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JURISDICIONAL E AD-
MINISTRATIVO
Presidente:
(a)
Otávio Leão Praxedes
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Pleno
Secretaria Geral
TRIBUNAL PLENO
Partes das Conclusões de Acórdãos da 45ª Sessão Ordinária do Tribunal de Justiça, realizada em 12/12/2017, nos termos do art. 943,
§ 2º, do CPC.
01 - Agravo Regimental nº 0800190-06.2017.8.02.0000/50000 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual.
Agravante : Jousy Pimentel de Souza
Advogado : Tiago Barreto Casado (OAB: 7705/AL)
Advogado : Alan Silva de Morais (OAB: 14154/AL)
Agravado : Uncisal - Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
Procurador : Luiz Duerno Barbosa de Carvalho (OAB: 2967/AL)
Relator: Des. Otávio Leão Praxedes
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 2
Vice-Presidência
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 4
04.Nesse contexto, tendo em vista recentes decisões do Tribunal Pleno deste Poder Judiciário, a exemplo daquelas exaradas nos
autos dos Processos Administrativos nºs 2017/10097 e 2017/2888, em sentido favorável a pretensões análogas ao caso em apreço, e
sob o pálio da segurança jurídica e da economia e celeridade processuais, de modo a afastar decisões conflitantes acerca de casos
assemelhados, bem assim em respeito, sobretudo, ao reportado Colegiado e, ainda, considerando fato de que a requerente está optando
pela participação em referenciado curso durante seu respectivo período de férias, o acolhimento à pretensão em apreço é medida que se
impõe.
05.Dessa forma, defiro o pedido, nos termos em que requerido.
06.À Corregedoria-Geral da Justiça, para conhecimento.
07.Após, à Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas, para anotações e arquivamento.
08.Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017.
Desembargador CELYRIO ADAMASTOR TENÓRIO ACCIOLY
Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º. Autorizar a alteração de QDD no valor de R$ R$ 5.490.555,00 (cinco milhões e quatrocentos e noventa mil e quinhentos
e cinquenta e cinco reais), conforme determinam a LOA e LDO vigentes.
Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se todas as disposições em contrário.
Nº DA PLANO
NOTA DE INTERNO NATUREZA DA
RESERVA PROGAMA DE TRABALHO ESPECIFICAÇÃO DESPESA/FONTE VALOR
DE RECURSO
01 MANUTENÇÃO DA1598
CORREGEDORIA GERAL DE
02.061.0003.2100.0000 3390-14/0100 24.473,00
JUSTIÇA
02 MANUTENÇÃO DA1598
CORREGEDORIA GERAL DE
02.061.0003.2100.0000 3390-30/0100 22.939,00
JUSTIÇA
03 MANUTENÇÃO DA1598
CORREGEDORIA GERAL DE
02.061.0003.2100.0000 3390-33/0100 4.999,00
JUSTIÇA
04 MANUTENÇÃO DA1598
CORREGEDORIA GERAL DE
02.061.0003.2100.0000 3390-36/0100 20.749,00
JUSTIÇA
05 MANUTENÇÃO DA1598
CORREGEDORIA GERAL DE
02.061.0003.2100.0000 3390-39/0100 24.279,00
JUSTIÇA
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06 MANUTENÇÃO DA1598
CORREGEDORIA GERAL DE
02.061.0003.2100.0000 3390-47/0100 4.249,00
JUSTIÇA
27 MANUTENÇÃO DA1600
ESCOLA SUPERIOR DA
02.364.0003.2123.0000 3390-14/0100 4.174,00
MAGISTRATURA
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28 MANUTENÇÃO DA1600
ESCOLA SUPERIOR DA
02.364.0003.2123.0000 3390-30/0100 19.999,00
MAGISTRATURA
29 MANUTENÇÃO DA1600
ESCOLA SUPERIOR DA
02.364.0003.2123.0000 3390-33/0100 29.999,00
MAGISTRATURA
30 MANUTENÇÃO DA1600
ESCOLA SUPERIOR DA
02.364.0003.2123.0000 3390-36/0100 25.314,00
MAGISTRATURA
31 MANUTENÇÃO DA1600
ESCOLA SUPERIOR DA
02.364.0003.2123.0000 3390-39/0100 38.499,00
MAGISTRATURA
32 MANUTENÇÃO DA1600
ESCOLA SUPERIOR DA
02.364.0003.2123.0000 3390-47/0100 5.184,00
MAGISTRATURA
TOTAL 5.490.555,00
ANEXO II - SUPLEMENTAÇÃO
ESPECIFICAÇÃO NATUREZA DA
Nº DA NOTA PROGRAMA DE DESPESA/FONTE
Nº DA NOTA DE RESERVA PLANO INTERNO
DE RESERVA TRABALHO DE RECURSO
TOTAL 5.490.555,00
OBJETIVO
ALTERAÇÃO DO Q.D. D. PARA ATENDER ÀS DESPESAS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS.
ORDENADOR DA DESPESA
Gabinete da Presidência
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 7
Intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões ao recurso especial, observado o prazo legal, em conformidade com o
disposto no art. 1.030, CPC.
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Em face da interposição de agravo, intime-se a parte agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.
Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, retornem os autos conclusos para os fins do disposto no art.
1.042, §4º, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intime-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
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Publique-se. Intimem-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao (aos) recurso (os).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Levando-se em consideração que o Superior Tribunal de Justiça homologou o pedido de desistência formulado pelo agravante
no agravo em recurso especial, consoante decisão de fls. 312, e que tal decisum transitou em julgado, de acordo com a informação
constante na certidão de fls. 315, encaminhem-se os autos à Secretaria a fim de arquivar o feito.
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Intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões ao recurso especial, observado o prazo legal, em conformidade com o
disposto no art. 1.030, CPC.
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao recurso especial, observado o prazo legal, consoante o disposto no artigo
1.030, do Código de Processo Civil de 2015.
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Recorrido: M. P.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 10
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao (aos) recurso (os).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Em face da interposição de agravo, intime-se a parte agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.
Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, retornem os autos conclusos para os fins do disposto no art.
1.042, §4º, do Código de Processo Civil.
Publique-se. Intime-se.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 11
Levando-se em consideração que o Superior Tribunal de Justiça conheceu parcialmente do recurso especial e, nesta parte, negou-
lhe provimento, consoante decisão de fls. 390/393, e que tal decisum transitou em julgado, de acordo com a informação constante na
certidão de fls. 406, encaminhem-se os autos à Secretaria a fim de arquivar o feito.
Intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões ao recurso extraordinário, observado o prazo legal, em conformidade com
o disposto no art. 1.030, CPC.
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 12
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Intime-se a parte recorrida para, no prazo legal, oferecer contrarrazões ao(s) recurso(s).
Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
A Diretoria de Precatório deste Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições, vem por meio do presente
edital, convocar os senhores credores de precatórios abaixo relacionados, a comparecerem no dia 18 de dezembro de 2017, a partir das
09h00min, no Auditório 02 Desembargador Antônio Nunes de Souza, localizado no 1º andar do Edifício sede do Tribunal de Justiça do
Estado de Alagoas, com endereço na Praça Marechal Deodoro da Fonseca, nº 319, Centro, nesta capital, com o objetivo de receber seus
respectivos alvarás, realizando, assim, uma eficiente prestação jurisdicional deste Poder.
Na oportunidade, ressaltamos que os credores pessoas físicas deverão comparecer apresentando cópia legível de documento oficial
com foto e CPF. Em se tratando de Pessoa Jurídica, deverá ser entregue cópia autenticada do contrato societário e suas respectivas
alterações, certidão simplificada da Junta Comercial, assim como documento oficial com foto e CPF do(s) representante(s) legal(is).
Segue abaixo a relação dos Processos de Precatórios com os números dos correspondentes alvarás que serão entregues na data
e horários acima marcados. Destaco que somente deverão comparecer os credores e advogados abaixo relacionados. Os demais
credores serão convocados em outra oportunidade:
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 17
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Em virtude do que é expedido o presente Edital de Convocação de credores, que será publicado no Diário da Justiça Eletrônico DJE
e afixado em local de costume na sede deste Tribunal.
Publique-se.
Direção Geral
A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, determinou a
composição das seguintes publicações:
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear THIAGO AUGUSTO LOPES DE MORAIS para
o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e
títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear ALLYSSON JORGE LIRA DE AMORIM para o
cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e
títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear ELIELSON DOS SANTOS PEREIRA para o
cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e
títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear DOUGLAS BECKHAUSER DE FREITAS para
o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e
títulos.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 19
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear DIOGO DE FREITAS para o cargo de Juiz
Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear GUILHERME BUBOLZ BOHM para o cargo de
Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear LIGIA MONT ALVERNE JUCA SEABRA para o
cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e
títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear NATHALLYE COSTA ALCÂNTARA DE OLIVEIRA
para o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de
provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear LUCAS CARVALHO TENÓRIO DE
ALBUQUERQUE para o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso
público de provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear RAUL CABUS para o cargo de Juiz Substituto do
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear TARCISIO ROBSLEI FRANÇA para o cargo de
Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e títulos.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 20
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear LARRISSA GABRIELLA LINS VICTOR LACERDA
para o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de
provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear VINICIUS GARCIA MODESTO para o cargo de
Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, na conformidade do artigo 96, inciso I, “e”, da Constituição Federal, nomear SANDRA MORETTO NICOLA RADUNZ para
o cargo de Juiz Substituto do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em virtude de sua aprovação em concurso público de provas e
títulos.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE, a pedido e ad referendum do Tribunal Pleno, exonerar JOSÉ MÁXIMO DA SILVA JÚNIOR do cargo, em comissão, de
Assessor de Juiz, AJ-1, da Comarca de Major Isidoro.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
tendo em vista o que consta do Processo TJAL nº 2016/6880, e considerando o que deliberou o Egrégio Plenário desta Corte,
em Sessão Administrativa realizada em 1º de agosto do corrente ano, RESOLVE, com fundamento no que dispõe o art. 40, § 1º,
III, a, da Constituição Federal, combinado com art. 52, da Lei Estadual nº 7.751/2015, conceder aposentadoria voluntária por Tempo
de Contribuição à servidora ISABEL CRISTINA LEITE TEIXEIRA, ocupante do cargo de Analista Judiciário, Classe A, Padrão 5, com
proventos integrais e paridade.
Designa servidor para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor ABELARDO BRAGA LAURINDO DE CERQUEIRA JUNIOR, ocupante
do cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1,
da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidor para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e Serviços Diversos, FGDS-1.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 21
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor ADERSON DE MENDONÇA VASCONCELOS, ocupante do cargo
efetivo de Oficial de Justiça, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora ADRIANA AGRA VILLANOVA VASCONCELOS, ocupante do cargo
efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe do Serviço de Pessoal, FGDS-1, da Estrutura Administrativa
do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função de Encarregado da Expedição de Autos Judiciários, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada ANA CLAUDIA DE MELO MARQUES LUZ, para exercer
a Função de Encarregado da Expedição de Autos Judiciários, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função de Encarregado da Escrituração Contábil e dos Balancetes, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora ANA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, ocupante do cargo efetivo
de Analista Judiciário, para exercer a Função de Encarregado da Escrituração Contábil e dos Balancetes, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora ANA VALÉRIA OLIVEIRA TENÓRIO DE LIMA PORCIUNCULA,
ocupante do cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função de Encarregado do Registro de Acórdão, FGDS-1, da
Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 22
Designa servidora para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora ANDREA ACIOLI PINTO DE BARROS, ocupante do cargo efetivo
de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada ANDREA GOUVEIA LOBÃO BARRETO, para exercer
a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do
Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora ANNA KARLA MEDEIROS PONTES DE ALMEIDA, ocupante do
cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função de Encarregado da Extração e Registro de Empenhos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora cedida CHEYLA GOMES TENÓRIO RODRIGUES DANTAS, para
exercer a Função de Encarregado da Biblioteca, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora CICERA CRISTINA LIMA DE ARAÚJO BANDEIRA, ocupante do
cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa
do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor CLEITON GONÇALVES FALCÃO, ocupante do cargo efetivo de
Analista Judiciário, para exercer a Função de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado
de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora CRISTIANE LINS BATISTA SILVA, ocupante do cargo efetivo de
Técnico Judiciário, para exercer a Função de Encarregado do Planejamento e do Orçamento, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor DILAIR LAMENHA SARMENTO, ocupante do cargo efetivo de
Analista Judiciário, para exercer a Função de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado
de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada ELIANE TENÓRIO DA ROCHA, para exercer a Função
de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor ERALDO JOSÉ DOS SANTOS, para exercer a função gratificada
de Oficial de Justiça, FGDS-1.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidor para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor EVERTON SILVA DOS SANTOS, ocupante do cargo efetivo
de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor EXPEDITO QUINTELA DA SILVA, ocupante do cargo efetivo de
Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe da Secção de Almoxarifado, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada FABRÍCIA HANIERY CAVALCANTE SILVA, para exercer
a Função de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora FERNANDA VIEIRA MOURA LEMOS, ocupante do cargo efetivo
de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada GISELE DOS SANTOS FREIRE DE MENEZES, para
exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado
de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada GLEIDE GUEDES DE FARIAS, para exercer a Função de
Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora JACKLINE SANTANA VIANA OITICICA LIMA, ocupante do cargo
efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função de Encarregado da Conferência de Autos Judiciários, FGDS-2, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor JAMES EDWIN ALARCÃO, ocupante do cargo efetivo de Analista
Judiciário, para exercer a Função de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 26
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor JEFFERSON SIMÕES MARCELINO, ocupante do cargo efetivo de
Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Agente Chefe, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do
Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidor para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor requisitado JOÃO FERREIRA DA SILVA, para exercer a Função
Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor JOEL CARDOSO DE ALCÂNTARA, ocupante do cargo efetivo de Técnico
Judiciário, para exercer a Função de Encarregado da Liquidação da despesa, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça
do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor JOSÉ CLAUDIO FERREIRA MAGALHÃES, ocupante do cargo efetivo de
Analista Judiciário, para exercer a Função de Encarregado do Registro de Acórdão, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de
Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidor para a Função Gratificada de Encarregado do Serviço de Documentação e Arquivo, FGDS-1.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor requisitado JOSÉ KEPLER SILVA, para exercer a Função de Encarregado
do Serviço de Documentação e Arquivo, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada KATIANA ALECIO SILVA TOLEDO, para exercer a
Função de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora LEILA ANTUNES MELRO TENÓRIO, ocupante do cargo efetivo
de Técnico Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada MARIA DE FÁTIMA DO MONTE MOREIRA MALTA, para
exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça
do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro do corrente ano.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada MARIA RITA PEREIRA MUNGUBA, para exercer a
Função Gratificada de Encarregado do Registro de Acórdão, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro do corrente ano.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 28
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada MARIA VERÔNICA BASTOS GUERRA, para exercer a
Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado
de Alagoas.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de outubro do corrente ano.
Designa servidor para exercer a Função Gratificada de Coordenador do Centro de Processamento de Dados, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor MÁRIO SOARES PALMEIRA NETO, ocupante do cargo efetivo de
Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Coordenador do Centro de Processamento de Dados, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada MARISÉLIA BENTO MESQUITA, para exercer a Função
Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora NÚBIA QUEIROZ DE VASCONCELOS, ocupante do cargo efetivo
de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 29
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora RENATA GONÇALVES GOES SARMENTO, ocupante do cargo
efetivo de Auxiliar Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa
do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora RENATA UCHOA DA SILVA, ocupante do cargo efetivo de Analista
Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado
de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada ROSA MARIA DE SOUZA SAPUCAIA, para exercer
a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Encarregado do Registro de Acórdão, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada ROSÂNGELA DE ALBUQUERQUE JATOBÁ, para
exercer a Função Gratificada de Encarregado de Registro de Acórdão, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do
Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor RUBYAN LEÃO CORREIA DE ARAÚJO, ocupante do cargo efetivo
de Oficial de Justiça, para exercer a Função Gratificada de Oficial de Justiça, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça
do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 30
Designa servidor para exercer a Função Gratificada de Chefe do Serviço de Estatística, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor requisitado SEVERINO PAULINO DOS SANTOS, para exercer
a Função Gratificada de Chefe do Serviço de Estatística, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora SILVANA MARIA MENDES DE OMENA MAIA, ocupante do
cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da
Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada SIMONE DE SOUZA TELES, para exercer a Função
Gratificada de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada TANIA CHRISTINE SORIANO DUARTE TENÓRIO, para
exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça
do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 31
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora requisitada TEREZA LUCIA PADILHA DE MELO, para exercer
a Função Gratificada de Chefe de Departamento Central, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora TEREZA MARIA DE OLIVEIRA RAMOS DE MAGALHAES, ocupante
do cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa
do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora TEREZA MONICA ACCIOLY DE ALBUQUERQUE, ocupante do
cargo efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da
Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor requisitado VALDEMAR DOS SANTOS, para exercer a Função
Gratificada de Chefe de Divisão, FGDS-2, da Estrutura Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora VERONICA FERREIRA DA SILVA, ocupante do cargo efetivo
de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Chefe de Expediente e de Serviços Diversos, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Designa servidora para exercer a Função Gratificada de Encarregado do Registro de Acórdão, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, a servidora VIVIANE CALHEIROS DA SILVA BARBOSA, ocupante do cargo
efetivo de Analista Judiciário, para exercer a Função Gratificada de Encarregado do Registro de Acórdão, FGDS-1, da Estrutura
Administrativa do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
Designa servidor para a Função Gratificada de Encarregado do Serviço de Comunicações Judiciárias, FGDS-1.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, o servidor MARCONDES GRACE SILVA, ocupante do cargo efetivo de Analista
Judiciário, para exercer a Função de Encarregado do Serviço de Comunicações Judiciárias, FGDS-1, da Estrutura Administrativa do
Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de outubro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;
RESOLVE:
Art. 1º Designar o servidor GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO, ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário, para
substituir o servidor João Luiz Neto Muniz Farias, Analista Judiciário, no exercício da Função Comissionada Estratégica FCE-4, ambos
lotados na Diretoria-Adjunta de Administração -DARAD, em razão de suas férias, no período de 02 a 31 de janeiro de 2018.
Designa Analista Judiciário para substituir Analista Judiciário exercendo as atribuições de Chefe de Secretaria.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;
CONSIDERANDO, por fim, o que dispõe o que dispõe o artigo 56 da Lei nº 7889/2017;
RESOLVE:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Art. 1º Designar o servidor WILTON EMANUEL ÁVILA DA SILVA, ocupante do cargo de Analista Judiciário, para substituir Virgínia de
Albuquerque Silveira Maya Gomes, Chefe de Secretaria Judicial, ambos lotados no 3º Juizado Especial Civil e Criminal, nas suas férias,
faltas, licenças e impedimentos, até ulterior deliberação.
Designa Analista Judiciário para substituir Analista Judiciário exercendo as atribuições de Chefe de Secretaria.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;
CONSIDERANDO, por fim, o que dispõe o que dispõe o artigo 56 da Lei nº 7889/2017;
RESOLVE:
Art. 1º Designar o servidor ALEX EMANUEL DE CASTRO VIEIRA DA COSTA, ocupante do cargo de Técnico Judiciário, para substituir
Rosana de Mendonça Rêgo, Chefe de Secretaria Judicial, ambos lotados na 11ª Vara Criminal da Capital, nas suas férias, faltas, licenças
e impedimentos, até ulterior deliberação.
Designa Conciliadora, em virtude da aprovação em processo seletivo, para Órgão de Conciliação e Julgamento.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Designar, ad referendum do Tribunal Pleno, ELAINE FLORENCIO BARROS para compor o Órgão de Conciliação e Julgamento
do 10º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca da Capital, em virtude de sua aprovação no Processo Seletivo Simplificado para
Contratação Temporária de Graduados em Direito para o Desempenho das Funções de Conciliador dos Juizados Especiais Cíveis e
Criminais do Estado de Alagoas.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;
CONSIDERANDO, por fim, o que dispõe o que dispõe o artigo 56 da Lei nº 7889/2017;
RESOLVE:
Art. 1º Designar o servidor EDNALDO TAVARES VIEIRA, ocupante do cargo de Analista Judiciário, para substituir José Messias Correia,
Chefe de Secretaria Judicial, ambos lotados no 1º Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Arapiraca, em razão de suas férias
regulamentares, no período de 02 a 31 de janeiro de 2018.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;
CONSIDERANDO, por fim, o que dispõe o que dispõe o artigo 56 da Lei nº 7889/2017;
RESOLVE:
Art. 1º Designar o servidor CARLOS HENRIQUE CORDEIRO RODRIGUES, ocupante do cargo de Analista Judiciário, para substituir
José Abel Silva Rocha, Chefe de Secretaria Judicial, ambos lotados na 1ª Vara Cível e da Infância e Juventude da Comarca de Penedo,
em razão de suas férias regulamentares, no período de 02 a 31 de janeiro de 2018.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO o Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;
CONSIDERANDO, por fim, o que dispõe o que dispõe o artigo 56 da Lei nº 7889/2017;
RESOLVE:
Art. 1º Designar a servidora Francine Pessoa Gama, ocupante do cargo de Analista Judiciário, para substituir Emy Doriane Pedrosa
Souza Peixoto, Chefe de Secretaria Judicial, ambas lotadas no 7º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital, em razão de suas férias
regulamentares, no período de 05 a 19 de dezembro de 2017.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos ao dia 05 de dezembro de 2017.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Alterar, em parte, a Portaria nº 1292, datada de 11 de dezembro do corrente ano, de sorte a retirar o servidor Marlon Hans Tenório
de Almeida da Comissão para acompanhamento de terceirização de mão de obra do Poder Judiciário do Estado de Alagoas.
