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Fornecimento de Energia Elétrica em

Tensão Secundária a Edificações


Individuais

Norma

Revisão 09A – 11/2017

NORMA ND.10
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

ELEKTRO REDES S.A.


Diretoria de Processos e Tecnologia.

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América


Campinas – SP
Tel.: (19) 2122-1000
Site: www.elektro.com.br

ND.10

Fornecimento de Energia
Elétrica em Tensão Secundária a
Edificações Individuais

Campinas – SP, 2017

210 páginas
Aprovação

Frederico Jacob Candian


Gerente de Redes
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Elaboração

Altino Silva
Artur Braga
Clarice Itokazu Oshiro
Cleber Sousa
Edmilson Menegatti
Felipe Urbano
José Carlos Paccos Caram Junior
Jose Lopes
Laudemir Carita
Roberto Ribeiro

ND.10

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Com o objetivo de simplificar os padrões de entrada diminuindo a quantidade de


caixas de medição e proteção e previsão de adaptação do mercado fornecedor,
a revisão dessa norma denominada 09 foi dividida em duas seções:

Seção A

Revisão de conteúdo contemplando as diversas caixas de medição e proteção


atualmente utilizados na área de concessão da ELEKTRO.

Seção B

Exclusões das diversas caixas de medição e proteção atualmente utilizados na


ELEKTRO com a criação de apenas dois modelos de caixas contemplando
todos os atendimentos.

Os desenhos estão referenciados como Revisão 09A, para a seção A e Revisão


09B, para a seção B.

Atenção:

PREVENDO O CONSUMO DO ESTOQUE ATUAL E ADAPTAÇÃO NO


PROCESSO NOVO DE FABRICAÇÃO, A SEÇÃO A TERÁ VALIDADE POR
OITO MESES SENDO TOTALMENTE DESCONSIDERADA NA PRÓXIMA
REVISÃO EM JULHO DE 2018.

Durante o período de transição (8 meses) o cliente poderá optar para ser


atendido por uma das seções, desde que a opção desejada seja de forma
integral.

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

INDICE (SEÇÃO A)
CONTROLE DE REVISÕES................................................................................................................ 12
1 OBJETIVO ....................................................................................................................... 14
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 14
3 DEFINIÇÕES................................................................................................................... 14
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS..................................................................................... 156
4.1 LEGISLAÇÃO .................................................................................................................... 156
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ...................................................................................... 156
4.3 NORMAS TÉCNICAS ELEKTRO ............................................................................................. 17
5 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................... 16
5.1 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ............................................................................... 16
5.1.1 Regulamentação .......................................................................................................... 16
5.1.2 Conservação do padrão de entrada ............................................................................. 17
5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço ........................................................ 18
5.1.4 Pedido de ligação ......................................................................................................... 18
5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ................................ 19
5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento ........................................................................... 20
5.1.7 Limites de fornecimento ............................................................................................... 20
5.1.8 Tipos e limitações de atendimento ............................................................................... 20
5.1.9 Bombas de incêndio ..................................................................................................... 21
5.1.10 Instalações em condomínios ...................................................................................... 21
5.1.11 Ligações de cargas especiais .................................................................................... 21
5.1.12 Instalações especiais ................................................................................................. 21
5.1.13 Geração própria ......................................................................................................... 21
5.1.14 Padrões de entrada .................................................................................................... 21
6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................ 22
6.1 RAMAL DE LIGAÇÃO ............................................................................................................ 22
6.1.1 Condições gerais .......................................................................................................... 22
6.1.2 Execução das conexões e ancoragens ........................................................................ 22
6.1.3 Ancoragem ................................................................................................................... 23
6.2 RAMAL DE ENTRADA ........................................................................................................... 23
6.2.1 Condutores ................................................................................................................... 23
6.2.2 Eletrodutos ................................................................................................................... 24
6.3 PROTEÇÃO ........................................................................................................................ 25
6.3.1 Condições gerais .......................................................................................................... 25
6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento .................................................................. 25
6.3.3 Proteção contra sobretensões ...................................................................................... 25
6.4 MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 25
6.4.1 Localização .................................................................................................................. 25
6.4.2 Medição para dois consumidores no mesmo terreno ................................................... 26
6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades ..................................................................... 26
6.4.4 Medição direta .............................................................................................................. 26
6.4.5 Medição indireta ........................................................................................................... 27
6.5 ATERRAMENTO .................................................................................................................. 27
6.5.1 Condições gerais .......................................................................................................... 27
6.5.2 Dimensionamento......................................................................................................... 27
6.5.3 Montagem .................................................................................................................... 27
6.6 MATERIAIS DO PADRÃO DE ENTRADA .................................................................................... 27
6.6.1 Condutores ................................................................................................................... 27
6.6.2 Eletrodutos ................................................................................................................... 28
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6.6.3 Caixas e tampas de medição e proteção ..................................................................... 28
6.6.4 Ferragens ..................................................................................................................... 28
6.6.5 Postes e pontaletes ...................................................................................................... 29
6.6.6 Isolador roldana ............................................................................................................ 30
6.6.7 Isolador castanha ......................................................................................................... 30
6.6.8 Haste de aterramento ................................................................................................... 30
6.7 PARTIDA DE MOTORES ........................................................................................................ 30
6.8 CÁLCULO DA CARGA INSTALADA .......................................................................................... 30
6.9 CÁLCULO DA DEMANDA ....................................................................................................... 31
6.10 DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA ....................................................................... 33
6.11 EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA .................................................. 34
6.12 DIMENSIONAMENTO PARA ATENDIMENTO A NUCLEO HABITACIONAL ......................................... 40
TABELAS ............................................................................................................................................ 46
DESENHOS ........................................................................................................................................ 57

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ÍNDICE DE DESENHOS (SEÇÃO A)


Componentes da entrada de serviço............................................................................. ND.10.01.01/1

Alturas mínimas dos condutores da entrada de serviço................................................ ND.10.02.01/1

Afastamentos mínimos para entrada de serviço em fachada........................................ ND.10.02.02/1

Disposições da entrada de serviço................................................................................ ND.10.03.01/1

Localização preferencial da caixa para medição........................................................... ND.10.03.02/1

Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação em muro............................................ ND.10.04.01/1

Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação ao tempo........................................... ND.10.04.02/1

Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação com pontalete................................... ND.10.04.03/1

Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação em muro........................................... ND.10.04.04/1

Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação ao tempo.......................................... ND.10.04.05/1

Padrão de entrada com caixas tipos II e III - Instalação em parede.............................. ND.10.04.06/1

Padrão de entrada com caixa tipo IV – Instalação com leitura voltada para calçada.... ND.10.04.07/1

Padrão de entrada com caixa tipo V – Instalação com leitura voltada para calçada..... ND.10.04.08/1

Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação em muro........................................... ND.10.05.01/1

Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação ao tempo.......................................... ND.10.05.02/1

Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação com leitura voltada para calçada...... ND.10.05.03/1

Padrão de entrada com caixa tipo VI - Instalação em muro.......................................... ND.10.06.01/1

Padrão de entrada com caixa tipo VII - Instalação com leitura voltada para calçada.... ND.10.06.02/1

Padrão de entrada para ligação de dois consumidores com um único poste na divisa ND.10.07.01/1

Padrão de entrada para atendimento de dois consumidores no mesmo terreno.......... ND.10.07.02/1

Padrão de entrada para medição indireta - Instalação ao tempo.................................. ND.10.08.01/1

Padrão de entrada para medição indireta - Instalação abrigada................................... ND.10.08.02/1


Padrão de entrada para medição indireta - Instalação com leitura voltada para
ND.10.08.03/1
calçada...........................................................................................................................

Esquemas de ligações das medições............................................................................ ND.10.09.01/1

Sugestões de fixação da caixa para medição em poste................................................ ND.10.10.01/1

Detalhes para aterramento da caixa para medição e poste metálico............................ ND.10.11.01/1

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Detalhes de aterramento................................................................................................ ND.10.12.01/1

Fixação do ramal de ligação em edificações com fachada ornamental......................... ND.10.13.01/1

Esquema para ligação de bomba de incêndio em entrada individual............................ ND.10.14.01/1

Caixa metálica para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica)..................... ND.10.15.01/1

Caixa metálica para medição de energia tipo III - (polifásica)....................................... ND.10.15.02/1


Caixa metálica para medição de energia tipo IV - leitura voltada para a calçada
ND.10.15.03/1
(monofásica e bifásica)..................................................................................................
Caixa metálica para medição de energia tipo V - leitura voltada para a calçada
ND.10.15.04/1
(polifásica)......................................................................................................................
Caixa metálica para medição de energia tipo E............................................................. ND.10.15.05/1

Caixa metálica para medição de energia tipo K - (instalação de 2 medidores)............. ND.10.15.06/1

Caixa metálica para medição de energia tipo M - medição indireta.............................. ND.10.15.07/1

Caixa metálica seccionadora tipo T - proteção geral em medição indireta.................... ND.10.15.08/1

Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-A - instalação lateral............ ND.10.16.01/1

Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-B - Instalação lateral........... ND.10.16.02/1
Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-A - medição voltada para
ND.10.16.03/1
calçada...........................................................................................................................
Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-B - medição voltada para
ND.10.16.04/1
calçada...........................................................................................................................
Caixa em policarbonato para proteção tipo S-M - instalação de disjuntor monopolar... ND.10.16.05/1

Caixa em policarbonato para proteção tipo S-B - instalação de disjuntor bipolar.......... ND.10.16.06/1

Caixa em policarbonato para proteção tipo S-T - instalação de disjuntor tripolar.......... ND.10.16.07/1

Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica)....... ND.10.17.01/1

Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo III - (polifásica).......................... ND.10.17.02/1

Poste de concreto duplo T para entrada de consumidor............................................... ND.10.18.01/1


Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.01/1
(um consumidor) - medição voltada para calçada.........................................................
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.02/1
(um consumidor) - instalação lateral..............................................................................
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.03/1
(dois consumidores) - medição voltada para calçada....................................................
Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.04/1
(dois consumidores) - instalação lateral.........................................................................
Poste de aço - seção circular......................................................................................... ND.10.20.01/1

Poste de aço - seção quadrada..................................................................................... ND.10.20.02/1

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CONTROLE DE REVISÕES
Revisão Data Descrição
 Inclusão de padrões com caixa de policarbonato;
 Atualização de referências de Normas Brasileiras;
 Exigência de ART;
 Alteração do limite de utilização para até 2 consumidores
trifásicos;
04 31-03-2009  Padronização de poste de aço de seção quadrada;
 Alteração do Dimensionamento dos postes em relação ao ramal
de ligação padronizados;
 Inclusão de tabelas para dimensionamento de eletroduto e poste
para atendimento a dois consumidores no mesmo terreno;
 Estanho de condutores de classes 5 e 6 na entrada do padrão.
 Exclusão das caixas de medição metálicas tipo III, IV e V;
 Inclusão de caixa para medição metálica tipo E e seus
respectivos padrões de montagem;
 Adequação do padrão de entrada com caixa tipo III, IV e V para
contemplar somente caixas de medição em fibra de vidro;
 Alterações nas Tabelas 1 e 2, referentes à seção do condutor de
aterramento - adequação com a norma brasileira;
 Inclusão de exigência de ART para cabos com isolação em
XLPE e EPR no item 5.5.1;
05 31-08-2009  Exclusão da Tabela 17 da versão anterior e adequação da
numeração das tabelas;
 Alteração do texto no item 10.2;
 Alteração do texto no item 5.15.2 g;
 Alteração do texto no item 7.1 a;
 Alteração do texto no item 11.1.b;
 Exclusão do item 5.1.n;
 Substituição das Tabelas 20 e 21 da versão 04 por uma única
tabela com os dimensionamentos de poste e eletroduto,
independente do tipo de ramal utilizado.
 Alteração do texto item 2.2;
 Alteração no texto 3.3 com a substituição na descrição
Resolução ANEEL 456 de 29/11/200 para 414 de 09/09/2010;
 Alterações nos textos dos itens 4.4, 4.6, 4.7, 4.8, 4.16, 4.17 e
4.18 ficando de acordo com a Resolução Normativa Nº 414;
 Alteração do texto no item 5.1.b;
 Alteração do texto no item 10.3;
 Alteração nas tabelas 1 e 2;
06 19-05-2011  Inclusão dos desenhos referentes aos padrões de montagem
com caixas metálicas para medição tipo III, IV e V e
renumeração dos desenhos da seção 04;
 Exclusão dos desenhos ND.10.06.01/1 a ND.10.06.04/1 e
renumeração dos desenhos das seções posteriores;
 Atualização do desenho ND.10.09.01/1;
 Inclusão dos desenhos esquemáticos das caixas de medição
metálica tipos III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção
16;
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ND.10 Secundária a Edificações Individuais
 Exclusão dos desenhos ND.10.18.03/1 e ND.10.18.04/1.

07 29-08-2014  Revisão de forma.

 Alteração em 5.1.14: inclusão de montagem do padrão de


entrada para atendimento a núcleos habitacionais.
08 06-04-2015
 Alteração em 6.4.1: inclusão no texto na letra d) “independente
de intervenções por parte do cliente”.
 Alterações nos textos dos itens 3.15, 3.16, 3.17;
 Inclusão do item 3.19;
 Alteração do texto 5.1.1 no item c;
 Alterações nos textos do iten 5.1.4 letras a), b) e c);
 Alterações nos textos do iten 5.1.5.1;
 Alterações nos textos dos itens 5.1.8.2, 5.1.9, 5.1.12 e 5.1.13;
09  Alteração do texto 6.1.3 no item f;
07-11-2017
Seção A  Alterações nos textos dos itens 6.2, 6.2.1, 6.2.2, 6.3.3, 6.4.1,
6. 4.2, 6.4.3, 6.4.5, 6.4.6, 6.5.1, 6.5.2, 6.5.3 6.6.1, 6.6.3, 6.6.3.1,
6.6.4.1, 6.6.5.1, 6.6.5.2, 6.7;
 Inclusão tabela 3 dimensionamento padrão de entrada para
atendimento a núcleo habitacional.
 Inclusão desenhos dos padrões de entrada para atendimento a
núcleos habitacionais.
 Alterações nos textos dos itens 3.15, 3.16, 3.17;
 Inclusão do item 3.19;
 Alteração do texto 5.1.1 no item c;
 Alterações nos textos do iten 5.1.4 letras a), b) e c);
 Alterações nos textos do iten 5.1.5.1;
 Alterações nos textos dos itens 5.1.8.2, 5.1.9, 5.1.12 e 5.1.13;
09  Alteração do texto 6.1.3 no item f;
07-11-2017  Alterações nos textos dos itens 6.2, 6.2.1, 6.2.2, 6.3.3, 6.4.1,
Seção B
6. 4.2, 6.4.3, 6.4.5, 6.4.6, 6.5.1, 6.5.2, 6.5.3 6.6.1, 6.6.3, 6.6.3.1,
6.6.4.1, 6.6.5.1, 6.6.5.2, 6.7;
 Alterações das tabelas, para atendimento a revisão dos padrões
de entrada;
 Alterações nos valores das cargas instaladas do item 5.1.8
 Alterações, inclusões e exclusões de desenhos, para
atendimento a revisão dos padrões de entrada;

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos indispensáveis para ligação de unidades
consumidoras nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição localizadas na área de
concessão da ELEKTRO.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1 Aplica-se às instalações consumidoras com carga instalada até 75 kW, a serem ligadas
nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição, obedecidas às Normas da ABNT e às
legislações vigentes aplicáveis.
2.2 Em casos de reformas ou alterações de cargas, esta Norma deve ser aplicada em parte
ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança.
2.3 As instalações existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas, desde
que as condições técnicas permitam.

3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
caixa para medição
caixa destinada à instalação do medidor de energia e seus acessórios, bem como do
dispositivo de proteção.

3.2
caixa para medição indireta
caixa destinada à instalação de transformadores de corrente (TC), medidor(es) e seus
acessórios e chave seccionadora sem fusíveis.

3.3
caixa para dispositivos de proteção e seccionamento
caixa destinada à instalação da proteção geral da entrada, utilizada nas medições indiretas.

3.4
carga instalada
soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

3.5
circuito alimentador
instalação elétrica compreendida entre a proteção geral e o quadro de distribuição da unidade
consumidora.

3.6
concessionária de energia elétrica
agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia
elétrica, doravante denominada distribuidora, aqui representada pela ELEKTRO.

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ND.10 Secundária a Edificações Individuais
3.7
consumidor
pessoa física ou jurídica, de direito publico ou privado, legalmente representada, que solicite o
fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as
obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo
disposto nas normas e nos contratos.

3.8
demanda
média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela
da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado, expresso em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr),
respectivamente.

3.9
entrada de serviço da instalação consumidora
condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede
secundária e a medição e proteção, inclusive.

3.10
limite de propriedade
são as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos
adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.

3.11
medidor
aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia elétrica ativa ou reativa,
instalado pela ELEKTRO.

3.12
padrão de entrada
instalação compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, proteção,
aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a
ligação de uma unidade consumidora à rede da ELEKTRO.

3.13
pontalete
suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de
ligação.

3.14
ponto de entrega
é o ponto até o qual a ELEKTRO se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos
investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços,
pela operação e pela manutenção. A localização física do ponto de entrega é o ponto de
ancoragem do ramal de ligação aéreo no isolador fixado no pontalete ou poste do
consumidor. O ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no
máximo a um metro do limite de propriedade do consumidor com a via pública.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
3.15
poste particular
poste instalado na propriedade do consumidor situado no limite com a via pública ou recuado
no máximo a um metro do limite da propriedade com a via pública, com a finalidade de fixar,
elevar e/ou desviar o ramal de ligação

3.16
ramal de ligação
conjunto de condutores, equipamentos e acessórios, compreendido entre ponto de derivação
da rede de distribuição aérea e o ponto de entrega.

3.17
ramal de entrada
conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a
medição ou a proteção geral do centro de medição.

3.18
unidade consumidora
conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e
acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado
pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição
individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas.

3.19
centro de medição
sistema de medição destinada a atender mais de um consumidor e alimentada por um único
ramal de ligação.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para a utilização desta Norma pode haver a necessidade da consulta aos seguintes
documentos, vigentes na época da publicação.

4.1 Legislação
Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

4.2 Normas Técnicas Brasileiras


ABNT NBR IEC 60947-3, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 3:
Interruptores-seccionadores e unidades combinadas com fusíveis
ABNT NBR IEC 60947-2, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2:
Disjuntores.
ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão – Parte 1:
Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão -
Requisitos de desempenho e métodos de ensaio.
ABNT NBR NM 60898, Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações
domésticas e similares.
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
ABNT NBR 5624, Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e
rosca ABNT NBR 8133.
ABNT NBR 5597, Eletroduto de aço carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca
NPT – Requisitos
ABNT NBR 5598, Eletrodutos de aço de carbono e acessórios, com revestimento protetor, e
rosca BSP – Requisitos
ABNT NBR 6248, Isolador-castanha - Dimensões, características e procedimentos de ensaio.
ABNT NBR 6249, Isolador-roldana de porcelana ou de vidro - Dimensões, características e
procedimentos de ensaio.
ABNT NBR 6591, Tubos de aço-carbono com costura de seção circular, quadrada, retangular
e especiais para fins industriais - Especificação.
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição
de energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias.
ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios.
ABNT NBR 15465, Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa
tensão - Requisitos de desempenho.
ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados.
ABNT NBR NM 247-3, Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais
até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas.
ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE)
para tensão de 0,6/1 kV – Sem cobertura - Especificação.

4.3 Normas Técnicas Elektro


ND.16, Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Condições gerais de fornecimento

5.1.1 Regulamentação
a) Antes do início da obra civil da edificação, é de interesse do futuro consumidor entrar em
contato com a ELEKTRO a fim de se informar quanto aos detalhes desta Norma aplicáveis ao
seu caso, bem como, das condições comerciais para sua ligação e do pedido de ligação.
b) O padrão de entrada somente será ligado estando em conformidade com esta Norma. As
instalações elétricas internas após a medição e a proteção são de responsabilidade do
consumidor conforme Art. 166, parágrafo 1º da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL.
c) A proteção geral da unidade consumidora, utilizada na construção ou reforma do padrão
de medição, é de inteira responsabilidade do consumidor. Assim como o fornecimento do
material para substituição em caso de manutenção emergencial
d) O padrão de entrada deve ser instalado de modo que sejam respeitados os afastamentos
mínimos entre condutores da instalação e edificações, estabelecidos nas Normas Brasileiras.
e) O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à ELEKTRO
quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas.
f) Não é permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um único medidor.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
g) Toda instalação ou carga que possa ocasionar perturbações ao fornecimento regular a
outras unidades de consumo, será ligada somente após a prévia concordância da ELEKTRO,
que providenciará, às expensas do consumidor, alterações no sistema elétrico, visando
manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da área.
h) Todos os consumidores devem manter o fator de potência indutivo ou capacitivo de suas
instalações o mais próximo possível da unidade. Sendo constatado nas instalações um fator
de potência indutivo ou capacitivo inferior ao limite mínimo permitido (0,92), o consumidor está
sujeito às penalidades previstas nas legislações em vigor.
i) A entrada de serviço que em consequência de decisões jurídicas ou desmembramento de
terrenos ficar em propriedade de terceiros, será passível de correção no seu todo ou em
parte, a critério da ELEKTRO, sob responsabilidade do consumidor.
j) O consumidor é responsável pelo zelo do ramal de entrada, caixa para medição, poste,
dispositivos de proteção e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso a
este(s) somente é permitido à ELEKTRO.
k) Não é permitida a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para
além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o
fornecimento de energia seja gratuito.
l) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da
ELEKTRO, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade,
fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos
aparelhos e da instalação.
m) Se após a ligação da unidade consumidora, for constatada que determinadas cargas
ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da ELEKTRO, esta pode
exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação do sistema
de fornecimento, às expensas do consumidor.
n) Os casos não especificamente abordados nesta Norma serão objetos de consulta à
ELEKTRO.

5.1.2 Conservação do padrão de entrada


O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes do
padrão de entrada. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o
consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos
necessários dentro do prazo determinado pela ELEKTRO.
O consumidor é responsável pelos danos eventuais causados aos materiais e equipamentos
de propriedade da ELEKTRO.

5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço


a) O ramal de ligação e os equipamentos de medição (medidores, transformadores de
corrente e acessórios), são fornecidos e instalados pela ELEKTRO.
b) Os demais materiais da entrada de serviço (poste, caixa para medição, eletrodutos,
condutores do ramal de entrada, dispositivo de proteção, armação secundária, isolador e
outros) são fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronização contida nesta
Norma, estando sujeitos a aprovação pela ELEKTRO.

5.1.4 Pedido de ligação


a) Para solicitar a ligação, o interessado deve entrar em contato com a ELEKTRO,
informando a carga instalada, conforme item 6.8, o endereço e quando solicitado, o croqui da
localização do imóvel em relação às vias públicas, com indicação da posição do padrão de
entrada e fornecendo documentos pessoais e/ou comerciais.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
b) Em resposta ao pedido de ligação, a ELEKTRO informará sobre a necessidade ou não de
execução de serviços na rede, o eventual custo a ser pago pelo interessado, bem como, o
ponto conveniente de entrega de energia. A categoria de atendimento ficará sujeita a
confirmação da ELEKTRO.
c) Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características deve ser previamente
submetido à apreciação da ELEKTRO, para a verificação da possibilidade de atendimento,
observando os prazos e condições impostas pela legislação em vigor.

5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)


5.1.5.1 Deve ser apresentado em conjunto com a comprovação da documentação referente
ao pedido de ligação, nos pontos de atendimento, segundo canais de comunicação vigente,
para as seguintes situações:
Instalações com ligações trifásicas destinadas às atividades residenciais, comerciais, e
industriais (ART de dimensionamento e execução do padrão de entrada).
- Geração própria, conforme item 5.1.13. (ART elétrica do projeto e execução do padrão de
entrada);
 Instalações especiais, conforme 5.1.12. (ART elétrica de dimensionamento e execução do
padrão de entrada);
 Instalações consumidoras cuja demanda exija proteção acima de 100 A, conforme 6.4.5
(ART elétrica de dimensionamento e execução do padrão de entrada);
 Utilização de acessório, ferragem não padronizada ou deslocamento do ponto de
ancoragem que alterem as condições normais da instalação, conforme 6.1.3 d e e) (ART ou
RRT civil de dimensionamento das ferragens e poste);
 Poste de concreto armado construído no local, conforme 6.6.5.1.f). (ART ou RRT civil do
projeto e execução).
 Instalação do ponto de ancoragem do ramal de ligação diretamente em alvenaria das
edificações (ART ou RRT civil do dimensionamento e execução da ancoragem);
 Instalações que utilizem condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno
termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR), conforme 6.6.1 b). (ART do
projeto e execução).
5.1.5.2 As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas
carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentação emanada do
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Os profissionais devem apresentar, também, sempre que solicitadas, a respectiva guia da
ART e cópia da carteira do CREA com anotações de suas atribuições.
A Elektro aceitará a ART de todo profissional legalmente habilitado para assumir a
responsabilidade técnica para padrões de energia elétrica em tensão até 380 V e potência até
75 kW.
É de total responsabilidade de cada profissional verificar suas competências e atribuições
designadas pelos CREAs e CONFEA para a emissão de ART que a Elektro determina nessa
norma.
Observar o campo 27 da ART que deve estar escrito claramente o serviço/responsabilidade
referente ao padrão construído.
Caso aconteça algum fato que o profissional mereça ser acionado em decorrência de
anormalidade relativa ao projeto e execução prevista na ART emitida, a Elektro acionará o
CREA responsável para solicitar informações pertinentes informando o número da ART em
questão.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Devem ser observadas todos os casos, condições e exigências contidas nessa norma para a
ART de responsabilidade de projeto e execução dos padrões de entrada requeridos.

5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento


A ELEKTRO fornece energia elétrica nas tensões secundárias nominais de 220/127 V (220 V
entre fases e 127 V entre fase e neutro), exceto para parte da cidade de São João da Boa
Vista onde as tensões são de 380/220 V (380 V entre fases e 220 V entre fase e neutro),
sistema estrela com neutro aterrado e frequência nominal de 60 Hz.

5.1.7 Limites de fornecimento


O fornecimento de energia elétrica é feito em tensão secundária de distribuição para
instalações com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, sendo que as instalações com
carga instalada superior a este valor são atendidas em tensão primária de distribuição, não
objeto desta Norma.

5.1.8 Tipos e limitações de atendimento


5.1.8.1 Tipos de atendimento
São três os tipos de atendimento, a saber:
- Tipo A (monofásico) - dois fios, uma fase e neutro;
- Tipo B (bifásico) - três fios, duas fases e neutro;
- Tipo C (trifásico) - quatro fios, três fases e neutro.
5.1.8.2 Limitações de atendimento
As limitações de potência de motores ou solda a motor das categorias de atendimento
estão indicadas nas Tabelas 1 e 2.
As limitações de carga instalada e potências de equipamentos especiais estão indicadas nos
subitens a seguir:

a) Tipo A (monofásico) - Dois fios (fase e neutro)


Aplicado às instalações com carga instalada até 12 kW para tensão de fornecimento 127/220
V, e até 15 kW para tensão de fornecimento 220/380 V. Não é permitida neste tipo de
atendimento a instalação de aparelhos de raios-X ou máquinas de solda a transformador.

b) Tipo B (bifásico) - Três fios (duas fases e neutro)


Aplicado às instalações com carga instalada acima de 12 kW até 25 kW para tensão de
fornecimento 127/220 V, e acima de 15 kW até 25 kW para tensão de fornecimento 220/380
V.
Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de:
- máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA ou da classe 220 V
com mais de 10 kVA;
- aparelho de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW.

c) Tipo C (trifásico) - Quatro fios (três fases e neutro)


Aplicado às instalações com carga instalada acima de 25 até 75 kW para as tensões de
fornecimento 127/220 V e 220/380 V.
Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de:
- máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA, da classe 220 V com
mais de 10 kVA ou máquina de solda trifásica com retificação em ponte, com potência
superior a 30 kVA;

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
- aparelhos de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW ou trifásicos
com potência superior a 20 kVA.

Caso existam aparelhos de potências superiores às citadas, devem ser efetuados estudos
específicos para sua ligação.
Quando o consumidor tiver equipamento bifásico (FF) ou trifásico (FFF), o enquadramento
pode ser efetuado no tipo de atendimento correspondente, independente da carga instalada, a
critério da ELEKTRO.

5.1.9 Bombas de incêndio


O conjunto moto-bomba deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada
consumidora antes do disjuntor geral e após a medição. O circuito alimentador da bomba de
incêndio deve ter dispositivo de proteção independente, conforme desenho.
Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica
gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”.

5.1.10 Instalações em condomínios


Em conjuntos residenciais ou condomínios fechados constituídos de casas, as ligações das
unidades consumidoras devem ser feitas de acordo com esta Norma, sendo obedecidos os
procedimentos comerciais aplicáveis.

5.1.11 Ligações de cargas especiais


a) A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca como solda elétrica, motores com
partida frequente, aparelho de raios-X, eletrogalvanização e similares ou quaisquer outras,
causadores de distúrbios de tensão ou corrente, e ainda outras que apresentem condições
diferentes das estabelecidas nesta Norma, são tratadas como cargas especiais.
Para esses casos, pode ser exigida a instalação de equipamentos corretivos na unidade
consumidora e/ou pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico, a serem
executadas pela ELEKTRO.
b) Os interessados cujas entradas consumidoras estejam enquadradas nesta subseção
devem procurar a ELEKTRO antes da execução de suas instalações para fornecer detalhes e
dados técnicos e receberem, caso necessário, a devida orientação.

