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Oleis LEI N2 9725, DE 15 DE JULHO DE 2009 (Regulamentado pelo Decreto n? 13,842/2010) INSTITU! O CODIGO DE EDIFICACOES DO MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. (Origindria do Projeto de Lei n? 373/09, de autoria do Executivo) © Povo do Municipio de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei capiTULO! DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 12- Esta Lei estabelece as normas e as condigées para execucéo, por agente particular ou publico, de toda e qualquer construcao, modificaco ou demoliglo de edificagdes, assim como para o licenciamento das mesmas no Municipio. Art. 22- Os parametros técnicos estabelecidos nesta Lei buscam assegurar as edificagdes e instalagdes condicdes minimas de seguranca, conforto ambiental, higiene, salubridade, harmonia estética e acessibilidade. capiTuLo DAS RESPONSABILIDADES SECAOI DO PROFISSIONAL Art. 32- séo considerados aptos a elaborar projetos e executar obras de edificagdes os profissionais legalmente habilitados para o exercicio da atividade, aqui denominados responsaveis t€enicos, bem como as empresas constituidas por esses profissionais. § 19 - O titular de cargo ou emprego piiblico na estrutura da Administracdo Direta e Indireta do Municipio fica impedido de exercer as atividades previstas no caput deste artigo no Municipio. '§ 22- O disposto no § 12 deste artigo ndo se aplica as atividades cujo exercicio decorra de atribuigio do ‘cargo ou emprego piiblico ocupado pelo profissional. Art. 42- Caberd ao responsavel técnico pelo projeto ou ao responsavel técnico pela execugao da obra tratar, junto ao Executivo, dos assuntos técnicos relacionados aos projetos e s obras de sua responsabilidade, devendo atender as exigéncias legals para elaborastio e aprovagio dos projetos e para execugo das obras, dentro dos prazos estipulados. Art. 52- Cabe ao responsavel a responsabilidade técnica e civil pelo projeto por ele elaborado ou pela obra por ele executada. § 12 - Na hipdtese de a autoria do projeto ser assumida por dois ou mais profissionais, estes ser3o solidariamente responsaveis. § 2° - Serdo apresentados para aprovagiio do Executivo apenas os projetos mencionados nesta Lei e ‘em seu regulamento. Art. 62 - sao deveres dos responséveis técnicos, nos limites das respectivas competéncias | prestar, de forma correta e inequivoca, informagées ao Executivo ¢ elaborar os projetos de acordo com a legislagao vigente; II executar obra licenciada, de acordo com o projeto aprovado e com a legislagao vigente; IIL - cumprir as exigéncias técnicas e normativas impostas pelos érgios competentes municipais, estaduais e federais, conforme 0 caso; IV - assumir a responsabilidade por dano resultante de falha técnica na execuso da obra, dentro do prazo legal de sua responsabilidade técnica; V - promover a manutencao das condicées de estabilidade, seguranga e salubridade do imével, de modo a evitar danos a terceiros, bem como a edificagdes e propriedades vizinhas, passelos e logradouros piblicos; VI-dar o suporte necessério as vistorias e & fiscalizagdo das obras. Pardgrafo Unico - 0 profissional responsdvel pela direcdo técnica das obras deve zeler por sua correta execusio e pelo adequado emprego de materiais, conforme projeto aprovado no Executive e em observancia as normas da Associago Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Art. 72- facultada a substituigio ou a transferéncia da responsabilidade técnica da obra para outro profissional que esteja devidamente habilitado e atenda as exigéncias desta Lei, assumindo o novo profissional a responsabilidade pela parte j4 executada, sem prejuizo da atuacio do profissional anterior. SECAON DO PROPRIETARIO Art. 82 - so deveres do proprietario do imével: - responder pelas informacées prestadas ao Executivo; Il- providenciar para que os projetos e as obras no imével de sua propriedade estejam devidamente licenciados e sejam executados por responsével técnico; IiL- promover e zelar pelas condigées de estabilidade, seguranca e salubridade do imével;, IV - dar o suporte necessério as vistorias e fiscalizagées das obras, permitindo-Ihes o livre acesso a0 canteiro de obras e apresentando a documentacdo técnica sempre que solicitado; V - apresentar, quando solicitado, laudo técnico referente as condicdes de risco e estabilidade do VI-manter o imével e seus fechamentos em bom estado de conservagio. § 12 - As obrigacdes previstas neste Cédigo para 0 proprietério estendem-se ao possuidor do imével, assim entendido a pessoa fisica ou juridica, bem como seu sucessor a qualquer titulo, que tenha de fato 0 exercicio, pleno ou nao, de usar o imével objeto da obra. § 28 - A depredacdo por terceiro ou a ocorréncia de acidente no isentam o proprietirio da manutencao do bom estado de conservagio do imével e de seus fechamentos. SECAO It DO ExECUTIVO Art. 92- € competéncia do Executive aprovar os projetos, licenciar e fiscalizar a execusio das obras, certificar a conclusdo das mesmas e aplicar as penalidades cabiveis, visando ao cumprimento da legistagdo vigente, nfo se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiéncias do projeto, da execucao ou da utilizacao da obra ou da edificacao concluida. CAPITULO III DO FECHAMENTO DOS LOTES € TERRENOS Art. 10- orcony er P serémentide-fechede;timpordrenade-erogade: 2—Entende-se-pordrer -o-cont Ce: errenc-e Ses-de-escoamer naturaisdeescoamente: Pe Pe paretog; transeuntes: eee te a a ck et ade re . possuir port P Pr 7 Beups _— junte-de-totes-edifieados; ‘ oo Ps -Scupaga Use-de-Sele: 2 er fe-tote-ou-terrenc-edifica perion- a4 86mr-fume-metro-e citente centimetres} cte—passeie—teveré—ser—ttetattete—etemrenteseonstratives atte —Barantan Ps ered - quents porcente}-daquel oN " squinas tens : Art. 10- 0 lote, 0 conjunto de lotes ou 0 terreno lindeiro a logradouro publico dotado de meio- fio deverdo ser mantidos fechados, limpos, drenados e rogados. $190 fechamento deverd ser capaz de impedir 0 carreamento de material dos lotes para o logradouro publico, sendo vedada a utilizago de formas de fechamento que causem danos ou incémodos aos transeuntes. § 22 0 lote, o conjunto de lotes ou o terreno nao edificados deverdo ser fechados no alinhamento com altura minima de 1,80m (um metro e oitenta centimetros) e maxima de Sm (cinco metros). § 39.0 fechamento de lote, de conjunto de lotes ou de terreno nao edificados deverd possuir porto de § 49 O fechamento de lote, de conjunto de lotes ou de terreno no edificados deverd ter elementos vazados, de forma a permitir sua completa visualizagio, § 5® No lote ou conjunto de lotes edificados, é facultado 0 fechamento nas divisas laterais e de fundo, respeitada a altura maxima na divisa estabelecida pela Lei de Parcelamento, Ocupacao e Uso do Solo. § 6° No lote ou conjunto de lotes edificados, é facultado 0 fechamento no alinhamento frontal, limitado a altura de 5m (cinco metros) e observado o disposto na Lei de Parcelamento, Ocupagao e Uso do Solo, § 72 O fechamento frontal de lote ou terreno edificado com altura superior a 1,80m (um metro e oitenta centimetros) do passeio deveré ser dotado de elementos construtivos que garantam permeabilidade visual em drea equivalente a 50% (cinquenta por cento) daquela acima desta altura. '§ 8° Na concordancia das esquinas, deverd existir canto chanfrado de extenséo minima de 2,50m (dois metros e cinquenta centimetros), normal a bissetriz do angulo formado pelo prolongamento do alinhamento, salvo se tal concordancia tiver sido fixada de forma diversa pelo érgao competente. § 98 As alturas dos fechamentos frontais mencionadas neste artigo sertio medidas ponto a ponto em relacdo ao alinhamento do terreno, tendo como referéncia o nivel do passeio puiblico lindeiro. § 10 - A limpeza, drenagem e roca do lote, conjunto de lotes ou terreno, mencionadas no caput deste artigo, deverdo observar as disposigées contidas na legislacdo especifica relativa a limpeza urbana, seus servicos e manejo de residuos sélidos urbanos no Municipio. (Redago dada pela Lei n? 10.534/2012) capfTULo Iv DO LICENCIAMENTO SECAO! DISPOSICOES GERAIS Art. 11- A execucio das obras piblicas ou privadas de edificagdes & condicionada a obten¢do de licenga outorgada pelo Executivo, precedida da aprovasio dos respectivos projetas e do pagamento das taxas e precos piblicos pertinentes. § 12 Esto sujeitas a aprovagao de projeto e ao licenciamento as obras de: | construsio; -demoligo; IL- reconstrugao; IV- movimentacao de terra e entulho; V- supressao de vegetacao, nos termos do regulamento. § 22 - Esta sujeita apenas ao licenciamento e ao acompanhamento por responsavel técnico, nos termos do regulamento desta Lei, a construgio de marquises e de muros de arrimo. Art. 12 - Esto dispensadas da aprovacao de projeto e do licenciamento as seguintes obras: | -construgio de muros; Il instalagdo de canteiro de obras, barraciio e estande de vendas em obras licenciadas, desde que nao ‘ocupem rea publica; IIL - modificagdes internas as unidades residenciais e nao residenciais que ndo gerem alteracao da drea liquida edificada, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupacao e Uso do Solo; IV-reformas; V - instalagao de grades de protecao; VI-servigos de manutengio e construcio de passeios, nos termos do Cédigo de Posturas do Municipio; VII - construgio de abrigos para animais domésticos e cobertas em