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Cultura e gramática: Crioulo de Cabo Verde

Madeline Cope

Brigham Young University


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Cultura e gramática: Crioulo de Cabo Verde

Uma das curiosidades de qualquer idioma que existe é a mudança desse idioma. É natural

que as línguas mudem, que dialetos sejam criados, e eventualmente se tornarem línguas

diferentes. Um exemplo dessa mudança é crioulo de português. Existem vários crioulos em

vários lugares; por exemplo, crioulos de português se encontram em Cabo Verde, Guiné Bissau,

Angola, Sri Lanka, Macau, Hong Kong, Singapura, e Perth, Austrália, entre outros lugares. Esses

diferentes crioulos são resultados da expansão do império português. Geralmente, esses crioulos

têm elementos comuns, mas variam porque estão combinados com línguas diferentes.

Ainda existem algumas dúvidas sobre a definição de crioulo, porém, crioulos de

português (e outras línguas também) existem em diferentes países no mundo inteiro. Se confunde

muito com dialetos, que são versões diferentes da mesma língua. Esse problema é um de

semântica—depende muito da opinião do linguista. Quando um dialeto se torna língua é

frequentemente decidido pelo poder daqueles que falam o dialeto; se o poder e a influência do

dialeto são maiores do que aqueles de outro dialeto, pode se tornar idioma (Fails, 2017).

Também, crioulo se confunde com pidgin, que às vezes é um precursor de crioulo. Um

pidgin é uma língua rudimentar que se desenvolve para facilitar comércio entre duas entidades

que falam línguas diferentes (Baptista, 2005). Por exemplo, existe pidgin havaiano de inglês.

Veja aqui um exemplo, em espanhol, inglês, e depois a tradução em pidgin havaiano de inglês:
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Esse exemplo se encontra perto do Rio Jordão em Israel, onde é acreditado que Jesus foi

batizado. Existem aí várias traduções em línguas diferentes o mesmo versículo de escritura, e

aqui é visível como que um pidgin se diferencia de uma língua nativa. Mesmo que esse pidgin se

compõe de alguns elementos de inglês e é possível entender o que está escrito, é também óbvio

que não é inglês. A gramática é geralmente mais simples do que a gramática de uma outra língua

ou de um crioulo (Baptista, 2005).

Crioulo pode se referir também à raça de um indivíduo, mas nesta obra se referirá a

várias línguas, especificamente crioulo de Cabo Verde. Pardue (2015) comenta que um crioulo

não é nativo nem estrangeiro, mas o resultado da interação de duas línguas, um sendo nativo e a

outra estrangeira. Por isso é comum que crioulos se derivam de pidgin, mas não é necessário que

um crioulo seja pidgin antes de se tornar crioulo (Baptista, 2005). Geralmente, crioulos são

criados em lugares onde a população indígena foi forçada a trabalhar ou se tornaram a classe

baixa da sociedade (Baptista, 2005). O crioulo contem elementos de duas línguas; veja o

exemplo debaixo de crioulo de Haiti e de crioulo cabo-verdiano.

Inglês: I want a mango.

Português: Eu quero uma manga.

Crioulo de Cabo Verde: N kre um manga.

Frances: Je veux une mangue.

Crioulo de Haiti: Mwen vle on mango.

Este trabalho explora crioulos de português com um ênfase no crioulo de Cabo Verde,

inclusive a origem desse crioulo, a gramática básica, e como que esse crioulo cabo-verdiano é

uma parte integral da cultura cabo-verdiana. Porém de maneira simples, ele pretenderá ajudar o

leitor ganhar um entendimento melhor do crioulo cabo-verdiano.