5.1.12 Instalações especiais


a) São instalações destinadas a locais onde são desenvolvidas atividades que propiciem
aglomerações ou fluxos de pessoas e são atendidas com ligações provisórias, tais como:
circos, parques de diversão e locais para realização de festividades, comícios, espetáculos e
exposições, alem de atividades com intervenções diretas a saúde.
Consideram-se, ainda, instalações especiais aquelas destinadas a locais que pela natureza
dos trabalhos neles executados ou dos materiais neles mantidos, possa haver presença de
produtos inflamáveis ou explosivos, tais como: gás, fogos de artifícios, combustíveis, etc.
b) Para as instalações acima e em todas as ligações provisórias, deve ser apresentada a
ART de execução do padrão de entrada junto com o pedido de ligação ou no ato da vistoria.

5.1.13 Geração própria


O paralelismo de geradores e/ou microgeração deve atender os critérios e padronização
definidos na norma ND.64 – Conexão entre Microgeração Distribuída em Baixa Tensão e a
Rede de Distribuição da Elektro.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
5.1.14 Padrões de entrada
Os desenhos ND.10.04.01/1 a ND.10.08.03/1 estabelecem as orientações mínimas
necessárias para a montagem dos padrões de entrada de acordo com o tipo de atendimento.
Para atendimento a núcleos habitacionais, a montagem do padrão de entrada deve ser
conforme desenho ND.10.20.07/1
Suspensão do fornecimento
De acordo com o capítulo XIV da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL.

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Ramal de ligação

6.1.1 Condições gerais


a) O ramal de ligação é fornecido e instalado pela ELEKTRO, devendo ser observadas as
disposições do desenho ND.10.03.01/1.
b) Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstáculo, ser perfeitamente
visível e não cruzar terrenos de terceiros.
c) Se o terreno for de esquina ou possuir acesso a duas ruas, é permitida a entrada do ramal
de ligação por qualquer um dos lados, dando-se preferência a aquele em que estiver situada
a entrada da edificação.
d) O vão livre não deve ser superior a 30 m.
e) A participação financeira do consumidor obedece à legislação vigente e a prática de
atendimento de mercado da ELEKTRO.
f) Não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, janelas ou sacadas
adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessíveis, conforme
desenho ND.10.02.02/1.
g) Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas,
medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo:
- 5,50 m no cruzamento de ruas e avenidas e sobre entradas de garagens de veículos
pesados;
- 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais não
acessíveis a veículos pesados;
- 3,50 m nos locais exclusivos a pedestres.
h) É permitida a ligação de dois consumidores localizados no mesmo terreno por meio de
um único ramal de ligação, conforme critérios estabelecidos em 6.4.2
i) É permitida a ligação de dois consumidores por meio de um único ramal de ligação
encabeçado no poste particular na divisa das duas propriedades, conforme critérios
estabelecidos em 6.4.3
j) Havendo cruzamentos com cabos e fios isolados de comunicação ou sinalização, o ramal
de ligação deve situar-se no mínimo a 0,60 m acima desses.

6.1.2 Execução das conexões e ancoragens


As conexões e a ancoragens do ramal de ligação na rede secundária de distribuição e no
ponto de entrega são executadas pela ELEKTRO.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

6.1.3 Ancoragem
a) O ponto de ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser preparado pelo
consumidor com a instalação da armação secundária e isolador roldana.
b) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível
da calçada quando o poste da ELEKTRO situar-se do outro lado da rua deve ser, no mínimo,
de 6,0 m. Ver desenho ND.10.02.01/1.
c) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível
da calçada, quando o poste da ELEKTRO situar-se do mesmo lado da rua, deve ser no
mínimo igual a:
- 6,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens para entrada de veículos pesados;
- 5,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens residenciais ou outros locais não
acessíveis a veículos pesados;
- 4,0 m, quando o ramal de ligação não cruzar garagens.
d) Nos casos em que ocorrer obstrução do acesso ao ponto de entrega (por exemplo:
colocação de lambris na fachada, luminosos, painéis, grades, etc.), o ponto de entrega deve
ser realocado pelo consumidor para um local de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO,
conforme desenho ND.10.13.01/1. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do
responsável técnico pela execução.
e) Na impossibilidade de deslocamento do poste e for necessária a utilização de acessório
ou ferragem não padronizado para evitar o cruzamento do ramal de ligação com terreno de
terceiro ou desviar de obstáculo, esse dispositivo deve ser dimensionado para suportar, no
mínimo, o esforço nominal do poste e ser instalado de modo que não altere as suas
características. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do responsável técnico pela
execução.
f) Em ancoragem diretamente na alvenaria, a mesma deve ser dimensionada para suportar,
no mínimo, o esforço resultante, tendo como referencia o poste descriminado para a
categoria, conforme tabela 1. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART ou RRT do
responsável técnico pela execução.

6.2 Ramal de entrada


Deve ser executado pelo consumidor, embutido em eletroduto e obedecer aos requisitos
indicados nos itens seguintes:

6.2.1 Condutores
a) Devem ser de cobre isolados com PVC com características de acordo com as Tabelas 1 e
2.
Podem ser utilizados, também, condutores de cobre isolados com XLPE ou EPR. Neste caso,
devido à diferença de capacidade de condução de corrente em relação aos condutores de
cobre isolados com PVC, os componentes do ramal de entrada devem ser dimensionados
adequadamente de acordo com a categoria de atendimento.
b) Para condutores com seções superiores 10 mm2 é obrigatório o uso de cabos.
c) O neutro deve ter isolação na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto
condutor com isolação na cor verde.
d) Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou
fusível.
e) Não são permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
f) Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão do ramal de
ligação nas condições dos padrões construtivos, bem como aos equipamentos de medição e
proteção.
g) Os condutores do circuito alimentador até o quadro de distribuição devem ter, no mínimo,
a mesma seção dos condutores do ramal de entrada.
Obs. Excepcionalmente, onde a infraestrutura do circuito alimentador não se encontra pronta,
os condutores do mesmo poderão ser instalados apenas até uma caixa de passagem situada
próxima ao padrão de entrada.
h) Em caixa para medição com leitura voltada para calçada, todos os condutores devem ser
flexíveis, classes 5 ou 6, conforme ABNT NBR NM 247-3. As pontas dos condutores, para
ligação no borne do medidor devem ser estanhadas.
i) Devem ser deixadas dentro do compartimento de medição, sobras de condutores de, no
mínimo, 600 mm.

6.2.2 Eletrodutos
a) Devem ser de PVC rígido rosqueável ou de aço-carbono com de revestimento de zinco
por imersão a quente com características conforme 6.6.2.
b) Devem ser instalados externamente ao poste particular e fixado com uma das alternativas
a seguir:
- braçadeiras ou cintas de aço-carbono com revestimento de zinco por imersão a quente ou
liga de alumínio;
- arame de aço galvanizado de 14 BWG;
- fio de cobre de 2,5 mm2.
Essa fixação do eletroduto ao poste particular deve ser feita, no mínimo, em três pontos,
conforme os padrões construtivos.
c) Podem ser embutidos nos casos de postes de concreto armado moldado no local ou na
estrutura da edificação, quando situada junto ao limite da via pública, conforme desenho
ND.10.04.06/1.
d) As curvas de aço instaladas na parte superior dos eletrodutos devem possuir proteção
com bucha para evitar danos à isolação dos condutores.
e) A junção entre eletroduto e a caixa deve ser feita por meio de bucha de proteção e arruela
e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da instalação ao
tempo.
f) Em regiões litorâneas somente é permitida a instalação de eletroduto de PVC rígido.
g) Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeçote ou curva de 135º, no
mínimo. A curva ou cabeçote deve ser de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO.
h) Alternativamente, podem ser utilizadas bengalas de mesmo material que os eletrodutos,
com curvatura mínima de 135º.
i) Não é permitida a instalação de eletroduto no interior do poste de aço.
j) Os eletrodutos devem ter espessuras de parede e diâmetros externos conforme indicado
na Tabela 16 e na Tabela 17.

6.3 Proteção

6.3.1 Condições gerais


a) A proteção geral contra sobrecorrentes e curtos-circuitos deve ser localizada após a
medição, ser instalada pelo consumidor de acordo com o que estabelece esta Norma e
dimensionada conforme Tabelas 1 e 2.
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
b) O condutor neutro não deve conter nenhum dispositivo de proteção capaz de causar sua
interrupção assegurando assim, a sua continuidade.
c) Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de tensão ou falta de fase
em equipamentos que pelas suas características possam ser danificados devido a essas
ocorrências.

6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento


a) Devem ser utilizados para proteção geral da entrada consumidora disjuntores
termomagnéticos unipolares, bipolares e tripolares nas ligações monofásicas, bifásicas e
trifásicas, respectivamente, sendo também permitida a utilização de chaves seccionadoras
com fusíveis tipo NH.
b) A proteção geral deve ser feita com um único tipo de dispositivo de proteção.
c) Nos casos de medição indireta o consumidor deve instalar as chaves com as
características abaixo e conforme mostrado nos desenhos ND.10.08.01/1 a ND.10.08.03/1.
d) Chave seccionadora sem dispositivo de proteção, instalada antes dos transformadores de
corrente, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões de fornecimento de 127/220
V) ou de tensão mínima de 500 V (para tensões de fornecimento de 220/380 V).
e) Esse dispositivo não deve ser operado com carga, exceto quando utilizada chave
seccionadora com abertura sob carga.
f) Chave seccionadora com abertura sob carga com dispositivo de proteção ou disjuntor,
instalada após a medição, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões de
fornecimento de 127/220 V), ou classe de tensão mínima de 500 V (para tensões de
fornecimento 220/380 V).

6.3.3 Proteção contra sobretensões


É recomendado que as instalações elétricas sejam providas de proteção contra sobretensões
transitórias de origem atmosférica ou de manobra transmitidas através da rede aérea, sendo
sua seleção, instalação e critérios de acordo com a ABNT NBR 5410.
Quando for previsto o uso de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), estes devem ser
instalados após a medição e proteção do circuito alimentador em caixa apropriada ou no
quadro de distribuição principal.

6.4 Medição

6.4.1 Localização
a) A medição deve ser instalada dentro da propriedade do consumidor, preferencialmente no
limite com a via pública. A caixa para medição deve ser instalada no muro divisório ou na
parede externa da própria edificação, em varandas, ou no poste particular. As localizações
preferenciais da caixa para medição estão indicadas no desenho ND.10.03.02/1.
b) Para maior comodidade e segurança para o consumidor, recomenda-se a instalação com
a caixa para medição com leitura voltada para calçada, sendo obrigatório quando se tratar de
edificação no alinhamento da via pública.
c) A medição não deve ficar afastada mais de 1,0 m do limite do terreno com a via pública.
d) Deve ser instalada em local de fácil acesso para leitura por parte dos empregados da
ELEKTRO, independente de intervenções por parte do cliente. Para edificações com
características industriais ou comerciais em que houver dificuldade na observância dessa
distância, o interessado deve apresentar um croqui para análise da área técnica competente
da ELEKTRO.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
e) Não são aceitas caixas de medição instaladas nos seguintes locais: copas, cozinhas,
dependências sanitárias, interior de vitrines, área entre prateleiras ou pavimento superior de
qualquer edificação.
f) Não são aceitos, também, locais com má iluminação e sem condições de segurança, tais
como proximidades de máquinas, bombas, tanques ou reservatórios, escadarias, locais
sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, inundações e trepidações excessivas.
g) A caixa para medição direta deve ser instalada de maneira que sua face superior fique a
uma altura compreendida entre 1,40 e 1,60 m em relação ao piso acabado; para medição
indireta entre 1,60 e 1,80 m.

6.4.2 Medição para dois consumidores no mesmo terreno


Sistema de medição destinado a atender dois consumidores localizados no mesmo terreno.
Os ramais de entrada dos consumidores serão independentes (um circuito para cada
consumidor), dimensionados conforme Tabelas 1 e 2, e instalados em um único eletroduto
dimensionado conforme Tabela 19 (tensão 127/220 V) e Tabela 20 (220/380 V). Para a
montagem do padrão da entrada ver desenho ND.10.07.02/1.
Não é permitida a instalação de dois postes num mesmo terreno.

6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades


É permitida a ligação de dois consumidores através de um único ramal de ligação
encabeçado em um único poste desde que o poste fique situado na divisa das duas
propriedades. Para montagem do padrão de entrada ver desenho ND.10.07.01/1.

6.4.4 Medição direta


Para instalações com corrente de demanda até 100 A o atendimento será com medição
direta. Para montagem do padrão de entrada ver desenhos de ND.10.04.01/1 a
ND.10.06.02/1.

6.4.5 Medição indireta


Para instalações com corrente de demanda superior a 100 A, a medição será indireta e a
montagem do padrão de entrada deve ser de acordo com os desenhos ND.10.08.01/1 e
ND.10.08.03/1.
Nesse caso, deve ser apresentada a ART do responsável técnico pela execução do padrão
de entrada.

6.5 Aterramento

6.5.1 Condições gerais


a) A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento onde serão interligados o
condutor neutro do ramal de entrada e os aterramentos da caixa para medição metálica e
poste de aço, conforme desenho ND.10.11.01/1.
b) O condutor de proteção destinado ao aterramento de massa da instalação interna do
consumidor - PE (ABNT NBR 5410) pode ser interligado a haste de aterramento da entrada
consumidora.

6.5.2 Dimensionamento
Estão indicados nas Tabelas 1 e 2 os dimensionamentos dos condutores de aterramento em
função da categoria de atendimento do consumidor e tensão de fornecimento.
Para os padrões previstos na Tabela 19 e Tabela 20 deve ser utilizada a seção
correspondente ao consumidor de maior categoria a ser ligado conforme Tabelas 1 e 2.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
6.5.3 Montagem
a) O aterramento deve ser instalado próximo da caixa para medição, a uma distância até
0,50 m em relação à projeção da parte frontal do compartimento da proteção geral da caixa
(em qualquer sentido). As indicações do aterramento nos desenhos ND.10.04.01/1 a
ND.10.08.03/1 são ilustrativas.
b) O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, classe de encordoamento 2, tão curto e
retilíneo quanto possível, sem emenda e não ter dispositivo que possa causar sua
interrupção.
c) A conexão do condutor de aterramento com o neutro deve ser feita no dispositivo de
aterramento da caixa metálica (utilizar duas arruelas lisas) ou através de conector apropriado
para caixa de polímero.
d) O condutor de aterramento deve ser protegido mecanicamente até a caixa de inspeção
por meio de eletroduto de PVC.
e) Os tipos de hastes devem ser de acordo com 6.6.8 e instalados conforme desenho
ND.10.12.01/1.
f) O ponto de ligação do condutor de aterramento na haste deve estar protegido com massa
calafetadora e ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. Somente depois de
liberada a montagem da entrada consumidora, a haste pode ser coberta, visando reconstituir
o piso.

6.6 Materiais do padrão de entrada


Somente são aceitas caixas de medição e postes de fabricantes homologados pela
ELEKTRO. A relação dos fabricantes e os respectivos materiais homologados encontram-se à
disposição para consulta no site da ELEKTRO.

6.6.1 Condutores
a) Devem ser de cobre isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até
450/750 V, conforme ABNT NBR NM 247-3.
b) Podem ser utilizados, também, condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno
termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para tensão de 0,6 kV/1 kV,
conforme ABNT NBR 7285. Para o uso desse condutor deve ser apresentado projeto
específico do padrão de entrada com ART de projeto e execução.
c) Quando de utilização de condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 as pontas dos
mesmos devem ser devidamente estanhadas ou utilizar conectores tipo ilhós.
d) Nas instalações com medição voltada para a calçada é obrigatória a utilização no ramal
de entrada dos condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 conforme
ABNT NBR NM 247-3.

6.6.2 Eletrodutos
Deve ser de PVC rígido rosqueável, classe A ou B, conforme ABNT NBR 15465 ou de aço-
carbono, conforme ABNT NBR 5597, ABNT NBR 5598 e ABNT NBR 5624.
Os eletrodutos de aço devem possuir tratamento superficial (revestimento de zinco por
imersão a quente).

6.6.3 Caixas de medição e proteção


6.6.3.1 Material
a) As caixas devem ser fabricadas em conformidade com a norma ND.16 - Postes e Caixas
para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.

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ND.10 Secundária a Edificações Individuais
b) Para regiões litorâneas deve ser utilizada caixa fabricada com material não corrosível
(policarbonato, fibra de vidro, aço inoxidável ou alumínio).
6.6.3.2 Tipos
a) Caixa para medição e proteção tipo II
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B
(monofásicos ou bifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.
b) Caixa para medição e proteção tipo III
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C
(monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.
c) Caixa para medição e proteção tipo IV
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B
(monofásicos ou bifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada.
d) Caixa para medição e proteção tipo V
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C
(monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada.
e) Caixa para medição em policarbonato tipos VI-A e VI-B
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C
(monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.
f) Caixa para medição em policarbonato tipos VII-A e VII-B
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C
(monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com medição voltada para a calçada.
g) Caixa para medição e proteção tipo E
Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C
(monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou ao tempo ou para
instalação com medição voltada para a calçada.
h) Caixa para medição tipo M
Utilizada para instalação da chave seccionadora e equipamentos para medição nas unidades
consumidoras com medição indireta. Nas instalações ao tempo ou expostas (corredores, hall
de entrada e outros locais acessíveis a pessoas) a caixa deve ser dotada de tampa externa.
i) Caixa para proteção tipo T
Utilizada para instalação do dispositivo de proteção geral nas unidades consumidoras com
medição indireta.
j) Caixa para proteção tipo S-M
Utilizada para instalação de disjuntor monopolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.
k) Caixa para proteção tipo S-B
Utilizada para instalação de disjuntor bipolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.
l) Caixa para proteção tipo S-T
Utilizada para instalação de disjuntor tripolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

6.6.4 Ferragens
6.6.4.1 Suporte do ramal de ligação

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a) Para sustentação do ramal de ligação, deve ser instalada uma armação secundária de um
estribo e isolador roldana, de acordo com as padronizações da ABNT NBR 8159 e ABNT NBR
6249, respectivamente.
b) A fixação da armação secundária deve ser feita da seguinte forma:
 em poste ou pontalete, através de parafuso passante ou braçadeira;
 em parede de alvenaria, com chumbador.
c) Para as regiões litorâneas as ferragens devem ser em liga de alumínio.

6.6.4.2 Fixação da caixa ao poste


A fixação da caixa ao poste pode ser feita com parafuso passante, cinta ou braçadeira
suporte.
Os furos destinados à fixação da caixa ao poste devem ser vedados com massa calafetadora.

6.6.5 Postes e pontaletes

6.6.5.1 Poste particular


a) O poste particular deve ser de concreto armado seção duplo "T", conforme desenho
ND.10.18.01/1, ou de aço-carbono seção circular ou quadrada, conforme desenhos
ND.10.20.01/1 e ND.10.20.02/1, ou concreto armado com caixa para medição incorporada,
conforme desenhos ND.10.19.01/1 a ND.10.19.04/1.
b) Deve atender a especificação da norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de
Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.
c) O comprimento nominal do poste particular é de 7,5 m com engastamento simples de
1,35 m, e foi definido de forma a atender às alturas mínimas entre o condutor do ramal de
ligação e o solo conforme 6.1.1;
d) Para poste particular instalado em plano diferente ao da rede de distribuição, pode ser
utilizado poste de comprimento desde que adequado às alturas mínimas especificadas em
6.1.1. e engastado conforme a fórmula:
e = 0,10 x L + 0,60 (m)
sendo:
L - comprimento total do poste (m)
e - engastamento (m)
e) Os postes devem ser definidos em função da categoria de atendimento e dimensionados
de acordo com as Tabelas 1 e 2.
f) São aceitos postes de concreto armado, construídos no local, desde que seja
apresentado a ELEKTRO especificação técnicas e dimensional, assinado pelo profissional
responsável, apresentando a respectiva guia da ART ou RRT de execução.
g) Não são aceitos tubos de PVC ou similar para revestimento de postes de concreto ou
aço existentes.
h) Antes da instalação do ramal de ligação pela ELEKTRO, nos padrões com medição em
muro, o poste deve estar totalmente visível até o solo para verificação do traço demarcatório.
Somente após a vistoria ou ligação, o poste pode ser recoberto visando reconstituir o muro.
i) Os postes de concreto duplo T devem ser instalados com a face B (lisa) voltada para a
rua, de modo que a ancoragem do ramal de ligação seja feita no lado de maior resistência.

6.6.5.2 Pontalete
a) Este tipo de instalação é permitido somente quando existirem condições que impeçam a
instalação dos padrões normais com postes.
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b) Deve ter comprimento total de 3,0 m com engastamento mínimo de 1,0 m em laje, coluna
ou viga de edificação. O engastamento deve ser executado de maneira a garantir a carga
para a qual foi dimensionado.
c) Deve obedecer ao padrão construtivo constante do desenho ND.10.04.03/1 e
especificação conforme norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de
Unidades Consumidoras.
d) Deve ser com tubo de aço zincado de seção circular ou quadrada, com dimensões
mínimas de acordo com o indicado nas Tabelas 1 e 2.
e) Para ligação de dois consumidores em um mesmo terreno (Tabela 19 e Tabela 20) é
permitido o uso de pontalete nos mesmos casos em que é previsto o poste de aço-carbono.

6.6.6 Isolador roldana


Deve ter características conforme ABNT NBR 6249.

6.6.7 Isolador castanha


Deve ter características conforme ABNT NBR 6248.

6.6.8 Haste de aterramento


O aterramento junto ao padrão de entrada deve ser feito com um dos seguintes tipos hastes:
 cantoneira de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente, de
25 x 25 x 5 mm com 2 400 mm de comprimento;
 haste de aço revestido de cobre de 12 mm de diâmetro (mínimo) e 2 400 mm de
comprimento e demais características conforme ABNT NBR 13571.

6.7 Partida de motores


a) Os motores devem possuir dispositivos de proteção conforme estabelecidos na
ABNT NBR 5410.
b) Devem ser utilizados os dispositivos para redução da corrente de partida de motores
trifásicos conforme a Tabela 13 ou quando as condições de partida o tornar aconselhável.
c) Deve ser exigida a instalação de motor com rotor bobinado e reostato de partida sempre
que, devido a sua potência, forem ultrapassados os limites estipulados na Tabela 13, ou
quando as condições de partida o tornar aconselhável.
d) Os dispositivos de partida de motores sob a tensão reduzida devem ser dotados de
equipamentos adequados que os desliguem quando faltar energia, bem como falta de fase.

6.8 Cálculo da carga instalada


A carga instalada da instalação, em kW, é básica para a determinação da categoria de
atendimento da unidade consumidora e deve ser calculada de acordo com o critério a seguir:

6.8.1 Iluminação e tomadas

6.8.1.1 Instalação residencial


Tomadas:
Considerar no mínimo o número de tomadas indicadas em função da área construída,
conforme Tabela Caso a área construída seja maior que 250 m2 o interessado deve declarar o
número de tomadas previstas e considerar 100 W por tomada. Considerar também a carga
mínima de tomadas para a cozinha, conforme indicado na Tabela 4.

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Iluminação:
Considerar, no mínimo, um ponto de luz por cômodo ou corredor com potência igual a 100 W
por ponto de luz.

6.8.1.2 Outros tipos de instalação


(Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e outros.)
Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, levando em consideração as
cargas mínimas da Tabela 18.

6.8.2 Aparelhos eletrodomésticos


Considerar as potências dos aparelhos eletrodomésticos abaixo relacionados quando
comprovadamente previstos na instalação.

6.8.2.1 Com potência definida (valores médios)


- Torneira elétrica: 3 000 W
- Chuveiro elétrico: 4 000 W
- Máquina de lavar louças: 2 000 W
- Máquina de secar roupa: 2 500 W
- Forno de microondas: 1 500 W
- Forno elétrico: 1 500 W
- Ferro elétrico: 1 000 W

6.8.2.2 Com potência indicada pelo fabricante


- Aquecedor elétrico de acumulação (Boiler);
- Fogão elétrico;
- Condicionador de ar (utilizar os valores da Tabela 8 caso não sejam informados os
valores do fabricante);
- Hidromassagem;
- Aquecedor de água de passagem;
- Aquecedor elétrico central;
- Outros aparelhos com potência igual ou superior a 1 000 W.

6.8.3 Motores elétricos e equipamentos especiais

6.8.3.1 Motores e máquinas de solda a motor


De acordo com os dados de placa do fabricante. Utilizar os valores da Tabela 14 e Tabela 15
caso não sejam informados os valores do fabricante.

6.8.3.2 Equipamentos especiais


Consideram-se equipamentos especiais os aparelhos de raios-x, máquinas de solda a
transformador, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e
equipamentos de eletrólise etc., com carga instalada conforme placa do fabricante.

6.9 Cálculo da demanda


O presente cálculo de demanda aplica-se às instalações residenciais e comerciais. Pode ser
aplicado também às pequenas indústrias atendidas em baixa tensão, quando o interessado
não tiver dados mais precisos quanto a sua demanda real prevista.
O valor da demanda deve ser calculada pela seguinte fórmula:

D= a + b + c + d + e + f + g + h + i
Sendo:

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D - demanda total da instalação em kVA
Demais fatores (a, b, c, d, e, f, g, h, i) conforme a seguir:

6.9.1 Demanda referente à iluminação e tomadas (a)

6.9.1.1 Instalação residencial (a1)


Carga instalada mínima, conforme 6.8 e Tabela fator de demanda, conforme a Tabela 3;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.1.2 Outros tipos de instalação (a2)


(Motéis, hotéis, hospitais, clubes, casas comerciais, bancos, indústrias, igrejas e outros.)
Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, devendo separar as cargas de
tomadas e iluminação;
- fator de demanda para tomadas e iluminação, conforme a Tabela 18;
- fator de potência para iluminação:
 lâmpadas incandescentes ou com lâmpadas que não utilizam reator: 1,00;
 lâmpadas fluorescentes, néon, vapor de sódio ou mercúrio, sem compensação do fator de
potência: 0,50;
 lâmpadas fluorescentes, neon, vapor de sódio ou mercúrio, com compensação do fator de
potência: 0,95.
- fator de potência para tomadas: 1,00.

6.9.2 Demanda referentes a chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e


ferros elétricos (b)

6.9.2.1 Instalação residencial, hotéis, motéis, hospitais, casas comerciais e igrejas (b1)
Carga instalada conforme 6.8.2.1.
- fator de demanda: conforme a Tabela 4;
- fator de potência igual a 1,00.
Nota: No caso de edificações contendo vestiários, deve ser considerado fator de demanda de
100% para cargas de chuveiros, torneiras e aquecedores, instalados no mesmo. Para os
aparelhos instalados internamente à edificação, considerar os fatores de demanda da Tabela
4.

6.9.2.2 Outros tipos de instalação (b2)


Carga instalada conforme 6.8.
- fator de demanda igual a 1,00;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.3 Demanda referente a aquecedor central ou de acumulação (c)


Carga instalada: considerar a potência, conforme catálogo do fabricante.
- fator de demanda: conforme a Tabela 5;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.4 Demanda de secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno de
microondas (d)
Carga instalada: considerar as potências indicadas em 6.8 ou valores de placa do fabricante.
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
- fator de demanda: conforme a Tabela 6;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.5 Demanda referente a fogões elétricos (e)


Carga instalada: considerar a potência de placa do fabricante.
- fator de demanda: conforme Tabela 7;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.6 Demanda referente a condicionador de ar tipo janela (f)


Carga instalada: considerar a potência por aparelho, conforme a Tabela 8.
- fator de demanda:
 para uso residencial igual a 1,00;
 para uso comercial, conforme a Tabela 9.

6.9.7 Demanda referente a motores e máquinas de solda a motor (g)


Carga instalada: potência de placa do fabricante (CV ou HP) e conversão para kW ou kVA,
conforme Tabela 14 e Tabela 15.
- fator de demanda, conforme a Tabela 10.

6.9.8 Demanda referente a equipamentos especiais (h)


Carga instalada: potência de placa do fabricante.
- fator de demanda conforme a Tabela 11, a ser aplicada a cada tipo de aparelho;
- fator de potência, considerar igual a 0,50.

6.9.9 Hidromassagem (i)


Carga instalada: conforme placa do fabricante.
- fator de demanda: conforme Tabela 12;
- fator de potência igual a 1,00.

6.10 Dimensionamento do padrão de entrada


O dimensionamento das entradas de serviço monofásicas e bifásicas é feito de acordo com
as cargas instaladas (kW) calculadas conforme 6.8 e de acordo com as categorias de
atendimentos Tabela 1 ou Tabela 2 Para entradas de serviço trifásicas o dimensionamento é
feito de acordo com a demanda (kVA) da instalação calculada de acordo com o 6.9.

6.11 Exemplos de dimensionamento do padrão de entrada

6.11.1 Exemplo 1
Residência com 40 m2 de área construída, contendo 1 quarto, sala, cozinha e banheiro, e os
seguintes aparelhos com potência definida:
1 chuveiro elétrico: 4 000 W
1 ferro elétrico: 1 000 W

Cálculo da Carga Instalada


carga de tomadas: 2 400 W
pontos de luz (4 cômodos): 400 W
1 chuveiro elétrico: 4 000 W

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
1 ferro elétrico: 1 000 W
Total: 7 800 W ou 7,80 kW
Arredondando-se o valor obtido para um valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 8 kW.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria A2 para localidades com
tensão de fornecimento 220/127 V (Tabela 1) ou A4 para tensão de fornecimento
380/220 V (Tabela 2).