unidades residencials, com altura maxima de 1,80m (um metro e oitenta centimetros); VIII - escadas e rampas descobertas sobre terreno natural, respeitados os pardmetros da legislaciio vigente; IX-impermeabilizacao de lajes; X—construgiiorde-marantises: (Revogado pela Lei n? 10.065/2011) § 12- A dispensa prevista neste artigo no se aplica as obras em edificagées situadas nos conjuntos urbanos protegidos, iméveis com tombamento especifico ou de interesse de preservacdo, as quais deverdo ser executadas de acordo com diretrizes fornecidas pelos érgfios competentes. '§ 22 - A dispensa da aprovago do projeto ndo desobriga o interessado do cumprimento das normas pertinentes nem da responsabilidade penal e civil perante terceiros, § 32- Na instalago de canteiro e barraco de obras que ocupem o logradouro publico sera observado © disposto no Cédigo de Posturas e no seu regulamento. Art. 13- As edificagées residenciais unifamiliares com érea maxima de 70m? (setenta metros quadrados) e as edificagées destinadas a Empreendimento Habitacional de Interesse Social - EHIS - ficam sujeitas a processo simplificado de licenciamento, conforme dispuser o regulamento, § 12 - Para os efeitos desta Lei, considera-se EHIS aquele vinculado a0 atendimento de um dos programas de financiamento puiblico subsidiado, bem como aquele que atende aos critérios da Lei 26, de 18 de janeiro de 1993, e da Resolugdo n° Il do Conselho Municipal de Habitacéo - CMH -, de 12 de dezembro de 1994. § 22 O licenciamento das edificagées de que trata o caput deste artigo, bem como de suas alterages, esta isento do pagamento de taxa e preco publico. § 32 - A isencio mencionada no § 2° deste artigo somente ser admitida para alteragBes que nao impliquem descaracterizagao do empreendimento como EHIS. § 42 - Para o caso de edificagées unifamiliares, quando solicitado, o Executivo poderd fornecer 0 projeto aprovado com a planta de situa¢o compativel com a situa¢éo topografica do late em questo, '§.52- A andlise dos projetos arquitetdnicos destinados a EHIS serd prioritéria por parte do Executivo. DA APROVACAO DE PROJETO Art. 14- A aprovacao de projeto arquiteténico dar-se-4 apds a verificacio da documentacao pertinente, do pagamento do preco piblico correspondente e do atendimento as disposicdes estabelecidas nesta Lei, em sua regulamentaco e na legislacio vigente correlata, bem como do disposto na informagao basica. § 12 - 0 projeto deverd ser instruido com a documentacdo fixada em regulamento, sob pena de indeferimento do pedido de aprovacao de projeto. § 2° - O Executivo poderd indagar, desde que fundamentadamente, a respeito da destinagio de uma obra, no seu conjunto ou em suas partes, recusando-se a aceitar 0 que for inadequado ou inconveniente do ponto de vista da seguranca, da higiene, da salubridade e da adequacao a legislac3o, vigente. Art.15- © prazo maximo para o Executivo concluir @ andlise do projeto, aprovando-o ou emitindo ao responsavel técnica e ao proprietério comunicaio por escrito relativa as normas infringidas e aos erros técnicos cometidos ¢ de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data de seu protocolo. § 12 - Mediante despacho fundamentado, 0 Secretério Municipal competente poder prorrogar, por igual periodo, o prazo previsto no caput deste artigo, § 22 - A prorrogacio de prazo prevista no § 12 deste artigo € prerrogativa exclusiva do Secretério Municipal competente. § 32 - € responsabilidade do Executivo providenciar, quando for o caso, a manifestacio de todos os 6rglos e unidades da Administragdo Direta e Indireta do Municipio, que deverdo se pronunciar acerca da aprovacao do projeto dentro do prazo previsto neste artigo. § 49 Os projetos que estiverem em desacordo com a legislago vigente ou contiverem erros técnicos poderso ser corrigidos pelo responsavel técnico e reapresentados ao Executivo para aprovacio. § 52- 0 responsavel técnico teré o prazo de 30 (trinta) dias, contados de sua intimago, para corrigir 0 Projeto, sendo que o nao atendimento desse prazo implica o indeferimento do projeto. § 62 - Apresentadas as corregdes previstas nos §§ 42 e 5? deste artigo, o Executivo procederd & conferéncia do projeto quanto ao atendimento de todas as modificagdes solicitadas, devendo, no prazo de 25 (vinte e cinco) dias, aprové-lo ou indeferi-l. § 79 - Decorridos 0s prazos previstos nos §§ 1° e 62 deste artigo sem que a andlise do projeto tenha sido conclufda, o proprietario poderd notificar 0 Secretério Municipal competente para, no prazo de 15 (quinze) dias, aprovar ou indeferir 0 projeto. § 8° - Esgotado 0 prazo previsto no § 72 deste artigo sem que haja manifestago conclusiva do Secretério Municipal competente, fica o responsdvel técnico autorizado a dar inicio & obra, mediante notificagao a este. § 92 - O disposto no § 8% deste artigo no isenta o proprietério e o responsavel técnico pela obra do ‘cumprimento do disposto nesta Lei e na legislacao pertinente, bem como da sujeicao as penalidades previstas no Anexo VII desta Lei § 10 - 0 descumprimento dos prazos previstos neste artigo implica apuracdo de responsabilidade, nos termos da legislagao prépria. § 11 - Cada projeto seré distribuido a um Unico servidor, que ficara responsdvel por toda a sua andlise até a conclusio, sendo vedada a transferéncia para outro servidor, ressalvadas as hipéteses de afastamentos legals ou determinagdo expressa do Secretério Municipal competente, conforme dispuser o regulamento. § 12 - Nos projetos para os quais haja previsio legal de manifestago dos conselhos municipais, os prazos de que tratam o caput e os §§ 12 e 6? deste artigo ficardo suspensos durante sua anélise por esses conselhos. Art. 16 - Poderdo ser aceitas divergéncias entre as dimensdes do lote, do conjunto de lotes ou do terreno constante da planta de aprovago do parcelamento em rela¢o ao levantamento topogréfico, respeitadas as dimensdes do logradouro piblico. § 12 - Na ocorréncia do disposto no caput deste artigo, para os efeitos da aplicasiio dos parametros definidos na Lei de Parcelamento, Ocupacao e Uso do Solo, considerar-se-é 0 seguinte: | - as dimensdes apuradas no levantamento topografico da situacao existente, para 0 caso em que estas sejam menores que as constantes da planta de parcelamento aprovada, conforme Cadastro de Plantas - CP; Il-as dimensBes constantes da planta de parcelamento aprovada, conforme Cadastro de Plantas - CP -, no caso em que estas sejam menores que as dimensdes apuradas no levantamento topogréfico da situago existente. § 29 - Para o célculo do potencial construtivo e da érea permedvel definida pela Lei de Parcelamento, Ocupago e Uso do Solo vigente, na hipdtese descrita no inciso | do § 12 deste artigo prevalecers a rea constante da planta de parcelamento aprovada, conforme Cadastro de Plantas - CP. § 32 - Para fins do disposto no inciso | do § 12 deste artigo, os terrenos ou lotes adjacentes devem ser regularmente aprovados e apresentar as divisas consolidadas. § 42 - A aprovacdo de projeto nas condigées expressas no caput deste artigo dependeré da prévia apresentacio, pelo proprietario do lote ou do conjunto de lotes, de declaragdo que isente 0 Executive de responsabilidade perante terceiros. Art. 17- A aprovagio do projeto de construsao néo significa 0 reconhecimento da legitimidade dos direitos de posse, dominio ou quaisquer outros sobre o ote ou conjunto de lotes, nem a regularidade do uso da edificagio. SECAO Ut DO ALVARA DE CONSTRUCAO Art. 18 - Nenhuma obra poderd ser iniciada sem a emisso do respective Alvard de Construcio, salvo na hipstese prevista no § 82 do art. 15 desta Lei § 12 A aprovaso do projeto implicara a concessio do Alvard de Construcio, no prazo de 15 (quinze) dias itels, sendo facultado ao proprietério ou ao responsével técnico solicitar documento comprobatério da aprovagao do projeto, independentemente da emissdo do Alvara de Construgo. § 28 - 0 Alvaré de Construgio incluiré as autorizagdes relativas a construgio, demolicgo, movimentacdo de terra e entulho e supresstio de vegetacio, se for 0 caso. Art. 19 - 0 Alvaré de Construsio ter 0 prazo de validade de 4 (quatro) anos, a partir da data de ‘sua expedicao. § 12-0 prazo mencionado no caput deste artigo no correra durante impedimento judicial, desde que devidamente comprovada sua dura¢o por documento habil. § 22 - Findo o prazo previsto no caput deste artigo sem que a obra tenha sido concluida, observar-se- o seguinte: | -0 Alvara de Construcio podera ser revalidado por mais 4 (quatro) anos, desde que nao tenha havido alteracdo na legislag3o municipal pertinente; I-na ocorréncia de alteracéo na legisiagao, o Alvaré de Construgdo poderd ser revalidado apenas para ‘a conclusio da parte correspondente & estrutura jé executada, por perfodo de mais 4 (quatro) anos. § 32- Na hipétese do inciso I! do § 2° deste artigo, para a revalidac3o de Alvard de Construgao de obras que incluam a complementagdo da estrutura constante de projeto aprovado, este devers ser reapresentado para aprovagio, de acordo com os critérios da nova legislacao. § 3° A - Excepcionalmente a revalidagdo de Alvaré de Construg3o de obras que incluem a complementacao da estrutura constante de projeto aprovado de acordo com pardmetros urbanisticos alterados por lei superveniente poderd ocorrer por uma tnica vez, desde que preenchidos os seguintes requisitos: | - 08 parémetros urbanisticos constantes da legislacao