Lotação de servidor.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Lotar o servidor HUGO LEONARDO POLLESEL PESTANA, ocupante do cargo, em comissão, de Assessor de Juiz, AJ-3, na 5ª
Vara Criminal da Capital, até ulterior deliberação.
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Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO as disposições contidas no Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder
Judiciário;
CONSIDERANDO a proposta de prestação de serviço extraordinário e o plano de ação constantes dos autos do Processo
Administrativo Virtual nº 2017/13505;
CONSIDERANDO, por fim, que as atividades elencadas no plano de ação anexado ao processo supracitado atendem ao que
preconiza a Resolução TJAL nº 20/2017,
RESOLVE:
Art. 1º Designar os servidores abaixo relacionados, para prestarem serviço extraordinário, com o fito de dar cumprimento aos trabalhos
descritos no já mencionado plano de ação, nos dias 01, 04, 05, 06, 07, 11, 12, 13, 14, 15, 18 e 19 de dezembro de 2017, no horário de
14h30 a 16h30, e 20 a 29 de dezembro de 2017, no horário de 07h30 a 13h30.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de dezembro do corrente ano.
Lotação de servidor.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Lotar a servidora KELITA LOPES FRIAS DE OLIVEIRA, ocupante do cargo, em comissão, de Assessor de Juiz, AJ-3, na 12ª Vara
Criminal da Capital, até ulterior deliberação.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.
O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso das atribuições legais e regimentais,
RESOLVE:
Art. 1º Encerrar os trabalhos da Comissão instituída por meio da Portaria nº 742, datada de 07 de agosto de 2017, considerando a
expiração do prazo nela fixado.
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2. Acolho, na íntegra, a sugestão contida no DESPACHO GPAPJ n° 1108/2017 (ID 338843), oriundo da Procuradoria
Administrativa deste Poder Judiciário, ao passo em que DEFIRO o pedido contido na exordial.
3. Destarte, encaminhem-se os autos à Direção-Geral, para adoção das providências necessárias atinentes à publicação no
Diário da Justiça Eletrônico.
4. Empós, remeta-se o presente ao Departamento Financeiro de Pessoal - DEFIP, para as providências cabíveis à espécie.
Subdireção Geral
SUBDIREÇÃO GERAL
Objeto: aquisição de dispenser para papel toalha, papel higiênico, sabonete líquido e copo descartável.
ARP n. 008/2017
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. DENIS ROBERTO HOSI OCHI (Gestor) e o Sr. GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO (Gestor Substituto),
lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr. EXPEDITO
QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de exercerem a gestão
e fiscalização da Ata de Registro de Preços oriunda do Processo Administrativo nº 2016/6815, devendo representar este Tribunal de
Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e fiscalização relativas ao
Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
ARP n. 009/2017
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O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. DENIS ROBERTO HOSI OCHI (Gestor) e a Sra. ALINE GAMA PINHEIRO DE MELO (Gestor Substituto),
lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr. EXPEDITO
QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de exercerem a gestão
e fiscalização da Ata de Registro de Preços oriunda do Processo Administrativo nº 2016/8151, devendo representar este Tribunal de
Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e fiscalização relativas ao
Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
ARP n. 011/2017
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. GUILHERME MACHADO REBELO (Gestor) e o Sr. GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO (Gestor
Substituto), lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr.
EXPEDITO QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de
exercerem a gestão e fiscalização da Ata de Registro de Preços oriunda do Processo Administrativo nº 2016/6455, devendo representar
este Tribunal de Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e
fiscalização relativas ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
ARP n. 016/2017
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO (Gestor) e o Sr. GUILHERME MACHADO REBELO (Gestor
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Substituto), lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr.
EXPEDITO QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de
exercerem a gestão e fiscalização da Ata de Registro de Preços oriunda do Processo Administrativo nº 2016/38, devendo representar
este Tribunal de Justiça perante a contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e
fiscalização relativas ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. DIOGO GALINDO CAVALCANTE (Gestor) e o Sr. GUILHERME MACHADO REBELO (Gestor Substituto),
lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr. EXPEDITO
QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de exercerem a gestão
e fiscalização das Atas de Registro de Preços oriundas do Processo Administrativo nº 2017/3115, devendo representar este Tribunal de
Justiça perante as contratadas e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e fiscalização relativas
ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
CONTRATADAS: MRB DISTRIBUIÇÃO DE ACESSÓRIOS EMPRESARIAIS EIRELI-EPP e CAVALCANTE & CIA LTDA-EPP
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. DIOGO GALINDO CAVALCANTE (Gestor) e o Sr. GUILHERME MACHADO REBELO (Gestor Substituto),
lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr. EXPEDITO
QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de exercerem a gestão
e fiscalização das Atas de Registro de Preços oriundas do Processo Administrativo nº 2017/3285, devendo representar este Tribunal de
Justiça perante as contratadas e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e fiscalização relativas
ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 40
SUBDIREÇÃO GERAL
CONTRATADAS: MACHADO ARMARINHOS LTDA-EPP e TEIXEIRA VIANA COMÉRCIO, LOCAÇÃO E SERVIÇOS EIRELI-EPP.
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO (Gestor) e o Sr. DIOGO GALINDO CAVALCANTE (Gestor
Substituto), lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr. EXPEDITO
QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de exercerem a gestão
e fiscalização das Atas de Registro de Preços oriundas do Processo Administrativo nº 2017/3139, devendo representar este Tribunal de
Justiça perante as contratadas e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e fiscalização relativas
ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
CONTRATADAS: F.I. COMERCIO EM GERAL EIRELI EPP e MIX COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI-ME
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores Sr. GILSON ANDRADE DO NASCIMENTO (Gestor) e o Sr. GUILHERME MACHADO REBELO (Gestor
Substituto), lotados na Diretoria Adjunta da Administração DARAD, o Sr. ALLAN MENEZES DE ALBUQUERQUE (Fiscal) e o Sr. EXPEDITO
QUINTELA DA SILVA (Fiscal Substituto), lotados no Departamento Central de Material e Patrimônio DCMP, a fim de exercerem a gestão
e fiscalização das Atas de Registro de Preços oriundas do Processo Administrativo nº 2016/7482, devendo representar este Tribunal de
Justiça perante as contratadas e zelar pela boa execução do objeto pactuado, cumprindo as atividades de gestão e fiscalização relativas
ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 41
Objeto: cessão em comodato de 01(um) imóvel de sua propriedade, localizado na Rua Saldanha da Gama, 395, farol, Maceió/AL.
COMODATO Nº 044/2017
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar a Servidora Sra. VIRGÍNIA DE ALBUQUERQUE SILVANA DE MAYA GOMES (Gestora), lotada no 3º Juizado Especial
Cível, para gerir o Processo Administrativo nº 2016/5723, devendo representar este Tribunal perante a comodante e zelar pela boa
execução do objeto pactuado, exercendo as atividades de gestão e controle relativas ao Ato Normativo nº 025, de 01 de março de 2010.
SUBDIREÇÃO GERAL
Objeto: contratação de empresa de engenharia e arquitetura para a execução de serviços comuns de gerenciamento de obras,
compreendendo o assessoramento, coordenação, especificações, estudos de viabilidade técnica, análises, orçamentos, fiscalização de
obras e serviços, laudos, levantamentos, projetos, pareceres, vistorias, e outros de mesmas naturezas, necessários à consecução dos
serviços e obras demandadas pela Administração do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
CONTRATO Nº 051/2015
O SUBDIRETOR GERAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
e tendo em vista o art. 67 da Lei nº. 8.666/93, o Ato Normativo nº 117, de 29 de setembro de 2010, bem como o Ato Normativo nº
25/2010, de 01 de março de 2010 e Ato Normativo nº 81, de 17 de outubro de 2017, resolve:
Designar os Servidores RODRIGO EVARISTO DE OLIVEIRA E SILVA, VICTOR CORREIA VASCONCELLOS, CAMILA MARQUES
VASCONCELLOS, CAROLINA ROCHA MOTA BRUGNERA, JULIANA DE OLIVEIRA PIMENTEL, KELLY CRISTIANE ARAÚJO PEPEU
MARQUES LUZ e PATRICIA FERNANDES PONTES DE MIRAN (Fiscais), todos lotados no Departamento Central de Engenharia e
Arquitetura - DCEA, para fiscalizarem o Processo Administrativo nº 00862-5.2015.001, devendo representar este Tribunal perante a
contratada e zelar pela boa execução do objeto pactuado, exercendo as atividades de controle relativas ao Ato Normativo nº 025, de 01
de março de 2010.
Corregedoria
Chefia de Gabinete
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 42
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Proteção desta Corregedoria-Geral da Justiça, para as providências necessárias. ...” (= sic) – págs. 39/41 – especialmente pág. 41 – dos
autos.
É o relatório.
De início, impende registrar a competência desta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador, fiscalizador e que
disciplina as atividades jurisdicionais de Primeiro Grau, para apreciar matérias relativas à infância e juventude, nos termos dos art. 42,
inciso XVIII, alínea b, da Lei Estadual nº 6.564/2005 - Código de Organização Judiciária de Alagoas – COJAL –, verbis:
“Art. 42. Incumbe, ainda, ao Corregedor-Geral da Justiça:
[…] Omisis.
XVIII – averiguar e providenciar:
b) - sobre a regularidade e presteza das medidas e procedimentos protetivos da competência dos Juízos da Infância e da Juventude,
bem como quanto à ágil e adequada condução dos processos de adoção, inclusive por estrangeiros;”.
Em parecer exarado às págs. 39/41 dos autos, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila
Kerckhoff dos Santos e Dr. Diego Araújo Dantas, se pronunciaram nos termos a seguir:
“... Acerca da matéria, a Corregedoria-Geral da Justiça - CGJ, por meio do Provimento CGJ nº 04, de 30 de março de 2011, dispôs
sobre os critérios para a nomeação e atuação dos Agentes de Proteção, assim como estabeleceu padronização das cédulas funcionais
correspondentes.
Logo, tem-se que a nomeação do Agente de Proteção em determinada unidade depende de avaliação desta Corregedoria-Geral da
Justiça – CGJ-, observados, para tanto, o preenchimento dos requisitos insculpidos no art. 2º do sobredito Instrumento Normativo, a
saber, in verbis:
‘Art. 2º O candidato a Agente de Proteção voluntário preencherá requerimento de admissão constante no Anexo I deste Provimento,
que será autuado e registrado no respectivo Juízo da Infância e da Juventude, e submeter-se-á, ato contínuo, a processo seletivo
individualizado, composto das seguintes etapas:
I – apresentação dos documentos indispensáveis:
a) certidão de nascimento, de casamento ou cédula de identidade;
b) CPF;
c) prova de estar quite com o serviço militar (sexo masculino);
d) título de eleitor e prova de quitação com a Justiça;
e) comprovante de residência ou de domicílio na correspondente unidade jurisdicional;
f) certidões negativas da Justiça Estadual e da Justiça Federal; e
g) foto 3 X 4 colorida e digitalizada (paletó e gravata para homem).
II – realização de teste sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual deverá obter a nota mínima 6,0 (seis);
III – efetivação de teste psicotécnico, onde será avaliada sua personalidade.’ (Sem grifo no original)
In casu, percebe-se que a Sra. Vanessa de Gusmão Coêlho preencheu todos os requisitos exigidos para a função pretendida,
nos termos do Provimento nº 04/2011 desta Corregedoria-Geral da Justiça, estando, pois, apta ao exercício do cargo, conforme os
documentos colacionados aos autos.
Frise-se, ainda, que a Magistrada da respectiva unidade procedeu nos termos do art. 3º do aludido Provimento, incluindo, para todos
os efeitos, portaria de nomeação (fl. 16) e preenchimento da planilha constante no Anexo II deste instrumento normativo (pág. 07) e, em
ato contínuo, encaminhou os autos para Corregedoria-Geral da Justiça. ...” (= sic) – págs. 39/41 dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff
dos Santos e Dr. Diego Araújo Dantas. Ao fazê-lo, com fincas no art. 2º, do Provimento nº 04/2011, desta Corregedoria-Geral da Justiça,
DEFIRO o pedido no sentido de incluir a requerente, Sra. Vanessa de Gusmão Coêlho, no quadro de Agente de Proteção da 28ª Vara da
Infância e Juventude da Capital.
No mais, remetam-se os autos ao Setor de Comissariado desta Corregedoria-Geral de Justiça, no âmbito das providências que se
fizerem necessárias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Após, arquive-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 45
que será autuado e registrado no respectivo Juízo da Infância e da Juventude, e submeter-se-á, ato contínuo, a processo seletivo
individualizado, composto das seguintes etapas:
I – apresentação dos documentos indispensáveis:
a) certidão de nascimento, de casamento ou cédula de identidade;
b) CPF;
c) prova de estar quite com o serviço militar (sexo masculino);
d) título de eleitor e prova de quitação com a Justiça;
e) comprovante de residência ou de domicílio na correspondente unidade jurisdicional;
f) certidões negativas da Justiça Estadual e da Justiça Federal; e
g) foto 3 X 4 colorida e digitalizada (paletó e gravata para homem).
II – realização de teste sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual deverá obter a nota mínima 6,0 (seis);
III – efetivação de teste psicotécnico, onde será avaliada sua personalidade.’ (Sem grifo no original)
In casu, percebe-se que o Sr. Francisco de Oliveira Moura preencheu todos os requisitos exigidos para a função pretendida,
nos termos do Provimento nº 04/2011 desta Corregedoria-Geral da Justiça, estando, pois, apto ao exercício do cargo, conforme os
documentos colacionados aos autos.
Frise-se, ainda, que a Magistrada da respectiva unidade procedeu nos termos do art. 3º do aludido Provimento, incluindo, para todos
os efeitos, portaria de nomeação (fl. 33) e preenchimento da planilha constante no Anexo II deste instrumento normativo (pág. 34) e, em
ato contínuo, encaminhou os autos para Corregedoria-Geral da Justiça. ...” (= sic) – págs. 35/37 dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff
dos Santos e Dr. Diego Araújo Dantas. Ao fazê-lo, com fincas no art. 2º, do Provimento nº 04/2011, desta Corregedoria-Geral da Justiça,
DEFIRO o pedido no sentido de incluir o requerente, Sr. Francisco de Oliveira de Moura, no quadro de Agente de Proteção da 28ª Vara
da Infância e Juventude da Capital.
No mais, remetam-se os autos ao Setor de Comissariado desta Corregedoria-Geral de Justiça, no âmbito das providências que se
fizerem necessárias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Após, arquive-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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II – realização de teste sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, no qual deverá obter a nota mínima 6,0 (seis);
III – efetivação de teste psicotécnico, onde será avaliada sua personalidade.’ (Sem grifo no original)
In casu, percebe-se que o Sr. José Zunaldo Leite de Miranda preencheu todos os requisitos exigidos para a função pretendida,
nos termos do Provimento nº 04/2011 desta Corregedoria-Geral da Justiça, estando, pois, apto ao exercício do cargo, conforme os
documentos colacionados aos autos.
Frise-se, ainda, que a Magistrada da respectiva unidade procedeu nos termos do art. 3º do aludido Provimento, incluindo, para todos
os efeitos, portaria de nomeação (fl. 42) e preenchimento da planilha constante no Anexo II deste instrumento normativo (pág. 41) e, em
ato contínuo, encaminhou os autos para Corregedoria-Geral da Justiça. ...” (= sic) – págs. 43/45 dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff
dos Santos e Dr. Diego Araújo Dantas. Ao fazê-lo, com fincas no art. 2º, do Provimento nº 04/2011, desta Corregedoria-Geral da Justiça,
DEFIRO o pedido no sentido de incluir o requerente, Sr. José Zunaldo Leite de Miranda, no quadro de Agente de Proteção da 28ª Vara
da Infância e Juventude da Capital.
No mais, remetam-se os autos ao Setor de Comissariado desta Corregedoria-Geral de Justiça, no âmbito das providências que se
fizerem necessárias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Após, arquive-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
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Corregedoria-Geral da Justiça, DEFIRO o pedido no sentido de incluir o requerente, Sr. Osvaldo Alves da Silva Filho, no quadro de
Agente de Proteção da 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital.
No mais, remetam-se os autos ao Setor de Comissariado desta Corregedoria-Geral de Justiça, no âmbito das providências que se
fizerem necessárias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Após, arquive-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
O Desembargador Paulo Barros da Silva Lima, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais,
CONSIDERANDO as diretrizes decorrentes do princípio da eficiência albergado no art. 37 da Constituição Federal de 1988;
CONSIDERANDO o contido na Resolução nº 71, de 31 de março de 2009, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que dispõe sobre o
regime de plantão judiciário em primeiro e segundo graus de jurisdição;
CONSIDERANDO a necessidade de aprimorar as atividades administrativas e judicantes, além da objetiva e célere prestação jurisdicional;
e,
CONSIDERANDO ser imprescindível buscar meios para tornar mais eficiente o cumprimento de ordens judiciais e/ou mandados,
RESOLVE:
I – DESIGNAR os Oficiais de Justiça para os plantões da Comarca de Maceió a serem realizados no período de 02 de janeiro de 2017 a
31 de janeiro de 2018, conforme a seguinte escala:
DATA DATA
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II – os Oficiais de Justiça plantonistas deverão comparecer à Central de Mandados da Capital, no horário de funcionamento do Fórum de
Maceió, local onde permanecerão até o término do expediente, salvo nas ocasiões em que permanecerem no cumprimento de ordens
judiciais e/ou mandados;
III – os Oficiais plantonistas deverão manter o aparelho celular ligado e em perfeitas condições de uso, durante todo o período em que
estiverem escalados para o plantão; e,
IV – os Oficiais de Justiça escalados que se encontrarem de férias, licenças ou, por outro motivo, afastados de suas funções, deverão
procurar a Coordenação da Central de Mandados.
Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
SOLICITAÇÃO. JUÍZO DE DIREITO DAS COMARCAS DE JOAQUIM GOMES E COLÔNIA LEOPOLDINA. AUTORIZAÇÃO PARA
REALIZAÇÃO DA CORREIÇÃO ANUAL EM JANEIRO DE 2018. PROVIMENTO Nº 27/2017. PARECER PELO DEFERIMENTO
ACOLHIDO NA ÍNTEGRA.
DECISÃO
Trata-se de requerimento originário do Magistrado Eric Baracho Dore Fernandes, Juiz de Direito das Comarcas de Joaquim Gomes e
Colônia Leopoldina, no qual solicita a esta Corregedoria-Geral da Justiça autorização para realizar a correição permanente anual nas
referidas Unidades Judiciárias no mês de janeiro de 2018.
Para tanto, justifica seu pedido alegando que:
“… Diante da necessidade de atender ao solicitado por Sua Excelência, Desembargador Otávio Leão Praxedes, no sentido de
empreender maiores esforços para a baixa dos processos judiciais que vem prejudicando as estatísticas de produtividade do Tribunal,
faz-se necessário redesignar as correições de Joaquim Gomes e Colônia Leopoldina para Janeiro/2018. ...” (=sic) fls. 01 dos autos.
Na sequência, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos Santos e Dr. Diego de Araújo
Dantas, opinaram “... no sentido de que seja deferido o pedido formulado pelo Magistrado Eric Baracho Dore Fernandes, para que a
correição permanente anual das Comarcas de Joaquim Gomes e Colônia Leopoldina, relativas ao exercício de 2017, sejam realizadas
no mês de janeiro do ano de 2018, devendo-se observar, de resto, o disposto no Provimento nº 27/2017, desta Corregedoria-Geral da
Justiça. ” (= sic) – pág. 03/06 dos autos.
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É o relatório.
Inicialmente, cumpre consignar que compete a esta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador, fiscalizador e disciplinador
das atividades jurisdicionais de primeiro grau, apreciar medidas que visam otimizar a atividade jurisdicional, nos termos dos art. 41 da
Lei Estadual nº 6.564/2005
“Art. 41. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da
Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de
todo o território estadual.”
Em parecer exarado à pág. 03/06 dos autos, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos
Santos e Dr. Diego de Araújo Dantas, se pronunciaram nos termos a seguir:
“… Da leitura do artigo 1º do Provimento nº 27, de 15 de agosto de 2017, nota-se que a correição possui caráter obrigatório e “permanente”,
ou seja, constante e interrupta, de modo que seja assegurado a todos a razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação no âmbito judicial e administrativo, conforme preceituado no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal de
1988.
Nesse contexto, o presente feito tem por objetivo o adiamento da correição interna anual, referente às comarcas de Joaquim Gomes e
Colônia Leopoldina, para janeiro de 2018.
