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TEORIA E PRÁTICA
Nota sobre a autora
2
SUMÁRIO
Introdução 05
Formas de Tributação 06
Quando optar? 07
Códigos para Recolhimento do IRPJ e da CSLL 08
Data do Recolhimento 09
Códigos para Recolhimento do PIS e da COFINS 09
Lucro Presumido 10
Cálculo do Lucro Presumido 11
Acréscimos a Base de Cálculo 12
Lucros ou Dividendos Distribuídos aos Sócios 13
Regime Tributário de Transição – RTT 14
Controle Fiscal Contábil de Transição – FCONT 14
Obrigatoriedade 14
Prazo e Forma de Entrega 15
E-LALUR 15
Obrigatoriedade 15
Certificado Digital 16
Dispensa da Apresentação do LALUR 16
Penalidade 17
Incentivos Fiscais 17
Quadro Resumo dos Incentivos Fiscais 18
Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente 18
PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador 19
Audiovisual 22
Operações de Caráter Cultural e Artístico 22
Lucro Real 24
Lucro Líquido do Exercício 24
Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício 25
Enquadramento dos contribuintes 27
Pessoas Jurídicas Obrigadas à Tributação c/ Base no Lucro Real 27
Demais Empresas Optantes pelo Lucro Real 29
Regime Caixa x Regime Competência 30
Periodicidade Trimestral ou Anual de Apuração do Lucro Real 31
Demonstração do Lucro Real 31
Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) 31
Finalidade 32
3
Obrigatoriedade 32
Escrituração 33
Modelo Prático do LALUR e LACOS 34
Despesa Indedutível 36
Adições 37
Exclusões 39
Depreciação Acelerada e Incentivada 40
Compensações de Prejuízos Fiscais 41
Prejuízos não operacionais 42
Lucro Real Trimestral 42
Base de Cálculo 43
Alíquota 43
Exemplo do Cálculo do IRPJ 43
Exemplo do Cálculo da CSLL 43
Compensação de Prejuízos Fiscais 44
Lucro Real Anual – Estimativa 45
Lucro Estimado 45
Receita Bruta 45
Exclusões 45
Acréscimos 45
Deduções 46
Base de Cálculo 46
Alíquotas 47
Compensação de Prejuízos Fiscais 47
Adicional do Imposto de Renda 47
Lucro Real Anual – Redução e Suspensão 47
Redução 48
Suspensão 49
Ajuste Anual 49
Planejamento Tributário 51
Principais Vantagens e Desvantagens da Apuração do Lucro Real
Anual X Lucro Real Trimestral 51
Exercícios 53
Bibliografia 76
4
Introdução
Bons Estudos!
5
Formas de Tributação
LUCRO
ARBITRADO
LUCRO
REAL
SIMPLES
NACIONAL
LUCRO
PRESUMIDO
Lucro Real: Para se apurar o lucro real é necessário manter escrituração comercial
regular, incluindo o Livro de Apuração do lucro. Os impostos são calculados com base
no lucro real da empresa apurado, considerando-se todas as receitas, menos todos os
custos e despesas da empresa, de acordo com o regulamento do imposto de renda.
6
Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são
calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas,
independentemente da apuração do lucro, sendo sua apuração trimestral.
Quando optar?
A opção pelo lucro real anual, lucro real trimestral ou lucro presumido será manifestada
pelo pagamento da 1ª quota do IRPJ de qualquer um dos regimes, mediante DARF, ou
início de atividade, sendo que a legislação não permite mudar a forma de tributação
durante o ano-calendário (art.13, Lei 9.718/98).
Por isso, é fundamental uma análise detalhada de qual é a melhor forma de tributação,
antes do pagamento da 1ª quota do Imposto. A opção de tributação feita para o Imposto
de Renda deve ser a mesma para a Contribuição Social sobre o Lucro.
Outro fato muito importante e totalmente ligado ao assunto é que a partir do final de
2002, foi criado o sistema da não cumulatividade do PIS e posteriormente da COFINS no
início deste ano.
A partir deste cenário, a decisão do regime tributário para o ano seguinte, com o devido
planejamento e antecedência, passou a ser mais importante, pois o recolhimento do PIS,
COFINS, IRPJ e CSSL estão ligados pela definição do regime tributário do IRPJ e da
CSSL.