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Crioulo de Cabo Verde

Em Cabo Verde, existem dois dialetos de crioulo. Os dialetos são separados por geografia

em duas partes. A primeira se compõe das ilhas de Santiago, Maio, Fogo, e Brava (a região

soravento), onde falam badiu, qual palavra pode se referir ao dialeto de crioulo ou à pessoa que

fala esse dialeto (Pardue, 2015; Quint, 2001). Badiu é considerado o dialeto mais africanizada

dos dois dialetos (Pardue, 2015). A segunda parte se compõe das ilhas Sal, Boa Vista, Santo

Antão, São Vicente e São Nicolau (a região barlavento). O dialeto da região barlavento é muito

mais similar ao português do que badiu (Quint, 2001). Porém há uma diferença entre esses dois

dialetos, nesta obra quando se refere ao crioulo, se refere ao crioulo soravento.

Como começou Crioulo?

No século XV, Portugal começou a colonizar vários lugares, inclusive o que é hoje em

dia Guiné, Angola, Sri Lanka, Singapura, Timor Leste, Moçambique, e Cabo Verde (Coonan,

2007). Especificamente, Portugal desembarcou em Cabo Verde no ano 1460, e começou a usar

as ilhas como um porto estratégico (Coonan, 2007). Além de ser um ponto central no comércio

de escravos, Cabo Verde também foi utilizado pela agricultura, principalmente açúcar, urzela, e

gado; também as ilhas produziam têxteis (Coonan, 2007). Os escravos levados para Cabo Verde

geralmente trabalhavam nessas áreas, e para facilitar a comunicação, surgiu o crioulo. Os

escravos empregaram os lexemas de português com a sintaxe da sua própria língua (Coonan,

2007).

Em outras colônias de Portugal, começou o processo de assimilação dos escravos até sua

língua falada e cultura serem quase portuguesas. Geralmente esse processo significou uma

mudança da língua dos escravos até português. Porém, em Cabo Verde a falta de mulheres

europeias propagou relações entre as escravas e os homens europeus, e os homens europeus não
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eram muitos (Coonan, 2007). Assim a população dos escravos cresceu muito mais rápido do que

a população dos portugueses e outros europeus, e crioulo se tornou a língua mais falada nas ilhas

de Cabo Verde (Coonan, 2007). Por isso crioulo de Cabo Verde começou mas não foi apagado

pelo português.

Em 1845, várias escolas começaram em Cabo Verde pela primeira vez para ajudar com o

processo de ‘ladinização’ (Coonan, 2007; Pardue, 2015). Essa ladinização foi o processo de

assimilação dos escravos, principalmente uma mudança de religião (até ser Católico), língua (de

crioulo até português), e também treinamento dos básicos de mão de obra (Pardue, 2015). Porém

finalmente começou este processo, começou depois que crioulo se tornou uma língua bem usada

e concreta em Cabo Verde (Coonan, 2007). A língua de crioulo afeta a cultura hoje em dia do

Cabo Verde.

A cultura criada pelo crioulo

No início da criação de crioulo de Cabo Verde, a língua foi dividida entre classes. A

classe mais rica falava português e a classe mais baixa falava crioulo (Carter, 2009). Depois da

independência de Cabo Verde em 1975, o crioulo começou a ganhar popularidade e vários textos

têm sido publicados em crioulo, mesmo que os dialetos das ilhas não sejam exatamente iguais

(Carter, 2009). Devido aos cabo-verdianos serem espalhados pelo mundo inteiro, trouxeram

consigo sua cultura, de qual cultura crioulo faz uma parte integral. Manuel da Luz disse sobre o

assunto que “[creole] is part of our identity, our way of knowing, but also often our access to the

world through radio, TV, and the educational system” (Carter, 2009). Ao pesquisar Pardue

(2015) descobriu que muitos cabo-verdianos relacionam crioulo à sua identidade africana.

Muitos de descendência cabo-verdiana que são cidadãos de outros países ainda se identificam

como ‘krioulus’, e às vezes repetem que não aprovam a ideia de assimilação (Pardue, 2015).
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Uma língua oficial

Porém português ainda seja a língua oficial de Cabo Verde, há um movimento para fazer

o crioulo de Cabo Verde a língua oficial. Esse crioulo é categorizado como uma língua de nível

quatro, ou educacional, e usa as letras de português e não seu próprio sistema (Kabuverdianu).