alterada e considerados para aprovaco do projeto arquitetdnico poderdo ter sido objeto de, no maximo, uma Unica alteraco; Il - a revalidacdo do Alvaré de Construgio, na hipétese prevista neste pardgrafo, dependeré de pagamento de valor a ser calculado de acordo com a seguinte formula: VR = MQxV/2, na qual MQ corresponde: a) & area liquida do projeto aprovado recalculada de acordo com a legisla¢do vigente menos a area liquida maxima calculada a partir da aplicagio do Coeficiente de Aproveitamento Basico - CAB - ou; b) 8 rea liquida do projeto aprovado recalculada de acordo com a legislagéo vigente menos a area liquida construida até a data de solicitaso da renovagdo do alvard, recalculadas de acordo com a legislago vigente, prevalecendo o menor valor; \V € 0 valor do metro quadrado resultante da aplicago de férmula da Outorga; Ill - © requerimento de revalidacdo deverd ser apresentado durante o prazo de validade do Alvaré de Construgio, § 3° B - O valor apurado para a revalidago de Alvara de Construcio na forma do § 3-A deste artigo poders ser objeto de parcelamento, na forma do regulamento. § 3 C - VETADO (Redagao acrescida pela Lei n? 10.715/2014) '§ 42-0 Alvard de Construcio poder ser cancelado mediante solicitago do proprietario. § 52 - O Alvard de Construgdo seré anulado quando constatada irregularidade no proceso de aprovasio. Art. 20- A aprovagao de projeto de arquitetura em substituiggo a outro jé aprovado implica cancelamento do Alvar de Constru¢ao em vigor. SECAOIV DA REGULARIZACAO Art. 21 - Para fins de regularizacao de edificagao executada sem prévia licenca ou em desacordo com 0 projeto aprovado, a analise do projeto seré feita conforme critérios da legislago vigente. § 19 - Para as edificagdes comprovadamente existentes até a data de publicagdo desta Lei, ficam validas as disposiges da Lei n® 9.074, de 18 de janeiro de 2005, e de seu regulamento. § 2 - Concluida a regularizaao, seré concedida a Certid’o de Baixa da Construcio, mediante pagamento do prego publico devido. '§ 32- As edificagdes nfo regularizadas ficam sujeitas as penalidades previstas no Anexo Vl desta Lei SECAOV DA.LICENCA DE DEMOLICAO, Art. 22- & demoligio de edificago deverd ser licenciada e acompanhada por responsivel técnico. § 12 - A demoligio de imével de interesse de preservactio depende de autorizagio prévia do érgio competente. § 22 - Constatada a demoli¢ao em curso ou concluida de imével de interesse de preservagdo sem 0 devido licenciamento, ou de imével tombado, o valor da multa correspanderé a, no minimo, 1 (uma) € a, no maximo, 10 (dez) vezes o respectivo valor venal do imével, conforme dispuser o regulamento. SECAO VI DA.LICENCA DE RECONSTRUCAO Art, 23 - sera concedida a licenga de reconstrugdo total ov parcial para edificasio regularmente aprovada e baixada que tenha sido vitimada por sinistro ou que esteja em situacdo de risco iminente, comprovados por meio de laudo técnico. capiTULoV DAS OBRAS SECAOI DO CANTEIRO DE OBRAS Art. 24 - Para dar inicio & obra, ¢ obrigatéria a instalagdo de placa de identificasio que atenda 8 padronizacao estabelecida pelo Executivo, em posi¢ao visivel a partir do logradouro publico. Art. 25-0 responsivel técnico deveré manter, no canteiro de obras, cépia do Alvar de Construsdo e do projeto aprovado, em local de facil acesso a fiscalizacdo. Art.26- 0 canteiro de obras, suas instalagdes e equipamentos, bem como os servigos preparatérios e complementares, respeitardo 0 direito de vizinhanga e o disposto nesta Lei, nas Normas Técnicas Brasileiras, na legislac3o sobre seguranca, no Cédigo de Posturas e no seu regulamento. Art. 27- 0 canteiro de obras cuja instalacdo ocupe parte de logradouro publico obedeceré as normas do Cédigo de Posturas e do seu regulamento, Art. 28- burante 2 execugio de obra, reforma ou demoligéo, 0 responsivel técnico e 0 proprietario, visando a proteco de pedestres ou de edificagdes vizinhas, deverdo instalar dispositivos de seguranga, tais como tapumes, andaimes e telas de protesdo, conforme critérios definidos nesta Lei, na legislagdo especifica sobre a seguranca e medicina do trabalho e ainda no Cédigo de Posturas e no seu regulamento. SECAO II DO MOVIMENTO DE TERRAS, ENTULHO E MATERIAL ORGANICO Art. 29- A execugio do movimento de terras, entulho e material orginico deverd ser previamente licenciada e obedecerd ao direito de vizinhanga, as Normas Técnicas Brasileiras, & legistagdo ambiental, & legislacio de posturas e ao disposto nesta Lei § 12-0 movimento de terra e entulho que resulte em deslocamento e transporte de material externa ao terreno obedecerd as determinacées contidas no Regulamento de Limpeza Urbana, no Cédigo de Posturas e no seu regulamento. § 22- Constatada a movimentacdo de terra e entulho em curso ou concluida em imével de interesse de preservago sem 0 devido licenciamento ou em imével tombado, o valor da multa corresponderé a, no minimo, 10% (dez por cento) e a, no maximo, 100% (cem por cento) do valor venal do imével, conforme dispuser o regulamento. Art. 30 - Na execucéo do movimento de terra, entulho e material orgdnico é obrigatéri | - adogio de medidas técnicas de seguranca necessarias 8 preservagio da estabilidade e integridade das edificagdes, das propriedades vizinhas e da érea publica; Il-- apresentacao de projeto de terraplanagem elaborado por responsdvel técnico, de acordo com 0 previsto na regulamentagao desta Lei; IIl- acompanhamento por responsavel técnico. Pardgrafo Unico - 0 proprietério do imével ou responsavel técnico pela modificacao das condigées naturais do terreno que cause instabilidade ou dano de qualquer natureza a logradouro publico ou terreno vizinho & obrigado a executar as obras corretivas necessérias, no prazo previsto em regulamento. SECAO Ut DA BAIKA DE CONSTRUCAO Art. 31- A edificacgo somente poders ser habitada, ocupada ou utilizada apds a concessio da Certiddo de Baixa de Construgio, Art. 32 - Aconclusao da obra seré comunicada ao Executivo pelo responsdvel técnico. Pardgrafo Unico - Consideram-se obras concluidas as que atendam, cumulativamente, 8s seguintes condigles: | - tenham instalagdes hidrossanitarias e elétricas executadas e devidamente ligadas a rede publica, bem como area permedvel vegetada, pisos e paredes impermedveis em ambientes de preparo de alimentos e higiene, vagas de estacionamento demarcadas e passelos piblicos executados 2o longo do meio-fio em frente ao lote, conforme exigéncias técnicas da legislaglo em vigor; II apresentem condigdes minimas de habitabilidade, salubridade e seguranga, quais sejam: a) contrapiso concluido; b) paredes rebocadas; ) cobertura concluida; d) revestimento externo acabado e impermeabilizado; e) esquadrias instaladas; 4) Instalages de combate a incéndio executadas, quando necessério; 8) condigées de acessibilidade garantidas de acordo com as normas técnicas vigentes; h) concordancia com o projeto aprovado. Art. 33- A Certiddo de Baixa de Construgao serd concedida quando atendidas as seguintes condigdes: - apresentacdo da documentacdo pertinente; I1- vistoria do imével, constatando: a) que a obra foi executada de acordo com o projeto aprovado; b) que foram atendidas as condicdes previstas no art. 32 desta Lei, § 12 - Caso a edificagdo tenha sido concluida com alteragdes em relagio ao projeto aprovado, a regularizao do imével dar-se-4 mediante apresentacdo de levantamento da situacdo existente, para verificagio do érgio competente quanto ao atendimento da legisla¢ao em vigor. § 22 A apresentago do levantamento referido no § 12 deste artigo devera ocorrer no momento do comunicado de concluséo da obra, hipotese na qual a vistoria para concessio de Certidao de Baixa de Construgo apenas serd realizada caso as alteragdes empreendidas em rela¢do ao projeto aprovado no impliquem desrespeito & legislagdo em vigor. § 3° E permitida a concessio de Certiddo de Baixa de Construgo parcial para construgio inacabada ‘em que houver partes em condicdes de serem ocupadas, desde que: | - estas constituam unidades ou pavimentos auténomo: Il- estas atendam ao disposto no art. 32 desta Lei; Ill-as éreas comuns estejam concluidas. § 42 Somente seré concedida Certidao de Baixa de Construco parcial para obras que possuam Alvaré de Construgo em vigor. Art. 34 - As construgdes que estiverem em desacordo com a legislasio terlo seus responsdveis, técnicos e proprietarios comunicados para efetuar a devida regularizacao. Parigrafo Unico - A Certidio de Baixa de Construsio seré negada caso a regularizagio referida no caput deste artigo nao seja executada no prazo maximo de 12 (doze) meses, ficando o proprietario sujeito&s penalidades cabiveis. SECAOIV DAS OBRAS PARALISADAS Art. 35- Ocorrendo paralisag3o de obra, 0 tapume e o barracdo de obra instalados sobre 0 passeio deverdo ser recuados para o alinhamento do terreno, no prazo estabelecido no Cédigo de Posturas e seu regulamento, e o passelo deverd ser desobstruido, pavimentado e limpo. Art.36- 0 proprietério de obra paralisada ou de edificag3o abandonada sera diretamente responsdvel pelos danos ou prejuizos causados 20 Municipio e a terceiros, em decorréncia da Paralisagao ou abandono da mesma. CAPITULO VI DAS EDIFICACOES. SECAO! DISPOSICOES GERAIS Art. 37 - Considera-se area construida a area coberta, & exce¢do de: | rea sob beiral e marquise, desde que esses tenham dimenstio maxima de 1,20m (um metro e vinte centimetros), no