Na verdade, ela só é apreensível
em seu movimento, ou no modo como as expectativas recíprocas são
efetivamente atualizadas, testadas e transformadas, algo que a
imaginação sociológica pode apreender como recorrência,
regularidade, padrões ou linhas de força.

A idéia geral a investigar é que a sociabilidade capitalista no Brasil se


caracterizou, até pelo menos a década de 1940, por grande inércia
estrutural, atualizando padrões sociais de divisão e hierarquia
extremamente resistentes à mudança em sua forma geral. A escravidão
instaurou, na sociabilidade capitalista em construção (e aqui
compartilho da visão de que a escravidão moderna é uma forma
capitalista de exploração do trabalho e de valorização do capital),
virtual irreconciliabilidade entre os estilos de vida das classes e as
camadas sociais dominantes e dominadas, expressa sobretudo na
indiferença dos dominantes, no dia-a-dia das fazendas e na
cotidianidade urbana, em relação ao destino individual ou coletivo
dos escravos, dos ex-escravos e seus descendentes. Tal indiferença se
estendeu, por processos que se pretende investigar, à parte substancial
dos outros brasileiros não diretamente envolvidos na dinâmica
econômica central da Colônia e, em seguida, do Império e da
República.

60 Pós-Graduação
As clivagens que apartavam os estilos de vida de dominantes e
dominados eram multidimensionais, indo dos modos de obtenção de
meios de vida às mediações institucionais dos encontros cotidianos,
aqui incluídas a política, a religião, a cultura e, no caso das cidades,
os modos de ocupação do território.

Nesse ambiente, as linhas de força que estruturavam a sociabilidade


eram a desigualdade, fundada na relação com a propriedade; a
violência, privada (nas fazendas e pequenas cidades do interior) ou
estatal (em toda parte); o favor, que aproximava e apartava ao
estabelecer relações assimétricas de reciprocidade; a religião, mas não
necessariamente o catolicismo oficial; e o trabalho, aqui pensado como
atividade voltada para a obtenção dos meios de vida, não se
restringindo, portanto, ao trabalho organizado pelo fazendeiro, o
industrial, o comerciante ou o Estado. Esses elementos estruturantes
da sociabilidade mudaram de conteúdo ao longo das décadas, mas
seu modo de articulação, ou sua forma geral, ofereceu grande
resistência à mudança, ajudando a reproduzir, de geração a geração,
a rigidez das clivagens de classe que limitaram o acesso dos subalternos
aos meios (materiais, simbólicos e políticos) necessários à mudança
substantiva de sua própria condição. A construção do Brasil moderno
ocorreu nas entranhas dessa ordem desigual, nossa modernidade sendo
por ela constituída, até aqui de maneira indelével.

A programação de leituras será discutida com os participantes do


curso a partir de uma sugestão inicial a ser apresentada na primeira
sessão, a partir da seguinte bibliografia básica:

Bibliografia
AMOROSO NETTO, J. (1949), História Completa e Verídica do
Famoso Bandido Paulista Diogo da Rocha Figueira, mais Conhecido
pelo Cognome de Dioguinho, por um Delegado de Polícia. São
Paulo, Oficinas Gráficas da Rua do Hipódromo.

BEIGUELMAN, P. (1977), A Formação do Povo no Complexo


Cafeeiro. São Paulo, Pioneira (introdução e 3ª Parte).

Pós-Graduação 61
BORGES, D. (1993), “‘Puffy, Ugly, Slothful, and Inert’: Degeneration
in Brazilian Social Thought”. Journal of Latin American Studies,
vol. 25, no 2, pp. 235-256.

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Religião Popular. São Paulo, Brasiliense.

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Autoridade Policial no Rio de Janeiro: 1907-1930. Rio de Janeiro,
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CHALHOUB, S. (2001), Trabalho, Lar e Botequim. O Cotidiano dos


Trabalhadores no Rio de Janeiro da Belle Époque. Campinas, Editora
Unicamp.

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Família no Brasil. Campinas, Editora Unicamp.

DEAN, W. (1971), A Industrialização de São Paulo: 1880-1945. São


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Política Nacional. São Paulo, Cia. Editora Nacional.

FACÓ, R. (1965), Cangaceiros e Fanáticos. Rio de Janeiro, Civilização


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Pós-Graduação 63
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64 Pós-Graduação
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Pós-Graduação 65
192 – Política Latino-Americana (3 créditos)
Política

Prof
rof.. Cesar Zucco Jr
Jr..
Horário: Quinta-feira, das 16 às 19 horas
Consultas: A combinar com o professor

O curso trata tanto da economia política da América do Sul a


partir da segunda metade do século XX quanto de instituições políticas
propriamente ditas, e está dividido em dois grandes blocos. O primeiro
(5 aulas) trata do período até o início da redemocratização dos anos
1980. Serão lidos tanto textos produzidos nesse período quanto textos
que refletem sobre ele, e os temas a serem abordados incluem
modernização, dependência, corporativismo, populismo e
autoritarismo burocrático.

O segundo bloco tem início com a transição para a democracia e


busca mostrar as razões pelas quais uma parte significativa da literatura
passou a considerar instituições políticas como dignas de atenção. A
partir dessa contextualização, serão trabalhados textos mais recentes
que tratam de temas já consolidados ou emergentes dentro da literatura
institucionalista, como o funcionamento do presidencialismo latino-
americano, relações Executivo-Legislativo, sistemas eleitorais e
sistemas partidários. O curso termina analisando a trajetória política
da região dos últimos vinte anos do neoliberalismo à emergência dos
governos de esquerda.

Pós-Graduação 67
Avaliação e outras políticas do curso
• As aulas serão iniciadas pontualmente às 16h05.

• A leitura dos textos é obrigatória. Há uma média de 140 páginas de


leitura por semana, incluindo leituras para a primeira semana.
• O cronograma das leituras pode sofrer pequenas modificações. A
versão mais atual, contendo quaisquer modificações, estará sempre
disponível no endereço http://www.iuperj.br/site/czucco/syllabus.pdf.
• Avisos e tarefas podem ser enviados por e-mail, de modo que os
alunos devem informar seu endereço atual na primeira aula.
• A avaliação consistirá dos seguintes itens:

a) Resenhas: os alunos elaborarão até três pequenas resenhas das


leituras semanais, conforme cronograma a ser fixado no início do
curso.
b) Apresentações: os alunos comandarão o debate de alguns textos
selecionados, conforme cronograma a ser fixado no início do curso.
c) Trabalho final: os alunos devem combinar o tema do trabalho
final com o professor, podendo ser este parte de tese ou projeto de
tese. Os alunos de mestrado terão também a opção de escrever dois
ensaios curtos sobre temas indicados pelo professor.

Cronograma das Aulas


Aulas
Aulas Datas Temas Nº de
de Páginas
1 12/3 Introdução; ISI 128
2 19/3 ISI e Dependência 98
3 26/3 A Política do Período de IS I: Corporativismo e Populismo Clássico 102
4 2/4 Colapso da Democracia I 146
5 16/4 Colapso da Democracia II 211
6 30/4 Transições e a Importância das Instituições Políticas 160
7 7/5 O Presidencialismo Latino-Americano 149
8 14/5 Executivo e Legislativo 109
9 21/5 Regras Eleitorais e Sistemas Partidários 143
10 28/5 Sistemas Partidários e Democracia I 147
11 4/6 Sistemas Partidários e Democracia II 156
12 18/6 Neoliberalismo 147
13 25/6 Neoliberalismo 145
14 2/7 Neoliberalismo, Democracia e “as Esquerdas” no Poder 110
15 9/7 Ainda “as Esquerdas” no Poder 149

68 Pós-Graduação
Leituras
Aula 1: Introdução
SKIDMORE, T. E. e SMITH, P. H. (2005), Modern Latin America.
New York, Oxford University Press (Prologue, cap. 1 e 2, pp. 1-
68).
FURTADO, C. (1964), “Elements of a Theory of Underdevelopment”,
in Development and Underdevelopment. Berkeley, University of
California Press (cap. 4, pp. 115-140).
FURTADO, C. (1970), Formação Econômica da América Latina. Rio
de Janeiro, Lia Editores (caps. X-XII, pp. 123-159).
Aula 2: ISI e Dependência
SINGER, H. W. (1950), “The Distribution of Gains between Investing
and Borrowing Countries”. The American Economic Review, vol.
40, no 2, pp. 473-485.
PREBISCH, R. (1959), “International Trade and Payments in an Era
of Coexistence: Commercial Policy in the Underdeveloped Coun-
tries”. The American Economic Review, vol. 49, no 2, pp. 251-273.
HIRSCHMAN, A. O. (1968), “The Political Economy of Import-
Substituting Industrialization in Latin America”. The Quarterly
Journal of Economics, vol. 82, no 1, pp. 1-32.
BRUTON, H. J. (1998), “A Reconsideration of Import Substitution”.
Journal of Economic Literature, vol. 36, no 2, pp. 903-936.
FRANK, A. G. (1986), “The Development of Underdevelopment”,
in P. K. Klarén e T. J. Bossert (eds.), Promise of Development.
Boulder, Westview Press.

Aula 3: A Política do P
Política eríodo de ISI: Coorporativismo e
Período
Populismo Clássico
MALLOY, J. (1977), “Authoritarianism and Corporatism in Latin
America: The Modal Pattern”, in J. M. Malloy (ed.), Authorita-
rianism and Corporatism in Latin America. Pittsburgh, University
of Pittsburgh Press (cap. 1, pp. 3-19).

Pós-Graduação 69
COLLIER, D. e COLLIER, R. B. (1979), “Inducements versus
Constraints: Disaggregating Corporatism”. American Political
Science Review, vol. 73, no 4, pp. 967-986.

CONNIFF, M. L. (1982), “Introduction: Toward a Comparative


Definition of Populism”, in M. L. Conniff (ed.), Latin American
Populism in Comparative Perspective. Albuquerque, University of
New Mexico Press (pp. 3-30).

