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CURSO DE FOTOGRAFIA ) Janio Doro 7 Sun ~ AMAQUINA FOTOGRAFICA ‘+ Maquinas simplificadas * Maquinas semi-requlaveis “*Maquinas autordticas-eletronicas + Maguinas fotograicas de requlagem manual - ELEMENTOS DA MAQUINA FOTOGRAFICA. + Diatragma + Anel de focalizacao + Escalas de distanclas + Escalas de profundidade de campo Rosca ‘Marea para inravermeino + Lingueta de acoplamento + Controle de velocidado +O obturador +0 obturador de cortina +0 visor + Alavanca de transporte do filme +0 contador do exposigbes +O aisparador + Ofotometro + Coma segurar a maquina - COMO USAR AS ABERTURAS DO DIA. FRAGMA + legras para protundidade de campo +Paralaxe FOTO: HAMILTON LOYOLLA ~ LUZ NATUF = COMPUSIGAU ~ FOTOGRAFANDO CRIANCAS = COMO GUARDAR NEGATIVOS E SLIDES “FICHA TECNICA + ESTE FASCICULO CONTEM FOTOS GENTILMENTE CEDIDAS PELA “KODAK” INTRODUCAO Neste fasciculo vamos fazer um ‘estudo sobre as maquinas ftogrétioas, os tipos de obluradores, as lentes 0s tos de lentes que podemos encontrar. Falaremos da velocidade que as ‘maquinas possuem e 0 melhor uso que se pode fazer da combinacao de aberturas com a velocidade. Descreveremos um estudo de como 0 obturador, com suas aberturas © lentes podem ajudar a melherar as nossas fotos. Incluimos também algo de muitis- ima utlidade para voc8. Iremos lhe mos: ‘tar como fazer uma ficha técnica para ir ‘anotando cadal uma de suas fotos, O que foi fotogratad, a hora, 0 tipo de flime que sou e outras informagées. € muito importante para voc8 se habituar a anotar todas as informacses possiveis @ respelto de cada foto. Com essas informagées oo’ poder, no decorrer do curso, @ depois, no trabalho como totégrato amador ou profissional, eprendar muito mais sobre suas fotogratias. Estas ‘anotagdes irao the ajudar a organizar-se, a evilar erros @ a repetir acertos. Muitos 34 protissionais utilizam uma agenda ou eademno pata anotacSes como 0 tipo de filme, a abertura, 0 tio da méquina que lusou entre outras. Por melhor que seja a sua meméria jamais confie nela, ante tudo 0 que faz @ mantenha sempre essas informag6es para poder consulté-las {quando procisar. ‘Mostraromos, ainda nesta aula, {a8 melhores formas de segurar a mé quina totogratica e como corrigt um erro ‘muito comum feito por quem possui mé- ‘quinas mais simples: 0 er de paralax A maquina fotografica Aqul voc’ verd de forma sucinta ‘como funciona a maquina fotogréfica, como 6 constituida e quais seus principals elements. ‘Se voob ebservar alontamento sua prépra maquina, verd que ela é, em resumo, ‘uma ealxa com um pequeno ofc frontal, ‘onde écolacada a objelva, © com um espaco na parte trasara, onde vaio fim, Mas, gm disso, possul outros instrumentos técricos ‘que Toram apcimorados com 0 passar dos ‘anos, para faitar 0 trabalho de gravago da Imagem e garantrmetores resultados. ‘As maquinas fotogréficas 18m olo- ‘montos em comum, as diferencas que po- dom exist entra as marcas ¢ tipos de ca ‘moras, basicamente nao s20 significativas para um bom entendimento do sau funcio- rhamento. As maiores variagdes 8&0 em recursos @ teenologia, mas o funcionamento basco 6 sempre o mesmo. ‘Vamos inicalmente mostrar 08 tpos de mécuinas existentes e, a Segui, explicar fa fungdo de cada componente da camera {ais como: objet, diaraoma, etc. ‘Cada fabricante possui modolos iterentas de cada tipo de maquina, mas procurainus yreralizal, para que 0 aluro ‘saiba quais os elementos que compsem a méquna que possule assin, tomar mais fact ‘praca a forma do ce trabahar © obtor 0s ‘melhores resuitados fais. ‘As maquinas, em geral, trazem folhetos com explicagdes sobre seu funcionamento, os quais devem ser lidos, ppara melhor operagao, principalmente as ‘automaticas eetrnicas. Para facilitar a compreensao do aluno, dividimos as cameras em quatro ‘grupos basicos: simplificadas, semi rogulivels, autométicas-eletrénicas e de regulagem manual. _Maquinas simplificadas SA0 maquinas tecnicamente to simples que, para fotogratar, basta ‘apertar 0 dispafador. Suas objetivas S20 ‘compasta geralmente por uma, duas ov no maximo trés lentes @ tm foco fix fenire 1,5 m e infnto, ou seja, a distancia minima entre 0 assunto eo fotdgrato deve sor do 1,5 melro sendo que a camera fotografa com ritidez tudo quo estiver enquadrado, sem limite da distancia ‘minima ao infin, ‘Goralmanie ulliza fimes de chas- sis plasticos, cuja colocacao 6 extre- ‘mamente simples e pratica, em formatos menores qué 35 mm, ndo permitindo ‘ampliagBes maiores que 18 x 24 om. ‘Somente possuem uma abertura 1p diafragma, caleulada para uma deter- Fo 1- Mosranos nla seqhénda um tpo da még srplada, com duns recuos etnias, Nata Fauna of 6 ea @ gus sgntica qu ura cstnaa ina pars grasa 0 WSO" NEO al, Foto 2 - Esta cama possul um indladr para Irae Sonstige oft usat, cue 8138 Ra'garte ds cima encontramos tinos 0 botae ‘Separator (quate ap fotos) oo condor de ‘rgospos (be satan, oto 4. Uoserve 6 mtenar a8 maquina: no lage ‘ac @ counasa oT 0 la ao, 009 ‘Sie do tr © ta cara baht de ewer para ‘ints, sta tn! do roo. Depot se ftamenta fi fins dove sor ese. 6b vad pars dor anna dea a ‘minada intensidade de luz @ um determi ‘nado filme. Quando algum dostos fatores 6 alterado nfo 6 possivel fotografar, pois ‘estas maquinas ndo possuem instru- mmentos para adaptar-se as concicses dfe- rantes das peevistas. Com estas maquins, as proocupagies principals dever ser © ‘enquadramento, a composicéo. Maquinas semi- regulaveis Estas mécuinas roam, at corto ponlo, as deficéncias das maquinas mais simplificadas som, no entanto, serem 35 Fn 3- Aq mosaoso fash onic, porto para sh Ham ofp re ria ira echace ram oboe cepa nc {tuts toa ene or arse Oot sseperaa ‘kein us pos ero Se pane. ‘Sompariotie onde oS0 colocadax ne beias. NO ‘inca pots iterer aa rea gra pero ‘Scamers oo np istaraunur ttse cue doe set Spanndo no moraria dose robe Se. sia ‘gina aan oime pbs afta sat bat ‘muito complexas. Elas permitem algumas tegulagens simples que possibllitam ‘melhorar um pouco as fotografias. or meio de um sistema de foco ‘muito simples, pode-so focalizar melhor 0 dobjoto que se deseja fotografar. O telé- metro, que indica a regulagem do foo na objetiva e possui como simbolos: uma cabega, uma pessoa, um grupo de pessoas e uma paisagem. Girando 0 anol 4a abjetiva ou colocando uma pequena alavanca sobre o simbolo cortespondente 20 objeto, afecalzagae cord corota. (© anel do diatragma tem também ‘outros desenhos: o sol, sol com nuvens 6 nuvens, Estes sinis permitem uma pe- quona regulagem para o tipo da. lum nagdo existete no momento de fotoratr. Tamiém existe uma reguagom para uso de fash, em goral,indicada por um rao. ‘Agumas méquinas desta catogoia também utilizam filmes em chassis ‘especiais, como as mais simples Estas maquinas so normaimante uusadas palo amador mals avancado e por luma grande maioria de fot6grafos profs sionals. Caso voc possua uma, consuile 0 folheto de instrugdes de uso do fabricante para veriicar 0 funconamento corto, Mesmo sendo automaticas, estas ‘camaras sé de grande qualidade. Mui- tas delas podem, inclusive, ser usadas em fotografia profissional. ‘Sua caracteristica principal é pos- suir uma célula folo-lérica que controla (0 tempo de exposigao. O obturadr facha- se automaticamente no momento em que 0 fime fol coretamente exposto. Algumas destas maquinas tam objetivas de grande perfeigao e as mais sofisticadas tém até objetivas intercam- bidveis que podem ser trocadas conforms anecessidade, © funcionamento destas cameras 6 todo automitico; sem que 0 fotégrato Precise regular a camara manuslmento, 0 filme 6 exposto de forma correta, com as ‘condigses de foco e luz reguiadas pelo sistema eletronico da camara, ‘A maioria das méquinas elevénicas tem-uma luz vermelhia no visor, que acende-se quando néo ha luz suflclente para folografar som tipé ou Rash Cxistem maquina eleudrias Cua ‘mecanismo de exposigéo automética po- de ser desligado, passando assim para rogulagens manusis. Assim, 0 fotégrato pode escolher por si mesmo a velocidade 2 0 dialragma desejados. Isto 6 especial- mente importante no caso de fotografia ccontra-luz ou em casos de iluminagao muito contrastada, onde 0 excesco de luz ppoderia provocar falnas de exposicao. Ha ainda outro tipo de méiquinas eletrénicas que tém a possiblidade de fornecer de um a trés diafragmas mais abertas do que 0 normal, mesmo com 0 sistema eletronico em funcionamento, Isto permite um maior controle sobre os resultadas. fornacanda afaltas quia 0 aulomatismo total nao perma, ‘As maquinas eletrénicas tém as seguintes vantagens: a) Grande exatidéo no tompo de cexposigao. ) Maior resisténcia, Isto implica em manutencae mais facil devido & ‘auséncia de partes mecanicas no sistoma {0 obturador. ¢) Silencio total, a nde ser 0 rulde 4 espetno. 4) Rapider de acéo. 19} Menor peso e tamanho. Sob este titulo esto incluidas todas as maquinas cuja regulagem deve, ‘ou pode ser, inteiramento reaizada pelo fot6grafo. G diafragma, 0 obturador & suas velocidades, o telémetro, etc., oferecem uma infridade de combinagées 8, em cada momenio, o folégrafo precisa saber quais so as mais indicedas para a realizacao de um determinado tipo de fotografia. Para 0 uso destas méquinas do necessarios certos conhecimentos: gs ed 2- Lents § ‘éonicos @, em alguns casos, 6 preciso ue 0 fotégrafo realmente so espocialize ‘am certos equipamentos. Quanto maior for 0 conhecimento relativo a parte técnica, maiores sergio as possiblidades de obter fotos originals © de qualidade. (Com a simples alteraco na regulagom do alguns dos instrumentos da maquina fotogratica, pode-se obter um efeito fotograico completamente diterente, ‘As miquinas com cbjevasintercam- biveis (Conjuntos diferentes de lentes que podem ser trocadas), também esto inc das nesta categoria. Estas méquinas $0 denominadas também Ue “canes Ue ose ‘ma’. Com maquinas dese tipo, de boa qual dade, pode-se realizar ualcuer tipo de foto graia por mais dificeis que sejam as con- dgées de luminacéo, distancia e velocdade. ‘Além