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EXERCICIO 14 ‘SOMATICA PERIFERICA FIGURA 14.1 99 EXERCICIO Somatica Periférica PLEXO BRAQUIAL Este plexo é encontrado na regio conhecida como sovaco. O nome anatOmico dessa regido € avila: uma érea de extrema importincia, ue contém no peas es plex mato prinspas vos rer ¢ ‘enon do membre speit (A conheiderida no ombro dos imes de faroeste, guerra e ‘no € leve, mas sim devastadora e possi- welmente fata) © plexo braqial 6 ecrunualefundonalmeate bem organizado, Um ponto fundamental para compreender esse plexo € 0 “MF identificado pela sonda na FIGURA 142. Profundamente sonda estio dois nervos principais(axilare radial) que suprem aface posterior do membro, elevantados pela sonda véem-s os tés principals nervos para a superficie anterior (musculocutineo, mediano e ulnar). Vamos comesar nosso estudo! Origem Ramos primérios anteriores do 5-8" nervos cervicais e do 1° nervo toricico (C-T)). Ralzes ‘Unem-se para formar troncos (pintar de vermelho).. 4. tronco superior, a partir de Cay 2. tronco médio, a partir de C, 3. tronco inferior, a partir de Cy, T, Troncos ‘Unemse para formar divisées(pintar de laranja). 4. divisdes anteriores —os nervos dessas divisdes destinam-se a suprir os miisculos anteriores flexores) 5. divisées posteriores — os nervos dessas divisbes destinam-se a suprir 0s misculos posteriores (extensores) Divisées ‘Unem:se para formar fascculos(pintar de marrom). faseculo lateral ~ formado peas divisdes anteriores dos troncos superior e médio 7. fasciculo medial ~ formado pela divisio anterior do tronco inferior 8. fasciculo posterior —formado pelas divisdes posteriores dos Faseiculos Emitem os ramos terminais. Do Fascfculo Lateral 9. nervo musculocutineo~ motor para os misculos do compar timento anterior do brago (pintar de roxo) 102. 1/2do nervo mediano (pintar de verde) 100 > Do Fasciculo Medial 10b. 1/2 do nervo mediano ~ motor para a maioria dos misculos cdo compartimento anterior do antebrago, os miisculos tenares € 0s dois lumbricais lateras (pintar de azul) (pintar 0 nervo ‘eee eho teal meee) 11, nervo ulnar ~ inervagio motora para 1 1/2 mésculos do ‘compartimento anterior do antebrago, os miisculos intrin- secos da mio eos dois umbricais medias (pintar de vermelho- alaranjado) Do Fasciculo Posterior 12, nervo axilar ~ motor para os misculos delt6ide e redondo menor (pintar de amazelo) 13, nervo radial - motor para os misculos posteriores do brago ‘eantebrago (pintar de marrom claro) Ramos Colaterais Das raizes, troncos¢fascculos, mas nao das divisdes(colorit de acordo com seu local de origem: raiz,vermelho; tronco, laranja, etc.) as Raizes 14, nervo dorsal da escépula ~ de C motor para os rombéides ¢ ‘o levantador da escépula 15. nervo toricico longo— de C,; motor para o serrtil anterior os Troncos 16, nervo supra-escapular ~ do tronco superior; motor para 0 supra-espinal einfra-espinal 17. nervo subclavio do tronco superior; motor parao subclévio Do Fasciculo Lateral 18. nervo peitoral lateral - motor para o peitoral maior Do Fasciculo Medial 19. nervo peitoral medial ~ motor para os peitorais maior ¢ 20. cutineo medial do brago - sensitivo para a face medial do brago 21. eutineo medial do antebrago ~ sensitivo para a face medial do antebrago Do Fasciculo Posterior 22, ner sbescapular superior ~ motor para o mise sube capular 23, ‘nervo toracodorsal - motor para o latissimo do dorso 24, nervo subescapular inferior ~ motor para 0 subescapular ¢ redondo maior EXERCICIO 14 ‘SOMATICA PERIFERICA Somatica Periférica (Os cinco principais nervos do membro superior: musculo- cutineo, axilar, radial, ulnar e mediano sio mistos e também conduzem neurdnios sensitivos para suas Areas de distri- buicdo muscular. Essa distribuigio sensitiva € mostrada na FIGURA 143. NERVO MUSCULOCUTANEO AAp6s suprit os misculos do compartimento anterior do brago, dé origem a0 nervo cutineo lateral do antebrago, NERVO MEDIANO O nervo é denominado de acordo com seu trajeto (abaixo do meio do membro superior). £ sensitivo para o polegar, segunda e terceira falanges e metade da quarta falange. NERVO ULNAR Como voe jé sabe, este nervo torna-se bastante superficial quando chega 20 cotovelo e segue diretamente posterior 20 epicdndilo medial do timero, Nao tem ramos no brago. 102 > ‘Também é senstivo para a superficie palmar do dedo minimo eparaametade medial de dedo anular. NERVO AXILAR Este nervo passa ao redor da face posterior do colo cirirgico do timero acompanhado pelos vasos circunflexos posteriores do timero, Por causa dessa posicio, é vulnersvel 3 lesio em fraturas da parte média do corpo do timero. Observe sua distribuicao sensorial! NERVO RADIAL Apés passar ao redor do corpo do timero, o nervo radial continua até o antebrago. Oferece inervagio sensitiva para © compartimento posterior do brago e antebrago e continua até a mio, onde se ramifica para suprir a face posterior do polegar eos dois dedos e meio adjacentes. ‘No cotovelo, ou ligeiramente abaixo dele, o nervo divide- se.em ramos superficial e profundo. O ramo superficial dar origem a cinco nervos digitais dorsais que sio sensitivos para a face posterior do polegar e os dois dedos laterais. Somatica Periférica PLEXO LOMBOSSACRAL Este plexo (FIGURA 14.4) é formado por ramos primérios ventrais dos nervos lombares e sacrais. Os ramos de L,., formam a parte lombar, com suas raizes no miisculo psoas maior. A parte sacral origina-se de L,,€S,,. Como no plexo braquial, hd divsdes anterior e posterior que se unem para formar nervos. Devido a rotagio medial do membro infe- rior durante 0 desenvolvimento embrionétio, os nervos formados por divisdes posteriores suprem miisculos ante- riores, e nervos formados por divisées anteriores suprem mnisculos posteriores. Entretanto, 0 conceito basico dos nervos posteriores que suprem os miisculos extensores € nervos anteriores que suprem os miisculos flexores ainda évilido. PLEXO LOMBAR Nervos das Divis6es Anterlores 1. Nervo ilioinguinal (L,) ~sensitivo para os érgios geni- tais externos; motor para a parede abdomii 2. Nervo genitofemoral (L,)~ divide-se em ramos genital «femoral; o ramo genital segue com o funiculo espermé- tico para 0 escroto (ou com o ligamento redondo para © lébio maior na mulher); supre o miisculo cremaster © 6 sensitiv para a pele dos drpdos genitais externos ¢ regido medial da coxa; o ramo femoral é sensitivo para a coxa na regido do trigono femoral 3. Nervo obturatério (L;.,) - motor para os miisculos do compartimento adutor (medial) da coxa (pintar de azul) Nerves das Divis6es Posteriores 4, Nervo ilio-hipogéstrico (L,) ~ supre a pele da regio ghitea através de um ramo lateral e a pele sobre o liga- ‘mento inguinal através de um ramo anterior 5. Cutineo femoral lateral (L;3) ~sensitivo para a regio lateral da coxa 6. Nervo femoral (L,)~motor para os misculos ilfaco, psoas maior, psoas menor e os misculos do compar- timento anterior da coxa (pintar de azul-celeste). O restante de L, e todo L, unem-se para formar © tronco lombossacral, unindo os plexos lombar ¢ sacral 104 > PLEXO SACRAL Nervos das Divisées Anteriores 7. Nervo tibial (Ls, S,s) ~ motor para a maior parte do compartimento posterior da coxa, compartimento posterior da perna e face plantar do pé (pintar de vermelho) 8. Nervo pudendo (S,..) ~sensitivo para os érgios genitais externos; motor para os miisculos perineais eesfineter da uretra, esfincter externo do anus ¢ levantador do inus 9, Nervo para o gémeo superior e obturador interno (Ly S,;) 10. Nervo para os misculos quadrado femoral ¢ gemeo inferior (Ls, $:) Nervos das Divistes Posteriores 11. Nervo fibular comum (Ls $,2) --motor para a cabega, curta do biceps femoral; misculos do compartimento lateral da perna, compartimento anterior da perna € dorso do pé através dos ramos fibulares superficial e profundo (pintar de laranja) 12, Nervo ghiteo superior (L,.,S,) motor para os ghiteos édio e minimo, eo tensor da féscia lata (pintar de verde) 13, Nervo gliteo inferior (Ly $,,) - motor para o ghiteo maximo (pintar de amarelo-limio) 14, Nervo parao piriforme (S,;) (pintar de amarelo) 15. Nervo cutineo femoral posterior (S,,). Este nervo € formado por divisbes posteriores de’, ¢ divisbes ante- riores de S,,. Os nervos tibial e fibular comum geralmente so unidos em uma bainha de tecido conjuntivo para formar 0 nervo isquidtico (A) (pintar de vermelho-alaranjado). Isso é obser- vvado mais claramente na regio ghitea profunda. Esses nervos sero separados na parte inferior da coxa. (Bara REVISAR E FIXAR Reveja a passagem do nervo isquiitico através da regido ghitea. Poderia estar em risco nas injegdes ghiteas? Onde devem ser administradas essas injegOes? Compare a estrutura, a organizacio ¢ a distribuigio dos nervos dos plexos braquial ¢ lombossacral. O que é seme- Ihante? O que é diferente? Por qué? 105 SOMATICA PERIFERICA Aut6énoma Periférica A divisio auténoma do sistema nervoso fornece inervacio ‘motora para o misculo liso, miisculo cardiaco e glindulas. A via atéas estruturas-alvo é muito diferente daquela dos nervos somaticos. Os nervos que acabamos de estudar passavam do corno ventral da medula espinal até seus alvos ao longo de apenas um neurénio. (Os nervos auténomos tém seus corpos celulares no corno lateral da medula espinal enecessitam de dois neurGnios em sua vvia funcional (FIGURA 15.1). Um newrénio pré-ganglionar (A) (pintar de amarelo) segue de sua origem no corno lateral e faz sinapse com 0 corpo cellar do neurénio pés-ganglionar (B) em Sn an retake feat cocnereeveee (Daiadesig- nagio de periférico.) A ativagio do neurénio pés-ganglionar produz o efeito desse sistema. Na verdade, 0 neurdnio pés- ganglionar (pintar de laranja) ¢ denominado “efetor”. A divisio auténoma do sistema nervoso periférico é subdi dda em duas partes diferentes, porém complementares: simp4- ten parasitica Os corps celles dos neurnios pr ganglionares da parte simpética sio encontrados nas regides toricica elombar da medula espinal, enquanto aqueles da parte parassimpatica estio localizados nos nervos cranianos e na regio sacral da medula. A parte simpatica tende a apresentar neurGnios pré-ganglionares relativamente curtos e neurénios 1p6s-ganglionares relativamente longos; na parte parassimpé- tica ocorre exatamente o oposto: neurénios pré-ganglionares ongos e pés-ganglionares curtos. Finalmente, oefetor quimico dos neurénios pés-ganglionares é diferente: adrenalina na parte simpatica e acetilcolina na parte parassimpatica. Em geral, esses dois sistemas trabalham em contradi¢o ou ‘oposicio para manter processos involuntirios para a vida do 106 > ividuo e a perpetuagio das espécies. Freqiiéncia cardiaca, contetido de oxigénio no sangue, digestio, ajuste das lentes no olho para visio proxima/distante, erecio e ejaculagio si apenas alguns exemplos do seu trabalho. Vamos fazer uma firmagio como ponto de referéncia para seu aprendizado: a parte simpatica é excitatoria e a parte parassimpatica é reguladora (calmante)! Tss0 nao & totalmente verdade, mas serve como orientagao. PARTE SIMPATICA (TORACOLOMBAR) Os corpos celulares pré-ganglionares dessa parte da divisio auténoma do sistema nervoso originam-se nas regides tordcica e lombar da medula espinal (T,-L,). Intima- mente associado esté o tronco simpatico (C), uma cadeia de ginglios conectados 20 longo dos dois lados da coluna vertebral, desde o nivel cervical até 0 coceigeo (FIGURA 16.1). Os neurdnios pré-ganglionares simpaticos deixam a medula espinal e entram no ginglio através de ramos comunicantes brancos (D). Uma vez no ganglio, esses neurdnios podem ascender ou descer na cadeia ganglionar, atravessar até outros ganglios especificamente denomi- nados, ou fazer sinapse com um neurénio pés-ganglionar que entio sai do ginglio através de um ramo comuni- cante cinzento (E) (pintar de cinza) para se unir a um nervo espinal. Independentemente da via, duas coisas sio constantes: o sistema atua através de dois neurdnios e 0s ginglios sio muito distantes dos drgios inervados; resultando em neurdnios pés-ganglionares relativamente longos, Auténoma Periférica PARTE PARASSIMPATICA (CRANIOSSACRAL) A parte parassimpitica da divisio auténoma do sistema nervoso possui corpos celulares no tronco encefélico no corno lateral da medula espinal: nivel §,,. So encontrados ‘quatro ginglios parassimpiticos na cabega (FIGURA 15.2). ganglio ciliar (F) € encontrado na érbita, imediatamente Ineral ao nerv pico. Os neuénios ps-ganglinarescurtos seguem até o bulbo do olho como nervos cliares curtos para inervar os mésculos esfincter da pupila e ciliar para acomo- ago de popil © ganglio pterigopalatino (G) & suspenso do. nervo maxilar na fossa pterigopalatina. As fibras pés-ganglionares seguem até as glandulas lacrimais e nasais, e também até a mucosa. glindulas do nariz, orofaringe e palsto: produzindo secregio. (O ‘ganglio ético (H) esté localizado inferiormente a0 forame oval na face medial da divisio mandibular do nervo trigémeo. A partir desse gin oo st és-ganglionares seguem até glindla passa p luzir secregio. (© ginglio sabmandibudar ({) recebe fibras pré-gunglio- nares do nervo facial. As fibras pés-ganglionares seguem 108 > até as glindulas sublinguais e submandibulares, produzindo secregio. Osnervos parassimpéticos sacrais deixam a medula espinal como neur6nios pré-ganglionares e unem-se como 0s nervos esplanenicos pélvicos (J) (FIGURA 18.3). Os neurdnios pré- anglionares fazem sinapse em ginglios préximos, ou dentro Eas paredes dos Srgios que inervam, ¢ 08 neurOnios pés- ganglionares muito curtos sio 0s efetores. A estimulacio dos nervos esplincnicos pélvicos causa esvaziamento da bexige, laa dos vasos sanguineos e erecZo peniana (ou clitori- ana) (Giana REVISAR E FIXAR dentificar influéncias simpéticas e parassimpiticas sobre os seguintes érgios ou processos: coragio duodeno respiragio horménios supra-renais, EXERCICIO 15 AUTONOMA PERIFERICA FIGURA 15.2 FIGURA 153 109 MEDULA ESPINAL ‘A medula espinal estende-se do forame magno até o nivel da primeira ou segunda vértebra lombar (FIGURA 16.1) e mostra intumescéncias cervical (A) ¢ lombossacral (B), indi- cando os niveis dos nervos que entram e saem dos membros. ‘A medula possui uma fissura mediana anterior (C) eum suleo ‘mediano posterior (D). As radiculas posteriores e anteriores dos nervos espinais fixam-se lateralmente a estas caracteris- ticas medianas, ‘Trés plexos neurais (L. plexus, “enlagamento; entrela- camento ou tranga”) (FIGURA 16.1) originam-se da medula espinal: cervical (C,-C,), que supre a regiio lateral e anterior do pescogo; braquial (C,-T,), que supre 0 membro supe- rior; e lombossacral (L,-S,), que supre a regido ghttea, pelve e ‘membro inferior. Esses plexos sio formados por ramos primé- trios ventrais dos nervos espinais. Embora estes, principalmente 6 braquial eo lombossacral, possam parecer incrivelmente complexos, eles possuem algum grau de organizagio. O plexo lombossacral & particularmente instrutivo em termos da relagio entre a medula espinal e a coluna verte- bral. No adulto, a medula é mais curta do que a coluna vertebral ¢ alguns nervos sio levados para baixo até chegarem ao nivel apropriado de saida da coluna verte- bral. Esses nervos retinem-se no que é denominado cauda eqiiina (E), devido & sua semelhanga com a cauda de um cavalo. A medula termina como o cone medular (F), que continua como um filamento fino, o filamento terminal (©), uma estarara de fixagio destinada para se fisar 20 (Oana REVISAR E FIXAR Discutir com um colega de estudo o significado da regio que voc# acabou de estudar. Vocé deve ser capaz de responder as seguintes perguntas. 1, Que processos eausaram a formagio da cauda e espago subaracndideo adjacente? 2. Qual é 0 significado dessa regido para fins diagnésticos e anestésicos? 