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das soluçõ es h o m eo p áticas p ara form ação dos quadros cida como Isopatia (iso = igual, e pathos = sofrimento,

frimento, doença).
fitopatogênicos. De maneira geral, plantas medicinais e aromáti­ Não se enquadram na Homeopatia por não seguirem os pilares
cas, as quais em grande parte não foram submetidas ao melhora­ da homeopatia propostos pelo Dr. Hahnemann.
mento genético para seleção de características produtivas, vêm Na produção de milho-doce o nosódio elaborado com lagarta
sendo consideradas sadias, e por isso sendo utilizadas em experi­ do cartucho diminuiu significativamente o número de plantas
mentações homeopáticas. Andrade (1) comprovou que diversas atacadas pela lagarta enquanto que o nosódio da tesourinha, ini­
soluções homeopáticas interferem na produção de cumarinas em m iga natural da lagarta, diminuiu o número de indivíduos da
chambá {Justiciapectomlis), podendo haver aumento de até 77% tesourinha favorecendo o ataque da lagarta. Almeida (2) detectou
na concentração destes compostos em relação a testemunha não a rejeição das mariposas, na fase de postura, pelas plantas de
tratada. Castro (2) verificou que a homeopatia isoterápico C H I2 milho que receberam o nosódio feito da lagarta. A mariposa fez
proporcionou alta produção de biomassa rica em óleo essencial posturas nas telas da gaiola, comportamento extremo e incomum,
com teor razoável de citral no capim limão. Carvalho (3) verifi­ revelando o poder da informação passada pelo nosódio da lagarta
cou efeito de Natrum muriaticum CH2 (cloreto de sódio) tanto á planta de milho.
em plantas de artemisia {Tanacetum parthenium) consideradas
sadias, nas quais aumentou o teor de prolina nas folhas, quanto REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
em plantas submetidas a deficiência hídrica, nas quais causou
redução im ediata desse teor. A lm eida (3) observou que o 1. A ndrade, F. M. C. Homeopatia no crescimento e na produção
Phosphorus CH30 diminuiu em 140% a produção de óleo essen­ de cumarina em cbambá {Justicia pectoralis Jacq). 2 0 0 0 .2 14p.
cial do manjericão e aumentou em 40% a produção da matéria Tese (M estrado em Fitotecnia) - U niversidade Federal de Viço­
fresca das inflorescências de manjericão em comparação com a sa, Viçosa - M G
testemunha-água destilada. 2. Almeida, A. Experimentação de homeopatias no milho doce.
Os experim entos realizados na horticultura, fruticul­ 2001. Tese (M estrado em E ntom ologia) U niversidade Federal
tura, floricultura, culturas anuais e perenes podem ser rea­ de Viçosa, Viçosa - M G
lizados aplicando-se soluções hom eopáticas e verificando 3. Almeida, M. A. Z. resposta do manjericão {Ocimum basilicum
as respostas das plantas na sua fisiologia, produtividade, L.) à aplicação de preparações homeopáticas. 2002. lO lp. Tese
qualidade dos produtos colhidos e resposta frente ao ataque (M estrado em Fitotecnia) - U niversidade Federal de Viçosa, Vi­
de pragas e doenças, haja vista que vegetais equilibrados çosa - MG.
“adoecem ” menos. Respostas positivas vêm sendo conside­ 4. Brasil. Instrução norm ativa n°7, de 17 de m aio de 1999. Dispõe
radas como efeitos terapêuticos e respostas negativas como sobre as normas para a produção de produtos orgânicos ve­
fitopatogenesia, considerando que as plantas estavam sadi­ getais e animais. Diário O ficial da R epública Federal do Bra­
as. sil, Brasília, v.99, n.94, p .11-14, 19 de maio de 1999. (Seção 1).
Em hortaliças. Castro et al. (1999) mostraram que Phosphorus, 5. C a rv a lh o , L .M . D iponibilidade de água, irra d iâ n c ia e
tanto na escala decimal quanto na centesimal, exerce efeito sobre hom eopatia no crescim ento e teor de partenolideo em
0 rabanete. Almeida (3) demonstrou que plantas de manjericão artemísia. 2001. 139p. Tese (D outorado em Fitotecnia) Univer­
intoxicadas por cobre podem ser desintoxicadas com Cupnim sidade Federal de Viçosa, Viçosa - MG.