6.11.2 Exemplo 2
Residência com 115 m2 de área construída, com 1 sala de 2 ambientes, copa, cozinha, 3
quartos, 1 banheiro social, 1 banheiro privativo e garagem, e contendo os seguintes aparelhos
eletrodomésticos com potência definida:
2 chuveiros elétricos: 4 000 W cada um
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 máquina de secar roupa: 2 500 W
1 ferro elétrico: 1 000 W

Cálculo da Carga Instalada


carga de tomadas: 2 800 W
pontos de luz (10 cômodos): 1 000 W
2 chuveiros elétricos: 8 000 W
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 máquina de secar roupa: 2 500 W
1 ferro elétrico: 1 000 W
Total: 18 300 W ou 18,30 kW
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 19 kW.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria B3 para localidades com
tensão de fornecimento 220/127 V (Tabela 1) ou B5 para tensão de fornecimento
380/220 V (Tabela 2).

6.11.3 Exemplo 3
Residência com 180 m2 de área construída, com um total de 12 cômodos e contendo os
seguintes aparelhos com potência definida ou de acordo com a placa do fabricante:
2 condicionadores de ar 14000 BTU: 1 900 W cada um
4 chuveiros elétricos: 4 000 W cada um
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 ferro elétrico: 1 000 W
1 forno elétrico: 1 500 W
1 máquina de lavar louças: 2 000 W
1 máquina de secar roupas: 2 500 W
2 motores trifásicos: 1 cv cada um
Obs.: Os aparelhos com potências inferiores a 1 000 W não devem ser relacionados no
pedido de ligação, entretanto, quando existirem aparelhos trifásicos, estes devem ser
relacionados, mesmo que suas potências sejam inferiores a 1 000 W.

Cálculo de carga instalada

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Carga de tomadas:

(área construída 180 m2) temos:


12 tomadas de 100 W, mais 3 tomadas de 600 W;
Total: 1 200 + 1 800 = 3 000 W

Carga de iluminação
12 cômodos, sendo 100 W (mínimo) por cômodo, temos:
12 x 100 W = 1 200 W

Carga de aparelhos eletrodomésticos


2 condicionadores de ar 1 900 W: 3 800 W
4 chuveiros elétricos de 4 000 W: 16 000 W
1 torneira elétrica de 3 000 W: 3 000 W
1 ferro elétrico de 1 000 W: 1 000 W
1 forno elétrico de 1 500 W: 1 500 W
1 máquina de lavar louças de 2 000 W: 2 000 W
1 máquina de secar roupas de 2 500 W: 2 500 W
Total: 29 800 W

Motores
2 motores trifásicos 1 cv (pela Tabela 15), temos:
2 x 1 050 W = 2 100 W

Carga instalada
Total: 3 000 + 1 200 + 29 800 + 2 100 = 36 100 W ou 36,10 kW.
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 37 kW.
Neste caso, deve-se efetuar o cálculo da demanda para o dimensionamento da entrada.

Cálculo da demanda

D = a + b +c + d + e +f + g + h + i

a) Tomadas e iluminação - instalação residencial


Carga Instalada: 3 000 + 1 200 = 4 200 W ou 4,2 kW
Pela Tabela 3, temos o fator de demanda (FD)= 0,52
De acordo com 6.9, temos o fator de potência (FP) = 1,00
c arg a instalada fator de demanda
a
fator de potência
a = (4 200 x 0,52)/1,00 = 2 184 VA
a = 2,20 kVA

b) Chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e ferros elétricos


Carga Instalada:
Chuveiros: 4 x 4 000 = 16 000 W
Torneira elétrica: 1 x 3 000 = 3 000 W
Ferro elétrico: 1 x 1 000 = 1 000 W
Total 20 000 W ou 20 kW
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Pela Tabela 4, para 6 aparelhos, temos FD = 0,65
Conforme 6.9, temos o FP = 1,00
c arga instalada fator de demanda
b
fator de potência
b = (20 000 x 0,65)/1,00 = 13 000 VA ou 13,00 kVA
b = 13 kVA

c) Aquecedor central de acumulação (boiler)


c=0

d) Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno microondas


Carga Instalada:
1 x 1 500 W = 1 500 W
1 x 2 000 W = 2 000 W
1 x 2 500 W = 2 500 W
Total = 6 000 W ou 6,00 kW
Pela Tabela 6, para 3 aparelhos, temos FD = 0,70
De acordo com 6.9, temos FP = 1,00
c arga instalada fator de demanda
d
fator de potência
d = (6 000 x 0,70)/1,00 = 4 200 VA ou 4,20 kVA
d = 4,20 kVA

e) Fogões elétricos
e=0

f) Condicionador de ar tipo janela


Carga Instalada em Watts (W): 2 x 1 900 = 3 800 W
Pela Tabela 8 temos a carga instalada em VA:
2 x 2 100 VA = 4 200 VA
De acordo com 6.9, temos FD = 1,00
Portanto: f = 4 200 x 1,00 = 4 200 VA ou 4, 20 kVA
f = 4,20 kVA

g) Motores elétricos e máquinas de solda a motor


Pela Tabela 15, temos:
Carga Instalada em kVA = 2 x 1,52 = 3,04 kVA
Considerando os fatores de demanda da Tabela 10, temos:
g = 1,52 x 1,00 + 1,52 x 0,50
g = 2,30 kVA

h) Equipamentos especiais
h=0

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
i) Hidromassagem
i=0

Demanda total (D)


D=a+b+c+d+e+f+g+h+i
D= 2,2 + 13,0 + 0+ 4,2 + 0 + 4,2 + 2,3 + 0 + 0
D = 25,90 kVA
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
Demanda (D) é igual a 26 kVA.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria C2 para tensão de fornecimento
220/127 V (Tabela 1) ou categoria C7 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 2).

6.11.4 Exemplo 4 - Indústria


Relação da carga instalada
12 lâmpadas mistas de 250 W: 3 000 W
24 lâmpadas fluorescentes de 40 W: 960 W
12 reatores de 20 W: 240 W
1 chuveiro de 4.000 W: 4 000 W
2 condicionadores de ar 1 900 W: 3 800 W
1 compressor (trifásico) de 10 cv: 8 890 W
1 serra vertical (trifásica) de 7,5 cv: 6 570 W
1 prensa (trifásica) de 7,5 cv:- 6 570 W
3 motores (trifásicos) de 5 cv: 13 530 W
4 furadeiras (monofásicas) de 1 cv: 4 560 W
2 serras elétricas (trifásicas) de 2 cv: 3 900 W
2 máquinas de solda de 4 kW: 8 000 W
Total: 64 020 W ou 64,02 kW
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 65 kW.
Neste caso, deve-se calcular a demanda.

Cálculo de demanda

D=a+b+c+d+e+f+g+h+i

a) Iluminação e tomadas
- fatores de potência: conforme 6.9.
- fatores de demanda: conforme Tabela 18.
Aparelho Potência (W) FP FD Demanda (VA)
12 lâmpadas mistas de 250 W 3 000 1,00 1,00 3 000
24 lâmpadas fluorescente de 40 W 960 0,95 1,00 1 010
12 reatores de 20 W 240 1,00 1,00 240
Total 4 250
a = 4,25 kVA

Página 37 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
b) Chuveiros elétricos
- fator de potência e fator de demanda: conforme 6.9.
Aparelho Potência (W) FP FD Demanda (VA)
1 chuveiro elétrico 4 000 1,00 1,00 4 000
Total 4 000
b = 4,00 kVA

c) Condicionadores de ar tipo janela


- potência: conforme Tabela 8
- fator de demanda: conforme Tabela 9
Aparelho Demanda (VA)
1 condicionador de ar de 15 000 BTU 4 200
f = 4,20 kVA

d) Motores elétricos e máquinas de solda a motor


- fator de demanda: conforme Tabela 10
- potências: conforme Tabela 14 e Tabela 15

Aparelho Potência (W) FD Demanda (VA)


1 motor de 10 cv 11 540 1,00 11 540
1 serra vertical de 7,5 cv 8 650 0,50 4 330
1 prensa de 7,5 cv 8 650 0,50 4 330
3 motores de 5 cv 18 060 0,50 9 030
4 furadeiras de 1 cv 6 240 0,50 3 120
2 serras de 2 cv 5 400 0,50 2 700
Total 35 050
g = 35,05 kVA

e) Equipamentos especiais
- fator de potência: conforme 6.9 e fator de demanda: conforme Tabela 11
2 máquinas de solda a transformador de 4 000 W cada uma:
Aparelho Potência (W) FP FD Demanda (VA)
1ª máquina 4 000 0,50 1,00 8 000
2ª máquina 4 000 0,50 0,60 4 800
Total 12 800
h = 12 800 VA ou 12,80 kVA

Demanda total (D)

D=a+b+f+g+h
D = 4,25 + 4,00 + 4,20 + 35,05 + 12,80
D = 60,30 kVA
Página 38 Revisão 09A – 11/2017
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior temos que a
Demanda (D) é igual a 61 kVA.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria C6 para tensão de fornecimento
220/127 V (Tabela 1) ou categoria C10 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 2).

6.12 Dimensionamento para atendimento a Núcleo Habitacional

Para atendimento a Núcleo Habitacional utilizar a tabela abaixo:

NOTA 1 Em todos as categorias, a(s) caixa(s) obrigatoriamente devera(ão) ser


instalada(s) voltada(s) totalmente para a calçada, de forma a possibilitar o acesso livre para
coleta de leitura ou intervenções diversas, independente da construção de muro pelo
proprietário do imóvel, antes ou depois da ligação do padrão de entrada;

NOTA 2 Obrigatoriamente utilizar caixa fabricada em policarbonato própria para abrigar o


medidor e o disjuntor de proteção individual, com dispositivo para suspenção de fornecimento
no compartimento do disjuntor, fabricada seguindo os requisitos da Norma ABNT – NBR
15.820 devidamente homologada pela ELEKTRO.
NOTA 3 A montagem do padrão de entrada deve ser conforme Especificação Técnica
ET/036/2015 “Padrão de Entrada para Atendimento a Núcleos Habitacionais”, disponível
no site da ELEKTRO (www.elektro.com.br).

NOTA 4 Para atendimento com disjuntores no máximo de 63A, o ramal de ligação será
fornecido pela ELEKTRO até os bornes de ligação na entrada do medidor, não sendo
responsabilidade dos clientes deixarem os condutores de entrada;

NOTA 5 Os demais materiais que compõem o padrão de entrada (poste, ferragens,


eletrodutos, caixa, disjuntor(es), aterramento, condutores de saída, acessórios e etc.), são de
responsabilidades dos clientes.

Página 39 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

TABELAS

Página 40 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Página 41 Revisão 09A – 11/2017


Limitação
motores Ramal de Proteção Aterramento Poste Pontalete
Carga Eletroduto
Demanda (CV) entrada Tipo de
ND.10

Categoria instalada Medição


( kVA) Cobre Fusível Condutor Eletroduto caixa
(kW) Disjuntor PVC Aço Aço Concreto Duplo T Aço
1Ø 2Ø 3Ø (mm2) NH cobre PVC
(A) (DN) (DN) Seção (m x daN) Seção
(A) (mm2) (DN)

A1 C 5 - - - - 6 40 35 32 25 6 CIRCULAR
- diâm. ext. 101,6 mm;
CIRCULAR - esp. parede: 4,75 mm.
A2 5 < C 8 - 1 - - 10 50 50 32 25 10
- diâm. ext. 101,6 mm;
II - esp. parede: 4,75 mm. OU
A3 8 < C 12 - 2 - - 16 70 63 32 25 16 IV
VI OU QUADRADA
B1 C12 - 1 2 - 10 40 35 32 25 10 VII 7,5 x 90
- aresta ext.: 80 mm;
E QUADRADA - esp. parede: 3,0 mm.
B2 12 < C  18 - 1 3 - 16 60 50 32 25 16 - aresta ext.: 80 mm;
DIRETA - esp. parede: 3,0 mm.
B3 18 < C  25 - 2 3 - 25 70 63 40 32 16
20
C1 D  23 1 3 10 16 60 50 40 32 16 III
V
C2 23 < D 27 1 5 15 25 70 63 40 32 16 VI 7,5 x 200
VII

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Secundária a Edificações Individuais

C3 27 < D  38 2 5 25 35 100 80 40 32 16 E
25 < C  75
C 4(7) 38 < D  47 3 7,5 30 50 125 100 60 50 25 7,5 x 200(6)
Tabela 1

C5 47 < D  57 3 10 40 70 150 125 60 50 35 M


INDIRETA
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão

C6 57 < D  76 3 13 50 95 200 160 60 50 50 7,5 x 300(6)

NOTA 1 Para condutores do ramal de entrada de seções superiores a 10 mm² é obrigatório o uso de cabos.

NOTA 2 As limitações de motores referem-se à potência do maior motor ou soma das potências dos motores que partam simultaneamente. Aplicam-se também às máquinas de solda a motor.

NOTA 3 Para as categorias A1 a C4 (inclusive) a capacidade nominal das chaves seccionadoras deve ser de 125 A e para as categorias C5 e C6 deve ser de 250 A.

NOTA 4 A categoria de atendimento B1 é prevista para atender casos especiais de instalações consumidoras com carga instalada inferior a 12 kW mas que possuam carga(s) que necessita(m) de duas
fases.

NOTA 5 Quando utilizada caixa tipo VI ou VII deve ser prevista a caixa de proteção em policarbonato para disjuntor monopolar, bipolar ou tripolar, de acordo com tipo de atendimento.

NOTA 6 Para as categorias C3, C4, C5 e C6 com ramais de ligação com cabos multiplexados de cobre o vão deve ser de até 20 m. Para os demais casos o vão máximo é de 30 m.

NOTA 7 Para a categoria C4 a caixa de medição deve ser tipo M devido o tamanho do medidor a ser instalado. Os condutores do ramal de entrada devem seguir até o local destinado a instalação do
medidor, ou seja, não esta previsto a instalação de transformadores de corrente.
Dimensionamento do ramal de entrada – tensão de fornecimento 127/220 V

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
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Tabela 2
Dimensionamento do ramal de entrada – tensão de fornecimento 220/380 V

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
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Tabela 3
Número mínimo de tomadas em função da área construída

Quant. Subtotal Quant. Subtotal


Tomadas Total
Área total Tomadas I II
(cozinha) I + II
(m2) (100 W) (W) (W)
(600 W) (W)
S<8 1 100 1 600 700
8 < S < 15 3 300 1 600 900
15 < S < 20 4 400 2 1 200 1 600
20 < S < 30 5 500 2 1 200 1 700
30 < S < 50 6 600 3 1 800 2 400
50 < S < 70 7 700 3 1 800 2 500
70 < S < 90 8 800 3 1 800 2 600
90 < S < 110 9 900 3 1 800 2 700
110 < S < 140 10 1 000 3 1 800 2 800
140 < S < 170 11 1 100 3 1 800 2 900
170 < S < 200 12 1 200 3 1 800 3 000
200 < S < 220 13 1 300 3 1 800 3 100
220 < S < 250 14 1 400 3 1 800 3 200
NOTA1 Caso o consumidor declare quantidade de tomada superior ao da tabela, prevalece o valor declarado.
NOTA 2 Para área construída acima de 250 m2 o interessado deve declarar a quantidade de tomadas prevista no
projeto elétrico de sua residência.

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Tabela 3
Fatores de demanda referentes a tomadas e iluminação residencial
Carga instalada Fator de
(kW) demanda
C≤1 0,86
1<C≤2 0,75
2<C≤3 0,66
3<C≤4 0,59
4<C≤5 0,52
5<C≤6 0,45
6<C≤7 0,40
7<C≤8 0,35
8<C≤9 0,31
9 < C ≤ 10 0,27
C > 10 0,24

Tabela 4
Fatores de demanda de chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e
ferros elétricos

Nº de aparelhos Fator de demanda Nº de aparelhos Fator de demanda

1 1,00 14 0,45
2 1,00 15 0,44
3 0,84 16 0,43
4 0,76 17 0,42
5 0,70 18 0,41
6 0,65 19 0,40
7 0,60 20 0,40
8 0,57 21 0,39
9 0,54 22 0,39
10 0,52 23 0,39
11 0,49 24 0,38
12 0,48 25 0,38
13 0,46 acima de 25 0,38
NOTA O número de aparelhos indicado na tabela refere-se a soma das quantidades dos mesmos. Exemplo: 4
chuveiros + 2 torneiras + 1 ferro elétrico = 7 aparelhos, portanto, FD = 0,60

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Tabela 5
Fatores de demanda de aquecedor central ou de acumulação (boiler)

Nº de aparelhos Fator de demanda


1 1,00
2 0,72
3 0,62
acima de 3 0,62

Tabela 6
Fatores de demanda de secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e
forno microondas
Nº de Fator de
aparelhos Demanda
1 1,00
2a4 0,70
5a6 0,60
7a8 0,50
acima de 8 0,50

Tabela 7
Fatores de demanda de fogões elétricos
Nº de aparelhos Fator de demanda Nº de aparelhos Fator de demanda
1 1,00 8 0,32
2 0,60 9 0,31
3 0,48 10 a 11 0,30
4 0,40 12 a 15 0,28
5 0,37 16 a 20 0,26
6 0,35 21 a 25 0,26
7 0,33 acima de 25 0,26

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Tabela 8
Condicionadores de ar tipo janela

Capacidade Potência Potência Tensão Corrente


(BTU/h) (VA) (W) (V) (A)
110 10,0
7 500 1 100 900
220 5,0
110 14,0
8 500 1 550 1 300
220 7,0
110 15,0
10 000 1 650 1 400
220 7,5
110 17,0
12 000 1 900 1 600
220 8,5
15 000 2 100 1 900 220 9,5
18 000 2 860 2 600 220 13,0
21 000 3 080 2 800 220 14,0
30 000 4 000 3 800 220 18,0
41 000 5 500 5 000 220 14,5
60 000 9 000 7 500 220 24,0
NOTA1 Os valores de potência apresentados nesta tabela são orientativos, quando disponíveis os
dados de placa ou de catálogo do fabricante, estes devem ser considerados.
NOTA 2 As correntes nominais para aparelhos de 41 000 e 60 000 BTU são para ligações trifásicas em
220 V.

Tabela 9
Fatores de demanda para condicionadores de ar tipo janela para uso comercial

Nº de Fator de
aparelhos demanda
1 a 10 1,00
11 a 20 0,90
21 a 30 0,82
31 a 40 0,80
41 a 50 0,77
51 a 75 0,75
76 a 100 0,75
acima de 100 0,75
NOTA Quando se tratar de unidade central de condicionador de ar, deve-se considerar o fator de
demanda igual a 1,00.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
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Tabela 10
Fatores de demanda de motores

Motor Fator de demanda


Maior motor 1,00
demais 0,50
NOTA 1 Se os maiores motores tiverem potências iguais, deve-se considerar
apenas um como o maior.
NOTA 2 Existindo motores que obrigatoriamente partam simultaneamente
(mesmo sendo os de maior potência) deve-se somar suas potências e considerá-
los com um só motor.

Tabela 11
Fatores de demanda de equipamentos especiais

Equipamento Fator de demanda


Maior equipamento 1,00
demais 0,60
NOTA Se os maiores aparelhos tiverem potências iguais, deve-se considerar
apenas um como o maior.

Tabela 12
Fatores de demanda de hidromassagem

Nº de aparelhos Fator de demanda


1 1,00
2 0,56
3 0,47
4 0,39
acima de 4 0,39

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Tabela 13
Dispositivos para redução da corrente de partida de motores elétricos

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Tabela 14
Motores monofásicos - potência nominal, potência absorvida da rede em W e VA,
correntes nominais e de partida
Potência
Potência absorvida Corrente Corrente
nominal nominal (A) de partida (A) cos Ø
da rede
(cv ou HP) médio
W VA 110 V 220 V 110 V 220 V
¼ 420 660 5,9 3,0 27 14 0,63
⅓ 510 770 7,1 3,5 31 16 0,66
½ 790 1 180 11,6 5,4 47 24 0,67
¾ 900 1 340 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1 140 1 560 14,2 7,1 68 35 0,73
1½ 1 670 2 350 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2 170 2 970 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3 220 4 070 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5 110 6 160 - 28,0 145 0,83
7½ 7 070 8 840 - 40,2 210 0,80
10 9 310 11 640 - 52,9 260 0,80
12 ½ 11 580 14 940 - 67,9 330 0,78
15 13 720 16 940 - 77,0 408 0,81
NOTA As correntes nominais e de partida apresentadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não for
possível obtê-las nas placas dos motores.

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ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 15
Motores trifásicos - potência nominal, potência absorvida da rede em W e VA, correntes
nominais e de partida
Potência Corrente Corrente
Potência absorvida da rede nominal (A) de partida (A) cos ø
nominal
W VA 380 V 220 V 380 V 220 V médio
(cv ou HP)
⅓ 390 650 0,9 1,7 4,1 7,1 0,61
½ 580 870 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
¾ 830 1 260 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1 050 1 520 2,3 4,0 11,9 20,7 0,69
1½ 1 540 2 170 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1 950 2 700 4,1 7,1 25,0 44,3 0,72
3 2 950 4 040 6,1 10,6 38,0 65,9 0,73
4 3 720 5 030 7,6 13,2 43,0 74,4 0,74
5 4 510 6 020 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7½ 6 570 8 650 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8 890 11 540 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 ½ 10 850 14 090 21,3 37,0 156,0 270,5 0,77
15 12 820 16 650 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17 010 22 100 33,5 58,0 243,7 422,1 0,77
25 20 920 25 830 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25 030 30 520 46,2 80,1 326,7 566,0 0,82
40 33 380 39 740 60,2 104,3 414,0 717,3 0,84
50 40 930 48 730 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49 420 58 150 88,1 152,6 632,6 1 095,7 0,85
75 61 440 72 280 109,5 189,7 743,6 1 288,0 0,85
100 81 230 95 560 144,8 250,8 934,7 1 619,0 0,85
125 100 670 117 050 177,3 307,2 1 162,7 2 014,0 0,85
150 120 090 141 290 214,0 370,8 1 455,9 2 521,7 0,85
200 161 650 190 180 288,1 499,1 1 996,4 3 458,0 0,85
NOTA As correntes nominais e de partida apresentadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não for possível
obtê-las nas placas dos motores

Página 51 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 16
Eletrodutos de PVC rígido tipo rosqueável

Diâmetro
nominal Diâmetro externo Tolerância
(mm) (mm)
(DN)

20 21,1 ± 0,3

32 33,2 ± 0,3

40 42,2 ± 0,3

50 47,8 ± 0,3

60 59,4 ± 0,4
NOTA Características dos eletrodutos de PVC rígido de acordo com a
ABNT NBR 15465

Tabela 17
Eletrodutos rígidos de aço-carbono

Diâmetro Diâmetro externo


Espessura da
nominal parede
Mínimo Máximo
(DN) (mm)
(mm) (mm)

15 20,00 20,40 1,50

25 31,50 31,90 1,50

32 40,50 41,00 2,00

40 46,60 47,10 2,25

50 58,40 59,00 2,25


NOTA Características dos eletrodutos de aço-carbono de acordo com a ABNT
NBR 5624.

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Tabela 18
Carga mínima e fatores de demanda para iluminação e tomadas de uso geral

Carga mínima
Descrição Fator de demanda
(W/m2)
Auditório, salões para
10 1,00
exposições e semelhantes
Bancos, lojas e semelhantes 30 1,00
Barbearia, salões de beleza e
30 1,00
semelhantes
Clubes e semelhantes 20 1,00
1,00 para os primeiros 12 kW
Escolas e semelhantes 30
0,50 para o que exceder 12 kW
1,00 para os primeiros 20 kW
Escritórios (edifícios) 30
0,70 para o que exceder 20 kW
Administração de edifícios de 1,00 da carga de iluminação mais
5
uso coletivo 0,50 da carga de tomadas
Garagens comerciais e
5 1,00
semelhantes
0,40 para os primeiros 50 kW
Hospitais e semelhantes 20
0,20 para o que exceder 50 kW
0,50 para os primeiros 20 kW
Hotéis e semelhantes 20
0,40 para o que exceder 20 kW
Igrejas e semelhantes 10 1,00
Valor declarado pelo
Indústrias 1,00
interessado
Restaurantes e semelhantes 20 1,00
NOTA 1 A carga mínima indicada na tabela refere-se à carga recomendada para instalações de iluminação e
tomadas, utilizando lâmpadas incandescentes. No caso de outros tipos de lâmpadas, consultar os catálogos de
fabricantes;
NOTA 2 No caso de lojas, deve-se considerar a carga adicional de 700 W/m de vitrine, medida horizontalmente ao
longo de sua base;
NOTA 3 Quando a unidade consumidora possuir cozinha, deve ser considerado exclusivamente para ela fator de
demanda igual a 1,00, para as demais dependências da unidade consumidora, considerar os valores indicados na
tabela.

Página 53 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 19
Dimensionamento de eletrodutos e postes para atendimento a
dois consumidores no mesmo terreno - tensão de fornecimento 127/220 V

Categorias Eletroduto Poste

Aço-carbono
PVC Aço (seção) Concreto
Consumidor 1 Consumidor 2 duplo T
(DN) (DN) Circular Quadrada (m x daN)
(mm) (mm)

A1 – A2 –A3 A1 – A2 –A3

A1 B1 – B2 – C1 32 25 Ø 101,6 x 4,75 80 x 80 x 3,0 7,5 x 90


A2 - B1 – C1
B1
B2
A2 B2

B1 A3 32 25 7,5 x 200

C1 A2

B2 A3 – B2 – B3
40 32 7,5 x 200
A1 – A2 – A3
B3
B1 – B3
A3 – B2 – B3
C1
C1 (*)
40 32 7,5 x 200
A1 – A2 –A3
C2
B1 – B2
C2 B3 – C1
(*)
50 40 7,5 x 200
C3 A1 – A2 – B1

C2 C2
(**)
A3 – B2 – B3 50 40 7,5 x 200
C3
C1
(**)
C3 C2 – C3 60 50 7,5 x 200
NOTA 1 Os dimensionamentos dos eletrodutos referem-se aos diâmetros mínimos recomendados. Caso seja
necessário, podem ser utilizados eletrodutos de diâmetros maiores.
NOTA 2 O vão máximo dos ramais de ligação indicados com (*) é de 25 metros e para os indicados com (**) é de 20
metros, para ramal de cobre. Caso o ramal seja de alumínio, essas limitações não se aplicam. Para as demais
ligações o vão máximo do ramal é de 30 metros.

Página 54 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 20
Dimensionamento de eletrodutos e postes para atendimento a
dois consumidores no mesmo terreno - tensão de fornecimento 220/380 V

Categorias Eletroduto Poste

Aço-carbono
PVC Aço (seção) Concreto
Consumidor 1 Consumidor 2 duplo T
(DN) (DN) Circular Quadrada (m x daN)
(mm) (mm)

A4 – A5
A4 – A5
B4 – B5
B4 B4 – B5 32 25 7,5 x 90

C7 A4 -B4 - C7

B5 B5
Ø 101,6 x 4,75 80 x 80 x 3,0
A4 – A5
B6
B4 – B5 – B6
40 32 7,5 x 90
A4 – B4 C8 – C9
A5 - B5 – B6
C7
C8
C7 C9 50 40 7,5 x 90
A5 - B5 – B6
C8
C8 40 32 7,5 x 200
C9 B5
A5 -B6
C9
C8 - C9
A4 – A5 50 40 7,5 x 200
C10 B4 - B5 –B6
C7 – C8
C10 C9 – C10 60 50 7,5 x 200
NOTA 1 Os dimensionamentos dos eletrodutos referem-se aos diâmetros mínimos recomendados. Caso seja
necessário, podem ser utilizados eletrodutos de diâmetros maiores.
NOTA 2 O vão máximo do ramal de ligação é de 30 m.

Página 55 Revisão 09A – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

DESENHOS

Página 56 Revisão 09A –11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Página 57 Revisão 09A –11/2017


Dimensões em milímetros
Trecho AB - Ramal de ligação (até 30 m)
BC - Ramal de entrada embutido
CD - Rircuito alimentador embutido
DE - Circuito alimentador aéreo
B - Ponto de entrega

Condutor do circuito
alimentador aéreo
A isolado
Poste particular

B
D

Rede secundária
de distribuição Condutor do ramal
de entrada

Condutor do ramal E
de ligação
Eletroduto do ramal
de entrada

c
Medição e proteção

Poste particular

Cavidade para inspeção


do aterramento

Figura 1 - Medição em poste particular

Trecho AB - Ramal de ligação (até 30 m)


BC - Ramal de entrega embutido
B - Ponto de entrega

A
Ponto de entrga

B
Rede secundária
de distribuição

Condutor do ramal
de entrada

Condutor do ramal
de ligação Eletroduto do ramal
de entrada

Medição e proteção
C

Circuito alimentador
Cavidade para inspeção embutido
do aterramento

Figura 2 - Medição em muro

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Criado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.01.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Componentes da entrada de serviço ND.10.01.01/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros

500 máx.
Poste particular

Pontalete

6 000 mín.

3 500 mín.
5 500 mín.
(ver nota 1)
h

Muro Muro

Passeio Rua Passeio

500 máx.
Poste particular

Pontalete

6 000 mín.
5 500 mín.
(ver nota 1)
h

Muro

Passeio Rua Passeio

NOTA A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local acessível a veículos pesados.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.02.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Alturas mínimas dos condutores da entrada de
ND.10.02.01/1
serviço Folha 1/1
Dimensões em milímetros

500
500
1 200

1 200
1 200 1 200 1 200 1 200

500

Legenda
Local onde não e permitido a fixação dos condutores do ramal de ligação na fachada.