11 CENTRAL FIGURA 16.1 ENCEFALO objetivo aqui nao é fazer uma avaliacio exaustiva da estru- tura ¢ fungio do encéfalo, mas relacioné-los as necessidades sensitivas e motoras do ser humano. Os dois hemisférios cerebrais representam a maior parte do encéfalo (FIGURA 16.2a e FIGURA 16.2b). Cada hemisfério é dividido em quatro frontal (barra colorida: amarcla), parietal (barra colo- rida: laranja), temporal (barra colorida: vermelho-alaranjado) « occipital (barra colorida: vermelha). ‘A superficie dos hemisférios é caracterizada por sulcos (depressGes) egiros (clevagdes). Através desse pregueamento, 2 drea de superficie do encéfalo € muito aumentada. Dois teres de toda a érea de superficie do cértex sio encontrados nas partes profundas dos sulcos. Dois sulcos proeminentes sio 0 suleo central (A) ea fissura longitudinal do cérebro (B). AA fissura longitudinal do cérebro separa os dois hemisté- foals exctfils, O atlco cenrealteny om papel mais impor- tante, separando o lobo frontal dos lobo parietal, porém, mais 112 importante, separa o giro pré-central (C) do lobo frontal (com ‘0 cortex motor) do giro pés-central (D) do lobo parietal (com 0 cértex sensitivo geral). cérebro possui um sulco lateral (E) que separa 0 lobo temporal dos lobos frontal e parietal. Esse sulco é muito rofundo ¢ envolve a superposigio de uma parte profunda lo cértex cerebral, a insula (F), por partes dos hemisférios parietal e temporal: os opérculos (H). ‘Uma vista mediana (FIGURA 16.2c) mostra 0 corpo caloso (D, formado por fibras comissurais que passam entre os hemisférios cerebrais;limitado pelo giro do cingulo (J). A area inferior a0 corpo caloso & 0 diencéfalo (pintar de amarelo- limio), caracterizando o télamo (K) e hipotdlamo (L), a hipé- ise (M) situada na sela turca (N) e a glandula pineal (O).O ‘tronco encefélico inclui,além do mesencéfalo, a ponte (pintar de verde) e © bulbo (pintar de azul-celeste). Inferiormente 0s lobos occipitais, ¢ oculto sob uma prega transversa de dura-méter, 0 tentorio do cerebelo (P), estio os dois lobos do cerebelo (pintar de roxo). EXERCICIO 16 SoS (ik 2 CENTRAL Occipital FIGURA 16.28 Occipital Cerebelo] Bulbo FIGURA 16.2c 113 FIGURA 16.26 ENCEFALO (CONTINUAGAO) Como ocorre com todo o sistema nervoso central, o encéfalo &circundado pelas trés camadas meningeas (dura, aracndide ¢ pia-méter) com liquido cerebrospinal abaixo da camada aracndide. Além disso, é encontrada uma série de ventriculos e-canais no encéfalo para a produgio e a passagem de liquide cerebrospinal (FIGURA 16.32). Cada hemisfério cerebral possui um grande ventricilo lateral (Q) com cornos frontal (Q,), central (Q), temporal (Q,) e occipital (Q,). Os ventriculos laerais possuem extensos. tufos de vilosidades vasculares, 0 plexo coriéideo (R), que secretam Ifquido cerebrospinal. No corno frontal de cada ventriculo lateral hi um pequeno canal, o forame interventri- cular (Monro) (S), que leva ao terceiro ventriculo mediano (1). Otetodo terceiro ventriculo também possui plexo corisideo (FIGURA 16.3b, c). 14> A partir do terceiro ventriculo, 0 Iiquido cerebrospinal segue para o quarto ventriculo (U) através do aqueduto do mesencéfalo (de Sylvius) (V). Mais uma vez, 0 teto desse ventriculo inclui o plexo coriéideo. O liquido cerebrospinal lui dos ventriculos lateras, atra- vvessa o terceiro ventriculo ¢ segue para o quarto ventriculo. ‘No quarto ventriculo, passa para o espaco subaracnéideo do sistema nervoso central através de trtscanais. Um abertura median do 4° ventriculo (forame de Magendie) (W) e duas aberturas laterais do 42-ventriculo (forames de Luschka) (X). ‘A continuagio do aqueduto do mesencéfalo permanece como canal central da medula espinal. (@ Pana REVISAR E FIXAR Qual é a fungio (objetivo) do liquido cerebrospinal? EXERCICIO 16 CENTRAL Dura-méter Aracnéide Pia-méter FIGURA 16.3a FIGURA 16.3¢ 115 EXERCICIO 17 Nervos Cranianos A descrigio detalhada e o estudo dos nervos cranianos é fasci- zante e dificil. Em nosso trabalho, tentaremos descrever as rela- ‘Ges anatémicas eo significado funcional desses nervos especiais ‘Use a FIGURA 17.1a para ajudar na conceituacio desses nervos, sua via e sua fungio. Use 0 quadro para fazer suas anotagSes em cada espago. f incluido no quadro o forame de saida de cada nervo, Isso é importante para compreender o trajeto de um nervo ‘ou ramo (ver pp. 122-123). Os nervos cranianos tm sua origem no encéfalo ou tronco ‘encefilico e podem ser formados por até quatro tipos diferentes de neurdnios: sensitivo especial, sensitivo geral, motor e aut6~ rnomo (parassimpatico). A maioria, no entanto, possui apenas ‘um ou dois tipos de neurdnios (FIGURA 17.1b, ¢). NERVO CRANIANO I: OLFATORIO ossui fibras sensitivas especiais para o olfato. Na verdade, esse nervo esti fxado 1 face inferior do telenctfalo; a iea sensiiva mais primitiva do eneéfalo. O sentido do olfato & 0 mais antigo de todos os sentidos. Os neurénios olfatérios que atravessam ‘0s forames das liminas cribriformes do osso etméide retinem-se como bulbos olfatérios (A) e seguem até o encéfalo através dos tratos olfatérios (B). NERVO CRANIANO II: OPTICO Responsivel pelo sentido especial da visio. As fibras que conduzem esse sentido originam-se das células ganglionares da retina. A partir da retina, ele atravessa o canal éptico para entrar no eranio. Os nervos dprcos (C) encontram-se ecruzam- se parcialmente no quiasma 6ptico(D). NERVO CRANIANO Ill: OCULOMOTOR Este é um nervo misto que conduz neurénios motores (0 que se deduz pelo seu nome) e neurénios pré-ganglionares parassim- péticos. Tem sua origem no meseneéfalo. Os neurénios motores inervam quatro dos seis misculos extra-oculares: obliquo infe- rior (E), retos medial (F), superior (G) e inferior (H), 0 levan- tador da palpebra superior (I). Os neurénios parassimpéticos pré-ganglionares destinam-se a fazer sinapse no ganglio ailar ()). Os neurénios pés-ganglionares seguem até os miisculos invo- Tuntérios que contraem o olho e modificam o formato da lente (acomodagio), NERVO CRANIANO IV: TROCLEAR Esse nervo fino origina-se do mesencéfalo e é puramente motor, suprindo apenas um misculo extra-ocular: 0 obliquo superior (K). Recebe esse nome porque 0 miisculo obliquo superior segue 116> através da tréclea em seu trajeto até uma fixagio distal no bulbo do olho, NERVO CRANIANO VI: ABDUCENTE (F) Questto: O que acontecen ao Nervo Craniano V? Resposta: Ele ¢ tao interessante, complicado e divertido que precisa de uma pagina s6 para ele. Falaremos sobre ele logo! ‘O nome do nervo abducente provém do misculo extra-ocular {que inerva: o reto lateral (L) (um abdutor do bulbo do olho). A origem desse nervo motor é na ponte. NERVO CRANIANO VII: VESTIBULOCOCLEAR Sim, pulamos outro nervo: Nervo Craniano VIL, Também 6 inte- ressante e complexo, possui véviasinteragies funcionaisefisicas como V, por isso seja paciente. Onervo vestibulococlear (M) origina-se em partes separadas do ouvido interno e na verdade é formado por dois nervos que sseguem juntos. A parte vestibular € responsavel por informagoes proprioceptivas das maculas do século e utriculo e as ampolas dos canais semicirculares. O nervo coclear conduz.impulsos do ‘6rgio espiral na céclea: 0 sentido especial da audigio. NERVO CRANIANO IX: GLOSSOFARINGEO Embora seja basicamente sensitivo, este nervo inclui todos os ‘quatro tips possiveis de neurdnios. A lingua ea faringe sio suas, reas de distribuigao: dai seu nome. As fibras motoras inervam 0 ‘muisculo estilofaringeo (N). As fibras sensitivas geraisinervam 0 tergo posterior da lingua aparede da faringe ea orelha média. As fibras sensitivas especiais conduzem paladar do tergo posterior da lingua. As fibras pré-ganglionares parassimpaticas seguem até 0 ganglio dtico (O). NERVO CRANIANO XI: ACESSORIO Espere! Pulamos outro nervo! Sim, 0 nervo vago também foi para outra pagina. ‘A parte craniana desse nervo motor origina-se no bulbo ¢ ‘une-se ao nervo vago, suprindo os mésculos do palato mole e os rmisculos intrinsecos da laringe. A raiz espinal ascende a partir de C,.., sai pelo forame jugular na companhia da parte craniana ¢ segue até os musculos esternocleidomast6ideo (P) e trapézio (Qh que inerva. NERVO CRANIANO XII: HIPOGLOSSO Este nervo motor sai do cranio através do canal do nervo hipo- glosso. Inerva os misculos intrinsecos e extrinsecos da lingua. EXERCICIO 17 FIGURA 17.14 NERVOS CRANIANOS 17 Nervos Cranianos ‘Osnervos trigmeo, facial e vago merecem exame mimucioso devido a grande variedade de fungSes e destinos. NERVO CRANIANO V: TRIGEMEO ‘Osramos desse nervo (FIGURAS 17.2e 17.8) conduzem neur6- nios sensitivos gerais para a cabeca e neurdnios motores para (os miisculos da mastigagio. Uma descrigéo geral da distri- buigdo desse nervo é: um ramo superior para a fronte e 0 couro cabeludo, um ramo médio para as maxilas, e um ramo inferior para a mandibula ea boca. O ramo inferior é misto: sensitivo ¢ motor. Esse nervo possui uma relagio fisica, mas rio funcional, com todos os quatro ginglios parassimp4- ticos. V, OFTALMICO (PINTAR DE AMARELO) Este nervo entra na érbita através da fissura orbital superior. Na 6rbita surgem vérios ramos importantes. A. Nervo frontal 1. supratroclear — angulo medial do olho 2, supra-orbital - conjuntiva, pele da palpebra superior € couro cabeludo até o vértice posteriormente Nervo lacrimal - glandula lacrimal Nervo nasociliar 4, ramo comunicante para o ginglio ciliar 5. nervos ciliares longos - bulbo do olho 6. infratroclear - pele do nariz oe 118 > V, MAXILAR (PINTAR DE LARANJA) O nervo maxilar deixa o cranio através do forame redondo «passa sob 0 assoalho da 6rbita até sua saida na face através do forame infra-orbital D. Nervo zigomético - regio temporal, pele sobre o arco zigomatico E, Nervo palatino ~ parte superior da faringe, cavidade nasal, palatos duro e mole E._ Nervo infra-orbital — pele entre a pélpebra inferior ¢ a pilpebra superior V; MANDIBULAR (PINTAR DE VERMELHO-ALARANJADO) Apés sua passagem através do forame oval, emite trés ramos sensitivos. Também emite ramos motores para os mtisculos da mastigacio. G. Nervo auriculotemporal - pele da regio temporal, meato auditivo externo e membrana timpanica H. Nervo lingual ~ sensibilidade geral para os dois tergos anteriores da lingua L. Nervo alveolar inferior ~ inervagio sensitiva para os dentes e gengivas inferiores. Também suprimento motor para o milo-hidideo e o ventre anterior do digéstrico 7. mentual ~ pele da ponta do queixo 119 NERVOS CRANIANOS EXERCICIO 17 FIGURA 172 FIGURA 17.3 Nervos Cranianos NERVO CRANIANO VII: FACIAL (PINTAR DE VERDE) ‘O nervo facial (FIGURA 17.4) é principalmente motor para os miisculos da expressio facial. O nervo sai do crinio através do forame estilomastdideo, segue profundamente 3 glandula parétida e envia cinco ramos para a face. J. Temporal K. Zigomético L. Bucal M. Marginal da mandibula N. Cervical Osneurdnios pré-ganglionares parassimpéticos segue desse nervo até os ganglios pterigopalatino (O) e submandi- ular (P).Um componente sensitivo inervaa lingua, 0 palato eaorelha externa. As fibras sensitivas especiais para o paladar dos dois tergos anteriores da lingua sio conduzidas na corda do timpano (Q). Esse nervo segue desde a lingua com o ramo 120> lingual de V,, separa-se para se unir ao nervo principal eentra no crinio através do forame estilomastéideo. NERVO CRANIANO X: VAGO (PINTAR DE AZUL-CELESTE) O nervo vago é um nervo errante (FIGURA 17.5). Seu nome deriva do latin, que significa exatamente isso. Esse nervo stiga-s020 bulb ereailice x portode o pescogs teres ¢ abdome até a extremidade distal do colo transverso. Esse nervo formado prieipalmene jor neurGnios parassim- péticos pré-ganglonares, afetando oseio carérice, coragzo, pulmées, érgios digestérios ¢ glindulas associadas, mas também contém cada um dos trés outros tipos de neuré- nios. As fibras motoras seguem até os mésculos da laringe € faringe. As fibras sensitivas a partir dos Srgios sensitivos para dor na pele do meato auditivo externo e as fibras sensitivas specials do paladar na Area da epiglote, ¢ 0s receptores de ‘estiramento say paredea dos grandes vasosc dotpulmio. EXERCICIO 17 NERVOS CRANIANOS FIGURA 175 121 UNIDADE QUATRO NERVOS CRANIANOS AL Wl ‘vows 30 aWYuOS ‘owonpiny ‘TwidadS4 OALLISN3S SONVINVHS SOAHIN 122 EXERCICIO 17 NERVOS CRANIANOS 123 VL vil vm x x x xu Sentidos Especiais OLFATO O sentido do olfato éfilogeneticamente o mais antigo e pode- se dizer o mais bésico de todos os sentidos. Na maior parte do reino animal, é fundamental para a sobrevivéncia e para esti- mular o crescimento. A diminuigao desse sentido com o enve- Ihecimento, ou no resfriado comum, éum incémodo para os seres humanos, mas certamente nao ameaca a vida. Como a visio € mais usada, a dependéncia do olfato diminui. (Os nervos olfatérios sio encontrados na mucosa das conchas nasais superior e suprema (A) (FIGURA 18.1). (Assim, a neces- sidade de inspirar para apreciar completamente um odor agra- dével, como biscoitos de chocolate no forno.) A partir desses neurdnios, o sentido segue até o par de bulbos olfatérios (B) (Pintar de amarelo)etratosolfatros (C)(pintar de laranja), que terminario na parte rinencefdlica (érea olfatéria do encéfalo) da face inferior do lobo frontal (D). Unico entre os sentidos, 0 olfato nao tem projecio priméria para o télamo. visAo A visio ocorre quando a luz de um objeto incide na retina. Bastonetes e cones na retina sio sensiveisluz-e & cor, respec 124 tivamente. Estima-se que essas células formam quase 70% de todos os receptores do corpo! A luz é percebida na retina de uma forma circunscrita. A regio nasal de cada retina recebe luz da periferia do campo visual, e a retina temporal recebe luz de regides centrais, do campo visual (FIGURA 18.2). A partir da retina, cada nervo Optico (E) segue até 0 quiasma dptico (F) onde se cruzam 0s neurénios da porcio nasal de cada retina. Os recém-formados tratos dpticos (G) agora contém fibras da porcio temporal de seu proprio olho e a porgio nasal do olho contralateral. Os tratos seguem até os micleos ge lados laterais no télamo e neles fazem sinapse. Os ax6nios do télamo seguem até a 4rea estriada do c6rtex occipital como vadiagoes Opticas (H). ‘A acomodacio da lente do olho também é fundamental. Esse processo, pelo qual é modificada a capacidade de refragao da lente para visio de perto ou a distancia, envolve o c6rtex cerebral quando uma pessoa decide focalizar objetos distantes ‘ou préximos. A constrigio/dilatagio pupilar em resposta & luz intensa/fraca ea dilatagio sio agdes reflexas importantes também (FIGURA 18.3). EXERCICIO 18 FIGURA 18.1 SENTIDOS ESPECIAIS =e ®& Constrigio Dilatagao FIGURA 183 FIGURA 18.2 125 Sentidos Especiais PALADAR ‘Os Nervos Cranianos VIII, IX e X conduzem o paladar das papilas gustativas (A) da lingua eepiglote (FIGURA 18.4). Uma ‘intima associagao entre paladar e olfato torna nossa discussio ‘um pouco mais complexa. A associacao entre paladar e sabor também inclui a meméria. Isso envolve avaliagio/apreciagio de condimentos, texturas de alimentos, temperatura, “calor quimico” dos alimentos como pimentas jalapeno, ou 0 ‘sabor” de varios queijos. Até mesmo a visio e/ou o som da confecsio de varios alimentos podem estimular as papilas gustativas. ( paladar puro, sem a influéneia do olfato, é um evento quimico e envolve apenas quatro sensagdes: doce, dcido, salgado c amargo. Essas sensagdes estio localizadas em reas ‘especificas da lingua (B): doce na ponta, salgado na periferia, ‘cido no meio eamargo na parte posterior. (Daf termo: deixar ‘um gosto ruim na boca!) Uma determinada papila responde ‘a apenas um dos quatro sabores cléssicos. Os impulsos do paladar seguem até o micleo péstero-medial ventral do télamo ce dat para a face inferior do giro pés-central AUDIGAO ‘A audigio esté associada a uma parte do Nervo Craniano Vill eo labirinto membranaceo do ouvido interno, incluindo os canais semicirculares, o utriculo eo século, associados 20 sistema vestibular, e o dueto coclear para audigio. A audicio comega com vibragGes que incidem sobre a membrana timp4nica, o limite entre a orelha externa e a orelha 126 média (FIGURA 18.4). Os trés pequenos ossos da orelha média: martelo (C), bigorna (D) e estribo (E), transferem, convertem ou estimulam essas vibracSes. Dois pequenos misculos: tensor do timpano ¢ estapédio (ver p. 92) esto tavolvideu na edupio ot amplingo deasas vibragéea, Vibra goes de grande amplitude/baixo volume no timpano sio convertidas em vibragdes de baixa amplitude/grande forca na janela oval (F). ‘O ducto coclear (G) (FIGURA 18.5b € 18.5c) contém 0 drgdo espiral(F), segue todo seu trajeto formando algas e 6 formado por dois tubos paralelos: a rampa do vestibulo (I) e a rampa do timpano (J). Essas vibragdes sio convertidas em ondas de pressio no liquido (perilinfa) da orelha interna. As células pilosas (K) que atuam como mecanorreceptores transduzem a onda em um impulso neural que segue na parte coclear do ‘Nervo Craniano VIII até os miicleos geniculados mediais no télamo. Os axOnios do télamo seguem até o giro temporal transverso (de Heschl) no cértex cerebral. (@PPana REVISAR E FIXAR Qual &0 destino final de todos esses sentidos? ‘Apés responder isso, a expressio “No olho da mente!” adquire novo significado? Pensee relacione as associagSes que voc? fez entre sentidos especiais ¢ memérial Seguem alguns itens para ajudé-lo: biscoitos de chocolate, pijamas novos e carne assada da 127 SENTIDOS ESPECIAIS EXERCICIO 18 Vz \ ~ Zs os \ “a x FIGURA 1852] FIGURA 18.5b FIGURA 18.5¢ ae a By UNIDADE CINCO O Sistema Circulatério 129 Coragao e Grandes Vasos ( sistema circulat6rio € organizado em toro de uma bomba central (0 coragio) com valvulas de saida e tubos (artérias) para levar sangue rico em oxigénio aos locais operacionais (misculos, glindulas, érgios) e um tipo um pouco diferente de vubos (veias) para retorno do sangue pobre em oxigénio. Imagens esqueméticas dessa organizagio sio mostradas nas FIGURAS 19.1 ¢ 19.2. Também é mostrada uma represen- tagio conceitual da cizculagio pés-natal, com o sangue rico ‘em oxigénio representado nos vasos claros ¢ 0 sangue pobre ‘em oxigénio nos vasos escuros. 