das objelivas, estas méquinas tom outtos acessérios que podem ser mui- to Uteis como: adaptadores para micros- ‘pio, manopias, lentes suavizadoras, > ‘sores especials, motor, dversos tipos de vidros despoldos, etc. Para a aquisicao de maquinas deste tipo, bem como de sous acessérios, recomendamos que cada aluno pense detidamente em suas nocessidades pessoais como fot6grato, o's qualquer elemento do sistema implica ‘em gasios rlativamente altos. jatagra 5 Macro Capra Odean teeter? Cha rain ce Ptser 8 Cro moon co Fece 9 {oP de Feciera Esp 12 = abicat da hv: 13 Nis ao Sea” Oia Foe 3 Lino! 15-Supone A 17 Depron so sounas tat pee prcose de racer Ex ‘vag parca po cine, as pos bss gue cape a maura opine Cos 36 Jo de maquina ftogrica oe foguagem wana, protena,Ataimont sas ‘mosine io leves eters mania! SEES S| Foto 2 Parte do ds da mesma cdmors da cto ror Opel do ‘tre smo Fes tba ence A as ener ‘ior cachnera pupa pede act Qs filmes usados por estas cé- rmeras so de melhor qualidade do que o ‘das monores, por serem destinados a0 so protissional. As fotografias podem ser ‘obtidas diretamente em negativo colorido, prelo e branco ou em sides. Tomando-se por base um tipo de camera reguldvel manualmente,iremos descraver sus elementos. Mesmo que sua camera seja automatica ou simpli fieads, sar4 fil enna cada elemento, para que vocé compreenda como funcionam e como sua camera pode ser melhor aproveitada, por mais simples que ela seja. Estas informacbes também auxiaréo @ selecionar melhor os locais & condigves para se fazer uma boa foto. O diaragma um dispositive que regula 0 digmetro do orificio por onde tentra a luz dentro do corpo da camara para sensibizar o fime. Quanto maior 0 Orco, mais luz chegard até o filme. ‘Em goral,o ciafragma_esté colo- ccaco entre as lentes da opjetva, Sendo ‘composto par uma série de laminas metalicas muito finas. Nas maquinas | | l own 9 Temen aqultustadas as dhrges deta (i caagra econ apron, guanes aos ‘opt: Ba ssa pera ra ocho, tr: Bba4 S68 110 Sooasinas come a Foo 1- Disagree sbarsa 16, € 0 pots mas fechads deta ova, l - se! Foto 2 Diaagms om sberu'a 238, 0 por mals aber cena ob, rmanuais, giando-2e 0 anel do ciafragma, pode-se observar o movimento das laminas de metal, no interior da objetva, Existe uma padronizagao nas ‘aberturas do diafragmas; sao internacio- ralmente usados os seguintes valores: U/-US-1-14-2-28-4- 56 8-11- 16-22-92 Estes niimeros goralmonte esto anotades sobre o anal do ciatragma das objtivas. Por raz6es téonicas, nao ha objetivas com todas as aberturas possivels de diafragma; no maximo, cada objetiva possui nove aberturas forentes {Quanto menor é 0 numero do dialragma, malor é sua abertura. A abor ‘ura 1.4 por exemplo, é maior do que 11 (Quando esta se usando uma abertura do 414 entra mais luz na eémera que quando ‘a abertura usada corresponde a 11 ‘A escala de abertura do dafragma esta espagada em dlstancas iguas. O ane! de contro sesinala, com uma seta, a cal- bragdo de cada numero indicado no anal E possivel 0 uso de ajustes intermediarios, por exempio, entre os valores 8 © 11, 0 que corresponderia a uma abertura de 9 ou 10. Esta pequena vvriagao pode ser aproveitada am muitas siluagoes, que sergo vistas mals tarde Ane um ane! que, quando airado, faz ‘com que a imagem fique nifida ou desfaca- ‘da, De acordo com a distancia dos objets, ' objetiva deverd estar malo préxima ou Gistante do fime para praduzr uma imagem lida, Este anel regula a distancia entre as ‘a de tcalear dr. Ele ce a ado para “ambor odo salma vis exe oo. lentes @ 0 tlm, tocando @ imagem. Girando 0 anel de focalizago de uma objetiva, pode-se observar como ela se aproxima ou se afasta do corpo da méquina As fotos sao batidas quando a Imagem esta itidamente focada. Escalas de distancias Esta sobre 0 anel de focalizacéo 6, normalmente, é calibrada em metros pés, que 6 uma unidade de medida ‘adotada na Europa, ‘Acescala de distancias indica a que disténcia se encontra 0 objeto focalizado. © ‘simbolo 2 significa infinite, mais quo cinco ou dez metros, o que quer dizer que todos 08 objetos que estiverem a mais de cinco ou dez metros, conforme a abjetiva estardo focalizados. Escalas de profundidade de campo E Indicada por melo de linnas ou nGmeros. Serve para fornecer infor- rmagées cobre © quanto do campo visual, visto pelo fotograto, alravés da lente, esta fem foco. Por exemplo a propriedade de ‘campo aumenta com o uso de aberturas menores (8-11-16). Foo 4- A escela mareada no anol prateado sponds puedo 3 iro percroks pala lars a eco ce atin. a = Foi Fecal o rund de campo, reads ‘ome a abetua co Gags ule Rosca Na parte frontal das objetivas na uma rosea para a colocagao de fitros, anéis adapladores, copiador de transpa- Féncias ou lentes de aproximacao. De acordo com o tipo de maquina, encontramos outro tipo de encalxe chamado baioneta, na parte traseira da lente, ao invés de um encaixe de rosca, Folo 6 - Na pare a Tents da lente vemos as ‘cates fo dle ca Ss areca, F Foto 7 - No cops de