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História.............................................................................................................................................. 03
Missão 2010..................................................................................................................................... 03
Valores 2010.................................................................................................................................... 04
Técnico Bancário 1
2 Técnico Bancário
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Criada em 1861, a CAIXA é o principal agente das políticas públicas do governo federal e, de uma
forma ou de outra, está presente na vida de milhões de brasileiros. Isso porque a CAIXA – uma empresa
100% pública – atende não só os seus clientes bancários, mas todos os trabalhadores formais do Brasil,
estes por meio do pagamento de FGTS, PIS e seguro-desemprego; beneficiários de programas sociais e
apostadores das Loterias.
Além disso, ao priorizar setores como habitação, saneamento básico, infra-estrutura e prestação de
serviços, a CAIXA exerce um papel fundamental na promoção do desenvolvimento urbano e da justiça social
no país, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente a de baixa renda.
A atuação da CAIXA também se estende aos palcos, salas de aula e pistas de corrida, com o apoio a
iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas.
História
O dia 12 de janeiro de 1861 marcou o início da história da CAIXA e de seu compromisso com o povo
brasileiro. Foi nesse dia que Dom Pedro II assinou o Decreto n° 2.723, dando origem à Caixa Econômica e
Monte de Socorro. Criada com o propósito de incentivar a poupança e de conceder empréstimos sob penhor,
a instituição veio combater outras que agiam no mercado, mas que não ofereciam garantias sérias aos
depositantes ou que cobravam juros excessivos dos devedores.
A experiência acumulada desde então permitiu que em 1931 a CAIXA inaugurasse operações de
empréstimo em consignação para pessoas físicas. E que, em 1934, por determinação do governo federal,
assumisse a exclusividade dos empréstimos sob penhor, com a conseqüente extinção das casas de prego
operadas por particulares.
Em quase um século e meio de existência, a CAIXA presenciou transformações que marcaram a
história do Brasil. Acompanhou mudanças de regimes políticos e participou ativamente do processo de
urbanização e industrialização do país.
Em 1931, começou a operar a carteira hipotecária para a aquisição de bens imóveis. Cinqüenta e
cinco anos mais tarde, incorporou o Banco Nacional de Habitação (BNH), assumindo definitivamente a
condição de maior agente nacional de financiamento da casa própria e de importante financiadora do
desenvolvimento urbano, especialmente do saneamento básico.
Também em 1986, a CAIXA incorporou o papel de agente operador do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS), antes gerido pelo BNH. Três anos depois, passou a centralizar todas as contas
recolhedoras do FGTS existentes na rede bancária e a administrar a arrecadação desse fundo e o
pagamento dos valores aos trabalhadores.
Desde sua criação, a CAIXA estabeleceu estreitas relações com a população, assistindo suas
necessidades imediatas por meio de poupança, empréstimos, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crédito
educativo, financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais. Também alimentou sonhos de
riqueza e de uma vida melhor com as Loterias Federais, das quais detém o monopólio desde 1961.
Ao longo de sua história, a CAIXA cresceu e se desenvolveu, diversificando sua missão e ampliando
sua área de atuação. Hoje, ela atende correntistas, trabalhadores, beneficiários de programas sociais e
apostadores. Também apóia iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas em todo o Brasil. Como
principal agente das políticas públicas do governo federal, a CAIXA infiltra-se pelo país e promove
aproximações geográficas e sociais. Já são mais de 48,1 milhões de clientes e 37,5 milhões de cadernetas
de poupança, o que corresponde a 31% de todo o mercado de poupança nacional.
Passados 149 anos, a CAIXA consolidou-se como um banco de grande porte, sólido e moderno, e
uma empresa pública que é sinônimo de responsabilidade social. Mas nunca perdeu seu intuito original: ser
uma CAIXA para você e para todos os brasileiros
Missão 2010
Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do País, como instituição
financeira, agente de políticas públicas e parceira estratégica do Estado brasileiro.
Técnico Bancário 3
Valores 2010
· Sustentabilidade econômica, financeira e socioambiental.
· Valorização do ser humano.
· Respeito à diversidade.
· Transparência e ética com o cliente.
· Reconhecimento e valorização das pessoas que fazem a CAIXA.
· Eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos
Consciência Ética
Respeito, Honestidade, Compromisso, Transparência, Responsabilidade
A conjuntura em que vivemos exige uma profunda reflexão em torno dos caminhos percorridos, com
o objetivo de se delinear ações que favoreçam a prosperidade, a sustentabilidade, a segurança e a cidadania
para todos, por meio de um esforço conjunto de todas as sociedades e culturas. Do contrário, as gerações
futuras estarão comprometidas.