7
Códigos para Recolhimento do IRPJ e da CSLL
LUCRO REAL
ENQUADRAMENTO CÓDIGO
EMPRESAS OBRIGADAS IRPJ CSLL
Balanço trimestral 0220 6012
Estimativa mensal 2362 2484
Saldo IR (ajuste anual) 2430 6773
CÓDIGO
ENQUADRAMENTO
EMPRESAS NÃO OBRIGADAS IRPJ CSLL
Balanço trimestral 3373 6012
Estimativa mensal 5993 2484
Saldo IR (ajuste anual) 2456 6773
LUCRO PRESUMIDO
ENQUADRAMENTO CÓDIGO
EMPRESAS OBRIGADAS IRPJ CSLL
Balanço trimestral 2089 2372
Entidades Financeiras
IRPJ CSLL
Lucro Real Anual 2319 2469
Lucro Real Trimestral 1599 2030
Ajuste 2390
8
Data do Recolhimento:
9
Forma de Recolhimento:
Lucro Presumido
As empresas que não são obrigadas a apurar seus lucros pelo sistema de lucro real
podem se valer da opção pelo lucro presumido. Devem, para tanto, preencher dois
requisitos básicos: o limite de faturamento anual (R$ 48.000.000,00 no ano, ou
proporcionalmente R$ 4.000.000,00 mensais) e não se enquadrar em atividades
impedidas (art. 14 da Lei nº 9.718/1998, com a redação dada pelo art. 46 da Lei nº
10.637/2002.).
Não importa se ao final do ano calendário for apurado prejuízo ou lucro muito inferior ao
previsto. Para isso publicamos abaixo a tabela de atividades.
10
Cálculo do Lucro Presumido
11
Acréscimos à base de cálculo
Alíquotas
IRPJ 15%
10% (adicional)
CSLL 9%
IMPORTANTE
PIS E COFINS
Desde maio/2009, em face da publicação da Lei no 11.941/2009, cujo art. 79, XII,
revogou o § 1o do art.3o da Lei no 9.718/1998, a base de cálculo da contribuição para o
PIS/PASEP e da COFINS devidos no regime cumulativo compreende
exclusivamente o faturamento das pessoas jurídicas sujeitas a esse regime.
IRPJ E CSLL
No cálculo do IRPJ e CSLL com base no Lucro Presumido, as demais receitas não
componentes da receita bruta, deverão ser adicionados à base de cálculo, ou seja, serão
tributadas em 15% e 9%, inclusive os rendimentos de aplicações financeiras de renda
fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável.
12
Lucros ou Dividendos Distribuídos aos Sócios
Observa-se que essa isenção, porém, alcança somente o valor da base de cálculo do
Imposto de Renda Pessoa Jurídica, deduzindo do valor devido relativo aos seguintes
tributos (art. 39, do RIR/99; art. 48 da IN SRF nº 93/1997).
Exemplo prático:
Descrição Valor R$
Valor da base de cálculo do IRPJ 55.195,00
(-) IRPJ devido no trimestre 8.279,25
(-) Contribuição Social sobre o lucro devida no trimestre 6.506,55
(-) PIS devido no trimestre 2.985,61
(-) COFINS devida no trimestre 13.779,75
(=) Valor a ser distribuído com isenção do imposto a partir do primeiro dia 23.643,84
do trimestre seguinte
Assim, se a empresa tributada com base no lucro presumido apurar contabilmente lucro
líquido de valor superior ao mencionado acima, a diferença poderá ser distribuída sem
incidência do imposto.
13
Regime Tributário de Transição (RTT)
O RTT tem como finalidade garantir a neutralidade tributária das alterações nos métodos
e critérios contábeis, devendo vigorar até que a legislação tributária seja adaptada a tais
alterações.
Para fins de apuração do lucro real, as pessoas jurídicas optantes pelo RTT não sofrerão
os efeitos dos possíveis ajustes que tiverem em decorrência das modificações no critério
de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro
líquido do exercício.
Obrigatoriedade
14
A utilização do FCONT é necessária à realização dos ajustes previstos no LALUR, não
podendo ser substituído por qualquer outro controle ou memória de cálculo.
As pessoas jurídicas que não atenderem a pelo menos uma das condições acima NÃO
ESTÃO OBRIGADAS À APRESENTAÇÃO DO FCONT.
A pessoa jurídica que não tenha adotado a Escrituração Contábil Digital (ECD) e esteja
sujeita à apresentação do FCONT, poderá ser intimada à apresentação da escrituração
contábil.
O prazo de entrega dos dados será o mesmo prazo fixado para apresentação da DIPJ,
mediante a utilização de aplicativo disponibilizado no sítio da Secretaria da Receita
Federal do Brasil na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.
E-lalur
Obrigatoriedade
15
Prazo de entrega em eventos especiais
Certificação Digital
O arquivo eletrônico será assinado digitalmente pelo contribuinte com certificado digital
emitido por autoridade certificadora credenciada. Para a entrega do arquivo, será
necessário:
1- certificado digital do contribuinte, representante legal ou procurador,
2- certificado digital do contabilista responsável peã escrituração do e-lalur.
16
Penalidade
Incentivos fiscais
O imposto de renda apurado sobre o lucro real do período em curso pode ser deduzido,
quando for o caso, pelos incentivos fiscais, desde que observe os limites individuais e
globais fixados nas legislações específicas.
As empresas que utilizem incentivos fiscais não poderão reduzir o imposto de renda,
caso o apure com base no Lucro Presumido.
