JEAN  PAUL  SARTRE 

Ediciones  Uruguay 
Montevideo 
 C o p y r i g h t  b y  P r e n s a  L a t i n a 

P r i n t e d  i n  U r u g u a y  I m p r e s o  en  el  U r u g u a y 
 L A  H A B A N A .  E s t a  ciudad,  fαcil  e n  1949  c u a n d o  la 
v i s i t ι  p o r  p r i m e r a  vez,  m e  h a  d e s o r i e n t a d o .  E s t a  v e z , 
e s t u v e  a  p u n t o  d e  n o  c o m p r e n d e r  n a d a . 
V i v i m o s  e n  u n o  d e  l o s  m e j o r e s  b a r r i o s ,  e n  el  H o t e l 
N a c i o n a l ,  u n a  f o r t a l e z a  d e  lujo,  f l a n q u e a d a  p o r  d o s  t o . 
t r e s  c u a d r a d a s  a l m e n a d a s . 
A  s u s  clientes,  q u e  v i e n e n  d e  E s t a d o s  U n i d o s ,  s σ l o  s e 
l e s  p i d e  d o s  c u a l i d a d e s :  f o r t u n a  y  g u s t o .  C o m o  s o n  ra­
r a m e n t e  conciliables,  si  t i e n e n  la  p r i m e r a  s e  les  s u p o n e 
l a  s e g u n d a  sin  a v e r i g u a r  m u c h o . 
T r o p i e z o  a  m e n u d o  e n  el  v e s t ν b u l o  con  c o r p u l e n t o s 
" y a n q u i s "  ( e n  C u b a  l o s  l l a m a n  asν, a  n o  ser  q u e  les  d i ­
g a n  " a m e r i c a n o s " )  e l e g a n t e s  y  d e p o r t i v o s ,  y  o b s e r v o  c o n 
S o r p r e s a  s u s  r o s t r o s  c a n s a d o s .  Ώ Q u ι  los  a p l a s t a :  l o s  mi­
l l o n e s  o  l a  sensibilidad?  Sea  c o m o  fuere,  e s  u n  p r o b l e ­
m a  q u e  n o  m e  c o n c i e r n e . 
E n  m i  c u a r t o  d e  m i l l o n a r i o  p o d r ν a  caber  mi  a p a r t a ­
m e n t o  d e  P a r ν s .  T i e n e  s e d a s ,  p a r a v a n e s ,  flores  b o r d a ­
tνas  o  e n  b ٥ c a r o s ,  d o s  l e c h o s  d o b l e s  p a r a  m ν  solo  —  t o ­
d a s  l a s Comodidades.
P o n g o  a l  m α x i m o  el  aire  a c o n d i c i o n a d o  p a r a  d i s f r u ­
t a r  del  frνo  d e  l o s  r i c o s .  C o n  t r e i n t a  g r a d o s  a  la  s o m ­
b r a ,  m e  a c e r c o  a  l a s  v e n t a n a s  y,  c o n  e s t r e m e c i m i e n t o s 
s u n t u o s o s ,  m i r o  c σ m o  t r a n s p i r a n  l o s  q u e  p a s a n . 
N o  h e  t e n i d o  q u e  b u s c a r  m u c h o  t i e m p o  l a s  r a b o n e s 
"en  q u e  s e  funda  la  s u p r e m a c ν a ,  t o d a v ν a  indiscutible,  del 
N a c i o n a l .  M e  h a  b a s t a d o  c o r r e r  las  c o r t i n a s  en  c u r n t o 
l l e g u ι :  vi  l a r g o s  f a n t a s m a s  g r α c i l e s  e s t i r a r s e  h a c i a  el 
c i e l o . 
E l  N a c i o n a l  d o m i n a  el  m a r  a  la  m a n e r a  d e  l a s  elu­
d e s  c o l o n i a l e s  q u e  d e s d e  h a c e  t r e s  siglos  vigilan  el  p u e r ­
t o .  D e t r α s  d e  ιl,  n o  h a y  n a d a :  el  V e d a d o . 
E l  v e d a d o  e r a  u n  c o t o  c e r r a d o .  C e r r a d o  c o n t r a  l o s 
h o m b r e s ,  n o  c o n t r a  l a s  p l a n t a s .  A q u e l  suelo  p r o h i b i d o 
fue  invadido  p o r  la  locixra  d e  l a s  h i e r b a s .  L o  p a r c e l a ­
r o n  y  las  h i e r b a s  d e s a p a r e c i e r o n  s ٥ b i t a m e n t e  e n  1952. 
Q u e d a  u n  t e r r e n o  y e r m o ,  j a l o n a d o  p o r  la  erupcΝo­i  d e 
esas  p r o t u b e r a n c i a s  l o c a s  q u e  s o n  los  r a s c a c i e l o s . 
P e r s o n a l m e n t e ,  m e  g u s t a n  los  r a s c a c i e l o s ;  a p r e c i a d o s 
u n o  p o r  u n o ,  los  del  V e d a d o  s o n  b o n i t o s ,  P e r o  los  h a y 
e n  t o d a s  p a r t e s  y  r e s u l t a n  u n  d e s o r d e n  d e  f o r m a s  y  c o ­
l o r e s .  C u a n d o  la  m i r a d a  t r a t a  d e  u n i r l o s ,  s e  le  e s c a p a n : 
n o  h a y  u n i d a d ;  c a d a  u n o  v i v e  p o r  s ν ,  M u c h o s  s o n  h a ­
t e l e s :  el  H a b a n a  H i l t o n ,  e l  C a p r i ,  veinte  m α s . 
E s  u n a  c a r r e r a  de  p i s o s :  " U n o  m α s .  Ώ Q u i ι n  p o n e 
t n α s ? "  A  los  quince,  el  r a s c a c i e l o  es  d e  b o l s i l l o .  C a d a 
u n o  a l a r g a  el  cuello  p a r a  m i r a r  el  m a r  p o r  e n c i m a  d e l 
h o m b r o  d e  su  v e c i n o .  P o t e n t e  y  d e s d e ρ o s o ,  el  N a c i o ­
n a l  v u e l v e  la  e s p a l d a  a  e s a  a g i t a c i σ n .  Seis  p i s o s  y  n i 
u n o  m α s :  ιse  es  su  t ν t u l o  d e  n o b l e z a , 
T p d a v ν a  h a y  e s t o ;  la  r e v o l u c i σ n  i n v e n t a  s u  a r q u i t e c ­
t u r a  q u e  s e r α  bella  y  h a c e  s u r g i r  del  s u e l o  s u s  p r o p i a s 
t i u d a d e s .  E n t r e t a n t o ,  c o m b a t e  la  a m e r i c a n i z a c i σ n  o p o ­
n i ι n d o l e  el  p a s a d o  c o l o n i a l . 
C u b a  i n v o c a b a  a n t a ρ o  c o n t r a  la  m e t r σ p o l i  v o r a z  q u e 
fera  E s p a ρ a ,  la  i n d e p e n d e n c i a  y  la  l i b e r t a d  d e  l o s  E s t a ­
d o s  U n i d o s ;  h o y  b u s c a  c o n t r a  l o s  E s t a d o s  U n i d o s  r a ν ­
c e s  nacionales  y  r e s u c i t a  a  los  c o l o n o s  difuntos. 
L o s  rascacielos  del  V e d a d o  s o n  l o s  t e s t i g o s  d e  s u 
d e g r a d a c i σ n :  se  los  vio  n a c e r  c o n  la  d i c t a d u r a .  C i e r t a ­
inent'e,  el  N a c i o n a l  n o  es  m u y  viejo,  p e r o  s u r g i σ  d e  l a 
t i e r r a  a n t e s  de  la  d e c a d e n c i a ,  a n t e s  d e  la  r e s i g n a c i σ n . 
L o s  r e v o l u c i o n a r i o s  s σ l o  t i e n e n  i n d u l g e n c i a  p a r a  l o s 
edificios  c o n s t r u i d o s  p o r  s.us  a b u e l o s  e n  l o s  p r i m σ o s 
t i e m p o s  de  la  d e m o c r a c i a . 
Ώ S o l a m e n t e  se  o p o n ν a  u n a  f o r m a  de  lujo  a  o t r a ;  N o 
era  eso  — d e c ν a m e  y o —  a lO' q u e  se  r e d u c ν a  la  aspira­
ciσn  nacional  d e  C u b a .  D e s d e  l u e g o ,  m e  h a b l a b a n  d e 
l a  r e v o l u c i σ n  t o d o s  l o s  d ν a s ;  p e r o  h a b ν a  q u e  v e r l a  t r a ­
b a j a r ,  decidir  u n  p r o g r a m a . 
E n t r e t a n t o ,  la  b u s c a b a  en  l a s  calles  d e  la  capital.  D u ­
t a n t e  h o r a s ,  S i m o n e  d e  B e a u b o i r  y  y o  c a m i n α b a m o s  e 
Ν b a m o s  a  t o d a s  p a r t e s :  y o  e n c o n t r a b a  q u e  n o  h a b ν a  c a m ­
b i a d o  n a d a  e n  l o s  ٥ l t i m o s  o n c e  a ρ o s .  O  m α s  bien  s ν :  e n 
los  b a r r i o s  p o p u l a r e s  la  s u e r t e  d e  l o s  p o b r e s  n o me  p a ­
r e c i σ  m e j o r  n i  p e o r  q u e  a n t e s ;  e n  l o s  o t r o s  b a r r i o s ,  l a s 
s e ρ a l e s  visibles  d e  la  r i q u e z a  s e  h a b ν a n  multipUcado  d e s ­
d e  1949. 
E l  n ٥ m e r o  de  l o s  a u t o m σ v i l e s  s e  h a b ν a  d u p l i c a d o  o 
t r i p l i c a d o .  L a s  m α q u i n a s  v o l u m i n o s a s  y  p u i t a r r a j e a d a a 

8 
d e s f i l a b a n  al  p a s o  de  u n  h o m b r e  o  h a c ν a n  cola  d e t r α s 
d e  u n a  carretilla  m o v i d a  a  b r a z o . 
C a d a  n o c h e  v i e r t e  s o b r e  la  ciudad  u n  t o r r e n t e  d e  luz 
clιctr.cr.;  el  cielo  se  tiρe  d e  r o s a ,  de  m a l v a ,  y  el  n e σ n 
p r e g o n a  y  loa  p o r  t o d a s  p a r t e s  p r o d u c t o s  ν a b r i c a d o s  e n 
l o s  E s t a d o s  U n i d o s . 
S a b ν a m o s ,  n o  o b s t a n t e ,  q u e  el  g o b i e r n o  r e s t r i n g ν a  l a s 
i m p o r t a c i o n e s ás  lujo.  S a b ν a m o s  t a m b i ι n ,  o  cceνamoνi  sa­
b e r ,  q u e  c o n t r o l a b a  las  divisas,  d e s a p r o b a b a  l o s  viajes 
d e  p l a c e r  al  e x t r a n j e r o  y  t o m a b a  u n a  serie  de  m e d i d a s 
p a r a  a l e n t a r  el  t u r i s m o  i n t e r i o r :  ello  n o  i m p e d ν a  q u e  u n a 
c o m p a ρ ν a  d e  aviaciσn, <sn  u n  l a r g o  p a s e o  a  orillas  del 
o c ι a n o ,  s e  ofreciera  e n  l e t r a s  d e  fuego  p a r a  llevar  c u b a ­
n o s  a  M i a m i . 
L o s  r e s t a u ν a n l e s  de  lujo  constituyt;n  l e g i σ n .  E n  eilos 
s e  c o m e  crii­.­ei.(amentι,  p e r o  la  c u e n t a  suele  ser  e l e v a d a : 
t i u n c a  .menos  de  3.000  f r a n c o s  (6  d σ l a r e s )  p o r  cabeza  y 
c o n  frecuencia  llega  a  l o s  5.000  (10  d σ l a r e s ) . 
U n o  d e tioi:  r e s t a u r a n t e s  fue  en  o t r o  t i e m p o  la  " l o ­
c u r a "  d e  u n  m i n i s t r o  p r e v a r i c a d o r  q u e  lo  c o n v i r t i σ  e n  u n 
j a r d ν n  d e  p i e d r a .  H a c i e n d o  esculpir  l a s  r o c a s  a  i m a g e n 
d e  l a  v i d a  y  j a l o n a n d o  con  u n a  flora  y  u n a  f a u n a  petri­
ficadas  e l  c e m e n t o  de  las  s e n d a s ,  llevσ  l a  p r o b i d a d  h a s t a 
r e i n v e n t a r  el  m u n d o  m i n e r a l :  la  p i e d r a  fue  t a l l a d a  e n 
f o r m a  d e  p i e d r a .  P a r a  a n i m a r  aquel  p e q u e ρ o  u n i v e r s o , 
a ρ a d i σ  l e o n e s  enjaulados..  L a s  j a u l a s  p e r m a n e c e n  v a ­
c ν a s . 
E n  v e z  d e  l o s  l e o n e s  y  del  riiinistro,  a h o r a  se  v e n  allν 
v e s t i d o s  c l a r o s  y  s e ρ o r e s  visiblemente  i n t e r n a c i o n a l e s 
c o n t e m p l a n  con  aire  a u s e n t e  los  m i n e r a l e s  e m b r u j a d o s . 
C u a n d o  e s t u v e  allν,  se  h a b l a b a  inglιs  en  t o d a s  las  m e ­
s a s .  S e  c o m ν a  a  la  luz  d e  velas,  cosa  q u e  r e s u l t a  el  col­
m o  del  lujo  p a r a  u n  libre  c i u d a d a n o  d e  l o s  E s t a d o s 
U n i d o s .  L a  electricidad  p o d r ν a  brillar  a  u n a  s e ρ a l ,  p e r o 
n o  s e  h a c e  esa  s e ρ a l .  Se  desprecia  la  vil  a b u n d a n c i a : 
c o n  l a s  l α g r i m a s  de  cera,  se  r e p r e s e n t a  a  t o d o s  u n a  d e ­
g r a d a c i σ n  visible  de  los  c o s t o s o s  fastos  d e  la  consu­
m a c i σ n . 
L o s  clubes  n o c t u r n o s  son  m α s  n u m e r o s o s  q u e  n u n c a . 
P u l u l a n  a l r e d e d o r  del  P r a d o :  e n c i m a  d e  s u s  p u e r t a s , ' l a 
e l e c t r i c i d a d  vuelve  p o r  s u s  fueros  y  n o m b r e s  a t r a c t i v o s 
y  p a r p a d e a n t e s  hieren  l o s  ojos  del  t r a n s e ٥ n t e . 
E n  " T r o p i c α n a " ,  el  c a b a r e t  m α s  g r a n d e  del  m u n d o , 
h a b ν a  u n a  m u c h e d u m b r e  a l r e d e d o r  d e  l o s  t a p i c e s  ver^ 
tνes.  A s ν ,  p u e s ,  Ώ s e  j u g a b a  en  C u b a ?  S e  j u g a b a  t o d a v ν a . 
U n o  de  n u e s t r o s  a c o m p a ρ a n t e s  r e s p o n d i σ  b r e v e m e n t e : 
" S e  j u e g a " . 
 L a s  m α q u i n a s  d e  m o n e d a s  h a n  sido  s u p r i m i d a s ;  p e r a 
fcontin٥a  la  L o t e r ν a  N a c i o n a l ,  H a y  casinos  en  l o s  g r a n ­
d e s  h o t e l e s ,  con  s a l a s  d e  j u e g o . . 
E n  c u a n t a  a  la  p r o s t i t u c i σ n ,  se  c e r r a r o n  a l g u n a s  ca­
s a s  al  principio,  p e r o  d e s p u ι s  no  se  ha  vuelto  a  tocar­
I f s .  M α s  d e  u n a ­ v e z  m.e  dije  en  los  p r i m e r o s  dνas,  e x a ­
tainando  ese  b a l a n c e  m α s , b i e n  n e g a t i v o ;  en  s u s  c o m i e n ­
zos  t o d a s  l a s  revoluciones,  o  casi  t o d a s ,  tienen  u n a  ca­
r a c t e r ν s t i c a  c o m ٥ n :  la  austeridad.  Ώ D σ n d e  estα  la  a u s t e ­
r i d a d  c u b a n a ? 
H o y ,  s e n t a d o  a  mi  m e s a  .en  u n a  m a ρ a n a  sin  n u b e s , 
veo  p o r  las  v e n t a n a s  el  t u m u l t o  e s t α t i c o  d e  los  p a r a l e , 
l e p ν p e d o s  r e c t a n g u l a r e s  y  m e  s i e n t o  c u r a d o  de  la  mgilig­
h a  afecciσn  q u e  e s t u v o  a  p u n t o  d e  o c u l t a r m e  la  v e r d a d 
d e  C u b a :  la  r e t i n o s i s  p i g m e n t a r i a . 
N o  s o n  p a l a b r a s  de  mi  v o c a b u l a r i o  y  h a s t a  e s t a  m a ­
ρ a n a ya  i g n o r a b a  el  m a l  que  d e s i g n a n .  P a r a  decirlo  t o ­
d o ,  a c a b o  d e  e n c o n t r a r l a s  leyendo  el  discurso  qνis  u n 
f u n c i o n a r i o  c u b a n o ,  O s e a r  P i n o  S a n t o s ,  p r o n u n c i σ  el  1? 
'de  julio  d e  1959: 
" N o  c r e o  q u e  n i n g ٥ n  t u r i s t a  e x t r a n j e r o ,  despue٧  d e 
a l g u n o s  d ν a s  o  a l g u n a s  h o r a s  en  L a  H a b a n a  —dice—­, 
p u e d a  c o m p r e n d e r  q u e  C u b a  es  u n a  d e  las  n a c i o n e s  m α s 
a f e c t a d a s  p o r  esa  t r a g e d i a  i n t e r n a c i o n a l :  el  s u b d e s a r r o ­
l i o . . . 
" S σ l o  h a b r α  v i s t o  de  esta  isla  u n a  ciuda.d  de  b u l e v a ­
r e s  m a g n ν f i c o s  d o n d e  ejo. t i e n d a s  de  las  m α s  m.odernas  s e 
Venden  a r t ν c u l o s  d e  alta  calidad.  Ώ C σ m o  p o d r ν a  c r e e r 
e n  nu.estra  m i s e r i a  si  c u e n t a  al  p a s o  las  a n t e n a s  d e  te­
levisiσn»  e t c ?  Ώ C σ r h o  n o  v a  a  creer,  d e s p u ι s  de  t a n t a s 
s e ρ a l e s ,  q u e  s o m o s  ricos,  q u e  p o s e e m o s  u n  equipo  m o ­
^  d t r i i o  q u e  n o s  p e r m i t e  u n a  p r o d u c t i v i d a d  e l e v a a a ? " 
B i e n :  el  viajero  m a l  i n f o r m a d o  n b  carece  de  e x c u s a s . 
T r a n q u i l i z a d o ,  m e  dije  que  y o  iba  a  ser  objeto  de  u n 
s o b r e s e i m i e n t o .  N a d a  d e  e s o ;  si  se  deja  e n g a ρ a r  o  se 
v,i  c o n t e n t o ,  el  t u r i s t a  es  un  e n f e r m o . 
" E x i s t e  —dice  p o c o  m α s  o  m e n o s  P i n o  S a n t o s —  u n a 
e n f e r m e d a d  d e  l o s  ojos  q u e  se  n o m b r a  " r e t i n o s i s  p i g ­
m e n t a r i a "  y  q u e  se  manifiesta  p o r  la  p ι r d i d a  d e  la  vi­
siσn  l a t e r a l .  " T o d o s  los  que  se  h s n  llevado  de  C u b a 
un.ν  visiσn  o p t i m i s t a ,  son  gra.ndes  e n f e r m o s :  v ν a  de  fren­
t e  y  n u n c a  con  el  rabillo  del  o j o " . 
N o  c o n o c ν a  esa  p a l a b r a :  " r e t i n o s i s " .  P e r o  h Ώ c e  y a  a l ­
g u n o s  d ν a s  q u e  h e  c o m p r e n d i d o  m i  p r o f u n d o  e r r o r  y  h e 
s e n t i d o  vacilar  m α s  p r e j u i c i o s ;  h e  advertido;  d e  p r o n t o 
q u e  p a r a  d e s c u b r i r  la  v e r d a d  d e  esta  capital,  h a b ν a  q u e 
t o m a r  l a s  c o s a s  p o r  el  o t r o  e x t r e m o . 

10 
 E r a  de  n o c h e  y  r e g r e s a b a  ert  a v i σ n  de  Vin  viaje  a l 
i n t e r i o r  de  la  i s l a .  E l  p i l o t o  m e  l l a m σ  a  la  q a r l i n g a :  s e 
k c e r c a b a  el  aterrizaje.  Y a  d e s c e n d ν a m o s  hacia,  u n  d e s p a ­
r r a m o  de  j o y e r ν a ;  d i a m a n t e s ,  r u b ν e s ,  t u r q u e s a s . 
E l  f e c u e r d o  de  u n a  c o n v e r s a c i σ n  r e c i e n t e  m e  i m p i d i σ 
en  ese'^instante  a d m i r a r  a q u e l  a r c h i p i ι l a g o  d e  f u e g o  s o ­
lire  el  cristal  n e g r o  del  m a r ;  a q u e l l a s  r i q u e z a s  n o  e r a n 
c u b a n a s .  U n a  c o m p a ρ ν a  y a n q u i  s u m i n i s t r a b a  a  t o d a  l a 
isla  la  e n e r g ν a  e l ι c t r i c a . 
T e n ν a  i n v e r t i d o s  en  C u b a  f o n d o s  " y a n q u i s "  p e r o  s u 
s e d e  p e r m a n e c ν a  e n  los  E s t a d o s  U n i d o s  y  rej­iatriaba  s u s 
u t i l i d a d e s .  . 
L a s  luces  a u m e n t a b a n :  l a s  p i e d r a s  p r e c i o s a s  e n g r o s a ­
b a n ,  se  c o n v e r t ν a n  en  f r u t o s  r e s p l a n d e c i e n t e s  y  d e s g a ­
r r a b a n  la  a l f o m b r a  n o c t u r n a .  Y o  veνa  a p a r e c e r  clarida­
d e s  a  r a s  de  t i e r r a ,  p e r o  m e  d e c ν a :  " E l  qu.?  a l u m b r a  e s 
e!  o r o  e x t r a n j e r o " . 
E m l o  a d e l a n t e ,  al  h a c e r  f u n c i o n a r  d e  n o c h e  u n  i n ­
t e r r u p t o r ,  y o  s a b ν a  q u e  m i  h a b i t a c i σ n  salνa  d e  la  n o c h e 
'gracias  a  u n a  c o m p a ρ ν a  e x t r a n j e r a ,  la  m i s m a  — i r e  di­
j e r o n —  queν  t e n ν a  el  m o n o p o l i o  d e  la  electricidad  en  t o ­
d o s  o  casi  t o d o s  l o s  p a ν s e s  d e  A m ι r i c a  L a t i n a .  L a  i n ­
m e n s a  e  in٥til  l α m p a r a  q u e  a l z a  e n  el  p u e r t o  d e  N u e v a 
Y o r g  la  e s t a t u a  d e  la  L i b e r t a d ,  a d q u i r ν a  s u  v e r d a d e r o 
S e n t i d o :  l o s  a m e r i c a n o s  d e l  N o r t e  i l u m i n a n  el  N u e v o 
M u n d o  v e n d i ι n d o l e  m u y  c a r a  s u  p r o p i a  e l e c t r i c i d a d . 
E l  telιfono  c u b a n o  t a m b i ι n  p e r t e n e c ν a  a  u n a  c o i p p a ­
fiνa  n o r t e a m e r i c a n a  q u e  h a b ν a  i n v e r t i d o  en  el  n e g o c i o  ca­
Jiitales  s o b r a n t e s .  C u a n d o  l o s  c u b a n o s  h a c e n  u n a  11a­
"΅nada,  se  c o m u n i c a n ,  e n  s u m a ,  c o n  la  a u t o r i z a c i σ n  be­
n ι v o l a  de  los  E s t a d o s  U n i d o s . 
Y o  lo  habνa  c o m p r e n d i d o  t o d o  al  r e v ι s :  lo  q u e  t e n ν a 
p o r  s e ρ a l e s  d e  r i q u e z a ,  e r a n ,  en  r e a l i d a d ,  s e ρ a l e s  d e 
d e p e n d e n c i a  y  de  p o b r e z a . 
A  cada  l l a m a d a  telefσnica,  a  c a d a  p a r p a d e o  d e  u n 
n e σ n ,  u n  p e d a c i t o  d e  d σ l a r  s a l ν a  d e  la  isla  e  iba  a  i n t e ­
g r a r  e n  el  c o n t i n e n t e  n o r t e a m e r i c a n o ,  c o n  l o s  d e m α s  p e ­
d a z o s  q u e  le  e s p e r a b a n ,  u n  d σ l a r  e n t e r o . 
Ώ Q u ι  decir  de  u n  p a ν s  c u y o s  servicios  p ٥ b l i c o s  t i e n e n 
la  r a ν z  e n  el  e x t r a n j e r o ?  L o s  i n t e r e s e s  se  o p o n e n :  Ώ q u ι 
p u e d e n  h a c e r  los  c u b a n o s  c o n t r a  ese  i n m e n s o  t r u s t  q u e 
m o n o p o l i z a  la  c o r r i e n t e  e l ι c t r i c a  en  t o d a s  las  r e p ٥ b l i c a s 
l a t i n a s ? 
E s a  c o m p a ρ ν a  d e b e  d e  t e n e r  u n a  polνtica  e x t r a n j e r a  y 
C u b a  es  sσlo  u n  p e σ n  e n  el  t a b l e r o . 
A h o r a  b i e n :  u n a  n a c i σ n  forja  s u  u n i d a d  e n  la  m e d i d a 
e n  q u e  s u s  m i e m b r o s  s e  c o m u n i c a n  e n t r e  sν.  Sν,  q u i e n ­

11 
 q u i e r a  sea,  d e b i d a m e n t e  o  noi  el  e x t r a n j e r o  se  i m p o n e 
a  l o s  c i u d a d a n o s  c o m o  u n  i n t e r m e d i a r i o  p e r m a n e n t e ;  s i 
es  n e c e s a r i o  p a s a r  p o r  ιl  p a r a  t r a t a r  del  t r a b a j o ,  los  es­
t u d i o s  y  h a s t a  la  vida  p r i v a d a ;  si  la  e l e c t n l i c a c J σ n  d e 
"^os  c a m p o s  es  r e s u e l t a  o  a p l a z a d a  en  o t r a  capital,  p o r  l o s 
h a b i t a n t e s  d e  o t r o  p a ν s  y  t e n i e n d o  e n  c u e n t a  i n t e r e s ν s 
d e  o t r o  p a ν s ,  la  n a c i σ n  s e  r e s q u e b r a j a ,  a d o l e c e  d e  u n a 
g r i e t a  e n  lo  m α s  p r o f u n d o  d e  s u  u n i d a d ;  l o s  c u i d a d a n o s 
s o n  s e p a r a d o s  en  la  c o m u n i c a c i σ n . 
L o s  m o n o p o l i o s  d e  E s t a d o s  U n i d o s  r e p r e s e n t a n  .en 
C u b a  u n  E s t a d o  d.sntro  del  E s t a d o .  R e i n a n  s o b r e  la  i s ­
la  d e b i l i t a d a  p o r  la  h e m o r r a g i a  de  d i v i s a s . 
C a d a  v e z  q u e  l a s  g r ٥ a s  del  p u e r t o  d e p o s i t a b a n  e n  el 
p i s o  de  los  muelLes  u n  a u t o  n u e v o  d e  m a r c a  n o r t e a m e ­
r i c a n a ,  la  s a n g r e  c o r r ν a  m α s  f u e r t e  y  m α s  r α p i d a .  M e 
h a b ν a n  d i c h o :  " E s o s  a u t o s  n o s  c u e s t a n  m i l l o n e s  c a d a 
a ρ o " . 
Y o  l o s  m i r a b a  m e j o r  y  a c a b a b a  p o r  d e s c u b r i r  e n  ellos 
l a  p r i m e r a  h u e l l a  d e  la  g a r r a  d e  l a  R e v o l u c i σ n .  C o b r e s 
y  n ν q u e l e s  b r i l l a b a n ,  p e r o  r e s u l t a b a n  u n  t a n t o  a c r a s a d o s ; 
los  m α s  n u e v o s  t e n ν a n  p o r  l o  m e n o s  c a t o r c e  m e s e s ,  qui­
z α  d i e c i o c h o .  E n  C h i c a g o  o  M i l w a u k e e ,  ya  s u s  h e r m a ­
n o s  gem..elos  h a b ν a n  sido  e n v i a d o s  a  lo^  c.ementerios  de. 
a u t o s . 
S i g u i e n d o  con  l o s  ojos  el  i n c e s a n t e  desfile  q u e  t a n t o 
m e  s o r p r e n d ν a  t o d a v ν a  la  v ν s p e r a ,  m e  dije  q u e  veνa  m u e r ­
t o s ;  la  R e v o l u c i σ n  l o s  h a b ν a  r e s u c i t a d o  y  o b l i g a b a  a 
t r a t a r l o s  c o n  c o n s i d e r a c i σ n ;  e r a  p r e c i s o  q u e  s i r v i e r a n . 
A q u e l l o s  a u t o m σ v i l e s  c u b a n o s  d e  a d o p c i σ n  s e r v i r ν a n 
t o d a v ν a  l a r g o s  a ρ o s  a  C u b a ;  a l  c a b o  d e  diez  o  v e i n t e  r e ­
p a r a c i o n e s ,  p e r m i t i r ν a n  c o n s e r v a r  e n  la  isla  diez,  v e i n t e 
v e c e s  m α s  millonies  q u e  l o s  q u e  c o s t a r o n .  E n  ese  sector^, 
p o r  l o  r.ienos,  la  h e m o r r a g i a  e s t a b a  d e t e n i d a . 
M α s  t a r d e ,  c o m p r e n d ν  t o d a v ν a  m e j o r  el  s i s t e m a  q u e 
l l e n a b a  las  calles  h a b a n e r a s  d e  e s a s  p e s a d a s  m α q u i n a s . 
O b s e r v ι  quie  s e  a m o n t o n a b a n  e n  ellas  seis  o  siete  p e r ­ ' 
s o n a s  y  q u e  s u s  p r o p i e t a r i o s  v e s t ν a n  sin  c u i d a d o ,  a  v e ­
c e s  p o b r e m e n t e . 
E n  E u r o p a ,  l o s  a u t o m σ v i l e s  e s t α n  d e  a c u e r d o  c o n  l a 
e l e g a n c i a  d e  l a s  r o p a s ,  c o n  la  h o l g u r a .  L a  m a y o r  p a r ­
t e  de  las  v e c e s  l o s  c o m p r a n  l a s  clas.es  m e d i a s . 
P e r o  C u b g  h a  s u f r i d o  d e s d e  h a c e  t i e m p o  la  influencia 
d e  loS  E s t a d o s  U n i d o s ,  d o n d e  la  p e q u e ρ a  b u r g u e s ν a  y 
l o s  t r a b a j a d o r e s  m e j o r  p a g a d o s  p u e d e n  c o m p r a r  u « 
a u t o . 
L o s  c u b a n o s  i m i t a r o n  a  l o s  y a n q u i s  sin temx  s u s  r e ­
c u r s o s .  L a s  m a r c a s  d e  a u t o s  m α s  c a r a s  eraii  a c c e s i b l e s 

12  ­  •  ' 
 a  'bolsillos  b a s t a n t e  escuαlidos,  a  c o n d i c i σ n  de  m o r i r  d e 
h a m b r e .  A c e p t a r o n  m o r i r  u n  "poco  d e t r α s  d e  l a s  p a r e d e s 
p a r a  p o d e r  a p a r e c e r  p ٥ b l i c a m e n t e  al  t i m σ n ác  u n  C h r y s ­
l e r . 
T a m b i ι n  a p r e n d ν  a  ver  de  o t r o  m o d o  E l  V e d a d o  y 
s u s  r a s c a c i e l o s .  U n a  n o c h e  le  p r e g u n t ι  a  F r a n q u i ,  el 
d i t e c t o r  del  diario  " R e v o l u c i σ n " ,  a c e r c a  d e  la  fiebre 
q u e  s e  h a b ν a  a p o d e r a d o  del  V e d a d o  en  1952.  Ώ Q u i ι n  ha­
b ν a  h e c h o  c o n s t r u i r ?  C u b a n o s .  Ώ C o n  q u ι  c a p i t a l e s ?  C o n 
c a p i t a l e s  c u b a n o s . 
— Ώ H a y  t a n t o s  r i c o s ? 
— N o  — m e  d i j o — .  H a y  g r a n d e s  i n v e r s i o n e s ,  p e r o  p r o ­
c e d e n  p r i n c i p a l m e n t e  del  a h o r r o  p e q u e ρ o  y  m e d i a n o . 
I m a g ν n e s e  t e n d e r o s  q u e  h a n  l l e g a d o  a  la  e d a d  m a d u r a 
c o n  e c o n o m ν a s  d e  5.000  σ  10.000  d σ l a r e s .  Ώ E n  q u ι  l a s 
i n v e r t i r ν a n ,  p u e s t o  q u e  n o  existe  i n d u s t r i a  c u b a n a ? 
— Ώ N a d i e  les  p r o p o n ν a  ci'earlas? 
I — A l g u n o s  ΅aventureros  a  veces,  o  p e q u e ρ o s  i n d u s t r i a ­
les  q u e  t r a t a b a n  d e  d e s a r r o l l a r  su  n e g o c i o .  P e r o  eso 
n u n c a  t e r m i n a b a  b i e n ;  a  l o s  g r a n d e s  p r o p i e t a r i o s  n o  l e s 
g u s t a b a ,  l o  d e c ν a n  y  el  f a b r i c a n t e  t e m e r a r i o  t e r m i n a b a 
p o r  c o m p r e n d e r .  D e  t o d a s  m a n e r a s ,  p o r  o t r a  p a r t e ,  n o 
l i a b r ν a  v e n d i d o  u n a  sola  a c c i σ n .  L a  c o s t u m b r e  e n t r e  n o ­
s o t r o s  es  p o n e r l o  t o d o  e n  edificios.  P a r a  n u e s t r a  clase 
i n e d i a ,  es  l a  i n v e r s i σ n  m α s  s e g u r a . 
A h o r a  m e  par'ece  q u e  m i  m i r a d a  a t r a v i e s a  l o s  edifi­
cios  y  d e s c u b r e  el  o r i g e n  d e  e s o s  p a l a c i o s  m o d e r n o s  e n 
las  m a l a s  c o s t u m b r e s  d e  u n  p a ν s  s u b d e s a r t o l l a d o . 
E n  C u b a ,  la  r i q u e z a  es  la  t i e r r a ;  h a  d a d o  a  m u c h a s 
f a m i l i a s  m i l l o n e s  y  casi  la  n o b l e z a .  A t r a ν d o s  p o r  l a  apa­
r e n t e  i n m o v i l i d a d  d e  los  suelos,  los  b u r g u e s e s  i m a g i n a ­
r o n  q u e  t a m b i ι n  a s e g u r a b a  la  p e r s i s t e n c i a  d e  r e n t a s 
r a ν c e s . 
A  falta  d e  t i e r r a ,  c o m p r a r o n  t e r r e n o s ;  n o  p u d i e n d o ' 
s e m b r a r l o s ,  l o s  c u b r i e r o n  d e  i n m u e b l e s :  p r e f i r i e r o n  a  la 
a v e n t u r a  i n d u s t r i a l  l a  e n g a ρ o s a  e s t a b i l i d a d  d e  u n  alqui­
l e r .  L a s  m α q u i n a s  g i r a n ,  c a m b i a n ,  s e  l a s  c a m b i a ;  p o r  el 
c o n t r a r i o ,  l o s  b i e n e s  " i n n i u e b l e s "  t r a n q u i l i z a n  c o n  sU' 
m e r o  n o m b r e .  L a  p i e d r a  construida,  es  i n e r t e  y  p o r  c o n ­
Eiguiente  e s t a b l e ;  n o  v a  a  n i n g u n a  p a r t e  p u e s t o  q u e  n o 
s e  m u e v e . 
P o r  i n s t i g a c i σ n  d e  B a t i s t a  y  los  e s p e c u l a d o r e s  q u e \o
r o d e a b a n ,  e s o s  p e q u e ρ o s  r i c o s  de  u n  p a ν s  p o b r e  s e  l a n ­
zaron,-  s i n  v e r  l a s  c o n s e c u e n c i a s ,  a  la  l o c a  empresi»  de^ 
c o m p e t i r  c o n  M i a m i .  H o y ,  e s a s  i n m o v i l i d a d e s  s o b e r b i a s 
p e s a n  s o b r e  e l l o s .  E l  rascacielo  del  V e d a d o  e s  u n a  co­
p i a  q u e  c o n t r a d i c e  s u  m o d e l o ;  en  l o s  E s t a d o s  U n i d o s , 

13; 
la  m α q u i n a  vino  p r i m e r o  y  fue  la  q u e  d e t e r m i n σ  el  es­
tilo  d e  la  h a b i t a c i σ n . 
E n  C u b a ,  ese  b r o t e  de  " s k y s c r a p e r s "  sσlo  t u v o  u n 
s e n t i d o :  r e v e l σ  la  negativa  t e n a z  del  a h o r r o  b u r g u ι s  a 
i n d u s t r i a l i z a r  el  p a ν s . 

14 
 11

E r a  u n  p u ρ a d o  d e  h o m b r e s  a m o n t o n a d o s  e n 
u n a  c a s c a r a  d e  n u e z  q u e  v e n ν a n  de  M ι x i c o . 
E l  e j ι r c i t o  l o s  e s p e r a b a  en  la  costa  p a r a  m a ­
s a c r a r l o s .  L o s  s o b r e v i v i e n t e s  se  r e f u g i a r o n 
isn  la  m o n t a ρ a .  Y  ese  dνa  e m p e z σ  la  r e v o l u ­
ciσn  en  C u b a . . 

L a  revoluciσn  es  u n a  m e d i c i n a  d e  c a b a l l o :  una  s o ­

ciedad  se  q u i e b r a  l o s  h u e s o s  a  m a r t i l l a z o s ;  d e m u e l e  s u s 
e s t r u c t u r a s ;  t r a s t o r n a  s u s  i n s t i t u c i o n e s ,  t r a n s f o r m a  el  r ι ­
g i m e n  d e  la  p r o p i e d a d  y  r e d i s t r i b u y e  s u s  b i e n e s ;  o r i e n ­
t a  su  p r o d u c c i σ n  s e g ٥ n  o t r o s  p r i n c i p i o s ;  t r a t a  d e  a u ­
m e n t a r  lo  m α s  r α p i d a m e n t e  posible  el  νndice  d e  r e n d i ­
m i e n t o  y,  en  el  m i s m o  i n s t a n t e  d e  la  d e s t r u c c i σ n  m α s 
radical,  i n t e n t a  r e c o n s t r u i r ,  d a r s e ,  m e d i a n t e  i n j e r t o s 
σseos,  im  n u e v o  e s q u e l e t o .  E l  r e m e d i o  es  e x t r e m o  y 
con  frecuencia  h a y  q u e  i m p o n e r l o  p o r  la  violencia 
L a  e x t e r m i n a c i σ n  del  a d v e r s a r i o  y  d e  a l g u n o s alia-
d o s  n o  e s  i n e v i t a b l e ,  p e r o  es  p r u d e n t e  p r e p a r a r s e  p a r a 
ella. 
D e s p u ι s  d e  e s o ,  n a d a  g a r a n t i z a  q u e  el  n u e v o  o r d e n 
ISO  s e r α  a p l a s t a d o  e n  el  h u e v o  p o r  el  e n e m i g o  d e  d e n ­
t r o  y  d e  fuera,  n i  q u e  el  m o v i m i e n t o ,  si  e s  v e n c e d o r , 
n o  s e r α  d e s v i a d o  p o r  s u s  c o m b a t e s  y  p o r  s u  p r o p i a 
victoria. 
S e  concibe  q u e  l o s  p r o p i o s  o p r i m i d o s  le  t e m a n  a  u n a 
m e t a m o r f o s i s  t a n  a v e n t u r a d a  m i e n t r a s  su  c o n d i c i σ n  si­
ga  siendo  casi  t o l e r a b l e ,  , 
L a s  m a s a s  s σ l o  se  d e c i d e n  en  ٥ l t i m o  e x t r e m o  y  c u a n ­
d o  y a  l o  h a n  e n s a y a d o  t o d o ;  ajuste  d e  los  i n t e r e s e s , 
concesiones  m u t u a s ,  r e f o r m a s .  Y  todavνa,  Ώ p u e d e '  d e ­
cirse  q u e  se  d e c i d e n ? 
G e n e r a l m e n t e  s o n  o b l i g a d a s  a  ello  p o r  g r a n d e s  c a ­
taclismos.  L a  b a n c a r r ' o t a  y  el  h a m b r e ,  la  g u e r r a  e x ­

15 
t r a n j e r a  y  la  d e r r o t a ,  d e c i d e n  p o r  ellas  y  a  v e c e s  fuer­
z a n  al  p r o p i o  p a r t i d o  r e v o l u c i o n a r i o  a  s u m i r  el  p o d e r 
en  u n  m o m e n t o  i n o p o r t u n o . 
L o  q u e  m e  s o r p r e n d e  e n  C u b a  es  que  l a s  p e r t u r b a ­
ciones  h a y a n  c o m e n z a d o  t a n  b r u s c a m e n t e .  N a d a  l a s 
a n u n c i a b a ,  n o  s e  p r e v e ν a  la  m e n o r  c a t α s t r o f e .  C u a t r o 
a ρ o s  a n t e s ,  u n  golpe  d e  E s t a d o  h a b ν a  d a d o  el  p o d e r 
a  B a t i s t a  y  p o c a s  g e n t e s  h a b ν a n  p r o t e s t a d o ;  se  r e s i g ­
n a b a n  a  la  d i c t a d u r a  p o r  a s c o  d e  s u s  asamb,leas  c h a r ­
l a t a n a s  y  p o d r i d a s . 
A s ν  las  cosas,  el  25  d e  julio  d e  1953,  u n  j o v e n  a b o ­
g a d o ,  F i d e l  C a s t r o  s e  l a n z σ  .con  u n  p u ρ a d o  de  c o m ­
p a ρ e r o s  al  a s a l t o  del  c u a r t e l  M o n e a d a .  L o  a p r e s a r o n , 
lo  e n c a r c e l a r o n  e n  u n a  f o r t a l e z a  y  lo  c o n d e n a r o n .  L a 
o p i n i σ n  p٥blica  n o  lo  a p o y σ ; 
— Ώ Q u i ι n  es  ese  a g u a f i e s t a s ?  ΅Vaya  h a z a ρ a !  N o  r e ­
suelve  n a d a .  Y  si  B a t i s t a  se  h u b i e r a  e n o j a d o ,  h a b r ν a 
d i s p a r a d o  s o b r e  n o s o t r o s . 
L o s  p a r t i d o s  d e  o p o s i c i σ n  n o  d e j a r o n  d e  c e n s u r a r  al 
t e m e r a r i o  q u e  h a b ν a  f r a c a s a d o .  E l  P a r t i d o  C o m u n i s t a 
c u b a n o  h a b l σ  de  a v e n t u r e r i s m o .  E l  P a r t i d o  A u t ι n t i c o 
alzaba  los  b r a z o s  y  el  P a r t i d o  O r t o d o x o  fue  el  m α s  se­
v e r o :  C a s t r o  era  m i e m b r o  s u y o  c u a n d o  i n t e n t σ  su  g o l p e . 
­ " S e  necesita  — d e c ν a n  t o d o s  a q u e l l o s  h o m b r e s  m a d u ­
r o s  y  reflexivos—  u n a  i z q u i e r d a .  E l  paνs  cifra  s u s  es­
p e r a n z a s  e n  ella.  P o r  su  p a r t e ,  p o r  d e m a g o g i a  y  p a r a 
p e r s u a d i r  al  c o n t i n e n t e  d e  q u e  e n  C u b a  l a s  o p i n i o n e s 
s o n  libres,  el  P r e s i d e n t e  la  t o l e r a r α  a  c o n d i c i σ n  d e  q u e 
n o  l e v a n t e  u n  d e d o .  N o  h a g a m o s  n a d a ,  fuera  d e  m a n ­
tener  n u e s t r a  p r e s e n c i a :  el  t i e m p o  t r a b a j a r α  p a r a  n o ­
s o t r o s .  P e r o  n o  h a y  q u e  d e j a r  q u e  u n  m u c h a c h o ,  u n 
i r r e s p o n s a b l e ,  p o n g a  ese  equilibrio,  con  u n a  l o c u r a ,  e n 
p e l i g r o  de  r o m p e r s e . " 
E l  silencio  volviσ  a  r e i n a r  e n  la  isla.  D o s  a ρ o s  d e s . 
pues,  u n  m a l  c o n s e j e r o  le  h i z o  creer  al  d i c t a d o r  q u e  se 
a t r a e r ν a  al  p u e b l o  c o n  m e d i d a s  d e  clemencia.  P e r d o ­
n a d o ,  p e r o  d e s t e r r a d o ,  C a s t r o  partiσi  p a r a  M ι x i c o ,  A q u e ­
lla  falsa  m a g n a n i m i d a d  n o  e n g a ρ σ  a  n a d i e  y ,  p o r  el 
m o m e n t o ,  sσlo  le  sirviσ  a  ιl. 
D e s p u ι s  de  eso,  n a d a .  T u m u l t o s  s o r d o s  e n  algimaa 
r e g i o n e s  c a m p e s i n a s ;  p e r o  el  r u i d o  se  p e r d ν a  en  los 
c a m p o s  y  n o  l l e g a b a  a  l a s  c i u d a d e s .  E l  o r d e n  r e i n a b a 
en  C u b a . 
E n  la  c u m b r e  del  p o d e r ,  el  d i c t a d o r ,  a p o y a d o  e n  50.000 
s o l d a d o s  y  e n  u n a  policνa  p r o p i a  p a r a  t o d o ,  v e n d ν a 
a z ٥ c a r  y  p l a c e r e s  a  l o s  n o r t e a m e r i c a n o s  y  c o m p r a b a 
a r m a s  a  l o s  i n g l e s e s .  N o  s e  p r e v e ν a  b a n c a r r o t a :  la  isla, 

16 
d e s d e  l u e g o ,  n o  t e n ν a  b u e n a  cara,  p e r o  eso  e r a  u n  m a l 
c r σ n i c o ;  e n  c u a n t o  a  B a t i s t a ,  s u s  cajas  d e s b o r d a b a n 
de  d σ l a r e s . 
E l  jefe  d e  la  policνa  a d o r a b a  al  r ι g i m e n  y  le  servirνa 
h.nsta  la  m u e r t e .  C a d a  m a ρ a n a  recibνa  10.000  d σ l a r e s 
d e  l o s  b a n q u e r o s  d e  j u e g o  d e  L a  H a b a n a .  L o s  dνas  se 
s e g u ν a n  y,  al  m e n o s  e n  la  apariencia,  se  p a r e c ν a n . 
L o s  e s p e c u l a d o r e s  e s p e c u l a b a n ;  l o s  t r a f i c a n t e s  trafi­
c a b a n ;  l o s  d e s o c u p a d o s  s e g u ν a n  sin  t r a b a j o ;  los  turis­
t a s  se  e m b r i a g a b a n ,  y  l o s  c a m p e s i n o s ,  d e s n u t r i d o s ,  r o ν ­
d o s  p o r  la  fiebre  y  l o s  p a r α s i t o s ,  t r a b a j a b a n  la  t i e r r a 
ajena  u n  dνa  d e  c a d a  t r e s . 
D e  c a d a  d o s  c u b a n o s ,  sσlo  u n o  s a b ν a  leer  p e r o  n o 
leνa.  F i r m e m e n t e  c o n t r o l a d o s ,  los  p e r i σ d i c o s  r e s u l t a b a n 
i l e g i b l e s ;  la  c e n s u r a  s e  ejercνa  i g u a l m e n t e  s o b r e  los  li­
b r o s  y  d e v a s t a b a  las  l i b r e r ν a s  y  la  U n i v e r s i d a d . 
L o s  p a r t i d o s  d e  o p o s i c i σ n  s e g u ν a n  h a b l a n d o :  se  creνan 
g u a r d i a n e s  d s  las  l i b e r t a d e s  d e m o c r α t i c a s  y  t o d o s ,  h a s t a 
el  P a r t i d o  C o m u n i s t a ,  r e c l a m a b a n  u n a  c o n s u l t a  electo, 
r a l .  P e r o  s u  v o z  b a j a b a  d e  a ρ o  en  a ρ o  y  el  p a ν s  n o  los 
e s c u c h a b a . 
C i e r t a m e n t e ,  B a t i s t a  era  o d i a d o ;  p e r o  nadie  sabνa  q u ι 
h a c e r .  E n  s u m a ,  el  p a ν s  r e s i g n a d o  a  u n a  d e s g r a c i a  fija 
bajo  t e m p e r a t u r a  c o n s t a n t e 
Y  e n t o n c e s  l l e g σ  u n  dνa  q u e  n o  se  a n u n c i σ  c o m o  m e ­
jor  o  p e o r  q u e  l o s  d e m α s .  E n  L a  H a b a n a ,  d e s d e  el  a m a ­
n e c e r ,  c o m o  c a d a  m a ρ a n a ,  la  policνa  h a c ν a  su  r e c o r r i d a 
d e  las  t i m b a s  y  p e r c i b ν a  la  c o m i s i σ n  d e  s u  jefe;  p o r 
o t r o  l a d o ,  o t r a  b r i g a d a  recibνa  el  d i e z m o  de  las  ra­
m e r a s ,  •  . 
L o s  d i a r i o s  h a b l a b a n  d e  W a l l  S t r e e t  y  d e  l a  vida 
m u n d i a l  y  p u b l i c a b a n  la  lista  de  los  m α s  h a l a g a d o r e s 
h u ι s p e d e s  d e  C u b a .  E l  cielo  serνa  n u b l a d o ;  s o p l a r ν a 
u n a  b r i s a  f u e r t e ;  la  t e m p e r a t u r a  m α x i m a  s s r ν a  de  2 8 " 
al  o e s t e  y  30?  al  e s t e  o  a l g o  m α s .  E r a  el  2  de  diciembre 
d e  1956.  E s e  dνa,  sin  a n u n c i o  p r e v i o ,  c o m e n z σ  la  Re­
v o l u c i σ n . 
E r a n  o c h e n t a  q u e  v e n ν a n  de  M ι x i c o ,  a m o n t o n a d o s  en 
u n  b a r c o  viejo.  E l  m a r  e s t a b a  p i c a d o  y  h a b ν a n  n e c e s i ­
t a d o  casi  u n a  s e m a n a  p a r a  c r u z a r  el  Golfo.  C u a n d o  pi­
s a r o n  l a  c o s t a ,  n o  lejos  d e  S a n t i a g o ,  h a b ν a n  creνdo  m o ­
r i r ;  m u c h o s  a p e n a s  p o d ν a n  a r r a s t r a r s e ,  e x h a u s t o s  a 
c a u s a  d e  l o s  v σ m i t o s 
L o s  s o l d a d o s  y  l o s  policνas  los  esiperaban.  A l g u n o s 
j σ v e n e s  d e b ν a n  l e v a n t a r  e n  a r m a s  a  la  c i u d a d  p a r a  a p o ­
y a r  el  d e s e m b i a r c o ;  p e r o  la  t e m p e s t a d  h a b ν a  r e t r a s a d o 
el  b a r c o ,  el  m o t ν n  h a b ν a  estallado  el  dνa  fijado  y  los 

17 
jσvencii  ii'bdtlCH,  solos  y  s i n  r e c u r s o s ,  h a b ν a n  sido 
MUiortOH,
JCn  coniK'CUcncia,  l a s  f u e r z a s  del  o r d e n  e s t a b a n  aler. 
IMi  tioνlulnda  y  a c o s a d a ν  l a  p e q u e ρ a  t r o p a  se  dividiσ 
un  coniHiulou.  T e n ν a n  u n  s o l o  o b j e t i v o :  l a  m o n t a ρ a , 
dorul٧  volvcrνtuj  n  r e u n i r s e .  M u c h o s  f a l t a r o n  a  la  c i t a : 
«IgiinoH  fueron  p e r s e g u i d o s ,  m u e r t o s o  h e c h o s  prisio­  ' 
n«,roi)΅  otroii m  e x t r a v i a r o n  y  u n  g r u p o  se  dirigiσ  a  la 
cνipittil  psau cticnr  allν  u n a  r e d  c l a n d e s t i n a . 
\in  purtudo  d٧  h o m b r e s  a l c a n z σ  l a s  c i m a s  d e  la  Sie­
J'ii\  M'.uititiii,  til  c a d e n a  m α s  a l t a  d e  la  isla,  y  s e  ocul­
((uon  «΅litro  Inii  n u b e s  q u e  r o d e a n  p e r m a n e n t e m e n t e 
suiuolliiti  c u n i b l e s . 
Kl  IV <Ui  e n e r o  d e 1957,  la  s i t u a c i σ n  p a r e c ν a  clara. 
Bl  e j ι r c i t o  y  )n  policνa  d o m i n a b a n  l a s  c i u d a d e s  y  l a s 
l|anun\n.  lαn  u n a  c r e s t a  p e d r e g o s a ,  t r e i n t a  expediciona­
liott  i b a n  a  m o r i r  d e  h a m b r e  o  a c a b a r ν a n  r i n d i ι n d o s e ,  si 
νio  tita  (pνo  alKioi  c a m p e s i n o ,  i m p u l s a d o  p o r  la  p r o m e s a 
do  u n a ríH­oivipcnsn,  l o s  h a c ν a  c a e r  e n  u n a  lemboscada 
E n  1«H  c i u d a d e s ,  m u c h a s  g e n t e s  s e  e n c o g ν a n  d e  h o m ­
broH  con  furia; 
— E s ot,r«  voz  C a s t r o ,  q u e  h a c e  d e  l a s  s u y a s . '  P e r o 
a l i o r a  RcrA  ol  ν i n n l :  h a  c r e ν d o  d a r  u n  g o l p e  de  m a n o  y 
hf\ HÍdo  u n  dvbcza^o. 
K n  L a  H a b a n a  c o n o c ν  a  u n  a m i g o  d e  C a s t r o ,  c o m . 
minero  e u y o  d e  l o s  p r i m e r o s  d ν a s ,  q u e  m e  dijo  son­
l i c n d o : 
—A• l  p r i n c i p i o ,  l o  r e c o n o z c o ,  a q u e l l o  t e n ν a  e l  a s p e c t o 
do  u n  " p u t s c h " . 
P e r o  n o  c a t u v e  d e  a c u e r d o  c o n  ι l :  l o s  " p u t s c h e s "  s e 
i n n a n  o  HO  p i e r d e n  e n  l a s  c i u d a d e s ;  u n  g r u p i t o  d e  c o n ­
j u r a d o »  HM  a p o d e r a  p o r  s o r p r e s a  d e  l o s  m i n i s t e ν ν o s ,  d e 
lo»  νnRνvnoa  c e n t r a l e s ,  de  l o s  g a n g l i o s  n e r v i o s o s  d e  la 
c a p i t a l ,  SI  o b t i e n e n  la  victoria,  la  d e b e n  a  la  s o r p r e s a : 
Ja  c i u d a d ,  q « e no  h a  d o r m i d o  bajo  u n  r ι g i m e n ,  des­
p i e r t a  bajo  o t r o , 
L ٧ 8  h o m b m s  del  2  d e  d i c i e m b r e  hicieron  t o d o  l o 
c o n t r a r i o  d e  l o  q u e  l e s  h a b r ν a  a c o n s e j a d o  u n  " p u t s c h i s ­
a• "  e x p e r i m e n t a d o :  s e  a n u n c i a r o n ,  r e h u s a n d o  equilibrar 
p o r  l a  s o r p r e s a  la  d e s i g u a l d a d  d e  l a s  fueirzas;  p o r  d e ­
c i r l o  asν,  s e  c i t a r o n  c o n  l o s  s o l d a d o s  d e  B a t i s t a .  E s 
m α s ;  d i e r o n  s u  d i r e c c i σ n :  h i c i e r o n  s a b e r  a  t o d a  l a  isla 
qijo  a c a m p a b a n  e n  l a  S i e r r a  ; M a e s t r a  . D e s d e  el  2  d e 
d i c i e m b r e ,  l o s  a v i o n e s  m i l i t a r e s  p a t r u l l a r o n  cada  dνa 
p o r  e n c i m a  d e  l a s  n u b e s . 
S i  d e s d o  e l  p r i m e r  dνa  m a n i f e s t a r o n  d e  e s e  m o d o  s u 
p r e s e n c i a ,  n o  fue  s e g u r a m e n t e xma  falta  d e  h a b i l i d a d : 

18 
c u a n d o  lo  c r e y e r o n  n e c e s a r i o ,  s e  les  vio  m a r c h a r  e n 
s e c r e t o  s o b r e  el  .enemigo,  a t a c a r  r α p i d a r n e n t e  y  d e s a ­
p a r e c e r .  P e r o  al  g a n a r  l a  m o n t a ρ a ,  s e  h a b ν a n  fijado  u n 
objetivo  i n m e d i a t o :  la  p u b l i c i d a d .  A n t e  t o d o ,  d a r s e  a 
c o n o c e r :  o c u l t a r s e  a  l o s  r e g i m i e n t o s  d e  B a t i s t a ,  p e r o 
n o  al  p a ν s .  C o n t a b a n  c o n  l a s  t r o p a s  r e g u l a r e s  p a r a  lla­
m a r  l a  a t e n c i σ n  del  p a ν s :  σ r d e n e s  y  r u i d o s  d e  b o t a s , 
d i s p a r o s . . . 
N o  s e  e n g a ρ a b a n ;  l a s  f u e r z a s  d e l  o r d e n  l l e v a b a n  el 
d e s o r d e n  a  t o d a s  p a r t e s  y  e x t o r s i o n a b a n  a  l o s  c a m ­
p e s i n o s ;  se  p u s i e r o n  a  d a r  v u e l t a s  a l r e d e d o r  d e  l a s  m o n ­
t a ρ a s ,  y  el  p u e b l o ,  r e s i g n a d o  a  v e c e s  a  l a  o p r e s i σ n 
c u a n d o  ι s t a  a s u m ν a  el  r o s t r o  d e  u n  oficial  r e s i d e n t e 
m u c h o  t i e m p o  e n  la  r e g i σ n ,  n o  l a  e n c o n t r σ  s o p o r t a b l e 
c u a n d o  l l e g σ  bajo  m α s c a r a s  n u e v a s . 
N o :  n o  e r a  u n a  f a n f a r r o n e r ν a ,  u n a  a p u e s t a  e s t ٥ p i d a , 
a q u e l  esfuerzo  d e  u n o s  j σ v e n e s  p o r  a t r a e r  s o b r e  ellos 
t o d a s  l a s  fuerzas  d e  la  r e a c c i σ n . 
C o r r ν a n  u n  r i e s g o  d e  m u e r t e  p a r a  i n f o r m a r  a  s u s 
c o n c i u d a d a n o s  q u e  l a  r e g i σ n  m α s  a l t a  d e  la  isla  s e  le 
e s c a p a b a  a  B a t i s t a :  d e  e s a  m a n e r a  la  l l a n u r a  c o m p r e n ­
d e r ν a  s u  S e r v i d u m b r e  y  l a s  99  c e n t ι s i m a s  p a r t e s  d e  la 
isla  q u e d a r ν a n  b a u t i z a d a s  c o m o  " t i e r r a s  p o r  l i b e r t a r " . 
N o  s e  h a b ν a  l l e g a d o  a  eso  c i e r t a m e n t e  d u r a n t e  el  i n ­
v i e r n o  1 9 5 6 ­ 5 7 :  p r i m e r o  h a b ν a  q u e  i n s p i r a r  confianza, 
y  p a r a  ello,  r e s i s t i r  y  n a d a  m α s :  p o n e r  r a b i o s o s  a  l o s 
militares  y  ofrecer  a  l o s  c a m p e s i n o s  el  e s p e c t α c u l o  d e 
las  c o l u m n a s  p r e n d i d a s  e n  l a s  l a d e r a s  d e  la  s i e r r a ,  su­
biendo  c o n  g r a n  t r a b a j o  h a s t a  la  m i t a d  del  c a m i n o  h a ­
cia  l a s  c i m a s  y  b a j a n d o  d e  n u e v o  c o n  l a s  m a n o s  v a c ν a s , 
X^ara  volver  a  s u b i r  m α s  t a r d e  y  r e g r e s a r  a  l o s  v a l l e s , 
con  la  e s t ٥ p i d a  o b s t i n a c i σ n  d e  ' l a s  m o s c a s . 
L o s  r e b e l d e s  n o  e r a n  lo  b a s t a n t e  n u m e r o s o s  p a r a 
t r a b a r  c o m b a t e :  eso  v e n d r ν a  m α s  t a r d e .  L o  p r i m e r o  e r a 
e s c a p a r  sin  cesar,  m e d i a n t e  u n a  m o v i l i d a d  e x t r e m a d a , 
a  l a s  p e s a d a s  u n i d a d e s  m i l i t a r e s ,  y  l u e g o ,  o c a s i o n a l m e n ­
te,  p o n e r  u n a  e m b o s c a d a ,  d i s p a r a r ,  p r o d u c i r  el  p α n i c o 
e n  u n a  c o m p a ρ ν a  y  d e s a p a r e c e r . 
H a b ν a  q u e  r e c o m e n z a r  c a d a  dνa,  p o r  t o d o  el  t i e m p o 
q u e  fuese  n e c e s a r i o ,  a q u e l  t r a b a j o  difνcil,  m o n σ t o n o , 
h a s t a  q u e  la  p e q u e ρ a  t r o p a ,  a c r e c e n t a d a  c o n  n u m e r o s o s 
reclutas,,  m e j o r  a r m a d a  y  y a  νemib!.?,  c o n c i t a r a  t o d a s  las 
e s p e r a n z a s  d e  la  n a c i σ n ;  h a s t a  q u e  el  p u e b l o ,  t e s t i g o 
d e  aquella  l u c h a  d e s i g u a l ,  r o m p i e r a  l a s  c a d e n a s  diel 
e s c e p t i c i s m o  y  la  r e s i g n a c i σ n  y  t r a n s f o r m a r a  u n  " c o m ­
b a t e  d u d o s o "  e n  u n a  r e v o l u c i σ n 
P u n t o  p o r  p u n t o ,  t o d o  s e  realizσ  c o m o  lo  h a b ν a n 

19 
 p r e v i s t o .  P o r  c o n s i g u i e n t e ,  h a b ν a n  t e n i d o  r a z σ n .  Pero,, 
Ώpor  q u ι ? 
N o  h a y  d u d a  d e  q u e  l a  d i c t a d u r a  p e s a b a  a  los.  c u ­
b a n o s ;  p e r o  si  h a  ido  d i s g u s t α n d o s e  l e n t a m e n t e  d e  s u s 
i n s t i t u c i o n e s  d e m o c r α t i c a s ,  u n  p a ν s  p u e d e  a c o m o d a r s e 
p o r  m u c h o  t i e m p o  a  u n  r ι g i m e n  a u t o r i t a r i o :  la  polνtica 
ya  n o  i n t e r e s a . 
Se  r e q u i e r e  u n a  d e s g r a c i a  i n t o l e r a b l e  p a r a  lanzar  a 
u n  p u e b l o  al  a s a l t o  d e  l o s  c u a r t e l e s ,  p a r a  que  pelee  c o n 
l a s  m a n o s  v a c ν a s  c o n t r a  h o m b r e s  a r m a d o s .  E s  m α s : 
s e  r e q u i e r e  u n  r e f u e r z o  c o n t i n u o  d e  esa  desgracia. 
C u a n d o  l o s  c a m p e s i n o s  s e  p u s i e r o n  del  lado  d e  los 
r e b e l d e s ;  c u a n d o  a c e p t a r o n  el  r i e s g o  d e  m a t a r  o  m o r i r , 
la  rebeliσn,  d e s d e  ,luego,  h a b ν a  m e r e c i d o  y  o b t e n i d o  fi­
n a l m e n t e  su  confianza,  p e r o  la  confianza  n o  b a s t a . 
Se  necesitσ  s o b r e  t o d o  q u e  se  l l e n a r a n  d o s  condicio­
n e s :  la  i n m i n e n c i a  d e  u n  d e s a s t r e ,  el  a n u n c i o  de  u n a 
n u e v a  e s p e r a n z a .  D e  la  s e g u n d a  condiciσn  h a b l a r ι  . d e n ­
t r o  d e  p o c o :  t r a t e m o s  d e  c o m p r e n d e r  m e j o r  lα  p r i m e r a . 
H e  dicho  q u e  e l , c i e l o  e s t a b a  s e r e n o ;  a l  este  y  a l 
o e s t e  d e  la  isla,  n a d a  n u e v o ;  el  m a r a s m o .  P u e s t o  q u e 
n i n g ٥ n  p e l i g r o  v i s i b l e  a m e n a z a b a  a  C u b a ,  se  necesi­
t a b a  q u e  fuera  d e v a s t a d a  p o r  u n  cataclismo  s u b t e r r α ­
n e o ;  q u e  t o d a s  o  casi  t o d a s  l a s  c a p a s  sociales,  baj'>  su 
a p a r e n t e  inercia,  f u e r a n  a r r a s t r a d a s  e n  u n a  z a r a b a n d a 
loca  y  m o r t a l .  S e  n e c e s i t a b a  q u e  la  r a p i d e z  del  ciclσn 
s e c r e t o  a u m e n t a r a  d ν a  a  dνa,  y  p a r a  t e r m i n a r ,  c u a n d o 
el  p u e b l o  se  alineσ  d e t r α s  d e  C a s t r o ,  se  necesitσ  q u e  la 
sociedad  c u b a n a  s e  h a l l a r a  a  d o s  d e d o s  d e  alcanzar  s u 
p u n t o  d e  r u p t u r a . 
S e  t r a t a b a  d e  B a t i s t a  c i e r t a m e n t e .  S e  c o m e n z a r ν a  p o r 
a r r o j a r l e ,  d e s d e  l u e g o ,  p e r o  el  v e r d a d e r o  p r o b l e m a  era 
o t r o  m α s  g r a v e ;  l a  n a c i σ n  e s t a l l a r ν a  o  r e f o r m a r ν a  p o r 
c o m p l e t o  s u s  e s t r u c t u r a s . 
E s o  e r a  lo  q u e  h a b ν a n  c o m p r e n d i d o  l o s  jefes  r e b e l ­
d e s :  e s p e r a b a n  q u e  el  p u e b l o  se  sintiera  e n  situaciσn 
d e  e x t r e m a  u r g e n c i a . 
L a  isla  vivνa  del  a z ٥ c a r ,  p e r o  u n  dνa  advirtiσ  q u e 
m o r ν a  de  ella.  E s e  d e s c u b r i m i e n t o ,  q u e  t r a n s f o r m σ  la 
r e s i g n a c i σ n  e n  f u r o r  — c o m o  l o  d e s e a b a  C a s t r o —  y  νa 
inercia  e n  r e v o l u c i σ n ,  y o  l o  hice  a  m i  v e z  a p e n a s  dejι 
l a s / c i u d a d e s  p o r  el  c a m p o . 

20 
 III

" ΅ E s  la  foi­tuna!  L o s  E s t a d o s  U n i d o s  deciden 

c o m p r a r n o s  el  a z ٥ c a r  p o r  e n c i m a  del  p r e c i o  m u n ­
dial''.  L o s  c u b a n o s ,  en  1902,  l a n z a b a n  g r i t o s  de 
a l e g r ν a .  V e i n t i c i n c o  a ρ o s  m α s  t a r d e  coinprendi'­in 
que  se  h a b ν a n  v e n d i d o . 

U n  c a ρ a v e r a l ,  a  m i  juicio,'  n o  e s  p r e c i s a m e n t e  ale­
g r e .  E n  H a i t ν  h e  v i s t o  a l g u n o s  quis  s e  d e c ν a  e r a n  fre­
c u e n t a d o s  p o r  f a n t a s m a s ;  r e c u e r d o  l a  t i e r r a  r o j a  d e  u n 
c a m i n o  d e s v e n t r a d o  y  la  p o d r e d u m b r e  p o l v o r i e n t a  d e 
l a s  c a ρ a s  al  s o l . 
E n  C u b a  v u e l v o  a  c o n t e m p l a r  c o n  el  m i s m o  r e s p e t o 
la  m u c h e d u m b r e  i m p e n e t r a b l e  d e  l o s  t a l l o s ;  s e  a p r i e t a n 
u n o s  c o n t r a  o t r o s ,  s e  a b r a z a n ,  e n t r e l a z a n ,  y  d e  p r o n t o ^ 
u n o  d e s c u b r e  e n t r e  ellos  u n a  fisura,  u n  a l t o  t ٥ n e l  n e g r o 
y  p r o f u n d o . 
T o d o s  l o s  m a t i c e s  del  v e r d e  — e l  v e r d e  s o m b r ν o ,  e l 
v e r d e  α c i d o ,  el  v e r d e  col,  el  v e r d e  c r u d o ,  el  v e r d e g r i s — , 
s i e m p r e  q u e  s^an  a g r e s i v o s ,  s e  e x t i e n d e n  h a s t a  p e r d e r s e 
de  v i s t a .  C a d a  a ρ o  se  c o r t a  la  c a ρ a ,  q u e  v u e l v e  a  c r e c e r 
s i e t e  a ρ o s  s e g u i d o s .  E s a  violencia  y  e s a  o b s t i n a c i σ n  en 
la  f e c u n d i d a d  m e  d a n  a q u ν ,  c o m o  e n  H a i t ν ,  la  s e n s a c i σ n 
d e  asistir  a  l a s  c e r e m o n i a s  d e  u n  m i s t e r i o  v e g e t a l . 
E l  c e n t r a l  e s t a b a  a  d o s  p a s o s .  F u i .  L o s  c e n t r a l e s  azu­
c a r e r o s ,  r e p a r t i d o s  en  t o d a  la  isla,  e s t α n  s i t u a d o s  lejos 
d e  l a s  c i u d a d e s ,  e n  l a  v e c i n d a d  d e  l a s  p l a n t a c i o n e s .  A h ν 
s e  fabrica  ese  p r o d u c t o  s e m i e l a b o r a d o ,  el  a z ٥ c a r  b r u t o . 
A  l a  e n t r a d a ,  el  t r a b a j o  a g r ν c o l a  p e r d ν a  s u s  d e r e c h o s , 
tepilogaba  e ρ  u n a  c o n f u s i σ n ;  c a r r e t a s  d e  b u e y e s ,  c a m i o ­
n e s ,  volcaban" l a s  c a ρ a s  s o b r e  u n a  a l f o m b r a  r o d a n t e ;  u n 
m o v i m i e n t o  b r u s c o ,  u n a  c a ν d a  d e s o r d e n a d a  d e  t a l l o s 
v e r d o s o s  y  s u c i o s ;  n u b e s  d e  m o s c a s  s e  p r e c i p i t a b a n  t r a s 
ellos  e n  el  foso,  y  l a  c i n t a  sin  fin  e l e v a b a  t o d o  ese  v e r ­
d o r  h a c i a  s u  p r i m e r a  m e t a m o r f o s i s ,  h a c i a  l o s  f ι r r e o s  r o ­
dillos  d e l  t r a p i c h e  e n c a r g a d o s  d e  m o l e r l a . 

21 
 S e  r e c o g e  u n a  linfa  turbia,  el  g u a r a p o , y  s e  e n c a m i ­
h a  el  r e s i d u o  sσlido  ( b a g a z o )  h a c i a  l^s  c a l d e r a s  q u e 
a l i m e n t a .  E n  principio,  la  c a ρ a  s u m i n i s t r a  e l  m a t e r i a l 
a  e l a b o r a r y  el  combustible  p a r a  e l a b o r a r l o . 
H e  r e c o r r i d o  u n a  central,  caliente  c o m o  u n  h o r n o ;  su­
dando;^  perseguido:  p o r  las  m o s c a s ,  h e  a s i s t i d o  a  t r a v ι s 
toe  u n a  ventanilla,  a  las  t r a n s f o r m a c i o n e s  d e  la  s a v i a 
d e  la  c a ρ a ;  h e  v i s t o  la  e v a p o r a c i σ n  d e l  l ν q u i d o ,  l a s  on­
Üas  p a s t o s a s  d e  la  m e l a z a ;  ιn  el  f o n d o  d,e  u n a  c u b a 
o  t a c h o ,  u n  p l a t o  g i r a n d o  s o b r e  sν  m i s m o ,  u t i l i z a n d o  la 
fuerza  centrνfuga  p a r a  u n a  ٥ l t i m a  purificaciσn.  T o d o 
t e r m i n a  p o r  el  e n s a c a m i e n t o  d e  c r i s t a l e s  h ٥ m e d o s y  p a r ­
tνos  q u e  n o  b r i l l a n . 
S e  l l e v a r o n  l o s  s a c o s ,  i m a g i n o ,  al  p u e r t o  m α s prÓKi-
m o ;  se  l o s  a m o n t o n σ  en  los  b u q u e s .  P e r o  e s o  m e  bas­
t a b a .  M e  alejι  d e  allν. 
M α s  q u e  el  calor,  fue  el  olor  l o  q u e  m e  a n i q u i l σ :  u n 
olor  d e '  bestia,  c o m o  si  el  a z ٥ c a r  fuese  a  la  v e z  una 
s a v i a y  u n a  Secreciσn  a n i m a l . 
E s e  olor  n o  m,e  dejσ  en  t o d o  el  dνa,  s a t u r α n d o m e  l a s 
fosas  n a s a l e s y  el  f o n d o  de  la  boca,  a z u c a r a n d o  la  c a r n s 
y  el  a r r o z ,  los  cigarrillos,  h a s t a  la  p i p a .  C o n s e r v a b a  la 
i n s i p i d e z  de  u n a  destilaciσn  n a t u r a l ;  p e r o  s u  v i s c o s i ­
d a d  u n  p o c o  q u e m a d a  evoca ya  la  cocciσn,  t o d o s  l o s ar-
tificios  del  t r a b a j o . 
E s  lo  q u e  conviene,  en  s u m a ,  a  u n  p r o d u c t o '  semiela­
b o r a d o ,  e n  plena  m e t a m o r f o s i s .  L a s  g r a n d e s  r e f i n e r ν a s 
d e  los  E s t a d o s  U n i d o s  —las  q u e  r e c i b e n  esa  a r e n a  h ٥ ­
iTjeda  d e  la  q u e  h a c e n  cubitos  de  a z ٥ c a r  b l a n c o — ,  e s t o y 
Seguro  d e  que  ellas  n o  tienen  o l o r .  E n  C u b a ,  casi  n o  se 
refina:  e s e  olor  p o t e n t e y  d e m a s i a d o  o r g α n i c o ,  es  s u  p r o ­
pio  o l o r . 
E s  el  que  los  c u b a n o s  sienten  en  el  f o n d o  d e  s u  g a r ­
g a n t a ,  c u a n d o  c o n s u m e n  ese  s u b p r o d u c t o  p α l i d o y  f r e s ­
co  de  s u  principal  industria,\  el  g u a r a p o . 
΅ U n a  isla  de  a z ٥ c a r  b r u t o !  Ώ Q u i ι n ,  e n t o n c e s ,  la  obli­
fea  a  det'enerse  a  p l e n o  p r o c e s o  d e  r e f i n a c i σ n ?  A  m e n u ­
d o  se  h a  dicho  q u e  la  m e t r σ p o l i s  a d q u i e r e  a  la  colonia 
l o s  p r o d u c t o s  d e  e x t r a c c i σ n ,  los  p r o d u c t o s  alimenticios, 
m i e n t r a s  p o r  o t r a  p a r t e  desalienta  l a s  i n d u s t r i a s  d e  t r a n s ­
f o r m a c i σ n . 
Cuba,  d o m i n a d a  p o r  u n  p r o c e s o  d e  e l a b o r a c i σ n  q u e 
n o  lleva  h a s t a  s u  ٥ l t i m a  m e t a m o r f o s i s ,  ofrece  a  s i m p l e 
Vista  el  perfil  d e  u n  p a ν s  c o l o n i z a d o .  A h o r a  b i e n ,  h a c a 
c i n c u e n t a  a ρ o s  q u e  es  u n  p a ν s  i n d e p e n d i e n t e y  s o b e r a ­
n o .  H e  creνdo  descubrir,  d e t r α s  de  esa  a p : i r e n t e  con­
tradicciσn,  u n  t r u c o ,  u n a  d e  esas  t r a m p a s  e n  q u e  !a 

22 
h i s t o r i a  a  v e c e s  h a c e  caer  a  u n a  n a c i σ n  entera,  p a r a  l u e ­
g o  olvidarla  d u r a n t e  a ρ o s  o  s i g l o s . ^ 
L a s  p l a n t a c i o n e s  d e  c a ρ a  existνan  e n  Cuba  a n t e s  d e 
1900.  A ٥ n  e n  la  ιpoca  d e  l o s  espaρoles,  habνa  inversio­
n e s  y a n q u i s .  Sin  e m b a r g o ,  la  altiva  i m p o t e n c i a  de  l o s 
t e r r a t e n i e n t e s  n o  a l e n t a b a  l a s  g r a n d e s  c o n c e n t r a c i o n e s 
de  c a p i t a l . 
C u b a  salνa  a p e n a s  de  la  ιpoca  feudal  cuando  e n  1895 
volviσ  a  e m p u ρ a r  l a s  a r m a s  c o n t r a  l a  m e t r σ p o l i s :  l a   •
" g r a n  g u e r r a "  h i s p a n o  ­ c u b a n a  n o  fue  s i m p l e m e n t e  una 
i n s u r r e c c i σ n  anticolonialista;  el  p a ν s  quiso  cambiar  e s ­
t r u c t u r a s  s u p e r a d a s ,  r e a l i z a r  c o n  cien  a ρ o s  d e  r e t r a s o 
su  revoluciσn  b u r g u e s a  y  fundar  las  libertades  cνvicas 
s o b r e  el  liberalismo  e c o n σ m i c o ;  l o s  derechos  del  ciu­
d a d a n o  s o b r e  l o s  d e r e c h o s  del  p r o p i e t a r i o .  U n a  indus­
t r i a  m o d e s t a  p e r o  eficaz;  t r a n s f o r m a c i σ n ,  refinaciσn,, 
o b t e n c i σ n  d i r e c t a  d e  los  p r o d u c t o s  de  c o n s u m o . 
P e r o  la  isla  seguirνa  siendo,  e n  p r i m e r  t ι r m i n o ,  agrν­
cola.  S e  diversificarνan  los  cultivos  p a r a  diversificar  los 
c o m p r a d o r e s ;  se  ofrecerνan  las  zafras  a  todo,  el  m u n d c ; 
se  las  v e n d e r ν a  al  m e j o r  p o s t o r ,  J o s ι  M a r t ν ,  el  lνder  — 
m u e r t o  a n t e s  del.  t r i u n f o —  d e  esta  p r i m e r a  revoluciσn, 
escribνa:  " E l  p u e b l o  q u e  quiere  m o r i r  v e n d e  a  u n  solo 
p u e b l o " . 
S e s e n t a  y  cinco  a ρ o s  m α s  t a r d e ,  u n  discurso  d e  Fi­
del  C a s t r o  p a r e c e  r e s p o n d e r l e :  " N o s o t r o s  los  c u b a n o s , 
j a m α s  t u v i m o s  u n a  o p o r t u n i d a d " .  L o s  abuelos  de  q u i e n e s 
lo  e s c u c h a n ,  se  d e j a r o n  e n g a ρ a r .  L a  revoluciσn  les  fue 
e s c a m o t e a d a . 
L o s  c u b a n o s  h a b ν a n  e m p u ρ a d o  l a s  a r m a s  en  un  m a l 
h i o m e n t o :  se  h a b ν a n  b a t i d o  c o n t r a  el  colonialismo  l a s ­
t i m o s o  d e  u n a  vieja  m e n d i g a  e n  un  m o m e n t o  en  q u e 
l o s  v e r d a d e r o s  a m o s  del  m u n d o  e n t r a b a n ,  u n o  t r a s  c t r o , 
en  u n a  a g u d a  crisis  de  i m p e r i a l i s m o . 
H o m b r e s  de  levita  y  militares  de  uniforme  se  reu­
n ν a n  e n  t o r n o  de  los  planisferios  y  se  r e p a r t ν a n  el  m u n ­
ido  a  golpes  d e  lαpiz.  L o s  E s t a d o s  U n i d o s  n o  podνan  e s ­
capar  a  e s o ;  el  crecimiento  de  la  p r o d u c c i σ n  les  inquie­
t a b a ;  h a c ν a n  falta  m e r c a d o s  p a r a  l o s  p r o d u c t o s  e x c e , 
d e n t e s ;  n e c e s i t a b a n  p l a z a s  s e g u r a s  p a r a  s u s  capitales 
s o b r a n t e s . 
L a  d o c t r i n a  M o n r o e  c a m b i σ  de  significado:  en  su  o r i ­
g e n  era  l a  definiciσn  de  u n a  polνtica.  E l  2  de  d i c i e m b r e 
d e  1823,  el  p r e s i d e n t e  de  los  E s t a d o s  U n i d o s ,  J a m e s 
M o n r o e ,  l a n z a b a  u n  m e n s a j e  que  reclamaba  " A m ι r i c a 
p a r a  los  a m e r i c a n o s " .  L o s  E s t a d o s  U n i d o s  —afirmaba 
—  n o  i n t e r v e n d r ν a n  en  los  a s u n t o s  de  E u r o p a ,  p e r o  E u ­

23 
 r o p a  y a  n o  debνa  c o n s i d e r a r  a  A m ι r i c a  c o m o  u n a  tie­
r r a  d e  colonizaciσn  defensiva  y  pacνfica:  A m ι r i c a  p a r a 
l o s  a m e r i c a n o s ,  n a d a  m α s  ni  n a d a  m e n o s . 
H a c i a  1900,  u n  " g a n g "  de  h o m b r e s de  n c s o c i o s  y de
p o l ν t i c o s  t r a d u j o  ese  principio  a  u n  i d i o m a  n u e v o .  E l 
t e s u l t a d o  f u e :  " A m ι r i c a  del  S u r  p a r a  l o s  a m e r i c j r . o s 
ckl  N o r t e " . 
L a  s e g u n d a  revoluciσn  i n d u s t r i a l ,  s u s  p e l i g r o s ,  la  in­
*  q u i e t a n t e  p r o d u c c i σ n  en  m a s a ,  con  l a s  t e r r i b l e s  crisis 
q u e  a m e n a z a b a  e n g e n d r a r ,  t o d o s  e s t o s  h e c h o s ,  t o d a v ν a 
d i s p e r s o s  y  m a l  c o m p r e n d i d o s ,  p e r o  q u e  d e  un  m i s m o 
g o l p e  a u m e n t a b a n  la  g a n a n c i a  y  r e v e l a b a n  el  s i s t e m a  en 
s u  i r a g i l i l a d ;  es  a q u ν  d o n d e  h a y  q u e  v e r . e l  e r i g e n  d e 
u n a  rnetarnorfosis  q u e  s e  hizo  a  la  callada  „y  q u e  nadie 
m e n c i o n σ :  la  libertad  de  e m p r e s a  y  la  libre  c o m p e t e n c i a 
d e s a p a r e c i e r o n .  N a c i e r o n  l o s  t r u s t s . 
E s a  fue  la  m a l a  s u e r t e  d e  los  c u b a n o s ;  d u r a n t e  u n 
s i g l o  e n t e r o ,  h a b ν a n  a d m i r a d o  sin  r e s e r v a s  a  l o s  E s t a ­
d o s  U n i d o s ;  s u s  g r a n d e s  p r o s c r i p t o s  h a b ν a n  e s t u d i a d o 
d e  c e r c a  el  libre  j u e g o  d e  l a s  i n s t i t u c i o n e s ,  de  l a  c o m ­
p e t e n c i a ,  el  vνnculo  e n t r e  los  d e r e c h o s  cνvicos  y  el  r ι ­
g i m e n  d e  la  p r o p i e d a d .  Y  c u a n d o ,  fortalecidos  p o r  Ώse 
e j e m p l o ,  r e c o m e n z a r o n  la  g u e r r a ,  lo  q u e ­ h a b ν a n  t o m a d o 
p o r  m o d e l o  y a  n o  existνa;  u n  l i b e r a l i s m o  d e  r e l u m b r σ n 
o c u l t a b a  el  i m p e r i a l i s m o  d e  los  t r u s t s ,  del  q u e  i b a n ' a 
s e r  las  p r i m e r a s  v ν c t i m a s . 
E l  p r o b l e m a  de  C u b a  fue  p u e s t o  en  e s t u d i o  c u a n d o 
l o s  c u b a n o s  a ٥ n  e s t a b a n  b a t i ι n d o s e .  P a r e c i σ  e n t o n c e s ,  a 
l o s  e x t a s i a d o s  p u r i t a n o s ,  q u e  D i o s  b e n d e c ν a  s u s  o b r a s : 
el  a s u n t o  se  p r e s e n t a b a  m u c h o  m.ejor  de  lo  q u e  imagi­
n a r a n .  D i c h o de  o t r o  m o d o ,  c o n  u n  p o c o  de  audacia,  l o s 
E s t a d o s  U n i d o s  p o d r ν a n  o b t e n e r  r e s u l t a d o s  i m p r e v i s t o s . 
L o s  r e m o l a c h e r o s  y  l o s  e s c a s o s  p l a n t a d o r e s  de  c a ρ a 
del  S u r  n o r t e a m e r i c a n o  p r o d u c ν a n  p o c o ,  y  a  p r e c i o s  de 
c o s t o  m u y  e l e v a d o s .  I n c a p a c e s  de  satisfacer  la  d e m a n d a 
h a c i o n a l ,  n e c e s i t a b a n  tarifas  q u e  los  p r o t e g i e r a n . 
C u b a  era  el  r a y o  de  la  p r o v i d e n c i a .  B a s t a r ν a  i n t e g r a r  ' 
la  isla  en  u n  circuito  c e r r a d o .  A l  a b r i g o  de  u n  p r o t e o ­
t i o n i s m o  a d u a n a l ,  los  p r o d u c t o r e s  n o r t e a m e r i c a n o s  fi­
.'jarνan  s u s  p r e c i o s  s e g ٥ n  s u s  c o s t o s ,  sin  i n q u i e t a r s e  p o r 
l o s  p r e c i o s  m u n d i a l e s .  E l  m e r c a d o  i n t e r i o r  a b s o r b e r ν a 
BU  p r o d u c c i σ n ,  y  el  r e s t o  s e r ν a  s u m i n i s t r a d o  p o r  los 
p l a n t a d o r e s  c u b a n o s .  M a s  p a r a  evitar  el  d e r r u m b e  d e l 
n i e r c a d o ,  s e  c o m p r a r ν a el azúcar  d e la  isla  al  m i s m o 
p r e c i o  q u e el  de  l o s  p l a n t a d o r e s  y a n q u i s .  E s e  privilegio 
e c o n σ m i c o  t e n d r ν a  u n a primera  c o n s e g u e n c i a : ligar  la 
isla al Continente.