DI TELLA, T. (1965), “Populism and Reform in Latin America”, in


C. Véliz (ed.), Obstacles to Change in Latin America. Oxford,
Oxford University Press (pp. 47-55).

CARDOSO, F. H. e FALETTO, E, (1986), “Nationalism and Populism:


Social and Political Forces of Development in the Phase of
Consolidating the Domestic Market”, in P. F. Klarén e T. J. Bossert
(eds.), Promise of Development: Theories of Change in Latin
America. Boulder, Westview Press (pp. 149-165).

FURTADO, C. (1965), “Political Obstacles to the Economic


Development of Brazil”, in C. Véliz (ed.), Obstacles to Change in
Latin America. Oxford, Oxford University Press (pp. 145-161).

Aula 4: O Colapso da Democracia I


O’DONNELL, G. (1973), “Toward and Alternative Conceptualization
of South American Politics”, in Modernization and Bureaucratic
Authoritarianism. Berkeley, University of California Press (cap. 2,
pp. 51-114).

CARDOSO, F. H. (1973), “Associated-Dependent Development:


Theoretical and Practical Implications”, in A. Stepan (ed.),
Authoritarian Brazil. New Haven, Yale University Press (cap. 2, pp.
47-68).

SKIDMORE, T. (1977), “The Politics of Economic Stabilization in


Post-War Latin America”, in J. Malloy (ed.), Authoritarianism and
Corporatism in Latin America. Pittsburgh, University of Pittsburgh
Press (cap. 6, pp. 149-190).

70 Pós-Graduação
STEPAN, A. (1973), “The New Professionalism of Internal Warfare
and Military Role Expansion”, in A. Stepan (ed.), Authoritarian
Brazil. New Haven, Yale University Press (cap. 2, pp. 47-68).

Aula 5: O Colapso da Democracia II


VALENZUELA, A. (1978), “The Breakdown of Democratic Regimes:
Chile”. Baltimore, Johns Hopkins University Press (cap. 1-3, pp. 3-
80).

CAVAROZZI, M. (1986), “Political Cycles in Argentina Since 1955”,


in G. O’Donnell, P. C. Schmitter e L. Whitehead (eds.), Transitions
from Authoritarian Rule: Latin America. Baltimore, Johns Hopkins
University Press (cap. 2, pp. 19-48).

SANTOS, W. G. dos. (1986), Sessenta e Quatro: Anatomia da Crise.


São Paulo, Vértice (caps. 1-4, pp. 15-80).

LOWENTHAL, A. F. (1975), “Peru’s Ambiguous Revolution”, in A.


F. Lowenthal (ed.), The Peruvian Experiment. Princeton, Princeton
University Press, pp. 3-43.

Aula 6: Transição P
Transição ara a Democracia
Para
KARL, T. (1990), “Dilemmas of Democratization in Latin America”.
Comparative Politics, vol. 23, no 1, pp. 1-21. Disponível em http:/
/www.jstor.org/stable/422302.

GEDDES, B. (1995), “The Politics of Economic Liberalization”. Latin


American Research Review, vol. 30, no 2, pp. 195-214.

DRAKE, P. (1989), “Debt and Democracy in Latin America, 1920-


1980s”, in B. Stallings e R. Kaufman (eds.), Debt and Democracy
in Latin America. Boulder, Westview Press.

GEDDES, B. (1999), “What do we Know about Democratization After


Twenty Years?”. Annual Review of Political Science, vol. 2, pp. 115-
144.

Pós-Graduação 71
WHITEHEAD, L. (1986), “Bolivia’s Failed Democratization, 1977-
1980", in G. O’Donnell, P. C. Schmitter e L. Whitehead (eds.), Tran-
sitions from Authoritarian Rule: Latin America. Baltimore/London,
Johns Hopkins University Press (cap. 3, pp. 49-71).

GILLESPIE, Charles. (1973), “Uruguay’s Transition from Colleigal


Military-Technocratic Rule”, in G. O’Donnell, P. C. Schmitter e L.
Whitehead (eds.), Transitions from Authoritarian Rule: Latin
America. Baltimore/London, Johns Hopkins University Press (cap.
8, pp. 173-195).

MAUCERI, P. (1997), “The Transition to ’Democracy’ and the Fail-


ures of Institution Building”, in M. A. C. e P. Mauceri (eds.), The
Peruvian Labyrinth: Polity, Society, Economy. University Park, Penn
State University Press, pp. 13-36.

Aula 7: O Presidencialismo Latino-Americano


Presidencialismo
LINZ, J. J. (1990), “The Perils of Presidentialism”. Journal of
Democracy, vol. 1, no 1, pp. 51-69.

MAINWARING, S. (1993), “Presidentialism, Multipartism, and


Democracy: the Difficult Combination”. Comparative Political
Studies, vol. 26, no 2, pp. 198-228.

SHUGART, M. e CAREY, J. (1992), “Criticisms of Presidentialism


and Responses”, in Presidents and Assemblies: Constitutional Design
and Electoral Dynamics. Cambridge, Cambridge University Press
(cap. 3, pp. 28-54).

PAYNE, J. M. (2007), “Balancing Executive and Legislative


Prerogatives: The Role of Constitutional and Party Based Factors”,
in Democracies in Development, Washington, IADB (cap. 4, pp.
81-116).

HOCHSTETLER, K. (2006), “Rethinking Presidentialism: Challenges


and Presidential Falls in South America”. Comparative Politics, vol.
38, no 4, pp. 401-418.

PÉREZ-LIÑÁN, A. S. (2005), “Democratization And Constitutional


Crises In Presidential Regimes: Toward Congressional Supremacy?”.
Comparative Political Studies, vol. 38, no 1, pp. 51-74.

72 Pós-Graduação
Aula 8: Executivos e Legisaltivos
Executivos
AMORIM NETO, O. (2006), “The Presidential Calculus: Executive
Policy-Making and Cabinet Formation in the Americas”.
Comparative Political Studies, vol. 39, no 4, pp. 415-440.
ALTMAN, D. (2000), “The Politics of Coalition Formation and
Survival in Multiparty Presidential Democracies: The Case of
Uruguay 1989-1999”. Party Politics, vol. 6, no 3, pp. 259-283.

SAIEGH, S., PRZEWORSKI, A. e CHEIBUB, J. (2004), “Government


Coalitions and Legislative Success under Presidentialism and
Parliamentarism”. British Journal of Political Science, vol. 34, no 4,
pp. 565-587.

SANTOS, F. (2003), “Patronagem e Poder de Agenda na Política


Brasileira”, in O Poder Legislativo no Presidencialismo de Coalizão.
Belo Horizonte/Rio de Janeiro, Editora da UFMG/IUPERJ (cap. 2,
pp. 58-83).

JONES, M. P., SAIEGH, S., SPILLER, P. T. e TOMMASI, M. (2002),


“Amateur Legislators – Professional Politicians: The Consequences
of Party-Centered Electoral Rules in a Federal System”. American
Journal of Political Science, vol. 46, no 3, pp. 656-669.

Aula 9: Regras Eleitorais e P


Regras artidos
Partidos
JONES, M. (1994), “Presidential Election Laws and Multipartism in
Latin America”. Political Research Quarterly, vol. 47, no 1, pp. 41-
57.

CAREY, J. e SHUGART, M. (1995), “Incentives to Cultivate a Personal


Vote: A Rank Ordering of Electoral Formulas”. Electoral Studies,
vol. 14, no 4, pp. 417-439.

SAMUELS, D. (1999), “Incentives to Cultivate a Party Vote in


Candidate-Centric Electoral Systems: Evidence from Brazil”.
Comparative Political Studies, vol. 32, no 4, pp. 487-518.

MORGENSTERN, S. (2001), “Organized Factions and Disorganized


Parties: Electoral Incentives in Uruguay”. Party Politics, vol. 7, no
2, pp. 235-256.

Pós-Graduação 73
SAMUELS, D. (2002), “Presidentialized Parties: The Separation of
Powers and party Organization and Behavior”. Comparative Political
Studies, vol. 35, nº 4, pp. 461-483.
Para dados mais recentes, ver também:

PAYNE, J. M. e MATEO, DIAZ M.; ZOVATTO, D. G. (2007), “The


Effects of Presidential Election Systems on Democratic
Governability”, in J. M. Payne, M. Mateo Diaz e D. G. Zovatto
(eds.), Democracies in Development. Washington, IADB (cap. 2,
pp. 17-36).

PAYNE, J. M. (2007), “Legislative Electoral Systems and Democratic


Governability”, in Democracies in Development. Washington, IADB
(cap. 3, pp. 37-80).

Aula 10: Sistemas Partidarios e Democracia


Partidarios
MAINWARING, S. e SCULLY, T. R. (1995), Building Democratic
Institutions: Party Systems in Latin America. Stanford, Stanford
University Press (introdução, pp. 1-34).

PAYNE, J. M. (2007), “Party Systems and Democratic Governability”,


in J. M. Payne, M. Mateo Diaz e D. G. Zovatto (eds.), Democracies
in Development. Washington, IADB (cap. 6, pp. 149-178).

HELLINGER, D. (2003), “Political Overrview: The Breakdown of


Puntofijismo and Rise of Chavismo”, in S. Ellner e D. Hellinger
(eds.), Venezuelan Politics in the Chávez Era. Boulder-CO, Rienner
(cap. 2, pp. 27-54).

LEVITSKY, S. e CAMERON, M. (2003), “Democracy without Parties?


Political Parties and Regime Change in Fujimoris Peru”. Latin
American Politics and Society, vol. 45, nº 3, pp. 1-34.

MAGALONI, B. (2005), “The Demise of Mexicos One-Party


Dominant Regime”, in F. Hagopian e S. P. Mainwaring (eds.), The
Third Wave of Democratization in Latin America. Advances and
Setbacks, Cambridge/New York, Cambridge University Press, pp.
121-146.

74 Pós-Graduação
Aula 11: Sistemas Partidários e Democracia: Mais Casos
Partidários
MAINWARING, S. e LINAN, A. P. (2005), “Latin American
Democratization since 1978: Democratic Transitions, Breakdowns,
and Erosions”, in F. Hagopian e S. P. Mainwaring (eds.), The Third
Wave of Democratization in Latin America: Advances and Setbacks.
Cambridge/New York, Cambridge University Press, pp. 14-58.