17
Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente
A pessoa jurídica poderá deduzir, até 1% do imposto devido, mas não são dedutíveis
como despesa operacional. Portanto, o valor da doação, contabilizado como despesa,
deve ser adicionado ao lucro líquido, para fins de determinação do lucro real e da base
de cálculo da contribuição social sobre o lucro, por ser considerada uma despesa
indedutível.
18
A seguir um exemplo referente dedução de Fundos dos Direitos da Criança e do
Adolescente.
Exemplo:
Para pessoa jurídica usufruir desse benefício. Ela deverá se cadastrar com formulário de
adesão ao programa e entregar na ECT (Empresas de Correios e Telégrafos), ou pelo
site www.mte.gov.br/pat, após o seu cadastramento poderá utilizar a dedução, porém
esta dedução é permitida apenas para o imposto de renda, para o adicional do imposto
de renda isto não é válido.
Após o cadastro, não será necessário à renovação anual, pois se a mesma optar em
continuar com o PAT, deverá informar na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
O valor do incentivo deverá ser calculado pelo menor valor das seguintes opções (Art.
369 do RIR/1999):
19
15 % do valor total das despesas com gastos de alimentação, já incluído o
desconto dos funcionários;
O resultado da multiplicação de R$ 0,2985(*) pelo número de refeições
fornecidas no período.
Exemplo 1:
Despesas com alimentação (supondo que este seja o menor valor R$ 20.000,00
alternativa “a”).
Incentivo: 15 % x R$ 20.000,00 R$ 3.000,00
De acordo com Art. 582 do RIR/99 a dedução está limitada a 4% do imposto devido em
cada período de apuração. Eventuais excessos poderão ser aproveitados nos dois anos-
calendário subsequentes, cujos valores deverão ser controlados na parte B do Lalur.
As despesas ou custos por refeição são dedutíveis na apuração do lucro real e devem
ser contabilizadas em contas destacadas.
Exemplo 2:
Calcule o valor do incentivo ao PAT, para uma empresa enquadrada no lucro real e que
recolhe o seu imposto por estimativa, ou seja, pelo lucro real anual, diante dos dados
que segue abaixo:
20
IR por estimativa devida no mês: R$ 10.000,00 + R$ 4.666,67 (adicional) = R$ 14.666,67
Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 5.000,00
Número de refeições servidas no mês: 2.500
Cálculo:
1ª situação:
R$ 1,99 por refeição x 15% = R$ 0,2985 por refeição
R$ 0,30 x 2.500 refeições = R$ 746,25
ou
R$ 1,99 x 2.500 refeições = R$ 4.975,00 Parcela dedutível a título de PAT:
R$ 4.975,00 x 15% = R$ 746,25
2ª situação:
Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 5.000,00 x 15% = R$ 750,00
O valor que poderá ser deduzido do imposto é o da 1ª situação por se tratar do menor
valor.
Observar o limite permitido pela legislação, ou seja, 4% sobre o lucro sem considerar o
adicional, portanto teremos:
O Limite da dedução do PAT no mês: R$ 10.000,00 (IRPJ) x 4% = R$ 400,00
Portanto, o excesso apurado (R$ 346,25) poderá ser utilizado nos meses subsequentes
do mesmo ano-calendário, observados os limites legais conforme modelo abaixo:
21
PARTE B
CONTROLE DE VALORES QUE CONSTITUIRÃO AJUSTE DO
LUCRO LÍQUIDO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Audiovisual
22
Portanto, não há controle dos valores na parte B do Lalur. Porém está operação é
considerada indedutível para a apuração do lucro real e da contribuição social, devendo
ser adicionada no Lalur.
Importante:
LUCRO
REAL
LUCRO
LÍQUIDO LUCRO
DO ESTIMADO
EXERCÍCIO
LUCRO LUCRO
PRESUMID CONTÁBIL
O
LUCRO LUCRO
ARBITRAD FISCAL
O
23
Lucro Real
Conforme art. 247 do RIR/99 Lucro real é o lucro líquido do período de apuração
ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas e autorizadas pela
legislação vigente.
O Fisco esclarece que a expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins
da legislação do imposto de renda.
24
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
(DRE)
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Venda de mercadoria
Venda de serviço
Venda de produto
Impostos e contribuições
Vendas canceladas
Descontos incondicionais concedidos.
25
(-) PROV. P/ CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
(-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA
(a) receitas;
(b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos;
(c) lucro bruto;
(d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas
operacionais;
(e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de
equivalência patrimonial;
(f) resultado antes das receitas e despesas financeiras
(g) despesas e receitas financeiras;
(h) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(i) despesa com tributos sobre o lucro;
(j) resultado líquido das operações continuadas;
(k) valor líquido dos seguintes itens:
(i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas;
(ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas
de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que
constituem a unidade operacional descontinuada;
(l) “resultado líquido do período.”.
http://www.cpc.org.br/pdf/CPC%2026_2010.pdf
26
Demonstrações Obrigatórias conforme as Leis 6404/76 e 11638/07.