24  '  .  ' 

 • H a c ν a  t r e s  a ρ o s  que  los  c u b a n o s  p e l e a b a n .  L a s  epi­
d e m i a s  d e v a s t a b a n  el  ejιrcito!  e s p a ρ o l .  B r u s c a m e n t e , 
e n  el  p u e r t o  d e  L a  H a b a n a ,  volσ  el  " M a i n e " .  H o y ,  i o s 
p r o f e s o r e s  de  historia,  a u n '  en  l o s  E s t a d o s  U n i d o s ,  rio 
p u e d e n  e v o c a r  aquel  a c o r a z a d o  n o r t e a m e r i c a n o  sin  u n a 
d i s c r e t a  s o n r i s a . 
N o  o b s t a n t e ,  h u b o  m u e r t o s  a  b o r d o .  L a  o p i n i σ n  s e 
i n f l a m σ .  L a  d o c t r i n a  M o n r o e  y  la  g e n e r o s i d a d  p u r i t a n a 
I s n z a r o n  a  los  E s t a d o s  U n i d o s  a  u n a  c r u z a d a  c o n t r a 
E s p a ρ a .  L a  vieja  m o n a r q u ν a  s a n g r σ ,  r e p l e g σ  s u s  t e n ­
t α c u l o s .  A n t e s  q u e  l o s  e s t u p e f a c t o s ­ c u b a n o s  t u v i e r a n 
t i e m p o  de  a g r a d e c e r  a  s u s  aliados,  ι s t o s  s e  convirtie­
r o n  e n  o c u p a n t e s :  u n  t r a t a d o  f i r m a d o  e n  P a r ν s  l e s  dio 
el  g o b i e r n o  p r o v i s i o n a l  de  la  isla. 
S e  q u e d a r o n  c u a t r o  a ρ o s ,  el  t i e m p o  q u e  n e c e s i t a r o n 
p a r a  i n s t a l a r  s u  dispositivo.  C u a n d o  p o r  fin  c e d i e r o n  la 
p l a z a  a  l o s  n a t i v o s  — e n  1903—  n o  h a b ν a n  o m i t i d o  n a d a 
p a r a  h a c e r  del  n a c i e n t e  E s t a d o  u n  m o n s t r u o  s e m e j a n t e 
a  l o s  g a n s o s  d e  E s t r a s b u r g o  q u e  m u e r e n  l e n t a m e n t e  e n 
los  s u f r i m i e n t o s  d e  u n  h ν g a d o  demasiadoi  d e l i c i o s o . . . 
I n c l u s i v e  s e  h a b ν a n  p r e v i s t o  s o b r e s a l t o s ,  c o n v u l s i o n e s . 
L a  e n m i e n d a  P l a t t ,  a g r e g a d a  a  la  C o n s t i t u c i σ n ,  o t o r ­
νgaba  a  l o s  l i b e r t a d o r e s  el  d e r e c h o  a  r e g r e s a r  e n  c a s o 
d e  conflicto  — e s  decir,  c u a n d o  ellos  q u i s i e r a n — ,  y  d e 
l i b e r a r  a  s u s  h e r m a n o s  c u b a n o s  con  t a n t a  frecuencia  c o ­
m o  e s t i m a r a n  n e c e s a r i o . 
L a  fecundidad  d e . C u b a  s e r α ,  e n  el  f u t u r o ,  s u  dicha. 
E n  1902  fue  la  fuente  d e  s u s  d e s g r a c i a s .  S e  p l a n t a  allν 
u n a  e s t a c a ,  y  florece.  E s  el  p a ν s  d o n d e  el  c u l t i v o  d e  la 
c a ρ a  t i e n e  u n  costo  m α s  bajo.  ­  . 
G r a c i a s  a  los  a c u e r d o s  c e l e b r a d o s  c o n  l o s  n o r t e a m e r i ­
t a n o s ,  e r a  C u b a  'el  p a ν s  q u e  v e n d ν a  su  a z ٥ c a r  a  p r e c i o 
m α s  e l e v a d o .  H a c e  p o c o ,  a t e r r a d o  p o r  la  v i s i t a  d e  M i k o ­
y a n ,  el  e m b a j a d o r  de  E s t a d o s  U n i d o s  p u b l i c σ  e s t e  a n u n ­
c i o :  e l  g o b i e r n o  c u b a n o  v e n d e  a  l a  U n i σ n  S o v i ι t i c a  el 
veint
• e  p o r  c i e n t o  d e  su  zafra  al  precio  m u n d i a l ;  t i e n e 
d e r e c h o  a  h a c e r l o .  P e r o  si  l o s  n o r t e a m e r i c a n o s  decidie­
Iran  p a g a r l e  el  m i s m o  precio,  C u b a  p e r d e r ν a  c a d a  a ρ o 
c i e n t o  o c h e n t a  millones  de  d σ l a r e s . 
A  l o  q u e  l o s  d i r i g e n t e s  c u b a n o s  r e s p o n d i e r o n  simple­
m e n t e :  " H a g a n  la  p r u e b a " . 
H a c e  m u c h o  t i e m p o ,  en  efecto,  s a b e n  q u e  l o s  i n t e r e s e s 
d e  l o s  r e m o l a c h e r o s  n o r t e a m e r i c a n o s  y  l o s  p l a n t a d o r e s 
d e  la  isla  s o n  solidarios.  E l  m i s m o  p r o d u c t o  s e r α  c a r o 
ien  N u e v a  Y o r k  y  b a r a t o  en  M o s c ٥ :  asν  lo  h a  q u e r i d o 
T e o d o r o  R o o s e v e i t ,  asν  lo  h a n  q u e r i d o  d e s p u ι s  d e  ιl 
t o d o s  los  inquilinos  de  la  C a s a  B l a n c a . 

25 
 A h o r a  bien,  >en  el  m u n d o  e n t e r o  los  g r a n d e s  capitales 
acarician  el  m i s m o  s u e n o :  financiar  e m p r e s a s  q u e  v e n ­
d a n  al  precio  m α s  elevado  lo  q u e  ellas  p r o d u c e n  al  p t e ­
fcio  m α s  bajo,  A  p a r t i r  d e  1902,  desde  P i t t s b u r g h ,  D e ­
troit,  Chicago,  l o s  d σ l a r e s  s o b r a n t e s  l e v a n t a r o n  v u e l o 
p a r a  a b a t i r s e  s o b r ^  las  t i e r r a s  v ν r g e n e s  del  n u e v o  E d ι n , 
P r o d u c i d o  en  el  N o r t e  p o r  el  acero  y  p o r  l a s  m α q u i ­
n a s ,  el  d i n e r o  i n d u s t r i a l  se  convertνa  en  az٥car  al  t o c a r 
la  isla;  c o m p r a b a  c a m p o s ,  l o s  cubrνa  d e  c a ρ a ,  e l e v a b a 
c e n t r a l e s  que  m o l ν a n  la  c a ρ a  p a r a  r e c o g e r  su  t u r b i o 
zumo
• . 
M e t a m o r f o s i s  p r o v i s o r i a :  vendido  a  c o n s u m i d o r e s  y a n ­
quis  p e r  p r o p i e t a r i o s  y a n q u i s ,  el  az٥car  y a n q u i  de  C u b a 
Be  t r a n s f o r m a b a  en  d σ l a r e s  a p e n a s  se  lo  d e p o s i t a b a e n
l o s  E s t a d o s  U n i d o s ;  esos  d σ l a r e s  r e g r e s a b a n  • m α s  n u ­
'merosos  q u e  al  p a r t i r  y  se  los  distribuνa  a  los  a c c i o n i s ­
t a s  bajo  la  forma  de  los  m α s  h e r m o s o s  dividendos del
!mundo. 
T h e o d o r e  R o o s e v e l t  veνa  m α s  lejos:  esas  piezas d e
b r o  y  de  p l a t a  q u e  se  envνa  a  h a c e r  u n  paseo  a  u n  p a ν s 
tiobre,  s o n  a p e n a s  u n  a s p e c t o  del  imperialismo  e c o n σ ­
taico.  E l  m α s  i n m e d i a t o  quizα,  el  m α s  brillante,  p e r o  n o 
e l  m α s  p r o f u n d o . 
•  L a  hipertrofia  d e  l a  c a ρ a  formaba  el  sector  clave de
la  e c o n o m ν a  c u b a n a .  L o s  o t r o s  cultivos,  a p l a s t a d o s ,  d e ­
s a p a r e c ν a n ;  o  n o  a l c a n z a b a n  a  nacer.  Aquellos  q u e  r e s i s ­
t ν a n ,  e r a n  confinados  en  l o s  m α s  estrechos  l ν m i t e s .  L a 
i n d u s t r i a  a z u c a r e r a  se  d e s a r r o l l σ  en  d e t r i m e n t o  d e  l a s 
o t r a a  i n d u s t r i a s . 
ESA  «fl  1.1  fortuna  del  imp.erialismo;  por  el  p r o p i o  jue­
g o  do  la  tJomin.nciσn  econσmica,  crea  en  el  o p r i m i d o  n e ­
ceai٧aνJes  que  s o l a m e n t e  el  o p r e s o r  p u e d e  satisfacer.  L a 
lala  diabιticn,  aaolad.i  por  la  proliferaciσn  de  u n  s o l o 
cultivo,  jx«riii4  toda  e s p e r a n z a  d e  b a s t a r s e  a  sν  m i s m a . 
Loa  acut;rd.­.M  a­'ucareroνi  tuvieron  su  c o n t r a p a r t i d a :  la 
S c n e r o s i d a d  p u r i t a n a  p r o m e t i σ  arreglarlo  t o d o .  L o s  i n ­
'dustrlnlea  del  N o r t e  cederνan  al  precio  corriente  los  ar­
t ν c u l o s  m a n u f a c t u r a d o s ,  y  los  agricultores  n o r t e a m e r i ­
c a n o s  c o n s i d e r a r ν a n  un  d e b e r  e l  vender  a  s u s  p a i s a n o s 
d e  C u b a  los  p r o d u c t o s  alimenticios. 
Al  principio,  h a y  que  reconocerlo,  los  cubanos  e s t a b a n 
e n c a n t a d o s .  T o d o  e m p e z a b a  c o m o  un  cuento  d e  h a d a s : 
΅el  a z ٥ c a r  se  c o n v e r t ν a  en  o r o ! 
E n  1901  los  E s t a d o s  U n i d o s  h a b ν a n  consumido  2.963.000 
t o n e l a d a s  de  az٥car,  de  las  q o e  sσlo  550.000  p r o v e n ν a n  d e 
C u b a .  E n  m e n o s  d e  diez  a ρ o s ,  la  proporciσn  se  i n v i r t i σ : 
en  1911,  s o b r e  3.800.000  t o n e l a d a s  consumidas  en  E s t a ­

26  ^ 
 dos  U n i d o s ,  1.674.000  v e n ν a n  d e  C u b a .  E n  1925,  s o b r e 
fi.934.000  t o n e l a d a s  c o n s u m i d a s ,  C u b a  s u m i n i s t r σ  3.923.000. 
E s o  significa  q u e  la  isla  r e c i b e  el  p r i m e r  | ρ o  del  siglo 
Ü7  millones  de  d σ l a r e s ;  25  a ρ o s  m α s  t a r d ι ,  la  c a ρ a  l e 
TÍnde  193  m i l l o n e s  d e  d σ l a r e s .  E l  c a m b i o  s e  reflejσ  in­
ν l u s i v e  en  E u r o p a :  e s p a ρ o l e s  p o b r e s  e m i g r a r o n  a  s u  a n ­
t i g u a  colonia.  L o s  l a r g o s  t a l l o s  i n u n d a r o n  la  isla.  L a 
c a ρ a  r e p r e s e n t a b a  el  25  p o r  c i e n t o  de  l a  p r o d u c c i σ n . 
F u e  n e c e s a r i o  q u e  t r a n s c u r r i e r a  u n  c u a r t o  d e  isiglo, 
q u e  llegara  la  p r i m e r a  c r i s i s  e c o n σ m i c a ,  p a r a  q u e  l a 
joven  n a c i σ n  saliera  d e  l a  e m b r i a g u e z .  E n  1901,  e n  l a 
ebriedad  d e  la  victoria,  h a b ν a  a c e p t a d o  p r o p o s i c i o n e s 
e q u ν v o c a s :  s i m p l e m e n t e  p o r q u e  se  la  a m a b a ,  s e  le  h a c ν a 
ese  ofrecimiento  i n c r e ν b l e  d e  p a g a r l e ,  p o r  s u  p r i n c i p a l 
p r o d u c t o ,  m α s  d e  lo  q u e  v a l ν a . 
N a t u r a l m e n t e ,  l a  o f e r t a  e s c o n d ν a  u n a  t r a m p a  e n  la  q u e 
c a y e r o n  d e  c a b e z a  los  n o t a b l e s  c u b a n o s .  L a  isla  e n t e r a , 
c e g a d a  p o r  s u  b r u s c a  y  l o c a  r i q u e z a , . p o r  e s a  p o l v a r e d a 
d e  oro  s o b r e  s u s  c a m p o s ,  h a b ν a  s e g u i d o  el  m i s m o  c a m i ­
tio.  Veinticinco  a ρ o s  d e  i g n o r a n c i a  y  d e  i n e r c i a :  e n  o t r o s 
t ι r m i n o s ,  veinticinco  a ρ o s  d e  c o m p l i c i d a d .  C u b a  s e  h a ­
b ν a  vendido,  y  l o  a d v e r t ν a  d e m a s i a d o  t a r d e .  S u  e x p l o t a ­
d o r  la  d e s p r e c i a b a  u n  p o c o ;  y  p a r a  m e j o r  r e t e n e r l a ,  l a 
obligaba  a  vivir  p o r  e n c i m a  d e  s u s  r e c u r s o s . 
Y a  en  aquella  ιpoca,  l o s  m α s  l ٥ c i d o s  c o m p r e n d i e r o n 
q u e  el  b a l a n c e  del  c o m e r c i o  c o n  l o s  E s t a d o s  U n i d o s  s e ­
r ν a  s i e m p r e  n e g a t i v o .  C u a n d o  a l g u i e n  s e  quejaba,  l o s 
n o r t e a m e r i c a n o s  s e  e n c o g ν a n  d e  h o m b r o s : 
— C u b a  es  u n a  isla  especializada  — d e c ν a n .  Q u e  t r a ­
t a j e  p a r a  n o s o t r o s .  N o s o t r o s  t r a b a j a r e m o s  p a r a  ella. 
T r a b a j a r o n  t a n  bien,  q u e  i n u n d a r o n  t o d a  la  isla  c o n 
s u s  m e r c a n c ν a s ,  d e s d e  l o s  " b u U ­ d o z e r s "  y  las  g r ٥ a s  m e ­
cαnicas  h a s t a  l o s  c i g a r r i l l o s  y  l a s  l a v a r r o p a s . 
E n  c u a n t o  a  la  a g r i c u l t u r a ,  l a s  c o s a s  l l e g a r o n  a  tal 
e x t r e m o  q u e  el  p a ν s  m α s  fιrtil  d e  l a s  d o s  A m ι r i c a s  de­
b i σ  p r o c u r a r s e  e n  l o s  E s t a d o s  U n i d o s  la  t e r c e r a  p a r t e , 
y  en  a l g u n o s  s e c t o r e s  la  m i t a d ,  d e  l o s  a l i m e n t o s  q u e  c o n ­
s u m ν a .  V e r e m o s  l u e g o  q u e  C u b a  p o d ν a  p r o d u c i r  e s o s 
a l i m e n t o s  sin  d i s m i n u i r  u n a  sola  c a ρ a , d e  s u s  p l a n t a c i o ­
n e s .  L o  q u e  e s t o  q u i e r e  decir,  en  s u m a ,  es  q u e  p a g a b a 
e n  d σ l a r e s  s u  d e r e c h o  a  c o n s e r v a r  s u s  c a m p o s  i n c u l t o s 
L a s  t i e r r a s  b a l d ν a s  d e  l a  isla,  sacrificadas  n o  p o r  el 
m o n o c u l t i v o  s i n o  p o r  el  r ι g i m e n  social  q u e  se  f u n d a b a 
s o b r e  ιl,  t e n ν a n  s u  c o n t r a p a r t i d a  en  los  m i l l a r e s  de  h e c ­
t α r e a s  a s i d u a m e n t e  c u l t i v a d a s  e n  O h i o ,  e n  U t a h ,  e n  C a ­
lifornia.  L o s  c e r e a l e s  q u e  n o  s e  s e m b r a b a n  e n  la  isla, 
las  p l a n t a s  q u e  a h ν  n o  c r e c ν a n ,  e r a n  cuidados  c o n  e s m e r o 

27 
 en  el  N o r t e :  c u b r ν a n  v a s t o s  e s p a c i o s ,  t o d a  u n a  Cuba  con­
t i n e n t a l  q u e  a l i m e n t a b a  a  la  o t r a ,  la  i n s u l a r . 
L a s  r e f r i g e r a d o r a s  y  l o s  t o m a t e s  s a l ν a n  e n  b a r c o s ,  da 
p u e r t o s  n o r t e a m e r i c a n o s  c o n  d e s t i n o  a  C u b a .  P e r o  d e 
l o s  h e r m o s o s  d σ l a r e s  q u e  p a g a b a n  el  a z ٥ c a r ,  C u b a  n o 
v e ν a  n i  el  . c o l o r .  E s a s  d i v i s a s  e s t a b a n  g a s t a d a s  d e  an­
itemano,  s e  q u e d a b a n  e n  l o s  b a n c o s  d e  E s t a d o s  U n i d o s 
p a r a  p a g a r  lo  q u e  C u b a  c o m p r a b a ,  Y  a u n  asν,  n o  e r a n 
s u f i c i e n t e s .  P u e s t o  q u e  n o  se  p r o d u c ν a  n a d a ,  h a b ν a  q u e 
i m p o r t a r l o  t o d o . 
N a d a  m a l o  p a s a b a  c u a n d o  la  i m p o r t a c i σ n  y  la  e x ­
p o r t a c i σ n  c r e c ν a n  j u n t a s ;  s e  c u b r ν a n  l a s  b r e c h a s  t r a n s ­
f i r i e n d o  a  las  c u e n t a s  d e  los  n o r t e a m e r i c a n o s  l a s  g a n a n ­
cias  r e a l i z a d a s  en  o t r o s  s e c t o r e s  d e  la  e x p o r t a c i σ n . 
E n  u n a  p a l a b r a ,  l o s  n o r t e a m e r i c a n o s  v e n ν a n  p r o d u c ­
t o s  e l a b o r a d o s  a  c a m b i o  d e  m a t e r i a s  p r i m e r a s  o  s e m i ­
felaboradas,  l a s  c u e n t a s  s e  e s t a b i l i z a b a n  e n  W a s h i n g t o n , 
p e r o  e s o s  sabios  e q u i l i b r i o s  c a d a  vez  e n m a s c a r a b a n  m e ­
n o s  la  r e a l i d a d .  H a b ν a  u n  i n c e s a n t e  t r u e q u e  d e  m e r c a ­
d e r ν a s ,  p e r o  e n  C u b a  el  d i n e r o  n o  e r a  visible  p o r q u e  l o s 
n o r t e a m e r i c a n o s  n o  d a b a n  n a d a  y  se  l l e v a b a n  t o d o ;  y  e n 
. W a s h i n g t o n ,  crecνa  u n a  cifra  n e g a t i v a :  la  d e u d a  c u b a n a 
a u m e n t a b a  sin  c e s a r . 
H a b ν a  a n o s  d e  v a c a s  f l a c a s :  C u b a  s e  d e m o r a b a  e n  l o s 
p a g o s  y  r e n u n c i a b a  a  c u b r i r  el  d ι f i c i t 
L o s  n o r t e a m e r i c a n o s  s e  m o s t r a b a n  c o m p r e n s i v o s : 
s e g u ν a n  p r o v e y e n d o  a u t o m σ v i l e s  y  r e f r i g e r a d o r a s ,  d a b a n 
c r ι d i t o  a  t o d o  el  m u n d o ,  y  el  p a ν s  s e  a r r a s t r a b a ,  a p l a s . 
t a d o  d e  r a s c a c i e l o s  y  d e  m e c α n i c a ,  y  c a d a  n u e v o  g o ­
b i e r n o  d e s c u b r ν a ,  a l  a s u m i r  el  p o d e r ,  f i n a n z a s  c a l a m i t o ­
s a s ;  u n a  e c o n o m ν a  d e t e r i o r a d a ,  o b l i g a c i o n e s  d i s c r e t a m e n . 
t e  e v o c a d a s  p e r o  i m p l a c a b l e s . 
•  S u c e d e  en  c i e r t o s  p a í s e s ,  s i n  d u d a  m u y  a t r a s a d o s ,  q u e 
el  p a t r ó n  r e s t a b l e c e  el  s i s t e m a  d e  esclavitud  a p r o v e c h a n ­
d o  l a s  d e u d a s  d e  s u s  e m p l e a d o s ;  b a s t a  r e s c a t a r  las  d e u ­
d a s  p a g á n d o l a s  e n  e f e c t i v o ;  el  d e u d o r  s e  d e s l o m a r á  p a ­
r a  l i b e r a r s e  y  q u e d a r  e n  p a z  c o n  el  a c r e e d o r  ú n i c o ;  m a s 
p a r a  t r a b a j a r  h a y  q u e  c o m e r ;  e n t o n c e s  s e  e n d e u d a r á  p a r a 
t r a b a j a r ,  y  la  l i b e r a c i ó n  n o  v i e n e  n u n c a . 
E s t o  era  C u b a  h a s t a  el  p r i m e r o  d e  eriero  de  1959.  T e . 
n í a  u n  p a t r ó n .  U n o  s o l o ,  u n  solo  e m p l e a d o r ,  u n  solo 
v e n d e d o r ,  p r á c t i c a m e n t e  u n  solo  c o m p r a d o r ,  u n  solo 
a c r e e d o r .  U s a b a  s u s  f u e r z a s  y  f a t i g a b a  s u s  t i e r r a s  p a r a 
p r o d u c i r  a z ú c a r ,  e n  la  e s p e r a n z a  c a d a  v e z  m á s  v a n a  d e 
r e c o n q u i s t a r  s u libiSrtad,  L a  f r a s e  d e  M a r t í  a d q u i r i ó  u n 
s e n t i d o  n u e v o ,  la  g e n t e  la  r e p e t í a  sin  a l e g r í a ;  " E l  p u e b l o 
q u e  q u i e r e  m o r i r  v e n d e  a  u n  solo  p u e b l o " ,  .  ^ 

28 
 ż V a l í a  la  p e n a  h a b e r s e  b a t i d o  t a n t o  t i e m p o  c o n t r a  E s ­
jiańa  p a r a encontrarsiB  u n  día frente  a  u n  cliente  solita­
rio  y  t o d o p o d e r o s o ? 
E l  g o b i e r n o  y  el  C o n g r e s o  d e  W a s h i n g t o n  t o m a b a n  de­
fcisiónes  u n i l a t e r a l e s  s o b r e  e l  a z ú c a r .  E s t a b l e c i e r o n ,  s i n 
apelación,  el  p r e c i o  d e  l a  t o n e l a d a  c o r t a ,  l a  c a n t i d a d  g l o ­
bal  a  i m p o r t a r ,  la  " c u o t a "  ( p o r c e n t a j e  d e  a z ú c a r  c u b a n o 
en  el  t o t a l  d e  l a s  i m p o r t a c i o n e s ) . 
A  C u b a  n o  l e  q u e d a b a  m á s  r e m e d i o  q u e  c a l l a r s e .  C o n ­
t r a  l a  fuerza,  h a b r í a  p o d i d o  p r o t e s t a r .  P e r o  la  fuerza 
testaba  a u s e n t e .  O  invisible. 
E s o s  d e c r e t o s  a u t o r i t a r i o s  se  f u n d a b a n  s i m p l e m e n t e 
en  la  p o t e n c i a  del  d i n e r o ,  e n  a c u e r d o s  q u e  d i r i g e n t e s  cu­
b a n o s  h a b í a n  f i r m a d o  l i b r e m e n t e :  W a s h i n g t o n  t e n í a  s u ­
j e t o  p o r  la  g a r g a n t a  a l  g o b i e r n o  d e  la  isla  p o r  la  s i m p l e 
1­azón  d e  q u e  e r a  y  s e g u i r í a  siendo  el  ú n i c o ,  e n t r e loé
posibles  clientes,  q u e  p a g a r a  el  a z ú c a r  p o r  e n c i m a  del 
p r e c i o  i n t e r n a c i o n a l . 
L a  s o c i e d a d  y  la  e c o n o m í a  d e  C u b a  s e  h a b í a n  desa­
t r o l l a d o  d e s d e  1900  s o b r e  la  b a s e  d e  e s t o s  a l t o s  p r e c i o s . 
Si  l o s  E s t a d o s  Unidl>s,  p o r  a l g ú n  i m p o s i b l e ,  p e r d í a n  in­
t e r é s  e n  s u  p r o v e e d o r  c o n s a g r a d o ;  si  C u b a ,  sin  i n d u s ­
trias,  sin  r e s e r v a s ,  s e  v e í a  c o n s t r e ń i d a  a  v e n d e r  a l  m e j o r 
^lostor,  sin  d e j a r  d e  c o m p r a r  afuera  l o s  p r o d u c t o s  m a n u ­
f a c t u r a d o s ,  v e n d r í a  l a  r u i n a .  L a  isla,  d e s p l o m á n d o s e  d e s ­
d e  lo  alto  s o b r e  el  m e r c a á o  del  m u n d o ,  s e  r o m p e r í a  l o s 
i­inones. 
V í c t i m a  d e  u n a  falsa  a b u n d a n c i a  q u e  d i s i m u l a b a  d e u ­
d a s ,  e s t r a n g u l a d o  p o r  u n  privilegio,  el  p a í s  vivió  e n  m e ­
d i o  del  lujo  d e  l o s  r i c o s  u n a  pesadilla,  u n a  a m e n a z a  ape­
i i a s  d i s i m u l a d a  d e  h a m b r e  g e n e r a l . 
I n d u d a b l e m e n t e ,  l o s  E á t a d o s  U n i d o s  n o  t e n í a n  i n t e ­
r é s  e n  b a j a r  l o s  p r e c i o s ,  p a r a  ello  h a b r í a n  d e b i d o  a b a n ­
d o n a r  d e  g o l p e  s u  p o l í t i c a ;  a d e m á s  h a b í a n  r e a l i z a d o  e n 
l a  isla,  y  p a r t i c u l a r m e n t e  e n  e l  s e c t o r  del  a z ú c a r ,  i n v e r ­
feiones  q u e  d e b í a n  p r o t e g e r . 
Q u e d a b a  l a  c o m p e t e n c i a  e x t r a n j e r a .  E n  A m é r i c a  L a ­
t i n a ,  los  c u b a n o s  t e n í a n  r i v a l e s  q u e  s o ń a b a n  c o n  despla­
n a r l o s . 
W a s h i n g t o n  p o d í a  p e n s a r  e n  c o m p r a r l e s  m á s .  E n  su­
rna,  p o d í a ,  d e  u n  a ń o  a  o t r o ,  c e r c e n a r  l a  c u o t a  c u b a n a . 
E l  g o b i e r n o  d e  E s t a d o s  U n i d o s  n o  i g n o r a b a  s u  p o d e r ; 
y  n o  d e s d e ń a b a  m o s t r a r l o : 
— Y  si  l e s  r e b a j a m o s  'la  c u o t a  ż e h ? 
E n  s u m a ,  o b l i g a b a  a  a q u e l l a  n a c i ó n  " s o b e r a n a " a  b a i ­
l a r  a l  r i t m o  q u e  le  t o c a b a ,  y  e s a  n a c i ó n bailaba  p o r q u e 
n o  le  q u e d a b a  o t r o  r e m e d i o . 

29   •
 IV 

D e  cada  100  c u b a n o s ,  45  eran  anal­

fabetos  c u a n d o  Fidel  C a s t r o  a s u m i ó 
el  poder,  p e r o  la  m i t a d  de  los  m a e s ­
t r o s  n o  t r a b a j a b a n . 

Edificar  s o b r e  el  azúcar,  ż e s  m e j o r  q u e  edificar  s o b r e 

la  a r e n a ?  C u b a  realizó  la  anxarga  e x p e r i e n c i a  d e  esa  f r a ­
,  gilidad.  P o r  el  a z ú c a r ,  e s t a b a  e n  m a n o s  d e  l o s  n o r t e ­
'americanos,  y  a  t r a v é s  del  a z ú c a r  e x p e r i m e n t a b a  la  r e a c 
t i ó n  del  rest.o  del  m u n d o  a n t e  E s t a d o s  U n i d o s . 
S e g ú n  l o s  acontecimientos,  s e g ú n  l a s  crisis,  el  a m o 
incitaba  a  p r o d u c i r  o  frenaba  la  p r o d u c c i ó n . 
A l  principio  la  estimuló,  h a s t a  a r r a n c a r ,  c i n c o  m i l l o ­
nes  dfi  t o n e l a d a s  e n  1925.  Cinco  a ń o s  m á s  t a r d e  l a  s u ­
!mió  b r u s c a m e n t e  e n  el  M a l t h u s i a n i s m o :  f r e n a d a  p o r  lass 
tarifas  H a w l e y ­ S m o o t ,  la  isla  volvió  al  índice  a n t e r i o r : 
dos  m i l l o n e s  d e  t o n e l a d a s .  F u e  n e c e s a r i o  q u e  t r a n s c u r r i e ­
r a n  17  a ń o s  p a r a  r e c u p e r a r  el  nivel  d e  1923:  c i n c o  millo­
nes  e n  1947.  E n  1952  s e  b a t i e r o n  t o d o s  l o s  r e c o r d s :  aíete 
huilones  d e  t o n e l a d a s .  L o  q u e  t u v o  p o r  c o n s e c u e n c i a  in­
inediata  u n a  crisis  d é  s u p e r p r o d u c c i ó n . 
L l e g ó  B a t i s t a .  Cneyó  q u e  h a b í a  q u e  t r a t a r  a  la  p r o ­
ducción  c o m o  u n a  fiebre,  h a c e r l a  b a j a r  r á p i d a m e n t e .  E n 
•'  un  a ρ o ,  volviσ  a  caer  d e  siete  a  c u a t r o  m i l l o n e s  d e  t o ­
heladas.  S e  c o m p r e n d e  q u e  el  r e m e d i o  fue  p e o r  q u e  la 
'enfermedad. 
E s  posible  q u e  la  cifra  " σ p t i m a "  s e  s i t ٥ a  e n t r e  c u a t r o 
!  y  cinco  millones  d e  t o n e l a d a s .  N o  i m p o r t a :  el  a z ٥ c a r  cu­
b a n o  e s  frivolo;  la  constancia  d e  u n  " σ p t i m o "  a b s t r a c t o 
no  h a c e  la  riqueza;  p e r o  las  s a c u d i d a s  r α p i d a s  y  b r u t a l e s 
de  la  p r o d u c c i σ n  forjan  l a  r u i n a . 
L o  q u e  a ٥ n  n o  c o m p r e n d ν a n  l o s  c u b a n o s  e r a  q u ?  la 
hipertrofia  del  a z ٥ c a r  h a b ν a  falseado  t o d a s  las  e s t r u c ­
t u r a s  de  su  sociedad.  L e j o s  d e  f a v o r a c e r  u n a  distribuciσn 

31 
 equitativa  del  p r o d u c t o  n a c i o n a l ,  este  t i p o  d e  cultivo  es­
tablecía  la  r i q u e z a  d e  l o s  u n o s  s o b r e  la  m i s e r i a  d e  los 
o t r o s . 
E n  1900  C u b a  salía  a p e n a s  del  f e u d a l i s m o .  S u  e c o n o ­
mía  parecía  t r a n s i t o r i a ;  p o c o s  g r a n d e s  d o m i n i o s ,  poca 
i n d u s t i l a ,  u n a  b u r g u e s í a  e s c a s a ,  a r t e s a n o s  y  s o b r e  t o d o 
agricultores. 
E s t a  fase  del  d e s a r r o l l o  n a c i o n a l  e s  f r e c u e n t e m e n t e 
d e n o m i n a d a  " p r e c a p i t a l i s t a " ;  e n  p a r t i c u l a r ,  p o r  l o s  p r o ­
pios  c u b a n o s .  L o s  a c u e r d o s  a z u c a f e r o s  p r e c i p i t a r o n  la 
m e t a m o r f o s i s ,  d e s v i á n d o l a .  L a  i n d u s t r i a l i z a c i ó n  y  l a  con­
c e n t r a c i ó n  i n d u s t r i a l  f u e r o n  t r a b a d a s  d e s d e  el  c o m i e n z o . 
E n  c a m b i o ,  el  flujo  d e  c a p i t a l e s  n o r t e a m e r i c a n o s  y  se­
c u n d a r i a m e n t e  l a s  m o d i f i c a c i o n e s  d e  la  c u o t a  a z u c a r e r a  — 
que  a r r u i n a b a n  a  l o s  p r o p i e t a r i o s  c u b a n o s  m e n o s  r i c o 
favorecieron  la  c o n c e n t r a c i ó n  d e  t i e r r a s .  L a s  g r a n d e s  C K ­
plotaciones  d e v o r a r o n  a  l a s  p e q u e ń a s ,  q u e  n o  p o d í a n  r e s i s ­
tir  los  g o l p e s .  Y  d e  e s t e  m o d o  s e  r e d o n d e a r o n  l o s  lati­
fundios
• . 
E s  cierto  q u e  e n  el  t r a n s c u r s o  de  e s t e  m e d i o  siglo,  los 
propietarios  c u b a n o s  r e c u p e r a r o n  la  t i e r r a ;  e n  1939,  l a s 
e m p r e s a s  n o r t e a m e r i c a n a s  p r o d u c ν a n  el  55  p o r  ciento  de 
k  zafra,  l a s  c u b a n a s  el  22  p o r  c i e n t o ;  d e s p u ι s  la  p r o p o r ­
ciσn  se  i n v i e r t e :  62  p o r  ciento  d e  l a  zafra  e s  p r o d u c i d o 
p o r  c u b a n o s ,  36  p o r  c i e n t o  p o r  l a s  c o m p a ρ ν a s  n o r t e a m e r i ­
canas
• . 
P e r o  eso  n o  i m p o r t a .  P o r q u e  la  c o n c e n t r a c i σ n  d e  la  tie­
r r a  se  a c e l e r a :  161  e m p r e s a s  l l e g a n  a  p o s e e r  o ' c o n t r o l a r 
184.000  caballerνas  (la  c a b a l l e r ν a  equivale  a  t r e c e  h e c t α r e a s 
y  m e d i a s ) ,  e s  decir  el  27  p o r  c i e n t o  del  s u e l o  n a c i o n a l . 
L o s  p r o p i e t a r i o s  s o n  a u s e n t i s t a s ;  viven  en  L a  H a b a n a 
o  e n  N u e v a  Y o r k ;  viaja n  p o r  E u r o p a ;  s u s  m a y o r a l e s  d i s ­
t r i b u y e n  e l  t r a b a j o  a  l o s  j o r n a l e r o s ,  q u e  c o b r a n  c u a t r o 
m e s e s  d e  salarios,  d e  d i c i e m b r e  a  m a r z o .  C o n c l u i d a  la  za­
fra,  q u e  r e v i e n t e n .  H a y  qiie  vivir  o c h o  m e s e s  sin  h a c e r 
nada.  S e  e n d e u d a n ,  y a  c o n  el  bodeguisro  de  la  a l d e a ,  y a 
con  el  patrσn,.  C u a n d o  o c h o  m e s e s  m α s  t a r d e  v u e l v e n  al 
trabajo,  su  p a g a  f u t u r a  e s t α  c o n s u m i d a  d e  a n t e m a n o  p o r 
esos  p r ι s t a m o s  i n t e r e s a d o s . 
E s t a s  t i e r r a s  sin  h o m b r e s ,  c u l t i v a d a s  p o r  h o m b r e s  sin 
tierras,  r e c i b e n  de  l o s  c u b a n o s  el  n o m b r e  q u e  d e s i g n a b a 
las  g r a n d e s  p r o p i e d a d e s  e n  l a  a n t i g ٧ e d a d :  s o n  l o s  latifun­
dios.  C o m o  e n  t i e m p o s  d e  l o s  r o m a n o s ,  se  c a r a c t e r i z a n 
p o r  el  a u s e n t i s m o  d e l  p r o p i e t a r i o ,  p o r  e l  cultivo  e x t e n s i v o , 
p o r  la  i n m e n s i d a d  d e  l a s  t i e r r a s  b a l d ν a s . 
R e c l a m a  t o d o  e s o  el  a z ٥ c a r ?  Sν  y  n o .  C u a l q u i e r a  s e a  el 
r ι g i m e n ,  el  cultivo  d e  l a  c a ρ a  s u p o n e  la  c o n c e n t r a c i σ n  de 

32 
l a s  tierras.  P e r o  l o s  a c u e r d o s  a z u c a r e r o s  s ó l o  exigen  el 
latifundio. 
C o m o  y a  h e m o s  visto,  e l  i n t e r é s  d e  E s t a d o s  U n i d o s 
c o n s i s t e  e n  q u e  s u s  a g r i c u l t o r e s  a l i m e n t e n ,  o n e r o s a m e n t e , 
í\  e s o s  " e s p e c i a l i s t a s "  q u e  son  l o s  c a m p e s i n o s  c u b a n o s .  E l 
m o n o c u l t i v o  r i n d e  d o b l e m e n t e ;  p r i m e r o ,  p o r  lo  q u e  p r o ­
d u c e ;  segundo»  p o r  lo  q u e  i m p i d e  s e m b r a r . 
Si  l o s  c u b a n o s  s i e m b r a n  a r r o z ,  c u l t i v a n  t o m a t e ,  ż q u é 
h a r á n  l o s  a g r i c u l t o r e s  n o r t e a m e r i c a n o s ?  Sin  d u d a ,  los 
n o r t e a m e r i c a n o s  n o  d e s e a b a n  q u e  la  c a ń a  i n v a d i e r a  la  isla 
h a s t a  el  l i t o r a l :  t e m í a n  la  s u p e r p r o d u c c i ó n ,  el  embotella­
n : i e n t o  d e  los  m e r c a d o s ,  las  crisis.  P e r o ,  a f i r m a b a n ,  żpara 
qué  d e s f l o r a r  v u e s t r a s  t i e r r a s  v í r g e n e s ?  U n a  t i e r r a  virgen 
eŁ  u n a  c o s a  t a n  b o n i t a .  A c e p t a d  n u e s t r a s  coriipras  de  azú­
car  y  la  d e  los  r a r o s  clientes  q u e  os  a u t o r i z a m o s ,  s e m b r a d 
y  r e c o l e c t a d  la  c a ń a  en  c u m p l i m i e n t o  d e  v u e s t r a s  obliga­
c i o n e s ;  p o r  lo  d e m á s ,  q u e  la  isla  siga  e n t r e g a d a  a  la  n a ­
t u r a l e z a ;  d e j a d l a  al  sol  y  al  m a r .  . 
P a r a  l o s  g r a n d e s  propietarios",  el  c o n s e j o  era  juicioso. 
C u a n t o  m e n o s  se  o c u p a  u n o  d e  la  cańa,  m á s  vale. 
Y a  s e ń a l é  q u e  c a d a  siete  a ń o s  s e  q u e m a n  l a s  p l a n t a s 
p a r a  d e v o l v e r  su  v i g o r  a  l a s  t i e r r a s  a g o t a d a s .  P e r o  du­
r a n t e  seis  a ń o s  s e g u i d o s ,  se  c o r t a  el  m i s m o  t a l l o ;  el  m u ­
ń ó n  v u e l v e  a  b r o t a r ,  y  a  p a r t i r  d e  d i c i e m b r e  a g u a r d a  con 
i n s o l e n c i a  el  m a c h e t e  n e g r o  q u e  la  c o r t e . 
ż P o r . q u é ,  e n t o n c e s ,  f a t i g a r s e  s o b r e  u n a  h u e r t a ?  ż P a r a 
q u é  t r a b a j a r  c e n t í m e t r o  a  c e n t í m e t r o  y  cubrir  la  isla  d e 
n i i n i a t u r a s ,  c u a n d o  Un  g e s t o  b a s t a  p a r a  p r e ń a r  mil  hectá­
r e a s  y  d a r  al  a m o  siete  a ń o s  d e  felicidad?  Siete  a ń o s  d e 
viajes  p o r  el  m u n d o .  D e c a p i t a d a ,  la  c a ń a  resucita  y  vuelve 
a  o f r e c e r s e  al  filo  del  a c e r o .  ż P a r a  q u é  h a c e  falta  el,  pro­
p i e t a r i o ?  N a d a  c a m b i a .  U n  m a y o r a l  b a s t a . 
T o d a s  l a s  c a p i t a l e s  del  m u n d o  h a n  conocido  esos  h o m ­
b r e s  p á l i d o s  y  g o r d o s ,  s i e m p r e  a b r u m a d o s ,  inclusive  en 
P a r í s ,  p o r  el  r e c u e r d o  de  u n a  t e m p e r a t u r a  s u b t r o p i c a l  de 
la  q u e  h a n  h u i d o .  E s o s  p r o d u c t o s  s e m i e l a b o r a d o s  ( c o m o 
EU  a z ú c a r )  v e n í a n  a  r e f i n a r s e  en  E u r o p a ;  u n o  d e  ellos 
c o n o c í a  t o d o s  l o s  sellos  p o s t a l e s  e m i t i d o s  p o r  Alema­
n i a ;  o t r o ,  la  h i s t o r i a  de  n u e s t r o s  • g o b e l i n o s . . . 
P e r o  allα  e n  s u  p a ν s ,  y  a u n q u e  e s t u v i e r a n  a u s e n t e s , 
s e g u ν a n  s i e n d o  b α r b a r o s ,  p o r q u e  d e v a s t a b a n  las  t i e r r a s 
!mαs  f ι r t i l e s  c o n  u n a  v o r a c i d a d  g r o s e r a ,  con  l o s  m e t o ­
d o s  m α s  r u t i n a r i o s ,  a b a n d o n a n d o  e l  r e s t o  a  las  z a r z a s . 
D e  180.000  c a b a l l e r ν a s  q u e  p o s e ν a n  o  c o n t r o l a b a n ,  a p e ­
n a s  c u l t i v a b a n  120.000.  A s p i r a b a n  a  u n a  p r o d u c c i σ n 
flexible  y  p r u d e n t e  q u e  siguiera  c o n  e x a c t i t u d  el  iti­
n e r a r i o  caprichos©  de  la  c u o t a . 

33­. 
 í •
 
V • • •

L a  lιspecializaciσn  d e  la j^isla  a g r a d a b a  a  s u s  p r o t e c ­
t o r e s  e x t r a n j e r o s ;  p e r o  el  p r o p i e t a r i o  c u b a n o  t a m b i ι n  le 
s a c a b a  p r o v e c h o ,  Ώ Q u ι  exige  el  cultivo  e x t e n s i v o ?  E q u i ­
p o s  d e  o b r e r o s  a g r ν c o l a s  que  t r a b a j e n  u n  tercio  del  a ρ o . 
y  a  q u i e n e s  se  e c h a  en  s e g u i d a  h a s t a  el  a ρ o  p r σ x i m o . 
E l  p o l i c u l t i v o ,  si  se  d e s a r r o l l a r a ,  r e c l a m a r ν a  — c o m o 
y a  se  h a b ν a  visto  en  o t r a s  r e g i o n e s  de  la  isla—  u n a 
t ι c n i c a  " i n t e n s i v a " ,  la  p r e s e n c i a  asidua  del  c u l t i v a d o r : 
h a b r ν a  q u e  d e s a r r o l l a r  t o d o  u n  s i s t e m a  d e  g r a n j a s ,  do 
a p a r c e r ν a s ;  ,el  t e r r a t e n i e n t e  y a  n o  serνa  d u e ρ o  e n  su 
c a s a . 
L o s  latifundistas  t e m ν a n  a l e r t a r  al  c a m p e s i n o ,  volverlo 
c o n s c i e n t e  de  s u s  d e r e c h o s .  L o s  c o r t a d o r e s  de  c a ρ a  se 
a l b o r o t a b a n  a  veces,  p e r o  e r a n  b u e n a  g e n t e ,  q u e  no 
s a b ν a  leer.  Y  a d e m α s ,  t r a b a j a b a n  p o r  u n  b o c a d o  d e 
p a n . 
E l  r ι g i m e n  latifundista  y  la  esterilizaciσn  v o l u n t a r i a 
d e  C u b a  v a n  d e  la  m a n o :  el  ciclo  infernal  del  a z ٥ c a r 
lo  e x i g e ;  y  llega  a  influir  en  las  m α s  viejas  e m p r e s a s 
d e  la  isla,  e n  las  " g a n a d e r ν a s " . 
I n t r o d u c i d o  p o r  E s p a ρ a  a n t e s  de  la  g u e r r a ,  el  g a n a d o 
fue  h a s t a  fines  del  siglo  X V I I I  el  p r i n c i p a l  r e c u r s o  de 
la  isla.  D e s p l a z a d o  p o r  la  c a ρ a ,  r e l e g a d o  a  u n  s e g u n d o 
p l a n o ,  s i g u e  la  p a u t a  de  su  v e n c e d o r ,  y  h a s t a  e n c u e n t r a 
en  esa  v i c t o r i a  u n  estνmulo  p a r a  resucitar  o  desarrollar 
s u s  viejas  t e n d e n c i a s  coloniales:  en  1958  la  g a n a d e r ν a 
p r o d u j o  cien  millones  d e  d σ l a r e s  y  dio  t r a b a j o  a  cien 
mil  h o m b r e s ;  t e n i e n d o  en  c u e n t a  e s t o s  b u e n o s  servicios, 
los  c r i a d o r e s  e s t i m a b a n  l e g ν t i m o  ocupar,  sin  trabajarla, 
un  g r a n  p o r c e n t a j e  de  la  t i e r r a  c u b a n a . 
E n  las  t r e s c i e n t a s  mil  caballerνas  que  se  h a b ν a n  ad­
j u d i c a d o  h a b ν a  d e  t o d o ,  n a t u r a l m e n t e :  t i e r r a s  fιrtiles, 
o t r a s  q u e  lo  e r a n  m e n o s .  P e r o  u n  g r u p i t o  de  p e q u e ρ o s 
p r o p i e t a r i o s  c o n d e n a b a n  i n d i s c r i m i n a d a m e n t e  a  u n a s 
y  a  o t r a s  a  la  infertilidad. 
E l  g a n a d o  v a g a b u n d e a b a  en  esas  g r a n d e s  e x t e n s i o . 
n e s ;  y  e n  E s t a d o s  U n i d o s ,  los  p r o d u c t o r e s  de  a r r o z ,  d e 
t o m a t e s ,  d e  l e g u m b r e s ,  h a c ν a n  f o r t u n a .  Sin  h a c e r  xm 
g e s t o ,  sin  p r o n u n c i a r  u n a  p a l a b r a ,  el  imperialismo  n o r ­
t e a m e r i c a n o ,  c o n  a y u d a  de  s u s  aliados  c u b a n o s ,  refor­
z a b a  el  f e u d a l i s m o  q u e  su  fuerza  militar  habνa  preten­
dido  d e s t r u i r . 
C r i a d o r e s  y  p l a n t a d o r e s  s e r v ν a n  los  i n t e r e s e s  d ι  los 
y a n q u i s  y  l o s  s u y o s  p r o p i o s  c u a n d o  d e s a l e n t a b a n  la 
i n d u s t r i a l i z a c i σ n  del  paνs. 
L o s  E s t a d o s  U n i d o s  t e m ν a n  la  c o m p a t e n c i a ;  los  g r a n ­
des  p r c p i e t a r i o s  t e m ν a n  las  r u p t u r a s  del  equilibrio  in­

34  •  '  ' 

 teri'or:  si  se  p e r m i t í a  a  la  b u r g u e s í a  i n d u s t r i a l  crecer, 
ŁÍ los  a s a l a r i a d o s  agrícolas  d e j a b a n  el  c a m p o  p a r a  tra> 
bajar  en  l a s  fábricas  żqué  o c u r r i r í a ? 
E s t o s  r e y e z u e l o s  j u g a r o n  al  c h a n t a j e  en  n o m b r e  de 
E s t a d o s  U n i d o s ,  sin  que  los  n o r t e a m e r i c a n o s  t u v i e r a n 
necesidad  d e  m e z c l a r s e  e n  la  o p e r a c i ó n .  R e p e t í a n  e n 
sus  periódicos  y  en  s u s  c o m i t é s :  "/Cuidadoi  c o n  las 
represalias!"  Si  alguien  p r e t e n d í a  fundar  u n a  e m p r e s a , 
había  que  oírlos  g r i t a r ;  " ˇ E s t á n  locos,  n o s  r e b a j a r á n 
!a  cuota,!" 
T o d o s  los  g o b i e r n o s  c u b a n o s  e s t u v i e r o n  d e  a c u e r d o 
para  a p a r t a r  a  las  instituciones  de  s u  función.  L a  a d u a ­
na  p r o t e g i ó ,  b a j o  el  dulce  n o m b r é  d e  libre  i n t e r c a m b i o , 
la  invasión  del  m e r c a d o  p o r  los  a r t í c u l o s  n o r t e a m e r i ­
c a n o s ;  el  B a n c o  Nacional,  los  b a n c o s  p r i v a d o s ,  las  ofi­
cinas  d e  créditos,  al  favorecer  la  c o n s t r u c c i ó n  de  i n ­
muebles,  invirtieron  el  c u r s o  n o r m a l  de  los  capitaLeSf 
d e s a c o s t u m b r a r o n  a  los  c u b a n o s  a  i n v e r t i r  e n  la  indus­
tria,  convirtieron  a  los  p e q u e ń o s  b u r g u e s e s  —al  prin­
cipio  c o n t r a  su  voluntad,  luego  con  su  c o n s e n t i m i e n ­
to—  en  p r o p i e t a r i o s  de  i n m u e b l e s  o  de  a p a r t a m e n t o s , , 
en  r e n t i s t a s . 
L a s  ideas  nacen  d e  la  p r á c t i c a ;  c u a n d o  se  p e r s u a d i ó 
a  estos  h o m b r e s  de  que  su  d e s g r a c i a  p e r m a n e c e r í a  in­
mutable,  p o r q u e  u n a  ley  de  h i e r r o ,  e s p e c i a l m e n t e  dic­
tada  p a r a  las  islas  del  Caribe,  p r o h i b í a  a  los  c u b a n o s 
cultivar  t o m a t e s  o  fabricar  estilográficas,  ellos  sólo  e x ­
trajeron  la  c o n c l u s i ó n :  n o  d e s p e r t e m o s  la  t i e r r a  q u e 
duerme,  dejemos  que  desfallezca,  q u e  el  suelo  d e s m o n ­
tado  se  agriete  bajo  el  s o l ;  a b a j o  el  policultivo  y  la 
industrialización,  i n v i r t a m o s  n u e s t r o s  capitales  én  l a 
Edificación  y  n u e s t r a  libertad  e n  el  r e n u n c i a m i e n t o . 
Ya  en  1949  la  p r o p a g a n d a  e s t a b a  t a n  bien  h e c h a , 
que  h a l l á n d o m e  en  Cuba  u n  e m p l e a d o  m e  r e t i r ó  de  la 
niano  el  peine  q u e  y o  q u e r í a  c o m p r a r ;  " ˇ E s e  n o ,  s e ­
ρor
• !  ΅ E s e  estα  fabricado  en  C u b a ! " 
T o d o  el  s i s t e m a  r e p o s a ,  n a t u r a l m e n t e ,  e n  los  salarios; 
increνblemente  bajos.  N o  es  posible  t r o c a r  d u r a n t e  m u ­
cho  t i e m p o  p r o d u c t o s  agrνcolas  ( a u n  a  precios  eleva­
dos)  p o r  m a q u i n a r i a ,  a  m e n o s  q u e  la  m a n o  d e  o b r a 
t u r a l  cueste  el  m ν n i m o .  E l  d e s e m p l e o  y  la  s u p e r p o b l a ­
ciσn  son  auxiliares  i n d i s p e n s a b l e s :  si  la  d e m a n d a  d e 
empleo  crece  p a r a  u n a  oferta  q u e  p e r m a n e c e  c o n s t a n ­
te,  cada  u n o  se  volverα  m e n o s  exigente  q u e  ei  vecino, 
y  el  salario  m e d i o  t i e n d e  h a c i a  el  c e r o . 
E n  esta  combinaciσn,  el  a n a l f a b e t i s m o  j u e g a  s u  pa­
pel:  para  que  el  pueblo,  por  p r o p i a  voluntad,  se  e m p o ­

. 35-
 b r e z c a  y  enriquezca  c a d a  vez  m á s  a  l o s  ricos,  h a y  que 
m a n t e n e r l o  en  la  i g n o r a n c i a . 
A p r e n d e r  a  leei­,  es  a p r e n d e r  a  j u z g a r .  E n t o n c e s  al 
p u e b l o  n o  hay  q u e  e n s e ń a r l e  n a d a .  P a r a  e m p e z a r ,  no 
h a y  q u e  darle  escuelas. 
•  C u a n d o  C a s t r o  a s u m i σ  el  P o d e r ,  la  m i t a d  de  los  maes­i 
t r o s  t e n ν a n  licencia  ilimitada,  o  n o  e s t a b a n  designados, 
p o r  falta  de  locales  e s c o l a r e s .  A h o r a  h a n  v u e l t o  al  tra­
bajo,  p e r o  h a b r α  q u e  triplicar,  s u  n ٥ m e r o ,  y  a u n  eso 
n o  s e r α  b a s t a n t e .  E n  s u m a ,  a n t e s  de  1959  h a b ν a  e n  Cu­
ba  u n  c u a r e n t a  y  cinco  p o r  ciento  d e  a n a l f a b e t o s  y  t a m ­
biιn  u n  c u a r e n t a  y  cinco  p o r  ciento  d e  c a m p e s i n o s ,  y 
y o  p i e n s o  que  a m b o s  p o r c e n t a j e s ,  en  b r u t o ,  r e p r e s e n ­
t a b a n  a  los  m i s m o s  h o m b r e s ;  l a ' i g n o r a n c i a  n o  era  el 
r e s u l t a d o  de  la  m i s e r i a ;  la  m i s e r i a  y  la  i g n o r a n c i a  e r a n 
i m p u e s t a s  al  m i s m o  t i e m p o  p o r  los  a m o s  de  la  isla. 
Cuba,  se  dice  en  E u r o p a ,  es  u n  p a ν s  s u b d e s a r r o U a d o . 
A d m i r o  el  p u d o r  d e  ese  n e o l o g i s m o .  S u b d e s a r r o U a d o : 
t o m o  si  la  culpa  fuese  de  n a d i e .  Ώ S e r α  del  clima?  Ώ O 
d e  los  r e c u r s o s  del  s u e l o ?  Ώ Q u i ι n  s a b e ?  Ώ L a  indolencia 
de  los  h a b i t a n t e s ?  E n  t o d o  caso,  es  la  n a t u r a l e z a ;  se 
ha  m o s t r a d o  m a d r a s t r a ;  a v a r a  o  d e m a s i a d o  p r σ d i g a  de 
s u s  d o n e s ;  Ώ p a r a  q u ι  v a m o s  a  b u s c a r  los  r e s p o n s a b l e s 
e n t r e  los  h o m b r e s ? 
D e s d e  q u e  v i n e  a  Cuba,  sin  e m b a r g o ,  p r e s e n c i ι  por 
t o d a s  p a r t e s  el  c r i m e n  d e  los  h o m b r e s ;  es  algo  que 
salta  a  la  v i s t a :  el  c h a n t a j e  y  la  violencia  q u e  obligσ 
a  los  c u b a n o s  a  p r a c t i c a r  el  cultivo  e x t e n s i v o ,  q u e  e s  el 
m α s  d e s a s t r o s o  p a r a  la  t i e r r a  y  el  m α s  e m b r u t e c e d o r 
p a r a  l o s  h o m b r e s ;  la  violencia  y  el  c h a n t a j e  q u e  los 
c o n d e n σ  al  s u b e m p l e o  p o r  la  n e g a t i v a  a  diversificar 
l o s  cultivos,  al  ocio  p o r  la  n e g a t i v a  a  d a r l e s  fαbricas. 
L o s  h o m b r e s ,  s i r v i e n d o  a  s u s  i n t e r e s e s ,  detuvieron 
la  historia  d e  C u b a  e n  1902,  y  m e d i a n t e  la  inyecciσn  de 
d σ l a r e s  le  f a b r i c a r o n  e x p r o f e s o  u n a  e c o n o m ν a  r e t r σ ­
g r a d a .  C u b a  es  u n  p a ν s  s u b d e s a r r o U a d o ,  s i n  d u d a ;  pero 
es  p o r q u e  o t r o s  p a ν s e s ,  con  complicidades  i n t e r n a s ,  le 
i m p i d i e r o n  d e s a r r o l l a r s e . 
E s a s  c o m p l i c i d a d e s  son  i n d i s p e n s a b l e s .  S a l v a r o n  las 
a p a r i e n c i a s .  E l  p u r i t a n i s m o  p u d o  m a n t e n e r  s u  b u e n a 
conciencia.  Y a  α  c o m i e n z o s  del  siglo  X I X  h u b o  p l a n ­
t a d o r e s  q u e  i n c i t a r o n  a  los  E s t a d o s  U n i d o s  a  apode­
r a r s e  d e  la  isla  y  a n e x a r l a . 
E l  g o b i e r n o  d e  los  E s t a d o s  U n i d o s  conociσ  la  ten­
t a c i σ n ,  p e r o  j a m α s  c e d i σ  a  e l l a :  u n  g r a n  p a ν s  n o  r e ­
niega  n u n c a  de  s u s  p r i n c i p i o s .  Y  c u a n d o  h a c i a  190§ 
h u b o  i n g r a t o s  que  r e p r o c h a b a n  al  ejιrcito  n o r t e a m e r i ­
 csno  su  p r e s e n c i a  en  C u b a ,  W a s h i n g t o n  se  i n d i g n ó :  el 
país  d e  la  l i b e r t a d  vierta  su  s a n g r e  p a r a  d a r  l i b e r t a d  a 
otros,  y  n o  p a r a  q u i t á r s e l a . 
E n  efecto,  e l  ejército  n o r t e a m e r i c a n o  t e r m i n ó  poír 
r e t i r a r s e  c u a n d o  el  dispositivo  c o l o n i a l  q u e d ó  a j u s t a d o . 
L o s  E s t a d o s  U n i d o s  o t o r g a r o n  la  s o b e r a n í a '  a  la  j o v e n 
n a c i ó n ,  p e r o  al  m i s m o  t i e m p o  l o s  a c u e r d o s  a z u c a r e r o s 
le  a r r e b a t a b a n  su  i n d e p e n d e n c i a  e c o n ó m i c a . 
W a s h i n g t o n  r e c o n o c í a  a b i e r t a m e n t e  l o s  d e r e c h o s  i m ­
p r e s c r i p t i b l e s  d e  C u b a ,  p e r o  le  q u i t a b a  l o s  m e d i o s  d e 
h a c e r l o s  valer.  P o c o  m á s  t a r d e  f u n d a m e n t a b a  s u  a u t o ­
ridad  en  el  c h a n t a j e  del  a z ú c a r .  E s t a  a m e n a z a  a t e r r ó  a 
los  p r o p i e t a r i o s .  P e r o  n o  era  s e g u r o  q u e  i n t i m i d a r a  a 
los  c a m p e s i n o s ,  d e m a s i a d o  p a d e c í a  bajo  s u s  m a l e s  v e r ­
d a d e r o s ,  p a r a  ir  a  i n v e n t a r s e  aflicciones  i m a g i n a r i a s .  Si 
esa  g e n t e  realista  l l e g a b a  a l g ú n  día  a  i r r i t a r s e ,  s e r í a 
inútil  a g i t a r  la  " c u o t a "  a n t e  s u s  o j o s ;  s e r í a  n e c e s a r i o 
un  l l a m a d o  al  o r d e n  eficaz  y  t a n g i b l e . 
L a  fuerza.  F a r o  ż c u á l ?  A u n  e n  t i e m p o s  d e  la  Enmie.n­
da  P l a t t ,  u n a  i n t e r v e n c i ó n  a r m a d a  d e  l o s  E s t a d o s  U n i ­
dos  h a b r í a  p a r e c i d o  m o l e s t a .  ż P a r a  q u é  c o l o c a r los
p u n t o s  s o b r e  l a s  íes?  A f o r t u n a d a m e n t e ,  los  n o r t e a m e ­
r i c a n o s  t e n í a n  aliados  en  la  isla. 
E s  a q u í  d o n d e  se  r e v e l a  e n  t o d a  s u  i m p o r t a n c i a él
a c u e r d o ,  c o n c l u i d o  en un  a b r i r  y  c e r r a r  d e  ojos,  j a m á s 
d e n u n c i a d o ,  d e  los  p u r i t a n o s  d e m ó c r a t a s  y  c a p i t a l i s t a s 
con  l o s  m u y  católicos  t e r r a t e n i e n t e s  d e  a q u e l  p a í s  a g r í ­
cola.  D e s p o j a n d o  a  la  t i e r r a  y  a  l o s  h o m b r e s ,  n o  s ó l o 
por  c u e n t a  d e  los  p r o d u c t o r e s  y a n q u i s ,  s i n o  t a m b i é n 
p o r  c u e n t a  p r o p i a ,  era  n o r m a l  q u e  los  l a t i f u n d i s t a s  s e 
diesen  p o r  sí  m i s m o s  o r g a n i s m o s  d e  c o n t e n c i ó n  y  r e ­
p r e s i ó n .  E i  ejército  fue  c u b a n o . 
S a l i d o s  d e  la  a r i s t o c r a c i a  t e r r s t e n L e n t e ,  l o s  jefes  t ' o 
ese  e j é r c i t o  p a r t i c i p a b a n  d e  l o s  p r e j u i c i o s  d e  a q u e l l a 
a r i s t o c r a c i a .  L o s  solidados  e r a n  s i m p l e s  m e r c e n a r i o s , 
p a i s a n o s  c a n s a d o s  d e  la  m i s e r i a ,  o  d e s e m p l e a d o s  q u e 
S2  h a b í a n  v e n d i d o  al  m e j o r  p o s t o r .  C i n c u e n t a  m i l  h o m ­
b r e s ,  c u a r t e l e s  en  t o d o s  l o s  c r u c e s  d e  c a m i n o s ,  e n  l a s 
aldeas  y  e n  las  ciudades,  f o r m a r o n  ese  e j é r c i t o . 
E l  e j é r c i t o  n o  obedecía  e n  r e a l i d a d  a l  jefe  del  E s t a ­
do  c u b a n o ,  q u i e n q u i e r a  .fuese.  S i m p l e m e n t e  s e  p r e s t a b a . 
E n  r e a l i d a d ,  e r a  la  fuerza  d e s n u d a  d e  l o s  g r a n d e s  p r o ­
p i e t a r i o s .  S o s t e n í a  im  r é g i m e n ­ e n  la  m e d i d a  e n  q u e  ese 
r é g i m e n  c o n v i n i e r a  a  s u s  v e r d a d e r o s  a m o s . 
L l e g a d o  el  m o m e n t o ,  a b a t í a  ese  castillo  d e  n a i p e s 
b  bien,  a n u n c i a n d o  su  n e u t r a l i d a d ,  p e r m i t í a  q u e  o t r o s 
lo  a b a t i e r a n ;  venía  o t r o  jefe  de  E s t a d o ,  s e  p e r m i t í a  char­

37 
üar  a  s u  a n t o j o  a  los  n u e v o s  d i r i g e n t e s ,  p e r o  siis  d í a s 
e s t a b a n  s i e n í p r e  c o n t a d o s . 
,  A s í ,  l a s  i n s t i t u c i o n e s  políticas  s e r v í a n  c e  disfraz  a 
la  realidad  c u b a n a ;  e n m a s c a r a b a n  la  d i c t a d u r a  m i l i t a r 
q u e  los  t e r r a t e n i e n t e s ,  a u n  bajo  l a  d e m o c r a c i a ,  e j e r c í a n 
s o b r e  la  m i s e r i a . 
E n  c u a n t o  al  ejército  profesional,  b a j o  s u s  g a l o n e s 
y  s u  n a c i o n a l i s m o ,  ocultaba  s u  doble  p a p e l  p e r m a n e n t e : 
a l g u n o s  d e  s u s  oficiales,  e s t o y  s e g u r o ,  se  l l e n a b a n  l a 
c a b e z a  de  b r u m a  p a r a  n o  ver  q u e  p r o t e g í a n  c o n t r a  el 
p u e b l o  á  su  casta,  y  s i m u l t á n e a m e n t e  al  i m p e r i a l i s m o 
e x t r a n j e r o .  L o s  m á s  cínicos  d e b í a n  s o n r e í r ;  e s t o s  y a n ­
q u i s  h a b í a n  t e n i d o  la  maUcia  d e  o b l i g a r  al  p u e b l o  c u ­
b a n o  a  m a n t e n e r  al  dispendioso  ejército  n a c i o n a l  encar­
g a d o  d e  vigilarlo.  D e  t o d a s  m a n e r a s ,  l o s  jefes  milita­
r e s  n o  se  i n t e r r o g a b a n  a  sí  m i s m o s  con  frecuencia.  E r a 
Ł1  ejército  del  azúcar,  y  eso  e s  t o d o . 
ż E x i s t í a  connivencia  e n t r e  los  g r a n d e s  s e ń o r e s  feu­
dales  y  el  e x t r a n j e r o ?  E l  ejército  n o  t e n í a  p o r  q u é  m e z ­
ciarse.  Con  su  presencia,  se  limitaba  a  a s e g u r a r  q u e 
la  c a ń a  de  a z ú c a r  siguiera  s i e n d o  el  d e s t i n o  d e  la  isla. 
D e  girado  o  p o r  fuerza,  la  I n d i a  p e r t e n e c i ó  a  l o s  in­
gleses  en  t a n t o  h u b o  allí  t r o p a s  d e  S u  M a j e s t a d .  C u b a 
j e m a s  " p e r t e n e c i ó "  a  los  E s t a d o s  U n i d o s :  la  p r u e b a 
era  ese  ejército  nacional,  p r e v i s t o  p o r  l a s  leyes  f u n ­
d a m e n t a l e s  de  la  d e m o c r a c i a  c u b a n a ,  q u e  g a r a n t i z a b a 
el  orden,  las  instituciones  y  la  i n d e p e n d e n c i a  d e  s u 
país. I
Es_  p a r t i c u l a r m e n t e  digno  de  o b s e r v a r  e s e  t r u c o da'
p r e s t i d i g i t a c i ó n ;  la  s o b e r a n í a  n a c i o n a l  e n c o n t r a b a  su' I 
exprcKión  m á s  saliente,  y  su  a p o y o ,  e n  l a  i n s t i t u c i ó n , 
a r m a d a ;  y  el  ejército  q u e  C u b a  h a b í a  forjado,  v e n í a  a ' 
c o n v e r t i r s e ,  por  su  existencia,  p o r  su  o r i g e n ,  p o r  s u s 
connivencias,  en  el  martillo  ­ pilón  q u e  la  p u l v e r i z a b a , i 
R e i n a r o n  los  p u r i t a n o s  de  W a s h i n g t o n .  P e r o  n u n c a \ 
m o s t r a r o n  las  m a n o s .  H a s t a  es  posible  q u e  sin  m u c h o ' . 
esfuerzo  h a y a n  olvidado  a  esas  t r o p a s  q u e  n o  c o m a n ­
d a b a n ,  que  j a m á s  h a b í a n  v i s t o ;  s u s  p r o v i d e n c i a l e s  s e r ­
vicios  e r a n  o t r o  t e s t i m o n i o  del  favor  divino. I

38 
 "΅Est
• o  lio  p u e d e  seguir!",  g e m ν a n  los  esclavos  da 
la  c a ρ a  de  az٥car.  U n  joven,  hijo  de  terratenien­
te,  oyσ  sus  quejas  y  decidiσ  salvarlos  de  la  mi­
s e r i a :  era  F i d e l  C a s t r o . 