cdmera vemes o ancaxe onde ‘shea tp belonet, Marca para infra- vermelho Esta nha ou ponto vermetho serve para cortigir a focaizago quando se usa filme infravermelno. Lingueta de acoplamento ‘Algumas objetivas tém uma lin- agueta no anel do datragma. Quando esta 38 Fao 8-0 forte vernao ns lets ¢ mare para flues da faco quando Totogratn +0 com hime Sravomsln. lingueta ¢ encaixada com a maquina, © diafragma fica acoplado ao sistoma de, rmedicdo de luz. Em outras objetivas, essa. lingueta esta localizada em sua parte intema. Ela nao existe em maquinas com objetvas fas. (Com 0 decorrer dos anos, 0 corpo das maquinas fotograticas fol sofrendo uma série de modificagées, sempre tendo fem vista a maior funcionalicade de equi- pamento, Seu tamanho e peso foram ‘extremamente reduzidos, Isto fez com que ‘as maquinas fotogréticas ficassem multo mais funcionais © mais répides no manejo, Inovagbes eletrénicas tambem contribulram enormemente para que 0 lrabalho do fotografo pudesse tornar-se cada vez mais comodo, rapido ¢ preciso, Controle de velocidade Com a grande sensibildade dos fi- mes 0 objetivas muito luminosas, conse: ‘uiv-se tempos de exposicao muito curios, impossiveis de serem controlados ma- ‘nualmente. Para controlar tais tempos de ‘exposicao (como 1/1000, 1/30 au 1/60 da segundo), foi preciso adaptar & maquina fotogréfica um mecanismo de relégio, capaz de diforenciar tempos muito curtos lexpongo assim o hime corretamente. Este mecanismo funciona juntamente com ‘obluradar # & chamado velocidade. ‘Atualmente, pode ser totalmente eletrérico, atalement de mr Foto 10 Aa vemos a As velocidades dos obturadores sean pra rtiit.® ga eortina atuais 80: 1/2000, 1/1000, tes ceperadee, ° 4/500, 1/260, 1/126, 1/60, 1/90, 1/15, 418, 14, 112.6 1 segundo. © tempo "8" serve para manter © obturador aberto nquanto 0 disparador estiver sendo pressionado, O tempo “T* serve para abrir 0 obturador durante um tempo indeterminado, Este $6 tornara a se fechar quando 0 fotégrafo pressionar novamente 0 digparader. Nom todas as rmaquines possuem 0 tompo "T. ‘Alem dos tempos acima, algunas méquinas tam a possibiidede de manter tampon da axpasigao de 2. 4. 8. © mals Trata-se de um mecanismo que permite que a luz chegue até o filme somonte durante tempo selecionado pela volocidade. Pode ser constituido por uma cortina preta ou laminas semi- irculares, semelhantes ao diattagma. Os ‘obturadores de cortina so chamados de “plano focal" e os de lamina sao cchamados de “contais’ ‘As méquinas comuns geralmente tom obturadores de plano focal e as mé- quinas profssionas, obturadores centres. ‘Ambos podem funcloner perfettamente © nao apresentam diterancas significatives do rendimerto, ‘As maquinas cujo obturador & regulado eletronicamente sao chamadas, do maquinas eletrénicas ou automa- teas. Os obturadores eletrOnicos funcio- nam com o auxilio de uma pequena batoria cuja carga deve ser controlada, periodicamente, E geralmente encontrado em maquinas de pequeno formato (85 mm ‘ou menores) com objetivas Inter cambidvels. Esta sitvado no corpo da maquina alguns milimetros adiante do filme. € composto por duas cortinas pretas. Uma delas fica sempre adiante do filme enquanto a outra esta enrolada fam seu eix0, ou encolhida. Quando o disparador ¢ acionado a primeira Cortina sai do seu lugar e a luz chega até o filme. Terminado o tempo de ‘exposiedo, a segunda cortina ocupa 0 = tugat da primeira interrompancin a awn 5 Amn sonra kuna o conan de auger de dag, Daido 8 vacrist cm ce a daluso, portante,fnazando a ie esa perogio scoise,¢imposav obese enjama moara cars larins sare 20 aura it uz ©, porate, nelzando & eroknyestran secre renanoa. rare bi cacy ma serene 29 ‘segundos. O movimento das cortinas do ‘ebturador pode ser horizontal (Nikon, Gannon, Minolta, etc.) ou vertical (Nikkormat, Pentax série °K", ete.) estas Gitimas, as cortinas sao auto- dobraveis Os obturadores de cortina podem trazer dificuldades quando 6 usado 0 flash, pois com velocidades acima de +160 ou 1/125 de sogundo (conforme a maquina) 0 filme nao fica totalmente descoberio no momento em que o flash dispara. Antes que a primeira cortina tenha saido completamente do seu lugar, a segunda jé comeca a tampar 0 filme, Impedindo que @ luz do tlash ilumine toda a sua supertici. Feu &- Obtrar de teortina, 20 30 plone {ime eonce composte bor dine corinne gue {an sje, uma se 1 utra Quands dpa fete, com oe ogo rages Foo 1 - ela ontario ca cogs de aos soma, ocamparamanta do cba de corn Para saber exatamente 0 que seré enquadrado, as méquinas fotogra- ficas 680 dotadas de um visor éptico. Este visor pode ser dos sseguintes tipos: "yira 5 Toros aga um sequama oe ca s erage 2 fra em una cine rex 135 mn, Guanée daoaramos fo, eso, que esl um ingdo de 48" erase, porte qua alz ain fine. a) Reflex: por meio de um espelho e de um prisma, os visores deste tipo permitem ver exatamente a imagem que passa através da objetiva @ que iré impressionar o filme. 