Quanto ao tema, segundo o art. 2º do citado instrumento normativo, todos os Magistrados devem realizar correições permanentes nas
unidades judiciárias que exerçam sua jurisdição, as quais devem ser realizadas no mês de janeiro ou, ainda, entre os meses de agosto e
novembro de cada ano. Vejamos, in verbis:
“Art. 2º O magistrado deverá proceder, na forma dos artigos 4º e 5º deste Provimento, no mês de janeiro ou entre os meses de agosto
e novembro de cada ano, à correição ordinária nos feitos que se encontrem tramitando nas respectivas Unidades Judiciárias (...)”. (Sem
grifo no original)
Pois bem. O sobredito provimento estabelece, pois, como marco para realização de correição ordinária, os meses de janeiro, agosto,
setembro, outubro e novembro. In casu, o pleito refere-se ao mês de janeiro do ano subsequente e o requerente expõe as razões que
justificam o adiamento da referida correição.
Ao nosso sentir, o mês de janeiro, referido pelo Provimento nº 27/2017, pode também ser compreendido como o mês de janeiro do ano
seguinte ao período de realização da correição. De fato, essa leitura da norma permite um melhor desenvolvimento dos trabalhos da
Unidade Judicial, já que feita em consonância com o art. 220 do CPC, que prevê a suspensão dos prazos processuais até o dia 20 de
janeiro.
De outra banda, como uma das finalidades da correição é avaliar a situação do Unidade Judicial como um todo, a correição feita em janeiro
do ano de 2018 certamente avaliará a situação do órgão jurisdicional referente ao período pretérito, que compreende o ano de 2017. Em
outras palavras, a situação da Unidade Judicial no mês de janeiro de 2018 refletirá todo o trabalho desenvolvido no ano de 2017.
Outrossim, a possibilidade de leitura da norma em análise de tal forma que permita a realização da correição ordinária no mês de
janeiro do ano posterior contorna dois problemas corriqueiramente enfrentados pelos Juízos de Direito. É que, a cada dois anos, muitos
magistrados que exercem as funções de juízes eleitorais ficam impossibilitados de realizar as correições entre os meses de agosto e
novembro em virtude da prioridade legal conferida aos feitos eleitorais. Ademais, a época compreendida entre os meses de agosto
e novembro corresponde aos períodos em que as Unidades Judiciais empreendem esforços concentrados para alcançar as metas
nacionais, promover o mês nacional do Júri e melhorar todas as taxas e índices pelas quais são mensuradas para fins de do programa
denominado “juízo proativo”. E muitos desses dados serão também apresentados pelo Tribunal de Justiça ao Conselho Nacional de
Justiça, para posterior divulgação no evento “Justiça em números”. Por todas essas razões, entendemos ser a interpretação apontada
aquela que atende aos reclamos das Unidades Judiciais.
Há de se ressaltar, ainda, que o magistrado agiu diligentemente ao comunicar a esta Corregedoria-Geral da Justiça, antecipadamente, a
impossibilidade de realizar a correição em suas unidades nos meses indicados. Entretanto, apesar de indicar o mês que pretende realizar
as correições, o magistrado requerente não especificou as datas pretendidas, assim, alertamos para o cumprimento dos comandos
previstos no art. 3º do já citado provimento, in verbis:
“Art. 3º Os magistrados responsáveis pelas correições deverão informar ao Departamento Central de Assuntos Judiciários desta
Corregedoria Geral da Justiça, única e exclusivamente via INTRAJUS, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, a data de provável
início e término das correspondentes atividades, para fins de registro, acompanhamento e ulterior fiscalização.
§1º O prazo para realização das atividades correicionais não deverá ultrapassar 10 (dez) dias úteis, ressalvados os casos devidamente
justificados.
§2º As correições de que trata este Provimento deverão ser realizadas sem prejuízo das atividades normais da unidade e dentro do horário
regimental, evitando-se a realização de serviços extraordinários.
Destarte, entendemos pela razoabilidade do deferimento do pedido formulado, ressaltando a necessidade de se comunicar a o
Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ- acerca do período em que será realizada as correições ordinárias nas Comarcas
de Joaquim Gomes e Colônia Leopoldina, para fins de registro, acompanhamento e fiscalização.
Ante o exposto, OPINAMOS no sentido de que seja deferido o pedido formulado pelo Magistrado Eric Baracho Dore Fernandes, para que
a correição permanente anual das Comarcas de Joaquim Gomes e Colônia Leopoldina , relativas ao exercício de 2017, sejam realizadas
no mês de janeiro do ano de 2018, devendo-se observar, de resto, o disposto no Provimento nº 27/2017, desta Corregedoria-Geral da
Justiça.
No mais, sugiro que seja comunicado ao Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ - o período em que se darão as correições
permanentes anuais nas citadas Unidades Judiciárias, para fins de registro, acompanhamento e fiscalização, conforme preceituado no
caput do art. 3º do sobredito Provimento....” (= sic) – pág. 03/06 dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos
Santos e Dr. Diego de Araújo Dantas. Ao fazê-lo, DEFIRO o pedido formulado pelo Magistrado Eric Baracho Dore Fernandes, autorizando
que a correição permanente anual das Comarcas de Joaquim Gomes e Colônia Leopoldina, relativas ao exercício de 2017, sejam
realizadas no mês de janeiro do ano de 2018.
No mais, DETERMINO que o Magistrado requerente comunique ao Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ - o período em
que se dará a correição nas citadas Unidades Judiciárias, para fins de registro, acompanhamento e fiscalização, conforme preceituado no
caput do art. 3º do sobredito Provimento.
Após, nada mais havendo a acrescentar neste momento nessa esfera administrativa, determino arquivamento dos presentes autos.
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COMUNICAÇÃO. CORREIÇÃO PERMANENTE ANUAL. ART. 3º DO PROVIMENTO Nº 27, DE 15 DE AGOSTO DE 2017. PARECER
PELO ENCAMINHAMENTO DOS AUTOS AO DEPARTAMENTO CENTRAL DE ASSUNTOS JUDICIÁRIOS – DCAJ. PARECER
ACOLHIDO NA ÍNTEGRA.
DECISÃO
Trata-se de expediente originário do Magistrado Nelson Fernando de Medeiros Martins, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da Comarca
de Coruripe, por meio do qual comunica a esta Corregedoria-Geral da Justiça o período de conclusão da correição ordinária na citada
Unidade Judiciária.
No Ofício de nº 274-584/2017, datado de 27 de novembro de 2017, o Magistrado comunica o encaminhamento de cópia da Portaria nº
03/2017, na qual consta que:
“... Fica estabelecida a realização de correição nos processos em trâmite neste juízo, a se iniciar no dia 15/01.2018, com término previsto
para 2./01.2018 ...” (=sic) – pág. 02 dos autos.
Cientes, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Keckhoff dos Santos e Dr. Diego Araújo Dantas,
opinaram:
“... no sentido de que sejam os autos encaminhados ao Departamento Central de Assuntos Judiciários, para anotações e registro em
relação à correição ordinária tratada nestes autos, nos termos do art. 3º, do provimento nº 27, de 15 de agosto de 2017. ...” (=sic) – pág.
05 dos autos.
É o relatório.
De início, impende registrar a competência desta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador, fiscalizador e disciplinador
das atividades jurisdicionais de Primeiro Grau, para apreciar a matéria trazida à baila, consubstanciada na comunicação do período de
realização da correição ordinária anual, na 2ª Vara da comarca de Coruripe. Vejamos o que dispõe o art. 41 da Lei Estadual nº 6.564/2005
- Código de Organização Judiciária de Alagoas – COJAL –, in verbis:
“Art. 41. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da
Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de
todo o território estadual”.
Em parecer exarado às págs. 03/06 dos autos, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff
dos Santos e Dr. Diego Araújo Dantas, pronunciaram-se nos termos a seguir:
“... De antemão, cumpre-se relevar que o presente feito tem o objetivo de comunicar as datas de início e término da correição
permanente anual que ocorrerá na 2ª Vara de Coruripe, entre os dias 15/01/2018 e 26/01/2018.
Pois bem. Segundo o art. 2º do Provimento nº 27, de 15 de agosto de 2017, todos os Magistrados devem realizar correições permanentes
nas unidades judiciárias que exerçam sua jurisdição, as quais devem ser realizadas no mês de janeiro ou, ainda, entre os meses de agosto
e novembro de cada ano. Vejamos, in verbis:
“Art. 2º O magistrado deverá proceder, na forma dos artigos 4º e 5º deste Provimento, no mês de janeiro ou entre os meses de agosto
e novembro de cada ano, à correição ordinária nos feitos que se encontrem tramitando nas respectivas Unidades Judiciárias (...)”. (Sem
grifo no original)
O sobredito provimento estabelece, pois, como marco para realização de correição ordinária, os meses de janeiro, agosto, setembro,
outubro e novembro. Ao nosso sentir, o mês de janeiro, referido pelo Provimento nº 27/2017, pode também ser compreendido como o
mês de janeiro do ano seguinte ao período de realização da correição. De fato, essa leitura da norma permite um melhor desenvolvimento
dos trabalhos da Unidade Judicial, já que feita em consonância com o art. 220 do CPC, que prevê a suspensão dos prazos processuais
até o dia 20 de janeiro.
De outra banda, como uma das finalidades da correição é avaliar a situação do Unidade Judicial como um todo, a correição feita em janeiro
do ano de 2018 certamente avaliará a situação do órgão jurisdicional referente ao período pretérito, que compreende o ano de 2017. Em
outras palavras, a situação da Unidade Judicial no mês de janeiro de 2018 refletirá todo o trabalho desenvolvido no ano de 2017.
Outrossim, a possibilidade de leitura da norma em análise de tal forma que permita a realização da correição ordinária no mês de
janeiro do ano posterior contorna dois problemas corriqueiramente enfrentados pelos Juízos de Direito. É que, a cada dois anos, muitos
magistrados que exercem as funções de juízes eleitorais ficam impossibilitados de realizar as correições entre os meses de agosto e
novembro em virtude da prioridade legal conferida aos feitos eleitorais. Ademais, a época compreendida entre os meses de agosto
e novembro corresponde aos períodos em que as Unidades Judiciais empreendem esforços concentrados para alcançar as metas
nacionais, promover o mês nacional do Júri e melhorar todas as taxas e índices pelas quais são mensuradas para fins de do programa
denominado “juízo proativo”. E muitos desses dados serão também apresentados pelo Tribunal de Justiça ao Conselho Nacional de
Justiça, para posterior divulgação no evento “Justiça em números”. Por todas essas razões, entendemos ser a interpretação apontada
aquela que atende aos reclamos das Unidades Judiciais.
Há de se ressaltar, ainda, que o magistrado agiu diligentemente ao comunicar a esta Corregedoria-Geral da Justiça o período em
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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que realizará a correição, a qual não ultrapassará o período de 10 (dez) dias úteis, entretanto, tal comunicação deve ser encaminhada,
especificamente, ao Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ, setor que compõe este órgão Censor, e que é responsável
pelo registro, acompanhameno e fiscalização das correições, tudo em conformidade com o disposto no art. 3º do já citado provimento,
senão vejamos, in verbis:
Art. 3º Os magistrados responsáveis pelas correições deverão informar ao Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ – desta
Corregedoria Geral da Justiça, única e exclusivamente via INTRAJUS, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, as datas prováveis de
início e término das correspondentes atividades, para fins de registro, acompanhamento e ulterior fiscalização.
§1º O prazo para realização das atividades correicionais não deverá ultrapassar 10 (dez) dias úteis, ressalvados os casos devidamente
justificados.
Desse modo, sem maiores delongas, OPINAMOS no sentido de que sejam os autos encaminhados ao Departamento Central de Assuntos
Judiciários, para anotações e registro em relação à correição ordinária tratada nestes autos, nos termos do art. 3º, do provimento nº 27,
de 15 de agosto de 2017.
Sendo o que havia a expor, submeta-se à superior consideração do Excelentíssimo Corregedor-Geral de Justiça do Estado de Alagoas.
...” (=sic) – págs. 03/06 dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos
Santos e Dr. Diego Araújo Dantas. Ao fazê-lo, DETERMINO que seja comunicado o Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ
- acerca da data da Correição Permanente Anual na citada Unidade Judiciária, para fins de registro, acompanhamento e fiscalização,
conforme preceituado no caput do art. 3º do Provimento nº 19/2011 e caput do art. 3º do Provimento nº 27/2017.
Após o que, nada mais havendo a acrescentar neste momento nessa esfera administrativa, proceda-se com o arquivamento dos
presentes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Após, arquive-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
SOLICITAÇÃO. SUSPENSÃO DE PRAZO PARA REALIZAÇÃO DE CORREIÇÃO PERMANENTE ANUAL. ART.39, INCISO XXVII, DA
LEI ESTADUAL Nº 6.564/2005. COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA DESTA CORTE DE JUSTIÇA. PARECER ACOLHIDO NA ÍNTEGRA.
REMESSA DOS AUTOS À PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS.
DECISÃO
Trata-se de ofício originário do Juiz de Direito Substituto da Comarca do Único Ofício de Matriz de Camaragibe, Dr. Wilamo de Omena
Lopes, por meio do qual informa:
“... que será realizada nos dias 22 de novembro a 05 de dezembro, observado o período de 10 (dez) dias, a Correição Permanente Anual
nesta Unidade Judiciária.
Ao tempo que solicito autorização para a suspensão de prazos processuais e demais atividades...” (=sic) - pág. 01 dos autos.
Na sequência, o Juiz de Direito Auxiliar desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dr. Diego de Araújo Dantas, opinou:
“... no sentido de que sejam os autos encaminhados ao Departamento Central de Assuntos Judiciários, para anotações e registro em
relação à correição ordinária tratada nestes autos e, após, que seja declarada a incompetência desta Corregedoria-Geral de Justiça e
encaminhado o presente processo à Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para que tenha conhecimento e
adote as medidas que, porventura, achar necessárias à apreciação do requerimento formulado, uma vez que não compete a este órgão
decidir quanto a pedido de suspensão de prazos processuais para realização de correição interna na Unidade, conforme art.39, inciso
XXVII, da Lei Estadual nº 6.564/2005....” (= sic) – pág. 02/04 dos autos.
É o relatório.
De início, impede registrar que, dentre as atribuições desta Corregedoria, elencadas no art. 41 e 42 da Lei Estadual nº 6.564/2005 –
Código de Organização Judiciária de Alagoas – COJAL –, não se insere a análise e decisão a respeito da suspensão de prazos processuais,
cabendo tal atribuição ao Presidente do Tribunal de Justiça, conforme estabelece o art. 39 da legislação supramencionada, verbis:
“Art. 39. Compete ao Presidente do Tribunal de Justiça:
XXVII – determinar a suspensão dos serviços judiciários, ou ainda o antecipado encerramento do expediente forense, quando motivo
relevante o justifique.”
Em parecer exarado às págs. 02/04 dos autos, o Juiz de Direito Auxiliar desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dr. Diego de Araújo Dantas,
se pronunciou nos termos a seguir:
“… Inicialmente, cumpre consignar que compete a esta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador, fiscalizador e
disciplinador das atividades jurisdicionais de primeiro grau, apreciar medidas que visam otimizar a atividade jurisdicional, nos termos dos
art. 41 da Lei Estadual nº 6.564/2005
“Art. 41. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da
Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de
todo o território estadual.”
De antemão, cumpre-se relevar que o presente feito tem o objetivo a comunicação de realização de correição ordinária anual na Vara
do Único Ofício da Comarca de Matriz de Camaragibe, bem como a suspensão dos prazos processuais e demais atividades, durante o
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Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra do Juiz de Direito Auxiliar desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dr. Diego de Araújo Dantas. Ao
fazê-lo, DETERMINO que seja comunicado o Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ - acerca da Correição Permanente
Anual na citada Unidade Judiciária, para fins de registro, acompanhamento e fiscalização, conforme preceituado no caput do art. 3º do
Provimento nº 19/2011 e caput do art. 3º do Provimento nº 27/2017.
No mais, DETERMINO a remessa dos presentes autos à Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, por não haver
matéria cuja apreciação caiba diretamente a esta Corregedoria-Geral de Justiça.
Cumpra-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
SOLICITAÇÃO. JUÍZO DA 10ª VARA CÍVEL DA CAPITAL. PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE CORREIÇÃO ORDINÁRIA. PROVIMENTO
Nº PROVIMENTO Nº 27/2017. PARECER PELO DEFERIMENTO ACOLHIDO NA ÍNTEGRA.
DECISÃO
Trata-se de expediente originário do Magistrado Erick Costa de Oliveira Filho, Juiz de Direito da 10ª Vara Cível da Capital, no qual solicita
a esta Corregedoria-Geral da Justiça prorrogação, por mais 05 (cinco) dias, do prazo para conclusão da correição permanente anual,
realizada na referida Unidade Judiciária entre os dias 23 de outubro a 08 de novembro do corrente ano.
Na sequência, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos Santos e Dr. Diego de Araújo
Dantas, opinaram “... no sentido de que seja deferido o pedido formulado pelo Magistrado Erick Costa de Oliveira Filho, concedendo-se
mais 05 (cinco) dias úteis para a finalização das atividades correicionais na 10ª Vara Cível da Capital, devendo-se observar, de resto, o
disposto no Provimento nº 27/2017, desta Corregedoria-Geral da Justiça.” (= sic) – pág. 02/05 dos autos.
É o relatório.
Inicialmente, cumpre consignar que compete a esta Corregedoria-Geral da Justiça, tal como órgão orientador, fiscalizador e disciplinador
das atividades jurisdicionais de primeiro grau, apreciar medidas que visam otimizar a atividade jurisdicional, nos termos dos art. 41 da
Lei Estadual nº 6.564/2005
“Art. 41. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da
Justiça, órgão de orientação, fiscalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de
todo o território estadual.”
Em parecer exarado à pág. 02/05 dos autos, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos
Santos e Dr. Diego de Araújo Dantas, se pronunciaram nos termos a seguir:
“… Da leitura do artigo 1º do Provimento nº 27, de 15 de agosto de 2017, nota-se que a correição possui caráter obrigatório e “permanente”,
ou seja, constante e interrupta, de modo que seja assegurado a todos a razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação no âmbito judicial e administrativo, conforme preceituado no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal de
1988.
Nesse contexto, o magistrado requerente pleiteia a dilação do prazo das atividades correicionais, tendo em vista a sua não conclusão no
período inicialmente pretendido, qual seja, entre os dias 23 de outubro a 08 de novembro.
Quanto ao tema, o artigo 3º, §1º, do Provimento nº 27/2017 desta CGJ, estabelece que:
“Art. 3º . (omissis)
§1º O prazo para realização das atividades correicionais não deverá ultrapassar 10 (dez) dias úteis, ressalvados os casos devidamente
justificados.”
Destarte, entendemos pela razoabilidade do deferimento do pedido formulado, vez que a unidade judiciária apontada conta com um vasto
acervo processual, de 6.142 feitos, conforme extrato em anexo, o que justifica sua não conclusão no período inicialmente estabelecido.
Ressalte-se, entretanto, que o pedido formulado pelo Magistrado fora realizado aos 08 de novembro de 2017 (fls. 01 dos autos), data
do prazo final da correição em curso, sendo autuado e encaminhado a esta Assessoria dos Juízes Auxiliares em data posterior, o que
impossibilitou uma análise da prorrogação do prazo correicional em tempo hábil. Logo, caso ainda não tenham sido concluídos os trabalhos
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correicionais na 10ª Vara Cível da Capital, entendemos pertinente o fornecimento de mais 05 (cinco) dias úteis para sua finalização.
Ante o exposto, OPINAMOS no sentido de que seja deferido o pedido formulado pelo Magistrado Erick Costa de Oliveira Filho, concedendo-
se mais 05 (cinco) dias úteis para a finalização das atividades correicionais na 10ª Vara Cível da Capital , devendo-se observar, de resto,
o disposto no Provimento nº 27/2017, desta Corregedoria-Geral da Justiça.
No mais, sugiro que seja comunicado ao Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ – a concessão de tal prazo, para fins de
registro, acompanhamento e fiscalização, conforme preceituado no caput do art. 3º do sobredito Provimento.
Sendo o que havia a expor, submeta-se à superior consideração do Excelentíssimo Corregedor-Geral de Justiça do Estado de Alagoas....”
(= sic) – pág. 02/05 dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer da lavra dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff dos
Santos e Dr. Diego de Araújo Dantas. Ao fazê-lo, DEFIRO o pedido formulado pelo Magistrado Erick Costa de Oliveira Filho, concedendo-
lhe mais 05 (cinco) dias úteis para a finalização das atividades correicionais na 10ª Vara Cível da Capital, devendo-se observar, de resto,
o disposto no Provimento nº 27/2017, desta Corregedoria-Geral da Justiça.
No mais, DETERMINO que seja comunicado o Departamento Central de Assuntos Judiciários – DCAJ- acerca da prorrogação da Correição
Permanente Anual na citada Unidade Judiciária, para fins de registro, acompanhamento e fiscalização, conforme preceituado no caput do
art. 3º do Provimento nº 19/2011 e caput do art. 3º do Provimento nº 27/2017.
Publique-se. Intime-se. Registre-se. Cumpra-se. Após, arquive-se.