130 O coracio é uma bomba com quatro cimaras, que pode ser dividida apés 0 nascimento em circuitos pulmonar e sistémico (FIGURA 19.2). A parte pulmonar (cimaras direitas) bombeia sangue pobre em oxigénio para os pulmdes,enquanco a parte sscemics (cimarasesquerdst) ombeia sangue rico em oxigénio para todo o corpo. Mantenha essa idéia claramente em mente e a fungio cardiaca pré-natal ¢ pés-natal fario sentido, assim como as alteragdes na circulagio que ocorrem ao nascimento, € ogo depois. EXERCICIO 19 CORAGAO E GRANDES VASOS FIGURA 19.2 131 Coracao e Grandes Vasos O sistema circulatério € organizado em torno de uma bomba central (0 coragio) com valvulas de saida e tubos (artérias) para levar sangue rico em oxigénio aos locais operacionais (misculos, glindulas, 6rgios) ¢ um tipo um pouco diferente de tubos (veias) para retorno do sangue pobre em oxigénio. Imagens esquematicas dessa organiza¢io sio mostradas nas FIGURAS 19.1 ¢ 19.2. Também é mostrada uma represen- tagio conceitual da circulagio pés-natal, com o sangue rico em oxigénio representado nos vasos claros ¢ o sangue pobre em oxigénio nos vasos escuros. 130 O coragéo é uma bomba com quatro cimaras, que pode ser dividida apés 0 nascimento em circuitos pulmonar e sistémico (FIGURA 19.2). A parte pulmonar (cdmaras direitas) bombeia sangue pobre em oxigénio para os pulmGes, enquanto a parte sistémica (cAmaras esquerdas) bombeia sangue rico em oxigénio para todo o corpo. Mantenha essa idéia claramente em mente e a fungio cardiaca pré-natal e pés-natal fario sentido, assim como gs alteragdes ma crculagdo que ocorrem ao nasciment,e logo depois. EXERCICIO 19 FIGURA 19.1 CORAGAO E GRANDES VASOS FIGURA 19.2 131 ‘Ja vistas anteriormente, partes de todas as cmaras do coragio ‘sio visiveis, bem como os grandes vasos que entram e saem (FIGURA 19.8). Nessa vista, observa-se 0 pericardio fibroso adjacente (A) seguindo os grandes vasos por alguma extensio, ‘Uma lamina mais fina, a lamina visceral do pericdrdio seroso (B), cobre intimamente a superficie exterior do coracio. A orientagio em relago as camaras do coragio é facilitada encontrando-se as veias cavas superior (C) e inferior (D) que drenam no itrio direito. Depois disso, o ventriculo direito (E) a principal caracteristica nessa vista. O tronco pulmonar (F) ea aorta (G) também so mostrados. ATRIO DIREITO Esta cimara (H) recebe sangue venoso das veias cavas. Exter- ‘namente possui uma proeminente avricula (H,) que se estende anteriormente. Uma caracteristica interna importante na face medial 6 fossa oval (H,), 0 remanescente do forame oval, um shent pré-natal entre os dtrios, Também é visivel aabertura da veia cava inferior com sua valvula, ou libio, que servia para direcionaro sangue para oforame oval durante a vida fetal Quase imediatamente inferior & fossa esté a abertura do seio corondrio (H,), a principal drenagem venosa do coragi VENTRICULO DIREITO ‘A abertura para esse ventriculo (I) cearacterizada por uma valva atrioventricular (a valva atrioventricular direita (I,]com tris valvulas: os msculos papilares anterior (I, posterior (1) septal (I) estio unidos as valvulas por cordas tendineas (I) ‘Durante contrago ventricular direita, os misculos papilares também se contraem, tensionando as cordas tendineas eimpe- dindo a inversio das valvulas para o interior do dtrio direito. A saida do ventriculo direito através do tronco pulmonar possui uma forma diferente de valva. A valua do tronco pulmonar (I,) impede o refluxo de sangue para o ventriculo direito durante o enchimento ventricular. Essa valva éformada por tés valvulas que se aproximam, encontrando-se no centro do tronco durante o enchimento ventricular, e sio empur radas contra a parede do tronco durante a contracio ventri- cular ¢ a ejegio de sangue. A margem livre de cada valvula mostra um leve espessamento, o nédulo (I,) em sua margem livre. Os trés nédulos encontram-se no centro, formando uma vedagio para evitar refluxo (FIGURA 19.4). 132 Coracao e Grandes Vasos ATRIO ESQUERDO Esta camara bastante comum (P) poderia ser denominada étrio posterior, porque se “esconde” atris do ventriculo esquerdo. O sang rico em oxigénio proveniente dos pulmées entra nessa camara através de quatro veias pulmonares (P,) (sio mostradas apenas as veias esquerdas). O orificio entre ela eo ventriculo possui uma valva atrioventricular esquerda (valva bicispide). (Rotineiramente denominada valva mitral devido 4 sua semelhanga com a mitra usada por um bispo.) VENTRICULO ESQUERDO A abertura para o ventriculo esquerdo (Q) se faz através da ‘valva atrioventricular esquerda (mitral) (Q,). Tem a mesma fungao que a valva atrioventricular direita e também possui mésculos papilares e cordas tendineas para cada vilvula: ante- rior (Q4) eposterior (Q,) (FIGURA 19.5). Entretanto, sua tarefa € bem mais formidavel, devido & pressio muito maior exer- cida durante a contracio ventricular esquerda. Observe que a vilvula anterior dessa valva aparece voltada para o influxo de sangoe do deri eo cfhuzo de sangue do ventricalo, Por essa razao, 2 valvula anterior algumas vezes é denominada “valvula aértica”. ‘As cavidades de ambos os ventriculos, mas principal- mente do esquerdo, possuem muitas trabéculas carmeas (R): ceistas musculares que cobrem a maior parte das paredes inte- riores. Observe que os dois ventriculos possuem uma parede ‘comum: o septo interventricular (8). A valva da aorta esta situada na base da aorta. Como na valva do tronco pulmonar, cada valvula possui um nédulo em sua margem livee, ajudando as vilvulas a ee fecharem hermeti- camente. As artérias coronarias direita e esquerda originam-se dos seios da aorta direito ¢ esquerdo (T): espagos formados centre as margens livres das vélvulas e a parede da aorta. Funcionalmente, a Valva da Aorta E uma Obra de Arte! O fechamento da valva durante o enchimento do ventei- culo esquerdo é auxiliado por actimulo retrégrado da tiltima parte de sangue ejetada do ventriculo. A abertura da valva da aorta durante a préxima contragio ventricular ajuda a ‘empurrar 0 sangue acumulado nesses seios para as artérias. Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Cora¢ao Quando a aorta deixa o ventriculo esquerdo, sio encontrados seus dois primeiros ramos: as artérias coronarias direita (A) € esquerda (B) (FIGURAS 20.1 @ 20.2), Esses dois vasos e seus ‘amos irrigardo com sangue rico em oxigénio as quatro cimaras do coragao. Na maioria das vezes, a artéria coronéia esquerda divide-se para formar os ramos interventricular anterior (C) (algumas vezes denominada descendente) e circunflexo (D). A artéria interventricular anterior situa-se no sulco interventricular anterior e segue em diregao ao épice do coragio. Continua esse trajeto, segue até a superficie posterior do coragio e ascende no sulco interventricular antes de se anastomosar com 0 ramointer- ventricular posterior (B) da artéria coronavia dircita. A artéria circunflexa segue no sulco coronério entre o trio ¢ 0 ventri- culo esquerdos para chegar & superficie posterior do coracio, conde se anastomosa (F) com a extremidade da artéria coronaria direita. As artérias corondrias freqiientemente sio encobertas por gordura. O mesmo é vilido para o seio coronério, a principal drenagem venosa do coracio. A artéria coronéria direita desce no sulco coronario entre 0 dtrio e o ventriculo direitos. Seu primeiro grande ramo é a artéria marginal direita (G), que segue ao longo da margem 134 inferior do coracio em direcio ao pice. A artéria corondria dircita continua ao redor da superficie posterior do coragio, dando origem & artéria interventricular posterior antes de se anastomosar com o ramo circunflexo da artéria corondria ‘esquerda. Todas essas artérias enviam seus ramos até a parte profunda da musculatura cardiaca. ‘A veia cardiaca magna (H) acompanha a artéria interven- tricular anterior e formaré o seio corondrio (I). A veia poste- rior do ventriculo esquerdo ({) segue da margem esquerda do coragio para drenar na veia cardiaca magna ou no seio coronério. A veia interventricular posterior (K) segue com a artéria interventricular posterior e drena no seio coronério, ae por sua vez drena no Atrio direito. As veias anteriores lo ventriculo direito (L), que drenam o trio e o ventriculo direitos, normalmente drenam para o étrio direito indepen- dentemente do seio coronério. (@PPana REVISAR E FIXAR Qual é anatomia de um infarto cardiaco? EXERCICIO 20 Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Pescogo e da Cabeca Quando a aorta termina sua ascensio ¢ comega a formar uum arco para descer, sio encontrados trés ramos principais (FIGURA 21.1). O primeiro é 0 tronco braguiocefélico (A), destinado a irrigar o membro superior (brachium) dircito através da artéria subelévia (B) e 0 lado direito do pescoco e da cabega (cephalo) através da artéria cardtida comum (C). (No lado esquerdo do arco, as artérias cardtida comum e subelavia originam-se separadamente.) Comecando com as. artériascarStidas comuns, o suprimento arterial é“o mesmo” de cada lado do pescogo e da cabega. As artérias carétidas ‘comuns dividem-se em ramos interno (D) e externo (E) apro- ximadamente no mesmo nivel da margem superior da carti- lagem tiredidea. O seio cardtico e o glomo carético estio localizados nessa bifurcagio, ARTERIA CAROTIDA EXTERNA. Ascende para suprir o exterior do pescogo, face e cabega. Geralmente so descritos oito ramos principais. F.Artéria tiredidea superior — glindula tiredide 1. Areéria laringea superior G. Artéria faringea ascendente ~ faringe, palato, tonsilas, tuba auditiva 136> H. Artéria lingual ~ Iinguas também envia ramos para as tonsilas, palato mole e mtisculos supra-hidideos 1. Artéria facial ~ misculos e pele da face 2. Artéria labial inferior ~libio inferior 3. Artéria labial superior ~ labio superior 4. Artéria angular ~ continuagao da artéria facial; até 0 Angulo medial do olho J Artéria occipital - parte posterior do couro cabeludo, cesternocleidomast6ideo, trapézio K. Artéria auricular posterior ~ orelha externa e parte da ‘membrana timpanica L. Artéria walla = mandfbula e maxila, cavidade nasal, cavidade oral, membrana timpanica, dura-mater, glin- Gala Incrimal emcee do lho 5. Artéria alveolar inferior ~ mandibula ¢ dentes infe- riores 6, Artéria meningea média ~ dura-méter 7. Artéria bucal~ bochecha e gengiva 8. Artéria infra-orbital. la e dentes 9. Artéria esfenopalatina — cavidade nasal M. Artéria temporal superficial Essa artéria termina como ramos frontal (N) parietal (O). 137 Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Pescogo e da Cabeca ARTERIA CAROTIDA INTERNA Esta artéria nio tem ramos no pescogo. Entra no osso temporal eeatravessao canal carético para chegar& fossa média do crinio. ‘Uma ver no interior do eranio, é importante na irrigagio do encéfalo. Essas artérias pares podem ser encontradas ao longo da sela turca como as pernas do “cavaleiro”. Geralmente sio descritos os seguintes ramos (FIGURAS 21.2 @ 21.3a, b). A. Artéria oftélmica - entra na érbita através do canal Sptico 1, Artéria central da retina B. Artéria cerebral anterior 2, Artéria comunicante anterior C. Artéria comunicante posterior 138 D. Artéria corididea anterior ~ cépsula interna E. Artéria cerebral média A artéria cerebral média & considerada a continuacio da artéria carétida interna. Ela ea artéria cerebral anterior parti- cipario de uma anastomose com a artéria vertebral: o cfreulo arterial do eérebro (Circulo de Willis)! Os PRA DISTRAIR Com um parceiro para ajudé-lo, trace o trajeto do sangue do ventriculo ssquerdo até o mtisculo masseter direito. “Agora, voc® ajuda o parceiro a fazer 0 trajeto do sangue do ventriculo esquerdo até a membrana timpanica! EXERCICIO 21 SUPRIMENTO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA DO PESCOGO E DA CABEGA 139 Seio Esfenoidal sso Esfendide Artéria Carétida Interna Direita Vista Lateral Esquerda FIGURA 21.2 FIGURA 21.34 FIGURA 21.3b Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Pescogo e da Cabecga ARTERIA VERTEBRAL [As artérias vertebrais (A) (FIGURA 21.4a) sio os primeiros ¢ maiores ramos das artérias subclavias. Ascendem até a cabeca através dos forames transversos das vértebras cervicais. Apos ‘emergirem dos forames transversos da primeira vértebra cervical (atlas), seguem dorsal e medialmente ao redor das faces arieulaes superiors ¢entram no erinio através do forame magno. B. Artéria espinal posterior -superficie posterior da medula espinal (par) C. Artéria espinal anterior ~ superficie anterior da medula espinal; os vasos pares se unem para seguir na fissura mediana anterior Artéria cerebelar inferior posterior ~ cerebelo ‘Artéria basilar - formada pela uniao das duas artérias vertebrais 1, Artéria cerebelar inferior anterior ~ cerebelo 2. Artéria do labirinto - orelha interna 3. Artéria da ponte ~ em geral vérios pares; irriga a ponte 4. Artéria cerebelar superior ~ cerebelo 5. Artéria cerebral posterior ~ramos terminais da artéria basilar a. Artéria comunicante posterior* a] NRT: A artéia comunicante posterior um samo da artéia carétida interna que se anastomosa coma artéria cerebral posteros ajudando a formar o circulo arterial do cérebro. 