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Direito Administrativo
Professor Fabiano Pereira
Assuntos da rodada
DIREITO ADMINISTRATIVO
Hierarquia: poder hierárquico e suas manifestações. 4.2 Poder disciplinar. 4.3 Poder de
polícia. 4.4 Polícia judiciária e polícia administrativa. 4.5 Liberdades públicas e poder de
polícia. 4.6 Principais setores de atuação da polícia administrativa. 5 Controle da
administração pública. 5.1 Conceito, tipos e formas de controle. 5.2 Controle interno e
externo. 5.3 Controle parlamentar. 5.4 Controle pelos tribunais de contas. 5.5 Controle
administrativo. 5.6 Recurso de administração. 5.7 Reclamação. 5.8 Lei nº 8.429/1992
e suas alterações (Lei de Improbidade Administrativa). 5.9 Sistemas de controle
jurisdicional da administração pública: contencioso administrativo e sistema da
jurisdição una. 5.10 Controle jurisdicional da administração pública no direito
brasileiro. 5.11 Controle da atividade financeira do Estado: espécies e sistemas. 5.12
Tribunal de Contas da União (TCU) e suas atribuições; entendimentos com caráter
normativo exarados pelo TCU. 5.13 Sistema de correição do poder executivo federal.
5.14 Pedido de reconsideração e recurso hierárquico próprio e impróprio. 5.15
Prescrição administrativa. 5.16 Representação e reclamação administrativas. 6 Agentes
públicos e servidores públicos. 6.1 Agentes públicos (servidor público e funcionário
público). 6.2 Natureza jurídica da relação de emprego público. 6.3 Preceitos
constitucionais. 6.4 Servidor efetivo e vitalício: garantias. 6.5 Estágio probatório. 6.6
Servidor ocupante de cargo em comissão. 6.7 Direitos, deveres e responsabilidades
dos servidores públicos civis. 6.8 Lei nº 8.112/1990 e suas alterações. 6.10 Regime
disciplinar e processo administrativo-disciplinar. 6.11 Improbidade administrativa. 6.12
Lei nº 8.429/1992 e suas alterações (Lei de Improbidade Administrativa). 6.13 Lei
Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal). 6.14 Formas de
provimento e vacância dos cargos públicos. 6.15 Exigência constitucional de concurso
público para investidura em cargo ou emprego público. 7 Bens públicos. 7.1 Requisição
da propriedade privada. 7.2 Ocupação temporária. 8 Responsabilidade civil do Estado.
8.1 Responsabilidade patrimonial do Estado por atos da administração pública:
evolução histórica e fundamentos jurídicos. 8.2 Teorias subjetivas e objetivas da
responsabilidade patrimonial do Estado. 8.3 Responsabilidade patrimonial do Estado
por atos da administração pública no direito brasileiro. 9 Direito administrativo
disciplinar. 9.1 Fontes; princípios; ilícito de direito administrativo disciplinar;
procedimentos disciplinares da administração pública. 9.2 Lei nº 8.112/1990 e suas
alterações: regime disciplinar. 9.3 Lei nº 9.784/1999. 10 Lei nº 12.846/2013 (Lei
anticorrupção).
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a. Teoria em Tópicos
O Direito Administrativo
1.1.1. Apesar da divisão dicotômica, deve ficar claro que o Direito é um só,
indivisível. O desmembramento é realizado apenas para fins didáticos,
permitindo um estudo mais eficiente e especializado dos vários sub-ramos
jurídicos (disciplinas) que o compõem.
1.1.3. De outro lado, se é o Estado que deseja adquirir alguns veículos para
compor a sua frota, a relação jurídica será disciplinada pelo direito público,
mais precisamente pelo Direito Administrativo (Lei Geral de Licitação e
Contratos Administrativos – 8.666/1993, em regra).
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Não é necessário muito esforço para constatar que, nos dias atuais, é
inconcebível estudar a legislação administrativa de forma isolada,
desconsiderando-se suas demais fontes.
Nos dias atuais, não há como adotar o critério do Poder Executivo para
conceituar o Direito Administrativo, já que todos os poderes editam atos
administrativos.
1.2.3. Critério do serviço público - Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que
o critério do serviço público desenvolveu-se na França, inspirado na
jurisprudência do Conselho de Estado, que, a partir do caso Blanco1, decidido
em 1873, passou a fixar a competência dos Tribunais Administrativos em
função da execução de serviços públicos.
O Direito Administrativo seria, então, nas palavras de Edmir Netto de Araújo, “o
conjunto de regras referentes ao serviço público, seja esta expressão
considerada em sentido amplo, seja no sentido estrito”.