CH30. Rossi et al. (9) verificou que a solução homeopática Carbo 6. Castro, D.M. Preparações homeopáticas em plantas de cenou­
v eg eta b ilis C H 30, ap licad o na freq ü ên cia de 48 horas, ra, beterraba, capim limão e chambá. 2002. 227p. Tese (Douto­
incrementou o peso seco da alface em 22% em relação a testemu­ rado em Fitotecnia) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa - M G
nha. As soluções homeopáticas interferiram na produção de mu­ 7. H ahnemann, S. Organon da arte de curar. Robe Editorial, São
das orgânicas de morango, sendo que Carbo vegetabilis CH30 P a u lo - S P , 2001, 248p.
incrementou a produção e Antimonium tartaricum CH30 e 8. Lathoud, J. A. Estudos da m atéria médica homeopática. São
Natrium phosphoricum CH30 deprimiram a produção (10). Paulo, Editora O rganon, 2001, 1150p.
4.0 - A Utilização de Nosódios ou Bioterápicos 9. Rossi, F; A m brosano, E. J.; G uirado, N.; A mbrosano, G. M. B.;
Os nosódios ou bioterápicos são produtos não quimicamente Casali, V. W. D.; Tessarioli N eto, J.; M elo, P. C. T.; Arenales, M.
definidos que servem de matéria-prima para as preparações di­ C.; Schamm ass, E. Aplicação de solução homeopática Carbo
namizadas. Esses produtos podem ser: secreções, excreções pato­ vegetabilis e produtividade da alface. In: 43“ Congresso Bra­
lógicas ou não, produtos de origem microbiana entre outros. Pro­ sileiro de O lericultura, Recife - PE, 2003. 1CD-ROM
dutores e pesquisadores estão preparando nosódios a partir de 10. Rossi, F; A m brosano, E. J.; G uirado, N.; Ambrosano, G. M. B.;
insetos e patógenos que atacam as plantas, seguindo as normas Casali, V. W. D.; Tessarioli N eto, J.; M elo, P. C. T.; Arenales, M.
da farmacopéia homeopática brasileira, e aplicando estes prepa­ C.; Schammass, E. Aplicação de soluções homeopáticas visando
rados nos vegetais com o objetivo de induzir resistência vegetal. a produção de mudas de morango. In: 1° Congresso Brasileiro
Esta técnica de utilização dos preparados dinamizados é conhe­ de A groecologia, Porto-A legre -RS, 2003. ICD-ROM.

Controle alternativo de doenças na agricultura orgânica


W agner B ettiol

Embrapa M eio Ambiente, CP 69, CEP 13820-000 Jaguariúna, SP, e-mail: bettiol@ cnpma.embrapa.br. Bolsista do CNPq.

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A preocupação da sociedade com o impacto da agricultura brinha; Trichoderma para o controle do tombamento em fiimo;
no am b ien te e a co n tam in ação da cadeia alim entar com Trichoderma viride para o controle da podridão das raízes da
agrotóxicos vem alterando o cenário agrícola. Nos últimos anos macieira; Hansfordia pulvinata para o biocontrole do mal-das-
surgiram segmentos de m ercado ávidos por produtos diferen­ folhas da seringueira; Acremonium para o biocontrole da lixa
ciados, tanto aqueles produzidos sem uso de agrotóxicos, como do coqueiro; Gliocladium roseum para o controle de Botrytis
aqueles portadores de selos que garantem que esses produtos no morangueiro; antagonistas e manejo para controle da vas-
foram utilizados adequadamente. soura-de-bruxa do cacaueiro; leite cru para controle de Oídio;
Essas pressões têm levado ao desenvolvimento de sistemas biofertilizantes para o controle de doenças de plantas; sais para
de cultivo m ais sustentáveis e, portanto, menos dependentes o controle de Oídios; solarização do solo para o controle de
do uso de agrotóxicos. O conceito de agricultura sustentável fito p a tó g e n o s h a b ita n te s do so lo ; c o le to r so la r p a ra
envolve o manejo adequado dos recursos naturais, evitando a desinfestação de substratos para produção de mudas; trata­
degradação do ambiente de forma a permitir a satisfação das mento térmico e desinfestação de instrumentos de corte para o
necessidades humanas das gerações atuais e futuras (Bird et controle do raquitismo e da escaldadura em cana-de-açúcar;
al., 1990). Esse enfoque altera as prioridades dos sistemas eliminação de determinados comprimentos de onda para o
convencionais de agricultura em relação ao uso de fontes não controle de fungos fitopatogênicos em casa de vegetação; ex­
renováveis, principalm ente de energia, e muda a visão sobre tratos de plantas para o controle de doenças; extratos aquosos
os níveis adequados do balanço entre a produção de alimentos de matéria orgânica para o controle de doenças; Trichoderma
e os im pactos no ambiente. As alterações implicam na redu­ spp. para o controle de fungos fitopatogênicos habitantes do solo;
ção da dependência de produtos químicos e outros insumos Trichoderm a para o controle de R hizoctonia, Fusarium ,
energéticos e o maior uso de processos biológicos nos siste­ Sclerotinia e Sclerotium em feijão, algodão e soja; entre outros.