140 TRONCO TIREOCERVICAL O tronco tireocervical (F) (FIGURA 21.5) também é um ramo da artéria subclévia eirriga as estruturas do pescogo. G. Artéria tiredidea inferior ~ pescogo, traquéia, esdfago, tiredide 6. Artéria cervical ascendente H. Artéria supra-escapular I. Artéria cervical transversa CIRCULO ARTERIAL DO CEREBRO ‘Buma anastomose (uma comunicagio entre dois vasos através de canais colaterais) das artérias carétida interna e vertebral na base do encéfalo, circundando a hipofise ea sela turca. E esta~ belecido da seguinte forma: as artérias comunicantes p riores conectam as artérias cerebrais posteriores is artérias cardtidas internas, ¢ a artéria comunicante anterior conecta as duas artérias cerebrais anteriores (FIGURA 21.4b).. (@PPana REVISAR E FIXAR (O suprimento sanguineo do circulo arterial do eérebro pode ter dos eaminos, Voc ¢ seu colegadever descrevr um cada! EXERCICIO21 ‘SUPRIMENTO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA DO PESCOGO E DA CABEGA 141 FIGURA 215 EXERCICIO 21 Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Pescogo e da Cabega A drenagem venosa do interior do eranio comeca nos seios venosos revestidos pela dura-mater (FIGURAS 21.6 21.7). Esses seios possuem anastomoses extensas e muito eficazes com as veias profundas do encéfalo. O seio sagital inferior (A) flui para o seio reto (B), que, por sua vez, encontra 0 seio sagital superior (C). Essa unio é a confluéncia dos seios (D). A partir da confluéncia, o par de seios transversos (E) drena lateralmente. Cada um faz uma curva aguda em forma de “S”, 10s seios sigmdideos (F). Nos forames jugulares, eles se tornam as veiasjugulares internas (G). O seio sagital superior possui tufos de granulacdes aracndideas (H). E ai que o liquido cere- brospinal produzido nos ventriculos do encéfalo difunde-se para o seio para ser removido através do sistema venoso. VEIA JUGULAR INTERNA A veia jugular interna desce do forame jugular na bainha carética (em companhia da artéria cardtica e do nervo vago) erecebe drenagem venosa de éreas superticiais da cabega e do pescogo (FIGURA 21.7). As veias que drenam para a jugular interna incluem as seguintes. 1. Veia facial J, Ramo anterior da veia retromandibular K. Veia tiredidea superior ‘A veia jugular interna termina unindo-se a veia subclivia para formar a veia braquiocefélica, que continua para a veia cava superior. VEIA JUGULAR EXTERNA A veia jugular externa (L) recebe a maior parte da drenagem vyenosa da superficie exterior do crinio e regio profunda da face. E formada na superficie externa do misculo esterno- cleidomastdideo aproximadamente no nivel do angulo da mandibula pela unido de uma parte da veia retromandibular com a veia auricular posterior. Termina drenando para a veia subclavia. As veias que drenam para a jugular externa incluem as seguintes. M. Veia occipital Ni Veia auricular posterior 142 ©. Ramo posterior da veia retromandibular 1. Veia temporal superficial 2. Veia maxilar P. Veia jugular anterior ‘Varidvel em ocorréncia; costuma comecar pela uniio de pequenas veias entre o osso hidide ea parte anterior da mandi bula. Desce perto da linha mediana cervical para drenar para a veia jugular externa perto da veia subclévia. OUTRAS VEIAS Q Veia vertebral Encontrada nos forames transversos sucessivos da regio cervical; geralmente como um plexo. CONEXOES ENTRE AS DRENAGENS VENOSAS: ‘SUPERFICIAL E PROFUNDA No estudo da FIGURA 21.7, observe os locais em que essas drenagens se conectam. A veia facial conecta-se com as veias oftélmicas na érbita, e através delas com o seio cavernoso (R). A veia facial também se une ao plexo pterigdideo (S) locali- zado posteriormente aos dentes molares superiores na regiio das liminas do processo pterigéide do osso esfendide. Por sua vez, 0 plexo pterigéideo comunica-se com o seio cavernoso ¢, através dos seios intereavernosos, com o seio cavernoso contra~ lateral. Observe a relacio dos seios petrosos superior (T) einfe- rior (U) com o seio cavernoso. Essas anastomoses tém consi- deravel importancia clinica porque as veias da face no tém vlvulas. A infec¢io pode passar das veias superficiis para as vveias profundas, com possiveis resultados devastadores. (@)Pana REVISAR E FIXAR = Retorne ao SO PRA DISTRAIR no Exercicio 5 (p. 34). ‘Aimagem do cavaleiro do servigo postal expresso faz mais sentido agora? Precisamos apenas acrescentar o cavaleiro, que serd a hip6fise. Os seios cavernosos sio as malas postais e os scios intercavernosos, as tiras que seguram as malas através dasela! EXERCICIO 21 ‘SUPRIMENTO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA DO PESCOGO E DA CABEGA 143 FIGURA 21.6 FIGURA 21.7 L Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Membro Superior TRONCO BRAQUIOCEFALICO (|) No lado direito, a artéria subelévia (A) comeca como uma bifur- «aco do tronco braquiocefélico (0 outro ramo é artéria car6- fida comm). No lado exquerde, a arta subelévia€ um ramo separado do arco da aorta. Cada uma continua até a margem lateral da primeira costela. Em seu trajeto essa artéria é descrita ‘em trés partes: primeira € medial ao musculo escaleno anterion & segunda posterior a este miisculo, ea terceira lateral ao misculo. ‘A artéria subclavia termina na margem lateral da primeira costela (FIGURA 22.12). ARTERIA SUBCLAVIA B. Artéria vertebral CC. Tronco tireocervical (FIGURA 22.1b) 1. Areéria supra-escapular— clavicula eérea escapular supe- rior; anastomoses com a artériacircunflexa da escapula 2. Artria cervical tranversa (algumas vezes denominada escpulardescendete)-tapéo evanaordaeseipula rombéides,supra-epinal, infra spina sbexcplr 3. Artériatiredidea inferior ~ glindula tireside D. Artériatorécia interna desce para seguirao longo da super- fice inter da parede vrices e tambien o da agra 4. Artérias intercostais anteriores — seis primeiros espacos intercostais 5. Artéria musculofrénicas* — espagos intercostais abaixo do 7* espago intercostal ‘Tronco costocervical - dois primeiros espagos intercostais e miisculos do pescogo 6. Artéria cervical profunda — regiéo posterior do pescoro 7. Artéria intercostal suprema ARTERIA AXILAR Primeira Parte Margem lateral da primeira costela até a margem superior do miisculo peitoral menor (pintar essa parte ¢ seus ramos de amarelo) F._Artériatoracica superior primeiro e segundo espagos inter- costais, peitorais maior e menor Segunda Parte Profundamente ao miisculo peitoral menor (pintar essa parte e seus ramos de azul) "NRT: Essa aréra nfo esd representada a figura. 144 G. Artéria téraco-acromial - regio superior ¢ lateral do t6rax ¢ regio acromial da escpula; cabeca longa do triceps, risculos peitorais e deltéide 8. Ramo acromial 9. Ramo clavicular 10. Ramo deltdideo 11, Ramo peitoral H. Artéria torécica lateral ~ regio lateral do térax; misculos peitorais, serétil anterior; e subescapular Terceira Parte “Margem inferior do misculo peitoral menor até a margem infe- rior do misculo redondo maior (pintar essa parte e seus ramos de vermelho) 1. Artéria subescapular 12, Artéria circunflexa da escépula infra-espinal, redondos ‘maior e menor, delt6ide, cabega longa do triceps; anas- tomosa-se com a artéra supra-escapular 13. Artéria toracodorsal -parede toricica lateral, latissimo, do dorso, redondo maior J. Artéria circunflexa posterior do timero ~ deltside, articu- lacio do ombro (glenoumeral) K. Artéria circunflexa anterior do timero ~ coracobraquial, biceps braquial, articulagio do ombro (glenoumeral) ARTERIA BRAQUIAL Uma continuagio da artéria axilarda margeminferior do redondo maior até a fossa cubital (pintar a artéria braquial de verde) L, Artéria braquial profunda (profunda do brago) M. Artérias nutricias do timero N. Ramos musculares . Artéria colateral ulnar superior P. Arvéria colateral ulnar inferior A artéria braquial e seus ramos irr do brago e participam da rede anastomética ao redor da articu- lagio do cotovelo. ((@ Para REVISAR E FIXAR Que artéria é ocluida ao se medir a pressio arterial? A artéria toricica interna termina tornando-se a artéria epigistrica supe rior, que irriga os mésculos abdominais. Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Membro Superior ARTERIA RADIAL ‘Como um dos ramos de continuagio da artéria braquial, segue na face lateral do antebraco, distribuindo-se para estruturas desse lado (FIGURA 22.2a). Supre a maior parte dos extensores do punho, mas nao todos. Os ramos participam da anastomose soredor da siculasoeeipaa co corovelo (pinta ee a e seus ramos de amarelo-limio). Q Amtéria recorrente radial R. Ramo carpal palmar (arco carpal) - uma anastomose com aartéria ulnar S. Artéria principal do polegar principal suprimento do polegar ARTERIA ULNAR “Aaartéria ulnar bifurca-se a partir da artéria braquial no mesmo onto que a reria radial ¢ continua até a mlo,asosiada a0 nervo ulnar, Segue na face medial do antebraco suprindo todas as estrururas desse lado, incluindo a maioria dos flexores do ppunho eda mio. Os ramos participam da anastomose a0 redor da articulagio e cépsula do cotovelo. Pintar a artéria ulnar e seus ramos de roxo. TT, Artéria recorrente ulnar anterior U. Artéria recorrente ulnar posterior ‘Artéria interéssea comum 12. Anterior ~ segue na face anterior da membrana inte- r6ssea, suprindo estruturas profundas na érea 13. Posterior ~ segue na face posterior da membrana inte- r6ssea que supre os miisculos extensores ARCOS PALMARES SUPERFICIAL E PROFUNDO ‘Apés dar origem 20 arco carpal, as artérias radial e ulnar anas- tomosam-se para formar arcos palmares superficial e profundo 1na mao. Esses arcos, por sua vez, dio origem aos ramos meta~ W. Superficial — principal suprimento da artéria ulnar X. Profundo —uma continuagio da artéra radial (Oana REVISAR E FIXAR (Que artéra épalpada com maior freqliéncia ao avaliar 0 pulso? 146 > DRENAGEM VENOSA ‘As veias profundas do membro superior geralmente acom- panham as artérias e recebem o mesmo nome. Freqiiente- ‘mente, essas veias acompanhantes so pares, e se unem 2 varias veias comunicantes. Além dessas veias profundas, © membro superior também possui um conjunto superficial de veias (FIGURA 22.26). \VEIA CEFALICA ‘A veia cofélica (A) forma-se no dorso da mio, perto da base do polegar, e ascende na face radial do membro. No braco, segue no sulco bicipital lateral antes de chegar a0 suleo deltopetoral através do qual segue anes de terminar VEIA BASILICA A veia basilica (B) também comeca na face dorsal da mao, mas ascende 20 longo da face ulnar do antebraco. Segue profunda- ‘mente para se unir & veia braquial aproximadamente no ponto médio do brago. Continua como veia axilar na margem inferior do miisculo redondo maior. A veia intermédia do cotovelo (B,) é uma ligacio entre a drenagem cefilica e basilica. Geralmente passa da regiao infero- faved sbatxo para aregiso sdpero medial acim. Bara €avea usada para pungio venosa. VEIA AXILAR (C) Esta veia geralmente é descrita como a continuacao da veia basi lica, As veias profundas também terminam aproximadamente rnesse ponto e unem-se com as veias basilica ou a primeira parte da veia axilar. A veia axilar continua até a primeira costela, recebendo drenagem da veia cefélica e das veias profundas na des. Na primeira cose vea alr continua como ven subclavia. VEIA SUBCLAVIA (D) Esta veia recebe todo 0 sangue venoso do membro superior e se une a veia jugular interna para formar a veia braquioce lica, As duas veias braquiocefilicas se unem para formar a veia cava superior. EXERCICIO 23 Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Térax, Abdome e Pelve Apés a origem do tronco braguiocefilico (A) e das artérias carétida comum esquerda (B) e subclavia (C), a aorta desce no t6rax emitindo os seguintes ramos. PARTE TORACICA DA AORTA (DA MARGEM INFERIOR DE T, ATE 0 DIAFRAGMA) (FIGURA 23.1) Ramos bronquiais E. Ramos esofigicos F._ Ramos pericérdicos G. Ramos mediastinais H. Artérias intercostais posteriores - geralmente nove pares; irrigam o 35-11" espagos intercostais mo 148 > I. Artéria subcostal - inferior & 12* costela (no represen- tada) J. Artérias frénicas superiores — para a face posterior do diafragma ‘A artéria tordcica interna (K) também contribui para 0 suprimento arterial do trax através dos seguintes ramos. Kj: Ramos intercostais anteriores ~ 126% espagos intercos- tais Kz: Artéria musculofrénica ~ 7* espago intercostal e abaixo e miisculos abdominais Ky: Artéria epigéstrica superior ~a continuagao da artéria tordcica interna; musculatura abdominal \ KIM y WM /) Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Térax, Abdome e Pelve PARTE ABDOMINAL DA AORTA (A PARTIR DO DIAFRAGMA ATE A BIFURGAGAO NO NIVEL DE LA) Existem varios esquemas para descrever os ramos da parte abdominal da aorta. Nessa apresentacio, os ramos sio clas- sificados por fungio e derivasio, endo por ordem seqiiencial ou origem na aorta (que, em qualquer caso, € variavel de um individuo para outro). ‘As letras H-J representam ramos viscerais impares que supremo intestino anterior, médio e posterior embrionério, respectivamente (FIGURA 23.2). H. Tronco celiaco (pintar de amarelo) Origina-se da superficie anterior da aorta imediatamente inferior 20s pilares do diafragma; nivel de Ty: 1. Artéria géstrica esquerda ~curvatura menor do estd- 2. Arteria hepatica comum — figado a. Artéria gastroduodenal (1) Artéria pancreaticoduodenal superior (2) Artéria gastromental direita—curvatura maior do estémago da direita para a esquerda b. Artéria géstrica direita —curvatura menor do est6- mago da direita para a esquerda c. Artéria hepatica prépria~ continuacio da artéria hepatica comum para o figado (3) Artéria cfstica — vesfcula biliar 150 3. Artéria esplénica— bago, pancreas d. Artéria gastromental esquerda—curvatura maior do estomago da esquerda para a direita I. _Artéria mesentérica superior (pintar de laranja) Origina-se da aorta um pouco sbaixo do tronco cellaco; supre parte do duodeno, todo o intestino delgado, ceco, apén~ diee, colo ascendente ¢ 2 metade proximal do colo trans- ‘4, ‘Astéria pancreaticoduodenal inferior 5. Ramos jejunais 6. Ramos ileais 7. Artéria ileocélica a. Artéria apendicular — apéndice 8. Artéria célica direita — colo ascendente 9. Artéria célica média — colo transverso J. Artéria mesentérica inferior (pintar de vermelho-alaran- jado) Origina-se da aorta posterior, ou imediatamente distal, a0 duodeno; supre a metatle distal do colo transverso eos colos esoanderita e sigmside 10. Artéra célica esquerda ~metade distal do colo trans- verso; colo descendente 11. Artérias sigméideas - colo sigméide 12. Artéria retal superior (hemorroidéria) - continu- agio da mesentérica inferior até a pelve; supre a parte superior do reto Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Térax, Abdome e Pelve ‘As letras A-C representam ramos pares para as glindulas (FIGURA 23.3). A. Artéria supra-renal superior ~ glindulas supra-renais, B. Artéria renal —rins CC. Artéria gonadal — geralmente originam-se superiormente 4 origem da artéria mesentérica inferior, ovéica (femi- nina); testicular (masculina) As letras D-F representam ramos para as estruturas da parede do corpo. D. ArtériafrBnica inferior - face inferior do diafragma E. Artérias lombares - geralmente quatro pares, para os iisculos e 2 pele do dorso; psoas maior e quadrado do Jombo F._Artéria sacral mediana—uma continuagio direta da aortas segue na face ventral do sacro BIFURCAGAO DA AORTA A aorta bifurca-se nas artériasilfacas comuns (G) (pintar de azul-celeste) no nivel da quarta vértebra lombar (FIGURA 23.4). Estas se dividem entio em artérias iliacas interna (H) (pintar de azul) e externa (I) (pintar de roxo) no nivel da quinta vértebra lombar ou primeira vértebra sacral. As arté- fas lacs intemas entram na pelve pata suprir misculose visceras, enquanto as artériasiliacas externas continuam até ‘0 membro inferior. Ifaca Interna J. Artéria iliolombar ~ psoas maior, quadrado do lombo,, ‘lio K. Artérias sacrais laterais 152 L. Artéria obturatéria ~ misculos pélvicos, articulagio do quadril, regiao anterior e medial da coxa 1, Ramo pibico 2, Ramo acetabular 3. Ramo anterior 4. Ramo posterior Artéria ghitea superior — muisculos da regido ghitea [Artériaglitea inferior ~masculos dar SS ‘afices , “Artéria umbilical - uma continuagéo da arvériailiaca interna; um remanescente, apenas parcialmente per- meével Ramos viscerais 5. Artéria uterina a. Ramos vaginais b. Ramo tubirio 6, Artéria retal média 7. Artéria pudenda interna c. Artéria retal inferior d. Artéria perineal ¢, Artéria uretral f. Artérias do pénis/clitoris oz Ifaca Externa P. Artéria epigéstrica inferior — parede abdominal, peri- tdnio, misculo cremaster 8, Artéria cremastérica (artéria do ligamento redondo do titero) Q Artéria circunflexailfaca profunda ~ psoas