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Agnès Blanco, no ano de 1873 (na época com cinco anos de idade), ao atravessar uma rua na cidade de Bordeaux
acabou sendo atropelada por vagonete da Companhia Nacional de Manufatura de Fumo (empresa estatal). Após seu pai
ter proposto ação indenizatória contra o Estado Francês na justiça comum civil, surgiu um grande debate sobre a
competência para julgar o caso. Na oportunidade, discutiu-se se o caso deveria ser julgado em conformidade com as
regras do direito privado (na justiça comum civil) ou do direito público (jurisdição administrativa - Conselho de Estado),
prevalecendo, posteriormente, a segunda tese. A partir do caso Blanco passou-se a fixar a competência da jurisdição
administrativa em razão da prestação de serviços públicos, isto é, se algum dano fosse causado a particular em razão da
prestação de serviços públicos, a jurisdição administrativa é que deveria julgar eventual pedido de indenização.
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É o que ocorre, por exemplo, com o Direito Tributário, Direito Penal, Direito
Constitucional, entre outros, que também regulam as relações jurídicas em que
estejam presentes o Estado, de um lado, e o administrado, de outro.
Em que pese ter sido defendido inclusive por Oswaldo Aranha Bandeira de Mello
(com algumas ressalvas), esse critério associou o Direito Administrativo aos
fins do Estado, o que o tornou impróprio.
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José dos Santos Carvalho Filho, por sua vez, afirma ser o Direito Administrativo
“o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público,
regem as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do Estado e entre este
e as coletividades a que devem servir”.
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4.1. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 173, caput, preceitua que
ressalvados os casos previstos em seu texto, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos
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4.5. Lembre-se: o Estado não possui a faculdade de optar pelo regime jurídico
que melhor atenda às suas necessidades. Caso esteja atuando na exploração de
atividade econômica, submeter-se-á obrigatoriamente às regras de direito
privado, nos termos do art. 173, § 1º, II, da CF/1988.
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4.20. Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que “ao mesmo tempo em que as
prerrogativas colocam a Administração Pública em posição de supremacia
perante o particular, sempre com o objetivo de atingir o benefício da
coletividade, as restrições a que está sujeita limitam a sua atividade a
determinados fins e princípios que, se não observados, implicam desvio de
poder e consequente nulidade dos atos da Administração”.
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1.3 Funções dos princípios – A Doutrina aponta pelo menos duas funções dos
princípios em nosso ordenamento jurídico:
“enquanto os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não
veda, o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza”.
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1º Não há Não há
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informa que esse princípio é conhecido entre os italianos como “dever de boa
administração” e impõe à Administração Pública direta e indireta a obrigação de
realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento.
3. Princípios implícitos
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FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008.
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3.4.3. Não são somente os atos ilegais que podem ser revistos pela
Administração, mas também os atos legais, quando forem inoportunos e
inconvenientes. Neste último caso, o ato está em perfeita conformidade com a
lei, mas a Administração decide revogá-lo, pois a sua manutenção não atende
mais ao interesse público.
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Desse modo, a nova interpretação somente poderá ser aplicada a casos futuros,
não prejudicando situações que já estavam consolidadas com base na
interpretação anterior.
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b. Mapas mentais
PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Legalidade em
• "agir
sentido
formal
autorizado
por lei"
• agir em
Legalidade em
sentido
conformidade
material com o Direito
= legitimidade
• "o cidadão
não se
confunde com pode fazer
a Legalidade
comum tudo que não
é proibido"
=
• Ex: concurso
IGUALDADE público,
/ ISONOMIA
licitação
• proibição de
VEDAÇÃO
DE uso privado da
PROVEITO
PESSOAL
máquina
pública
• vedação de
= INTERESSE
PÚBLICO desvio de
finalidade
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• probidade,
CONDUTA
ÉTICA honestidade,
boa-fé
VEDAÇÃO
• Súmula
DE Vinculante n.
NEPOTISMO
13 do STF
EXTRAÍDO
• Não se
DOS confunde com
COSTUMES
a Legalidade
• permite o
CONTROLE controle da
Administração
• garantia da
privacidade,
SIGILO segurança,
informações
estratégicas
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RESULTA • METAS DE
DOS DESEMPENH0
ADMIN. • BOA
GERENCIAL ADMINISTRAÇÃO
• EQUILÍBRIO
ECONOMI-
CIDADE ENTRE CUSTO E
BENEFÍCIO
SUPREMA-
CIA DO
INTERESSE
PUBLICO
INDISPONI-
BILIDADE
RAZOABILI-
DADE
MOTIVAÇÃO
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c. Revisão 1
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d. Revisão 2
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e. Revisão 3
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f. Normas
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
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.................................
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos
fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO
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....................................
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
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“A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”
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g. GABARITO
1 2 3 4 5
C C C E C
6 7 8 9 10
C E E C E
11 12 13 14 15
E E E E C
16 17 18 19 20
C C C C C
21 22 23 24 25
E E E C E
26 27 28 29 30
E E C E E
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h. Questões comentadas
Comentários
A CF/1988, em seu art. 37, § 1º, dispõe que “a publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”.