Existe ALUPEC (alfabeto unificado para a escrita do Cabo-verdiano) mas esse sistema não é

usado com frequência (Kabuverdianu). Também, alguns dos cabo-verdianos não querem

substituir crioulo por português. A ausência de concordância de sistema cria obstáculos; se o

sistema não for consistente, será difícil ensinar e educar com esse sistema (Coonan, 2007).

Mesmo que muito mais livros e textos existam em crioulo hoje em dia, a maioria dos recursos

educacionais não são disponíveis em crioulo, mas somente em português (Coonan, 2007).

Gramática e problemas com consistência

Um dos problemas gigantescos que envolve o debate sobre o crioulo como um idioma

oficial é o problema de consistência. Cada ilha em Cabo Verde tem um dialeto que varia um

pouco das outras ilhas; as ilhas da região soravento geralmente são similares e as ilhas da região

barlavento são similares no falar, mas não exatamente iguais. Aqui discuta os dialetos da região

soravento, mas é importante reter em lembrança que este não é o único dialeto de crioulo em

Cabo Verde. As regras de gramática discutidas debaixo somente descrevem um dos dialetos, e

mesmo assim existe bastante confusão sobre as regras de sintaxe e gramática (Baptista, 2005).

Pronomes, substantivos e possesivos

Existem dois tipos de pronomes em crioulo; clíticos, e não-clíticos. Os pronomes clíticos

dependem de outras palavras, e não clíticos não dependem em outras palavras (Baptista, 1997).

São usados como substantivos assim como objetos indiretos (Baptistsa, 1997). Veja aqui os

pronomes de português em Tabela 1:


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Tabela 1

Pronomes de português e crioulo*


Português Crioulo (clítica) Crioulo (não clítica)
Primeira pessoa Eu N/M Mi/Ami
Segunda pessoa Tu Bu Bo/abo
Nho Nho/anho
Nha Nha/anha
Terceira pessoa Ele E El/ael
Ela
Primeira plural Nós Nu Nos/anos
Segunda plural Vós Nhos Nhos/anhos
Terceira plural Eles Es Es/aes
Elas
*A informação desta tabela se encontra na obra de Baptista (1997)

O uso de ‘você’ de português é substituído por ‘bu’ em crioulo, assim como ‘o senhor’ é

substituído por ‘nho’ Nho e nha são usados em palavras de respeito; referem aos velhos da

comunidade ou são usados em oração (e.g. Pai Celstial, nu ta pedi nho ki...). E possível ver como

o crioulo se derivou de português, especialmente com o exemplo de ‘senhor’. A palavra perdeu

alguns sons e se tornou ‘nho’ quando os escravos e pessoas de classe baixo misturar português

com sua própria língua. Outros são mais difícil de entender; por exemplo, não é tão claro como

‘nhos’ veio de ‘vós’. Essa mudança pode ser atribuída mais para os outros idiomas que

misturaram com português do que o português mesmo (Pardue, 2015). É interessante notar que

para as ilhas borlaventos, o pronome ‘nu’ se traduz para ‘du’—um exemplo da falta de

consistência entre os dialetos.

Os substantivos em crioulo geralmente têm ênfase consistente com português (Quint,

2001). Não precisa flexão de número a menos que não seja acompanhado por um determinante

(Baptistsa, 1997). Os determinantes geralmente não indicam gênero, porém existem algumas

exceções (Baptista, 1997). Usaremos a palavra ‘mudjer’ (mulher) para demonstrar essas regras.

1. Uns mudjer sta trabadjá li. (Algumas mulheres estão trabalhando aqui)
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2. Mudjeris sta trabajdá li.

Os possesivos são aparecidos com os pronomes e os possesivos de português também, e

são usadas da mesma forma (Baptista, 1997).