NOTA A fixação dos condutores do ramal de ligação na fachada só é permitida fora da área
acima indicada, devendo atender as distâncias mínimas dos condutores ao solo.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.02.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Afastamentos mínimos para entrada de serviço em
ND.10.02.02/1
fachada Folha 1/1
1. Edificação no alinhamento da calçada com espaço
livre nas laterais:
- Instalar o poste junto ao alinhamento e a caixa de
medição no poste ou em muro ou mureta.

2. Edificação ocupando toda a frente do terreno:


- Fixar o ramal diretamente na parede quando tiver
altura suficiente. Medição na parede interna com
caixa com leitura voltada para calçada.
- Utilizar pontalete quando a altura da edificação não

PÚBLICA
for suficiente. Medição na parede interna com caixa
com leitura voltada para calçada.

3. Edificação recuada do alinhamento da


calçada com espaço livre nas laterais:
- Utilizar poste junto ao alinhamento e a
caixa de medição no poste ou em muro
ou mureta.

4. Dois consumidores Consumidor 1


atendidos com um único
poste na divisa de duas
propriedades:
- Instalar o poste na divisa,
próximo ao alinhamento

VIA
da calçada e as caixas de
medição no poste ou em
muro ou mureta.
Divisa de
propriedade

Consumidor 2

5. Dois consumidores no mesmo terreno


(ex. unidades consumidoras na
frente e no fundo do terreno):
- Utilizar poste junto ao alinhamento
com a calçada e as medições em
muro ou mureta.

NOTA 1 Para a localização do ponto de entrega observar 3.14.


NOTA 2 Para a localização da medição, observar 6.4.1.
NOTA 3 O vão do ramal de ligação não deve ser superior a 30 m.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.03.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Disposições da entrada de serviço ND.10.03.01/1
Folha 1/1
CAIXA TIPO E, IV, V ou VII
MEDIÇÃO VOLTADA PARA A CALÇADA CAIXA TIPO II, III, E ou VI

Caixa de
medição
Caixa de medição

Fig. 1 - Medição voltada para a calçada


no alinhamento com a via pública Fig. 4 - Na divisa de propriedades (lateral)

Caixa de
medição

Caixa de medição Caixa de medição


Fig. 5 - Na divisa com a via pública
Fig. 2 - Medições voltadas para a calçada
no alinhamento com a via pública

Caixa de
medição

Caixa de medição Caixa de medição Fig.6 - Na divisa com a via pública


(sem muro na frente)
Fig. 3 - Medições voltadas para a calçada
em muro recuado

NOTA 1 Para a localização do ponto de entrega observar 3.14.


NOTA 2 Para a localização da medição, observar o 6.4.1

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.03.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Localização preferencial da caixa de medição ND.10.03.02/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros
Pingadeira construida com concreto,
telha, lajota ou material equivalente.

Parafuso passante ou braçadeira

150

100
150 a 500
Eletroduto do ramal de entrada de
PVC ou aço galvanizado (se o
eletroduto for de aço colocar bucha)

Curva de 135º (mínimo)


ou cabeçote

Deixar 500 mm por condutor


Mínimo 3 voltas de arame de aço 14 BWG ou DETALHE 2
braçadeira de aço zincado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de cobre com seção de 2,5 mm²

Detalhe 2
Ver nota 1

Circuito alimentador:
h

condutor isolado de
mesma seção do
Detalhe 1
ramal de entrada

Eletroduto de 1 400 a 1 600


de aterramento
Ver nota 2

Condutor de aterramento
e

Cavidade para inspeção


do aterramento
Deixar 300 mm
mínimo por
condutor

Haste de aterramento Arruela


v

50
0

Bucha

DETALHE 1

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m;
NOTA 3 Este padrão é aplicável aos seguintes tipos de atendimento: A (monofásico) e B
(bifásico).
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo II
ND.10.04.01/1
Instalação em muro Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Eletroduto do ramal de entrada de


PVC ou aço galvanizado (se o

100
eletroduto for de aço colocar bucha)

150 a 500

300
Circuito alimentador aéreo

200 200
Deixar 500mm por condutor

300
Curva de 135º (mínimo)
ou cabeçote

Detalhe 1
Mínimo 3 voltas de arame de aço 14 BWG ou
Ver nota 1

braçadeira de aço galvanizado. Para regioes


h

litorâneas utilizar fio de cobre com seção de 2,5mm²


1 400 a 1 600

Eletroduto de aterramento
Condutor de aterramento

Cavidade para inspeção


do aterramento
Arruela
Ver nota 2
e

Haste de aterramento
Bucha Deixar 300mm
mínimo por
condutor
v

500

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m;
NOTA 3 Este padrão é aplicável aos seguintes tipos de atendimento: A (monofásico) e B
(bifásico).

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo II
ND.10.04.02/1
Instalação ao tempo Folha 1/1
Dimensões em milímetros

100
Ramal de ligação

150 a 500
Arame 12 BWG (mínimo) 5 voltas
(ver nota 2)

2 000 máx.
Deixar sobras
suficientes para

400 mín.
ligação com o ramal

1 000 min.
ver nota 1
h

1 000 máx.

1 400 a 1 600

Condutor de aterramento
<500

Cavidade para inspeção


Haste de aterramento do aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Para instalações no litoral utilizar fio de cobre meio duro, seção 16 mm 2 em
substituição ao arame de aço.
NOTA 3 A instalação com pontalete é permitida somente quando não existirem condições para
instalação com poste.
NOTA 4 Este padrão é aplicável nos mesmos casos em que é previsto o poste de aço-carbono.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo II
ND.10.04.03/1
Instalação com pontalete Folha 1/1
Dimensões em milímetros
Pingadeira construída com concreto,
telha, lajota ou material equivalente

Parafuso passante ou braçadeira


150

100
150 a 500
Eletroduto do ramal de entrada de
PVC ou aço galvanizado (se o
eletroduto for de aço colocar bucha)

Curva de 135º (mínimo)


ou cabeçote
Deixar 500 mm por condutor
Mínimo 3 voltas de arame de aço 14BWG ou Detalhe 2
braçadeira de aço zincado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de cobre com seção de 2,5mm²

Detalhe 2
ver nota 1

Circuito alimentador:
h

condutor isolado de seção


igual ou maior ao do ramal
Detalhe 1 de entrada

1 400 a 1 600

Eletroduto de
aterramento

Condutor de aterramento

Cavidade para inspeção


do aterramento

Deixar 300mm
ver nota 2

mínimo por
condutor
e

Haste de aterramento
v

500

Arruela

Bucha

DETALHE 1

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.04/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo III
ND.10.04.04/1
Instalação em muro Folha 1/1
Dimensões em milímetros

100
Parafuso passante ou braçadeira

300 150 a 500


Circuito alimentador
aéreo
Ramal de ligação

Deixar 500mm
por condutor NEUTRO

200 200 200


FASE A
FASE B
Curva de 135º
mínimo ou cabeçote FASE C

300
Eletroduto do ramal de
entrada de PVC ou aço
galvanizado (se o eletroduto
for de aço colocar bucha)

Mínimo de 3 voltas de
arame de aço 14 BWG
ou braçadeira de aço
galvanizado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de
cobre com seção de Eletroduto de saída
2,5mm².
ver nota 1
h

Deixar 300 mm
(mínimo) por condutor
Ver detalhes de
fixação das caixas
1 400 a 1 600

Eletroduto de aterramento
<500
Condutor de aterramento

Cavidade para inspeçâo


de aterramento
ver nota 2
e

Haste de aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.05/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo III
ND.10.04.05/1
Instalação ao tempo Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Chumbador
Ramal de ligação

150 a 500
150

100
min.

Deixar 500 mm
por condutor

1000
(máx.)
ver nota 1
h

1400 a 1600

Aterramento
<500

Cavidade para inspeção


Haste de aterramento do aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Em edificações de alvenaria o eletroduto do ramal de entrada deve ser embutido.
NOTA 3 A armação secundária deve ser fixada na parede através de parafuso chumbador que
suporte os esforços mecânicos do ramal de ligação a ser instalado.
NOTA 4 Este tipo de instalação é permitido somente quando não existirem condições para
instalação com poste.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.06/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixas tipos II e III
ND.10.04.06/1
Instalação em parede Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Parafuso passante
ou braçadeira
Eletroduto do ramal de entrada de
PVC ou aço galvanizado.
Se o eletroduto for de aço, colocar bucha.

150 a 500 100 Mínimo de 3 voltas de


arame de aço 14 BWG
ou braçadeira de aço
galvanizado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de
cobre com seção de
Deixar 500 mm 2,5mm².
por condutor Condutor de
aterramento
ver nota 1

B A
h

Cavidade para inspeção


do aterramento

Visto por B

Pingadeira

Base de
1 400 a 1 600 concreto

Calçada

500 Haste de
^

aterramento

Corte A-A

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Este padrão é aplicável aos seguintes tipos de atendimento: Tipo A (monofásico) e B
(bifásico).
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.07/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo IV
ND.10.04.07/1
Instalação com leitura voltada para a calçada Folha 1/1
Dimensões em milímetros
Alternativa de entrada 1

Alternativa de entrada 2

Parafuso passante
ou braçadeira
Eletroduto do ramal de entrada de
PVC ou aço galvanizado.
Se o eletroduto for de aço, colocar bucha.
100

Mínimo de 3 voltas de
150 a 500

arame de aço 14 BWG


ou braçadeira de aço Eletroduto de
galvanizado. Para regiões aterramento
litorâneas utilizar fio de
cobre com seção de
Condutor de
Deixar 500 mm 2,5mm².
aterramento
por condutor

A
ver nota 1

B
h

Cavidade para inspeção


do aterramento

Visto por B

Pingadeira

Base de
concreto
1 400 a 1 600

500 (mínimo)

Calçada

500 Haste de
^

aterramento

Corte A-A

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018


Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.04.08/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo V
ND.10.04.08/1
Instalação com leitura voltada para a calçada Folha 1/1
Dimensões em milímetros
Pingadeira construída com concreto,
telha, lajota ou material equivalente.

Parafuso passante ou braçadeira


150

100
150 a 500
Eletroduto do ramal de entrada de
PVC ou aço galvanizado (se o
eletroduto for de aço colocar bucha)

Curva de 135º (mínimo)


ou cabeçote

Deixar 500mm por condutor


Mínimo 3 voltas de arame de aço 14BWG ou Detalhe 2
braçadeira de aço zincado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de cobre com seção de 2,5mm²

Detalhe 2
Ver nota 1

Circuito alimentador:
h

condutor isolado de seção igual


ou maior ao do ramal de entrada
Detalhe 1

1 400 a 1 600

Eletroduto de
aterramento

Condutor de aterramento

Cavidade para inspeção


do aterramento
Ver nota 2
e

Haste de aterramento Deixar 300 mm


mínimo por
v

500 condutor

Arruela

Bucha

DETALHE 1

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.05.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo E
ND.10.05.01/1
Instalação em muro Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Parafuso passante ou braçadeira

100
150 a 500
Circuito alimentador
aéreo
Ramal de ligação

300
Deixar 500mm
por condutor NEUTRO

200 200 200


FASE A
FASE B
Curva de 135º
mínimo ou cabeçote FASE C

300
Eletroduto do ramal de
entrada de PVC ou aço
galvanizado (se o eletroduto
for de aço colocar bucha)

Mínimo de 3 voltas de
arame de aço 14 BWG
ou braçadeira de aço
galvanizado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de
cobre com seção de Eletroduto de saída
2,5mm².
ver nota 1
h

Deixar 300 mm
(mínimo) por condutor
Ver detalhes de
fixação das caixas
1 400 a 1 600

Eletroduto de aterramento <500

Condutor de aterramento

Cavidade para inspeçâo


de aterramento
ver nota 2
e

Haste de aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
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Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.05.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo E
ND.10.05.02/1
Instalação ao tempo Folha 1/1
Dimensões em milímetros
A

Parafuso passante
ou braçadeira
Eletroduto do ramal de entrada de
PVC ou aço galvanizado.

100
Se o eletroduto for de aço, colocar bucha.

3 voltas (mín.) de arame de aço 14 BWG


ou braçadeira de aço galvanizado.

150 a 500
Nas regiões litorâneas utilizar fio
de cobre de seção 2,5 mm².
(Mínimo de 3 amarrações)

Deixar 500 mm
por condutor Condutor de
aterramento
ver nota 1
h

B A

Cavidade para inspeção


do aterramento

Visto por B

Pingadeira

Base de
concreto

1 400 a 1 600

Calçada

Haste de
^

500 aterramento

Corte AA
NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:
 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Devem ser deixadas, dentro do compartimento de medição, sobras de condutores
flexíveis de aproximadamente 600 mm.
NOTA 4 A caixa tipo E deve ser instalada de forma a permitir abertura da porta em 180º.
NOTA 5 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
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Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.05.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo E
ND.10.05.03/1
Instalação com leitura voltada para calçada Folha 1/1
Dimensões em milímetros

15
Circulação de ar
50

50
Entradas de ar

50
1 400 a 1 600
200 máx.

50
< 500

10
10

Vista lateral Vista frontal


Vista lateral Vista frontal

NOTA 1 Para instalação em muro, o corpo da caixa deve ser embutida mantendo um
afastamento de 15 mm em relação à face externa do muro acabado, para permitir a fácil
instalação da tampa e não obstruir as entradas de ar da caixa.
NOTA 2 O eletroduto de interligação entre a caixa para medição e a caixa para proteção deve
ser de mesma seção do eletroduto do ramal de entrada.
NOTA 3 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.06.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo VI
ND.10.06.01/1
Instalação em muro Folha 1/1
Dimensões em milímetros

50 Circulação
de ar

50
15

50
Entradas de ar

Ver detalhe

50
200 máx.

Vista frontal da

1 400 a 1 600
caixa de medição
< 500

10

10
Lado da calçada

Vista frontal da
caixa de proteção

Detalhe 1
Muro
Caixa de medição
voltada para calçada
30°
100

Parafuso de lacre

100

Vista lateral Vista frontal

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Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.06.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo VII
ND.10.06.02/1
Instalação com leitura voltada para calçada Folha 1/2
NOTA 1 Para instalação em muro, o corpo da caixa deve ser embutida mantendo um
afastamento de 15 mm em relação à face externa do muro acabado, para permitir a fácil
instalação da tampa e não obstruir as entradas de ar da caixa.
NOTA 2 O eletroduto de interligação entre a caixa para medição e a caixa para proteção deve
ser de mesma seção do eletroduto do ramal de entrada.
NOTA 3 Para instalação com a medição voltada para a calçada, o lacre da caixa para medição
deve ser acessível pela parte interna do terreno do consumidor.
NOTA 4 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.

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Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.06.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada com caixa tipo VII
ND.10.06.02/1
Instalação com leitura voltada para calçada Folha 2/2
Dimensões em milímetros

Parafuso passante ou braçadeira

100
150 a 500
Circuito alimentador
Ramal de ligação aéreo

300
Deixar 500mm
por condutor NEUTRO

200 200 200


FASE A
FASE B
Curva de 135º
mínimo ou cabeçote FASE C

300
Eletroduto do ramal de
entrada de PVC ou aço
galvanizado (se o eletroduto
for de aço colocar bucha)
Eletroduto de saída

Mínimo de 3 voltas de
ver nota 1

arame de aço 14 BWG


h

ou braçadeira de aço
galvanizado.

1 400 a 1 600

<500
<500
Condutor de aterramento

Cavidade para
ver nota 2

inspeção do
e

aterramento

Haste de aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 As caixas de medição podem ser instaladas embutidas em muro.
NOTA 4 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
NOTA 5 Para utilização de caixas tipo E, os eletrodutos devem ser inseridos na caixa pela
parte lateral.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.07.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada para ligação de dois
ND.10.07.01/1
consumidores com um único poste na divisa Folha 1/1
Dimensões em milímetros

100
Parafuso passante ou braçadeira

150 a 500
Ramal de ligação
Consumidor 2
Consumidor 1

Deixar 500mm
por condutor

Curva de 135º
Eletroduto de PVC ou aço galvanizado
ou cabeçote
(se for de aço colocar bucha)

Mínimo de 3 voltas de arame de aço 14 BWG


ou braçadeira de aço galvanizado
h

100 máx.

Circuito alimentador
embutido

Saída consumidor 1
Saída consumidor 2

1 400 a 1 600
Condutor de
aterramento

Caixa para inspeção


de aterramento
e

Haste de aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Os condutores dos ramais de entrada dos consumidores devem ser independentes e
embutidos em um único eletroduto dimensionados conforme Tabela 19 ou Tabela 20.
NOTA 4 As caixas de medição devem ter identificação com os números das casas
correspondentes.
NOTA 5 Este padrão pode ser montado com as caixas tipos II,III, IV, V, E, VI ou VII. Quando
utilizadas as caixas VI ou VII devem ser previstas as respectivas caixas de proteção.
NOTA 6 Pode ser utilizada também a caixa tipo K, neste caso deve haver um compartimento
ou caixa adicional para instalação das proteções gerais.
NOTA 7 Este padrão é aplicável até as categorias C3 da tabela 1 ou C10 da tabela 2.
PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.07.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada para atendimento de dois
ND.10.07.02/1
consumidores no mesmo terreno Folha 1/1
Dimensões em milímetros

100
Parafuso passante ou braçadeira

150 a 500
Ramal de ligação

Eletroduto de PVC ou aço galvanizado


(se for de aço colocar bucha)
Deixar 500 mm
por condutor

Curva de 135º
ou cabeçote Mínimo de 3 voltas de arame de aço 14 BWG ou
1500 braçadeira de aço galvanizado. Para regiões
litorâneas utilizar fio de cobre com seção de 2,5mm².

Pingadeira construida de concreto,


telha, lajota ou material equivalente
Eletroduto de PVC (40 mm)
para antena de comunicação
Caixa tipo "M" Caixa tipo "T"
ver nota 1

(ver nota 3)
Chave Medidor
h

seccion.
sem
fusiveis
300

Proteção
Bloco de da bomba

1600 a 1800 mm
aferição de incêndio
Carga

Chave seccionadora de abertura com carga


Transformadores
de corrente com fusíveis ou disjuntor (ver item 8)

Eletroduto de
aterramento

Condutor de aterramento

Cavidade para inspeção


do aterramento
ver nota 2
e

Haste de aterramento

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.08.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada para medição indireta
ND.10.08.01/1
Instalação ao tempo Folha 1/2
Dimensões em milímetros

100
Ramal de ligação

150 a 500
Eletrodutor do ramal de entrada
Deixar 500 mm
por condutor

Curva de 135º
ou cabeçote

1500
Pingadeira construida de concreto,
telha, lajota ou material equivalente
Eletroduto de PVC (40 mm)
para antena de comunicação

Caixa tipo "M" Caixa tipo "T"


ver nota 1
h

1600 a 1800 mm
porta externa porta externa porta externa

Eletroduto de
aterramento

Condutor de aterramento

Cavidade para inspeção


do aterramento
ver nota 2
e

Haste de aterramento

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018


NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:
4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Para instalação da proteção geral utilizar a caixa tipo T.
NOTA 5 Como opção, pode ser instalada em conjunto com a caixa tipo M, a caixa para leitura
voltada para calçada, conforme padronização ND.10.09.03/1.
NOTA 6 Serão ligadas somente as instalações com a caixa tipo M que esteja em conformidade
com a norma ND.16.
NOTA 7 Os contatos da chave seccionadora quando abertos devem estar visíveis.
NOTA 8 Para a categoria C4 os condutores do ramal de entrada devem seguir até o local
proposto para a instalação do medidor, ou seja, não esta previsto a instalação de
transformadores de corrente.
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.08.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada para medição indireta
ND.10.08.01/1
Instalação ao tempo Folha 2/2
Dimensões em milímetros

Deixar 500mm
por condutor

Chave seccionadora
sem fusiveis

Caixa para dispositivo


Proteção da proteção e seccionamento
bomba de (ver nota 3)
incêndio
Caixa tipo "T"

h (ver Nota 1)
Caixa tipo "M"

ALINHAMENTO DO PASSEIO
Carga

Chave seccionadora de abertura com Transformadores


carga com fusíveis ou disjuntor (ver item 8) de corrente

Eletroduto de
aterramento

Condutor de aterramento
nível do passeio

Cavidade para inspeção


do aterramento

Haste de aterramento

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018


NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:
 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 3 Para instalação da proteção geral utilizar a caixa tipo T para abrigar o dispositivo de
proteção e manobra.
NOTA 4 Como opção, pode ser instalada em conjunto com a caixa tipo M, a caixa para leitura
voltada para calçada, conforme padronização ND.10.08.03/1.
NOTA 5 Serão ligadas somente as instalações com a caixa tipo M que esteja em conformidade
com a norma ND.16.
NOTA 6 Os contatos da chave seccionadora quando abertos devem estar visíveis.
NOTA 7 Para a categoria C4 os condutores do ramal de entrada devem seguir até o local
proposto para a instalação do medidor, ou seja, não esta previsto a instalação de
transformadores de corrente.
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.08.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada para medição indireta
ND.10.08.02/1
Instalação abrigada Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Deixar 500mm
por condutor

Chave seccionadora
Caixa para dispositivo sem fusiveis
Proteção da proteção e seccionamento
bomba de (ver nota 2)
incêndio
Caixa de medição
(ver nota 3)

h (ver Nota 1)
Caixa tipo "M"

Bloco de
aferição

Medidor

Carga

Chave seccionadora de abertura com carga Transformadores


com fusíveis ou disjuntor (ver item 8)
de corrente

Eletroduto de
aterramento

Condutor de aterramento
nível do passeio

Cavidade para inspeção


do aterramento

Haste de aterramento

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Para instalação da proteção geral utilizar a caixa tipo T para abrigar o dispositivo de
proteção e manobra.
NOTA 3 Para leitura voltada para a calçada deve ser instalada a caixa tipo E ou VII junto à
caixa tipo M. Antes de construir, consultar a ELEKTRO quanto à necessidade da utilização de
uma ou duas caixas para a instalação do(s) medidor(es).
NOTA 4 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m.
NOTA 5 Serão ligadas somente as instalações com a caixa tipo M que esteja em conformidade
com a norma ND.16.
NOTA 6 Os contatos da chave seccionadora quando abertos devem estar visíveis.
NOTA 7 Para a categoria C4 os condutores do ramal de entrada devem seguir até o local
proposto para a instalação do medidor, ou seja, não esta previsto a instalação de
transformadores de corrente.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.08.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Padrão de entrada para medição indireta
ND.10.08.03/1
Instalação com leitura voltada para calçada Folha 1/1
MONOFÁSICA BIFÁSICA

FF N N F F

F N N F

TRIFÁSICA

FFFN NF F F

NOTA Para a ligação pela ELEKTRO, o consumidor deve deixar os condutores conectados
ao disjuntor e ao aterramento.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.09.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Esquemas de ligações das medições ND.10.09.01/1
Folha 1/1
A A B B

Caixa para medição em poste


de aço de seção circular
Caixa para medição em poste de concreto DT
ou de aço de seção quadrada

Corte B-B
Corte A-A

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.10.01/1 de 30-09-2011 Revisão 09A

DESENHO
Sugestões de fixação da caixa de medição em poste ND.10.10.01/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros

100
Parafuso passante
ou braçadeira

150 a 500
Ramal de ligação

Deixar 500mm
por condutor
Eletroduto do ramal de entrada

Curva de 135º
ou cabeçote

Amarrações do eletroduto

Aterramento do
poste metálico

1 400 a 1 600
1 100

Caixa para inspeção


de aterramento

Haste de aterramento

NOTA O condutor de aterramento do poste de aço deve possuir a mesma secção dos
condutores de aterramento do neutro e da caixa metálica e deve ser conectado ao poste com um
parafuso M6.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.11.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Detalhes para aterramento da caixa de medição e
ND.10.11.01/1
poste metálico Folha 1/1
Dimensões em milímetros

HASTE CANTONEIRA DE AÇO GALVANIZADO

Condutor de aterramento

Massa
calafetadora

Conector

2 400
Cavidade para inspeção
do aterramento

Cantoneira de 25 x 25 x 5 mm

HASTE DE AÇO COBREADA

Condutor de aterramento
Massa
Conector calafetadora

2 400

Cavidade para inspeção


do aterramento

Ø12 mín.

NOTA 1 O aterramento deve ser feito de acordo com item 6.5 e o condutor dimensionado
conforme Tabela 1 e Tabela 2.

NOTA 2 A cavidade para inspeção do aterramento deve ter no mínimo as seguintes


dimensões: (200x200x200) mm.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr.. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.12.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Detalhes de aterramento ND.10.12.01/1
Folha 1/1
Armação ferro cantoneira
(dimensões adequadas)
Fachada ornamental
Chumbadores

Ramal de ligação

Eletroduto do ramal
Chumbadores
de entrada

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 6,0 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Devem ser respeitados os afastamentos mínimos entre condutores da instalação e
edificações estabelecidos nas normas brasileiras (ABNT NBR).
NOTA 3 O ponto de entrega onde será instalado os condutores do ramal de ligação deve estar
situado em local de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO.
NOTA 4 O suporte onde é fixada a armação secundária para ancoragem do ramal de ligação
deve ser dimensionado para suportar os esforços mecânicos envolvidos. Neste caso, deve ser
apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.13.01/1 de 30-09-2011 Revisão 09A

DESENHO
Fixação do ramal de ligação em edificações com
ND.10.13.01/1
fachada ornamental Folha 1/1
Caixa de medição Caixa de dispositivos
individual de proteção

Proteção geral

Medidor
Proteção da bomba
de incêndio

Carga principal

Bomba de incêndio

NOTA 1 Deve ser instalada plaqueta metálica gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres:
BOMBA DE INCÊNDIO.
NOTA 2 Para esse tipo de instalação deve ser utilizada caixa metálica tipo K ou caixa em fibra
de vidro tipo III.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.14.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Esquema para ligação de bomba de incêndio em
ND.10.14.01/1
entrada individual Folha 1/1
Dimensões em milímetros
300 200

400

400
560

560
B B

160
160

C C

A
Corte A-A
Vista frontal

Corte C-C Corte B-B

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição metálica tipo II
ND.10.15.01/1
(monofásica e bifásica) Folha 1/1
Dimensões em milímetros

A A
500

300 300
180
B
600

Vista frontal Corte B-B

600

300 300
180

180

Corte A-A

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição metálica tipo III
ND.10.15.02/1
(polifásica) Folha 1/1
Dimensões em milímetros

389
551
511
B B

130
C C
210
A

20
302
Corte A-A
Vista frontal
(sem portas)
381

Corte C-C

260
549

Vista frontal
(com porta interna)

300

298

Corte B-B

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.
CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Caixa de medição metálica tipo IV DESENHO


(monofásica e bifásica) ND.10.15.03/1
Leitura voltada para a calçada Folha 1/1
Dimensões em milímetros
602
301 301

460
500
A
Vista frontal 250
(com porta interna)
Corte A-A

600

300 300

B
Vista frontal Corte B-B
(sem portas)

Vista posterior

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.
CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.04/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Caixa de medição metálica tipo V DESENHO


(polifásica) ND.10.15.04/1
Leitura voltada para a calçada Folha 1/1
Dimensões em milímetros
355 260

390
555
165

VISTA LATERAL COM TAMPA


VISTA FRONTAL COM TAMPA FECHADA

Vista frontal com tampa fechada Vista lateral com tampa

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr.. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.05/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição metálica tipo E
ND.10.15.05/1
(polifásica) Folha 1/1
Dimensões em milímetros

A
600
250

500
Corte A-A A

500

600

Furação do fundo da caixa

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.06/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa metálica tipo K
ND.10.15.06/1
(instalação de 2 medidores) Folha 1/1
Dimensões em milímetros

1200 250

900

Corte A-A
Vista frontal

900

270 300 300 300 30

Furação do fundo da caixa

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.07/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição metálica tipo M
ND.10.15.07/1
medição indireta Folha 1/1
Dimensões em milímetros

900

100
A A

Vista frontal
250

Corte A-A

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr.. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.15.08/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa seccionadora tipo T
ND.10.15.08/1
proteção geral em medição indireta Folha 1/1
Dimensões em milímetros

272
208
A
1

4
B B

410
Marca do
Data de Fabricante
Fabricação

Parafuso de 3
A fixação Ø M6

Vista frontal
Corte A-A

Corte B-B
CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018
Legenda:
1. Corpo da caixa com proteção U.V.
2. Tampa transparente em policarbonato com proteção U.V.
3. Dispositivo para lacre da caixa.
4. Placa de fixação do medidor.