ultrapassem a metade do afastamento minimo e estejam de acordo com 0 Cédigo de Posturas; Il dreas para uso de guarda de material, armério, cabine de gés e abrigo de animais, com altura igual ou inferior a 1,80m (um metro e oitenta centimetros); IIl- area aberta sob pérgula em edificagao residencial; IV- saliéncias, nos termos do § 12 do art. 42 desta Lei; \V- drea sob toldo, conforme previsto no Cédigo de Posturas; VI- area sem utilizagio sob projecio da edificacao; Vil - area de jardineiras, contada da fachada da edificagdo até 0,60m (sessenta centimetros) de projecao. SECAO ELEMENTOS CONSTRUTIVOS E DOS MATERIAIS DE CONSTRI Art. 38 - 0 responsavel técnico é responsavel pela escolha e pela correta utilizacdo dos materiais @ elementos construtivos, estruturais ou no, de acorde com as Normas Técnicas Brasileiras relativas a resisténcia ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento actstico, resisténcia estrutural, durabilidade e impermeabilidade, § 12- So elementos construtivos de uma edificagao as fundagdes, a estrutura, as paredes, as lajes e 05 telhados. § 22 - O responsavel técnico deveré zelar, sempre que possivel, pela utilizacio de materiais tecnologias que: - tenham sido gerados de forma respeitosa com a preservago dos recursos naturals; lI- promovam a melhor eficiéncia em termos de consumo de energia; IIL- promovam o bom uso e a economia de égua; IV- promovam o conforto nos ambientes internos sem prejudicar o ambiente externo, especialmente quanto 8 emisstio de gases geradores de efeito estufa ou outros poluentes. Art. 39 - As estruturas de funda¢do ou outras estruturas deverdo ficar inteiramente dentro dos limites do lote ou terreno e garantir, na sua execusio, a seguranca das pessoas e das edificacdes vizinhas, de forma a evitar, obrigatoriamente, quaisquer danos a logradouros puiblicos e instalagées de servigos. Art. 40- As coberturas deverao ser feitas de modo a impedir 0 despejo de 4guas pluviais nos terrenos vizinhos e logradouros puiblicos, devendo estas ser canalizadas e ter seus condutores ligados a sarjetas, a sistemas de esgotamento de dguas pluviais ou a caixa de captacao. Art. 41- As estruturas e paredes aparentes edificadas nas divisas do lote deverao ter as faces externas acabadas. SECAO Ut DAS FACHADAS Art. 42 - As fachadas das edificagdes poderdo ter saliéncias e marquises, observado o disposto neste artigo. § 12- As saliéncias poderdo ter dimenso maxima de 0,60m (sessenta centimetros) e avancar sobre as reas delimitadas pelos afastamentos minimos em até 0,25m (vinte e cinco centimetros), no podendo constituir drea de piso. § 22 - As saliéncias deverdo situar-se a altura de 2,60m (dois metros e sessenta centimetros) acima de qualquer ponto do piso imediatamente abaixo, com exce¢do dos pilares. § 39 As marquises devergo atender, cumulativamente, as seguintes exigéncias: - ter altura minima de 2,60m (dois metros e sessenta centimetros) acima de qualquer ponto do piso; Il ser executadas em material duravel e incombustivel e dotadas de calhas e condutores para égua pluvial; IIL-ndo conter pilares de sustentagao, grades, peitoris ou guarda-corpos. § 42 - Em saliéncias utilizadas para a instalacdo de sistemas de ar-condicionado, é obrigatério haver dispositivo que impesa o gotejamento ou despejo de residuos sobre @ vizinhanga ou logradouro piblico. Art. 43 - Nenhum elemento de fachada citado nesta Sedo podera avangar sobre o passeio. Art. 44 - A depredacao por terceiro ou a ocorréncia de acidente no isentam o proprietério da manutengo do bom estado de conservacio das fachadas do imével. Art. 45 - Nos terrenos em decive, as estruturas que gerem espacos nio utilizados deverso ser tratadas paisagisticamente ou construtivamente, de modo a nao comprometer a paisagem urbana, conforme regulamento, SECAOIV DOS AMBIENTES E COMPARTIMENTOS, SUBSECAO| DISPOSICOES GERAIS Art. 46 - 0s compartimentos terdo sua destinagio considerada pela sua designacio no projeto e também pela sua finalidade légica, decorrente da disposicéo em planta, e deverdo atender aos parimetros técnicos correspondentes as fungBes que neles serdo desempenhadas, conforme estabelecido nos Anexos I Il IV, Ve Vi desta Le. § 12 - Em caso de conflito, prevalece, para fins de aprovacio de projeto, a finalidade Idgica do compartimento em relagio a designagao constante no projeto. § 28 - As funcdes a que se refere o caput deste artigo poderdo ocorrer em espaco sem compartimentacao fisica, desde que sejam respeitados os parémetros técnicos minimos exigidos para cada compartimento ou ambiente. Art. 47 - Os compartimentos das edificagées so classificados em: - de permanéncia prolongada; I1- de utilizagio transitéria § 12- Os compartimentos de permanéncia prolongada so aqueles destinados a, pelo menos, uma das seguintes fungoes: = Fepouso; IN- estar ou lazer; Ill tratamento ou recuperaco de saiide; IV- trabalho, reunio, ensino; V-recreacao; VI- pratica de esportes ou exercicio fisico. § 22 - Os compartimentos de utilizago transitéria stio aqueles destinados a, pelo menos, uma das seguintes funcoes: ~ circulagao e acesso de pessoas; IN- higiene; Il- guarda de veiculos; IV- VETADO \V-guarda de materiais. Art. 48 - Para todo tipo de edificacao, aplica-se, ainda, o seguinte: | - nos casos de teto inclinado, 0 pé direito é definido pela média das alturas maxima e minima do compartimento, respeitada, nas edificagbes de uso néo residencial, a altura minima de 2,10m (dois metros e dez centimetros); Il nenhum compartimento poderé ser subdividido com prejulzo das areas e dimensées minimas estabelecidas nesta Lei; IIL- 6 obrigatéria a instalac3o de guarda-corpo com altura minima de 0,90m (noventa centimetros), sempre que houver desnivel superior a 1,00m (um metro) entre pisos; IV-- 0 vos de acesso néo poderdo ter altura inferior a 2,10m (dois metros e dez centimetros). SUBSECAO II DAS EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR Art.49- 0s compartimentos ou ambientes das edificagées destinadas ao uso residencial unifamiliar obedecero aos parametros minimos contidos no Anexo Il desta Lei Pardgrafo Unico - Entende-se por unifamiliar a edificago constitulda por uma nica unidade residencial, em um lote ou terreno onde no existam outras edificagdes. SUBSECAO IIL DAS EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR Art.50- As edificagdes destinadas ao uso residencial multifamiliar teréo, em cada unidade residencial, ambientes para estar, repouso, preparo de alimentos e higiene. § 12- Consideram-se ambientes de higiene a instalacdo sanitéria e a rea de servico, § 2° - Cada unidade residencial ter pelo menos uma instalago sanitéria, vedada sua abertura para 0 ambiente de preparo de alimentos. § 3° Sera admitida a conjugago em um mesmo espaco de todos os ambientes citados no caput deste artigo, excetuadas as instalagdes sanitérias, desde que esse espaco tena: | = forma que permita, em seu piso, um diémetro mit centimetros); mo de 2,40m (dois metros e quarenta II- ponto de gua e esgoto para preparo de alimentos. §.42- A drea liquida minima da unidade ser de 24,00m2 (vinte e quatro metros quadrados). 55 (0 somatério das areas minimas de cada ambiente, observados os valores constantes do Anexo Ill e do Anexo IV desta Lei Na conformacdo de ambientes distinta da prevista no § 3° deste artigo, a drea total minima sera § 6° - A drea e as dimensdes minimas definidas no Anexo Ill desta Lel para dormitérios poderdo ser reduzidas, mediante apresentacao de leiaute, conforme o Anexo IV desta Lei. Art. 51- 0s compartimentos ou ambientes da edificacdo residencial multifamiliar destinados a0 uso comum obedecerdo aos pardmetros minimos contidos no Anexo VI desta Lei SUBSECAO IV DAS EDIFICACOES DE USO NAO RESIDENCIAL Art. 52- 0s compartimentos ou ambientes das edificagées destinadas ao uso nio residencial obedecerao aos parametros minimos contidos nos Anexos V e VI desta Lei. Art. 53- As edificagées destinadas a usos nao residenciais deverao dispor de, no minimo, um lavabo em cada pavimento. Pardgrafo Unico - As instalagdes sanitérias destinadas uso comum deverdo atender ao previsto no ‘Anexo V desta Lei, bem como as diretrizes contidas na legislagao de medicina e seguranca do trabalho e acessibilidade e, quando derem acesso a compartimentos destinados a trabalho, refeitério ou consumo de alimentos, sero providas de antecdmara ou anteparo, Art. 54- As edificagdes destinadas a usos especificos, como de educacao e satide, dever’o ‘obedecer, ainda, as normas dos érgfios competentes da Unido, do Estado e do Municipio, cabendo ao responsdvel técnico providenciar o licenciamento do projeto nessas instancias previamente & aprovasiio de projeto junto ao Executivo, quando necessério. SECAOV DAS CIRCULACOES E ESCADAS EM EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR E NAO RESIDENCIAL Art. 55 - As circulagdes horizontais e verticais e os halls das edificagées serio classificados como de uso privativo quando pertencerem a unidades auténomas, e como de uso comum quando destinadas ao acesso a mais de uma unidade auténoma, ou quando houver uso publico ou coletivo. Pardgrafo Unico - As circulagdes horizontals e verticals e os halls de que trata o caput deste artigo ‘obedecerdo ao disposto nos Anexos Ill, Ve VI desta Lei e a legislacio e as normas técnicas pertinentes, Art. 56- -Cobrigatéria-einstatagio-de-elevadores-oteseades roiantes quande--cireutagi at Art. 