MAYORGA, R. (2006), “Bolivia’s Democracy at the Crossroads”, in


F. Hagopian e S. P. Mainwaring (eds.), The Third Wave of
Democratization in Latin America: Advances and Setbacks .
Cambridge, Cambridge University Press (cap. 5, pp. 149-179).

LEVITSKY, S. (2003), “Argentina: From Crisis to Consolidation (and


Back)”, in J. Domínguez e M. Shifter (eds.), Constructing
Democratic Governance in Latin America . Baltimore, Johns
Hopkins University Press (cap. 11, pp. 244-268).

AGUERO, F. (2003), “Chile: Unifinished Transition and Increased


Political Competition”, in J. Domínguez e M. Shifter (eds.),
Constructing Democratic Governance in Latin America. Baltimore,
Johns Hopkins University Press (cap. 13, pp. 292-320).

WEYLAND, K. (2006), “The Growing Sustainability of Brazil’s Low


Quality Democracy”, in The Third Wave of Democratization in
Latin America: Advances and Setbacks . F. Hagopian e S. P.
Mainwaring (eds.), Cambridge, Cambridge University Press (cap.
3, pp. 90-120).

Aula 12: Neoliberalismo


WILLIAMSON, John. (1990), “What Washington Means by Policy
Reform”, in Latin American Ajustment: How Much Has
Happened?. Washington, Institute of International Economics (cap.
2, pp. 7-24).

RODRIK, D. (1960), “Understanding Economic Policy Reform”.


Journal of Economic Literature, vol. 34, no 1, pp. 9-41.

Pós-Graduação 75
STOKES, S. (2001), Mandates and Democracy: Neoliberalism by
Surprise in Latin America. Cambridge, Cambridge University Press,
cap. 3, pp. 60-101.

CAMPELLO, D. (2004), “Party Ideology and Policy Choices in Latin


America”. UCLA. Mimeo.

CONAGHAN, C. M., MALLOY, J. M. e ABUGATTAS, L. A. (1990),


“Business and the “Boys”: The Politics of Neoliberalism in the Cen-
tral Andes”. Latin American Research Review, vol. 25, no 2, pp. 3-
30.

Aula 13: Neoliberalismo e outros ismos...


WEYLAND, K. (1996), “Neopopulism and Neoliberalism in Latin
America: Unexpected Affinities”. Studies in Comparative
International Development, vol. 31, no 3, pp. 3-32.

CALVO, E. e MURILLO, M. V. (2004), “Who Delivers? Partisan


Clients in the Argentine Electoral Market”. American Journal of
Political Science, vol. 48, no 4, pp. 742-757.
LEVISTKY, S. (2007), “From Populism to Clientelism?The
Transformation of Labor-Based Party Linkages in Latin America”,
in H. Kitschelt e S. Wilkinson (eds.), Patrons, Clients and Policies.
Cambridge, Cambridge University Press (cap. 9, pp. 206-227).

MAGALONI, B., DIAZ-CAYEROS, A. e ESTÉVEZ, F. (2007),


“Clientelism and Portfolio Diversification: A Model of Electoral
Investment with Applications to Mexico”, in H. Kitschelt e S.
Wilkinson (eds.), Patrons, Clients and Policies . Cambridge,
Cambridge University Press (cap. 8, pp. 182-205).

MURILLO, M. V. (2001), Labor Unions, Partisan Coalitions and


Market Reforms in Latin America. Cambridge, Cambridge
University Press (caps. 1, 2, 7 e 8, pp. 1-27, 173-204).

Aula 14: Neoliberalismo, Democracia e as Esquerdas no Poder


Poder
WEYLAND, K. (2004), “Neoliberalism and Democracy in Latin
America: A Mixed Record”. Latin American Politics and Society,
vol. 46, no 1, pp. 135-157.

76 Pós-Graduação
KELLY, M. J. e CRISP, B. (1999), “The Socioeconomic Impacts of
Structural Adjustment”. International Studies Quarterly, vol. 43, no
3, pp. 533-552.

SELIGSON, M. A. (2007), “The Rise of Populism and the Left in


Latin America”. Journal of Democracy, vol. 18, no 3, pp. 81-95.

CLEARY, M. R. (2006), “Explaining the Lefts Resurgence”. Journal


of Democracy, vol. 17, no 4, pp. 35-49.

CASTAÑEDA, J. G. (2006), “Latin America’s Left Turn”. Foreign


Affairs, vol. 85, no 3, p. 28.

SADER, E. (2008), “The Weakest Link? Neoliberalism in Latin


America”. New Left Review, vol. 52, no 4, pp. 5-31.

Aula 15: Ainda “as Esquerdas” no Poder


Poder
MAINWARING, S. (2006), “The Crisis of Representation in the
Andes.” Journal of Democracy, vol. 17, no 3, pp. 13-27

SHIFTER, M. (2006), “In Search of Hugo Chavez”. Foreign Affairs,


vol. 85. no 3, p. 45.

McCLINTOCK, C. (2006), “An Unlikely Comeback in Peru”. Journal


of Democracy, vol. 17, no 4, pp. 95-109.

CONAGHAN, C. M. (2008), “Ecuador: Correa’s Plebiscitary


Presidency”. Journal of Democracy, vol. 19, no 2, pp. 46-60.

LEVITSKY, S. e MURILLO, M. V. (2008), “Argentina: From Kirchner


to Kirchner”. Journal of Democracy, vol. 19, no 2, pp. 16-30.

MAYORGA, F. (2008), “El Gobierno de Evo Morales: Cambio Político


y Transición Estatal en Bolívia”. Tendencias Políticas Actuales en
los Países Andinos. Kyoto, Center for Integrated Area Studies —
Kyoto University, cap. 2, pp. 21-39.

LUNA, J. P. (2007), “Frente Amplio and the Crafting of a Social


Democratic Alternative in Uruguay”. Latin American Politics and
Society, vol. 49, no 4, pp. 1-30.

Pós-Graduação 77
CAMPELLO, D. (2009), “The Politics of Redistribution in Less
Developed Democracies: Evidence from Brasil, Ecuador and
Venezuela”, in M. Blofield, The Great Gap: the Politics of Inequality
and Redistribution in Latin America, Manuscrito não publicado.

78 Pós-Graduação
210 – Teoria Sociológica I (3 créditos)
Teoria

Prof
rof.. Ricardo Benzaquen de Araújo
Horário: Quinta-feira, das 16 às 19 horas
Consultas: A combinar com o professor

O curso visa apresentar uma introdução à contribuição de


Tocqueville, Marx, Simmel, Weber e Durkheim para a teoria
sociológica, preocupando-se não só em examinar suas concepções
acerca da modernidade, os riscos e possibilidades nela envolvidos,
mas também em analisar o tratamento dispensado por eles às
sociedades de perfil mais tradicional. Pretende-se, desse modo,
destacar a natureza específica da reflexão de cada um desses autores
e, ao mesmo tempo, tornar possível uma primeira comparação entre
eles.

1. Alexis de Tocqueville
Tocqueville
Textos Básicos:
TOCQUEVILLE, A. (1977), A Democracia na América . Belo
Horizonte/São Paulo, Itatiaia/Edusp.
___. (1982), O Antigo Regime e a Revolução. Brasília, Editora da
UnB.

Leituras Complementares:
TOCQUEVILLE, A. (2000), Viagens à Inglaterra e à Irlanda. São
Paulo, Imaginário/Primeira Linha.
___. (1985), Selected Letters on Politics and Society. Berkeley,
University of California Press (editado por Roger Boesche).

Pós-Graduação 79
Bibliografia Auxiliar:
Auxiliar:
DRESCHER, S. (1964), Tocqueville and England. Cambridge,
Harvard University Press.
EISENSTADT, A. S. (ed.). (1988), Reconsidering Tocqueville’s
Democracy in America. New Brunswick/London, Rutgers University
Press.
JASMIN, M. (2005), Alexis de Tocqueville. A Historiografia como
Ciência da Política. Belo Horizonte/Rio de Janeiro, UFMG/IUPERJ.
LAMBERTI, J. C. (1983), Tocqueville et les Deux Démocraties. Paris,
PUF.
MASUGI, K. (1991), Interpreting Tocqueville’s Democracy in
America. Savage/Maryland, Bowman & Littlefield.
WERNECK VIANNA, L. (1997), “O Problema do Americanismo em
Tocqueville”, in A Revolução Passiva. Iberismo e Americanismo no
Brasil. Rio de Janeiro, Revan.

2. Karl Marx
Texto Básico:
MARX, K. (1982), Escritos de Juventud. México, Editora Fondo de
Cultura Económica.

Leitura Complementar:
MARX, K. (1978), O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo,
Abril Cultural.

Bibliografia Auxiliar:
Auxiliar:
ABENSOUR, M. (1998), A Democracia contra o Estado. Marx e o
Momento Maquiaveliano. Belo Horizonte, Editora da UFMG.
FURET, F. (1978), Marx et la Révolution Française . Paris,
Flammarion.
MCLELLAND, D. (1990), Karl Marx: Vida e Pensamento. Petrópolis,
Vozes.
SCHMIDT, A. (1976), El Concepto de Naturaleza en Marx. México,
Siglo Veintiuno.

80 Pós-Graduação
3. Georg Simmel
Textos Básicos:
SIMMEL, G. (2002), Sobre la Aventura: Ensayos Filosóficos .
Barcelona, Peninsula.
___. (1971), On Individuality and Social Forms. Chicago, The Uni-
versity of Chicago Press (editado por Donald Levine).

Leitura Complementar:
SIMMEL, G. (1978), The Philosophy of Money. London, Routledge
& Kegan Paul.

Bibliografia Auxiliar:
Auxiliar:
DEROCHE-GURCEL, L. (1997), Simmel et la Modernité. Paris, PUF.
FRISBY, D. (1981), Sociological Impressionism. A Reassessment of
Georg Simmel’s Social Theory. London, Heinemann.
___. (1986), Fragments of Modernity: Theories of Modernity in the
Work of Simmel, Krakauer and Benjamin. Cambridge, MIT Press.
___. (1992), Simmel and Since: Essays on Georg Simmel’s Social
Theory. London, Routledge.
LEGÉR, F. (1989), La Pensée de Georg Simmel. Paris, Kimé.
WAIZBORT, L. (2000), As Aventuras de Georg Simmel. São Paulo,
Editora 34.
VANDENBERGHE, F. (2005), As Sociologias de Georg Simmel.
Bauru/Belém, Edusc/Edufpa.