E s a  es,  pues,  la  desgracia  de  Cuba,  colonia  que  quiere 

l i b e r a r s e  y  que,  d e s p u ι s  de  u n a  g u e r r a ,  de  aρcν=,  vuelve 
a  v e r s e  semicoionizada.  E s t o  empieza  en  1900,  cincuen­
ta  a ρ o s  m α s  t a r d e ,  t o d o  s a l t a :  es  la  revoluciσn.  Ώ P o r 
q u ι ? 
P o r q u e  esta  sociedad  rota,  a t o m i z a d a ,  no  ha  podido 
a c o s t u m b r a r s e  a  su  m a r a s m o .  H a  e n g e n d r a d o  en  sus 
flancos  u n  c a t a c l i s m o  s u b t e r r α n e o  que,  de  aρo  en  aρo, 
h a  ido  c o b r a n d o  fuerza,  t r a s t o r n α n d o l o  todo  y  hacien­
do  la  situaciσn  m e n o s  s o p o r t a b l e  c a d a  d ν a :  desde  fines 
de]  siglo  a n t e r i o r ,  el  νndice  de  n a t a l i d a d  no  ha  cesado 
de  a u m e n t a r . 
L a  falaz  p r o s p e r i d a d  de  los  p r i m e r o s  tiempos  inicia 
u n  m o v i m i e n t o  q u e  la  m i s e r i a  t o m a  p o r  su  cuanta  y  ace­
lera.  E n  1890,  la  isla  tenνa  u n  millσn  quinientos  mil 
h a b i t a n ν e s .  E n  1960  t i e n e  6­600.000. 
E l  a u m e n t o  v e r t i g i n o s o  d e  los  n a c i m i e n t o s  es  u n  r a s ­
g o  c o m ٥ n  a  las  n a c i o n e s  s u b d e s a r r o l l a d a s .  E l  c a m p e ­
sino  c o n s e r v a  frente  a  la  vida  y  la  m u e r t e  sus  aptitu­
des  tradicionaLes.  E n g e n d r a  hijos sin  c o n t a r :  la  n a t u ­
raleza  se  los  d a ;  si  son  d e m a s i a d o s ,  ya  los  r e c o b r a r α . 
P o r  o t r a  p a r t e ,  c o m o  s e  p u e d e  i m a g i n a r ,  el  c o r t a d o r 
d e  caρa  ni  siquiera  t i e n e  idea  de  lo  que  en  ciertos  paνses 
s e  d e s i g n a  c o m o  " P l a n n i n g "  ( p l a n e a m i e n t o )  familiar. 
P a r a  r e g u l a r  los  n a c i m i e n t o s ,  h a y  que  tener  fe  en  lo 
porvenir. 
H a s t a  1959,  los  c u b a n o s  n o  t e n ν a n  porvenir;  vivνan 
para  el  m o m e n t o ,  s o b r e  t o d o  los  m α s  miserables,  que 
cada  a ρ o  e s p e r a b a n ,  d e s p u ι s  d e  c u a t r o  meses  de  ira­
 b a j o ,  la  v u e l t a  d e  o c h o  m e s e s  d e  d e s o c u p a c i ó n .  N o  h a y 
n a d a  m á s  prolífico  q u e  la  r e s i g n a c i ó n :  e n  C u b a  n o  s o n 
r a r a s  l a s  familias  c o n  o n c e  hijos,  a u n  en  l a s  c i u d a d e s , 
d o n d e  la  p e q u e ń a  b u r g u e s í a  h a  c o n s e r v a d o  l a  e s t r u c ­
l u f a  p a t r i a r c a l  d e  la  familia  y,,  el  r i t m o  c a m p e s i n o  d e 
la  n a t a l i d a d . 
E n  l o s  a ń o s  1920,  se  estableció  en  C u b a  u n  equili­
b r i o  p r e c a r i o  e n t r e  la  multiplicación  d e  l o s  hijos  y  la 
d e  l a s  t o n e l a d a s  d e  azúcar.  D e s g r a c i a d a m e n t e ,  la  pro­­
d u c c i ó n  c u l m i n ó  en  1925,  bajó  de  n u e v o  y,  f i n a l m e n t e , 
a  p e s a r  d e  l a s  b r u t a l i d a d e s  sísmicas  de  s u s  variaciones, 
s e  c o n t u v o  con  l í m i t e s  c o n s t a n t e s  y  c e r c a n o s .  L a  m a r e a 
d e  los  n a c i m i e n t o s  lo  i n u n d ó  t o d o .  P o r  t o d a s  p a r t e s 
se  a b r i e r o n  n u e v a s  b o c a s  — b o c a s  q u e  h a b í a  q u e  ali­
m e n t a r . 
P e r o  la  alimenta,ción  n o  a u m e n t a b a .  L o s  hijos  fue­
l o n  m á s  p o b r e s  q u e  l o s  p a d r e s .  L o s  n i ń o s  n a c e n  d e 
l a  m i s e r i a  y  é s t a  d e l  s i s t e m a ;  p u e s t o  q u e  se  deja  q u e 
la  i n d u s t r i a  se  e s t a n q u e ,  los  hijos  de  los  d e s o c u p a d o s 
s e r á n  d e s o c u p a d o s  d e  n a c i m i e n t o . 
C o n  s u s  c u a t r o  m e s e s  d e  salario,  el  esclavo  d e  la  c a ń a 
t i e n e  q u e  a l i m e n t a r  a  u n a  familia  q u e  a u m e n t a  t o d o s 
l o s  a ń o s .  E l  nivel  de  vida  n o  c e s a  d e  b a j a r ,  en  l o s 
c a m p o s ,  t r e s  m i l l o n e s  de  h o m b r e s ,  sin  c o n o c e r  a ú n  el 
V e r d a d e r o  h a m b r e ,  h a n  n a c i d o  de  p a d r e s  d e s n u t r i d o s 
y  v i v i r á n  s u b a l i m e n t a d o s .  A l  n o  e n c o n t r a r  trabajo^  l o s 
j ó v e n e s  dejan  l a s  ciudades  y  e m i g r a n  a  E u r o p a . 
Y o  m e  p r e g u n t a b a  de  qué  d e s a s t r e  ^ invisible  h a b í a n 
s a c a d o  l o s  c u b a n o s  esas  fuerzas  d e  r e b e l d í a  disimula­
d a s  p o r  la  r e s i g n a c i ó n ,  esa  violencia  q u e  les  a r r o j ó  al 
c a m i n o  d e  la  r e v o l u c i ó n .  L o  s u p e ;  en  e l  fondo,  es  siem­
p r e  el  ciclo  del  a z ú c a r , 
P e r o  s ó l o  h a b í a  c o m p r e n d i d o  de  primera,  i n t e n c i ó n 
el  dispositivo  g e n e r a l :  a h o r a ,  veo  q u e  ese  s i s t e m a  esta^ 
b l e c i d o  se  d e s a r r o l l a ,  p r o d u c e  efectos  d u r a b l e s ,  los  con­
solida  y  l o s  a w m e n t a :  en  s u m a ,  veo  q u e  se  halla  e n 
p e r p e t u o  d e v e n i r ,  q u e  c a d a  i n s t a n t e  a c e n t ú a  su.  huella 
s o b r e  la  isla  a  c o s t a  de  s u s  h a b i t a n t e s . 
D e  a ń o  en  a ń o ,  la  p r e s i ó n  d e m o g r á f i c a  a u m e n t a  el 
m u t i l o  a n t a g o n i s m o  de  l o s  a s a l a r i a d o s  y  h a c e  de  c a d a 
u n o  p a r a  c a d a  u n o  el  c o m p e t i d o r  q u e  q u i e r e  r o b a r i e 
el  e m p l e o ;  d e  a ń o  en  a ń o ,  el  salario  p e d i d o  t i e n d e  p o r 
s í  m i s m o  h a c i a  cero,  s e  h a c e  cola  p a r a  t r a b a j a r  y  s e  '
t r a b a j a r í a  p o r  casi  n a d a ;  de  a ń o  en  a ń o ,  sin  que  ni   •'
s i q u i e r a  sea  n e c e s a r i o  descuidar  o  d i s m i n u i r  el  r i t m o  d e  :
s u  c o n s t r u c c i σ n ,  el  n ٥ m e r o  relativo  d e  escuelas  djs­  :
n i i n u y e .  .  ­
 E l  s i s t e m a  se  m a n t i e n e  p o r  sus  c o n s e c u e n c i a s ;  h a  crea­
d o ,  c o n  s u s  inyecciones,  ese  m o n s t r u o  d i a b é t i c o :  u n a 
isla  d e  a z ú c a r .  Y  la  isla,  a  su  vez,  p r o d u c e  o t r o  m o n s ­
t r u o :  el  h o m b r e  del  a z ú c a r  comienza  a  p o l u l a r . 
T o d o  m a r c h a  s e g ú n  los  deseos  de  los  g r a n d e s  p r o ­
p i e t a r i o s y  s u s  a m i g o s  c o n t i n e n t a l e s .  Sin  e m b a r g o ,  n o : 
r e c o r d e m o s  la  s u p e r p r o d u c c i ó n  d e  1952.  ż F u e  u n a  coin­
cidencia  q u e  ie  dio  el  p o d e r  a  B a t i s t a ?  . 
L o s  jefes  c"?!  ejército,  h o m b r e s  de  la  a r i s t o c r a c i a ,  des^ 
p r e c i a b a n  a  aquel  s a r g e n t o  d e  quien  c u c h i c h e a b a n  q u e 
tenía  s a n g r e  i n d i a ;  y  los  latifundistas  le  r e p r o c h a b a n , 
Jjrecisamente,  el  ser  " p u e b l o " ,  es  decir,  en  C u b a ,  casi 
a n a l f a b e t o . 
E n  c u a n t o  a  los  n o r t e a m e r i c a n o s ,  n o  d e c í a n  p a l a b r a 
d e  é l :  la  p r e n s a  d e  los  E s t a d o s  U n i d o s  j a m á s  a l u d i ó  a 
s u s  p r o c e d i m i e n t o s  d e  g o b i e r n o  ( u n  a b a n i c o :  d e  la  c o ­
r r u p c i ó n  a  la  .tortura  y  al  a s e s i n a t o ) :  s u p o n g o  q u e  p a r a 
d e m o s t r a r l e  su  d e s a p r o b a c i ó n .  E l  p ú b l i c o  n o r t e a m e r i ­
c a n o  i g n o r a b a  y  s i g u e  i g n o r a n d o  h o y  ­ ^ p o r  lo  m e n o s , 
en  su  m a y o r  p a r t e — ,  q u e  B a t i s t a  fue  u n  v e r d u g o .  E n 
p o c a s  p a l a b r a s ;  e s t e  h o m b r e  ni  siquiera  c o n q u i s t ó  la 
s i m p a t í a  d e  los  m i s m o s  q u e  lo  utilizaban. 
Si,  no  o b s t a n t e ,  en  1952  se  r e c u r r i ó  a  s u s  s e r v i c i o s ; 
si  el  ejército  i m p u s o  su  p l e b e ;  si  los  l a t i f u n d i s t a s  t o l e ­
r a r o n  s u  violencia  y  h a s t a  varios  d e  ellos  se  c o m p r o ­
m e t i e r o n  c o n  su  r é g i m e n ,  fue  p o r q u e  t o d o s  e s o s  v e n ­
t a j i s t a s  j u z g a b a n  el  r e m e d i o  i n d i s p e n s a b l e :  c u a n d o  l a 
c a s a  se  q u e m a ,  se  a p a g a  el  fuego  como"  s e  p u e d e  y  c o n 
lo  q u e  se  h a l l e  a  m a n o . 
P e r o  a q u e l  a n a l f a b e t o  imbécil  era  a s t u t o  y  t e m e r a ­
r i o :  le  d e j a r o n  h a c e r .  E s  m á s ;  B a t i s t a  s e  h a b í a  r e t i r a d o 
a  los  E s t a d o s  U n i d o s ,  ż Q u i é n  le  aconsejó  p r e s e n t a r s e 
e n  1952  e n  l a s  elecciones  presidenciales  d e s p u é s  d e  s u 
fracaso  e n  1944?  ż Q u i é n  financió  la  b a t a l l a  e l e c t o r a l ? 
ż Q u i é n  le  a c o n s e j ó  a d e l a n t a r s e  al  p r o b a b l e  n u e v o 
fracaso  c o n  u n  acto  de  fuerza?  D e  t o d a s  m a n e r a s ,  fue 
la  diosa  C a ń a .  V i n o  a  C u b a  e n c a r g a d o  d e  u n a  m i s i ó n 
p r e c i s a :  y u g u l a r  la  s u p e r p r o d u c c i ó n  y,  p o r  c o n s i g u i e n ­
te,  l a n z a r  a  la  m i s e r i a  a  m i l l a r e s  de  familias  c a m p e s i n a s 
y  a m o r d a z a r  a  la  isla. 
P e r o  si  los  i n t e r e s e s  del  z ú c a r  e n c o n t r a r o n  e n  1952 
u n  d e f e n s o r  t a n  c r u e l  y  t a n  g r o t e s c o ,  n o  fue  c i e r t a ­
m e n t e  p o r  c a s u a l i d a d .  E l  p r o p i o  M a c h a d o ,  q u e  t i r a n i z ó 
a  C u b a  h a s t a  1933,  ^permanecía  al  nivel  del  h o m b r e . 
H o m b r e  á v i d o  y  p e r v e r s o  sin  d u d a ;  p e r o  t o d a v í a  l a 
ÍE,la  n o  e s t a b a  t a n  e n f e r m a ,  t o d a v í a  n o  n e c e s i t a b a  el 
g o b i e r n o  d e  u n  m o n o .   <•'

•  .  41 
 C u a n d o  u n  c h i m p a n c é  se  a p o d e r ó  del  poder  en  1952r 
las  c a r t a s  e s t a b a n  j u g a d a s  y  los  a m o s  de  la  isla  —­en 
su  suelo  o  en  ei  e x t r a n j e r o —  c o m p r e n d í a n  o s c u r a m e n t e 
que  n o  había  m á s  q u e  u n a  selección:  los  c u b a n o s  se­
r í a n  m o n o s  o  r e v o l u c i o n a r i o s . 
E s  q u e  el  s i s t e m a  se  había  sentenciado  a  si  m i s m o : 
en  c i n c u e n t a  a ń o s ,  la  población  se  había  c u d r u p l i c a d o . 
ż S u p e r p o b l a c i ó n ?  N o :  bien  e x p l o t a d a  la  isla  a H m e n t a ­
l í a  c ó m o d a m e n t e  a  diez  millonea  de  h o m b r e s . 
P e r o  era  el  r é g i m e n  del  azúcar,  con  sus  latifundios, 
el  q u e  definía  p o r  sí  m i s m o  a  los  recién  nacidos  c o m o 
vidas  e x c e d e n t e s ,  explicándoles  desde  hacía  m u c h o  tiem­
p o  a  los  p o b r e s ,  q u e  el  h o m b r e  viene  al  mundo]  p a r a 
exprimir  la  t i e r r a  con  s u s  m a n o s  desnudad  h a s t a  ha­
cerla  s u d a r  j u g o  de  c a n a :  "sin  a z ú c a r  noi  h a y  p a í s "  — y 
explicándoles  t a m b i é n  que  esa  ley  de  bronce  los  c o n ­
d e n a b a  a  m a l v i v i r  y  q u e  t e n í a n  que  aceptar  su  s u e r t e . 
M i e n t r a s  p u d i e r o n ,  a c e p t a r o n .  P e r o  la  fecundidad  d e 
la  m i s e r i a  disminuía  sin  i­eposo  el  nivel  d e  v i d a :  r e ­ •  
s i g n a d o s  u n  dνa,  a b r ν a n  los  ojos  al  siguiente  p a r a  e n . 
c o n t r a r  u n a  situaciσn  p e o r  y  habνa  que  m a n t e n e r  la 
r e s i g n a c i σ n  a  c o s t a  de  u n  n u e v o  esfuerzo. 
Se  les  h a b ν a  d e m o s t r a d o  la  imposibilidad  de  vivir 
b i e n :  p e r o  s u s  c u e r p o s  e x p e r i m e n t a b a n  d e  p r o n t o  o t r a 
i m p o s i b i l i d a d :  la  d e  m o r i r  a p l a s t a d o s  c o m o  bestijas^ 
C a s t r o ,  hijo  de  u n  t e r r a t e n i e n t e  d e  O r i e n t e ,  o y σ  — s σ l o 
o  casi  s σ l o —  los  p r i m e r o s  m u r m u l l d s ,  las  p r i m e r a s  v o ­
ces  q u e  gernνan:  " E s t o  n o ,  p u e d e  c o n t i n u a r . . . " 
F u e  el  p r i m e r o  en  c o m p r e n d e r  q u e  la  condiciσn  cam­
pesina  n o  se  definνa  p o r  u n a  desgracia  c r σ n i c a  s i n o 
por  el  a u m e n t o  c o n t i n u o  d e  desgracia.    •
H e  visto  las  huellas  de  esa  d e s g r a c i a :  la  r e v o l u c i σ n 
­trabiija  en  t o d a s  p a r t e s ,  p e r o  sσlo  cuenta  14  meses,  e s 
ναcil  i m a g i n a r  que  queda  m u c h o  por  hacer.  H e  v i s t o 
lo  que  vio  desde  su  infancia  el  jefe  de  los  r e b e l d e s : 
los  bohνo٧. 
A n t e s  de  des.ip.irecer  p a r a  s i e m p r e  hace  300  aρos,  l o s 
indios  l e g a r o n  a  los  d e s v e n t u r a d o s  que  los  r e l e v a b a n 
en  su  miseria,  sus  h a b i t α c u l o s  y  la  m a n e r a  de  construir­
l o s :  los  b o h ν o s  son  chozac;. 
A l g u n a s  l a t a s  desajustadas  d i s p u e s t a s  alrededor  de  u n 
p o s t e  q u e  sostiene  u n  techo  p u n t i a g u d o ,  hecho  con  h o ­
jas  de  p a l m a  s e c a s :  e!  suelo  es  de  tierra  prensada.  F a l t a 
t o d o :  la  electricidad,  d e s d e  luego,  p e r o  tambiιn  las  letri­
n a s .  E n  el  suelo  n e g r o  y  frνo,  u n  h o r m i g u e o  d e  n i ρ o s 
d e s n u t r i d o s  y  e n f e r m o s .  A l g u n a s  veces,  en  el  u m b r a l , 
u n a  m u i e r  n o s  m i r a  p a s a r .  T a n  p r o n t o  es  u n a  b l a n c a 

42 
c o m o u n a  n e g r a .  P e r o  b l a n c a s  ó  n e g r a s ,  t i e n e n  los  m i s ­
m o s  ojos  fijos  y  h u n d i d o s . 
E n  E u r o p a  n o  c o n o c e m o s  e s t a  m i s e r i a  e n  la  a b u n ­
dancia .  L a  e x h u b e r a n c i a  v e g e t a l  lo  c u b r e  t o d o  c o n  s u s 
s e d a s  y  s u s  l a n a s .  H a  h a b i d o  q u e  d e s g a r r a r  la  a l f o m b r a 
y  r e c o r t a r l a  en  círculo  p a r a  e n c o n t r a r  u n  piso  p a r a  el 
' h o m b r e :  e l  suelo  d e s n u d o . 
L a  t i e r r a  p r o y e c t a  c o n t r a  el  cielo  las  p a l m a s  reales, 
esas  s o b e r a n a s  solitarias.  E n t r e  l o s  l a r g o s  c u e r p o s  blan­
cos  y  suaves,  h i n c h a d o s  d e  savia,  el  b o h í o  t e s t i m o n i a  q u e 
la  p o b r e z a  les  llega  a  los  h o m b r e s  p o r  el  h o m b r e . 
C o n  inyecciones  m a s i v a s  d e  d ó l a r e s ,  los  r i c o s  h a n  irh­
p l a n t a d o  la  p o b r e z a ,  l a  e s c a s e z  de  l a s  s u b s i s t e n c i a s ,  l a 
i g n o r a n c i a ,  en  el  c o r a z ó n  d e  u n a  fertilidad  increíble. 
C a s t r o  vio  esa  c o n t r a d i c c i ó n  c a d a  vez  m á s  e v i d e n t e 
y  p r e s i n t i ó  q u e  sería  la  fuente  d e  la  r e b e l i ó n  c a m p e s i n a : 
aquellos  h o m b r e s  n o  a c e p t a r í a n  p o r  m u c h o  m á s  tiem.po 
a t o r m e n t a r  a  la  t i e r r a  p a r a  m a n t e n e r  a  e x t r a n j e r o s  y 
a u s e n t e s .  P r o n t o  se  n e g a r í a n  a  t r a b a j a r  con  el  e s t ó m a g o 
vacío  y  a  falsear  p o r  o r d e n  aquella  n a t u r a l e z a  i n a g o t a b l e 
p a r a  obligarla  a  n o  alim.entarlos.  A q u e l l a s  r i q u e z a s  al 
alcance  de  la  m a n o ,  d e n u n c i a b a n  la  m i s e r i a  c o m o  u n 
crimen. 
P o r  h a b e r  adivinado  ese  e s c á n d a l o  p r o f u n d o  c u a n d o  los 
p r o p i o s  p o b r e s  lo  s e n t í a n  sin  s a b e r l o ,  C a s t r o  adquirió 
d e s d e  1952  el  d e r e c h o  a  c o n d u c i r l o s  a  la  victoria. 
D e  ahí,  i m a g i n o ,  p r o c e d e  ese  n a t u r a l i s m o  o p t i m i s t a 
que  t a n  a  m e n u d o  m e  h a  l l a m a d o  la  a t e n c i ó n  e n  l o s  c u ­
b a n o s  r e v o l u c i o n a r i o s :  la  n a t u r a l e z a  es  b u e n a ,  es  el  h o m ­
b r e  el  q u e  h a c e  e l  m a l .  T e n d r é  q u e  v o l v e r  s o b r e  e s t o . 
P o r  el  m o m e n t o ,  s ó l o  n o s  h a l l a m o s  e n  el  d i a g n ó s t i c o : 
Veducida  a  ˇas  e s t r u c t u r a s  e l e m e n t a l e s  d e  u n  r é g i m e n 
feudal;  t r i t u r a d a  p o r  u n  dispositivo  e c o n ó m i c o  q u e  la 
t r a n s f o r m a  e n  semicolonia,  u n a  s o c i e d a d ,  f e c u n d a  p o r  mi­
seria,  se  asfixia  e n  su  isla  e n  m e d i o  de  t i e r r a s  y e r m a s  y 
r e c u r s o s  inexplotados.. 
U n  p u ń a d o  d e  h o m b r e s  h a  c o n d u c i d o  al  p u e b l o  a  la 
asfixia;  b a s t a r á  que. u n  p u ń a d o  d e  h o m b r e s  lo  llame  p a r a 
'que  se  levante,  r o m p a  la  m á q u i n a  infernal  y  la  a r r o j e 
al  fondo  del  m a r . 
L a  cólera  p u e d e  f o m e n t a r  u n  m o t í n ;  p e r o  n o  b a s t a 
p a r a  c o n m o v e r  u n  r é g i m e n .  P a r a  q u e  u n  p u e b l o  e n t e r e 
se  lance  c o n t r a  la  fortaleza  d e  s u s  a m o s ,  se  necesita  in^ 
fundirle  e s p e r a n z a . 
D u r a n t e  el  c u r s o  d e  su  d e g r a d a c i ó n  inflexible,  los  cu­
b a n o s  h a b í a n  c o m p r e n d i d o  q u e  la  h i s t o r i a  h a c e  a  l o s 

43 
h o m b r e s .  F a l t a b a  d e m o s t r a r l e s  q u e  l o s  h o m b r e s  haoien 
l a  H i s t o r i a . 
H a b í a  q u e  a r r a n c a r  a l  D e s t i n o ,  ese  e s p a n t a j o  p l a n t a d o 
p o r  l o s  r i c o s  en  l o s  c a m p o s  d e  c a ń a . 
L a  n a c i ó n  c u b a n a  e s t a b a ' h a r t a  de  p r o g r a m a s ;  en  el 
viejo  t i e m p o  d e  ia  " D e m o c r a c i a " ,  h o m b r e s  d e  la  c i u d a d 
h a b í a n  e m b o r r a c h a d o  c o n  p a l a b r a s  a  los  c a m p e s i n o s . 
S ó l o  u n a  a c c i ó n  s i m p l e  y  c l a r a  p o d í a  d e v o l v e r l e s  el 
valor,  a  c o n d i c i ó n  d e  q u e  t u v i e r a  la  i r r e v e r s i b l e  d e n s i d a d 
d e  u n  a c o n t e c i m i e n t o  y  d e  q u e  fuera,  p o r  s u  falta  d e 
c o n c l u s i ó n  p r o v i s i o n a l ,  el  c o m i e n z o  sin  p r o m e s a s  y  sin 
p a l a b r a s  d e  u n a  e m p r e s a  q u e  exigiera  el  c o n c u r s o  d e  t o . 
d o s  p a r a  t e r m i n a r s e ;  a  c o n d i c i ó n  d e  q u e  c a m b i a r a  la  vida 
y  les  i n f u n d i e r a  el  d e s e o  d e  u n i r s e  p a r a  l l e v a r  el  c a m b i o 
hast
• a  s u s  l ν m i t e s  m α s  l e j a n o s . 
E s a  a c c i σ n  v i n o .  U n  dνa,  d e s d e  la  c u m b r e  m α s  alta 
d e  la  isla,  el  r a y o  c a y σ  s o b r e  l o s  c a m p o s ;  p e r s e g u i d o s 
p o r  el  e j ι r c i t o  y  p o r  la  policνa,  l o s  " f u e r a  d e  la  l e y "  d e 
C a s t r o  d e c i d i e r o n  l l e v a r  a  c a b o  u n a  r e d i s t r i b u c i σ n  d e 
l a s  t i e r r a s  y  lo  h i c i e r o n  s a b e r  al  p a ν s . 

44
 VI

O c u l t o s  en  la  m o n t a ń a ,  los  r e b e l d e s  a p a r e c í a n  d e 

p r o n t o  c o m o  d i a b l o s .  Su  t á c t i c a  era  hostilizar  al 
ejército  r e g u l a r ­  con  la  a y u d a  de  los  c a m p e s i n o s , 
a  quienes  p o c o  a  p o c o  h a b í a n  ido  l o g r a n d o  c o n ­
v e n c e r . 

C a s t r o  m e  dijo  u n  día  q u e  e r a  r e v o l u c i o n a r i o  p o r  vo­

cación,  y  c o m o  yoi  le  p r e g u n t a r a  qjjé  q u e r í a  significar 
c o n  eso,  m e  r e s p o n d i ó : 
— E s  que  no  p u e d o  s o p o r t a r  la  injusticia. 
M e  ofreció  e j e m p l o s  q u e  e x t r a í a  d e  svi  infancia  y  su 
adolescencia,  y  c o m p r e n d í  q u e  m e  h a b l a b a  d e  él  s o l o  y  de 
los  m a l o s  t r a t o s  q u e  h a b í a n  tr,atado  infligirle.  L o  q u e 
m e  a g r a d ó  e n  s u  r e s p u e s t a ,  e s  q u e  e s t e  h o m b r e  — q u e  h a 
Í>eleado,  q u e  pelea  t o d a v í a  p o r  t o d o  u n  p u e b l o  y  q u e 
n o  tiene  o t r o  i n t e r é s  q u e  el  d e  t o d o s — ,  m e  a c e r c ó  pri­
m e r o  a  s u s  c ó l e r a s  p e r s o n a l e s ,  a  su  v i d a  p r i v a d a . 
J a m á s  h a b í a  dejado  q u e  lo  m a l t r a t a r a n  — m e  dijo—, 
devolviendo  golpe  p o r  golpe,  al  e x t r e m o  d e  ser  e x p u l ­
s a d o  del  colegio.  L o  i m a g i n é  a  los  q u i n c e  a ń o s :  u n  pe­
q u e ń o  p e n d e n c i e r o ,  i n d o m a b l e ,  p e r o  p e r d i d o . 
A q u e l  hijo  d e  t e r r a t e n i e n t e ,  i n t e r n o  en  u n  colegio  dé 
S a n t i a g o ,  p a s a b a  las  v a c a c i o n e s  en  la  p r o p i e d a d  d e  su 
p a d r e ,  e n  O r i e n t e .  H i j o  m a y o r ,  y a  se  disponía,  n o  sin 
g u s t o ,  a  r e c o m e n z a r  la  vida  d e  su  p a d r e .  P e r o  ni  F i d e l 
ni  R a ú l ,  el  h e r m a n o '  q u e  le  s e g u í a  en  edad,  s a b í a n  l o 
q u e  h a b í a n  v e n i d o  a  h a c e r  a  este  m u n d o . 
,  F i d e l  e s p e r a b a  e n t o n c e s  salir  d e  dificultades  p o r  me­
dio  del  c o n o c i m i e n t o :  la  ciencia  le  p r e s t a r í a  s u s  l u c e s , 
él  se  c o m p r e n d e r í a  y  p o d r í a  d e s h a c e r  el  n u d o  d e  v í b o ­
r a s  q u e  h a b í a  en  él,  aquella  confusa  violencia  q u e  le 
asfixiaba. 
P a r t i ó  p a r a  L a  H a b a n a ,  e s t u d i ó  y  se  sintió  decepcio­
n a d o :  a p r e n d i ó  la  i n a n i d a d  d e  las  p a l a b r a s .  L o s  p r o í e ­

45 
s o r e s  h a b l a b a n  a n t e  adolescentes  d e s c o n c e r t a d o s  p a r a 
no  decir  n a d a . 
E n  c u a n t o  a  las  p r e g u n t a s  esenciales  —las  q u e  a t o r ­
m e n t a n  a  u n  joven  a  su  e n t r a d a  en  la  vida—,  s,e  tenía 
cuidado  d e  rio  r e s p o n d e r .  L o  q u e  d e m u e s t r a  su  vigor  m e n ­
tal,  es  q u e  sintió  la  insuficiencia  de  los  p r o g r a m a s  y  d e 
los  c u r s o s  como  una  injusticia  deliberada  que  le  obliga, 
b a n  a  sufrir.  Quisrían  hundirle  en  u n a  ignorancia  v a n i ­
dosa  y  servil.  F u e  la  p r i m e r a  vez,  creo,  que  e x p r e s ó  su 
p e n s a m i e n t o  profundo,  fuente  innegable  de  toda  s u  acti­
vidad  f u t u r a :  cualquiera  g u e  sea  la  i m p o r t a n c i a  de  los 
factores  naturales,  los  m a l e s  q u e  afligen  a  los  h o m b r e s 
les  l l e g a n  por  o t r o s  h o m b r e s . 
T i r a n o s  perezosos  y  m o r o s o s ,  los  a m o s  c u b a n o s  de 
la  isla  desconfiaban  del  saber  p o r q u e  conducía  a  la  sub­
v e r s i ó n .  E l  a b a n d o n o  de  los  estudios  s u p e r i o r e s  era 
p r e m e d i t a d o :  p a r a  p r o t e g e r  el  subdesarroUo  d e  la  e c o ­
n o m í a  c u b a n a  se  p r o c u r a b a  p r o d u c i r  en  C u b a  solamen­
t e  h o m b r e s  s u b d e s a r r o l l a d o s . 
L a  violencia  de  Castro  n o  es  un  frenesí:  se  manifies­
ta  en  la  calma  c o n  decisiones  i n q u e b r a n t a b l e s .  N o  se 
d e j a r í a  vencer,  aunque  t u v i e r a  que  d e r r i b a r  a  la  casta 
q u e  p r e t e n d í a  m u t i l a r l o . 
'En  o t r o ,  esa  decisión  h a b r í a  seguido  siendo  v e r b a l . 
ż Q u é  p u e d e  u n  joven  solo  c o n t r a  una  sociedad? 
P e r o  l o .  que  la  hizo  práctica  y  m á s  t a r d e  eficaz, 
fue  q u e  descubrió  (al  m i s m o  tiem.po  c o n t r a  sus  p r o f e ­
sores,  c o n t r a  su  familia  y  c o n t r a  su  c l a s e ) ,  que  el  mis­
nio  r é g i m e n ,  por  las  m i s m a s  r a z o n e s ,  ejercía  u n a  sola 
y  única  p r e s i ó n ,  sobre  los  e s t u d i a n t e s ,  n e g á n d o l e s  la 
ciencia;  s o b r e  los  nińos  de  los  campos,  p r i v á n d o l o s  da 
e s c u e l a s ;  s o b r e  los  trabajadores,  racionándoles  el  pan 
E s a  visión  unitaria  de  los  p r o b l e m a s  c u b a n o s  se  con­
vertirá  m á s  tarde  en  la  verdad  de  la  R e v o l u c i ó n .  E n 
1952  n o  es  m á s  que  un  p r e s e n t i m i e n t o .  Su  aparición 
i n e m a t u r a  estuvo  a  p u n t o  de  p e r d e r  a  F i d e l . 
E n  efecto,  el  joven  no  d u d ó  un  i n s t a n t e  que  t o d o s  sus 
c o m p a ń e r o s  y  finalmente  todos  los  h a b i t a n t e s  d e  la  is­
la,  c o m p a r t i r í a n  su  cólera.  Si  r u g í a  en  él,  es  que  r u ­
gía  en  t o d a s  p a r t e s .  S o b r e s t i m ó ,  p o r  o p t i m i s m o ,  el  es­
cepticismo  de  sus  c o m p a t r i o t a s :  la  resignación,  ese  sub­
p r o d u c t o  d e  la  opresión,  disimulaba  su  rebelión  profun­
d a . 
Cada  u n o  esperaba,  p a r a  t o m a r  las  a r m a s ,  que  em­
p e z a r a  s u  vecino.  C a s t r o  p e n s ó :  " E m p e z a r é  y o " .  Ata­
caría  el  cuartel  Moneada  y  esa  s.iría  la  c h i s p a :  un  i n s ­
t a n t e  d e s p u é s  estallaría  la  insurrección  g e n e r a l . 

46 
 N o  estalló.  C a s t r o  fue  c o n d e n a d o .  E n  la  p r i s i ó n  y 
luego  en  el  d e s t i e r r o  reflexionó. 
E n  esa  época,  los  e x p e r t o s  a t r i b u í a n  gustosamfinte  l a s 
desgracias  de  la  isla  a  una  n a t u r a l e z a  m a d r a s t r a  o  a 
Is  estratificaciones  d e  la  H i s t o r i a .  E l  seguro  juicio  r e ­
volucionrio  de  C a s t r o  los  hizo  b u s c a r  a  los  r e s p o n s a ­
bles  e n t r e  los  h o m b r e s . 
U n a  m e c á n i c a  terrible  devasta,  a  la  Sociedad;  eviden­
t e m e n t e  h a y  q u e  cambiarla,  p e r o  no  se  la  cambia.  ż Q u é 
n o s  lo  i m p i d e ?  ż L o s  intereses  de los  g r a n d e s  p r o p i e t a ­
rios  c u b a n o s ,  de  los  capitalistas  e x t r a n j e r o s ?  Desd.e  lue­
g o ;  pero,,  ż c u á n t o s  son?  ż Q u é  fuerza,  s o m e t i e n d o  a  los 
miserables,  a  l o s  desnutridos,  a  los  d e s o c u p a d o s  — v a l e 
d e c i r :  a  la  isla  e n t e r a —  a  los  a p e t i t o s  d e  u n  p u ń a d o 
de  ricos,  a p l a s t a  a  los  ^ubanos  en  e l  polvo  p e r s u a d i é n ­
dolos  al  m i s m o  t i e m p o  de  q u e  d e b e n  a c e p t a r  s u  s e r v i ­
d u m b r e  c o m o  u n  destino?  E s  el  ejército,  p e n s ó  C a s t r o . 
E l  ejército  es  el  peor  enemigo  d e  la  n a c i ó n . 
ż Y  p o r  q u é  la  corrupción  parecía  ser  desde  h a c í a  cin­
c u e n t a  a ń o s  la  ley  de  Cuba?  C a d a  vez  que  los  d e m ó ­
c r a t a s  c u b a n o s ,  conducidos  p o r  u n  G r a u  o  p o r  u n  P r í o , 
h a b í a n  h e c h o  u n a  c a m p a ń a  c o n t r a  u n  g o b i e r n o  c o r r o m ­
pido  y  c o n t r a  la  venalidad  d e  l o s  a d m i n i s t r a d o r e s ;  c a d a 
Vez  q u e  h a b í a n  pedido  al  p u e b l o  su  confianza  p r o m e ­
t i é n d o l e  r e f o r m a s ,  ministros  í n t e g r o s ,  funcionarios  irre­
ductibles,  h a b í a n  defraudado  esa  confianza  y  fracasado 
en  m a n t e n e r  s u  p r o m e s a . 
H o n r a d o s  al  principio,  p r o n t o  se  volvían  t a n  á v i d o s 
y  c o r r o m p i d o s  como  sus  a n t e c e s o r e s .  E s  q u e  al  a s u m i r 
el  p o d e r  h a c í a n  el  aprendizaje  de  la  i m p o t e n c i a :  los  j e ­
fes  se  r e p a r t í a n  los  títulos  y  los  h o n o r e s  q u e  p e r t e n e ­
cían  a  l o s  m i n i s t r o s  y  éstos  a d v e r t í a n  m u y  p r o n t o  que 
h o  se  les  h a b í a n  dado  las  atribuciones  de  u n  g o b i e r n o . 
A  veces  las  p e d í a n  a  los  g r a n d e s  p r o p i e t a r i o s  y  les  res­
p e n d í a n :  " V e n g a n  a  t o m a r l a s " .  Se  e m p u j a b a  una 
p u e r t a  y  del  o t r o  lado  había  s o l d a d o s .  A q u e l l o s  m i n i s ­
t r o s  sin  p o d e r  veían  ü n  p o d e r  sin  ministerio,  la  fuei­
za  d e s n u d a . 
E n  v e r d a d ,  n o  t e n í a n  m a n e r a  de  a c t u a r :  les  s u s t r a í a n 
l a s  p a l a n c a s  de  m a n d o  y,  a  la  cabeza  del  país,  volvían 
a  ser  lo  q u e  h a b í a n  sido  en  la  o p o s i c i ó n :  c h a r l a t a n e s . 
Y a  el  pueblo  m u r m u r a b a  como  el  loro  de  Z a z i e :  " H a ­
blas,  h a b l a s . . .  E s  lo  único  q u e  sabes  h a c e r " . 
P e r o  c u a n d o  descubrían  la  mixtificación  ya  era  d e ­
m a s i a d o  t a r d e :  h a b r í a n  debido  r e n u n c i a r  el  m i s m o  día 
de  su  victoria  •—  mejor  a ٥ n :  n o  h a b e r  aceptado  n u n c a 
las;  apariencias  del  p o d e r .  R e h e n e s  de  la  clase  dirigen­

47
te,  r e s u l t a b a n  c ó m p l i c e s  d e  la  c o m e d i a  q u e  se  r e p r e ­
s e n t a b a  p a r a  el  elector,  h a b í a n  a m p a r a d o  ia  d i c t a d u r a 
s e c r e t a  de  los  l a t i f u n d i s t a s . 
Y  los  jóvenes  y  los  viejos  r e a n u d a b a n  en  silencio  o 
en  conversaciones  c u c h i c h e a d a s  .el  viejo  s u e ń o  c u b a n o : 
ż s e r í a  g o b e r n a d a  a l g ú n  día  la  isla  p o r  h o m b r e s  h o n r a ­
dos,  a u s t e r o s ,  i n c o r r u p t i b l e s ?  ż P o r  q u é ,  a  p e s a r  de  la  re­
n o v a c i ó n  c o n s t a n t e ,  a  m e n u d o  b r u t a l ,  del  p e r s o n a l  poií­
ticor  e s o  no  h a b í a  o c u r r i d o  ni  u n a  sola  vez? 
E n t r e t a n t o ,  d e s t e r r a d o ,  r e f l e x i o n a n d o  en  M é x i c o  s o ­
bre  el  ejército  c u b a n o ,  C a s t r o  había  c o m p r e n d i d o  ya  1­is 
v e r d a d e r a s  r a z o n e s  de  la  c o r r u p c i ó n  c u b a n a . 
L a s  colonias  — s e  d e c í a —  tienen  p o r  lo  m e n o s  una 
vent-^ija  sobre  la  s e m i c o l o n i a ;  no  existe  c o r r u p c i ó n  po­
lítica  p o r  ausencia  de  políticos a  q u i e n e s  c o r r o m p e r .  S e 
c o m p r a  a  los  r e y e z u e l o s  — q u e  son  t r a i d o r e s  sencilla­
m e n t e — p e r o ,  p o r  sí  m i s m a ,  la  semicolonia  es  u n a  mtsn­
tira,  ya  q u e  su  v e r d a d  s e c r e t a  es  la  c o l o n i z a c i ó n . 
E n  consecuencia,  t o d a s  las  p a l a b r a s  m i e n t e n :  h a y  q a e 
t r a s l a d a r  t o d a s  l a s  t r a n s a c c i o n e s  coloniales  a  u n  l e n g u a ­
je  d e m o c r á t i c o :  se  l l a m a r á  "libre  c o n t r a t a c i ó n "  lo  que 
en  v e r d a d  se  d e n o m i n a  " o b l i g a c i ó n  u n i l a t e r a l " . 
D e  esa  m a n e r a ,  el  oficio  del  " g o b i e r n o "  semicoloriial, 
a u n  c u a n d o  h o n r a d o  —.es  decir,  d u r a n t e  los  primero.;, 
m e s e s — ,  es  y a ,  falsear  el  lenguaje,  desviar  l a s  p a l a b r a s 
del  p u e b l o .  T r a i c i o n a  p o r  c o n s t i t u c i ó n .  I n s c r i p t a  en  las 
cosas,  su  traición  le  e s p e r a .  C u a n d o  lo  a d v i e r t e ,  c a n s a ­
do  ya  d e  v e n d e r s e  g r a c i o s a m e n t e  y  c o n t r a  su  v o l u n t a d , 
a s u m e  a n i m o s a m e n t e  s u  oficio  y  pide  u n a  r e m u n e r a ­
c i ó n . 
N o  —^pensaba  C a s t r o — ;  l o s  c u b a n o s  n o  n a c e n  l a d r o ­
n e s  y  c o r r o m p i d o s .  L a  c o r r u p c i ó n  s u r g e  d e  la  m i p o t e n ­
cia  y  ésta  de  u n a  s o b e r a n í a  f a n t a s m a  q u e  disimula  la 
a b s o l u t a  dependenci a  de  n u e s t r a  e c o n o m í a .  U n a  sola 
fuerza  impide  q u e  esa  mixtificación  salte  a  la  v i s t a :  t i 
ejército,  mixtificación  él  m i s m o ,  p u e s t o  q u e  su  función 
real  y  oculta  es  abolir  el  p o d e r  q u e  p r e t e n d e  a p o y a r . 
G a n d h i  quería  d e s t r u i r  e l  r é g i m e n  d e  c a s t a s .  N e h r u 
dice  en  a l g u n a  p a r t e  q u e  e s e  p a r t i d a r i o  c o n v e n c i d o  de 
la  no  violencia  t u v o  u n a  intuición  p r o p i a m e n t e  revolu­
c i o n a r i a ;  b u s c ó  la  p i e d r a  f u n d a m e n t a l  q u e  s o s t e n í i  el 
edificio  y  la  e n c o n t r ó :  era  la  c a s t a  d e  los  p a r i a s .  A 
partir  d e  entonces,  ya  n o  dejó  de  a t a c a r  esa  causa  y 
dedicó  a  ello  t o d o  su  t i e m p o  y  t o d a s  s u s  fuerzas,  con­
vencido  d e  q u e  el  s i s t e m a  e n t e r o  se  d e s p l o m a r í a  c u a n ­
do  ella  cayera  r o t a  e n  p e d a z o s . 
C a s t r o  hizo  lo  m i s m o :  el  ejército  era  la  piedra  q u e 
•• i?
48 
h a b í a  q u e  q u e b r a r .  E s a s  reflexiones  p r o d u j e r o n  en  éi 
u n  c a m b i a  d e  objetivo  q u e  n a d i e  a d v i r t i ó :  en  L a  H a b a n a 
y  en  M é x i c o  s s  creía  q u e  a t a c a b a  a  B a t i s t a ,  c u a n d o  éste, 
p a r a  él,  sólo  c o n t a b a  a  m e d i a s . 
A u n  c u a n d o  el  e s t a d o  m a y o r  c u b a n o  hubiese  t o m a d o 
la  iniciativa  d e  d e r r o c a r  a  la  t i r a n í a ,  d s  Uaniar  al  pue­
blo  a  l a s  a r m a s ,  el  ejército  h a b r í a  s e g u i d o  s i e n d o  el  ene. 
m i g o  p ú b l i c o  n ú m e r o  u n o :  p u d r i r í a  a  los  f u t u r o s  d e m ó ­
c r a t a s  conno  a  sus  p r e d e c e s o r e s  y,'cn  el  i n s t a n t e  oportu­
n o  e x t r a e r í a  d e  su  seno  al  t i r a n o  q u e  los  r e e m p l a z a r a . 
E n  c u a n t o  a  la  p u r e z a  c u y a  n o s t a l g i a  se  c o n s e r v a b a 
en  C u b a ,  C a s t r o  n o  h a b r í a  d a d o  u n a  g o t a  de  su  sangr.i 
p o r  d e v o l v e r l a  a  los  políticos  m a c u l a d o s ;  a r r i e s g a b a  su 
v i d a  p a r a  g a r a n t i z a r l a  a  los  n u e v o s  equipos  y  p a r a  ci­
m e n t a r l a  e n  el  ejercicio  real  del  p o d e r  —  en  o t r o s  t é r ­
m i n o s ;  en  la  i n d e p e n d e n c i a  r e c o n q u i s t a d a . 
D e c i d i ó  r e g r e s a r  solo  o  casi  solo  a  la  isla,  p a r a  d e . 
n o t a r  a  l o s  50.000  s o l d a d o s  que  lo  e s p e r a b a n . 
P e r o  a h o r a  r e c o n o c í a  su  e r r o r :  i n t e n t a r  u n  acto  de 
f u e r z a  en  l a s  c i u d a d e s  d o n d e  r e i n a b a  el  ejército,  era 
c o n t a r  i m p l í c i t a m e n t e  c o n  el  a p o y o  de  ciertos  elemen­
t o s  m i l i t a r e s ;  era  p a c t a r  y  p o r  c o n s i g u i e n t e  p e r d e r s e . 
M e j o r  i n s t r u i d o ,  s a b i e n d o  q u e  en  la  pelea  d e  desquita 
q u e  iniciaba  se  l a n z a b a  a  u n a  l u c h a  m o r t a l ,  Castro  d e ­
cidió  a t a c a r  al  e n e m i g o  e n  s u  ú n i c a  d e b i l i d a d :  se  pelea­
r í a  lejos  d e  las  ciudades,  en  la  n a t u r a l e z a . 
L a  t i e r r a  es  la  e n e m i g a  d e  los  e j é r c i t o s  clásicos: 
s i e m p r e  es  d e m a s i a d o  v a s t a  p a r a  l e s  m i l i t a r e s ,  que 
s e  p i e r d e n  e n  ella.  E n  los  cam.pos,  a q u e l l o s  p r í n ­
cipes  se  d i s p e r s a b a n ,  p e r s e g u i d o s  p o r  la  s o l e d a d ;  se  po­
día  a t a c a r  a  los  p u e s t o s  u n o  a  u n o  y  c a p t u r a r  a  s u s 
o c u p a n t e s . 
ˇ C u á n t a s  dificultades  si  el  estado  m a y o r  enviaba  re­
f u e r z o s !  H a b í a  q u e  a s e g u r a r  los  c o n t a c t o s  y  el  a b a s t e ­
c i m i e n t o ,  a v a n z a r  p a s o  a  p a s o .  L a  t i e r r a  t e m b l a b a  bajo 
a q u e l l o s  p e s a d o s  desfiles;  p e r o  j a m á s  c a u s a r o n  g r a n  da­
ń o  a  i o s  i n s u r r e c t o s . 
A t r i n c h e r a d o s  d e t r á s  de  s u s  m u r a l l a s  n a t u r a l e s ,  C a s t r o 
y  s u s  c o m p a ń e r o s  d e j a r í a n  q u e  l l e g a r a n .  L o s  batallones 
se  d e s h a r í a n  en  l a s  cuchillas  de  las  s i e r r a s . 
Y a  h e  dicho  lo  que  fue  la  g u e r r a  e n  su  prin­bera  fase: 
u n a  fuga  " e s p e c t a c u l a r "  a l r e d e d o r  d e  las  c u m b r e s .  AI 
a t a c a r  los  c u a r t e l e s ,  c o n d u c i e n d o  su  c a m p a m e r i t o  volan­
t e  a  t r a v é s  da  la  Sierra  M a e s t r a ,  C a s t r o  m a n t e n í a  el  m i s ­
m o  p r i n c i p i o :  e m p e z a r  el  t r a b a j o  y  e s p e r a r  d e s p u é s .  C o n 
u n a  s o l a  diferencia;  esta  vez  se  o r g a n i z a b a  p a r a  e s p e r a r 
m u c h o  t i e m p o . 

49/
 A l  p r i n c i p i o ,  n o  p o d í a n  c o n t a r  con  n a d i e .  F a l t ó  p o c o 
p a r a  q u e  el  p r i m e r  guía  q u e  les  ofreció  sus  servicios  l o s 
h i c i e r a  c a p t u r a r :  e s t a b a  v e n d i d o  al  e j é r c i t o . 
A l g u n o s  c a m p e s i n o s  los  a y u d a r o n :  conocí  a  u n o  q u e 
a u x i l i ó  a  la  p e q u e ń a  t r o p a  y,  s e g ú n  p a r e c e ,  la  salvó  d e 
la  m u e r t e .  E s  u n  c o m a n d a n t e ,  u n  a n c i a n o  v i g o r o s o ,  d e 
b a r b a  g r i s .  A l  m i r a r l e ,  s e  adivina  q u e  aquellos  aliados 
del  p r i m e r  m o m e n t o  p e r t e n e c í a n  a  la  fracción  m á s  cons­
ciente  d e  la  c l a s e  c a m p e s i n a . 
A q u e l l o s ,  sin  la  m e n o r  d u d a ,  s a b í a n  leer  y  t r a t a b a n  de 
i n f o r m a r s e .  L o s  o t r o s  — p o c o  n u m e r o s o s  en  la  Sién­a 
o  e n  s u s  p r i m e r o s  contrafuertes­—,  d e s c o n í i a b a n .  ż Q u é 
q u e r í a n  a q u e l l a s  g e n t e s ?  N o  los  c o n o c í a n .  " P o r  o t r a 
p a r t e ,  s ó l o  n o s  c r e a r á n  d i f i c u l t a d e s " , 
A l  p r i n c i p i o ,  c u a n d o  se  q u e r í a  i n t e r r o g a r  a  u n  cam­
p e s i n o  a c e r c a  d e  u n  m o v i m i e n t o  d e  t r o p a s ,  s o b r e  u n 
i t i n e r a r i o ,  h a b í a  q u e  c a p t u r a r l o :  d e  lo  c o n t r a r i o ,  el  d e s ­
v e n t u r a d o ,  al  v e r  a p a r e c e r  a  lo  lejos  aquellos  h o m b r e s 
s o s p e c h o s o s ,  e m p r e n d í a  l a .  f u g a . 
L o s  r e b e l d e s  a p r e n d i e r o n  a  b r o t a r  d e  l a  t i e r r a  c o m o 
diablos,  a  r o d e a r  a  s u  h o m b r e  y  a  r e t e n e r l o  sin  violen­
c i a .  H a c í a n  s u a v e m e n t e  p r e g u n t a s  q u e  n o  s i e m p r e  c>b. 
t e n í a n  r e s p u e s t a ;  h a c í a n  u n  p o c o  de  p r o p a g a n d a  y  l u e ­
g o  le  d e j a b a n  h u i r . 
Sin  e m b a r g o ,  d e s d e  ese  i n s t a n t e  el  a s u n t o  estaba  r e ­
s u e l t o :  l a  r e v o l u c i ó n  c u b a n a  sería  c a m p e s i n a  o  n o  sería 
n a d a .  T a l  n e c e s i d a d  p r o v e n í a  de  l a s  c o s a s  m á s  que  d e 
l o s  h o m b r e s  y  n o  se  podía  h a c e r  n a d a  c o n t r a  ella. 
A  lo  lejos,  l a s  c i u d a d e s  p e r m a n e c í a n  a p l a s t a d a s  bajo 
la  i m p o t e n c i a .  A u n  a n t e s  d e  p a r t i c i p a r  en  ella,  el  cam­
p o  i m p o n í a  a  la  r e b e l i ó n  su  f o r m a .  A l  escoger  las  p e ­
q u e ń a s  g u a r n i c i o n e s  d i s p e r s a s ,  l o s  r e b e l d e s  a t a c a b a n  al 
e n e m i g o  d e  los  c a m p e s i n o s ,  se  c o n v e r t í a n  ellos  m i s m o s 
en  c a m p e s i n o s  p o r  su  m a n e r a  d e  vivir  y  pedían  a y u d a  a 
l e  c a m p e s i n o s  a  q u i e n e s  p r o t e g í a n . 
L a  guerrilla  e x p u s o  sus  e x i g e n c i a s :  p a r a  que  un  d e s ­
t a c a m e n t o  r á p i d o  s u r g i e r a  de  i m p r o v i s o ,  hostilizara,  se 
e s f u m a r a ,  r e a p a r e c i e r a  y  a t a c a r a  d e  n u e v o  al  día  siguien­
te,  b a s t a b a  y  e r a  n e c e s a r i o  q u e  p u d i e r a  c o n t a r  sin  r e ­
s e r v a s  c o n  la  p o b l a c i ó n  r u r a l . 
L a  t i e r r a  e r a  t a n  v a s t a  p a r a  u n a  v e i n t e n a  de  r e b e l ­
des  c o m o  p a r a  u n  d e s t a c a m e n t o  del  ejército  r e g u l a r :  to­
d o s  e s t a b a n  i g u a l m e n t e  p e r d i d o s  e n  ella,  P e r o  la  so­
l e d a d  d e l  m e r c e n a r i o  e r a  definitiva. 
H e r i d o ,  m o r i r í a  e n  m e d i o  d e  l o s  c a m p o s .  Si  el  r e b e l ­
d e  q u e r í a  g a n a r ,  e r a  p r e c i s o  q u e  esa  s o l e d a d  fuera  p r o ­
visional'.  E r a  n e c e s a r i o  q u e  la  n a t u r a l e z a  d e s i e r t a  q u e 

SO '
ei  m e r c e n a r i o  a t r a v e s a b a  sin  e n c o n t r a r  a  nadie,  se  tor­
n a r á  p a r a  él  en  u n  h o r m i g u e o  d e  a l i a d o s . 
C a s t r o  y  sus  h o m b r e s  j a m á s  p e n s a r o n  en  a t r a e r s e  a 
los  c a m p e s i n o s  p o r  el  t e r r o r .  Si  n o  hubiera  habido  o t r o s 
medios,  h a b r í a n  preferido  d e s a p a r e c e r . 
P e r o  ese  crimen  h a b r í a  sido  la  m á s  i m p e r d o n a b l e  de 
ias  faltas  p o l í t i c a s .  L a s  t r o p a s  de  Batista  e r a n  las  q u e 
a t e r r o r i z a b a n  al  país  con  u n  resultado  ú n i c o :  hacer  el 
vacío  en  t o r n o  s u y o .  N o  h a b r í a  o b r a d o  mejor  un  c o n t r a ­
t e r r o r  r e b e l d e .  A l  c o n t r a r i o ;  e n  aquellos  p r i m e r o s  m e ­
ses  sus  vidas  pendían  de  un  h i l o ;  la  traición  del  guía  les 
h a b í a  e n s e ń a d o  que  u n a  sola  d e n u n c i a  podía  aplastar  a 
la  revolución  en  la  c u n a .  Q u e d a b a  una  solución;  h a c e r s e 
q u e r e r .  L a  revolución  debía  p o n e r s e  en  las  m a n o s  de 
t r e s  millones  de  h o m b r e s . 
P e r o  difícihnente  vencería  su  desconfianza  si  n o  les 
p r o b a r a  que  se  hacía  . p a r a  ellos  q u e ,  desde  la  g u e r r a 
de  1895,  se  h a b í a n  j u r a d o  no  volver  a  sacar  las  c a s t a ń a s 
del  fuego  a  las  c i u d a d e s . 
A b o g a d o s ,  médicos,  econojnistas,  peiüodistas,  los  jó­
venes  rebeldes  e r a n  h o m b r e s  de  la  ciudad  y  t e n í a n  q u e 
hacerlo  o l v i d a r . 
P a r a  que  los  c a m p e s i n o s  se  convirtieran  e n  r e b e l d e s , 
ios  rebeldes  se  hicieron  c a m p e s i n o s ;  p a r t i c i p a r o n  e n  l a s 
labores  del  c a m p o .  N o  b a s t a b a  conocer  las  necesida­
des,  la  miseria  de  los  h o m b r e s  r u r a l e s :  había  que  ex­
perimentarlas  y  c o m b a t i r l a s  a  la  v e z .  E l  cultivador  se 
sentiría  mejor  dispuesto  a  e s c u c h a r l o s  si  se  reconocía 
en  ellos:  un  b u e n  m a c h e t a z o  q u e  c o r t a r a  los  tallos  co­
m o  era  necesario,  h a c í a  m á s  q u e  un  l a r g o  d i s c u r s o . 
E l  p e n s a m i e n t o  de  C a s t r o  v a  p o r  sí  m i s m o  a  los  c o n ­
j u n t o s ,  de  ia  p a r t e  al  t o d o .  C a p t a  r á p i d a m e n t e  e s t e 
brusco  c a m b i o  de  las  p e r s p e c t i v a s :  ia  simbiosis  del  pue­
blo  y  sus  defensores  h a r í a  q u e r e r  a  los  rebeldes,  p e r o 
n o  n e c e s a r i a m e n t e  a  la  r e v o l u c i ó n . 
, E l  había  decidido  d e r r o t a r  al  ejército  r e g u l a r  p a r a  te­
ner  las  m a n o s  libres  y  h a c e r  la  reforma  a g r a r i a ;  p e r o , 
en  plena  o b r a ,  advertía  que  n o  conquistaría  el  a p o y o 
total  de  las  m a s a s  si  la  revolución  n o  se  convertía  en  su 
interés  c o m ú n . 
E n  p o c a s  p a l a b r a s ;  había  q u e  d e r r o t a r  al  ejército  p a r a 
hacer  la  r e f o r m a ;  p e r o  había  que  hacer  ésta  i n m e d i a ­
tamente',  y  n o  s i m p l e m e n t e  p r o m e t e r l a ,  si  se  quería  de­
r r o t a r  al  ejército. 
N o  se  t r a t a b a  de  un  círculo  vicioso  m á s  que  en  la 
apariencia:  al  p a s a r  del  p r o y e c t o  a b s t r a c t o  a  la  realidad, 
advertía  sencillamente  que  no  S3  canibiaría  !a  vida  de 

51 
a q u e l l o s  m i s e r a b l e s ,  o  se  c a m b i a r í a  c a d a  día  y  p o r 
e l l o s .  E n  consecuencia,  s e  d e d i c ó  a  r e s u c i t a r  su  r e ­
belión,  a  d e s c u b r i r l e s  s u s  p r o p i a s  e x i g e n c i a s . 
C o m p r e n d i e r o n  r á p i d a m e n t e :  v i e r o n  e n  l o s  latifundios, 
l a s  c o l o n i a s ,  el  s u b e m p l e o  y él  m o n o c u l t i v o ,  el  o r i g e n 
de  s u s  m a l e s .  N o  s e  les  p r e s e n t a b a  la  r e f o r m a  c o m o  u n 
g r a c i o s o  d o n a t i v o  del  f u t u r o  g o b i e r n o  a l  p u e b l o :  se  les 
explicaba  sin  cesar  la  u r g e n c i a  y  l a  n e c e s i d a d  n a c i o n a l 
d e  e l l a .  N o  se  les  d e c í a :  " E l  p a í s  s e r á  g e n e r o s o  c o n  u s ­
t e d e s " ;  s e  l e s  d e c í a :  ' ' L a  n a c i ó n  s e  p i e r d e  al  p e r d e r l o s 
a  u s t e d e s " . 
P o r  p r i m e r a  vez,  d e s d e  el  c o m i e n z o  del  siglo,  s e  s i n . 
t i e r o n  en  s u  c a s a  e n  la  i s l a :  c i u d a d a n o s . 
L a  r e f o r m a  e m p r e n d i d a  les  infundió  confianza  e n  e l 
ejército  r e b e l d e ;  l o s  é x i t o s  m i l i t a r e s  l e s  h i c i e r o n  t e ­
n e r  confianza  e n  la  r e f o r m a :  p u e s t o  q u e  s e  p e l e a b a  p o r 
ella,  c a d a  e s c a r a m u z a  a d e l a n t a b a  s u  h o r a  —  m e j o r :  c a d a 
u n a  d e  ellas  e r a  la  r e f o r m a  e n  m a r c h a . 
E n  c u a n t o  c o n o c e  s u s  c a u s a s  y  s u s  e x i g e n c i a s ,  la 
n e c e s i d a d  llega  h a s t a  e l  fin  d e  s í  m i s m a :  n e g a t i v a  t o d a ­
vía,  l a  c o m p r e n s i ó n  fue  r á p i d a  y  g e n e r a l .  E n  e s t a  n u e ­
v a  fase  d e  la  g u e r r a ,  l o s  c a m p e s i n o s  s e  t r a n s f o r m a r o n : 
a q u e l l o s  r e s i g n a d o s  h i c i e r o n  s u y o s  l o s  p l a n e s  y  l a s  rei­
vindicaciones  d e  l o s  r e b e l d e s  y ,  d e  c i e r t a  m a n e r a ,  f u e ­
r o n  ellos  l o s  q u e  " r a d i c a l i z a r o n "  a  l o s  r e b e l d e s . 
L a  r e f o r m a  a g r a r i a  era  la  g u e r r i l l a .  P e r o  la  g u e r r i ­
lla  e r a  la  v e r d a d e r a  r e f o r m a :  e r a  el  p u e b l o ,  a p o y a n d o  al 
" p u t s c h " ,  a b s o r b i é n d o l o  y  t r a n s f o r m a n d o  a  a q u e l l o s  r e ­
b e l d e s  d e  o r i g e n  b u r g u é s  e n  c a m p e s i n o s  r e v o l u c i o n a ­
r i o s . 

52 
 VII

" S i e t e  v e c e s  fueron  a  b u s c a r m e  p a r a  i n a t a r m e . . 
P o r  la  i n a ń a n a  m e  soltaban,.  E r i l o q u e c i d a  d e  mie­
d o ,  la  policía  m u l t i p l i c a b a  las  t o r t u r a s  y  l o s  a s e ­
s i n a t o s " ,  c u e n t a  C a r l o s  F r a n q u i ,  u n o  d e  los  jefes 
de  la  red  del  M ,  2 6 ­ 7  q/ue  apojjaba  e n  l a s  c i u d a ­
des  la  acción  r e b e l d e  en  las  m o n t a ń a s . 

T o d o  el  m u n d o  e n  C u b a  distintgua  a  l o s  r e b e l d e s  ( s o l ­
d a d o s  c o m b a t i e n t e s )  d e  l o s  r e s i s t e n t e s  ( m i l i t a n t e s  clan­
d e s t i n o s  e n  l a s  c i u d a d e s ) .  Y o  t a m b i é n  a p r e n d í  a  liacer 
la  d i s t i n c i ó n . 
E n  l o s  p r i m e r o s  d í a s ,  s i n  e m b a r g o ,  n o  l o g r a b a  o r i e n ­
t a r m e :  i m b e r b e s  y  b a r b u d o s  — p e n s a b a — ,  h a b í a n  h e c h o 
l a s  m i s m a s  o p c i o n e s ,  c o r r i d o  l o s  m i s m o s  r i e s g o s ,  d e ­
m o s t r a n d o  u n a  m i s m a  fidelidad  q u e  l e s  h a b í a n  v a l i d o  l a s 
n d s m a ?  dificultades,  y  l o s  m i s m o s  e n e m i g o s .  A  p e s a r 
d e  e s o ,  m i s  i n o c e n t e s  c o n v e r s a c i o n e s  d e  t u r i s t a ,  g e n e ­
r a l m e n t e  m u y  e s c u c h a d a s ,  p r o v o c a b a n  a  v e c e s  c i e r t o  m a ­
l e s t a r  . 
U n  día,  d u r a n t e  u n a  e n t r e v i s t a  de  p r e n s a ,  m e  p r e g u n ­
t a r o n  si  y o  e n c o n t r a b a  p u n t o s  c o m u n e s  e n  l a  r e v o l u ­
ción  c u b a n a  y  la  c h i n a .  D e s p u é s  d e  insic­tlr  s o b r e  l a s 
diferencias,  h a b l é  del  r é g i m e n  s e m i c o l o n i a \  q u e  a s e m e ­
j a b a  a  la  isla  de  la  é p o c a  d e  B a t i s t a  coii  l a  C h i n a  d e 
l o s  t i e m p o s  d e  C h i a n g  K a i  S h e k .  T o d o s  p a r e c í a n  e s t a r 
d e  a c u e r d o . 
P e r o  c u a n d o  e x p u s e ,  sin  malicia,  q u e  u n a  y  o t r a  r e ­
v o l u c i ó n  m e  p a r e c í a n  c a m p e s i n a s ;  q u e  e n  u n o  y  o t r o  ca­
so  l o s  jefes  laabían  l i b e r t a d o  a  l a s  c i u d a d e s  d e s p u é s  d e 
u n a  g u e r r a  .popular  q u e  h a b í a n  g a n a d o  e n  la  m o n t a ń a 
y  e n  los  c a m p o s ,  a l g u n o s  d e  m i s  a m i g o s  m e  declarajcon 
f i r m e m e n t e  q u e  e s t a b a  e n g a ń a d o . 
S e g ú n  l o s  i m b e r b e s ,  la  r e v o l u c i ó n  h a b í a  s a l i d o  d e  la 
c i u d a d .  C a s t r o  m i s m o ,  c o n  t o d o  lo  b a r b u d o  q u e  e r a ,  h a ­

53 
 bía  e s t u d i a d o  e n  la  capital  y  escogido  u n a  profesión  d s 
h o m b r e  d e  la  c i u d a d :  e n  o t r o s  t i e m p o s  h a b í a  ejercido 
c o m o  a b o g a d o .  P o r  o t r a  p a r t e ,  y o  e s t i m a b a  en  p o c o  la 
resistencia  clandestina  o r g a n i z a d a  en  S a n t i a g o ,  L a  H a ­
b a n a  y  S a n t a  C l a r a .  L o s  c a m p e s i n o s  — a ń a d i e r o n  m i s 
a m i g o s —  vinieron  d e s p u é s . 
V a r i a s  veces  fui  t e s t i g o  de  i d é n t i c a s  d i s c u s i o n e s :  u n o s 
sostenían  q u e  l o s  c a m p e s i n o s  h a b í a n  p e l e a d o  p o c o  o  m a l ; 
o t r o s ,  p o r  el  c o n t r a r i o ,  q u e  las  c i u d a d e s  n o  h a b í a n  he­
cho  n a d a :  la  victoria  d e  los  r e b e l d e s  sólo  se  d e b í a  al 
a p o y o  d e  los  c a m p o s . 
Yo  callaba  y  sentía  bajo  las  p a l a b r a s ,  n o  u n  d e s a c u e r ­
d o  sino  u n a  diferencia  d e  a c t i t u d  frente  a  u n  p r o b l e m a 
m á s  r e a l  y  m á s  p r o f u n d o .  H o y ,  creo  q u e  c o m p r e n d o  el 
s e n t i d o :  l o s  r e s i s t e n t e s  c l a n d e s t i n o s  y  los  s o l d a d o s  r e ­
beldes  t u v i e r o n  en  c o m ú n  la  v o l u n t a d  d e  llegar  h a s t a  el 
fin  de  su  p r o g r a m a  y  el  p r e s e n t e  los  u n e  — y  el  f u t u r o . 
P e r o  n o  tienen  los  m i s m o s  r e c u e r d o s . 
D e s d e  1957  s e  h a b í a n  establecido  c o n t a c t o s :  l o s  rebel­
d e s  d e  la  Sierra  e n c o n t r a r o n  a m i g o s  e n  S a n t i a g o ,  e n 
S a n t a  Clara  y  en  la  c a p i t a l .  H a b í a  que  p o n e r  e n  m a r c h a 
la  o r g a n i z a c i ó n  clandestina. 
A s í  n a c i ó ,  en  t o d a s  las  a g l o m e r a c i o n e s  u r b a n a s ,  u n 
m o v i m i e n t o  secreto  q u e  se  l l a m ó  " M  26  ­  7",  e s  decir. 
M o v i m i e n t o  del  26  d e  J u l i o .  U n  26  de  julio,  c u a t r o  a ń o s 
antes,  C a s t r o  había  a s a l t a d o  el  c u a r t e l  M o n e a d a .  E l 
M  2 6 ­ 7  se  definía  en  relación  ccín  él  sin  d u d a  p o ­
sible;  p e r o ,  p o r  el  m i s m o  n o m b r e  q u e  había  esco­
gido,  a f i r m a b a  s u  fidelidad  a  u n  intelectual,  a  un  h o m b r e 
de  la  ciudad,  a  u n  " p u t s c h i s t a " .  E n  s u m a :  a  alguien  q u e 
ya  n o  e x i s t í a . 
Sea  c o m o  fuere,  debo  c o n v e n i r  e n  un  p u n t o  con  aquel 
de  mis  a m i g o s  q u e  defiende  la  causa  d e  las  c i u d a d e s : 
sobre  ellas  se  ejerció  p r i m e r a m e n t e  la  influencia  d e  la 
S i e r r a . 
Al  c a b o  d e  a l g u n o s  m e s e s ,  el  M .  2 6 ­ 7  y a  t e n í a  s u s 
m á r t i r e s  y  el  c a m p o  todavía  n o  había  h e c h o  n a d a  p o r 
a r r a n c a r s e  a  su  m a r a s m o .  N a d a  m á s  n o r m a l :  e n g a ń a d o s 
con  d e m a s i a d a  frecuencia,  los  c a m p e s i n o s  d e s c o n f i a b a n . 
Se  necesitó  t i e m p o  p a r a  c o n v e n c e r l o s ,  e n  t a n t o  q u e ,  aco­
sadas  p o r  la  policía  y  los  m e r c e n a r i o s ,  las  ciudades,  p o r 
r a z ó n  de  su  m i s m a  impotencia,  p r o d u c í a n  el  m a y o r  n ú ­
m e r o  de  r e b e l d e s . 
U n o  de  m i s  m e j o r e s  a m i g o s ,  O l t u s k i ,  ministro  a  los 
27  ańos,  se  i n c o r p o r ó  a  la  resistencia  p o r  u n a  crisis  re­
ligiosa  q u e  lo  enfrentó  con  s u  familia  y  consigo­  x­nismo. 
Se  p u s o  a  leer  a p a s i o n a d a m e n t e  c u a n t o  le  caía  e n  l a s 

54 
m a n o s .  Casi  n o  se  o c u p a b a  de  las  Ciencias  Sociales,  de 
la  H i s t o r i a  ni  d e  la  E c o n o m í a :  las  religiones  y  la  meta­
física  fueron  s u  único  i n t e r é s  h a s t a  el  día  que  c o m p r e n ­
dió  q u e  no  p o d r í a  e n t e n d e r  n a d a  d e  é s t a s  sin  estudiar 
t a m b i é n  a q u é l l a s . 
I b a  d e  libro  en  libro,  c o n s u l t a n d o  a  las  m e j o r e s  c a b e ­
z a s  d e  Cuba,  sintiéndose  d e c e p c i o n a d o  p o r  u n o s  y  p o r 
o t r o s  a  c a u s a  d e  no,  saber  e x a c t a m e n t e  lo  que  e s p e r a b a . 
D e  esa  experiencia  c o n s e r v ó  u n  m a l e s t a r  generalizado, 
u n  d i s g u s t o  i m p r e c i s o  p e r o  vivo  de  su  isla.  Siempre  ter­
m i n a b a  p o r  a p a r t a r s e ás  los  s i s t e m a s :  sentía  c l a r a m e n ­
t e  q u e  n o  c o n v e n í a n  n i  a  su  caso  ni  a  la  propia  n a c i ó n ; 
p e r o  c a d a  u n a  de  s u s  l e c t u r a s  le  a p o r t a b a  nuevas  razo­
n e s  — t o d a v í a  a b s t r a c t a s —  p a r a  c o n d e n a r  a  la  dictadura.. 
M u c h o s  de  s u s  c o m p a ń e r o s  d e  la  época,  y  s o b r e  t o d o , 
m u c h o s  j ó v e n e s  c o m p a t r i o t a s  desconocidos,  h a b í a n  lle­
g a d o  p o r  c a m i n o s  distintos  a  la  m i s m a  conclusión  n e g a t i ­
v a :  " H a y  algo  p o d r i d o  en  el  reino  de  C u b a " .  L a  agitación 
d e  esa  p e q u e ń a  b u r g u e s í a  i l u s t r a d a  es  lo  q u e  y o  l l a m a ­
r é  " L a  política  de  la  r a t a  m u e r t a " .  Se  percibe  un  olor 
a  podridq'  y  se  b u s c a  el  c a d á v e r  de  la  r a t a ;  p e r o ,  en  las; 
ciudades,  la  selva  d e  l o s  efectos  o c u l t a  las  causas  y  la 
bestia  m u e r t a  se  n o s  e s c a p a  s i e m p r e . 
A  principios  d e  1957,  a q u e l l o s  j ó v e n e s  no  confiaban 
en  C a s t r o  sin  r e s e r v a s .  Si  le  c o m p a r a b a n  con  J o s é  M a r ­
tí,  el  h é r o e  nacional,  t a m b i é n  d e b í a n  j u z g a r l e  u n  poco 
i n e l e g a n t e ;  es  q u e  l a  h i s t o r i a  d e  la  isla  s e  r e d u c í a  a  l a s 
l u c h a s  d e  u n a  b u r g u e s í a  valiente  c o n t r a  los  feudalismos 
A  p e s a r  d e  ser  vencidos  s i e m p r e ,  l o s  b u r g u e s e s  h a b í a n 
m a r c a d o  el  siglo  con  s u  g a r r a  y  los  j ó v e n e s  b u r g u e s e s 
de  1957  se  r e c o n o c í a n  en  e s a  historia  b u r g u e s a . 
L a  h i s t o r i a  p o p u l a r  carece  d e  m a t i c e s  y  repugna,  a  l a s 
m e n t e s  bellas  p o r  su  v u l g a r i d a d ;  v a  al  fondo  de  las  co­
s a s  y  e s o  es  t o d o .  ż N o  era  la  t á c t i c a  de  F i d e l  —se  p r e ­
g u n t a b a n —  d e m a s i a d o  e l e m e n t a l ?  ż P o d í a  desorientar  al 
e n e m i g o ,  aun  c u a n d o  é s t e  se  l l a m a r a  B a t i s t a ?  N o  refle­
x i o n a r o n  m u c h o  t i e m p o :  t u v i e r o n  el  g r a n  m é r i t o  de  com­
p r o m e t e r s e  sin  f e . . .  A l  fin  s e  p r e s e n t a b a  ia  ocasión  d e 
a c e r c a r s e ,  de  u n i r  s u s  c ó l e r a s  en  c o m u n i d a d ,  de  o r g a ­
n i z a r s e  —  y  l a  a g a r r a r o n  p o r  l o s  cabellos. 
P a r a  t r o c a r  e s a s  n e g a c i o n e s  i m p o t e n t e s  en  una  sola 
l e p u l s a  irresistible,  h a b í a  q u e  e m p e z a r  p o r  decir  q u e 
sí.  Sí,  a  C a s t r o .  S e  e n t r e g a r o n  a  aquel  a r q u e r o  lejano, 
t a n  p o c o  m o l e s t o ,  q u e  d i s p a r a b a  s u s  flechas  en  la  m o n ­
t a ń a .  N o  era  m á s  q u e  u n  m i t o ,  el  símbolo  de  la  u n i ó n 
n a c i o n a l  y  la  e n e r g í a  r e c u p e r a d a ;  les  sirvió  de  p r e t e x t o 

55 
 p a r a  d e s e c h a r ,  t o d o s  a  u n a ,  el  espíritu  d e  g r u p o ,  las  r i ­
v a l i d a d e s ,  l o s  r e n c o r e s ,  las  desconfianzas  r e c í p r o c a s . 
E l  M .  2 6 ­ 7  t u v o  d o s  funciones;  e s c u d r i ń a b a  l a s  ciu­
d a d e s  p a r a  c o m p r a r  a r m a s  a  los  i n s u r r e c t o s  y  m a n t e n í a 
la  a g i t a c i ó n  en  las  m a s a s  u r b a n a s  p o r  m e d i o  de  boleti­
n e s  c l a n d e s t i n o s  y  p o r  a l g u n a s  manifestaciones  q u e  lla­
m a b a n  la  a t e n c i ó n  sin  dejar  h u e l l a s . 
F u e  el  m o v i m i e n t o  el  q u e  concibió  y  ejecutó  el  s e ­
c u e s t r o  del  f a m o s o  c o r r e d o r  de  a u t o m ó v i l e s  F a n g i o  e n 
e l  v e s t í b u l o  d e  s u  hotel,  la  víspera  d e  u n a  c a r r e r a  in­
t e r n a c i o n a l . 
D u r a n t e  d o s  a ń o s ,  los  h o m b r e s  de  la  ciudad  a g i t a r o n , 
h i c i e r o n  colectas,  c o m p r a r o n  y  c o n v o y a r o n  a r m a s  y  has­
t a  t u v i e r o n  t i e m p o  d e  r e c l u t a r  s o l d a d o s .  D e  S a n t a  C l a ­
r a  a  T r i n i d a d ,  y o  s e g u í ,  al  jpie  de  u n a  s i e r r a ,  el  c a m i n o 
q u e  h a c í a  y  r e h a c í a  O l t u s k i  v a r i a s  v e c e s  al  m e s .  E n 
1958,  la  r e c o r r í a n  policías  en  a u t o s  y  s o l d a d o s .  D e t e n í a n 
a  t o d o  v e h í c u l o  y  en  c a d a  ocasión  h a b í a  q u e  e n c o n t r a r 
p r e t e x t o s .  S ó l o  h a b í a  u n a  m a n e r a  de  salir  de  la  c a r r e ­
t e r a  n a c i o n a l :  a p r o v e c h a r  l o s  r e l e v o s ;  h a b í a  q u e  calcu­
l a r l o  t o d o  p a r a  e s t a r  e n  el  m o m e n t o  preciso  e n  el  l u ­
g a r  e x a c t o . 
A  v e c e s  lo  a c o m p a ń a b a  o t r o  m i e m b r o  de  la  resisten­
c i a .  L l a m a b a n  a  u n  h o t e l  s i t u a d o  e n  el  c a m i n o ,  n o  le­
j o s  d e  la  sierra, yˇ  o r d e n a b a n  u n  l e c h ó n  a s a d o .  A q u e l l o s 
d o s  h o m b r e s  m u y  j ó v e n e s  llevaban  c o n s i g o  a  sus.  m u y 
j ó v e n e s  e s p o s a s ,  l a s  d e j a b a n  s e n t a d a s  frente  a  la  m e s a 
p u e s t a ,  t o m a b a n  su  a u t o m ó v i l  " p a r a  d a r  u n a  v u e l t a  a n ­
t e s  d e  la  c o m i d a " ,  p e n e t r a b a n  e n  la  m o n t a ń a  p o r  cami­
n o s  r u d i m e n t a r i o s ,  s e  e n c o n t r a b a n  c o n  u n  r e b e l d e ,  le 
i n f o r m a b a n  d e  u n  a r r i b o  d e  a r m a s  y  t o r n a b a n  la  n u e v a 
o r d e n .  ,  ' 
" E v i d e n t e m e n t e  — m e  decía  con  u n a  s o m b r a  de  t r i s ­
t e z a —  n o  t u v i m o s  el  h e r o í s m o  d e  los  r e b e l d e s " .  Y o  lo 
. e n c u e n t r o  d e m a s i a d o  m o d e s t o . 
L a  policía  y  el  ejército  m a t a r o n  a  veinte  rail  h o m b r e s 
e n  d o s  a ń o s ;  u n  m i l l a r  e n  la  Sierra,  en  los  ú l t i m o s  c o m ­
b a t e s ;  19.000  en  l a s  c i u d a d e s .  E l  M .  2 6 ­ 7  p a g ó  m u y  ca­
r o  el  d e v o l v e r  su  o r g u l l o  a  la  capital  y  a  v a r i a s  p o b l a ­
c i o n e s  i m p o r t a n t e s . 
N a t u r a l m e n t e ,  la  policía  y  el  ejército  t o r t u r a b a n .  N a ­
d a  científico,  d e s d e  l u e g o ;  h a b l o  de  u n  p a í s  s u b d e s a r r o ­
l i a d o .  P e r o  se  p o n í a  i n t e r é s ,  había  m o d e l o s ,  s e  h a c í a  lo 
q u e  s e  p o d í a .  C a r l o s  F r a n q u i ,  el  d i r e c t o r  d e  " R e v o l u ­
c i ó n " ,  n o  h a  c o n s e r v a d o  ú n  b u e n  r e c u e r d o  d e  u n  supli­
cio  e s t ú p i d o ,  a r t e s a n a l ;  p e r c u s i o n e s  s e c a s  y  r í t m i c a s  en 
la  b a s e  del  c r á n e o . 