maior, ilaco, tartbri, tensor da flaca lar ‘Apés dar origem artéria circunflexa ilfaca profunds a artéria ilfaca externa passa profundamente ao ligamento inguinal e continua na coxa como a artéria femoral. EXERCICIO 23 ‘SUPRIMENTO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA DO TORAX, ABDOME E PELVE FIGURA 23.4 Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Toérax, Abdome e Pelve VEIAS VISCERAIS DA PELVE E ABDOME ‘A drenagem venosa das visceras gastrointestinais nio segue diretamente até a veia cava inferios, mas em vez disso atravessa © sistema porta hepdtico (FIGURA 23.5). (Pintar de marrom as quatro veias relacionadas abaixo.) A. Veia mesentérica inferior B. Veia esplénica CC. Veia mesentérica superior D. Veia porta ‘A veia porta recebe esse sangue venoso e conduz para 0 figado. No figado, as veias formam uma rede de capilares sinusoidais (E) e saem através das veias hepaticas (F). Essas veias drenam para a veia cava inferior (G). VEIAS SISTEMICAS DA PELVE E ABDOME Essas veias (FIGURA 23.6) geralmente acompanham as arté- rias e recebem os mesmos nomes. Elas drenam para a veia cava inferior, que é formada no nivel da quarta vertebra lombar pela unio das duas veiasilfacas comuns (H), cada qual, por sua vez, recebeu drenagem das veias iliacas interna (be externe ()- Outrasveine que drenam para a vei cava inferior. ‘Veias lombares— geralmente quatro pares ‘Veias gonadais - apenas do lado direitos a esquerda drena para a veia renal Veias renais ‘Veia supra-renal — apenas do lado direitos a esquerda drena para a veia renal Veias frénicas inferiores Oo ZR rr 154 > VEIAS SISTEMICAS DO TORAX ‘Sistema Venoso Azigo sistema venoso azigo (FIGURA 28.7) drena a maior parte do térax. A veia dzigo (G. dzygos, “isolado”) (P) ascende a superficie antero-lateral da cohina vertebral apés sua formacao por uma unio da veia subcostal direita e uma veia lombar ascendente. Um “parceiro” assimétrico, a veia hemidzigo (Q), origina-se e ascende da mesma forma. Em geral, essa veia é consideravelmente menor. Em su ascensio ambas reecbem sangue das veias intercostais posteriores (R). A veia hemi- Zzigo também pode receber drenager de una ota hemidzigo acesséria (S). A veia hemigzigo termina cruzando a super- ficie anterior da coluna vertebral para se unir 3 veia 4zigo, que entio drena para a veia cava superior logo antes de sua entrada no dtrio direito. [As veiastordcicas internas pares drenam para as veias braquio- cefilicas, Estas drenam as éreas irrigadas pelos ramos da artéria ica interna. As veias sio deno1 de acordo: epigis- tsica superior, musculofrénica e intercostal anterior. (Para REVISAR E FIXAR sportincia do sistema porta hepético? EXERCICIO 23 ‘SUPRIMENTO ARTERIAL E DRENAGEM VENOSA DO TORAX, ABDOME E PELVE FIGURA 23.5 FIGURA 23.7 155 Suprimento Arterial e Drenagem Venosa do Membro Inferior ‘Apés passar profundamente ao ligamento inguinal, a artéria ilfaca externa torna-se a artéria femoral (A) (FIGURA 24.1). ‘Continuaré dessa forma até chegar ao hiato dos adutores. ARTERIA FEMORAL (A) ‘Ay. Artérias pudendas externas superficial e profunda ‘Ay. Artéria circuntlexailfaca superficial B. Artéria femoral profunda ~ no trigono femoral (pintar de amarelo) 1. Artéria circunflexa femoral medial —cabega e colo do fémur eo 1/3 superior da coxa (pintar de amarelo- limo) a. Ramo profundo b, Ramo ascendente c. Ramo descendente d, Ramo acetabular 2. Artéria circunflexa femoral lateral ~ mesma area de distribuigio que a medial ¢. Ramo ascendente £, Ramo descendente g. Ramo transverso 3. Artérias perfurantes ~ regio posterior da coxa ‘Ao chegar no hiato dos adutores, a artéria femoral trans- forma-se na artéria poplitea (C) (FIGURA 24.2). ARTERIA POPLITEA D. Ramos musculares ~ adutor magno; jarrete E. Artéria descendente do joelho* FE Artérias superiores do joelho ~ articulagio do joelho proximal aos c6ndilos femorais 4. Lateral 5. Medial G. Artéras inferiores do joelho ~articulagio do joelho distal 40s céndilos femorais 6. Lateral 7. Medial Ao chegar & margem inferior do mésculo popliteo, a artéria poplitea divide-se em artérias tibiais anterior (H) € posterior (1). "NRT: Segundo aerminologia anatmica internacional, ess aréia um, edad 156 ARTERIA TIBIAL ANTERIOR A artéria tibial anterior segue na superficie anterior da membrana interdssea. J, Artéria recorrente tibial anterior K. Artérias maleolares anteriores 8. Lateral 9. Medial L. Artéria dorsal do pé~a continuagao da tibial anterior até 0 pé 10. Areéra arqueada ~ curvarse através das bases dos metatarsais, da regio medial para a lateral 11, Artérias metatarsais dorsais hh, Arcérias digitais dorsais i. Artéria plantar profunda — para comunicagio com o arco plantar ARTERIA TIBIAL POSTERIOR A artéria tibial posterior é encontrada na face péstero-medial da perna. M. Artéria fibular ~ mtisculos profundos da panturrilha, ‘miisculos fibulares ‘Apés passar posteriormente a0 maléolo medial, divide-se em dois ramos até a superficie plantar do pé. N. Artéria plantar medial ~ face medial do pé e primeiro dedo ©. Artéria plantar lateral - segue obliquamente através da planta do pé para chegar 4 base do quinto metatarsal, depois se curva medialmente e anastomosa-se com 0 ramo profundo da artéria dorsal do pé para formar 0 tree plantar profundo (P)- Esse arco envio dé origem aos ramos metatarsais plantares e digitais plantares. (Para REVISAR E FIXAR (Os ramos das artériascircunflexas femorais medial e lateral sio ‘muito importantes paraa integridade da articulagio do quadril. Esses vasos irrigam o pescogo ea cabeca do fémur. A diminuigio do fluxo sanguineo através desses vasos devido a idade, doenca etc. pode comprometer a resistencia do colo do femur, resul- tando em fratura Isso também & muito comum em idosos! Suprimento Arte | e Drenagem Venosa do Membro Inferior DRENAGEM VENOSA DO MEMBRO INFERIOR ‘A organizacio da drenagem venosa do membro inferior é muito semelhante 4 do membro superior. Veias profundas acompanham as artérias (veias acompanhantes) e tém os ‘mesmos nomes. Também hé um sistema venoso superficial (FIGURAS 24.3a e 24.3). Veia Safena Magna ‘A veia safena magna (A) origina-se na face medial do arco venoso dorsal do pé. Ascende imediatamente anterior a0 maléolo medial, 20 longo da face medial da perna, ¢ passa posterior aos cOndilos mediais da tibia e do fémur. Continua a0 longo da face medial da coxa para drenar para veia femoral no trigono femoral (pintar de azul) Veia Safena Parva AA veia safena parva (B) (pintar de marrom) comega na face lateral do arco venoso dorsal do pé, passa posterior a0 maléolo lateral e ascend ao longo da pena posterior para drenar na veia poplites. 158 > VEIAS PERFURANTES (C) Conectam os sistemas venosos superficial e possuem valvulas que permitem o fluxo da regiao superfi- cial para a profunda. O retorno venoso para o torax (contra aforca da gravidade) €auxiliado pela contragio muscular que “ordenha” o sangue contra essa forga. Caso essas vélvulas tornem-se incompetentes, 0 fluxo venoso nko é tio eficiente da regiio superficial para a profunda, resultando em fluxo invertido e actimulo de sangue nas veias superficais. Esse actimulo freqiientemente é notado pela presenga de tributé- riastortuosas da veia safena magna: veias varicosas. As veias varicosas sio comuns em pessoas idosas e naquelas que tém ‘ocupacées sedentirias. (Diana REVISAR E FIXAR, Segmentos da veia safena magna sio usados para “desviar” oclusdes das artérias corondrias! O Sistema Respiratério > 161 Cavidade Nasal ‘Nesta seco descreveremos estruturas e érgios envolvidos na fala ena respiragio. A respiracio calma geralmente ocorre através do nariz. A boca participa da respiragio associada a maiores nfveis de atividade, como exercicio aerdbico, ou a condigdes de doenca. A cavidade nasal € dividida por um septo de osso e carti- lagem (FIGURAS 25.1 ¢ 25.2). A parte dssea é formada pela lamina perpendicular do etméide (A) e 0 vémer (B). A parte cartilaginea (C) preenche a abertura anterior a esses dois processos 6sseos. As paredes laterais de cada narina incluem a mucosa que cobre as conchas nasais superior (D), média (E) c inferior (F); e um meato associado (D,, E, e F,) infe- 162 > riormente a cada uma. Uma pequena parte dessa mucosa na concha superior, imediatamente inferior a mina cribriforme do osso eid € desea como a repo ofetérs(pintar de amarelo). O restante da mucosa é designado como regio respirat6ria (pintar de laranja). ‘Os seios paranasais revestidos por mucosa esto intima- mente associados 8 cavidade nasal (FIGURA 25.3). Os seios etmoidal (G), frontal (H) e maxilar (1) eesfenoidal (J) certa- mente influenciam a respiragio e a fala, o que qualquer pessoa que tenha um resfriado ou alergia pode atestar. O muco secre- tado nesses seios passa para cavidade nasal através de meatos (aberturas) nas paredes Iaterais da cavidade. Laringe ‘A laringe (A) (FIGURA 26.1) éencontrada posterior e inferior- mente & cavidade nasal e anteriormente a faringe. A laringe é formada por varias cartilagens que protegem a entrada da Arvore respiratériae estio envolvidas no processo de producio de som. A cartilagem tiredidea (B) (FIGURA 26.2a-c) possui ‘um par de laminas (C,) sobre cada superficie antero-fateral, ‘encontrando-se em uma proeminéncia laringea (C,): 0 pomo de Adfo, A linha mediana também possui uma grande inc sua tiredidea superior (C,). Outras partes da caruilagem tire- idea incluem a linha obliqua (C,) ¢ 0s cornos superior (Cs) € inferior (C,). A cartilagem tiredidea est4 unida ao osso hidide superiormente através da membrana tireo-hididea (D) ¢infe- iormente 3 cartilagem cricéidea através do ligamento crico- tiredideo (E). A. cartilagem spieitce (F) fixa-se na superficie interna da cartilagem tiredidea e protege a entrada da laringe durante a degluticio. Os cornos inferiores da cartilagem tiredidea articulam-se com as superficies laterais da cartilagem criedidea (G). Essa articulagio permite flexio/extensio bem como deslizamento anterior/posterior. A cartilagem ericdidea tem o formato de anel de sinete, com uma parte larga, a lamina (G,), posterior. ‘A cartilagem cricdidea também se articula com um par de cartilagens aritendideas (H); cada uma com uma face articular (H)). As cartilagens aritendideas tém formato piramidal e cada ‘uma possui um dpice (H.), uma base (H,) e processos vocais (H,) € musculares (Hy) ‘A relagio entre as cartilagens aritendideas ea cartilagem cricéidea é fundamental para o processo de vocalizacio. As pregas (ligamentos) vocais (I) (pintar de vermelho-alaran- jado) seguem dos processos vocais das cartilagens aritendi- deas até a face profunda da cartilagem tiredidea, Estas so 164 as margens livres da mucosa laringea. A abertura entre essas pregas, levando & traquéia, 6a glote (J). Imediatamente supe- rior as pregas vocais, ha outro par de pregas revestidas por mucosa, as pregas vestibulares (K), algumas vezes denomi- nadas falsas cordas vocais. ‘Varios miisculos aruam no posicionamento das cartila- gens, e portanto das pregas vocais; ou no tensionamento das regas cricotiredideo (L) - da superficie externa da cartilagem cricdidea até as superficies internas e externas da lamina da tiredide; atuam para tensionar as pregas vocais (pintar de vermelho).. cricoaritensideo posterior (M) - das laminas da cartilagem cricdidea até os processos musculares das cartilagens arite- ndideas; atuam na abdugio das pregas vocais (abrindo a glote) (pintar de verde). cricoaritendideo lateral (N) - da superficie lateral da carti- lagem cricdidea até os processos musculares das cartilagens aritendideas; atuam na adugio das pregas vocais (fechando a glote) (pintar de azul). aritendideo transverso (O) - da superficie posterior de uma cartilagem aritendidea até a mesma superficie da outra; atua na adugio dessas cartilagens e no fechamento da glote (Pintar de rox0). vocal (P) —da superficie interna da cartilagem tiredidea até 0 ;processo vocal da cartilagem aritendidea; ajuda a realizar aus varidveis de tensio nas pregas para alterar a quali- ie da vibragto (punar de azul-clese). Inferiormente &s pregas vocais esta a cavidade laringea (Qc o infcio da traquéia (pintar de marrom). 165 EXERCICIO 26 EXERCICIO 27 Traquéia e Brénquios TRAQUEIA A traqucia (a) (FIGURA 27.12 27.1b) desce inferiormente a partir da la Hinge POF aproximadamente 12 cm, A luz da traquéia € mantida por anéis de cartilagem (B) nas faces ante- rior e lateral da parede da traquéia. O es6fago situa-se imedis- tamente posterior &traquéia, sendo responsavel pela auséncia dessas estruturas de cartilagem nessa superficie. A parede posterior da traquéia é uma membrana achatada que pode Tistender se durante a paseagem de alimento no es6lagoSua cextensio é de aproximadamente 12 cm, ‘Uma estrutura intimamente relacionada coma traquéia éa ‘glandula tiredide (C). Os lobos pares dessa glandula sicuam- Sistas lado das uateo ponerse caelagen raquess¢ encontram-se na “ sci steants dosene (2) ape ximadamente na terceira cartilagem. A incisio cirtirgica através da linha mediana da superficie anterior do pescogo (traqueostomia) para restabelecer uma via aérea no caso de obstrucio laringea é realizada logo abaixo do istmo. ‘A traqutéia termina aproximadamente no nivel de'T, bifur- cando-se em brinquios principais esquerdo (E) ¢ direito (F). ‘Nessa bifurcagio, ha uma crista aguda na luz traqueal, a carina (G), que segue antero-posteriormente entre os dstios dos brén- ‘quios. Essa estrutura é importante porque sua mucosa é muito sensivel e esté intimamente envolvida no reflexo da tosse. BRONQUIOS ‘A bifurcacio nio & perfeitamente simétriea. O brénquio direito continua seguindo um trajeto mais reto do que 0 esquerdo e, portanto, 6 0 local mais comum de alojamento de particulas. Cada bronquio principal divide-se em bron- quios lobares de forma previsivel, de acordo com o lobo do pulmo para o qual seguem (FIGURA 27.12). © primeiro ramo do brénquio principal direito é o brénquio lobar superior direito (H), que por sua vez dé origem aos seguintes brénguios: apical (F,) (pintar de amarelo), posterior (Hl) (laranja) ¢ anterior (H,) (vermelho-alaranjado), 166 > préximo ramo do brénquio principal direito ¢ 0 lobar médio direito (1), com dois ramos: lateral (1,)(vermelho) € medial (1, (amarelo-limio). © brénguio principal direito termina como o brénguio lobar inferior direito (J) com cinco ramos: segmentar superior (J,) (verde), basilar medial (J,) azul-celeste), basilar anterior (J,) (azul), basilar lateral ([,) (marrom) ¢ basilar posterior ([;) (marrom claro). brénquio primério esquerdo divide-se em brénquios lobares superior e inferior; novamente com um padrio Brevsivel de ramos destinados a segmentos especficos do pulmao. O brénguio lobar superior esquerdo (K) da origem: apicoposterior (K,) (pintar de amarelo), anterior (K,) (laranja), lingular superior (K,) (vermelho-alaranjado) ¢ lingular inferior (R,) (wermelho). brénquio lobar inferior esquerdo (L) é a origem de cinco brénquios que suprem a parte inferior do pulmio. Estes ramos sio: superior (L,) (amarelo-limao), basilar medial (L,) (verde), basilar anterior (L,) (azul-celeste), basilar lateral (L,) (azul) € basilar posterior (Ls) (rox0). (Olona REVISAR E FIXAR Rever a distribuigio dos brénquios definindo os limites de seus segmentos (I6bulos) pulmonares (FIGURA 27.16 € 27.14) na mesma cor. EXERCICIO 27 TRAQUEIA E BRONQUIOS ue FIGURA 27.1¢ b FIGURA27.1a FIGURA 27.14 ‘Uma imagem do pulmao completo mostra claramente os lobos (FIGURA 28.1a). A extremidade superior do pulmio é0 ‘A FIGURA 28.16 apresenta uma vista em corte transversal do coragio e dos pulmées in situ. Toda a cavidade toracica e suas estruturas sio revestidas por pleura. A pleura parietal (O) reveste a parede do trax e é continua na raiz do pulmio com a pleura visceral (P).A pleura visceral continua até as regides rofundss das isras ene oslobos tambéin, Observe ques pleura visceral também €efletida sobre a superficie eterna ‘pericérdio, Pintar as