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício;
IV – demonstração do resultado do exercício abrangente;
V – demonstração dos fluxos de caixa;
VI – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado;
VII – notas explicativas.
Vale ressaltar que se qualquer Entidade fizer a DMPL está desobrigada de elaborar
a DLPA .
27
Quem está obrigado ao Lucro Real
28
29
“O Fisco esclarece que a expressão lucro real significa o próprio lucro tributável,
para fins da legislação do imposto de renda”.
Para as pessoas jurídicas que não estão obrigadas a tributação pelo lucro real, é
opcional a forma de tributação, pois às vezes acaba sendo compensatório
principalmente para as prestadoras de serviços que a base tributação é de 32%,
conforme lei 9.259/95 art. 15.
Porém esse tipo de opção deve avaliar também o reflexo causado no cálculo do PIS e da
COFINS.
1- Contrato de fornecimento à
REGIME entidades governamentais;
DE 2- Atividade imobiliária;
CAIXA 3- Venda a prazo de permanente;
4- Variação cambial. (*)
30
Periodicidade Trimestral ou Anual de Apuração do Lucro Real
Às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real é permitido apurar o lucro real e,
consequentemente, determinar o imposto de renda e a contribuição social efetivamente
devido:
Trimestralmente; ou
Anualmente.
31 de março; 30 de abril;
30 de setembro; 31 de outubro;
31 de dezembro. 31 de janeiro.
31
Demonstração do Lucro Real
Finalidade
O livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) existe para assegurar a separação entre a
escrituração comercial e a fiscal, prevista no § 2° do art. 177 da Lei n°6.404/76 (Lei das
S/A). .
Obrigatoriedade
32
A IN SRF n° 28/78 dispõe (subitem 1.3) que se consi dera não apoiada em escrituração
comercial e fiscal a apuração do lucro real, sem que estejam escriturados no LALUR os
ajustes ao lucro líquido, a Demonstração do Lucro Real e os registros correspondentes
nas contas do controle.
Escrituração
Parte A e Parte B
33
Conforme o modelo aprovado pela IN SRF n° 28/78, o LALUR, cujas folhas devem ser
numeradas tipo-graficamente, é dividido em duas partes distintas reunidas em um só
volume encadernado, a saber:
Quando for completada a utilização das páginas destinadas a uma das partes do livro, a
outra parte deve ser encerrada, mediante cancelamento das páginas não utilizadas,
prosseguindo a escrituração, integralmente, no livro subseqüente.
Este livro não pode ser substituído por fichas, mas pode ser escriturado mediante a
utilização de sistema eletrônico de processamento de dados.
4. Adições
34
- Provisões não dedutíveis em 10.10.2010, conf. Livro diário
nº 06, pág. 54. 5.600,00
- Provisões não dedutíveis em 15.10.2010, conf. Livro diário
nº 06, pág. 58. 1.500,00
- Multas de Trânsito em 24.04.2010, conf. Livro diário nº 06,
pág. 55. 4.000,00
5. Exclusões
- Resultado Positivo Equiv. Patrimonial em 31.12.2010, conf.
Livro diário nº 06, pág. 85, 1.489,70
Total das Exclusões 1.489,70
6. Subtotal 1.291,94
---------------------------- --------------------------
Representante Legal Contador (a)
4. Adições
35
- Provisões não dedutíveis em 10.10.2010, conf. Livro diário
nº 06, pág. 54. 5.600,00
- Provisões não dedutíveis em 15.10.2010, conf. Livro diário
nº 06, pág. 58. 1.500,00
- Multas de Trânsito em 24.04.2010, conf. Livro diário nº 06,
pág. 55. 4.000,00
5. Exclusões
- Resultado Positivo Equiv. Patrimonial em 31.12.2010, conf.
Livro diário nº 06, pág. 85, 1.489,70
Total das Exclusões 1.489,70
6. Subtotal 1.291,94
----------------------------- -------------------------
Representante Legal Contador (a)
PARTE B
CONTROLE DE VALORES QUE CONSTITUIRÃO AJUSTE DO
LUCRO LÍQUIDO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
Emissão: 31/12/2010
CONTA: PAT
DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO
36
31.12.2010 Saldo no final do exercício 431,32
Despesa indedutível
São indedutíveis para efeito da apuração do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL,
as despesas não necessárias às atividades da empresa.
Adições
37
Multas por infrações fiscais, exceto as de natureza compensatória (multas de
mora devidas nos recolhimentos feitos com atraso; mas, antes de qualquer
procedimento do Fisco para a cobrança);
Provisões, exceto:
1- Provisão de férias;
º
2- 13 salário e seus respectivos encargos;
3- Técnicas (seguradoras);
4- Perda de estoque (editoras e distribuidoras de livros);
5- Perdas no recebimento de créditos, desde que obedecido os limites e
condições estabelecidos.