5 6 
 — C r e í  q u e  m e  volvía  loco  — m e  dijo. 
U n a  d e  l a s  m u j e r e s  m á s  p o p u l a r e s  d e  la  r e v o l u c i ó n 
fue  a r r e s t a d a  en  u n i ó n  de  su  h e r m a n o  y  su  p r o m e t i d o . 
N o  volvió  a  v e r l o s ,  p e r o  u n  día  le  l l e v a r o n  d o s  p l a t o s : 
en  u n o  e s t a b a n  los  ojos  del  p r i m e r o ;  en  o t r o ,  los"  t e s t í ­
culos  del  s e g u n d o .  L o s  i n t e r r o g a t o r i o s  e r a n  t a n  c o n ­
cienzudos,  que  el  p a c i e n t e  m o r í a  en  p l e n a  sesión,  s i n 
h a b e r  r e s p o n d i d o .  Se  fusilaba  en  el  p a t i o  d e  las  p r i s i o ­
n e s .  A  F r a n q u i  f u e r o n  a  buscarlo  siete  v e c e s  parí,  eje­
c u t a r l o :  le  h a c í a n  e s p e r a r  en  la  frialdad  del  a m a n e c e r 
y  luego  volvían  a  l l e v á r s e l o ;  así  se  d i v e r t í a n . 
L o s  q u e  t u v i e r o n  la  s u e r t e  de  p a s a r  a  t r a v é s  de  l a s 
mallas,  cada  vez  m á s  e s t r e c h a s ,  dé  la  r e d ,  d e s p e r t a b a n 
a n g u s t i a d o s  al  a l b a .  E n  aquel  régim.en,  los  n e r v i o s  s e 
d e s t r o z a b a n .  T o d o s  m e  d i j e r o n : 
— L a  victoria  n o  b o r r a  los  r e c u e r d o s  t a n  p r o n t o .  S e ­
g u i m o s  (desquiciados,  i n q u i e t o s .  Se  n e c e s i t a r á n  a u c s 
p a r a  q u e  v o l v a m o s  a  r e c o b r a r  el  e q u i l i b r i o . 
' P o r  m i  p a r t e ,  c o n c e d o  m á s  precio  a.  ese  v a l o r  difícil 
q u e  al  h e r o í s m o  m i l i t a r :  l u c h a r  solo  y  sin  t e s t i g o s  con­
t r a  u n  e n e m i g o  t o d o p o d e r o s o  que  q u i e r e  r e d u c i r  a  s u 
v í c t i m a  a  la  a b y e c c i ó n . 
Y  sin  e m b a r g o ,  O l t u s k i  y  o t r o s  v e i n t e  m e  h a b l a r o n 
de  los  r e b e l d e s  c o n  h u m i l d a d .  Y  desde  l u e g o  fueron loS
h o m b r e s  de  la  S i e r r a  los  q u e  t u v i e r o n  el  p r i m e r  coraje, 
el  q u e  c u e s t a .  F u e r o n  ellos  los  que  m a n d a r o n ,  l o s  q u e 
e m p e z a r o n  y  los  q u e  se  m a n t u v i e r o n . 
S i n ' e l l o s ,  t o d o  s e  haíiría  d e s p l o m a d o ;  d u r a n t e  u n  a ń o 
s o s t u v i e r o n  la  isla  en  p e s o .  P e r o  c u a n d o  la  policía,  en­
loquecida  de  m i e d o ,  m u l t i p l i c ó  las  t o r t u r a s  y  l o s  a s e s i ­
natos,,  żpor  q u é  la  violencia  d e c l a r a d a  del  r é g i m e n  n o 
igualó  l o s  r i e s g o s  y  l o s  m é r i t o s  de  t o d o s  l o s  i n s u r g e n ­
g e n t e s ? 
E n  m i  opinión,  la  r a z ó n  es  sencilla.  A l  c o n s t i t u i r s e , 
el  M .  2 6 ­ 7  a c e p t a b a ,  d e s d e  luego,  s u b o r d i n a r  k  r e s i s ­
tencia  c l a n d e s t i n a  a  la  i n s u r r e c c i ó n  a r m a d a ;  p e r o ,  en  l o s 
c o m i e n z o s ,  esa  c a d e n a  era  l i g e r a :  ˇ c o n t a b a n  t a n  p o c o 
l o s  r e b e l d e s !  ˇ E s t a b a n  t a n  lejos  y  e r a n  t a n  e s c a s o s !  Si 
caían  en  u n a  e m b o s c a d a ,  si  s u c u m b í a n ,  la  j o v e n  b u r ­
g u e s í a  podía  i m a g i n a r s e  q u e  la  o r g a n i z a c i ó n ,  r a m i f i ­
cada  e n  t o d a s  las  p o b l a c i o n e s ,  les  sobreviviría  y  c o n d u ­
ciría  su  t a r e a  a  b u e n  final.  P e r o  n o  s u c u m b i e r o n ;  s u s 
t r o p a s  a u m e n t a r o n  y  g a n a r o n  s u s  p r i m e r a s  b a t a l l a s . 
S e  h i z o  manifiesto  q u e  h a b í a n  a s u m i d o  la  t a r e a  d e  li­
b e r t a r  al  p a í s  y  q u e  e r a n  capaces  de  llevarla  a  c a b o . 
E n  el  m i s m o  i n t e r i o r  de  la  i n s u r r e c c i ó n  c a m b i ó  la  rcla­^ 
ción  de  fuerzas  y  el  M .  2 6 ­ 7  t u v o  u n a  e x p e r i e n c i a  d e ­

57­
 sagraclable:  la  s u b o r d i n a c i ó n  cuyo  principio  había  acep­
t a d o  se  convertía  en  u n a  realidad  d e  h e c h o ;  la  organi­
zación  sólo  t e n d r í a  u n  ser  r e l a t i v o . 
N o  e r a c u l p a  d,e  n a d i e .  D e s d e  lo  alto  d e  la  S i e n a ,  Cas­
t r o  prohibía  el  sabotaje  y  e l \ t e r r o r i ü m o ,  únicos  r e c u r s o s 
de  los  resistentes  a c o s a d o s ,  no  p o r  q u i t a r  a  los  jóvenes 
b u r g u e s e s  su  m e d i o  de  librar  u n  v e r d a d e r o  combate, 
sino  por  simple  convicción.  L o s  obneros,  poco  n u m e r o ­
sos  en  el  M .  2 6 ­ 7 ,  casi  n o  s a b o t e a r í a n .  P o r  o t r a  p a r t e , 
era  necesario  — h a s t a  d o n d e  fuera  p o s i b l e —  ganar  ia 
g u e r r a  sin  a t r a s a r  la  p r o d u c c i ó n .  E l  t e r r o r i s m o  n o  daba 
r e s u l t a d o :  a l g u n o s  e s t u d i a n t e s  t r a t a r o n  de  a p o d e r a r s e 
del  Palacio  Presidencial,  d o n d e  residía  B a t i s t a ,  y  pere­
cieron  en  el  lugar  o  fueron  ejecutados  al  día  siguiente. 
D e  esa  m a n e r a  C a s t r o  n o  hacía  m á s  que  p r e s t a r  su 
voz  a  la  sentencia  q u e  la  p r o p i a  revolución  hacía  recaer 
s o b r e  sus  p a r t i d a r i o s  en  las  c i u d a d e s :  e r a n  auxiliares  in­
dispensables,  p e r o  n o  debían  salirse  d e  su  función;  e! 
dinero,  las  a r m a s  y  n a d a  m á s . 
Aquellos  j ó v e n e s  de  las  ciudades,  a  p e s a r  de  su  adhe­
sión  total  a  la  revolución,  e s t a b a n  lejos  de  s.ir  ta n  ra­
dicales  como  el  propio  C a s t r o .  O  m e j o r ;  p e r m a n e c í a n 
en  posiciones  q u e  F i d e l  había  dejado  a t r á s  hacía  m u c h o 
t i e m p o .   •
E n  1958,  las  relaciones  e n t r e  r e s i s t e n t e s  y  rebeldes 
adquirieron  una  tensiσn  a  Veces  d r a m α t i c a .  L o s  c o n ­
t a c t o s  eran  demasiado  r a r o s  p a r a  d e s c u b r i r  sus  diver­
gencias,  per.o  los  r e s p o n s a b l e s  de  u n o  y  o t r o  grupo  no 
se  e n c o n t r a b a n  sin  cierto  m a l e s t a r . 
O l t u s k i  o r g a n i z a b a  el  a b a s t e c i m i e n t o  de  los  rebeldes 
en  la  provincia  d e  L a s  V i l l a s :  hacia  fines  d e  da  guerra, 
fue  avisado  de  q u e  C h e  G u e v a r a ,  al  frente  d e  sus  t r o ­
pas,  se  dirigνa  a  m a r c h a s  forzadas  hacia  la  sierra.  N o  se 
fijaba  lugar  de  cita;  los  d o s ­ d e b ν a n  e n c o n t r a r s e  en  alguna 
p a r t e  de  la  m o n t a ρ a . 
Se  e n c o n t r a r o n  — t e m p e s t u o s a m e n t e .  E n  45  dνas,  G u e ­
v a r a  sσlo  habνa  comido  once  v e c e s :  e s t a b a  d e  m u y  m a l 
h u m o r  y  n o  o c u l t σ  su  desconfianza  al  joven  q u e  le  pro­
m e t ν a  v ν v e r e s .  P o r  su  p a r t e ,  ιste,  que  habνa  trabajado 
m u y  d u r o  y  hecho  lo  m e j o r  q u e  podνa,  se  sintiσ  i r r i t a , 
do  por  aquel  m a l e n t e n d i d o  y  t e m i σ  q u e  el  h a m b r e  e m ­
pujara  a  los  rebeldes  a  c o m e t e r  violencias.  C r e y σ  que 
tenνa  que  h a b ι r s e l a s  con  u n  a v e n t u r e r o ,  y  el  o t r o  que 
t r a t a b a  con  u n  c o n t r a r r e v o l u c i o n a r i o . 
L o s  d o s . s e  e n g a ρ a b a n :  radical  en  s u s  decisiones,  vio­
lento  com.o  u n  s o l d a d o  en  la  ejecuciσn,  G u e v a r a  era  el 
h o m b r e  m α s  cultivado  y,  d e s p u ι s  de  C a s t r o ,  u n a  de  las 

58  . 
inteligencias  m á s  lúcidas  d e  la  r e v o l u c i ó n .  L o  h e  c o n o ­
c i d o ;  h a b r í a  q u e  e s t a r  l o c o  p a r a  c r e e r  q u e  l a  a m a b i l i d a d 
y  el  h u m o r i s m o  q u e  d e m u e s t r a  con  s u s  i n v i t a d o s ,  l o s 
pide  p r e s t a d o s  los  días  d e  r e c e p c i ó n .  A  p e s a r  d e  s u  m ­
t e r m i t e n c i a ,  s u s  s e n t i m i e n t o s  s o n  bien  p r o p i o s . 
P e r o  c u a n d o  vio  a  O l t u s k i  en  1958,  n a d a  le  d i s p o n í a 
a  c o n c e s i o n e s :  ni  el  h a m b r e  n i  e s e  v a l o r  s o m b r í o  q u e 
prefiere  p e n s a r  lo  peor  y  p r e p a r a r s e  p a r a  e l l o . 
M á s  j o v e n  y  lleno  d e  r e s p e t o  frente  a  a q u e l  c o m b a ­
tiente  y a  l e g e n d a r i o ,  p e r o  t a n  o b s t i n a d o  c o m o  él,  O l ­
t u s k i  se  oponía  a  G u e v a r a  p o r  l a  experiencia  del  t e r r o r 
u i b a n o  y  p o r  la  situación  y  l a s  relaciones  h u m a n a s  q u e 
le  h a b í a n  f o r m a d o ,  m á s  b i e n  q u e  p o r  los  i n t e r e s e s  y 
l a s  ˇ d e a s . 
E n  las  ciudades  se  a p r e n d e n  las  p r e c a u c i o n e s ,  la  p a ­
ciencia,  las  c o n s i d e r a c i o n e s :  él  n o  se  n e g a b a  a  ir  h a s t a 
el  fin,  p e r o  p o r  e t a p a s  y  l e n t a m e n t e .  E n  p o c a s  p a l a b r a s ; 
p o r  esa  p r i m e r a  c o s t u m b r e  q u e  h a c e  l o s  c a r a c t e r e s ,  éi 
era  m á s  r e f o r m i s t a  q u e  revolucionario,  a u n q u e  t u v i e r a 
los  m i s m o s  objetivos  que  la  r e v o l u c i ó n . 
Ya  d e  n o c h e ,  la  c o n v e r s a c i ó n  t o c ó  la  r e f o r m a  a g r a r i a . 
O l t u s k i  d e s e a b a  que  se  r e p a r t i e r a  la  t i e r r a  e n t r e  los  c a m ­
p e s i n o s .  P e r o  su  prudencia,  su  c o r d u r a  b u r g u e s a  — q u e 
c r e e  las  r e f o r m a s  m á s  sólidas  c u a n d o  s e  i n t r o d u c e n  p r o ­
g r e s i v a m e n t e — ,  su  t e m o r  d e  q u e  la  r e v o l u c i ó n  p r e c i p i ­
t a r a  l a s  e t a p a s  y  se  d e s b o c a r a  p o r  c a m i n o s  d e s c o n o c i ­
d o s ;  u n a  profunda  p r e o c u p a c i ó n  p o r  el  i n t e r é s  n a c i o n a l 
y  quizá  u n  viejo  vestigio  del  leve  d e s d é n  q u e  e n  t o d o s 
los  países  m u e s t r ^  las  c i u d a d e s  p o r  los  i l e t r a d o s  d e l 
CŁ,mpo—  t o d o s  e s o s  m o t i v o s ,  h i c i e r o n  q u e  p r o p u s i e r a 
e s p e r a r ;  se  h a r í a  el  r e p a r t o  d e s p u é s  d e  la  v i c t o r i a ;  c a d a 
u n o  recibiría  s u  lote,  p e r o  el  q u e  t r a b a j a r a  la  t i e r r a  s ó ­
lo  s e r í a  su  u s u f r u c t u a r i o ;  se  convertiría'  e n  p r o p i e t a r i o 
al  cabo  de  d o s  a ń o s  si  h a b í a  m a n t e n i d o  la  p r o d u c c i ó n 
por  e n c i m a  de  u n  nivel  p r e v i a m e n t e  fijado  ( e n  g e n e r a l , 
el  nivel  m e d i o  d e  los  a ń o s  p r e c e d e n t e s ) . 
G u e v a r a  se  enojó  v i s i b l e m e n t e :  si  la  t i e r r a  p e r t e n e c e 
a  los  c a m p e s i n o s ,  h a y  q u e  d á r s e l a .  E n  s e g u i d a  y  sin 
condiciones.  ż C o n  q u é  d e r e c h o  los  p e q u e ń o  ­  b u r g u e s e s . 
— q u e  n o  s a b e n  n a d a  del  t r a b a j o  del  c a m p o —  a d o p t a r í a n 
e s a s  d e s d e ń o s a s  p r e c a u c i o n e s  c o n t r a  los  r u r a l e s ?  ż P o r ­
q u e  saben  leer?  L a  c u l t u r a  m á s  p r o f u n d a  se  v u e l v e  h o ­
j a s  m u e r t a s ,  p a l a b r a s ,  c u a n d o  se  la  e n f r e n t a  c o n  u n a 
v e r d a d e r a  conciencia  r e v o l u c i o n a r i a .  L o s  c a m p e s i n o s  m e ­
recían  u n a  confianza  e n t e r a ;  h a c í a n  la  r e v o l u c i ó n  y  lo 
s a b í a n :  e n  consecuencia,  l a  p r o d u c c i ó n  n o  b a j a r í a . 
L o s  d o s  h o m b r e s  d i s c u t í a n  t o d a v í a  p o r  la  m a ń a n a ,  y 

59 
 a m b o s  pusLsron  t a n t o  a r d o r  e n  ello,  q u e  cada  u n o  le 
d e m o s t r ó  al  o t r o ,  sin  q u e r e r l o ,  q u e  a  p e s a r  de  t o d o  se­
g u í a  siendo  su  h e r m a n o .  . Aqtjellos  d o s  intelectuales,,  en 
d e s a c u e r d o  en  t o d o ,  m a n i f e s t a b a n  su  e n t e n d i i m e n t o  p r o ­
f u n d o ,  su  g u s t o  c o m ú n  d e  las  ideas  y  la  d i s p u t a . 
P o r  o t r a  p a r t e ,  a q u e l l a  a r g u m e n t a c i ó n  c e r r a d a ,  i m ­
p l a c a b l e ,  c o n s t i t u í a  u n a  i n v e s t i g a c i ó n  d e  c a d a  u n o  so­
b r e  el  o t r o .  E l  r e b e l d e y  e l  r e s i s t e n t e  llevaban  s u  in­
v e s t i g a c i ó n  h a s t a  el  fin  y  c a d a  u n o  p e n s a b a  m i r a n d o  al 
o t r o :  " H a b r á  q u e  h a c e r  b u e n a s  m i g a s  con  este  e:<trańo 
a n i m a l " . 
E s o  a p a r t e ,  y  c o m o  p u e d e  i m a g i n a r s e ,  a q u e l l o s  d o s 
h o m b r e s  d e  a c c i ó n  p a s a r o n  a q u e l l a  n o c h e  b l a n c a  e a  i n ­
t e l e c t u a l e s ,  es  d e c i r ,  i n ú t i l m e n t e ;  n i  u n o  n i  o t r o  t e n í a n 
a u t o r i d a d  p a r a  d e c i d i r . 
L a  c u e s t i ó n  q u e d ó  d e f i n i t i v a m e n t e  r e s u e l t a  a  princi­
p i o s  del  v e r a n o  d e  1959,  c u a n d o  s.e  p r o m u l g ó  la  Refor­
m a ,  y  y a  v e r e m o s  q u e  el  a c o n t e c i m i e n t o  dio  la  r a z ó n  a 
a  l o s  d o s  h o m b r e s  a  la  v e z . 
E n  1958,  e n  t o d o  c a s o ,  el  d e b a t e  fue  i n t e r r u m p i d o  p o r 
la  l l e g a d a  d e  l o s  c a m i o n e s  d e  v í v e r e s :  G u e v a r a  se  s u a ­
v i z ó ,  s u s  h o m b r e s  c o m i e r o n  y  O l t u s k i  g a n ó  e n  s u  esti­
m a c i ó n . 
E n  realidad,  el  r e b e l d e  h a b í a  e x t r a í d o  d e  la  m i s m a 
d i s c u s i ó n  r a z o n e s  p a r a  a p r e c i a r  al  r e s i s t e n t e .  E s t e ,  c o n ­
s.ervando  s u s  m a t i c e s  y  s u s  r e s e r v a s ,  h a b í a  t r a t a d o  s o b r e 
t o d o  d e  C O M P R E N D E R  a  s u  a d v e r s a r i o ,  y  h a b í a  d e ­
m o s t r a d o  s u  a m p l i t u d  d e  e s p í r i t u  y  s u  inteligencia  re­
c o n o c i e n d o  la  solidez  d e  l a  p o s i c i ó n  r e b e l d e . 
L a  g u e r r a  h a b í a . h e c h o  a  a q u e l  G u e v a r a  y  le  h a b í a 
i m p r e s o  su  p r o p i a  i n t r a n s i g e n c i a ;  la  r e v o l u c i ó n  le  h a b í a 
d a d o  su  s e n t i d o  d e  la  u r g e n c i a ,  s u  r a p i d e z .  C o n  m á s  e d a d 
q u e  O l t u s k i ,  p a r e c í a  m á s  n u e v o ;  f r e n t e  a  él,  el  r e s i s , 
t e n t e  d e s c u b r í a  q u e  s u  g u s t o  p o r  las  p r o g r e s i o n e s  l e n t a s 
y  c o n t i n u a s  q u i z á  e r a  s ó l o  u n a  idea  r e c i b i d a ;  q u e  quizá 
Se  sentía  f r e n a d o ,  d e t e n i d o  p o r  prejuicios  que  le  v e n í a n 
d e  la  g e n e r a c i ó n  p r e c e d e n t e ;  y  a c a b ó  p o r  ver,  en  t o d a s ' 
las  finezas  d e  h o m b r e  d e  la  c i u d a d  q u e  h a b í a  cultivado 
e n  sí  m i s m o ,  a  lo  m e j o r ,  a n t i g u a l l a s ,  a  lo  p e e r ,  la  s o l a ­
p a d a  e s p e r a n z a  d e  i m p e d i r  l a s  r e f o r m a s  con  a t e m p e r a ­
n i i e n t o s . 
G a n ó :  p u s o  el  s e n t i d o  d e  los  rhatices  al  servicio  del 
r a d i c a l i s m o .  S u  d e s t i n o  fue  s e r  u n  i n t e r m e d i a r i o ;  t e n e r 
c o n t a c t o s  d i r e c t o s  c o n  l o s  jefes  r e b e l d e s  a n t e s  de  la  con­
q u i s t a  del  p o d e r .  P a r a  a l c a n z a r l o s  y  m a r c h a r  con  s u 
p a s o ,  s ó l o  n e c e s i t ó  d o s  v i r t u d e s  —  las  m á s  e l e m e n t a l e s 
y  l a s  m á s  r a r a s :  i n t e l i g e n c i a  y  b u e n a  v o l u n t a d . 

60. 
 l i a  b u e n a  v o l u n t a d  n o  faltaba  s e g u r a m e n t e  e n  el 
M ,  2 6 ­ 7 .  N i  la  i n t e l i g e n c i a .  L o  q u e  h a b í a  q u e  d e p l o r a r 
• s o b r e  t o d o ,  e r a  el  e s c a s o  n ٥ m e r o  de  c o n t a c t o s . 
L a  revoluciσn,  u n α n i m e  c o n t r a  B a t i s t a ,  e s t a b a  c o r t a ­
da  e n  d o s  p o r c i o n e s  q u e  se  d e s a r o l l a b a n  s.eparadamιnt,e, 
sin  c o n o c e r s e .  A  m e d i d a  q u e  los  b a r b u d o s  s e  h a c ν a n 
m α s  fuertes  y  a m e n a z a b a n  m α s  d i r e c t a m e n t e  a  las  ciu­
d a d e s ,  la  d e r e c h a  d e  la  r e s i s t e n c i a  s e  m o s t r a b a  m α s  i n ­
d e c i s a :  aquellos  b a r b u d o s  e r a n  r e p a r t i d o r e s  a  la  cabeza 
de  u n a  " j a c q u e r i e "  ( s u b l e v a c i σ n  c a m p e s i n a ) . 
E n  la  e x t r e m a  i z q u i e r d a  p e r m a n e c ν a n  i g u a l m e n t e  en 
g u a r d i a :  m u c h o s  j σ v e n e s  m e  dijeron  q u e  al  principio' 
v i e r o n  e n  C a s t r o  al  hijo  d e  u n  g r a n  p r o p i e t a r i o  que, 
a p o y α n d o s e  en  u n  c a m p e s i n a d o  r e a c c i o n a r i o ,  s e  p r e p a r a ­
b a  p a r a  ejercer  u n a  d i c t a d u r a  d e  d e r e c h a .  E n  s u m a ; 
Ώ q u ι  q u e r ν a  C a s t r o ?  Ώ Q u i ι n  e r a ? 
A  fines  de  1958,  u n o  d e  s u s  c o m p a ρ e r o s  d e  j u v e n t u d , 
que,  c o m o  t o d o  e l  m u n d o  e n  L a  H a b a n a ,  e s p e r a b a  la 
l l e g a d a  del  v e n c e d o r ,  s e  a c o r d a b a  d e  u n  a d o l e s c e n t e 
n e r v i o s o  .y  s o m b r ν o ,  i m p u l s a d o  p o r  u n  o r g u l l o  i m p l a , 
cable  hacia  las  t a r e a s  m α s  difνciles:  b a s t a b a  e n t o n c e s 
q u e  u n a  e m p r e s a  fuera  s e ρ a l a d a  c o m o  i m p o s i b l e ,  p a r a 
q u e  s e  l a n z a r a  a  e l l a . 
Ώ N o  h a b ν a  en  e s o  — p e n s a b a  su  c o m p a ρ e r o —  con  q u ι 
h a c e r  u n  t i r a n o ?  U n  d ν a  m e  c o n t σ  s u s  i n q u i e t u d e s  y me
d i j o ;  " L o  q u e  m e  h a  t r a n q u i l i z a d o  es  q u e  la  t a r e a  m α s 
difνcil  e n  C u b a  es  ejercer'  el  p o d e r ,  y  n o  s e r  ni  u n  v e n ­
dido  n i  u n  t i r a n o " . 

61 
 VIH

"i  Vuelvan  a  p o n e r  a  Dios  en  la  Conititu­

cióii!,  pidió  Fidel  Castro  al  enterarse,  d e s ­
p u é s  de  su  victoria  de  que  los  nuevos  mi­
n i s t r o s  querían  b o r r a r  el  a u g u s t o  n o m b r e  de 
los  t e x t o s  oficiales. 

L a s  s e m a n a s  q u e  siguieron  a  la  Liberación,  a  prin­

cipios  de  1959,  fueron  de  regocijo  y  unanimidad.  A u n ­
que  en  ese  m o m e n t o ,  por  r a z o n e s  que  ya  v e r e m o s ,  C a s " 
t r o  n o  f o r m ó  p a r t e  del  g o b i e r n o ,  aparecía  a  los  ojos  d e 
t o d o s  c o m o  el  h o m b r e  u n á n i m e . 
E l  q u e r í a  serlo  y  n o  hacía  n a d a  p o r  disipar  ż1  m i s t e r i o 
que  r o d e a b a  s u s  i n t e n c i o n e s .  L a  derecha,  la  izquierda, 
los  p a r t i d o s ,  los  sindicatos  se  p r e g u n t a b a n :  żqué  iba 
a  h a c e r ? 
H a y  algo  s e g u r o :  se  p r o n u n c i a b a  con  fuerza  c o n t r a 
t o d o  lo  q u e  ofreciera  el  riesgo  de  romp.er  la  unidad  d e 
la  sociedad  c u b a n a . 
Se  vio  d e s d e  l o s  p r i m e r o s  días  a  p r o p ó s i t o  de  D i o s . 
Se  h a b í a  v u e l t o  a  p o n e r  en  vigor  la  Constitución  de 
1940,  en  c u y o  p r e á m b u l o  figuraba  su  n o m b r e ,  y  l o s 
m i n i s t r o s  c r e y e r o n  c o n v e n i e n t e  quitarlo. 
C u a n d o  C a s t r o  lo  s u p o ,  se  encolerizó:  cualesquiera 
que  fuesen  l a s  convicciones  de  los  m i e m b r o s  del  go­
b i e r n o ,  n o  p o d í a n  t o c a r  el  n o m b r e  venerable  que  d e s d e 
hacía  v e i n t e  aííos  figuraba  en  el  t e x t o  fundamental  y 
había  sido  leído  p o r  t o d o  el  m u n d o ,  sin  ofender  a  l o s 
s a c e r d o t e s  y  a  los  fieles  y,  p o r  consiguiente,  sin  r o m p e r 
la  unidad  del  p a í s . 
E l  n o m b r e  de  D i o s  e s t a b a  i n c o r p o r a d o  a  la  ley  c o n s ­
titucional  y  n o .  e s t o r b a b a :  recogiéndolo,  la  i­eyolución 
n o  se  d e c l a r a b a  c r i s t i a n a ;  suprimiéndolo,  se  declaraba 
atea. 
E n  p o c a s  p a l a b r a s :  d u r a n t e ­ e s a  corta  t r e g u a ,  t o d a s 

63 
Jas  m e d i d a s  que ee  t o m a r o n  t u v i e r o n  p o r  objeto  c o n s o ­
lidar  la  u n i ó n  nacional.  E n  el  g o b i e r n o  f i g u r a r o n  r e b e l ­
des  al  igual  que  r e s i s t e n t e s :  r e s i s t e n t e  h a b í a  sido  Ol­
t u s k i ,  m i n i s t r o  de  C o m u n i c a c i o n e s ;  B o t i ,  m i n i s t r o  d e 
E c o n o m í a ;  r e s i s t e n t e ,  el  m i n i s t r o  d e  C o m e r c i o ,  C e p e r o 
Bonilla. 
T a l e s  p r e c a u c i o n e s  n o  i m p i d i e r o n  la  p r e s e n c i a  d e  la 
t e n s i ó n  e n  el  m i s m o  c o r a z ó n  de  la  u n a n i m i d a d .  L o s  h a ­
b a n e r o s  h a b í a n  recibido  a  l o s  " b a r b u d o s "  c o m o  h e r m a ­
n o s ,  p e r o  ios  " b a r b u d o s "  n o  se  s.entían  m u y  i n c l i n a d o s 
a  la  fraternización. 
A q u e l l o s  c a m p e s i n o s  ­  s o l d a d o s ,  a q u e l l o s  s o l d a d o s  con­
v e r t i d o s  en  c a m p e s i n o s ,  t r a í a n  a  l a s  c i u d a d e s  la  a u s t e ­
ridad  g u e r r e r a  y  el  m o r a l i s m o  c a m p e s t r e .  E r a  la  m i s ­
m a  desconfianza c O n q U e ,  a l g u n o s  a ń o s  a n t e s ,  el  ejér­
cito  r u r a l  de  M a o  a c a m p ó  e n  l a s  calles  d.e  S h a n g h a i , 
la  ciudad  corrom.pida,  v í c t i m a  y  c ó m p l i c e  de  los  b l a n c o s . 
P o r  o t r a  p a r t e ,  a l g u n o s  h a b a n e r o s  m a n i f e s t a r o n  en 
los  primeros,  días  u n  a p r e s u r a m i e n t o  s o s p e c h o s o :  e.n~ 
F r a n c i a  t a m b i é n  r e c o r d a m o s  a q u e l l o s  uniform.es  q u e  se 
vieron  a p a r e c e r  en  s e t i e m b r e  de  1944  en  l a s  calles  d e 
P a r í s  y  q u e  olían  a  naftalina. 
T o d o s  a c u d í a n  e n  a y u d a  de  la  v i c t o r i a ;  l o s  viejos  p o ­
líticos  a p e l a b a n  al  r e c u e r d o  d e  l o s  v e n c e d o r e s  y  les  ha­
cían  s a b e r  q u e  a c e p t a r í a n  las  c a r g a s  del  p o d e r  en  c u a n t o 
se  las  p r o p u s i e r o n .  L o s  r e b e l d e s  y  los  r e s i s t e n t e s  l l a ­
m a r o n  a  e s t o s  n u e v o s  a m i g o s  el  " m o v i m i e n t o  del  2  d e 
e n e r o " :  c o m o  se  s a b e ,  el  1?  d e  e n e r o  era  y  s e r á  p a r a 
s i e m p r e  el  a n i v e r s a r i o  d e  la  L i b e r a c i ó n . 
D e s d e  l u e g o ,  la  r e s e r v a  d e  c i e r t o s  r e b e l d e s  — q u e  q u i ­
z á s  n o  era  m á s  q u e  t i m i d e z —  y  la  d e c e p c i ó n  d e  c i e r t o s 
r e s i s t e n t e s  q u e  h a b í a n  e s p e r a d o  vivir  e n  f a m i l i a r i d a d 
con  los  l i b e r t a d o r e s  y  a  v e c e s  se  v e í a n  o b l i g a d o s  a  r e s ­
p e t a r l o s  d e  lejos—  t o d a s  e s a s  l e v e s  f r i c c i o n e s ,  s ó l o  p o ­
dían  p r o d u c i r s e  s o b r e  u n  fondo  de  e n t u s i a s m o . 
L a  desconfianza  y  h a s t a  la  m e l a n c o l í a  e r a n  m a n e r a s 
d e  vivir  u n a  a d h e s i ó n  v e r d a d e r a  y  c o m ú n :  p a r a  d e p l o ­
r a r  que  l o s  s o l d a d o s  r e b e l d e s  se  m a n t u v i e r a n  d i s t a n t e s , 
h a b í a  q u e  v e r  p r i m e r o  en  ellos  a  f u t u r o s  jefes,  a c e p t a r 
p o r  a n t i c i p a d o  su  a u t o r i d a d . 
A l g u n a s  veces,  sin  e m b a r g o ,  l o s  a r a ń a z o s  s e  i n f e c ­
t a b a n :  c u a n d o  n o  s e  h a  e n c o n t r a d o  u n  l e n g u a j e  c o m ú n , 
l a s  a m b i g ü e d a d e s  se  t o r n a n  h o s t i l i d a d e s  v e r d a d e r a s .  O , 
s e n c i l l a m e n t e ,  s e  p i e r d e n  l o s  c o n t a c t o s . 
P o r  s u e r t e ,  la  r e v o l u c i ó n  c o n t a b a  c o n  una_  o p o r t u n i ­
dad  e x c e p c i o n a l :  n a d i e  p o d í a  p r e s e n t a r  u n  e q u i p o  u  o t r o 
p r o g r a m a  frente  al  e q u i p o  y  el  p r o g r a m a  r e v o l u c i o n a ­

€4­
 ijo,  fuera  d e  d o s  o  t r e s  p a r t i d o s  a  los  q u e  h o n r a b a  el 
coraje  i n d i v i d u a l  d e  s u s  m i l i t a n t e s ,  p e r o  a  l o s  c u a l c , 
h a b í a n  d e s a c r e d i t a d o  su  silencio  y  su  inercia,  y  d e  u n 
t i r a n o  e r r a n t e  a  quien  t o d o s  los  p a í s e s  del  m u n d o  — 
salvo  P o r t u g a l  —  n e g a b a n  asilo.  H a b í a  q u e  e x p l o t a r 
a  f o n d o  esa  l e g i t i m i d a d  de  h e c h o ;  a h o r a  h a b í a  q u e  con­
q u i s t a r  a  la  p o b l a c i ó n  d e  l a s  c i u d a d e s  y  p a r a  empezar,, 
s a t i s f a c e r  l a s  exigencias  u n á n i m e s . 
E n  las  c i u d a d e s  existían  dos  reivindicaciones  p e r m a ­
n e n t e s  q u e  u n í a n  sin  distinción  de  clase  a  l o s  o b r e r o s 
y  l o s  e m p l e a d o s :  a ú n  a n t e s  de  percibir  s u s  salarios,  el 
alquiler  y  la  electricidad  se  l l e v a b a n  la  m i t a d  de  ios 
m i s m o s .  A q u e l l o  n o  p o d í a  seguir. 
E r a  lo'  q u e  y a  se  decía  c u a n d o  F i d e l  C a s t r o  estu­
d i a b a  D e r e c h o  en  L a  H a b a n a ;  lo  q u e  se  decía  quince 
y  a u n  m á s  a ń o s  a n t e s  y  c o n t i n u a b a .  P e r o  l a s  exigen­
cias  del  p u e b l o  e s t á n  en  r a z ó n  directa  c o n  su  confianza: 
los  d i r i g e n t e s  h a b í a n  conocido  d u r a n t e  la  g u e r r a  la  pre­
s i ó n  d e  las  c i r c u n s t a n c i a s ;  a  p a r t i r  d e  la  victoria,  cono­
c i e r o n  la  e x p e r i e n c i a  de  la  p r e s i ó n  p o p u l a r . 
A n u n c i a r o n  d e  p r o n t o  una  rebaja  radical  de  alquile, 
r e s :  el  50  p o r  c i e n t o .  L o s  m o t i v o s  d e  esa  decisión  eran 
c l a r o s :  i n s t a l a d o s  a p e n a s  en  la  ciudad  q u e  s e g u í a  sién­
d o l e  e x t r a ń a ,  el  g o b i e r n o  no  podía  p e r m i t i r s e  defraudar 
al  p u e b l o . 
H a b í a  q u e  a c t u a r  y  n o  p r o m e t e r ;  librar  a  los  p o b r e s 
d e  u n a  c a r g a  a p l a s t a n t e ;  devolver  al  p e q u e ń o  c o m e r c i o 
c u b a n o  el  d i n e r o  q u e  se  iba  a  l o s  E s t a d o s  U n i d o s  c o m o 
p;igo  d e  a u t o m ó v i l e s ,  r e f r i g e r a d o r e s ,  etc.,  o  que  se  re­
i n v e r t í a  e s t ú p i d a m e n t e  en  o t r a s  c o n s t r u c c i o n e s  i n m o ­
b i l i a r i a s .  D e  esa  m a n e r a  se  aliviaba  ia  e c o n o m í a  nacio­
n a l  y,  d i s m i n u y e n d o  la  r e n t a ,  se  dirigían  l o s  capitales 
h a c i a  la  i n d u s t r i a . 
L a  m a y o r  p a r t e  e s t u v o  de  a c u e r d o ;  p e r o ,  a  p e s a r  de 
t c d o ,  la  u n a n i m i d a d  se  d e s m o r o n ó  p o r  l a s  o r i l l a s ;  va 
h e m o s  v i s t o  q u e  los  edificios  a b s o r b í a n  t o d o  el  a h o r r o 
c u b a n o ,  n o  s ó l o  l a s  utilidades  de  los  ricos  sino  t a m b i é n 
la  e c o n o m í a  d e  l a s  clases  m e d i a n a s . 
E s a  b u r g u e s í a  creía  s u s  r e n t a s  i n m u t a b l e s ,  y  u n  plu­
m a z o  las  r e d u c í a  a  la  m i t a d .  S e  asustó,  y,  d u r a n t e  algu­
n o s  i n s t a n t e s  ,de  p á n i c o .  L a  H a b a n a ,  e s p a n t a d a ,  vio  u n 
e s p e c t r o  r o j o :  el  b o l c h e v i s m o  en  l a s  A n t i l l a s . 
H u b o  menos,  e m o c i ó n  visible  c u a n d o  el  g o b i e r n o  obli­
g ó  a  las  c o m p a ń í a s  del  teléfono  y  d e  la  electricidad  a 
r e b a j a r  s u s  t a r i f a s :  a q u í  t o d o s  se  beneficiaTsan,  el  em. 
p l e a d o r  al  i g u a l  q u e  el  e m p l e a d o ,  p u e s t o  q u e  los  costos 
b a j a b a n . 

65 
 P o r  o t r a  p a r t e ,  se  s a c a b a  d e  l o s  b o l s i l l o s  d e I04  ca­
pitalistas;  e x t r a n j e r o s  el  d i n e r o  d e l  p u e b l o .  L a s  clases 
p o b r e s  s e  a l e g r a r o n  f r a n c a m e n t e ;  el  n u e v o  g o b i e r n o  ha­
bía  h e c h o  e n  a l g u n a s  s e m a n a s  lo  q u e  s u s  p r e d e c e s o r e s 
n o  h a b í a n  p o d i d o  h a c e r  e n  q u i n c e  a ń o s .  S e  a t r e v í a  a 
tocar  las  g a n a n c i a s  n o r t e a m e r i c a n a s  y  el  cielo  n o  se 
d e s p l o m a b a  s o b r e  su  c a b e z a ;  s e  p o d í a  " c a m b i a r  la  v i d a " . 
P e r o ,  e n  la  b u r g u e s í a ,  el  m a l e s t a r  s e  a c e n t u a b a .  A q u e ­
llas  m e d i d a s  r e v e l a b a n  u n a  t e n d e n c i a  a l  d i r i g i s m o  q u e , 
p o r  o t r a  p a r t e ,  el  e q u i p o  g o b e r n a n t e  n o  o c u l t a b a  y  quo 
las  c i r c u n s t a n c i a s  justificaban  a n t e  t o d o s  l o s  o j o s  — p o t 
lo  m e n o s ,  p r o v i s i o n a l m e n t e — ;  p e r o  se  c r e y ó  v e r  en 
aquello  e l  a n u n c i o  d e  d e c i s i o n e s  e x t r e m a d a s :  los  r e b e L 
des  v a c i a r í a n  l o s  b a n c o s  y  s o c i a l i z a r í a n  l o s  m e d i o s  d e 
p r o d u c c i ó n . 
S é  c r e y ó  d i s t i n g u i r  ya,  en  el  s e n o  del  C o n s e j o  d e 
M i n i s t r o s ,  u n a  d e r e c h a ,  u n a  i z q u i e r d a  y  u n  c e n t r o ,  y  s.e 
consideró  a  G u e v a r a  c o m o  algo  t e m i b l e ,  u n  r a d i c a l  fu­
r i b u n d o . 
T a l  r e p u t a c i ó n  l e  a c o m p a ń ó  l a r g o  t i e m p o ,  y  c u a n d o , 
m u c h o  d e s p u é s  del  p e r í o d o  a  q u e  e s t o y  r e f i r i é n d o m e , 
fue  n o m b r a d o  p r e s i d e n t e  del  B a n c o  N a c i o n a l ,  los  a h o ­
r r i s t a s  h i c i e r o n  cola  p a r a  r e t i r a r  s u s  e c o n o m í a s .  Sólo 
s e  n e c e s i t a r o n  v e i n t i c u a t r o  h o r a s  p a r a  t r a n q u i l i z a r l o s : 
c o m o  n o  o c u r r i ó  n a d a ,  la  b u r g u e s í a  volvió  a  d e p o s i t a r 
s u  d i n e r o . 
L a  a c t i t u d  del  g o b i e r n o  f r e n t e  a  l a s  reivindicaciones 
o b r e r a s  n o  disipaba  la  confusión.  P a r a  decir  v e r d a d ,  n o 
p o d í a  a d o p t a r  o t r a ;  p e r o  la  b u r g u e s í a  n o  lo  a d m i t í a . 
L o s  s i n d i c a t o s  — ż q u i é n  p u e d e  r e p r o c h á r s e l o ? —  q u i ­
sieron  a p r o v e c h a r  el  n u e v o  r é g i m e n  p a r a  r e c o n q u i s t a r 
los  d e r e c h o s  a d q u i r i d o s  b a j o  la  R e p ú b l i c a  y  p e r d i d o s 
en  p a r t e  bajo  l a  t i r a n í a . 
A c e p t a b a n  la  r e v o l u c i ó n ,  p e r o  p e r m a n e c í a n  a  la  ex­
p e c t a t i v a :  el  g o b i e r n o  les  p a r e c í a  s o s p e c h o s o  p o r q u e  n o 
l o g r a b a n  definirlo  y  m u c h o  m e n o s  clasificarlo.  E n  esa 
i n c e r t i d u m b r e  e n c o n t r a b a n  u n a  r a z ó n  p a r a  i n t e n t a r  la 
p r u e b a  d e  fuerza  i n m e d i a t a m e n t e ,  c u a n d o  e l  p o d e r  j o ­
ven,  d e m a s i a d o  j o v e n  t o d a v í a  p a r a  h a b e r s e  d o t a d o  d e 
una  c a p a r a z ó n  y  d e  a p a r a t o s  r e p r e s i v o s ,  t e n í a  a ú n  la 
fras!ilidad  de'  la  infancia. 
Contaban  o b t e n e r  d o s  v e n t a j a s  con  el  a t a q u e  sorpre­
sivo:  p r i m e r o ,  u n a  victoria  o b r e r a ;  luego,  q u e  el  g o ­
bierno  se  d e s c u b r i e r a  en  los  p r i m e r o s  c u e r p o  a  c u e r p o 
y  se  supiera  a  q u é  clase  servía  b a j o  e l  m i t o  d e  la  u n i ó n 
nacional y  a  q u é  i n t e r e s e s . 
C o m e n z a r o n  la  a g i t a c i ó n  d e s d e  e n e r o  y  la  m a n t u v i e ­

6b ' . •
r o n  d u r a n t e  varios  m e s e s  sin  d e s c a n s o .  L a s  huelgas  s e 
sucedieron  e n  la  capital:  estallaban  e n  u n  s e c t o r  y  m á s 
t a r d e  e n  o t r o ;  p e r o  en  casi  t o d o s  los  c a s o s  era  la  ciu­
dad  la  q u e  r e s u l t a b a  directa  o  i n d i r e c t a m e n t e  paralizada. 
E l  gobierno  actuaba  como  a r b i t r o ,  aconsejando  con 
frecuencia  a  los  p a t r o n o s  que  cedieran,  n o  por  debili­
dad,  sino  p o r q u e  su  m i s i ó n  era  m a n t e n e r  la  u n i d a d . 
P o r  o t r a  p a r t e ,  n a c i d a , d e  la  m i s e r i a  rural,  la  r e v o l u ­
ción  n o  se  sentía  c ó m o d a  en  las  ciudades  y  pedía  apo­
y e  a  los  t r a b a j a d o r e s  m á s  h u m i l d e s .  A p a r t e  de  que  n o 
tenían  voluntad  ni  m a n e r a  de  r o m p e r l a s ,  los  jefes  se 
Efintían  d e s a r m a d o s ,  no  p o r  l a s  h u e l g a s  sino  por  las 
necesidades,  el  m a l e s t a r  que  las  p r o v o c a b a n . 
L a  clase  media  e x p e r i m e n t ó  el  acoso  de  las  huelgas 
h a s t a  la  e x a s p e r a c i ó n .  E l l a  lo  h a b í a  h e c h o  todo  por  los 
rebeldes  y  por  el  p a í s ;  los  o b r e r o s ,  decían,  n o  h a b í a n 
h e c h o  n a d a .  P o r  ańadidura,  los  c o m e r c i a n t e s  y  los  p e ­
q u e ń o s  industriales  se  creían  los  aliados  n a t u r a l e s  del 
régimen,  puesto  que  C a s t r o  p e n s a b a  defender  a  Cuba 
c o n t r a  la  invasión  de  los  p r o d u c t o s  c o n t i n e n t a l e s .  ż P o r 
qué  se  los  sacrificaba  a  aquellos  t u r b u l e n t o s  asalaria­
dos?  P o r  o t r a  p a r t e ,  żqué  p e n s a b a n  aquellos  rebeldes? 
ż D ó n d e  tenían  la  cabeza?  A n t e s  s ó l o  h a b l a b a n  de  refor­
m a  a g r a r i a ;  a h o r a  se  a r r o j a b a n  al  o b r e r i s m o  con  la 
m i s m a  p a s i ó n .  ż Q u é  h a b í a  de  serio  en  t o d a s  aquellas 
historias?  ż Q u é  e r a  p r o p a g a n d a  y  d e m a g o g i a ? 
• N o  p a s a b a  dνa  sin  q u e  un  m i n i s t r o  u  otro  dejara  de 
reafirmar  el  p r o p σ s i t o  c o m ٥ n :  p r o d u c i r  m α s .  Ώ P e n s a b a 
el  g o b i e r n o  l o g r a r l o  t o l e r a n d o  aquellas  c o n s t a n t e s  veja, 
clones,  aquellos  dν^s  de  t r a b a j o  p e r d i d o s ? 
L a  causa  secreta  de  su  m a l e s t a r  era  la  i n c e r t i d u m b r e . 
A c o s t u m b r a d a  a  los  r e g ν m e n e s  definidos,  la  clase  m e ­
dia  hacνa  p r e g u n t a s  decisivas:  Ώliberalismo  o  socialis­
m o ?  Ώ D e m o c r a c i a  o  d i c t a d u r a ?  N o  recibνa,  respuesta. 
E m b r i a g a d a  t o d a v ν a  p o r  la  l i b e r t a d  reconquistada,  se 
p u s o  a  espiar  en  los  discursos  y  e n  la  p r e n s a  las  s e ­
fνales  a m b i g u a s  de  su  destino. 
L a s  m i s m a s  gentes  le  hacνan,  al  g o b i e r n o  dos  r e p r o ­
ches  c o n t r a d i c t o r i o s :  " N o s  divierten  con  declaraciones 
s o l e m n e s  y,  m i e n t r a s  t a n t o ,  s u a v e m e n t e ,  instalan  el  co­^ 
m u n i s m o " ,  y  " N o  saben  lo  q u e  quieren  e  i m p r o v i s a n ; 
nadie  puede  decir  h o y  lo  q u e  h a r α n  m a ρ a n a " . 
H a s t a  la  p r i m a v e r a  de  1959  s e  decνa  e s o  en  todas  par­
t e s  y  no  sin  apariencia  d e  r a z σ n ;  ello  originσ  en  m u ­
chos  revolucionarios  el  t e m o r  t e n a z  d e  aparecer  c o m o 
i m p r o v i s a d o r e s . 
L o  que  desorientaba  a  los  c u b a n o s  e r a  que  la  r e v o ­

67 
lución  i n c u b a b a  s u  e n f e r m e d a d  infantil,  que  estalló  a  Fi­
n e s  del  invierno  bajó  la  f o r m a  d e  u n a  crisis  —benigng 
p o r  s u e r t e —  d e  l e g a l i s m o .  ' 
U r r u t i a ,  el  p r e s i d e n t e  de  la  República,  h a b í a  m e r e c i ­
d o  el  exilio  y  la  gloria  p o r q u e ,  c o m o  m a g i s t r a d o  bajo 
B a t i s t a ,  legalizó  la  r e v o l u c i ó n  con  s u s  s e n t e n c i a s .  L a 
t i r a n í a  d e  B a t i s t a  — d e c í a —  es  i l e g í t i m a ;  p o r  c o n s i . 
g u í e n t e ,  la  r e v o l u c i ó n  es  l e g í t i m a .  E r a  u n  a r g u m e n t o 
de  a b o g a d o . 
Sin  h a b e r l o  v i s t o  j a m á s ,  los  rebeldes,  en  s u s  m o n ­
t a ń a s ,  d e c i d i e r o n  ofrecerle  la  presidencia  d e  la  R e p ú ­
blica  f u t u r a .  V i n o  a  la  S i e r r a ;  C a s t r o  h a b l ó  l a r g a m e n ­
t e  con  él  y  q u e d ó  c o n s t e r n a d o ;  había  e s p e r a d o  a  un 
h o m b r e  y  sólo  h a b í a  visto  u n  p r i n c i p i o . 
D e  t o d a s  m a n e r a s ,  era  d e m a s i a d o  t a r d e  p a r a  r e v o c a r 
u n a  d e s i g n a c i ó n  q u e  h a b í a  sido  c o m u n i c a d a  a  la  pren­
sa  e x t r a n j e r a .  F i d e l  sabía  q u e  los  p r i n c i p i o s  s o n ' a b s ­
t r a c t o s ,  i m p e r i o s o s ,  inflexibles,  y  p e n s ó  t a n  m a l  del  fu­
t u r o  g o b i e r n o  que,  n o  p u d i e n d o  q u i t a r  a  U r r u t i á ,  prefi­
rió  excluirse  d e  é l . 
S i e m p r e  h a b r í a  t i e m p o  p a r a  volver  d e s p u é s  d e  la  c a ­
t á s t r o f e  inevitable r~  L a  decisión  se  i m p o n í a ,  p e r o  fus 
causa  del  e s t u p o r  c u b a n o . 
A  p a r t i r  del  19  d e  e n e r o  de  1959,  h u b o  e n  u n  apar­
t a m e n t o  del  h o t e l  H a b a n a  H i l t o n  u n  c o m a n d a n t e  del 
eiército  r e b e l d e  l l a m a d o  F i d e l  ­ C a s t r o  q u e  p a r e c í a  en 
disponibilidad,  en  t a n t o  que,  en  u n  palacio  d e  la  c i u d a d 
vieja,  un  rígido  h o m b r e  de  leyes  presidía  los  C o n s e j o s 
d e  M i n i s t r o s . 
D u r a n t e  su  presidencia,  U r r u t i a  fue  la  m i s m a  legali­
dad,  en  su  u n i v e r s a l i d a d  m á s  formal  y  m á s  t i r á n i c a . 
— H a y  q u e  s u p r i m i r  — d e c í a —  las  c a s a s  d e  j u e g o ,  los 
c a s i n o s  y  las  m á q u i n a s  " t r a g a n í q u e l e s " . 
L o s  j ó v e n e s  m i n i s t r o s  a p r o b a b a n ;  la  b u r g u e s í a  h a b a ­
n e r a  se  m o s t r a b a  favorable  a  t o d a  m e d i c i n a  q u e  c u r a ­
r a  a  la  ciudad  d e  su  v e r g o n z o s a  l e p r a .  E l  P r e s i d e n t e 
f i r m ó  el  d e c r e t o . 
Al  día  siguiente,  u n a  m u c h e d u m b r e  i n q u i e t a  i n v a d í a 
el  H i l t o n ,  s e  a p r e t u j a b a  en  los  a s c e n s o r e s ,  t r e p a b a  p o r 
las  e s c a l e r a s  e  i r r u m p í a  en  las  h a b i t a c i o n e s  d e  C a s t r o 
sin  m á s  f o r m a l i d a d .  E r a n  los  e m p l e a d o s  d e  l a s  c a s a s 
d e  j u e g o  c o n  s u s  familias.  C l a m a b a n  q u e  l o s  c o n d e n a ­
b a n  a  m u e r t e .  ż N o  b a s t a b a n  y a  7,00.000  d e s o c u p a d o s ? 
ż H a b í a  q u e  a r r o j a r  a  la  caUe  a  t o d o s  los  t r a b a j a d o r e s 
d e  los  casinos,  d e s d e  la  v e n d e d o r a  d e  c i g a r r i l l o s  h a s t a 
los  " c r o u p i e r s " ? 
A m e n a z a d a s  i g u a l m e n t e ,  las  p r o s t i t u t a s  n o  a c u d i e r o n 

68 
 al  H i l t o n ,  p e r o  e s c r i b i e r o n  c a r t a s  d i g n a s  e n  q u e  r e c l a ­
maban  s u  d e r e c h o  a  e j e r c e r  s u  oficio. 
C a s t r o  l l a m ó  i n m e d i a t a m e n t e  a  l o s  m i n i s t r o s ,  q u i e n e s 
dejaron  el  P a l a c i o  P r e s i d e n c i a l ,  el  C o n s e j o  y  a  U r r u t i a , 
cruzaron  la  ciudad  y  e n c o n t r a r o n  a  s u  v e r d a d e r o  jefe 
blanco  d e  c ó l e r a  « n  u n  p a l a c i o  n o r t e a m e r i c a n o .  F i d e l 
les  explicó  su  p e n s a m i e n t o :  .­se  h a b í a n  c o n v e r t i d o  —le s 
dijo—  e n  c ó m p l i c e s  d e  u n  m o r a l i s m o  i m b é c i l  e  i n h u m a ­
no  q u e  p o n í a  e n  p e l i g r o  a  la  r e v o l u c i ó n . 
ż S u p r i m i r  el  j u e g o ?  B i e n  — a  c o n d i c i ó n  d e  «encasillar 
y  habilitar  d e  n u e v o  al  p e r s o n a l  c e s a n t e .  ż Y  c ó m o  en­
casillarlo  y  habilitarlo  d e  n u e v o  si  n o  existía  la  i n d u s ­
tria?  Se  l i q u i d a r í a n  l o s  j u e g o s  c u a n d o  se  h u b i e s e  resuel­
to  el prcblsra-d  de  la  d e s o c u p a c i ó n , COSR  q u e  n o  o c u r r i ­
ría  m a ń a n a . En  c u a n t o  a  l a s  p r o s t i t u t a s ,  c a s i  toda.s  v e ­
nían  del  c a m p o :  hijas  s u p e r n u m e r a r i a s ,  s u s  familias  n o 
podían  a l i m e n t a r l a s ;  p o r  c o n s i g u i e n t e ,  t e n í a n  que,  m o ­
rirse  o  v e n d e r s e . 
" S u p r i m i r e m o s  la  p r o s t i t u c i ó n  — e x p l i c ó  F i d e l —  cuan­
do  h a y a m o s  s u p r i m i d o  la  m i s e r i a  c a m p e s i n a " . 
O r d e n a r  a  las  mujer.es  fáciles,  d e  L a  H a b a n a  ­ que  n o 
se  ofrecieran  a  los  clientes,  e r a  h a b l a r  p a r a  n o  decir 
n c d a :  la  p r o s t i t u c i ó n  se  a c o g e r í a  e n t o n c e s  a  la  c ; a n ­
d e s t i n i d a d . 
C o n s t e r n a d o s ,  los  m i n i s t r o s  r e g r e s a r o n  a  s u s  m i n i s ­
t e r i o s  y  a  s a s  p r e o c u p a c i o n e s ;  l u e g o ,  en  e l  p r i m e r  C o n ­
sejo  que  siguió,  se  e s f o r z a r o n  con  infinita  d e l i c a d e z a 
p o r  h a c e r l e  c o m p r e n d e r  a  U r r u t i a  el  p u n t o  d e  vista  d e 
Fidel  C a s t r o . 
E l  m a g i s t r a d o  les  e s c u c h ó  sin  c ó l e r a ;  p e r o  p e r m a n e ­
ció  i n q u e b r a n t a b l e ;  L a  m o r a l  p r o h i b í a  q u e  se  p u d i e r a 
g a n a r  o  p e r d e r  d i n e r o  c o l o c a n d o  fichas  s o b r e  un  t a ­
p e t e . 
— P o r  lo  d e m á s  —dijo  f i n a l m e n t e — ,  es  m u y  senci­
l l o :  h e  .dado  m i  p a l a b r a . 
P a r e c í a ,  e n  efecto,  q u e ,  e m b r i a g a d o  p o r  s u  gloria, 
h a b í a  c o n t r a í d o  en  el  exilio  c o m p r o m i s o s  q u e  n o  le 
e x i g í a n . 
C a s t r o  p u s o  t é r m i n o  a  la  c a n d i d e z  d e  l o s  m i n i s t r o s 
i m p o n i e n d o  s u  ley.  N o  p o d í a  s o p o r t a r  el  c o m p r o m e t e r 
u n a  r e v o l u c i ó n  p o p u l a r  d á n d o l e  c o m o  efecto  u n  a u m e n ­
t o  de  d e s o c u p a d o s . 
Se  s u p r i m i r í a n  l a s  m á q u i n a s  " t r a g a n í q u e l e s "  q u e  n o 
d a b a n  t r a b a j o  a  n a d i e  y  r o b a b a n  p e s o s  c u b a n o s  p a r a  l a s 
p a n d i l l a s  c o n t i n e n t a l e s ;  se  m a n t e n d r í a  la  l o t e r í a  n a c i o ­
n a l ,  p e r o  t r a n s f o r m á n d o l a ,  y  se  c o n s e r v a r í a n  los  j u e ­

­  69 
g o s ,  p e r o  el  E s t a d o  s e  h a r í a  c a r g o  de  los  casinos,  p'erˇ 
cibiría  las  g a n a n c i a s  y  p a g a r í a  al  p e r s o n a l . 
E n  c u a n t o  a  las  p r o s t i t u t a s ,  q u e  c o n t i n u a r a n . EÚ
aquella  p r i m e r a  fase  r e v o l u c i o n a r i a  y  en  el  m o m c n t J 
en  q u e  el  n u e v o  g o b i e r n o  hacía  el  i n v e n t a r i o  y  descubría 
la  herencia  d é  m a l e s  q u e  el  r é g i m e n  . a n t e r i o r  le  había 
dejado,  t o d o  l o  q u e  se  p o d í a  h a c e r  era  s u p r i m i r  l o s  ex. 
p l o t a d o r e s  de  aquellas  m u j e r e s :  los  chulos  q u e  preteiv 
o í a n  p r o t e g e r l a s  y  los  policías,  q u e  las  h a c í a n  pagarles, 
E s t e  conflicto  m e  p a r e c e  significativo;  c o m o  ocurre] 
con  frecuencia  d e s p u é s  de  los  g r a n d e s  m o v i m i e n t o s  po­
p u l a r e s ,  el  p o d e r  era  bicéfalo.  L a  v e r d a d e r a  autoridad 
n o  era  legal;  la  a u t o r i d a d  legal  n o  era  v e r d a d e r a . 
E l  g o b i e r n o  legalista,  a c t u a n d o  s e g ú n  principios,  co. 
metía  el  m i s m o  error  que  sus  p r e d e c e s o r e s  en  1949 
en  1933:  c o m b a t í a  los  efectos  e n  vez  de  emprenderla 
con  las  c a u s a s .  L a  p r o s t i t u c i ó n  y  el  juego  s r a n  efectos. 
U r r u t i a ,  b u r g u é s  jacobino,  inflexible  en  cuanto  a  los 
principios,  deseosos  de  r e s t a b l e c e r  la  virtud  en  las  ciu. 
dades,  m i r a b a  sin  hostilidad,  p e r o  t a m b i é n  sin  en,tysias­
mo,  .ˇas  t r a n s f o r m a c i o n e s  en  p r o f u n d i d a d  de  la  sociedad 
c u b a n a ;  n o  eran  a s u n t o  s u y o .  E n  t o d o s  los  países,  abo­
gados,  jueces  y  o t r o s  intelectuales  b u r g u e s e s ,  cuando 
e n t r a n  en  juego  las  ideas,  e x a g e r a n  la  intransigencia 
p a r a  disimular  sus  vacilaciones  a n t e  los  a c c j s . 
L a  revolución  cubana  t o d a v í a  se  e n r e d a b a  en  sus  con­
tradicciones;  temía,  imagino,  l a n z a r s e  en  l o  desconoci­
do,  descifrarse  en  las  c o s a s  y  d a r s e  su  ley,  cuando  ya  el 
pueblo  de  L a  H a b a n a  no  se  e n g a ń a b a :  t r a b a j a d o r e s  y 
a m a s  de  casa  invadían  el  barrio  de  los  rascacielos,  irrum­
pían  en  el  H i l t o n  y  e x p o n í a n  s u s  reivindicaciones  a 
C a s t r o . 
E s t o  c o m p r e n d i ó  que  y a  era  t i e m p o  de  a s u m i r  el  po­
der.  L o s  m i n i s t r o s  de  U r r u t i a  lo  n o m b r a r o n  jefe  del 
g o b i e r n o .  Al  fin  la  liberación  iba  a  t r a n s f o r i n a r s e  en 
R e v o h i t i c n . 

70 
 IX 

L o s  p o t e n t a d o s  a z u c a r e r o s  no  v o l v e ­
r á n  ^  sus  palacios  vacíos.  Se  han  r e ­
distribuido  las  t i e r r a s :  2  caballerías  por 
familia  de  cinco  p e r s o n a s ;  p e r o  el  cul­
tivo  de  los  c a ń a v e r a l e s  i m p o n e  la  e x ­
p l o t a c i ó n  colectiva. 

E l  17  die  m a y o  d e  1959  fue  p a r a  t o d o s  los  c u b a n o s 

el  día  d e  la  v e r d a d :  el  g o b i e r n o  p r o m u l g ó  la  R e f o r m a 
A g r a r i a .  P r á c t i c a s ,  d e t a l l a d a s ,  realizables  sin  dilación, 
las  e s t i p u l a c i o n e s  d e  la  ley  e r a n  m á s  radicales  q u e  t o d a s 
las  i n d i c a c i o n e s  q u e  las  h a b í a n  p r e c e d i d o . 
A  p a r t i r  d e  la  p r o m u l g a c i ó n ,  l o s  e x t r a n j e r o s  — c o m o 
r e p r e s e n t a n t e s  d e  u n a  sociedad  o  i n d i v i d u a l m e n t e —  n o 
p u e d e n  a d q u i r i r  la  m e n o r  p a r c e l a  del  suelo  nacional.  Se 
s u p r i m e n  l o s  l a t i f u n d i o s :  n a d i e  p u e d e  p o s e e r  m á s  de  30 
caballerías  (400  h e c t á r e a s ^ . 
Aun.,  así,  h a y  q u e  llenar  u n a  condición­:  la  t i e r r a  se 
concederá  h a s t a  e s e  límite  al  p r o p i e t a r i o  q u e  la  t r a b a j e . 
Si  el  p r o p i e t a r i o  vive  d e  r e n t a s ,  la  t i e r r a  p e r t e n e c e r á  en 
adelante  a  l o s  q u e  t r a b a j a b a n  p a r a  él.  F u e r a  del  límite, 
el  E s t a d o  e x p r o p i a  l a s  c a b a l l e r í a s  e x c e d e n t e s  y  las  r e . 
p a r t e  e n t r e  l o s  c a m p e s i n o s  o  l o s  t r a b a j a d o r e s  agrícolas. 
N a d i e  p u e d e  p o s e e r  al  m i s m o  t i e m p o  u n a  p l a n t a c i ó n 
de  c a ń a  y  u n  c e n t r a l  a z u c a r e r o ;  c u a n d o  eso  o c u r r e ,  el 
propietario  c o n s e r v a  el  central,  p e r o  pierde  la  colonia. 
C u a n d o  u n  individuo  o  u n a  sociedad  son  objeto  de  u n a 
expropiación,  el  E s t a d o  los  i n d e m n i z a  con  b o n o s . 
L a s  t i e r r a s  r e c u p e r a d a s  d e  esa  m a n e r a  son  r e d i s t r i ­
buidas  n a c i o n a l m e n t e .  Con  tal  fin,  el  g o b i e r n o  creó nn
" d e p a r t a m e n t o  e s p e c i a l ;  el  I n s t i t u t o  N a c i o n a l  d e  la  R e ­
forma  A g r a r i a .  Se  establece  c o m o  principio  que  un  lote 
de  d o s  c a b a l l e r í a s  p u e d e  a l i m e n t a r  a  u n a  familia  de 
cinco  p e r s o n a s .  E l  I N R A  efectúa  la  distribución  d e  esos 
lotes  a d a p t a n d o  el  principio  a  los  c a s o s  p a r t i c u l a r e s , 

71 
 E s a  f r a g m e n t a c i ó n ,  sin  e m b a r g o ,  ofrece  e l  r i e s g o  de 
perjudiciar  ciertos  c u l t i v o s :  la  cańa,  p a r t i c u l a r m e n t e , 
con  revolución  y  sin  ella,  exige  s i e m p r e  g r a n d e s  espa» 
cios  y  u n  t r a b a j o  de  equipo.  P a r c e l a r  los  cańaverales 
t r a e r í a  c o m o  r e s u l t a d o  s e g u r o  el  d e s a j u s t e  d e  la  produc­
ción.  P o r  ello  la  ley  e s t i p u l a  q u e  la  finca  s e  distribuya 
isn  lotes  o  se  transfiera,  indivisa,  a  u n a  c o o p e r a t i v a ,  se. 
g ú n  los  i n t e r e s e s  de  la  n a c i ó n .  E n  s u m a ,  es  el  cultivo 
el  q u e  d e c i d e :  r e c l a m a  del  I N R A  t r a b a j a d o r e s  indivi. 
duales  o  c o o p e r a t i v i s t a s . 
T a l e s  son  los  a r t í c u l o s  esenciales  de  la  R e f o r m a  A g r á .  , 
ría.  P e r o  el  g o b i e r n o  c u b a n o  explica  sin  cesar,  trata 
de  c o n v e n c e r .  N o  t i e n e  o t r a  fuerza,  e n  efecto,  q u e  1^ 
a d h e s i ó n  de  los  g o b e r n a d o s . 
P o r  esa  r a z ó n  tiene  la  c o s t u m b r e  de  p o n e r  u n  pre­
á m b u l o  " p e d a g ó g i c o "  a  c a d a  ley.  E n  esos  t e x t o s  —de 
una  precisión  y  u n a  c l a r i d a d  a d m i r a b l e s  en  s u  mayor 
p a r t e —  se  e x p o n e  a  los  c i u d a d a n o s  la  s i t u a c i ó n  obje­
tiva,  sus  p e l i g r o s  y  s u s  exigencias  y  se  i n d i c a n  los  fines 
que  se  p e r s i g u e n  y  los  m e d i o s  d e  l o g r a r l o s .  B a s t a  iaer 
bien  p a r a  c o m p r e n d e r  la  necesidad  de  las  decisiones  que 
se  t o m a n ,  * 
E n  F r a n c i a  s e  p r e s u m e  q u e  nadie  i g n o r a  la  l e y ;  en 
C u b a  se  s u p o n e  q u e  t o d o  el  m u n d o  d e b e  c o m p r e n d e r l a . 
H o m b r e s  n u e v o s ,  m u c h o s  de  los  cuales  fueron  e s t u d i a n , 
t e s  de  D e r e c h o  o  a b o g a d o s  y  a  q u i e n e s  d e s a g r a d a  el 
formalismo  j u r í d i c o  q u i e r e n  fundar  sus  d e c r e t o s  en  la 
r a z ó n .  E n  la  isla  s e  e s t á  c r e a n d o  u n  n u e v o  i d i o m a  que 
u n e  a  los  n o b l e s  y  bellas  r e d u n d a n c i a s  e s p a ń o l a s  l a  se­
q u e d a d  precisa  y  a p a s i o n a d a  de  u n  n u e v o  racionalismo. 
E n t r e  esos  t e x t o s ,  que  c o n s t i t u y e n  u n a  fecha  en  la 
historia  del  lenguaje  c u b a n o  y  en  la  h i s t o r i a  universal 
,de  las  i n s t i t u c i o n e s  h u m a n a s ,  el  m á s  profundo,  el  que 
m e n o s  p u e d e  olvidarse,  es  el  p r e á m b u l o  de  la  ley  de  la 
R e f o r m a  A g r a c i a .  L a  revolución  se  lo  j u g ó  allí  t o d o ; 
en  esas  p o c a s  p á g i n a s ,  F i d e l  C a s t r o  podía  g a n a r  o  per. 
d e r s e .  G a n ó . 
Sencillamente,  l o s  c o n s i d e r a n d o  y  los  r e s u l t a d o s  de  la 
ley  r e p r e s e n t a n  — e n  estos  t i e m p o s ,  en  q u e  los  p u e b l o s 
h a c e n  r e s q u e b r a j a r s e  en  t o d a s  p a r t e s  las  c o r t e z a s  car­
c o m i d a s  de  la  colonización—  la  c a r t a  de  los  p a í s e s  s u b ­
d e s a r r o l l a d o s . 
D e s g r a c i a d a m e n t e ,  s ó l o  p u e d o  ofrecer  aquí  e x t r a c t o s 
d e  esa  i n t r o d u c c i ó n  capital,  que  d e b e r í a  ser  t r a d u c i d a 
a  t o d a s  las  l e n g u a s .  H e  a q u í  los  pasajes  q u e  a b r i e r o n 
ios  ojos  a  los  c u b a n o s : 
L a  R e f o r m a  A g r a r i a  t i e n e  dos  m e t a s  p r i n c i p a l e s : 

72  ' 
 " a )  .'Facilitar  el  s u r g i m i e n t o  y  e x t e n s i ó n  d e  n u e v o s 
cultivos  que  p r o v e a n  a  la  i n d u s t r i a  n a c i o n a l  de  m a t e r i a s 
primas  y  que  satisfagan  las  niecesidades  del  c o n s u m o  ali­
uiearticio,  consoliden  y  a m p l í e n  los  r e n g l o n e s  de  p r o d u c ­
ción  agrícola  con  d e s t i n o  a  la  e x p o r t a c i ó n ,  fuente  de 
divisas  p a r a  las  n e c e s a r i a s  i m p o r t a c i o n e s . 
" b )  E l e v a r  a  la  vez  la  capacidad  d e  c o n s u m o  de  la 
población  m e d i a n t e  «l  a u m e n t o  p r o g r e s i v o  del  nivel  d e 
vida  d e  los  liabitantes  d e  las  z o n a s  r u r a l e s ,  lo  q u e  con­
tribuirá,  ai  e x t e n d e r  el  m e r c a d o  interior,  a  la  creación 
że  i n d u s t r i a s  que  r e s u l t a n  p o c o  r e n t a b l e s  en  u n  m e r c a d o 
reducido,  y  a  consolidar  o t r o s  r e n g l o n e s  p r o d u c t i v o s ,  r e s ­
tringidos  p o r  la  m i s m a  c a u s a . " 
E l  m é r i t o  de  C a s t r o  y  s u  fuerza  de  p e n s a m i e n t o  se 
rebelan  en  esas  pocas  y  sencillas  l í n e a s :  h a s t a  aq'^el  m e s 
de  m a y o ,  t o d o  el  m u n d o  en  C u b a  c o n s i d e r a b a  la  r e t o r m a 
agraria  c o m o  u n a  m e d i d a  negativa  c u y o  p r o p ó s i t o  « r a 
ia  d e s t r u c c i ó n  del  a n t i g u o  r é g i m e n .  A h o r a  bie.i;  d e s d e 
la  p r i m e r a  lectura  del,  p r e á m b u l o  se  a d v e r t í a  q u e  el  m o ­
m e n t o  n e g a t i v o  de  la  r e v o l u c i ó n  había  p a s a d o .  E l  t e x t o 
nc  a p e l a b a  e n  n i n g u n a  p a r t e  a  los  r e s e n t i m i e n t o s  p o p u ­
lares;  definía  la  r e f o r m a  c o m o  la  o r g a n i z a c i ó n  f u n d a ­
m e n t a l  de  las  fuerzas  p r o d u c t i v a s  y  de  las  relaciones  de 
producción. 
P o r  consiguiente,  n p  h a b í a  n a d a  o c u l t o :  el  p r e á m b u l o 
no  d i s i m u l a b a  la  miáeria  n i  la  injusticia  social,  p e r o  n o 
tenía  i n t e r é s  en  n o m b r a r  a  los  r e s p o n s a b l e s ;  si  se  refe­
ría  a  la  p e n o s a  s i t u a c i ó n  de  l a s  clases  r u r a l e s ,  era  p o r 
simple  cuidado  de  eficacia.  P a r a  a u m e n t a r  la  p r o d u c c i ó n 
total  de  la  nación,  h a b í a  q u e  elevar  la  p r o d u c t i v i d a d  de 
cada  u n a y.  desde  l u e g o ,  m e d i a n t e  la  m e c a n i z a c i ó n  de 
la  a g r i c u l t u r a  en  c u a n t o  fuera  p o s i b l e :  m á s  a d e l a n t e ,  no 
al  m o m e n t o .  P e r o  c u r a n d o  p r i m e r o  al  c a m p e s i n o  de  s u s 
t r e s  dolencias  e n d é m i c a s :  miseria,  e n f e r m e d a d  e  ig •  
noi  ancia. 
E l  lector  se  sintiσ  g a n a d o  p o r q u e ,  en  los  r e s u l t a n d o s 
de  Ja  p r i m e r a  ley  r e v o l u c i o n a r i a ,  d e s c u b r i σ  el  s e n t i d o  y 
la  originalidad  de  la  revoluciσn  c u b a n a :  d e s t r u i r  el  a n ­
tiguo  r ι g i m e n  equivalνa  a  colocar  la  p r i n i e r a  piedra  del 
νiuevo. 
E x p u l s a r  a  los  m a l o s  a m o s  y  d e v o l v e r  a  la  n a c i σ n 
ios  m i g a r e ;  de  c a b a l l e r i a s . d e  tierra  q u e  sis'­'smαticamen­
te  dejahati  i m p r o d u c t i v a s ,  era  p r o v e e r s e  de ur  golpe 
de  la  n . ­ r e r a  de  diversificar  los  c u l t i v o s ;  p o n e r  aquellas 
tie'Jas  incultas  en  m a n o s  de  los  campssino­.  era  r e a l i ­
:'ar  y a  la  diversificiσn:  los  n u e v o s  p r o p i e t a r i o s  se  v e r ν s n 
o b l i g a d o s  p o r  la  exig٧idad  de  sus  p o s e s i o n e s  a  explo­

7• 3
t a r l a s  a  f o n d o ;  con  la  p r o p i e d a d  individual,  el  cultivo  in­
tensivo  r e e m p l a z a r í a  las  n e g l i g e n c i a s  del  t r a b a j o  e n  ex­
t e n s i ó n .  R o m p i e n d o  d e  u n  golpe  la  o r g u l l o s a  violencia 
de  l o s  grand.es  s e ń o r e s  y  su  servil  sumisión  a  los  produc. 
t o r e s  e x t r a n j e r o s ,  se  le  d a b a ­ c o n j u n t a m e n t e  a  la  nación 
la  independencia  alimenticia;  la  isla  fecunda  adquiría  e] 
d e r e c h o  d e  p r o d u c i r  s u  s u b s i s t e n c i a ;  p a r t i r  de  aquel 
m o m e n t o  s.e  s e m b r a r í a  a r r o z  d o s  veces  m á s .  Con  la  co­
secha  d e  1960,  C u b a  dejaría  de  s.er  t r i b u t a r i a  del  extran­
j e r o  en  cuanto  a  ese  a l i m e n t o  básico. 
E l  cambio  sería  todavía  m a y o r  en  lo  que  concernía 
a  o t r o s  r e n g l o n e s  a l i m e n t i c i o s ;  en  .el  a ń o  1959 ­1960  se 
e m p e ń a r í a  y  se  g a n a r í a  la  batalla  del  t o m a t e ,  y  n o  con­
t e n t o s  con  satisfacer  en  ese  s e c t o r  l a  d e m a n d a  interior, 
los  p r o d u c t o r e s  c u b a n o s  c o m p e t i r í a n  en  A m é r i c a  L a t i . 
n a  con  los  ex  a b a s t e c e d o r e s  d e  C u b a . 
P e r o ,  sobre  t o d o ,  el  g o b i e r n o  decía  en  t é r m i n o s  cla­
r o s  q u e  la  elevación  del  nivel  de  vida  r u r a l  n o  era  de 
p r i m e r a  i n t e n c i ó n  u n a  m e d i d a  d e  justicia,  sino  u n  intento 
de  p o n e r  la  e c o n o m í a  n a c i o n a l  en  m a r c h a  m e d i a n t e  la 
revisión  de  las  e s t r u c t u r a s  sociales. 
F a l t a  d e  i d u s t r i a s ,  la  isla  h a b í a  conocido  cincuenta 
a ń o s  de  m a r a s m o ;  la  i n d u s t r i a  n o  h a b í a  podido  nacer 
por  falta  de  m e r c a d o  i n t e r i o r . 
R e c u e r d o  h a b e r  visto*  en  t o d a s  las  p a r e d e s  d e  Ingla­
terra,  d u r a n t e  u n a  crisis,  .esta  e x h o r t a c i ó n  "apremiante: 
" B u y  b r i t i s h "  (("Compre  a r t í c u l o s  i n g l e s e s " ) .  żQuién 
a n t e s  d e  1959,  hubiese  e x h o r t a d o  en  las  p a r e d e s  habane­
r a s  a  " c o m p r a r  a r t í c u l o s  c u b a n o s " ?  A  l o s  ricos  les  te­
nía  sin  cuidado  la  isla  y  los  p o b r e s  carecían  de  dinero. 
Y a  h e  dicho  la  cons.ecuencia:  los  p o b r e s  h a c í a n  crecer 
los  d ó l a r e s  con  el  s u d o r  d e  su  frente,  l o s  cosechaban  y 
se  los  daban  a  los  ricos,  quienes  los  enviaban  a  los  p r o . 
d u c t o r e s  de  los  E s t a d o s  U n i d o s . 
L a s  divisas  huían  de  la  isla,  p e r o  los  ricos  recibían 
a u t o s  y  refrigeradores.  L a  n a c i ó n  c u b a n a  j a m á s  recibía 
p a g o ;  cualquiera  que  fuera  su  t r a b a j o ,  se  empobrecía 
m á s  cada  día. 
L a  r e f o r m a  a p o r t a b a  la  s o l u c i ó n :  se  s u p r i m í a  a  un 
n ú m e r o  ínfimo  de  c o n s u m i d o r e s  la  posibilidad  d e  arrui­
nar  a  t o d o s  los  d e m á s  con  g a s t o s  s u n t u a r i o s  en  el  ex­
t r a n j e r o .  Ofrecía  la  ventaja  de  r e d u c i r  el  t r e n  de  vida 
de  aquellos  p a r á s i t o s  y,  c o n s e c u e n t e m e n t e ,  s u s  compras 
en  el  e x t e r i o r ;  p o r  o t r a  p a r t e ,  p a r a  q u i t a r l e s  p o r  com­
pleto  a  los  ricos  l a s  g a n a s  d e  t r a i c i o n a r ,  el  gobierno 
fijaba  i m p u e s t o s  a p l a s t a n t e s  a  las  i m p o r t a c i o n e s  d e  lujo. 
E s a s  d o s  m e d i d a s  c o m p l e m e n t a r i a s  (expropiaciones  y 