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Para evitar que abram mão do interesse público para beneficiarem a si próprios
ou a terceiros, os agentes públicos estão obrigados a observar diversas
restrições (também denominadas de sujeições) impostas pelo princípio da
indisponibilidade. Como atuam apenas como administradores dos bens e
interesses comuns (considerados inalienáveis), não podem praticar atos sem
que exista autorização legal, principalmente se onerosos à coletividade.
Assertiva correta.
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Esse princípio não exige que o Estado só possa exercer sua função
administrativa sob o regime de direito público. Tanto é verdade que em
diversas situações o Estado deve exercer a sua função administrativa sob
o regime de direito privado, sem que isso signifique agressão ao princípio da
indisponibilidade do interesse público, a exemplo do que ocorre nas atividades
exercidas pelas empresas públicas e sociedades de economia mista. Assertiva
incorreta.
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Ademais, deve ficar claro que nem todo ato administrativo contrário à lei deve
ser anulado. Caso o vício de ilegalidade esteja presente nos requisitos forma
ou competência, admitir-se-á a convalidação em alguns casos (quando não se
tratar de competência exclusiva, por exemplo). Assertiva incorreta.
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Todavia, penso que a questão é passível de recurso, pois, pela forma que o
enunciado foi apresentado, excluiu-se a necessidade de observância aos
princípios administrativos. Assertiva correta.
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É o princípio da publicidade que impõe que a Administração Pública conceda aos
seus atos a mais ampla divulgação possível entre os administrados, pois só
assim estes poderão fiscalizar e controlar a legitimidade das condutas
praticadas pelos agentes públicos. Assertiva incorreta.
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Não há hierarquia entre princípios, apesar de ser muito comum em provas de
concursos questões afirmando que o princípio da supremacia do interesse
público sobre o privado é superior aos demais (assertivas incorretas,
obviamente!). Também costumam fazem essa afirmação em relação ao
princípio da legalidade, o que não é verdade. Assertiva incorreta.
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Nem tudo que é legal é moral. Assim, atos praticados em conformidade com a
legislação vigente podem ser posteriormente anulados, caso fique demonstrada
expressa violação ao princípio da moralidade. Assertiva incorreta.
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A Lei 9.784/99, em seu art. 22, dispõe que “os atos do processo administrativo
não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a
exigir”. Sendo assim, pode-se concluir que existe uma regra e a exceção. A
regra é a de que os atos do processo administrativo não dependem de forma
determinada, consequência do princípio do informalismo. Todavia, em
caráter excepcional, deve ficar claro que pode ocorrer de a lei estabelecer uma
forma específica para a realização dos respectivos atos.
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O princípio da impessoalidade impõe à Administração Pública a obrigação de
conceder tratamento isonômico a todos os administrados que se
encontrarem em idêntica situação jurídica. Assim, fica vedado o tratamento
privilegiado a um ou alguns indivíduos em função de amizade, parentesco ou
troca de favores. Da mesma forma, o princípio também veda aos
administradores que pratiquem atos prejudiciais ao particular em razão de
inimizade ou perseguição política, por exemplo. Assertiva correta.
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O princípio da eficiência somente foi introduzido no texto constitucional em
1998, com a promulgação da Emenda Constitucional nº. 19. Antes disso, ele
era considerado um princípio implícito, porém, atualmente consta na
CF/1988 de forma explícita. Assertiva correta.
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O regime jurídico-administrativo pauta-se sobre os princípios da supremacia do
interesse público sobre o particular e o da indisponibilidade do interesse público
pela administração, ou seja, erige-se sobre o binômio “prerrogativas da
administração — direitos dos administrados”. O princípio da indisponibilidade do
interesse público impõe para a Administração Pública uma série de limitações
ou restrições denominadas “sujeições”, que realmente têm o objetivo de
resguardar o interesse público. Assertiva correta.
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Assim como ocorre na esfera judicial, em que certos atos podem ter sua
publicidade restrita em virtude da preservação da intimidade das partes, alguns
atos administrativos também poderão ter sua publicidade restrita com amparo
em dispositivo da Constituição Federal, o que invalida o enunciado.
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Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que, “na realidade, o princípio da proteção
à confiança leva em conta a boa-fé do cidadão, que acredita e espera que os
atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nessa qualidade, serão
mantidos e respeitados pela própria Administração e por terceiros”. A atividade
administrativa deve ser pautada na estabilidade e previsibilidade,
prestigiando-se a confiança depositada pelo administrado de boa-fé e que o
levou a usufruir dos direitos concedidos pelo respectivo ato. Assim, não deve
ser surpreendido e prejudicado futuramente por eventual decisão administrativa
de extinção de seus efeitos sob a alegação de equivocada ou má interpretação
da legislação vigente. Assertiva correta.
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O erro do enunciado está no fato de ter citado o "critério do serviço público"
mas ter utilizado informações sobre o "critério do Poder Executivo" para
conceituá-lo.
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