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS EM FACE DO MAGISTRADO DA 21ª VARA CÍVEL DA CAPITAL – SUCESSÕES-. ALEGAÇÕES DE
SUPOSTAS FRAUDES NO RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS E FRAUDES PROCESSUAIS. INCONFORMISMO COM AS DECISÕES DO
JUÍZO. MATÉRIA JUDICIAL. CARÊNCIA DE ELEMENTOS ENSEJADORES DE ABERTURA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.
PARECER PELO ARQUIVAMENTO DOS AUTOS ACOLHIDO NA ÍNTEGRA.
DECISÃO
Trata-se de Processo Administrativo motivado por expediente originário do Sr. Paulo Almeida de Oliveira, por meio do qual busca dar
ciência a esta Corregedoria-Geral da Justiça acerca de supostos fatos graves vinculados ao Processo de Inventário de nº 0003845-
60.2010.8.02.0001, o qual tem como inventariada Emérita Perez Peixoto, em trâmite junto à 21ª Vara Cível da Capital – Sucessões -.
Apresentou o Requerente, às págs. 03/05 dos autos, um relatório de supostas “... fraudes processuais, e irregularidades de sonegação no
recolhimento de laudêmios, ITBIs, ITCDs, custas processuais e taxas judiciárias e graves prejuízos às fazendas públicas federal, estadual,
municipal e FUNJURIS. ...” (= sic) – pág. 03 dos autos.
Informa o Requerente em seu relatório, quanto ao objeto dos fatos geradores:
“... Trata-se de UM TERRENO localizado a beira mar na Avenida Dr. Antonio Gouveia, no bairro de Pajussara - Maceió -AL, onde antes
funcionou o Ginásio e o Beer do CRB, contendo uma área de cerca de 2.500 m2. Terreno esse constituído de parte própria e PARTE DE
MARINHA. Matricula 16.150 do 1º RGI de Maceió - Alagoas.
Apenas a titulo de informação para fins de valor venal real da área. A mesma foi incorporada a construtora MENDONÇA
ENGENHARIA LTDA, que ali ira iniciar uma obra EDIFICIO DE APARTAMENTOS DE LUXO, com 13.000 m2 de área de venda (útil),
SENDO pago pela incorporação em área de luxo, 1.314 + 3.282 m2. Como o preço do m2 a beira mar, hoje beira cerca de R$ 12.000,00
m2, chega-se a soma de R$ 12.000,00 x 4.596m2 - RI 55.152.000,00 (cinquenta e cinco milhões, cento e cinquenta e dois mil reais), o
valor da operação em tela.
Esta portanto, é a obra envolvida no aludido inventário, onde as partes tomaram por base para fins de recolhimento dos tributos,
(LAUDEMIOS- ITBIs – ITCDs - TAXAS JUDICIÁRIA - CUSTAS PROCESSUAIS etc.) apenas o valor venal para fins de calculo de IPTU da
Prefeitura. Que alias não é a base de calculo correta e legal, para fins de tributação, a exceção apenas para fins de cobrança do IPTU.
Demais, trata-se não apenas de um único inventário (Emérita Perez Peixoto), e sim de diversos espólios, vez que já houve o
falecimento de seus filhos BERNARDO - MANOEL E SEBASTIÃO, bem como de seu genro ANTONIO VICENTE FAZIO (todos deixando
herdeiros). Dai todos estes atos, estão também sujeitos a tributação.
Cabe ainda alertar, que quando das negociações do imóvel acima citado, houve diversas alienações entre os herdeiros (cessões
onerosas) que sobre ditas alienações, também incidem todos os tributos acima citados. ...” (= sic) – págs. 03/04 dos autos.
“... Não obstante a todos os fatos acima narrados e devidamente comprovados, o herdeiro do espólio possuidor de um valioso quinhão
hereditário da AREA BEIRA, estimado (quinhão) em cerca de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), nada menos que um juiz de direito
do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Doutor GUILHERME PEDROSA LOPES, (professor da FGV, convocado
para o TER-RJ), foi dado como em lugar incerto e desconhecido, (nomeado-se para o mesmo sem os devidos procedimentos legais um
curador). Não obstante seu endereço atualizado constar das declarações iniciais do inventário, e evidente também sua fácil localização
bastando comunicar-se com o TJRJ, ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, TRE-RJ, RECEITA
FEDERAL etc.
Note-se que toda essa fraude foi montada para que a empresa RESULTA INVESTIMENTO LTDA e o herdeiro BRUNO FAZIO,
fossem ao final beneficiados com a fraude.
E, de posse desta fraude, o então juiz do feito autorizou a alienação de seu valioso quinhão hereditário pelo irrisório valor de
cerca de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), como se vê da ESCRITURA PUBLICA DE CESSÃO em anexo.
Demais, hasta tão somente analisar os autos referidos para então detectar facilmente inúmeras outras fraudes processuais
e irregularidades, a exemplo do quinhão hereditário do herdeiros BRUNO FAZIO, que apesar de achar-se INDISPONIBILIZADO por
determinação do juízo da 13’ Vara Federal de Alagoas, ainda assim, aludido herdeiros conseguiu a inacreditável façanha de aliena-lo
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“... Inicialmente, esclareço que tramita perante o Juízo da 21ª Vara Cível da Capital, no qual encontro-me como Juiz substituto, o processo
tombado sob o nº 0003845-60.2010.8.02.0001, referente ao inventário da Sra. Emérita Perez Lopes.
Não é cediço informar que quando passei a substituir a sobredita 21ª Vara Cível, no mês de fevereiro do corrente ano, O
REFERIDO PROCESSO JÁ SE ENCONTRAVA SENTENCIADO E DEVIDAMENTE INSTRUÍDO, tendo este Magistrado apenas se
manifestado na apreciação dos embargos de declaração.
Nada obstante, passo a informar o seguinte:
Depreende-se deste processo que através da decisão de fls. 550/551 (prolatada pelo juiz que me antecedeu), observando a
inexistência de litígio e de incapazes foi convertida a ação de inventário comum para inventário sob o rito de arrolamento, razão pela qual
não devem ser conhecidas ou apreciadas as questões relativas ao lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de
tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio, nos termos do art. 1.034 do Código de Processo Civil vigente
à época, bem assim que o valor correspondente as taxas judiciárias são calculados com base no valor atribuído pelos herdeiros e que
o imposto de transmissão será objeto de lançamento administrativo, inclusive não ficando a autoridade fazendária adstrita aos valores
atribuídos pelos herdeiros, conforme §1º e §2º do referido artigo.
Desta maneira, verifica-se que os valores decorrentes das custas processuais e do imposto de transmissão causa mortis e
doação (ITCMD) foram calculados às fls. 560/561, tomando por base o valor atribuído pelos herdeiros na cessão de direitos hereditários às
fls. 554/557, qual seja, de R$2.799.307,81 (dois milhões setecentos e noventa e nove mil trezentos e sete reais e oitenta e um centavos),
sendo estes recolhidos às fls. 564/567 e fls. 781.
Com relação à alegação do valor venal não ser a base de cálculo para a realização do cálculo do ITCMD, verifica-se, no art. 167,
§ 1º do Código Tributário do Estado de Alagoas que, conforme reza seu caput, ‘a base de cálculo do imposto é o valor venal ou comercial
dos bens ou direitos transmitidos ou doados’.
Assim, não há que se falar em irregularidades quanto aos valores calculados a título de custas processuais e do imposto
de transmissão causa mortis em relação ao bem deixado pela falecida Emérita Perez Lopes, notadamente diante da possibilidade da
Fazenda Pública providenciar o lançamento administrativo do tributo caso entenda que houve recolhimento a menor.
Vale destacar que a própria sentença prolatada às fls. 585/591 determina que seja dada ciência desta à Fazenda Pública
Estadual.
Noutro norte, quanto as alegações de ‘fraudes processuais’, verifica-se que estas fundam-se em questionamentos que foram
devidamente decididos no próprio processo de inventário quando da análise dos embargos de declaração interpostos às fls. 594/599 e fls.
636/639, quais sejam de ausência de citação do herdeiro Guilherme Pedrosa Lopes e da impossibilidade de formalização da cessão de
direitos hereditários do herdeiro Bruno Fazio após a decretação de indisponibilidade de seu quinhão hereditário. Para tanto, basta verificar
os fundamentos colacionados na decisão de fls. 734/748 que julgou os mencionados embargos de declaração.
As alegações de que o herdeiro Bruno Fazio encontra-se respondendo por crimes, considerando que nenhum destes crimes
alegados tem relação direta com o espólio ou aos inventariados, já que não houve a interposição de ação de indignidade para tal fim, não
pode ser apreciada pelo juízo sucessório.
Como já asseverado acima, houve a determinação de indisponibilidade do quinhão do herdeiro Bruno Fazio e o seu respectivo
valor direcionado ao INCRA, conforme se depreende da decisão proferida nos embargos de declaração proferida por este magistrado. Tal
decisão acolheu em parte os embargos manejados, para esclarecer como devia ser realizada a indisponibilidade já determinada.
No que se refere à expedição da carta de adjudicação antes do trânsito em julgado, trata-se de decisão fundamentada por este
Juízo, com base na possibilidade de adjudicação compulsória, cujo tema é amplamente aceito na doutrina e jurisprudência, como se
depreende do item 4, da decisão que julgou os embargos declaratórios, que segue anexada.
Portanto, sendo evidente que em caso de irresignação das partes quanto as decisões judiciais proferidas, cabe a estas o
direito de apresentar o competente recurso, o que de fato ocorreu no referido processo, uma vez que o herdeiro Guilherme Pedrosa
Lopes, apresentou recurso de apelação às fls. 762/777, do qual foi oportunizado as partes apresentarem as devidas contrarrazões e
encaminhado o processo para o Egrégio Tribunal de Justiça para apreciação. ...” (= sic) – págs. 68/69 dos autos.
Na sequência, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dr. Diego Araújo Dantas, Dra. Laila Kerckhoff dos
Santos e Dr. Geraldo Cavalcante Amorim, opinaram:
“... Ante o exposto, por não haver indícios de prática de falta funcional pelos Magistrados que atuaram no processo nº 0003845-
60.2010.8.02.0001, tampouco providências a serem adotadas em sede administrativa, OPINAMOS pelo ARQUIVAMENTO dos autos,
nos termos do art. 9º, § 2º, da Resolução nº 135/2011 do CNJ, e comunicação da decisão ao Conselho Nacional de Justiça por força do
art. 9º, § 3º, da mesma Resolução. ...” (= sic) – págs. 132/141 – especialmente pág. 141 – dos autos.
É o relatório.
Convém ressaltar, desde logo, que compete a esta Corregedoria-Geral da Justiça receber e processar reclamações contra juízes de
primeiro grau, bem como verificar, preliminarmente, possíveis faltas ou infrações disciplinares, promovendo a abertura ou arquivamento
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dos procedimentos dessa natureza, nos termos do art. 42, III, e o art. 59, ambos da Lei Estadual 6.465/2005, senão vejamos, in verbis:
(...)
III – fazer instaurar sindicâncias administrativas com vistas à apuração da responsabilidade de Magistrados, bem assim sindicâncias e
processos administrativos disciplinares destinados à apuração de faltas atribuídas a Serventuários da Justiça e a funcionários da estrutura
da Corregedoria-Geral da Justiça; (...)”
“Art. 59. Qualquer pessoa poderá representar, por escrito, ao Corregedor-Geral da Justiça, abuso, erro ou omissões de Juiz de Direito
Titular, Auxiliar ou Substituto, devendo ser instaurado o competente procedimento administrativo, onde facultada a ampla defesa. (...)”
Corroborando com os suso mencionados dispositivos legais, os arts. 8º e 9º da Resolução nº 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça
- CNJ dispõem que, verbis:
“Art. 8º O Corregedor, no caso de magistrados de primeiro grau, o Presidente ou outro membro competente do Tribunal, nos demais casos,
quando tiver ciência de irregularidade, é obrigado a promover a apuração imediata dos fatos, observados os termos desta Resolução e,
no que não conflitar com esta, do Regimento Interno respectivo.
Parágrafo único. Se da apuração em qualquer procedimento ou processo administrativo resultar a verificação de falta ou infração atribuída
a magistrado, será determinada, pela autoridade competente, a instauração de sindicância ou proposta, diretamente, ao Tribunal, a
instauração de processo administrativo disciplinar, observado, neste caso, o art. 14, caput, desta Resolução”.
“Art. 9º A notícia de irregularidade praticada por magistrados poderá ser feita por toda e qualquer pessoa, exigindo-se formulação por
escrito, com confirmação da autenticidade, a identificação e o endereço do denunciante. (...)”
Em parecer exarado às págs. 132/141 dos autos, os Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dr. Diego Araújo
Dantas, Dra. Laila Kerckhoff dos Santos e Dr. Geraldo Cavalcante Amorim, pronunciaram-se nos termos a seguir:
“... Compulsando os autos, observa-se que o procedimento em tela busca verificar conduta supostamente irregular praticada pelo Dr.
João Dirceu Soares Moraes, ante a notícia de supostas ‘(...) fraudes processuais, e irregularidades de sonegação no recolhimento de
laudêmios, ITBIs, ITCDs, custas processuais e taxas judiciárias e graves prejuízos às fazendas públicas federal, estadual, municipal e
FUNJURIS (...)’ (fls. 03), ocorridas quando da condução dos autos do Processo de Inventário nº 0003845-60.2010.8.02.0001, o qual tem
como inventariada Emérita Perez Peixoto, em trâmite na 21ª Vara Cível da Capital – Sucessões.
Quanto aos questionamentos relativos ao recolhimento de impostos e custas processuais, não vislumbramos quaisquer
irregularidades praticadas e/ou ratificadas pelo Juízo reclamado, sobretudo porque este seguiu estritamente o disposto na legislação
vigente à época da sentença, mais especificamente no disposto no art. 1.034 do antigo Código de Processo Civil, que dispõe, in verbis:
‘Art. 1.034. No arrolamento, não serão conhecidas ou apreciadas questões relativas ao lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas
judiciárias e de tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio.
§ 1oA taxa judiciária, se devida, será calculada com base no valor atribuído pelos herdeiros, cabendo ao fisco, se apurar em processo
administrativo valor diverso do estimado, exigir a eventual diferença pelos meios adequados ao lançamento de créditos tributários em
geral.
§ 2oO imposto de transmissão será objeto de lançamento administrativo, conforme dispuser a legislação tributária, não ficando as
autoridades fazendárias adstritas aos valores dos bens do espólio atribuídos pelos herdeiros’. (Sem grifo no original)
No tocante às supostas ‘fraudes processuais’, observamos que, na verdade, trata-se de inconformismo com o entendimento do Juízo,
o qual decidiu, fundamentadamente, os pontos suscitados pelo requerente quando da prolação da sentença (fls. 585/591) e da decisão
dos embargos de declaração (fls. 734/748), mais precisamente quanto à ausência de citação do herdeiro Guilherme Pedrosa Lopes, à
impossibilidade de formalização da cessão de direitos hereditários do herdeiro Bruno Fazio após a decretação de indisponibilidade de seu
quinhão hereditário, e à expedição da carta de adjudicação antes do trânsito em julgado.
Com relação às supostas fraudes praticadas pelo herdeiro Bruno Fazio e sua genitora, Sra. Gilberta Lopez Fazio, há de se ressaltar que,
conforme explicitado pelo Magistrado Requerido, nenhum dos crimes alegados tem relação direta com o espólio ou com os inventariados,
além de não ter havido a interposição da competente ação de indignidade para o fim proposto, carecendo o juízo sucessório de competência
para apreciar a matéria.
Nesse ínterim, verifica-se que a matéria que está afeta ao âmbito judicial, haja vista o flagrante inconformismo do requerente com o
entendimento seguido pelo magistrado requerido, não sendo possível a intervenção da Corregedoria-Geral da Justiça. Isso porque a
competência do Órgão Censor está restrita à esfera administrativa do Poder Judiciário, não sendo passível utilização da via correicional
como sucedâneo do recurso judicial ou para discutir matéria judicial, conforme jurisprudência do Conselho Nacional de Justiça.
Nesse sentido:
... RECURSO ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE PROVIDÊNCIA. MATÉRIA JUDICIAL. AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA DESTE CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA. RECURSO DESPROVIDO.
1. Reclamação Disciplinar conclusa ao Gabinete da Corregedoria em 12/02/2014.
2. Hipótese na qual o recorrente encontra-se inconformado, pois, em julgamento jurisdicional de Primeiro Grau, não obteve o atendimento
de sua pretensão.
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3. Irresignação que se volta ao exame de matéria eminentemente judicial. Em tais casos, deve a parte valer-se dos meios recursais
próprios, não se cogitando a intervenção deste Conselho.
4. Recurso administrativo desprovido. ... ( = CNJ - RA – Recurso Administrativo em RD - Reclamação Disciplinar - 0001188-
49.2014.2.00.0200 - Rel. NANCY ANDRIGHI - 208ª Sessão - j. 12/05/2015 ). (grifei)
Nesse contexto, os fatos narrados pelo requerente dizem respeito a matérias que devem ser tratadas no âmbito judicial e devem
ser corrigidos mediante a utilização dos procedimentos judiciais adequados. Neste ponto, ressalta-se que foi interposto o competente
recurso de apelação em que foram abordados, pelo herdeiro insurgente contra o teor da sentença, as supostas ‘fraudes processuais’
mencionadas na representação.
Nesse intelecto de ideia, de inteira aplicação à hipótese vertente o art. 41 da LOMAN:
‘Art. 41 - Salvo os casos de impropriedade ou excesso de linguagem o magistrado não pode ser punido ou prejudicado pelas opiniões
que manifestar ou pelo teor das decisões que proferir’. (Sem grifo no original)
Portanto, não há que se falar em atuação deste Órgão Censor quando a hipótese refoge às suas atribuições institucionais, conforme art.
42, incisos I usque XXVII, da Lei Estadual nº 6.564/2005 – Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas.
À guisa de conclusão, entendemos no sentido de que não se vislumbram indícios de prática de falta funcional pelo Juiz substituto da 21ª
Vara Cível da Capital – Sucessões.
De toda sorte, com relação às supostas fraudes/crimes cometidos pelo herdeiro Bruno Fazio e sua genitora, Sra. Gilberta Lopez Fazio,
deve-ser ressaltar que o requerente já comunicou o fato às autoridades competentes (Ministério Público Federal e Ministério Público
Estadual), razão pela qual não se faz necessária a remessa de cópia dos presentes autos aos citados Órgãos. ...” (=sic) – págs. 132/141
dos autos.
Isto posto, ACOLHO o parecer emanado dos Juízes de Direito Auxiliares desta Corregedoria-Geral da Justiça, Dra. Laila Kerckhoff
dos Santos, Dr. Diego Araújo Dantas e Dr. Geraldo Cavalcante Amorim. Ao fazê-lo, forte na ausência de indícios capazes de justificar a
abertura de procedimento administrativo disciplinar em face dos Magistrados que atuaram no processo nº 0003845-60.2010.8.02.0001,
DETERMINO O ARQUIVAMENTO dos autos.
De resto, encaminhe-se cópia desta decisão à Corregedoria Nacional de Justiça, em consonância com o art. 9, § 3º, da Resolução nº
135/2011 do Conselho Nacional de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifique-se. Após, arquive-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017.
Câmara Criminal
Apelação 0000898-12.2012.8.02.0050
Origem: Foro de Porto Calvo
Relator: Juiz Conv. Maurílio da Silva Ferraz
Apelante : Renato Gusmão Sposito de Lima
Advogado : Rommel Omena Prado
Advogado : Abelardo da Rocha Prado Neto (OAB: 8478/AL)
Apelado : Ministério Público
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0002570-02.2010.8.02.0058
Origem: Foro de Arapiraca
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Apelante : José Protázio dos Santos Neto
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Roberto Alan Torres Mesquita (OAB: 7113/AL)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 57
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0003892-68.2009.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Apelante : Benedita Diva dos Santos Silva
Defensor P : Djalma Mascarenhas Alves Neto (OAB: 6756/AL)
Defensor P : Luciana Vieira Carneiro (OAB: 19574/CE)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Maria Rúbia Lima Cavalcanti (OAB: 1760/AL)
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0021553-89.2011.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Apelante : Ministério Público
Apelado : Hélio Figueira de Morais Filho
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Apelado : Wellington Santos Moura
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0034228-55.2009.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Apelante : Waldir Pedrosa de Amorim
Advogado : Davi Beltrão Cavalcanti Portela (OAB: 7633/AL)
Advogado : Denarcy Souza e Silva Júnior (OAB: 6000/AL)
Apelado : Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Rodagem do Estado de Alagoas - Der/al
Procurador : Mário Henrique Menezes Calheiros (OAB: 6509B/AL)
Dependência
3ª Câmara Cível
Apelação 0049014-36.2011.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Apelante : Municipio de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelada : Maria de Souza Ribeiro
Defensor P : Fabricio Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0050220-85.2011.8.02.0001
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 58
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0054486-52.2010.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Apelante : Teobaldo de Lima Gomes
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0072988-44.2007.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Manguaba Petróleo Ltda.