pleuras conforme a descrigio acima (visceral, marrom; parietal, preto). ‘A cavidade plenral (Q) um espago virtual entre as pleuras eral e parietal. Na respiragdo, as laminas pleurais tmidas so aderentes e movimentam-se juntas. A inspiragio causa expansio do volume intratorscico uma conseqiiente dimi- nulicéo da pressio intratoracica, levando ao fluxo de ar para os pulmées. A expiracio € 0 inverso disso. (Bara REVISAR E FIXAR Qual é a inervagio do diafragma toracoabdominal? EXERCICIO 28 PULMOES FIGURA 28.1e 169 Diafragma Toracoabdominal © diafragma toracoabdominal musculotendineo (A) (FIGURA 29.1) divide a cavidades tordcica e abdominal e € céneavo infe- rlormente superficie abdominal) A parte muscular do diafragma posuitrs pares distin stemal (Ay (pina delaras) costal (A) (ohisin de vermelho-: ied} lombar (As) (pintar de vvermelho). A parte esternal é muito pequena,com fibras muscu- lares partindo da superficie profunda do processoxifsde. A parce costal é muito maior, com fibras musculares seguindo radial- mente a partir da superficie interna dos seis pares de costelas inferiores. A parte lombar parte das vértebras lombares através dedois pilares(B,,) eos ligamentos arqueados: laterais pares (C), mediais — (Dye um mediano solitétio (E) (pintar esses liga- eros verde, azul-celeste e roxo, respectivamente). ilares direito (B,) e esquerdo (B,) ascendem do liga- mento longitudinal anterior das tés vértebras lombares su riores. O ligamento arqueado mediano (E) & formado pela unio das partes mediais de cada pilar. A aorta passa profun- damente a esse ligamento, e entre os pilares, em seu trajeto atéo ubdome As bra do pilar dirita continua aascender para circundar 0 hiato esofagico (F). Os ligamentos arqueados ‘mediais curvam-se entre os pilares e o processo transverso da primeira vértebra lombar. O mtisculo psoas maior situa-se 170 profundamente a esse arco. Os ligamentos arqueados late~ rais situam-se sobre a parte superior do miisculo quadrado do lombo; seguindo da extremidade da primeira ou segunda vvértebra lombar até a 12 costela. ‘A parte do diafragma que se fixa 20 ligamento arqueado lateral freqiientemente é fina, devido a auséncia de fibras musculares, Essa Area, 0 erigono lombocostal (G), € um local de possivel hemniagio do contetido abdominal para o térax; principalmente do lado esquerdo. ‘A parte central aponeurética do diafragma é 0 centro tendineo (H) (pintar de amarelo) no qual se fixam as fibras musculares do diafragma. O forame da veia cava inferior (I) estd situado no centro tendineo. (Pana REVISAR E FIXAR Quantas estrucuras atravessam o diafragma toracoabdominal? ‘Tenha cuidado ao responder rapidamente trés: a aorta passa posterior ao diafragma! ‘No exercicio pesado, que efeito a contragio diafragmatica poderia ter sobre o retorno venoso do coracio? EXERCICIO 29 DIAFRAGMA TORACOABDOMINAL 171 3 FIGURA 29.1 es O Sistema Digestério BOCA processo de digestio comega no momento em que 0 alimento entra na cavidade oral (A) (FIGURA 30.14 e 30.1b), definida como o espaco limitado anteriormente pelos labios, lateralmente pelas bochechas e posteriormente pela entrada na orofaringe. Para ser preciso, a cavidade prépria da boca 6 limitada pelos dentes. A area situada entre os dentes e as bochechas € 0 vestébulo da boca (B). O teto da cavidade oral € formado anteriormente pelo palato duro (C) e posterior- mente pelo palato mole (D) e sua projegio mediana, a sowla (E). A entrada para a orofaringe se dé através de uma abertura denominada istmo das fauces, encontrado entre os arcos pala- toglossos (F). Ligeiramente posteriores estio os arcos pala- tofaringeos (G). (Esses arcos so formados pelos mtisculos palatogiosso ¢ palatofaringeo subjacentes e seu epitélio de revestimento.) Ambos abaixam o palato mole. Presas entre esses dois arcos estio as consilaspalatinas (H) (pintar de amarelo). Um terceiro ponto de referéncia “seme- Thante aum arco” &a rafe pterigomandibular (I, uma estru- tura tendinea que segue do hamulo pterigsideo da lamina tmedial do provesso pterigéide at inka milo-hididea da mandibula. Essa rafe serve como o local de fixacio para os iisculos bucinador e constritor superior da faringe. ‘Teds pares de glandulas salivares (FIGURA 30.16) estio intimamente envolvidos no inicio da digestio. As glandulas sublinguais (J) (pintar de laranja) sio encontradas no asso- alho da boca entre a mandibula e o misculo genioglosso. Elas se abrem no assoalho da boca através de muitos ductos pequenos. As glindulas submandibulares (K) (pintar de vermelho-alaranjado) situam-se adjacentes e profundamente a0 miisculo milo-hidideo. Cada uma drena para a parte ante- rior do assoalho da boca por meio de um ducto sob o frénulo da lingua. As glindulas parétidas (L) (pintar de vermelho) tstio presas posteriormente ao ramno da mandala, Cada uma se abre na cavidade oral por meio de um ducto que segue na superficie externa do miisculo masseter, perfura o iisculo bucinador e se abre no interior da bochecha perto do segundo molar. O misculo milo-hidideo (M) eleva 0 asso- alho da boca ea lingua. LINGUA A lingua ajuda no inicio da digestéo (com o auxilio do miisculo bucinador e dos mtisculos da mastigacio), primeiro por posicionamento do alimento entre os dentes, e finalmente empurrando o bolo de alimento para a parte posterior da 174 Cavidade Oral e Faringe cavidade oral para degluticao. Alguns miisculos extrinsecos importantes io ogeringlosso(N)(pntar de amardo-limi), © hioglosso (O) (pintar de verde) e 0 estiloglosso (P) (pintar de azul-celeste), mostrados na FIGURA 30.1d. Quais sio as fixages proximais desses trés mtisculos? Varios misculos longitudinais e transversos intrinsecos modificam o formato da lingua. Eles ajudam um pouco na digestio, porém estio iivelti doe mata ienaseentcns expartdanda edict desenvolver a fala. (@)Pana REVISAR E FIXAR Retorne a p. 86 € discussao sobre o osso hidide e os misculos associados. Como poderiam ser envolvidos no inicio da digestio? ‘Voce ja tentou aprender uma lingua estrangeira? O que toma tio dificil aprender as vogais e 0 “ch” do alemao, ou os “:” do espanhol? Seria mais facil aprendé-las na infancia? FARINGE AA faringe € aquela parte situada posteriormente as cavidades oral ¢ nasal. Estende-se do férnice (Q) superiormente até 0 inicio do es6fago. Possui partes nasal, oral e laringea (FIGURAS 30.14, 30.1b, 30.10 € 30.1d). A tonsila palatina (adendide) (R) esté localizada na parede posterior do f6rnice, na parte nasal. A tuba auditiva (de Eustdquio) (S) também se abre na parte nasal. A parte laringea forma a epiglote (T), uma estrutura cartilaginea semelhante a uma tampa que protege a entrada da laringe durante a deglutigzo. ‘A parede muscular péstero-lateral da faringe (FIGURA 30.10) é formada principalmente por trés pares de miisculos constritores, que possuem fixagao distal em uma bainha de tecido conjuntivo mediana posterior: a rafe da faringe (U) (pintar de preto). O constritor superior (V) (pintar de azul) inclui quatro partes com suas fixagSes proximais na lamina medial do processo pterigéide e hamulo (pterigofaringeo), a ‘afepterigomandibular(bucofaringea) a linha milo-hiGidea da mandibula (milofaringea) e os mtisculos intrinsecos da lingua (glossofaringeos). O constritor médio (W) (pintar de roxo) € formado por duas partes; uma que comega no corno menor do on de entecrigen warea quecemanpyns corno moe (ceratofaringea), O miisculo constritor inferior (X) (pintar de marrom) também possui duas partes: uma (tireofaringea) que comeca na linha obliqua da cartilagem tiredidea e uma (crico- faringea) que comeca na cartilagem cricdidea. EXERCICIO 30 FIGURA 30.12 FIGURA 30.1 CCAVIDADE ORAL E FARINGE FIGURA 30.1d 175 Trato Digestorio Superior ESOFAGO © esdfago (FIGURA 31.1a) inicia o canal alimentar e segue ‘um trajeto de aproximadamente 25 cm a partir do nivel da cartilagem cricéidea (C,), atravessando o diafragma e termi- nando com sua entrada no estémago. Possui partes cervical, tordcica e abdominal. Estamos prestes a nos aventurarmos na cavidade abdo- minal ¢ na discussio sobre varios érgios importantes ¢ complexos. Antes de iniciarmos essa viagem, é preciso abordar ‘0s conceitos do revestimento do abdome. A FIGURA 31.1b apresenta uma visio esquematica da forma como varios érgios estio situados no abdome. A cavidade sbdominal poseuiperitOno parietal (A) (sobre parede do corpo) e visceral (sobre o érgio) (B). O peri- ‘t6nio parietal (pintar de laranja) reveste a parede do corpo tdorselmente &refletide sobre a visceras do tat gestrolee testinal como uma lamina dupla. Essa lamina dupla de peri- thnio visceral & um mesentério (C) (pintar de vermelbo alaranjado) e é comum e complexa no abdome. E através desses mesentérios que os nervos e vasos chegam ao 6rgio. O periténio visceral (pintar de vermelho) esté intimamente fixado & superficie externa de varios érgios abdominais. Orgios que nio possuem mesentério, como os rins (repre- sentados na FIGURA 31.1b), sio considerados retroperito- neais. Em todos os casos, isso nao significa literalmente “atrds do periténio”, mas significa “sem um mesentério”. Durante o estudo dos érgaos do abdome e da pelve, deter- ‘mine se eles possuem ou no um mesentério e mantenha 0 esquema colorido que apresentamos. ESTOMAGO A entrada do es6fago no estémago (FIGURA 31.1¢) ocorre 1no 6stio cardico (D),a aproximadamente 1/3 de distancia da extremidade superior do drgio. A parte do estémago superior A entrada do es6fago € 0 fundo (E). A parte central 60 corpo (F) ea mais distal éa parte pildrica (G). Nessa extremidade o cestémago é continuo com 6 duodeno através do dstio pilérico 176> (H) controlado por uma camada circular de mtisculo liso, © esfincter do piloro (I) (pintar de amarelo-limao). O estémago também € descrito por suas curvas. A aurva- tura maior (}) (contornar de verde) est situada 20 longo das margens esquerda e inferior, ¢ a curvatiura menor (K) (contornar de azul-celeste), ao longo das margens direita e superior. ‘O estdmago possui dois mesentérios que se fixam a0 longo dessas margens. O omento menor (L) une o figado & parte proximal do duodeno e & curvatura menor do estémago, © omento maior (M) pende como um avental da curvatura maior, encobrindo o intestino delgado. Inferiormente, esta fixado & superficie anterior do colo transverso. DUODENO Esta estrutura “em forma de C” (FIGURAS1-1d) na origem do intestino delgado tem quatro partes: superior (N) (pintar de oxo), descendente (O) (pintar de marrom claro), horizontal (P) (pintar de marrom) e ascendente (Q) (pintar de preto). ‘Véias estruturas importantes se abrem na parte descendente. A papila maior do duodeno (aampola de Vater) (R) contém a abertura conjunta dos ductos paricredtico (5) ¢ colédoco (T), Imediatamente superior 2 esta, algumas vezes é encontrada ‘uma papila menor do duvodeno (U) para a abertura do ducto rancredtico acessorio (V). PG toodeae craic flacina luadencjajoal(W), unden parte ascendente encontra o jejuno. Nesse ponto, um miésculo suspensor do duodeno (X) fixa esta jungao ao pilar direito do disfragma tordcico. E interessante notar que essa estrutura, que nao é realmente um miisculo, é formada por miisculo esquelético, fibras elsticas e miisculo liso. (Oana REVISAR E FIXAR Reserve alguns momentos ¢ reveja os conceitos dos varios tipos de periténio. Familiarize-se com termos como retro- peritoneal, mesentério e omento. EXERCICIO 31 ‘TRATO DIGESTORIO SUPERIOR FIGURA 3i.la a FIGURA 31.1c FIGURA 31.14 Trato Digestdrio Inferior JEJUNO E [LEO jejuno (A) (FIGURA 32.14) comeca na flexura duodenoje- junale representa aproximadamente 40% do comprimento restante do intestino delgado, Nao hé juncdo nitida entre 0 jejuno e a parte terminal do intestino delgado, o fleo (B) - os outros 60%. O leo une-se a0 inicio do intestino grosso no 6stio ileal (C). INTESTINO GROSSO ( iintestino grosso (colo) circunda o intestino delgado nos {28s lados como-um U invertido c apresenta viriascaracteris= ticas de identificagao. Trés faixas longitudinais de misculos, as ténias do colo (D), distantes 120°, seguem 0 trajeto do drgio intar de amarelo). Estas nZo sio encontradas no jejuno ¢no ifeo, portanto servem para identificar claramente 0 colo, AS seralagies Bo colo (8h prteencarees le ormusteginenest © estio alinhadas com as fixagdes das ténias do colo 3 superficie exterior do colo. Os apéndices omentais (F), pequenas bolsas de peritonio cheias de gordura, sao observades em todo 0 colo, portm sio mais proeminentes na parte sigmdide, O éstio ileal (FIGURA 32.1b) est situado na extremidade superior do ceco (G) (pintar de laranja), uma bolsa cega na extremidade inferior do colo ascendente (Fi). Dois libios espes- sados da parede ileal projetam-se ligeiramente para‘o ecco formando a papi ileal (1). © veco propriamente dito € insig- nificante, mas postui um apéndice, o4péndice vermiforme () (pintar de vermelho}, com fixacio inferior 3 angio ileoceca G apéndice geralmente tem 9 em de comprimento e contém tecido linfatico abundante. As ténias do colo levam direta- mente ao apéndice. F interessante notar que o apéndice tem seu préprio mesentério, o mesoapéndice (K). G colo ascendente segue retroperitonealmente até um ponto logo inferior ao figado, onde se curva agudamente 178 para a esquerda e passa a ser denominado colo transverso (L) (FIGURA 92.12). Essa curvatura & flexura hepatica (M), também denominada flexura direita do colo. O colo trans- verso est embutido no omento maior e também possui seu proprio mesentério: o mesocolo transverso (N). O colo transveso segue para a esquerdaem diregio ao bago onde se curva agudamente de novo para se tornar o colo descen- dente (O). Esta é a flexura esplénica (P), também deno- minada flexura esquerda do colo. O colo descendente, como o ascendente, é retroperitoneal. Continua como 0 colo sigmdide (Q), uma parte com comprimento variével ¢ que recebe esse nome por sua semelhanga coma letra grega sigma, Une o colo ao reto e possui um mesentério, o meso- colo sigméide. RETO O veto (R) (FIGURAS 32.1¢ © 32.14) geralmente tem cerca de 15 em de comprimento e no possui ténias do colo nem mesentério. Em seu trajeto possui duas flexuras. A primeira é uma flexura sacral cOncava anteriormente (S) para se ajustar 3 curvatura do sacro; a segunda, uma flexura perineal convexa anteriormente (T) para passagem através do diafragma pélvico econtinuacio como o canal anal (U). Trés pregas transversas projetam-se para a luz do reto: superior (V,), média (V,) € inferior (V,) do reto. CANAL ANAL O canal anal, com cerca de 3 em de comprimento, possui um grande plexo de veias retais (W), bem como miisculos esfincte- rianos interno (X) e externo (¥). Imediatamente antes da aber- tura so encontradas colunas anais (Z),ricamente providas de plexos venosos. A abertura inferior do canal é 0 anus (ZZ). EXERCICIO 32 FIGURA 32.1a ‘TRATO DIGESTORIO INFERIOR 179 FIGURA 32.14 Glandulas Acessérias da Digestéo GLANDULAS ACESSORIAS A cabega do pancreas (A) (FIGURA 93.12) est aninhada na curvatura do duodeno, enquanto o corpo (B) e a canda (C) apontam para a esquerda e para o bago (D). A artéria ea veia ‘mesentéricas superiores surgem profundamente a essa glin- dula ¢ passam anteriormente & parte horizontal. As enzimas da digestéo secretadas pelo pancreas entram no duodeno através dos ductos pancredtico e pancredtico acessério (se resente). PO figado (B) extélocalinado superiormente a primeira pixte 40 duodeno, Poseuifaes visceral diafragmitiae dois bos principais (FIGURA 38. 