NOTA 1 Este modelo de caixa para medição aplica-se às instalações consumidoras


monofásicas, bifásicas e trifásicas com o padrão de entrada para instalação lateral.
NOTA 2 A caixa para medição para instalação lateral deve lacrada pela frente.
NOTA 3 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VI-A
ND.10.16.01/1
instalação lateral Folha 1/1
Dimensões em milímetros

346

377
Vista superior

2
4

449
470

470
Marca do
Fabricante
3

210
367
Vista frontal Vista lateral

Parafuso de
fixação Ø M6

346

Vista inferior

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VI-B
ND.10.16.02/1
Instalação lateral Folha 1/2
Legenda:
1. Corpo da caixa com proteção U.V.
2. Tampa transparente em policarbonato com proteção U.V.
3. Dispositivo para lacre da caixa
4. Placa de fixação do medidor

NOTA 1 Este modelo de caixa para medição aplica-se às instalações consumidoras


monofásicas, bifásicas e trifásicas com o padrão de entrada para instalação lateral.
NOTA 2 A caixa para medição para instalação lateral deve lacrada pela frente.
NOTA 3 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VI-B
ND.10.16.02/1
Instalação lateral Folha 2/2
Dimensões em milímetros

272
208

A
1

B B

410
Marca do
Data de Fabricante
Fabricação

3
A

Vista frontal Corte A-A

Parafuso de
Porca sextavada
de fixação fixação Ø M6

Corte B-B

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VII-A
ND.10.16.03/1
medição voltada para calçada Folha 1/2
Legenda:
1. Corpo da caixa com proteção U.V.
2. Tampa transparente em policarbonato com proteção U.V.
3. Dispositivo para lacre da caixa
4. Placa de fixação do medidor

NOTA 1 Este modelo de caixa aplica-se às instalações consumidoras monofásicas, bifásicas e


trifásicas com o padrão de entrada com medição voltada para a calçada.
NOTA 2 A caixa para medição para instalação com medição voltada para a calçada deve ser
lacrada por trás.
NOTA 3 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VII-A
ND.10.16.03/1
medição voltada para calçada Folha 2/2
Dimensões em milímetros

346

377
Vista superior

2
4

470
470

449

Marca do
Data de
Fabricação
Fabricante 3

210
367
Vista frontal Vista lateral
Porca sextavada Parafuso de
377 de fixação fixação Ø M6

346

Vista inferior

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.04/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VII-B -
ND.10.16.04/1
medição voltada para calçada Folha 1/2
Legenda:
1. Corpo da caixa com proteção U.V.
2. Tampa transparente em policarbonato com proteção U.V.
3. Dispositivo para lacre da caixa
4. Placa de fixação do medidor

NOTA 1 Este modelo de caixa aplica-se às instalações consumidoras monofásicas, bifásicas e


trifásicas com o padrão de entrada com medição voltada para a calçada.
NOTA 2 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.04/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em policarbonato tipo VII-B -
ND.10.16.04/1
medição voltada para calçada Folha 2/2
Dimensões em milímetros

204

B B
136

Data de Marca do
Fabricação Fabricante

Corte A-A
Vista frontal

Tampa
112

Caixa

Corte B-B

NOTA 1 Esta caixa destina-se a instalação de disjuntor monopolar para proteção geral de
instalação consumidora monofásica atendida em tensão secundária de distribuição.
NOTA 2 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.05/1 de 30-09-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de proteção em policarbonato tipo S-M
ND.10.16.05/1
instalação de disjuntor monopolar Folha 1/1
Dimensões em milímetros

201

B B
162

Data de Marca do
Fabricação Fabricante

A
Corte A-A
Vista frontal

Tampa
119

Caixa

Corte B-B

NOTA 1 Esta caixa se destina a instalação de disjuntor bipolar para proteção geral de
instalação consumidora bifásica atendida em tensão secundária de distribuição.
NOTA 2 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.06/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de proteção em policarbonato tipo S-B
ND.10.16.06/1
instalação de disjuntor bipolar Folha 1/1
Dimensões em milímetros
259

B B
186

Marca do
Data de Fabricante
Fabricação

Corte A-A
Vista frontal

Tampa
142

Caixa

Corte B-B

NOTA 1 Esta caixa destina-se a instalação de disjuntor tripolar para proteção geral de
instalação consumidora trifásica atendida em tensão secundária de distribuição.
NOTA 2 Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.16.07/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de proteção em policarbonato tipo S-T
ND.10.16.07/1
instalação de disjuntor tripolar Folha 1/1
Dimensões em milímetros

340

400
560
600

B B

160
A Corte A-A
Vista frontal

300

Vista superior
Vista inferior

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.17.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em fibra de vidro tipo II
ND.10.17.01/1
(monofásica e bifásica) Folha 1/1
Dimensões em milímetros

B B

500

504

540
C C

Corte A-A
Vista frontal

640
300 300

600
Corte C-C

Corte B-B

NOTA Somente são aceitas caixas de medição de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

CAIXA VÁLIDA ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.17.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Caixa de medição em fibra de vidro tipo III
ND.10.17.02/1
(polifásica) Folha 1/1
Dimensões em milímetros

100
100
Identificação

Face B
7 500

1 500

4 000

Traço demarcatório
do engastamento
1 350

Face A

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.18.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Poste de concreto duplo T para entrada de
ND.10.18.01/1
consumidor Folha 1/2
NOTA 1 Somente são aceitos postes de fabricantes homologados pela ELEKTRO.
NOTA 2 Os postes devem possuir traço demarcatório diretamente no concreto para verificação
do engastamento.
NOTA 3 Os postes de concreto armado devem estar de acordo com as especificações da
ELEKTRO e ABNT NBR 8451 e ABNT NBR 8452.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.18.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Poste de concreto duplo T para entrada de
ND.10.18.01/1
consumidor Folha 2/2
Dimensões em milímetros

100
600
Eletroduto de entrada

Identificação do poste
7 500

Caixa do medidor

Caixa da proteção

Traço demarcatório para


verificação do engastamento
1 350

Face A Face B

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.19.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixas para medição de


DESENHO
energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.01/1
(um consumidor) Folha 1/2
Medição voltada para calçada
NOTA 1 Este padrão é aplicável a instalação de um consumidor até a categoria C3 para
tensão de fornecimento de 220/127 V e até C10 para tensão de fornecimento de 380/220 V, com
a medição voltada para a calçada.
NOTA 2 A caixa para medição deve ser lacrada pela lado oposto ao do visor.
NOTA 3 Os postes devem possuir traço demarcatório diretamente no concreto para verificação
do engastamento.
NOTA 4 As tampas metálicas devem ser aterradas.
NOTA 5 Os componentes do padrão de entrada (seções dos condutores, diâmetros dos
eletrodutos, proteção, aterramentos, ferragens) e a resistência nominal do poste devem estar de
acordo com a categoria de atendimento correspondente à ligação do consumidor, conforme
Tabelas 1 e 2.
NOTA 6 Outros padrões construtivos serão aceitos mediante aprovação prévia da ELEKTRO.
NOTA 7 Os postes de concreto armado devem estar de acordo com as especificações da
ELEKTRO e ABNT NBR 8451 e ABNT NBR 8452.
NOTA 8 Somente são aceitos postes, caixas e tampas de fabricantes homologados pela
ELEKTRO.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.19.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixas para medição de


DESENHO
energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.01/1
(um consumidor) Folha 2/2
Medição voltada para calçada
Dimensões em milímetros

100
600
Eletroduto de entrada

Identificação do poste
7 500

Caixa do medidor

Caixa da proteção

Traço demarcatório para


verificação do engastamento
1 350

Face A Face B

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.20.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixas para medição de


DESENHO
energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.02/1
(um consumidor) Folha 1/2
Instalação lateral
NOTA 1 Este padrão é aplicável a instalação de um consumidor até a categoria C3 para
tensão de fornecimento de 220/127 V e até C10 para tensão de fornecimento de 380/220 V, com
instalação lateral.
NOTA 2 A caixa para medição deve ser lacrada pela frente.
NOTA 3 Os postes devem possuir traço demarcatório diretamente no concreto para verificação
do engastamento.
NOTA 4 As tampas metálicas devem ser aterradas.
NOTA 5 Os componentes do padrão de entrada (seções dos condutores, diâmetros dos
eletrodutos, proteção, aterramentos, ferragens) e a resistência nominal do poste devem estar de
acordo com a categoria de atendimento correspondente à ligação do consumidor, conforme
Tabelas 1 e 2.
NOTA 6 Outros padrões construtivos serão aceitos mediante aprovação prévia da ELEKTRO.
NOTA 7 Os postes de concreto armado devem estar de acordo com as especificações da
ELEKTRO e ABNT NBR 8451 e ABNT NBR 8452.
NOTA 8 Somente são aceitos postes, caixas e tampas de fabricantes homologados pela
ELEKTRO.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.20.02/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixas para medição de


DESENHO
energia e de proteção incorporadas
ND.10.19.02/1
(um consumidor) Folha 2/2
Instalação lateral
Dimensões em milímetros

100
600
Eletroduto de entrada - Consumidor 1

Eletroduto de entrada - Consumidor 2

Identificação do poste
7500

Caixa de medição - Consumidor 1

Caixa de medição - Consumidor 2

Traço demarcatório para


verificação do engastamento
1 350

Face A Face B

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.19.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixa de medição


DESENHO
incorporada
ND.10.19.03/1
(dois consumidores) Folha 1/2
medição voltada para calçada
NOTA 1 Este padrão é aplicável a instalação de dois consumidores até a categoria C3 para
tensão de fornecimento de 220/127 V e até C10 para tensão de fornecimento de 380/220 V, com
as medições voltadas para a calçada.
NOTA 2 As caixas de medição devem ser lacradas pela lado oposto ao do visor.
NOTA 3 Os postes devem possuir traço demarcatório diretamente no concreto para verificação
do engastamento.
NOTA 4 As tampas metálicas devem ser aterradas.
NOTA 5 Os componentes do padrão de entrada (seções dos condutores, diâmetros dos
eletrodutos, proteção, aterramentos, ferragens) devem estar de acordo com a categoria de
atendimento correspondente à ligação de cada consumidor, conforme Tabelas 1 e 2.
A resistência nominal do poste deve estar de acordo com a Tabela 19 ou Tabela 20

NOTA 6 Outros padrões construtivos serão aceitos mediante aprovação prévia da ELEKTRO.
NOTA 7 Os postes de concreto armado devem estar de acordo com as especificações da
ELEKTRO e ABNT NBR 8451 e ABNT NBR 8452.
NOTA 8 Somente são aceitos postes, caixas e tampas de fabricantes homologados pela
ELEKTRO.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.19.03/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixa de medição


DESENHO
incorporada
ND.10.19.03/1
(dois consumidores) Folha 2/2
medição voltada para calçada
Dimensões em milímetros

100

600
Eletroduto de entrada - Consumidor 1

Eletroduto de entrada - Consumidor 2

Identificação do poste
7 500

Caixa de medição - Consumidor 1

Caixa de medição 2 - Consumidor 2

Traço demarcatório para


verificação do engastamento
1 350

Face A Face B

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.19.04/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixas para medição de


DESENHO
energia e de proteção incorporadas (dois
ND.10.19.04/1
consumidores) Folha 1/2
Instalação lateral
NOTA 1 Este padrão é aplicável a instalação de dois consumidores até a categoria C3 para
tensão de fornecimento de 220/127 V e até C10 para tensão de fornecimento de 380/220 V, com
instalação lateral.
NOTA 2 As caixas de medição devem ser lacradas pela frente.
NOTA 3 Os postes devem possuir traço demarcatório diretamente no concreto para verificação
do engastamento.
NOTA 4 As tampas metálicas devem ser aterradas.
NOTA 5 Os componentes do padrão de entrada (seções dos condutores, diâmetros dos
eletrodutos, proteção, aterramentos, ferragens) devem estar de acordo com a categoria de
atendimento correspondente à ligação de cada consumidor, conforme Tabelas 1 e 2.
A resistência nominal do poste deve estar de acordo com a Tabela 19 ou Tabela 20. Outros
padrões construtivos serão aceitos mediante aprovação prévia da ELEKTRO.

NOTA 6 Os postes de concreto armado devem estar de acordo com as especificações da


ELEKTRO e ABNT NBR 8451 e ABNT NBR 8452.
NOTA 7 Somente são aceitos postes, caixas e tampas de fabricantes homologados pela
ELEKTRO.

PADRÃO VÁLIDO ATÉ JULHO DE 2018

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.19.04/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

Poste de concreto com caixas para medição de


DESENHO
energia e de proteção incorporadas (dois
ND.10.19.04/1
consumidores) Folha 2/2
Instalação lateral
Dimensões em milímetros

Identificação
7 500

Furo para conexão do


aterramento com rosca M6
1 100

Traço demarcatório para


verificação do engastamento
1 350

NOTA 1 Os postes de aço de seção circular devem estar de acordo com as especificações da
ELEKTRO.
NOTA 2 Somente são aceitos postes de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.20.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Poste de aço
ND.10.20.01/1
seção circular Folha 1/1
A A

Placa de Identificação
80
7 500

80
Corte A-A

Rebite e/ou traço demarcatório


p/ verificação de engastamento
1 350

NOTA 1 Os postes de aço de seção quadrada devem estar de acordo com as especificações
da ELEKTRO.
NOTA 2 Somente são aceitos postes de fabricantes homologados pela ELEKTRO.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.20.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09A

DESENHO
Poste de aço
ND.10.20.02/1
seção quadrada Folha 1/1
Fornecimento de Energia Elétrica em
Tensão Secundária a Edificações
Individuais

Norma

Revisão 09B – 11/2017

NORMA ND.10
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

ELEKTRO REDES S.A.


Diretoria de Processos e Tecnologia.

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América


Campinas – SP
Tel.: (19) 2122-1000
Site: www.elektro.com.br

ND.10

Fornecimento de Energia
Elétrica em Tensão Secundária a
Edificações Individuais

Campinas – SP, 2017

91 páginas
Aprovações

Frederico Jacob Candian


Gerente de Redes
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Elaboração

Altino Silva
Artur Braga
Clarice Itokazu Oshiro
Cleber Sousa
Edmilson Menegatti
Felipe Urbano
José Carlos Paccos Caram Junior
Jose Lopes
Laudemir Carita
Roberto Ribeiro

ND.10

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

ATENÇÃO:

A PARTIR DE 07/2018 SOMENTE DEVERÁ SER UTILIZADA ESSA PARTE


DA NORMA DENOMINADA SEÇÃO B, SENDO TOTALMENTE
DESCONSIDERADA A SEÇÃO A.

Os desenhos estão referenciados como Revisão 09B.

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
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INDICE (SEÇÃO B)
CONTROLE DE REVISÕES................................................................................................................ 11
1 OBJETIVO .................................................................................................................................. 13
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................ 13
3 DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 13
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 15
4.1 LEGISLAÇÃO ...................................................................................................................... 15
4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS ........................................................................................ 15
4.3 NORMAS TÉCNICAS ELEKTRO ............................................................................................. 16
5 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 16
5.1 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ............................................................................... 16
5.1.1 Regulamentação .......................................................................................................... 16
5.1.2 Conservação do padrão de entrada ............................................................................. 17
5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço ........................................................ 17
5.1.4 Pedido de ligação ......................................................................................................... 18
5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ................................ 18
5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento ........................................................................... 20
5.1.7 Limites de fornecimento ............................................................................................... 20
5.1.8 Tipos e limitações de atendimento ............................................................................... 20
5.1.9 Bombas de incêndio ..................................................................................................... 21
5.1.10 Instalações em condomínios ...................................................................................... 21
5.1.11 Ligações de cargas especiais .................................................................................... 21
5.1.12 Instalações especiais ................................................................................................. 21
5.1.13 Geração própria ......................................................................................................... 21
5.1.14 Padrões de entrada .................................................................................................... 21
5.1.15 Suspensão do fornecimento ....................................................................................... 22
6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................ 22
6.1 RAMAL DE LIGAÇÃO ............................................................................................................ 22
6.1.1 Condições gerais .......................................................................................................... 22
6.1.2 Execução das conexões e ancoragens ........................................................................ 22
6.1.3 Ancoragem ................................................................................................................... 23
6.2 RAMAL DE ENTRADA ........................................................................................................... 23
6.2.1 Condutores ................................................................................................................... 23
6.2.2 Eletrodutos ................................................................................................................... 24
6.3 PROTEÇÃO ........................................................................................................................ 25
6.3.1 Condições gerais .......................................................................................................... 25
6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento .................................................................. 25
6.3.3 Proteção contra sobretensões ...................................................................................... 25
6.4 MEDIÇÃO .......................................................................................................................... 25
6.4.1 Localização .................................................................................................................. 25
6.4.2 Medição para dois ou três consumidores no mesmo terreno ....................................... 26
6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades ..................................................................... 26
6.4.4 Medição direta .............................................................................................................. 26
6.4.5 Medição indireta ........................................................................................................... 27
6.5 ATERRAMENTO .................................................................................................................. 27
6.5.1 Condições gerais .......................................................................................................... 27
6.5.2 Dimensionamento......................................................................................................... 27
6.5.3 Montagem .................................................................................................................... 27
6.6 MATERIAIS DO PADRÃO DE ENTRADA .................................................................................... 27
6.6.1 Condutores ................................................................................................................... 27
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6.6.2 Eletrodutos ................................................................................................................... 28
6.6.3 Caixas e tampas de medição e proteção ..................................................................... 28
6.6.4 Ferragens ..................................................................................................................... 29
6.6.5 Postes e pontaletes ...................................................................................................... 29
6.6.6 Isolador roldana ............................................................................................................ 30
6.6.7 Isolador castanha ......................................................................................................... 30
6.6.8 Haste de aterramento ................................................................................................... 30
6.7 PARTIDA DE MOTORES ........................................................................................................ 30
6.8 CÁLCULO DA CARGA INSTALADA .......................................................................................... 31
6.9 CÁLCULO DA DEMANDA ....................................................................................................... 32
6.10 DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA ....................................................................... 33
6.11 EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA .................................................. 34
TABELAS ............................................................................................................................................ 46
DESENHOS ........................................................................................................................................ 63

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ÍNDICE DE DESENHOS (SEÇÃO B)


Componentes da entrada de serviço.............................................................................. ND.10.01.01/1

Localização do ponto de entrega padrão subterrâneo................................................. ND.10.01.05/1

Alturas mínimas dos condutores da entrada de serviço................................................. ND.10.02.01/1

Afastamentos mínimos para entrada de serviço em fachada........................................ ND.10.02.02/1

Disposições da entrada de serviço............................................................................... ND.10.03.03/1

Dimensões gerais – Instalação lateral.......................................................................... ND.10.04.09/1

Dimensões gerais – Instalação em muro....................................................................... ND.10.04.10/1

Dimensões gerais – Instalação em pontalete................................................................. ND.10.04.11/1

Dimensões gerais – Instalação com caixa com lente de aumento................................. ND.10.04.11/2

Tipos de Ancoragem.................................................................................................... ND.10.04.12/1

Disposição das caixas.................................................................................................... ND.10.05.04/1

Esquemas de ligações das medições............................................................................ ND.10.09.01/1

Sugestão de fixação da caixa de medição em poste..................................................... ND.10.10.01/1

Detalhes para aterramento de poste metálico................................................................ ND.10.11.01/1

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CONTROLE DE REVISÕES
Revisão Data Descrição
 Inclusão de padrões com caixa de policarbonato;
 Atualização de referências de Normas Brasileiras;
 Exigência de ART;
 Alteração do limite de utilização para até 2 consumidores
trifásicos;
04 31-03-2009  Padronização de poste de aço de seção quadrada;
 Alteração do Dimensionamento dos postes em relação ao ramal
de ligação padronizados;
 Inclusão de tabelas para dimensionamento de eletroduto e poste
para atendimento a dois consumidores no mesmo terreno;
 Estanho de condutores de classes 5 e 6 na entrada do padrão.
 Exclusão das caixas de medição metálicas tipo III, IV e V;
 Inclusão de caixa para medição metálica tipo E e seus
respectivos padrões de montagem;
 Adequação do padrão de entrada com caixa tipo III, IV e V para
contemplar somente caixas de medição em fibra de vidro;
 Alterações nas Tabelas 1 e 2, referentes à seção do condutor de
aterramento - adequação com a norma brasileira;
 Inclusão de exigência de ART para cabos com isolação em
XLPE e EPR no item 5.5.1;
05 31-08-2009  Exclusão da Tabela 17 da versão anterior e adequação da
numeração das tabelas;
 Alteração do texto no item 10.2;
 Alteração do texto no item 5.15.2 g;
 Alteração do texto no item 7.1 a;
 Alteração do texto no item 11.1.b;
 Exclusão do item 5.1.n;
 Substituição das Tabelas 20 e 21 da versão 04 por uma única
tabela com os dimensionamentos de poste e eletroduto,
independente do tipo de ramal utilizado.
 Alteração do texto item 2.2;
 Alteração no texto 3.3 com a substituição na descrição
Resolução ANEEL 456 de 29/11/200 para 414 de 09/09/2010;
 Alterações nos textos dos itens 4.4, 4.6, 4.7, 4.8, 4.16, 4.17 e
4.18 ficando de acordo com a Resolução Normativa Nº 414;
 Alteração do texto no item 5.1.b;
 Alteração do texto no item 10.3;
 Alteração nas tabelas 1 e 2;
06 19-05-2011  Inclusão dos desenhos referentes aos padrões de montagem
com caixas metálicas para medição tipo III, IV e V e
renumeração dos desenhos da seção 04;
 Exclusão dos desenhos ND.10.06.01/1 a ND.10.06.04/1 e
renumeração dos desenhos das seções posteriores;
 Atualização do desenho ND.10.09.01/1;
 Inclusão dos desenhos esquemáticos das caixas de medição
metálica tipos III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção
16;

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 Exclusão dos desenhos ND.10.18.03/1 e ND.10.18.04/1.

07 29-08-2014  Revisão de forma.

 Alteração em 5.1.14: inclusão de montagem do padrão de


entrada para atendimento a núcleos habitacionais.
08 06-04-2015
 Alteração em 6.4.1: inclusão no texto na letra d) “independente
de intervenções por parte do cliente”.
 Alterações nos textos dos itens 3.15, 3.16, 3.17;
 Inclusão do item 3.19;
 Alteração do texto 5.1.1 no item c;
 Alterações nos textos do iten 5.1.4 letras a), b) e c);
09  Alterações nos textos do iten 5.1.5.1;
07-11-2017
Seção A  Alterações nos textos dos itens 5.1.8.2, 5.1.9, 5.1.12 e 5.1.13;
 Alteração do texto 6.1.3 no item f;
 Alterações nos textos dos itens 6.2, 6.2.1, 6.2.2, 6.3.3, 6.4.1,
6. 4.2, 6.4.3, 6.4.5, 6.4.6, 6.5.1, 6.5.2, 6.5.3 6.6.1, 6.6.3, 6.6.3.1,
6.6.4.1, 6.6.5.1, 6.6.5.2, 6.7;
 Alterações nos textos dos itens 3.15, 3.16, 3.17;
 Inclusão do item 3.19;
 Alteração do texto 5.1.1 no item c;
 Alterações nos textos do iten 5.1.4 letras a), b) e c);
 Alterações nos textos do iten 5.1.5.1;
 Alterações nos textos dos itens 5.1.8.2, 5.1.9, 5.1.12 e 5.1.13;
09  Alteração do texto 6.1.3 no item f;
07-11-2017  Alterações nos textos dos itens 6.2, 6.2.1, 6.2.2, 6.3.3, 6.4.1,
Seção B
6. 4.2, 6.4.3, 6.4.5, 6.4.6, 6.5.1, 6.5.2, 6.5.3 6.6.1, 6.6.3, 6.6.3.1,
6.6.4.1, 6.6.5.1, 6.6.5.2, 6.7;
 Alterações das tabelas, para atendimento a revisão dos padrões
de entrada;
 Alterações nos valores das cargas instaladas do item 5.1.8
 Alterações, inclusões e exclusões de desenhos, para
atendimento a revisão dos padrões de entrada;

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
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1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos indispensáveis para ligação de unidades
consumidoras nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição localizadas na área de
concessão da ELEKTRO.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
2.1 Aplica-se às instalações consumidoras com carga instalada até 75 kW, a serem ligadas
nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição, obedecidas às Normas da ABNT e às
legislações vigentes aplicáveis.
2.2 Em casos de reformas ou alterações de cargas, esta Norma deve ser aplicada em parte
ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança.
2.3 As instalações existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas, desde
que as condições técnicas permitam.

3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
caixa para medição
caixa destinada à instalação do medidor de energia e seus acessórios, bem como do
dispositivo de proteção.

3.2
caixa para medição indireta
caixa destinada à instalação de transformadores de corrente (TC), medidor(es) e seus
acessórios e chave seccionadora sem fusíveis.

3.3
caixa para dispositivos de proteção e seccionamento
caixa destinada à instalação da proteção geral da entrada, utilizada nas medições indiretas.

3.4
carga instalada
soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora,
em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

3.5
circuito alimentador
instalação elétrica compreendida entre a proteção geral e o quadro de distribuição da unidade
consumidora.

3.6
concessionária de energia elétrica
agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia
elétrica, doravante denominada distribuidora, aqui representada pela ELEKTRO.

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3.7
consumidor
pessoa física ou jurídica, de direito publico ou privado, legalmente representada, que solicite o
fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora, assumindo as
obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo
disposto nas normas e nos contratos.

3.8
demanda
média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela
da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado, expresso em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr),
respectivamente.

3.9
entrada de serviço da instalação consumidora
condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede
secundária e a medição e proteção, inclusive.

3.10
limite de propriedade
são as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos
adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.

3.11
medidor
aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia elétrica ativa ou reativa,
instalado pela ELEKTRO.

3.12
padrão de entrada
instalação compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, proteção,
aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a
ligação de uma unidade consumidora à rede da ELEKTRO.

3.13
pontalete
suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de
ligação.

3.14
ponto de entrega
é o ponto até o qual a ELEKTRO se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos
investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços,
pela operação e pela manutenção. A localização física do ponto de entrega é o ponto de
ancoragem do ramal de ligação aéreo no isolador fixado no pontalete ou poste do
consumidor. O ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no
máximo a um metro do limite de propriedade do consumidor com a via pública.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
3.15
poste particular
poste instalado na propriedade do consumidor situado no limite com a via pública ou recuado
no máximo a um metro do limite da propriedade com a via pública, com a finalidade de fixar,
elevar e/ou desviar o ramal de ligação

3.16
ramal de ligação
conjunto de condutores, equipamentos e acessórios, compreendido entre ponto de derivação
da rede de distribuição aérea e o ponto de entrega.

3.17
ramal de entrada
conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a
medição ou a proteção geral do centro de medição.

3.18
unidade consumidora
conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e
acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado
pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição
individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas.

3.19
centro de medição
sistema de medição destinada a atender mais de um consumidor e alimentada por um único
ramal de ligação.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para a utilização desta Norma pode haver a necessidade da consulta aos seguintes
documentos, vigentes na época da publicação.

4.1 Legislação
Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

4.2 Normas Técnicas Brasileiras


ABNT NBR IEC 60947-3, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 3:
Interruptores-seccionadores e unidades combinadas com fusíveis
ABNT NBR IEC 60947-2, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2:
Disjuntores.
ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão – Parte 1:
Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão -
Requisitos de desempenho e métodos de ensaio.
ABNT NBR NM 60898, Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações
domésticas e similares.
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
ABNT NBR 5624, Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e
rosca ABNT NBR 8133.
ABNT NBR 5597, Eletroduto de aço carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca
NPT – Requisitos
ABNT NBR 5598, Eletrodutos de aço de carbono e acessórios, com revestimento protetor, e
rosca BSP – Requisitos
ABNT NBR 6248, Isolador-castanha - Dimensões, características e procedimentos de ensaio.
ABNT NBR 6249, Isolador-roldana de porcelana ou de vidro - Dimensões, características e
procedimentos de ensaio.
ABNT NBR 6591, Tubos de aço-carbono com costura de seção circular, quadrada, retangular
e especiais para fins industriais - Especificação.
ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de distribuição
de energia elétrica - Formatos, dimensões e tolerâncias.
ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios.
ABNT NBR 15465, Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa
tensão - Requisitos de desempenho.
ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados.
ABNT NBR NM 247-3, Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais
até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas.
ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE)
para tensão de 0,6/1 kV – Sem cobertura - Especificação.

4.3 Normas Técnicas Elektro


ND.16, Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Condições gerais de fornecimento

5.1.1 Regulamentação
a) Antes do início da obra civil da edificação, é de interesse do futuro consumidor entrar em
contato com a ELEKTRO a fim de se informar quanto aos detalhes desta Norma
aplicáveis ao seu caso, bem como, das condições comerciais para sua ligação e do
pedido de ligação.
b) O padrão de entrada somente será ligado estando em conformidade com esta Norma. As
instalações elétricas internas após a medição e a proteção são de responsabilidade do
consumidor conforme Art. 166, parágrafo 1º da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da
ANEEL.
c) A proteção geral da unidade consumidora, utilizada na construção ou reforma do padrão
de medição, é de inteira responsabilidade do consumidor. Assim como o fornecimento do
material para substituição em caso de manutenção emergencial
d) O padrão de entrada deve ser instalado de modo que sejam respeitados os afastamentos
mínimos entre condutores da instalação e edificações, estabelecidos nas Normas
Brasileiras.
e) O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à ELEKTRO
quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas.
f) Não é permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um único medidor.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
g) Toda instalação ou carga que possa ocasionar perturbações ao fornecimento regular a
outras unidades de consumo, será ligada somente após a prévia concordância da
ELEKTRO, que providenciará, às expensas do consumidor, alterações no sistema
elétrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da área.
h) Todos os consumidores devem manter o fator de potência indutivo ou capacitivo de suas
instalações o mais próximo possível da unidade. Sendo constatado nas instalações um
fator de potência indutivo ou capacitivo inferior ao limite mínimo permitido (0,92), o
consumidor está sujeito às penalidades previstas nas legislações em vigor.
i) A entrada de serviço que em consequência de decisões jurídicas ou desmembramento de
terrenos ficar em propriedade de terceiros, será passível de correção no seu todo ou em
parte, a critério da ELEKTRO, sob responsabilidade do consumidor.
j) O consumidor é responsável pelo zelo do ramal de entrada, caixa para medição, poste,
dispositivos de proteção e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o
acesso a este(s) somente é permitido à ELEKTRO.
k) Não é permitida a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para
além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o
fornecimento de energia seja gratuito.
l) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da
ELEKTRO, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade,
fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos
aparelhos e da instalação.
m) Se após a ligação da unidade consumidora, for constatada que determinadas cargas
ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da ELEKTRO, esta
pode exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação
do sistema de fornecimento, às expensas do consumidor.
n) Os casos não especificamente abordados nesta Norma serão objetos de consulta à
ELEKTRO.