74 
tarifas  a d u a n a l e s ) ,  c o n s t i t u í a n  l i g a d u r a ? :  c o m p r i m í a n  la 
arteria  a b i e r t a  y  d e t e n í a n  la  h e m o r r a g i a .  N o  h a b r í a n  sig'^ 
nificado  n a d a ,  sin  e m b a r g o ,  si  la  m i s m a  ley,  m e d i a n t e 
la  p r o m o c i ó n  d e  los  h u m i l d e s  n o  h u b i e s e  c a m b i a d o  c o n ­
c u r r e n t e m e n t e  las  condiciones  d e  los  t r a b a j a d o r e s  p a r a 
cr.ear  u n a  d e m a n d a  interior,  y  e s t i m u l a r  la  i n d u s t r i a l i ­
zación. 
N o  h a y  q u e  creer  en  los  R e y e s  M a g o s ;  los  c u b a n o s 
saben  q u e  la  industrialización  s e r á  lenta,  q u e  h a b r á  q u e 
llevarla  a  cabo  con  p r u d e n c i a . 
E n  C u b a  c o m o  en  t o d a s  p a r t e s ,  los  capitales,  las  fá­
bricas,  las  m á q u i n a s ,  tienen  s u s  c o s t u m b r e s ,  s u s  i n e r ­
cias:  cualquiera  q u e  sea  la  d e m a n d a ,  n o  hay  q u e  p e n s a r 
que  h a r á  b r o t a r  las  fábricas  d e  la  tierra. 
C u b a  quiere  r e n u n c i a r  a  su  e c o n o m í a  colonial,  y  eso 
quiere  decir  q u e ,  a  las  e s t r u c t u r a s  clásicas  del  s u b d e ­
sarroUo  ( i n d u s t r i a s  de  .extracción  con  g r a n d e s  i n v e r s i o ­
nes  e x t r a n j e r a s ,  p r o d u c c i ó n  a g r í c o l a ) ,  el  g o b i e r n o  se 
propone  a ń a d i r  u n  s e c t o r  esencial  d e s a r r o l l a n d o  las  i n ­
dustrias  de  t r a n s f o r m a c i ó n . 
P e r o  h a y  que  ser  m o d e s t o s ,  a u n  a  l a r g o  p l a z o .  C u b a 
producirá  s u s  a r t í c u l o s  d e  c o n s u m o ;  p e r o  n o  p u e d e  so­
ń a r  — a c t u a l m e n t e ,  se  e n t i e n d e — ,  con  p r o d u c i r  s u s  m á ­
quinas  ­ i n s t r u m e n t o s ,  s u  e q u i p o :  s e r í a  u n a  c a r g a  inútil 
y  nefasta  p a r a  u n a  población  de  seis  o  siete  m i l l o n e s  d e 
habitantes.  E n  consecuencia,  la  i n d u s t r i a  p e s a d a  p e r m a ­
necerá  d o n d e  se  e n c u e n t r a ;  .en  el  e x t r a n j e r o . 
P e r o  en  n i n g ú n  caso  la  i n d e p e n d e n c i a  de  u n  país  r e ­
clama  la  s u p r e s i ó n  de  sus  i m p o r t a c i o n e s ;  si  se  a r r a n c a 
al  r é g i m e n  preferencial  q u e  lo  e n c a d e n a  a  u n  p r o d u c t o r 
único  — e s  decir,  a  u n  cliente  ú n i c o — ,  si  equilibra  la 
balanza  del  comercio  exterior  s u b o r d i n a n d o  el  a u m e n t o 
de  l a s  c o m p r a s  al  de  las  v e n t a s ,  si  b l o q u e a  c o n  i m p u e s ­
tos  las  c o m p r a s  inútiles  y  si  d e t e r m i n a  con  rigor  l a s 
importaciones  de  i n t e r é s  nacional,  c i m e n t a r á  s u  s o b e r a ­
nía  viviente  en  u n a  e s t r a t e g i a  a  escala  m u n d i a l ,  lista 
siempre  p a r a  g a r a n t i z a r  su  libertad  de  m a n i o b r a  p o r 
medio  d e  c a m b i o s  de  alianza  y  c a m b i o s  de  clientela. 
E n  s u m a ,  los  g r a n d e s  p r o p i e t a r i o s  i m p e d í a n  a  la  vez 
el  policultivo  y  la  industrialización.  L a  R e f o r m a  h a  h e ­
cho  c o m p r e n d e r  a  los  c u b a n o s  q u e  la  realización  i n m e ­
diata  del  p r i m e r o  iniciaría  t a m b i é n  la  s e g u n d a . 
N o  m i n t i ó :  el  policultivo  y  el  a u m e n t o  de  la  d e m a n d a 
interior  s o n  u n a  sola  c o s a ;  bajo  la  p r e s i ó n  d e  las  m a s a s 
rurales,  se  h a n  puesto  en  m a r c h a  m á q u i n a s  q u e  se  h a ­
bían  p a r a d o  p o r  falta  de  clientes.  C a t o r c e  m e s e s  des­

75 
 p u e s  d e  la  v i c t o r i a  d e  los  r e b e l d e s ,  125.000  desocupados 
h a b í a n  e n c o n t r a d o  t r a b a j o . 
E n  a q u e l  m e s  d e  m a y o  d e  1954,  la  r e v o l u c i ó n  rebeló 
s u  r a d i c a l i s m o :  d e s t r o z ó  las  g r a n d e s  p r o p i e d a d e s .  P e r o 
p o c a s  g e n t e s  se  a s u s t a r o n :  d e s p u é s  de  los  consideran­
d o s  de  la  R e f o r m a ,  e r a  e v i d e n t e  q u e  sólo  la  situación 
h a b í a  i m p u e s t o  a q u e l  d e s m e m b r a m i e n t o . 
E l  n u e v o  equipo  s e  b u r l a b a  de  las  i d e o l o g í s s ; ' a l g u n o s 
d i r i g e n t e s  las  i g n o r a b a n ,  y  o t r o s  e n c o n t r a b a n  t o d a s  ias 
t e o r í a s  d i g n a s  de  i n t e r é s  sin  satisfacerse  con  ninguna; 
d e m a s i a d o  g e n e r a l e s  o  d e m a s i a d o  p a r t i c u l a r e s ,  a  las  me­
j o r Ł 3  les  faltaba  el  h a b e r  n a c i d o  en  C u b a ,  de  u n a  m e d i . •  
t a c i σ n  s o b r e  los  a c u e r d o s  a z u c a r e r o s . 
Sin  la  m e n o r  d u d a ,  h a b r ν a  c a u s a d o  viva  resistencia 
vn  r c v c l u c i o n  q i i i  se  p r o c l a m a r a  socialista.  P e r o  la 
R e f o r m a  A g r a r i a 120  se  d a b a  n o m b r e  a l g u n o . 
C o n  j u s t i c i a ;  a t a c a b a n  u n  r ι g i m e n  de  p r o p i e d a d  que 
ya  casi  n o  se  e n c u e n t r a  — c o m o  n o  sea  en  ios  paνses 
r e t r a s a d o s — ,  u n  r ι g i m e n  feudal.  O c u r r ν a  q u e  parcelaba 
—do
• s  c a b a l l e r ν a s  p o r  familia—  la  t i e r r a  r e c u p e r a d a 
Ώ Q u ι  h a c ν a  en  t a l  c a s o ?  N a d a  m α s  q u e  lo  q u e  habνan 
h e c h o ,  siglo  y  m e d i o  a n t e s ,  las  r e v o l u c i o n e s  que  c a m . 
b i a r o n  la  faz  d e  E u r o p a :  i n t r o d u c ν a  en  los  c a m p o s  la 
p r o p i e d a d  b u r g u e s a . 
E n  o t r o s  c a s o s ,  p o r  el  c o n t r a r i o ,  la  p r o p i e d a d  p a s a ­
b a ,  indivisa,  a  u n a  c o o p e r a t i v a .  E s a  n u e v a  atribuciσn 
p a r e c ν a  i n s p i r a r s e  c l a r a m e n t e  en  e x p e r i m e n t o s  sooislis. 
t a s .  T o d o  o c u r r ν a ,  e n  s u m a ,  c o m o  si  l a  p r o p i e d a d  f e u . 
dai,  al  d e s a p a r e c e r ,  e n g e n d r a r a  Ips  d o s  m.odos  de  a p r o . 
p i a c i σ n  q u e  h o y  s e  e n c u e n t r a n  en  t o d a s  p a r t e s . 
P e r o ,  en  C u b a ,  la  c o o p e r a t i v a  e s t α  i n s c r i p t a  en  la  n a ­
t u r a l e z a  d e  las  c o s a s .  L a  c a ρ a  necesita  g r a n d e s  e s p a ­
cios.  S e  s e p a r a n  d e  l o s  a n t i g u o s  latifundios,  d e s d e  lue­
go,  las  t i e r r a s  b a l d ν a s  y  se  e n t r e g a n  a  o t r o s  cultivadore.? 
p a r a  q u e  l a s  d e d i q u e n  a  o t r o s  cultivos.  P e r o  la  p i o p i e ­
d a d  en  sν,  con  s u s  m i l l o n e s  de  tallos  v e r d e s ,  n o  se  p o ­
d r ν a  dividir  sin  d e s t r u i r  la  p r o d u c c i σ n  d e  a z ٥ c a r . 
Ώ S e  iba  a  p o b ' a r  e s a s  p r o p i e d a d e s  con  v e i n t e  n:il  p e ­
q u e ρ o s  p r o d u c t o r e s  a i s l a d o s ,  o p u e s t o s  p o r  la  c o m p e t e n ­
cia,  p o r  l o s  i n t e r e s e s ,  p o r  la  d i v e r s i d a d  d e  σttνe.s  y  de 
t ι c n i c a s ?  Ώ C σ m o ,  i n d i c a r  e n  aquella  selva  v i r g e n  las 
f r o n t e r a s  de  c a d a  p r o p i e d a d ?  E x i s t ν a  t a m b i ι n  el  i n g e ­
nio,  q u e  e s p e r a  la  c o s e c h a  y  m u e l e  la  c a ρ a ;  Ώ p a r a  q u ι 
p o s e e r  en  p a r t i c u l a r ,  si  h a y  q u e  c o r t a r  j u n t o s  los  t a l l o s 
y  u s a r  en  c o m ٥ n  los  m e d i o s  de  t r a n s p o r t e ? 
E n  u n a  p a l a b r a ,  la  c a ρ a  e x i g ν a  la  u n i d a d  de  u n a e m .    •
p r e s a  c o m ٥ n .  E n  o t r o  t i e m p o ,  e r a  la  c o m u n i d a d  feudal 

76 
 ¿e  los  d e s p o s e í d o s ,  d e  los  j o r n a l e r o s  e s c l a v i z a d o s ,  e n ­
deudados,  sin  tierra­,  m a ń a n a  s e r á  la  c o o p e r a t i v a  de 
producción. 
N o  'son  los  principios  o  las  o p i n i o n e s  l o s  q u e  c u e n ­
tan:  es  el  p r o p i o  a n t i g u o  r é g i m e n  q u e  se  t r a n s f o r m a  en 
una  o r g a n i z a c i ó n  colectiva.  Y  ello,  p o r  u n a  sola  r a z q n : 
p o r q u e '  la  p r o p i e d a d  feudal,  p a r a  a d a p t a r s e  a  las  exi­
gencias  del  azúcar,  ya  estaba  o r g a n i z a d a  c o m o  u n a  co­
munidad  de  t r a b a j o ,  , 
E s a  es  la  s u e r t e  de  C u b a :  no  v o l v e r á n  a  e n c o n t r a r s e 
en  ella  las  c o n t r a d i c c i o n e s  q u e  e n s a n g r e n t a r o n  en  otro 
tiempo  a  la  E u r o p a  socialista.  L a  neoesidad  d e  trabajar 
!a  tierra  en  c o m ú n  n o  t r o p e z a r á ,  en  los  p r o p i o s  t r a b a ­
jadores,  con  la  á s p e r a  v o l u n t a d  de  p o s e e r l a  individual­
mente.  R e l e a m o s  el  t e x t o  de  la  R e f o r m a  A g r a r i a :  se  ve 
aparecer  allí  d e  p r o n t o  sin  r u i d o ,  s u b r e p t i c i a m e n t e ,  la 
palabra  " c o o p e r a t i v a "  y  la  ley  n o '  se  p r e o c u p a  en  n i n ­
gún  m o m e n t o  p o r  definirla  o  justificarla.  L a  r a z ó n  es 
muy  sencilla:  p r o d u c t o  de  las  t r a d i c i o n e s  y  las  necesi­
dades,  la  cooperativa  existía  a n t e s  de  ser  i n s t i t u i d a . 
ż Q u é  e n c o n t r a b a n ,  h a s t a  1958,  los  q u e  v i s i t a b a n  una 
gran  p r o p i e d a d ?  U n  palacio  v a c í o ,  u n  a d m i n i s t r a d o r  y 
un  equipo  de  t r a b a j a d o r e s  a g r í c o l a s . 
H o y ,  el  palacio  c o n t i n ú a  v a c í o :  su  d u e ń o  n o  r e g r e ­
sará  j a m á s  y  el  a d m i n i s t r a d o r  h a  p r e f e r i d o  d e s a p a r e c e r 
o  c a m b i a r  d e  o c u p a c i ó n ;  sólo  queda  el  equipo,  con  su 
saber  p r á c t i c o ,  su  experiencia  d e  la  t i e r r a  y  s u s  útiles. 
Es  él  el  que,  d e  u n  r é g i m e n  a  o t r o ,  a s e g u r a  la  c o n t i ­
nuidad  d e  la  p r o d u c c i ó n ;  t o d o s  esos  h o m b r e s  se  cono­
cen,  h a n  t r a b a j a d o  y  sufrido  j u n t o s  y,  s o b r e  t o d o ,  están 
a c o s t u m b r a d o s  a  t r a b a j a r  j u n t o s . 
.  P u e s t o  que  esa  colectividad  r u d i m e n t a r i a  y  tradicional, 
constituida  d e s d e  h a c e  m u c h o  t i e m p o ,  se  e n c u e n t r a  sola 
en  el  lugar,  y  p u e s t o  q u e  su  p r e s e n c i a  es  i n d i s p e n s a b l e , 
la  R e f o r m a  h a c e  de  ella,  i n d i v i s i b l e m e n t e ,  la  u s u f r u c ­
tuaria  de  la  p r o p i e d a d  que  cultiva  y  así  q u e d a  b a u t i z a d a 
como  " c o o p e r a t i v a " . 
P r á c t i c a m e n t e ,  se  t r a t a  d e  una  t r a n s f o r m a c i ó n  c a p i t a l ; 
el  equipo  de  o b r e r o s  v e n d e r á  la  c o s e c h a  sin  i n t e r m e ­
diario  al  c e n t r a l  a z u c a r e r o  y  —tal  es  el  principio  al 
menos—•  percibirα  ν n t e g r a m e n t e  ΅a  utilidad. 
A n t e s  de  1959,  l o s  j o r n a l e r o s  se  abas.tecνan  en  la  t i e n ­
da  del  pueblo  m α s  c e r c a n o ,  y  a q u e l l o s  c o m e r c i a n t e s , 
perdidos  en  la  n a t u r a l e z a  y  m u c h a s  v e c e s  sin  c o m p e t L 
dores  en  m α s  d e  veinte  l e g u a s ,  s e  c o n v e r t ν a n  p o r  sν  so­
los  e n  u n  m o n o p o l i o  y  fijaban  los  p r e c i o s  s o b e r a n a m e n ­
te.  P o r  o t r a  p a r t e ,  a p r o v e c h α n d o s e  d e  la  t e m p o r a d a  de 

77 
falta  d e  t r a b a j o ,  n o  d e s d e ń a b a n  p r a c t i c a r  la  usura,  y 
con  e s o s  d o s  p r o c e d i m i e n t o s  g a n a b a n  el  dinero  d e  los 
p o b r e s  sin  esfuerzo,  p e r o  les  c o s t a b a  m u c h o  m á s  t r a ­
bajo  g a n a r  s u  s i m p a t í a . 
E l  n u e v o  E s t a d o  decidió  acabar  con  esos  p e q u e ń o s 
a p r o v e c h a d o r e a  p o r  m e d i o  de  la  competencia  y  e n c a r g ó 
al  I N R A  q u e  facilitara  la  p r o d u c c i ó n  cooperativa  o r g a . 
nizando  la  c o o p e r a t i v a  nacional  d.s  c o n s u m o . 
L a s  " t i e n d a s  del  p u e b l o "  a p a r e c i e r o n  en  c a d a  p r o p i e . 
dad,  c e r c a  d e  los  t r a b a j a d o r e s :  en  ellas  se  e n c u e n t r a n 
l o s  a r t í c u l o s  de  p r i m e r a  necesidad  a  precio  d.e  costo 
m á s  u n  diez  p o r  ciento  p a r a  cubrir  l o s  g a s t o s  de  t r a n s ­
p o r t e ,  locales,  salario  d e  los  e m p l e a d o s ,  e t c .  E l  com.er­
cio  p r i v a d o  n o  r e s i s t e ;  los  t e n d e r o s  cierran  s u s  tiendas. 
E l  d i n e r o  d e  la  L o t e r í a  N a c i o n a l  p a s a  a  las  m a n o s  de 
o t r a  i n s t i t u c i ó n ,  el  I N A V  ( I n s t i t u t o  N a c i o n a l  de  A h o ­
r r o  y  V i v i e n d a )  que  lo  dedica  a  c o n s t r u i r  c a s a s . 
C a d a  familia  recibe  los  m a t e r i a l e s  básicos  y  todo  el 
m u n d o  se  p o n e  a  c o n s t r u i r ;  los  d o m i n g o s ,  vienen  obre­
r o s  de  la  ciudad  y  a y u d a n .  Se  explica  a  los  campesinos 
e l  p l a n o  d e  c a d a  casita  y  se  m u e s t r a n  c o n f o r m e s ;  p e r o , 
en  el  s e c t o r  p r i v a d o ,  la  t a r e a  es  r e l a t i v a m e n t e  sencilla: 
se  s u s t i t u y e  la  i n c o m o d i d a d  solitaria  del  bohío  p o r  la 
c ó m o d a  soledad  d e  la  residencia  n u e v a .  E n  el  sector  s o ­
cializado,  n o  b a s t a  c o n s t r u i r  a l o j a m i e n t o s :  h a y  que  a g r u ­
p a r l o s . 
H a s t a  la  R e f o r m a  A g r a r i a ,  los  equipos  de  trabajadores 
r u r a l e s  n o  h a b í a n  conocido  esa  i m a g e n  estable  de  la  s o ­
lidaridad;  la  c o m u n i d a d  d e  residencia.  T r a b a j a b a n  cua. 
t r o  m e s e s  las  t i e r r a s  del  a m o  y  s e  a m o n t o n a b a n  en  cual­
quier  p a r t e  p a r a  d o r m i r .  C u a n d o  llegaba  la  p r i m a v e r a 
con  la  desocupación,  se  d i s p e r s a b a n  por  t o d o s  los  ca­
m i n o s ,  p a r a  i r  a  r e u n i r s e ,  a  v e c e s  en  el  o t r o  e x t r e m o  de 
la  isla,  con  s u s  familias  en  t u g u r i o s . 
A c t u a l m e n t e ,  la  c o o p e r a t i v a  debe  residir  en  el  lugar 
d o n d e  t r a b a j a .  A c o n s e j a d o  p o r  a r q u i t e c t o s  el  gobierno 
ha  establecido  un  m o d e l o  de  caserío  m u y  económico  y 
— p u e s t o  q u e  los  t r a b a j a d o r e s  deben  construirlo  ellos 
m i s m o s —  m u y  sencillo. 
T o d a s  las  c o o p e r a t i v a s  tienen  o  t e n d r á n  una  copia. 
P u e d e n  a d a p t a r  e l . m o d e l o  a  las  circunstancias  particu­
lares;  sólo  e n  u n  p u n t o  se  m u e s t r a n  i n t r a n s i g e n t e s  los 
d i r i g e n t e s :  el  caserío  debe  c o m p l e t a r s e  e n  sí  m i s m o ;  las 
residencias  p r i v a d a s  d e b e n  a g r u p a r s e  a l r e d e d o r  de  la 
escuela  d e  la  tienda  y  d e  o t r a s  construcciones  pública'?. 
N o  se  t r a t a  de  incitar  a  los  c a m p e s i n o s  a  hacer  una 

78 
vida  c o m u n i t a r i a ;  l o s  c u b a n o s  n o  lo  a d m i t i r í a n ;  son  m u y 
a p e g a d o s  a  su  i n t i m i d a d  familiar. 
Se­  quiere  s e n c i l l a m e n t e  h a c e r l e s  ver  q u e  su  caserío 
n o  «8S u n  c a m p a m e n t o ;  q u e  el  g r u p o  de  residencias  n o 
puede  limitarse  a  u n a  s u m a  de  casualidades,  de  vecin­
dades  fortuitas.  V i v e n  j u n t o s  p o r q u e  t r a b a j a n  j u n t o s : 
tal  es  la  v e r d a d  q u e  deben  d e s c u b r i r  cada  m a ń a n a  al 
abrir  la  v e n t a n a ,  si  q u i e r e n  profundizar  su  "conciencia 
revolucionaria". 
E n  marízo  d e  1960,  cerca  de  u n  a ń o  después  de  la 
p r o m u l g a c i ó n  d e .  la  R e f o r m a ,  t o d o  estaba  p o r  h a c e r  y, 
sin  e m b a r g o ,  e s t a b a  h e c h o  lo  esencial:  en  t o d o s  los  l u ­
g a r e s  que  s e  h a  p o d i d o ,  las  c o o p e r a t i v a s  s e  h a n  p u e s t o 
a  trabajar. Se  h a n  a d e l a n t a d o  a  veces  a  la  fecha  fijada 
p o r  e l  g o b i e r n o  y  h a n  e m p r e n d i d o  la  construcción  del 
caserío  a n t e s  de  recibir  el  p l a n o  d e  construcción. 
L a s  he  visto  en  t o d a s  p a r t e s ,  z u m b a n d o  como  c o l m e ­
n a s ,  s o ń a n d o  h a c e r  subir  r á p i d a m e n t e ,  de  día  en  día, 
de  h o r a  e n  h o r a ,  la  p r o d u c c i ó n  nacional  a  t r a v é s  del 
c o n t i n u o  a u m e n t o  d e  s u  p r o d u c c i ó n  particular.  L o s  o b r e ­
r o s  d i s c u t e n :  si  el  r e s p o n s a b l e  local  n o  sirve,  s e ń a l a n 
s u s  faltas  y  le  r e p r o c h a n  n o  s a b e r  aprovechar  la  com­
petencia  de  c a d a  u n o .  Si  elogian  a  alguien,  p u e d e  e s ­
t a r s e  s e g u r o  d e  q u e , l o  m e r e c e .  C a d a  cual  quiere  i n v e n ­
t a r ,  o r g a n i z a r ,  racionalizar. 
P e r o  esa  a l e g r e  t u r b u l e n c i a  d e m u e s t r a ,  p r e c i s a m e n t e , 
el  profundo  a c u e r d o  d e  t o d o s  con  el  sistema  c o o p e r a ­
tivo:  n o  h a y  u n a  sola  de  s u s  críticas  que  no  s u p o n g a 
u n  c o n s e n t i m i e n t o  p r e v i o . 
S í :  racionalizar,  o r g a n i z a r  m e j o r  las  t a r e a s  p a r a  p r o ­
ducir  m á s ,  p e r o  sin  salirse  n u n c a  del  cuadro  de  la  p r o ­
ducción  socializada.  C u a n d o  p r e g u n t é  a  mis  a m i g o s  c u ­
b a n o s  la  r a z ó n  d e  t a l  a r m o n í a ,  m e  r e s p o n d i e r o n  e n u m e ­
r a n d o  las  v e n t a j a s  d e  la  R e f o r m a :  la  s u e r t e  de  los  tra­
bajadores  d e  l a s  c o o p e r a t i v a s  es  i n c o m p a r a b l e  con  la  d é 
algunos  j o r n a l e r o s . 
— ż N o  s i e n t e n  a  veces  el  d e s e o  d e  r e p a r t i r s e  las  t i e ­
r r a s ? 
—^^żPor  q u é  h a b í a n  d e  h a c e r l o ?  — m e  r e s p o n d i e r o n — . 
E l  g u s t o  de  l a  p r o p i e d a d  p r i v a d a  n o  e s t á  inscripto  d e 
a n t e m a n o  en  "el  c e r e b r o .  A d m i t i e n d o  que  sea  u n a  v e r d a ­
dera  t e n t a c i ó n ,  h a c e  falta,  p o r  l o  m e n o s  h a b e r l a  e x p e ­
rimentado.  D e  p a d r e s  a  hijos,  e s o s  h o m b r e s  n u n c a  h a n 
poseído  n a d a ,  salvo  el  m a c h e t e  q u e  llevan  en  la  cin­
t u r a .  S u  h e r e n c i a  h a n  s i d o  e l  h a m b r e ,  la  miseria  y  l a s 
e n f e r m e d a d e s .  Q u i e r e n  q u e  l o s  libren  de  ellas;  t e n e r  u n 

79 
t e c h o  s o b r e  s u s  c a b e z a s ;  t r a b a j a r  p a r a  sí  m i s m o s  t r a b a , 
j a n d o  p a r a  t o d o s ;  e l e v a r  s u  nivel  d e  vida  sin  c.esar;  no 
t e n e r  ń i á s  a m o  q u e  la  n a c i ó n  e  i n c o r p o r a r s e  a  la  socie­
d a d  c u b a n a .  T i e n e n  lo  q u e  d e s e a n  o  lo  t e n d r á n .  Son 
r e i v i n d i c a c i o n e s  t a n g i b l e s ,  y  j u n t o  a  e s o ,  la  p o s e s i ó n  de 
la  t i e r r a  — i n d i v i d u a l  y  h a s t a  c o l e c t i v a —  r e s u l t a  p a r a 
ellos  u n a  a b s t r a c c i ó n . 
 X 

L o s  cubanos  necesitan  con  urgencia 

nuevos  cultivos  y  nuevas  fαbricas. 
Quieren  una  democracia  del  trabajo, 
pero  no se apresuran  a  elegir  sus ins­
tituciones. 

P a r a  los  E s t a d o s  U n i d o s ,  la  cosa  es  s i m p l e ;  C a s t r o 

ha  t o r n a d o  el  p o d e r  sin  p r e s e n t a r  su  c a n d i d a t u r a .  E n  el 
a ń o  y  m e d i o  q u e  lo  ejerce,  no  ha  c o n s u l t a d o  al  c u e r p o 
electoral  ni  ha  t e n i d o  la  simple  cortesía  de  indicar  a  los 
e l e c t o r e s  la  t e c h a  — p o r  alejada  q'.ie  se?—  de  v.na.próxi.­r.-i,
c o n v o c a t o r i a .  E n  s u m a ,  la  dictadura  d e s n u d a . 
L o s  c i u d a d a n o s  n o r t e a m e r i c a n o s  esüan  p r o f u n d a m e n t e 
l i g a d o s  a  s u s  i n s t i t u c i o n e s .  L i b r e  e m p r e s a  y  p a r l a m e n t a , 
r i s m o  son,  a  s u s  o j o s ,  las  dos  mam.ás  d e  la  d e m o c r a c i a . 
Y  n a t u r a l m e n t e ,  h a y  d e m o c r a c i a  o  h a y  fascismo,  o  c o ­
m u n i s m o ;  p a r a  ellos,  t o d o s  los  r e g í m e n e s  d i s c r e p a n t e s  d e ­
b e n  p o n e r s e  en  la  m i s m a  bolsa.  L a  p r e n s a  a p r o v e c h ó  esa 
s i t u a c i ó n .  D e s a p a r e c i ó  el  R o b í n  H c o d  d e  la  Sierra  M a e s ­
t r a ;  el  p ú b l i c o  a t e r r a d o  d e s c u b r i ó  en  su  l u g a r  a  H i t l s r , 
o  Stalin.  A  elección. 
F i d e l  los  i n q u i e t a b a  t a n t o  m á s  c u a n t o  que,  d e s d e  el  p r i ­
m e r  día,  h a b í a  r e s t a b l e c i d o  la  C o n s t i t u c i ó n  de  1940. 
— ż P a r a  q u é  — p r e g u n t a b a n  los  p e r i ó d i c o s  n o r t e a m e r i ­
c a n o s — ,  si  n o  la  aplica? 
A q u e l  r e s p e t a b l e  t e x t o  p r e v e í a  un  p a r l a m e n t o  electo, 
m i n i s t r o s  r e s p o n s a b l e s .  E n  el  n u e v o  r é g i m e n  n o  había 
t r a z a s  d e ' p a r l a m e n t o ,  electo  o  no,  H a b í a  m i n i s t r o s ,  p e r o 
n a d i e  s a b í a  a n t e  quién  e r a n  r e s p o n s a b l e s .  L o s  p u r i t a n o s 
del  N o r t e  se  e x a s p e r a r o n  a n t e  aquella  d e c l a r a c i ó n  de 
p r i n c i p i o s ;  v i e r o n  en  ella  u n a  hipocresía,  lo  q u e  en  F r a n ­
cia  l l a m a m o s  u n  h o m e n a j e  del  vicio  a  la  v i r t u d .  E s a  C o n s ­
t i t u c i ó n  era  u n  e n g a ń o .  Sin  cesar  violada  p o r  el  d é s p o t a 
que  la  h a b í a  c r e a d o ,  o t r o  d é s p o t a  —decían  l o s  n o r t e a m e ­

81 
r i c a n o s —  l a  h a b í a  r e c o g i d o  del  a r r o y o ,  había  r e s t a b l e c i d o 
su  gloria,  p a r a  a  su  t u r n o  v i o l a r l a . 
L o s  y a n q u i s  t i e n e n  u n a  c i e r t a  i d e a  de  la  d e m o c r a c i a ; 
esa  i d e a  s u b o r d i n a  — s i  n o  en  l a  p r á c t i c a ,  a l  m s a o s  e n 
t e o r í a —  la  e c o n o m í a  a  la  política.  H e  aquí  el  r e s u l t a d o : 
el  P r e s i d e n t e  d e  E s t a d o s  U n i d o s  solicita  el  libre  sufragio 
de  individuo s  libres  q u e  l i b r e m e n t e  s e  lo  o t o r g a n ;  p a r a 
c o n s e r v a r l o s  f a v o r a b l e s  a  su  p a r t i d o ,  p r o t e g e r á  la  l i b e r t a d 
individual  y,  p o r  c o n s i g u i e n t e ,  la  libre  p r o p i e d a d .  H e r e ­
dero  de  u n  t i r a n o  y  t i r a n o  él  m i s m o  — a r g u m e n t a n —  C a s ­
t r o  n o  q u i e r e  saber  n a d a  c o n  elecciones  libres,  con  u n a 
A s a m b l e a  electa  que  c o n t r o l e  s u s  c a p r i c h o s ;  s e  b u r l a 
del  c o n s e n t i m i e n t o ,  sólo  q u i e r e  l a  o b e d i e n c i a ;  d e  golpe 
la  isla  s e  c o n v i e r t e  en  su  d o m i n i o ,  p a s a  a  la  c a t e g o r í a 
de  p r o p i e d a d  p r i v a d a .  E n  s u m a ,  el  p a r l a m e n t a r i s m o  crea, 
m a n t i e n e ,  multiplica  l a s  f i r m a s  p r i v a d a s  d e  la  p r o p i e d a d 
y  de  la  p r o d u c c i ó n ;  la  d i c t a d u r a  c o n d u c e  al  socialismo, 
es  decir,  s e g ú n  e s o s  p e n s a d o r e s  n o r t e a m e r i c a n o s ,  a  la 
c o n c e n t r a c i ó n  de  los  b i e n e s  d e  t o d o s  en  las  m a n o s  d e  u n o 
solo. 
E Í  m a l e n t e n d i d o  viene  d e  a h í ;  C a s t r o  y  s u s  a m i g o s 
tienen  j u s t a m e n t e  la  idea  o p u e s t a . 
D e m ó c r a t a s ,  l o s  c u b a n o s  Ip  s o n  p r o f u n d a m e n t e ,  e s o 
q u e d a r á  m u y  claro  l u e g o .  P e r o  l a s  s e m i c o l o n i a s ,  a u n  r e ­
c i e n t e m e n t e  l i b e r a d a s ,  n o  t i e n e n  el  n o b l e  idealismo  d e  la 
m e t r ó p o l i s ;  al  v e r  fluir  bajo  s u s  ojos  e l  o n e r o s o  fulgor 
del  n e ó n  e x t r a n j e r o ,  al  m e d i t a r  s o b r e  l o s  v í n c u l o s  q u e 
unían  la  cańa,  la  miseria,  l a  e s c l a v i t u d  y  la  i m p o t e n c i a , 
los  j ó v e n e s  c u b a n o s  s e  h a b í a n  a c o s t u m b r a d o  p o c o  a  p o c o 
a  p e n s a r  q u e  la  e c o n o m í a  c o n d i c i o n a b a  la  política. 
E n t e n d a m o s  q u e  n o  t e n í a n  u n a  d o c t r i n a  s o b r e  e s t e  p u n . 
t o ;  los  d o c t r i n a r i o s  e r a n  l o s  p u r i t a n o s  E s t a d o s  Unidos^  E l 
p u r i t a n o  g e n e r a l i z a :  ""es  el  p l a c e r  d e  l o s  h o m b r e s  a b s t r a c ­
t o s .  E l  c u b a n o  n o  g e n e r a l i z a  j a m á s .  Su  p r o b l e m a  ú n i c o 
y  s i n g u l a r ,  es  la  isla,  y  lo  q u e  h a y  q u é  h a c e r  erii  ella.  Si 
u s t e d  le  dice  q u e  e n  o t r o s  p a í s e s ,  en  E u r o p a  o  e n  África, 
lo  u r g e n t e  es  c o n s t i t u i r  u n  r é g i m e n  político  a n t e s  q u e 
a u m e n t a r  la  p r o d u c c i ó n  le  e s c u c h a r á  con  i n t e r é s ,  sin  duda 
le  creerá,  y  concluirá  simplem.ente: 
— A q u í ,  es  t o d o  l o  c o n t r a r i o . 
O  bien,  n o  dirá  n a d a .  S a b e  q u e  s e  le  c o m p r e n d e .  Y 
c o m p r e n d e r ,  en  la  isla,  e s  c o m p a r t i r  l a s  c e r t e z a s  r e v o l u ­
cionarias.  E s t a  s o b r e  t o d o ,  la  p r i m e r a ;  e n  C u b a  s e  i m ­
p o n e  el  d i r i g i s m o  e c o n ó m i c o ,  p o r q u e  l a s  c i r c u n s t a n c i a s 
lo  exigen. 
E n  N u e v a  Y o r k ,  e n  W a s h i n g t o n ,  l a  m e r a  p a l a b p  "di­
r i g i s m o "  b a s t a  p a r a  p r o v o c a r  e s c á n d a l o :  p o r  e s t a  r a z ó n 

82 
SQ h a  t o m a d o  la  curiosa  c o s t u m b r e  de  llamar  comunista 
a  u n  gobierno  qu>e  n o  tiene  opinión  s o b r e  el  r é g i m e n  de 
la  propiedad. 
Si  a l g u n a  vez  discuto  con  los  a m i g o s  que  m e  q u e d a n 
en  E s t a d o s  U n i d o s ,  e m p e z a r é  p o r  prevenirlos  sobre  e s t o ; 
n ó  se  t r a t a  de  h a b l a r  de  principios;  n o  están  en  discusión; 
lo  q u e  hay  que  examinar,  ,es  la  o p o r t u n i d a d . 
E l  s u b d e s a r r o l l o  n o  debe  definirse  como  ima  simple 
deficiencia  de  la  economía  nacional.  E s  u n a  relación  c o m ­
pleja  e n t r e  u n  país  a t r a s a d o  y  las  g r a n d e s  potencias  que 
lo  h a n  m a n t e n i d o  en  ese  a t r a s o :  la  semicolonia,  liberada 
de  sus  cadenas,  vuelve  a  e n c o n t r a r s e  en  la  miseria  frente 
a  u n a  a n t i g u a  m e t r ó p o l i  irritada.  H a y  que  salir  lo  a n t e s 
posible  de  la  pobreza,  o  volver  a  caer  en  la  dependencia. 
N o  hay  a l t e r n a t i v a :  a u n  cuando  un  golpe  de  magia  librase 
a  la  G r a n  P o t e n c i a  de  sus  concepciones  imperialistas,  la^­
colonia  liberada  debe  salvarse  p o r  s u s  propias  fuerzas 
o  volv.sr  a  colocarse  p o r  sí  m i s m a  en  las  m a n o s  de  sus 
a n t i g u o s  colonizadores. 
E n  u n a  palabra,  el  subdesarrollo  es  u n a  tensión  v i o ­
lenta  e n t r e  dos  naciones,  y  su  i n t e n s i d a d  se  d e t e r m i n a  en 
función  del  r e t r a s o  de  una  con  r e s p e c t o  a  la  otra. 
U n a  isla  d o r m i d a ,  cerrada,  s u e ń a  .en  1958  q u e  vive  en 
1900.  S e  despierta  p a r a  c o m p r o b a r  q u e  el  reloj  del  vecino 
m a r c h a ,  y  que  el  vecino  vive  c o m o  se  debe  vivir  en  1958. 
Casi  sesenta  a ń o s  de  r e t r a s o :  a h í  .está  todo.  Y  el  único 
p r o b l e m a  c u b a n o  e s :  ż c ó m o  r e c u p e r a r  ese  tiempo  p e r d i d o ? 
E l  r e t r a s a d o  inicia  la  m a r c h a  con  esa  d e m o r a  de  m e ­
dio  siglo:  se  t a m b a l e a  sobre  sus  p i e r n a s  y  d.escubre  m u y 
lejos,  e n t r e  el  polvo,  el  p e l o t ó n  de  v a n g u a r d i a .  T i e n e  que 
darle  alcance.  E s o  significa  q u e  el  desdichado  debe  co­
r r e r  m á s  r á p i d o  q u e  los  m e j o r e s . 
L a  isla  debe  llevar  un  t r e n  infernal;  si  renuncia  a  p r o ­
ducir  por  sí  m i s m a  el  m e n o s  i m p o r t a n t e  de  los  artículos 
q u e  puede  fabricar,  t e n d r á  que  h a c e r l o  venirxde  N u e v a 
Y o r k  o  de  C h i c a g o ;  ése  será  el  c o m i e n z o  de  una  r e g r e ­
sión  q u e  no  se  p o d r á  f r e n a r ;  se  volverá  a  los  latifundios, 
al  azúcar,  a  la  esclavitud. 
E n t o n c e s ,  h a g a  el  g o b i e r n o  lo  que  ha|;a,  la  producción 
c u b a n a  en  este  p e r í o d o  que  sigue  de  cerca  al  estado  s e m i ­
colonial  n o  se  desarrolla  l i b r e m e n t e .  L a  velocidad  y  el 
ritmo  d e  la  p r o d u c c i ó n  futura,  y  sobre  todo  el  a u m e n t o 
de  la  t a s a  de  crecimiento  e s t a r á n  condicionados  de  en­
trada  p o r  el  desarrollo  anterior,  p o r  las  transformaciones 
p r e s e n t e s  y  p o r  las  perspectivas  d e  las  potencias  que  r o ­
dean  al  país. 
— N o s  piden  ideas,  una  doctrina,  pronósticos  — m e  h a 

S3 
 dicho  el  C h e  G u e v a r a — .  P e r o  se  olvidan  que  s o m o s Una
revolución  de  c o n t r a g o l p e . 
Q u e r í a  decir  q u e  la  isla  n o  dirige  eli  j u e g o ;  en  las  re_ 
laciones  con  los  E s t a d o s  U n i d o s ,  las  m e d i d a s  t o m a d a s 
p o r  los  jefes  r e v o l u c i o n a r i o s  son  siempre  r é p l i c a s ;  eso 
cae  de  su  p r o p i o  p e s o . 
P o r  u n a  p a r t e ,  un  p e q u e ń o  país  de  seis  millones  seis­
cientos  mil  h a b i t a n t e s ;  p o r  o t r a ,  u n  coloso  de  d o s c i e n t o s 
m i l l o n e s ;  y  el  i n g r e s o  n a c i o n a l  del  país  g r a n d e  es  cinco 
veces  m á s  elevado  p o r  p e r s o n a  que  el  del  p e q u e ń o . 
E n  esa  e c o n o m í a  forzada,  los  E s t a d o s  U n i d o s  r e p r e s e n ­
tan  la  p r e s i ó n .  P e r o  c r e a m o s  p o r  u n  i n s t a n t e  e n  P a p á 
Noel  y  a t r i b u y á m o s l e  una  inocencia  perfecta.  A u n  en  ese 
caso  límite,  los  f a b r i c a n t e s  de  P i t t s b u r g h  o  D e t r o i t ,  a  m e ­
nos  que  p a r e n  s u s  m á q u i n a s ,  d e n u n c i a n  o b j e t i v a m e n t e  el 
r e t r a s o  c u b a n o  y  c r e a n  e n  Cuba  la  u r g e n c i a ,  es  decir  la 
presencia  casi  m e n s u r a b l e  d e  u n  peligro  m o r t a l . 
C r e o  q u e  n o  se  e n c o n t r a r í a  en  E u r o p a  u n  liberal  q u e 
n o  lo  a d m i t i e s e :  las  c i r c u n s t a n c i a s  c u b a n a s  exigen  el  d i ­
r i g i s m o ;  es  la  h i p e r i n d u s t r i a l i z a c i ó n  de  E s t a d o s  U n i d o s 
lo  que  exige  el  d i r i g i s m o  a  la  p e q u e ń a  isla  agrícola.  E l 
g o b i e r n o  r e v o l u c i o n a r i o  e x p e r i m e n t a  esa  p r e s i ó n  d e  la 
realidad,  delibera  cada  día  bajo  la  a m e n a z a ,  t r a n s f o r m a  la 
a m e n a z a  e x t r a n j e r a  en  exigencia  d e  l a  e c o n o m í a  c u b a n a , 
d a  a  c o n o c e r  el  esfuerzo  q u e  es  n e c e s a r i o  realizar,  cual 
sector  está  bajo  u n  p e l i g r o  m á s  o  m e n o s  i n m e d i a t o .  ż C ó ­
m o  p o d r í a  ser  d e  o t r o  m o d o ? 
ż T i e n e  la  isla  el  d e r e c h o  d e  a r r o j a r  dinero  al  m a r ,  c u a n , 
do  la  n a c i e n t e  i n d u s t r i a l i z a c i ó n  r e c l a m a  á s p e r a m e n t e  ca­
pitales?  ż S e  p e r m i t i r á  q u e  la  industrialización  se  h a g a  al 
azar,  m e d i a n t e  el  e n c u e n t r o  fortuito,  aquí  o  allá,  d e  u n 
capricho  en  u n a  cabeza  y  u n o s  p e s o s  en  u n  bolsillo?  N O . 
E l  país  N O  P U E D E  d e s p i l f a r r a r  s u s  fuerzas. 
L a  a g r i c u l t u r a  m i s m a  r e c l a m a  u n  dirigismo  m o d e r a d o ; 
d e s p u é s  de  la  r e f o r m a  a g r a r i a ,  p o c o  i m p o r t a  quien  posea 
la  t i e r r a ;  l o . q u e  i m p o r t a ,  m i e n t r a s  i n s t a u r a  el  policultivo, 
es  que  la  nación,  en  su  totalidad,  decida  qué  es  lo  que 
va  a  s e m b r a r  el  p r o p i e t a r i o  individual  o  colectivo. 
L a  n a c i ó n  está,  d e s d e  l u e g o ,  r e p r e s e n t a d a  p o r  el  I n s ­
ˇíiíuío  d e  R e f o r m a  A g r a r i a ,  q u e  n o  h a . s i d ó  electo  ni  ha 
recibido  m a n d a t o .  P e r o  c u a n d o  s e  c o m p r e n d e  que  el  p a í s 
m u e r e  d e  u n a  i n d i g e s t i ó n  d e  d ó l a r e s  y  d e  a z ú c a r ,  c u a n d o 
se  sabe  q u e  h a y  q u e  r e c e t a r l e  o t r o s  a l i m e n t o s ,  a r r a n c a d o s 
s e  su  suelo,  o  d e j a r l o  r e v e n t a r ,  e n t o n c e s  se  r e c o n o c e  al 
I N R A  u n a  s o b e r a n í a  técnica  y  sin  m a n d a t o ,  q u e  n o  viene 
iquiera  de  C a s t r o ,  sino  d e  la  n e c e s i d a d  b r u t a ;  ese  o r g a ­
lismo  h a c e  l o  q u e  h a y  q u e  h a c e r . 
 E x i s t e n  y  e x i s t i r á n  o t r o s  i n s t i t u t o s ,  t o d o s  c r e a d o s  p o r 
e)  g o b i e r n o .  E s  q u e  hiace  falta  u n  p e n s a m i e n t o  t o t a l  c o n ­
cibiendo  los  o r d e n a m . i e n t o s  d e  d e t a l l e  a  p a r t i r  del  t o d o 
q u e  se  desea  c r e a r . 
P a r a  o b t e n e r  d e  los  o b r e r o s  la  m a y o r  eficacia  sin  i m ­
p o n e r l e s  u n  e x c e s o  de  t r a b a j o  f a t i g o s o ,  sólo  e x i s t e  — e n 
ausencia  p r o v i s o r i a  d e  m á q u i n a s  m o d e r n a s —  u n  m e d i o : 
la  o r g a n i z a c i ó n ;  se  r e m o d e l a r í a n  d e  u n  solo  movimient.o 
— p e r o  sin  c e s a r —  las  e s t r u c t u r a s  y  l a s  r e l a c i o n e s  d e  la 
p r o d u c c i ó n .  ż Y  q u i é n  h a r á  ese  r e m o d e l a m i e n t o  si  n o  es 
u n  equipo  d i r i g e n t e  q u e  c o n c e n t r é  el  s a b e r  y  el  p o d e r 
e n t r e  s u s  m a n o s ? 
P e r o  el  p u r i t a n o  de  E s t a d o s  U n i d o s  c o n d e n a  en  b l o q u e , 
sin  e x c e p c i ó n  y  sin  a t e n u a n t e ,  l a s  e x p e r i e n c i a s  dirigiatas. 
P a r a  ellos,  s ó l o  los  t i r a n o s  p i e n s a n  e n  c o n c e n t r a r  en 
sus  m a n o s  el  p o d e r  e c o n ó m i c o ,  y  el  m o t i v o  es  q u e  y a 
u s u r p a n  t o d o  el  p o d e r  p o l í t i c o .  A u n  l o s  m á s  liberales 
e n t r e  los  n o r t e a m e r i c a n o s  n o  a d m i t i r á n  j a m á s  q u e  la  c e n . 
tralización  d e  la  e c o n o m í a  sea  e n  a b s o l u t o  c o m p a t i b l e  c o n 
el  ejercicio  real  d e  la  d e m o c r a c i a .  E s  u n  c r e d o . 
P e r o  el  m a l e n t e n d i d o  es  a ú n  m á s  r a d i c a l ;  p o r q u e  u n 
y a n q u i  de  b u e n a  v o l u n t a d  diría  e n t o n c e s  a  l o s  c u b a n o s : 
" ˇ Y  b i e n !  P r u é b e n n o s  q u e  v u e s t r o  g o b i e r n o  p u e d e  ejer. 
cer  s u  d i r i g i s m o  d e  a c u e r d o  c o n  u n a  a s a m b l e a  electa". 
L o  que  en  el  f o n d o  q u i e r e  d e c i r :  el  d i r i g i s m o  es  la 
d i c t a d u r a ;  p e r o  o s  d a m o s  u n a  o p o r t u n i d a d :  a t e m p e r a r  los 
r i g o r e s  del  ejecutivo  con  la  s a b i d u r í a  del  legislativo.  U n a 
vez  m á s  e s t o  es  lo  c o n t r a r i o  d e  lo  q u e  h a c e n  l o s  c u b a n o s : 
c o n v e n c i d o s  d e  q u e  lo  e c o n ó m i c o  t i e n e  p r i m a c í a  s o b r e  t o ­  , 
do,  los  jefes  q u i e r e n  s u s c i t a r  la  l i b e r t a d  p o p u l a r  en  los 
m i s m o s  l u g a r e s  d o n d e  d e b e  e j e r c e r s e  el  d i r i g i s m o  e c o n ó ­
m i c o :  el  p u e b l o  n o  s e r á  l i b r e  j a m á s  si  n o  e m p i e z a  p o r 
realizar  su  l i b e r t a d  s o b e r a n a  en  el  taller  o  en  l e s  c.­n:pos. 
E l  capitán  N ú ń e z  J i m é n e z ,  d i r e c t o r  del  I . N . R . A . ,  m e 
ha  d i c h o :  " ż E l e c c i o n e s ,  p o r  q u é  n o ?  Y o  n o  m e  o p o n g o . 
H a b l o  de  ellas  sin  e n t u s i a s m o  p o r q u e  p o r  e l  m o m e n t o  la 
política  está  m u e r t a ;  u s t e d  c o n o c e  n u e s t r o s  p r o b l e m a s , 
n u e s t r a  u r g e n c i a .  M á s  t a r d e  — d i c e  c o r t é s m e n t e —  c u a n ­
do  la  política  r e n a z c a , . . 
L e  p r e g u n t o ,  p a r a  v e r : 
— ż P o r  q u é  h a b r í a  d e  r e n a c e r ? 
E s  u n  h o m b r e  fino.  P o r  e n c i m a  d e  la  b a r b a ,  q u e  le 
oculta  el  p e c h o ,  u n a  s o n r i s a  p l e g ó  su  r o s t r o .  P e r o  n o  m e 
r e s p o n d í a .  D e s p u é s  d e  u n  m o m e n t o  d e  s i l e n c i o  d i j o : 
— ż P o r  q u é  h a b l a r  s i e m p r e  d e  la  d e m o c r a c i a  b a j o  su 
a s p e c t o  político?  E s e  a s p e c t o  e x i s t e ,  y  t e n g a  la  c e r t e z a 
d e  q u e  n o  s u b e s t i m o  su  i m p o r t a n c i a ,  p e r o  v i e n e  e n  últi­

85 
 irío  t é r m i n o .  N o  es  m á s ' que  u n a  farsa  si  n o  r e s u m e  en 
la  libertad  del  v o t o  todas  las  manifestaciones  de  la  liber­
tad.  Y o  n o  sé  c ó m o  son  en  su  país  las  relaciones  e n t r e 
los  p a t r o n e s  y  los  empleados.  P e r o  aquí,  a n t e s  del  1<?  de 
febrero  d e  1959,  p u e d o  decirle  que  n o  e r a n  d e m o c r á t i c a s . 
H o y  la  isla  está  en  m a r c h a ,  y  h e m o s  p u e s t o  al  pueolo 
en  posesión  de  s u s  d e r e c h o s ;  cada  golpe  de  m a c h e t e ,  ca­
da  r e m a c h e  colocado,  nos  h a c e n  a v a n z a r  hacia  n u e s t r o 
primer  objetivo,  la  democracia  del  t r a b a j o . 
V a r i o s  días  después,  pedí  la  i m p r e s i o n a n t e  recopilación 
de  leyes  revolucionarias.  M e  la  t r a j e r o n ,  la  c o n s u l t é .  P e r o 
c o m p r e n d í  m u y  r á p i d a m e n t e  m i  e r r o r ;  la  h a b í a  t o m a d o 
por  el  r e p e r t o r i o  de  las  n u e v a s  instituciones  c u b a n a s ,  y 
era  j u s t a m e n t e  eso  lo  que  n o  p o d í a n  ser.  E s a s  n u e v a s 
instituciones,  en  efecto,  n o  existían.  N o  p o r q u e  esa  r e v o ­
lución  fuese  t o d a v í a  demasiado  joven  p a r a  h a b e r s e  d a d o 
leyes  f u n d a m e n t a l e s ;  otras,  a  seis  m e s e s  de  s u  n a c i m i e n , 
to,  se  definen  p a r a  t o d a  la  eternidad,  a u n  c u a n d o  p o r  u n 
golpe  de  fortuna  desaparezcan  en  s e g u i d a . 
N o .  L o s  cubanos  tienen  prisa  p o r  p o s e e r  cultivos  de 
t o m a t e s  y  p l a n t a s  siderúrgicas.  M u c h o  m e n o s  prisa  por 
d a r s e  instituciones.  V e r e m o s  q u é  clase  d e  leyes  les  i m ­
p o n e  la  s i t u a c i ó n ;  en  t o d o  caso,  p u e d o  a d e l a n t a r  d e s d e 
y a  que  s o n  a c t o s  y  n o  p a l a b r a s . 
Q u e d a  la  Constitución  d e  1940.  ż P o r  q u é  a d o p t a r l a  — 
Se  dirá—  p u e s t o  que  no  era  e l  m o m e n t o  de  aplicarla? 
L a  r e s p u e s t a  e s / s i m p l e . 
E n  p r i m e r  t é r m i n o ,  el  viejo  t e s t a m e n t o  de  la  R e p ú ­
blica  era  p o p u l a r ;  los  cubanos  e s t a b a n  satisfechos  d e  que 
les  h u b i e r a  p e r m i t i d o  expulsar  p o r  p r i m e r a  v e z  a  B a t i s t a 
en  1944;  y  lo  a m a b a n  t a m b i é n  c o n t r a  ese  m i s m o  t i r a n o 
que  en  1952  había  p r e t e n d i d o  e s c a m o t e a r l o . 
P o d e m o s  c o m p r e n d e r l o s ;  t a m b i é n  a  los  franceses  n o s 
lia  o c u r r i d o ,  en  n u e s t r a  historia,  sentir  l a  boca  a m a r g a  y 
hiél  en  la  g a r g a n t a  c u a n d o  p e n s á b a m o s  e n  las  A s a m b l e a s 
e l e c t a s :  en  1849,  p o r  ejemplo. 
E n  Cuba,  el  p a r l a m e n t a r i s m o  se  ha  d e s m o r o n a d o  por 
m u c h o  t i e m p o .  Se  dice  que  en  u n a  sola  o p o r t u n i d a d  C a s ­
t r o  fue  silbado.  E l a  en  O r i e n t e ,  su  provincia  n a t a l .  L a 
g u e r r a  e s t a b a  ganada,  pero  la  revolución  a ú n  n o  había 
asumido  el  p o d e r ;  Fidel  habló  en  u n  m i t i n ;  lo  a p l a u d í a n . 
P e r o  c u a n d o  el  o r a d o r ,  h a b l a n d o  de  la  s o b e r a n í a  del  pue­
blo,  e n u m e r ó  las  formas  q u e  le  p e r m i t i r í a n  ejercerla,  en 
p a r t i c u l a r  el  r é g i m e n  de  las  a s a m b l e a s  r e p r e s e n t a t i v a s , 
h u b o  tal  t u m u l t o  que  j u z g ó  útil  n o  insistir. 
D e  t o d a s  m a n e r a s ,  había  que  r e n d i r s e  a  la  r a z ó n :  esa 
g e n t e  n o  a m a b a  a  s u s  antiguos  r e p r e s e n t a n t e s ;  en  el  m o ­

86 
m e n t ó  en  q u e  s e  l o s  a r r a n c a b a  a  la  h u m i l l a c i ó n ,  a  ia  i m ­
p o t e n c i a ,  se  n e g a b a n  a  ser  n u e v a m e n t e  s u m e r g i d o s ,  n o 
q u e r í a n  ser  e n t r e g a d o s  a  l o s  m e n o s . 
E n  c u a n t o  a  los  j ó v e n e s  d i r i g e n t e s ,  su  a v e r s i ó n  al  p a r ­
l a m e n t a r i s m o  n o  se  funda  t a n t o  en  el  p a s a d o ,  e n  las  d e ­
s a g r a d a b l e s  e x p e r i e n c i a s  de  s u s  p a d r e s ,  c o m o  e l  f u t u r o , 
e n  las  a m e n a z a s  q u e  c o n t i e n e  e n  g e r m e n  el  s i s t e m a  r e ­
p r e s e n t a t i v o . 
— ż Q u é  se  p r e t e n d e ?  — m e  p r e g u n t ó  u n o  de  ellos—.. 
ż Q u e  v o t e m o s ?  N a d a .  T r a n s m í t a l e s  n u e s t r a s  condolencias,, 
y  q u e  n o  va,yan  a­  c o n t a r  en  s u  p a í s  las  t o n t e r í a s  n o r t e ­ , 
a m e r i c a n a s :  q u e  e s t a m o s  m u e r t o s  d e  miedo  de  q u e d a r  en, 
m i n o r í a  d e s p u é s  d e  u n a  elección.  ż C ó m o  se  a t r e v e n  u s ­
t e d e s  a  r e c l a m a r  al  m i s m o  t i e m p o  q u e  los  d i r i g e n t e s  c u ­
b a n o s  h a g a n  u n  r e f e r é n d u m ,  a  r e p e t i r ,  en  t o d o s  v u e s t r o s 
l i b r o s  de  h i s t o r i a  política,  q u e  el  r e f e r é n d u m  p o r  r e g i a 
g e n e r a l  n o  es  o t r a  cosa  q u e  la  c o n s a g r a c i ó n  de  u n  h e c h o 
c o n s u m a d o ?  C o n o c e m o s ­ n u e s t r a  isla  y  s a b e m o s  q u e  u n a 
c o n s u l t a  e l e c t o r a l  — r e f e r é n d u m  o  no^—  daría  a  C a s t r o 
el  n o v e n t a  p o r  ciento  d e  los  v o t o s .  U s t e d  p u e d e  creerlo 
o  n o ,  p e r o  a g u a r d e  u n  p o c o ,  p a s e e  c o n  F i d e l ,  y  e n t o n c e s 
s e r á  c o m o  n o s o t r o s ,  e n t o n c e s  e s t a r á  e n t e r a d o . 
T e n í a  r a z ó n .  D o s  días  m á s  t a r d e ,  m e  e n t e r é ;  m e j o r 
dicho  v i ;  v o l v e r é  a  h a b l a r  d e  e s o ,  y  d a r é  m i s  r a z o n e s  al 
lector. 
P e r o  a u n  e r a  d e m a s i a d o  p r o n t o .  Dije  a  aquel  j o v e n : 
— A d m i t i e n d o  q u e  v u e s t r a s  cifras  s e a n  e x a c t a s ,  ż n o 
cree  u s t e d  q u e  v u e l v e n  n e c e s a r i o  el  r e f e r é n d u m ?  Sería  u n 
triunfo  t a n  g r a n d e ,  q u e  c e r r a r í a  t a n t a s  b o c a s  hostiles,  que 
no  e n t i e n d e n  m u y  bien  p o r  q u é  u s t e d e s  s e  p r i v a n  de  él. 
— P o r  u n a  s o l a  r a z ó n  — m e  dijo—.  N o  q u e r e m o s  p a g a r 
el  t r i u n f o  d e  los  r e v o l u c i o n a r i o s  con  el  a p l a s t a m i e n t o  de 
la  r e v o l u c i ó n .  ż Q u é  es  lo  q u e  d a  s e n t i d o  a  n u e s t r o  equi­
p o ?  L a  u n i d a d  d e  l o s  p u n t o s  de  vista,  la  u n i d a d  práctica. 
S o m o s  m u c h o s  en  u n o ;  u n  solo  y  m i s m o  h o m b r e  en  t o ­
das  p a r t e s  al  m i s m o  t i e m p o ;  e x p l i c a m o s  sin  cansancio  esa 
v e r d a d ;  d e s p u é s  q u e  h a  e x p u l s a d o  a  s u s  latifundistas, 
u n a  n a c i ó n  s u b d e s a r r o l l a d a  h a c e  d e  la  p r o d u c c i ó n  el  d e ­
n o m i n a d o r  c o m ú n  d e  t o d a s  l a s  clases,  s u  c o m ú n  i n t e r é s . 
E n  este  m o m e n t o ,  ż q u é  sería  u n a  A s a m b l e a  electa?  E l 
espejo  d e  n u e s t r a s  d i s c o r d i a s . 
— U s t e d  dice  q u e  y a  n o  las  h a y . 
— J u s t a m e n t e ,  h a c e  falta  la  t e n s i ó n  del  t r a b a j o  u n a 
tiemperatura  d e  fusión  p a r a  q u e  l o s  g r u p o s  y  las  p e r s o ­
n a s  p u e d a n  l i b e r a r s e  de  s u s  e s t r e c h o s  p u n t o s  d e  vista. 
A f o r t u n a d a m e n t e ,  t o d o  se  h a c e  e n  caliente.  P e r o  si  u s t e d 
detiene  t o d o  p a r a  dictar  u n a  l e y  electoral,  ia  g e n t e  v o l ­

87
 v e r á  a  dividirse  p o r q u e  «sa  ley  e s t á  heclia  p a r a  dividirla. 
L a  p r u e b a  es  q u e  la  ley  se  dirás  e q u i t a t i v a  si  los  g r u p o s 
y  los  interese s  .están  r e p r e s e n t a d o s  ^ en  la  A s a m b l e a  en 
p r o p o r c i ó n  a  su  i m p o r t a n c i a  n a c i o n a l .  P o r  o t r a  p a r t e ,  es 
p r e c i s o  q u e  el  e l e c t o r  elija;  p o r  lo  t a n t o ,  h a b r á  por  lo 
m e n o s  d o s  p a r t i d o s .  E s o  significa  u n  equipo  de  r e p u e s t o , 
lo  q u e  no  es  d e m a s i a d o  g r a v e ,  p e r o  t a m b i é n  y  s o b r e  t o d o 
u n a  e c o n o m í a  de  r e p u e s t o .  D o s  e c o n o m í a s ,  żpor  qué  n o ? 
P e r o  n o  en  n u e s t r a  isla  y  en  este  m o m e n t o . 
E n  seguida  m e  p r e g u n t ó : 
— ż Q u é  h a r í a  u s t e d  si  t u v i e r a  q u e  realizar  en  Cuba  una 
consulta  electoral? 
Al  elector,  se  lo  e n c u e n t r a  s i e m p r e ;  n o  es  él  quien  n o s 
inquieta.  ż P e r o  los  elegibles?  E s t a b l e c e r e m o s  s o b r e  &\  p a ­
pel  la  pluralidad  de  los  p a r t i d o s .  M u y  bien,  P e r o  los  p a r . 
t i d o s  reales,  żde  d ó n d e  l o s  s a c a ?  ż U s t e d  cree  que  r e n a ­
c e r á n  solos?  L o  d u d a m o s ;  vea  u s t e d  m á s  bien,  con  c u á n t a 
prisa  d e s a p a r e c e n .  ż C u á l e s  s o n  los  á r b o l e s  secos  q u e  p u e ­
d e n  reflorecer?  E l  P a r t i d o  O r t o d o x o  h a  c o n s e r v a d o  u n a 
existencia  n o m i n a l ,  u n a  c a t e g o r í a  s o c i a l ;  a l g u n o s  c u a d r a ­
g e n a r i o s  lo  r e c l a m a r í a n .  ż P e r o  as  e n c a r g a r í a  u s t é  de  e n ­
c o n t r a r l e  u n  p r o g r a m a ?  E s a  f o r m a c i ó n  b u r g u e s a  de  iz­
q u i e r d a  m o d e r a d a  n o  t e n d r í a  la  a u d a c i a  d e  colocarse  a, 
la  izquierda  d e  los  r e v o l u c i o n a r i o s ;  n i  la  i n g e n u i d a d '  d e 
colocarse  a  la  d e r e c h a .  L a  r e v o l u c i ó n  es  i r r e v e r s i b l e ;  ż p u e ­
de  c r e e r s e  q u e  el  p u e b l o  d a r í a  s u s  v o t o s  a  quien  le  p r o ­
p u s i e r a  volver  a t r á s  e n  la  r e f o r m a  a g r a r i a ,  r e g r e s a r  a 
c e r o ? 
L a  v e r d a d  es  q u e  n i n g u n a  posición  es  posible  h o y  e n 
el  hemiciclo:  lá  r e v o l u c i ó n ,  e n  la  u n i d a d  d e  su  a c c i ó n 
p r á c t i c a ,  es  f o r z o s a m e n t e  s u  p r o p i a  d e r e c h a  y  su  p r o p i a 
izquierda.  E s  en  ella  d o n d e  se  h a n  e n c o n t r a d o  y  ligado 
r e s i s t e n t e s  y  r e b e l d e s .  T o d o  n u e v o  p a r t i d o  debería  a c e p . 
t a r  de  e n t r a d a  los  c u a d r o s  de  la  actividad  revolucionaria, 
s u  objetivó  f u n d a m e n t a l  y  s u s  m e d i o s :  n a d a  p o d r í a  ha­
cer  sin  r e t o m a r  p o r  su  c u e n t a  el  objetivo  actual  de  coda 
la  isla:  a u m e n t a r  la  p r o d u c c i ó n . 
ż D ó n d e ,  e n t o n c e s ,  e s t a r í a n  l a s  d i v e r g e n c i a s ?  D e  t o ­
d a s  m a n e r a s ,  la  urgenciai  es  p a r a  t o d o s  la  m i s m a .  H a y 
q u e  m a r c h a r  de  prisa.  P o r  doquier,  c o m o  v e r e m o s ,  la 
g e n t e  a p r e n d e  a  e x i g i r ;  t o d o s  tienen  i n t e r é s  en  a p r e s u ­
r a r  el  m o v i m i e n t o ,  ż S e  i m a g i n a  a  u n  c a n d i d a t o  que  se 
distinga  del  equipo  r e v o l u c i o n a r i o  p r o c l a m a n d o  a n t e  los 
e l e c t o r e s  que  m a r c h a r á  n i á s  l e n t a m e n t e ?  E l  único  m e d i o 
d e  s e p a r a r s e  sin  p e r d e r s e ,  sería  a d e l a n t a r s e . 
P e r o  estos  j ó v e n e s  q u e  g o b i e r n a n  s o n  ágiles,  y  ya 
t i e n e n  dieciocho  m e s e s  d e  experiencia.  ES  difícil  alcan­

΅8S 
z.:rioE.  Ni  siquiera  se  i n t e n t a r á :  p e r o  si  h u b i e r a  m a ń a n a 
L­'na  consulta  electoral,  inclusive  si  v a r i o s  p a r t i d o s  se 
d i s p u t a r a n  los  v o t o s  d e  los  c u b a n o s ,  la  elección  ssría 
d e m a s i a d o  fácil:  p o r  su  p a r t e  u n  e q u i p o  a d i e s t r a d o ,  efi 
caz,  ilustre,  q u e  podría  a r g u m e n t a r  s u s  glorias,  s o b r e 
s u s  e m p r e s a s  y  s o b r e  sus  r e s u l t a d o s ;  p o r  o t r a  p a r t e 
í o r m a c i o n e s  a p e n a s  salidas  d e  s u s  p a ń a l e s ,  sin  n i n g u n a 
experiencia  del  poder,  que  n o  t e n d r í a n  n a d a  q u e  dar,  s a u 
vo  a b s t r a c t a s  p r o m e í á s . 

89 
 XI 

N o  hay  viejos  en  el  gobierno:  29  a ń o s 

es  la  edad  promedio  de los  ministros. 
E n  la  isla  privada  de  tιcnicos,  los 
mιdicos,  transformados  en  hombras­
orquesta,  se  dedican  lo  mismo  a  l a s 
finanzas  que a  la  agronomνa. 

E l  m a y o r  escándalo  de  la  r e v o l u c i ó n  c u b a n a  n o  e s 

haber  e x p r o p i a d o  fincas  y  t i e r r a s  sino  halser  l l e v a d o 
m u c h a c h o s  al  p o d e r ,  D.esde  h a c í a  a ń o s ,  los  abuelos,  l o s 
p a d r e s  y  los  h e r m a n o s  m a y o r e s ,  e s p e r a b a n  q u e  el  d i c ­
tador  quisiera  m o r i r s e  para  s u c e d e r l o :  el  a s c e n s o  s e 
efectuaría  p o r  a n t i g ü e d a d . 
E n  previsión  del  día  lejano  en  que  se  c a m b i a r í a  d e 
equipo,  los  p a r t i d o s  c o r r í a n  d e  c u a n d o  en  c u a n d o  él 
riesgo  de,  p r o c l a m a r  p ú b l i c a m e n t e  s u  a d h e s i ó n  al  p a r ­
l a m e n t a r i s m o .  T o d o  iba  bien  c u a n d o ,  u n  día,  l o s  d e 
m e n o s  edad  se  a d u e ń a r o n  del  p o d e r  y  p r o c l a m a r o n  q u e 
lo  c o n s e r v a r í a n .  * 
ˇ F u e r a  los  viejos  del  p o d e r !  N o  h e  visto  u n o  s o l o  en­
t r e  los  d i r i g e n t e s :  r e c o r r i e n d o  la  isla,  sólo  e n c o n t r é  e n 
t o d o s  los  puiestps  de  m a n d o ,  d e  u n o  a  o t r o  e x t r e m o  d e 
la  escala,  a  mis  hijos,  sí  así  p u e d e  decirse  — y  e n  t o d o 
caso,  a  l o s  hijos  de  mis  c o n t e m p o r á n e o s .  L o s  p a d r e s  n o 
se  h a c e n  n o t a r :  los  q u i n c u a g e n a r i o s  d e  esta  isla  s o n 
los  m á s  discretos  del  m u n d o . 
R u b i o  y  delgado'j'  l a m p i ń o ,  con  s u s  29  a ń o s ,  el  M i n i s ­
t r o  de  C o m u n i c a c i o n e s  n o  e s  el  b e n j a m í n  de  e s t a  r e ­
volución,  p e r o  tiene  la  alegría  seria  de  los  a d o l e s c e n t e s . 
E l l o  b a s t a  p a r a  q u e  s u s  j ó v e n e s  colegas  se  d i v i e r t a n 
g a s t á n d o l e  b r o m a s  a c e r c a  d e  su  j u v e n t u d ,  l o  q u e  equi­
vale  a  s o r p r e n d e r s e  d e  ella. 
A r m a n d o  H a r t  tiene  27  a ń o s ;  Giievara  y  R a ú l  C a s ­
t r o  a p e n a s  p a s a n  la  t r e i n t e n a .  C u a n d o  n o  hablan  de  l o s . 