4. Max Weber
Weber
Textos Básicos:
WEBER, M. (2004), A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.
São Paulo, Companhia das Letras.
___. (1972), Ciência e Política: Duas Vocações. São Paulo, Cultrix.
___. (1951), The Religion of China. New York, The Free Press.

Pós-Graduação 81
Bibliografia Auxiliar:
Auxiliar:
DISSELKAMP, A. (1994), L’Éthique Protestante de Max Weber. Paris,
PUF.
LEHMAMM, H. e ROTH, G. (orgs.). (1995), Weber’s Protestant
Ethic. Origins, Evidence, Contexts . Cambridge, Cambridge
University Press.
LÖWITH, K. (1993), Max Weber and Karl Marx. London, Routledge.
MITZMAN, A. (1985), The Iron Cage. An Historical Interpretation
of Max Weber. New Brunswick, Transaction Books.
MOMMSEN, W. (1984), Max Weber and German Politics: 1890-
1920. Chicago, The University of Chicago Press.
___. (1989), The Political and Social Theory of Max Weber. Chicago,
The University of Chicago Press.
___ e OSTERHAMMEL, J. (eds.). (1990), Max Weber and his Con-
temporaries. London, Unwin Hyman.
SCHLUCHTER, W. (1987), Rationalism, Religion and Domination.
Berkeley, University of California Press.

5. Émile Durkheim
Texto Básico:
DURKHEIM, É. (1996), As Formas Elementares da Vida Religiosa.
São Paulo, Martins Fontes.

Leituras Complementares:
DURKHEIM, É. e MAUSS, M. (1903), “Algumas Formas de
Classificação Primitiva” (cópia traduzida de Année Sociologique).
DURKHEIM, É. (1970), Sociologia e Filosofia. Rio de Janeiro, Forense
Universitária.
___. (1973), De la Division du Travail Social. Paris, PUF.
___. (1970), La Science Social et l’Action. Paris, PUF.
MAUSS, M. (1966), Sociologie et Anthropologie. Paris, PUF.

82 Pós-Graduação
Bibliografia Auxiliar:
Auxiliar:
BESNARD, P., BORLANDI, M. e VOGT, P. (orgs.). (1993), Division
du Travail et Lien Social. La Thése de Durkheim un Siècle Après.
Paris, PUF.
CLARK, T. N. (1973), Prophets and Patrons. The French University
and the Emergence of the Social Sciences. Cambridge, Harvard
University Press.
KARSENTI, B. (1997), L’Homme Total. Sociologie, Anthropologie
et Philosophie chez Marcel Mauss. Paris, PUF.
LUKES, S. (1973), Émile Durkheim – His Life and Work. London,
Penguin Books.

Pós-Graduação 83
230 – Teoria Sociológica III (3 créditos)
Teoria

Prof
rof.. Frédéric V
Frédéric andenberghe
Vandenberghe
Horário: T erça-feira, das 13 às 16 horas
Terça-feira,
Consultas: A combinar com o professor

O curso tem como objetivo apresentar os novos desenvolvimentos


da teoria social contemporânea nos diversos continentes, desde o
“novo movimento teórico” dos anos 1980 até hoje, bem como discutir
de maneira crítica a relevância dessas teorias “fora do lugar” em um
país semiperiférico como o Brasil.

O curso está dividido em duas partes. Na primeira, analisaremos o


pensamento dos “clássicos modernos”, que publicaram seus principais
trabalhos quase simultaneamente: Pierre Bourdieu: La Distinction
(1979); Jürgen Habermas: Theorie des kommunikativen Handelns
(1981); Anthony Giddens: The Constitution of Society (1984); e
Niklas Luhmann: Soziale Systeme (1987). Desde o esgotamento do
novo movimento teórico dos anos 1980, a teoria sociológica parece
ter entrado em uma era de epígonos.

Na segunda parte do curso, analisaremos alguns dos mais interessantes


desenvolvimentos da teoria social na França, no Reino Unido, na
Alemanha e nos Estados Unidos. Se a França é pós-bourdieusiana (B.
Lahire, L. Boltanski, B. Latour), o Reino Unido é pós-giddensiano
(R. Bhaskar, M. Archer, N. Rose) e a Alemanha, pós-habermasiana
(A. Honneth, U. Beck, H. Kögler), enquanto os Estados Unidos ainda
tentam lidar com o legado de Goffman (J. C. Alexander, R. Collins,
A. Rawls).

Pós-Graduação 85
A cada semana uma bibliografia de apoio ampla e atualizada será
entregue.

1ª Aula: Apresentação do Curso


Aula:
Leitura Obrigatória:

ALEXANDER, Jeffrey. (1987), “O Novo Movimento Teórico”. Revista


Brasileira de Ciências Sociais, vol. 4, nº 2, pp. 6-28.

Leitura Opcional:

___ e GIESSEN, Bernhard. (1987), “From Reduction to Linkage: The


Long View of the Micro-Macro Link”, in J. C. Alexander et alii
(eds.), The Micro-Macro Link. Berkeley/Los Angeles, University
of California Press, pp. 1-45.

Parte I: O Novo Movimento Teórico dos Anos 80


Teórico
2ª Aula: Estruturalismo Genético - Pierre Bourdieu
Aula:
Leituras Obrigatórias:

BOURDIEU, Pierre. (1968), “Structuralism and Theory of Sociological


Knowledge”. Social Research, vol. 35, no 4, pp. 681-706.

___. (1990), The Logic of Practice. Stanford, Stanford University Press,


pp. 30-65 (esp. 52-65).

___. (1998), O Poder Simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, pp.


7-16.

Leitura Opcional:

WACQUANT, Loïc. (1992), “Introduction”, in P. Bourdieu L.


Wacquant (eds.), An Invitation to Reflexive Sociology. Chicago,
University of Chicago Press.

86 Pós-Graduação
3ª Aula: T
Aula: eoria da Estruturação - Anthony Giddens
Teoria
Leituras Obrigatórias:

GIDDENS, Anthony. (1978), Novas Regras do Método Sociológico.


Rio de Janeiro, Zahar, pp. 164-171.

___. (1982), Profiles and Critiques in Social Theory. Berkeley/Los


Angeles, University of California (caps. 1 e 3).

___. (1991), “Structuration Theory. Past, Present and Future”, in C.


Bryant e D. Jarry (eds.), Giddens’s Theory of Structuration. London,
Routledge, pp. 201-221.

Leitura Opcional:

MOUZELIS, Nicos. (1991), “Restructuring Structuration Theory”,


in Back to Sociological Theory. London, Macmillan (cap. 2).

4ª A ula: T
Aula: eoria da Ação Comunicativa - Jürgen Habermas
Teoria
Leituras Obrigatórias:

HABERMAS, Jürgen. (1985), “Remarks on the Concept of


Communicative Action”, in G. Seebass e R. Tuomela R. (eds.), Social
Action. Boston, D. Reidel, pp. 151-177.

___. (2000), O Discurso Filosófico da Modernidade. São Paulo,


Martins Fontes, pp. 467-509.

Leitura Opcional:

___. (1980), “Técnica e Ciência como ‘Ideologia’”, in Textos


Escolhidos. São Paulo, Abril Cultural, pp. 303-333.

5ª A ula: T
Aula: eoria dos sistemas - Niklas Luhmann
Teoria
Leitura Obrigatória:

LUHMANN, Niklas. (2007), La Sociedad de la Sociedad. Barcelona,


Herder (cap. 1).

Pós-Graduação 87
Leitura Opcional:
Leitura

___. (1989), Ecological Communication. Chicago, University of


Chicago Press, pp. 1-51.

Parte 2: Novas Correntes na Teoria Social


Teoria

6ª Aula: R
Aula: ealismo Crítico
Realismo

Leituras Obrigatórias:

BHASKAR, Roy. (1998), “Societies”, in M. Archer et alii (eds.), Critical


Realism. Essential Readings. London, Routledge, pp. 206-233.

ARCHER, Margaret. (2003), Structure, Agency and the Internal


Conversation. Cambridge, Cambridge University Press, pp. 1-16.

___. (2007), Making our Way through the World. Cambridge, Cam-
bridge University Press, pp. 269-313.

Leitura Opcional:

BHASKAR, Roy. (2008), A Realist Theory of Science. London,


Routledge, pp. 11-62.

7ª Aula: Simbolismo e Individualismo


Aula:
Leituras Obrigatórias:

CAILLÉ, Alain. (1998), “Nem Holismo nem Individualismo


Metodológicos. Marcel Mauss e o P Dádiva”. Revista
aradigma da Dádiva
Paradigma
Brasileira de Ciências Sociais, vol. 13, no 38, pp. 5-38.

FREITAG, Michel. (1994), “Pour un Dépassement de L’Opposition


entre ‘Holisme’ et Individualisme’ en Sociologie”. Revue
Européenne des Sciences Sociales, vol. XXXII, no 99, pp. 169-219.

Leituras Opcionais:

GAUCHET, Marcel. (1979), “De L’Avènement de L’Individu à la


Découverte de la Société”. Annales E. S. C., vol. 34, no 3, pp. 451-
463.

88 Pós-Graduação
CASTORIADIS, Cornelius. (1990), “Pouvoir, Politique, Autonomie”,
in Le Monde Morcelé, Carrefours du Labyrinthe III. Paris, Seuil
pp. 113-139 [As Encruzilhadas do Labirinto – Vol. III: O Mundo
Fragmentado. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987-1992].

8ª Aula: A T
Aula: erceira Geração da T
Terceira eoria Crítica
Teoria
Leituras Obrigatórias:

HONNETH, Axel. (1992), “Integrity and Disrespect. Principles of a


Conception of Morality Based on the Theory of Recognition”. Po-
litical Theory, vol. 20, no 2, pp. 187-201.

KÖGLER, Hans-Herbert. (2005), “Constructing a Cosmopolitan


Public Sphere. Hermeneutic Capabilities and Universal Values”.
European Journal of Social Theory, vol. 8, no 3, pp. 297-320.