5.1.2 Conservação do padrão de entrada


Para melhor conservação da caixa de medição e proteção instalada em alvenaria a ELEKTRO
recomenda a utilização de pingadeira sobre as mesmas, assim como o revestimento do
padrão, visando evitar infiltrações de água.
O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes do
padrão de entrada. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o
consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos
necessários dentro do prazo determinado pela ELEKTRO.
O consumidor é responsável pelos danos eventuais causados aos materiais e equipamentos
de propriedade da ELEKTRO.
Mesmo não recomendado, a critério do interessado as caixas de medição, proteção e
barramento poderão ficar expostas, seja em instalação abrigada ou ao tempo, dispensado
assim a construção de alvenaria.

5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço


a) O ramal de ligação e os equipamentos de medição (medidores, transformadores de
corrente e acessórios), são fornecidos e instalados pela ELEKTRO.
b) Os demais materiais da entrada de serviço (poste, caixa para medição, eletrodutos,
condutores do ramal de entrada, dispositivo de proteção, armação secundária, isolador e
outros) são fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronização contida
nesta Norma, estando sujeitos a aprovação pela ELEKTRO.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
5.1.4 Pedido de ligação
a) Para solicitar a ligação, o interessado deve entrar em contato com a ELEKTRO,
informando a carga instalada (exceto ligações monofásicas e bifásicas), conforme item
6.8, o endereço e quando solicitado, o croqui da localização do imóvel em relação às vias
públicas, com indicação da posição do padrão de entrada e fornecendo documentos
pessoais e/ou comerciais.
b) Para pedidos de ligações monofásicas e bifásicas, opcionalmente o pedido pode ser feito
mediante a informação da categoria desejada, dispensando a declaração de carga
instalada, ficando as demais informações, conforme item acima.
c) Para pedidos de ligações trifásicas, o calculo da demanda deve ser elaborado pelo
responsável técnico que deve efetuar a analise considerando as informações de suas
instalações e regime de trabalho, sendo que na ausência dessas informações poderá
utilizar o método para determinação da demanda previsto no item 6.9.
d) Em resposta ao pedido de ligação, a ELEKTRO informará sobre a necessidade ou não de
execução de serviços na rede, o eventual custo a ser pago pelo interessado, bem como, o
ponto conveniente de entrega de energia. A categoria de atendimento ficará sujeita a
confirmação da ELEKTRO.
e) Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características deve ser previamente
submetido à apreciação da ELEKTRO, para a verificação da possibilidade de
atendimento, observando os prazos e condições impostas pela legislação em vigor.

5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)


5.1.5.1 Deve ser apresentado em conjunto com a comprovação da documentação referente
ao pedido de ligação, nos pontos de atendimento, segundo canais de comunicação vigente,
para as seguintes situações:

NOTAS:
Para caracterização de instalações especiais consultar o item 5.1.12.
Deslocamento do ponto de ancoragem do ramal de ligação por obstrução do acesso ao ponto
de entrega, conforme 6.1.3 d) (ART elétrica de execução do padrão de entrada);
Utilização de acessório ou ferragem não padronizada que alterem as condições normais do
poste, conforme 6.1.3 e) (ART ou RRT civil de dimensionamento das ferragens e poste);
Poste de concreto armado construído no local, conforme 6.6.5.1 (ART ou RRT civil do projeto
e execução).
Pontaletes conforme item 6.6.5.2. (ART ou RRT civil do projeto e execução).
Instalação do ponto de ancoragem do ramal de ligação diretamente em alvenaria das
edificações (ART ou RRT civil do dimensionamento e execução da ancoragem);

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Para medições coletivas em centro de medição com barramento e proteção geral de entrada
(ART elétrica de dimensionamento e execução do padrão de entrada). Onde deve constar as
seguintes informações:
 O numero de unidades consumidoras e suas respectivas categorias;
 A demanda calculada das unidades consumidoras trifásicas;
 A demanda total do agrupamento;
 A categoria de agrupamento referente ao dimensionamento do padrão de entrada;
 Desenho correspondente da Norma ND.10 ao padrão de entrada definido;
 Desenho correspondente da Norma ND.10 a caixa de proteção instalada no limite da
propriedade, para casos em que o quadro de medição fique localizado a mais de 15
metros do limite da via publica;
Nota. Deve ser afixada junto ao compartimento de proteção e barramento uma cópia da
referida A.R.T. (devidamente protegida em envelope plástico), com as especificações
técnicas descriminadas acima.
 Antes da primeira necessidade de ligação, deverá ser solicitado junto a ELEKTRO o
pedido de vistoria da medição coletiva, o qual será executado pelos técnicos da
ELEKTRO ou quem ela delegar, registrando a aprovação e liberação das instalações
na própria A.R.T. afixada no padrão.
Exemplo de preenchimento do campo de observação da A.R.T.
Medição agrupada para atender 6 unidades categoria “M1”, 3 unidades categoria “B1”
e 1 unidade categoria “T1” com 12kVA de demanda calculada, demanda total de 57
kVA, com categoria final de agrupamento CA2. Montagem do padrão conforme
desenho ND.10.05.04/1 figura 23.
5.1.5.2 As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas
carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentação emanada do
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Os profissionais devem apresentar, sempre que solicitadas, a respectiva guia da ART e cópia
da carteira do CREA com anotações de suas atribuições.
A Elektro aceitará a ART de todo profissional legalmente habilitado para assumir a
responsabilidade técnica para padrões de energia elétrica em tensão até 380 V e potência até
75 kW.
É de total responsabilidade de cada profissional verificar suas competências e atribuições
designadas pelos CREAs e CONFEA para a emissão de ART que a Elektro determina nessa
norma.
Observar em campo específico que deve estar escrito claramente o serviço/responsabilidade
referente ao padrão construído, além das seguintes informações:
 Demanda prevista para as ligações trifásicas;
 Categoria de atendimento;
 Motivo pela emissão (trifásico, industrial, microgeração, instalações especiais e
equipamentos especiais).
Caso aconteça algum fato que o profissional mereça ser acionado em decorrência de
anormalidade relativa ao projeto e execução prevista na ART emitida, a Elektro acionará o
CREA responsável para solicitar informações pertinentes informando o número da ART em
questão.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Devem ser observadas todos os casos, condições e exigências contidas nessa norma para a
ART de responsabilidade de projeto e execução dos padrões de entrada requeridos.

5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento


A ELEKTRO fornece energia elétrica nas tensões secundárias nominais de 220/127 V (220 V
entre fases e 127 V entre fase e neutro), exceto para parte da cidade de São João da Boa
Vista onde as tensões são de 380/220 V (380 V entre fases e 220 V entre fase e neutro),
sistema estrela com neutro aterrado e frequência nominal de 60 Hz.

5.1.7 Limites de fornecimento


O fornecimento de energia elétrica é feito em tensão secundária de distribuição para
instalações com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, sendo que as instalações com
carga instalada superior a este valor são atendidas em tensão primária de distribuição, não
objeto desta Norma.

5.1.8 Tipos e limitações de atendimento


5.1.8.1 Tipos de atendimento
São três os tipos de atendimento, a saber:
- Tipo M (monofásico) - dois fios, uma fase e neutro;
- Tipo B (bifásico) - três fios, duas fases e neutro;
- Tipo T (trifásico) - quatro fios, três fases e neutro.
5.1.8.2 Limitações de atendimento
As limitações de potência de motores ou solda a motor das categorias de atendimento estão
indicadas na Tabela 2.
As limitações de carga instalada e potências de equipamentos especiais estão indicadas nos
subitens a seguir:

a) Tipo M (monofásico) - Dois fios (fase e neutro)


Aplicado às instalações com carga instalada até 11 kW para tensão de fornecimento 127/220
V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de aparelhos de raios-X ou
máquinas de solda a transformador.
Aplicado às instalações com carga instalada até 20 kW para tensão de fornecimento 220/380
V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação classe 220 V máquina de solda a
transformador com mais de 10 kVA e aparelho de raios-X da classe de 220 V com potência
superior a 1,50 kW.

b) Tipo B (bifásico) - Três fios (duas fases e neutro)


Aplicado às instalações com carga instalada até 23 kW para tensão de fornecimento 127/220
V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de máquina de solda a
transformador classe 127 V com mais de 2 kVA ou da classe 220 V com mais de 10 kVA e
aparelho de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW.
Aplicado às instalações com carga instalada até 40 kW para tensão de fornecimento 220/380
V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de máquina de solda a
transformador classe 220 V com mais de 10 kVA e aparelho de raios-X da classe de 220 V
com potência superior a 1,50 kW.

c) Tipo T (trifásico) - Quatro fios (três fases e neutro)


Aplicado às instalações com carga instalada até 75 kW e demanda de 76 kVA para tensão de
fornecimento 127/220 V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de máquina

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA ou da classe 220 V com mais de
10 kVA e aparelho de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW ou trifásico
com potencia superior a 20 kVA.
Aplicado às instalações com carga instalada até 75 kW e demanda de 82 kVA para tensão de
fornecimento 220/380 V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de máquina
de solda a transformador classe 220 V com mais de 10 kVA e aparelho de raios-X da classe
de 220 V com potência superior a 1,50 kW ou trifásico com potencia superior a 20 kVA.

Caso existam aparelhos de potências superiores às citadas, devem ser efetuados estudos
específicos para sua ligação.

5.1.9 Bombas de incêndio


O conjunto moto-bomba deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada
consumidora antes do disjuntor geral e após a medição. O circuito alimentador da bomba de
incêndio deve ter dispositivo de proteção independente, conforme desenho ND.10.05.04/1.
Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica
gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”.

5.1.10 Instalações em condomínios


Em conjuntos residenciais ou condomínios fechados constituídos de casas com atendimento
individual, as ligações das unidades consumidoras devem ser feitas de acordo com esta
Norma, sendo obedecidos os procedimentos comerciais aplicáveis.

5.1.11 Ligações de cargas especiais


a) A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca como solda elétrica, motores com
partida frequente, aparelho de raios-X, eletrogalvanização e similares ou quaisquer
outras, causadores de distúrbios de tensão ou corrente, e ainda outras que apresentem
condições diferentes das estabelecidas nesta Norma, são tratadas como cargas
especiais.
Para esses casos, pode ser exigida a instalação de equipamentos corretivos na unidade
consumidora e/ou pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico, a serem
executadas pela ELEKTRO.
b) Os interessados cujas entradas consumidoras estejam enquadradas nesta subseção
devem procurar a ELEKTRO antes da execução de suas instalações para fornecer
detalhes e dados técnicos e receberem, caso necessário, a devida orientação.

5.1.12 Instalações especiais


São instalações destinadas a locais onde são desenvolvidas atividades que propiciem
aglomerações ou fluxos de pessoas, atendidas com ligações provisórias ou definitivas, tais
como: circos, parques de diversão, igreja e locais para realização de festividades, comícios,
espetáculos e exposições, além de atividades com intervenções diretas a saúde.
Consideram-se, ainda, instalações especiais àquelas destinadas a locais que pela natureza
dos trabalhos neles executados ou dos materiais neles mantidos, possa haver presença de
produtos inflamáveis ou explosivos, tais como: gás, fogos de artifícios, combustíveis, etc.

5.1.13 Geração própria


O paralelismo de geradores e/ou microgeração deve atender os critérios e padronização
definidos na norma ND.64 – Conexão entre Microgeração Distribuída em Baixa Tensão e a
Rede de Distribuição da Elektro.

5.1.14 Padrões de entrada

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Os desenhos ND.10.04.09/1 a ND.10.09.03/1 estabelecem as orientações mínimas
necessárias para a montagem dos padrões de entrada de acordo com o tipo de atendimento.
Para atendimento a núcleos habitacionais, a montagem do padrão de entrada deve ser
conforme desenho ND.10.20.07/1.
5.1.14.1 Barramento de derivação
Utiliza-se barramento de derivação em medição agrupada com ramal de entrada instalado em
um único eletroduto, conforme dimensionamento (tabela 22), exceto onde a somatória do
numero de fases das unidades agrupadas for menor ou igual a três condutores, conforme
agrupamentos das categorias abaixo:
M+M
M+M+M
M+B

5.1.15 Suspensão do fornecimento


De acordo com o capítulo XIV da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL.

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Ramal de ligação

6.1.1 Condições gerais


a) O ramal de ligação é fornecido e instalado pela ELEKTRO, devendo ser observadas as
disposições do desenho ND.10.03.01/1 a ND.10.03.03/1.
b) Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstáculo, ser perfeitamente
visível e não cruzar terrenos de terceiros.
c) Se o terreno for de esquina ou possuir acesso a duas ruas, é permitida a entrada do ramal
de ligação por qualquer um dos lados, dando-se preferência a aquele em que estiver
situada a entrada da edificação.
d) O vão livre não deve ser superior a 30 m.
e) A participação financeira do consumidor obedece à legislação vigente e a prática de
atendimento de mercado da ELEKTRO.
f) Não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, janelas ou sacadas
adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessíveis, conforme
desenho ND.10.02.02/1.
g) Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas,
medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo:
 4,0 m sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 5,5 m cruzando local acessível a veículos pesados.
h) É permitida a ligação de dois consumidores por meio de um único ramal de ligação
encabeçado no poste particular na divisa das duas propriedades, desde que utilizando
eletrodutos individuais e conforme critérios estabelecidos em 6.4.3.
i) Havendo cruzamentos com cabos e fios isolados de comunicação ou sinalização, o ramal
de ligação deve situar-se no mínimo a 0,60 m acima desses.

6.1.2 Execução das conexões e ancoragens

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
As conexões e a ancoragens do ramal de ligação na rede secundária de distribuição e no
ponto de entrega são executadas pela ELEKTRO.

6.1.3 Ancoragem
a) O ponto de ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser preparado pelo
consumidor com a instalação da armação secundária e isolador roldana.
b) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível
da calçada quando o poste da ELEKTRO situar-se do outro lado da rua deve ser, no
mínimo, de 6,0 m. Ver desenho ND.10.02.01/1.
c) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível
da calçada, quando o poste da ELEKTRO situar-se do mesmo lado da rua, deve ser no
mínimo igual a:
- 6,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens para entrada de veículos pesados;
- 5,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens residenciais ou outros locais não
acessíveis a veículos pesados;
- 4,0 m, quando o ramal de ligação não cruzar garagens.
d) Nos casos em que ocorrer obstrução do acesso ao ponto de entrega (por exemplo:
colocação de lambris na fachada, luminosos, painéis, grades, etc.), o ponto de entrega
deve ser realocado pelo consumidor para um local de fácil acesso ao empregado da
ELEKTRO, conforme desenhos ND.10.13.01/1 a ND.10.13.02/1. Nesses casos, deve ser
apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução.
e) Na impossibilidade de deslocamento do poste e for necessária a utilização de acessório
ou ferragem não padronizado para evitar o cruzamento do ramal de ligação com terreno
de terceiro ou desviar de obstáculo, esse dispositivo deve ser dimensionado para
suportar, no mínimo, o esforço nominal do poste e ser instalado de modo que não altere
as suas características. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do responsável
técnico pela execução.
f) Em ancoragem diretamente na alvenaria, a mesma deve ser dimensionada para suportar,
no mínimo, o esforço resultante, tendo como referencia o poste descriminado para a
categoria, conforme tabela 1. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART ou RRT do
responsável técnico pela execução.

6.2 Ramal de entrada


Fornecimento Elektro:
Para atendimento a padrões com eletrodutos de entrada individuais somente para as
categorias M0, M1, B1,T1, M2, B2 e T5, o ramal de entrada será obrigatoriamente fornecido,
instalado e mantido pela ELEKTRO, conforme Tabela 1.
Obs.: A ELEKTRO se reserva no direito de fazer qualquer tipo de intervenção no ramal de
entrada de sua propriedade

Fornecimento Cliente:
- padrões individuais categorias T2, T3, T4, T6 e T7 conforme tabela 1;
- centro de medições agrupadas com caixa para disjuntor geral de proteção.
Nesse caso deve obedecer também aos requisitos indicados nos itens seguintes:

6.2.1 Condutores
a) Deve ser de cobre extra flexível com classe de encordoamento 5 ou 6, isolação extrudada
de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para tensão de 0,6
kV/1 kV, conforme ABNT NBR 7285 XLPE/EPR e dimensionamento conforme Tabela 1.
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
a) O neutro deve ter isolação na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto
condutor com isolação na cor verde.
b) Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou
fusível.
c) Não são permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada.
d) Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão do ramal de
ligação nas condições dos padrões construtivos, bem como aos equipamentos de
medição e proteção.
e) Os condutores do circuito alimentador até o quadro de distribuição devem ter, no mínimo,
a mesma seção dos condutores do ramal de entrada, conforme tabela 1.
Obs. Onde a infraestrutura do circuito alimentador não se encontra pronta, os condutores
do mesmo devem ser instalados apenas até uma caixa de passagem situada próxima ao
padrão de entrada.
f) Devem ser deixadas dentro do compartimento de medição, sobras de condutores de, no
mínimo, 600 mm.
g) O circuito alimentador poderá ser aéreo, atendendo os seguintes requisitos e desenho
ND.10.04.12/1 figura 6.

I. A altura de fixação dos condutores deve ser no mínimo:


4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
5,5 m - cruzando local acessível a veículos pesados.

II. Os condutores não devem ser instalados sobre coberturas ou edificações;

III. Aplica-se para até dois consumidores, obedecendo a capacidade do poste, conforme tabela 20.

IV. Pode ser utilizado opcionalmente para o circuito alimentador condutores de alumínio
multiplexados, com isolação XLPE 1 kV conforme tabela 1.

Para casos em área rural, onde não seja possível o atendimento dos requisitos acima, utilizar saída
subterrânea e transformar para rede aérea em poste auxiliar instalado nas imediações do padrão de
entrada.

6.2.2 Eletrodutos
a) Devem ser de PVC rígido rosqueável ou com características conforme 6.6.2.
b) Os eletrodutos devem ser dimensionados conforme tabela 2.
c) Devem ser instalados externamente ao poste particular e fixado com uma das alternativas
a seguir:
- braçadeiras ou cintas de aço-carbono com revestimento de zinco por imersão a quente ou
liga de alumínio;
- arame de aço galvanizado de 12 BWG;
Essa fixação do eletroduto ao poste particular deve ser feita, no mínimo, em três pontos,
conforme os padrões construtivos.
d) Podem ser embutidos nos casos de postes de concreto armado moldado no local ou na
estrutura da edificação, quando situada junto ao limite da via pública.
e) A junção entre eletroduto e a caixa deve ser feita por meio de bucha de proteção e arruela
e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da instalação ao
tempo.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
f) Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeçote ou curva de 135º, no
mínimo. A curva ou cabeçote deve ser de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO.
g) Alternativamente, podem ser utilizadas bengalas de mesmo material que os eletrodutos,
com curvatura mínima de 135º.
h) Não é permitida a instalação de eletroduto no interior do poste de aço.
i) Os eletrodutos devem ter espessuras de parede e diâmetros externos conforme indicado
na Tabela 16 e na Tabela 17.

6.3 Proteção

6.3.1 Condições gerais


a) A proteção geral contra sobrecorrentes e curtos-circuitos deve ser localizada após a
medição, ser instalada pelo consumidor de acordo com o que estabelece esta Norma e
dimensionada conforme Tabela 1.
b) O condutor neutro não deve conter nenhum dispositivo de proteção capaz de causar sua
interrupção assegurando assim, a sua continuidade.
c) Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de tensão ou falta de fase em
equipamentos que pelas suas características possam ser danificados devido a essas
ocorrências.

6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento


Devem ser utilizados para proteção geral da entrada consumidora disjuntores
termomagnéticos unipolares, bipolares e tripolares nas ligações monofásicas, bifásicas e
trifásicas, respectivamente.

6.3.3 Proteção contra sobretensões


É recomendado que as instalações elétricas sejam providas de proteção contra sobretensões
transitórias de origem atmosférica ou de manobra transmitidas através da rede aérea, sendo
sua seleção, instalação e critérios de acordo com a ABNT NBR 5410.
Quando for previsto o uso de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), estes devem ser
instalados após a medição e proteção do circuito alimentador em caixa apropriada ou no
quadro de distribuição principal.

6.4 Medição

6.4.1 Localização
a) A caixa de medição e proteção deve ser instalada no limite da via pública com a
propriedade do consumidor e ter livre acesso, sem nenhum tipo de edificação tais como:
muro, portão, porta, grade, lambril, etc., para leitura e intervenções de serviços por parte
dos empregados da ELEKTRO sem necessidade de abertura pelo cliente.
b) Excepcionalmente serão aceitos instalações laterais onde por questões de
aproveitamento do espaço frontal do imóvel não houver condições de instalação voltada
para a via publica, devendo ficar no máximo recuado a 1 metro e possuir livre acesso
conforme item acima.
c) A caixa de medição e proteção quando instalada atrás de muros ou alvenarias existentes,
deve ficar o mais próximo possível dos mesmos, permitindo assim o livre acesso a
abertura e fechamento da tampa, bem como a execução de atividades no seu interior.
d) Para edificações com características industriais ou comerciais em que houver dificuldade
na observância dos critérios do item acima, o interessado deve apresentar um croqui para
análise prévia da ELEKTRO.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
e) Em localidades tombadas pelo patrimônio histórico deve ser apresentado por parte do
interessado as devidas autorizações dos órgãos competentes para instalação do padrão
de medição nas fachadas das edificações.
f) No centro de medição abrigada, as caixas podem ser montadas expostas, sem a
necessidade de alvenaria.
g) Casos que não se enquadram nos itens anteriores, deve ser feito uma consulta preliminar
junto a ELEKTRO para analises e definições.

6.4.2 Medição para dois ou três consumidores no mesmo terreno


Sistema de medição destinado a atender dois ou três consumidores localizados no mesmo
terreno sem caixa e proteção geral do barramento. O ramal de entrada será fornecido e
instalado pela ELEKTRO. O eletroduto de entrada deve ser único, visando atender apenas os
arranjos com as seguintes categorias:
M+M
M+M+M
M+B
Para circuitos alimentadores aéreos, deve ser utilizado um único eletroduto de saída. No caso
de circuitos alimentadores subterrâneos ou embutidos em alvenaria, devem ser utilizados
eletrodutos individuais para cada consumidor.
Para a montagem do padrão de entrada ver desenho ND.10.09.01/1.

Em ligações novas:
Não é permitida a instalação de dois ou mais postes no mesmo terreno.

Em ligações existentes:
Em terrenos já atendidos por uma ou mais ligações, é permitida a ampliação do número de
unidades consumidoras no mesmo terreno, utilizando postes individuais, desde que os
imóveis sejam separados fisicamente.
Essa situação não se aplica a edificações com construção na mesma época, podendo ser
solicitado o projeto civil para comprovações.

Apresentar carta de autorização conforme formulário ND.10 F-001 para os casos do padrão
de entrada localizado em área rural com interferências em terrenos de terceiros tais como:
I. Ligação em transformador particular;
II. Instalação do padrão em terreno de terceiros;
III. Passagem aérea ou subterrânea do circuito alimentador em terreno de terceiros.

6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades


É permitida a ligação de dois consumidores através de um único ramal de ligação
encabeçado em um único poste desde que o mesmo fique situado na divisa das duas
propriedades, devendo o poste ser dimensionado conforme tabela 20.

6.4.4 Medição direta


Para instalações com demanda calculada até 38 kVA em tensão de fornecimento 127 / 220 V
ou demanda calculada até 66 kVA em tensão de fornecimento 220 / 380 V, o atendimento
será com medição direta. Para montagem do padrão de entrada ver desenhos de
ND.10.04.09/1 a ND.10.07.13/1.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
6.4.5 Medição indireta
Para instalações com demanda calculada superior a 38 kVA em tensão de fornecimento
127 / 220 V ou demanda calculada superior a 66 kVA em tensão de fornecimento 220 / 380 V,
o atendimento será com medição indireta. Para montagem do padrão de entrada ver
desenhos de ND.10.08.04/1 a ND.10.08.08/1. Nesse caso, deve ser apresentada a ART do
responsável técnico pela execução do padrão de entrada.

6.5 Aterramento

6.5.1 Condições gerais


a) A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento onde serão interligados o
condutor neutro do ramal de entrada e os aterramentos da caixa para medição caso seja
metálica e poste de aço, conforme desenho ND.10.11.01/1.
b) O condutor de proteção destinado ao aterramento de massa da instalação interna do
consumidor deve estar de acordo com a Norma ABNT NBR 5410.

6.5.2 Dimensionamento
O condutor de aterramento deve ser de cobre nu classe de encordoamento 2 com seção
mínima de 16mm2.

6.5.3 Montagem
a) O aterramento deve ser instalado próximo da caixa para medição, a uma distância até
0,50 m em relação à projeção da parte frontal do compartimento da proteção geral da
caixa (em qualquer sentido). As indicações do aterramento nos desenhos são ilustrativas.
b) O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, classe de encordoamento 2, tão curto e
retilíneo quanto possível, sem emenda e não ter dispositivo que possa causar sua
interrupção.
c) A conexão do condutor de aterramento com o neutro deve ser feita no dispositivo de
aterramento da caixa metálica (utilizar duas arruelas lisas) ou através de conector
apropriado para caixa de polímero.
d) Os tipos de hastes devem ser de acordo com 6.6.8 e instalados conforme desenho
ND.10.12.01/1.
e) O ponto de ligação do condutor de aterramento na haste deve estar protegido com massa
calafetadora e ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. Somente
depois de liberada a montagem da entrada consumidora, a haste pode ser coberta,
visando reconstituir o piso.
f) O condutor de aterramento deve ser protegido através de eletroduto de PVC rígido
quando instalação não embutida ou corrugado flexível quando instalado em alvenaria,
dimensionado conforme Tabela 2.

6.6 Materiais do padrão de entrada


Somente são aceitas caixas de medição e postes especificados pela Norma ND.16 de
fabricantes homologados pela ELEKTRO. A relação dos fabricantes e os respectivos
materiais homologados encontram-se à disposição para consulta no site da ELEKTRO.

6.6.1 Condutores
a) Devem ser de cobre extra flexível com classe de encordoamento 5 ou 6, isolação a base
de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para tensão
de 0,6 kV/1 kV, conforme ABNT NBR 7285 XLPE/EPR e dimensionamento conforme
Tabela 1

Página 27 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
b) Para os condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 as pontas dos mesmos devem ser
devidamente estanhadas ou utilizar conectores tipo ilhós.

6.6.2 Eletrodutos
Deve ser de PVC rígido rosqueável, classe A ou B, conforme ABNT NBR 15465 e
dimensionamento conforme Tabela 2.

6.6.3 Caixas e tampas de medição e proteção


6.6.3.1 Material
a) As caixas e tampas devem ser fabricadas em conformidade com a norma ND.16 - Postes
e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.
b) Para regiões litorâneas deve ser utilizada apenas caixa fabricada com material não
corrosível (policarbonato, fibra de vidro, aço inoxidável ou alumínio).
6.6.3.2 Tipos de caixas
a) Caixa tipo D
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição direta,
com a finalidade de instalação de medição e proteção (conforme Tabela 1).
- Utilizada em centros de medição coletiva com a finalidade de instalação de proteção e/ou
barramento (dimensionamento conforme Norma ND.26).
b) Caixa tipo I
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição indireta,
com a finalidade de instalação de medição, proteção e transformadores de corrente (conforme
Tabela 1).
- Utilizada em centros de medição coletiva com a finalidade de instalação de proteção e/ou
barramento (dimensionamento conforme Norma ND.26)

6.6.3.3 Tipos de tampas


a) Tampa tipo DM
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição direta,
com a finalidade de instalação de medição/proteção.
- Utilizada em medição individual, ou agrupada para instalação de proteção geral e
barramentos limitados a uma corrente máxima de 100 A.
b) Tampa tipo DP
- Utilizada em centros de medição coletiva com a finalidade de instalação de proteção,
limitado a uma corrente máxima de 250 A.
c) Tampa tipo DB
- Utilizada em centros de medição coletiva com a finalidade de instalação de barramento.
d) Tampa tipo DL
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição direta,
com a finalidade de instalação de medição/proteção em altura com lente de aumento para
leitura à distância.
e) Tampa tipo IM

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição indireta,
com a finalidade de instalação de medição.
f) Tampa tipo IPS
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição indireta,
com a finalidade de instalação da proteção (1 disjuntor).
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição
agrupada, com a finalidade de instalação da proteção (1 disjuntor).
g) Tampa tipo IPD
- Utilizada em unidades consumidoras que se enquadram nas categorias de medição
agrupada, com a finalidade de instalação das proteções (2 disjuntores).
h) Tampa tipo IB
- Utilizada em centros de medição agrupada com a finalidade de instalação de barramento.