0 espelho esta colocado em um angulo de quarenta o cinco graus (45°), dentro da maquina foiogratica, entre 2 objetiva 40 @ 0 obturador. Como o espelho esta adiante do filme, deve levantar-se no ‘momento da exposicao, para que a luz possa sensibilizar os sais de prata, Quando o espelho se levanta, perde-se Por instantes a visdo da cena, até que 0 espelho volte & posigaa original. O movimento do espeiho pode causar um eve tremor na maquina fotografica, ‘As maquinas de regulagem manual @ as oletrOnicas possuem este tipo de visor. b) Nao reflex: quando o fotégrafo vé os objetos atraves de uma pequena janela da maquina fotogrética @ nao através da objetiva. Este tipo de visar origina 0 chamado “problema de paralaxe" que faz com que 0 fot6grafo nao enquadre corretamente os objetos, principalmente em fotogratias feitas em Curta eistancia entre torograto e objeto fotografado, Este problema 6 atenuado quando os objetos a serem fotogra- fados estéo distantes da maquina. Esto tipo de visor é encontrado ‘nag maquinas simpliicads ©) Reflex com duas objetivas: ‘existe maquinas com duas objetivas Iguais que funcionam conjugadas. Pode: se dizer que 0 fotdgrafo e o filme estéo quase na mesma posicio de ver o objeto, mas 0 paralaxe também existe. A para superior da maquina é destinada ao visor 8 Infecor, 20 flme. Na parte do visor hié ‘Um espeliio gir yuarunl & cine yraus ue projeta a imagem horizontalmente, ‘sobre um vidro fosco para focaizago. A parte inferior serve somente para gravar a Imagem no filme, espelho permanaca sempre imével, sem causar trepidacbes 04 ruldos mas, por sua cause, a imagem 6 vista com of lados invertidos. Para se usar esta maquina costuma-se trabalhar com ela altura da cinture.| Foi 7-nisuanes soa um essa de cn 2 [Uzera na abba @ am 2 imagem 6 vista oxo ‘oj. om ina amar elox de doa cea Daw pode oct ro do paralaxs, 9 quo nae ‘Sonica com au chmere as gus S68, ‘Trala-se da alavanca situada no lado superior direito da camera que avanga 0 filme, ou seja, prepara o time para uma nova fotografia. Cada vez ‘que so bate uma foto, avanca-se 0 tilme uma vez, ‘A maiosia das méquinas fotogra- fieas possuem um dispositive que trava ‘a cdmera para nd se expor das vazos ‘a mesma folo; muitas vezes & indicado por uma janela que, quando a foto ja foi batida, fica vermelha, ficando branca, ‘quando ainda vai se bater a foto. Dispositive que permite saber quantas fotes ja foram batidas e, portanto, uantas ainda sobram. Geralmente, a la- do do contador de exposicbes, existe um cispositivo para que o fotdgrafo so lambre dda quantidade total de poses do seu filme (20 0136). O dispara 0 botdo que quando pressione- do, aciona 0 obturador, permitindo a ex- pposigéo do fle & luz. 0 disparador dave Ser pressionado suavement, para evitar ‘movimentos da maquina no momento da ‘exposigso. Algumas maquinas possuem uma trava para impedir que o disparador ‘seja acionado acidentalmente ou duas ‘yezes sobre o mesmo local do filme. TE] Foto 12 - Ravenca de vane ned tine. Figura §-Evamelo 6 eeparadores de cabo. Quanto conectanos um deparad: de cabo a una ctr, Dhusrosbatr fle om proces uate Bolte dapardor do erp a misuna, Esto psi per (erprtarao cor ps, por exam, com exer mag, 4 O fotémetro 0 instrumento usado para medir a luz que ira sensibilizar 9 filme. O fot6metro mede a intensidade de luz da ‘cena a ser fotografada,indicando ao foté- ‘grafo a tegulagem correta do diafragma do tempo de exposigéo. ‘A maior das méquinas modernas ‘8m fotdmetros préprios. Estéo localiza {dos na propria maquina e podem medir a luz através da objtiva ou através de uma Janela ao lado da mesma, 0s fotémetres, através da objetiva, ormalmente realizam medigdes de luz mais exatas, pois medem exclusiva e exa- tamente a luz que entra pela objetiva e ‘Que ira sensibiizar o filme. Este tipo de fo- {émeira elimina a necessidade de célou- los posteriores quando sao usados filros ‘ov outros acessérios que provequem a perda de luz Em lig6es futuras, ensinaremos ‘mais detalnadamente como trabalhar com (08 fotémavos. o segurar a maquina No momento de fotografar é ne- cessério firmeza para evitar que as fotos saiam tremidas, Além disso, 0 fot6grato deve procurar uma posi¢&o ccbmoda, para trabalhar mais faciimente 2 que no ocorram erros como, por ‘exemplo,. "fotos do préprio deco. icialmente o fotsgrato deve procurar uma posi¢ao em que esteja com 0 corpo equilibrado, de preteréneia, apoiado nos dois pés. Se for preciso, ‘apoiado em uma érvore, parede, sempre do forma que a camera fique imével. ‘A mao direta deve estar colocada de forma que 0 dedo indicador esteja sobre 0 botdo disparador e 0 polagar Pronto para transportaro fime. ‘Armao esquerda deve apolar a maquina e mover os aneis de regulagem de diafragma, focaizacto, velocidad. ‘Quando trabalhar com velo- cidados babs, procure color a ctimora {stave sobre um apoio, uma mesa, um mu bai (quando 0 a ive). © apoio mals seguro, para a c&- mera, entretanto ¢ 0 tripe. Existem divers0s tings de tripés, 08 portatols (Pequencs)préprios, par fotos externas ue exjam caminhadas