mas agrícolas (Bettiol & Ghini, 2003). As alternativas apresentadas acima são utilizadas tanto na
Em contraste com a agricultura convencional, os sistemas agricultura convencional, quanto na orgânica.
alternativos buscam obter vantagens das interações de ocor­
rência natural. Os sistemas alternativos dão ênfase ao manejo Produtos alternativos: adoção futura!
das relações biológicas, como aquelas entre pragas e predado­ Apesar do enfoque ecodesenvolvimentista expresso na le­
res, e em processos naturais, como a fixação biológica do ni­ gislação ambiental, a política agrícola nacional ainda encon-
trogênio ao contrário do uso de métodos químicos. O objetivo tra-se incipiente no que se refere à expansão de práticas agrí­
é aum entar e sustentar as interações biológicas nas quais a colas alternativas e ecologicamente sustentáveis. Não obstante
produção agrícola está baseada, ao invés de reduzir e simplifi­ a existência de um acervo de contribuições técnico-científicas
car essas interações (National Research Council, 1989). em controle biológico de pragas e fitopatógenos, técnicas de
Um dos principais problem as da agricultura sustentável rotação de culturas, utilização de restos de colheitas, melhora­
refere-se ao controle de doenças, pragas e plantas invasoras. mento genético de variedades, policultivo, controle físico de
Diversas técnicas utilizadas para minimizar os danos ocasio­ pragas e fitopatógenos, utilização de produtos naturais e con­
nados por esses problemas fitossanitários contaminam o am ­ trole cultural de doenças entre outros, as iniciativas governa­
b ie n te ou cau sam a lte ra ç õ e s que c o m p ro m e te m a mentais para o incentivo ao uso dessas práticas são ainda res­
sustentabilidade do agroecossistema (Bettiol & Ghini, 2003). tritas (Campanhola & Bettiol, 2003). Entretanto, o aumento
do uso de técnicas alternativas, como foi o caso dos agrotóxicos
Produtos alternativos produzidos ou obtidos no mercado que fizeram parte de um conjunto de tecnologias associadas
brasileiro ao processo de modernização da agricultura brasileira a partir
Antes das atuais facilidades para aquisição de agrotóxicos da década de 60, depende da política pública para o setor.
para o controle dos problemas fitossanitários, os agricultores A utilização de métodos alternativos deve estar diretamen­
utilizavam produtos obtidos nas proximidades de suas propri­ te relacionada com o manejo integrado de pragas (MIP). As
edades, ou mesmo, apenas dentro delas. Com a popularização pesquisas realizadas com o objetivo de introduzir a prática do
do uso dos agrotóxicos, aqueles produtos foram quase que to­ manejo integrado de pragas no país iniciaram-se na década de
talmente abandonados e, hoje, muitos deles são chamados de 70. Muitos resultados concretos e promissores foram obtidos,
alternativos. Devido à conscientização dos problemas causa­ mas não se pode dizer que o MIP seja uma prática amplamen­
dos pelos agrotóxicos para o ambiente, a sociedade vem exi­ te utilizada pelos agricultores. Mesmo em casos de sucesso,
gindo a redução de seu uso, de forma que a pesquisa vem tes­ para um mesmo cultivo, algum as práticas alternativas aos
tando os mais diversos produtos, muitos deles já utilizados agrotóxicos são adotadas no controle de algumas pragas e do­
pelos agricultores em décadas passadas. enças, mas não de outras. E na maioria das situações não há
Um termo utilizado para designar um produto com potencial uma verdadeira integração dos diferentes métodos de controle
fungicida, mas que exibe baixa toxicidade ao ambiente e aos de pragas e doenças, como preconizam os princípios do MIP,
mamíferos é “fungicida biocompátivel”. Entretanto, é um termo mas sim o controle utilizando apenas diferentes agrotóxicos
pouco utilizado no Brasil, sendo nesse contexto preferido o termo (Campanhola & Bettiol, 2003).
