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QUESTÕES COMENTADAS DE ESTATÍSTICA

AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL


P A L A

AULA 07: RESUMO TEÓRICO

Olá!
Chegamos ao final de nosso curso. Segue abaixo um resumo teórico
para facilitar a sua revisão do conteúdo de Estatística exigido pela Receita
Federal.

Agradeço a sua confiança em mim depositada ao adquirir este


curso. Penso que você tem em mãos um material bastante completo, que
permitirá uma ótima preparação nesta fase dos seus estudos! Permaneço
à disposição para sanar qualquer dúvida.

Saudações,
Prof. Arthur Lima

COMBINAÇÕES, ARRANJOS E PERMUTAÇÃO


- Princípio da contagem (regra do produto): quando temos eventos
sucessivos e independentes, o número total de maneiras desses eventos
acontecerem é igual a multiplicação do número de maneiras de cada
evento acontecer separadamente.
- Permutação simples: P(n) = n!
- usada quando queremos calcular o número de formas de colocar
n elementos em n posições.
- a ordem dos elementos deve tornar uma disposição diferente da
outra
- exemplo: cálculo do número de anagramas de uma palavra (sem
repetição de letras). Um anagrama é um rearranjo das letras.

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n!
- Permutação com repetição: PR(n ; m e p )  (leia: permutação de n
m ! p !

elementos, com repetição de m elementos e de p elementos)


- usada para calcular permutações onde existem elementos
repetidos
- por ser uma permutação, a ordem dos elementos deve tornar
uma distribuição diferente da outra.
- exemplo: cálculo do número de anagramas de uma palavra que
possua letras repetidas.

n!
- Arranjo simples: A( n, m)  (leia: arranjo de n elementos em m
(n  m)!
posições)
- trata-se de uma permutação de n elementos em m posições,
onde temos mais elementos do que posições disponíveis.
- Novamente, a ordem dos elementos deve diferenciar um arranjo
do outro.
- Exemplo: número de maneiras de preencher 3 posições
disponíveis de uma fila usando 7 pessoas. Esses exercícios
podem ser resolvidos com a simples multiplicação 7 x 6 x 5.

- Arranjo com repetição: AR (n, m) = nm (leia: arranjo de n elementos


em m posições, com repetição)
- trata-se do princípio fundamental da contagem, onde temos n
elementos que podemos colocar em m posições, com repetição
(isto é, não precisamos colocar apenas elementos distintos)
- exemplo: número de placas formadas por 3 letras, distintas ou
não, usando as 26 letras do alfabeto  A (26,3) = 263 =
26x26x26

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n  n!
- Combinação: C (n, m)     (leia: combinação de n elementos
m
  m !   m !
n

em grupos de m elementos; ou combinação de n elementos, m a m)


- trata-se do cálculo do número de grupos de m elementos que
podemos formar utilizando n elementos
- deve ser utilizado quando a ordem dos elementos no grupo não
diferenciar um grupo do outro.
- lembrar que C(n, m) = C (n, n-m). Ex.: C(5,4) = C(5,1) = 5
- para facilitar o cálculo de C(n,m), basta multiplicar os primeiros
“m” termos de n! e dividir por m!. Ex.: C(7,3) é calculado pela
multiplicação dos três primeiros termos de 7!, dividido por 3!.
Isto é, C(7,3) = 7x6x5/3! = 35
- exemplo: número de equipes de 3 profissionais que podemos
montar utilizando 7 profissionais disponíveis  C(7,3) = 35.