Nesse contexto, delineia-se o papel da Caixa como um espaço de promoção de melhores condições
de vida, em todos os sentidos, e de formação de pessoas socialmente responsáveis.
A consciência ética surge como um elemento fundamental desse processo e se revela na prática
cotidiana por meio da ação alicerçada na responsabilidade sócio-ambiental.
Revela-se, portanto, como instrumento de natureza imprescindível para a Caixa, o seu Código de
Ética, por sistematizar os valores éticos que devem nortear a condução dos negócios, orientar as ações e o
relacionamento com os interlocutores internos e externos.
4 Técnico Bancário
VI - aplicação de regras de governança corporativa
DECRETO Nº 6.473, DE 5 DE JUNHO DE e dos princípios de responsabilidade social
2008 empresarial; e
I - exercer atividades ou prestar qualquer serviço Parágrafo único. A perda do cargo não elide a
a sociedades ou entidades concorrentes da CEF; responsabilidade civil e penal a que estejam
sujeitos os membros dos órgãos de administração
II - aceitar cargo de administrador ou conselheiro, da CEF, em virtude do descumprimento de suas
ou estabelecer vínculo profissional com pessoa obrigações.
física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos seis
meses anteriores ao término da gestão, se maior Remuneração
prazo não for fixado nas normas regulamentares;
Art. 14. A remuneração dos membros dos órgãos
III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse de administração e do Diretor Jurídico da CEF
de pessoa física ou jurídica, perante órgão ou será fixada anualmente pelo Ministro de Estado da
entidade da Administração Pública Federal com Fazenda, mediante proposta do Conselho de
que tenha tido relacionamento oficial direto e Administração, observadas as prescrições legais.
relevante nos seis meses anteriores ao término da
gestão, se maior prazo não for fixado nas normas
regulamentares. Vacância, substituição e férias
§ 5o Incluem-se no período de impedimento a que Art. 15. As licenças do Presidente da CEF serão
se refere o parágrafo anterior eventuais períodos concedidas pelo Conselho de Administração, e as
de férias anuais remuneradas não gozadas dos Vice-Presidentes e do Diretor Jurídico, pelo
previstas no art. 15, § 4º deste Estatuto. Presidente da CEF.
Art. 12. Aos membros integrantes dos órgãos de II - nos afastamentos superiores a trinta dias
Administração e do Conselho Fiscal é vedado consecutivos, por quem, na forma da lei, for
intervir no estudo, processo decisório, controle ou nomeado interinamente pelo Presidente da
liquidação de qualquer operação em que, direta ou República; e
indiretamente, sejam interessadas sociedades de
que detenham o controle ou parcela superior a III - no caso de vacância, até a posse do novo
dez por cento do capital social, aplicando-se esse Presidente, por vice-presidente designado pelo
impedimento, ainda, quando o controle ou a Conselho de Administração.
participação no capital for detido por pessoas de
que trata o art. 10, inciso III, e quando se tratar de § 2o Os Vice-Presidentes integrantes do
empresa na qual ocupem ou tenham ocupado Conselho Diretor serão substituídos por outro vice-
cargo de gestão no exercício social imediatamente presidente, e os Vice-presidentes responsáveis
anterior à investidura na CEF. pelas áreas segregadas, por empregado da CEF
em exercício de função compatível com a
substituição, sendo que o substituto:
Perda do cargo
I - nos afastamentos até trinta dias consecutivos,
será indicado pelo Presidente da CEF;
Art. 13. Perderá o cargo:
II - nos afastamentos superiores a trinta dias
I - o membro do Conselho de Administração que consecutivos, será nomeado interinamente, na
deixar de comparecer, sem justificativa escrita, a forma da lei, pelo Conselho de Administração; e
três reuniões ordinárias consecutivas ou a quatro
reuniões ordinárias alternadas durante o prazo do
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III - no caso de vacância, até a posse do novo menos um ano do término de seu último mandato.
Vice-Presidente, será designado pelo Presidente
da CEF. § 3o A investidura dos membros do Conselho de
Administração far-se-á mediante assinatura em
§ 3o O Diretor Jurídico será substituído por livro de termo de posse.
empregado ocupante do cargo permanente de
advogado da CEF no exercício de função § 4o Na hipótese de recondução, o prazo do novo
compatível com a substituição, sendo: mandato contar-se-á a partir da data do término
da gestão anterior.