“produto alternativo”, no sentido de ser alternativo aos fungicidas. Vários fatores contribuem para a adoção limitada do MIP,
Bettiol (2003) e Bettiol & Ghini (2003) apresentam infor­ destacando-se três deles e mantendo a mesma relação com a não
mações básicas sobre alguns produtos alternativos facilmente adoção de métodos alternativos O primeiro refere-se à cultura
produzidos ou obtidos no mercado brasileiro, destacando-se; dos agricultores, que utilizam quase que exclusivam ente
estirpes fracas para premunização contra a tristeza dos citros; agrotóxicos no controle das pragas e doenças de plantas devido à
estirpes fracas para premunização contra o mosaico da abo-

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facilidade de uso e à eficiência desses produtos químicos, associ­ bilhões, contra cerca de US$ 10 bilhões em 1997, o que signi­
adas a um sistema público de assistência técnica e extensão rural fica um aumento de 135% no período 1997-1999 (Anuário
pouco eficiente na divulgação e implementação do MIP. O se­ 2000). Como o mercado mundial de alimentos é estim ado em
gundo fator é que a própria formação dos técnicos de assistência US$ 500 bilhões por ano, os produtos orgânicos já represen­
técnica e extensão rural é predominantemente voltada à reco­ tam cerca de 5 % do mercado (Campanhola & Bettiol, 2003).
m endação de agrotóxicos para a solução dos p roblem as Esses novos modelos de agricultura colaboram para a racio­
fitossanitários sem se preocupar com as causas que possam estar nalização do uso de agrotóxicos e conseqüentem ente conduz a
contribuindo para a ocorrência de pragas e doenças nas culturas, uma agricultura que atenda as exigências de obter a produção
e sem buscar conhecimento das alternativas existentes. E o ter­ de alimentos saudáveis e com qualidade ambiental.
ceiro fator refere-se à indústria de agrotóxicos, que tem um papel Uma considerável responsabilidade para a pequena ado­
importante na assistência técnica aos produtores que adotaram as ção de técnicas alternativas para o controle de problem as
práticas preconizadas pela agricultura moderna. Os seus técnicos fitossanitários está associada às instituições de pesquisas e aos
fazem visitas programadas aos agricultores para a oferta e venda órgãos de fomento. Em levantam ento realizado nos artigos
de agrotóxicos, quando então lhes prestam toda assistência técni­ publicados na Summa Phytopathologica e Fitopatologia Bra­
ca que eles necessitam. Esse vínculo estreito tem de certo modo sileira observa-se que o controle alternativo (biológico, fisico
favorecida a continuidade da “cultura” do uso de agrotóxicos pe­ e cultural) responde por apenas 9% e 5% dos artigos dessas
los agricultores, pois a recomendação básica é a integração de revistas, respectivamente. Esse levantamento com preendeu os
produtos e não de métodos (Campanhola & Bettiol, 2003). 28 volumes da prim eira e os 27 da segunda revista. Esses da­
Com a pressão de grupos organizados contra o uso de dos refletem a ainda pequena proporção de fitopatologistas
agrotóxicos na agricultura, mais forte na década de 80, as in­ dedicados ao controle alternativo no Brasil. E preciso aumen­
dústrias de agrotóxicos se organizaram para oferecer cursos tar este contingente, para que a fitopatologia possa dar maior
de MIP e de uso adequado de agrotóxicos. Geralmente esses contribuição á sustentabilidade ambiental e social da agricul­
cursos visam atender principalmente técnicos do serviço de tura brasileira.
extensão, que repassam aos agricultores as informações rece­ O aumento do uso de métodos alternativos depende do co­
bidas. Na programação desses cursos atuam como palestrantes n h e c im e n to da e s tru tu ra e do fu n c io n a m e n to do
tanto técnicos do setor privado, como pesquisadores de uni­ agroecossistema. Assim, apenas a substituição de fungicidas
versidades públicas e de institutos de pesquisa oficiais. Po­ não é suficiente para garantir uma agricultura m ais limpa. Há
rém, as táticas e práticas recomendadas nunca vão à direção necessidade de se redesenhar os sistemas de produção para
da substituição dos agrotóxicos, mas no seu uso adequado, atingir a sua sustentabilidade. Nesse sentido, diversos exem­
respeitando os lim ites de dano econôm ico das pragas e a plos vêm sendo apresentados para a comunidade.
integração desses produtos (Campanhola & Bettiol, 2003).