56- € obrigatéria a instalago de elevadores ou escadas rolantes quando a circulacao vertical de qualquer unidade privativa atingir desnivel superior a 11m (onze metros) em relacdo: - 20 acesso da edificacao mais préximo & unidade; II garagem vinculada a unidade. Parigrafo Unico - 0 acesso 8 casa de maquinas dos elevadores serd feito por circulago de uso comum da edificaco. (Reda¢ao dada pela Lei n® 10.065/2011) Art. 57 - As escadas deverdo observar as seguintes exigéncias: | - a altura do degrau nao deve ser maior que 0,19m (dezenove centimetros), ¢ 0 piso nao deve ter menos de 0,27m (vinte e sete centimetros), no podendo 0 somatério da largura do piso mais duas vezes a altura do degrau ser menor que 0,62m (sessenta e dois centimetros) nem maior que 0,64m (sessenta e quatro centimetros), ressalvadas as normas de seguranca para as escadas coletivas; I-05 degraus em leque ou de escada helicoidal terdo, no minimo, 0,27m (vinte e sete centimetros) na parte média do piso; IIL-0s pisos nao devem ser escorregadios, nem apresentar ressaltos em sua superficie; IV- em todas as habitagdes coletivas as caixas de escada deverdo ser iluminadas e ventiladas conforme ‘ Anexo VI desta Lei, excetuadas as escadas de incéndio, que devergo obedecer a legislacdo especifica, Pardgrafo Unico - Nas edificacdes coletivas com dois ou mais pavimentos, ndo seré permitido ‘emprego exclusivo de escada helicoidal para o acesso aos demais niveis. SECAO VI DA ACESSIBILIDADE DAS EDIFICACOES Art. 58- A construco, modificag3o e ampliacao de edificio publico ou privado obedecer3o as disposigdes previstas nas legislagdes federal, estadual e municipal referentes & acessibilidade de pessoa portadora de deficiéncia ou com mobilidade reduzida, bem como as normas técnicas pertinentes. Pardgrafo Unico - No caso de modificago ou ampliagio de edificacdo anteriormente licenciada, destinada ao uso residencial, comercial, de servigos ou industrial, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupagao e Uso do Solo, os requisitos de acessibilidade deverso ser exigidos apenas na parte da edificagdo em alteracio, excetuada a hipétese de impossibilidade de atendimento aos mesmos, ‘comprovada por meio de laudo técnico. Art. 59 - € obrigatéria a comunicagio entre 0 hall do elevador e a escada de incéndio. Parigrafo Unico - A exigéncia prevista no caput deste artigo poderé ser dispensada se atendidas as seguintes condigées: | 0 elevador der acesso direto a cada uma das unidades auténomas da edificactio; lI cada uma das unidades auténomas da edificagao tiver acesso a escada de inc€ndio. ECAO vit DA ILUMINAGAO E VENTILACAO DAS EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR E NAO RESIDENCIAL Art. 60 - Todo compartimento ou ambiente deverd ter vios que o comuniquem com o exterior, gerantindo iluminagdo e ventila¢do proporcionais 8 sua fungio, de acordo com as disposicdes desta Segio e dos Anexos ill, Ve VI desta Lei § 12- As hipéteses de dispensa do cumprimento do disposto no caput deste artigo esto incluidas nos ‘Anexos Ill, Ve VI desta Lei. 522 Sera permitida a adoco de dispositivos especiais para iluminagdo e ventilacio artificiais em: - lavabos; I - compartimentos destinados a fungdes cuja natureza imponha a auséncia de iluminag3o ou ventilago naturais, conforme dispuser o regulamento, Art.61- A iluminagio e a ventilagio do compartimento deverio observar as seguintes condigées: | - nenhum ponto do compartimento deve distar do vio de iluminacao, livre de obstéculos, mais que duas vezes e mela o seu pé-direito; Il- 0 vao de iluminacao e ventilacéo somente poder ser aberto para reentrancia cuja profundidade maxima seja igual 8 sua largura; IIL - quando 0 compartimento ou ambiente for iluminado e ventilado através de varandas e pela area de servigo, atenderé: a) vdos de iluminago e ventilagdo com distancia maxima de 3,0m (trés metros) da face externa da varanda ou da area de servico; b) profundidade do compartimento, medida a partir da parede onde se encontra o vao de iluminacao, limitada a duas vezes 0 seu pé-direito; ) 0 vao de iluminagao e ventilaco poderd ser fechado por esquadria, desde que garantidas as condicdes de ventilagio, respeitadas as demais normas legais pertinentes. Art. 62 - 0 vao de ilumina¢do e ventilac3o poder ser voltado para drea de iluminacdo fechada. Art. 63 - No caso de compartimentos de permanéncia prolongada iluminados através de fosso, 0 mesmo devers medir, no minimo, 10,00m? (dez metros quadrados) e permit a inscrigo de um circulo com didmetro minimo de 2,00m (dots metros) § 12 A partir do segundo pavimento, 0 fosso deverd permitir, ao nivel de cada pavimento, a inscrigo de um circulo de diémetro minimo D dado pela férmula D = 2,00m + (A -5,30m) / 4, onde A representa a distancia em metros entre a laje de cobertura do pavimento considerado e 0 piso do primeiro Pavimento iluminado através do fosso. § 22 - Em edificago com altura maxima de 6,00m (seis metros), ser admitido fosso com didmetro minimo de 1,50m (um metro e cinquenta centimetros), desde que a area do fosso tenha mais de 20,00m? (vinte metros quadrados). Art. 64-0 fosso de iluminaco e ventilacio poderd ter érea minima de 6,00m? (seis metros quadrados) e permitir a inscri¢do de um circulo de diémetro minimo de 1,50m (um metro e cinquenta centimetros), no caso de atender, exclusivarnente, compartimentos de permanéncia transitéria Pardgrafo Unico - A partir do segundo pavimento, ao nivel de cada pavimento, 0 fosso devera permitir a inscri¢do de um circulo de diémetro minimo D dado pela férmula D = 1,50m + (A - 5,30m) / 10, onde A representa a distancia em metros entre a laje de cobertura do pavimento considerado e o piso do primeiro pavimento iluminado através da area. Art. 65 - A permissao para aberturas de vaos de iluminagao e ventila¢ao voltados para as divisas dos lotes, em edificagaes dispensadas da exigéncia de afastamentos lateral e de fundo minimos pela Lei de Parcelamento, Ocupacao e Uso do Solo, deveré atender ao seguinte: | - afastamento minimo de 1,50m (um metro e cinquenta centimetros) para as divisas laterais e de fundo, ou conforme disposto no Cédigo Civil; Ila partir do segundo pavimento, ao nivel de cada pavimento, o fosso deverd permitir a inscrigio de um circulo de dimetro minimo D dado pela férmula constante nas alineas seguintes, onde A representa a distancia em metros entre a laje de cobertura do pavimento considerado e 0 piso do primeiro pavimento iluminado através da area a) D = 1,50m + (A - 5,30m) / 10, no caso de os vos iluminarem e ventilarem exclusivamente compartimentos de permanéncia transitoria; b) D = 1,50m + (A-5,30m) / 4, no caso de os vos iluminarem pelo menos 1 (um) compartimento de permanéncia prolongada, SECAO Vill DAS INSTALAC RESIDENCIAL 'S E EQUIPAMENTOS EM EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR E SUBSECAO| DISPOSICOES GERAIS Art. 66- As instalagSes © 05 equipamentos das edificagSes serio projetados, calculados e executados por profissionais habilitados, de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras, a legislacao vigente e as especiticagdes dos fabricantes, de modo a garantir seguranga, higiene e conforto dos ususrios, Art. 67 - 0s equipamentos mecinicos das edificagdes serdo instalados atendendo aos limites de ruidos, vibracées e calor estabelecidos nas Normas Técnicas Brasileiras. SUBSECAO II DOS ELEVADORES E APARELHOS DE TRANSPORTE Art. 68- A instalacdo, a conservacdo, @ reforma, a modernizag3o e 0 funcionamento de elevadores e outros aparelhos de transporte no Municipio serdo regidos pelo disposto em legislaco specifica, sua regulamentacao e pelas Normas Técnicas Brasileiras. Parigrafo Unico - Entendem-se por elevadores ou aparelhos de transporte qusisquer equipamentos destinados ao deslocamento realizado mecanicamente. SUBSECAO IIL DAS INSTALACOES DE PREVENCAO E COMBATE A INCENDIO E PANICO Art. 69 - As edificacées deverdio conter condiges de prevencio e combate a incéndio e pinico, conforme determinam as leis especificas de seguranga e de combate a incéndio e as Normas Técnicas Brasieiras. Pardgrafo Unico - Excetuam-se da exigéncia do caput deste artigo as residéncias multifamiliares horizontais com acessos independentes e diretos ao logradouro pilblico e com instalagées de gas individuais, SUBSECAO IV DAS INSTALACOES DE LIXO Art.70- As edificagdes de uso residencial, nao residencial e misto deverdo dispor de compartimentos para estocagem de lixo, obedecendo ao Regulamento de Limpeza Urbana e & regulamentagao desta Lei Parigrafo Unico - Excetuam-se da exigéncia do caput deste artigo as residéncias.multifamiliares horizontais com acessos independentes e diretos ao logradouro publico. SECAO IX DAS CAIXAS DE CAPTACAO Art. 71- Acaixa de captagao de dgua pluvial referida na Lei de Parcelamento, Ocupacao e Uso do Solo deve recolher as éguas provenientes das lajes ou telhados da edificag3o e apresentar uma das seguintes caracteristicas: - permitir a infltragiio no solo da gua recolhida; Il sendo impermedvel, possuir acesso de manutengio e possibilitar o seu total esvaziamento através, de saida no fundo da caixa; IIL guardar a agua recolhida para uso, capiruto vit DA INFRACAO, SECAOI DISPOSICOES GERAIS Art. 72- A agio ou a omissio que resulte em inobservancia as regras deste Cédigo constitui infrac3o, que se classifica em leve, média, grave e gravissima, conforme o disposto no Anexo VII desta Lei