- Permutação circular: Pc (n) = (n-1)! (leia: permutação circular de n


elementos)
- usado para calcular o número de permutações de n elementos
em disposições fechadas (circulares), onde não podemos fixar
um início e um final.
- exemplo: número de formas de dispor 4 pessoas ao redor de
uma mesa quadrada com as 4 bordas iguais  Pc(4) = (4-1)! =
6

PROBABILIDADE
- Espaço amostral: conjunto dos resultados possíveis de um experimento
aleatório
- Evento: subconjunto do espaço amostral formado pelos resultados que
consideramos favoráveis
- Probabilidade: é dada pela razão:
n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)

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ou simplesmente
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados

- Calcular o número total e o número de resultados favoráveis através das


fórmulas de princípios de contagem
- A probabilidade de ocorrência do próprio espaço amostral é 100%
- Eventos independentes: a ocorrência ou não de um deles não altera a
probabilidade do outro ocorrer. Se A e B são independentes, então
P(A  B)=P(A)  P(B) (leia: probabilidade de A e B ocorrerem

simultaneamente é a multiplicação das probabilidades de cada um


ocorrer)
- Eventos mutuamente exclusivos: a ocorrência de um impede a
ocorrência do outro, e vice-versa. Assim, P ( A  B )  0

- Probabilidade da união: trata-se da probabilidade de ocorrência do


evento A ou do evento B (ou dos dois ao mesmo tempo). É dada por:
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

Se A e B são mutuamente exclusivos ( P ( A  B )  0 ), então basta

somar a probabilidade de ocorrência de cada um deles. Isto é, P(A ou B)


= P(A) + P(B).
- Eventos complementares: dois eventos são considerados
complementares quando não possuem intersecção e a sua soma equivale
ao espaço amostral. Sendo E um evento e Ec o seu complementar, então:
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

- exemplo: E = probabilidade de sair resultado par em um dado;


Ec = probabilidade de sair um resultado ímpar.

P( A  B)
- Probabilidade de ocorrer A, sabendo que B ocorre: P ( A / B ) 
P (B )

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- basta calcular o número de casos onde tanto A quanto B
ocorrem, e dividir pelo número de casos em que B ocorre
- exemplo: ao sortear um dos 7 dias da semana, calcular a
probabilidade de a data obtida ser um “sábado”, dado que a data
obtida caiu em um fim de semana  P = 1 / 2 = 50%
- Se A e B são eventos independentes, então P(A/B) = P(A)  isto é, o
fato de B ter ocorrido em nada altera a probabilidade de A ocorrer
- Se repetirmos um determinado experimento N vezes, com probabilidade
“p” de obter sucesso em cada repetição, o número esperado de vezes que
obteremos sucesso é dado por N x p.

ESTATÍSTICA DESCRITIVA, AMOSTRAGEM


- População: são todas as entidades sob estudo
- Censo: análise de todos os indivíduos que compõem aquela população
- Amostra: subconjunto daquela população
- Variável: um determinado atributo os integrantes da população. Pode
ser ou quantitativa. As variáveis quantitativas podem ser ou discretas.
Chamamos uma variável de Variável Aleatória quando ela pode assumir,
de maneira aleatória, qualquer dos seus valores possíveis.
- Observação: valor da variável para um determinado membro da
população.

- Histograma é um gráfico de barras que representa, no seu eixo


horizontal, as classes de valores que uma variável pode assumir, e em
seu eixo vertical os valores das frequências de cada classe.
- Ogiva: gráfico de freqüências acumuladas, onde ligamos os pontos
extremos (limites superiores) das classes de valores. Chamamos a figura
formada no gráfico de polígono de freqüências.
- Assimetria à direita (assimetria positiva): temos um pico, e os dados se
estendem para a direita (sentido positivo).
- Assimetria à esquerda (negativa): os dados se estendem para a
esquerda (sentido negativo).