BECK, Ulrich; BONSS, Wolfgang e LAU, Christoph. (2003), “The


Theory of Reflexive Modernization. Problematic, Hypotheses and
Research Programme”. Theory, Culture and Society, vol. 20, no 2,
pp. 1-33.

Leitura Opcional:

FRASER, Nancy. (2001), “Da Redistribuição ao Reconhecimento?


Dilemas da Justiça na Era Pós-Socialista”, in J. Souza (org.),
Democracia Hoje. Brasília, UnB Editora, pp. 245-282.

9ª Aula: O Governo do Império


Aula:

Leituras Obrigatórias:

NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. (2000), Empire. Cambridge,


Harvard University Press, pp. 1-66 (parte 1) [Império. Rio de
Janeiro, Record, 2001].

ROSE, Nikolas. (1999), Powers of Freedom. Reframing Political


Thought. Cambridge, Cambridge University Press, pp. 1-60.

Pós-Graduação 89
Leituras Opcionais:
AGAMBEN, Giorgio. (2002), Homo Sacer. Belo Horizonte, Editora
UFMG (Introdução).
DELEUZE, Gilles. (1990), “Post-Scriptum sobre as Sociedades de
Controle”, in Conversações: 1972-1990. São Paulo, Editora 34,
pp. 219-226.
10ª Aula: Pós-Estructrualismo/Pós-Colonialismo
Aula:
Leituras Obrigatórias:
LACLAU, Ernesto. (1990), New Reflections on the Revolution of
Our Time. London, Verso, pp. 3-41; 89-92.
HALL, Stuart (2002), Da Diáspora: Identidades e Mediações
Culturais. Belo Horizonte, Editora da UFMG, pp. 51-100.
Leitura opcional:
GILROY, Paul. (2005), Postcolonial Melancholia. New York, Colum-
bia University Press, pp. 1-26.
11ª A ula: O P
Aula: ragmatismo F
Pragmatismo rancês (Boltanski & Cie)
Francês
Leituras Obrigatórias:
BOLTANSKI, Luc. (1984), “How a Social Group Objectified Itself:
‘Cadres’ in France, 1936-1945”. Social Science Information, vol.
23, no 3, pp. 469-491.
___ e THÉVENOT, Laurent. (1999), “The Sociology of Critical Ca-
pacity”. European Journal of Social Theory, vol. 2, no 3, pp. 359-
377.
BOLTANSKI, Luc. (2002), “The Left after May 1968 and the Longing
for Total Revolution”. Thesis Eleven, vol. 69, nº 1, pp. 1-20.
Leitura Opcional:
BOLTANSKI, Luc. (2000), El Amor y la Justicia como Competencias:
Tres Ensayos de Sociologia de la Acción (parte 1). Buenos Aires,
Amorrortu.

90 Pós-Graduação
12a Aula: A Sociologia Cultural/Ritual
Aula:
Leituras Obrigatórias:
COLLINS, Randall. (2004), Interaction Ritual Chains. Princeton,
Princeton University Press, pp. 3-46 e 183-220 (notas, pp. 375-379
e 395-400).
ALEXANDER, Jeffrey. (2004), “Cultural Pragmatics: Social Perfor-
mance between Ritual and Strategy”. Sociological Theory, vol. 22,
no 4, pp. 527-573.
Leitura Opcional
COLLINS, Randall. (2008), Violence: A Micro-sociological Theory.
Princeton, Princeton University Press, pp. 1-36 e 463-466.
13ª Aula: A
Aula: ctor
Actor -Network Theory
ctor-Network
Leituras Obrigatórias:
CALLON, Michel e LATOUR, Bruno. (1981), “Unscrewing the Big
Leviathan: How Actors Macro-Structure Reality and How Soci-
ologist Help them to Do So”, in K. Knorr-Cetina e A. Cicourel,
(eds.), Advances in Social Theory and Methodology. London,
Routledge, pp. 277-303.
LATOUR, Bruno. (1990), “Drawing Things Together”, in M. Lynch,
e S. Woolgar (eds.), Representations in Scientific Practice. Cam-
bridge, MIT Press, pp. 19-68.
Leitura Opcional
___. (1996), “On Interobjectivity”. Mind, Culture and Activity, vol.
3, no 4, pp. 228-245.
Última Aula: O Lugar da T
Aula: eoria Social no Brasil
Teoria
ORTIZ, Renato. (1994), Mundialização e Cultura . São Paulo,
Brasiliense.
SOUZA, Jessé. (2000), A Modernização Seletiva: Uma
Reinterpretação do Dilema Brasileiro. Brasília, Editora UnB.

Pós-Graduação 91
SANTOS, Boaventura de Sousa. (2005), Pela Mão de Alice: O Social
e o Político na Pós-Modernidade. São Paulo, Cortez.
DOMINGUES, José Maurício. (2004), Ensaios de Sociologia: Teoria
e Pesquisa. Belo Horizonte, Editora UFMG.

92 Pós-Graduação
240 – Seminário de Tese (Sociologia)
Tese

Prof
rof.. Luiz Antonio Machado da Silva
Horário: Quinta-feira, das 13 às 16 horas
Consultas: A combinar com o professor

O seminário é oferecido em todos os semestres e destina-se ao


acompanhamento dos trabalhos de pesquisa e de elaboração da tese
de doutorado. Os estudantes de doutorado devem assistir a dois desses
seminários no período de seus terceiro e quarto anos de pós-graduação.

Os temas a serem discutidos são estipulados pelos estudantes, que


apresentam oralmente, pelo menos uma vez, o estado de sua pesquisa
ou partes já redigidas da tese em andamento.

O seminário é obrigatório, mas não confere créditos; sua avaliação é


do tipo (+) ou (-), e não por grau, e tem por base os critérios de
assiduidade, participação e a redação de um ou mais capítulos da
tese, a serem entregues no final do semestre.

Pós-Graduação 93
310 – Teoria P
Teoria olítica I (3 créditos)
Política

Prof
rof.. Renato Lessa
Renato
Horário: T erça-feira, das 9 às 12 horas
Terça-feira,
Consultas: A combinar com o professor

O curso tem por objetivo apresentar e discutir as principais visões


produzidas pela reflexão política, da Antiguidade Clássica até o século
XVIII. Ao lado de questões tradicionais, suscitadas pelo tratamento
canônico da história da reflexão política, pretendo enfatizar a
presença, no âmbito desta mesma história, de uma ampla diversidade
de modelos imaginários de sociabilidade.

Mais do que reflexões dirigidas ao problema específico do poder e


aos seus corolários, a história da disciplina testemunha a força e a
perenidade de um conflito insolúvel de imagens de mundos sociais.
Imagens geradas por diferentes esforços de invenção intelectual,
empreendidos ao longo do tempo, sem que cada um deles tenha ficado
aprisionado em sua circunstância histórica própria e originária. Em
outros termos, não há, nessa história, passado absoluto, nem futuro
que, de antemão, seja impossível. Em cada esforço de invenção de
imagens de mundo estão sempre presentes invenções anteriores que,
dessa forma, se desfazem de seus lugares históricos originais. Cada
invenção, portanto, exige o confronto e a distinção com o que se
apresenta como já estabelecido. Trata-se de uma forma de
fundamentação que impõe a necessidade do conflito com outras
imagens de mundo.

Durante os seminários, tais imagens serão tratadas como etnografias


de mundos sociais possíveis, destacando, além das concepções a

Pós-Graduação 95
respeito da ordem política, o lugar do narrador, a constituição de
personagens, a definição das bases ontológicas da sociabilidade,
modelos de justiça e critérios de racionalidade prática. Além disso, o
curso procurará explorar os nexos fundamentais existentes entre a
atividade de invenção de mundos sociais e a tradição maior da filosofia
(e aqui não vai qualquer pretensão inovadora: já o bom Aristóteles
nos dizia, em célebre fragmento do Protréptico, que “Se se deve
filosofar, deve-se filosofar e, se não se deve filosofar, deve-se filosofar;
de todos os modos, portanto, deve-se filosofar”).

Na medida em que a reflexão política se constitui a partir de um


conjunto próprio de enunciados sobre o mundo, tal atividade mobiliza
uma série complexa e compulsória de decisões ontológicas,
epistemológicas e lingüísticas. O nexo com a filosofia é, pois,
incontornável, já que é no seu interior que essas questões devem ser
tratadas; elas pertencem ao campo da filosofia. Se optarmos por
desconhecer esse nexo, azar o nosso: ele não será cancelado pelo
nosso esquecimento.

Decisões ontológicas dizem respeito a estados de mundo estabelecidos


pelos diferentes autores que, ao descrevê-los, definem suas
propriedades e seus modos de existência. Mais do que meramente
interpretar, a atividade cognitiva dos humanos imagina ontologias.
Tais ontologias são irredutíveis ao assim chamado mundo histórico,
posto que decorrem de atos de invenção. A afirmação acaciana de
que todo pensador está inserido em contextos determinados vale pelo
que parece ser: uma verdade óbvia e excessiva. Para nossos fins, o
contexto de um autor é a sua experiência pessoal de configuração de
contexto e, dessa forma, inacessível, por maiores que sejam os esforços
de escavação conceitual.

Decisões epistemológicas referem-se a concepções de conhecimento,


suas formas e seus alcances. Assim como não há ontologia natural a
ser suposta à partida, não parece ser adequado postular um paradigma
epistemológico que sirva como referência comum. Todo dissenso no
âmbito da reflexão política tem como domínio expressivo uma disputa
paradigmática no campo do conhecimento.

96 Pós-Graduação
Decisões de ordem lingüística põem sob foco as estratégias narrativas,
associadas a modos de persuasão. Mais do que isso, dizem respeito às
formas de validação dos enunciados e a suas pretensões de verdade.

Há, portanto, nos assim chamados “clássicos da política”, mais do


que “pensamento político”. Na verdade, a condição mesma para que
se fale do “político” exige a inscrição em um campo de significados,
marcado pela precedência de questões filosóficas. Com efeito, o
conjunto de premissas filosóficas necessárias a qualquer discurso
político, aqui indicadas (ontologia, epistemologia, narrativa), poderia
ser alargado com a inclusão de outras dimensões igualmente
relevantes, tais como a ética, a estética e questões de racionalidade
prática. De todas as formas, o campo da filosofia apresentar-se-ia
com força ainda maior.