6.6.4 Ferragens
6.6.4.1 Suporte do ramal de ligação
a) Para sustentação do ramal de ligação, deve ser instalada uma armação secundária de um
estribo e isolador roldana, de acordo com as padronizações da ABNT NBR 8159 e ABNT
NBR 6249, respectivamente.
b) A fixação da armação secundária deve ser feita da seguinte forma:
 em poste ou pontalete, através de parafuso passante (M-16) ou braçadeira;
 em parede de alvenaria, com parafuso M-16 com chumbador.
c) Para as regiões litorâneas deve ser utilizada ferragens de liga de alumínio.

6.6.4.2 Fixação da caixa ao poste


A fixação da caixa ao poste deve ser feita com braçadeira suporte.
A caixa deve possuir dispositivo de fixação externo, possibilitando sua instalação ao poste
sem a necessidade de furos, por meio de viga perfil “U” (1¹/4x 3/4 x1/8”) e parafusos,
instalada conforme desenho ND.10.05.04/01 figura 17.
Para as regiões litorâneas deve ser utilizada viga perfil “U” em liga de alumínio e parafusos
em aço inox.

6.6.5 Postes e pontaletes


Para a região litorânea faixa compreendida como orla (200 metros da praia), recomendamos a
não utilização de postes e pontaletes de aço.

6.6.5.1 Poste particular


a) Deve atender a especificação da norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de
Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.
b) Para poste particular instalado em plano diferente ao da rede de distribuição, pode ser
utilizado poste de comprimento adequado desde que atendida às alturas mínimas
especificadas no item 6.1.1. e engastado conforme a fórmula:
e = 0,10 x L + 0,60 (m)
sendo:
L - comprimento total do poste (m)
e - engastamento (m)

Página 29 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
c) Os postes devem ser definidos em função da categoria de atendimento e dimensionados
de acordo com Tabela 2.
d) São aceitos postes de concreto armado, construídos no local, desde que seja
apresentado a ELEKTRO especificação técnicas e dimensional, assinado pelo profissional
responsável, apresentando a respectiva guia da ART ou RRT de execução.
e) A identificação com as características do poste deve ficar visível antes da instalação do
ramal de ligação pela ELEKTRO.
f) Os postes de concreto duplo T devem ser instalados com a face B (lisa) voltada para a
rua, de modo que a ancoragem do ramal de ligação seja feita no lado de maior
resistência. Exceto o poste duplo T com caixa incorporada, devido ao posicionamento dos
eletrodutos e caixa(s).

6.6.5.2 Pontalete
a) Deve ter comprimento total máximo 3,0 m com engastamento mínimo de 1,0 m em coluna
ou viga da edificação. O engastamento deve ser executado em concreto armado,
mantendo-o visível até a ligação.
b) Deve atender as alturas mínimas de fixação do ramal de ligação, conforme item 6.1.1.f.
c) Deve obedecer a especificação conforme norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição
de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.
d) Para comprimento superior a 3,0 m utilizar poste de aço seção circular ou quadrado
conforme norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades
Consumidoras e engastamento requerido para a mesma. Inclusive o comprimento pode
ser ajustado mediante a corte do mesmo.

6.6.6 Isolador roldana


Deve ter características conforme ABNT NBR 6249.

6.6.7 Isolador castanha


Deve ter características conforme ABNT NBR 6248.

6.6.8 Haste de aterramento


O aterramento junto ao padrão de entrada deve ser feito com um dos seguintes tipos de
hastes:
 cantoneira de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente, de
25 x 25 x 5 mm com 2 400 mm de comprimento;
 haste de aço revestido de cobre de 12 mm de diâmetro (mínimo) e 2 400 mm de
comprimento e demais características conforme ABNT NBR 13571.

6.7 Partida e proteção de motores


a) Os motores devem possuir dispositivos de proteção conforme estabelecidos na
ABNT NBR 5410.
b) Devem ser utilizados os dispositivos para redução da corrente de partida de motores
trifásicos conforme a Tabela 13 ou quando as condições de partida o tornar aconselhável.
c) Os dispositivos de partida de motores sob a tensão reduzida devem ser dotados de
equipamentos adequados que os desliguem quando faltar energia, bem como falta de
fase.
d) Deverá ser previsto junto aos motores também as proteções contra falta de fase, sub e
sobre tensão.

Página 30 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
6.8 Cálculo da carga instalada
A carga instalada em kW, é básica para a determinação da categoria de atendimento da
unidade consumidora e deve ser calculada de acordo com o critério a seguir:

6.8.1 Iluminação e tomadas

6.8.1.1 Instalação residencial

Tomadas:
Considerar no mínimo o número de tomadas indicadas na Tabela , em função da área
construída. Caso a área construída seja maior que 250 m 2 o interessado deve declarar o
número de tomadas previstas e considerar 100 W por tomada. Considerar também a carga
mínima de tomadas para a cozinha, conforme indicado na Tabela 4.

Iluminação:
Considerar, no mínimo, um ponto de luz por cômodo ou corredor com potência igual a 100 W
por ponto de luz.
Obs.: Para outros tipos de iluminação considerar a potencia nominal.

6.8.1.2 Outros tipos de instalação


(Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e outros).
Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, levando em consideração as
cargas mínimas da Tabela 18.

6.8.2 Aparelhos eletrodomésticos


Considerar as potências dos aparelhos eletrodomésticos abaixo relacionados previstos na
instalação.

6.8.2.1 Com potência definida (valores médios).


- Torneira elétrica: 3 000 W
- Chuveiro elétrico: 4 000 W
- Máquina de lavar louças: 2 000 W
- Máquina de secar roupa: 2 500 W
- Forno de microondas: 1 500 W
- Forno elétrico: 1 500 W
- Ferro elétrico: 1 000 W

6.8.2.2 Com potência indicada pelo fabricante


- Aquecedor elétrico de acumulação (Boiler);
- Fogão elétrico;
- Condicionador de ar (utilizar os valores da Tabela 8 caso não sejam informados os
valores do fabricante);
- Hidromassagem;
- Aquecedor de água de passagem;
- Aquecedor elétrico central;
- Outros aparelhos com potência igual ou superior a 1 000 W.

6.8.3 Motores elétricos e equipamentos especiais

6.8.3.1 Motores e máquinas de solda a motor

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
De acordo com os dados de placa do fabricante. Utilizar os valores da Tabela 14 e Tabela 15
caso não sejam informados os valores do fabricante.

6.8.3.2 Equipamentos especiais


Consideram-se equipamentos especiais os aparelhos de raios-x, máquinas de solda a
transformador, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e
equipamentos de eletrólise etc., com carga instalada conforme placa do fabricante.

6.9 Cálculo da demanda


O presente cálculo de demanda aplica-se às instalações trifásicas residenciais e comerciais.
Pode ser aplicado também às pequenas indústrias atendidas em baixa tensão, quando o
interessado não tiver dados mais precisos quanto a sua demanda real prevista.
O valor da demanda deve ser calculada pela seguinte fórmula:

D= a + b + c + d + e + f + g + h + i
Sendo:
D - demanda total da instalação em kVA
Demais fatores (a, b, c, d, e, f, g, h, i) conforme a seguir:

6.9.1 Demanda referente à iluminação e tomadas (a)

6.9.1.1 Instalação residencial trifásica (a1)


- Carga instalada mínima, conforme 6.8 e Tabela fator de demanda, conforme a Tabela 3;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.1.2 Outros tipos de instalação trifásica (a2)


(Motéis, hotéis, hospitais, clubes, casas comerciais, bancos, indústrias, igrejas e outros.)
Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, devendo separar as cargas de
tomadas e iluminação;
- fator de demanda para tomadas e iluminação, conforme a Tabela 18;
- fator de potência para iluminação:
- lâmpadas fluorescentes, néon, vapor de sódio ou mercúrio: 0,95;
- lâmpadas fluorescentes compactas e LED: 0,80;
- fator de potência para tomadas: 1,00.

6.9.2 Demanda referentes a chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e


ferros elétricos (b)

6.9.2.1 Instalação residencial trifásica, hotéis, motéis, hospitais, casas comerciais e igrejas
(b1)
Carga instalada conforme 6.8.2.1.
- fator de demanda: conforme a Tabela 4;
- fator de potência igual a 1,00.
Nota: No caso de edificações contendo vestiários, deve ser considerado fator de demanda de
100% para cargas de chuveiros, torneiras e aquecedores, instalados no mesmo. Para os
aparelhos instalados internamente à edificação, considerar os fatores de demanda da Tabela
4.

6.9.2.2 Outros tipos de instalação trifásicas (b2)

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Carga instalada conforme 6.8.
- fator de demanda igual a 1,00;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.3 Demanda referente a aquecedor central ou de acumulação (c)


Carga instalada: considerar a potência, conforme catálogo do fabricante.
- fator de demanda: conforme a Tabela 5;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.4 Demanda de secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno de
microondas (d)
Carga instalada: considerar as potências indicadas em 6.8 ou valores de placa do fabricante.
- fator de demanda: conforme a Tabela 6;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.5 Demanda referente a fogões elétricos (e)


Carga instalada: considerar a potência de placa do fabricante.
- fator de demanda: conforme Tabela 7;
- fator de potência igual a 1,00.

6.9.6 Demanda referente a condicionador de ar tipo janela (f)


Carga instalada: considerar a potência por aparelho, conforme a Tabela 8.
- fator de demanda:
 para uso residencial igual a 1,00;
 para uso comercial, conforme a Tabela 9.

6.9.7 Demanda referente a motores e máquinas de solda a motor (g)


Carga instalada: potência de placa do fabricante (CV ou HP) e conversão para kW ou kVA,
conforme Tabela 14 e Tabela 15.
- fator de demanda, conforme a Tabela 10.

6.9.8 Demanda referente a equipamentos especiais (h)


Carga instalada: potência de placa do fabricante.
- fator de demanda conforme a Tabela 11, a ser aplicada a cada tipo de aparelho;
- fator de potência, considerar igual a 0,50.

6.9.9 Hidromassagem (i)


Carga instalada: conforme placa do fabricante.
- fator de demanda: conforme Tabela 12;
- fator de potência igual a 1,00.

6.10 Dimensionamento do padrão de entrada


O dimensionamento das entradas de serviço monofásicas e bifásicas é feito de acordo com
as cargas instaladas (kW) calculadas conforme 6.8 e de acordo com as categorias de
atendimentos Tabela 1. Para entradas de serviço trifásicas o dimensionamento é feito de
acordo com a demanda (kVA) da instalação calculada de acordo com o 6.9.
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
6.11 Exemplos de dimensionamento do padrão de entrada

6.11.1 Exemplo 1
Residência com 40 m2 de área construída, contendo 1 quarto, sala, cozinha e banheiro, e os
seguintes aparelhos com potência definida:
1 chuveiro elétrico: 4 000 W
1 ferro elétrico: 1 000 W

Cálculo da Carga Instalada


carga de tomadas: 2 400 W
pontos de luz (4 cômodos): 400 W
1 chuveiro elétrico: 4 000 W
1 ferro elétrico: 1 000 W
Total: 7 800 W ou 7,80 kW
Arredondando-se o valor obtido para um valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 8 kW.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria M (Tabela 1).

6.11.2 Exemplo 2
Residência com 115 m2 de área construída, com 1 sala de 2 ambientes, copa, cozinha, 3
quartos, 1 banheiro social, 1 banheiro privativo e garagem, e contendo os seguintes aparelhos
eletrodomésticos com potência definida:
2 chuveiros elétricos: 4 000 W cada um
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 máquina de secar roupa: 2 500 W
1 ferro elétrico: 1 000 W

Cálculo da Carga Instalada


carga de tomadas: 2 800 W
pontos de luz (10 cômodos): 1 000 W
2 chuveiros elétricos: 8 000 W
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 máquina de secar roupa: 2 500 W
1 ferro elétrico: 1 000 W
Total: 18 300 W ou 18,30 kW
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 19 kW.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria B1 para localidades com tensão
de fornecimento 220/127 V ou M2 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 1).

6.11.3 Exemplo 3
Residência com 180 m2 de área construída, com um total de 12 cômodos e contendo os
seguintes aparelhos com potência definida ou de acordo com a placa do fabricante:
2 condicionadores de ar 14000 BTU: 1 900 W cada um
4 chuveiros elétricos: 4 000 W cada um
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 ferro elétrico: 1 000 W

Página 34 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
1 forno elétrico: 1 500 W
1 máquina de lavar louças: 2 000 W
1 máquina de secar roupas: 2 500 W
2 motores trifásicos: 1 cv cada um
Obs.: Os aparelhos com potências inferiores a 1 000 W não devem ser relacionados no
pedido de ligação, entretanto, quando existirem aparelhos trifásicos, estes devem ser
relacionados, mesmo que suas potências sejam inferiores a 1 000 W.

Cálculo de carga instalada

Carga de tomadas:

Pela Tabela

(área construída 180 m2) temos:


12 tomadas de 100 W, mais 3 tomadas de 600 W;
Total: 1 200 + 1 800 = 3 000 W

Carga de iluminação
12 cômodos, sendo 100 W (mínimo) por cômodo, temos:
12 x 100 W = 1 200 W

Carga de aparelhos eletrodomésticos


2 condicionadores de ar 1 900 W: 3 800 W
4 chuveiros elétricos de 4 000 W: 16 000 W
1 torneira elétrica de 3 000 W: 3 000 W
1 ferro elétrico de 1 000 W: 1 000 W
1 forno elétrico de 1 500 W: 1 500 W
1 máquina de lavar louças de 2 000 W: 2 000 W
1 máquina de secar roupas de 2 500 W: 2 500 W
Total: 29 800 W

Motores
2 motores trifásicos 1 cv (pela Tabela 15), temos:
2 x 1 050 W = 2 100 W

Carga instalada
Total: 3 000 + 1 200 + 29 800 + 2 100 = 36 100 W ou 36,10 kW.
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 37 kW.
Neste caso, deve-se efetuar o cálculo da demanda para o dimensionamento da entrada.

Cálculo da demanda

D = a + b +c + d + e +f + g + h + i

Tomadas e iluminação - instalação residencial


Carga Instalada: 3 000 + 1 200 = 4 200 W ou 4,2 kW
Pela Tabela 3, temos o fator de demanda (FD)= 0,52
De acordo com 6.9, temos o fator de potência (FP) = 1,00
Página 35 Revisão 09B – 11/2017
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
c arg a instalada fator de demanda
a
fator de potência
a = (4 200 x 0,52)/1,00 = 2 184 VA
a = 2,20 kVA

Chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e ferros elétricos


Carga Instalada:
Chuveiros: 4 x 4 000 = 16 000 W
Torneira elétrica: 1 x 3 000 = 3 000 W
Ferro elétrico: 1 x 1 000 = 1 000 W
Total 20 000 W ou 20 kW
Pela Tabela 4, para 6 aparelhos, temos FD = 0,65
Conforme 6.9, temos o FP = 1,00
c arga instalada fator de demanda
b
fator de potência
b = (20 000 x 0,65)/1,00 = 13 000 VA ou 13,00 kVA
b = 13 kVA

Aquecedor central de acumulação (boiler)


c=0

Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno microondas


Carga Instalada:
1 x 1 500 W = 1 500 W
1 x 2 000 W = 2 000 W
1 x 2 500 W = 2 500 W
Total = 6 000 W ou 6,00 kW
Pela Tabela 6, para 3 aparelhos, temos FD = 0,70
De acordo com 6.9, temos FP = 1,00
c arga instalada fator de demanda
d
fator de potência
d = (6 000 x 0,70)/1,00 = 4 200 VA ou 4,20 kVA
d = 4,20 kVA

Fogões elétricos
e=0

Condicionador de ar tipo janela


Carga Instalada em Watts (W): 2 x 1 900 = 3 800 W
Pela Tabela 8 temos a carga instalada em VA:
2 x 2 100 VA = 4 200 VA
De acordo com 6.9, temos FD = 1,00
Portanto: f = 4 200 x 1,00 = 4 200 VA ou 4, 20 kVA
f = 4,20 kVA

Página 36 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Motores elétricos e máquinas de solda a motor
Pela Tabela 15, temos:
Carga Instalada em kVA = 2 x 1,52 = 3,04 kVA
Considerando os fatores de demanda da Tabela 10, temos:
g = 1,52 x 1,00 + 1,52 x 0,50
g = 2,30 kVA

Equipamentos especiais
h=0

Hidromassagem
i=0

Demanda total (D)


D=a+b+c+d+e+f+g+h+i
D= 2,2 + 13,0 + 0+ 4,2 + 0 + 4,2 + 2,3 + 0 + 0
D = 25,90 kVA
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
Demanda (D) é igual a 26 kVA.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria T2 para tensão de fornecimento
220/127 V) ou categoria T5 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 1).

6.11.4 Exemplo 4 - Indústria


Relação da carga instalada
12 lâmpadas mistas de 250 W: 3 000 W
24 lâmpadas fluorescentes de 40 W: 960 W
12 reatores de 20 W: 240 W
1 chuveiro de 4.000 W: 4 000 W
2 condicionadores de ar 1 900 W: 3 800 W
1 compressor (trifásico) de 10 cv: 8 890 W
1 serra vertical (trifásica) de 7,5 cv: 6 570 W
1 prensa (trifásica) de 7,5 cv:- 6 570 W
3 motores (trifásicos) de 5 cv: 13 530 W
4 furadeiras (monofásicas) de 1 cv: 4 560 W
2 serras elétricas (trifásicas) de 2 cv: 3 900 W
2 máquinas de solda de 4 kW: 8 000 W
Total: 64 020 W ou 64,02 kW
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada (C) é igual a 65 kW.
Neste caso, deve-se calcular a demanda.

Cálculo de demanda

D=a+b+c+d+e+f+g+h+i

Iluminação e tomadas

Página 37 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
- fatores de potência: conforme 6.9.
- fatores de demanda: conforme Tabela 18.
-
Aparelho Potência (W) FP FD Demanda (VA)
12 lâmpadas mistas de 250 W 3 000 1,00 1,00 3 000
24 lâmpadas fluorescente de 40 W 960 0,95 1,00 1 010
12 reatores de 20 W 240 1,00 1,00 240
Total 4 250
a = 4,25 kVA

Chuveiros elétricos
- fator de potência e fator de demanda: conforme 6.9.
Aparelho Potência (W) FP FD Demanda (VA)
1 chuveiro elétrico 4 000 1,00 1,00 4 000
Total 4 000
b = 4,00 kVA

Condicionadores de ar tipo janela


- potência: conforme Tabela 8
- fator de demanda: conforme Tabela 9
Aparelho Demanda (VA)
1 condicionador de ar de 15 000 BTU 4 200
f = 4,20 kVA

Motores elétricos e máquinas de solda a motor


- fator de demanda: conforme Tabela 10
- potências: conforme Tabela 14 e Tabela 15
Aparelho Potência (W) FD Demanda (VA)
1 motor de 10 cv 11 540 1,00 11 540
1 serra vertical de 7,5 cv 8 650 0,50 4 330
1 prensa de 7,5 cv 8 650 0,50 4 330
3 motores de 5 cv 18 060 0,50 9 030
4 furadeiras de 1 cv 6 240 0,50 3 120
2 serras de 2 cv 5 400 0,50 2 700
Total 35 050
g = 35,05 kVA

Equipamentos especiais
- fator de potência: conforme 6.9 e fator de demanda: conforme Tabela 11
2 máquinas de solda a transformador de 4 000 W cada uma:
Aparelho Potência (W) FP FD Demanda (VA)

Página 38 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

1ª máquina 4 000 0,50 1,00 8 000


2ª máquina 4 000 0,50 0,60 4 800
Total 12 800
h = 12 800 VA ou 12,80 kVA

Demanda total (D)

D=a+b+f+g+h
D = 4,25 + 4,00 + 4,20 + 35,05 + 12,80
D = 60,30 kVA
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior temos que a
Demanda (D) é igual a 61 kVA.
Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria T4 para tensão de fornecimento
220/127 V ou categoria T6 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 1).

6.11.5 Exemplo 5 – Cálculo Medição para Agrupamento.


Dimensionamento das categorias das medições
a) Quantidade de casas: 5 unidades
b) Cargas: 07 Lâmpadas 100 W 700 W
02 Tomadas de 600 W 1200 W
13 Tomadas de 100 W 1300 W
01 Forno de microondas 1300 W 1300 W
02 Ar Condicionado 1300 W 2600 W
01 Chuveiro 5400 W 5400 W

Total: 12.500 W

Pala Tabela 1 todas as categorias serão B (Circuito bifásico 2#16(16)mm² - Eletroduto de PVC
1¼” Dispositivo de Proteção Individual – Disjuntor 2x63A).

Demanda estimada (Tabela 21)


Unidades: 5 Demanda estimada individual: 5,82kVA
Total: 29kVA

Dimensionamento da categoria de agrupamento (Tabela 22)


Demanda estimada total: 29 kVA;
Categoria de agrupamento CA2 (Circuito trifásico 3#35(35)mm² - Eletroduto de PVC 2” Dispositivo
de Proteção Geral – Disjuntor 3x100A – Barramento 1x1/8”);
Padrão a ser construído conforme desenho: ND.10.05.04/1, figura 7.
NOTA (1): Caso o quadro de medição coletiva for instalado a mais de 15 metros do limite da via
publica, prever a instalação da proteção geral junto ao limite do imóvel.
NOTA (2): Tomando como referencia o exemplo acima, preencher o campo de descrição da A.R.T.
com as seguintes informações:
 Numero de Unidades Consumidoras: 5;
 Categoria de Atendimento: B;

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
 Demanda Estimada Total: 29 kVA;
 Categoria de Agrupamento: CA2;
 Desenho do Quadro de Medição: ND.10.05.04/1 figura 7;
 Localização do Quadro de Proteção Geral: Incorporado ao quadro de medição.

Página 40 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

6.11.6 Exemplo 6 - Cálculo de Medição para Agrupamento.


Dimensionamento das categorias das medições
a) Quantidade de unidades: 5 bifásicas

Cargas: 07 Lâmpadas 100 W 700 W


02 Tomadas de 600 W 1200 W
13 Tomadas de 100 W 1300 W
01 Forno de microondas 1300 W 1300 W
02 Ar Condicionado 1300 W 2600 W
01 Chuveiro 5400 W 5400 W

Total: 12.500 W

Pala Tabela 1 todas as categorias serão B (Circuito bifásico 2#16(16)mm² - Eletroduto de PVC
1¼” Dispositivo de Proteção Individual – Disjuntor 2x63A).

b) Quantidade de unidades: 1 trifásica


Residência com 180 m2 de área construída, com um total de 12 cômodos e contendo os seguintes
aparelhos com potência definida ou de acordo com a placa do fabricante:
2 condicionadores de ar 14000 BTU: 1 900 W cada um
4 chuveiros elétricos: 4 000 W cada um
1 torneira elétrica: 3 000 W
1 ferro elétrico: 1 000 W
1 forno elétrico: 1 500 W
1 máquina de lavar louças: 2 000 W
1 máquina de secar roupas: 2 500 W
2 motores trifásicos: 1 cv cada um

Cálculo de carga instalada

Carga de tomadas

Pela Tabela 3

(área construída 180 m2) temos:


12 tomadas de 100 W, mais 3 tomadas de 600 W;
Total: 1 200 + 1 800 = 3 000 W

Carga de iluminação
12 cômodos, sendo 100 W (mínimo) por cômodo, temos:
12 x 100 W = 1 200 W

Carga de aparelhos eletrodomésticos


2 condicionadores de ar 1 900 W: 3 800 W
4 chuveiros elétricos de 4 000 W: 16 000 W
1 torneira elétrica de 3 000 W: 3 000 W
1 ferro elétrico de 1 000 W: 1 000 W
1 forno elétrico de 1 500 W: 1 500 W
1 máquina de lavar louças de 2 000 W: 2 000 W
1 máquina de secar roupas de 2 500 W: 2 500 W
Total: 29 800 W
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Motores
2 motores trifásicos 1 cv (pela Tabela 156), temos:
2 x 1 050 W = 2 100 W

Carga instalada
Total: 3 000 + 1 200 + 29 800 + 2 100 = 36 100 W ou 36,10 kW.
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a
carga instalada é igual a 37 kW.
Neste caso, deve-se efetuar o cálculo da demanda para o dimensionamento da entrada.
Cálculo da demanda

D = a + b +c + d + e +f + g + h + i

Tomadas e iluminação - instalação residencial


Carga Instalada: 3 000 + 1 200 = 4 200 W ou 4,2 kW
Pela Tabela 3, temos o fator de demanda (FD)= 0,52
De acordo com 6.9, temos o fator de potência (FP) = 1,00
c arg a instalada fator de demanda
a
fator de potência
a = (4 200 x 0,52)/1,00 = 2 184 VA
a = 2,20 kVA

Chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e ferros elétricos


Carga Instalada:
Chuveiros: 4 x 4 000 = 16 000 W
Torneira elétrica: 1 x 3 000 = 3 000 W
Ferro elétrico: 1 x 1 000 = 1 000 W
Total 20 000 W ou 20 kW
Pela Tabela 4, para 6 aparelhos, temos FD = 0,65
Conforme 6.9, temos o FP = 1,00
c arga instalada fator de demanda
b
fator de potência
b = (20 000 x 0,65)/1,00 = 13 000 VA ou 13,00 kVA
b = 13 kVA

Aquecedor central de acumulação (boiler)


c=0

Secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno microondas


Carga Instalada:
1 x 1 500 W = 1 500 W
1 x 2 000 W = 2 000 W
1 x 2 500 W = 2 500 W
Total = 6 000 W ou 6,00 kW
Pela Tabela 6, para 3 aparelhos, temos FD = 0,70
De acordo com 6.9, temos FP = 1,00

Página 42 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
c arga instalada fator de demanda
d
fator de potência
d = (6 000 x 0,70)/1,00 = 4 200 VA ou 4,20 kVA
d = 4,20 kVA

Fogões elétricos
e=0

Condicionador de ar tipo janela


Carga Instalada em Watts (W): 2 x 1 900 = 3 800 W
Pela Tabela 89 temos a carga instalada em VA:
2 x 2 100 VA = 4 200 VA
De acordo com 6.9, temos FD = 1,00
Portanto: f = 4 200 x 1,00 = 4 200 VA ou 4, 20 kVA
f = 4,20 kVA

Motores elétricos e máquinas de solda a motor


Pela Tabela 15, temos:
Carga Instalada em kVA = 2 x 1,52 = 3,04 kVA
Considerando os fatores de demanda da Tabela 10, temos:
g = 1,52 x 1,00 + 1,52 x 0,50
g = 2,30 kVA

Equipamentos especiais
h=0

Hidromassagem
i=0

Demanda total (D)


D=a+b+c+d+e+f+g+h+i
D= 2,2 + 13,0 + 0+ 4,2 + 0 + 4,2 + 2,3 + 0 + 0
D = 25,90 kVA
Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a Demanda (D)
é igual a 26 kVA.

Pala Tabela 1 a categoria será T2 (Circuito trifásico 3#25(25)mm² - Eletroduto de PVC 1¼”
Dispositivo de Proteção Individual – Disjuntor 3x100A).

Calculando a Demanda Total para o Agrupamento (Tabela 21)


Unidades: 5 bifásicos Demanda estimada individual: 5,82kVA
Total bifásicos: 29kVA
Unidade: 1 trifásico Demanda calculada: 26kVA
Total trifásicos: 26kVA

Demanda Total Agrupamento: (29+26) = 55kVA

Página 43 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais
Dimensionamento da categoria de agrupamento (Tabela 22)
Demanda total agrupamento: 55kVA;
Categoria de agrupamento CA3 (Circuito trifásico 3#70(70)mm² - Eletroduto de PVC 2” Dispositivo
de Proteção Geral – Disjuntor 3x200A – Dispositivo de proteção da medição coletiva – Disjuntor
3x150A - Barramento 1x1/8”) – Poste 200daN;
Padrão a ser construído conforme desenho: ND.10.05.04/1, figura 15
NOTA (1): Caso o quadro de medição coletiva for instalado a mais de 15 metros do limite da via
publica, prever a instalação da proteção geral junto ao limite do imóvel.
NOTA (2): Tomando como referencia o exemplo acima, preencher o campo de descrição da A.R.T.
com as seguintes informações:
 Numero de Unidades Consumidoras: 6;
 Categoria de Atendimento: (5 x B) +(1 x T2);
 Demanda Estimada Total: 55 kVA;
 Categoria de Agrupamento: CA3;
 Desenho do Quadro de Medição: ND.10.05.04/1 figura 15 – Localizado a mais de 15 metros do
limite da via publica;
 Localização do Quadro de Proteção Geral: No limite da via publica.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Página 45 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

TABELAS

Página 46 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Página 47 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 1
Dimensionamento do ramal de entrada – tensões de fornecimento 127/220 V e 220/380 V

NOTA 1 Para atendimento a padrões com eletrodutos de entrada individuais somente para as categorias B0, M1, B1,
T1, M2, B2 e T5 o ramal de entrada será obrigatoriamente fornecido, instalado e mantido pela ELEKTRO, exceto para
medição agrupada que deverá estar de acordo com as tabelas 21 e 22, com fornecimento pelo interessado.

NOTA 2 Para medição agrupada, dimensionar os condutores entre o barramento e os medidores de acordo com a tabela
acima, coluna “Ramal - Entrada – Fornecimento Cliente”.

Tabela 2
Dimensionamento de motores, eletrodutos, aterramento, postes e pontaletes em função da
categoria do padrão de entrada.