Advogado : Luiz Felipe Coutinho de Melo (OAB: 6652A/AL)
Advogado : Gonçalo Tavares Dórea Júnior (OAB: 6110/AL)
Apelado : Banco Mercantil S/A
Advogado : Leonardo Nascimento Gonçalves (OAB: 768A/PE)
Advogado : Lourenço Gomes Gadêlha de Moura (OAB: 21233/PE)
Advogado : Rodrigo de Moura Barbosa (OAB: 30802/PE)
Advogado : Aparício de Moura da Cunha Rabelo (OAB: 18360/PE)
Advogado : Giulliano Cecilio Caetano Siqueira (OAB: 23989/PE)
Advogado : Rodrigo Sabino Soares (OAB: 26463/PE)
Apelado : Fundo de Investimento Em Direitos Creditórios Multissegmentos Npl Ipanema Ii - Não Padronizados
Advogado : Pedro de Molla (OAB: 200708/SP)
Advogado : Joyce dos Santos Rodrigues (OAB: 251613/SP)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0700171-67.2016.8.02.0051
Origem: Foro de Rio Largo
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Apelante : Município de Rio Largo
Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Procurador : Rafael Paiva de Almeida (OAB: 9717/AL)
Procurador : Bernardo Leopardi Gonçalves Barretto Bastos (OAB: 6920/AL)
Apelado : J F da Silva Bicicleta - Me
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0700526-63.2015.8.02.0067
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Deivid Henrique de Melo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 59
Dependência
3ª Câmara Cível
Apelação 0700790-46.2015.8.02.0046
Origem: Foro de Palmeira dos Índios
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Apelante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 12855AA/L)
Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L)
Apelada : Maria Margarida Mendes
Advogado : Alcides Fernandes de Barros Filho (OAB: 13115/AL)
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
1ª Câmara Cível
Apelação 0701307-94.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Apelante : Hapvida Assistência Médica Ltda
Advogado : Felipe Medeiros Nobre (OAB: 5679/AL)
Advogada : Leiliane Marinho Silva (OAB: 10067/AL)
Advogada : Keyla Polyanna Barbosa Lima (OAB: 8889/AL)
Advogado : Elano Rodrigues de Figueiredo (OAB: 13400/CE)
Apelado : Thawan Luiz Santos Ferreira
Advogada : Virgínia de Andrade Garcia (OAB: 3995/AL)
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0704752-86.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Apelante : Municipio de Maceió
Procurador : Thiago Queiroz Carneiro (OAB: 12065BA/L)
Apelante : Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Representando o : Cicero Arizio dos Santos
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Apelado : Defensoria Pública do Estado de Alagoas /Sucessões
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Representando o : Cicero Arizio dos Santos
Apelado : Município de Maceió
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 60
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0705142-56.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Dupar Produções S.a.
Advogado : Sávio Lúcio Azevedo Martins (OAB: 5074/AL)
Advogado : Gustavo Ferreira Gomes (OAB: 5865/AL)
Advogado : Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão (OAB: 5589/AL)
Apelante : Antonio Pedro
Advogado : Hannielly Rose de Albuquerque Pedro (OAB: 14323/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Carlos Alexandre Pereira Lins (OAB: 3386/AL)
Apelado : Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano - SMCCU
Procurador : Carlos Alexandre Pereira Lins (OAB: 3386/AL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0709335-12.2016.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : C. R. G. C.
Advogado : José Eduardo Barros Correia (OAB: 3875/AL)
Apelado : M. J. de B. S.
Advogado : Maria do Socorro Tavares Pinheiro (OAB: 8615/AL)
Advogada : Luciana Rodrigues dos Santos Pinheiro (OAB: 13666/AL)
Advogado : Paloma Tojal de Carvalho (OAB: 12157/AL)
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0711676-16.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. João Luiz Azevedo Lessa
Apelante : Ministério Público
Apelada : Maria Adriana dos Santos
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Daniela Damasceno Silva Melo (OAB: 7599/AL)
Sorteio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 61
3ª Câmara Cível
Apelação 0711958-15.2017.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)
Apelado : Luiz Wagner da Silva Amaral
Advogada : Rita de Cássia Telles da Silva (OAB: 13239/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0712115-27.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Apelante : Timoteo Rocha de Carvalho
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Apelado : Municipio de Maceió
Procurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Dependência
3ª Câmara Cível
Apelação 0712366-74.2015.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Defensoria Pública do Estado de Alagoas /Sucessões
Representando o : Genilda Maria de Oliveira
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0712785-26.2017.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)
Apelado : Bruno Souza Lopes
Advogada : Rita de Cássia Telles da Silva (OAB: 13239/AL)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0713045-74.2015.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento
Apelante : Liabel Rodrigues dos Santos
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Apelado : Município de Maceió
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 62
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0714893-04.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelado : Defensoria Pública do Estado de Alagoas
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Terceiro I : Walkyria Valéria Jatobá
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Dependência
2ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Dependência
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 63
3ª Câmara Cível
Apelação 0721150-45.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Laila Soares Cavalcante (OAB: 8539/AL)
Apelada : Maria José Ferreira de Sá
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Dependência
1ª Câmara Cível
Apelação 0728048-06.2014.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Apelado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupanca e Previdencia
Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP)
Advogado : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Advogado : Leônidas de Abreu Costa (OAB: 9523/AL)
Apelado : Adalberon José dos Santos,
Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP)
Advogado : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Advogado : Leônidas de Abreu Costa (OAB: 9523/AL)
Dependência
1ª Câmara Cível
Apelação 0734113-80.2015.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Flávio Feitosa de Souza
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Apelado : Estado de Alagoas
Procurador : Nadja Maria Barbosa (OAB: 7169B/AL)
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 64
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 65
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
2ª Câmara Cível
Dependência
Tribunal Pleno
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 66
3ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 67
Sorteio
1ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 68
Dependência
Câmara Criminal
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 69
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Diretoria Adjunta Especial de Distribuição dos Feitos Judiciários do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em Maceió, 14 de
dezembro de 2017
Câmara Criminal
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0000099-96.2008.8.02.0053
Origem: Foro de São Miguel dos Campos
Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Apelante : Transportadora Santa Terezinha Ltda.
Advogado : Luiz Guilherme de Melo Lopes (OAB: 6386/AL)
Advogado : Tiago Risco Padilha (OAB: 7279/AL)
Advogado : Felipe Rebelo de Lima (OAB: 6916/AL)
Advogada : Cintya Cinely Mendonça Batista (OAB: 8691/AL)
Advogada : Renata Benamor Rytholz (OAB: 10766/AL)
Apelado : José Leite da Silva
Advogado : Wendell Handres Vitorino da Rocha (OAB: 6446/AL)
Advogada : Maria Lourenço de Almeida (OAB: 5634/AL)
Advogado : Ana Maria Leite Oliveira (OAB: 4524/AL)
Advogado : Marcelo Vitorino Galvão (OAB: 6131/AL)
Apelada : Genilda Luiza Canuto Ferro
Advogado : Wendell Handres Vitorino da Rocha (OAB: 6446/AL)
Advogada : Maria Lourenço de Almeida (OAB: 5634/AL)
Advogado : Ana Maria Leite Oliveira (OAB: 4524/AL)
Advogado : Marcelo Vitorino Galvão (OAB: 6131/AL)
Apelado : Jerdean Bezerra da Silva (Representado(a) por sua Mãe) Josiane Bezerra da Silva
Advogado : Wendell Handres Vitorino da Rocha (OAB: 6446/AL)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 70
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0000333-09.2014.8.02.0202
Origem: Foro de Água Branca
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Apelante : Município de Água Branca
Procurador : Ricardo Eloy Lima Dantas (OAB: 12843/AL)
Apelado : Empresa Construtora Planecon - Planejamento Orçamento e Construções Ltda
Advogado : André Felipe Alves Cardoso (OAB: 9965/AL)
Advogado : Willbert Bismarck Zacarias Galvão Barros (OAB: 10567/AL)
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0000426-04.2009.8.02.0054
Origem: Foro de Passo de Camaragibe
Relator: Juiz Conv. Maurílio da Silva Ferraz
Apelante : José Cícero dos Santos
Advogado : Hugo Rafael Macias Gazzaneo (OAB: 10729/AL)
Advogado : Fernando Coronado Tenório Cavalcante (OAB: 12512/AL)
Apelado : Ministério Público
Dependência
3ª Câmara Cível
Apelação 0000511-60.2011.8.02.0202
Origem: Foro de Água Branca
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Apelante : Manoel Florêncio Filho
Advogado : Carlos Gustavo de Sá Torres (OAB: 6371/AL)
Requerido : Estado de Alagoas
Procurador : Jose Alexandre Silva Lemos (OAB: 4712SEAL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0002052-52.2011.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Maria Lúcia Calheiros de Siqueira
Advogado : Manuella de Araújo Carvalho (OAB: 8630/AL)
Advogado : Antônio Delfino Carvalho (OAB: 8395/AL)
Advogado : José Regis das Neves Neto (OAB: 13884/AL)
Apelado : Rita de Cássia Construções e Incorporações Ltda
Advogado : Vinícius de Faria Cerqueira (OAB: 9008/AL)
Dependência
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 71
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0014079-38.2009.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Renato Lima Correia (OAB: 4837/AL)
Apelada : Marluce Santos Barbosa
Advogado : Tércio Rodrigues da Silva (OAB: 2566/AL)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0026315-85.2010.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
Apelante : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I
Advogado : Henrique José Parada Simão (OAB: 221386/SP)
Apelado : André Vieira de Lima
Advogado : Gustavo Henrique Laurindo Tenório Silveira (OAB: 7314/AL)
Advogado : Marcos Alexandre Azevedo de Miranda (OAB: 5350/AL)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0049212-73.2011.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
Apelante : Municipio de Maceió
Procurador : Fernando Sérgio Tenório de Amorim (OAB: 4617/AL)
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelada : Maria Helena Rodrigues de Melo
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Fabricio Leão Souto (OAB: 24976/BA)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0058548-43.2007.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Apelada : Joelma Alves dos Santos
Advogado : Pedro Henrique Pedrosa Nogueira (OAB: 6406/AL)
Advogado : Andréa Lyra Maranhão (OAB: 5668/AL)
Advogado : Leonardo Mafra Costa (OAB: 5690/AL)
Advogada : Daniela Nobre de Melo Nogueira (OAB: 6734/AL)
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0069019-16.2010.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 72
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0078284-42.2010.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Juiz Conv. Maurílio da Silva Ferraz
Apelante : Vailton Vilela Pena Calheiros
Advogado : James Santos da Silva
Advogado : Juarez Ferreira da Silva (OAB: 2725/AL)
Apelado : Ministério Público
Sorteio
Tribunal Pleno
Prevenção do Magistrado
Câmara Criminal
Apelação 0500378-45.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. José Carlos Malta Marques
Apelante : André Ferreira dos Santos
Advogado : Joanísio Pita de Omena Júnior (OAB: 8101/AL)
Advogado : Paullette Rocha Raposo Costa Loureiro (OAB: 9311/AL)
Apelante : Aldicélia Amâncio Cavalcante
Advogado : Petrúcio Alfredo do Livramento (OAB: 4401/AL)
Apelante : Cícero Miguel Bernardo da Silva
Advogado : Cristiano Machado Tavares Mendes (OAB: 6461/AL)
Apelado : Ministério Público
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0700120-56.2016.8.02.0051
Origem: Foro de Rio Largo
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
Apelante : Município de Rio Largo
Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)
Procurador : Rafael Paiva de Almeida (OAB: 9717/AL)
Procurador : Bernardo Leopardi Gonçalves Barretto Bastos (OAB: 6920/AL)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 73
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0700127-10.2017.8.02.0020
Origem: Foro de Maravilha
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
Apelante : Câmara Municipal de Poço das Trincheiras
Advogado : Simão Pedro Firmo Soares (OAB: 10934/AL)
Apelado : Marcílio Mariano Alencar
Advogado : Roberta Ferreira de Albuquerque Carvalho (OAB: 11143/AL)
Sorteio
Câmara Criminal
Apelação 0700283-35.2017.8.02.0040
Origem: Foro de Atalaia
Relator: Des. Sebastião Costa Filho
Apelante : Alisson Thiago Felix Soares
Advogado : Bruno César França Romeiro de Melo (OAB: 14419/AL)
Apelante : Erivelton Henrique da Silva
Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)
Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)
Defensor P : Isaac Vinicius Costa Souto (OAB: 8923/RN)
Apelado : Ministério Público
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0700784-08.2016.8.02.0045
Origem: Foro de Murici
Relator: Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo
Apelante : Evania Pereira de Lima
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Maria de Nazaré Silva Cordeiro
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Eli Almeida de Lima
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Edvan de Araújo Silva
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Mario Jorge de Oliveira
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Maria José Gomes
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : José Claudio Medeiros da Silva Filho
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Benedita Tenório de Melo
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Diego Hildebrando Portela de Souza
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelante : Liege Lauriano de Amorim
Advogado : Mácio Alex Tenório de Melo (OAB: 11860/AL)
Advogado : Romário Henrique Gomes da Silva (OAB: 15344/AL)
Apelado : Município de Murici
Procurador : João Alves Salgueiro (OAB: 3450/AL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0701059-31.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)
Apelado : Célio Dias Lins
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 145571/RJ)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Apelante : Célio Dias Lins
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 74
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0701270-04.2011.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Apelante : Banco Panamericano S/A
Procurador : Cristiane Bellinati Garcia Lopes (OAB: 9957A/AL)
Apelada : Luana Correia Dantas
Advogado : Herbert Mozart Melo de Araújo (OAB: 3287/AL)
Advogado : Ana Carolina Alves de Góis e Sá (OAB: 9760/AL)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0701313-04.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo
Apelante : Djalma Arlindo da Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Gustavo Medeiros Soares Esteves (OAB: 11641AA/L)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0701441-24.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Alcides Gusmão da Silva
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)
Apelante : Defesoria Pública do Estado de Alagoas
Representando o : Eliene Maria dos Santos
Defensor P : Marta Oliveira Lopes (OAB: 19037/BA)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Vital Jorge Lins Cavalcanti de Freitas (OAB: 4545/AL)
Apelada : Eliene Maria dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0701536-54.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Fernando Sérgio Tenório de Amorim (OAB: 4617/AL)
Apelada : Rita de Cássia Leite da Silva
Defensor P : Sabrina da Silva Cerqueira Dattoli (OAB: 6898/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Dependência
3ª Câmara Cível
Apelação 0701583-28.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : Maria José da Silva Santos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 75
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0702255-31.2015.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Klever Rêgo Loureiro
Apelante : José Sebastião dos Santos
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0702366-83.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Filipe Castro de Amorim Costa (OAB: 6437/AL)
Apelado : José Luiz dos Santos
Advogada : Elza Marinho de Melo (OAB: 3227/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0702814-56.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Banco Fiat S.A
Advogado : Moises Batista de Souza (OAB: 118199/MG)
Advogado : Fernando Luz Pereira (OAB: 91978/MG)
Apelada : Luciene Felismino dos Santos
Advogado : Gustavo Ribeiro de Almeida (OAB: 8783/AL)
Advogada : Ana Carolina Moura de Melo (OAB: 12936/AL)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0709652-44.2015.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Apelante : Estado de Alagoas
Procurador : Camile Maia Normande Braga (OAB: 5895/AL)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 76
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0712510-19.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelada : Josefa Janete Ferreira Adelino
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0713156-63.2012.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Apelante : Elizamar Peixoto dos Santos
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0713226-46.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento
Apelante : Defesoria Pública do Estado de Alagoas
Representando o : Maria da Silva
Defensor P : Welber Queiroz Barboza (OAB: 10819/ES)
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0713396-18.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Apelante Adesiv : Municipio de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelante : Nelci Paulina Peiter
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Apelado : Municipio de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelada Adesiv : Nelci Paulina Peiter
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0713472-37.2016.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento
Apelante : A. da S. A.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 77
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0713679-36.2016.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly
Apelante : M. L. C. de O.
Advogado : Dan Hermano de Bulhões (OAB: 14259/AL)
Advogado : Thiago Damasceno Pacifico (OAB: 4958E/AL)
Advogado : Denis Padilha Rodrigues (OAB: 14440/AL)
Apelado : J. G. de C. L.
Advogado : Marcos Antonio Costa da Cunha (OAB: 7957/AL)
Sorteio
1ª Câmara Cível
Apelação 0713990-32.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Apelante : Defensoria Pública do Estado de Alagoas /Sucessões
Representando o : Cícera de Araújo Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Apelado : Municipio de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Sorteio
3ª Câmara Cível
Apelação 0714506-81.2015.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Apelante : J. D. de O. (Em causa própria)
Apelada : L. V. dos S. G.
Advogado : Robério Lima Ataíde (OAB: 14958/AL)
Advogado : Neiwillames Cirilo Santos (OAB: 11245/AL)
Sorteio
2ª Câmara Cível
Apelação 0717806-22.2013.8.02.0001
Origem: Foro de Maceió
Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento
Apelante : Lorena da Silva Souza
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
1ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 78
Dependência
3ª Câmara Cível
Sorteio
Dependência
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 79
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
2ª Câmara Cível
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 80
Dependência
1ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
Câmara Criminal
Sorteio
3ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 81
Sorteio
3ª Câmara Cível
Sorteio
Câmara Criminal
Dependência
Câmara Criminal
Dependência
Diretoria Adjunta Especial de Distribuição dos Feitos Judiciários do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em Maceió, 15 de
dezembro de 2017
1ª Câmara Cível
1ª Câmara Cível
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 82
nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual
de conhecimento. 5. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida
pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de
mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade
contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 6. Recurso conhecido e provido em parte.
10 Agravo de Instrumento nº 0803588-58.2017.8.02.0000 , de Olho D’Agua das Flores, Vara do Único Ofício de Olho DÁgua das
Flores
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 83
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 84
restou definitivamente rejeitada no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.3. No julgamento do
REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos
em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de
conhecimento. 4. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo
STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora
incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade
contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 5. Recurso conhecido e provido parcialmente.
11 Agravo de Instrumento nº 0803900-34.2017.8.02.0000 , de Teotonio Vilela, Vara do Único Ofício do Teotônio Vilela
Agravante : IMA - Instituo do Meio Ambiente
Procurador : Valdely Tenório de Albuquerque (OAB: 1386/AL)
Agravado : Município de Teotônio Vilela
Procurador : Pedro Marcelo da Costa Mota (OAB: 10439/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA. DIREITO AMBIENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO ORDINÁRIA. DECISÃO AGRAVADA QUE
DEFERIU O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA FORMULADO PELO AGRAVADO, DETERMINANDO A SUSPENSÃO, PELO
PRAZO DE 180 (CENTO E OITENTA) DIAS, DO ATO ADMINISTRATIVO CONSUBSTANCIADO NO TERMO DE EMBARGO/INTERDIÇÃO
N.º 000461, DE AUTORIA DO INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE ALAGOAS IMA/AL, O QUAL HAVIA DETERMINADO
A PARALISAÇÃO DA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS A CÉU ABERTO NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE TEOTÔNIO VILELA.