No que diz respeito à teoria política – ramo decantado da filosofia –


sua história será aqui apresentada como hospedeira de vasto dissenso
– de um dissenso que evoca o velho e digno tropo cético da diaphonía
ou do desacordo indecidível. Se há uma tradição da filosofia política,
esta é a de viver de e abrigar tal dissenso. Não se trata, pois, de
constituir uma história de certezas cumulativas e de eventos intelectuais
cuja racionalidade e sentido se encontram nos contextos objetivos e
exteriores e que pavimentam os caminhos de uma pretensa
cientificidade futura.

O convite é o de pôr em destaque a dimensão poiética da disciplina,


vale dizer, a da antecipação e invenção de estados de mundo
inexistentes. Antecipações e invenções que, por vezes, decantaram
no chamado mundo real, configurando alguns dos objetos sólidos –
tal como Virginia Woolf os chamaria – sobre os quais a ciência política
contemporânea se debruça, com freqüência esquecida de sua própria
história e das crenças que a constituem.

As invenções e suas formas de decantação: aqui tocamos em um


privilégio disso que, por conforto lingüístico, chamamos de ciência
política – os seus objetos foram inscritos no mundo por meio de
processos de implantação nos quais a própria história da disciplina é
um de seus autores. Em outros termos, trata-se de uma história na

Pós-Graduação 97
qual crenças – que compulsoriamente constituem os fundamentos
dos diversos atos de invenção humanos – acabam por configurar o
mundo real da política. Na verdade, um dos objetivos deste curso é
explorar a idéia de que a tradição da filosofia política pode ser pensada
como universo que contém uma série de atos de simulação de crenças.

Investigar a história da teoria política é condição necessária para


reconhecer que, mesmo em sua dimensão empírica, a ciência política
– como toda techné humana – se estrutura a partir de perguntas que
dirigimos aos nossos experimentos. Tais perguntas e a sua linguagem
só podem existir como figuras de uma tradição, e é com parte dela
que teremos o privilégio de conviver no semestre que ora inicia.

São questões derivadas da filosofia que, aqui, serão mobilizadas para


tratar de obras que, entre inúmeros temas, tratam da “política”. Entre
elas, uma terá particular destaque: como fundamentar as diferentes
visões da política aqui apresentadas? Em outros termos, qual a
modalidade própria de verdade praticada pela tradição da filosofia
política?

O programa apresentado a seguir enumera os temas, as leituras e a


seqüência dos seminários. No decorrer do semestre, haverá ainda
quatro sessões especiais de apresentação de autores e/ou questões
cruciais para o desenvolvimento do programa, com horário ainda a
definir. Tais sessões, organizadas sob forma de conferências, abertas
aos demais estudantes, versarão sobre os seguintes temas: (i) A
Tradição Cética; (ii) Fundamento e Fundação: Duas Modalidades do
Discurso Político; (iii) Descartes e a Interpelação Racionalista à
Política; (iv) Filosofia Política e Invenção Institucional: O Problema
da Representação.

Seqüência de Temas e Leituras:


Temas
I. Abertura (Aula 1)
(Aula
GOODMAN, N. (1995), “Palavras, Obras, Mundos”, in Modos de
Fazer Mundos. Porto, Edições ASA.
PEREIRA, O. P. (1993), “O Conflito das Filosofias”, in B. Prado Jr. e
O. P. Pereira (orgs.), Vida Comum e Ceticismo . São Paulo,
Brasiliense, pp. 5-21.

98 Pós-Graduação
LESSA, R. (2003), “Por que Rir da Filosofia Política?, ou A Ciência
Política como Techné”, in Agonia, Aposta e Ceticismo: Ensaios de
Filosofia Política. Belo Horizonte, Editora UFMG, pp. 129-139.

II. A Cidade e a Filosofia I: A Invenção da P


Filosofia olítica e a Sofística
Política
(Aula 2)
(Aula
FINLEY, M. (1998), “Política”, in M. Finley (ed.), O Legado da Grécia:
Uma Nova Avaliação. Brasília, Editora da UnB, pp. 31-47.
GAGARIN, M. e WOODRUFF, P. (eds.). (1995), Early Greek Political
Thought from Homer to the Sophists. Cambridge, Cambridge
University Press.
KERFERD, G. B. (1981), The Sophistic Movement. Cambridge,
Cambridge University Press (Caps. 9 e 10).
LESSA, R. (1994), “Relativismo e Universais: Um Argumento Não-
Gellneriano”, in A. Cícero e W. Salomão (orgs.), O Relativismo
Enquanto Visão do Mundo. Rio de Janeiro, Francisco Alves, pp.
39-62.
TUCÍDIDES. (2001), História da Guerra do Peloponeso. Brasília,
Editora da UnB (Livro II, Caps. 35 a 46, pp. 108-114).
VERNANT, J.-P. (1972), As Origens do Pensamento Grego. São Paulo,
Difel (Cap. IV: O Universo Espiritual da Polis, pp. 34-47).
WOLF, F. (1999), Aristóteles e a Política. São Paulo, Discurso Editorial,
pp. 7-18.

III. A Cidade e a Filosofia II: A “F


Filosofia abulação Platônica” (A
“Fabulação ula
(Aula
3)
KOYRÉ, A. (1988), Introdução à Leitura de Platão. Lisboa, Editorial
Presença.
PLATÃO. (1968), A República. São Paulo, Difel.

Pós-Graduação 99
IV
IV.. A Cidade e a F ilosofia III: Aristóteles, Questões de P
Filosofia rimeira
Primeira
Filosofia, Ética, Política e R
Política etórica (A
Retórica ula 4)
(Aula
ARISTÓTELES. (1985), “Rhetoric”, in J. Barnes (ed.), The Complete
Works of Aristotle. Princeton, Princeton University Press.
___. (1985), “Politics”, in J. Barnes (ed.), The Complete Works of
Aristotle. Princeton, Princeton University Press (há edição brasileira,
pela Editora da UnB).
___. (1978), “Ética a Nicômaco”, in Aristóteles. São Paulo, Abril
(Coleção Os Pensadores).
LLOYD, G. E. R. (1968), Aristotle: The Growth and Structure of his
Thought. Cambridge, Cambridge University Press.
WOLF, F. (1999), Aristóteles e a Política. São Paulo, Discurso Editorial,
pp. 19-151.

V. Maquiavel (Aula 5)
(Aula
BERLIN, I. (1980), “The Originality of Machiavelli”, in Against the
Current: Essays in the History of Ideas. New York, Viking Press,
pp. 25-79.
BURKHARDT, J. (1991), A Cultura do Renascimento na Itália. São
Paulo, Companhia das Letras.
CHABOD, F. (1958), “An Introduction to the Prince”, in Machiavelli
and the Renaissance. New York, Harper and Row, pp. 1-29.
___. (1958), “Machiavelli’s Method and Style”, in Machiavelli and
the Renaissance. New York, Harper and Row, pp. 126-148.
COLISH, M. (1993), “The Idea of Liberty in Machiavelli”, in W. J.
Connel (ed.), Renaissance Essays (vol. II). Rochester, University of
Rochester, pp. 180-207.
MAQUIAVEL, N. (1972), O Príncipe. São Paulo, Abril (Coleção Os
Pensadores).
MESNARD, P. (1956), El Desarrollo de la Filosofía Política en el
Siglo XVI. México, Ediciones de la Universidad de Puerto Rico,
pp. 3-66.

100 Pós-Graduação
VI. Modos da Soberania e da Contra-Soberania: O “Pensa-
“Pensa-
mento Soberano” e um Discurso que “Dispensa o
Soberano” (Aula 6)
(Aula
BODIN, J. (1993), On Sovereignty. Cambridge, Cambridge University
Press.
CLASTRES, P. (1982), “Liberdade, Mau Encontro, Inominável”, in
É. La Boétie, Discurso sobre Servidão Voluntária. São Paulo,
Brasiliense, pp. 109-123.
GIL, F. (2003), A Convicção. Lisboa, Campo das Letras (Segunda
Parte: O Pensamento Soberano), pp. 93-170.
LA BOÉTIE, É. (1982), Discurso sobre Servidão Voluntária. São Paulo,
Brasiliense, pp. 11-39.
LEFORT, C. (1982), “O Nome do Um”, in É. La Boétie, Discurso
sobre Servidão Voluntária. São Paulo, Brasiliense, pp. 125-171.
MESNARD, P. (1956), El Desarrollo de la Filosofía Política en el
Siglo XVI. México, Ediciones de la Universidad de Puerto Rico,
pp. 443-504.

VII. Ceticismo e Irresolução (Aula 7)


(Aula
LAURSEN, J. C. (1992), The Politics of Skepticism in the Ancients,
Montaigne, Hume, and Kant. Leiden, E. J. Brill (Caps. 4 e 5, pp.
94-144).
LESSA, R. (no prelo), “Pensamento Soberano e Formas da Irresolu-
ção”, in A. Braz Teixeira (ed.), livro em homenagem a Fernando
Gil. Lisboa, Imprensa Nacional.
MONTAIGNE, M. de. (1974), Ensaios. São Paulo, Abril (Coleção
Os Pensadores). Ensaios selecionados: Livro I (I, XXIV e XXXI);
Livro II (II, XI, XVII); Livro III (XIII).
POPKIN, R. (2000), História do Ceticismo de Erasmo a Espinosa.
Rio de Janeiro, Francisco Alves (Prefácio e caps. 1 a 5, pp. 13-184).

Pós-Graduação 101
VIII. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem Política I: Hobbes
Política
(Aula 8)
(Aula
BOBBIO, N. (1986), “O Modelo Jusnaturalista”, in N. Bobbio e M.
Bovero (eds.), Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna.
São Paulo, Brasiliense.
HOBBES, T. (1974), Leviatã . São Paulo, Abril (Coleção Os
Pensadores).
___. (2002), Behemoth ou o Longo Parlamento. Belo Horizonte,
Editora UFMG.