Doações aos fundos dos direitos da criança e do adolescente;
Operações de caráter cultural e artístico;
AJUSTES POSITIVOS DO RTT. Lei 11.941 de
25.07.2009
IMPORTANTE
ALIMENTAÇÃO
As despesas com alimentação são regra geral, dedutíveis na apuração do lucro real. No
entanto, é vedada a dedução das despesas com alimentação:
38
Como regra, as multas pagas por infração à norma legal ou contratual não são dedutíveis
como custo ou despesa operacional, sendo obrigatória a sua adição ao lucro líquido.
No entanto, a legislação do Imposto de Renda admite a dedução para alguns tipos de multa,
como examinamos a seguir.
Multas indedutíveis
São indedutíveis:
• Multas Punitivas: impostas por ocasião do lançamento de ofício ou auto de infração,
visando punir o contribuinte por infração que tenha resultado falta ou insuficiência de
pagamento de tributos, como por exemplo: multa de ofício pela falta da Declaração,
multa lançada em virtude de evidente intuito de fraude, multa de ofício pela falta de
recolhimento de impostos, etc.
• Multas relativas à infração a normas de natureza não tributária, tais como: multa de
trânsito, multas do Código de Defesa do Consumidor, multas relativas ao FGTS e ao
INSS, multas contratuais, etc.
Multas dedutíveis
São dedutíveis:
• Multas impostas por infrações que não resultem em falta ou insuficiência de
pagamento de tributos, como a multa pela apresentação espontânea fora do prazo das
declarações;
• Multas fiscais de natureza compensatória, como a multa pelo recolhimento
espontâneo fora do prazo de tributos.
Exclusões
De acordo com o art. 250, II, do RIR/99, na determinação do lucro real podem ser
excluídos do lucro líquido na apuração do lucro real, os rendimentos, as receitas, os
resultados e quaisquer outros valores a crédito de conta de resultado que, de acordo
com a legislação do Imposto de Renda, não são computados no lucro real.
39
Alguns exemplos de exclusões:
Equivalência Patrimonial:
Depreciação Acelerada
O art. 312 do RIR/99 prevê, para os bens móveis, em função do número de horas diárias
de operação, a possibilidade de adoção dos seguintes coeficientes de depreciação
acelerada, que devem ser registrados na escrituração contábil:
40
Isso significa que para o turno de 8 horas aplicam-se as taxas que constam dos Anexos
da IN SRF nº 162/98, posteriormente alterada para inclusão de outros bens pela IN SRF
nº 130/99. Para os demais turnos, multiplica-se a taxa anual pelos índices das letras "b"
e "c".
O registro da depreciação será feito normalmente na escrituração contábil, conforme
indicado nos lançamentos mensais a seguir:
Portanto, não será necessário fazer qualquer ajuste ao lucro contábil para a apuração do
lucro real e da base de cálculo da CSL, pois a depreciação acelerada registrada pela
contabilidade também será aceita para fins fiscais.
Supondo que uma empresa recebeu o incentivo fiscal sobre um bem registrado no ativo
imobilizado. O valor referente a este incentivo não poderá ser lançado contabilmente,
apenas deverá ser registrado no LALUR no grupo de exclusões. Quando este bem
estiver totalmente depreciado, o valor corresponde à aceleração incentivada deverá ser
adicionada ao lucro líquido na apuração do lucro real.
41
Compensação de Prejuízos Fiscais
A pessoa jurídica não poderá compensar seus prejuízos fiscais se entre a data de
apuração da compensação do prejuízo houver ocorrido, cumulativamente mudança do
seu controle societário e do ramo de atividade (art. 513 do RIR 99).
A pessoa jurídica que paga o imposto de renda com base no lucro real trimestral se
apurou prejuízo fiscal no mês de março, a compensação com lucro real dos trimestres
seguintes não poderá reduzir o lucro em mais de 30%. .
42
A pessoa jurídica que paga mensalmente o IRPJ pelo calculo estimado, no balanço ou
balancete de suspensão ou no balanço anual em 31 de dezembro, poderá compensar
integralmente os prejuízos fiscais e as bases negativas da CSLL de determinados meses
do ano-calendário com os lucros de outros meses do mesmo ano.
O imposto devido trimestralmente deve ser pago em quota única, até o último dia útil do
mês subseqüente ao do encerramento do trimestre da apuração, ou, opcionalmente, em
até três quotas mensais, iguais e sucessivas, respeitando o valor mínimo de R$ 1.000,00
para cada uma.
O valor de cada quota (exceto a primeira) será acrescido de juros equivalentes à taxa
Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo
mês subseqüente ao do encerramento do trimestre.
Base de Cálculo
43
O Lucro real do trimestre é à base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei
vigente na data de ocorrência do fato gerador.
Integra a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a
denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou de
existência de título ou contrato escrito, que decorram de ato ou negócio que, pela sua
finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do
imposto.