NOTA 1 É permitido a instalação exclusiva de um motor trifásico de 75CV através das categorias de atendimento T4 ou
T7, mediante consulta preliminar.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 3
Número mínimo de tomadas em função da área construída

Quant. Subtotal Quant. Subtotal


Tomadas Total
Área total Tomadas I II
(cozinha) I + II
(m2) (100 W) (W) (W)
(600 W) (W)
S<8 1 100 1 600 700
8 < S < 15 3 300 1 600 900
15 < S < 20 4 400 2 1 200 1 600
20 < S < 30 5 500 2 1 200 1 700
30 < S < 50 6 600 3 1 800 2 400
50 < S < 70 7 700 3 1 800 2 500
70 < S < 90 8 800 3 1 800 2 600
90 < S < 110 9 900 3 1 800 2 700
110 < S < 140 10 1 000 3 1 800 2 800
140 < S < 170 11 1 100 3 1 800 2 900
170 < S < 200 12 1 200 3 1 800 3 000
200 < S < 220 13 1 300 3 1 800 3 100
220 < S < 250 14 1 400 3 1 800 3 200
NOTA1 Caso o consumidor declare quantidade de tomada superior ao da tabela, prevalece o valor declarado.
NOTA 2 Para área construída acima de 250 m2 o interessado deve declarar a quantidade de tomadas prevista no
projeto elétrico de sua residência.

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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 4
Fatores de demanda referentes a tomadas e iluminação residencial
Carga instalada Fator de
(kW) demanda
C≤1 0,86
1<C≤2 0,75
2<C≤3 0,66
3<C≤4 0,59
4<C≤5 0,52
5<C≤6 0,45
6<C≤7 0,40
7<C≤8 0,35
8<C≤9 0,31
9 < C ≤ 10 0,27
C > 10 0,24

Tabela 5
Fatores de demanda de chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e
ferros elétricos

Nº de aparelhos Fator de demanda Nº de aparelhos Fator de demanda

1 1,00 14 0,45
2 1,00 15 0,44
3 0,84 16 0,43
4 0,76 17 0,42
5 0,70 18 0,41
6 0,65 19 0,40
7 0,60 20 0,40
8 0,57 21 0,39
9 0,54 22 0,39
10 0,52 23 0,39
11 0,49 24 0,38
12 0,48 25 0,38
13 0,46 acima de 25 0,38
NOTA O número de aparelhos indicado na tabela refere-se a soma das quantidades dos mesmos. Exemplo: 4
chuveiros + 2 torneiras + 1 ferro elétrico = 7 aparelhos, portanto, FD = 0,60

Página 50 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 6
Fatores de demanda de aquecedor central ou de acumulação (boiler)

Nº de aparelhos Fator de demanda


1 1,00
2 0,72
3 0,62
acima de 3 0,62

Tabela 7
Fatores de demanda de secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e
forno microondas
Nº de Fator de
aparelhos Demanda
1 1,00
2a4 0,70
5a6 0,60
7a8 0,50
acima de 8 0,50

Tabela 8
Fatores de demanda de fogões elétricos
Nº de aparelhos Fator de demanda Nº de aparelhos Fator de demanda
1 1,00 8 0,32
2 0,60 9 0,31
3 0,48 10 a 11 0,30
4 0,40 12 a 15 0,28
5 0,37 16 a 20 0,26
6 0,35 21 a 25 0,26
7 0,33 acima de 25 0,26

Página 51 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 9
Condicionadores de ar tipo janela

Capacidade Potência Potência Tensão Corrente


(BTU/h) (VA) (W) (V) (A)
110 10,0
7 500 1 100 900
220 5,0
110 14,0
8 500 1 550 1 300
220 7,0
110 15,0
10 000 1 650 1 400
220 7,5
110 17,0
12 000 1 900 1 600
220 8,5
15 000 2 100 1 900 220 9,5
18 000 2 860 2 600 220 13,0
21 000 3 080 2 800 220 14,0
30 000 4 000 3 800 220 18,0
41 000 5 500 5 000 220 14,5
60 000 9 000 7 500 220 24,0
NOTA1 Os valores de potência apresentados nesta tabela são orientativos, quando disponíveis os
dados de placa ou de catálogo do fabricante, estes devem ser considerados.
NOTA 2 As correntes nominais para aparelhos de 41 000 e 60 000 BTU são para ligações trifásicas em
220 V.

Tabela 10
Fatores de demanda para condicionadores de ar tipo janela para uso comercial

Nº de Fator de
aparelhos demanda
1 a 10 1,00
11 a 20 0,90
21 a 30 0,82
31 a 40 0,80
41 a 50 0,77
51 a 75 0,75
76 a 100 0,75
acima de 100 0,75
NOTA Quando se tratar de unidade central de condicionador de ar, deve-se considerar o fator de
demanda igual a 1,00.

Página 52 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 11
Fatores de demanda de motores

Motor Fator de demanda


Maior motor 1,00
demais 0,50
NOTA 1 Se os maiores motores tiverem potências iguais, deve-se considerar
apenas um como o maior.
NOTA 2 Existindo motores que obrigatoriamente partam simultaneamente
(mesmo sendo os de maior potência) deve-se somar suas potências e considerá-
los com um só motor.

Tabela 12
Fatores de demanda de equipamentos especiais

Equipamento Fator de demanda


Maior equipamento 1,00
demais 0,60
NOTA Se os maiores aparelhos tiverem potências iguais, deve-se considerar
apenas um como o maior.

Tabela 13
Fatores de demanda de hidromassagem

Nº de aparelhos Fator de demanda


1 1,00
2 0,56
3 0,47
4 0,39
acima de 4 0,39

Página 53 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 14
Dispositivos para redução da corrente de partida de motores elétricos

Página 54 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 15
Motores monofásicos - potência nominal, potência absorvida da rede em W e VA,
correntes nominais e de partida
Potência
Potência absorvida Corrente Corrente
nominal nominal (A) de partida (A) cos Ø
da rede
(cv ou HP) médio
W VA 110 V 220 V 110 V 220 V
¼ 420 660 5,9 3,0 27 14 0,63
⅓ 510 770 7,1 3,5 31 16 0,66
½ 790 1 180 11,6 5,4 47 24 0,67
¾ 900 1 340 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1 140 1 560 14,2 7,1 68 35 0,73
1½ 1 670 2 350 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2 170 2 970 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3 220 4 070 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5 110 6 160 - 28,0 145 0,83
7½ 7 070 8 840 - 40,2 210 0,80
10 9 310 11 640 - 52,9 260 0,80
12 ½ 11 580 14 940 - 67,9 330 0,78
15 13 720 16 940 - 77,0 408 0,81
NOTA As correntes nominais e de partida apresentadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não for
possível obtê-las nas placas dos motores.

Página 55 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 16
Motores trifásicos - potência nominal, potência absorvida da rede em W e VA, correntes
nominais e de partida
Potência Corrente Corrente
Potência absorvida da rede nominal (A) de partida (A) cos ø
nominal
W VA 380 V 220 V 380 V 220 V médio
(cv ou HP)
⅓ 390 650 0,9 1,7 4,1 7,1 0,61
½ 580 870 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
¾ 830 1 260 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1 050 1 520 2,3 4,0 11,9 20,7 0,69
1½ 1 540 2 170 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1 950 2 700 4,1 7,1 25,0 44,3 0,72
3 2 950 4 040 6,1 10,6 38,0 65,9 0,73
4 3 720 5 030 7,6 13,2 43,0 74,4 0,74
5 4 510 6 020 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7½ 6 570 8 650 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8 890 11 540 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 ½ 10 850 14 090 21,3 37,0 156,0 270,5 0,77
15 12 820 16 650 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17 010 22 100 33,5 58,0 243,7 422,1 0,77
25 20 920 25 830 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25 030 30 520 46,2 80,1 326,7 566,0 0,82
40 33 380 39 740 60,2 104,3 414,0 717,3 0,84
50 40 930 48 730 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49 420 58 150 88,1 152,6 632,6 1 095,7 0,85
75 61 440 72 280 109,5 189,7 743,6 1 288,0 0,85
100 81 230 95 560 144,8 250,8 934,7 1 619,0 0,85
125 100 670 117 050 177,3 307,2 1 162,7 2 014,0 0,85
150 120 090 141 290 214,0 370,8 1 455,9 2 521,7 0,85
200 161 650 190 180 288,1 499,1 1 996,4 3 458,0 0,85
NOTA As correntes nominais e de partida apresentadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não for possível
obtê-las nas placas dos motores

Página 56 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 17
Eletrodutos de PVC rígido tipo rosqueável

Diâmetro
nominal Diâmetro externo Tolerância
(mm) (mm)
(DN)

20 21,1 ± 0,3

32 33,2 ± 0,3

40 42,2 ± 0,3

50 47,8 ± 0,3

60 59,4 ± 0,4
NOTA Características dos eletrodutos de PVC rígido de acordo com a
ABNT NBR 15465

Tabela 18
Eletrodutos rígidos de aço-carbono

Diâmetro Diâmetro externo


Espessura da
nominal parede
Mínimo Máximo
(DN) (mm)
(mm) (mm)

15 20,00 20,40 1,50

25 31,50 31,90 1,50

32 40,50 41,00 2,00

40 46,60 47,10 2,25

50 58,40 59,00 2,25


NOTA Características dos eletrodutos de aço-carbono de acordo com a ABNT
NBR 5624.

Página 57 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 19
Carga mínima e fatores de demanda para iluminação e tomadas de uso geral

Carga mínima
Descrição Fator de demanda
(W/m2)
Auditório, salões para
10 1,00
exposições e semelhantes
Bancos, lojas e semelhantes 30 1,00
Barbearia, salões de beleza e
30 1,00
semelhantes
Clubes e semelhantes 20 1,00
1,00 para os primeiros 12 kW
Escolas e semelhantes 30
0,50 para o que exceder 12 kW
1,00 para os primeiros 20 kW
Escritórios (edifícios) 30
0,70 para o que exceder 20 kW
Administração de edifícios de 1,00 da carga de iluminação mais
5
uso coletivo 0,50 da carga de tomadas
Garagens comerciais e
5 1,00
semelhantes
0,40 para os primeiros 50 kW
Hospitais e semelhantes 20
0,20 para o que exceder 50 kW
0,50 para os primeiros 20 kW
Hotéis e semelhantes 20
0,40 para o que exceder 20 kW
Igrejas e semelhantes 10 1,00
Valor declarado pelo
Indústrias 1,00
interessado
Restaurantes e semelhantes 20 1,00
NOTA 1 A carga mínima indicada na tabela refere-se à carga recomendada para instalações de iluminação e
tomadas, utilizando lâmpadas incandescentes. No caso de outros tipos de lâmpadas, consultar os catálogos de
fabricantes;
NOTA 2 No caso de lojas, deve-se considerar a carga adicional de 700 W/m de vitrine, medida horizontalmente ao
longo de sua base;
NOTA 3 Quando a unidade consumidora possuir cozinha, deve ser considerado exclusivamente para ela fator de
demanda igual a 1,00, para as demais dependências da unidade consumidora, considerar os valores indicados na
tabela.

Página 58 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 20
Dimensionamento de postes na divisa para atendimento a
dois consumidores

Página 59 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 21

Demandas estimadas de agrupamento para atendimento a partir de


dois consumidores no mesmo terreno

Página 60 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Tabela 22

Dimensionamento de agrupamento para atendimento a partir de


dois consumidores no mesmo terreno

Página 61 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Página 62 Revisão 09B – 11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

DESENHOS

Página 63 Revisão 09B –11/2017


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
ND.10 Secundária a Edificações Individuais

Página 64 Revisão 09B –11/2017


Eletroduto de entrada

Condutor do ramal de ligação


Circuito alimentador
Rede secundária aéreo
de distribuição Poste particular

Circuito alimentador
embutido subterrâneo

Medição e proteção

Cavidade para inspeção do aterramento

Figura 1 – Padrão Aéreo

Medição e
proteção Mureta

Cavidade para inspeção


do aterramento

Caixa de passagem CS-3


Ramal de entrada
Caixa de passagem CS-2

Medição e proteção

Padrão Pedestal Muro

Ramal de entrada

Cavidade para
inspeção do
aterramento
Caixa de
passagem CS-3

Figura 2 – Padrão Subterrâneo

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.01.01/1 de 30-06-2016 Revisão 09B

DESENHO
Componentes da entrada de serviço ND.10.01.01/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Trecho: O ramal de entrada deve ser continuo, ou seja, direto da caixa de medição e proteção, passando pela
caixa CS-3 sem emenda até a caixa CS-2, deve ser fornecido e instalado conforme disposição abaixo:
AB – Ramal de entrada embutido (fornecido pelo cliente e instalado pela ELEKTRO).
BC – Ramal de entrada embutido (fornecido e instalado pelo cliente).

Figura 3 – Ponto de entrega em rede subterrânea (A).

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Localização do ponto de entrega padrão subterrâneo ND.10.01.05/1
Folha 1/2
EDIFICAÇÃO
PADRÃO DE MEDIÇÃO

CALÇADA

Figura 4 – Ponto de entrega em rede ELEKTRO.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Localização do ponto de entrega
ND.10.01.05/1
Derivando do poste da ELEKTRO Folha 2/2
Dimensões em milímetros

NOTA A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 5,5 m - cruzando local acessível a veículos pesados.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.02.01/1 de 01-07-2015 Revisão 09B

DESENHO
Alturas mínimas dos condutores da entrada de
ND.10.02.01/1
serviço Folha 1/1
Dimensões em milímetros

NOTA A fixação dos condutores do ramal de ligação na fachada só é permitida fora da área
acima indicada, devendo atender as distâncias mínimas dos condutores ao solo.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.02.02/1 de 01-07-2015 Revisão 09B

DESENHO
Afastamentos mínimos para entrada de serviço em
ND.10.02.02/1
fachada Folha 1/1
INSTALAÇÃO LATERAL

Edificação junto ao alinhamento da calçada com


acesso lateral permanentemente livre:
CLIENTE
Utilizar poste junto ao alinhamento com medição
e proteção em muro / mureta ou utilizar

Calçada
poste com caixa incorporada.

INSTALAÇÃO FRONTAL (COM POSTE)

Edificação recuada do alinhamento da calçada:

Utilizar poste junto ao alinhamento com medição


e proteção voltada para calçada ou utilizar poste
com caixa incorporada com medição e proteção

Calçada
voltada para calçada.

INSTALAÇÃO FRONTAL (SEM POSTE) CLIENTE


Edificação junto ao alinhamento da calçada
ocupando toda frente do terreno:

Fixar o ramal diretamente na parede quando


tiver altura suficiente. Medição e proteção
voltada para calçada.

Calçada
Utilizar pontalete quando altura não for suficiente.
Medição e proteção voltada para calçada.

INSTALAÇÃO FRONTAL (COM POSTE)


CLIENTE 1
Dois consumidores atendidos com um único
poste na divisa de duas propriedades:

Instalar o poste junto ao alinhamento com


medições e proteções voltadas para calçada

Calçada
ou utilizar poste com caixas incorporadas com CLIENTE 2
medições e proteções voltadas para calçada.

INSTALAÇÃO FRONTAL (SEM POSTE)


PISO SUPERIOR

CLIENTE 1
CLIENTE 2

Edificação em dois níveis de piso: PISO INFERIOR

Fixar o ramal diretamente na parede quando


tiver altura suficiente. Medições e proteções
voltada para calçada.

Ver nota 4
Calçada

Utilizar pontalete quando altura não for suficiente.


Medições e proteções voltada para calçada.

CLIENTE 2

INSTALAÇÃO FRONTAL (COM POSTE)

Dois clientes no mesmo terreno (ex. unidades CLIENTE 1


consumidoras na frente e no fundo do terreno):

Utilizar poste junto ao alinhamento com medições


e proteções voltada para calçada ou utilizar
Calçada

poste com caixas incorporadas com medições e


proteções voltada para calçada.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Disposições da entrada de serviço ND.10.03.03/1
Folha 1/4
Edificação recuada da calçada com varios
clientes com acesso permanentemente livre
para leitura:

Utilizar poste junto ao alinhamento, padrão de


medição agrupada em muro / mureta na lateral.

Calçada
É permitido o uso de poste com caixas incorporadas.

Edificação recuada da calçada com varios


clientes com muro:

Utilizar poste junto ao alinhamento com


medições e proteções voltadas para calçada.

Calçada
É permitido o uso de poste com caixas incorporadas.

Edificação junto ao alinhamento da calçada com


vários clientes.

Fixar o ramal diretamente na parede quando tiver


altura suficiente. Medições e proteções voltada
para calçada.

Calçada
Calçada
Edificação recuada do alinhamento da calçada.

Utilizar caixa de medição junto ao alinhamento


com medição e proteção voltada para calçada
ou utilizar padrão pedestal com caixa
incorporada, medição e proteção voltada para
calçada.

Edificação recuada do alinhamento da calçada


com espaço permanentemente livre.

Utilizar padrão pedestal junto ao alinhamento


com medição e proteção voltada para calçada
ou lateral com livre acesso.

Medição em mureta junto ao alinhamento


Calçada

com medição e proteção voltada para calçada.


calçada ou lateral com livre acesso.

Edificação junto ao alinhamento da calçada


ocupando toda frente do terreno:

Medição e proteção voltada para calçada.


Calçada

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Disposições da entrada de serviço ND.10.03.03/1
Folha 2/4
Calçada
Edificação ocupando toda a frente do terreno

Caixa de medição com lente


sem espaço para colocação de caixa de medição
e poste. VER NOTAS:

Fixar o ramal diretamente na parede quando tiver


altura suficiente. Caixa de medição com lente e
proteção voltada para calçada.

Utilizar pontalete quando a altura da edificação


não for suficiente. Caixa de medição com lente
e proteção voltada para calçada.

Caixa de proteção do cliente

Edificação ocupando toda a frente do terreno


com fachada ornamental. VER NOTAS:

Fachada ornamental
Fixar o ramal diretamente na parede quando
tiver altura suficiente. Medição e proteção
voltada para calçada.

Utilizar pontalete quando a altura da edificação


não for suficiente. Medição e proteção
voltada para calçada.

Calçada
Utilizar suporte para prolongamento do ponto de
fixação da armação secundária para ancoragem
do ramal de ligação.

NOTA 1 Para a localização do ponto de entrega observar 3.14.


NOTA 2 Para a localização da medição, observar 6.4.1.
NOTA 3 O vão do ramal de ligação não deve ser superior a 30 m.
NOTA 4 Em atendimento subterrâneo, consumidores com carga acima de 38kVA (seções
iguais ou superiores a 50mm² são alimentados através de remais de entrada derivando
diretamente do quadro de distribuição em pedestal.

INSTALAÇÃO FRONTAL MESMO TERRENO CLIENTE 2


(COM 2 POSTES)

Dois clientes no mesmo terreno (ex. unidades


consumidoras na frente e no fundo do terreno): CLIENTE 1

Utilizar postes com medições e proteções voltadas


para calçada ou utilizar postes com caixas
incorporadas voltadas para calçada.
Calçada

Esse atendimento é permitido somente em terrenos já


atendidos por uma ou mais ligações, utilizando postes
individuais, desde que os imóveis sejam separados
fisicamente.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Disposições da entrada de serviço ND.10.03.03/1
Folha 3/4
ATÉ 15 METROS

MEDIÇÃO COLETIVA

Calçada
NOTA 1 Instalação até 15 metros do limite da via publica proteção geral e medição coletiva
junto com a edificação.

> 15 METROS

MEDIÇÃO COLETIVA PROTEÇÃO GERAL

MEDIÇÃO

Calçada
BOMBA INCÊNDIO

NOTA 1 Instalação superior a 15 metros, proteção geral no limite da via publica e medição
coletiva junto com a edificação.
NOTA 2 Caso seja necessário bomba de incêndio, obrigatoriamente a medição da mesma
deve ser instalada antes da proteção geral.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Disposições da entrada de serviço ND.10.03.03/1
Folha 4/4
Dimensões em milímetros

máx. 200

100

Eletroduto de entrada

ver nota 1
h
1400 a 1600


x.
10
Condutor de aterramento

00
Cavidade para inspeção do aterramento

Haste de aterramento máx. 500

ver nota 2
e

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 5,5 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste e=1,35 m para postes de 7,5 m.
NOTA 3 Este padrão é aplicável para as categorias M, B, T1 e T2.
NOTA 4 Essa instalação deve possuir sempre livre acesso.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Dimensões Gerais para instalação lateral ND.10.04.09/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros
Eletroduto de entrada

ver nota 1
h

1400 a 1600
500
x.

Condutor de aterramento
ver nota 2

Cavidade para inspeção do aterramento


e

Haste de aterramento

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 5,5 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste e=1,35 m para postes de 7,5 m.
NOTA 3 Este padrão é aplicável para as categorias M, B, T1 e T2.
NOTA 4 A caixa deve ficar “faceando” com a edificação, devendo ser adequada a alvenaria
para a tampa ser retirada com facilidade. Exceto quando a instalação do padrão for executada
posterior a construção do muro.
NOTA 5 Para saída aérea consultar o desenho ND.10.07.14/1.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Dimensões Gerais para instalação em muro ND.10.04.10/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 5,5 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Para comprimento superior a 3,0 m utilizar poste de aço seção circular ou quadrado
conforme norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades
Consumidoras e engastamento requerido para a mesma. Inclusive o comprimento pode ser
ajustado mediante a corte do mesmo.
NOTA 3 Para instalações no litoral utilizar fio de cobre meio duro, seção 16 mm2 em
substituição ao arame de aço.
NOTA 4 A caixa deve ficar “faceando” com a edificação, devendo ser adequada a alvenaria
para a tampa ser retirada com facilidade.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Dimensões Gerais para instalação em pontalete ND.10.04.11/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros

NOTA 1 A altura de fixação do ramal de ligação deve ser no mínimo:


 4,0 m - sobre local de passagem exclusiva de pedestres;
 5,0 m - cruzando garagem ou local não acessível a veículos pesados;
 5,5 m - cruzando local com tráfego de veículos pesados.
NOTA 2 Engastamento do poste: e = 1,35 m para postes de 7,50 m;
NOTA 3 O poste particular para instalação da medição não deve ser instalado no alinhamento
da rede da ELEKTRO existente;
NOTA 4 Não deve ser instalado nenhum tipo de equipamento ou acessório abaixo da caixa de
medição e proteção a fim de não atrapalhar a colocação de escada para manutenção
da medição;
NOTA 5 Esse tipo de padrão de medição deve ser instalado somente em poste particular e
caso o mesmo não seja homologado, deverá ser apresentado projeto com a sua
especificação, garantindo resistência mínima de tração de 90daN;
NOTA 6 Caso o poste for instalado em área publica (calçadas, praças, etc.), deverá ser
providenciado autorização de instalação do órgão publico.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
Dimensões Gerais para instalação com caixas com
ND.10.04.11/2
lente de aumento Folha 1/1
FIGURA 1 FIGURA 2
POSTE DUPLO “T” POSTE CONSTRUÍDO NO LOCAL

FIGURA 3 FIGURA 4
POSTE DE AÇO PONTALETE

NEUTRO

FASE A

FASE B

FASE C

FIGURA 5 FIGURA 6
2 CONSUMIDORES NA DIVISA SAÍDA AÉREA
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
TIPOS DE ANCORAGEM ND.10.04.12/1
Folha 1/2
Afastador

max 500

FIGURA 7 FIGURA 8
DIRETO NA ALVENARIA AFASTADOR

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
TIPOS DE ANCORAGEM ND.10.04.12/1
Folha 2/2
Caixa de medição Caixa de proteção
e proteção Bomba de incêndio

ENTRADA

SAÍDA SAÍDA

FIGURA 1 FIGURA 2
FRONTAL EM ALVENARIA BOMBA DE INCÊNDIO

FIGURA 3 FIGURA 4
FRONTAL INCORPORADO AO POSTE FRONTAL NA DIVISA 2 CONSUMIDORES

FIGURA 5 FIGURA 6
FRONTAL NA DIVISA 2 CONSUMIDORES FRONTAL EM ALVENARIA 2 CONSUMIDORES
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 1/8
ENTRADA

SAÍDA

FIGURA 7 FIGURA 8
FRONTAL EM ALVENARIA AGRUPADA PROTEÇÃO DIRETA DESLOCADA

ENTRADA

SAÍDA

FIGURA 9
PROTEÇÃO INDIRETA DESLOCADA

ENTRADA PROTEÇÃO GERAL MEDIÇÃO BOMBA


DE INCÊNDIO

SAÍDA ENTRADA
MEDIÇÃO BOMBA MEDIÇÃO BOMBA
INCÊNDIO INCÊNDIO

SAÍDA BOMBA

FIGURA 10
PROTEÇÃO GERAL DESLOCADA COM BOMBA DE INCÊNDIO
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 2/8
Caixa de passagem CS-3

Caixa de passagem CS-2


Caixa de proteção do cliente

FIGURA 11 FIGURA 12
FRONTAL CAIXA COM LENTE FRONTAL EM ALVENARIA SUBTERRÂNEA

FIGURA 13 FIGURA 14
FRONTAL PEDESTAL SUBTERRÂNEA FRONTAL EM ALVENARIA INDIRETA

Niples
2 x 2"
Saída Subterrânea

Terminais a
compressão
Subterrânea
Entrada

FIGURA 15 FIGURA 16
INDIRETA EM MURETA AGRUPADA INCORPORADA AO POSTE
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 3/8
FIGURA 17 FIGURA 18
INDIRETA E AGRUPADA AGRUPADA ANEXO AO POSTE

Abraçadeira regulavel

FIGURA 19 FIGURA 20
INSTALAÇÃO AO TEMPO INSTALAÇÃO AO TEMPO 2 CONSUMIDORES

Saída para o consumidor


aéreo
EDIFICAÇÃO

GERAL INCÊND.
PADRÃO DE MEDIÇÃO

Saída para o consumidor


subterrâneo

CALÇADA

FIGURA 21 FIGURA 22
INDIRETA E BOMBA DE INCÊNDIO COLETIVA DIRETO DO POSTE ELEKTRO
Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 4/8
Medição
Bomba de incêndio

FIGURA 23 FIGURA 24
MEDIÇÃO COLETIVA COLETIVA COM BOMBA DE INCÊNDIO

MONOFÁSICO MONOFÁSICO MONOFÁSICO


OU

BIFÁSICO MONOFÁSICO

FIGURA 25 FIGURA 26
AGRUPADA SEM BARRAMENTO LATERAL SUBTERRÂNEA

OPÇÃO
ENTRADA 1

OPÇÃO OPÇÃO
ENTRADA 2 ENTRADA 3

FIGURA 27 - Opções de Entrada na Caixa

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 5/8
Caixa de medição Caixa de medição Caixa de medição
e proteção e proteção e proteção

Eletroduto de
entrada

Eletroduto de Eletroduto de Eletroduto de Eletroduto de


saída do consumidor 1 aterramento saída do consumidor 2 saída do consumidor 3

FIGURA 28 - Sem barramentos para no máximo 3 monofásicos

RST-N N-RST RST-N N-RST

N R S T

RST-N N-RST RST-N N-RST

FIGURA 29 - Barramentos na mesma caixa da proteção geral para no máximo 4 medições.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 6/8
FIGURA 30 - Medição Coletiva com Barramentos Central até 250 A.

FIGURA 31 - Medição Coletiva com Barramentos Lateral até 250 A.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 7/8
FIGURA 32 - Esquema de ligação para medição coletiva com proteção geral acima de 250 A.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: Revisão 09B

DESENHO
DISPOSIÇÃO DAS CAIXAS ND. 10.05.04/1
Folha 8/8
A A B B

Caixa para medição em poste


de aço de seção circular
Caixa para medição em poste de concreto DT
ou de aço de seção quadrada

Corte B-B
Corte A-A

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.10.01/1 de 30-09-2011 Revisão 09B

DESENHO
Sugestões de fixação da caixa de medição em poste ND.10.10.01/1
Folha 1/1
Dimensões em milímetros

Parafuso passante
ou braçadeira

Amarrações do eletroduto

Aterramento do
poste metálico
1 100

Caixa para inspeção


de aterramento

Haste de aterramento

NOTA 1 A conexão do condutor de aterramento com o neutro deve ser feita no dispositivo de
aterramento, na caixa metálica (utilizar duas arruelas lisas) e na caixa em polímero através de
conector apropriado.

NOTA 2 O condutor de aterramento do poste de aço deve possuir a mesma secção dos
condutores de aterramento do neutro e da caixa e deve ser conectado ao poste com um parafuso
M6.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.11.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09B

DESENHO
Detalhes para aterramento do poste metálico ND.10.11.01/1
Folha 1/2
Dimensões em milímetros

HASTE CANTONEIRA DE AÇO GALVANIZADO

Condutor de aterramento

Massa
calafetadora

Conector

2 400
Cavidade para inspeção
do aterramento

Cantoneira de 25 x 25 x 5 mm

HASTE DE AÇO COBREADA

Condutor de aterramento
Massa
Conector calafetadora

2 400

Cavidade para inspeção


do aterramento

Ø12 mín.

NOTA 1 O aterramento deve ser feito de acordo com item 6.5 e o condutor dimensionado
conforme Tabela 1
NOTA 2 A cavidade para inspeção do aterramento deve ter no mínimo as seguintes
dimensões: (200x200x200) mm.

Gerência de Redes Norma de Distribuição

Elaborado por: José Carlos Paccos Caram Jr. Aprovado por: Fulvio Machado ND.10
Verificado por: Frederico Jacob Candian Subst.: ND.10.11.01/1 de 20-05-2011 Revisão 09B

DESENHO
Detalhes para aterramento do poste metálico ND.10.11.01/1
Folha 2/2

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