IX. Racionalismo, Sociabilidade e Ordem Política II: Espinosa


Política
(Aula 9)
(Aula
ESPINOSA, B. (1983), Tratado Político. São Paulo, Editora Abril
(Coleção Os Pensadores).
AURÉLIO, D. P. (1999), A Vontade de Sistema: Estudos sobre Filosofia
e Política. Lisboa, Cosmos.
___. (2000), Imaginação e Poder. Lisboa, Colibri.
CHAUÍ, M. (2000), Política em Espinosa. São Paulo, Companhia das
Letras.

X. Razão, Experiência e Direitos Naturais: Locke (Aula 10)


(Aula
BOBBIO, N. (1997), Locke e o Direito Natural. Brasília, Editora da
UnB (Partes II e III, pp. 69-246).
LASLETT, P. (1980), “A Teoria Política e Social dos Dois Tratados
sobre o Governo”, in C. Galvão Quirino e M. T. Sadek (eds.), O
Pensamento Político Clássico. São Paulo, T. A. Queiroz, pp. 207-
236.
LOCKE, J. (1974), 2º Tratado sobre o Governo Civil. São Paulo,
Abril (Coleção Os Pensadores).
XI. As Incertezas do Esclarecimento
1. As Bases Culturais, Históricas e Societais da Política (A
Política ula
(Aula
11)

102 Pós-Graduação
ARON, R. (1987), Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo,
Martins Fontes.
BERLIN, I. (1980), “Montesquieu”, in Against the Current: Essays
in the History of Ideas. New York, Viking Press.
MONTESQUIEU. (1973), Do Espírito das Leis. São Paulo, Abril
(Coleção Os Pensadores).
2. Crítica Cultural e as Novas Bases da Sociabilidade (Aula
(Aula
12)
ROUSSEAU, J. J. (1978), “Discurso sobre a Origem e os Fundamentos
da Desigualdade entre os Homens”, in Rousseau. São Paulo, Abril
(Coleção Os Pensadores).
CASSIRER, E. (1954), The Question of Jean-Jacques Rousseau.
Blomington/London, Indiana University Press.
STAROBINSKI, J. (1992), Jean-Jacques Rousseau: A Transparência
e o Obstáculo. São Paulo, Companhia das Letras, pp. 287-309.
3. David Hume: Ceticismo, Common Life, as Paixões e o
Paixões
Realismo Político (A
Político ula 13)
(Aula
HUME, D. (1992), Enquiry Concerning the Principles of Morals.
Oxford, Oxford University Press (há edição brasileira, pela Editora
da Unicamp).
___. (2004), Ensaios Morais, Políticos e Literários. Rio de Janeiro,
Topbooks. Ensaios selecionados: Parte I (III, IV, V e XVIII); Parte II
(XVI).
HAAKONSEN, K. (1989), The Science of a Legislator: The Natural
Jurisprudence of David Hume and Adam Smith. Cambridge,
Cambridge University Press (Cap. 1: Hume’s Theory of Justice,
pp. 4-44).
___. (1993), “The Structure of Hume’s Political Theory”, in D. F.
Norton (ed.), The Cambridge Companion to Hume. Cambridge,
Cambridge University Press, pp. 182-221.
LESSA, R. (2004), “A Condição Hum(e)ana e seus Ensaios”, in David
Hume, Ensaios Morais, Políticos e Literários. Rio de Janeiro,
Topbooks, pp. 11-46.

Pós-Graduação 103
VI. Filosofia P
Filosofia olítica e Invenção Institucional: Era uma V
Política ez
Vez
na América... (A ula 14)
(Aula
MADISON, J., HAMILTON, A. e JAY, J. (1993), Os Artigos
Federalistas, 1787-1788. Rio de Janeiro, Nova Fronteira.
MANIN, B. (1997), The Principles of Representative Government.
Cambridge, Cambridge University Press, pp. 102-131.
MAIER, P. (1987), “The Philadelphia Convention and the
Development of American Government: From the Virginia Plan to
the Constitution”. This Constitution...: A Bicentennial Chronicle,
nº 15.
URBINATI, N. (2006), Representative Democracy: Principles and
Genealogy. Chicago, The University of Chicago Press.
WOOD, G. S. (1987), “The Origins of the Constitution”. This
Constitution...: A Bicentennial Chronicle, nº 15.

VII. Filosofia P
Filosofia olítica, para quê? (A
Política, ula 15)
(Aula
LESSA, R. (2003), “Filosofia Política e Pluralidade dos Mundos”, in
Agonia, Aposta e Ceticismo: Ensaios de Filosofia Política. Belo
Horizonte, Editora UFMG, pp. 63-92.
WOLIN, S. (1969), “Political Theory as a Vocation”. American
Political Science Review, vol. 63, nº 4.

104 Pós-Graduação
330 – Teoria P
Teoria olítica III (3 créditos)
Política

Profs. João Feres Júnior e Thamy P


Feres ogrebinschi
Pogrebinschi
Horário: Quarta-feira, das 16 às 19 horas
Consultas: A combinar com os professores

D ando seqüência às cadeiras obrigatórias de teoria política, o curso


Teoria Política III pretende cobrir os principais debates da teoria
política contemporânea. A idéia norteadora do curso é oferecer um
panorama da reflexão contemporânea sobre a política a partir de
alguns dos principais temas mobilizados pelo debate acadêmico ao
longo do século XX: justiça, democracia, reconhecimento, direito,
poder, liberdade, igualdade e emancipação, além da redefinição do
próprio conceito de política.

1. Ciência Política e T
Política eoria P
Teoria olítica
Política
GUNNELL, J. (1993), The Descent of Political Theory: The
Genealogy of an American Vocation. Chicago, University of Chicago
Press.
BALL, T. (1994), Reappraising Political Theory. Oxford, Oxford
University Press.
STRAUSS, L. (1989), An Introduction to Political Philosophy. Detroit,
Wayne State University Press.

2. Justiça
2.1. Liberalismo Igualitário

RAWLS, J. (1971), A Theory of Justice. Cambridge, Harvard Univer-


sity Press.

Pós-Graduação 105
___. (1996), Political Liberalism. New York, Columbia University
Press.

___. (2001), Justice as Fairness: A Restatement. Cambridge, Harvard


University Press.

2.2. Libertarianismo

NOZICK, R. (1974), Anarchy, State, and Utopia. New York, Basic


Books.

HAYEK, F. (1960), The Constitution of Liberty. Chicago, University


of Chicago Press.

FRIEDMAN, M. (1962), Capitalism and Freedom. Chicago, Univer-


sity of Chicago Press.

2.3. Comunitarismo

SANDEL, M. (1998), Liberalism and the Limits of Justice. Cambridge,


Cambridge University Press.

WALZER, M. (1983), Spheres of Justice: A Defense of Pluralism and


Equality. New York, Basic Books.

MACINTYRE, A. (1984), After Virtue: A Study in Moral Theory.


Notre Dame, University of Notre Dame Press.

2.4. Multiculturalismo e Pós-Colonialismo

KYMLICKA, W. (2007), Multicultural Odysseys: Navigating the New


International Politics of Diversity. Oxford, Oxford University Press.

LOOMBA, A. (1998), Colonialism/Postcolonialism. New York,


Routledge.

RODRÍGUEZ, I. (2001), The Latin American Subaltern Studies


Reader, Latin America Otherwise. Durham, Duke University Press.

106 Pós-Graduação
3. Reconhecimento
Reconhecimento
3.1. A Teoria do R
Teoria econhecimento
Reconhecimento

TAYLOR, C. (1992), “The Politics of Recognition”, in C. Taylor e A.


Gutmann (orgs.), Multiculturalism: Examining the Politics of
Recognition. Princeton, Princeton University Press.

HONNETH, A. (1996), The Struggle for Recognition. Cambridge,


MIT Press.

___. (2007), Disrespect: The Normative Foundations of Critical


Theory. New York, Polity Press.

3.2. Redistribuição ou R
Redistribuição econhecimento?
Reconhecimento?

FRASER, N. (1996), Justice Interruptus: Critical Reflections on the


“Postsocialist” Condition. New York, Routledge.

FRASER, N. e HONNETH, A. (2001), Redistribution or Recogni-


tion: A Philosophical Exchange. London, Verso.

4. Direito
4.1. Entre a Política e o Direito
Política

DWORKIN, R. (1994), Law’s Empire. Harvard University Press,


Cambridge.

POSNER, R. (1996), Overcoming Law. Cambridge, Harvard Uni-


versity Press.

KENNEDY, D. (1997), A Critique of Adjudication. Cambridge,


Harvard University Press.

4.2. Do Procedimentalismo à Democracia


Procedimentalismo

HABERMAS, J. (1996), Between Facts and Norms: Contributions to


a Discourse Theory of Law and Democracy. Cambridge, MIT Press.
___. (2001), The Inclusion of the Other: Studies in Political Theory.
Cambridge, MIT Press.

Pós-Graduação 107
5. Democracia
Leituras Prévias:
Prévias:

DAHL, R. (1956), A Preface to Democratic Theory. Berkeley, Uni-


versity of California Press.

SANTOS, W. G. dos. (2007), O Paradoxo de Rousseau. Uma


Interpretação Democrática da Vontade Geral. Rio de Janeiro, Rocco.

5.1. Democracia Representativa


Representativa

PITKIN, H. (1972), The Concept of Representation. San Francisco,


University of California Press.

MANIN, B. (1995), Principes du Gouvernement Représentatif. Paris,


Calmann-Levy.

ROSANVALLON, P. (1998), Le Peuple Introuvable. Histoire de la


Représentation Démocratique en France. Paris, Gallimard.

URBANATI, N. (2006), Representative Democracy: Principles and


Genealogy. Chicago, Chicago University Press.

___ e WARREN, M. (2008), “The Concept of Representation in


Contemporary Democratic Theory”. Annual Review of Political
Science, vol. 11, pp. 387-412.

5.2. Democracia Participativa


Participativa

DEWEY, J. (1954), The Public and its Problems. Chicago, Swallow


Press.

FUNG, A. e WRIGHT, E. O. (2003), Deepening Democracy: Institu-


tional Innovations in Empowered Participatory Governance. Lon-
don, Verso.

MANSBRIDGE, J. (1983), Beyond Adversary Democracy. Chicago,


University of Chicago Press.