Alíquota
44
(%) CSLL 9%
(=) CSLL A RECOLHER EM 31.04. XX R$ 9.000,00
A apuração trimestral é definitiva, de modo que o lucro real de um trimestre não pode ser
compensado com o prejuízo fiscal de trimestre subseqüente, ainda que do mesmo ano-
calendário.
Importante:
Os prejuízos fiscais apurados nos anos de 1993 e 1994, de acordo com a Lei 8.541/92,
podiam ser compensados com o lucro real apurado em até quatro anos.
Até 31.12.94, o art. 12 da Lei 8.541/92, estabelecia que os prejuízos fiscais apurados a
partir de 01.01.1993, poderiam ser compensados, corrigidos monetariamente, com o
lucro real em até quatro anos-calendário, subseqüente ao da apuração.
Todavia, a partir de 01.01.1995, com a revogação do referido dispositivo legal, pelo art.
117 da Lei 8.981/95, os prejuízos fiscais deixaram de ter prazo para ser compensados, e
poderão ser utilizados para reduzir o lucro real apurado a partir de 1995, observando a
limitação de 30%.
Lucro estimado
45
No caso de exploração diversificada, será aplicado sobre a receita bruta de cada
atividade o respectivo percentual.
Esses percentuais são aplicados sobre a receita bruta.
Receita Bruta
A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas
operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas
operações de conta alheia.
Exclusões
º
Conforme art. 5, § 1 , da IN SRF n.º93/97, da receita bruta serão excluídas as vendas
canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos, IPI.
Acréscimos
Deduções
Base de Cálculo
46
A base de cálculo do Imposto de Renda a ser pago mensalmente é o resultado do
somatório de um percentual aplicado sobre a receita bruta do mês, acrescido de ganhos
de capital, demais receitas e resultados positivos. Os percentuais aplicáveis sobre a
receita bruta variam, dependendo do ramo de atividade da pessoa jurídica e constam no
art.15 da lei n.º 9.249/95 e artigo 22 da Lei 10.684/03 (CSLL).
Quadro resumo
Fonte: www.receita.fazenda.gov.br
Alíquotas
47
No regime de estimativa, os resultados negativos de um período são automaticamente
absorvidos pelos resultados positivos de outros períodos do mesmo ano-calendário, sem
qualquer limitação, no balanço anual e nos balanços intermediários de suspensão ou
redução do pagamento mensal do imposto.
A opção pela forma de pagamento mensal por estimativa será manifestada pelo
pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro ou início de atividade, que tem
o código de DARF específico para recolhimento.
48
Redução
Conforme demonstrada apuração com base no Lucro Real, o valor devido ao Fisco é de
R$ 30.000,00 (período em curso de Jan/10 a Abr/10). Porém já foi antecipado R$
25.000,00 (correspondente os meses de jan/10, fev/10 e mar/10).
Suspensão
49
Valor devido IRPJ Apurado - ref. 01/2010 a 04/2010 R$ 30.000,00
Valores Antecipados de IRPJ por Estimativa - ref. 01/2010 a 03/2010 R$ 35.000,00
Valor IRPJ Estimado em Abr/10 R$ 8.000,00
Conforme demonstrada apuração com base no Lucro Real, o valor devido ao Fisco é de
R$ 30.000,00 (período em curso de Jan/10 a Abr/10). Porém já foi antecipado R$
35.000,00 (correspondente os meses de jan/10, fev/10 E mar/10).
Ajuste Anual
A empresa que optar por pagamento o IRPJ por estimativa mensal, estará obrigada, no
final do ano calendário a levantar Balanço Anual, para fins de apuração do Lucro Real do
Exercício.
Exemplo:
IRPJ apurado em balanço em 31.12.2010 R$ 250.000,00
IRPJ pago por estimativa durante o ano de 2010 R$ 150.000,00
Saldo positivo a ser pago em março/2011 R$ 100.000,00
Agora, se a diferença apurada no ajuste anual for negativa, o saldo do Imposto de Renda
e da Contribuição Social poderá ser compensado já em janeiro do próximo ano.
50
O saldo negativo de IRPJ e CSLL poderá ser compensado com tributos federais de
quaisquer espécies, vencidos ou vincendos, desde que a empresa apresente a DCOMP
para a Receita Federal.
Importante:
O prazo de pagamento não se aplica ao IRPJ devido por estimativa, relativo ao mês de
dezembro, que deverá ser pago até o último dia útil do mês de janeiro do ano
subseqüente (Lei 9.430/96, art. 5).
Planejamento Tributário
Tendo em vista, que a pessoa jurídica tributada com base no Lucro Real pode optar em
apurar Lucro Real Anual ou Lucro Real Trimestral, gera dúvidas na hora da escolha, ou
seja, é necessário analisar e avaliar qual é o melhor enquadramento, em virtude dessa
polêmica, indaga-se: Qual o reflexo da apuração do Lucro Real Anual x Lucro Real
Trimestral no fluxo de caixa?