I - até trinta dias consecutivos, mediante
designação pelo Presidente da CEF; e § 5o Findos os mandatos, os membros do
Conselho de Administração permanecerão em
II - além de trinta dias consecutivos ou em caso exercício até a posse dos novos Conselheiros.
de vacância, até a posse do substituto, mediante
designação pelo Presidente e homologação, § 6o Em caso de vacância no curso do mandato,
dentro do período de substituição, pelo Conselho será nomeado novo Conselheiro, que completará
de Administração. o prazo de gestão do substituído.
XII - deliberar sobre as seguintes matérias a XVIII - designar o Vice-Presidente que substituirá
serem submetidas à decisão do Ministro de o Presidente da CEF nos seus impedimentos;
Estado da Fazenda, por proposta apresentada
pelo Presidente da CEF: XIX - deliberar, por proposta do Presidente da
CEF, sobre a designação e dispensa do Ouvidor e
a) prestação de contas anual, segregada, dos do responsável pela Auditoria Interna da CEF,
investimentos e custos das áreas de negócios da observada a legislação vigente;
CEF, destacando especialmente os custos sociais
e públicos assumidos pela empresa e XX - deliberar sobre nomeação e substituição dos
relacionados a programas e serviços delegados representantes da CEF nos Conselhos
pelo Governo Federal; Deliberativo e Fiscal da entidade de previdência
privada por ela patrocinada, mediante proposta do
b) alienação, no todo ou em parte, de ações de Presidente da CEF;
propriedade da CEF em empresas controladas;
subscrição ou renúncia a direito de subscrição de XXI - decidir sobre vetos do Presidente da CEF às
ações ou debêntures conversíveis em ações em deliberações do Conselho Diretor;
empresas controladas; venda de debêntures
conversíveis em ações de titularidade e de XXII - avaliar os relatórios semestrais relacionados
emissão de empresas controladas; com o sistema de controles internos da CEF;
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XXIII – nomear e destituir os membros do Comitê
de Auditoria; Da Presidência
X - aprovar a designação dos titulares dos cargos XIX - aprovar e encaminhar relatórios gerenciais e
de Superintendentes, mediante proposta do Vice- informes econômico-financeiros destinados à
Presidente a que estiver subordinado diretamente Presidência, ao Conselho de Administração e ao
o indicado; Ministério da Fazenda;
XIII - aprovar arquitetura organizacional e modelo Art. 25. O Conselho Diretor reunir-se-á
de funcionamento das Vice-Presidências e da ordinariamente uma vez por semana ou
Auditoria Interna, observadas as áreas de atuação extraordinariamente por convocação de seu
estabelecidas pelo Conselho de Administração e o Presidente, observadas as condições de
disposto no art. 21, VIII deste Estatuto; funcionamento previstas em seu regimento
interno.
XIV - ressalvados os atos consistentes em firmar
acordos de acionistas ou renunciar a direitos neles § 1o Das reuniões participarão, obrigatoriamente,
previstos ou, ainda, assumir quaisquer o Vice-Presidente responsável pelas funções de
compromissos de natureza societária referentes controle e o Diretor Jurídico, ou os seus
ao disposto no art. 118 da Lei no 6.404, de 1976, substitutos, sendo que o quorum para deliberação
aprovar, em relação às empresas de cujo capital a colegiada será de, no mínimo, sete membros
CEF participe sem deter o controle, os seguintes titulares ou substitutos no exercício da titularidade.
atos societários:
§ 2o As deliberações do Conselho Diretor serão
a) alienação, no todo ou em parte, de ações de tomadas por maioria simples dos integrantes com
propriedade da CEF nas empresas; subscrição ou direito a voto, titulares ou substitutos no exercício
renúncia a direito de subscrição de ações ou da titularidade, cabendo ao Presidente, em caso
debêntures conversíveis em ações nas empresas; de empate nas votações, o direito ao voto de
venda de debêntures conversíveis em ações de qualidade além do voto ordinário.
titularidade e de emissão das empresas;
§ 3o O Presidente poderá vetar as deliberações
b) cisão, fusão ou incorporação das empresas; e do Conselho Diretor no prazo de setenta e duas
horas contado do conhecimento da deliberação,
c) permuta de ações ou outros valores mobiliários devendo submeter o veto à apreciação do
representativos da participação da CEF no capital Conselho de Administração na primeira reunião do
das sociedades; Colegiado que se realizar após a decisão.