Art. 73 - A contagem dos prazos estabelecidos neste Capitulo sera feita em dias corridos, a partir - do primeiro dia util seguinte a data do recebimento da autuacdo, pessoalmente ou pelo correio; II-do terceiro dia itil seguinte a data de publicagao da autuacdo no Didrio Oficial do Municipio. SECAO DAS INFRACOES E PENALIDADES Art. 74 - 0 cometimento de infracdo implicaré a aplicacdo das seguintes penalidades: | - multa; l- embargo de obra; IIL cassago de documento de licenciamento; IV -interdigo de edificago; V-demoligao; VI-suspensdo de novo licenciamento. § 12 - Quando 0 infrator praticar, simultaneamente, duas ou mais infragées, ser-lhe-8o aplicadas, ‘cumulativamente, as penalidades pertinentes. § 22 - A aplicagdo das penalidades previstas neste Capitulo ndo isenta o infrator da obrigagao de reparar o dano resultante da infrago. § 32 Responderé solidariamente com 0 infrator quem, de qualquer modo, concorrer para a pratica da infragdo ou dela se beneficiar. §4° A pessoa juridica ou fisica, penalizada por 10 (de2) vezes em um periodo continuo menor ou igual a 12 (doze) meses, que nao regularizar as pendéncias apontadas, ainda que em obras diferentes, fica impedida de aprovar projeto ou ser licenciada para executar obra nos 12 (doze) meses seguintes. Art. 75 - Considera-se reincidéncia, para os fins deste Cédigo, 0 cometimento, pela mesma pessoa, da mesma infracdo ou a no corrego da irregularidade penalizada no prazo previsto no Anexo Vil desta Lei. Art. 76 - A multa seré aplicada quando o infrator no sanar a irregularidade dentro do prazo fixado na notificacdo ou imediatamente, nas hipdteses em que nao haja necessidade de notificacdo prévia § 12- A multa serd fixada em Real seguindo os seguintes valores base: infragdo leve: R$ 500,00 (quinhentos reais); II infragao média: R$ 2.000,00 (dois mil reais); IIL infragio grave: R$ 4.000,00 (quatro mil reais); IV -infraglo gravissima: R$ 8.000,00 (oito mil reais) § 22- Em cada reincidéncia, 0 valor da multa corresponderé ao valor da multa anterior acrescido de seu valor base, conforme regulamentagio especifica § 32 - A reincidéncia sera caracterizada a cada visita efetuada pela fiscalizago quando constatada a permanéncia da irregularidade indicada na notificagao, desde que transcorrido 0 prazo determinado para sané-la g4e 0s valores de multa serdo reajustados periodicamente, nos termos da legislao especifica em ‘A multa nao paga em até 30 (trinta) dias apés a lavratura do auto de infrago seré inscrita em divida ativa. Art. 77 - Apenalidade de embargo de obra em andamento seré aplicada quando: ||- a obra estiver sendo executada sem o respectivo alvard, ressalvado o disposto no § 8? do art. 15 desta Lei; Il- for desrespeitado o respectivo projeto, em qualquer de seus elementos essencials; IIL a obra for iniciada sem o acompanhamento de um responsdvel técnico; IV estiver em risco a estabilidade da obra, conforme atestado através de laudo especifico; \V- nas demais hipéteses previstas no Anexo Vil desta Lei § 1° - Durante © prazo em que vigorar 0 embargo, somente poderao ser executadas as obras necessérias garantia da seguranca da edificagdo ou dos iméveis vizinhos e as necessatias para fins de regularizacio, mediante autorizacdo do Executivo. § 22 - A desobediéncia ao auto de embargo acarretaré ao infrator a aplicagSo da pena de multa conforme previsto no Anexo Vil desta Lei. Art. 78 - A penalidade de cassa¢ao do Alvara de Construcao sera aplicada: | - apés 3 (trés) meses do embargo, na hipétese de nao terem sido efetivadas as providéncias para regularizacao da obra; em caso de desvirtuamento, por parte do interessado, da licenga concedida; Ill- em caso de interesse piblico, atestado por meio de parecer técnico ou juridico, Parigrafo Unico - Para efeito do disposto neste artigo, considera-se desvirtuamento da licenga concedida | a mudanga de uso em relacdo ao projeto aprovado; l-a mudanga de nivel de implantago em relago ao projeto aprovado, Art. 79 - A interdicdo da edificagdo dar-se-d quando houver desrespeito ao auto de embargo € 1nas demais hipéteses previstas no Anexo Vil desta Lei § 12 - A desobediéncia ao auto de interdigo acarretard ao infrator a aplicagiio da pena de multa conforme Anexo Vil desta Lei § 22 - Mediante requerimento do interessado ou determinacao do Executivo, poderdo ser autorizadas obras necessérias 8 garantia da estabilidade, seguranca e corregao da edificacdo nos termos deste Cédigo, podendo o Executivo exigir laudo técnico com Anotacao de Responsabilidade Técnica - ART. Art. 80 - A demoligio, total ou parcial, de obra ou edifcagio seré imposta quando se tratar de: ~ construcdo irregular, assim entendida aquela que no for passivel de regularizacao; Il - construgdo considerada em situagdo de risco iminente, conforme laudo técnico de profissional devidamente habilitado, em que o proprietério no queira ou no possa reparar; IlL- obra paralisada, conforme previsto no caput do art. 36 desta Lei § 12 - Tratando-se de obra em situagao de risco, a demoligao observara o disposto no inciso XXII! do art. 12 da Lei Organica do Municipio de Belo Horizonte, bem como 0 disposto no inciso Vill do art. 888 do Cédigo de Processo Civil '§ 22- Vencido o prazo para o cumprimento do disposto na notificagdo sem que a demolicdo tenha sido efetuada, 0 Executivo dard inicio aos procedimentos legais com vistas & demolicao do imével, correndo (0s custos por conta do proprietério. SECAO Ut DA APLICACAO DAS PENALIDADES E DOS RECURSOS Art. 81- A notificagao implica a obrigatoriedade de o infrator sanar a irregularidade dentro do prazo fixado, conforme Anexo Vil desta Lei Art. 82.- Nao sanada a irregularidade dentro dos prazos previstos no Anexo Vil desta Lei, o infrator sera autuado, aplicando-se-Ihe a penalidade correspondent a infracao. Art. 83- A notificagdo prévia poderé ser dispensada, de acordo com o disposto no Anexo Vil desta Lei, hipétese em que ser emitida notificagdo acesséria e haverd aplicagio direta da penalidade correspondente & infragio. Art. 84-0: documentos de notificagio e de autuagio deverio conter: | aidentficagao do infrator; Ila descrigio da ago ou omissio, que constitul violagao ao disposto nesta Lei; Ill - 0 dispositivo legal infringido; IV - 0 prazo fixado para que a irregularidade seja sanada, quando for 0 caso; \V- o nivel de graduagio da infrasio, varivel de acordo com a sua gravidade; Vi-2 penalidade cominada ov aplicads, conforme o caso; Vil -a identificacdo do érgao responsével pelo ato; VIII a identificagao da reincidéncia, quando for 0 caso. Art. 85 - 0 documento de autuacao sera entregue diretamente ao infrator ou a seu preposto, ou enviada por via postal com aviso de recebimento, ou publicada no Didrio Oficial do Municipio. Art. 86 - 0 infrator podera apresentar recurso: em primeira instancia: a) contra a notificagao, dentro do prazo fixado para sanar a irregularidade; b) contra outras autuagées, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento ou da publicac3o do documento respectivo, conforme 0 caso; II - em segunda instancia, no prazo de 15 (quinze) dias, a partir do recebimento da comunicagéo da decisio de primeira instancia ou da publicago da mesma, conforme 0 caso. Parigrafo Unico - A interposigio de recurso no suspende 0 prosseguimento da agdo fiscal correspondente, ficando suspenso apenas o prazo para o pagamento da multa. Art. 87 - 0 infrator fica sujeito as penalidades previstas nas legislagdes especificas, nas seguintes hipoteses: infragao ao disposto nos artigos 68 a 70 desta Lei; Il- supressiio de vegetagio sem o licenciamento a que se refere o inciso V do § 12 do art. 11 desta Lei; IiL- movimento de terra, entulho e material organico que implique degradagao ambiental cAPITULO vil DISPOSICOES FINAIS Art. 88 - As edificacdes e ambientes destinados a usos especiais, que impliquem a aglomerac3o de pessoas, tais como templos, auditérios, cinemas, casas de espetaculo, teatros, estadios esportivos, escolas e hospitals devero respeitar as normas de seguranca e demais normas técnicas pertinentes e serdo objeto de regulamentaco especifica pelo Executivo, Art. 89 - sio partes integrantes desta Lei I Anexo |- Glossério; Il = Anexo Il = Parémetros minimos relativos aos compartimentos das unidades residenciais unifamiliares; Ill - Anexo Ill - Pardmetros minimos relativos aos compartimentos das unidades residenciais multifamiliares; IV- Anexo IV - Dimensées minimas de mobilidrio e circulagdo dos dormitérios (lelaute); V - Anexo V - Parmetros minimos relatives aos compartimentos das unidades privativas ndo residenciais; VI-Anexo VI - Parmetros minimos relativos aos compartimentos das dreas de uso comum; VI - Anexo VII - Tabela de Infragdes e Penalidades Cabiveis. Art. 90 - Apés a conclusdo da obra e, vencido o prazo legal de responsabilidade do responsavel técnico pela mesma, é de total responsabilidade do proprietario promover sua conveniente utilizagao e ‘a manutengo das condigdes de salubridade e seguranca dos ocupantes do imével, assim como dos vizinhos e transeuntes. § 12-0 Executivo poder fiscalizar as edificagdes de qualquer natureza, apés a concessao da Baixa de Construsio, visando a garantir o disposto no caput deste artigo, sem prejulzo das sang6es cabiveis. 