91 
a s u n t o s  p ú b l i c o s ,  s o n  c o m o  l o s  d e m á s  j ó v e n e s  c u a n d o 
s e  r e ú n e n :  s é  l a n z a n  c u c h u f l e t a s ,  y  u n o  a d v i e r t e  e n  sus 
p a l a b r a s  q u e  p a r a  ellos  la  vejez  e m p i e z a  m u y  p r o n t o 
— d e m a s i a d o  p r o n t o  en  m i  o p i n i ó n . 
L e s  h e  o í d o  a t r i b u i r  a  la  p e s a d a  c a r g a  d e  l o s  a ń o s  la 
o b s t i n a c i ó n  d e  U r r u t i a ,  q u e  n o  l l e g a b a  a  s e x a g e n a r i o ; 
n o  o b s t a n t e ,  e s t á n  d e  a c u e r d o  en  q u e  el  t i t u l a r  d e  la 
p r e s i d e n c i a  d e  la  R e p ú b l i c a  r e q u i e r e  t e n e r  cierta  edad, 
c o m o  s e ń a l  e x t e r n a  d e  la  p o n d e r a c i ó n .  E n  consecuencia, 
se  a l e g r a n  de_  q u e  el  n u e v o  p r e s i d e n t e ,  el  d o c t o r  D o r t i ­
c ó s ,  c u e n t e  — m e  dijo  u n o  d e  e l l o s —  " p o r  lo  m e n o s "  cua­
r e n t a  a ń o s . 
E n  lo  q u e  m e  c o n c i e r n e ,  c u a n d o  e s t a b a  .entre  ellos, 
m e  s e n t í a  m á s  viejo  q u e  en  P a r í s  y  a  p e s a r  d e  su  ex­
t r e m a d a  a m a b i l i d a d ,  t e m í a  a  la  vez  i m p o r t u n a r l o s  y 
t r a i c i o n a r  a  m i s  c o n t e m p o r á n e o s . 
P u e s t o  q u e  e r a  n e c e s a r i a  u n a  r e v o l u c i ó n ,  las  c i r c u n s . 
t a n c i a s  d e s i g n a r o n  a  la  j u v e n t u d  p a r a  h a c e r l a .  S ó l o  la 
j u v e n t u d  e x p e r i m e n t a b a  suficiente  c ó l e r a  y  a n g u s t i a  pa­
r a  e m p r e n d e r l a  y  t e n í a  suficiente  p u r e z a  p a r a  llevarla 
a  c a b o . 
E l  c r e c i m i e n t o  d e m o g r á f i c o  r o m p í a  el  equilibrio  en 
l a  isla  y  c o n v e r t í a  e n  m i n o r í a  a  los  viejos.  P e r o  é s t o s 
o c u p a b a n  c a r g o s  d e s d e  h a c í a  m u c h o  t i e m p o  "y"  se  afe­
r r a b a n  a  ellos.  A p e n a s  l o s  r e c i é n  l l e g a d o s  a l z a r o n  la  c a ­
b e z a  y  m i r a r o n  a  la  s o c i e d a d  c u b a n a ,  v i e r o n  t o d a s  las 
s a l i d a s  b l o q u e a d a s  y  l o s  ú l t i m o s  p u e s t o s  t o m a d o s  p o r 
a s a l t o  p o r  s u s  h e r m a n o s  m a y o r e s .  L u e g o ,  se  c e r r a r o n 
l a s  p u e r t a s :  n o  h a b í a  a v a n c e  p o s i b l e . 
H u b o  así,  d e  u n  l a d o  d e  la  m u r a l l a ,  la  i n m u t a b l e  pi­
r á m i d e  4 e  l o s  p r o v i s t o s ,  y  del  o t r o ,  la  m u c h e d u m b r e 
d e  l o s  sin  t r a b a j o ,  q u e  aum.entaba  t o d o s  Ips  a ń o s  y  cu_ 
y a s  p r i m e r a s  filas  s u f r í a n  c a d a  vez  m á s  cerca,  a c e n t u a ­
d a  s i n  c e s a r ,  la  p r e s i ó n  d e  l a s  ú l t i m a s .  N o  h a b í a  por­
v e n i r  s i n o  la  d e g r a d a c i ó n  d e  l a s  s u b s i s t e n c i a s .  L o s  n u e ­
v o s  d e s o c u p a d o s  d e s c u b r i e r o n  q u e  la  d e s o c u p a c i ó n  n o 
e r a  efecto  d e  u n  a c c i d e n t e  sino,  s e n c i l l a m e n t e ,  s u  d e s t i ­
n o .  D e  p r o n t o ,  a q u e l l a s  j ó v e n e s  m a s a s  n e g a r o n  el  sis­
t e m a  q u e  l e s  n e g a b a  la  v i d a .  L o s  a d u l t o s  t e n í a n  la  i n e r ­
t e  —­hoy  q u i z á  t e n d r í a n  la  m a l a  s u e r t e —  d e  e s t a r  e n ­
c a s i l l a d o s :  t o d a v í a  t e n í a n  a l g o  q u e  p e r d e r :  p o r  m o d e s . 
t o  q u e  s e a ,  u n  s a l a r i o  fijo  inclina  a  la  r e s i g n a c i ó n . 
L a  j u v e n t u d  n o  t e n í a  n a d a  q u e  p e r d e r .  V e í a  a  s u s 
m a y o r e s  c o n t e m p o r i z a r  c o n  la  t i r a n í a  y  p e n s a b a :  " S e 
r e s i g n a n  a  n u e s t r a s  d e s g r a c i a s " .  L a n z á n d o s e  conv 
t r a  los  p r i v i l e g i o s ,  a q u e l l o s  m u c h a c h o s  se  r e b e l a b a n  a 
l a  v e z  c o n t r a  l a s  p e r s o n a s  m a y o r e s .  F r e n t e  a  la  retíün­

92 
cia  de  los  a d u l t o s ,  i n v e n t a r o n  u n a  i n t r a n s i n g e n c i a  q u e 
n o  h a n  p e r d i d o ,  y  q u e  les  p e r m i t i ó  c o m p r e n d e r  el  lla­
m a m i e n t o  q u e  l a n z a b a  la  i n t r a n s i g e n c i a  d e  F i d e l  C a s ­
t r o .  P a r a  aquellos  m u c h a c h o s  t e r r i b l e s ,  e r a  lo  m i s m o 
r e b e l a r s e  c o n t r a  u n  r é g i m e n  d i c t a t o r i a l  y  c o n t r a  la  ca­
rencia  d e  q u i e n e s  lo  h a b í a n  p e r m i t i d o  o  s o s t e n i d o  con 
su  p a s i v i d a d ;  e r a  lo  m i s m o  p u l v e r i z a r  al  e j é r c i t o  m e r c e ­
nario  y  o b l i g a r  a  s u s  m a y o r e s  a  la  a b d i c a c i ó n . 
E n  esa  curiosa  a v e n t u r a ,  ias  c i u d a d e s  fueron  l i b e r t a ­
des  p o r  el  c a m p o  y  l o s  p a d r e s  p o r  l o s  h i j o s . 
C u a n d o  los  s o l d a d o s  r e g r e s a n  d e  la  g u e r r a ,  m a n t i e ­
n e n  u n a  f r a t e r n i d a d  q u e  excluye  a  los  civiles.  E n  Cuba, 
l a  exclusión  fue  t o d a v í a  m á s  r a d i c a l :  l o s  j ó v e n e s  sol­
d a d o s  d e  la  c l a n d e s t i n i d a d  confiaban  a  v e c e s  s u s  de­
signios  a  s u s  h e r m a n o s  o  h e r m a n a s  j ó v e n e s ;  p e r o  e x ­
p e r i m e n t a b a n  u n  p l a c e r  p i c a r o  en  g u a r d a r  el  s e c r e t o 
frente  a  la  a n t e r i o r  g e n e r a c i ó n . 
E r a  sin  d u d a  u n a  c u e s t i ó n  de  s e g u r i d a d ;  p e r o ,  p r e c i ­
s a m e n t e ,  ż d e  q u é  p r o v e n í a  q u e  los  a d u l t o s  n o  r e s u l t a , 
r a n  s e g u r o s ?  L o s  hijos  d e  familia  r e c o r r í a n  r e g i o n e s  con 
n o m b r e s  y  p a p e l e s  falsos,  en  t a n t o  q u e  e n  la  c a s a  pa­
t r i a r c a l  s u s  h e r m a n o s  y  h e r m a n a s  m e n o r e s  v i g i l a b a n 
p r o n t o s  a  m e n t i r ,  a  p r e v e n i r l o s  si  podía,  y  en  c a m b i o 
los  p o d e r o s o s  d u e ń o s  d e  casa  lo  i g n o r a b a n  t o d o . 
E n  u n a  ciudad  p r o v i n c i a n a ,  a l g u n o s  d í a s  d e s p u é s  d e 
ia  victoria,  u n  m é d i c o  n e c e s i t ó  g a s o l i n a .  L a  pidió  y 
fue  enviado  a  ias  a u t o r i d a d e s  r e v o l u c i o n a r i a s ,  a  l a s  c u a ­
les  se  p r e s e n t ó  e n  el  c u a r t e l  g e n e r a l .  E l  jefe  locai  se 
h a l l a b a  a u s e n t e  en  viaje  d e  inspección,  y  c o m o  la  g a ­
solina  d e p e n d í a  d e  él,  h a b í a  q u e  e s p e r a r l o .  E l  m é d i c o 
e s p e r ó . . C o m o  t o d o  el  m u n d o ,  conocía  al  j o v e n  dirigen­
t e  p o r  el  n o m b r e  q u e  u s a b a  e n  la  r e s i s t e n c i a  a s í  c o m o 
p o r  s u s  m é r i t o s :  s e g ú n  el  r u m o r  público,  h a b í a  h e c h o 
t a n t o ,  q u e  l o s  r e b e l d e s  le  h a b í a n  confiado  la  ciudad  en 
c u a n t o  la  t o m a r o n ,  c o n  la  m i s i ó n  de  b o r r a r  a  la  m a y o r 
b r e v e d a d  los  d e s ó r d e n e s  d e  la  g u e r r a . 
E l  solicitante  s e  sintió  d e s c o n c e r t a d o  m u y  p r o n t o  p o r 
l a s  e n t r a d a s  y  salidas  d e  j ó v e n e s  — c o l a b o r a d o r e s  i n m e ­
diatos  del  d i r i g e n t e ­ ­  a  l o s  cuales  creía  r e c o n o c e r  poir 
h a b e r l o s  visto  salir  d e  l a s  F a c u l t a d e s  o  d é  los  i n s t i t u ­
tos,  y  q u e  s e  o b s t i n a b a n  en  l l a m a r s e  p o r  s u s  s e u d ó n i ­
m o s  y  en  d e s i g n a r  al  jefe  ú n i c a m e n t e  p o r  s u  s o b r e , 
n o m b r e .  U n  p o c o  m á s  t a r d e ,  el  m é d i c o  t u v o  el  consue­
lo  d e  d e s c u b r i r  q u e  conocía  al  d i r i g e n t e  b a j o  o t r o  afi­
p e c t o :  e r a  su  h i j o . 
A q u e l  m u c h a c h o  t r a n q u i l o  y  reflexivo  s e  h a b í a  cassi« 
do  t e m p r a n o  y  t e n í a  u n  hijo.  C o m o  suele  o c u r r i r ,  lu 
j o v e n  p a r e j a  vivía  en  la  casa  de  los  p a d r e s  del  m a r i d o . 
ż P o d í a  s o ń a r s e  u n a  famíla  m á s  u n i d a ? 
L a  g u e r r a  civil  se  hallaba  en  s u  a p o g e o ,  p e r o  aquel 
hijo  t r a n q u i l o  d o r m í a  t o d a s  las  n o c h e s  en  la  c a s a .  E n 
realidad,  n o  era  así  v a r i a s  veces  a  la  s e m a n a ,  p e r o  su 
mujer  m a n t e n í a  el  s e c r e t o  d e  s u s  a u s e n c i a s .  P r e s a  de 
sentimientos  e n c o n t r a d o s ,  el  m é d i c o  c o m p r e n d i ó  que  t e ­
nía  u n  hijo  glorioso,  p e r o  d e m a s i a d o  d i s c r e t o . 
E n g a ń a d o  p o r  la  t r a n q u i l a  presencia  de  u n a  esposa 
joven  y  u n  nieto  recién  nacido,  aquel  p a d r e  había  vivi­
do  e n  la  i g n o r a n c i a .  L o  h a b í a n  m a n t e n i d o  en  ella  p a r a 
que  sirviera  de  c o a r t a d a ;  p e r o  t o d a v í a :  su  n u e r a  lo  sa­
bía  t o d o ,  p e r o  se  había  tenido  m á s  confianza  en  s u s  frá­
giles  fuerzas  que  en  las  de  u n  h o m b r e  h e c h o .  El  a s u n t o 
t e r m i n ó  a l e g r e m e n t e :  la  revolución  h a b í a  triunfado  y 
p o r  c o n s i g u i e n t e  el  hijo  había  o b r a d o  b i e n .  I g n o r o  si 
el  m é d i c o  se  e x a m i n ó  a  sí  m i s m o ,  si  buscó  los  motivos 
d e  u n a  r e s e r v a  que,  en  suma,  lo  c o n d e n a b a .  Si  su  hijo 
h u b i e s e  confiado  en  éi,  no  lo  h a b r í a  denunciado,  cier­
t a m e n t e ,  ni  siquiera  bajo  la  t o r t u r a ;  pero,  żlo  habría 
a l e n t a d o ? 
F u e  u n  joven  b u r g u é s  revolucionario  el  que,  a  mi 
j u k i o ,  r e s u m i ó  el  p u n t e  de  vista  de  la  j u v e n t u d : 
— H e  r e s p e t a d o  y  r e s p e t o  todavía  a  m i  p a d r e  y  a  mis 
h e r m a n o s  m a y o r e s .  Son  b u e n o s ;  c u a n d o  n i ń o ,  me­  sir­
vieron  de  ejem.plo  y  y o  h a b r í a  querido  imitarlos  toda 
mi  v i d a .  P e r o  m e  d e f r a u d a r o n ;  n o  es  culpa  suya  ni 
m í a . 
I m a g i n o  que  h a y  cien  o t r a s  m a n e r a s  de  describir  el 
estilo  de  los  hom.bres  y  el  funcionamiento  de  l a s  p r o ­
fesiones.  P o r  mi  p a r t e ,  empiezo  p o r  ésta  y  a  ella  me 
a t e n d r é :  si  es  necesario  u n  hilo  conductor  —y  lo  es—, 
la  j u v e n t u d  es  la  evidencia  m á s  i n m e d i a t a  y  m á s  inne­
g a b l e ;  E s t á  en  t o d a s  p a r t e s ,  circula  p o r  las  calles;  por 
la  n o c h e ,  en  L a  H a b a n a ,  h a c e  .ejercicios  frente  al  m a r . 
P o r  o t r a  p a r t e ,  allí,  sin  dejar  de  ser  u n a  edad  de  la 
vida,  se  h a  convertido  en  u n a  cualidad  interio.r  de  sus 
jefes. 
D e c l a r á n d o s e  revolucionaria,  se  producía  c o m o  u n  es­
t a t u t o  social.  L a s  relaciones  de  trabajo,  los  conriictos 
de  clase,  t o d o  tenía  como  fondo  la  relación  í u n d a m e n ­
t a l ;  la  d e  los  j ó v e n e s  q u e  sufrían  su  vida  con  las  per­
s o n a s  m a y o r e s  que  la  h i c i e r o n .  H o y ,  en  e l  taller,  en 
los  c a m p o s ,  en  un  ministerio,  el  trabajo  es  jo­
ven,  v e r d a d e r a m e n t e  joven.  Y  el  m a n d o  a v a n z a  en 
el  s e n t i d o  de  las  agujas  de  u n  r e l o j :  es  n e c e s a p o  no 

94 
h a b e r  Vivido  demasiado.^^  pa.ra  m a n d a r ;  p a r a  obedecer, 
b a s t a  n o  t e n e r  m á s  de  30  a ń o s . 
E s o  significa  q u e  el  r é g i m e n  p r o d u c e  y  manifiesta  su 
t r a s t o r n o  radical  d e  las  r e l a c i o n e s  h u m a n a s .  Si  q u e r e ­
m o s  c o m p r e n d e r  e s a s  r e l a c i o n e s  modificadas,  hay  q u e 
buscar  en  t o d o s  los  c a m p o s  las  consecuencias  de  este 
acontecimiento  h i s t ó r i c o ;  la  i n v a s i ó n  d e  Cuba  p o r  ios 
b á r b a r o s . 
U n a  n u e v a  b a r b a r i e  s e  h a  l a n z a d o  c o n t r a  la  pobla­
ción  civilizada  y  u n  t a n t o  debilitada  d e  la  isla:  la  j u ­
v e n t u d  que  a v a n z a b a  e n m a s c a r a d a .  L o s  indígenas  son 
bien  t r a t a d o s  p o r  s u s  n u e v o s  c o n q u i s t a d o r e s ,  p e r o  éütos 
g u a r d a n  las  distancias  y  se  c a s a n  e n t r e  e l l o s ;  n a d a  de 
c o n f r a t e m i z a c i ó n . 
M u c h a s  r e v o l u c i o n e s  p u e d e n  q u e j a r s e  c o m o  p e r s o ­
n a s :  " ˇ Y o  no  t u v e  j u v e n t u d ! "  L a s  p o b r e s ,  fueron  d e ­
m a s i a d o  , i m p u l s a d a s  y  d e m a s i a d o  p r o n t o :  por  necesi­
d a d ;  había  clases  q u e  s a l t a r  y  e x á m e n e s  q u e  p a s a r ,  las 
r o y e r o n  e n f e r m e d a d e s  i n f a n t i l e s .  H a s t a ,  aquí,  Cuba  h a 
tenido  esta  s u e r t e ;  n o  necesitó  p e n a r  p a r a  su  comienzo 
y  fue  suerte,  p o r q u e  n o  lo  h a b r í a  h e c h o  sin  d e s t r u i r s e . 
D e  1957  a  1959,  la  r e v o l u c i ó n  d e  la  j u v e n t u d  p r e p a r ó 
u n a  a v e n t u r a  n u e v a  q u e  e s t á  v i v i é n d o s e  desde  h a c s 
a ń o  y  m e d i o :  la  j u v e n t u d  d e  u n a  r e v o l u c i ó n . 
F r e g u n t é m o n o s  q u é  significa  p a r a  im  poder  joven  ser 
ejercido  p o r  j ó v e n e s .  P o r  m i  p a r t e ,  s ó l o  estudiaré  t r e s 
cuestiones  e s e n c i a l e s :  c ó m o  la  n u e v a  e m p r e s a  condicio­
n a  a  esos  a d o l e s c e n t e s  p a r a  c o n v e r t i r l o s  en  el  ejecu­
t a n t e  q u e  d e b e  llevarla  a  c a b o ;  c ó m o  c o n s e r v a n  a  la  r e ­
volución  c o n s t r u c t i v a  su  c a r á c t e r  n e g a t i v o  de  rebe­
lión,  y  c ó m o  r e a l i z a n  p r á c t i c a m e n t e  la  sentencia  dic­
t a d a  c o n t r a  los  a d u l t o s  p o r  la  p r e s i ó n  demográfica.  D i ­
cho  e n  o t r o s  t é r m i n o s :  ż q u é  h a c e  d e  ellos  el  p o d e r ? 
ż Q u é  h a c e n  ellos  á e l  p o d e r ?  ż H a n  o p e r a d o  en  esta  isla 
q u e  se  r e j u v e n e c e  c a d a  día,  el  c a m b i o  d é  alianza  q u e 
se  i m p o n e ,  y  f u n d a d o  s u  d e m o c r a c i a  p r á c t i c a  s o b r e  la 
m á s  n u e v a  d e  las  r e l a c i o n e s  h u m a n a s ? 
C u a n d o  a s u m i e r o n  el  p o d e r ,  fue  s u  j u v e n t u d  lo  que 
les  hizo  m e d i r  s u s  insuficiencias  y  les  permitió  s o p o r ­
tarlas .  Se  n e c e s i t a b a n  p r o f e s i o n a l e s  e n  t o d o s  los  p u e s ­
tos,  técnicos,  e x p e r t o s ,  e s p e c i a l i s t a s :  ż d ó n d e  e n c o n t r a r ­
los?  H a b í a  p e n u r i a  d e  c u a d r o s ,  y  d e  t o d a s  m a n e r a s ,  si 
todavía  se  hubiesen  e n c o n t r a d o ,  h a b í a  q u e  ouácar  a q u e ­
lla  clase  s u p e r i o r  en  el  m u n d o  d e  los  sospechosos,  da 
los  a d u l t o s . 
L o s  profesionales  calificados  suelen  ser  recelosos:  so 
m a n t i e n e n  en  r e s e r v a ,  e n t r e  la,  luz  y  la  nombra,  y  1.a 

95 
t e m a n  f u r t i v a m e n t e  el  p u l s e  a  la  r e v o l u c i ó n . ,  A h o r a 
b i e n ;  al  día  s i g u i e n t e  de  l o s  g r a n d e s  t u m u l t o s ,  c u a n d o 
t o d o  e s t á  p o r  t i e r r a  y  ee  p r e c i s o  b o r r a r  l a s  h u e l l a s  d e 
Ja  g u e r r a ;  c u a n d o  n c  p u e d e  e x c l u i r s e  d e l  t o d o  u n  r e ­
g r e s o  ofensivo  del  e n e m i g o ,  el  lazo  p r i m o r d i a l  es  la 
c o n f i a n z a . 
— C a s t r o  — m e  dijo  un  día  G u e v a r a  índicándom­e  su 
pnopia  c a b e z a —  p o d r í a  r a r a m e n t e  e n c o n t r a r  u n a  cabe, 
za  m á s  c o m p l e t a .  Q u i z á  p o d r í a  e n c o n t r a r l a  m e j o r  h e ­
c h a ;  p e r o  s a b e  q u e  n o  e n c o n t r a r á  u n a  q u e  se  e n t i e n d e 
m e j o r  con  la  suya,  h a s t a  e n  el  d e t a l l e  d e  los  p e n s a ­
m i e n t o s . 
L o s  p r o f e s i o n a l e s  a u t o r i z a d o s  f u e r o n  d e j a d o s  e n  su 
i n c e r t i d u m b r e ;  se  p r e s c i n d i ó  de  s u s  s e r v i c i o s  y  la  con­
fianza  d i s t r i b u y ó  los  c a r g o s .  E n  l o s  m i n i s t e r i o s  y  en 
Jas  i n s t i t u c i o n e s ,  u n  g o b i e r n o  d e  r e b e l d e s  y  d e  r e s i s t e n , 
t e s , p u s o  a  la  c a b e z a  de  l o s  servicios  m á s  a l t a m e n t e  t é c ­
n i c o s  a  r e s i s t e n t e s  y  r e b e l d e s .  •• il
A h o r a  b i e n :  l a n z a d o s  a  la  l u c h a  a  l o s  v e i n t e  arios,  ni 
u n o s  ni  o t r o s  h a b ν a n  tenido  t i e m p o  d e  a d q u i r i r  c o n o ­
c i m i e n t o s  p a r t i c u l a r e s  s o b r e  u n  s e c t o r  d e  la  isla,  de 
o b t e n e r  c o m p e t e n c i a  y  p e r f e c c i o n a r l a .  Y a  dije  q u e  t o ­
d o s  se  q u e j a b a n  de  la  e n s e ρ a n z a  c o m o  d e  u n  verbalis­
m o  falto  de  v e r d a d .  A  los  q u e  h a b ν a n  a v a n z a d o  e n  sus 
e s t u d i o s ,  b u s c a d o  en  l a s  F a c u l t a d e s  u n a  p r i m e r a  cspe_ 
cializaciσn.  B a t i s t a  les  h a b ν a  r e h u s a d o  t o d a v ν a  m α s  ca­
t e g σ r i c a m e n t e  la  c u l t u r a ;  d u r a n t e  l o s  ٥ l t i m o s  a ρ o s ,  u s a ­
ba  el  m e n o r  d i s t u r b i o  c o m o  p r e t e x t o  p a r a  c e r r a r  la 
U n i v e r s i d a d  " s i n e  d i e " . 
É n  v e r d a d ,  n a d a  n i  n a d i e  p o d ν a  a y u d a r  a  l o s  j σ v e ­
nes  d i r i g e n t e s ;  ni  l o s  a d u l t o s ,  n i  l a s  t r a d i c i o n e s  —los 
l a z o s  d e  la  isla  con  su  folklore,  c o n  su  v o l u n t a d  de 
i n d e p e n d e n c i a ,  fueron  c o r t a d o s  d e  u n  g o l p e  p o r  l a s  t i ­
j e r a s  y a n q u i s  a l r e d e d o r  de  1900—,  n i  l o s  g r a n d e s  h o m ­
b r e s  d e  o t r o s  t i e m p o s . 
Su  e j e m p l o  n o  p o d ν a  ser  ٥til  a  C a s t r o ;  l a s  s i t u a c i o ­
nes  s e g u ν a n  s i e n d o  d e m a s i a d o  d i s t i n t a s ;  s σ l o  t e n ν a n  en 
c o m ٥ n  el  coraje  y  su  inflexible  v o l u n t a d  d e  c o n q u i s t a r 
la  i n d e p e n d e n c i a  p a r a  su  p a ν s . 
L o s  c o n q u i s t a d o r e s ,  p u e s ,  e s t a b a n  r e d u c i d o s  a  n o 
c o n t a r  m α s  q u e  c o n  sν  m i s m o s ,  con  o b j e t i v o s  visibles, 
p e r o  sin  c a m i n o  a b i e r t o  p a r a  a l c a n z a r l o s .  Ώ Q u ι  i b a n  a 
h a c e r  a q u e l l o s  j σ v e n e s  e s c r u p u l o s o s ?  L o  q u e  cualquie­
r a  h a b r ν a  h e c h o  en  su  l u g a r :  c o m p r e n d i e r o n  q u e  e n t r a ­
b a n  en  la  fase  del  H O M B R E  ­  O R Q U E S T A . 
C u a n d o  u n  p a ν s  s u b d e s a r r o l l a d o  h a  i n t e n t a d o  el  g r a n 
esfuerzo  d e  a r r a n c a r s e  a  la  miseria,  el  m o v i m i e n t o  na­

96  . 
c i e n t e  se  q u e d a  c o r t o ;  los  m u e r t o s . y  los  dolores  sort 
t i e m p o  p e r d i d o ,  a  m e n o s  q u e  los  d i r i g e n t e s ,  esperando­
f o r m a r  los  c u a d r o s ,  a s u m a n  t o d o s  l o s  c a r g o s ,  se  atri­
b u y a n  t o d a s  l a s  c o m p e t e n c i a s  y  n o  t e m a n  t r o c a r s e  en 
h o m b r e s  u n i v e r s a l e s . 
— N o  sé  p o r  q u é  m e  h i c i e r o n  M i n i s t r o  d e  C o m u n i ­
c a c i o n e s  — m e  dijo  O l t u s k y .  Q u i z á  p o r q u e  e s t a b a  e n ­
c a r g a d o  d e  d e s t r u i r l a s  d u r a n t e  la  g u e r r a . 
Y  G u e v a r a ,  d i r e c t o r  del  B a n c o  N a c i o n a l ,  al  ofrecer­
m e  u n  e x c e l e n t e  café  e n  s u  d e s p a c h o ,  m e  dijo  igual­
m e n t e : 
— P r i m e r o  s o y  m é d i c o ,  d e s p u é s  s o l d a d o  y  f i n a l m e n ­
te,  c o m o  v e  u s t e d ,  b a n q u e r o . 
N o  e s  el  ú n i c o  caso  e n  C u b a :  la  revolución  r e c l u t a 
g u s t o s a m e n t e  s u s  h o m b r e s  ­  o r q u e s t a  e n t r e  l o s  m é d i ­
cos  y  l o s  c i r u j a n o s . 
E l  I n s t i t u t o  de  la  R e f o r m a  A g r a r i a  h a  dividido  la  i s ­
la  e n  z o n a s  e c o n ó m i c a s .  P a r a  a d m i n i s t r a r  c a d a  u n a  de 
ellas  d e  u n o  a  o t r o  e x t r e m o  d e  la  escala,  se  n e c e s i t a b a n 
a g r ó n o m o s :  se  l l a m ó  a  m é d i c o s  y  a  veces  a  v e t e r i n a ­
rios.  P r e g u n t a r o n  q u é  h a b í a  q u e  h a c e r  y  les^  r e s p o n ­
d i e r o n  : 
—Uste
• d  v e r α . 
N o  f a l t a r o n  los  f r a c a s o s ,  s o b r e  t o d o  en  el  p r i m e r  m e s ; 
p e r o ,  e n  fin  d e  c u e n t a s ,  el  c u e r p o  m ι d i c o  d e s e m p e ρ a 
esa  t a r e a  s u p l e m e n t a r i a  m α s  q u e  h o n r o s a m e n t e . 
— E s  q u e  t i e n e n  el  s e n t i d o  d e  los  ­ o r g a n i s m o s  — m e 
e x p l i c σ  a l g u i e n — .  T o m a n  u n a  z o n a ,  u n a  r e g i σ n  e c o n σ ­
m i c a ,  p o r . u n  c u e r p o  v i v o  y  s a b e n  qu,q  allν  t o d o  d e p e n d e 
d e  t o d o . 
P a r a  m ν ,  el  ιxito  h a l a g a d o r  d e  esos  m ι d i c o s  a g r σ n o ­
m o s  p r o v i e n e  a n t e  t o d o  de  u n  c a r α c t e r  p a r t i c u l a r  de  su 
s a b e r :  d e s d e  la  F a c u l t a d ,  e s o s  p r α c t i c o s  a p r e n d i e ­
r o n  a  u n i r  i n d i s o l u b l e m e n t e  l a  p r α c t i c a  y  la  ciencia. 
T r a e n  a  su  n u e v a  a c t i v i d a d  s u s  c o s t u m b r e s :  v e n  d e 
u n a  o j e a d a  en  la  s o l u c i σ n  q u e  i m p r o v i s a n  la  apli­
c a c i σ n  d e  u n a  ley  r i g u r o s a  q u e  v a n  a  t r a t a r  de  d e ­
m o s t r a r .  E n  el  c u e r p o  d e  l a s  leyes  c o n o c i d a s  q u e  ri^ 
g e n  u n a  e c o n o m ν a ,  ven  al  m o m e n t o  las  q u e  h a y  que 
r e t e n e r  h o y  p o r q u e  p u e d e n  a p l i c a r s e . 
L a  F a c u l t a d  n o  es  la  ٥ n i c a  q u e  r e i n a ;  h a y  v o l u n t a r i o s 
e n  t o d a s  l a s  p r o f e s i o n e s  lilaerales,  y  t a m b i ι n  se  e n c u e n ­
t r a n  e n  j σ v e n e s  q u e  j a m α s  h a n  t e n i d o  oficio.  . 
D i c h o  e n  o t r o s  t ι r m i n o s ;  el  h o m b r e  ­ o r q u e s t a  e s  s i e m ­
p r e  u n  u s u r p a d o r ;  o c u p a  u n  p u e s t o  que,  n o r m a l m e n t e . 

97' 
p e r t e n e c e  a  o t r o ;  su  única  e x c u s a  .es  q u e  ese  o t r o  n o 
e x i s t e .  E n  C u b a  n a d i e  e s t á  c o m p l e t a m e n t e  calificado 
p a r a  h a c e r  lo  q u e  h a c e ;  p e r o  ello  n o  p r e o c u p a :  la  cali­
ficación  la  o t o r g a r á  el  é x i t o ;  la  descalificación,  el  fra­
c a s o . 
M i e n t r a s  la  r e v o l u c i ó n  s e p a r a  la  p a j a  del  g r a n o  y 
no  h a y a  devuelto  a  las  p r o f e s i o n e s  p r i v a d a s  a  los  d e s a ­ ; 
f o r t u n a d o s  o  los  m a l  i n t e n c i o n a d o s ,  n o  h a y  n a d i e  e n 
C u b a  que  sea  titular  d e  s u  p u e s t o .  N o m b r a r  u n  r e s ­
p o n s a b l e  en  u n  c a r g o  público,  e s  p r o b a r l o  y  n a d a  m á s ; 
a  c a d a  n u e v o  é x i t o  g o z a r á  d e  u n a  p r ó r r o g a .  P e r o  n o 
está  a s e g u r a d o  c o n t r a  e l  d í a  s i g u i e n t e  a  l a  p r ó x i m a  h o ­
r a :  quizá  es  u n  u s u r p a d o r ,  p e r o  p r o v i s i o n a l .  L a  isla  e n ­
t e r a  i g n o r a  lo  q u e  e n  o t r a s  p a r t e s  l l a m a n  d e r e c h o s  ad­
q u i r i d o s . 
Aquellos  j ó v e n e s ,  c o n v e n c i d o s  d e  s u  i n c o m p e t e n c i a , 
t e m e n  el  e r r o r  futuro  y  la  c o n d e n a c i ó n  q u e  le  s e g u i r á . 
Ni  siquiera  tienen  idea  de  q u e  p o d r í a n  d e f e n d e r s e  i n v o ­
c a n d o  s u s  m é r i t o s  p a s a d o s :  s e r í a  c a r e c e r  d e  o r g u l l o . 
H a y  u n a  e x c e p c i ó n ;  Núftez  J i m é n e z .  E s t a b a  califica­
d o  d e  a n t e m a n o  p a r a  dirigir  el  I N R A  ( I n s t i t u t o  N a c i o ­
nal  d e  la  R e f o r m a  A g r a r i a ) :  c o m o  g e ó g r a f o ,  h a b í a  p u . 
blicado  en  t i e m p o s  de  B a t i s t a  el  ú n i c o  e s t u d i o  d e  v a l o r 
s o b r e  C u b a .  ż F u e  a  la  geografía  p o r  r e b e l i ó n  o  a  la  r e , 
belión  p o r  geografía?' 
E l  h e c h o  es  que  su  l i b r o  d e n u n c i a b a  los  m a l e s  e  in­
dicaba  'os  r e m e d i o s  con  u n a  o b j e t i v i d a d  q u e  n o  le  a g r a ­
d ó  al  r é g i m e n :  fue  s e c u e s t r a d o .  H a  r e a p a r e c i d o ,  actual 
t o d a v í a . 
P e r o  a  lo  que  quiero  ir,  .es  q u e  u n a  ciencia  d e  l a s 
m á s  s e g u r a s  y  u n a  c o m p e t e n c i a  r e c o n o c i d a  e n  t o d a s 
p a r t e s  — h a s t a  en  el  e x t r a n j e r o — ,  sólo  le  dan  a  ese  r e ­
volucionario  u n a  calificación  a p a r e n t e :  t o d o  lo  que 
fue  dicho,  escrito  y  hecho  a n t e s  del  p r i m e r  día  del  a ń o 
1959,  seguirá  siendo  letra  m u e r t a ,  p o r q u e  es  el  p a s a d o . 
J i m é n e z  el  geógrafo  n o  e s t á  m á s  calificado  q u e  J i m é ­
nez  el  rebelde  para  c o n v e r t i r s e  e n  J i m é n e z  el  r e f o r m a ­
d o r :  lo  q u e  lo  hace  digno  y  c a p a z  de  dirigir  el  I N R A . 
es  el  difícil  esfuerzo  q u e  t u v o  q u e  h a c e r ,  q u e  h a c e  aún, 
p a r a  t r a n s f o r m a r s e  t r a n s f o r m a n d o  el  p a í s . 
D u r a n t e  la  revolución  p o d í a  ser  sin  t r a b a j o  h o m b r e 
de  ciencia  y  s o l d a d o ;  las  dos  p r o f e s i o n e s  n o  se  a c e p t a n 
ni  se  c o n t r a d i c e n :  se  i g n o r a n .  T o d o  e m p e z ó  d e s p u é s  de 
la  v i c t o r i a :  imposible  ser  e n  la  p a z  del  c o r a z ó n  g e ó ­
g r a f o  y  revolucionario.  J i m é n e z  p u s o  la  geografía  al  ser­
vicio  de  la  r e v o l u c i ó n .  H u b o  q u e  a d a p t a r  l o s  conqci­

9• 8 
m i é n t o s  científicos  al  detalle  de  las  necesidades  p r á c t i ­
c a s ;  h a c e r  de  u n  sabio  u n  p r a c t i c a n t e  c o n s t a n t e  de  ma­­
ń e r a  de  c o n t r o l a r  la  acción  p o r  la  ciencia. 
Su  conocimiento  de  los  l u g a r e s ,  del  terneno,  del  cli­
m a ,  p e r d i ó  t o d a  a u t o n o m í a ;  se  resum.e  cada  día,  legible 
s o l a m e n t e  p a r a  él,  en  m e d i d a s  que  d e s p a c h a r :  i n s t a l a r 
ísn  tal  lugar  u n a  cooperativa  de  c a r b o n e r o s  de  diez  o 
quince  familias;  decidir  en  o t r o  l u g a r  q u é  es  lo  q u e  se 
s e m b r a r á :  c o m e n z a r  en  o t r o  los  t r a b a j o s  d e  r e p o b l a ­
ción  f o r e s t a l . . . 
C o n v e r t i r s e  en  h o m b r e  de  acción  c u a n d o  se  es  un 
sabio,  es  d u r o :  no  se  l o g r a  sin  q u e b r a r s e  u n  poco  los 
h u e s o s . 
E n  el  m o m e n t o  en  que  los  h o m b r e s  de  gabinete  a p r e n ­
dían  a  p o n e r  la  teoría  en  acción,  o t r o s  h o m b r e s ,  for­
m a d o s  p o r  la  acción,  iban  a  esclarecerla  p o r  la  t e o r í a . 
U n o s  y  o t r o s  sufrieron  e n o r m e m e n t e  a  causa  de  sus 
l a g u n a s ,  p e r o  j a m á s  t a n t o  c o m o  en  l o s  p r i m e r o s  m e . 
ses  de  1959.  F r e n t e  a  la  u r g e n c i a  de  las  t a r e a s ,  sentían 
sus  insuficiencias  h a s t a  el  t r a s t o r n o .  U n o s  decían;  " ż M e 
a t r e v e r é  a  decidir?"  Y  los  o t r o s ;  " ż C o m p r e n d e r é  lo  q u e 
d e c i d i r é ? " 
D e  los  dos  aprendizajes,  el  s e g u n d o  puede  parecer  el 
m á s  d e p r i m e n t e :  dos  a ń o s  de  sierra  y  malezas  y  había 
q u e  volver  a  clase.  A  los  40  a ń o s ,  la  edad  habría  con­
solidado  s u s  i g n o r a n c i a s  y  e n m o h e c i d o  sus  facultades. 
L o s  a d u l t o s  se  ofuscan  c u a n d o  se  l o s  quiere  i n s t r u i r : 
t e m e m o s  n o  c o m p r e n d e r  o  n o  c o n s e r v a r .  C u a n d o  el 
h o m b r e  ­  o r q u e s t a  es  d e m a s i a d o  viejo,  la  revolución 
c h i r r í a :  t o d o . a f e c t a  los  n e r v i o s . 
E n  los  paísfis  s u b d e s a r r o l l a d o s  q u e  i n t e n t a n  subsistir, 
la  p e n u r i a  de  los  c u a d r o s  ejerce  u n a  doble  presión  s o ­
b r e  los  d i r i g e n t e s :  producir  es  la  e x t r e m a  u r g e n c i a .  Se 
dan  b a t a l l a s :  la  del  t o m a t e ,  la  del  a r r o z  y  m á s  t a r d e 
la  del  h i e r r o .  T o m a r s e  una  h o r a  para  estudiar  la  a g r o ­
n o m í a  o  el  trabajo  s o b r e  los  metales,  es  robarla  y  p e r . 
d e r l a . 
I g u a l m e n t e  se  la  pierde  si  u n o  se  c o m p r o m e t e  a  sim­
ple  vista,  si" se  trabaja  en  la  n i e b l a .  E s t o  s e  ve  m e n o s : 
es  sólo  u n a  m e r m a .  P e r o  los  g a s t o s  son  los  m i s m o s  a 
la  p o s t r e ,  y  todavía  se  p a g a r á  m á s  caro  si  es  necesario 
c o m e n z a r  d e ­ n u e v o  el  t r a b a j o .  ż C ó m o  producir,  a u m e n ­
tar  l a  p r o d u c c i ó n  S I N  S A B E R ?  N o  h a y  que  confun­
dir  la  revolución,  que  c o r r e  r i e s g o s  calculados  y  funda 
sus  invenciones  en  la  experiencia,  con  la  aventura,  que 
sólo  es  el  m á s  divertido  de  los  juegos  de  a z a r . 
 E n  s u m a ,  esa  e x i g e n c i a  d o b l e  y  c o n t r a d i c t o r i a  definió 
el  t i e m p o  d e  los  r e v o l u c i o n a r i o s :  n o  h a b í a  q u e  c o n c e ­
d e r  u n  ^olo  m i n u t o  a  la  teoría  ni  e m p r e n d e r  n i n g u n a  a c ­
ción  q u e  n o  s e  f u n d a r a  e n  la  e x p e r i e n c i a .  D e s d e  el  c o ­
m i e n z o ,  el  h o m b r e  ­ o r q u e s t a  sabía  q u e  n o  s a b í a  r a d a ; 
q u e  debía  a p r e n d e r l o  t o d o  y  e n  consecuencia  á t t u a r  t a m ­
b i é n  t o d o  el  t i e m p o . 

100 
 XII 

" V e n g a n  t e m p r a n o :  a  m e d i a n o c h e " , 
m e  dijo  el  d i r e c t o r  d e l  B a n c o  N a ­
c i o n a l .  L o s  d e m á s  v i s i t a n t e s  s o n  r e ­
cibidos  a  las  2  d e  la  m a d r u g a d a . 
T r a b a j a n d o  sin  tregi^a,  los  nuevote 
d i r i g e n t e s  c u b a n o s  r e d u c e n  al  m á x i ­
m o  su  s u e ń o . 

E n  C u b a ,  s u  e d a d  p r e s e r v a  a  l o s  d i r i g e n t e s :  s u  j u ­
v e n t u d  les  p e r m i t e  a f r o n t a r  el  h e q h o  r e v o l u c i o n a r i o  e n 
su  a u s t e r a  d u r e z a .  Si  t i e n e n  q u e  a p r e n d e r ,  si  d e b e n  a y u ­
d a r s e  c o n  c o n o c i m i e n t o s  t é c n i c o s ,  l o s  r e s p o n s a b l e s  n o 
s e  d i r i g e n  a  n a d i e :  s e  l a s  a r r e g l a n .  N a d i e  s a b r á  e n  q u é 
Ł.ector  — g e n e r a l m e n t e ,  es  e n  la  vida  p r i v a d a —  h a n  r e ­
cogido  a l g u n a s  b r i z n a s  d e  t i e m p o  a b a n d o n a d a s ;  n a d i e 
s a b r á  q u e  a u m e n t a n  i n d e f i n i d a m e n t e  la  i n t e n s i d a d  d e 
su  esfuerzo  p a r a  r e d u c i r  i n d e f i n i d a m e n t e  la  d u r a c i ó n 
del  a p r e n d i z a j e . 
P e r o  p o d e m o s  adivinar  lo  qu.e  n o  se  n o s  d i c e .  P a r a 
citar  s o l a m e n t e  u n  caso,  el  c o m a n d a n t e  E r n e s t o  G u e v a ­
r a  es  c o n s i d e r a d o  h o m b r e  de  g r a n  c u l t u r a  y  ello  s e  a d ­
v i e r t e :  n o  se  n e c e s i t a  m u c h o  t i e m p o  p a r a  c o m p r e n d e r 
q u e  d e t r á s  d e  c a d a  frase  s u y a  h a y  u n a  r e s e r v a  en  o r o . 
P e r o  u n  a b i s m o  s e p a r a  esa  a m p l i a  c u l t u r a ,  e s o s  c o n o ­
c i m i e n t o s  g e n e r a l e s  de  u n ­ m é d i c o  j o v e n  q u e  p o r  incli­
n a c i ó n ,  p o r  pasión,  se  h a  d e d i c a d o  al'  e s t u d i o  d e  l a s 
ciencias  sociales,  de  los  c o n o c i m i e n t o s  p r e c i s o s  y  t é c ­
n i c o s  i n d i s p e n s a b l e s  en  u n  b a n q u e r o  e s t a t a l . 
N u n c a  h a b l a  de  eso,  c o m o  n o  sea  p a r a  b r o m e a r  a c e r ­
ca  d e  s u s  c a m b i o s  de  p r o f e s i ó n ;  p e r o  l a  i n t e n s i d a d  d e 
s u  e s f u e r z o  se  s i e n t e :  s e  t r a i c i o n a  p o r  t o d a s  p a r t e s ,  m e ­
n o s  en  s u  r o s t r o  t r a n q u i l o  y  re^^osado. 
E n  p r i m e r  t é r m i n o ,  la  h o r a  d e  n u e s t r a  cita  e r a  i n s ó ­
l i t a :  m e d i a n o c h e ,  y  t o d a v í a  t u v e  s u e r t e :  l o s  p e r i o d i s t a s 

101 
 y  los  visitantes  e x t r a n j e r o s  son  r e c i b i d o s  a m a b l e  y  lar­
g a m e n t e ,  p e r o  a  las  d o s ' p  a  l a s  t r e s  d e  l a  m a d r u g a d a . 
P a r a  llegar  a  s u  despaciro  t u v i m o s  q u e  c r u z a r  un 
v a s t o  salón  que  sólo  t e n í a  m u e b l e s  a  lo  l a r g o  d e  las 
p a r e d e s ;  a l g u n a s  sillas  y  b a n c o s .  E n  u n  r i n c ó n ,  había 
u n a  m e s i í a  con  el  teléfono.  E n  t o d o s  l o s  a s i e n t o s  h a ­
bía  s o l d a d o s  a p l a s t a d o s  p o r  el  c a n s a n c i o :  u n o s  que 
m o n t a b a n  la  guardia  y  o t r o s  q u e  d o r m í a n ,  a t o r m e n t a d o s 
h a s t a  en  sus  sufińos  por  la  i n c o m o d i d a d  d e  s u  posición. 
D e t r á s  de  la  m e s a  del  teléfono,  vi  a  u n  joven  oficial 
rebelde,  p r á c t i c a m e n t e  d o b l a d o  en  c u a t r o ,  c o n  los  l a r ­
g o s  cabellos  n e g r o s  esparcidos  s o b r e  los  h o m b r o s ,  su 
g o r r a  e c h a d a  s o b r e  la  nariz  y  los  ojos  c e r r a d o s .  R o n ­
caba  s u a v e m e n t e  y  pus  labios  s u j e t a b a n  fuerterti'eiite  el 
e x t r e m o  de  u n  t a b a c o  a p e n a s  c o m e n z a d o :  el  ú l t i m o  a c 
to  del  d u r m i e n t e  había  sido  e n c e n d e r l o ,  p a r a  defender­
se  d e  las  tentaciones  del  s u e ń o . 
C r u z a n d o  aquel  salón,  e x p e r i m e n t é ,  a  p e s a r  de  que 
se  hallaba  b r i l l a n t e m e n t e  iluminado,  la  i m p r e s i ó n  de  que 
h a b í a  subido  a  un  t r e n  a n t e s  d e l  alba  y  p e n e t r a d o  en  u n 
c o m p a r t i m i e n t o  d o r m i d o .  R e c o n o c í a  los  o j o s  enrojeci­
d o s  q u e  se  abrían,  los  c u e r p o s  a p e l o t o n a d o s  o  r e t o r c i ­
d o s ,  e.Ntr­nuados,  las  . i n c o m o d i d a d e s  n o c t u r n a s .  Yo  no 
t e n í a  s u e ń o  aún,  pero  a  t r a v é s  d^  aquellos  h o m b r e s  sen­
tía  la  densidad  de  las  m a l a s  n o c h e s . 
Se  a b r i ó  u n a  p u e r t a  y  S i m o n a  de  B e a u v o i r  y  y o  e n ­
t r a m o s :  la  impresión  d e s a p a r e c i ó .  U n  oficial  rebelde, 
cubierto  con  una  boina,  m e  e s p e r a b a ;  t e n í a  b a r b a  y  los 
cabellos  l a r g o s  c o m o  l o s  s o l d a d o s  del  v e s t í b u l o ,  p e r o 
su  r o s t r o  terso  y  dispuesto,  m e  pareció  m a t i n a l .  E r a 
G u e v a r a . 
żSalía  de  la  ducha?  ż P o r  q u é  no?  L o  cierco  es  que 
h a b í a  e m p e z a d o  a  trabajar  m u y  t e m p r a n o  la  vísper?., 
a l m o r z a d o  y  comido  en  su  d e s p a c h o ,  recibido  a  visitan­
tea  y  q u e  esperaba  recibir  a  o t r o s  d e s p u é s  de  m í .  O í 
que  la  p u e r t a  se  c e r r a b a  a  mi  espalda  y  p e r d í  a  la  vez 
el  r e c u e r d o  de  mi  vie.io  cansancio  y  la  n o c i ó n  de  ia 
h o r a .  E n  aquel  despacho  n o  e n t r a  la  n o c h e ;  en  a q u e ­
llos  h o m b r e s  en''plena  vigilia,  al  m e j o r  de  ellos,  d o r m i r 
n o  les  parece  una  necesidad  n a t u r a l  sino  u n a  r u t i n a  de 
la  cual  se  h a n  librado  m á s  o  m e n o s . 
N o  sé  c u á n d o  descansan  G u e v a r a  y  s u s  c o m p a ń e r c s . 
S u p o n g o  que  d e p e n d e :  el  r e n d i m i e n t o  d e c i d e ;  si  baja,  se 
detienen.  P e r o  de  t o d a s  m a n e r a s ,  ya  q u e  b u s c a n  en  sus 
vidas  h o r a s  baldías,  es  n o r m a l  q u e  p r i m e r o  l a s  arran­
quen  a  los  latifundios  del  s u e ń o . 
I m a g i n e n  u n  trabajo  c o n t i n u o ,  q u e  c o m p r e n d e  tres 

ˇí!2 
 t u r n o s  de  o c h o  h o r a s ,  p e r o  q u e  desde  h a c e  catorce  m e ­
ses  e s  r e a l i z a d o  p o r  u n  solo  e q u i p o :  h e  a h í  el  ideal  q u e 
casi  h a n  a l c a n z a d o  a q u e l l o s  j ó v e n e s .  E n  1960,  e n . C u b a , 
las  n o c h e s  s o n  b l a n c a s :  t o d a v í a  se  las  distingue  de  l o s 
d í a s ;  p.ero  es  s ó l o  p o r  c o r t e s í a  y  p o r  consideración  al 
visitante  e x t r a n j e r o . 
P e r o  a  p e s a r  d e  s u s  e x t r e m a d a s  consideraciones,  n o 
p o d í a n  m e n o s  q u e  r e d u c i r  al  m í n i m o  e s t r i c t o  l a s  h o r a s 
imbéciles  q u e  y o  d e d i c a b a  al  s u e ń o :  a c o s t a d o  m u y  t a r ­
de,  m e  h a c í a n  l e v a n t a r  m u y  t e m p r a n o .  . Y o  n o  lo  s e n ­
tía;  al  c o n t r a r i o ,  c o n  frecuencia  m e  c o n t r a r i a b a ,  p o r 
t a r d í a  q u e  fuera  l a  h o r a ,  i r m e  a  d o r m i r  c u a n d o  ellos  t o ­
davía  v e l a b a n  a u n q u e  s e  h u b i e s e n  l e v a n t a d o  t e m p r a n o ; 
p o r  s a b e r  q u e  m e  h a b í a n  preoedido  v a r i a s  h o r a s .  Y  es 
q u e  era  i m p o s i b l e  vivir  en  a q u e l l a  isla  sin  p a r t i c i p a r 
d e  la  t e n s i ó n  u n á n i m e . 
A q u e l l o s  j ó v e n e s  r i n d e n  a  la  e n e r g í a ,  t a n  a m a d a  de 
S t e n d h a l ,  u n  c u l t o  d i s c r e t o .  P e r o  n o  s e  c r e a  que  h a ­
blan  d e  ella,  q u e  la  c o n v i e r t e n  e n  u n a  t e o r í a .  V i v e n  la 
energía,  la  p r a c t i c a n ,  quizá  la  i n v e n t a n ;  se  c o m p r u e b a 
en  s u s  efectos,  p e r o  n o  dicen  u n a  p a l a b r a  de  ello.  Su 
e n e r g í a  se  manifiesta. 
P a r a  m a n t e n e r  día  y  n o c h e  la  a l e g r í a  limpia  y  clara 
de  la  m a ń a n a  en  s u  d e s p a c h o  y  e n  su  r o s t r o ,  Guevara 
necesita  e n e r g í a .  T o d o s '  la  n e c e s i t a n  p a r a  trabajar,  p e . 
r o  t o d a v í a  m á s  p a r a  b o r r a r ,  a  m e d i d a  que  se  p r e s e n ­
t a n ,  las  h u e l l a s  del  t r a b a j o  y  las  m a r c a s  del  sueńo 
N o  r e h u s a n  h a b l a r  de  s u  nervicsi.smo,  p e r o  no  lo  de­
jan  m o s t r a r s e :  llevan  el  c o n t r o l  de  sí  m i s m o s  h a s t a  pa­
recer,  o  m e j o r ,  h a s t a  s e n t i r s e  t r a n q u i l o s .  L a s  cosa? 
van  tan  le.ios,  q u e  e m p l e a n  esa  e n e r g í a ,  convertida  e.i 
su  s e g u n d a  n a t u r a l e z a ,  en  t i r a n i z a r  su  t e m p e r a m e n t o . 
H a c e n  lo  n e c e s a r i o ,  t o d o  lo  n e c e s a r i o ,  m á s  de  lo  ne­
c e s a r i o ;  y  h a s t a  lo  superfluo.  Y a  dije  que  e s c a t i m a b a n  el 
s u e ń o ;  es  n e c e s a r i o ;  p o r  otra  p a r t e ,  no  s o p o r t a r í a n  — y 
yo  lo  concibo  t a m b i é n —  que  si  o c u r r i e r a  una  a g r e s i ó n 
los  s o r p r e n d i e r a  en  sus  lachos.  żQuiιn  no  los  c o m p r e n ­
dería?  żQui.ιn  no  c o m p r e n d e r í a  qu.2 la  angustia  y  la  c ó ­
lera  frente  a  los  a t e n t a d o s  y  los  sabotajes  los  m a n t i e n e n 
despiertos  m á s  d e  u n a  n o c h e ? 
P e r o  ellos  v a n  m u c h o  m á s  lejos  a ú n :  casi  llegan  a 
repetir  la  frase  d e  P a s c a l :  " E s  p r e c i s o  n o  d o r m i r " .  Se 
diría  q u e  el  s u e ń o  los  h a  a b a n d o n a d o ,  que  t a m b i é n  ha 
e m i g r a d o  a  M i a n i i .  Y o  sólo  les  conozco  la  necesidad 
d e '  v e l a r . 
P o r q u e  se  t r a t a  d e  u n a  necesidad,  y  ­en  t o d o  caso,  de 
una  p a s i ó n :  v e l a n  sin  m o t i v o .  O  m á s  b i e n :  al  c r e p ú s c u . 

103 
 • J
lo,  t e n í a n / l a  i m p e r i o s a  o b l i g a c i ó n  d e  t e r m i n a r  u n  traij 
b a j o . 
L o  t e r m i n a n  c u a n d o  a p u n t a  el  día,  p e r o  s e  n i e g a n 
i r s e  a  s u  c u a r t o ,  e c h a r  l a s  c o r t i n a s  y  c r e a r  d e  n u e v o  la 
t i n i e b l a s  q u e  e s p a n t a  el  s o l ;  a  e m b o t a r  s u  lucidez,  du 
r a n t e  a l g u n a s  h o r a s  disponibles  e n  la  m a ń a n a ,  en  ei 
a t o n t a m i e n t o  d e  u n a  falsa  n o c h e . 
S e  v a n  a  m i r a r  el  día,  l a s  p a l m e r a s  o  el  m a r ,  y  51 
s i e n t e n  felices;  r e g r e s a n  a  s u  d e s p a c h o ,  h o j e a n  sin  sen 
t a r s e  o t r o  e x p e d i e n t e  m e n o s  u r g e n t e ,  s e  s i e n t a n para
leer  u n o  de  los  d o c u m e n t o s  —  y  su  p r i m e r  visitante 
los  e n c u e n t r a  a  las  8  ó  las  9  de  la  i n a ń a n a ,  frescos, 
s o n r i e n t e s ,  r a s u r a d o s ,  p e r o  con  l o s  ojos  y a  c a r g a d o s  de 
las  s o m b r a s  d e  u n a  i n m i n e n c i a  n u e v a . f
N o  h a y  afectación  e n  e s o :  m u y  al  c o n t r a r i o .  Se  preo­: 
c u p a n ,  se  i n t e r r o g a n :  s e g u r a m e n t e ,  v a n  a  g a s t a r s e  de­! 
m a s i a d o  a p r i s a .  E n  l o s  c o n s e j o s  d e  m i n i s t r o s ,  en  las! 
r e u n i o n e s  d e  c o m i t é s  o  e n  o t r a s  d i s c u s i o n e s  comunes,! 
s i e m p r e  h a y  u n  g r u p o  d e  jefes  — n u n c a  l o s  mismos—' 
q u e  decide  s e r m o n e a r  a  l o s  o t r o s ,  h a b l a r l e s  razonable­; 
m e n t e :  el  q u e  q u i e r e  ir  lejos  t i e n e  q u e  c u i d a r  su  cabal­| 
g a d u r a ;  e n  s u m a ;  es  h o r a  d e  irse  a  d o r m i r . 
T a l e s  consejos  p r o v o c a n  el  entiisiasmo  d e  l o s  d e m á s 
y  se  decide  p o r  u n a n i m i d a d  s e g u i r l o s  al  i n s t a n t e .  L a 
r e u n i ó n  t e r m i n a  y  t o d o s  s e  d e s p i d e n :  ˇ B u e n a s  n o c h e s ! 
C a d a  u n o  sube  al  auto  q u e  les  e s p e r a ,  d e s p i e r t a  al  c h o ­
fer,  y  a  la  vuelta  de  la  esquina,  le  o r d e n a  dirigirse  al 
M i n i s t e r i o ,  al  I n s t i t u t o ,  e t c . 
S i m p l e m e n t e ,  q u i e r e  d e j a r  u n a  o r d e n  s o b r e  su  mesa 
p a r a  q u e  la  e n c u e n t r e n  p o r  la  m a ń a n a .  A l  día  s i g u i e n ­ l 
t e  se  e n c u e n t r a  esa  o r d e n  y  o t r a s  m u c h a s  debajo  de  \ 
la  c a r p e t a  —  y  se  e n c u e n t r a  t a m b i é n  a l  m i n i s t r o  o  al 
d i r e c t o r  que,  v i v a m e n t e ,  t r a z a  el  p l a n  d e  u n a  nueva 
i n s t a l a c i ó n . 
C a r l o s  F r a n q u i ,  el  director  d e  " R e v o l u c i ó n " ,  es  occa 
c o s a .  T i e n e  a p e n a s  u n  p o c o  m á s  d e  edad  q u e  el  p r o ­ | 
m e d i o  de  los  r e v o l u c i o n a r i o s ;  p e r o  vivía  l i b r e m e n t e , e s . I
cribiendo  o  n o  s e g ú n  su  h u m o r ,  a n t e s  q u e  la  r e v o l u ­ | j
ción  a p r e t a r a  las  t u e r c a s  a  su  v i d a .  |, 
A h o r a ,  é s t a  es  d u r a ,  llena  y  sin  t r e g u a ;  p e r o  cuando 
se  l a n z ó  a  la  r e s i s t e n c i a ;  c u a n d o  se  e n c a r g ó  d e  l a  p r e n ­
s a  c l a n d e s t i n a ;  c u a n d o  escogió  la  l u c h a  s e c r e t a ,  la  p a ­
s i ó n ,  la  g u e r r a  civil,  sintió  q u e  la  violencia  l o  a r r a n c a , 
b a  a  s u s  ritmos  n a t u r a l e s  y  le  c o m u n i c a r í a ,  h a s t a  !a 
m u e r t e ,  u n  r i t m o  casL  insostenible,  „  u n a  t e n s i ó n  c r e ­
c i e n t e . 

D e  c u a n d o  en  c u a n d o  siente  su  c a n s a n c i o  y  se  p r e o ­

104 
 ,ipa:  s o b r e  t o d o ,  es  p r e c i s o  q u e  s u s  n e r v i o s  n o  lo  t r a i ­
onen.  V u e l v e  h a c i a  n o s o t r o s  sus  g r a n d e s  ojos,  frecuen­
m e n t e  g r a v e s  — h a s t a  c u a n d o  s o n r í e —  y  n o s  h a c e  s a ­
ˇr  q u e  n o  h a  d o r m i d o  en  t r e i n t i d ó s  h o r a s  y  q u e  s e 
tira. 
Sin  e n t o n a c i ó n ,  c o n  u n a  voz  t r a n q u i l a ;  es  d e m a s i a d o 
guUoso
• ,  d e m a s i a d o  d i s c r e t o ,  p a r a  i m p o r t u n a r n o s  con 
i  e s t a d o  fνsico  p  s u s  p r e o c u p a c i o n e s .  E l l o  n o  i m p i d e 
٧e  c o m p r e n d a m o s  q u e  estα  v e r d a d e r a m e n t e  e x t e n u a ­
0.  Si  q u i e r e ,  p o d e m o s  llevarle  a  su  casa.  P e r o  n o ;  p i > 
E  s e n c i l l a m e n t e  q u e  le  d e j e m o s  frente  al  p e r i σ d i c o : 
ene  q u e  r e s o l v e r  a l g o  allν;  d e n t r o  de  una  h o r a  es,tarα 
ix la  c a m a . 
E s  m u y  t a r d e .  O t r o s  p e r i o d i s t a s  a m i g o s  n o s  a c o m p a ­
an  al  r e s t a u r a n t e  q u e  ιl  h a  escogido  p a r a  n o s o t r o s  y 
os  Sientamos  a  c e n a r .  U n a  h o r a  d e s p u ι s ,  F r a n q u i  rea­
a r e c e :  sigue  m o s t r a n d o  u n  r o s t r o  fatigado,  p e r o  rios 
onrνe.  T i e n e  q u e  h a c e r  en  s u  p e r i σ d i c o :  el  viaje  d e 
΅isenhower  p o r  l a  A m ι r i c a  L a t i n a ;  u n a s  a c u s a c i o n e s 
n b ι c i l e s  q u e  h a n  a p a r e c i d o  e n  u n  d i a r i o  d e  los  E s t a ­
os  U n i d o s  y  q u e  h a y  que  r e f u t a r . . .  E n  r e s u m e n :  p a ­
arα  la  n o c h e  en  el  p e r i σ d i c o ,  p e r o  c o m e r α  u n  b o c a d o 
on  n o s o t r o s  a n t e s  d e  r e a n u d a r  la  t a r e a .  N o s  deja  u n 
ioco  m α s  t a r d e  y  a  la  m a ρ a n a  siguiente  v o l v e m o s  a 
verle,  afeitado  y  f r e s c o . 
E n  ιsto  d e  l a s  c o m i d a s  s o n  m e n o s  e s t r i c t o s :  c u a n d o 
e  a c u e r d a n  y  n o  t i e n e n  o t r a  cosa  q u e  h a c e r ,  c o m e n . 
Ssto  n o  q u i e r e  decir  q u e  lo  h a g a n  —ni  siquiera  f r u g a l ­
mente—  d o s  veces  al  d ν a .  P e r o  n o  estα  p r o h i b i d o  ^U­
rientarse. 
C u a n d o  m e  i n v i t a b a n  a  c o m e r ,  lo  h a c ν a n  b i e n .  Sin 
leber:  s σ l o ,  p o r  cortesνa,  u n  "Daiquirν'",  u n a  especiali­
iad  c u b a n a  q u e  n o s  a g r a d a  p o r  el  leve  g u s t o  a  r o n  d e 
΅u  l i m σ n  diluido  en  h i e l o . 
T i e n e n  la  s o b r i e d a d  d e  los  l a t i n o s .  L o s  e x t r a n j e r o s 
venían  a  e m b r i a g a r s e  al  V e d a d o ,  e n t r e  las  p a r e d e s  d e 
sus  h o t e l e s ;  p e r o  a u n  bajo  B a t i s t a  a  l o s  c u b a n o s  l e s  re­
j u g n a b a  b e b e r . 
L a  v e r d a d  e s  q u e  q u e r r ν a n  volver  a  los  t i e m p o s  d e 
a  g u e r r a .  E n t o n c e s ,  la  r a r e z a  de  las  c o m i d a s  c o m u n i ­
:aba  la  violencia  a m o r o s a  de  u n  flechazo  al  b r e v e  en­
: u e n t r o  d e  u n  r e b e l d e  con  u n  p l a t o  c a l i e n t e .  C e d e r  a l 
h a m b r e  d e  p r o n t o  e r a  el  ideal  r e b e l d e ;  p e r o  t o d o s  h a n 
excluido  d e  su  p r o g r a m a  cotidiano  la  s u c e s i σ n  r u t i n a r i a 
del  a l m u e r z o  y  la  comida,  al  e x t r e m o  q u e  a q u e l l o s  j σ ­
i'enes,  q u e  d e m u e s t r a n  a  s u s  h u ι s p e d e s  e x t r a n j e r o s  la 
solicitud  m α s  cαlida  e  ingeniosa,  e n  ciertos  d ν a s ,  d u ­

105 
 r a n t e  n u e s t r a s  excursiones  p o r  la  isla,  o l v i d a r o n  n u e s ­
t r o s  e s t ó m a g o s  p o r q u e  n o  s e  a c o r d a b a n  d e  l o s  s u y o s . 
U n  día,  n o s  l e v a n t a m o s  m u y  t e m p r a n o ,  salimos  en 
a u t o m ó v i l  d e  S a n t a  Ciara,  l l e g a m o s  a  u n  p u e r t e c i t o  pes^i 
q u e r o  y  s u b i m o s  a  u n  b a r c o  d e  velas  con  u n a  docena 
de  a m i g o s .  A l  cabo  de  v a r i a s ,  Iioras,  t o d o s  d e s e m b a r ­
cos en  u n a  islita  desierta  q u e  a p e n a s  lo  fue  m e n o s 
c u a n d o  p u s i m o s  el  pie  en  ella.  C o n t e n i d o s  en  u n a  es­
t r e c h a  faja  d e  tierra  y  a r e n a  p o r  u n a  v e g e t a c i ó n  que 
lo  envolvía  todo,  y  a s a e t e a d o s  p o r  el  sol,  c o n v e r s a m o s 
l e n t a m e n t e . 
Caía  la  n o c h e  c u a n d o  volvimos  a  e m b a r c a r n o s ,  mejor 
i n s t r u i d o s  q u e  n u n c a  sobre  el  infortunio  d e  R o b i n s o n . 
­alguien  advirtió  e n t o n c e s  que  n o  h a b í a m o s  comido  n a ­
d a .  A l g u n a s  h o r a s  de  a y u n o  n o  son  cosa  g r a v e :  a  decir 
verdad,  y o  n o  rae  había  dado  c u e n t a  de  n a d a .  L a  ener­
gía  d e  m i s  a c o m p a ń a n t e s  es  comunicativa,  al  olvidar  t a n 
p e r f e c t a m e n t e  los  derechos  de  su  e s t ó m a g o ,  m e  habían 
hecho  el  s e r v i d o  de  h a c e r m e  olvidar  los  del  m í o . 
P e r o  m e  q u e d é  estupefacto  al  c o m p r o b a r  q u e  n o  se 
t r a t a b a  d e  u n  descuido  de  aquellos  j ó v e n e s  y  s u s  es­
p o s a s :  e n  el  b a r c o  había  " s a n d w i c h e s " .  L o s  habían 
h e c h o  en  S a n t a  C l a r a  y  h a b í a n  v e n i d o  con  n o s o t r o s  p a ­
r a  c o m e r l o s  e n  la  islita  d e s i e r t a ;  p e r o  se  h a b í a n  q u e d a d o 
en  la  cala  del  b a r c o .  S e  p r e g u n t a r á :  ż P o r  q u é ?  Y  por 
p o c o  q u e  u n o  conozca  a  los  c u b a n o s  de  h o y ,  siquiera 
sea  superficialmente,  se  sentirá  t e n t a d o  d e  r e s p o n d e r : 
ż P o r  q u é  los  llevaron? 
L o  m á s  s o r p r e n d e n t e  p a r a  m í  fue  que,  d u r a n t e  toda 
n u e s t r a  r o b i n s o n a d a ,  el  b a r c o  e s t u v o  c o n s t a n t e m e n t e 
anclado  a n t e  n u e s t r a  vista.  E l l o s  lo  veían,  p e r o  n o  veían 
los  " s a n d w i c h e s " .  D e  e s t a r  solos,  ni  siquiera  se  hubie­
sen  t o m a d o  el  trabajo  de  p r e p a r a r l o s ,  de  p r e o c u p a r s e 
de  a n t e m a n o  por  su  apetito. 
D e  t o d o s  esos  n o c t á m b u l o s .  C a s t r o  es  el  m á s  des­
p i e r t o ;  d e  t o d o s  esos  a y u n a d o r e s ,  es  C a s t r o  el  que  p u e ­ " 
de  c o m e r  m á s  y  a y u n a r  m á s  t i e m p o . 
H a b l a r é  d e  su  l o c u r a :  la  s u e r t e  de  C u b a .  P e r o ,  de  to­
c a s  m a n e r a s ,  los  rebeldes  s o n  u n á n i m e s  en  e s c ;  no 
p u e d e n  pedir  esfuerzos  al  pueblo  si  no  scrt  capaces  de 
'ejercer  sobre  s u s  p r o p i a s  necesidades  u n a  v e r d a d e r a 
d i c t a d u r a .  T r a b a j a n d o  v e i n t i c u a t r o  h o r a s  s e g u i d a s  y 
m á s ;  a c u m u l a n d o  las  noches  en  v e l a ;  m o s t r á n d o s e  ca­
p a c e s  d e  olvidar  el  h a m b r e ,  h a c e n  r e t r o c e d e r  p a r a  los 
jefes  los  límites  de  lo  posible.  S e m e j a n t e  triunfo  p r o ­
visional;  esa  imagen,  p r e s e n t e  en  t o d a s  p a r t e s ,  d e  la 
revolución  a c t u a n d o  siempre,  alienta  a.  los  trabajadores 

106 
d e  la  isla  a  liquidar  definitivamente  e l  fatalismo  y  a 
conquistarse  t o d o s  los  días,  s o b r e  el  viejo  infierno  i r r i ­
sorio  de  la  imposibilidad. 
P a r a  decirlo  t o d o ,  los  jefes  h a c e n  lo  imposible.  L o  ha­
cen  cada  día  y  saben  q u e  n o  lo  h a r á n  m u c h o  t i e m p o : 
la  imposibilidad  vencida  se  v e n g a  del  vencedor  a c o r ­
tándole  la  vida.  P e r o ,  ż e x p e r i m e n t a n  ellos  u n  g r a n  d e ­
seo  de  m o r i r  viejos?  N o  les  a g r a d a  el  rebelde  q u e  se 
retira:  la  rebelión  n o  és  u n  h o n o r a r i a  t o . 
P o r  otra  p a r t e ,  h a c e  c u a t r o  a ń o s  que  t o m a r o n  u n a 
decisión  r a d i c a l :  P o d r í a n  m a t a r l o s ,  p e r o  no  s o m e t e r l o s . 
D e  esa  m a n e r a ,  s u  n u e v a  vida  n a c i ó  de  u n a  m u e r t a 
a c e p t a d a :  e r a  u n a  iniciación,  el  b a u t i s m o  de  f u e g o .  H o y , 
Batista  está  d e r r o c a d o  y  los  o t r o s  a d v e r s a r i o s  d e  Cuba 
vacilan:  es  d e m a s i a d o  t a r d e  o  d e m a s i a d o  p r o n t o  p a r a 
pelear.  P e r o  la  presencia  de  la  m u e r t e  está  en  ellos, 
su  existencia  ya  está  d a d a ;  n o  se  la  h a n  quitado  t o d a ­
vía,  p e r o  siguen  ofreciéndola.  E l  frenesí  en  el  trabajo 
é&  el  d e s g a s t e :  s u  vida  a r d e  y  se  c o n s u m i r á  r á p i d a m e n t e 
p o r  ima  o b r a  q u e  d u r a r á  m u c h o  t i e m p o . 
ż C u á n t o  se  necesita?  ż C i n c o ,  diez  a ń o s ?  N o  s a b e n 
n a d a ;  la  isla  lo  decidirá.  N o  se  i r á n  m i e n t r a s  n o  se 
h a y a  llevado  a  cabo  la  s o l d a d u r a ,  n o  se  h a y a  suprimido 
el  analfabetismo  y  f o r m a d o  c u a d r o s  p a r a  las  n u e v a s 
industrias. 
ż Q u é  h a r á n  d e s p u é s ?  E n  el  s e g u n d o  período,  los  c o ­
nocimientos  d i v e r s o s  y  s i e m p r e  i n c o m p l e t o s  del  h o m ­
b r e ­ o r q u e s t a ,  n o ,  h a r í a n  o t r a  c o s a  q u e  e s t o r b a r  a  los 
técnicos  y  a  los  sabios  que  ellos  m i s m o s  h a b r á n  f o r ­
m a d o .  E n  s u m a ,  los  j ó v e n e s  d i r i g e n t e s  tienen  c o m o 
objetivo  realizar  la  fase  a c t u a l  de  la  revolución,  con­
ducirla  h a s t a  la  orilla  del  m o m e n t o  siguiente  y  s u ­
primirla  eliminándose  p o r  sí  m i s m o s . 
Conocen  su  f u e r z a ;  s a b e n  que  la  d é c a d a  que  c o m e n z ó 
el  A ń o  I  e s  s u y a .  E n  el  A ń o  X ,  t o d o  i r á  m e j o r  t o d a v í a . 
A c e p t a r í a n  n o  vivir  u n  solo  día  d e  1970  si  se  l e s  p r o . 
metiera  q u e  n o  p e r d e r á n  siquiera  u n a  h o r a  en  1950. 
E s  la  m i s m a  alta  exigencia  q u e  se  e n c u e n t r a  e n  el 
rigorismo  d e  s u s  c o s t u m b r e s .  D e s d e  la  infancia,  d e t e s ­
t a r o n  las  gracias  falsas,  las  c o m p l a c e n c i a s  q u e  la  ca_ 
pital  vendía  a  los  e x t r a n j e r o s  y,  t o d a v í a  m á s ,  los  pla­
ceres  d u d o s o s  q u e  distraían  a  l o s  c u b a n o s  — r i c o s  y 
p o b r e s —  d e  su  d e s g r a c i a .  C u a n d o  v e í a n  a  los  t u r i s t a s 
t r a t a r  a  la  isla  c o m o  u n a  b u e n a  c h i c a  n a d a  arisca,  en 
m u c h a c h a  fácil,  s e n t í a n  v e r g ü e n z a ,  y  é s t a ,  c o m o  lo  h i z o 
n o t a r  M a r x ,  es  un  s e n t i m i e n t o  r e v o l u c i o n a r i o .  E s o  b a s ­

107 
 t ó  p a r a  t r a z a r  l a s  g r a n d e s  l í n e a s  de  s u  m o r a l .  Será  lo 
c o n t r a r í o  d e  l o  q u e  s e  h a c í a  h a s t a  a h í . 
H e  v i s t o  la  c a s a  d e  F r a n q u i ,  el  d i r e c t o r  d.e  " R e v o l u ­
c i ó n " ;  h e  v i s t o ,  del  o t r o  l a d o  de  la  m i s m a  vía,  la  de 
O l t u s k i ,  el  m i n i s t r o  d e  C o m u n i c a c i o n e s :  d o s  casitas  a 
la  orilla  del  m a r ,  a g r a d a b l e s ,  p e r o  e c o n ó m i c a s ,  en  m e ­
d i o  d e  o t r a s  c a s i t a s  h a b i t a d a s  p o r  p e q u e ń o s  b u r g u e s e s . 
E n  L a  H a b a n a ,  en  o t r o s  b a r r i o s ,  frente  a l  m a r ,  exis. 
t e n  q u i n t a s  d e  lujo.  A l g u n a s  h a n  sido  confiscadas,  en­
t r e  o t r a s ,  u n  v e r d a d e r o  palacio  q u e  u n  rico  funcionario 
d e  B a t i s t a  h i z o  c o n s t r u i r  p a r a  s u  q u e r i d a ;  p e r o  nb  era 
J i m é n e z  el qvue  residía  en  ella,  n i  G u e v a r a ,  n i  siquiera 
Castro.;  la  e n t r e g a r o n  a  los  e s c r i t o r e s  y  los  intelectuales 
p a r a  q u e  r e c i b a n  e n  ella  a  los  e x t r a n j e r o s  h a s t a  que  se 
c o n v i e r t a  e n  s e d e  d e  s u  s i n d i c a t o . 
L o s  m i n i s t e r i o s  p o s e e n  a u t o s ,  p e r o  n o  l o s  m i n i s t r o s ; 
e l  E s t a d o  p r o p i e t a r i o  e n t r e g a  los  c o c h e s  a  l o s  d e p a r t a ­
m e n t o s  e  i g n o r a  a  l a s  p e r s o n a s .  E s o  a p a r t e ,  n i  a  u n o s 
n i  a  o t r o s  l e s  a g r a d a  g a s t a r  gasolina  i n ú t i l m e n t ^  n i  e s , 
t r o p e a r  f r e n o s  y  n e u m á t i c o s  sin  m o t i v o  p r e c i s o .  Cuba 
n o  fabrica  a u t o m ó v i l e s  n i  los  f a b r i c a r á  e n  m u c h o  tiem. 
pp,  y  l a  s i t u a c i ó n  d e l  p a í s  t a m p o c o  p e r m i t e  — s a l v o  u r . 
g e n c i a —  i m p o r t a r l o s .  ' 
S e  t i e n e n  p o r  d e u d o r e s  d e  t o d o  s u  t i e m p o  a  la  n a ­
c i ó n ;  p e r o  s e  n i e g a n  a  m a l g a s t a r  su  d i n e r o .  C u a n d o 
v a n  a l  e x t r a n j e r o ,  t o m a n  el  a v i ó n  p a r a  a h o r r a r  el  t i e m ­
p o  n a c i o n a l ,  pero,  v i a j a n  e n  clase  t u r i s t a  p a r a  a h o r r a r 
el  d i n e r o  p ú b l i c o . 
P o r  lo  d e m á s ,  e s a  m o d e s t i a  c o n v i e n e  con  s u  e d a d : 
ż q u é  h a r í a n  e n  c l a s e  d e  lujo?  A  v e c e s ,  l a  " C u b a n a " 
t r a n s p o r t a ,  e n  m e d i o  d e  m u j e r e s  y  n i ń o s ,  de  h o m b r e s 
d o r m i d o s ,  a  u n  j o v e n  d e l g a d o ,  m u y  derecho'  e n  s u  asien. 
í o ,  q u e  t i e n e  l o s  o j o s  a b i e r t o s ;  e n  o t r o s  t i e m p o s ,  h a b r í a 
s i d o  u n  b u s c a d o r  d e  f o r t u n a ;  h o y ,  es  u n  jefe  q u e  viaja. 
R e c i e n t e m e n t e ,  e n  a l g u n a  p a r t e  d e  E u r o p a ,  u n  a l m a 
vieja  s e  s i n t i ó  m o l e s t a  y  a d v i r t i ó  su  vejez  y  q u e  t e r ­
m i n a b a  u n a  é p o c a .  S e  t r a t a b a  d e  u n  viejo  y  h o n r a d o 
d i p l o m á t i c o  q u e  s e  h a b í a  a c o m o d a d o  a  t o d o s  l o s  r e g í ­
m e n e s  m e n o s  a  l a  d i c t a d u r a  d e  B a t i s t a ,  E l  n u e v o  r é ­
g i m e n  lo  r e i n t e g r ó  a  la  c a r r e r a  y  él  p a r t i ó  a  t o m a r 
p o s e s i ó n  d e  su  c a r g o . 
E n  u n a  d e  l a s .  e s c a l a s  del  a v i ó n ,  el  d i p l o m á t i c o  se 
e n c o n t r ó  c o n  u n  j o v e n  b a s t a n t e  m a l  v e s t i d o  q u e  tenía 
en  la  m a n o  u n a  c a r t a  d e  e m b a r q u e .  S e  s o n r i e r o n  y  su­
b i e r o n  al  a p a r a t o .  E l  j o v e n  c e d i ó  el  p a s o  al  a n c i a n o , 
q u e  fue  a  i n s t a l a r s e  e n  s u  a s i e n t o  d e  la  clase  d e  lujo, 
c o m o  t o d o s  l o s  d i g n a t a r i o s :  e n  , e L e x t r a n j e r o ,  el  h o n o r 
de  u n a  n a c i ó n  se  m i d e  p o r  los  h o n o r e s  c o n c e d i d o s  a  s u s 
e m b a j a d o r e s ,    •
V o l v i ι n d o s e  h a c i a  s u  a c o m p a ρ a n t e ,  le  d i j o : 
— H a y  un  a s i e n t o  a  m i  l a d o . 
E l  joven  hizo  u n  a d e m α n  d e  e x c u s a : 
— Y o  viajo  e n  clase  t u r i s t a , 
Y  s e  fue  a  s u  a s i e n t o  e n t r e  los  e m i g r a n t e s  del  cielo. 
E n  la  escala  siguiente,  el  e m b a j a d o r  n o  a p a r e c i σ : 
— F i g ٥ r e s e  u s t e d :  y o  era  s u  m i n i s t r o .  S e  s e n t ν a  a v e r . 
g o n z a d o  d e  m ν ,  A l  c o n t a r m e  l a  h i s t o r i a ,  m i  a m i g o  c u ­
b a n o  n o  q u e r ν a  c i e r t a m e n t e  b u r l a r s e  del  d i p l o m α t i c o : 
le  p a r e c e  legνtimo  n o  e s c a t i m a r  c u a n d o  s e  r e p r e s e n t a 
a  la  n a c i σ n  c u b a n a  e n  el  e x t r a n j e r o .  T o d o  p a r a  el  e m ­
b a j a d o r :  u n  a s i e n t o  ,de  lujo  y  h a s t a  o r q u ν d e a s ,  si  es  p o . 
sible,  a  la  llegada.  P e r o  el  m i n i s t r o  n o  es  u n  r e p r e s e n ­
t a n t e ;  s e  t i e n e  p o r  u n  o b r e r o  del  n u e v o  r ι g i m e n  —^uno 
d e  l o s  cien  mil  t r a b a j a d o r e s  q u e  d a n  a  l o s  e m b a j a d o r e s 
i m a  n a c i σ n  q u e  r e p r e s e n t a r . 

109 
 XIII 

L a  barba  y  los cabellos  largos  siguen 

siendo  las  insignias  de los  3.000  pio­
neros  de  la  revolución.  L o  que  pro­
tege  a  la  revolución  de  Cuba  es  que 
estα  controlada  por  la  rebelión. 

C u a n d o  estalla  u n a  i n s u r r e c c i ó n ,  en  t o d o s  los  países 

del  m u n d o  el  g o b i e r n o  oficial  d a  a  los  i n s u r g e n t e s  el 
n o m b r e  de  rebeldes,  c o n  l o  cual  q u i e r e  significar  que  s e 
a l z a n  c o n t r a  la  a u t o r i d a d  l e g í t i m a  en  n o m b r e  d e  ape­
titos  innobles  y  q u e  t e n d r á n  q u e  s o m e t e r s e  o  morir. 
Si  o c u r r e  q u e  la  i n s u r r e c c i ó n  triunfa,  el_,  gobierno  h u ­
y e  o  s e  a m o n t o n a  e n  l a s  c á r c e l e s  y  los  jefes  v e n c e d o ­
res  a s u m e n  el  p o d e r :  e n t o n c e s  se  l l a m a n  libertadores, 
revolucionarios  y  c u a n t o  quieren,  p a r a  h a c e r  c o m p r e n ­
der  al  pueblo  q u e  h a n  s u p r i m i d o  el  d e s o r d e n  a n t e r i o r 
y  q u e  v a  a  i n s t a u r a r  u n  n u e v o  o r d e n .  L a  palabra  " r e , 
b e l i ó n "  desaparece  p o r  a l g ú n  t i e m p o  del  vocabulario, 
p a r a  r e a p a r e c e r  d e s i g n a n d o  la  p r ó x i m a  insurrección.  T o ­
d o  eso  se  da  p o r  d e s c o n t a d o  y  el  ajuste  d e  las  p a l a b r a s 
a  la  situación  se  efectúa  a u t o m á t i c a m e n t e . 
M e n o s  en  C u b a .  L a  p a l a b r a  " r e b e l d e "  s e  leía  en  los 
p e r i ó d i c o s  de  la  d i c t a d u r a  y  sigue  l e y é n d o s e  a h o r a  en 
la  p r e n s a  revolucionaria,  aplicada  en  a m b o s  casos  a  los 
m i s m o s  h o m b r e s ;  C a s t r o  y  l o s  guerrilleros  d e  la  Sierra. 
U n  día,  en  u n  a u t o m ó v i l ,  yo  h a b l a b a  con  el  chofer 
— u n  militar  m u y  j o v e n —  y  c o m e t í  el  e r r o r  d e  i n t e r r o ­
g a r l e  acerca  de  los  " s o l d a d o s " .  H a b í a  respondido  a l e ­
g r e  y  v i v a m e n t e  a  t o d a s  l a s  o t r a s  p r e g u n t a s ,  pero  aqué­
lla  lo  confundió.  M e  m i r ó  con  u n  p o c o  de  desconfian­
za,  c o m o  si  y o  le  h u b i e s e  h a b l a d o  e n  u n a  lengua  d e s ­
conocida,  y  a c a b ó  p o r  l a n z a r l e  u n a  ojeada  a  F r a n q u i 
—el  director  de  " R e v o l u c i ó n " — ,  q u e  s e  hallaba  a  su 
lado,  p a r a  pedirle  a y u d a . 