108 Pós-Graduação
PATEMAN, C. (1978), Participation and Democratic Theory. Cam-
bridge, Cambridge University Press

BARBER, B. (2004), Strong Democracy. Participatory Politics for a


New Age. San Francisco, University of California Press.

AVRITZER, L. (2007), “Sociedade Civil, Instituições Participativas e


Representação: Da Autorização à Legitimidade da Ação”. DADOS,
vol. 50, nº 3, pp. 443-464.

GURZA LAVALLE, A. et alii. (2006), “Democracia, Pluralização da


Representação e Sociedade Civil”. Lua Nova, vol. 67, nº 67.

5.3. Democracia Deliberativa

BOHMAN, J. (1996), Public Deliberation. Pluralism, Complexity,


and Democracy. Cambridge, MIT Press.

DRYZEK, J. (2000), Deliberative Democracy and Beyond. Oxford,


Oxford University Press.

FISHKIN, J. (1993), Democracy and Deliberation. New Directions


for Democratic Reform. New Haven, Yale University Press.

GUTMANN, A. (2004), Why Deliberative Democracy? Princeton,


Princeton University Press.

THOMPSON, D. (2008), “Deliberative Democratic Theory and


Empirical Political Science”. Annual Review of Political Science,
vol. 11, pp. 497-520.

6. Poder
Poder
6.2. Poder e Biopoder
Poder

FOUCAULT, M. (2000), Essential Works, Volume 3: Power. J. D.


Faubion (ed.), London, Penguin Books.

___. (1980), Power/Knowledge. Selected Interviews and Other


Writings of Michel Foucault. C. Gordon (ed.). New York, Pantheon
Books.

Pós-Graduação 109
6.3. Soberania e Exceção
Exceção

SCHMITT, C. (1922), Political Theology. Four Chapters on the Con-


cept of Sovereignty. Chicago, University of Chicago Press.

AGAMBEN, G. (2005), State of Exception. Chicago, University of


Chicago Press.

7. Liberdade, Igualdade e Emancipação


ABENSOUR, M. (2003), “Philosophie Politique Critique et
Émancipation ?”. Politique et Sociétés, vol. 22, nº 3.

BALIBAR, É. (1997), La Crainte des Masses. Politique et Philosophie


Avant et Après Marx. Paris, Galilée.

LACLAU, E. (1996), Emancipation(s). London, Verso.

PETTIT, P. (1997), Republicanism. Oxford University Press, Oxford.

SEN, A. (1979). “Equality of What?”. The Tanner Lectures on Hu-


man Values, Stanford, Stanford University.

WALZER, M. (2006), “Complex Equality”, in R. Goodin e P. Pettit


(eds.), Contemporary Political Philosophy. Blackwell Publishing,
Oxford.

8. O Político
Político
BADIOU, A. (1985), Peut-on Penser la Politique? Paris, Éditions du
Seuil.

GAUCHET, M. (2005), La Condition Politique. Paris, Gallimard.

MOUFFE, C. (2005), On the Political. London, Routledge.

RANCIÉRE, J. (1995), On the Shores of Politics. London, Verso.

Bibliografia Suplementar

ARCHIBUGI, D. (2003), Debating Cosmopoltics. Verso, London.

110 Pós-Graduação
BARRY, B. (2005), Why Social Justice Matters? Cambridge, Polity
Press.

CHANDLER, D. (2003), “International Justice”, in D. Archibugi (ed.),


Debating Cosmopoltics. London, Verso.

DANIELS, N. (1989), Reading Rawls: Critical Studies on Rawls’ A


Theory of Justice. Stanford/California, Stanford University Press.

___. (1990), “Equality of What: Welfare, Resources, or Capabilities?”.


Philosophy and Phenomenological Research, vol. 50, Supplement,
pp. 273-296.

VITA, Á. de. (1993), Justiça Libera. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

DWORKIN, R. (2005), Virtude Soberana. São Paulo, Martins Fontes.

FRASER, N. (2001), “Da Redistribuição ao Reconhecimento? Dilemas


da Justiça na Era Pós-Socialista”, in J. Souza (org.), Democracia
Hoje: Novos Desafios para a Teoria Democrática Contemporânea.
Brasília, Editora da UnB.

FREEMAN, S. (2002), The Cambridge Companion to Rawls.


Cambridge, Cambridge University Press.

FOUCAULT, M. (1984), “What is Enlightenment?”, in P. Rabinow


(ed.), The Foucault Reader. New York, Pantheon Books.

GOODIN, R. e PETTIT, P. (eds.). (2006), Contemporary Political


Philosophy. Oxford, Blackwell Publishing.

HABERMAS, J. (1998), Direito e Democracia. Entre Faticidade e


Validade. Rio de Janeiro, Editora Tempo Brasileiro (cap. 3).

___. (1990), “Soberania Popular como Procedimento”. Novos Estudos


Cebrap, nº 26.

HAYEK, F. A. (1960), The Constitution of Liberty. Chicago, Univer-


sity of Chicago Press.

Pós-Graduação 111
___. (1973), Law, Legislation and Liberty. Rules and Order (vol. 1).
London, Routledge.

___. (1976), Law, Legislation and Liberty. The Mirage of Social Jus-
tice (vol. II). London, Routledge.

HELD, D. (2003), “Violence, Law and Justice in a Global Age”, in D.


Archibugi (ed.), Debating Cosmopolitics. London, Verso.

HONNETH, A. (2003), “Redistribution as Recognition”, in N. Fraser


e A. Honneth (eds.), Redistribution or Recognition?. London, Verso.

KAPLOW, L. e SHAVELL, S. (2002), Fairness versus Welfare.


Cmbridge, Harvard University Press.

KUKATHAS, C. e PETIT, P. (1990), Rawls - A Theory of Justice and


its Critics. Cambridge, Polity Press.

MACINTYRE, A. (1991), Justiça de Quem? Qual Racionalidade? São


Paulo, Loyola.

___. (2001), Depois da Virtude. Florianópolis, Editora da UFSC.

MACK, E. (2006), “Hayeck on Justice and the Rrder of Actions”, in


The Cambridge Companion to Hayeck. Cambridge, Cambridge Uni-
versity Press.

MILLER, D. (2001), Principles of Social Justice. Cambridge, Harvard


University Press.

MINOW, M. (2006), “Justice Engendered”, in R. Googin e P. Pettit


(eds.), Contemporary Political Philosophy. Oxford, Blackwell
Publishing (pp. 501 a 521).

MULHALL, S. e SWIFT, A. (1996), Liberals & Communitarians.


Oxford, Blackwell.

NOZICK, R. (1991), Anarquia, Estado e Utopia. Rio de Janeiro, Jorge


Zahar.

NUSSBAUM, M. C. (2006), Frontiers of Justice. New York, Belknap


Press.

112 Pós-Graduação
___. (2000), Sex and Social Justice. Oxford, Oxford University Press.

POGGE, T. W. (1989), Realizing Rawls. Ithaca, Cornell University


Press.

POSNER, R. (1981), The Economics of Justice. Cambridge, Harvard


University Press.

___. (2007), Problemas de Filosofia do Direito. São Paulo, Martins


Fontes.

RAWLS, J. (2000), Uma Teoria da Justiça. São Paulo, Martins Fontes.

___. (2000), Justiça e Democracia. São Paulo, Martins Fontes.

___. (2000), O Liberalismo Político. São Paulo, Ática.

___. (2001), Justiça como Equidade. São Paulo, Martins Fontes.

___. (2001), O Direito dos Povos. Seguido de “A Idéia de Razão Pública


revista”. São Paulo, Martins Fontes.

SANDEL, M. (1984), “Justice and the Good”, in M. Sandel (ed.),


Liberalism and its Critics. New York, New York University Press.

SANDEL, M. (ed.). (1984), Liberalism and its Critics. New York,


New York University Press.

SANDEL, M. (1982), Liberalism and the Limits of Justice. Cambridge,


Cambridge University Press.

SCHEFFLER, S. (2003), “What is Egalitarianism?”. Philosophy &


Public Affairs, vol. 31, nº 1, pp. 5-39.

SEN, A. (2001), Desigualdade Reexaminada. Rio de Janeiro, Record.

___. (1999), Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo, Com-


panhia das Letras.

___. (1990), “Justice: Means versus Freedoms”. Philosophy & Public


Affairs, vol. 19, nº 2, pp. 111-121.

Pós-Graduação 113
SEN, A. e WILLIAMS, B. (eds.). (1999), Utilitarism and Beyond.
Cambridge, Cambridge University Press.

TAYLOR, C. (1997), As Fontes do Self. A Construção da Identidade


Moderna. São Paulo, Loyola.

VITA, A. de. (2000), A Justiça Igualitária e seus Críticos. São Paulo,


Editora da Unesp.

___. (2003), Esferas da Justiça. São Paulo, Martins Fontes.

WALZER, M. (1984), “Welfare, Membership and Need”, in M. Sandel


(ed.), Liberalism and its Critics. New York, New York University
Press.

YOUNG, I. M. (2006), “Polity and Group Difference: A Critique of


the Ideal of Universal Citizenship”, in R. Goodin e P. Pettit (eds.),
Contemporary Political Philosophy. Oxford, Blackwell Publishing
(pp. 248-263).

114 Pós-Graduação
340 – Seminário de Tese (Ciência P
Tese olítica)
Política)

Prof
rof.. Cesar Guimarães
Horário: terça-feira, das 19 às 21 horas
Consultas: A combinar com o professor

O seminário é oferecido em todos os semestres e destina-se ao


acompanhamento dos trabalhos de pesquisa e de elaboração da tese
de doutorado. Os estudantes de doutorado devem assistir a dois desses
seminários no período de seus terceiro e quarto anos de pós-graduação.
Os temas a serem discutidos são estipulados pelos estudantes, que
apresentam oralmente, pelo menos uma vez, o estado de sua pesquisa
ou partes já redigidas da tese em andamento.

O seminário é obrigatório, mas não confere créditos; sua avaliação é


do tipo (+) ou (-), e não por grau, e tem por base os critérios de
assiduidade, participação e a redação de um ou mais capítulos da
tese, a serem entregues no final do semestre.

Pós-Graduação 115

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