longas, pols = faceis de transportar devido 0 seu pequeno temanho'e peso, ‘A cémera, quando se usa objetvas longas, toma-se mais pesada 0 afl do rmaninoar Neston casos, 0 uso £0 tips 6 indispensavel. Existem tripés com apoios réerios para as objtvas longas. © fotdrato amador podera dispen- sar 0 tripé caso possua e&meras sim- Dilicades, de obletvas txas, ou caso ste trabalhando com objetivas mais curtas do 50 270 mm © fundamental, entretanto, 6 segurar a cémara corretamente, com firmaza e preciso, para poder manuses- lafaclo coretamente. Fara 9 Ohores erarpls como segura a micuina om vais poss leet, sare do mod aque argu fave ie, aca oo Uar ros sore rarer ‘sag Jo ao cre, aplangoo cape ca ctr pl rans en ce mans. agin rei x fo Vann pare spe da ca pose 9 pos tas 4 Bro ceri. Cdmers 99 mm pod sr spodas como os 8 pmol deseo, ech So modo de saps & Rune capandet sass caforne 8 ‘sodado eo obo acer fomariao. 2 COMO USAR AS ABERTURAS DO DIAFRAGMA Como mencionado anteriormente, © diatragma possul varias aberturas: {quanto maior 0 ndmera indicado no anel, menor a sua abertura ‘A abertura do diatragma 6 utlizada combinada com a volocidade do obturador. Em goral, quanto maior a velocidade (mais répida), menor a abertura do diafragma a ser usada. Este ‘eriterio de qual velocidade e abertura Soverdo ser usadas é tornenida pala leitura do fot6metro; que indica a uminosidade existente. Vamos estud por ora, a variacéo de efeitos que se pode ‘conseguir vatiando-se apenas as aberturas do claragma, sem allerar a velocidade. (0 fotdmetra indica a luminosidade texistente no local onde se deseja foto- gralar, indicando em seu mostrador a ‘aberiura e velocidades que deverdo ser utlizadas. Para se realizar uma boa foto 6 necessario determinar a quantidade correla de luz que devers passar através da lonte @ alingir 0 filme. A velocidade, combinada com a abertura, permit a passagem da luz desejada até o filme, podendo-se variar esta quantidade. Feguiando-se estos do's mecanismos. 3 Entretanto, as aberturas do dia- ftagma ngo servirdo apenas para reguiar ‘a luz. Elas também auxliam na nitidez do foco de determinados objetos dentro do ‘campo visual, por isso, dizemos que altora a profundidade de campo. ‘Quando regulamos 0 anel de focagem, regulamos 0 foco para que 0 ‘objeto principal esteja focado. Variando- ‘se as aborturas do diafragma, entretanto, podemos aumentar o foco, colocanda objetos atras ou adiante do objeto principal dentro do foco conforme a abertura Para sabermos o que estara em foco, olhamos nossa escala de pro- fungidade de campo, marcada no ane! da objetva Por exemplo: digamos que se esteja trabalhando com uma abertura de 5.6 para uma velocidade do 1/125 ¢ 0 {foc0 esteja em um objeto a aproxima- damente 2 motros de distancia. Se olharmos @ escala de profundidade de campo, poderemos observar que as linhas correspondantes & abertura de 5.8 teriamos foco de aproximadamente 1,80 1m até 2,30m, sem alterarmos o foco. Se Usdssomos 1ima ahertura de 8, toriames foco de 1,75 até 2,5 m. Estas aberturas torso efelto na luminosidade da foto. So, na indicacéo do fotometro, devessemos usar 5.6 para 11125 de velocidade, © usarmos uma abertura de 4 entrar mals luz que 0 Indicado, e a foto ficaré superexposta, ou seja, mals exposta & luz que o in- dicade, Se, a0 invés,usarmos a abertura 8, entrar menos luz que o indleado, ea foto ficaré subexposta, menos exposta. ‘A scala de abertura do cialragma ¢ indicada pelo niimerovt. As c&meras 35. _mm tém como objetva narmal uma de 50 85 mm, de diafragma cam abertura maxima de F21.2 ¢ minima de Fe 22. tendo vatiagbes destes valores conforms © tipo © marca da cémera e abjetiva. Para saber. portanio, s¢ os obje- tos estao focados, nao basta 0 que esté ‘Sendo ingicado ne visor da oémera,inde- Pandente do tipo do visor (reflex cu no Feflex). Isto acontece porque, normal: mente, no caso dos visores monoretiex (ou soja, através da objetiva) a méquina mantém sempre a abertura maxima do diatragma, independente de qual abertura esté regulada. O fotograto Sempre v8 0 foco ¢ a profundidade de campo que estao reguladas para abertura maxima do diatragma. Digamos que, por exemplo, a abertura esteja rogulada pare f= 11's a aberiura maxima sejadef= 1.4, ‘A profundidade de campo vista no visor, soré a de f= 1.4 @ nao a de F =11 A abertura estaré aberta em t= 1.6 até 0 ‘momento em que se acione 0 abturador. Neste momento, um mecanismo no interior da cAmera fard com que 0 diairagma se teche até 11 ¢ depois que a foto seja foto diatragma retomara ua abertura maxima, Desta forma, a foto tera uma Profundidade do campo diferente da observada pelo visor. Algumas maquinas, para que se ossa ver qual a profundidade de campo real. possuam uim hatéo que, quando apertado, fecha o diafragma até a abertura requlada, permitinda que se observe, pelo visor, 0 foco @ profun- didade que serdo registrados na foto. Este recurso, entretanto, as vezes obscurece demais a imagam vista, Prejudicando 0 que 0 fotégrafo vé (0 que ao significa que a foto vai ficar escura, uma vez que néo 6 apenas o diaftagma que regula a entrada de luz, mas também a velocidade do obturador). © controle da profundidade de ‘campo sempre deve ser feito através do ‘nel da objativa, do anel de protundidade dde campo, jamais visualmenta. A checa- {gem visual, muitas vezes, seré impos- Sivel, embora, as vezes, possa auxiliar para que o amador se habitus com os ‘ecanismos da prépria camera, Regras para a pro- fundidade de campo A profundidade de campo aumenta: 1. Quanto mals fechamas o iatragma (8,11.16,22...) 