111 
 — Q u i e r e  decir  " s o l d a d o  r e b e l d e "  —le  explicó  F r a n q u i . 
N o  se  n e c e s i ó , m á s  p a r a  d e v o l v e r  al  j o v e n  s u  c o n ­
fianza  y  s u  b u e n  h u m o r .  V o l v i é n d o s e  h a c i a  m í ,  F r a n . 
qui  a ń a d i ó . 
— E n t r e  n o s o t r o s ,  l a  p a l a b r a  "soldado"'  y a  n o  significa 
n a d a .  Sola,  es  a l g o  i n d e t e r m i n a d o ,  O  significa:  m e r c e . 
nario  d e  B a t i s t a .  D e  i g u a l  m o d o ,  "el  e j é r c i t o " ,  sin  m á s 
calificativo,  e s  la  i n s t i t u c i ó n  m i l i t a r  del  r é g i m e n  a n t e ­
r i o r :  si  u s t e d  h a b l a  del  n u e s t r o ,  d e b e  decir  " e l  ejército 
r e b e l d e " . 
E l  p u e b l o  e n t e r o  se  h a  a p r o p i a d o  d e  ese  v o c a b u l a r i o : 
de  cierto  m o d o ,  exigie  q u e  los  p i o n e r o s  del  r é g i m e n  s i ­
g a n  siendo  h o m b r e s  fuera  d e  la  ley. 
ż P o r  q u é ?  A n t e  t o d o ,  p o r  u n a  r a z ó n  f u n d a m e n t a l  y 
p r á c t i c a :  l a s  t r o p a s  d e  C a s t r o  se  f o r j a r o n  e n  u n a  g u e r r a 
civil,  es  decir,  e n  u n a  g u e r r a  q u s  l o s  civiles  h a c í a n  a 
l o s  militares,  y  s u  p r o p ó s i t o  d e c l a r a d o  n o  era  s o l a m e n t e 
v e n c e r  sino  h a c e r  d e s a p a r e c e r  el  ejército  r e g u l a r ,  cosa 
q u e  l o g r a r o n . 
D e  u n  golpe,  e s o s  civiles,  v e n c e d o r e s  d e  l o s  m e r c e ­
n a r i o s ,  fuerori  t r a n s f o r m a d o s  e n  s o l d a d o s  p o r  s u  v i c . 
t ó r i a .  E s  sabido':  q u e .  c u a n d o  l o s  e j é r c i t o s  p o p u l a r e s 
triunfan,  se  é h c u e n t r á n  f r e n t e  a  u n a  a l t e r n a t i v a :  t r a n s ­
f o r m a r s e  e n  i n s t i t u t o  m i l i t a r  o  s u p r i m i r s e .  P e r o ,  p o r 
u n a  desgracia  q u e  e s  la  r e g l a ,  e n  el  instarite  d e  e s c o g e r , 
el  n u e v o  r é g i m e n  d e s c u b r e  q u e  su  e n e m i g o  m á s  p o d e ­
r o s o  está  e n  el  e x t r a n j e r o .  S e r í a  u n a  l o c u r a  d e j a r  l a s 
airmas  c u a n d o  el  p a í s  e s t á  a m e n a z a d o  d e  i n v a s i ó n .  E l 
ejército  p o p u l a r  c o n t i n ú a ,  p e r o  sin  e s t a t u t o :  e s  u n  apa­
r a t o  oficioso  m a n t e n i d o  e n  vida  s o l a m e n t e  pior  l a s  e x i ­
g e n c i a s  d e  la  defensa  n a c i o n a l . 
E n  Cuba,  nadie  a d m i t i r í a  e s a  t o l e r a n c i a  v e r g o n z o s a 
del  a p a r a t o  militar,  p o r q u e  e s e  a p a r a t o  h a  sido  c o n s t i ­
t u i d o  p a r a  l o g r a r  u n  objetivo  s i n g u l a r ,  perfectam.ent.e 
definido  por  F i d e l  C a s t r o :  d e s t r u i r  s i s t e m á t i c a m e n t e  el 
ejército  r e g u l a r  y  d e s a p a r e c e r  i n m e d i a t a m e n t e  d e s p u é s . 
P u e s t o  q u e  los  s o l d a d o s ,  d e  d o n d e q u i e r a  q u e  v e n g a n , 
n o  tienen  o t r a  m i s i ó n  q u e  m a n t e n e r  al  p u e b l o  e n  la 
esclavitud,  la  isla  n o  m a n t e n d r á  j a m á s  s o l d a d o s .  D e 
h e c h o ,  los  c o m p a ń e r o s  d e  C a s t r o  t i e n e n  c o m o  t a r e a 
principal  a d e l a n t a r  el  m o m e n t o  e n  q u e  ese  e j é r c i t o  civil, 
militarizado  c o n t r a  el  ejército  m i l i t a r  y  p a r a  v e n c e r l o , 
jpodrá  p r o c e d e r  a  su  p r o p i a  liquidación. 
Bajo  s u  i m p u l s o ,  el  p u e b l o  e n t e r o  s e  o r g a n i z a  eń 
milicias.  E n  o c t u b r e  del  a ń o  p a s a d o  n o  h a b í a  n i n g u n a : 
h o y ,  c a m p e s i n o s  y  h o m b r e s  d e  la  ciudad  a p r e n d e n  el 
m a n e j o  d e  las  a r m a s .  H a y  u n o s  100.000  m i l i c i a n o s :  l o s 

112 
c o m b a t i e n t e s  d e  la  guei­ra  civil  n o  e r a n  m á s  q u e  t r e s 
o  c u a t r o  m i l . 
C u a n d o  la  p o b l a c i ó n  e n t e r a  c o n s t i t u y a  la  fuerza  a r ­
mada,  el  e j é r c i t o  r e b e l d e  t e r m i n a r á .  S ó l o  q u e d a r á n  algu­
n o s  s e r v i c i o s  t é c n i c o s  p a r a  o r g a n i z a r ,  si  es  n e c e s a r i o , 
u n a  g u e r r a  p o p u l a r . 
M i e n t r a s  el  p u e b l o  s e  a r m a  p a r a  la  g u e r r a ,  l o s  s o l d a ­
d o s  de  C a s t r o  a p r e n d e n  los  t r a b a j o s  d e  la  p a z .  E l  c a m ­
bio  q u e  s e  h a c í a  ,en  caliente  e n  la  l u c h a  c o n t r a  B a t i s t a , 
s e '  p r o s i g u e  s i s t e m á t i c a m e n t e .  L a s  t r o p a s  s o n  r e t i r a d a s 
d e  l a s  c i u d a d e s  y  divididas  e n  p e q u e ń a s  u n i d a d e s  que 
t r a b a j a n  en  los  c a m p o s  j u n t o  a  los  c a m p e s i n o s . 
E n  r e s u m e n :  e s t e  e j é r c i t o  s e  d e s t r u y e  y  s e  i n s t a l a : 
se  i n s t a l a  d e s t r u y é n d o s e ;  se  d e s t r u y e  i n s t a l á n d o s e .  Se 
t r a t a  d e  u n  p r o c e s o  i r r e v e r s i b l e  y  c o m p l e j o :  la  n a c i ó n 
h a  p r o d u c i d o  u n  a p a r a t o  .defensivo  y  lo  r e i n t e g r a  y  lo 
d i s u e l v e  e n  ella.  C r e a d o  e s p e c i a l m e n t e  c o n t r a  la  i n s t i ­
t u c i ó n  m i l i t a r ,  este  ó r g a n o  d e b e  a n u n c i a r  lo  q u e  e s : 
u n  a n t i e j é r c i t o . 
T o d o  e s o  d e b e  r e v e l a r s e  en  las  s e ń a l e s ,  e n  l a s  insignias. 
E s a  es  l a  r a z ó n ­ p o r  la  q u e  l o s  h é r o e s  d e  la  g u e r r a  se 
l l a m a n  " r e b e l d e s "  y  c o n t i n ú a n  u s a n d o  b a r b a  y  llevando 
i o s  c a b e l l o s  l a r g o s . 
E s  tam.bién  p o r  eso  p o r  lo  q u e  el  g r a d o  m á s  a l t o  es 
el  d e  c o m a n d a n t e  y  p o r  lo  q u e  a  la  c a b e z a  del  anti­
e j é r c i t o  s é  h a l l a  u n  n e g r o ,  q u e  e s  e l ­ j e f e  p d r q u e  es  el 
ú n i c o  c a p a z  d e  h a c e r  lo  q u e  h a c e ,  p e r o  q u e  a n t e s  de 
1957  n o  h a b r í a  t e n i d o  la  m e n o r  o p o r t u n i d a d  d e  d e m o s ­
t r a r  su  c a p a c i d a d . 
L a s  b a r b a s  s o n  la  c o n s e c u e n c i a  d e  u n  v o t o :  n o  afeir 
t a r s e  a n t e s  d e  lá  t e r m i n a c i ó n  d e  la  g u e r r a .  M e  p a r e c e 
b i e n ;  p e r o  la  g u e r r a  t e r m i n ó  y  l a s  b a r b a s  c r e c e n  y  los 
c a b e l l o s  c o n t i n ú a n  l a r g o s .  C u a n d o  se  t r a t a b a  d e  u n  j u ­
r a m e n t o ,  h i c i e r o n  lo  m á s  fácil  d e  c u m p l i r :  s i e m p r e  .en 
a l e r t a ,  a g o t a d o s  p o r  las  m a r c h a s ,  a c o s a d o s  p o r  l o s  avio, 
n e s ,  ˇ q u é  p r o b l e m a  si  h u b i e s e n  t e n i d o  q u e  afeitarse  t o . 
­dos  l o s  d í a s !   •
L a  cabellera,  y  la  b a r b a  c r e c ν a n  e n t o n c e s  e n  d e s o r d e n 
y  c o n s t i t u ν a n  u n  t e s t i m o n i o  d e  q u e  a q u e l l o s  h o m b r e s  es­
t a b a n  c o n t r a  el  o r d e n .  L a  m a y o r  p a r t e  d e  los  ejιrcitos 
iiegulares,  e n  efecto,  o r d e n a n  a  s u s  h o m b r e s  afeitarse. 
N o  e s  c a s u a l i d a d  q u e  e s a s  m i s m a s  f u e r z a s  s e a n  i n c a ­
p a c e s  d e  g a n a r  u n a  g u e r r a p o p u l c U " :  e n  la  S i e r r a ,  los 
p e l o s  v e n c i e r o n  a  l a s  b a r b i l l a s  «^rasuradas  y  el  a r t e  mili­
t a r  q u e d σ  e n  ridνculo. 
— L o s  s o l d a d o s  d e  B a t i s t a  ­ ^ m e  dijo  u n  c o m p a ρ e r o 
d e  F i d e l — ,  n o s  e n c o n t r a b a n  t a n  p o c o  c o r r e c t o s ,  t a n  i n ­

113 
 c o n v e n i e n t e s ,  que  se  a t e m o r i z a b a n .  S e g ú n  ellos,  la  bar­
b a  e r a  l a  e m b o s c a d a ,  la  l e y  d e  l a  selva  y  el  extermin^p. 
L o s  liacíamos  p r i s i o n e r o s  sin  t o c a r l e s  u n  p e l o ;  n o s / t e ­
n í a n  p o r  c a n í b a l e s :  al  final,  c u a n d o  e n  l a s  i n c u r s i o n e s 
p o r  la  m o n t a ń a  v e í a n  u n a  b a r b a  d e t r á s  del  brillainteí  ca­
ń ó n  d e  u n  fusil,  se  d e s b a n d a b a n .  / 
H o y  sólo  c o n s e r v a n  la  b a r b a  y  los  c a b e l l o s  l a r g o s  l o s 
, t r e s  mil  caníbales  q u e  l o s  u s a b a n  a n t e s  d e  i g S g . ' S ó n  l a s 
condecoraciones  del  d e s o r d e n . 
T r e s  mil  b a r b a s  p a r a  t o d a  la  i s l a :  desde  m i  l l e g a d a 
a  L a  H a b a n a  vi  m e n o s  q u e  en  u n a  t a r d e  en  S a i n t ­
G e r m a i n  ­ des  ­  P r e s .  P o r  lo  d e m á s ,  l a s  n u e s t r a s  s e ń a ­
lan  en  los  j ó v e n e s  cierto  c o n f o r m i s m o :  s e  l e s  c u i d a  y 
cultiva,  son  flores  d e  la  barbilla,  i g u a l e s  t o d a s .  E n  l o s 
c u b a n o s ,  cada  u n a  crece  c o m o  p u e d e ,  a  v o l u n t a d  del 
s i s t e m a  piloso. 
H e  v i s t o  ríos  n e g r o s  c u b r i r  el  p e c h o  h a s t a  el  d i a ­
f r a g m a  y  h e  visto  r o s t r o s  l a m p i ń o s ,  c o n  c u a t r o  p e l o s 
d e s e s p e r a d a m e n t e  cultivados  en  la  u n i ó n  d s  la  b a r b i l l a 
y  el  cuello.  , 
N o  h a b í a  c e s a d o  de  a d m i r a r  el  a b a n i c o  d e  u n a  b a r b a , 
c u a n d o  s u  p r o p i e t a r i o  al  d e s p o j a r s e  de  su  g o r r a  militar, 
m e  r e v e l a b a  u n a  calvicie  p r e c o z .  E n  l o s  j o v e n c í s i m o s 
h é r o e s  d e  l o s  ú l t i m o s  c o m b a t e s ,  el  r o s t r o  e s  liso,  l a m ­
p i ń o  c o m o  el  d e  una  joven,  p e r o  l o s  cabellos  c a e n  s o ­
b r e  los  h o m b r o s .  A l  l e v a n t a r s e  m u y  t e m p r a n o ,  el  chofer 
de  F i d e l  C a s t r o  se  a r r e g l a b a  l o s  c a b e l l o s  f r e n t e  al  re­
trovisor  y  l o s  sujetaba  c o n  u n  p r e n d e d o r . 
L a  e x t r e m a d a  variedad  d e  l a s  c o m b i n a c i o n e s  t e s t i m o ­
nia,  d e n t r o  de  la  disciplina,  u n  i n d i v i d u a l i s m o  p r o f u n d b . 
D e  t o d a s  m a n e r a s ,  el  p u e b l o  n o  se  e n g a ń a :  d e s p u é s  da 
c a t o r c e  m e s e s  de  p o d e r ,  aquellos  jefes  h i r s u t o s  d e s e a n 
seguir  siendo  a  t o d o s  los  ojos  y  .en  s u  v e r d a d  t a l e s  c o m o 
se  los  vio  e n t r a r  en  la  capital,  e x t e n u a d o s  p o r  s u  v i c ­
toria,  c u a n d o  to'davía  n o  e r a n  m á s  q u e  l i b e r t a d o r e s  y  se 
veía  en  ellos  la  n e g a c i ó n  t r i u n f a n t e  d e  u n  o r d e n  r i g u ­
r o s o ,  p e r o  i n s o p o r t a b l e . 
Diesde'  l u e g o ,  sólo  se  t r a t a  d e  u n a  seńalj  c o m o  lo  es 
t a m b i é n  la  p a l a b r a  " r e b e l i ó n "  q u e  h a n  q u e r i d o  c o n s e r ­
var.  D e t r á s  del  lenguaje  y  l a s  a c t i t u d e s  s e  p u d i e r a  i m a ­
g i n a r  u n a  r e c o n s t r u c c i ó n  s i s t e m á t i c a  del  ejército,  p e r o 
ello  s e r í a  d e m o s t r a r  a  la  revolución  c u b a n a  u n a  d e s c o n ­
fianza  sin  objeto,  sin  m á s  m o t i v o  q u e  el  p l a c e r  t a n 
francés  d e  desconfiar. 
E l  e q u i p o  d i r i g e n t e  h a  p u e s t o  l a s  c a r t a s  s o b r e  la 
m e s a  y  dicho  y  r e p a t i d o  que  la  i n s t i t u c i ó n  m i l i t a r  d e ­
fendía  los  privilegios  c o n t r a  la  miseria,  y  q u e  n o  s ó l o 

114 
 żra  n e c e s a r i o  destruirla  s i n o  también­  t o m a r  m e d i d a s 
p a r a  q u e  j a m á s  p u e d a  r e c o n s t r u i r s e ! 
H a y  q u e  ir  m á s  lejos:  c i e r t a s  condiciones  hacen  im­
posible  en  C u b a  la  g u e r r a ,  comió  n o  sea  u n a  g u e r r a  p o ­
pular,  d e  guerrilla.  L a s  relaciones  d e  la  isla  con  l o s  E s ­
t a d o s  U n i d o s  n o  s o n  b u e n a s  y  c a d a  día  se  las  v e  d é t e , 
r i o r a r s e  t n á s .  I n d i g n a d o s  y  p r e o c u p a d o s ,  loa  c u b a n o s  se 
pi e g u n t a n  si  los  E s t a d o s  U n i d o s  n o  b o i c o t e a r á n  a  los 
b a r c o s  c u b a n o s  q u e  tocan  la  c o s t a ,  s u d e s t e  d e l ­ c o n t i ­
n e n t e ,  si  r e b a j a r á n  la  cuota  d e  a z ú c a r  y  o r g a n i z a r á n  el 
bloque  de  C u b a  ( 1 ) . 
O  bien  si,  d e s p u é s  de  h a b e r  dejado  caer  en  paracaí­, 
d a s  suficientes  a r m a s  p a r a  los  ex  s o l d a d o s  de  B a t i s t a 
d i s e m i n a d o s  p o r  t o d a  la  isla,  a n u n c i a r á n  u n a  falsa  g u e ­
r r a  civil  p a r a  justificar  u n a  i n t e r v e n c i ó n  a r m a d a  d e  la 
O N U ,  es  decir,  de  los  E s t a d o s  U n i d o s . 
D e s d e  l u e g o ,  los  cubanos  n o  dicen  q u e  y a  se  h a  He. 
g a d o  al  c a m b i o  de  golpes  y  e s p e r a n  que  n o  se  llegará 
j a m á s ;  p e r o  c o m p r u e b a n  q u e  la  l i b e r t a d  c u b a n a  exas­
p e r a  al  país  de  la  libertad.  G u e r r a  d e  nervios,  vejacio­
nes,  alfilerazos,  y  en  ocasiones,  u n a  intuición  súbita  y 
s i n i e s t r a  q u e  i l u m i n a  el  m a r  h a s t a  la  c o s t a :  la  e x p l o ­
sión  d e  " L a  C o u b r e " .  Se  oye  al  p a s o  la  v e r d a d  t r á g i c a : 
" C u b a  es  m o r t a l " ;  luego  se  .deshace.  Se  vuelve  senci­
l l a m e n t e  a  la  g u e r r a  fría. 
Sí:  la  g u e r r a ,  fría.  E n t r e  a d v e r s a r i o s  de  la  m i s m a  ta­
lla  y  que  b u s c a n  equilibrios,  es,  despuiéj;  de  t o d o ,  una 
m a n e r a  de  congelar  la  g u e r r a , 
.  P e r o  c u a n d o  esa  tensión  insostenible  enfrenta  a  una 
n a c i ó n  peqúfeńa  y  p o b r e  con  u n  coloso  irritado,  la  d e s ­
p r o p o r c i ó n  de  fuerzas  crea  u n a  situación  de  violencia. 
A d m i t i m o s  m o m e n t á n e a m e n t e  q u e  los  E s t a d o s  U n i d o s 
m o d e r e n  s u  a n i m o s i d a d ;  que  j a m á s  h a n  tenido  y  n o 
t e n d r á n  n u n c a  intención  de  r e c u r r i r  a  la  fuerza.  P e r o 
p u e d e n  r e c u r r i r  a  ella.  P u e d e n  b l o q u e a r  a  C u b a ; 
en  cambio,  żcabe  i m a g i n a r  a  la  isla  d e  azúcar  b l o q u e a n ­
do  las  c o s t a s  n o r t e a m e r i c a n a s ? 
Si  c o n g r e s i s t a s  indígenas  d e c l a r a r a n  en  W a s h i n g t o n 
que  r e c h a z a n  e n  t o d o s  los  c a s o s  r e c u r r i r  a  la  in­
t e r v e n c i ó n  a r m a d a ,  ese  c o m p r o m i s o  a m b i g u o  inquie­
taría,  ż P o r  q u é  a b s t e n e r s e  del  a t a q u e  súbito,  de  la  in­

(1)  La.s  preguntas  a  que  se  refiere  J.P..S.,  tuvieron 

respuesta  poco  despuιs  de  escrito  su  articulo:  fue r e ­
bajada  la  cuota  azucarera  y  organizado  el  bloqueo  eco­
nómico  contra  Cuba.  ( P L ) 
115 
v a s i ó n  d e  la  isla,  a  n o  s e r  p o r q u e  s e  t i e n e  la  posibili­  , 
d a d  p e r m a n e n t e  d e  ello  y,  a  veces,  la  t e n t a c i ó n ? 
N a d i e  le  pide  a  C a s t r o  q u e  j u r e  q u e  n o  se  l a n z a r á  con 
s u s  t r o p a s  al  a s a l t o  d e  la  C a s a  B l a n c a .  ż P a r a  qué? 
E n  s u m a ,  e n c o n t r a m o s  e n  t o d a s  p a r t e s  la  unilateralidad 
de  l o s  a c u e r d o s  a z u c a r e r o s ;  e r a  l a  q u e  c a r a c t e r i z a b a  la 
relación  f u n d a m e n t a l  d e  la  m e t r ó p o l i  c o n  «u  semicolo­
nia  y  la  que  a r r u i n a b a  a  ésta  en  p r o v e c h o  d e  aquélla. 
D e s d e  el  1?  d e  e n e r o  del  a ń o  I ,  l a  semicolonia  p o n e 
e n  m a r c h a  u n  n u e y o  dispositivo  e c o n ó m i c o  q u e  la  libera 
en  t r e s  c u a r t a s  p a r t e s  d e  s u  m e t r ó p o l i .  Sin  e m b a r g o ,  la 
unilateralidad  p e r s i s t e  c o m o  u n a  a m e n a z a  b r u t a l  y  cons­
t a n t e ,  p o r q u e  se  d e s p r e n d e  de  la  d e s p r o p o r c i ó n  i n c r e í ­
ble  d e  las  fuerzas.  D e t r á s  d e  l a s  v a r i a c i o n e s  d e  la  eco­
n o m í a ,  h o y  se  m u e s t r a  s e n c i l l a m e n t e  e n  su  d e s n u d e z : 
es  la  ley  d e  la  fuerza.  L a  iniciativa  p e r t e n e c e  a l  m á s 
fuerte  y  e s  él  quien  d e c i d e  si  m o s t r a r á  su  fuerza  p a r a 
n o  u s a r l a  o  si  la  c o m p r o m e t e r á  e n t e r a m e n t e  en  u n a  o p e ­
r a c i ó n  t a n t o  m e n o s  e s c a n d a l o s a  c u a n t o  m á s  r á p i d a m e n , 
t e  s e  lleve  a  c a b o . 
L a  r a z ó n  del  m á s  fuerte  es  s i e m p r e  la  m e j o r ;  i m p o n e 
au  o r d e n  y  lo  m a n t i e n e  m i e n t r a s  o t r o  f u e r t e  n o  lo  r e ­
e m p l a c e .  E l  m á s  fuerte  t i e n e  t o d o s  l o s  d e r e c h o s  en  su 
m u n d o ,  t r á t e s e  del  n u e v o  o  del  viejo.  L a s  n a c i o n e s  vie­
r o n ,  c o n  la  r e s p i r a c i ó n  en  s u s p e n s o ,  el  r a y o  q u e  fulminó 
a  G u a t e m a l a ,  p e r o  en  su  m a y o r  p a r t e  n o  dijeron  n a d a . 
L a s  f u e r z a s  m á s  b r u t a l e s  s o n  l a s  del  o r d e n :  sin  c o n m o ­
v e r s e ,  el  m u n d o  vio  a  M o n r o e  l l a m a r  al  o r d e n  a  Gua­
t e m a l a . 
C u b a  c o r r e  a  c a d a  i n s t a n t e  el  riesgo  d e  aquella  r e p ú ­
b l i c a ;  l a  v u e l t a  al  o r d e n .  C a d a  u n o  d e  s u s  p r o g r e s o s 
p u e d e  s e r l e  fatal,  p u e s t o  q u e  en  c a d a  u n o  de  ellos  afir­
m a  s u  i r r e d u c t i b l e  v o l u n t a d  d e  i n d e p e n d e n c i a . 
E n  c o n s e c u e n c i a ,  e l  p e l i g r o  p r o v i e n e  d e  s u s  m e j o r e s 
o b r a s  y  c r e c e  c o n  s u  m e j o r a m i e n t o ;  e s  u n a  c a r r e r a  con­
t r a  el  r e l o j .  C u b a  p u e d e  t e n e r  r a z o n e s  p a r a  creer  q u e 
la  u n i ó n  del  p u e b l o  en  a r m a s ,  a ń a d i d a  a  la  industriali­
z a c i ó n ,  es  susceptible  d e  s u p r i m i r  p o r  sí  m i s m a  l á  a m e ­
n a z a . 
P e r o  m i e n t r a s  la  revolución  n o  h a y a  c r u z a d o  ese  u m ­
b r a l ,  c a d a  p a s o  q u e  la  a c e r q u e  a  él  a c e r c a  t a m b i é n  el 
i n s t a n t e , d e  l a  ofensiva  e x t r a n j e r a .  E n  p o c a s  p a l a b r a s , 
m a r c h a  e n  d e s c u b i e r t o .  P a r a  l o s  t i m o r a t o s ,  la  s u e r t e  d e 
G u a t e m a l a  c o n s t i t u y e  u n a  e v i d e n c i a ;  e x i s t e  e n  el  N u e v o 
M u n d o  u n  o r d e n  q u e  se  e l a b o r a  e n  W a s h i n g t o n  y  se 
i m p o n e  a l  c o n t i n e n t e  y  s u s  islas  d e s d e  A l a s k a  a  l a  T i e ­

116 
r r a  del  F u e g o .  E s e  o r d e n  n o  p e r m i t i r á  m u c h o  t i e m p o 
lo  q u e  j u z g a  u n  p e q u e ń o  d e s o r d e n  i n s u l a r :  u n  día  laS 
f u e r z a s  a r m a d a s  del  c o n t i n e n t e  i f á n  a  p o n e r  en  r a z ó n 
a  ese  p e d a z o  d e  a z ú c a r  q u e  p r o t e s t a . 
P e r o  t o d a s  esas  e v i d e n c i a s  del  c a n s a n c i o  y  del  m i e d o 
h a c e n  u n  efecto  b i e n  d i s t i n t o  en  los  r e v o l u c i o n a r i o s :  l o s 
s u p e d i t a n  a  la  r e b e l i ó n .  Si  l o s  E s t a d o s  U n i d o s  n o  exis­
t i e r a n ,  q u i z á  la  r e v o l u c i ó n  c u b a n a  los  i n v e n t a r í a :  s o n 
ellos  l o s  q u e  le  c o n s e r v a n  s u ­ f r e s c u r a  y  s u  o r i g i n a l i d a d . 
P o r q u e ,  e n  t o d a  la  isla,  los  c u b a n o s  s e  e n c u e n t r a n 
f r e n t e  a  l o s  E s t a d o s  U n i d o s  .en  l a  s i t u a c i ó n  e n  q u e  se 
h a l l a b a n  l o s  r e b e l d e s  d e  l a  S i e r r a  M a e s t r a  en  1958  f r e n ­
t e  a  l o s  50.000  h o m b r e s  de  B a t i s t a . 
E n t o n c e s  h a b í a  t a m b i é n  u n  o r d e n  y  f u e r z a s  del  o r ­
d e n :  s u s  p a d r e s  se  s o m e t í a n  a  él,  y  e l  r e s t o  d e l  p u e b l o , 
c o n v e n c i d o  p o r  la  p r o p a g a n d a  d e  q u e  la  r a z ó n  d e l  m á s 
fuerte  es  s i e m p r e  l a  m e j o r ,  se  a f e r r a b a  t o d a v í a  al  viejo 
l e m a  d e  la  o p r e s i ó n :  " S i n  a z ú c a r  n o  h a y  p a í s " . 
P o r  todas,  e s a s  r a z o n e s ,  l o s  h o m b r e s  d e  l a  S i e r r a 
M a e s t r a  e r a n  r e b e l d e s .  R e b e l d e s  c o n t r a  m i t o s  y  l e m a s 
q u e  l e s  r e p u g n a b a n  s i n  q u e  p u d i e r a n  m i r a r l o s  d e  f r e n t e . 
R e b e l d e s  c o n t r a  p r e j u i c i o s  q u e  q u e r í a n  d e s t r u i r  en  t o ­
d a s  p a r t e s  y  con  l o s  c u a l e s  s e n t í a n  q u e  h a b í a n  s i d o 
m a r c a d o s .  R e b e l d e s  c o n t r a  u n  o r d e n  e s t a b l e c i d o  q u e  se 
p r e s e n t a b a  c o m o  la  m i s m a  r a z ó n ,  c o m o  l a  v e r d a d ,  y  q u ^ 
t e n í a n  q u e  d e s t r u i r  e n  sí  m i s m o s  p a r a  d a r s e  l a  fuerza 
con  q u e  d e r r i b a r l o  p o r  l a s  a r m a s .  R e b e l d e s  — e x p e r i ­
m e n t a b a n  ese  s e n t i m i e n t o  e n  las  h o r a s  d e  cansanciof—­
c o n t r a  u n  r é g i m e n  c o n  el  q u e  t r o p e z a b a n ,  i n s i n u a n t e , 
i n v e n c i b l e ,  e n  el  s e c r e t o  d e  s u . c u e r p o ;  c o n t r a  i d e a s  im­­
béciles  qu.e  s u s  e d u c a d o r e s  les  h a b í a n  i n c u l c a d o  c o m o 
c o s t u m b r e s , 
P e r o  lo  que,  e n  ese  c o m b a t e  d u d o s o ,  l e s  a p o r t a b a 
c l a r i d a d e s  p a r t i c u l a r e s ,  u n a  " g r a c i a  eficaz",  es  q u e ,  u n a 
vez  p o r  t o d a s ,  h a b í a n  r e n u n c i a d o  a  la  v i d a . 
P a r a  u n  h o m b r e  c u y o  s e c r e t o  n i á s  p r o f u n d o  y  la  s u e r ­
t e  m á s  i n m e d i a t a  son  la  m u e r t e ,  t o d o  c a m b i a :  l a s  era­
p r e s a s  i m p o s i b l e s  s e  c o n v i e r t e n  e n  p o s i b i l i d a d e s  a  s u 
m e d i d a .  E l  o r d e n  e s t a b l e c i d o  r e s e r v a  s u s  e v i d e n c i a s  a 
IOS  q u e  q u i e r e n  v i v i r ;  p e r o  c u a n d o  s e  h a  .escogido  la 
t o r t u r a  y  la  m u e r t e  y  la  elección  s e  e x p r e s a  p o r  u n 
v e r d a d e r o  b l o q u e o  d e  l a s , f u e r z a s  v i v a s ,  el  r e t o r n o  a l 
o r d e n  se  c o n v i e r t e  en  i m p o s i b i l i d a d  r a d i c a l ,  la  e v i d e n c i a 
se  a p a g a  y  o t r o s  faros  l a  r e e m p l a z a n  y  d e s c u b r e n  l a 
falta  d e  r a z ó n  d e l m á s  f u e r t e  y  su  i m p o t e n c i a .  " L i b e r t a d 

117 
o  m u e r t e "  e r a  el  g r i t o  de  los  c u b a n o s  d u r a n t e  s u  g u e r r a 
d e  i n d e p e n d e n c i a .  F i d e l  C a s t r o  lo  r e c o g e  h o y : 
— T e n d r e m o s  la  l i b e r t a d  ˇmientras  c o n s e r v e m o s  la 
u n i d a d  n a c i o n a l .  H a y  q u e  decir;  " P a t r i a  o  m u e r t e " . 
V e n c e d o r e s  de  l o s  batistianos,  Fidel,  s u s  c o m p a ń e r o s , 
l o s  r e s i s t e n t e s  y  el  pueblo,  vuelven  a  e n c o n t r a r s e  de 
p r o n t o ,  e n  p l e n a  lucidez,  en  la  situación  q u e  m o t i v ó  b 
rebelió n  del  26  de  j u l i o :  como  u n a  c h a l u p a  en  el  m a r , 
una  isla  e n t r a  en  lucha  c o n t r a  la  fuerza  de  a t r a c c i ó n  de 
n.na  e n o r m e  m a s a  c o n t i n e n t a l  q u e  quiere  r e i n t e g r a r l a  a 
su  c a m p o  de  g r a v i t a c i ó n . 
Se  t r a t a  d e  u n a  p a r t i d a  d e  a n t e m a n o ,  e x a c t a m e n t e 
c o m o  la  q u e  j u g a r o n  c o n t r a  el  ejército  r e g u l a r  y  gana­
r o n .  P a r a  l a n z a r s e  al  j u e g o  n o  b a s t a  ser  r e v o l u c i o n a r i o : 
h a y  q u e  e s t a r  r o í d o  p o r  la  rebelión,  .ese  vicio  oi"gulloso. 
L a  p r i m e r a  imposibilidad  del  rebelde  es  vivir  bajo  la 
o p r e s i ó n ;  la  p r i m e r a  i m p o t e n c i a  del  o p r e s o r  resulta  de 
e l l o :  es  i m p o n e r  s u  r é g i m e n  a  seres  vivos.  A n t e s  de  c o ­
m e n z a r  la  p a r t i d a  el  o r d e n  h a  p e r d i d o ;  si  el  pueblo  cu­
b a n o  prefiere  b o r r a r s e  d e  la  historia,  el  e s t a t u t o  c o l ó , 
n i a l  d e s a p a r e c e  con  él.  L o s  rey.es  del  a z ú c a r  a c e p t a r á n 
con  alegría  r e c u p e r a r  sus  dominios,  pero,  żquién  acep­
t a r á  t r a b a j a r  p a r a  ellos? 
L a  o t r a  i m p o t e n c i a  del  m á s  fuerte,  es  q u e  n o  p o n e 
n a d a  p o r  e n c i m a  de  vivir;  el  soldado  de  la  oprissión 
t i e n e  m i e d o  del  rebelde  y  lee  en  sus  ojos  su  doble  m u e r ­
t e ;  siempre  al  b o r d e  d e  la  d e r r o t a ,  a d m i r a  y  detesta  a 
u n  e n e m i g o  que  n o  t e m e  a  'nada. 
L l e v a n d o  las  c o s a s  al  límite,  se  podría  decir  que  el 
rebelde  obliga  al  a g r e s o r  a  escogar  .entre  dos  d e r r o t a s 
p  el  r e e m b a r q u e  de  las  t r o p a s  o  el  genocidio.  ż C u á l  ef, 
p e o r ?  D o y  a  escoger.  Y  de  que  ése  es  el  p u n t o  d.e  vist?. 
rebelde,  d o y  c o m o  ejemplo  estas  p a l a b r a s  de  C a s t r o i 
— E l  b l o q u e  es  el  a r m a  m á s  i n n o b l e ;  se  a p r o v e c h a  de 
la  miseria  de  u n  pueblo  p a r a  s o m e t e r l o  p o r  h a m b r e . . 
N o  a c e p t a r e m o s  eso  — p r o s i g u i ó — .  N o s  n e g a m o s  a  m o . 
rir  en  esta  isla  sin  alzar  u n  dedo  p a r a  defendernos  o 
p a r a  devolver  los  g o l p e s . . . 
— ż Q u é  h a r í a n  u s t e d e s  —le  p r e g u n t é . 
S o n r i ó  t r a n q u i l a m e n t e : 
— S i  q u i e r e n  e m p e z a r  por  el  bloqueo  — r e s p o n d i ó — 
n o  p o d e m o s  i m p e d í r s e l o .  P e r o  p o d e m o s  hacer  <|ue  lo 
a b a n d o n e n p O r la  v e r d a d e r a  g u e r r a ,  p o r  la  a g r e s i ó n  a 
m a n o  a r m a d a  —  y  lo  h a r e m o s ,  se  lo  g a r a n t i z o .  V a l e 
m á s  m o r i r  d e  h e r i d a s  en  c o m b a t e  que  de  h a m b r e  en 
la  casa. 

118 
 E s a  violencia  i n d o m a b l e ,  e s a  s e g u r i d a d  f ú n e b r e  p e r o 
total,'  esa  c e r t e z a  de  v e n c e r  E N  T O D O  C A S O ,  e x t r a e n 
su  fuerza,  a n t e  t o d o ,  d e  la  i n d i g n a c i ó n . 
E l  r é g i m e n  de  los  latifundios  los  i n d i g n a b a  p o r q u e 
p r o d u c í a  s u b h o m b r e s  — d e m a s i a d o  m i s e r a b l e s  o  d e m a ­
siado  r e s i g n a d o s —  y  los  m a n t e n í a  en  la  s u b h u m a n i d a d . 
E n t o n c e s  s e  i n d i g n a b a n  c o n t r a  t o d a s  l a s  f r u s t r a c i o n e s 
que  e s p e r a b a n  a  u n  c u b a n o  d e s d e  s u  n a c i m i e n t o ,  e n 
n o m b r e  d e  t o d a s  las  o p o r t u n i d a d e s  q u e  le  h u b i e s e n  p o ­
dido  ofrecer  —  en  s u m a ;  en  n o m b r e  d e  lo  q u e  ellos 
d e s e a b a n  h a c e r  p o r  los  h a b i t a n t e s  de  la  isla. 
H o y ,  d u e ń o s  sin  • oposiciσn,  su  vieja  c σ l e r a  s a g r a d a 
se  d u p l i c a :  se  i n d i g n a n  en  n o m b r e  d e  lo  q u e  l o s  c u ­
b a n o s  h a n  h e c h o .  D o s  a ρ o s  d e  lucha,  veinte  m i l  m u e r ­
tos,  t o r t u r a s ,  u n  esfuerzo  q u e  n o  aflojσ  ni  en  l o s  v e i n t i ­
c u a t r o  m e s e s  d e  g u e r r a  ni  en  los  dieciocho  d e  p a z  — 
t o d o  ese  t r a b a j o  al  cual,  poco  a  p o c o ,  t o d o  el  m u n d o 
se  h a  dedicado  y  c u y o  fin  es  a r r a n c a r  a  la  isla  de  s u 
miseria,  es  t i e m p o  p e r d i d o ,  el  esfuerzo  i r r i s o r i o  y  ridνcu­
lo  d e  u n a  m o s c a  d e s t i n a d a  a  t r e p a r  a  lo  l a r g o  d e vm
cristal,  y  la  historia  e s  sσlo­  u n a  h i s t o r i a  " e s t ٥ p i d a  y 
c o n t a d a  p o r  u n  idiota  lleno  d e  r u i d o  y  de  frenesν",  si 
b a s t a  el  m a l h u m o r  p a r a  q u e  u n  coloso  de  cabeza  u n 
poco  dιbil  d e s t r o c e  la  isla  a  p u ρ e t a z o s . 
A q u e l l o s  j σ v e n e s  c o n s t r u c t o r e s  sienten  p e r m a n ρ n t e ­
meiite  la  fragilidad  de  s u  o b r a ,  a m e n a z a d a  sin  c e ­
s a r ;  es  l a  m a l a  v o l u n t a d  d e  ciertos  n o r t e a m e r i c a n o s y,
a  p a r t i r  de  ahν,  la  influencia  capital  q u e  el  g i g a n t e  c e ­
ρ u d o  c o n s e r v a  s o b r e  el  d e s a r r o l l o  del  n u e v o  r ι g i m e n . 
A  ese  nivel,  les  o c u r r e  sin  cesar  t r o p e z a r  en  su  e m p r e s a 
con  u n a  resistencia  e x t r a n j e r a  t o d a v ν a  d e m a s i a d o  eficaz: 
y  q u e  la  m a y o r  p a r t e  del  t i e m p o  p r o v i e n e  de  g r u p o s 
p r i v a d o s  y  n o  d i r e c t a m e n t e ,  p o r  el  m o m e n t o ,  del  g o ­
b i e r n o  dι  W a s h i n g t o n .  (2)  Sienten  q u e  los  frenan,  q u e 
p o n e n  su  o b r a  en  peligro,  y  eso  b a s t a  p a r a  m a n t e n e r  y 
d e s a r r o l l a r  el  espνritu  r e b e l d e . 
Y a  n o  b a s t a  realizar  r e f o r m a s  p a r a  el  p u e b l o  y  p o r 
ιl:  h a y  q u e  m a n t e n e r l a s  a  p e s a r  d e  la  r e s i s t e n c i a  de  u n 
vecino  p o d e r o s o . 
L a  negaciσn,  la  repulsa,  la  rebeliσn  c o n t r a  e l  o r d e n 
i n h u m a n o ,  s e  n u t r e n  en  el  m i s m o  c o r a z σ n  d ι  la  a c c i σ n 
positiva:  es  t a n t o  m α s  radical  c u a n t o  m α s  c o r a z σ n  p o n e 

(^)  Despuιs  de  escritas  estas  palabras,  Wasliingtou 

se  decidió  a  actuar  directamente.  ( P L ) 
119 
 e í  r e v o l u c i o n a r i o  en  c o n s t r u i r .  E s  ip  q u e  R a ú l  C a s t r o 
e x p r e s a  m u y  bien,  a  m i  juicio,  en  u n o  d e  s u s  d i s c u r s o s : 
" L a s  c a m p a ń a s  c o n t r a  C u b a  s o n  u n a  d í n a m o  q u e  p r o ­
d u c e  i m a  fuerza  m á s  g r a n d e  e n  p r o v e c h o  d e  la  revo^" 
l u c i ó n . " 
F i d e l  C a s t r o  h a  dicho  que  el  n u e v o  r é g i m e n  e r a  u n 
h u m a n i s m o .  E s  v e r d a d .  Sin  e m b a r g o ,  h a y  q u e  r e c o n o ­
c e r  q u e ,  en  s u s  p r i m e r o s  t i e m p o s ,  m u c h a s  r e v o l u c i o n e s 
h a n  m e r e c i d o  ese  h e r m o s o  t í t u l o  y  lo  h a n  p e r d i d o  b a j o 
el  p e s o  a p l a s t a n t e  de  s u s  c a r g a s .  L o  q u e  h o y  p r o t e g e 
— l o  q u e  quizá  la  p r o t e g e r á  m u c h o  t i e m p o —  a  la  r e v o ­
l u c i ó n  d e  C u b a ,  es  q u e  está  c o n t r o l a d a  p o r  la  r e b e l i ó n . 

ˇ120 
 XiV 

T e n d i d o  en  el  p o l v o ,  F i d e l  C a s t r o  t r a ­
z a  los  planos  de  u n a  c o m u n i d a d ,  L p 
vigila  y  lo  i n s p e c c i o n a  t o d o ,  y  si  a l ­
g u i e n  falta  a  su  deber,  d i c e :  " D í g a n ­
les  a  sus  r e s p o n s a b l e s  q u e  si  n o  se 
o c u p a n  de  sus  p r o b l e m a s ,  los  t e n d r á n 
c o n m i g o " . 
C a s t r o  n o  es  h o m b r e  fácil  de  encasillar.'  E n  la  m a y o r 
p a r t e  d e  l o s  p a í s e s ,  p a r a  e n t e n d e r s e  c o n  u n  m i n i s t r o ,  s e 
n e c e s i t a  m á s  bien  a t e n u a r  la  l u z :  el  p o d e r  simplifica,, 
n m c h o  las  cosas.  P a r a  c o m p r e n d e r  a  F i d e l ,  c r e o  q u e 
lo  m e j o r  es  a u m e n t a r  su  p r o p i a  l l a m a  al  e x t r e m o :  escla­
recer  lo  n u e ^ o  c o m o  se  p r e s e n t a ,  sin  r e c u r r i r  a  viejas 
e x p e r i e n c i a s . 
L a  p r i m e r a  vez  q u e  lo  vi,  fue  en  H o l g u í n  en  t r a j e 
e s c o l a r :  se  devolvía  u n  c u a r t e l  al  p u e b l o  y  C a s t r o  i n a u ­
g u r a b a  esa  n u e v a  v e s t i m e n t a . 
L l e g a m o s  m u y  r e t r a s a d o s :  a p e n a s  salió  d e  la  ciudad, 
el  a u t o  había  s e g u i d o  u n a  increíble  fila  d e  v e h í c u l o s  y 
p e a t o n e s :  coches  p r i v a d o s ,  taxis  — q u e  h a c í a n  el  viaje 
g r a t u i t a m e n t e —  y  c a m i o n e s  c a r g a d o s  y  r e c a r g a d o s  de 
n i ń o s .  P r e s a s  en  las  mallag  d e  aquella  i n m e n s a  r e d ,  l a s 
m á q u i n a s  iban,  c o m o  suele  decirse,  " a  p a s o  d e  h o m b r e " . 
H a b í a  familias  p o r  t o d a s  p a r t e s .  E n d o m i n g a d o s ^  l o s 
h o m b r e s  v e s t í a n  la  ligera  camisa  c u b a n a  q u e  d e s c i e n d e 
s o b r e  el  p a n t a l ó n  h a s t a  m e d i o  m u s l o ,  y  p e q u e ń o s  y  g r a n ­
d e s  se  r e s g u a r d a b a n  del  sol  con  r e d o n d o s  s o m b r e r o s  d e 
paja,  de  b o r d e s  l e v a n t a d o s ,  que,  a  l o s  b j o s  d e  l a s  gen­
t e s  d e  la  ciudad,  s o n ,  m á s  q u e  el  m a c h e t e ,  el  s í m b o l o 
del  t r a b a j o  en  los  c a m p o s . 
T o d o s  r e í a n  y  c h a r l a b a n  y  e s p e r a b a n  a l g o .  ż Q u é ? 
V e r  a  F i d e l  C a s t r o ,  d e s d e  luego,  y  q u i z á  t o c a r l o  — c o ­
m o  h a c e n  a  m e n u d o  l a s  m u j e r e s —  p a r a  r o b a r l e  u n  p o c o 
d e  su  i n s o l e n t e  m é r i t o ,  de  su  felicidad. 

,  121 
 B a j a m o s  al  fin  d e  n u e s t r o  Buick  y  lo  e s t a c i o n a m o s 
e n t r e  un  P a c k a r d  y  u n  Chevrolet.  " E s  p o r  ahí",  n o s 
dijo  un  s o l d a d o  r e b e l d e .  Y  vimos  u n  estadio. 
E n  las  g r a d a s ,  a  m i s  pies,  había  jnillares  d e  n i ń o s ,  y 
abajo,  en  el  t e r r e n o ,  decenas  de  millares.  S o b r e  aquel 
m a r  d e  n i ń o s  h a b í a  u n a  balsa  que  parecía  hallarse  a  la 
d e r i v a :  u n a  t r i b u n a ,  si  se  q u i e r e :  a l g u n a s  t a b l a s  unidas 
y  s o s t e n i d a s  p o r  u n o s  postes  delgados  que  h a s t a  el  día 
a n t e r i o r  e r a n  t r o n c o s  d e  árboles. 
C a s t r o  h a b í a  q u e r i d o  que  fuera  así,  p a r a  hablarle  lo 
m á s  cerca  posible  a  aquel  joven  público.  U n a  b a l a u s ­
t r a d a  de  m a d e r a  p r e t e n d í a  p r o t e g e r  el  e s t r a d o ,  a z o t a d o 
sin  cesar  p o r  oleadas.  U n  soldado  alto  y  fuerte  les  h a . 
b i a b a  a  aquellas  o l e a d a s .  Yo  le  veía  de  e s p a l d a s :  era  él. 
— P o r  aquí. 
U n  joven  rebelde  de  uniforme  n o s  abrió  p a s o  y  ba­
j a m o s  h a s t a  las  g r a d a s .  E n  la  p r i m e r a  fila,  c r u z a m o s  u n a 
p a s a r e l a  y  n o s  e n c o n t r a m o s  en  m e d i o  d e  l o s  rebeldes. 
C a s t r o  t e r m i n a b a  s u  alocución.  E s t a b a  p r e o c u p a d o : 
a ú n  tenía  q u e  p r o n u n c i a r  dos  discursos  a n t e s  de  que 
a c a b a r a  el  día.  E l  m á s  i m p o r t a n t e  e r a  el  ú l t i m o :  debía 
dirigirse  e n  la  H a b a n a  a  los  r e p r e s e n t a n t e s  d e  los  sin­
dicatos  o b r e r o s  y  pedirles  que  sacrificaran  u n a  p a r t e 
d e  su  salario  p a r a  las  primeras  inversiones  que  inicia­
r í a n  la  industrialización  del  país. 
A h o r a  b i e n :  sentía  que,  de  m i n u t o  en  m i n u t o ,  su  voz 
e n r o n q u e c í a .  P r e c i p i t ó  su  alocución  y  le  dio  fin  en  al­
g u n o s  m i n u t o s .  T o d o  parecía  t e r m i n a d o ,  p e r o  todo  c o , 
m e n z a b a .  D u r a n t e  m á s  tíe  un  c u a r t o  de  hora,  aquellos 
chicos  g r i t a r o n  c o m o  enloquecidos. 
C a s t r o  e s p e r a b a  un  t a n t o  confuso:  sabía  que  a  Cuba 
l e ­ g u s t a n  los  discursos  l a r g o s  y  que  él  ha  contribuido  a 
infundirle  ese  g u s t o ;  c o m p r e n d í a  que  n o  había  hecho  b a s ­
t a n t e .  Q u i s o  c o m p e n s a r  sus  p a l a b r a s  demasiado  breves 
p e r m a n e c i e n d o  m á s  t i e m p o  en  la  tribuna. 
A d v e r t í  e n t o n c e s  que  dos  de  sus  oyentes,  de  8  a  10 
a ń o s  a  lo  s u m o ,  se  h a b í a n  aferrado  a  sus  b o t a s .  E n t r e 
la  m u c h e d u m b r e  infantil  y  C a s t r o  se  había  establecido 
u n a  e x t r e m a  relación.  Aquélla  esperaba  algo  m á s :  la 
p e r p e t u a c i ó n  de  aquella  presencia  p o r  un  acto. 
A h o r a  b i e n :  ese  acto  estaba  allí:  era,  d e t r á s  de  n o s o ­
t i o s ,  el  c u a r t e l  h u m i l l a d o  por  las  c o r o n a s  de  la  paz.  P e , 
r e  aquello  se  había  a n u n c i a d o  desde  hacía  t a n t o  tiempo, 
q u e  h a b í a  p e r d i d o  la  novedad,  en  el  fondo,  aquellos  e s ­
colares  n o  s a b í a n  lo  q u e  querían,  salvo,  quizá,  una  ver­
d a d e r a  fiesta  que  sintetizara,  en  la  unidad  da  su  esplen­

122 
d'or,  el  p a s a d o  q u e  y a  se  esfumaba  y  el  f u t u r o  q u e  s e 
le  había  p r o m e t i d o . 
y  Fidel,  q u e  lo  sentía  m u y  bien,  p e r m a n e c í a  allí  casi 
confundido:  él,  q u e  se  da  e n t e r a m e n t e  en  s u s  a c t o s  r e ­
volucinarios,  al  servicio  de  t o d a  la  nación,  s e  a s o m b r a ­
b a  de  r e d u c i r s e  a  aquella  presencia  desnuda  y  casi  p a s i ­
va,  a g a r r ó  p o r  las  a x i l a s ' a l  chico  q u e  se  aferraba  a  su 
b o t a  d e r e c h a  y  lo  alzó  d e  l a  tierra. 
— ż Q u é  q u i e r e s ?  —le  p r e g u n t ó . 
— ˇ V e n  con  n o s o t r o s !  — g r i t ó  el  pequeńo—.  ˇ V e n  al 
pueblo 1 
— ż O c u r r e  algo  malo? 
E l  chico  e r a  d e l g a d o ,  d e  ojos  brillantes  y  h u n d i d o s : 
Łc  adivinaba  q u e  s u s  e n f e r m e d a d e s ,  h e r e d a d a s  del  r é g i ­
m e n  anterior,  s e r í a n  a u n  m e n o s  fáciles  de  curar  q u e  l a s 
do  la  nación.  R e s p o n d i ó  c o n  convicción: 
— T o d o  va  bien,  Fidel,  / p e r o  ven  con  n o s o t r o s í 
I m a g i n o  que  él  había  d e s e a d o  cien  veces  aquel  e n ­
c u e n t r o  en  el  q u e  a h o r a  n o  sabía  qué  hacer.  D e s e a b a 
a p r o v e c h a r  al  h o m b r e  que  l e . su j e t a b a  e n  sus  fuertes  m a ­
nos,  pedir,  o b t e n e r .  N o  p o r  i n t e r é s ,  sino  por  e s t a b l e c e r 
e n t r e  el  n i ń o  y  el  jefe  u n  v e r d a d e r o  lazo.^  E n  t o d o  c a s o , 
es  el  sentimiento  que  e x p e r i m e n t é .  Y  creí  adivinar  tam­» 
b i e n  que  C a s t r o  vivía  con  t o d a  lucidez  aquel  p e q u e ń o 
d r a m a . 
P r o m e t i ó  ir  u n  día  y  no  era  u n a  p r o m e s a  v a n a .  ż A 
d ó n d e  n o  va  él?  ż A  d ó n d e  no  h a  ido?  D e s p u é s  bajó  a l 
n i ń o . 
A h o r a ,  m i r a b a  a  la  m u c h e d u m b e  incierto,  u n  t a n t o 
d i s g u s t a d o .  L l a m a d o  v i v a m e n t e  p o r  s u s  c o m p a ń e r o s , tra-
t ó  de  irse  dos  v e c e s .  S e  alejaba  u n  poco  de  la  b a l a u s ­
trada,  F'Sro  n o  se  i b a :  p a r e c í a  intimidado.  V o l v i ó  h a c i a 
a d e l a n t e :  el  chico  lloraba.  F i d e l  le  dijo: 
— ˇ P e r o  si  t e  h e  dicho  q u e  i r é ! 
E n  v a n o .  L o s  n i ń o s  h a b í a n  v u e l t o  a  gritar,  y  se > a p r e ­
tujaban  con  t a n t a  fuerza  c o n t r a  la  tribuna,  q u e  la  h a ­
cían  correr  el  riesgo  de  d e s p l o m a r s e .  L o s  s o l d a d o s  r e ­
beldes  — u n o s  cien,  con  p a l a s  y  fusiles,  h o m b r e s  y  m u ­
j e r e s —  que  d e b í a n  desfilar  frente  a  C a s t r o ,  n o  p u d i e ­
r o n  abrirse  p a s o .  Fidel  p e r m a n e c í a  perplejo  p o r  enci­
m a  del  e n t u s i a s m o  d e s e n c a d e n a d o .  F i n a l m e n t e ,  t o m ó  el 
s o m b r e r o  de  paja  q u e  le  tendía  u n  n i ń o  y  se  lo  p u s o , 
sin  sonreír. 
Seńalo  el  h e c h o  p o r q u e  es  r a r o :  Castro  detesta  l a s 
actitudes  d e m a g ó g i c a s  y  los  disfraces.  H i z o  el  s í m b o l o 
d e  u n  acto  p o r q u e  n o  h a b í a  acto  que  hacer.  P r o n t o  s e 
despojó  del  s o m b r e r o  d e  paja,  el  cual  estuvo  u n  i n s ­
123 
t a n t e  en  l a  c a b e z a  del  c o m a n d a n t e  G u e v a r a y  ­ ^ n o  s é 
c ó m o —  f i n a l m e n t e  v i n o  a  p a r a r  a  la  m í a :  y o  lo  c o n ­
s e r v é  isn  m e d i o  d e  l a  i n d i f e r e n c i a  g e n e r a l  p o r q u e  n o 
t u v e  el  v a l o r  p a r a  q u i t á r m e l o . 
D e  p r o n t o ,  s i n  m o t i v o  p r e c i s o ,  C a s t r o  e r n p r e n d i ó  la 
f u g a  l i t e r a l m e n t e  y  d e t r á s  d e  él,  l o s  d e m á s  jefes  r e b e l ­
d e s  h u y e r o n  i g u a l m e n t e  e s c a l a n d o  las  g r a d a s . 
E l  p r i m e r  s á b a d o  d e  C a r n a v a l ,  a s i s t i m o s  al  desfile  y 
a  l o s  b a i l e s  d e  l a s  " c o m p a r s a s "  y  n o s  p a s e a m o s  e n t r e 
l o s  baitarines.  p o p u l a r e s . 
M e  d o r m í  a  l a s  c i n c o  d e  la  m a ń a n a .  D o s  h o r a s  d e s ­
p u é s ,  la  v o z  b i e n  d e s p i e r t a  d e  C a r l o s  F r a n q u i ,  e l  d i . 
r e c t o r  d e  " R e v o l u c i ó n " ,  m e  s a c ó  s o b r e s a l t a d o  d e  m i 
s u e ń o :  n o s  a v i s a b a  q u e  F i d e l  C a s t r o  p a s a r í a  a  r e c o ­
g e r n o s  a  l a s  7.45.  A  esa  h o r a ,  u n a  l l a m a d a  telefónica 
m e  a d v i r t i ó  q u e  el  d o c t o r  C a s t r o  m e  e s p e r a b a  en  el 
v e s t í b u l o .  Y o  n o  e s t a b a  l i s t o  y  í í e g u é  diez  m i n u t o s  m á s 
táirdéV 
C a s t r o  n o  e s t a b a  en  el  v e s t í b u l o ,  c o m o  si  l o s  m á r ­
m o i e s  y  l a s  l u c e s  d e  l a s  l á m p a r a s  le  h u b i e s e n  d e t e n i d o 
e n  e l  u t n b r a l .  P e r m a n e c í a  afuera,  bajo  la  m a r q u e s i n a , 
c o n  u n  pie  e n  el  ú l t i m o  p e l d a ń o  s u p e r i o r  d e  l a  escali­
n a t a ,  y  t e n í a  a  su  d e r e c h a  a  u n a  j o v e n  d e  u n i f o r m e : 
Celia,  su  s e c r e t a r i a .  C o m b a t i ó  con  él  e n  la  S i e r r a ;  es 
u n a  r e b e l d e  i l u s t r e . 
C o r r í  h a c i a  C a s t r o  p a r a  e x c u s a d m e  y  m e  s a l u d ó , 
p e r o  p e r m a n e c i ó  m o l e s t o :  m á s  q u e  n u e s t r o  r e t r a s o ,  l e 
i r r i t a b a  la  a u s e n c i a  del  i n t é r p r e t e .  A r c o c h a  n o  h a b í a  s i ­
d o  p r e v e n i d o  a  t i e m p o  y  lo  b u s c a b a n .  L o  e s p e r a m o s  y 
y o  m i r a b a  i n c ó m o d o  a  a q u e l  g i g a n t e  c e ń u d o  q u e  n o 
m e  . m i r a b a .  L l e v a b a  el  u n i f o r m e  r e b e l d e  e n  t o d a  su 
s e n c i l l e z :  c a m i s a  y  p a n t a l ó n  k a k i  y  b o t a s  n e g r a s '  q u e 
t e r m i n a b a n  d e b a j o  d e  l a s  rodillas,  t o d o  m u y  limpio, 
p e r o  g a s t a d o .  E s t a b a  d e s c u b i e r t o  y  y o  veía  el  a b u n ­
d a n t e  dissorden  d e  su  c a b e l l e r a  c a s t a ń a :  la  b a r b a  y  el 
b i g o t e  s o n  m e n o s  a b u n d a n t e s  y  casi  n o  c a m b i a n  su 
r o s t r o .  S e  los  c r e e r í a  p l a n t a d o s  al  a z a r  y  p o r  el  ú n i c o 
m o t i v o  d e  d a r l e  a  la  r e v o l u c i ó n  u n  e m b l e m a . 
E n  u n a  f o t o  q u e  m e  m o s t r a r o n ,  es  el  m i s m o  h o m b r e 
j o v e n  y  s i n  b a r b a .  L o  q u e  m e  h a r í a  r e c o n o c e r l o  e n t r e 
t o d o s  es  su  perfil  o b l i c u o ,  s u  l a r g a  n a r i z  q u e  s e  r e c o g e 
b a j o  la  a l t a  p r o m i n e n c i a  d e  la  f r e n t e ;  s u s  mejillas  a m ­
p l i a s  y  p l a n a s ;  s u s  g r u e s o s  labios  r o j o s ,  fruncidos  sin 
c e s a r  p o r  la  r e f l e x i ó n ,  l a  i r r i t a c i ó n  o  í a  a m a r g u r a  y 
a  v e c e s  a l i s a d o s  p o r  u n a  s o n r i s a .  L o s  h e  v i s t o  t r á g i c o s 
o  c o l é r i c o s ,  n u n c a  s e n s u a l e s T-  salvo,  quizá,  c u a n d o  se 

124 
c i e r r a n  c o m o  u n  p u ń o  a l r e d e d o r  d e  u n  l a r g o  c i g a r r o 
g e n e r a l m e n t e  a p a g a d o . 
P a r t i m o s  d e j a n d o  r e c a d o s  p a r a  A r c o c h a :  « r a  m e j o r 
q u e  s o p o r t a r  a q u e l l a  t e n s i ó n  idiota.  L a  c o n v e r s a c i ó n 
s e  hizo,  l e n t a  y  r a r a ,  e n  i n g l é s . 
iCosteamos  el  m a r  p o r  l a r g a s  fajas  d e  a r e n a  p á l i d a . 
A n t e s  d e  1950,  l a s  p l a y a s  y  l a s  q u i n t a s  r i b e r e ń a s  se 
c o m p r a b a n  y  u n  p o b r e  n o  p o d í a  p o n e r  el  p i e  e n  la 
a r e n a  c u b a n a .  D e s d e  la  l i b e r a c i ó n ,  las  p l a y a s  s o n  p r o ­
p i e d a d  n a c i o n a l . 
S i e m p r e  d e s c o n t e n t o ,  C a s t r o  dijo  b r e v e m e n t e  q u e  e s ­
p e r a b a  m o s t r a r n o s  a l g u n a s ,  en  p a r t i c u l a r .  V a r a d e r o ,  la 
m á s  c é l e b r e  d e  t o d a s ,  a  cien  k i l ó m e t r o s  d e  L a  H a ­
b a n a ,  E r a  u n  n u e v o  m a l e n t e n d i d o .  " ż Q u é  p u e d e n  im­
p o r t a r m e  e s a s  p l a y a s ? " ,  m e  decía  y o .  E s p e r a b a  o t r a 
c o s a  de  C a s t r o . 
E n  realidad,  él  llevaba  a  cabo  u n a  visita  d e  i n s p e c ­
ción  y  y o  debíai  s a b e r l o .  Antes,  d e  1957,  e í  t u r i s t a 
e x t r a n j e r o  — s o b r e  t o d o  en  i n v i e r n o —  e r a  u n a  d e  l a s 
principales  r i q u e z a s  d e  la  isla.  D i s m i n u y ó  c o n  la  g u e ­
r r a  y  C u b a  p e r d i ó  m i l l o n e s  d e  d ó l a r e s .  E l  g o b i e r n o 
revolucionario  h a  h e c h o  m u c h o  p o r  revivirlo,  p e r o  e n 
v a n o  h a s t a  a h o r a . 
E n t r e t a n t o ,  t r a t a  d e  c o m p e n s a r  s u s  p é r d i d a s  c r e a n d o 
el  t u r i s m o  i n t e r i o r  y  s e  dedica,  a n t e  t o d o ,  a  d e s a r r o l l a r 
el  t u r i s m o  p o p u l a r .  E s e  p l a c e r  d e s c o n o c i d o  d e  los  t r a ­
b a j a d o r e s  p o b r e s ,  d e b e  t r a e r  a p a r e j a d a  al  m i s m o  t i e m ­
p o ,  u n a  a m p l i a c i ó n  p r o v e c h o s a  del  m e r c a d o  i n t e r n o . 
P e r o  casi  t o d o  e s t á  p o r  h a c e r :  decidir  al  p u e b l o  a  re­
c o r r e r  la  isla  c o m o  h a c e n  s u s  jefes,  es  t o d a  u n a  c a m ­
p a ń a  que  h a y  q u e  librar. 
E r a  eso  lo  q u e  y o  i g n o r a b a :  h a g a  lo  q u e  h a g a  C a s ­
t r o ,  jefe  del  g o b i e r n o  c u b a n o ,  s ó l o  p u e d e  ser  p o r  v a ­
rios  m o t i v o s  a  la  v e z .  H a b i é n d o m e  i n v i t a d o  a  d a r  u n 
paseo  p o r  la  isla,  lo  a p r o v e c h a b a  p a r a  i n s p e c c i o n a r  l o s 
t r a b a j o s  en  realización,  y  t a m b i é n  p o d í a  d e c i r s e  q u e , 
h a b i e n d o  decidido  v i s i t a r  las  i n s t a l a c i o n e s  t u r í s t i c a s ,  h a ­
bía  a p r o v e c h a d o  la  o c a s i ó n  p a r a  i n v i t a r m e  y  m o s t r a r , 
m e  a  C u b a  bajo  s u s  a s p e c t o s  m á s  a g r a d a b l e s . 
N o  h a b í a  r e c o r r i d o  diez  k i l ó m e t r o s  sin  q u e  a l  fin  yo 
c o m p r e n d i e r a  la  s e r i e d a d  q u e  él  p o n í a  e n  a q u e l l o  c o m o 
en  t o d o .  E l  a u t o  s e  d e t u v o  y  b a j a m o s  a  la  a r e n a  e n t r e 
n u e v a s  i n s t a l a c i o n e s .  /  , 
S e  t r a t a b a  d e  u n a  p l a y a  p o p u l a r ,  a b i e r t a  y  v a c í a  h a s ­
t a  p e r d e r s e  d e  vista.  N o  h a b í a  u n  a l m a  e n  ella,  s a l v o 
l o s  e m p l e d o s  del  I . N . I . T .  ( I n s t i t u t o  N a c i o n a l  d e  la  I n ­
d u s t r i a  T u r í s t i c a ) ,  q u e  e r a n  t r e s :  d o s  m u j e r e s  y  u n 

125 
 h o m b r e .  U n a  de  l a s  m u j e r e s  se  o c u p a b a  d.e  las  c a b i n a s 
y  la  o t r a  s e  h a l l a b a  d e t r á s  del  m o s t r a d o r  d e  u n a  c a n ­
t i n a ;  e l  h o m b r e  p a r e c í a  u n  v i g i l a n t e . 
L o s  t r e s  n o s  a f i r m a r o n  c o n  t o d o  el  p o d e r  d e  la  fe 
q u e  e s p e r a b a n  t r a b a j a d o r e s  a q u é l  m i s m o  día.  " ż M u ­
c h o s ? "  " A l g u n o s " .  C a s t r o  se  e n s o m b r e c i ó  u n  p o c o .  Q u i ­
s o  verlo  t o d o ,  h a s t a  las  t o a l l a s  n o s  m o s t r a b a  las  c o s a s , 
pero'  era  su  m a n e r a  d e  v e r  él  m i s m o .  F i n a l m e n t e ,  n o s 
b r i n d ó  l i m o n a d a s . 
A p e n a s  m o j ó  los  labios  .en  l a  s u y a ,  la  rechazó,  y  dijo 
con  voz  f u e r t e :  " E s t á  t i b i a " .  P e r m a n e c i ó  silencioso,, 
s o m b r í o ,  c o m o  si  r e f r e n a r a  s u  c ó l e r a ,  y  c o m p r e n d í  de 
p r o n t o  lo  q u e  p e n s a b a :  . " ż C ó m o  v a n  a  v e n i r  si  n o  se 
brinda  c o m o d i d a d ? " 
Sin  'embargo,  l a s  d o s  m u j e r e s  n o  p a r e c í a n  p r e o c u p a r ­
s e :  v.eían  su  d e s c o n t e n t o  y  c o n s e r v a b a n  sus  m o d a l e s 
abiertos,  c o m o  si  h u b i e s e n  s e n t i d o  q u e  él no  se  dirigía 
a  ellas.  . 
— ż N o  h a y  r e f r i g e r a d o r e s  a q u í ?  — p r e g u n t ó  C a s t r o . 
—Sí  — r e s p o n d i ó  la  s i r v i e n t a — ;  p e r o no  funcionan. 
—ΏS
• e  lo  dijeron  al  r e s p o n s a b l e ? 
— D e s d e  l u e g o :  la  s e m a n a  p a s a d a .  Y  n o  es  g r a n  cosa 
— a ρ a d i σ  la  mujer  con  f a m i l i a r i d a d — ;  u n  electricista  lo 
a r r e g l a r ν a  en  dos  h o r a s . 
— Ώ N o  s e  ha  l l a m a d o  a  n a d i e  p a r a  la  r e p a r a c i σ n ? 
L a  mujer  se  encogiσ  d e  h o m b r o s : 
— U s t e d  sabe  c o m o  s o n  l a s  c o s a s . . . 
F u e  la  p r i m e r a  vez  q u e  c o m p r e n d ν  — a u n q u e  todavνa 
v a g a m e n t e —  lo  q u e  h e  l l a m a d o  y a  " d e m o c r a c i a  directa". 
E n t r e '  la  sirvienta  y  C a s t r o  se  h a b ν a  establecido  i n ­
m e d i a t a m e n t e  u n a  c o n n i v e n c i a :  ella  d.ejaba  v e r  en  su 
t o n o ,  en  su  sonrisa,  en  s u  e n c o g i m i e n t o  d e  h o m b r o s , 
q u e  n o  s e  forjaba  ilusiones,  y  el  p r i m e r  m i n i s t r o  — q u e 
es  t a m b i ι n  el  jefe  r e b e l d e —  al  e x p r e s a r s e  sin  r o d e o s 
d e l a n t e  d e  ella,  la  i n v i t a b a  t r a n q u i l a m e n t e  a  la  rebeliσn. 
" E s  u n  a g i t a d o r " ,  p e n s ι  p o r  p r i m e r a  vez. 
— D ι j e m e  ver  esto  —dijo  ιl. 
L a  m u j e r  le  m o s t r σ  el  r e f r i g e r a d o r :  s e g ٥ n  ella,  la 
causa  de  todo  era  una  m a l a  c o n e x i σ n .  C a s t r o  i n s p e c c i o ­
n σ  c u i d a d o s a m e n t e  el  a p a r a t o  y  faltσ  p o c o  p a r a  quo 
lo  d e s m o n t a r a . 
C u a n d o ,  al  cabo,  se  volviσ  h a c i a  la  m u j e r ,  le  h a b l σ 
s e v e r a m e n t e ,  p e r o  era  visible  p a r a  t o d o s  q u e  su  seve­
ridad  n o  se  dirigνa  a  ella. 
— U n a  negligencia  c o m o  ι s t a  — d i j o —  n o  s e r ν a  n a d a 
p o r q u e  a  todo  el  m u n d o  p u e d e  o c u r r i r l e  e­i  t e n e r  que 
beber  t i b i o ;  p e r o  revela  u n a  falta  de  conciencia  r s v o . 

126 
lucionaria.  Si  en  cada  playa  n o  h a c e m o s  lo  m á x i m o  p o r 
d  pueblo,  é s t e  p e n s a r á  que  no  d e s e a m o s  lo  b a s t a n j e  su 
presencia  y  n o  v e n d r á .  Y  yo  digo  que  si  alguien  n o 
hace  t o d o  el  tiempo  t o d o  lo  que  p u e d e  — y  m á s — ,  es 
e x a c t a m e n t e  c o m o  si  n o  hiciera  n a d a  en  absoluto. 
Y  t e r m i n ó  g r u ń e n d o  una  frase  que  a n o t é : 
— D í g a n l e s  a  sus  r e s p o n s a b l e s  que  si  n o  se  o c u p a n 
de  sus  p r o b l e m a s ,  los  t e n d r á n  c o n m i g o . 
D e s d e  hacía  t i e m p o ,  a  p r o p ó s i t o  d e  la  reforma  a g r a ­
ria,  yo  h a b í a  c a p t a d o  el  p o d e r  d e  ese  p e n s a m i e n t o  t o ­
t a l i z a d o r :  p a r a  mí.  C a s t r o  e r a  el  h o m b r e  del  todo,  de 
las  visiones  de  conjunto.  Y  m e  b a s t ó  verle  en  la  playa 
vacía,  h u r g a n d o  a p a s i o n a d a m e n t e  e n  u n  refrigerador 
d e s c o m p u e s t o ,  p a r a  c o m p r e n d e r  q u e  es  t a m b i é n  el  h o m ­
b r e  del  m á s  p e q u e ń o  detalle.  O  mejor,  q u e  en  cada  cir­
c u n s t a n c i a  relaciona  el  detalle  y  el  t o d o  i n s e p a r a b l e ­
m e n t e . 
U n  s e g u n d o  auto  se  d e t u v o  d e t r á s  del  n u e s t r o :  al  fin 
ei  i n t é r p r e t e  y  u n  r e p o r t e r o  n o s  h a b í a n  alcanzado. 
Si  e m b a r g o ,  n o  fue  la  s u s t i t u c i ó n  del  inglés  por  el 
e s p a ń o l  lo  q u e  devolvió  su  b u e n  h u m o r  a  C a s t r o ,  sino 
su  p r i m e r  e n c u e n t r o  con  los  c a m p e s i n o s . 
P a s á b a m o s  p o r  u n  camino  vecinal,  y  a  la  izquierda, 
a  cierta  altura,  v i m o s  u n a  cerca  d e t r á s  d e  la  cual  algu­
n o s  h o m b r e s  n o s  m i r a b a n  d e s d e  debajo  de  s u s  s o m ­
breros,  d e  paja.  H a b í a  una  curva  i n c ó m o d a  y  el  a u t o 
a m i n o r ó  su  m a r c h a .  I n m e d i a t a m e n t e ,  u n o  de  los  h o m ­
b r e s  saltó  al  c a p ó .  H a b í a  q u e  d e t e n e r s e  so  pena  de 
a p l a s t a r l o :  el  a u t o  se  detuvo  e  i n m e d i a t a m e n t e  fue  cap­
t u r a d o  p o r  los  c a m p e s i n o s . 
Se  a b r i e r o n  t o d a s  las  p o r t e z u e l a s  y  los  s o m b r e r o s  de 
paja  y  las  cabezas  o s c u r a s  se  inclinaron  hacia  Fidel.  L a 
conversación  fue  l a r g a :  la  cooperativa  le  r o g a b a  a  Fidel 
que  la  visitara  y  Fidel  p r e t e n d í a  c o n t i n u a r  su  viaje.  F i ­
n a l m e n t e ,  se  le  explicó  q u e  la  cooperativa  tenía  el  o r g u ­
llo  de  h a b e r s e  a d e l a n t a d o :  todavía  n o  había  recibido  el 
plano  de;l  I . N . R . A .  ( I n s t i t u t o  N a c i o n a l  de  la  R e f o r m a 
A g r a r i a ) ,  y  d e s d e  hacía  m á s  de  u n  m e s ,  t o d o s  los  d o ­
m i n g o s ,  con  la  ayuda  de  t r a b a j a d o r e s  de  la  ciudad,  se 
había  p u e s t o  a  construir  su  caserío,  el  cual  estaría  ter­
m i n a d o  en  u n  m e s . 
— / V e n ,  Fidel,  v e n !  ˇ V e n  a  ver  los  t r a b a j o s ! 
D e  p r o n t o ,  vi  a  C a s t r o  en  pie  fuera  del  a u t o :  t e n í a  el 
ceńo  fruncido  y  parecía  m á s  desconfiado  que  a d m i r a d o . 
C r u z ó  el  c a m i n o  a  g r a n d e s  p a s o s ,  t r a s p u s o  la  cerca  y 
t o d o s  e n t r a m o s  d e t r á s  de  él.  L o s  t r a b a j a d o r e s  m e  r o . 

127 
. d e a r o n  y  lo  perdí  d e  vista..  D e  p r o n t o ,  1,2  oí  g r i t a r  con 
voz  g r u ń o n a  y  d e s o l a d a : 
— ż D ó n d e  está  eí  c a s e r í o ?  ż D ó n d e  está  el  c a s e r í o ? 
D e s c o n c e r t a d o s ,  los  c a m p e s i n o s  s e  a p a r t a r o n .  T o d o  el 
m u n d o  lo  m i r a b a :  él  s ó l o  t e n í a  ojo s  p a r a  las  c a s u c h a s 
d e  b l o q u e s  d e  c e m e n t o  a l i n e a d a s  a  lo  l a r g o  d e  u n  c a ­
m i n o  p o l v o r i e n t o .  C a s t r o  se  volvió  h a c i a  e l l o s :  parecía 
afligido. 
— ˇ M í r e n l a s !  —dijo,  s e ń a l a n d o  l a s  c a s i t a s  g r i s e s — . 
/ S o n  u s t e d e s  los.  q u e  v a n  a  v i v i r l a s ,  d e s v e n t u r a d o s ! 
— E n t o n c e s  —dijo  u n  j o v e n ,  o f e n d i d o — ,  ż h e m o s  h e ­
cho  m a l  en  a d e l a n t a r n o s ?  F u i s t e  t ú  quien  n o s  pidió  q u e 
g a n á r a m o s  t i e m p o  y . . . 
— N o  h a n  h e c h o  m a l  — r e s p o n d i ó  F i d e l .  V a c i l ó  y  p r o . 
s i g u i ó :  — D e n m e  u n  p a l o . 
L e  t r a j e r o n  u n a  r a m a  de  á r b o l  y  t r a t ó  d e  dibujar  con 
ella  u n  plano  en  el  p o l v o .  A l , c a b o  a r r o j ó  la  r a m a : 
— D e n m e  u n  p e d a z o  d e  p a p e l  y  u n  p e d a z o  d e  c a r b ó n . 
C o r r i e r o n  y  le  t r a j e r o n  u n  p e d a z o  d e  c a r t ó n  d e  e n v a s e 
y  tín  t r o z o  de  c a r b ó n . 
— B i e n .  A q u í  t i e n e n . 
Se  dejó  caer  en  el  s u e l o ,  s o b r e  eL v i e n t r e ,  a p o y a d o  en 
el  codo  izquierdo,  y  m«ientras  h a b l a b a ,  con la  m a n o  d e ­
r e c h a  t r a z a b a  en  el  c a r t ó n  g r u e s o s  r a s g o s  d e  c a r b ó n .  M e 
incliné  con  los  d e m á s  y  c o m p r e n d í :  n o  r e p r o d u c í a  el 
p l a n o  del  I . N . R . A . ;  la  c o o p e r a t i v a  s e  h a b í a  a l e j a d o  d e ­
m a s i a d o  de  él  p a r a  t r a t a r  d e  s e g u i r l o  sin  t e n e r  qu'e­echar 
abajo  t o d o  lo  h e c h o . 
C o n  la  p a s i ó n  q u e  le  h e  v i s t o  e n  t o d o s  l o s  c a s o s ,  F i d e l 
t r a t a b a  de  a d a p t a r  el  p l a n o  a  l a s  c i r c u n s t a n c i a s ,  d a r l e s 
un  modelo  h a b i t a b l e ,  lo  m á s  c e r c a n o  p o s i b l e  al  d e s o r d e n 
p r e s e n t e .  A l  fin  alzó  la  c a b e z a  y  t e n d i ó  el  e s b o z o : 
— ż H a n  c o m p r e n d i d o ? 
Y o  m i r a b a  a  los  c a m p e s i n o s  c o n  c u r i o s i d a d :  ż c ó m o 
a c e p t a r í a n  aquel  t r a b a j o  s u p l e m e n t a r i o ?  S u s  ojos  brilla­
b a n  — y  m e  dije  q u e  h a b í a n  c o m p r e n d i d o  con  m á s  ra­
pidez  y  m e j o r  q u e  y o .  C a s t r o  les  h a b í a  a c l a r a d o  el  s e n ­
t i d o  d e  la  c o n s t r u c c i ó n  circular,  y  s o b r e  t o d o ,  e n  v e z 
d e  d e s e c h a r  el  p l a n o  del  I . N . R . A . ,  h a b í a  i n v e n t a d o  u n a 
solución  i n t e r m e d i a ,  q u e  s e r v í a  ú n i c a m e n t e  p a r a  a q u e l 
caserío  y  t e n í a  e n  c u e n t a  l o s  e s f u e r z o s  a n t e r i o r e s . 
E l l o s  h a b í a n  p e r d i d o  t i e m p o ;  p e r o ,  e n  c o m p e n s a c i ó n , 
se  s e n t í a n  objeto  de  u n a  solicitud  p a r t i c u l a r  — s e n t í a n , 
e n  u n a  p a l a b r a ,  q u e  aquel  coíosp  t e n d i d o  e n  el  p o l v o  los 
q u e r í a . 

128  ­
 XY 

Seguro  de  que  ea  el  subsuelo  de su 

parroquia  h a y  petróleo,  un  sacerdote 
implora  diaero  para  comenzar  los  tra­
bajos  de  explotación. 