Dessa forma, há necessidade de se estabelecer formas efi­ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
cientes para que o conhecimento sobre as técnicas alternati­
vas seja socializado e passe a ser utilizado pelos agricultores. A NU ÁRIO 2000. A vicultura Industrial. n° 1074, dez. 99/jan.
Um exemplo de que com o devido conhecimento as técnicas 2000, p. 20-26.
alternativas serão implementadas em larga escala é o que vem Bettiol, W. Controle de doenças de plantas com agentes de con­
ocorrendo na região de Barreiras, BA. Um grupo de dez pro­ trole biológico e outras tecnologias alternativas. In; Cam panhola,
dutores de feijão, algodão, arroz, soja e milho se uniram e C.; Bettiol, W. Métodos alternativos de controle fitossanitário.
montaram um laboratório para produzir Trichoderma (agente Jaguariúna, Em brapa Meio A m biente, p. 191-216, 2003.
de controle biológico de diversos fiingos fítopatogênicos habi­ Bettiol, W.; G hini, R. Proteção de plantas em sistem as agrícolas
tantes do solo) para ser utilizado nas suas próprias áreas. Esse alternativos. In: Cam panhola, C.; Bettiol, W. M étodos alternati­
grupo produz cerca de 60 toneladas de Trichoderma por mês vos de controle fitossanitário. Jaguariúna, Em brapa M eio A m bi­
(dados de novembro de 2002). Em média são aplicados 20 a ente, p. 80-96, 2003.
30 kg de Trichoderma por ha, sendo que os resultados de con­ Bird, G.W.; Edens, T.; Drummond, F.; Groden, E.; D esign o f pest
trole das doenças são semelhantes ao controle obtidos com managem ent system s for sustainable agriculture. In: FRANCIS,
fungicidas. O custo do controle biológico nessa situação é de C.A.; Flora, C.B.; King, L.D. (Ed.). Sustainable agriculture in
aproxim adam ente um terço do con tro le com fu n g icidas tem perate zones. New York, John Wiley, 1990. p. 55-110.
(Bernardo, comunicação pessoal). Campanhola, C.; Bettiol, W. Situação e principais entraves ao
Outros aspectos são importantes para a ampliação do uso uso de métodos alternativos aos agrotóxicos no controle de pra­
de métodos alternativos na agricultura para o controle dos pro­ gas e doenças na agricultura. In: Cam panhola, C.; Bettiol, W.
blemas fitossanitários. Nesse sentido, um movimento que cres­ M étodos altern ativ o s de controle fito ssan itário . Jaguariúna,
ceu muito no país nos últimos anos é o da agricultura orgânica Embrapa Meio A m biente, p. 265-279, 2003.
e de suas variantes, tais como; agricultura biodinâmica, agri­ Campanhola, C.; Rodrigues, G S.; Bettiol, W. Evolução, situa­
cultura natural, agricultura alternativa, agricultura sustentá­ ção atual, projeção e perspectiva de sucesso de um Programa de
vel e agricultura ambiental. Esse movimento é liderado por R acionalização do Uso de A grotóxicos no Brasil. In: Rodrigues,
ONGs nacionais e internacionais que se preocupam com a G.S. R acio n alizació n dei uso de pesticidas en el Cono Sur.
conservação do meio ambiente e com a produção de alimentos M ontevideo, PROCISUR, 1998. p. 43-49. (IICA/PRO CISUR.
sadios e nutricionalmente equilibrados. Essa tem sido a ten­ Diálogo, 50).
dência em muitos outros países do mundo: o mercado m undi­ NATIONAL RESEARCH COUNCIL. A lternative agriculture.
al de produtos orgânicos, em 1999, foi estimado em US$ 23,5 W ashington, D.C., National Academ y Press, 1989. 448p.

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