Tabela 2

Possesivos de português e crioulo*


Português Crioulo
Primeira pessoa Meu/minha Nha/di meu
Segunda pessoa Teu/tua Bu/di bo
Terceira pessoa Seu/sua Se
De ele/dela Di sel
Primeira plural Nosso/nossa Nos/di nos
Segunda plural Vosso/Vossa Nhos/di nhos
Terceira plural Seu/sua Ses
De eles/delas Di ses
*A informação desta tabela se encontra na obra de Baptista (1997)

Verbos

Quint (2001) descreve quatro formas de verbos: presente ativo, passado ativo, presente

passivo, e passado passivo. Essas formas podem ser combinadas com auxiliares para criar outros

afetos, tempos, e modos (Quint, 2001). Verbos da forma presente ativo são paroxítonas: kantá é

pronunciada [kãtɐ] (Quint, 2001). Dá para ver que essa forma vem do infinitivo do verbo em

português; é somente tirar o ‘r’ final mas preserve o ênfase. Esse é um exemplo da mudança das

línguas e a facilidade de perder sons ao a língua desenvolver (Fails, 2017). Há alguns verbos,

porém, que não se derivam do infinitivo do verbo em português. Por exemplo, o verbo ‘ir’ se

traduz ‘bai’[bɐj] em crioulo (Quint, 2001). Em vez de usar o infinitivo, crioulo emprega a forma

já conjugada (vai).

O passado ativo é formado ao adicionar ‘-ba’ ao fim do verbo de forma presente ativo

(Quint, 2001). Por exemplo, ‘kantá’ se vira ‘kantaba’. Alguns dos verbos não usam o sufixo ‘-ba’

e então precisam de outro auxiliar. Uma outra forma de criar o tempo passado é adicionar a
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palavra ‘dja’ ao frase (Quint, 2001). ‘Dja’ pode ser colocado no final da frase ou mesmo no

começo (Baptista, 1997). Para verbos como ‘faze’, ‘-ba’ não pode ser utilizado. Veja o exemplo

aqui:

1. N teneba uns gato. (Eu tinha alguns gatos)

2. Dja n tené uns gato. (Eu ja tinha alguns gatos)

3. Dja n faze kel-la. (Eu já fiz isso)

4. N faze kel-la dja. (Eu fiz isso já)

Uma das curiosidades de crioulo cabo-verdiano é o uso dos auxiliares ‘sta’ e ‘ta’. Os dois

são usados antes de um verbo, mas ‘sta’ indica o gerúndio e ‘ta’ indica habituação ou futuridade

(Baptista, 1997). Desta forma, ‘staba’ existe, mas ‘taba’ não, porque ‘ta’ descreve o futuro. ‘Sta’

pode existir independente de outro verbo, mas ‘ta’ depende no verbo que o segue (Baptista,

1997). Por exemplo, ‘E staba kantá’ indicaria ‘Ele estava cantando’ e ‘E ta kantá’ pode indicar

ou ‘Ele vai cantar’ ou ‘Ele está cantando’.

O presente passivo e o passado passivo são construídos duma forma similar; para o

presente, adiciona-se ‘-du’-[du]. Para o passado, adiciona-se ‘-da’-[dɐ] (Quint, 2001). Então,

‘kantá’ se vire ‘kantádu’ no presente passivo e ‘kantáda’ no passado passivo (Quint, 2001). De

novo, essas formas podem ser combinadas com auxiliares (dja, sta, e ta) para criar outros tempos

mais complexos (Baptista, 1997).