1b e 33.1c): um diveito maior (F) (barra colorida: vermelha) e um esquerdo menor (G) (barra colorida: laranja). Os ductos hepdticos direito (FI) e esquerdo (1) deixam seus respectivos lobos para se unirem como 0 ducto hepético comum (J) (pintar de amarelo). Dois outros lobos importantes ~o quadrado (F,)e 0 caudado (F,)~sio subdivi- sbes do lobo direito. Sao separados pela porta do figado (K), através da qual passam a veia porta (L), a artéria hepatica (M) € 05 ductos hepsticos, As faces diafragmética e visceral esto associadas a duas bolsas peritoneais cegas (FIGURA 33.14). O recesso subfrénico (N) é encontrado entre a superficie profunda do diafragma e 2 superficie superior do figado. Essa bolsa termina no liga- ‘mento corondrio (O) (pintar de azul-celeste), um reflexo do 180 > ado diafragma sobre as super- icies superior e anterior do figado. Entre o rim direito e 0 figado hi outra bolsa peritoneal: o recesso bepatorrenal (P). O periténio segue da superficie profunda do figado sobre a ecpesicte anterior do rim. Na extremidade superior dessa a estd o ligamento hepatorrenal (Q) (pintar de roxo). A. drea do figado entre esses dois “ligamentos” ndo possui peri- tinio ¢ é conhecida como drea nua (R) (pintar de marrom). A vesicula biliar (S) esté sob a superficie inferior do figado, entre os ae direito e quadrado. A extremidade cega é 0 fundo (T),comum corpo (T,) colo (1) afilando até 0 ducto ‘istien e (pintar de azul). Esse ducto é um canal curto (2-41em) que encontra.o ducto hepStico comum para formar © ducto colédoco (V) (pintar de verde), que geralmente se une 20 ducto pancredtico para uma abertura conjunta na parte descendente do duodeno (ver p. 176). Bon carte ceases niBenet > bago (D) como uma glindula digestoria acess6ria, mas vamos tentar! bago est sniexedo A curvaduea maior de stomago stravea do lgamento gastroesplénico (X). Também esti fixado ao rim esquerdo pelo ligamento esplenorrenal (Y). O bago atua na destruigo € remogio de hemacias velhas, um processo que libera um produto denominado bilirrubina. Esta é levada ao figado na Yeia esplénica através do sistema porta hepatico. O figado utiliza bilirrubina na produgio de bile! perio da superficie prof EXERCICIO 33 GLANDULAS ACESSORIAS DA DIGESTAO FIGURA 33.1c FIGURA 33.14 181 Saas UNIDADE oITO as ae Os Sistemas Urinario e Genital > 183 Orgios Urindrios RINS (O par de rins (A) (FIGURA 34.12) é encontrado no retrope- =xOnio na parede posterolateral do abdome,encoberto por gordura e fascia. A superficie posterior dos tins é achatada, enguanto a superficie anterior 6 um pouco convexa. Cada rim possui uma margem medial (B) com uma concavidade no bilo (C), 0 ponto de entrada e saida dos vasos renais e do ureter. A margem lateral convexa (D) nio tem caracteris- ticas especi ‘Um rim dividido ao meio (FIGURA 34.1b ¢ 34.1¢) mostra varios aspectos importantes. O cértex renal (E) Emais externo ¢ formado por elmenales (E) e tuibulos renais contorcidos (G). O cértex estende-se até a pelve renal (H) na forma de colunas renais(1). A medula renal ()) situa-se profundamente a0 cértex e é formada por varias pirdmides renais (K). As bases dessas pirimides situam-se na juncio das partes cortical ¢ medular. As extremidades mediais das pirimides formam as ‘papilas renais(L), que drenam para 6-16 célices renais menores ‘(M) (pintar de amarelo). Os célices menores associam-se para formar dois ou trés clices maiores (N) (pintar de laranja) em cada rim. Esses célices maiores unem-se para formar a pelve renal (pintar de vermelho-alaranjado), que leva a0 ureter. ‘A unidade funcional do sistema urindrio € 0 néfron (0). A produgio de urina comeca nos glomérulos. Entre esse ponto e as papilas renais, vérios sistemas de transporte ativos e passivos preservam a 4gua ¢ fons quimicos necessa- rios, enquanto retinem residuos de aménia, metabélitos de drogas, e outros produtos intermedidrios metabélicos para inacio. 184 > URETERES A climinagio de urina da pelve renal para a bexiga se faz através de um par de wreteres (P): tubos musculares com aproximadamente 25 em de comprimento (FIGURA 34.12) (pintar de verde). Cada ureter possui uma luz muito estreita e uma parede muscular lisa espessa para deslocamento da urina através de ondas peristalticas de contracao. Em seu trajeto até a bexiga, cada ureter é dividido em partes abdominal e pélvica (cada tuma possui aproximadamente metade do comprimento total). Toda essa descida é retroperitoneal. ‘A parte abdominal de cada ureter (pintar de vermelho) & ‘encontrada a0 longo da superficie anterior do miisculo psoas maior. A parte péluica (pintar de amarelo-limio) comeca quando cada ureter passa anteriormente & artéria ilfaca externa, imediatamente distal & bifurcagio da artéria ilfaca ‘comum. Cada uma passa posteriormente aos vasos gonadais, ppara entrar no Angulo péstero-superior da bexiga. (@PPana REVISAR E FIXAR (Os célculos renais si0 muito freqiientes nos seres humanos. Esses célculos, formados por sais minerais (oxalato de calcio, fosfato de calcio, etc.), desenvolvem-se na pelve renal € podem descer pelo ureter, Esse movimento esté associado. 4 dor excruciante conhecida como célica renal, causada por distensio das paredes uretéricas durante 0 deslocamento do cilculo por ondas peristilticas. Essa dor pode ser referida na regio inguinal, no escroto ou nos labios maiores. 185 GRGAOS URINARIOS FIGURA 34.1 FIGURA 34.1c \2 FIGURA 34.1a Orgios Urinarios BEXIGA Posteriormente aos ossos pubis, estd situada a bolsa com paredes musculares conhecida como bexiga (A). O formato, ‘0 tamanho e a posigao da bexiga (FIGURAS 34.2a ¢ 34.2b) ‘iam coma idade ea quantidade de urina contida. A super- ficie superior da bexiga é coberta por periténio parietal (B). Quando vazia, freqiientemente se descreve que a bexiga yossui uma superficie superior, uma posterior e duas infero- tenis pont srisiar dumpedicheesperor drsthies (2. ea superficie posterior é 0 fundo, ou base (D). O fundo e as paredes infero-laterais convergem no colo (E). O interior da bexiga mostra um trigono (F) entre 0s dstios dos ureteres (G) ¢ 0 6stio interno da wretra (H) (sombrear © trigono de amarelo). Essa drea parece lisa devido 3 firme fixagao da mucosa 4 parede muscular da bexiga, a0 contrério do restante da superficie interna. No trigono, encontre uma pequena elevacio mediana: a stoula da bexiga (1). (© colo da bexiga é sustentado inferiormente por uma camada de miisculo liso semelhante a uma alga (FIGURA 34.2c). Trés miisculos formam essa estrutura. O pubovesical () (Pintar de verde) segue da superficie profunda da sinfise ptibica para circundar o colo da bexiga. O retovesical (K) (pintar de azul-celeste) a partir da musculatura longitudinal do reto até a parte lateral do fundo da bexiga, e 0 retouretral (L) (Pintar de azul), a partir da musculatura longitudinal do reto até a uretra masculina, URETRA Avuretra é a via comum final para a eliminacio de urina em ambos os sexos e ejaculacio de sémen no homem. A uretra ‘masculina possui 15-20 cm de comprimento em média. O éstio interno da uretra 6 encontrado na extremidade anterior do trigono da bexiga (ver acima). E normalmente descrito em trés partes. 186 A parte prostética (pintar de amarelo), com cerca de 3 em de comprimento, atravessa a préstata e é caracterizada por ‘uma crista uretval mediana (M) com sulcos de cada lado: os seios prostaticos (N). Os ductos da préstata drenam para esses felos ouao longo das laterals da erst. A parte central da crista mostra uma tumefacio, ou eminéncia, 0 colfculo seminal (O). ‘As pequenas aberturas dos ductos ejaculat6rios sio encon- as de cada lado do colfculo. O coliculo também mostra ‘uma pequena abertura que conduz posteriormente até um saco cego: 0 utriculo prostatico (P). O utriculo (L. utriculu, “um pequeno saco”) é um remanescente vestigial do canal embrionério e é homélogo ao titero e & vagina na mulher. ‘A uretra continua como a parte membrandcea muito ccurta (1 cm) (pintar de laranja). Segue do dpice da préstata para perfurar o misculo esfincter da uretra ea membrana do perineo. As glandulas bulbouretrais (Q) (pintar de azul) esto dispostas de cada lado dessa parte da uretra. ‘A terceira, e mais longa (cerca de 15 em), €aparte esponjosa (R) (pintar de vermelho-alaranjado). Comega no ponto em que a uretra entra no corpo esponjoso do pénis e continua até 0 dstio externo da wretra(S,). Os ductos das glandulas bulbou- retrais (Q,) drenam para a parede da regiao mais proximal dessa parte esponjosa da uretra. Como a maior parte dessa regio est contida na estrutura do pénis, freqiientemente & denominada wretra peniana. “Auretra feminina (FIGURA 94.24) & muito curta (26cm), equivalendo as partes prostatica e membrandcea do homem. Seu trajeto a partir da bexiga € ntero-inferior e abre-se no éstio externo da wretra (S,) entre os labios menores, anterior mente ao éstio da vagina e posteriormente ao clitdris. (Oana REVISAR E FIXAR ‘Tragar o trajeto de uma gota de urina desde um célice menor do rim até a micgio. EXERCICIO 34 ORGAOS URINARIOS 187 FIGURA 34.2 FIGURA 34.26 FIGURA 34.24 EXERCICIO 35 Orgios Genitais MASCULINOS Os érgios genitais masculinos (testiculos ¢ ductos associados) desenvolvem-se no retroperiténio perto dos rins, na parede siipero-lateral do abdome, em uma area denominada crista ‘urogenital. Durante o iiltimo trimestre do desenvolvimento embrionario essas estruturas descem até seu local adulto no escroto (A) (FIGURA 35.1a). Nessa descida, os testiculos arrastam o ducto deferente, a artéria e a veia testiculares, os nervos ¢ os linféticos. Essas estruturas, juntamente com as. camadas da parede abdominal perfuradas durante a passagem, a fim de escapar do ambiente aquecido do abdome, sio conhe- cidas como, feniculo fapermatio (B) (FIGURAS 35.1a-c). Na mulher, oligamento redondo do sitero (C) segue esse caminho (FIGURA 35.10). Os componentes do funiculo espermético sio arrumados ‘um sobre 0 outro, em uma seqiiéncia determinada. O funiculo comega no ancl inguinal rofindo (D), um efit ma fiscia transversal produzido pela protrusio do processo vaginal (E), para iniciar o que se tornard o canal inguinal (F), Da regiio profunda para a superficial, as camadas do funiculo esper~ mitico slo: fascia espermatica interna (B,), derivada da féscia transversal (pintar de verde) {fascia cremastérica (B,), derivada do mésculo obliquo interno e sua fascia (pintar de azul-celeste) fascia espermatica externa (B,), a partir da aponeurose do mésculo obliquo externo (pintar de azul). O miisculo cremaster (G) é derivado de fibras dispersas do rmiisculo obliquo interno. As fibras do cremaster, que nio esto sob controle voluntirio, levantam reflexamente o testiculo no escroto — de volta ao calor do abdome do qual ele se afastou durante a descida. Qualquer homem que jé tenha nadado em gua fria pode confirmar esse reflexo cremastérico! 188 > TESTICULOS Ostestéculos (H) (FIGURA 35.10) séo glindulas ovais suspensas no escroto pelos funiculos esperméticos. Atuam na produgio de espermatoz6ides e do horménio sexual masculino testos- terona. A superficie externa do testiculo é a tsinica albuginea (D (pintar de roxo), com septos estendendo-se até a profun- didade do drgio para criar lobulos de tabulos seminiferos (I). ‘Os espermataz6ides s20 formados dentro desses tibulos. Na extremidade de cada lobulo, os tibulos seminiferos contor- cidos convergem para formar tiibulos seminiferos retos (K) ‘que, por sua vez, se unem para formar a rede do testiculo (L). Quinze a vinte dsictulos eferentes (M) unem a rede do testi culo’ cabeca do epididimo. Pode haver apéndices do testiculo (N) na superficie exterior do testiculo. © epididimo (O) (pintar de marrom claro) esté apoiado sobre a superficie superior e pdstero-lateral do testiculo. As partes descritas dessa estrutura incluem a cabeca (O,), © corpo (O,) ea canda (O,). O corpo do epididimo é muito convo- Tuto e serve como local de armazenamento dos espermato- ‘26ides durante sua maturagio final. A cauda do epididimo é continua com o ducto deferente (P) (pintar de amarelo), que transporta espermatozéides para 0 ducto ejaculatorio (Q) (pintar de vermelho-alaranjado) para entrada na uretra. Dois elementos interessantes esto associados & cabeca do epididimo. O seio do epididimo (R) é um recesso semelhante a.uma bolsa, situado entre a cabeca e a superficie do testi- culo. Também pode haver um ou mais apéndices do epidi- dimo (S). O PRA DISTRAIR Qual é a diferenca entre a cauda do epididimo e 0 ducto cjaculatério? Ha um ducto deferente entre eles! MASCULINOS: Ducto Deferente Cada ducto deferente (A) (pintar de amarclo) (FIGURAS 36.2a € 35.26) ascende no funiculo espermitico através do canal inguinal até a pelve para desaguar na parte prostética da uretra. Em seu trajeto é bastante superficial e palpavel no eseroto (explicando a relativa facilidade da vasectomia). "Apés penetrar na cavidade abdominal, cada ducto deferente passa superiormente ao ureter e posteriormente& bexiga para convergir na base da bexiga (FIGURA 35.2b). Nesse ponto, cada uum alarga-se ligeiramente formando a ampola (A,). A cvesicula seminal (mais corretamente, a glandula seminal) (B) (pintar de laranja) une-se aqui por meio de um ducto excretor (B,) (pintar de vermelho) para formar um ducto ejaculatério comum (C) (pintar de vermelho-alaranjado) que drena para, ‘a parte prostitica da uretra. Glandulas Associadas A glindula seminal Guma das rs lindas acsSrasenvol- vidas na producio de um ejaculado capaz de sobreviver a0 ambiente hostil do trato reprodutivo feminino. Produz uma secregio espessa que parece estar envolvida na ativagio de ‘espermatoz6ides. ‘A préstata (D) (pintar de verde) é um érgio com o tamanho 0 formato de uma castanha, formado por miiiplas glindulas tubuloalveolares. Circunda abasedo pénis e prodiuz uma secregao contendo enzimas alcalinas para neutralizaraacidez da vagina e para aumentar a motilidade dos espermatoz6ides. Sua secreci0 ‘entra na uretra através dos seios prostiticos. O par de glndudas ulbouretrais(de Cowper) (E) (pintar de amarelo-limio) éencon- trado no diafragma urogenital e secreta muco através de ductos ccurtos que drenam na parte esponjosa da uretra. Penis O Sérgio sexual masculino é 0 pénis (F) (FIGURA 35.2c). E formado por trés corpos eréteis separados. O par de corpos cavernosos do pénis (F,) (pintar de azul) é mostrado com um tinico corpo esponjoso do pénis (F,) (pintar de oxo) situado entre eles e ventral. 