PREJUDICIAL DE MÉRITO DE NULIDADE DA DECISÃO POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. AFASTADA. VÍCIO NÃO
CONFIGURADO. A EXIGÊNCIA CONSTITUCIONAL E LEGAL DE FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS NÃO EQUIVALE
À NECESSIDADE DE QUE O JULGADOR CITE LEI, SÚMULA, JURISPRUDÊNCIA OU DOUTRINA NO ATO DECISÓRIO, MAS SIM
A DE QUE ESTE EXPONHA AS RAZÕES DE FATO E DE DIREITO PELAS QUAIS ESTÁ DECIDINDO, O QUE FOI DEVIDAMENTE
FEITO NA DECISÃO AGRAVADA. ATO IMPUGNADO QUE NÃO SE ENQUADRA EM NENHUMA DAS HIPÓTESES NAS QUAIS O §
1º DO ART. 489 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL CONSIDERA DESFUNDAMENTADA A DECISÃO JUDICIAL. NO MÉRITO,
VÊ-SE QUE NÃO OBSTANTE O ATO ADMINISTRATIVO CONSUBSTANCIADO NO TERMO DE EMBARGO/INTERDIÇÃO N.º 000461
SEJA REGULAR, E EM QUE PESE HAJA OBRIGAÇÃO INQUESTIONÁVEL DE QUE O AGRAVADO CUMPRA OS DITAMES DA LEI
N.º 12.305/2010, INSTITUINDO A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, A DECISÃO AGRAVADA AGIU ACERTADAMENTE
AO OBSERVAR OS ASPECTOS FÁTICOS DA SITUAÇÃO EM COMENTO, A FIM DE DETERMINAR A SUSTAÇÃO DOS EFEITOS DO
ATO ADMINISTRATIVO PELO PRAZO DE 180 (CENTO E OITENTA) DIAS. EM QUE PESE JÁ TENHA HAVIDO O ESGOTAMENTO DO
PRAZO CONCEDIDO PELO ART. 54 DA LEI 12.305/2010 PARA QUE A PNRS FOSSE IMPLANTADA, NÃO SE AFIGURA RAZOÁVEL
EXIGIR QUE, AGORA, QUANDO ENFIM ESTÃO SENDO ADOTADAS MEDIDAS DESTINADAS À CONSECUÇÃO DE PLANO
INTERMUNICIPAL DE GESTÃO DE RESÍDUOS, SEJA ORDENADA A EFETIVAÇÃO IMEDIATA DAS DETERMINAÇÕES LEGAIS,
AS QUAIS DEMANDAM RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS PARA QUE SEJAM IMPLEMENTADAS. INEXIGIBILIDADE DE
QUE O MUNICÍPIO DE TEOTÔNIO VILELA REMETA OS RESÍDUOS SÓLIDOS RECOLHIDOS EM SEU ÂMBITO AO ATERRO
SANITÁRIO LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE CRAÍBAS, LOCALIZADO A 77KM, PORQUANTO A LOGÍSTICA NECESSÁRIA PARA
TANTO ACARRETARIA DESPESAS DE CONSIDERÁVEL VULTO, COMO TAMBÉM SE SUJEITARIA AO ADVENTO DE DIVERSAS
INTERCORRÊNCIAS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
12 Agravo de Instrumento nº 0803774-81.2017.8.02.0000 , de Joaquim Gomes, Vara do Único Ofício de Joaquim Gomes
Agravante : Município de Joaquim Gomes
Advogada : Rosa Cândida de Melo (OAB: 4598/AL)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 85
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 86
14 Agravo de Instrumento nº 0804050-15.2017.8.02.0000 , de Santa Luzia do Norte, Vara do Único Ofício de Santa Luzia do Norte
Agravante : R R Ferraz - Epp (Frigorífico Frango Favorito)
Advogado : Matheus Lopes Calado (OAB: 35565/PE)
Advogado : Fabrício Bezerra Didier Leite (OAB: 36352/PE)
Agravado : Ministério Público
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA. DIREITO AMBIENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DECISÃO AGRAVADA
QUE DEFERIU O PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA FORMULADO PELO AGRAVADO, DETERMINANDO A INTERRUPÇÃO
DO FUNCIONAMENTO DA EMPRESA AGRAVANTE, ATÉ QUE ESTA ADEQUASSE O TRATAMENTO E DESCARTE DE SEUS
RESÍDUOS À LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. VERIFICAÇÃO DE QUE O DECISUM FOI PROFERIDO COM FUNDAMENTO EM FATOS
DESATUALIZADOS, NA MEDIDA EM QUE SE FULCROU EM IRREGULARIDADES CONSTATADAS EM AUTOS DE INFRAÇÃO
LAVRADOS EM 11 DE MAIO DE 2017, DESCONSIDERANDO O FATO DE QUE, DESDE ENTÃO, A EMPRESA AGRAVANTE SE
ADEQUOU ÀS EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA O SEU FUNCIONAMENTO, CONFORME COMPROVA CERTIDÃO EMITIDA PELO IMA/AL
EM 11 DE SETEMBRO DE 2017, O QUAL ATESTA QUE A EMPRESA DEMANDANTE “VEM CUMPRINDO TODAS AS OBRIGAÇÕES
DENTRO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS NOS TERMOS DE AJUSTAMENTO DE CODUTA TACS Nº 74, 75 E 76/2017”. AS
ALEGAÇÕES FEITAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, EM SUAS CONTRARRAZÕES, SÃO INSUFICIENTES A ELIDIR A
PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DE QUE É DOTADA A CERTIDÃO EMITIDA PELO IMA/AL, PORQUE NÃO FORAM ACOMPANHADAS
DE PROVA HÁBIL A CONTRARIAR O TEOR DO DOCUMENTO PÚBLICO. IMPERIOSA REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA, A FIM
DE AUTORIZAR O RETORNO DAS ATIVIDADES DA AGRAVANTE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
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15 Agravo de Instrumento nº 0803551-31.2017.8.02.0000 , de Girau do Ponciano, Vara de Único Ofício de Girau do Ponciano
Agravante : Município de Girau do Ponciano
Procurador : Alexandre de Lima Ferreira (OAB: 8027/AL)
Procurador : José Itamar Bezerra Pereira (OAB: 7720/AL)
Agravada : Maria de Fátima Bispo dos Santos
Advogado : Luis Barros Silva (OAB: 13797/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA. DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO DE PRIMEIRO
GRAU QUE DETERMINOU A REGULARIZAÇÃO DO PAGAMENTO DOS PROVENTOS DA IMPETRANTE, BEM COMO A QUITAÇÃO
DOS VALORES RETROATIVOS ATRASADOS. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO EX OFFICIO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA.
AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL DA IMPETRANTE/AGRAVADA. EXTINÇÃO DA AÇÃO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.
INCIDÊNCIA DO ART. 485, INCISO VI, DO CPC/2015. SUPERVENIÊNCIA DE ATO ADMINISTRATIVO QUE DETERMINOU A
EXONERAÇÃO DA SERVIDORA E DECLAROU A NULIDADE DO ATO QUE CONCEDEU A APOSENTADORIA POR IDADE COM
PROVENTOS PROPORCIONAIS. EXAURIMENTO DO PLEITO DA IMPETRANTE, ORA RECORRIDA, DE TER REGULARIZADO
O PAGAMENTO DE SEUS PROVENTOS, UMA VEZ QUE, DESDE 20.06.2017, A AGRAVADA ENCONTRA-SE EXONERADA DO
SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL. EXTINÇÃO DO MANDAMUS ORIGINÁRIO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, COM FULCRO NO
ART. 485, INCISO VI, DO CPC/2015. RECURSO PREJUDICADO. UNANIMIDADE.
16 Agravo de Instrumento nº 9000062-60.2017.8.02.0000 , de Maceió, 16ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Agravante : Estado de Alagoas
Procurador : Augusto Carlos Borges do Nascimento (OAB: 7018B/AL)
Agravada : Marcos Andre Cavalcante Lima
Advogado : Carlos Henrique de Lima Cosmo (OAB: 5446/AL)
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17 Agravo de Instrumento nº 0804622-68.2017.8.02.0000 , de Pão de Açúcar, Vara do Único Ofício de Pão de Açúcar
Agravante : Banco Bmg S/A
Advogada : Manuela Sarmento (OAB: 18454/BA)
Agravada : Maria Pereira dos Santos
Advogado : Caio Almeida Silva (OAB: 15156/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA. DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA
DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PEDIDO DE REFORMA DE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
QUE OBRIGA O BANCO A SUSPENDER DESCONTOS REALIZADOS NA FOLHA DE PAGAMENTO DA AGRAVADA, SOB PENA
DE PAGAMENTO DE MULTA NO VALOR DE R$ 80,00 (OITENTA REAIS) POR DIA, LIMITADA A R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS).
ACOLHIMENTO PARCIAL. CONSUMIDORA ANALFABETA. INDÍCIOS DE PRÁTICA DE FRAUDE. EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS
QUE APONTAM FALHA NO DEVER DE INFORMAÇÃO. MANUTENÇÃO DA ORDEM DE SUSPENSÃO DOS DESCONTOS,
INCLUSIVE SOB PENA DE PAGAMENTO DE MULTA COERCITIVA. REFORMA DO DECISUM APENAS COM RELAÇÃO AOS
PARÂMETROS UTILIZADOS PELO MAGISTRADO DE 1º GRAU NA FIXAÇÃO DAS ASTREINTES, A FIM DE QUE INCIDA, EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER, MULTA NO VALOR DE R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS), POR
CADA DESCONTO INDEVIDO, LIMITADA A R$ 36.000,00 (TRINTA E SEIS MIL REAIS). AGRAVO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. UNANIMIDADE.
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a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. A tese de prescrição dos juros remuneratórios não prospera porque,
segundo o CC/1916, vigente à época do evento danoso, o prazo prescricional era de 5 (cinco) anos. Além disso, a ação civil pública
com a intenção de exercitar a pretensão de cobrança teve sua citação efetivada em 1993, interrompendo o prazo prescricional.6. No
julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença
nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual
de conhecimento. 7. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida
pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de
mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade
contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 8. Recurso conhecido e provido em parte.
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julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir
da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que
haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso conhecido e provido em parte.
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a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento.6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
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JUROS DE MORA REJEITADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE.1. A petição inicial do recurso, em que pese
pecar na indicação dos pontos impugnados, aduz matérias de ordem pública e combate, parcialmente, a decisão agravada, não sendo o
caso de decretação de sua inépcia.2. Não prospera a preliminar de necessidade de sobrestamento do feito porque a decisão de afetação
proferida pelo Ministro Raul Araújo, do STJ, nos autos do REsp. 1.438.263-SP, não alcança o presente feito, que tem como fundamento
a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A tese
de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a propositura
da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o Banco do Brasil,
ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. O argumento da existência de fraude em relação a titularidade de uma das contas foi
devidamente esclarecida, tratando-se de mero erro de digitação na exordial do cumprimento de sentença, pois há coincidência dos
documentos pessoais do titular da conta e do substituído processual em questão, o que demonstra serem eles a mesma pessoa. 6. No
julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença
nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual
de conhecimento.7. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida
pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de
mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade
contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 8. Recurso conhecido e provido parcialmente.
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executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. No presente caso, há coincidência de pedidos,
quanto ao ponto, entre exequente e executado, para que a dívida seja atualizada, exclusivamente, pelos índices oficiais da caderneta
de poupança.6. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo
STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora
incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade
contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento.6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos
casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual
de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida
pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de
mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade
contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
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propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 106
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 107
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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TÍTULO EXECUTIVO IMPOSSÍVEIS DE ANÁLISE DEVIDO À COISA JULGADA. ARGUMENTO QUANTO AO TERMO INICIAL DO
JUROS DE MORA REJEITADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.1. A petição inicial do recurso, em que pese pecar na
indicação dos pontos impugnados, aduz matérias de ordem pública e combate, parcialmente, a decisão agravada, não sendo o caso de
decretação de sua inépcia.2. Não prospera a preliminar de necessidade de sobrestamento do feito porque a decisão de afetação proferida
pelo Ministro Raul Araújo, do STJ, nos autos do REsp. 1.438.263-SP, não alcança o presente feito, que tem como fundamento a Ação
Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida, pelo STJ,
no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de incompetência
do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença individual
restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A tese de
prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a propositura
da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o Banco do Brasil,
ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão
de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada,
sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos
semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito
de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil
Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso
conhecido e provido parcialmente.
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 110
64 Apelação nº 0001022-36.2013.8.02.0025 , de Olho D’Agua das Flores, Vara do Único Ofício de Olho DÁgua das Flores
Apelante : Município de Olho D’Água das Flores
Advogado : Adriano Soares da Costa (OAB: 5588/AL)
Advogada : Ana Paula Lima de Lira (OAB: 4888/AL)
Advogado : Gustavo José Mendonça Quintiliano (OAB: 5135/AL)
Advogado : Mário Jorge Tenório Fortes Júnior (OAB: 7157/AL)
Advogado : Rafael Gomes Alexandre (OAB: 10222/AL)
Advogada : Giovanna Vasco Teixeira (OAB: 8771/AL)
Apelado : José Roberto Barbosa
Advogado : Oscar Tenório de Novais Almeida (OAB: 10634/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO.
SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE A PRETENSÃO AUTORAL. SERVIDOR QUE INGRESSOU NO SERVIÇO PÚBLICO SOB O
REGIME CELETISTA. TRANSMUDAÇÃO PARA O REGIME ESTATUTÁRIO, APÓS A APROVAÇÃO DA LEI MUNICIPAL N.º 597/2008.
CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO SOB O REGIME CELETISTA PARA FINS DE AQUISIÇÃO DE ADICIONAL POR
TEMPO DE SERVIÇO. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 93 DA LEI MUNICIPAL N.º 597/2008. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS LEGAIS A PARTIR DE 22.03.2009, QUANDO O AUTOR COMPLETOU O PRIMEIRO INTERSTÍCIO DE 05(CINCO)
ANOS. SENTENÇA MANTIDA. RETIFICAÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS DE MORA. MAJORAÇÃODA
VERBAHONORÁRIADE R$ 400,00 PARA R$ 475,00, CONFORME PRECEITUA O ART. 85, §§1º, 2º E 11, DO NCPC, POR SEREM
DEVIDOS HONORÁRIOS TAMBÉM NA FASE RECURSAL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
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FEDERAL EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. INTELIGÊNCIA DO ART. 948, PARÁGRAFO ÚNICO, CPC/2015. DIREITOÀ
PERCEPÇÃO DAS DIFERENÇAS SALARIAIS.SENTENÇA REFORMADA APENAS PARA RETIFICAR OS CONSECTÁRIOS LEGAIS.
DECISÃO UNÂNIME.
69 Apelação nº 0000801-53.2013.8.02.0025 , de Olho D’Agua das Flores, Vara do Único Ofício de Olho DÁgua das Flores
Apelante : Município de Olho D’Água das Flores
Advogado : Alan Firmino da Silva (OAB: 4702E/AL)
Advogado : Adriano Soares da Costa (OAB: 5588/AL)
Advogada : Ana Paula Lima de Lira (OAB: 4888/AL)
Advogado : Gustavo José Mendonça Quintiliano (OAB: 5135/AL)
Advogado : Mário Jorge Tenório Fortes Júnior (OAB: 7157/AL)
Advogado : Rafael Gomes Alexandre (OAB: 10222/AL)
Advogada : Giovanna Vasco Teixeira (OAB: 8771/AL)
Apelada : Valda Santana
Advogado : Oscar Tenório de Novais Almeida (OAB: 10634/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO.
SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE EM PARTE A PRETENSÃO AUTORAL. SERVIDORA QUE INGRESSOU NO SERVIÇO
PÚBLICO SOB O REGIME CELETISTA. TRANSMUDAÇÃO PARA O REGIME ESTATUTÁRIO, APÓS A APROVAÇÃO DA LEI
MUNICIPAL N.º 597/2008. CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO SOB O REGIME CELETISTA PARA FINS DE AQUISIÇÃO
DE ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 93 DA LEI MUNICIPAL N.º 597/2008.
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA, UNICAMENTE PARA AFASTAR
A CONDENAÇÃO REFERENTE AO PERÍODO ANTERIOR A 01.01.2009, BEM COMO RETIFICAR A CORREÇÃO MONETÁRIA E
OS JUROS DE MORA. MAJORAÇÃODA VERBAHONORÁRIADE R$ 400,00 PARA R$ 475,00, CONFORME PRECEITUA O ART.
85, §§1º, 2º E 11, DO NCPC, POR SEREM DEVIDOS HONORÁRIOS TAMBÉM NA FASE RECURSAL. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
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a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
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sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
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decretação de sua inépcia.2. Não prospera a preliminar de necessidade de sobrestamento do feito porque a decisão de afetação proferida
pelo Ministro Raul Araújo, do STJ, nos autos do REsp. 1.438.263-SP, não alcança o presente feito, que tem como fundamento a Ação
Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida, pelo STJ,
no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de incompetência
do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença individual
restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A tese de
prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a propositura
da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o Banco do Brasil,
ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão de
juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem
prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. No presente caso, há coincidência de pedidos, quanto ao ponto,
entre exequente e executado, para que a dívida seja atualizada, exclusivamente, pelos índices oficiais da caderneta de poupança.6.
A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no
julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir
da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que
haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso conhecido e provido em parte.
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de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil
Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso
conhecido e provido parcialmente.
80 Apelação / Reexame Necessário nº 0700056-26.2016.8.02.0090 , de Maceió, 28º Vara Infância e Juventude da Capital
Apelante : Defensoria Pública de Alagoas
Representando o : Adriely Possidonio Silva
Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)
Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)
Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)
Apelado : Município de Maceió
Procurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)
Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)
Apelante : Município de Maceió
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Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido parcialmente.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. TITULARES DE CADERNETA DE POUPANÇA. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA 1998.01.1.016798-9 - DF. PRELIMINARES DE INÉPCIA DA INICIAL, DE NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTO
DO FEITO, DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E DE ILEGITIMIDADE ATIVA REJEITADAS. ARGUMENTOS DE MÉRITO QUANTO AO
TÍTULO EXECUTIVO IMPOSSÍVEIS DE ANÁLISE DEVIDO À COISA JULGADA. ARGUMENTO QUANTO AO TERMO INICIAL DO
JUROS DE MORA REJEITADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.1. A petição inicial do recurso, em que pese pecar
na indicação dos pontos impugnados, aduz matérias de ordem pública e combate, parcialmente, a decisão agravada, não sendo o caso
de decretação de sua inépcia.2. Não prospera a preliminar de necessidade de sobrestamento do feito porque a decisão de afetação
proferida pelo Ministro Raul Araújo, do STJ, nos autos do REsp. 1.438.263-SP, não alcança o presente feito, que tem como fundamento
a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento.6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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pelo Ministro Raul Araújo, do STJ, nos autos do REsp. 1.438.263-SP, não alcança o presente feito, que tem como fundamento a Ação
Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida, pelo STJ,
no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de incompetência
do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença individual
restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A tese de
prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a propositura
da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o Banco do Brasil,
ocorreu a interrupção do prazo prescricional.6. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não cabe a inclusão
de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada,
sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 7. A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos
semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito
de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil
Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”. 8. Recurso
conhecido e parcialmente provido.
89 Apelação nº 0700124-53.2016.8.02.0032 , de Porto Real do Colegio, Vara do Único Ofício do Porto Real do Colégio
Apelante : IREP -SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MEDIO E FUNDAMENTAL LTDA (ESTÁCIO DE SÁ)
Advogado : Rafael Bodas (OAB: 104448/RJ)
Apelada : Debora Freitas Camilo
Advogado : Gustavo Santos Araujo (OAB: 13736/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA: CONSUMIDOR.RECURSOINOMINADORECEBIDO COMO APELAÇÃO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
FUNGIBILIDADE. AÇÃO DE DANOS MATERIAIS/REPETIÇÃO DE INDÉBITO E DANOS MORAIS. SENTENÇA QUE CONDENOU A
SOCIEDADE DE ENSINO APELANTE À REPETIÇÃO DO INDÉBITO, EM DOBRO, NO IMPORTE DE R$ 4.813,40 (QUATRO MIL,
OITOCENTOS E TREZE REAIS E QUARENTA CENTAVOS), ASSIM COMO AO PAGAMENTO DE R$ 3.000,00 (TRÊS MIL REAIS) A
TÍTULO DE DANOS MORAIS. PEDIDO DE REFORMA DO JULGADO A FIM DE QUE SEJA RECONHECIDA A ILEGITIMIDADE AD
CAUSAM DA RECORRENTE. NÃO ACOLHIMENTO. LIAME SUBJETIVO ENTRE AS PARTES VERIFICADO, ANTE A EXISTÊNCIA
DE DOCUMENTO QUE DEMONSTRA QUE A APELANTE IMPUTOU O DÉBITO SUB JUDICE À RECORRIDA. ALEGAÇÃO DE
INEXISTÊNCIA DOS DANOS MATERIAIS. ALUNA QUE, AO CONTRATAR COM A RÉ, TERIA CONCORDADO COM O PAGAMENTO
DE TODAS AS MENSALIDADES DO ANO, INCLUSIVE AQUELAS RELATIVAS AOS MESES ANTERIORES À MATRÍCULA.
POSSIBILIDADE DE MITIGAÇÃO DO PACTA SUNT SERVANDA, COM REVISÃO DO CONTEÚDO AVENÇADO À LUZ DO CDC, SEM
QUE ISSO CONFIGURE OFENSA AO ATO JURÍDICO PERFEITO. RESOLUÇÃO Nº 03/89 DO CNE QUE VEDA A COBRANÇA DE
MENSALIDADES ESCOLARES EM MOMENTO ANTERIOR À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. OCORRÊNCIA DA PRÁTICA ABUSIVA
PREVISTA NO INCISO V, DO ART. 39, DO CDC. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. ALEGAÇÃO DE EXORBITÂNCIA DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. VALOR FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. DANOS
MATERIAIS IGUALMENTE VERIFICADOS. REFORMA DA SENTENÇA NO PONTO REFERENTE À REPETIÇÃO DO INDÉBITO, A
FIM DE DETERMINAR A RESTITUIÇÃO NA FORMA SIMPLES, ANTE A NÃO COMPROVAÇÃO DA MÁ-FÉ DA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO. PLEITO DE CONDENAÇÃO DA RECORRIDA AO PAGAMENTO DE MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. INDEFERIDO.
AUSÊNCIA DE QUALQUER DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 17 DO CPC/73, O QUAL FOI REPRODUZIDO NO ART. 80 DO
NCPC. NECESSIDADE DE RETIFICAÇÃO DOS CONSECTÁRIOS LEGAIS. PEDIDO IMPLÍCITO, NOS TERMOS DOS ARTS. 322, §1º,
E 491, CAPUT E §2º, DO CPC/2015. OBRIGAÇÃO CONTRATUAL ILÍQUIDA. DANOS MORAIS. JUROS MORATÓRIOS DE 01% AO
MÊS, A PARTIR DA CITAÇÃO. INCIDÊNCIA DA TAXA SELIC, DESDE O ARBITRAMENTO DA INDENIZAÇÃO, EM OBSERVÂNCIA AO
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TEOR DA SÚMULA 362 DO STJ. DANOS MATERIAIS. INPC DESDE O EFETIVO PREJUÍZO (DESEMBOLSO), EM OBSERVÂNCIA AO
TEOR DA SÚMULA 43 DO STJ. APLICAÇÃO DA TAXA SELIC, A PARTIR DA CITAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME.