2. Quanto maior for a distancia entre 0 fotégralo e 0 objeto principal em foco) 3. Com abjetivas de pequena clstancia focal (35 mm ou menos); 4. Quanto mais distante esti- vYermas do assunto principal da foto. A protundidade de campo minut 1. Quanio mals abrirmos o ia- fragma (56, 45,95, 28, 18, 1.4, 12} 2, Quanto menor for a distancia contre 0 fotégrato e o objeto principal em foco: 3. Com objetives de grande dis- tncia focal (30 mm para mals) 4. Quanto mais. préximo esti vermes do assurio principal 8a foto. Se a cémora for automtica, ele- {rOnica, 0 tempo de exposicao sard cal- Culado pela céimera, as aberturas @ velo- ‘idades serdo dadas automalicamente, Nas cémeras simplificadas, as aberturas no permitem muita variagéo, ‘As quo tém telémetros simples para dias onsolarados, nublados e flash, tam pouca regulagem para as aberturas, Neste caso, 6 aconselhavel trabalhar com dias ensolarados, dentro das con- igdes indicadas no ielémetro, ou as fotos ficardo suboxposias. As variagbes de abertura per mitem efeitos muity inluressantes nas fotos, que podem ser explorados pelo fot6grato, 46 Foto Foo realzads wsance abana do aims i 280 atiate cre 18 mea pinata om toca fl requ tendo po based ver ue ea _s.Rapare como 2 moses data Gt ad Foto 2 0 frigate se tasia um poure mes, use uma abertra do 56. Ouse como a mosis Ga rane eet um pouo aie ocala. f Pa ‘ume deténom de 2 mets da Imad da eras sch aber 1, consesseso ‘umao onde as dus vee exo noc 0 feito de paralaxe nada mals 6 ‘que um erro de enquadramento d Corrente de cdmaras nao reflex ou em ‘cameras reflex com duas objetvas. Este erro acorre quando 0 fotégrafo nao calcula se 0 que esta enquadrado no Visor da camera 6 a mesma imagem que cestd sondo alcancada pela objeiv ‘As cémeras tipo reflex nao tem certo de paralaxe, pois a imagem do visor 6 fornecida por um espelho que esta tellelindo @ imagem captada pela objetiva. Nas cameras nao reflex © reflex de duas objetivas, entratanto, a imagem {do visor nao corresponde exatamente & quo esta sendo captada pela camera, hhavendo uma pequena distancia entre © visor @ a objetiva, suficiente para que corr erro na foto Existem diferentes erros de paralaxe: Vertical: Ocorre quando 0 visor ‘esté colocado acima da objetiva. Quanto menor for a distancia entre a maquina & © objeto fotografado, maior sera a dife- renga. O visor registra a imagem intoira, a objetiva a Imagem cortada. Um exemplo disto 6 a foto de uma pessoa sem cabeca, pois o visor, acima da objativa, registra a cabega ¢ a objetiva, nao. © que esta a direita ou & esquerda da imagem, entretanto, permaneco inaterada, Lateral: Ocorre com os objetos localizados a0 lado da maquina. Quando (8 objetos esto a menos de 4 m, deve- 80 Ter culdado. Ocorre quando 0 visor fest6 colocado a0 lado, da obj visor enquadra a imagem completa © a ‘objativa fotograta a imagem cortada, Existem maquinas mals modemas ‘que possuem correcta no visor,de forma @ compensar 0 fato de que ele esteja Colocado acima ou ao lado da objatva. Entretanto para evitar estes eros, quando fazer 0 enquadramento, & aconselhavel enquadrar a imagem eixando uma margem, para 0 caso da paralaxe ocorer. E aconselhével também, 1ndo fotografar abaixo da distancia de 1.5m do objeto. ‘Ur oro comur ge paralane que passa eepercebio: na page dais aca da cabega {es poses, enum, po Wr, te 0 meso ‘eam ato sardoorem Figura 10 - Exemolo de paraiaxe verti: a cémers (iene portinada) vi" epanas a parts infor do obte onauacrado no vce fotrao fina tena) pana estar Exel ds parsons horizons; govemere ha dlerenes ene a via do tbgte © ada abot. Neco del oacoe de paral frauadramentparaeasra o a fea so er desocouo a camara para compensa a acerca ae Oe oe ‘oor pociba ae alo reainente ena 46 LUZ NATURAL Fetes: KOOAK ‘Ao longo do curso abordaremos, ‘mais profundamente, sobre a luz, a maté- riaeprima do trabalho do fot6grafo. J fala- mas da luz como fendmens fisico, como ‘onda eletromagnética e sobre os efeitos, da luz sob o filme fotogrético. ‘Comagaremos agora a trabalhar com aluz. (© bom fot6grafo nao trabalha ape- nas com @ luz natural existente no local onde ird fotografar. O fotégrafo val além, ‘escolhendo a luz que iré usar. Para comegar a escolha, discorremos sobre a luz natural, por onde entende-so a luz solar. Cientiicamente, a Terra gira em torno do Sol, numa érbita eliptica, ou seja, de formato ovalado, no circular Devido a drbita ter este formato, temos ‘ocasiées onde esta mais ou