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Medidas de posição

- Média: soma de todos os valores da variável observada, dividida pelo


total de observações. Fórmula para dados em rol (listados):
n

 Xi
Média  i 1
n
Para dados em tabela de frequências:
n

 ( Xi  Fi )
Média  i 1
n

 Fi
i 1

Para dados agrupados em classes (usar ponto médio):


n

 ( PMi  Fi )
Média  i 1
n

 Fi
i 1

Principais propriedades da média:


- somando-se ou subtraindo-se um valor constante em todas as
observações, a média desse novo conjunto será somada ou subtraída do
mesmo valor
- multiplicando-se ou dividindo-se todos os valores observados por um
valor constante, a média desse novo conjunto será multiplicada ou
dividida pelo mesmo valor.
- a soma das diferenças entre cada observação e a média é igual a zero.
- o valor da média é calculado utilizando todos os valores da amostra.
Portanto, qualquer alteração nesses valores poderá alterar a média (ela é
afetada pelos valores extremos).

- Mediana: é a observação “do meio” quando os dados são organizados do


menor para o maior. É o termo da posição (n+1)/2, se n for ímpar. E é a
média aritmética dos termos ao redor de (n+1)/2, se n for par.

- Cálculo da mediana através do método da interpolação linear:

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1º passo: calcular a divisão n/2, onde n é o número total de frequências,
obtendo a posição da mediana.
2º passo: identificar a classe onde se encontra a mediana
3º passo: montar a proporção entre as frequências acumuladas e os
limites da classe da mediana. Ex.:
Frequência: 26 40 45
|-----------------------------|----------------|
Valores: 1,60 X 1,70
|-----------------------------|----------------|

4º passo: calcular a mediana (X):

freq superior - freq mediana valorsuperior - X


=
freq superior - freq inferior valorsuperior - valorinferior

- A mediana é única para um conjunto de dados, e não é afetada pela


inclusão ou exclusão de algum valor extremo (máximo ou mínimo) na
amostra.

- Moda: valor da observação com maior número de frequências. Uma


amostra pode ter 1, 2 ou mais modas (ser unimodal, bimodal etc.).
Quando os dados estiverem agrupados em classes, seguir os passos:
1. Descobrir qual é a classe modal (CM): aquela com maior número de
frequências.
2. Identificar a classe posterior (post) e a classe anterior (ant).
3. Aplicar uma das duas fórmulas abaixo, dependendo do método de
cálculo da moda indicado pelo exercício:
a. Moda de King:
  fpost 
Moda  li   c   
  fant  fpost  

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valor. Já a variância é multiplicada/dividida pelo quadrado desse valor
(pois ela é igual ao quadrado do desvio padrão).
- se temos uma variável X e criamos uma variável Y tal que Y = aX + b
(onde a e b são valores constantes), o desvio padrão de Y é “a” vezes
maior que o de X, e a variância de Y é “a2” vezes maior que a de X.


- Coeficiente de variação (CV): CV 

- o coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa, sendo
adequada par aa comparação entre amostras distintas. O desvio padrão e
a variância são medidas de dispersão absolutas.

- Técnicas de amostragem casual (probabilísticas):


- Amostragem aleatória simples: escolha aleatória dos indivíduos da
população que farão parte da amostra (em uma lista, por exemplo). Pode
ser feita com reposição (onde um mesmo indivíduo pode ser escolhido
mais de uma vez para a amostra) ou sem reposição (onde cada indivíduo
só pode ser escolhido uma vez). É preciso que você tenha acesso aos
dados de todos os indivíduos da população.
- Amostragem sistemática: consiste na criação de um sistema de
escolha de indivíduos a partir de critérios pré-determinados.
- Amostragem por conglomerados (ou agrupamentos): dividir a
população em subgrupos (“conglomerados”) e então escolher alguns
destes subgrupos para serem totalmente analisados. Os conglomerados
deve ser mutuamente exclusivos, isto é, cada indivíduo só fará parte de 1
conglomerado.
- Amostragem estratificada: dividir a população em estratos, que
são subconjuntos da população compostos por indivíduos com algumas
semelhanças entre si. Os estratos também devem ser mutuamente
exclusivos. Principais métodos para escolher quantos indivíduos de cada
estrato são analisados: alocação uniforme (escolhe-se uma quantidade
igual de indivíduos dentro de cada estrato), alocação proporcional

P A L

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