Anotações:
XV – aprovar a cessão de empregados da CEF a
outros órgãos da administração pública;
Art. 26. Além dos Vice-Presidentes que integram d) comunicar ao Banco Central do Brasil a
o Conselho Diretor, serão nomeados e nomeação, designação e exoneração de Vice-
demissíveis ad nutum pelo Presidente da Presidente, Diretor Jurídico, Ouvidor e de
República, por indicação do Ministro de Estado da integrante dos Conselhos de Administração e
Fazenda, ouvido o Conselho de Administração, Fiscal e do Comitê de Auditoria;
dois Vice-Presidentes, os quais responderão
exclusivamente pela gestão de ativos de terceiros e) admitir, dispensar, demitir, promover, designar
e pela administração ou operacionalização das para o exercício de cargo comissionado, transferir,
loterias federais e dos fundos instituídos pelo licenciar, conceder menção honrosa, punir
Governo Federal, nestes incluído o Fundo de empregados, facultada a outorga destes poderes
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). com limitação expressa;
I - do Presidente:
t) manter o Conselho Diretor informado sobre a j) propor ao Conselho Diretor a designação dos
execução do plano operacional da Presidência; titulares dos cargos de Superintendentes para as
áreas sob sua supervisão;
u) arbitrar impasses e conflitos de gestão relativos
a decisões e ações executivas das Vice- l) submeter à apreciação da Presidência normas
Presidências; corporativas, no seu âmbito de atuação;
Art. 31. A CEF assegurará aos integrantes e ex- VI - Comitê de Compras e Contratações;
integrantes da Diretoria e dos Conselhos de
Administração e Fiscal a defesa em processos VII - Comitê de Avaliação de Negócios e
judiciais e administrativos contra eles instaurados Renegociação;
pela prática de atos no exercício do cargo ou
função, desde que não haja incompatibilidade com VIII - Comissão de Ética.
os interesses da CEF.
§ 1o Ressalvados os casos especificados em lei,
o os colegiados de que trata este artigo serão
§ 1 O benefício previsto no caput aplica-se, no
que couber e a critério do Conselho de compostos por até cinco membros indicados pela
Administração, aos ocupantes e ex-ocupantes dos Presidência da CEF ou, no caso do Comitê de
cargos gerenciais e de assessoramento e aos Auditoria, pelo Conselho de Administração.
prepostos, presentes e passados, regularmente
investidos de competência por delegação dos
administradores.
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§ 2o A composição e o funcionamento dos só podendo ser destituídos, nesse período,
colegiados de que trata este artigo serão mediante decisão motivada da maioria absoluta
disciplinados por regimento interno editado com dos membros do Conselho.
observância às disposições deste Estatuto, no que
couber, e submetidos à aprovação do Conselho § 2o O anterior ocupante do cargo só será
de Administração por proposta do próprio Comitê, nomeado novamente se já contar três anos sem
no caso do Comitê de Auditoria, e por proposta do ocupar o cargo de membro do Comitê de
Presidente da CEF nos demais casos. Auditoria.
Parágrafo único. Poderão participar das reuniões § 6o O Comitê de Auditoria reunir-se-á pelo
do Conselho, na forma prevista em seu Regimento menos uma vez a cada mês, com a presença de
Interno, sem direito a voto, profissionais todos os seus membros, titulares e suplente, e
capacitados a assessorar na tomada de decisões, terá o seu funcionamento e atribuições regulados
à exceção dos responsáveis por atividades que em regimento interno aprovado pelo Conselho de
possam conflitar com os interesses da Vice- Administração.
Presidência de Fundos de Governo e Loterias.
§ 7o Deverão participar das reuniões do Comitê,
sem direito a voto, sempre que convocados, o
Comitê de Auditoria Auditor-Geral ou qualquer membro da auditoria
interna; os auditores independentes; quaisquer
Art. 35. O Comitê de Auditoria será formado por membros do Conselho Diretor e quaisquer
três membros titulares e um suplente. empregados da CEF.