P o r  la  t a r d é  n o s  a p a r t a m o s  d e  la  c o s t a  y  fue  e n t o n c e s 

c u a n d o ,  e n  el  r i g o r  d e  l a s  reivindicaciones  r e c í p r o c a s , 
­descubría  l a s  relaciones  h u m a n a s  e n t r e  el  jefe  y  los  a g r i ­
c u l t o r e s . 
C a s t r o  hizo  u n a  s e ń a l  y  el  a u t o m ó v i l ,  saliendo  d e  la 
c a r r e t e r a ,  p e n e t r ó  en  los  c a m p o s .  S a l t á b a m o s  c o m o  en 
vna  b a r c a  s o b r e  las  olas  n e g r a s  y  e s t á t i c a s  d e  l o s  s u r c o s 
y  s o b r e  l a s  p i e d r a s .  A  l o  lejos,  c o m o  u n a  a m e n a z a  —qufi 
e n c o n t r é  e n  t o d a s  p a r t e s — ,  m a t o r r a l e s  y  m a l e z a s  p a r e ­
c í a n  d i s p u e s t o s  a  r e c u b r i r  t o d a  la  superficie  d e  la  isla 
a  l a  m e n o r  negligencia,  semejanties  e n  el  h o r i z o n t e  a  u n a 
i n v a s i ó n  d e  a r a ń a s  q u e  a g u a r d a r a n  s o b r e  s u s  p a t a s  in­
m ó v i l e s . 
N o s  d e t u v i m o s  f r e n t e  a  u n  g r u p o  de  siete  u  o c h o  t r a ­
b a j a d o r e s .  D e t r á s  d e  ellos  h a b í a  u n a  m á q u i n a  a g r í c o l a 
y  a  la  d e r e c h a  a g u a r d a b a  el  a u t o  d e  la  c o o p e r a t i v a .  N o s 
h a b í a n  v i s t o  v e n i r  y  n o  d u d a r o n  u n  solo  i n s t a n t e  q u e  se 
t r a t a b a  d e  F i d e l  C a s t r o . 
A p e n a s  c a m b i a d o s  l o s  s a l u d o s ,  c o m e n z ó  u n a  c o n t r o . 
v e r s i a  q u e ,  c u r i o s a m e n t e ,  s u b r a y ó  la  cordialidad  del  e n , 
c u e n t r o .  A q u e l l a s  g e n t e s  n o  se  c o n o c í a n ,  j a m á s  s e  h a b í a n 
e s t r e c h a d o  las. m a n o s ;  p e r o  t a l e s  f o r m a l i d a d e s  p o d í a n  r e ­
d u c i r s e  al  m í n i m o  p o r q u e  t o d o s  p e r t e n e c í a n  a  la  m i s m a 
familia  y  t e n í a n  l o s  m i s m o s  i n t e r e s e s  y  las  m i s m a s  n,e­
c e s i d a d e s . 
Castiro  s a l u d ó  con  s e r i e d a d  y  los  c a m p e s i n o s  r e s p o n . 
d i e r o n ;  " B u e n a s  t a r d e s ,  F i d e l " ,  I n m e d i a t a m e n t e ,  él  h i z o 
p r e g u n t a s ;  " ż C u á n t o ?  ż C u á n d o ?  ż P o r  q u é  n o  se  h a c e 
: m á s ?  ż P o r  q u é  n o  v a n  m á s  r á p i d o ? " 

129 
 L a s  r e s p u e s t a s  n o  d e m o r a r o n ;  p o r q u e  la  distribución 
d e  t a r e a s  h a b í a  sido  m a l  h e c h a :  p o r q u e  l o s  t r a b a j o s  di­
fíciles  e r a n  confiados  a  i n c o m p e t e n t e s . 
E l  c a m p e s i n o  de  m á s e d a d  — u n  c u a d r a g e n a r i o  a t e z a d o , 
c u y a s  sienes  b l a n q u e a b a n —  apelq  a  los  o t r o s comO'  t e s ­
t i g o s :  él  sabía  m e j o r  q u e  nadie  m a n e j a r  y  r e p a r a r  los 
t r a c t o r e s  y  se  lo  había  dicho  y  p r o b a d o  al  r e s p o n s a b l e 
que,  p o r  obstinación,  m a n t e n í a  a  un  incapacitado  en 
aquel  puesto^  de  confianza.  ­
— Q u e  m e  den  un  t r a c t o r  —le  dijo  a  F i d e l —  y  v e r á s 
c o m o  e n  seguida  t e  d e m u e s t r o  lo  que  s é . ­
E n  t a l e s  casos,  Castro  se  siente  e n t r e  dos  fuegos: 
en  s u  g u s t o  p o r  las  relaciones  i n m e d i a t a s  y  en  su  r e ­
belión  c o n t r a  t o d a s  las  formas  de  la  j e r a r q u í a , encuisn-
tra  m o t i v o s  imperiosos  para  resolver  i n m e d i a t a  y  s o . 
b e r a n a m e n t e  la  cuestión.  L e  i m a g i n o  p e r f e c t a m e n t e  di­
c i e n d o :  " V e  a  b u s c a r  el  t r a c t o r " .  P e r o  la  j e r a r q u í a  que 
q u e b r a n t a r í a  d e  esa  m a n e r a  es  la  del  I . N . R . A .  ( I n s t i ­
t u t o  N a c i o n a l  de  la  R e f o r m a  A g r a r i a ) ,  creado  p o r  él 
m i s m o  y  del  que,  en  conjunto,  está  m u y  satisfecho. 
Sabe,  q u e ,  c u r i o s a m e n t e ,  él  es  u n  c o n s t a n t e  factor  de 
d e s o r d e n :  p u e s t o  q u e  r e c o r r e  la  isla  y  se  le  e n c u e n t r a 
en  t o d a s  p a r t e s ,  los  t r a b a j a d o r e s ,  cualesquiera  sean,  e n ­
c u e n t r a n  n a t u r a l  r e c l a m a r  que  resuelva  p e r s o n a l m e n t e 
s u s  p r o b l e m a s :  ż p o r  qué  c o n t e n t a r s e  con  la  p r i m e r a o
la  s e g u n d a  instancia,  c u a n d o  se  tiene  la  instancia  su­
p r e m a  al  alcance  de  la  m a n o ? 
C i e r t a m e n t e ,  él  no  detesta  e s t a r  p r e s e n t e  e n  el  c o r a ­
z ó n  d e  c a d a  c u b a n o ,  c o m o  t a m p o c o  el  orgullo  de  éstos 
en  p o d e r  explicarse  d i r e c t a m e n t e ,  frente  a  frente,  con 
el  jefe  del  g o b i e r n o .  P e r o ,  al  m i s m o  t i e m p o ,  i n c a p a z , 
a  p e s a r  de  t o d o ,  de  b a s t a r s e  solo  p a r a  esas  i n n u m e r a ­
bles  exigencias  y  de  e n c a r g a r s e  de  l o s  detalles  de  la 
c o n s t r u c c i ó n  nacional,  crea  institutos  y  d e p a r t a m e n t o s 
y  quiere  m a n t e n e r  la  j e r a r q u í a . 
Vi  a  Celia,  la  secretaria  de  Fidel,  t o m a r  a l g u n a s  n o ­
t a s  y  c o m p r e n d í  q u e  C a s t r o  s e  informaría  d e  la  situa­
ción,  n o  t o l e r a r í a  q u e  u n a  m a l a  economía  d e  las  fuer­
z a s  p r o d u c t o r a s  frenara  la  batalla  en  m a r c h a .  P e r o 
c o m p r e n d í  t a m b i é n  q u e  no  le  h a r í a n  d e s a u t o r i z a r  a  r e s ­
p o n s a b l e s ,  a  quienes,  p o r  otra  p a r t e ,  no  c o n o c í a : 
— D i r í j a n s e  a  sus  jefes  directos. 
U n  joven  p r o t e s t ó : 
— L a s  faltas  son  s u y a s .  N o  se  puede  espera r  que  lo 
r e c o n o z c a n . 
— D i r í j a n s e  al  jefe  de  la  r e g i ó n  — r e s p o n d i ó  C a s t r o 
p a c i e n t e m e n t e .  P e r o ,  a  partir  de  ese  i n s t a n t e ,  sentí  q u e 

130 
q u e r í a  irse.  L a  i n v e s t i g a c i ó n  e s t a b a  decidida:  a v i s a r í a 
a ^ N ú f í e z  J i m é n e z ,  .el  d i r e c t o r  del  I . Ń . R . A . ,  p e r o ,  p o r 
el  m o m e n t o ,  n o  q u e r í a  d a r  la  r a z ó n  a  n a d i e .  E n t r ó  b r u s ­
c a m e n t e  en  el  a u t o  d e j a n d o  a  l o s  t r a b a j a d o r e s  s o r p r e n ­
didos.  C u a n d o  y o  e n t r a b a  a  m i  v e z  en  el  coche,  vi  u n 
c a m i ó n  p a s a r  p o r  la  c a r r e t e r a  y  d e s a p a r e c e r  e n  u n a 
n u b e  de  p o l v o . 
D i m o s  la  vuelta.  D e t r á s  de  n o s o t r o s ,  los  c a m p e s i n o s 
h a c í a n  s e ń a l e s .  V o l v i m o s  a  la  c a r r e t e r a  y  a v a n z a m o s 
t r e s  o  c u a t r o  k i l ó m e t r o s .  D e  p r o n t o ,  la  e n c o n t r a m o s  b l o ­
q u e a d a :  m u j e r e s ,  n i ń o s  y  a n c i a n o s  f o r m a b a n  u n  g r u p o 
c o m p a c t o ,  v i s i b l e m e n t e  decidido  a  n o  d e j a r n o s  p a s a r . 
E r a  la  c o o p e r a t i v a  de  q u e  f o r m a b a n  p a r t e  el  h o m ­
b r e  d e  l o s  t r a c t o r e s  y  s u s  c o m p a ń e r o s .  T o d o s  g r i t a b a n : 
" ˇ F i d e l !  ˇ F i d e l !  ˇ D e t e n t e ! " 
N u e v a  p a r a d a :  y o  e m p e z a b a  a  c o n o c e r  la  táctica.  R e ­
ducido  a  la  inmovilidad,  .el  a u t o  fue  s u m e r g i d o .  H a c í a 
u n  calor  sofocante  y  y o  veía  m a n o s  y  r o s t r o s  inclina­
d o s  hacia  n o s o t r o s  y  r e s p i r a b a  f u e g o . 
F i d e l  refunfuńaba.  A r c o c h a ,  el  i n t é r p r e t e ,  m e  t r a d u j o : 
" D i c e  q u e  fue  aquel^  m a l d i t o  c a m i ó n  el  q u e  n o s  s e ­
ń a l ó " .  Y  a ń a d i ó  i n q u i e t o :  " D a r á  el  a l e r t a  a  t o d o  el 
m u n d o  h a s t a  el  fin  d e  la  c a r r e t e r a " . 
A l g u n a s  m u j e r e s  se  i n c l i n a r o n  y  a d e l a n t a r o n  s u s  m a ­
n o s  a b i e r t a s :  unas,  s ó l o  q u e r í a n  t o c a r  a  F i d e l :  o t r a s  t r a ­
t a b a n  d e  a g a r r a r l o  p a r a  s a c a r l o  del  a u t o . 
— E l  p u e b l o  e x i g e  q u e  v a y a s  a  ver  n u e s t r o  caserío  — 
dijo  u n a  c o n  g r a n  d i g n i d a d . 
Fidel  c e d i ó :  n o  p o d í a  h a c e r  o t r a  cosa.  Salió  del  a u t o 
y  n o s o t r o s  s a l i m o s  t r a s  é l :  vi  su  c a b e z a  y  s.us,  h o m b r o s 
s o b r e s a l i e n d o  d e  e n t r e  la  m u c h e d u m b r e ,  p e r o  sólida­
m e n t e  r o d e a d o .  H a b í a  v u e l t o  a  fruncir  el  c e ń o  y  su 
e x p r e s i ó n  e r a  d e  i n c e r t i d u m b r e  y  h a s t a  d e  t i m i d e z . 
— I r á  h a s t a  la  e n t r a d a  del  c a s e r í o  — n o s  hizo  expli­
car  Celia—  y  d e s p u é s  t r a t a r á  de  a p u r a r  l a s  cosas  e 
irse.  M a n t é n g a n s e  c e r c a  d e  las  p o r t e z u e l a s  y  s u b a n  al 
a u t o  en  seguida. 
N i  siquiera  t u v i m o s  o p o r t u n i d a d  d e  h u i r ;  el  polvo  s.e 
alzó  s o b r e  el  c a m i n o  q u e  a c a b á b a m o s  d e  r e c o r r e r ,  se 
a r r e m o l i n ó  c o m o  u n a  t r o m b a ,  se  a c e r c ó  a  n o s o t r o s ,  ca­
y ó  de  n u e v o  y  d e s c u b r i ó  u n  a u t o  viejo  q u e  a c a b a b a 
d e  d e t e n e r s e  d e t r á s  d e  n o s o t r o s .  R e c o n o c i m o s  i n m e ­
d i a t a m e n t e  a  l o s  siete  h o m b r e s  q u e  s e  a m o n t o n a b a n 
en  é l :  e r a n  los  i n t e r l o c u t o r e s  insatisfechos  d e  C a s t r o , 
los  c a m p e s i n o s  a  q u i e n e s  h a b í a m o s  d e j a d o  p o c o  a r t e s . 
E l l o s  t a m b i é n  h a b í a n  v i s t o  p a s a r  e l  c a m i ó n  y  h a b í a n 
llegado  a  la  c o n c l u s i ó n  d e  q u e ,  a d v e r t i d a s  a  t i e m p o , 

131 
s u s  m u j e r e s  d e t e n d r í a n  a  F i d e l  y  les  d a r í a n  t i e m p o  de 
a l c a n z a r l o .  Q u e r í a n  p r o s e g u i r  la  c o n v e r s a c i ó n . 
L a  p r o s i g u i e r o n  y  F i d e l  s e  p r e s t ó .  N o  p o r  s u  a g r a d o , 
p e r o  sin  m a l a  v o l u n t a d , '  D e b o  decir  q u e  m e  q u e d é  en 
a y u n a s :  a r r a n c a d o  d e  m i  l a d o  y  z a r a n d e a d o  p o r  aque­
lla  m u l t i t u d  vivaz,  A r c o c h a  s e  h a l l a  d i s t a n t e  y, pOr
o t r a  p a r t e ,  m e  p a r e c i ó  q u e  la  c o n v e r s a c i ó n  t o m a b a  o t r o 
c a r i z . 
O t r o s  c a m p e s i n o s  j ó v e n e s  se  m e z c l a r o n  e n  ella  y larri-
bién  a l g u n o s  viejos.  E l  t o n o  t r a d u c í a  s i e m p r e  l o  mis­
m o ;  u r g e n c i a ,  u n a  t e n s i ó n  a m i s t o s a  y  alegre,  p e r o  sin 
r e l a j a m i e n t o . 
A l  principio,  C a s t r o  se  dejó  a r r a n c a r  las,  p a l a b r a s ; 
l u e g o ,  a l g u i e n  dijo  algo  q u e  p a r e c i ó  d e s c o n c e r t a r l o .  C o ­
m o  e n  u n  r e l á m p a g o ,  v i  su  e x p r e s i ó n  inquieta  y  a t e n t a ; 
d e s p u é s  se  p u s o  a  h a b l a r  con  fuerza,  p e r o  sin  violen­
cia,^  L o s  viejos  lo  a p o y a r o n  y  fue  el  final.  R e g r e s a m o s 
al  a u t o ,  s o n a r o n  a p l a u s o s  y  n o s  d e j a r o n  ir. 
E n  el  a u t o ,  A r c o c h a  m e  d i j o : 
— E n  r e s u m e n ,  s e  h a b l ó  d e  t o d o  y  de  n a d a . 
C a s t r o  S e  volvió  hacia  n o s o t r o s  s o n r i e n d o : 
— L o s  c o n v e n c í  — d i j o . 
— ż P o r  q u é ?  —^pnegunté: 
— H a b l a m o s  del  a r r o z .  H e m o s  p r e s c r i p t o  cultivar  cier­
t a  c a n t i d a d  p o r  caballería  y  u n o  d e  l o s  c a m p e s i n o s  jó­
v e n e s  m e  a r g ü y ó  q u e  e n  t i e m p o s  de  su  p a d r e  se  culti­
v a b a  el  doble. 
A h o r a  s e  r e í a ; 
— S e g u r a m e n t e ,  N ú ń e z  J i m é n e z  y  s u s  c o m p a ń e r o s  sa­
b e n  p o r  q u é  l i m i t a r o n  el  c u l t i v o ;  y o  n o  lo  sabía.  P e r o 
c o m o  t e n g o  confianza  en  el  I . N . R . A .  y  éste  d i s m i n u y ó 
en  u n  100  p o r  ciento  el  a r r o z  cultivado  p o r  caballería, 
debía  s e r  p o r q u e  el  e x p e r i m e n t o  preced.ente  dio  m a l 
r e s u l t a d o .  C o m o  h a b í a  ocurrido,  h a c e  t i e m p o ,  les  j u g u é 
u n a  m a l a  p a s a d a  a  l o s  j ó v e n e s ;  m e  dirigí  a  los  viejos. 
— ż Y  q u é ? 
— Q u e  t o d o s  s e  a c o r d a r o n  d e  que,  m á s  allá  de  la  c a n ­
tidad  q u e  h e m o s  s e ń a l a d o ,  el  a r r o z  n o  s e  podía  comer. 
Celia  m i r ó  el  r e t r o v i s o r , 
— ˇ T o d a v í a  n o s  s i g u e n !  — e x c l a m ó . 
V o l v i é n d o m e ,  vi  a  los  siete  c a m p e s i n o s  en  el  a u t o ­
m ó v i l . 
— E s  c o m o  u n a  cacería  —dijo  C a s t r o —  y  eso  los 
d i v i e r t e .  D e  t o d o s  m o d o s ,  es  d o m i n g o . . . 
E n  el  m i s m o  i n s t a n t e ,  n u e s t r o  a u t o  fue  d e t e n i d o  y 
c a p t u r a d o  u n a  vez  m á s  p o r  u n a  m u c h e d u m b r e .  S e  t r a ­
t a b a  d e  u n a  n u e v a  c o m u n i d a d ,  d e  o t r a  c o o p e r a t i v a .  E s ­

132  . 
ta,  n ó  pedía  n a d a :  m i r a b a  y  a p l a u d í a .  Sin  e m b a r g o ,  s e 
apartaron,  y  e m p u j a r o n  a  la  p r i m e r a  fila,  h a s t a  la  p o r ­
tezuela,  a  u n  s a c e r d o t e  c o n  s o t a n a  b l a n c a ,  m u y  i n t i . 
rtiidado. 
— ˇ H á b l e l e !  — d i j e r o n  a l g u n a s  v o c e s .  E s  s u  o p o r t u ­
n i d a d .  N o  la  d e j e  e s c a p a r . . . 
E l  s a c e r d o t e  l l a m a b a  a  C a s t r o  " F i d e l "  c o m o  t o d o s 
los  d e m á s  y  h a b l ó  c o n  g r a n  r a p i d e z :  t e n í a  q u e  e x p o ­
ner  la  i d e a  d e  s u  v i d a  y  el  t i e m p o  a p r e m i a b a .  S u  as­
pecto  era  s e m e j a n t e  al  d e  s u s  feligreses,  p e r o  s u  v o z 
afable  p a r e c í a  i n d i c a r  v e r d a d e r a  c u l t u r a .  H a b í a  e x p l o ­
r a d o  la  r e g i ó n  — d i j o —  d e s d e  h a c í a  v e i n t e  a ń o s ,  con 
g e ó l o g o s  y  e x p e r t o s  a l e m a n e s  c u y o s  n o m b r e s  c i t ó  y 
q u e ,  s e g ú n  p a r e c e ,  s o n  a u t o r i d a d e s  e n  el  a s u n t o ,  y  t e n í a 
la  c e r t e z a  de  q u e  el  s u b s u e l o  d e  a q u e l l o s  l u g a r e s  c o n ­
t e n í a  i m p o r t a n t e s  y a c i m i e n t o s  d e  p e t r ó l e o  q u e  s e  p o ­
dían  e x p l o t a r  e n  s e g u i d a ,  p o r q u e  él  h a b í a  p e r f e c c i o n a , 
d o  p a r a  la  e x t r a c c i ó n  n u e v o s  a p a r a t o s  y  n u e v a s '  t é c n i ­
cas  m e n o s  c o s t o s o s  y  m á s  a p r o p i a d o s  a  la  c o n f i g u r a c i ó n 
del  t e r r e n o .  R e t u v e  l o s  t é r m i n o s  e x a c t o s  d e  s u  petición:; 
— E s t o y  s e g u r o  d e  lo  q u e  digo,  F i d e l :  si  m e  c r e e s , 
d a m e  u n  miílón.  Si  d e n t r o  de  d o s  a ń o s  n o  h e  h e c h o 
a  Cuba  g a n a r  el  d o b l e ,  p u e d e s  m a n d a r  q u e  m e  fusilen. 
C a s t r o  s o n r i ó :  p o r  lo  q u e  p u d e  v e r ,  n o  s e  c o m p r o , 
m.ete  j a m á s ,  p e r o  Celia  t o m a n o t a .  L o s  s i e t e  c a m p e s i ­
n o s  salieron  d e  s u  a u t o  y  q u i s i e r o n  r e a n u d a r  la  con­
t r o v e r s i a  i n t e r r u m p i d a ,  p e r o  aquella  c o m u n i d a d  s e  i n ­
t e r e s a b a  m á s  p o r  s u  s a c e r d o t e  q u e  p o r  s u s  d i f i c u l t a d e s 
y  d e s i s t i e r o n  a l  n o  s e n t i r s e  a p o y a d o s .  C u a n d o  p a r t i m o s , 
r e g r e s a r o n  a  su  c o o p e r a t i v a ,  p e r o  d e b o  s e ń a l a r  a q u í  a l g o 
q u e  m e  l l a m ó  la  a t e n c i ó n :  ni  u n a  sola  v e z  C a s t r o  l e s 
p r o h i b i ó  q u e  le  s i g u i e r a n . 
P o r  lo  d e m á s ,  a q u e l l a  d i s m i n u c i ó n  de  n u e s t r a  escolta 
casi  n o  se  a d v i r t i ó :  el  cruel  c a m i o n e r o  h a b í a  d a d o  la 
a l e r t a  a  t o d a  la  r e g i ó n .  Al  dejar  al  s a c e r d o t e ,  le  p r e . . 
g u n t é  a  C a s t r o : 
— ż Q u é  piensa  u s t e d  d e  lo  q u e  h a  d i c h o ? 
— ż D e l  p e t r ó l e o ?  — m e  r e s p o n d i ó — .  ż P o r  q u é  no?.' 
H a c e  y a  m u c h o  t i e m p o  q u e  i n v e s t i g a c i o n e s  .serias  h a n 
s e ń a l a d o  c a p a s  de  g a s  e n  e s t a  r e g i ó n . 
Iba­  a  p r o s e g u i r  c u a n d o  n o s  d e t u v i e r o n .  E s t a  v e z  e r a 
un  n e g r o  solo,  g i g a n t e s c o  y  furioso,  q u e  s a l i ó  d e  u n a 
pared  c'iando  c r u z á b a m o s  u n a  p e q u e ń a  p o b l a c i ó n  d e 
c a s a s  b a j a s  y  se  a r r o j ó  s o b r e  n o s o t r o s ,  g o l p e a n d o  v i o . 
l e n t a m e n t e  con  la  p a l m a  d e  la  m a n o  el  c a p ó  del  a u t o . 
—΅Imprudente!
'•   — l e  dijo  c o n  c σ l e r a  a  F i d e l — .  ΅ P r o . 
t e g e  tu  vida,  q u e  es  n u e s t r a  y  n o  t u y a !  Ώ Q u ι  h a c e s  s e n ­
 t a d o  len  la  d e l a n t e r a  del  auto? ˇTú  sabes  perfectament e 
q u e  se  p u e d e  d i s p a r a r  c o n t r a  ti  o  h a c e r t e  chocar  con 
u n  c a m i ó n !  V e  a  s e n t a r t e  a t r á s  con  Celia  y  h a z m e  el 
favor  d e  s e n t a r  d e l a n t e  a  t o d a  ,esa  g e n t e  que  e s t á  en 
el  fondo. 
— S o n  i n v i t a d o s  m í o s  —dijo  F i d e l  sonriendo. 
E l  n e g r o  se  encogió  d e  h o m b r o s : 
— ż Y  q u é ?  L l é v a l o s  d e  paseo  t o d o  lo  que  quieras, 
p e r o  si  alguien  d e b e  m o r i r ,  vale  m á s  que  sean  ellos. 
A l g u n o s  chiquillos  acudían  corriendo.  E l  n e g r o  lo  a d ­
v i r t i ó  y ,  e l e g a n t e m e n t e ,  s e  a p a r t ó : 
— V e t e  — d i j o — :  tienes  prisa.  N o  s e r é  y o  quien  t e 
d e t e n g a . 
Fidel  s o n r i ó  a m p l i a m e n t e  y  el  n e g r o  le  devolvió  la 
sonrisa,  p e r o  a m e n a z á n d o l o  con  u n  dedo.  E l  a u t o  r e a n u ­
dó  la  m a r c h a . 
V e i n t e  veces  asfixiados  y  veinte  v e c e s , l i b e r a d o s  p o r 
m i l a g r o ,  S i m o n e  d e  Beauvoir  y  y o  vimos  con  inquietud 
que  e l  sol,  t o m a t e  s a n g r i e n t o ,  descendía  s o b r e  las  n u e ­
vas  p l a n t a s  de  t o m a t e . 
^  — ż N o  r e g r e s a m o s  esta  noche?  —le  p r e g u n t é  a  A r ­
cocha. 
— V a m o s  ˇlacia  V a r a d e r o  — m e  explicó—.  D o r m i r e ­
m o s  allí. 
— P e r o  y o  t e n g o  c o m p r o m i s o s  p a r a  m a ń a n a  p o r  la 
m a ń a n a . 
Se  encogió  de  h o m b r o s ; 
— ˇ B a h !  —dijo  filosóficamente—.  C u a n d o  sepan  que 
usted  está  con  F i d e l . . .  ' 
A  pesar  d e  eso,  l o g r é  que  telefoneara  p a r a  e x c u s a r ­
me  con  las  p e r s o n a s  c o n  quienes  debía  r e u n i r m e . 
E l  a u t o  d e t u v o  todavía  varias,  veces;  era  u n  ó m ­
nibus.  R e c o g i m o s  a  u n a  campesina  anciana  que  espe­
r a b a  u n  t r a n s p o r t e  y  la  dejamos  en  s u  p u e b l o :  ni  C a s ­
tro  ni  s u s  m i n i s t r o s  r e h u y e n  el  " a u t o ­ s t o p " . 
. Y o  a l m a c e n a b a  e n  la  m e m o r i a  i m á g e n e s  que  iban  a 
e m b r o l l a r s e  y  e r a  u n a  lástima.  L e  dije  a  A r c o c h a ; 
— V o y  a  olvidar  esas  cabezas,  van  a  e n t r e m e z c l a r s e 
y  lo  s i e n t o ;  ˇ T e n í a  u n a  personalidad  'tan  fuerte  cada 
u n o  d e  e s o s  c a m p e s i n o s !  P o r  o t r a  p a r t e ,  s e n  individua­
l i s t a s :  cada  u n o  e s p e r a  q u e  C a s t r o  a p a r e c e r á  u n  día 
frente  a  ellos  y  m i e n t r a s  t a n t o  reflexionan.  S e g ú n  s u 
c a r á c t e r ,  c a d a  u n o  p r e p a r a  ­una  invención  o  u n a  c r í ­
tica;  p e r o  s i e m p r e  es  e l  m i s m o  p e n s a m i e n t o  r e p a s a d o 
t c d o s  los  días.  E n  t o d a s  p a r t e s  h e  tenido  la  i m p r e s i ó n 
de  q u e  s a c a b a n  d e  p r o n t o  su  idea  fija  y  la  exponían 
r á p i d a m e n t e ,  sin  q u e  j a m á s  m e  h a y a n  d a d o  la  s e n s a ­
ción  d e  i m p r o v i s a r . 
134
 — D í g a l e  iBso  a  C a s t r o  — m e  dijo  A r c o c h a . 
—Bien  — a d m i t í — .  T r a d u z c a . 
L o  hizo  y  C a s t r o  m e  s o n r i ó ;  estaba  r o t o  el  hielo.  H a ­
b l a m o s  d e  los  c a m p e s i n o s ;  él  t a m b i é n  los  t e n í a  por­
g r a n d e s  individualistas.  L o  q u e  lo  apasionaba  en  l a s 
cooperativas,  era  la  t e n s i ó n  establecida  entre  la  volun­
tad  c o m ú n  y  la  libre  p e r s o n a l i d a d  de  cada  u n o . 
— C u a n d o  loa  r e s p o n s a b l e s  son  b u e n o s  — a ń a d i ó —  t o ­
dos  los  t r a b a j a d o r e s  sienten  la  p a s i ó n  de  t r a b a j a r  en 
c o m ú n ;  es  s u  i n t e r é s  y  lo  c o m p r e n d e n .  P e r o  lo  q u e  m e 
a g r a d a  en  ellos  es  q u e  .en  t o d a s  p a r t e s  siguen  siendo 
p e r s o n a s  s i n g u l a r e s . 
— M e  h e  d a d o  c u e n t a  de  ello  —dije—  a  p e s a r  de  los 
s o m b r e r o s ,  las  c a m i s a s  y  a  veces  los  m a c h e t e s  s e m e ­
j a n t e s ;  nadie  se  p a r e c e  a  nadie.  ż S a b e n  leer? 
— ż L o s  q u e  h e m o s  visto?  S u p o n g o  que  n o  la  m a y o r 
p a r t e . 
— E s  inexplicable  —dije—.  E s o s  iletrados  tienen  a s ­
pecto  de  cultos . 
— P o r q u e  reflexionan  — r e s p o n d i ó  C a s t r o — .  L a  re­
volución  h a  sido  la  chispa.  E l  p e n s a m i e n t o  se  h a  p u e s ­
to  en  m a r c h a  en  cada  u n o  y  n o  se  d e t e n d r á  así  como, 
así. 
H a b í a m o s  vuelto  a  la  costa  y  s e g u í a m o s  una  b u e n a 
carnetera.  E l  m a r  e s t a b a  d e  color  violeta  al  sol  p o ­
niente. 
— ˇ C u á n t a s  exigencias!  —le  dije  a  C a s t r o . 
M e  r e s p o n d i ó : 
— ż Q u é  quiere  u s t e d  que  h a g a n  con  su  l i b e r t a d ?  L o 
exigen  todo  de  n o s o t r o s :  e s  n u e s t r a  desgracia.  Desd.s 
que  d e r r o t a m o s  a  Ics  m e r c e n a r i o s ,  creen  que  lo  p o d e ­
m o s  t o d o . 
Volvió  a  e n c e n d e r  su  cigarro  y  ańadió  con  cierta 
t r i s t e z a : 
—S.3  e n g a ń a n :  es  m u c h o  m á s  fácil  que  cien  h o m b r e s 
d e t e r m i n a d o s  pulvericen  a  cincuenta  mil  soldados  m a . 
los,  que  seis  millones  d e  t r a b a j a d o r e s  laboriosos  dupli­
quen  en  un  a ń o  la  p r o d u c c i ó n .  N u e s t r a  existencia  y 
n u e s t r o s  éxitos  les  h a n  d a d o  e.se  der.echo  i m p r e s c r i p t i ­
b l e :  r e c l a m a n .  Y  s o m o s  n o s o t r o s ,  precisamente,  los  q u e 
t e n e m o s  q u e  d e c i r l e s :  " T o d a v í a  n o " ,  " N o  este  a n o " . 
— C u a n d o  lo  sacan  a  usted  del  a u t o  —intervino  Si­
m o n e  de  Beauvoir—,  en'  los  p r i m e r o s  m i n u t o s  p o r  lo 
m e n o s ,  u­sted  p a r e c e  d e  m u y  m a l h u m o r .  ż E s  cierto? 
C a s t r o  se  volvió  hacia  ella  y  la  m i r ó  sin  r e s p o n d e r , 
s o r p r e n d i d o ,  a t e n t o ,  c o m o  cada  vez  qu.e  se  h a b l a  d e 
él,  pero  Celia  dijo  i n m e d i a t a m e n t e ; 

135 
 — E s  v e r d a d .  M u y  cierto. 
F i d e l  p u s o  d e l a n t e  d e  él  su  c i g a r r o  a p a g a d o . 
— D e b e  s e r  v e r d a d  — d i j o — .  M e  a l e g r a q u e  m e  r o ­
d e e n  y  m e  e m p u j e n ;  p e r o  s é  q u e  v a n  a  exigir  lo  q u e 
t i e n e n  d e r e c h o  a  recibir  y  n o  tengio  m a n e r a  d e  d a r l e s . 
A l  p a s a r  p o r  e n t r e  c a ń a v e r a l e s  e n  u n  p u e b l o ,  u n 
h o m b r e  salió  c o n  los  b r a z o s  en  alto.  N o  t r a t ó  d e  d e t e ­
n e r  el  a u t o  sino  q u e  sólo  g r i t ó : 
— / U n a  fábrica,  F i d e l ,  u n a  fábrica!  —y  n o s  dejó  p a s a r . 
— H a c e  t r e s  a ń o s  —dijo  F i d e l — e s e  h o m b r e  h a b r í a 
p e d i d o  u n p u e s t O '  en  la  a d m i n i s t r a c i ó n  p ú b l i c a .  V e a 
u s t e d  el  p r o g r e s o :  q u i e r e  q u e  t o d o s  l o s  t r a b a j a d o r e s 
d e  la  c a ń a p u e d a n ,  d u r a n t e  los  ocho  m e s e s  d e  d e s e m ­
pleo,  d e d i c a r s e  a  la  i n d u s t r i a .  P o r  d e s g r a c i a ,  e s o  n o 
s e r á  m a ń a n a .  P e r o ,  si  es  necesario  e s p e r a r  p o r  la  i n ­
d u s t r i a l i z a c i ó n ,  żse  m a n t e n d r á  'esa  conciencia  r e v o l u ­
c i o n a r i a ? 
C a l l ó  y  se  volvió  h a c i a  .si  p a r a b r i s a s :  le  v i  e x t r a e r  a l ­
g u n a s  b o c a n a d a s  de  s u  c i g a r r o .  N a d i e  se  a t r e v i ó  a­  r e ­
a n u d a r  la  c o n v e r s a c i ó n . 
R e c o r d é  de  p r o n t o  u n a  a n é c d o t a  q u e  m e  h a b í a  c o n ­
t a d o  O l t u s k y  — e n t o n c e s  m i n i s t r o  de  C o m u n i c a c i o n e s — 
y  q u e  a d q u i r í a  a  aquella  luz  u n a  n u e v a  significación. 
U n a  n o c h e ,  a l g u n o s  d í a s  a n t e s  d,e  m i  l l e g a d a  a  C u b a , 
s e  c e l e b r a b a  Consejo  d e  M i n i s t r o s .  T o d o  el  m u n d o  es„ 
t a b a  p r e s e n t e  a  la  h o r a  s e ń a l a d a  m e n o s  C a s t r ó ,  a  quien 
FUS  c o m p a ń e r o s ,  m i r a n d o  p o r  las  v e n t a n a s ,  a c a b a r o n  p o r 
d e s c u b r i r  en  m e d i o die  u n  c e n t e n a r  de  m u j e r e s  q u e  l l o ­
r a b a n  y  g r i t a b a n .  F i d e l  p u d o  esca:par,  e n t r ó  p o r  u n a 
p u e r t a  al  azar,  v a g ó  p o r  l o s  c o r r e d o r e s  y  e n t r ó  m u c h o 
después, e n  la  sala  del  Consejo.  E s t a b a  s o m b r í o . 
— M e  h e  r e t r a s a d o  a  causa  de  esas  m u j e r e s . 
— Y a  lo  v i m o s  —le  dijeron—.  T e  p e r s e g u í a n  p o r  t o ­
d a s  p a r t e s . 
— E s  q u e  r e c l a m a n  s u  d e r e c h o  —dijo  C a s t r o ,  s e n ­
t á n d o s e . 
A q u e l l a s  m u j e r e s ,  p o r  lo  que  r e c u e r d o ,  d e s e a b a n  ser 
profes,oras.  A b u s a n d o  m á s  o  m e n o s  de  s u  confianza, 
u n a  escuela  p r i v a d a  les  había  e n t r e g a d o  u n  d i p l o m a 
q u e ,  s e g ú n  los  d i r e c t o r e s ,  erk  r e c o n o c i d o  p o r  el  E s t a d o 
y  les  d a b a  d e r e c h o  a  e n s e ń a r .  D e s d e  l u e g o ,  el  d i p l o m a 
n o  valía  n a d a :  en  el  M i n i s t e r i o  d e  E d u c a c i ó n  P ú b l i c a 
les  i n f o r m a r o n  q u e  h a b í a n  sido  v í c t i m a s  de  u n a  estafa. 
D e s d e  e n t o n c e s ,  e s p e r a b a n  a  C a s t r o  en  t o d a s  p a r t e s  e 
i m p l o r a b a n  y  l l o r a b a n . 
L o s  m i n i s t r o s  .esperaban  q u e  c o m e n z a r a  el  C o n s e j o , 
p e r o  C a s t r o  p e r m a n e c í a  m u d o  y  s o m b r í o .  A s o m á n d o s e 

136 - .
a  u n a  d e  las  v e n t a n a s ,  u n o  d e  los  j ó v e n e s  m i n i s t r o s  vio 
q u e  l a s  m u j e r e s  l l o r o s a s  n o  se  h a b í a n  i d o . 
A l  cabo,  C a s t r o  dijo  con  v o z  c a n s a d a : 
— H a y  q u e  h a c e r  algo  p o r  ellas.  — N o  se  dirigía  a 
n a d i e ;  p e r o  en  s.eguida  repitió,  v o l v i é n d o s e  e s t a  vez  ha­
cia  A r m a n d o  H a r t , "  el  m i n i s t r o  de  E d u c a c i ó n — :  M i r a 
a  ver  si  haces,  algo  p o r  e l l a s . . . 
H a r t  p r o t e s t ó ,  n o  p a r a  n e g a r s e  a  a y u d a r l a s ,  sino  p a r a 
justificarse: 
— N o  son  v í c t i m a s  s o l a m e n t e  — d i j o —  sino  t a m b i é n 
c ó m p l i c e s .  T o d a s  fueron  r e c h a z a d a s  e n  l o s  e x á m e n e s , 
del  E s t a d o  v a r i a s  v e c e s ,  lo  que  a n u l a  el  d e r e c h o  a  vol­
ver  a  p r e s e n t a r s e .  S a b í a n  bien  q u e  ese  d i p l o m a  p r i v a d o 
n o  v a l e  n a d a ,  p e r o  quisieron  t e n e r l o  p a r a  f o r z a r n o s . 
T o d o  el  C o n s e j o  q u e d ó  convencido  y  le  h i z o  c o m ­
p r e n d e r  a  C a s t r o  q u e  s.e  e s t a b a  p e r d i e n d o  u n  t i e m p o 
p r e c i o s o :  aquellas  m u j e r e s ,  p a r a  e n g a ń a r  al  E s t a d o ,  s e 
h a b í a n  dejado  e n g a ń a r  ellas  m i s m a s  y  h a b í a  q u e  p o n e r 
fin  a  aquello. 
F i d e l  n o  se  m o v í a :  la  inmovilidad  de  s u  g r a n  c u e r p o 
i m p r e s i o n a ;  p a r e c e  v e g e t a l .  R e p i t i ó  s u a v e ,  p e r o  f i r m e ­
m e n t e ; 
— H a y  q u e  d a r l e s  a l g o ,  A r m a n d o . 
T o d o  el  m u n d o  p r e g u n t ó  p o r  qué,  y  él  r e s p o n d i ó  con 
convicción,  p e r o  sin  o t r a  explicación; 
— V i n i e r o n ,  m e  e s p e r a r o n  y  e s t á n  l l o r a n d o . 
S u s  c o m p a ń e r o s  p r e g u n t a r o n  s o r p r e n d i d o s ; 
— ż Y  eso  es  suficiente? 
.  F i d e l  m o v i ó  la  cabeza  y  r e s p o n d i ó  con  t a l  f u e r z a : 
" S í :  es  suficiente",  q u e  t o d o s  prefirieron  r e s o l v e r  el 
a s u n t o  i n m e d i a t a m e n t e :  n o  se  r e c o n o c e r í a  v a l o r  a l g u n o 
al  certificado  privado^  de  l a s  c a n d i d a t a s ;  p e r o ,  a u n q u e 
h a b í a n  p e r d i d o  t o d o  d e r e c h o  a  ello,  se  las  a u t o r i z a r í a 
p a r a  volver  a  p r e s e n t a r s e  en  los  e x á m e n e s  oficiales. 
O l t u s k y  h a b í a  concluido  s e n c i l l a m e n t e :  " N o s  h a b í a 
d a d o  u n a  lección",  y  y o  n o  h a b í a  r e s p o n d i d o ;  c r e í a  vol­
ver  a  e n c o n t r a r  en  F i d e l  u n a  idea  d e m a s i a d o  q u e r i d a 
p a r a  q u e  quisiera  h a b l a r  d e  ella  —  salvo  con  él. 
A h o r a ,  en  la  tibieza  gris  del  a t a r d e c e r ,  v e í a  d e l a n t e 
de  m í  s u s  a n c h o s  h o m b r o s  y  m e  decía  q u e  h a b í a  q u e 
p r e g u n t á r s e l o .  L e  d i j e ; 
—Todo.s  los  que  p i d e n ,  sea  lo  q u e  fuere,  t i e n e n  d e ­
r e c h o  a  o b t e n e r l o . . .  ­
A r c o c h a  t r a d u j o .  F i d e l  n o  r e s p o n d i ó .  I n s i s t í ; 
— ż O p i n a  usted  así? 
E x t r a j o  de  su  c i g a r r o  u n a  b o c a n a d a  d e  h u m o  y  r e s ­
p o n d i ó  con  f u e r z a : 

137
 — ˇ S í ! 
— P o r q u e ,  de  u n  m o d o  u  o t r o ,  l a s  p e t i c i o n e s  t r a d u c e n 
una  necesidad.  R e s p o n d i ó  s i n  v o l v e r s e : 
— L a  necesidad  d e  u n  h o m b r e  es  s u  d e r e c h o  funda­
m e n t a l  s o b r e  t o d o s  los  d e m á s . 
— ż Y  si  le  pidieran  la  l u n a ?  — p r e g u n t é ,  s e g u r o  de  la 
respuesta. 
F u m ó  de  nuisvo  su  c i g a r r o ;  c o m p r o b ó  q u e  e s t a b a  a p a ­
g a d o ;  lo  dejó  d e l a n t e  de  él  y  se  v o l v i ó  h a c i a  m í : 
—Si  m e  pidieran  la  luna,  sería  p o r q u e  la  n e c e s i t a b a n 
— m e  r e s p o n d i ó . 
T e n g o  p o c o s  a m i g o s  p o r q u e  c o n c e d o  g r a n  i m p o r t a n ­
cia  a  la  a m i s t a d .  D e s p u é s  de  esa  r e s p u e s t a ,  sentí  que 
él  sé  h a b í a  convertido  en  u n o  d e  ellos,  p e r a  n o  quise 
quitarle  t i e m p o  diciéndoselo.  L e  dije  s e n c i l l a m e n t e : 
^• U s t ι d  llama  a  la  revoluciσn  c u b a n a  u n  h u m a n i s m o . 
Ώ P o r  q u ι  no?  P e r o ,  p o r  mi  p a r t e ,  s σ l o  c o n o z c o  u n  hu­
m a n i s m o  que  n o  se  funda  ni  en  el  t r a b a j o  ni  en  la 
cultura  sinof  a n t e  t o d o ,  en  la  n e c e s i d a d . 
— N o  existe  o t r o  —m,e  dijo. 
Y  volviιndose  hacia  S i m o n e  d e  B e a u v o i r ; 
— D e  c u a n d o  en  cuando,  es  c i e r t o ,  ellos  m e  i n t i m i ­
d a n .  G r a c i a s  a  n o s o t r o s ,  se  a t r e v e n  a  d e s c u b r i r  s u s  ne­
cesidades,  t i e n e n  ol  valor  d e  c o m p r e n d e r  s u s  sufrimien­
t o s  y  de  exigir  q u e  se  les  p o n g a  fin  —  e n  s u m a :  son 
h o m b r e s .  Ώ Y  q u ι  es  l o , q u e  les  d a m o s ? 
Su  p e n s a m i e n t o  girσ  b r u s c a m e n t e ,  p e r o  lo  seguν  sin 
trabajo.  Dijo  con  voz  a b r u p t a : 
— E s  n e c e s a r i o  que  exijamos  d e  c a d a  u n o  t o d o  lo  p o . 
siblι,  p e r o  yo  jarnαs  sacrificarι  e s t a  g e n e r a c i σ n  a  l a s . 
siguientes.  Serνa  a l g o  a b s t r a c t o . 

138 
 XVI 

" N i n g ú n  p u e b l o  puede  p r o p o n e r s e 
hoy  un  fin  m á s  u r g e n t e  ni  m á s  digno 
de  sus  esfuerzos.  L o s  cubanos  deben 
triunfar  o  lo  p e r d e r e m o s  todo,  hasta 
la  e s p e r a n z a " ,  declara  J e a n  Paul  S a r ­
t r e  al  finalizar  su  reportaje  sobre 
Cuba  y  su  Revolución. 

C o m i m o s  en  u n  h o t e l  del  I . N . I . T .  ( I n s t i t u t o  Nacional 

d e  la  I n d u s t r i a  T u r í s t i c a )  y  h a b l a m o s  poco.  V a r i a s  v e ­
ces,  F i d e l  C a s t r o  dio  c o m o  e x c u s a  s u  cansancio.  Celia, 
s u  secretaria,  s e  a l e g r a b a :  al  fin  iban  a  tener  u n a  n o c h e 
t r a n q u i l a . 
L a  comida  concluía  c u a n d o  el  g e r e n t e  del  hotel  vino 
a  decirle  a  F i d e l  q u e  los  piescadores  del  pueblo  cercano 
i b a n  a  salir  al  m a r  y  d e s e a b a n  llevarlo  con  ellos.  Esía­
r í a n  de  r e g r e s o  al  a m a n e c e r . 
— N o  sé  si  p o d r é  ir  —dijo  C a s t r o  sin  c o n v i c c i ó n — 
E s t o y  d e m a s i a d o  c a n s a d o . 
P e r o  t o d o s  v i m o s  en  la  m i r a d a  d e  Celia  que  y a  había 
a c e p t a d o . 
A  la  m a ń a n a  siguiente,  a  l a s  siete,  n o s  e n c o n t r a m o s 
d e  n u e v o  a l r e d e d o r  d e  la  m i s m a  m e s a . 
— C a s t r o  v e n d r á  en  s e g u i d a  —^me  dijo  L i s a n d r o  O t e ­
ro,  u n  joven  periodista  c u b a n o — .  E s t á  haciendo  freír 
los  p e c e s  q u e  pescó  a n o c h e . 
— ż L o  a c o m p a ń ó  u s t e d ?  — l e  p r e g u n t ó  Simone  d e 
B e a u v o i r  a  Celia. 
— R e g r e s a m o s  h a c e  u n  m o m e n t o  —respondió  ella. 
—ˇ D e b e  usted  e s t a r  m u e r t a ! 
p l O h !  —dijo  Celia—.  H e  a p r e n d i d o  a  d o r m i r  er. 
c u a l q u i e r  p a r t e .  C a s t r o  a p a r e c i ó  e n  ese  instante,  c o m ­
p l e t a m e n t e  fresco  y  s e g u i d o  p o r  dos  c a m a r e r o s  q u e 
t r a í a n  r u e d a s  d e  p e s c a d o  frito.  Con  el  corazón  y  el 

139 
e s t ó m a g o  t o d a v í a  n e b u l o s o s  d e  s u e ń o ,  i n g e r i m o s  a q u e ­
llas  f r i t u r a s  sin  vacilar.  Sin  e m b a r g o  crea  r e c o r d a r  q u e 
Celia  n o  las  t o c ó . 
D e  n u e v o  e n  el  a u t o ,  le  p r e g u n t é  al  i n t é r p r e t e  A r c o ­
c h a  d ó n d e  í b a m o s . 
— A  la  C i é n a g a  — m e  r e s p o n d i ó — .  P e r m a n e c e r é m . o s 
allí  h a s t a  m a ń a n a , 
— M u y  bien  — d i j e . 
Y a  h a b í a  c o r n p r e n d i d o  d e  u n a  vez  p o r  t o d a s  q u e  h a ­
bía  q u e  m a n t e n e r s e  e n  e s t a d o  d e  disponibilidad  p e r ­
p e t u a .  — 
E n  el  a u t o  m e  e x p l i c a r o n  l a s  c o s a s  m á s  c l a r a m e n t e 
y  c o m p r e n d í  q u e  u n  g r a n d e  d e  e s t e  m u n d o  m e  llevaba 
a  s u s  d o m i n i o s .  E n  F r a n c i a ,  d e  la  t e r c e r a  a  la  q u i n t a 
r e p ú b l i c a ,  t o d a s  h a n  h o n r a d o  y  h o n r a n  t o d a v í a  a  s u s 
i n v i t a d o s  i n s t a l á n d o l o s ,  p o r  e j e m p l o ,  e n  R a b o u i l l e t .  E n 
a q u e l  m o m e n t o  r o d á b a m o s  p o r  u n  c a m i n o  en  m a l a s  c o n ­
diciones,  l e v a n t a n d o  n u b e s  d e  p o l v o ,  hacia  el  R a b o u i ­
llet  c u b a n o . 
E r a n  p a n t a n o s ,  a  la  d e r e c h a  e  izquierda.  H a b í a m o s 
l l e g a d o  a  la  C i é n a g a  d e  Z a p a t a ,  r e g i ó n  casi  desierta,  cu­
y a s  a g u a s  entibia  el  sol  d e s d e  h a c e  siglos  y  d e  la  q u e 
n a d i e  h a b r í a  p e n s a d o ,  h a s t a  1959,  q u e  u n  c u b a n o  p u d i e ­
r a  h a c e r  o t r a  c o s a  q u e  h u i r  d e  ella. 
A l g u n o s  i n f o r t u n a d o s ,  o l v i d a d o s  de  p a d r e s  e  hijos, 
semisalvajes.,  v e g e t a n  allí  t o d a v í a  e n  el  límite  d e  los 
p a n t a n o s :  los  l l a m a n  c a r b o n e r o s .  Algo­  m á s  lejos,  h a n 
c o m e n z a d o  t r a b a j o s :  s e  d e s e c a r á n  y  s a n e a r á n  los  p a n ­
t a n o s  y  en  la  t i e r r a  r e c o n q u i s t a d a  se  s e m b r a r á  a r r o z  — 
b a s e  d e  la  a l i m e n t a c i ó n  c u b a n a —  en  tal  c a n t i d a d ,  q u e 
n o  s e  n e c e s i t a r á  t r a e r  u n  g r a n o  m á s  del  e x t r a n j e r o . 
Y o  m i r a b a  la  i n m e n s a  cloaca,  y  sin  g r a n  éxito,  t r a t a b a 
d e  c o l m a r l a ,  d e  i m a g i n a r  e n  s u  l u g a r  a r r o z a l e s  h a s t a 
d o n d e  s e  p e r d í a  l a  v i s t a .  P e r o  y a  la  v o z  de  F i d e l  Cas­
t r o  m e  i n v i t a b a  a  o t r o s  s u e ń o s :  e n  a q u e l  d e s i e r t o  m e ­
fítico,  el  g o b i e r n o  q u i e r e  c o n s t r u i r  el  m á s  bello,  l u g a r 
t u r í s t i c o  d e  C u b a .  L a  v o z  a ń a d i ó  al  c a b o  d e  u n  i n s t a n t e : 
— Q u i z á  el  m á s  b e l l o  del  m u n d o . 
R e c o n o c í  s u  l o c u r a  o r g u U o s a :  q u i e r e  t r o c a r  la  e s , 
casez  e n  a b u n d a n c i a .  V e n í a  a  b u s c a r  el  p o r v e n i r  e n 
a q u e l l a s  o r i l l a s  d e s h e r e d a d a s ,  a  m o s t r a r l e s  a  s u s  h u é s ­
p e d e s  u n  R a m b o u i l l e t  f u t u r o . 
S e  d r a g a b a  e n  t o d a s  p a r t e s  a  lo  l a r g o  de  u n  c a n a l : 
e n  la  orilla  d e r e c h a  vi  u n a  serie  i n i n t e r r u m p i d a  d e  dra­
g a s  c h o r r e a n t e s  d e  f a n g o .  D e j a m o s  el  a u t o  y  s u b i m o s 
a  l a n c h a s  d e  m o t o r .  / 
V o l a m o s  s o b r e  el  f a n g o ,  f r a n q u e a m o s  u n  p a s o  y  a t r a ­

140 
v e s a m o s  u n a  l a g u n a :  h a b í a m o s  l l e g a d o  a­  la  c a s a  de^ 
los  C a s t r o .  D o s  p e d a z o s  d e  t i e r r a  se  e n f r e n t a b a n ,  s e p a ­
r a d o s  p o r  algo  p a r e c i d o  al  c a f é . c o n  l e c h e .  A  la  d e r e c h a , 
en  el  u m b r a l  de  u n a  c a s u c h a ,  d e l a n t e  d e  u n  p e q u e ń o 
e m b a r c a d e r o ,  n o s  a g u a r d a b a n  t r e s  h o m b r e s :  d o s  q u i n ­
c u a g e n a r i o s  rojizos,  de  ojos  d e  loza,  y  i m  j o v e n  d e 
u n o s  t r e i n t a  ańos,  d e s n u d o  h a s t a  la  c i n t u r a  y  e n  " s h o r t " , 
q u e  sujetaba  u n  g r a n  p e z  y  lo  m o s t r a b a  a  F i d e l  desde 
lejos. 
— E s  R a ú l  C a s t r o  — m e  dijo  A r c o c h a . 
E n t r e t a n t o ,  n u e s t r a  l a n c h a ­ g i r ó  h a c i a  la  izquierda  y 
d e s e m b a r c a m o s  e n  e l  o t r o  p e d a z o  d e  t i e r r a .  D o s  hom­
b r e s  n o s  r e c i b i e r o n :  el  s u e g r o  y  el  c u ń a d o  de  R a ú l  C a s ­
t r o .  N o s , h a l l á b a m o s  e n  el  c o r a z ó n  del  " d o m i n i o  l a m i ­
l i a r "  que,  e n  realidad,  es  y  s e g u i r á  siendo  p r o p i e d a d 
n a c i o n a l .  V i  u n  edificio  l a r g o ,  d e  u n a  sola  p l a n t a ,  c o n s ­
t r u i d o  con  los  m i s m o s  m a t e r i a l e s  y  s e g ú n  el  estilo  de 
las  c a s a s  del  I . N . A . V .  ( I n s t i t u t o  N a c i o n a l  d e  A h o r r o  y 
V i v i e n d a ) :  bajo  el  d e s l u m b r a m i e n t o  del  t e c h o  ondula­
d o ,  el  gris  a u s t e r o  d e  las  p a r e d e s  d e  b l o q u e s  de  c e ­
m e n t o . 
E n t r é :  se  t r a t a b a  d e  u n  s i m p l e  d o r m i t o r i o .  A  u n o  y 
o t r o  l a d o  d e  un  p a s i l l o  c e n t r a l  h a b í a  y a c i u a s  o  literas 
de  d o s  pisos  p r o v i s t a s  d e  c o l c h o n e s  y  u n a  s á b a n a .  D e 
m o m e n t o ,  lo  confieso,  n o  c o m p r e n d í  c ó m o  e l  jete  del 
g o b i e r n o ,  su  h e r m a n o ,  l a  familia  d e  é s t e  y  s u s  h u é s p e d e s , 
p o d í a n  p a s a r  la  n o c h e  e n  a q u e l  d o r m i t o r i o ;  p e r o  en 
c u a n t o  t u v e  la  c e r t e z a  d e  ello,  e x p e r i m e n t é  el  m a y o r 
df  l o s  p l a c e r e s  q u e  se  p u e d a  c o n o c e r  . p o r *3oco  q u e  n o 
se  d e t e s t e  d e l i b e r a d a m e n t e  a  l o s  h o m b r e s :  la  víspera, 
al  final  de  u n  día  t u m u l t u o s o ,  y o  h a b í a  c o n f i a d o  en 
F i d e l ,  y  a h o r a  m é  b a s t a b a  v e r  su  palacio  p a r a  confir­
m a r  mi  confianza. 
D e l  o t r o  lado  del  d o r m i t o r i o  vi  o t r a  c o n s t r u c c i ó n  m á s 
p e q u e ń a ,  p e r o  de  la  m i s m a  c l a s e :  el  c o m e d o r .  C u a t r o 
p a r e d e s  d e  bloques  de  c e m e n t o  con  u n a  m e s a  g r a n d e , 
y  a  u n o  y  o t r o  l a d o  d e  és'ta,  b a n c o s .  A r m a r i o s  y  mesit­^s 
r.iidimentarios,  u n a  cocina  eléctrica  y  u n  f r e g a d e r o ,  c o m ­
p l e t a b a n  el  m o b i l i a r i o :  se  había  c o n c e n t r a d o  e n  el  mis­
m o  s a l ó n  c u a n t o  h a c e  falta  p a r a  p r e p a r a r  la  c o m i d a  y 
c o m e r l a . 
Salí  p o r  u n a  p u e r t a  t r a s e r a  y  m e  e n c o n t r é  frente  a 
una  ú l t i m a  c o n s t r u c c i ó n :  c o n t e n í a  u n  d e s p a c h o  —única 
de  l a s  piezas  q u e  t e n í a  " a i r e  acondicionado"—•  y  c u a r ­
tos  higiιnicos  r ٥ s t i c o s . 
D i  la  vuelta  a  e s t a  ٥ l t i m a  casita  y  m e  h a l l ι  en  u n 
s e n d e r o  n e g r o  y  b l a n d o ,  e n  e l  cual,  e n  ciertos  l u g a r e s , 

141 
se  h a b í a n  colocado  t a b l o n e s  p a r a  evitar  el  atascamiento 
en  el  fango.  A r c o c h a  se  h a b í a  r e u n i d o  c o n m i g o  y  C a s ­
t r o  se  acercaba,  s e g u i d o  p o r  S i m o n e  de  Beauvoir,  lle­
v a n d o  colgado  del  h o m b r o  u n  fúsil  d e  b a l a s  explosivas. 
— ż P o r  q u é  lleva  ese  fusil?  —le  p r e g u n t ó  Simone  de 
B e a u v o i r .  ' 
— P a r a  pescar  — r e s p o n d i ó  C a s t r o . 
Se  e c h ó  el  fusil  a  la  c a r a ,  a p u n t ó  hacia  la  izquierda,^ 
a  u n  c h a r c o  invadido  p o r  las  h i e r b a s ,  y  d i s p a r ó  haciendo 
elevarse  u n  " g e y s e r "  d e  f a n g o . 
D u r a n t e  la  agitación  q u e  siguió,  el  a g u a  descubrió  sus 
s e c r e t o s  m á s  feos;  l u e g o ,  v u e l t a  al  reposo  casi  inme­
d i a t a m e n t e ,  se  vio  flotar  en  ella  u n  v i e n t r e  blanco  y 
C a s t r o ,  p e n e t r a n d o  h a s t a  los  tobillos,  recogió  u n  pez 
m u e r t o .  Y o  había  creído  al  animal  reducido  a  pulpa, 
pero  m e  explicaron  q u e  b a s t a b a  con  d i s p a r a r  lejos  de 
él:  la  explosión  era  suficiente  p a r a  m a t a r l o . 
C a s t r o  resplandecía  d e  satisfacción;  aquel  l u g a r  —el 
m á s  d e s o l a d o  del  m u n d o —  n o  era  a  s u s  ojos  u n  alto 
p r o v i s i o n a l  c o n  que  c o n t e n t a r s e  u n  día  a  falta  de  algo 
m e j o r ;  e r a  su  E l d o r a d o ,  el  l u g a r  d o n d e ,  c u a n d o  se  per­
m i t í a  u n a  fiesta,  iba  a  celebrarla  e n  familia. 
U n o s  i n s t a n t e s  d e s p u é s  m e  dijo; 
— N o  h a y  muciios  l u g a r e s  en  la  isla  d o n d e  no  nie 
acosen.  E s t e  es  uno  d e  ellos:  la  Ciénaga  tiene  mala  fa­
m a :  n a d i e  viene  a  b u s c a r m e  aquí. 
Se  e n g a ń a b a :  al  r e g r e s a r  al  comedor,  n o s  e n c o n t r a ­
m o s  a  R a ú l  C a s t r o  y,  d e t r á s  de  él,  a  los  dos  vecinos 
del  o t r o  p e d a z o  de  t i e r r a . 
— D o s  n o r t e a m e r i c a n o s — d i j o  R a ú l . 
V i  l a  m i r a d a  de  F i d e l  brillar  y  a p a g a r s e ;  ˇ t u r i s t a s ! 
L o s  d o s  h o m b r e s  se  p r e s e n t a r o n :  venían  d e  Georgia,  en 
los  E s t a d o s  U n i d o s ;  t o d o s  los  a ń o s  p a s a b a n  u n  m e s 
en  C u b a  y  n o  les  i n t e r e s a b a n  los  acontecimientos  p o . 
líticos:  su  h o b b y  era  la  pesca  de  la  t r u c h a .  V e n í a n  a  la 
C i é n a g a  p o r q u e  las  t r u c h a s  d e  allí  son  l a s  m á s  g r a n d e s 
del  m u n d o .  E n  c o n c l u s i ó n :  n o s  i n v i t a b a n  a  t o d o s  á  al­
m o r z a r  con  ellos. 
H u b o  indecisión  en  n u e s t r o  g r u p o ;  nadie,  c i e r t a m e n . 
te,  s e n t í a  hostilidad  c o n t r a  los  d o s  individˇuos;  pero 
t a m p o c o  n i n g u n o  d e  n o s o t r o s  deseaba  p a s a r  el  día  en 
su  c o m p a ń í a .  Nadie,  s a l v o  F i d e l .  N o s  m i r ó  significa­
t i v a m e n t e  y  d e c l a r ó  en  medio  del  m á s  profundo  silen. 
C Í O  q u e  p a r a  t o d o s  era  u n  p l a c e r  a c e p t a r  la  invitación. 
D e s p u é s  del  a l m u e r z o ,  F i d e l  descubrió  au  juego.  Lo? 
n o r t e a m e r i c a n o s  p e s c a b a n  a  voleo.  N o  sé  n a d a  d e  esto, 

142 
 p e r o  p a r e c e  q u e  u n o  y  o t r o  u s a b a n  u n a s  c a ń a s  d e  p e s ­
' c a r  a d m i r a b l e s  y  d e  u n  m o d e l ó  c o m p l e t a m e n t e  n u e v o . 
F i d e l  h a b í a  visto  a q u e l l o s  d o s  m a r a v i l l o s o s  i n s t r u ­
m e n t o s  c u a n d o  los,  n o r t e a m e r i c a n o s  fueron  a  i n v i t a r n o s 
y,  fascinado,  h a b í a  s e g u i d o , n o  a  los  h o m b r e s ,  s i n o  a 
s u s  c a ń a s d e  p e s c a r .  A h o r a ,  en  pie  e n  u n a  b a r c a  a m a ­
r r a d a ,  t e n í a e n  la  m a n o  u n a  d e  ellas  b a j o  los  ojos  en­
c a n t a d o s  deí  los,  y a n q u i s  y  t r a t a b a  d e  a p r e n d e r  a  u s a r l a . 
L o s  h o m b r e s  d e  G e o r g i a  n o  le  n e g a r o n  s.us  c o n s e j o s 
n i  s u s  d e m o s t r a c i o n e s  t é c n i c a s . 
I n f a t i g a b l e m e n t e ,  con  la  aplicación  y  la  m o d e s t i a  de 
Un  b u e n  a l u m n o .  C a s t r o  e s t u v o  d o s  o  t r e s  h o r a s  a p r e n ­
diendo  a.  l a n z a r  el  cebo  y  a  r e c o g e r ;  repitió  cien  o 
quizá  mil  v e c e s  cierto  m o v i m i e n t o  d e  la  m u ń e c a  y  m e . 
j o r o  de  h o r a  en  h o r a  su  p u n t u a c i ó n ,  sin  p o d e r ,  s e g ú n 
p a r e c e ,  igualar  a  s u s  dos.  m a e s t r o s .  E n  t o d o  caso,  si  lo 
consiguió,  fue  sin  t e s t i g o s ,  p o r q u e ,  u n o  p o r  u n o ,  t o d o s 
fuimos  r e g r e s a n d o  al  o t r o  p e d a z o  de  t i e r r a ,  c a n s a d o s  p o r 
aquell
• a  e x t r a o r d i n a r i a  paciencia  a  la  q u e  n a d a  c a n s a . 
C u a n d o  r e g r e s σ ,  m u c h o  m α s  t a r d e ,  n o s  dijo  con  aire 
g r a v e  y  polνtico,  p e r o  s o n r i e n d o  l e v e m e n t e  d e t r α s  d e 
su  b a r b a : 
— C r e o  q u e  h e  h e c h o  u n a  b u e n a  p r o p a g a n d a . 
H e  a h ν  e l  h o m b r e .  C o m o  y a  h e  dicho,  su  p e n s a m i e n t o 
s e  m u e v e  e n  Varios  p l a n o s  a  la  vez,  y  lo  q u e  e n  tal  o 
cual  nivel  e s  detalle,  s e  c o n v i e r t e ,  e n  o t r o  nivel,  en 
p a r t e  i n t e g r a n t e  de  u n  t o d o . 
N o  deja  d e  e x t r a e r  a l g u n a s  v e n t a j a s  d e  ello,  y  con 
g r a n  sinceridad,  h a c e  ver  a  las  m e n t e s  superficiales  q u e 
s u s  diversiones  p a s a j e r a s  son,  e n  lo  p r o f u n d o ,  m o m e n ­
t o s  polνticos  d e  la  r e v o l u c i σ n  n a c i o n a l .  P e n s α b a m o s  q u e 
se  divertνa  con  u n a  c a ρ a  d e  p e s c a r  n u e v a ,  c u a n d o  lo 
q u e  hacνa  e r a  g a n a r  u n a  e s c a r a m u z a  e n  la  g u e r r a  del 
t u r i s m o . 
C a s t r o  n o  m i e n t e :  es  v e r d a d  q u e  e s t e  h o m b r e  c o m ­
plejo,  c o m p l e t a m e n t e  i n t e r e s a d o  c u a n d o  s,e  t r a t a  de  la 
isla,  d e s i n t e r e s a d o  h a s t a  la  i n d i g e n c i a  c u a n d o  se  t ' a t a  de 
s ν ' m i s m o ,  vive  t o d o s  'os  a c o n t e c i m i e n t o s  bajo  t o d o s  los 
a s p e c t o s  a  la  v e z ;  d e s c u b r e  a l e g r ν a s  p e r s o n a l e s  o  un  ins­
t a n t e  ,de  felicidad  en  las  e m p r e s a s  m α s  a u s t e r a s  y,  c o n 
la  m i s m a  sinceridad,  e n c u e n t r a  la  utilidad  n a c i o n a l  de 
u n  placer  fugitivo  y  p a r t i c u l a r . 
T a l  e s  s u  s i t u a c i σ n  y  tal  su  c a r α c t e r :  lo  e s  t o d o  a  la 
vez,  la  isla,  los  h o m b r e s ,  el  g a n a d o ,  las  p l a n t a s  y  la 
t i e r r a .  E n  ιl,  las  s i t u a c i o n e s  n a c i o n a l e s  s i e m p r e  s e r α n 
vividas  a p a s i o n a d a m e n t e ,  c o n  r a b i a  o  c o n  p l a c e r ;  p e r o 

143 
 futables  y  u n a  serie  t r á g i c a  de  c r í m e n e s  —­larga  h i s t o ­
ria  s a n g r i e n t a  cuyos  p r i n c i p a l e s  a c t o r e s se  a d i v i n a b a n 
,"ír)  la  s o m b r a . 
Fidel  piensa  h a b l a n d o ,  o  m á s  bien,  v u e l v e  a  p e n s a r 
todo  lo  q u e  va  a  d e c i r :  lo  s a b e  y,  sin  e m b a r g o ,  lo  i m ­
provisa.  Pai­a  tener  t i e m p o  d e  ver  c l a r a m e n t e  la  rela­
ción  d e  las  ideas,  repite  l e n t a m e n t e  las  p a l a b r a s ,  d á n ­
dole  a  cada  frase  —el  t i e m p o  de  un  d e s a r r o l l o  p a r t i c u ­
lar—  el  m i s m o  c o m i e n z o . 
— Y  e.s  el  pueblo,  d e s p u é s  d e  h a b e r  sufrido  t a n t o ,  el 
q u e . . .  etc.  Y  es  e l  p u e b l o ,  d e s p u é s  de  h a b e r  l u c h a d o 
t a n t o ,  el  q u e . .  .  etc.  Y  es  el  p u e b l o ,  d e s p u é s  d e  h a b e r 
triunfado,  el  que..­,  etc. 
P o r  medio  de  esas  repeticiones,  de  esa  elocuencia  p e ­
d a g ó g i c a ,  a  veces  u n  t a n t o  p e s a d a  y  o t r a s  f u l g u r a n t e , 
daría  a  un  o y e n t e  f r a n c é s  la  i m p r e s i ó n  a p e n a s  c o n s ­
ciente  de  oir  h a b l a r  a  C h a r l e s  P e g u y .  M e  h a n  dicho 
Que  ˇredujo  a  los  c u b a n o s  d e s d e  el  p r i m e r  día  q u e u s ó
de  la  p a l a b r a .  C a n s a d a  de  d i s c u r s o s ,  la  n a c i ó n  d e s d e , 
fiaba l a s  f r a s e s ;  desde  que  F i d e l  le  h a b l a ,  n o  ha'  o í d o 
u n a  sola.  H e c h o s .  D e m o s t r a c i o n e s .  A n á l i s i s .  E s t u p e f a c ­
t o s ,  los  c u b a n o s  n o  r e c o n o c i e r o n  en  eso  los  viejos  a r r e ­
b a t o s  del  p a r l a m e n t a r i s m o .  L a  voz.  h u m a n a ,  p u e s ,  p o d í a 
f;o;vir  p a r a  o t r o s  usos. 
Yo  los  miraba,  s o m b r í o s ,  con  la  c a b e z a  a l z a d a ,  apli­
cados  a  c o m p r e n d e r l o  t o d o ,  a  no'  d e s c u i d a r  un  e s l a b ó n 
de  la  cadena,  y  veía  declinar  el  día  y  la  s o m b r a  cubrir 
aquellos  r o s t r o s  i n m ó v i l e s  q u e ,  de  o s c u r o s ,  s e  t o r n a r o n 
grises,  y  luego  n e g r o s ,  m i e n t r a s ,  p o r  e n c i m a  de  ellos, 
una  t r i s t e  claridad  gris  dejaba  p a s o  a  la  n o c h e . 
E n c e n d i d a s  en  ese  i n s t a n t e ,  las  luces  a r r a n c a r o n  a las?,
tinieblas  medio  millón  de  r o s t r o s ;  vesti,g:ios  inútiles  de 
una  circulación  i n t e r r u m p i d a ,  ias  luces  r o j a s  y  v e r d e s 
b a r r í a n  con  sus  colores  a q u e l l a s  c a r a s  v u e l t a s .  Y  fue 
en  plena  n o c h e ,  bajo  l a s  IXICCT  d e  la  c o m p a ń í a  y a n q u i  d:; 
electricidad,  c u a n d o  C a s t r o  se  dirigió  a  los  y a n q u i s ,  l o s 
hizo  r e s p o n s a b l e s  del  s a b o t a j e  y  les  l a n z ó  su  r e t o : 
— N o  n o s  reduciréis  ni  p o r  el  h a m b r e  ni  p o r  la  gue­
rra.  Y  si  n o s  atacáis,  sabed  bien  q u e  s e r e m o s  los  v e n ­
c e d o r e s ,  4 
H a b í a  h a b l a d o  c u a t r o  h o r a s  y  sólo  h a b í a  dicho  lo 
n e c e s a r i o .  C a l l ó :  el  silencio  i m p u e s t o  al  p u e b l o  p o r  su 
v o l u n t a d ,  había  terrriinado  p o r  des.cpncertarlo­  a  él  m i s ­
m o  u n  p o c o .  L a  increíble  a u d a c i a  d e  s u  desafío  q u e d ó 
en  las  p a l a b r a s ,  en  las  i d e a s :  n o  p a s ó  a  la  v o z  —  y  creo 
que  p o r  eso  m e  fascinó. 
B a s t a r í a  publicar  el  text©  p a r a  q u e  la  d e t e r m i n a c i ó n 

1 4 6 •,
i'irSrie  y  violenta,  la  indignación  sombrνa,  saltaran  a  los 
ojos  del  lector,  Pero  ningún  periódico  harνa  sentir  lo 
que  fue,  en  verdad,  el  discurso:  una  larga  marcha 
contra  el  viento,  bajo  las  nubes,  en  la  noche,  hacia  un 
paso  todavνa  desconocido:  victoria  o  exterminación. 
E l  simple  texto  no  reflejarνa  la  inquietud,  los  tanteos, 
las  paradas,  las  súbitas  arrancadas,  la  lentitud  y  la  ace­
leración  progresiva  de  la  elocución,  ni,  sobre  todo,  bajo 
el  hervor  de  la  cólera,  la  aplicación  honrada,  casi  triste, 
el  curioso  maridaje  de  la  resolución  mαs  firme  con  el 
deseo  concienzudo,  casi  tνmido,  de  proceder  bien.  Aque­
llas  palabras  eran  como  pasos:  a  cada  uno  de  ellos,  se 
avanzaba  un  poco  mαs,  irreversibemente;  a  cada  uno 
de  ellos,  el  que  marchaba  podνa  detenerse:  lo  sabνa,  pero 
sabνa  tambiιn  que  habνa  que  continuar. 
Sola,  la  voz,  por  su  cansancio  y  su  amargura,  por  su 
fuerza,  nos  revelaba  la  soledad  del  hombre  que  decidνa 
por  su  pueblo  en  medio  de  quinientos  mil  silencios.  Iba 
a  bajar  de, la  tribuna  y  ya  la  muchedumbre  se  disper­
saba  sin  una  palabra.  L o  saludι.  M e  miró  perplejo  y 
me  preguntó  sencillamente; 
— ż Y  usted?  żQuι  piensa  usted? 
Se  lo  dije,  me  escuchó  y  desapareció. 
V o l v ν  a  verle,  pero  contarι  esa  entrevista  en  un  libro, 
en  el  cual  hablarι  de  otros  aspectos  del  rιgimen,  de 
otros  problemas  y  otras  conquistas.  Ahora,  es  preferible 
poner  fin  a  este  relato  con  el  sabotaje  de  " L a  Coubre". 
A q u e l  dνa,  algo  apareció  a  plena  luz;  el  odio. 
Cuba  tiene  enemigos  que  matan  y  que  matarαn.  D e ­
testan  a  todo  el  mundo  y  a  Castro  en  primer  tιrmino, 
pero  tambiιn  a  un  cortador  de  cańa  o  a  un  obrero  del 
puerto.  Doscientos  muertos  en  un  solo  sabotaje,  no  les 
pareció  demasiado  caro  a  esos  pirómanos.  żQuiιnes 
son?  ż M r .  Herter  y  los  funcionarios  del  Departamento 
de  Estado?  N i  en  lo  mαs  fuerte  de  la  cólera,  ningún  cu­
bano  lo  pretendió  delante  de  mν. 
Sólo  se  deploraba  que  los  Estados  Unidos  se  hayan 
convertido  en  patria  de  elección  de  los  criminales  ba­
tistianos;  que,  según  su  propia  confesión,  el  gobierno 
de  los  Estados  Unidos  fuera  incapaz  de  detener  a  las 
avionetas  que  salνan  de  M i a m i ,  conducidas  por  pilotos 
norteamericanos  a  sueldo,  para  ir  a  arrojar,  varias  ve­
ces  por  semana,  bombas  incendiarias  sobre  los.  cańave­
rales  de  la  isla. 
Despuιs  del  sabotaje,  se  lamentó  que  e l  gobierno 
norteamericano  haya  ejercido  presión  sobre  todos  los 
gobiernos  de  Europa  para  que  no  le  vendan  armas  al 

U7
fiitablcs  y  una  serie  trνigica  de  crνmenes  ­­­larga  histo­
ria  sangrienta  cuyos  principales  actores  se  adivinaban 
m  la  sombra.   •
Fidel  piensa  hablando,  o  mαs  bien,  vuelve  a  pensar 
todo  lo  que  va  a  decir:  lo  sabe  y,  sin  eνiνbargo,  lo  i m ­
provisa.  Para  tener  tiempo  de  ver  claramente  la  rela­
ción  de  las  ideas,  repite  lentamente  las •palabras* ,  dαn­
dole  a  cada  frase  —el  tiempo  de  un  desarrollo  particu­
lar—  el  mismo  comienzo. 
— e s  el  pueblo,  despuιs  de  haber  sufrido  tanto,  el 
q u e . . .  etc.  Y  es  .el  pueblo,  despuιs  de  haber  luchada 
tanto,  el  q u e . . .  etc.  Y  es  el  pueblo,  despuιs  de  haber 
triunfado,  el  q u e . . .  etc. 
Por  medio  de  esas  repeticiones,  de  esa  elocuencia  pe­
dagógica,  a  veces  un  tanto  pesada  y  otras  fulgurante, 
darνa  a  un  oyente  francιs  la  impresión  apenas  ccns­
ciontc  de  ' oir  hablar  a  Charles  Peguy.  M e  han  dicho 
aue  sνdujo  a  los  cubanos  desde  el  primer  dνa  que  usó 
de  la  palabra.  Cansada  de  discursos,  la  nación  desde­
ńaba l a s  frases;  desde  que  Fidel  le  habla,  no  ha  oνdo 
una  sola.  Hechos,  Demostraciones,  Anαlisis.  Estupefac­
tos,  los  cubanos  no  reconocieron  en  eso  los  viejos  arre­
batos  del  parlamentarismo.  L a  voz.  humana,  pues,  podνa 
r.ovvir  para  otros  usos. 
Yo,  los  mirabr.  sombrνos,  con  la  cabeza  alzada,  apli­
cados  a  comprenderlo  todo,  a  no'  descuidar  un  eslabón 
de  la  cadena,  y  veνa  declinar  el  dνa y  la  sombra  cubi'ir 
aquellos  ro,stros  inmóviles  que,  de  oscuros,  se  tornaron 
grises,  y  lu.ego  negros,  mientras,  por  encima  de  ellos, 
una  triste  claridad  gris  dejaba  paso  a  la  noche. 
Encendidas  en  ese  instante,  las  luces  arrancaron  a  las 
tinieblas  medio  millón  de  rostros;  vestigios  inútiles  de 
una  circulación  interrumpida,  las  luces  rojas  y  verdes 
barrνan  con  sus  colores  aquellas  caras  vueltas.  Y  fue 
en  plena  noche,  bajo  las  lu'ce­,  de  la  compańνa  yanqui  d i 
electricidad,  cuando  Castro  se  dirigió  a  los  yanquis,  los 
hizo  responsables  del  sabot.iie  y  les  lanzó  su  reto; 
— N o  nos  reducirιis  ni  por  el  hambre  ni  por  la  gue­
rra.  Y  si  nos  atacαis,  sabed  bien  que  seremo.­s  los  ven­
cedores.  ^ 
H a b ν a  hablado  quatro  horas  y  sólo  habνa  dicho  lo 
necesario.  Calló:  el  r.ilencio  impuesto  al  pueblo  por  su 
voluntad,  habνa  terminado  por  desconcertarle  a  ιl  mis­
mo  un  poco.  L a  increνble  audacia  de  su  desafνo  quedó 
en  las  palabras,  en  las  ideas:  no  pasó  a  la  voz  —  y  creo 
que  por  eso  me  fascinó. 
Bastarνa  publicar  e r  texto  para  que  la  determinación 
146  , 
lu-rrie  y  violenta,  la  indignación  sombrνa,  saltaran  a' los 
ojos  del  lector.  Pero  ningún  periódico  harνa  sentir  lo 
que  fue,  en  verdad,  el  discurso:  una  larga  marcha 
contra  el  viento,  bajo  las  nubes,  en  la  noche,  hacia  un 
paso  todavνa  desconocido:  victoria  o  exterminación. 
E l  simple  texto  no  reflejarνa  la  inquietud,  los  tanteos, 
las  paradas,  las  súbitas  arrancadas,  la  lentitud  y  la  ace­
leración  progresiva  de  la  elocución,  ni,  sobre  todo,  bajo 
el  hervor  de  la  cólera,  la  aplicación  honrada,  casi  triste, 
e?;  curio.so  maridaje  de  la  resolución  mαs  firme  con  el 
deseó  concienzudo,  casi  tνmido,  de  proceder  bien.  Aque­
llas  palabras  eran  como  pasos:  a  cada  uno  de  ellos,  se 
avanzaba  un  poco  mαs,  irreversibemente;  a  cada  uno 
de  ellos,  el  que  marchaba  podνa  detenerse:  lo  sabνa,  pero 
sabνa  tambiιn  que  habνa  que  continuar. 
Sola,  la  voz,  por  su  cansancio  y  su  amargura,  por  su 
fuerza,  nos  revelaba  la  soledad  del  hombre  que  decidνa 
por  su  pueblo  en  medio  de  quinientos  mil  silencios.  I b a 
a  bajar  de, la  tribuna  y  ya  la  muchedumbre  se  disper­
saba  sin  una  palabra.  L o  saludι.  M e  miró  perplejo  y 
me  preguntó  sencillamente: 
— ż Y  usted?  żQuι  piensa  usted? 
Se  lo  dije,  me  escuchó  y  desapareció. 
V o l v ν  a  verle,  pero  contarι  esa  entrevista  en  un  libro, 
en  el  cual  hablarι  de  otros  aspectos  del  rιgimen,  de 
otros  problemas  y  otras  conquistas.  Ahora,  es  preferible 
poner  fin  a  este  relato  con  el  sabotaje  de  " L a  Coubre". 
Aquel  dνa,  algo  apareció  a  plena  luz:  el  odio. 
Cuba  tiene  enemigos  que  matan  y  que  matarαn.  D e ­
testan  a  todo  el  mundo  y  a  Castro  en  primer  tιrmino, 
perO'  tambiιn  a  un  cortador  de  caria  o  a  un  obrero  del 
puerto.  Doscientos  muertos  en  un  solo  sabotaje,  no  les 
pareció  demasiado  caro  a  esos  pirómanos.  żQuiιnes 
son?  ż M r .  Herter  y  los  funcionarios  del  Departamento 
de  Estado?  N i  en  lo  mαs  fuerte  de  la  cólera,  ningún  cu­
bano  lo  pretendió  delante  de  mν. 
Sólo  se  deploraba  que  los  Estados  Unidos  se  hayan 
convertido  en  patria  de  elección  de  los  criminales  ba­
tistianos,:  que,  según  su  propia  confesión,  el  gobierno 
de  los  Estados  Unidos  fuera  incapaz  de  detener  a  las 
avionetas  que  salνan  de  M i a m i ,  conducidas  por  pilotos 
norteamericanos  a  sueldo,  para  ir  a  arrojar,  varias  ve­
ces  por  semana,  bombas  incendiarias  sobre  los,  cańave­
rales  de  la  isla. 
Despuιs  del  sabotaje,  se  lamentó  que  e l  gobierno 
norteamericano  haya  ejercido  presión  sobre  todos  los 
gobiernos  de  Europa  para  que  no  le  vendan  armas  al 
147