COMPARATIVO DE APURAÇÃO
51
Adicional Vantagem Desvantagem
do Imposto de Renda devido o adicional ser de devido o adicional ser de
R$ 240.000,00 no ano. apenas R$ 60.000,00
Compensação Vantagem Desvantagem
de Prejuízos Fiscais Permite compensação integral de A compensação de Prejuízos
de
Prejuízos de mensais anteriores trimestres anteriores dentro do
dentro do mesmo ano calendário mesmo ano calendário,
fica limitado a 30% do Lucro
Real
Pagamento de Desvantagem Vantagem
impostos
Pagamento mensal Pagamento trimestralmente,
por estimativa forma definitiva
Cálculo:
1º trimestre - a empresa não terá imposto a pagar
2º trimestre - Lucro fiscal antes compens. R$ 100.000,00
(-) Compensação Prej. 30% R$ 30.000,00
Lucro fiscal após compens. R$ 70.000,00
IRPJ devido + Adicional R$ 11.500,00
CSLL devida R$ 6.300,00
52
53
EXERCÍCIOS
54
Através de um planejamento tributário, observou-se que a forma de tributação menos
onerosa para a empresa seria o lucro real trimestral. Portanto, é possível optar pelo
lucro real, visto ser o primeiro recolhimento no ano?
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO
RECOLHIMENTO
Uma empresa comercial com sede na cidade de São Paulo possui 02 filiais na cidade do
Rio de Janeiro. Esta empresa deverá recolher o IRPJ e a CSLL de que forma:
55
a) ( ) Recolher o IRPJ e a CSLL com o CNPJ do Rio de Janeiro;
b) ( ) Recolher o IRPJ com o CNPJ de São Paulo e a CSLL com o CNPJ do Rio
de Janeiro;
c) ( ) Recolher O IRPJ e a CSLL com o CNPJ de São Paulo;
d) ( ) Nenhuma das alternativas.
LUCRO PRESUMIDO
Calcule o IRPJ e a CSLL do 4º trimestre 2010 de uma empresa tributada pelo Lucro
Presumido de acordo com as informações abaixo:
Dados:
56
Total do Trimestre _____________ _____________
Alíquota x 8% x 32%
BC IRPJ + =
Rendimento aplic
Outubro +
Novembro +
Dezembro +
=
Alíquota 15% x
Adicional 10% x
IRPJ devido
(-) IRRF
Outubro -
Novembro -
Dezembro -
Total IRPJ a pagar
BC CSLL + =
Rendimento aplic
Outubro +
Novembro +
Dezembro +
=
Alíquota 9% x
DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
57
1. ( ) Tributáveis na declaração;
2. ( ) Isentos;
3. ( ) Tributados na Fonte;
4. ( ) Nenhuma das anteriores.
PAT
Situação 1 e Situação 2
CONCEITO DE LUCRO
58
( ) O lucro líquido do exercício é o lucro apurado após as adições e exclusões.
( ) Uma empresa pode apurar um lucro contábil e um prejuízo fiscal.
( ) A empresa que apurar o lucro contábil fica obrigada a apurar o lucro ou prejuízo
fiscal
( ) Podemos afirmar que o lucro real é o lucro apurado para fins fiscais
APURAÇÃO DO RESULTADO
a) ( ) R$ 800,00 lucro
b) ( ) R$ 8.930,00 lucro
c) ( ) R$ 930,00 lucro
d) ( ) R$ 7.730,00 lucro
e) ( ) N.D.A.
Apuração do Resultado
APURAÇÃO DO RESULTADO
59
Qual o resultado contábil de uma empresa, que no mês de outubro de 2010, realizou as
seguintes operações:
Prestação de serviços no mês no valor de R$ 50.000,00
Pagamento de Fornecedores no valor de R$ 10.000,00 em dinheiro
Despesa com aluguel no valor de R$ 4.000,00
Despesa com salários no valor de R$ 6.000,00
Recebimento de R$ 15.000,00 em cheque de clientes
a) ( ) Lucro de R$ 40.000,00
b) ( ) Lucro de R$ 45.000,00
c) ( ) Prejuízo de R$ 5.000,00
d) ( ) Lucro de R$ 46.000,00
e) ( ) Prejuízo de R$ 40.000,00
Apuração do resultado
APURAÇÃO DO RESULTADO
CMV 5.500,00
Devolução de venda 1.150,00
Despesas com salários 1.300,00
60
Despesa com material limpeza 300,00
Receita de aluguel 800,00
Tarifas bancárias 75,00
Receita de venda mercadoria 20.000,00
Venda de ativo imobilizado 3.200,00
Pis 130,00
Cofins 600,00
(=) Resultado líquido antes do IRPJ e CSLL (levar este valor para o Lalur)
(-) IRPJ xxxxxx
(-) CSLL xxxxxx
(=) Lucro Líquido do Exercício
61
Uma empresa iniciou suas atividades em maio de 2010. Sua receita total, no ano de
2010 foi de R$ 28.500.000,00. Está empresa estará obrigada ao lucro real em 2011?