Demonstrativos e adjetivos
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As regras e normas para demonstrativos e adjetivos são simples em comparação com os

de português. Demonstrativos em crioulo (un/s, kel/s) não tem género e podem referir a qualquer

substantivo, seja masculino, feminino, ou objeto. Por exemplo, ‘uns’ pode descrever mudjer,

‘homi’, ou ‘libru’ (Baptista, 1997). Adjetivos, inversamente, flexionam somente para género e

não para número (Baptista, 1997). Por exemplo, para descrever ‘un mudjer’ ou ‘un homi’, pode

se usar a palavra ‘bonitu’. ‘Bonitu’ (o adjetivo) não flexiona-se para ‘bonita’ quando referir a ‘un

mudjer’, nem qualquer objeto feminino.

Perguntas e mandatos

Assim como português, palavras interrogativos marcam perguntas. Em vez de ‘o que’,

‘quem’, ‘onde’, ‘por que’, ‘como, e ‘quando’, crioulo emprega ‘kuze’, ‘kenhe’, ‘undi’, ‘pamodi’,

‘modi’, e ‘kantu’, respectivamente (Baptista, 1997). Essas perguntas são acompanhadas por um

tom crescente, seguindo a língua portuguesa.

Mandatos em crioulo seguem a forma normal de conjugação, ou seja, o processo

explicada acima. A única exceção dessa regra é para mandatos negativos (Baptista, 1997). Para

criar uma frase negativa (seja mandato ou não), a palvara ‘ka’ é utilizado. Crioulo somente

emprega a palavra ‘não’ quando for independente de uma frase (Baptista, 1997). Por exemplo, a

pergunta ‘João sta li na kasa?’ pode receber duas repostas. A primeira é simplesmente ‘não’. A

segunda pode ser ‘João ka sta li na kasa’. Em mandatos negativos, ‘ka’ se encontra em posição

inicial (Baptista, 1997). Veja aqui um exemplo:

1. Ka bu faze kel-la. (Não isso faça—mandato)

2. Bu ka faze kela. (Você não isso faz—descreve falta de ação)


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No segundo exemplo, a frase é declarativa em vez de ser um mandato. A posição de ‘ka’

prescreve qual tipo de frase será—seja mandato ou frase declarativa (Baptista, 1997).

Conclusão

O crioulo cabo-verdiano é uma parte integral da cultura cabo-verdiana. Providencia um

modo de se identificar e uma maneira de se expressar para os cabo-verdianos; faz parte da sua

história e vida normal. Existe muita música com letra crioulo e crioulo é geralmente a primeira

língua dos cabo-verdianos (Pardue, 2015). A questão de fazer crioulo caboverdiano a língua

principal de Cabo Verde (em vez de português) é por enquanto uma questão de função; não

existem bastantes recursos em crioulo para justificar a mudança. Porém, se a mudança não for

feita, nunca terá bastantes recursos para fazer a mudança (Coonan, 2007).

A criação de crioulos, e sua transformação que ainda continua, é uma parte muito

importante do estudo linguística. Ao estudar as línguas que ainda desenvolvem, recebemos

discernimento sobre o desenvolvimento de outros idiomas também. Se o crioulo for feito a

língua oficial de Cabo Verde, seria um trabalho para linguistas criar regras consistentes entre as

ilhas para criar uma língua só.


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Referências

Baptista, M. (1997). The morpho-syntax of nominal and verbal categories in capeverdean

creole (Order No. 9733230). Available from ProQuest Dissertations & Theses Global.

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https://search.proquest.com/docview/304344854?accountid=4488

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Carter, K., & Aulette, J. (2009). Creole in Cape Verde: Language, identity and

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Coonan, P. J. (2007).The language debate in Cape Verde(Unpublished master's thesis).

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Fails, W. (2017, April 3). Lecture presented at Portuguese 325 in Brigham Young University,

Provo.

Kabuverdianu. (n.d.). Retrieved April 05, 2017, from https://www.ethnologue.com/language/kea

Pardue, D. (2015). Kriolu Interruptions. Luso-Brazilian Review, 52(2), 153-173.

Quint, N. (2001). Vowels as a morphological tool in Santiago Creole Portuguese (Cape

Verde). Journal Of African Languages & Linguistics, 22(1), 69.

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