92 Embargos de Declaração nº 0728950-56.2014.8.02.0001/50000 , de Maceió, 17ª Vara Cível da Capital / Fazenda Estadual
Embargante : Luiza Helena Duarte
Advogado : Maria Sizenando Santiago Costa (OAB: 3198/AL)
Advogado : Laísa Milena Duarte de França Costa (OAB: 10046/AL)
Embargado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Roberto Tavares Mendes Filho (OAB: 4884/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO
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QUANTO À ANÁLISE DA MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS NA VIA RECURSAL. VÍCIO CONFIGURADO.
PREVISÃO EXPRESSA NO ART. 85, §§1º, 2º e 11, DO CPC/2015. OMISSÃO SUPRIDA PARA ELEVAR A VERBA HONORÁRIA DE
R$ 1.000,00 PARA R$ 1.050,00, LEVANDO EM CONTA O TRABALHO ADICIONAL REALIZADO PELOS CAUSÍDICOS EM GRAU
RECURSAL. RECURSO CONHECIDO E ACOLHIDO. MAIORIA DE VOTOS.
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juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença executada, sem
prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. No presente caso, há coincidência de pedidos, quanto ao ponto,
entre exequente e executado, para que a dívida seja atualizada, exclusivamente, pelos índices oficiais da caderneta de poupança.6.
A questão do termo inicial dos juros de mora, em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no
julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir
da citação do devedor na fase de conhecimento da Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que
haja a configuração da mora em momento anterior”. 7. Recurso conhecido e provido em parte.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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ART. 1.015 DO NCPC, O QUAL, SEGUNDO O ENUNCIADO N.º 69 DA PRIMEIRA JORNADA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
EM BRASÍLIA, SERIA APLICÁVEL, TAMBÉM, AOS PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA. NÃO ACOLHIDA.
A DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA, QUE DEFERIU O PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO STAY PERIOD EM SEDE
DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL, DETERMINANDO A MANUTENÇÃO DA SUSPENSÃO DAS AÇÕES E EXECUÇÕES QUE CORREM
CONTRA OS AGRAVADOS POR MAIS 180 (CENTO E OITENTA) DIAS, NÃO ENCONTRA GUARIDA NO ROL TAXATIVO DE QUE
TRATA O ART. 1.015 DO NCPC, TAMPOUCO EM QUALQUER PREVISÃO EXPRESSA EM LEI. NÃO HÁ, NO PARÁGRAFO ÚNICO
DO ART. 1.015, REFERÊNCIA EXPRESSA AOS PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL, E, POR OUTRO LADO, DESCABE
FALAR EM ANALOGIA NO QUE CONCERNE AO CABIMENTO DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, UMA VEZ QUE,
COMO JÁ DITO, O ROL DA LEI É TAXATIVO. A DISPOSIÇÃO LEGAL QUE ADMITE A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EM “OUTROS
CASOS EXPRESSAMENTE REFERIDOS EM LEI” TEM POR FINALIDADE EXATAMENTE A CONCESSÃO DE ELASTICIDADE À
NORMA, CONTUDO, A NECESSIDADE DE UM SISTEMA RECURSAL DINÂMICO NÃO PODE SIGNIFICAR O ESVAZIAMENTO
DE SUA TAXATIVIDADE, COM A ADMISSÃO DE RECURSO CONTRA DECISÕES QUE NÃO ESTEJAM CONTEMPLADAS, NEM
NO ROL DO NCPC, NEM EM QUALQUER LEGISLAÇÃO ESPECIAL. O ENUNCIADO N.º 69 DA PRIMEIRA JORNADA DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL EM BRASÍLIA, REALIZADA PELO CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS DO CONSELHO DA JUSTIÇA
FEDERALEM 25 DE AGOSTO DE 2017, NÃO TEM NATUREZA DE LEI, E NEM MESMO DE JURISPRUDÊNCIA, DE MANEIRA QUE
NÃO POSSUI FORÇA COGENTE SUFICIENTE A AFASTAR A DICÇÃO DO QUE ESTÁ CONSIGNADO NA NORMA LEGAL, PORQUE
EXTRAPOLA AS BALIZAS DE MERO GUIA PARA A INTERPRETAÇÃO NORMATIVA, E EXSURGE COM PRETENSÕES DE SOLAPAR
A PRÓPRIA LEI, DIZENDO MUITO MAIS DO QUE A NORMA POSTA PELO LEGISLADOR ORDINÁRIO. O CONSELHO DA JUSTIÇA
FEDERAL, NOS TERMOS DO INCISO II DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 105 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, BEM COMO DO ART.
3º DA LEI N.º 11.798/2008, TEM POR FUNÇÃO O EXERCÍCIO DA SUPERVISÃO ADMINISTRATIVA E ORÇAMENTÁRIA DA JUSTIÇA
FEDERAL, COM PODERES CORREICIONAIS, SENDO QUE NÃO SE DEVE PERMITIR QUE AS CONCLUSÕES ADOTADAS POR TAL
ÓRGÃO TENHAM O CONDÃO DE MODIFICAR A ESCOLHA FEITA PELO LEGISLADOR AO EDITAR O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.
1.015 DO NCPC. AUSÊNCIA DE NATUREZA VINCULANTE DO TEXTO DISCUTIDO. A GARANTIA CONSTITUCIONAL IMPLÍCITA DO
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO PODE SER MITIGADA PELO LEGISLADOR ORDINÁRIO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA.
RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE.
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incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
101 Embargos de Declaração nº 0803279-37.2017.8.02.0000/50000 , de São Miguel dos Campos, 3ª Vara Exec. por Títulos
Extrajudiciais de S.M
Embargante : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Embargado : Rodrigues Auto Pecas Ltda.
Advogada : Nice Coronado Tenório Cavalcante (OAB: 12572/AL)
Embargado : José Rodrigues da Rocha Júnior
Advogada : Nice Coronado Tenório Cavalcante (OAB: 12572/AL)
Embargado : Sergio Rodrigues da Rocha
Advogada : Nice Coronado Tenório Cavalcante (OAB: 12572/AL)
Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
EMENTA :EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACÓRDÃO
EMBARGADO QUE CONSIGNOU DE FORMA EXPRESSA OS MOTIVOS PELOS QUAIS ESTARIA CONFIGURADA A PRESCRIÇÃO
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. AUSÊNCIA DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA, UMA VEZ QUE OS ARGUMENTOS TRAZIDOS PELA
PARTE FORAM, TAMBÉM, LEVADOS À APRECIAÇÃO DO JUÍZO A QUO, QUE, TODAVIA, OPTOU POR REJEITÁ-LOS. ALEGAÇÃO
DE CONTRADIÇÃO QUANTO À DATA DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO E EFEITOS DA DEFESA ADMINISTRATIVA
APRESENTADA PELO CONTRIBUINTE. NÃO ACOLHIDA. ACÓRDÃO EMBARGADO QUE TRATOU DA MATÉRIA DE FORMA
EXPRESSA E CLARA. A CONTRADIÇÃO QUE AUTORIZA O ACOLHIMENTO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO DEVE OCORRER
NO BOJO DA DECISÃO, ENTRE SEUS FUNDAMENTOS OU ENTRE ESSES E SEU DISPOSITIVO. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM
VÍCIO PASSÍVEL DE SER SANADO EM EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUANDO A CONTRADIÇÃO APONTADA É EXTERNA EM
RELAÇÃO AO DECISUM. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DE MATÉRIA DEVIDAMENTE ENFRENTADA E DECIDIDA À LUZ DO
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL APLICÁVEL À ESPÉCIE. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DECLARATÓRIOS QUE NÃO SE
PRESTAM À REVISÃO DO ENTENDIMENTO EXARADO NO DECISUM EMBARGADO, MAS APENAS AO SEU ESCLARECIMENTO
OU INTEGRAÇÃO, CASO PRESENTES OS VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 1.022, DO NCPC. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO A SER
SANADO VIA ACLARATÓRIOS. RECURSO CONHECIDO E REJEITADO. UNANIME.
107 Agravo de Instrumento nº 0803050-77.2017.8.02.0000 , de Maceió, 19ª Vara Cível da Capital/Execução Fiscal
Agravante : Fazenda Pública Estadual
Procurador : Daniele de Pontes Martins Freitas (OAB: 6049B/AL)
Agravado : J A Silva Gama ME
Agravado : Jose Alves da Silva Gama
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PARTES EXECUTADAS NÃO ENCONTRADAS. CITAÇÃO POR
EDITAL. SUSPENSÃO DO FEITO. AUSÊNCIA DE DEFENSOR CONSTITUÍDO NOS AUTOS PARA DEFENDER O RÉU AUSENTE.
DEFENSORIA PÚBLICA QUE NÃO PODE SE RECUSAR A EXERCER O PAPEL DE CURADORA ESPECIAL. ART. 72 DO CPC/2015.
PROSSEGUIMENTO DO FEITO EXECUTIVO COM A CONSEQUENTE INTIMAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA PARA QUE DESIGNE
UM DE SEUS DEFENSORES PARA ATUAR NA FUNÇÃO DE CURADOR ESPECIAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
114 Agravo de Instrumento nº 9000005-42.2017.8.02.0000 , de Maceió, 19ª Vara Cível da Capital/Execução Fiscal
Agravante : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Gustavo Fortaleza (OAB: 4057/AL)
Agravada : G S Alves Informatica
Relator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Revisor:
EMENTA :AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PARTES EXECUTADAS NÃO ENCONTRADAS. CITAÇÃO POR
EDITAL. SUSPENSÃO DO FEITO. AUSÊNCIA DE DEFENSOR CONSTITUÍDO NOS AUTOS PARA DEFENDER O RÉU AUSENTE.
DEFENSORIA PÚBLICA QUE NÃO PODE SE RECUSAR A EXERCER O PAPEL DE CURADORA ESPECIAL. ART. 72 DO CPC/2015.
PROSSEGUIMENTO DO FEITO EXECUTIVO COM A CONSEQUENTE INTIMAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA PARA QUE DESIGNE
UM DE SEUS DEFENSORES PARA ATUAR NA FUNÇÃO DE CURADOR ESPECIAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional. 6. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 7. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
8. Recurso conhecido e parcialmente provido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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JUROS DE MORA REJEITADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE.1. A petição inicial do recurso, em que pese
pecar na indicação dos pontos impugnados, aduz matérias de ordem pública e combate, parcialmente, a decisão agravada, não sendo o
caso de decretação de sua inépcia.2. Não prospera a preliminar de necessidade de sobrestamento do feito porque a decisão de afetação
proferida pelo Ministro Raul Araújo, do STJ, nos autos do REsp. 1.438.263-SP, não alcança o presente feito, que tem como fundamento
a Ação Civil Pública 1998.01.01.016798-9. Isso porque a matéria veiculada na citada ação civil pública já foi definitivamente decidida,
pelo STJ, no julgamento do REsp. 1.391.198-RS e, pelo STF, no Agravo em Recurso Extraordinário nº 920.090.3. As preliminares de
incompetência do juízo do domicílio do poupador e de ilegitimidade ativa de não filiado ao IDEC para propor cumprimento de sentença
individual restaram definitivamente rejeitadas no julgamento do REsp. 1.391.198-RS, julgado sob o rito dos recursos repetitivos.4. A
tese de prescrição para o ajuizamento do presente cumprimento de sentença não prospera porque, ainda que o prazo inicial para a
propositura da demanda tenha sido o dia 28.10.2014, com o ajuizamento do processo 2014.01.1.148561-3, pelo MP do DF contra o
Banco do Brasil, ocorreu a interrupção do prazo prescricional.5. No julgamento do REsp 1392245/DF, o STJ firmou a tese de que não
cabe a inclusão de juros remuneratórios em cumprimento de sentença nos casos em que não houver expressa condenação pela sentença
executada, sem prejuízo de os interessados ajuizarem ação individual de conhecimento. 6. A questão do termo inicial dos juros de mora,
em casos semelhantes ao presente, restou definitivamente decida pelo STJ que, no julgamento do REsp. 1.370.899/SP, também julgado
sob o rito de recurso repetitivo, fixou a tese de que “os juros de mora incidem a partir da citação do devedor na fase de conhecimento da
Ação Civil Pública, quando esta se fundar em responsabilidade contratual, sem que haja a configuração da mora em momento anterior”.
7. Recurso conhecido e provido em parte.
2ª Câmara Cível
2ª CÂMARA CÍVEL
NOTA DECLARATÓRIA
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EM 18 DE DEZEMBRO DE 2017
Aos dezoito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e dezesseis, declaro que não haverá a Sessão Ordinária da 2ª Câmara
Cível relativa à Técnica Ampliada de Julgamento nesta data por falta de quórum, em decorrência da ausência justificada do Des. Pedro
Augusto Mendonça de Araújo, por estar em gozo de suas férias. Dada e passada na Secretaria da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Estado de Alagoas.
Parte das conclusões de Acórdãos da 8ª sessão extraordinária realizada em 13/12/2017, nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.
194 Agravo de Instrumento nº 0803872-66.2017.8.02.0000 , de Maceió, 27ª Vara Cível da Capital / Família
Agravante : C. A. X.
Advogado : Oswaldo de Araújo Costa Neto (OAB: 7834/AL)
Advogado : Darlan Cicero Matias (OAB: 4151/AL)
Agravado : G. L. M.
Advogado : Diogo Prata Lima (OAB: 7909/AL)
Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento
Revisor:
EMENTA :AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL E PARTILHA DE BENS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO
DE INDISPONIBILIDADE DOS BENS ADQUIRIDOS NA CONSTÂNCIA DE UNIÃO ESTÁVEL QUE SE BUSCA RECONHECER. SENDO
VEROSSÍMIL A VERSÃO DE QUE HOUVE UNIÃO ESTÁVEL ENTRE AS PARTES, MOSTRA-SE ADEQUADA A DETERMINAÇÃO DE
INDISPONIBILIDADE DE BENS. O TEMOR DE DISSIPAÇÃO DE BENS JUSTIFICA-SE A PARTIR DA BELIGERÂNCIA DO CASAL,
PRÓPRIA DO ESTÁGIO INICIAL DE QUALQUER PROCESSO SEPARAÇÃO. RECURSO CONHECIDO. PROVIMENTO PARCIAL.
10.1 Caso o valor total depositado seja superior ao valor do boleto, a diferença pertencerá à BV Financeira, sendo então necessária a
expedição de dois alvarás, sendo um para o autor, limitado ao valor do boleto, e outro para BV Financeira, contemplando o valor residual,
eventualmente depositado a maior.
Ademais vislumbra-se que o agravante comprovou, à fl. 44, ter procedido ao pagamento da dívida, tendo em vista a consulta de
gravame atestar que este foi baixado pelo agente financeiro.
Dessa forma, tem-se que restou acordado que a agravada concordava em receber o valor de R$ 5.000,92 (cinco mil reais e noventa
e dois centavos) para a quitação total do contrato em questão e o valor depositado na conta judicial (fls. 129/132 dos autos originários
e fl. 45 dos presentes autos) corresponde a R$ 2.109,04 (dois mil cento e nove reais e quatro centavos) acrescido de juros e correção
monetária.
Sendo assim, o valor total depositado é inferior ao valor do boleto, situação que, nos termos do acordo extrajudicial pactuado,
possibilita a liberação do alvará do valor integral ao recorrente.
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Diante desse contexto, determino a EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ em nome do Agravante Valdemi Afonso da Silva, para levantamento do
valor total constante na conta judicial 3000104091264, referente aos autos originários, tombado sob o nº 0703602-36.2014.8.02.0001.
Após, proceda-se ao arquivamento dos presentes autos.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.
Ante a inclusão destes autos na pauta de julgamento marcada para o dia 18/12/2017, a parte apelada, à fl. 425, protocolou petição por
meio da qual pleiteia a designação de nova data para tal, sob o argumento de ter revogado as procurações e substabelecimentos de seus
antigos advogados desde 16 de agosto de 2017, e, por se tratar a demanda objeto do feito de matéria complexa, os atuais causídicos,
por terem interesse em realizar sustentação oral, necessitariam da dilação prazal para viabilizar uma melhor preparação para tanto.
Nesse contexto, DEFIRO O ADIAMENTO DO JULGAMENTO DO FEITO EM EPÍGRAFE, determinando, desde já, À SECRETÁRIA
DA 3ª CÂMARA CÍVEL que faça consignar na ata da sessão prevista para o dia 18/12/2017, a sua automática inclusão na sessão
imediatamente subsequente.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por J. A. de L. S., irresignado com a decisão proferida nos autos da Ação Revisional de
Alimentos n.º 0728335-95.2016.8.02.0001 ofertada por T. C. de F. L. S., por intermédio da qual a Magistrada da 22ª Vara Cível da Capital
concedeu em parte a tutela de urgência requestada, tendo deliberado nos seguintes termos:
[...]
As necessidades da autora e o perigo da demora foram previamente demonstradas, razão pela qual os requisitos legais da concessão
da tutela antecipada se acham presentes, e ANTE O EXPOSTO, concedo-lhe em parte a TUTELA DE URGÊNCIA INCIDENTAL PARA
MAJORAR A PENSÃO ALIMENTÍCIA A SER PAGA À PARTE AUTORA PELA PARTE RÉ, para o valor equivalente a 10% (dez por cento)
dos rendimentos mensais da parte ré, incluindo gratificações e vantagens, inclusive gratificação natalina ressalvados os descontos legais
obrigatórios, com pagamento mediante desconto em folha de pagamento e posterior depósito na conta de titularidade da autora, n°
35270-9, operação 013, agência n° 1557, da Caixa Econômica Federal;
Em suas razões, o Agravante assevera que, ao pleitear na ação originária a majoração dos valores percebidos a título de pensão
alimentícia, a Recorrida teria omitido informações determinantes acerca de sua real condição laborativa, bem como de seus rendimentos.
Assim, declara que a alimentada, desde o ano de 2013, possui vínculo com a Prefeitura de Maceió, tendo sido promovida, em 11.08.2017,
ao cargo em comissão de Gerente na Secretaria Municipal de Saúde.
Nesta perspectiva, refuta as alegações de que a Demandante, ora Agravada, não estaria inserida no mercado de trabalho e que não
possuiria qualquer renda outra que não aquela proveniente da pensão alimentícia, motivo pelo qual defende a inviabilidade de majoração
dos valores devidos a título de alimentos.
Alfim, declara estarem configurados na presente demanda os requisitos autorizadores à concessão da tutela recursal, requestando o
posterior provimento do recurso, a fim de sustar os efeitos da decisão objurgada.
Juntou os documentos de fls. 17/80.
FUNDAMENTAÇÃO
Inicialmente, faz-se necessário tecer algumas considerações acerca dos requisitos de admissibilidade do presente agravo. Estes
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pressupostos são imprescindíveis ao conhecimento dos recursos, constituindo matéria de ordem pública, razão pela qual devem ser
examinados ex officio, a qualquer tempo e grau de jurisdição.
Isto posto, compulsando detidamente os autos, à luz dos arts. 1.015 a 1.017, do CPC/15, verifico que restaram preenchidos os
requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade do presente agravo, notadamente, o cabimento, a tempestividade (documento
de fl. 42/43 dos autos originários e interposição do recurso), o preparo (fls. 78/80) e a juntada do rol de documentos descritos nos
mencionados dispositivos, motivo pelo qual merece o recurso ser conhecido.
Transcende-se, pois, à análise do pedido de atribuição de efeito suspensivo à decisão agravada (fl. 42/43).
Cumpre destacar que em virtude do pedido formulado, relativo à concessão de efeito suspensivo, é ínsito a este momento processual
um juízo de cognição sumária, de maneira a apreciar a possibilidade ou não de se atribuir o efeito litigado, sem que, para tanto, se
mergulhe no mérito da causa.
Consoante dispõe a redação do artigo 1.015, I, do CPC/15, das decisões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisórias, caberá
Agravo de Instrumento. Por sua vez, o art. 1.019, I, da mencionada norma prevê, em sede de Agravo de Instrumento, a possibilidade de
suspensão dos efeitos do decisum, vejamos:
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão; (Grifado)
Por conseguinte, o parágrafo único, do art. 995, do CPC é expresso no que se refere aos requisitos necessários à concessão do
efeito suspensivo no recurso de agravo, sendo o propósito deste garantir que a decisão impugnada não gere consequências indesejáveis
enquanto não julgado o mérito do recurso, devendo ter relevância o fundamento recursal.
Do exame superficial dos autos depreende-se que o cerne da demanda reside em aferir se merece reparo a decisão vergastada, a
qual determinou a majoração do percentual incidente sobre os vencimentos do Agravante, devidos à sua ex-cônjuge a título de pensão
alimentícia.
Pois bem. Compulsando detidamente os argumentos hasteados pelo Recorrente em suas razões, assim como as provas acostadas
aos autos, concebo que merece reparo a decisão objurgada, conforme explicações que passo a tecer.
Como notório, a obrigação de prestar alimentos ao ex-cônjuge necessitado tem por fundamento o princípio da solidariedade familiar,
de modo que, para que sejam devidos, é necessário que a parte interessada demonstre não possuir rendimentos ou bens suficientes, ou
que não possa prover, por meio de trabalho, sua subsistência. É o que se pode colher da redação conferida aos artigos 1.694 e 1.695, do
Código Civil, in verbis:
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de
modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
§ 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os
pleiteia.