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IX - apreciar os resultados dos trabalhos produzidos
Atribuições e competências pelas auditorias externa, interna e integrada,
relacionados com a avaliação dos processos de
Art. 42. Compete ao Conselho Fiscal: gestão de crédito, de análise de mercado e de
deferimento de operações da CEF e respectivos
I - fiscalizar os atos dos administradores e verificar fundos e programas por ela operados ou
o cumprimento de seus deveres legais e administrados;
estatutários;
X - reunir-se, ao menos trimestralmente, com o
II - opinar sobre a prestação de contas anual da Comitê de Auditoria para discutir sobre políticas,
CEF e dos fundos e programas por ela operados práticas e procedimentos identificados no âmbito
ou administrados, fazendo constar do seu parecer de suas respectivas competências; e
as informações complementares que julgar
necessárias ou úteis; XI - exercer as demais atribuições atinentes ao
seu poder de fiscalização, consoante a legislação
III - analisar, ao menos trimestralmente, os vigente.
balancetes e demais demonstrativos contábeis da
CEF e dos fundos e programas por ela operados § 1o Os órgãos de administração são obrigados a
ou administrados; fornecer ao Conselho Fiscal cópia das atas de
suas reuniões, dos balancetes e das demais
IV - examinar as demonstrações financeiras demonstrações financeiras elaboradas
semestrais e anuais da CEF e as de encerramento periodicamente, bem como dos relatórios de
do exercício social dos fundos e programas por execução de orçamentos.
ela operados ou administrados, manifestando sua
opinião, inclusive sobre a situação econômico- § 2o O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer de
financeira da Empresa; seus membros, solicitará aos órgãos de
administração esclarecimentos ou informações,
V - manifestar-se sobre alienação ou oneração, assim como a elaboração de demonstrações
exceto penhora em ações judiciais, de bens financeiras ou contábeis especiais.
imóveis de uso próprio;
e) de constituição de fundos, reservas e provisões; Art. 44. O exercício social da CEF corresponderá
ao ano civil.
f) de absorção de eventuais prejuízos com as
reservas de lucros; e Anotações:
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após a destinação prevista nos itens de I a V, até
Demonstrações financeiras, lucros e o limite de vinte por cento do capital social.
reservas
§ 3º O saldo das reservas de lucros, exceto as
Art. 45. A CEF levantará demonstrações para contingências, de incentivos fiscais e de
financeiras ao final de cada semestre, certificadas lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital
por auditores independentes, conforme normas do social.
Conselho Monetário Nacional e do Banco Central
do Brasil. § 4º Caso o saldo das reservas de lucros referido
no § 3º ultrapasse o valor do capital social, o
§ 1º Outras demonstrações financeiras Conselho de Administração deliberará sobre
intermediárias ou extraordinárias serão aplicação do excesso na modificação do capital da
preparadas, caso necessárias ou exigidas por CEF ou na distribuição de dividendos.
legislação específica.
§ 5º O montante referente à reserva de loterias,
§ 2º Após a absorção de eventuais prejuízos que tenha sido realizado no exercício anterior,
acumulados e deduzida a provisão para imposto constituirá, na forma do disposto neste Estatuto,
de renda e contribuição social sobre o lucro objeto de proposta de modificação do capital da
líquido, o Conselho de Administração fixará a CEF.
destinação dos resultados, observados os limites
e as condições exigidos por lei, a saber: § 6º Os prejuízos acumulados devem,
preferencialmente, ser deduzidos do capital, na
I - cinco por cento para constituição da reserva forma prevista no art. 173 da Lei nº 6.404, de
legal, destinada a assegurar a integridade do 1976.
capital, até que ela alcance vinte por cento do
capital social; § 7º Os valores dos dividendos e dos juros, a
título de remuneração sobre capital próprio,
II - reservas de lucros a realizar; sofrerão incidência de encargos financeiros
equivalentes à taxa do Sistema Especial de
III - reservas para contingências; Liquidação e de Custódia - SELIC, a partir do
encerramento do exercício social até o dia do
IV - reserva de incentivos fiscais; efetivo recolhimento ou pagamento.
V - vinte e cinco por cento, no mínimo, do lucro § 8º Após levantado o balanço relativo ao
líquido ajustado, para o pagamento de dividendos primeiro semestre, poderá ser deliberado pelo
e de juros sobre capital próprio; Conselho de Administração, por proposta do
Conselho Diretor, o pagamento de dividendo, a
VI - reserva de retenção de lucros; e título de adiantamento por conta do dividendo do
exercício, e, na forma da lei, no mínimo vinte e
VII - reservas estatutárias, assim consideradas: cinco por cento do lucro líquido até então apurado.
Publicações oficiais
I - o regulamento de licitações;
II - o regulamento de pessoal;
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