190 > Orgios Genitais Os corpos cavernosos estdo fixados as superficies mediais do arco pibico através dos ramos (F,), permitindo susten- taco da parte esponjosa mais inferior. A raiz do pénis (F,) €a parte fixada formada por dois ramos, 0 bulbo do penis (F,) ¢ miisculos associados. O bulbo é a origem da parte esponjosa do espaco ¢ da membrana do perineo. O bulbo € perfurado pelo inicio da uretra quando sai da bexiga. A. parte peniana da urctra esta na parte esponjosa do pénis. Os trés corpos formam o corpo (F.) do pénis. A extremidade distal do corpo esponjoso do pénis &a glande do pénis (F,) (pintar de marrom claro). ‘Um prepiicio (F,) cobre parcialmente a glande do pénis. O frénulo do prepiicio (F,) & encontrado na superficie infe- rior da glande. A glande também possui o dstio externa da uretra (Fy). (@PPann REVISAR E FIXAR Circuncisao Parte do prepticio, ou todo ele, é removida rotineiramente em quase todos os meninos recém-nascidos na América do Norte. Para os judeus, a circuncisio é muito mais do queum procedimento cinirgico. F um ritual religioso extremamente importante que deve ser realizado no 8 dia e de acordo com antigas tradig6es e procedimentos. Eregio ‘A eregio do pénis é um evento controlado pelo sistema paras- simpstico, produzida pelo ingurgitamento dos corpos caver nosos com sangue. Esse processo reduz 0 retorno venoso periférico, resultando em aumento erigidez dos corpos caver- nosos Esa resposta no € to acentuaa no compo esponjsoy ermitindo que a uretra permanega permeével para a ejacu~ agio de sémen no orgasmo. ‘Voct deve ser capaz de tracar a trajetéria dos esperma- tozéides desde seu local de producao através das estruturas genitais até seu local de ejaculacio, designando todas as glin- dulas acessérias 20 longo de seu trajeto. FEMININOS Gtero O iitero (A) (FIGURA 95.8a 0 35.3b) possui trés partes: corpo (Ap), furdo (A) e colo (A,), © margens diveita e esquerda (A.): na verdade, as margens laterais. O corpo possui uma cavidade (A, revestida por mucosa. O fundo é ciipula do titero supe- rior 3 entrada das tubas uterinas. A parte inferior éo colo. essa parte que se comunica com a vagina (B) através do dstio do sitero (C). Observe como esse orificio “afunda” na extre- midade superior da vagina, formando bolsas cegas anterior e pposteriormente, sendo altima muito mais proeminente. Estas, sio 0 fomnice anterior (D) (contornar de amarelo) e o férnice posterior (E) (contornar de laranja). Anteriormente & vagina estd a uretra (F) ¢ posteriormente esta o reto (G). Observe aposicio do ttero! O corpo éinclinado anteriormente em elacio ao colo do sitero. Isso & descrito como anteflexao. Em gerahottero como um xo também seencontainclinado paraa irene sobre a bexiga Isso € deserito como anteversio. A posicio antefletida e antevertida do ero €a mais comum, ‘Nossa discussfo da posigéo uterina ganha importéncia quando consideramos as reflexdes peritoneais sobre bexiga,itero esuper- ficie anterior do reto. Observe quea posicio antevertida/antefle- tida produz bolsas peritoneais entre ottero ea bexiga (escavagao ‘esiowterine[H],contornar de vermelhoralranjalo),e enue 0 \étero €0 reto (escavagao retouterina (I), contornar de vermelho). Embora o titero seja retroperitoneal, é sustentado Iateralmente ‘por uma lamina de peritnio conhecida como ligamento largo (J) (pintar deamarelo-limao). As tubasuterinas ¢0 ovério sio encon- trados na margem posterior desseligamento. A margem anterior do ligamento largo apresenta o ligamento redondo* do ttero. As tubas uterinas (de Falépio) (K) (pintar de verde) estendem- se lateralmente a partir do corpo do titero. Cada uma é descrita em trés partes: uterina (K,), localizada na parede uterina;istmo (K,),a parte mais estreita; ea parte maior, aampole (K,), repre- senta a metade lateral da extensio da tuba. Em sua extremidade, a tuba dilata-se muito, formando o infundibulo (K,), € possui uuma abertura, 0 dstio (K,), circundado por muitos apéndices digitiformes, as fimbrias (K.) Ovarios Como os testiculos, os ovarios desenvolvem-se retroperitoneal mente na parede siipero-lateral do abdome e descem até a pelve *NURT: O ligumento redondo nfo 6 derivado do ligamento larg (peti- ‘nio) esando simpesmentecontido entre suas duasiminas 192 Orgaos Genitais ‘no tiltimo trimestre, arrastando vasos e nervos. Entretanto, eles nao deixam 0 abdome, como fizeram os testiculos. Esse processo é tio semelhante que a mulher preserva um “equiva- lente” do funsculo espermstico: o ligamento redondo do sitero (L) (pintar de azul-celeste). E encontrado na parte anterior do ligamento largo. Andlogo ao funiculo espermitico no homem, esse ligamento dissolve-se em tecido conjuntivo fibroso nos labios. O ligamento sitero-ovdrico (M)* (pintar de roxo) & encontrado na parte posterior do ligamento largo. Grgdios Genitais Externos Femininos Dois pares de labios encobrem a entrada da vagina (FIGURA 35.36). Os labios maiores (N) (pintar de marrom claro) so equivalentes ao escroto no homem. Os labios menores (O) ircundam a abertura da vagina; uma dea conhecida como vest? bulo (P).Siga a margem dos labios menores anteriormente para encontrar a glande do clitoris (Q) (pintar de marrom), revestida, por uma divisio dos libios menores. A parte anterior dessa divisio forma o frénulo (R) e a posterior, 0 prepicio(S). O clitéris é formado por dois corpos cavernosos fixados a0 arco pibico através dos ramos, como o penis, e é erétl durante a estimulacio sexual. O par de glandulas vestibulares maiares (glandula de Bartholin) (1) (pintar de amarelo), homélogo & glindula bulbouretral do homem, secreta um Ifquido mucoso para.a érea labial. Vagina Este tubo achatado que leva ao titero tem aproximadamente 10 em de comprimento e possui paredes anterior (U) e posterior (V).A protrusio do colo para extremidade superior da vagina, formando f6rnices,jé foi discutida, A vagina situa-se entre a bexiga anteriormente e 0 reto posteriormente. Na virgem, 2 entrada da vagina é parcial ou totalmente oclufda por uma prega membrandcea: 0 himen. (@iPara REVISAR E FIXAR Qual 6 « posigio mais comum do titero? Qual € o significado de uma gravidez tubria? Onde estio os férnices da vagina e qual é seu significado? = NRT: Da mesma forma que oligamento redondo, xt ligamenta apenas se encontra entre a liminas do ligamento largo, especificamente no meso- EXERCICIO 35 GRGAOS GENITAIS 193 FIGURA 35.3 B FIGURA 35.3b FIGURA353¢] \ YF O Sistema Endécrino 195 Glandulas ‘As glandulas endécrinas sio encontradas na cabesa, pescogo etronco. Embora sejam diferentes em tamanho, localizagio, fungio e alvos, todas apresentam duas coisas em comum: nio possuem ductos e liberam seu produto (horménios) direta- ‘mente na corrente sanguinea. HIPOFISE A hipfise (A) (FIGURA 36.1) pende suspensa do hipotélamo. ‘0 “cavaleiro” na sela turca (ver p. 34) e mais influente de todas as glandulas endécrinas. F estrutural efuncionalmente dividida em lobo anterior maior (A,) (sombrear de amarelo) ¢ lobo posterior menor (A,) (sombrear de laranja). A producao de horménio pelo lobo anterior (freqiientemente denominado adeno-hipéfise ou lobo glandular) ¢ influenciada por fatores, de liberacao hipotalamicos. Na verdade, alista de horménios do lobo anterior é significatival Lobo Anterior Horménio do crescimento (GH) - ‘© metabolismo das proteinas, controla a velocidade de crescimento visceral e ésseo. Horménio adrenocorticotrépico (ACTH) - exerce efeito esti- ‘mulante sobre a liberagio de horménios glicocorticéides pelas glandulas supra-renais. Horménio estimulante da tiredide (TSH) - também deno- ‘minado tireotropina; estimula a produgao ea liberagao de hormonio ireoidiano pela ire, Horménio foliculo-estimulante (FSH) —estimula a maturagio de Svulos e a liberagio de estrogénio pelos ovirios; esti- mula a producio de espermatozdides nos testiculos. Horménio luteinizante ~atua com o FSH para causar ovulacio ‘e produgao de progesterona no ovario; também estimula a producio de testosterona nos testiculos. Prolactina — estimula e mantém a lactagao pés-parto. Lobo Posterior Esta parte da hip6fise freqiientemente é denominada neuro- hipétiseoulobo neural Possu menos horménios, ujasagbes sio mais especificas. 196 > Ocitocina — estimula a contragao uterina durante o parto; estimula as glindulas mamérias aliberar leite. Horménio antidiurético (vasopressina) ~ promove retencio de ‘gua nos rins; atua aumentando a pressio arterial através de vasoconstrigio das arterfolas. Tiredide Esta glandula (B) (FIGURA 36.2a) é posicionada em formato de U, imediatamente inferior & cartilagem tiredidea. Possui lobos direitoe esquerdo ascendentes (B,) unidos por um istmo estreito (B,). Ocasionalmente, € encontrado um lobo pira- ‘midal vestigial (B,) subindo em diregio 20 osso hiéide. A glindula secreta, armazena e libera trés horménios (pintar de verde essa glandula). Tiroxina e Triiodotironina — juntos, denominam-se “hor- ‘ménio tireoidiano”; atuam na regulagio da taxa metab6- licasa liberagio hormonal é controlada pelo lobo anterior da hipéfise através do TSH. Calcitonina ~ reduz os niveis sanguineos de célcios atua em ‘conjunto com 0 horménio paratireoidiano. Glandulas Paratiredides Quatro pequenas glindulas (C) (FIGURA 36.2b) siio encon- ‘radas incrustadas na superficie posterior da tiredide. Freqiien- temente sio descritas como pares superior (C,)e inferior (C) (sombrear de azul-celeste). O horménio paratireoidiano aumenta os niveis sanguineos de célcio. Timo (O timo (D) (FIGURA 36.3) é um proeminente constituinte do mediastino na juventude. Em geral, encontrado diretamente posterior 20 mantibrio. Com o inicio da puberdade, essa glin- dula comega a atrofiar, ena vida adulta € praticamente impos- sivel encontré-la, Durante sua existéncia na juventude, atua no desenvolvimento e maturacio de atividades imunol6gicas mediadas por células. EXERCICIO 36 FIGURA 36.2 GLANDULAS FIGURA 363 FIGURA 36.25 197 Glandulas GLANDULAS SUPRA-RENAIS ‘As glindulas supra-renais (A) (FIGURA 96.42 © 96.40) ‘sio encontradas sobre os pélos superiores dos rins. Essas glindulas sao formadas por partes cortical superficial (A,) e medular profunda (A,). Na verdade, essas duas partes funcionam como glindulas separadas. ‘A parte cortical (piatar de amarelo) produz hormBnios esterdides sob o controle da hipofise: via ACTH. Glicocorticéides ~ sendo o mais importante 0 cortisol, que ajuda o corpo a se adaptar a aot aie Mineralocorticdides ~ aldosterona, por exemplo; controlam ‘s niveis sanguineos de s6dio e potéssio e limitam a perda de sédio na urina Gonadocorticéides ~ estrogénios ¢ androgénios A parte medular (pintar de laranja) produz horménios catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) em resposta & ativacio do sistema nervoso auténomo. Esses horménios produzem a resposta de fuga ou luta e tém ago curta, PANCREAS Ese xpi (B)FIGURA 2654) ¢ nico porque pos fumes ‘exécrinas eendéerinas. A fungao ex6erina na digestao foi descrita no Exercicio 32. Aproximadamente 99% da composigao dessa lindula édedicada 2o seu papel exécrino, um fato que torna seu papel endécrino ainda mais importante. Dispersasnas substincias da glandula hd pequenas coleges de células especializadas para asintese e a secrecio de insulina ou glucagon. Esses conjuntos deestruturas semelhantes a células sioasilhotas pancredticas (de Langerhans) (B,)(sombrear de roxo) (FIGURA 36.50). Insulina— produzida por eélulas beta nas ilhotas em resposta ’ elevagio da glicose sanguinea; limita a glicose sanguinea 198 > por estimulagio da captagio de glicose no miisculo esque lético, figado e tecido adiposo Glucagon ~ produzido por eéluls alfa nasilhotas em resposta A diminuicio dos nfveis sanguineos de glicose; aumenta a glicose sanguinea por meio do estimulo da conversio de glicogénio em glicose no figado OvARIOS Os oxsirios (C) (FIGURA 36.6) secretam estrogénio e proges- ‘erona para manter o sistema reprodutivo e para preparar esse sistema, e0 corpo, para a gravidez. Esses dois horménios si0, controlados pelo FSH e LH. Estrogénio — produz caracteristicas sexuais secundérias (crescimento de mamas, deposigio de gordura, alarga- mento dos quadris, ec.); atua com o horménio do cres- cimento durante a puberdade para promover ocresci- mento geral. Progesterona ~ prepara o endométrio uterino para receber um vulo fertlizado. TESTICULOS Além de seu papel na produgio de espermatozéides, 0s testi- ‘culos (D) (FIGURA 36.7a) (sombrear de azul) produzem um potente horménio esterSide. A testosterona é secretada por ‘células de Leydig especializadas (D,) (FIGURA 36.7b) circun- dando os tabulos seminiferos. Testosterona — produz. caracteristicas sexuais secundarias ‘masculinas e as mantém na vida adulta; um importante aliado do horménio do crescimento durante a puberdadey ‘mantém a libido (desejo sexual). EXERCICIO 36 GLANDULAS FIGURA 36.5a FIGURA 36.6 FIGURA 36.7a FIGURA 36.76 | 199 A Abdome = isculos do, 82 ~siuasdo de Gxgios no, 177 = veias do, 154 ‘Acetabulo, 10 ‘Acromio, 4 ‘Adrenalin, 198 ‘Als erica, 98 “Ampola de Vater 176 “Antebrago misculos do, 60 -oss0 da 6 Anus, 178 ‘ort 133 = parte abdominal ds, 150 + tories da, 148 amos pincipais ds, 136 Apéndice = docpididimo, 188, “do tetcul, 188 = vermiforme, 178 ‘Aqueduto = de Svs, 114 “do mesencéflo, 114 ‘Aracndide, 113 ‘Aracndide-mites, 96 ‘Arco = palatofaringe, 174 = palatoglosso, 174 “plantar Flier 156 =" profundo, 156 ‘Arter = alveolar iferion, 136 ~ pendizalag 150 = argueada, 156 + auricular posteriog, 136 = axils 144 = basil 140 = braguial profunda, 144 = bueal, 136 “ caréidscomam, 136 terns, 136 = ~interna, 138 central da etna, 138 = transversa, 10, 144 ~cireunflexa | “anterior do mero, 144 ~latica, 150 = corigideasnterion 138 ~remasriea, 152 2 daponte, 40 = digital doa, 156 do bin, 40 do penises, 152 = dosal dopa 156 = epigiseien afer 152 esata + esfenoplain, 136 “espinal anteron, 140 posterior, 140 = eplnica, 150 = facial, 136 = femoral, 152,156 profunds 156 soneig 48 + gistricadicita, 150 = sseoduodenal 150 + gastroment drei, 150 esquerda, 150 tea, 152 inferios, 152 superior, 152 INDICE ALFABETICO = gonadal, 152 ~hemorroidira, 150 hepatica, 180 =~ comum, 150 == propria, 150 “ileoebies, 150 ~ilac, 152 = comum, 152 ++ extern, 182 ~= intems, 152 ~iliolombar, 152 inkracorbital, 136 + inereostal *anterion, 144 == posterior, 48 prema, 144 erdssea comm, 146 *laringea == ascendente, 136 = superior, 136 ~ lingual, 136 “lombar, 152 ~ maleolr anterior, 156 = maxis, 136 = meningea média, 136 = mesentérca, 180 neti, 139 == superior, 150 - metatarsal dorsal, 156 = musculofrénica, 144, 148 = nutecia do mero, 14 ~ obturatéria, 152 + occipital 136 = oftlmics, 138 = pancreaticoduodenal inferior, 150 * perfurane, 156 + perineal 182 = plantar = lateral, 156 == medial, 156 += profunda, 156 = pelea 36 = pit legos 146 1 dena inca, 2 radial, 146 “renal, 152 = real 152 inferior, 182 ++ media, 152 + superior, 150 ser lateral, 152 == mediana, 152 = sigmeidea, 150 = subclvia, 136, 144 = subcostal, 148 > 201 202 sbescapula, 144 = supra-escapulas 140, 144 upracenal superog 152 “temporal superficial, 136 = bil, 156 anterior, 156 = “inferior, 140,144 == superior, 136 ~tordcica == interna, 144,148, lateral, 44 =~ superior, + téraco-acromial, 44 + toracodorsal, 144 “alas, 46 + “amterion 146 =+ posterior, 146 umbilical, 182 ~ureerl, 152 + tering, 152 “vertebral, 149 Articulagio, 37 + acromioclavicula, 40,41 == separagio da, 4 = alantoaxial, 48,49, + atlantoecipital, 48,49 + caleaneocubéides, 46 + carpometacarpal 42,43 = do polegas, 37 ~ costotransversiria, 48,49 = costovertebral, 48,49 = do joetho, 44 ~ esabilidade da, 37, do ombro, 4,6, 40,41 ~~ estabilidade da, 37 fade ds, 37,40 “do quad, 44 = eatlagem hina da, 37 TT Sabilidade da, 37 * sternoclavicular, 40,41 ~externocoetal 4849 ~earnure da 37 femoroperdan 44,45 = plenoumeal, 4 640, 41 Tnvrearpal 37748,43, + interline, 46 re membre inferion 46 Teaperion 2.48 innermecaarpa 2,43 internets 46 ~inerarsal, 46 “esto da 37 1 metacarpofsingia, 42,43 + mewsarofalngica 6 “imobildade da? “ine sinova, 37 “radioaepal, 37,4243 “adil 40 + sinovial, 37,39 “talocalcinea, 46 “talocaleaneonavicular, 46 *talocrural, 46,47, == movimentos ds, 74 ~tarsometntarsaly 46 + temporomandibular, 50 INDICE ALFABETICO + tibiofemoral, 44, 45, + tibiofibulay 46,47 - transversa do tr50, 16,46, 74 ~umerorradial, 40,41 uumeroulnar, 6 4, 41 Assoalho da boca, 174 do crinio, 33 Alas, 22 ‘Audigio, 126 ~ misculos ds, 92 ‘Asila, 100, Axis, 22 B Bago, 180 Bexiga, 186 Biceps ~braquial, 60 ~falso tendo do, 60, Bigorna, 126 Boca, 174 ~estrutura da, 174 * vestbul da, 174 Bolsa + da articulacio sinovial, 38 + peritoneal cega, 180 + Subacromial, 38 + subcutinea do oléerano, 38 = suprapatelar, 38 Brago = defnigao de, 6 + mzcaos do, “ ossos do, 6 Brénquio, 166, 167 ~ anterior, 166 direito, 166 esquerdo, 166 médio dreto, 166 superior direto, 166 esquerdo, 166 posterior, 166 principal, 166 Bue do penis, 190 = olftério, 124 g Cabos ~drenagem venosa da, 136 + suprimento arterial ds, 136 (Caixa tordciea, 26 Caleineo, 16 Calctonins, 196 Caleulo renal, 184 Clice renal, 184 = maios, 184 menos, 184 Canal + anal, 178 + carbrico, 32 = do nerve hipoglosso, 32 ~ inguinal, 188 + 6ptico, 34 Capita, sso, 8 Capitulo, 6 Carina, 166 Carpo,8,9 Gartlagem astendiden, 164 = cpl, ioe = hese, 164 ~ hialina da articulagio, 37 “reside et Catecolamins, 198 Gavidade ~lavnges, 164 onl, 74 = ples 68 Ceco, 78 (Cévis de Leydig 198 Cerebelo, 12,113 Sten do, 112 Cérebro, 12 Gifose 20,21 Gingalo “do membro inferior, 10 “do membro superior, 4,56 comical ore oserires, 56,58 Cireit aerial d cerebro, 40 Circle “are do céebeo, 138 “de Wills, 138 Gireoniso, 190 Clavel Givi, 192 Géccn24 Coleco, 176 Colic seminal, 186 Cal, 178 ~ascendens 178 Spmoide 178 “eas do, 178 “transverso,178 Colana “anal 178 = renal 184 vertebral, 18 claps da, 48 ++ cervical, 22 2 coagea, 24 = lombas 22 Zena 34 = torkica, 22 Concha ntl 162 “inferior, 30,31 “mein 34 Spee 3

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