Justifique sua resposta?
PERIODICIDADE
62
Indique quais despesas/custos deverão ser lançadas no LIVRO DE APURAÇÃO DO
LUCRO REAL:
a) ( ) Provisão de férias
b) ( ) Despesas de alimentação dos diretores
c) ( ) Resultado negativo da equivalência patrimonial
d) ( ) Multas sobre infrações fiscais
e) ( ) Depreciação acelerada
f) ( ) Multa de mora
LALUR
Lucro contábil
+ Adições
- Exclusões
Lucro fiscal
LALUR
63
Com base nas informações abaixo, escriturar o livro LALUR E LACOS:
LACOS
Lucro líquido antes da CSLL
(+) Adições
LALUR
64
Lucro líquido antes da CSLL
(+) Adições
PREJUIZOS FISCAIS
Lucro Real
Compensação 30% prejuízos fiscais
Lucro Real após compensação prej.
Lalur - Parte B
65
As empresas que apuram o Imposto de Renda e a Contribuição social com base no lucro
real trimestral deverão recolher o imposto:
a) ( ) mensalmente;
b) ( ) no final de cada trimestre;
c) ( ) até o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do trimestre;
d) ( ) até o dia 25 do mês subsequente ao encerramento do trimestre.
Resolução:
CSLL 9%
LALUR – PARTE B
66
LUCRO REAL TRIMESTRAL
Calcule o IRPJ a pagar e a CSLL a pagar conforme dados abaixo para uma empresa
tributado pelo lucro real trimestral:
67
LUCRO REAL TRIMESTRAL
Podemos ter saldo negativo do IRPJ a compensar na apuração do Lucro Real trimestral?
R
ESTIMATIVA
Resolução:
68
Receita de venda mercadoria
- Vendas canceladas
= Total da Receita bruta
Alíquota 8%
= BC do IRPJ
+ Ganho Capital
= Total da BC do IRPJ
IRPJ
Adicional
IRPJ a pagar
= BC da CSLL
+ Ganho Capital
+ Aplicação financeira
= Total da BC da CSLL
CSLL
Adicional
CSLL a pagar
69
Qual a diferença entre base de cálculo negativa do IRPJ e saldo negativo do IRPJ?
R:
Resolução:
70
AJUSTE ANUAL
Resolução:
AJUSTE ANUAL
Quando deverá ser recolhido o ajuste do IRPJ para as empresas que recolheram
durante o ano o imposto por estimativa?
R:
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
71
1- Observe abaixo os dados
Período Lucro Real
1º Trimestre R$ 60.000,00
2º Trimestre R$ 60.000,00
3º Trimestre R$ 60.000,00
4º Trimestre R$ (3.000,00)
Com base nos dados, qual a forma de apuração que seria menos onerosa para a
empresa?
Resolução:
72
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Com base nas informações abaixo, analise qual é a melhor forma de apuração do
imposto mês a mês, sabendo-se que a atividade é comércio.
Resolução:
ESTIMATIVA
73
IRPJ DEVIDO POR ESTIMATIVA
Mês 01 02 03 04 05 06
Vendas
8% 8% 8% 8% 8% 8%
BC IRPJ
IRPJ 15%
ADICIONAL 10%
IRPJ devido
IRPJ DEVIDO POR ESTIMATIVA
Mês 07 08 09 10 11 12
Vendas
8% 8% 8% 8% 8% 8%
BC IRPJ
IRPJ 15%
ADICIONAL 10%
IRPJ devido
BALANCETE/BALANÇO
74
IRPJ DEVIDO COM BASE EM BALANCETE/BALANÇO
Mês 01 02 03 04 05 06
Lucro real
(-) Compensação
Lucro real após
IRPJ
ADICIONAL 10%
IRPJ devido
IRPJ DEVIDO COM BASE EM BALANCETE/BALANÇO
Mês 01 02 03 04 05 06
Lucro real
(-) Compensação
Lucro real após
IRPJ
ADICIONAL 10%
IRPJ devido
CSLL DEVIDA COM BASE EM BALANCETE/BALANÇO
Mês 01 02 03 04 05 06
Lucro real
(-) Compensação
Lucro real após
CSLL
ADICIONAL 10%
CSLL devida
CSLL DEVIDA COM BASE EM BALANCETE/BALANÇO
Mês 01 02 03 04 05 06
Lucro real
(-) Compensação
Lucro real após
CSLL
ADICIONAL 10%
CSLL devida
75
RESULTADO RESULTADO DARF DEVIDO RAZÃO FORMA
MÊS RECEITA BALANCETE NO MÊS CONTÁBIL RECOLHIMENTO
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
76
Bibliografia
77