menos atastada do 80), v yuo Lrresponde, como efeito na Terra, as 4 estacdes do ano: 4a primavera, vero, outono ¢ inverno. ‘Além isso, @ Terra gira sobre si mesma, 0 que cottesponde aos periodos diurno ¢ noturno. ‘A impressao que estes dois fend ‘menos causam, visualmente para um ob- sewador que est localizado na Tera, & do que 0 sol se movimanta om voita da Terra, ocupando diferentes posigbes no .céu durante o dia, do amanhooor 30 p8r- do-sol None da segunda colin, tro estou que der qu gum smart nate encontese noon do ceniredo come Mente cso eapecico ers a {in ome cs cles opatasos mato cates «baron Cada hora do dia possui uma diferente qualidade de luz, bem como ‘cada estagdo do ano, sendo’ assim, cada hordrio do dia possui uma quantidade de luz e um Angulo de iluminagao: amanhecer: é 0 ’surgimento" da luz © céu comega a colorrse de tons erroxeades, avermelhador, davide a0 Angulo do "nascer" do sol. O amanhecer pode proporcionar beias fotos de paisagens. luz da manha: em dias de céu limpo 6 uma luz clara @ limpida, com sombras suaves; as cores dos objetos ficam vibrantes @ claras, realcadas pela luz natural, Quanto mais cedo, mais suave e dirgido ¢ a luz, vinda préxima da linha do horizonte, crlando sombras delgadas e poucas sombras escuras. luz do melo-dia: é uma iuz chamada de “dura’, pois vem dire- tamente “de cima’. Cria sombras fortes, © pronunciadas, ruim para fotes de pessoas devido a ‘estas sombias ¢ a sua excessiva intensidade luminosa, que ‘costuma ofuscar 0 modelo e "estourar* as fotos, luz da tarde: é semethante a luz da_manha, entretanto, com tons ‘amarelados, conforme o horério, quanto ‘mais préximo estiver de entardocer. Cria ombraa longea © empresta fons amarele dourado aos objetes. centardecer: 0 odu também colare- '8@ de tons avermelhados e aroxeados, também dtimos para fotografar paisagens, ‘A luz do eniardecer também cia um clima “melancélico" @ “romantica” & determi- nnadas fotos, Conforme a estagéo do ano, a também vara, pols vara a cistancia entra 8 Terra © 0 Sol. Assim sendo, o inverno tem dias mais oscuros, menos ilumi- rnados, devido a distancia entre Terra e 0 Sol; 2 primavera, com dias mais ensolarados, mas luz mais suave que 0 veraa, perlode mals toromente iuminado 40 ano, No outono, temo uma luz similar 4B ada primavera. Dias nublados e sombrios podem ser aproveitados para fotogratar, embora femprestem tons cinza-azulados as cores. Para se conseguir bons resultados @ a luz desejada, quando trabalhando ‘com luz natural, 0 fotégrato deve munit-se Je uina bua dose de pacioncia. Mulas vyezes 0 essencial é 0 planejamento do trabalho: acordar cedo, aguardar no local a iluminagdo desejada, utllizar alguns Fecursos aticionals como os rebetedores do luz, Os rebatedores séo placas Fecobertas de papel-aluminio para direcionar reflexes de luz eolar @lluminar Areas que astelam escuras, como por pio, 0 rasto de uma modelo, importante, de Inicio, 6 proourar ‘rabalhar 0s diferentes hordrios do da & Veriicar os resultados. Em cameras sim- pliicadas, sem recursos de variagao da Velocidade e abertura, é importante ver ficar-se que as condigées de luminost- gage estejam adequadas para a maquina Fj 8 A mana de e enquadtar una fot pode eniquteta ou dechia tre, Goesre coe ess tad mato mas pooe que ft, onde oe, Eelnco ge emareo apres mute mai Fai; Oe anaes, trios ca maa 9 apart Go bel tat ‘a2 1890 has Foto 9.9 a8 1900 horn, {ue 02 contoroe da Na aula passada falamos sobre ‘enquadramenta,linhas de composicéo @ Anguios de perspectiva, ‘Nesta mastraremas © volume dos objetos @ 0 efeito da luz sobre eles, continuando sempre a observar 0s ‘enquadramentos @ os angulos onde 0 {otégraio se posiciona. ‘Os abjetos possuem volume e for mas definidas a partir de algumas formas: ‘sdlidas bésicas: pirémide, cone, paralele- pipedo, cubo, cindro e esfera. Estas for- ‘mas sélidas, compostas entre si, formam ‘8 objatos que podemos observar & nossa volta: arvores, casas, edificios, automé- ‘yes; © 03 abjstos que possuimos em ca: ‘a: lougas, mévels, quacros, entre outros. Quando a luz incide sobre estes objetos, cra sombras préprias as formas dos mesmos 9 sombras projetando 0s formatos destes abjetos. Estas sombras podem valorizar ‘uma composigéo ou prejudicé-ia, Além disso, a solidez do objeto varia a maneira como a luz iré comportar- se: objetos solides bloqueiam a luz, projetando sombras em seu format objetos transparentes © os, liquidos refratam a luz. Desta forma, um aquario, por cexemplo, refratara a luz, néo bloqueando- @ completamente. ‘As luzes @ sombras_criam contrastes nas fotos, ou seja, areas de 50 claros @ escuros que podem acentuar ou atenuar cores e formas. Quanto maior 0 contraste, diferenca entre a area iluminada e a escura, mais marcadi ‘Sordo as formas do objet. ‘Quando olhamos uma foto, nossos colhos *passeiam’ sobre ela, lazendo um caminho natural, seguindo o mesmo principio de leitura da escrita: do canto superior osquerdo para a dircita,

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