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Ministro do STF derruba liminar que barrava privatizagao da Eletrobras Emjaneiro, juiz de Pemambuco havia suspendido parte de medida provisoria sobre desestatizaco. Decis30, de Alexandre de Moraes atende a pedido da Camara, ny O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou nesta sexta-feira (2) uma decisao da Justiga Federal de Pernambuco que barrava a privatizacéo da Eletrobras. Adecis do ministro atende a um pedido da Camara, apresentado 20 STF no Litimo dia 15 de janeiro. A Advocacia Geral da Unio, que representa o governo na Justica, fez o mesmo pedido. No dia 11 de janeiro, ojuiz da 6* Vara Federal de Pernambuco, Clsudio Kitner suspendeu parte de uma medida proviséria do governo que inclu aEletrobras «suas subsidsrias ~ como Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e CGTEE ~ dentro do programa de desestatizagao. Na decisdio, o magistrado argumentava que a medida nao tinha urgéncia (um dos pré-requisitos para a edigdo de uma medida proviséria),alterava de forma “substancial” a configuragaio do setor elétrico e foi editada "no apagar das luzes" do ano de 2017, sem uma “imprescindivel participacao do Congresso. ‘Ao derrubar a decisao, Alexandre de Moraes afirmou que o juiz usurpou competéncia do STF, pois quis eliminar uma norma que sé a Suprema Corte poderia "A ago popular fol ajuizada com objetivo de questionar a configuraggo normativa do setor elétrico nacional e a medida liminar fol concedida para suspender abstratamente os efeitos do art. 3 inciso I, da MP 814/2017, 0 que, inevitavelmente, atribui ao ato reclamado, na pratica, alcance e contetido semelhante ao produzido por esta Corte nas a inconstitucionalidade’, escreveu no despacho. direta de + Governo estabelece regras para privatizar Eletrobras Acao Na agSo levada ao STF, a CSmara argumentou que a urgencia da medida provis6ria se justifica pelo “contexto de adequagao fiscal das contas piiblicas" Desa suspensio decorrem danos irrepardvels a cada da, visto que as atividades de avaliag3o e preparo do processo de desestatizaco da Eletrobras e suas, subsidiérias, encetado por meio de consultas puilicas jé no ano de 2017, esto intercitadas ao Poder Executivo Federal’, diz a aco, assinada por advogados da Camara, AAGU também apontou “efeitos danosos" na decisio da Justica Federal, “que colidem com o interesse publico de minimizar o déficit nas contas piblicas’ AAGU diz que orgamento de 2018 prevé receitas de R$ 18,9 bilhdes no setor elétrico, dos quais R$ 12,2 bilh6es ligados as concess6es de usinas da Eletrobras que dependem da privatizagao da empresa Na ago levada ao STF, a AGU disse também que a Justica Federal nao tem competéncia para declarar parte da medida proviséria inconstitucional, sem partir de um caso concreto.

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