52 Executivo situagéo de risco iminente que comprometa a seguranca e a satide dos usuérios e de terceiros, assim como deverd adotar providéncias no sentido de sané-las. © proprietério ou seu representante legal deveré comunicar & Coordenagio de Defesa Civil e a0 Art. 91- A violacdo ao disposto no art. 16 da Lei n® 3.802, de 6 de julho de 1984, sujeita o infrator as seguintes penalidades: | = nas hipéteses de demolicdo, destruigo ou mutilagdo do bem tombado, 8 multa no valor correspondente a, no minimo, 1 (uma) e a, no maximo, 10 (dez) vezes o respectivo valor venal do bem, conforme dispuser o regulamento; I= nas demais hipéteses, 8 multa no valor correspondente a, no minimo, 10% (dez por cento) e a, no maximo, 100% (cem por cento} do valor venal do bem, conforme dispuser o regulamento. Art. 92 - 0 Executivo regulamentard esta Lei no prazo de 150 (cento e cinquenta) dias, sendo 60 (sessenta) dias para defini¢do pelo Executivo da minuta de decreto, 60 (sessenta) dias para discussio 108 conselhos municipais e/ou consulta popular e 30 (trinta) dias para consolidacio do texto final Art. 93 - Ficam revogados: 1-0 Decreto-Lei n? 84, de 21 de dezembro de 1940, e suas alteragées; Ila Lein® 661, de 26 de novembro de 1957; Ill -a Lei n? 735, de 3 de novembro de 1958; IV-a Lei n® 1.192, de 9 de agosto de 1965; V-alein® 1.441, de 19 de dezembro de 196: Vi-a Lei n® 3.348, de 17 de julho de 198: VIII-a Lei n® 5.698, de 26 de marco de 1990; IX-a Lein® 5.716, de 4 de maio de 1990; X-a Lein® §.893, de 7 de maio de 199 XI-a Lei n2? 6.156, de 15 de maio de 1992; XIl- a Lei n® 6,190, de 22 de junho de 1992; XIll -a Lei n® 6.509, de 13 de janeiro de 1994; XIV ~a Lei n® 6.730, de 19 de setembro de 1994; XV - 05 artigos 104, 110 e 115 da Lei n® 7.166, de 27 de agosto de 1996; XVI- 0 art. 10 das Disposigdes Transitérias da Lei n® 7.166, de 27 de agosto de 1996; XVII-a Lei ne 1.205, de 18 de novembro de 1996; XVIII a Lei n® 7.225, de 20 de dezembro de 1996; XIX a Lei n® 7.847, de 19 de outubro de 1999; XX- 08 artigos 181 e 182 da Lei n® 8.137, de 21 de dezembro de 2000; XXI-a Lei ne 3, de 25 de novembro de 2002; XXIl- a Lei n® 8,574, de 23 de maio de 2003; XXlll - 0s artigos 204, 205 e 206 da Lei n® 8.616, de 14 de julho de 2003; XXIV -a Lei n® 8.761, de 16 de jeneiro de 2004. Art. 94- Esta Lei entra em vigor 180 (cento e oitenta) dias apés a sua publicacao. CAPITULO IX DISPOSICAO TRANSITORIA Art. 12- © Alvard de Construcao emitido antes da vigéncia desta Lei poderd ser revalidado por mais um periodo de 18 (dezoito) meses, contados a partir da data do término de sua validade, ficando as revalidages posteriores sujeitas as exigéncias desta Lei. Belo Horizonte, 15 de julho de 2009 Marcio Araujo de Lacerda Prefeito de Belo Horizonte ANEXO! GLOSSARIO Acessibilidade - Possibilidade e condicao igualitarias de acesso e uso, sem barreiras arquiteténicas e obstéculos, para todo cidadio, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida. Afastamento frontal - Menor distancia entre a edificacio e o alinhamento do terreno, medida perpendicularmente a este Afastamento lateral e de fundo - Menor distancia entre qualquer elemento construtivo da edificasio e as divisas que no 0 alinhamento, medida perpendicularmente as mesmas. Alinhamento- Limite divisério entre o lote eo logradouro publico Altura maxima na divisa - Distancia maxima vertical, medida do ponto mais alto da edificagao na divisa até a cota de nivel de referéncia estabelecido de acordo com a topografia do terreno. Alvara de Construsio -Licenga para edificar. Andaime - Dispositivo de seguranca utilizado para suporte de operdrios durante a execu¢do de obras. Ambiente - Espaco nio necessariamente delimitado por paredes com destinagao espectfca Antecdmara - Espaco fechado com duas ou mais portas, interposto entre duas ou mais dreas de classes de limpeza distintas, com o objetivo de controlar o fluxo de ar entre ambas, quando precisarem ser adentradas. Anteparo - peca rigida que cumpra a funcdo de resguardar o ambiente, impedindo a visdo direta de seu Area de estacionamento de veiculos - Area que compreende espacos de guarda e manobra de veiculos. Area de iluminacio/ventilagdo - Area livre descoberta destinada & iluminagdo e & ventlacéo dos diversos compartimentos da edificacSo, Area de iluminagao fechada - Area descoberta confinada Area de uso comum - érea da edificasio ou do terreno destinada a utilizagio coletiva dos ocupantes da mesma. ART - Anotagio de Responsabilidade Técnica Auto de embargo - ato administrativo que determina a paralisacao imediata de uma obra. Barracdo de obra -estrutura proviséria, com fins de suporte as atividades da obra Beiral - Prolongamento em balanco da cobertura, que sobressai das paredes externas da edificasio, no podendo ser utilizado como piso. Canteiro de obras - espago onde sio desenvolvidos os trabalhos de uma construgio, armazenagem dos materiais e alojamento provisério dos operarios. Certiddo de Baixa de Construgdo - documento relative & comprovacdo de que a edificagdo foi construida conforme o projeto aprovado. Compartimento - ambiente limitado por paredes Construir /Edificar- executar qualquer obra nova ou modificagio de edificado existente. Corriméo - barra instalada junto a paredes, escadas, rampas ou corredores, com altura adequada para Demoligio - destruigéo, parcial ou integral, de qualquer edificacéo. Depésito - compartimento nao habitavel destinado & guarda de utensilios e provisées. Divisa - inha que separa o lote ou 0 terreno da propriedade confinante. Divisa consolidada - aquela em que o fechamento dos lotes lindeiros esteja definido, sem contestacdo judi Edificagio - Construgso destinada a abrigar quaisquer atividades humanas. Escada - Elemento de composigao arquiteténica cuja fungdo & propiciar a circulagdo vertical entre desniveis, constituindo uma sucesso de, no minimo, trés degraus, Estande de vendas - Estrutura proviséria, voltada exclusivamente para a comercializacéo e demonstracdo das unidades da edificacao em construgo e edificada no terreno da mesma Estrutura - Conjunto de elementos construtivos de sustentacao da edificagao, abrangendo fundacoes, pilares, alvenaria autoportante, vigas e lajes. Frente ou Testada - Maior extensio possivel do alinhamento do lote ou grupo de lotes voltada para uma mesma via, Guarda-corpo - Barreira de protego vertical, vedada ou nio, utilizada para proteco do usudrio. Informagio basica - Documento fornecido mediante solicitagao do proprietario e 0 pagamento do devido prego pubblico, com a finalidade de subsidiar o proprietério, seu arquiteto ou engenheiro na elaboracao do projeto de edificacao. Instalagao sanitéria - Ambiente de higiene isolado dos demais compartimentos das edificagdes e dotado de vaso sanitario, chuveiro e lavatério. Lavabo - instalago sanitaria composta de lavat6rio e vaso sanitario. Logradouro piiblico - Espago livre destinado pela municipalidade circulagdo, parada ou estacionamento de veiculos, ou ao transito de pedestres, tais como calgada, parques, dreas de lazer, calcadées, Loja - Compartimento ou ambiente destinado ao uso comercial. Lote - Porcdo de territério parcelado, resultante de aprovacao de projeto de parcelamento do solo, com frente para o logradouro piblico e nao identificada como parte de lote Marquise - Cobertura em balanco destinada exclusivamente & proteco de transeuntes, no podendo ser utilizada como piso. Modificago (de uma edificago) - Conjunto de obras destinadas a alterar divisées internas, a deslocar, abrir, aumentar, reduzir, ou suprimir vaos, ou a dar nova forma a fachada, aumentar ou diminuir area construida. Movimento de entulho - Deslocamento de materiais inutilizados, Movimento de terra - modificagéo das condig&es topogréficas do terreno, podendo gerar ou néo transporte ou deslocamento externamente ao mesmo, Muro - Elemento construtivo que serve de vedacao de terrenos. Normas Técnicas Brasileiras - normas da Associacao Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Notificagao acesséria - aquela que acompanha a aplicagdo da penalidade, informando a norma infringida. Notificago prévia - aquela que precede a aplicagtio da penalidade, informando o prazo para a corre¢iio da irregularidade. NBR - Normas Brasileiras. Patamar - piso situado entre os dois langos sucessivos de uma escada ou rampa. Pavimento - Conjunto de compartimentos de uma edificago situados no mesmo piso. Ndo sio considerados pavimentos: o pordo, a sobreloja, o mezanino e 0 séto. Pé-direito - Distancia vertical entre 0 piso acabado e o teto de um ambiente. Peitoril - Superficie horizontal de fecho inferior de uma janela ou paramento superior de uma mureta, parapeito ou guarda de alvenaria de terracos, balcdes e varandas, por extenso, medida vertical entre esta superficie e 0 piso interno do compartimento onde se acha situada. Pérgula - conjunto de elementos horizontais ou inclinados, distanciados regularmente, podendo ou nao suportar vegetacéo, sem constituir cobertura. Permeabilidade visual - possibilidade de visualiza¢o do interior do lote ou terreno, seja pela auséncia de elementos de vedagio ou pela utilizagio de elementos tais como grade, vidro ou tela. Pilar - Elemento construtivo de suporte nas edificagbes. Piso - plano ou superficie de fechamento inferior de um pavimento. Rampa - elemento construtivo com a funcao de possibilitar a circulacdo vertical entre desniveis, através de plano inclinado. Reconstruir - Refazer, no mesmo lugar, total ou parcialmente, uma construcao, respeitada a forma primitiva. Reentrancia - espaco aberto que fica recuado do plano da fachada onde se situa. Reforma (de uma edificacéo) - E 0 conjunto de reparos efetuados em uma edificagio jé existente, que no implique alteragio dos compartimentos, dos vos de iluminago e ventilagio ou da area construida. RT-- Responsavel Técnico Saliéncia - elemento arquiteténico da edificago que avanga em relacao ao plano de uma fachada, como brises, jardineiras, elementos decorativos, estruturais, sistemas de ar condicionado e plataformas técnicas, Sobreloja - piso elevado e integrado a uma loja. Séto - espaco situado sobre o ultimo pavimento, nos desvios do telhado. Subsolo a) Terrenos em aclive: espaco de uma edificacao cuja laje de cobertura esteja situada em nivel inferior ao do terreno circundante, no seu todo ou em parte; b) terrenos planos ou em declive: espaco da edificacéo que atenda pelo menos a uma das seguintes condigdes: 1 - 0 piso esteja abaixo do ponto mais baixo do alinhamento; 2 - a laje de cobertura esteja abaixo do ponto mais alto do alinhamento. Suite - dormitério que tem, anexo, um banheiro exclusive. ‘Tapume - Vedagao proviséria utilizada durante o periodo da obra Terrago - local descoberto sobre uma edificac3o ou ao nivel de um de seus pavimentos, acima do primeiro, constituindo piso acessivel e utilizével. Terreno natural - superficie de terreno na situagao em que se apresenta ou se apresentava na natureza ou na conformagdo dada por ocasio da execusao do loteamento, Teto - plano ou superficie acabada de fechamento superior de um compartimento. Unidade auténoma - parte da edificacdo vinculada 20 uso privativo. Vaga de carga e descarga - area destinada a veiculo de transporte de carga Varanda - area aberta com peitoril ou parapeito de altura maxima de 1,20m (um metro e vinte centimetros). Vistoria - diligéncia efetuada pelo Poder Publico com o objetivo de verificar as condig&es técnicas da edificagao, a observancia a legislacdo urbanistica e ao projeto aprovado. ANEXO I PARAMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR Parametros | Area | Dimensdo | Area minima do vo |Pé direito| Lar Compartimentos |minima(m?)|minima (m)| de iluminacdo e |minimo (m)| mi | | | ventilagao en | [dos I I | relacao a area do | Ide 2 | | |piso do compartimento| 1 ¢ Compartimentos | - 2,30| € de permanéncia | transitoria | i “| Conpartimentos | - - 1/6 ou 1/5** de permanéncia | prolongada | I i i | | i i | | I I ——e » ANEXo Il PARAMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS UNIDADES PRIVATIVAS DAS EDIFICACOES DE USO RESIDENCIAL MULTIFAMILIARES Parametros | Area | Dimensdo | Area minima do vao |Pé direito| Lar Compartimentos |minima(m?)|minima (m)| de iluminagdo e |minimo (m)| mi i i | ventilacao em | Idos | | | relacao 8 drea do | |de 2 | | |piso do compartimento| I ¢ 12,08| 2,40 1/6 ou 1/5 *4| 2,60] € Jee |Manuseio de alimentos 1/8 ou 1/6 *1 |taria secundaria | | | | |Abrigo/Area de =| 2,38 x| - 2,20*| Jestacionamento 4,50 I |de veiculos por vagal \ I I I eee » ANEXO IV DIMENSOES MINIMAS DE MOBILIARIO E CIRCULAGAO DOS DORMITORIOS (LEIAUTE) Compartimento| Mobiliario minimo | Circulagao (n | Mével ou | Dimensdes (m) | | equipamento | + | | Largura | Profundidade| Dormitério | Duas camas de| @,8@ (cada) | 1,9@ (cada) | Circula¢ao mir Principal solteiro | | entre o mobili ~|e/ou paredes de € @,50] 0,50] respeitado o rai =| abertura das por Criado-mudo Guarda-roupa Dormitério secundario solteiro Criado-mudo Guarda-roupa | i | i | i cana de | i | i | i I ANEXO V PARAMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS UNIDADES PRIVATIVAS DAS EDIFICACOES DE ISO NAO RESIDENCIAL Parametros | Area | Dimensdo | Area minima do vio |Pé direito| Lar | | Compartimentos |minima(m?)|minima (m)| de iluminacdo e |minimo (m)| mi \ I I | ventilagao en | [dos | I I | relagdo 8 area do | Ide = \ \ \ [piso do conpartinento| 1 ¢ I |circulac3o pri-| - Ivativa leEscada * | i ISala de aula 3,50] V6 [1/12 da 4-| | |rea dol | Icomparti. -| | |mento, ndo| i Ipodendo | | |ser infe-| | Irior al | [2,60m* | i |salas —coner- Iciais, escrito- Inios, etc. * 2,08| ao \ 2,60] i 2,30* | |Sobrelojas ** I | \ i 2,00] 1/10 | i i i | | I I ANEXO VI PARAMETROS RELATIVOS AOS COMPARTIMENTOS DAS AREAS DE USO COMUM Parametros | Area | Dimensdo | Area minima do vio |Pé direito| Lar | | Compartimentos |minima(m?)|minima (m)| de iluminacdo e |minimo (m)| mi \ I I | ventilagao en | [dos | I I | relagdo 8 area do | Ide = \ \ \ [piso do conpartinento| 1 ¢ I |circulagao del - [Pessoas | Escada ** [Area de estecio-|- Inamento de vei-| 4,50 | I [culos *1 \ por vagal | i i | i | i | i | i 2,30 x | =| 2,202] i | i | i | i | I |circulac3o del - 2,50| - 2,20 Iveiculos * | | | | | I I I eee » ANEXO Vi TABELA DE INFRACOES E PENALIDADES CABIVEIS Detalhamento da Infracio Descri¢do | Dispositivo Infringido/ — |Notifica-|Prazo | Dispositivo previsto —_|¢a0 Idiment | | |tifice i | (dias) | i @1|Lotes e terrenos em|Art. 10, caput, e §§ 12 ao 92|NP I |condigées irregulares| | | Ide fechamento. e2|executar obra nao | I Art. 8%, IT |Licenciada ou sen — | Art. 11, § 2° i | i lacompanhamento de RT. @3|Ndo apresentar laudo referente as condicdes| art, 8%, V Ide risco e i Jestabilidade do inével| I- i @4|Execucao de qualquer Art. 12, § 12 |das intervencées Iprevistas no art. 12, Jem imével tombado ou |de interesse de Ipreservacdo, sem |Licenca. I- @5|Deixar de recompor os Art. 3, paragrafo unico | i | i | i | i | i | | i i | | i i | | i i | | i i | | | |danos no logradouro | | Ipublico ou em terreno | | |vizinho, devido a | | Imodificagdes nas | | |condicdes naturais do | i Iterreno. i | I- | i i | | i i | | i i | | i i | i | i | i | i | i | @6|Elemento da estrutura Art. 39 fora dos limites do Note ou terreno |. @7|Fachadas, paredes Arts. 41, 42 ¢ 43 laparentes edificadas, |marquises e saliéncias [no acabadas. | I- i @8|Fachadas, paredes | Arts. 41, 42 ¢ 43 laparentes edificadas, | |marquises e saliéncias| Jem desacordo com as | Inormas ou em mau | Jestado de conservacio. | I- | @9|Coberturas executadas | Art. 48 Ide modo a despejar | |dguas en terrenos Ivizinhos ou [1ogradouros publicos |. 1@|Auséncia de tratanento Art. 45 NP. Idas estruturas, |compronetendo a Ipaisagen urbana I- 11|Prestacao de |informagdes Art. 62, inciso I linveridicas a0 executive |- 12|Nao adoro de medidas Art. 80, inciso I ‘Art. 60, inciso IV |de seguranca na obra Art. 28 Art.80, inciso IIT art. 30, I 13|ocupar, habitar ou art. 31 lutilizar edificacao Iresidencial sem [Certidio de Baixa de i | i | i i | i | i | i | i | i | i | i | i | i | Iconstrugao i | i i | i | i | i | i | i | i | i | i | i | i | I. 14|ocupar ou utilizar ledificagao nao Iresidencial sem [Certidio de Baixa de [Construcao I. 15|Caixa de captacao foral Art. 71 Art. 31 NP. |dos padres \ I- i 16|Permitir a execugao de| Art. 80, inciso II Jobra ou de demolicao | Art. 22 Art. 30, IIT |de edificacdo sem lacompanhamento de RT |- 17|Impedir a vistoria e Art. 80, inciso IV NP. [fiscalizago da obra I I. 18|Permitir a execugdo de| Art. 11, § 12, incisos T a V|NA lobra ou intervencao | Art. 18, caput | |sem licenga ou alvaré | | Ide construsao valido. I- 19|Executar obra sem Art. 62, II [Na |1icenca ou alvara de | Art. 11, § 1%, incisos I a V| [construgao valido Art. 18, caput | 20|Canteiro de obra sem Art. 24 INP placa de identificagao Jou com placa de [identificacao lincorreta |- 21|Canteiro de obra sem |cépia do projeto Art. 25 laprovado ou sem copia [do alvara de Iconstrugao. I. 22|0bra paralisada loferecendo risco & | i i | i | i | i | i | i | i | I Art. 36 | |seguranca da populacao| | | I- i 23|Obra ou edificacao em | Art. 60, inciso V | i i i i i i i i i i i i i i i i | i i i | | |situagdo de isco, com| Art. 88, IIT | Iperigo para 0 publico | | Jou trabalhador I i i i I- i i i i i i i i i i i i i i i | i | i | i i I 24|Movimentacao de terra i | i | i | i | i | I | i | i Il i | i i | Art, 82, II I art. a1, § 12, IV I i | i | i Il i | i | I | i i i | i | i I | i | i [(aterro, desaterro e | [terraplanagem) sem | Art. 29 |1icenga | i i | | I- i 25|Desrespeito ao auto do| art. 77, § 20 NA lembargo ou ao auto de | Art. 79, § lo Jinterdicao \ |- 26|Execugdo de obra em Art. 49 |desacordo com 0 i i i I Iprojeto aprovado e/ou + | i | i | Icom a legislacao Ivigente Art. 78, inciso II Art. 42, §§ 12 a 32 | I- i 26|Execugdo de obra em| Art. 42, § 42 |desacordo com 0 proje-| [to aprovado e/ou con al art. 43 INP |legislacao vigente | - | | Art. 46, Anexos IT aV [NP Art. 52, Anexo V | Art. 55, pardgrafo nico Anexos III e V Art. 60, Anexos IIT e V Art. 46, Anexo VI|NP Art. 51, Anexo VI| Art. 52, Anexo VI| Art. 55, pardgrafo| nico, Anexo VI | Art. 68, Anexo VI| |. Art. 48, incisos I a IV|NP i |- 26|Execuco de obra em Art. 50, §§ 2° a 5° INP |desacordo com 0 proje-| | [to aprovado e/ou com al | |legislacao vigente | i lart. 63, caput, §§ 12 e 22 NP Jat. 64, caput, pardgrafo Inico | Jart. 65, caput,incisos I e I1| lArt. 56, caput, § 22 InP Jat. 57, incisos I a 1V,paré-| [grafo unico Art. 59 | i i | JArt. 53, pardgrafo nico [NP lart. 61, incisos I a IIT | lart. 53, caput Notas: NA: Notifica¢ao Acesséria; NP: Notificagdo Prévia. Grau da multa: Lleve; M: Média; G: Grave; GR: Gravissima RT: Responsdvel Técnico. Dispositivo infringido: O caput do artigo, 0 pardgrafo, 0 inciso ou a alinea descumpridos, que contenham norma ou pardmetros, conforme 0 caso,

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