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à
própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Ressalte-se, por oportuno, que os alimentos regem-se pela cláusula “rebus sic stantibus”, possibilitando a sua revisão, a qualquer
tempo, quando sobrevier alteração na situação financeira de quem os supre ou na de quem os recebe.
Neste raciocínio, cumpre-nos observar que, nos termos do art. 1.699, do Código Civil, é possível a redução ou exoneração dos
alimentos, sempre que sobrevier mudança na situação financeira de quem os concede, ou na de quem os recebe, respeitado o binômio
possibilidade e necessidade, senão vejamos:
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá
o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
No caso dos autos, em que pese deferida a majoração dos alimentos em benefício da Agravada, o que se percebe, mediante exame
dos documentos colacionados pelo Recorrente, é a demonstração de que a renda assinalada pela alimentante na demanda de origem,
em verdade, não mais condiz com sua realidade.
Diz-se isso por restar comprovado nos autos que o Agravante é funcionário público estadual inativo, não tendo sofrido alterações
significativas em seus vencimentos nos últimos meses (fl. 25/26). De modo oposto, a senhora T. C. de F. L. S., a despeito do que aduz
em sua peça vestibular, encontra-se inserida no mercado de trabalho ao menos desde janeiro de 2013, como comprova o documento
de fl. 27, tendo obtido alterações de cargos que elevaram seu salário ao montante atual de R$2.000,00 (dois mil reais), de acordo com
a documentação de fls. 29/38, na qual se colhe, inclusive, que seu cargo atual é de Gerente da Gerência de Administração de Unidades
de Saúde (fl. 36).
Assim, é de se concluir que a decisão proferida pelo juízo singular (fls. 42/43), com a devida vênia, não promoveu valoração adequada
das circunstâncias fáticas dos autos ao determinar, ainda que em sede de tutela de urgência, a majoração da pensão alimentícia devida
pelo ex-cônjuge em proveito da Demandante.
Corroborando com o entendimento suso esposado, colaciono a seguinte jurisprudência pátria:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. AÇÃO DE REVISÃO DE ALIMENTOS. MAJORAÇÃO. ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. EX-CÔNJUGE. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATORIA. A documentação constante nos autos não autoriza, desde
logo, a majoração dos alimentos. No decorrer da instrução processual, com a exposição fática e maior esclarecimento do contexto, pode
ser readequado o encargo alimentar, se for o caso. NEGADO SEGUIMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70064939648, Sétima Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 25/05/2015).
(TJ-RS - AI: 70064939648 RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Data de Julgamento: 25/05/2015, Sétima Câmara Cível,
Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/05/2015)
Dessa forma, tem-se que os documentos colacionados aos autos e já especificados neste decisum, se fazem suficientes para
caracterizar a probabilidade de provimento do recurso. Da mesma maneira, concebo estar devidamente evidenciado o segundo dos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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requisitos exigidos para tal, a saber o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, o qual se evidencia na possibilidade de
restar sobremaneira comprometida a subsistência do Agravante.
Dessa forma, entende-se adequado conceder o efeito suspensivo pleiteado, no sentido de sustar a majoração da pensão arbitrada
às fls. 42/43 dos autos originários.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, DEFIRO pleito de concessão do efeito suspensivo, sustando, até ulterior decisão de mérito, os efeitos da decisão
objurgada a fim de afastar a majoração do percentual fixado a título de pensão alimentícia em proveito da Agravada, mantendo-o como
outrora vigorava, qual seja, em 5% (cinco por cento) dos vencimentos mensais do agravante, montante estabelecido em sentença nos
autos de nº 001.09.005410-6.
INTIME-SE a Agravada para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso II, do
artigo 1.019 do Código de Processo Civil.
COMUNIQUE-SE, de imediato, ao juízo de primeiro grau acerca do teor deste decisório, nos termos e para os fins dos arts. 1.018,
§1º, e 1.019, I, do CPC/2015.
Ato contínuo, VISTA ao representante da PGJ, nos termos do art. 75, da Lei n.º 10.741/2003 (Estatuto do Idoso).
[...]
Assim , defiro os pedidos formulados nos autos, determinando:
(...)
b) Ao Itaú Unibanco S/A a devolver a importância descontada indevidamente da conta corrente n° 15180-0, agência 8907, de
titularidade de SLC Pessoa & Cia Ltda, no valor de R$ 173.724,15 (cento e setenta e três mil, setecentos e vinte e quatro reais e quinze
centavos), acrescidos de juros e correção monetária, bem como dos valores descontados da conta corrente n° 16926-6, agência 7395,
de titularidade de Auto Posto Miranda, no valor de R$ 20.857,88 (vinte mil, oitocentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos),
no prazo de 03 (três) dias, devendo abster-se de realizar novas retenções e amortizações, sob pena de multa diária por descumprimento
no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais);
c) A sustação dos efeitos dos protestos cartorários em face das empresas recuperandas e de seus respectivos sócios registrados
no Cartórios de Protesto de São Miguel dos Campos/AL, Arapiraca/ AL e Campo Alegre/ AL, assim como as anotações constantes nos
cadastros restritivos de crédito (SPC/ SERASA).
Em suas razões, o agravante sustenta que há probabilidade de seu direito que se funda na exceção do art. 49, § 3º, da Lei
11.101/2005 o qual excepciona os efeitos da recuperação judicial os créditos garantidos por cessão fiduciária; bem como o perigo de
dano irreparável ou de difícil reparação estaria presente, em razão de que, caso haja a posterior reforma da decisão agravada apenas ao
final da demanda, a situação de crise dos recorridos, por certo, inviabilizará a reversão da situação causada pela liminar cujos efeitos ora
se busca suspender.
Prossegue aduzindo a nulidade da decisão, ante a vedação da decisão surpresa disciplinada no art. 10 do CPC/15, isso porque não
foi intimado a se manifestar quanto ao pleito de devolução dos valores.
Afirma ser infundado o pedido de devolução realizado pelas recuperandas, pois, os valores reclamados apenas aparecem na seção
do extrato “Lançamentos para o dia”, sem que tivessem sido efetivamente retidos ou somados à dívida, razão pela qual pleiteia seja
aplicada multa por litigância de má-fé em 10% sobre o valor requerido e ainda a condenação em honorários sucumbenciais, nos termos
do art. 81 c/c 80, inc. II do CPC/2015
Irresigna-se, também, com a multa fixada para o caso de descumprimento, requerendo sua exclusão, ou subsidiariamente a redução
de seu valor e o estabelecimento de teto máximo não superior à obrigação.
Consigna, ainda, que o benefício da recuperação não alcança os sócios, de modo que determinar a baixa dos registros e protestos
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em seus nomes extrapola o que prescreve a lei, além de afrontar o entendimento do STJ.
Requer: a concessão do efeito suspensivo; a declaração da validade das garantias dos contratos nº 30165 611681156, 30910
53787750, 30910 506149277, 46806 1070123334, 46806 1057669234, 46806 1043060423, 46805 1058291137 e 46806 1058080639 e
a sua exclusão dos efeitos da recuperação judicial; ou, que se declare a nulidade da decisão.
Finaliza pugnando pela aplicação da multa por litigância de má- fé de 10% (dez por cento) e honorários sucumbenciais, ambos a
incidir sobre o valor requerido pela recuperanda; a exclusão da multa por descumprimento, e caso assim não entenda, a adequação do
valor aos termos do art. 537 do CPC/2015 com o estabelecimento do teto máximo não superior ao valor da obrigação.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
A princípio, pontua-se a viabilidade do manejo deste agravo de instrumento, uma vez que seu cabimento encontra previsão expressa
no rol taxativo do artigo 1.015, I, do Código de Processo Civil. Ou seja, a decisão combatida revela-se como hipótese típica de decisão
agravável, vez que trata de tutela provisória, podendo, em tese, trazer prejuízos imediatos a uma das partes.
Além disso, do exame dos autos se observa que a petição foi instruída com os documentos listados no rol do artigo 1.017, merecendo
conhecimento o recurso interposto.
Transcende-se, pois, à análise do pedido de atribuição de efeito ativo à decisão agravada, prevista no artigo 1.019 do Código de
Processo Civil, in verbis:
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação doart. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão;
Ao conferir a possibilidade de conceder efeito suspensivo (ou ativo) ao recurso manejado, a lei processual o faz com a ressalva de
que seja observada a presença - no caso concreto - do perigo de ser ocasionada à parte lesão grave ou de difícil reparação, bem como
preceitua que a fundamentação exposta deve se demonstrar plausível, de maneira que a ausência de qualquer dos requisitos ocasiona
o indeferimento da pretensão.
Contudo, antes de analisar o acerto ou não da decisão atacada, necessário enfrentar o argumento de nulidade da decisão, pois
defende o recorrente que, antes de sua prolação, deveria o juiz singular ter observado o que determina o art. 10 do CPC, de modo a
evitar a denominada “decisão surpresa”.
Ocorre que, embora seja uma regra prevalente na processualística civil atual, a vedação à decisão surpresa comporta algumas
exceções, previstas no próprio CPC, a teor do art. 9º:
Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;
III - à decisão prevista no art. 701.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. CONCURSO PÚBLICO. QUADRO GERAL DO MUNICÍPIO DE
PALMAS-TO. ENFERMEIRO. CANDIDATO APROVADO NO CADASTRO DE RESERVA. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. MERA
EXPECTATIVA DE DIREITO À NOMEAÇÃO. 1. [...].
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONTRADITÓRIO. EXCESSÃO À REGRA DO PRINCÍPIO DA NÃO SUPRESA. 5.
Conforme nova regra processual, não se proferirá decisão contra uma das partes, sem que ela seja previamente ouvida, consagrando
o princípio da não surpresa, no entanto, tal regra comporta exceções, postergando o contraditório em casos específicos, dentre eles a
tutela provisória de urgência (Art. 9 o , Parágrafo Único, Inciso I, do Código de Processo Civil). (TJ/TO. AI 0006521-75.2016.827.0000,
Rel. Des. MARCO VILLAS BOAS, Rel. em substituição Juiz MÁRCIO BARCELOS COSTA, 2ª Turma da 2ª Câmara Cível, julgado em
29/06/2016) (Grifos aditados).
Assim, no caso dos autos, considerando a natureza de urgência do provimento requerido, não há falar em nulidade da decisão pela
ausência de previa oitiva da parte demandada.
Superado esse ponto passo a analisar se presentes os requisitos necessários à concessão do efeito suspensivo.
Do exame superficial dos autos depreende-se que o cerne da demanda reside em aferir se merece reparo a decisão vergastada,
a qual determinou que o Itaú Unibanco S/A devolvesse a importância descontada da conta corrente n° 15180-0, agência 8907, de
titularidade de SLC Pessoa & Cia Ltda, no valor de R$ 173.724,15 (cento e setenta e três mil setecentos e vinte e quatro reais e quinze
centavos), acrescidos de juros e correção monetária; bem como os montantes descontados da conta corrente n° 16926-6, agência 7395,
de titularidade de Auto Posto Miranda, no importe de R$ 20.857,88 (vinte mil oitocentos e cinquenta e sete reais e oitenta e oito centavos),
no prazo de 03 (três) dias, devendo abster-se de realizar novas retenções e amortizações, sob pena de multa diária por descumprimento
no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), além da determinação para sustar os efeitos dos protestos cartorários em face das empresas
recuperandas e de seus respectivos sócios registrados no Cartórios de Protesto de São Miguel dos Campos/AL, Arapiraca/ AL e Campo
Alegre/ AL, assim como as anotações constantes nos cadastros restritivos de crédito (SPC/ SERASA).
Argumenta o recorrente que referido haver decorre Cédulas de Crédito Bancário (CCB), referentes às pessoas aos agravados SLC
PESSOA & CIA LTDA - Contratos nº30165 611681156, 30910 53787750, 30910 506149277, 46806 1070123334, 46806 1057669234 e
46806 1043060423; e AUTO POSTO MORADA LTDA - Contratos nº 46805 1058291137 e 46806 1058080639. nº 1046900 e nº 1076538
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as quais se encontram garantidas por instrumentos de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios (fls. 891/1008 dos autos originários).
Acerca da submissão dos créditos à recuperação judicial, observa-se a previsão do art. 49, da Lei 11.101/2005, que afasta, por
expressa redação do § 3º, a subsunção do credor com garantia real ou fiduciária:
Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.
[...]
§ 3o Tratando-se de credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de
proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade,
inclusive em incorporações imobiliárias, ou de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio, seu crédito não se submeterá
aos efeitos da recuperação judicial e prevalecerão os direitos de propriedade sobre a coisa e as condições contratuais, observada a
legislação respectiva, não se permitindo, contudo, durante o prazo de suspensão a que se refere o § 4o do art. 6o desta Lei, a venda ou a
retirada do estabelecimento do devedor dos bens de capital essenciais a sua atividade empresarial (sem grifos no original).
Para que não pairem dúvidas quanto ao alcance da referida norma à hipótese dos autos, oportuno transcrever o §3º, do art. 66-B da Lei
4.728/65, com redação dada pela Lei 10.931/04, que disciplina o mercado de capitais e estabelece medidas para o seu desenvolvimento,
com o seguinte teor:
§ 3º É admitida a alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de
crédito, hipóteses em que, salvo disposição em contrário, a posse direta e indireta do bem objeto da propriedade fiduciária ou do título
representativo do direito ou do crédito é atribuída ao credor, que, em caso de inadimplemento ou mora da obrigação garantida, poderá
vender a terceiros o bem objeto da propriedade fiduciária independente de leilão, hasta pública ou qualquer outra medida judicial ou
extrajudicial, devendo aplicar o preço da venda no pagamento do seu crédito e das despesas decorrentes da realização da garantia,
entregando ao devedor o saldo, se houver, acompanhado do demonstrativo da operação realizada (sem grifos no original).
Nesses termos, tem-se que a cessão fiduciária, transfere ao credor cessionário a efetiva propriedade dos bens ou direitos cedidos,
fazendo o citado artigo 49, § 3º da Lei nº 11.101/05 menção expressa à propriedade fiduciária (alienação e cessão fiduciárias).
Com efeito, poder-se-ia concluir, num primeiro momento, que na operação examinada in casu, realizada nos termos do §3º, do artigo
66-B, da Lei 4.728/65, o direito cedido saiu da esfera de disponibilidade da recuperanda e passou a compor o patrimônio do banco
agravante, visto que o credor fiduciário é titular da propriedade resolúvel do bem ou crédito até que ocorra o seu total adimplemento, razão
pela qual não há como sujeitar os créditos do credor cessionário ao plano de recuperação judicial.
Nesse sentido, o entendimento do STJ:
RECURSO ESPECIAL. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. CÉDULA DE CRÉDITO GARANTIDA POR CESSÃO FIDUCIÁRIA DE DIREITOS
CREDITÓRIOS. NATUREZA JURÍDICA. PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA. NÃO SUJEIÇÃO AO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. “TRAVA BANCÁRIA.
1. A alienação fiduciária de coisa fungível e a cessão fiduciária de direitos sobre coisas móveis, bem como de títulos de crédito,
possuem a natureza jurídica de propriedade fiduciária, não se sujeitando aos efeitos da recuperação judicial, nos termos do art.49, § 3º,
da Lei nº 11.101/2005.
2. Recurso especial não provido. (REsp 1202918/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 07/03/2013, DJe 10/04/2013) (sem grifo no original).
Ocorre que, no caso do crédito discutido, a regularidade da citada cessão fiduciária, tem por aplicáveis as disposições do art. 1.361,
§1º, do Código Civil, verbis:
Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere
ao credor.
§ 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve
de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o
licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro (sem grifo no original).
Tem-se, portanto, que se faz imprescindível o registro do Contrato de Cessão Fiduciária de Crédito em Cartório de Registro de Título
e Documentos, nos moldes acima delineados e conforme consta dos excertos jurisprudenciais abaixo colacionados:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. FALÊNCIA E CONCORDATA. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO COM
GARANTIA DE CESSÃO FIDUCIÁRIA DE CRÉDITO. AUSÊNCIA DE REGISTRO NO CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS.
INCIDÊNCIA DOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Trata-se de agravo de instrumento interposto em face da decisão que
deferiu o pedido de processamento de recuperação judicial, determinando que as instituições bancárias se abstenham de realizar
retenções e/ou liquidações de valores nas contas correntes da recuperanda. O artigo 49, “caput”, da Lei nº 11.101/2005 estabelece
que todos os créditos existentes na data do pedido ainda que não vencidos, estão sujeitos à recuperação judicial, exceto as situações
previstas no § 3º, do mencionado Diploma Legal. Todavia, consoante a jurisprudência deste egrégio Tribunal de Justiça, é necessário o
registro das garantias fiduciárias instituídas em cédulas bancárias junto ao Cartório de Títulos e Documentos no domicílio do devedor, na
forma do artigo 1.361, § 1º, do Código Civil, a fim de que os créditos garantidos por cessão fiduciária e penhor não sofram os efeitos da
recuperação judicial. Precedentes. “In casu”, não houve o registro da garantia fiduciária instituída pela cédula bancária junto ao Cartório
de Títulos e Documentos, se sujeitando o respectivo crédito à recuperação judicial. Dessa feita, o caso em testilha não se enquadra nas
situações excepcionais do artigo 49, § 3º, da Lei nº 11.101/2005, sendo impositiva a manutenção da decisão agravada. AGRAVO DE
INSTRUMENTO DESPROVIDO. (TJ-RS - AI: 70056878085 RS, Relator: Niwton Carpes da Silva, Data de Julgamento: 15/05/2014,
Sexta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 23/05/2014) (sem grifo no original).
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No caso em concreto, da detida análise dos documentos acostados, não se vislumbra a comprovação de que tenham sido devidamente
registradas as garantias referidas em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, como prescreve a norma supratranscrita, o que
demonstra o não atendimento, prima facie, da mencionada exigência legal, condição sem a qual não se vislumbra possível converter o
crédito meramente quirografário em especial, para fins de não se sujeitar aos efeitos da recuperação judicial.
Contudo, há divergência quanto ao valor que fora efetivamente retido, vez que o recorrido afirma tratar-se de R$ 96.111,03 (noventa e
seis mil, cento e onze reais e três centavos) enquanto os agravados indicam o montante de R$194.582,03 (cento e noventa e quatro mil,
quinhentos e oitenta e dois reais e três centavos). Esclarece o recorrente que alguns valores, embora figurem na coluna “lançamentos
para o dia”, não foram objeto de trava bancária, vez que antes do pedido de recuperação já estava com saldo devedor.
Assim, presente a verosimilhança das alegações apresentadas pelo recorrente, sobretudo pelos documentos de fls.55/71, e sendo
evidente que a medida nos termos postos lhe imporá prejuízo pela imposição de devolver verba que não bloqueou, razoável a reforma
parcial da decisão nesse ponto.
Quanto à multa diária arbitrada na origem, entendo que não merece prosperar qualquer irresignação a seu respeito, seja quanto
ao seu valor, ou, tampouco, quanto à fixação de teto máximo, pois, a meu ver, fora estabelecida em montante proporcional e razoável,
não havendo que se falar em exorbitância, sobretudo porque esta só incidirá na hipótese de a própria agravante descumprir a decisão
em questão, no prazo prescrito pelo juízo a quo, o qual se afigura razoável, e, por certo, o alcance de valores mais elevados apenas
dependerá da recalcitrância em desobedecer ao mandamento judicial.
No que se refere à sustação dos efeitos dos protestos cartorários e negativações em face dos sócios das recuperandas, vejo que
comporta acolhida o inconformismo do recorrente, pois, a estes não se estendem os efeitos da recuperação judicial.
A matéria foi objeto de julgamento de recurso repetitivo pela Corte Superior concluindo-se nos seguintes termos:
RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART.543-C DOCPCE RESOLUÇÃO STJ N. 8/2008. DIREITO
EMPRESARIAL E CIVIL. RECUPERAÇÃO JUDICIAL. PROCESSAMENTO E CONCESSÃO. GARANTIAS PRESTADAS POR
TERCEIROS. MANUTENÇÃO. SUSPENSÃO OU EXTINÇÃO DE AÇÕES AJUIZADAS CONTRA DEVEDORES SOLIDÁRIOS E
COOBRIGADOS EM GERAL. IMPOSSIBILIDADE. INTERPRETAÇÃO DOS ARTS.6º, CAPUT,49,§ 1º,52, INCISOIII, E59, CAPUT, DA
LEI N.11.101/2005. 1. Para efeitos do art.543-CdoCPC: “A recuperação judicial do devedor principal não impede o prosseguimento das
execuções nem induz suspensão ou extinção de ações ajuizadas contra terceiros devedores solidários ou coobrigados em geral, por
garantia cambial, real ou fidejussória, pois não se lhes aplicam a suspensão prevista nos arts.6º, caput, e52, inciso III, ou a novação a
que se refere o art. 59, caput, por força do que dispõe o art.49,§ 1º, todos da Lei n.11.101/2005”. 2. Recurso especial não provido. (REsp
1333349/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/11/2014, DJe 02/02/2015). (grifos aditados).
Nas Cortes estaduais, colho os precedentes abaixo:
RECURSO DE APELAÇÃO CÍVIL EMBARGOS A EXECUÇÃO EXECUÇÃO CONTRA EM DESFAVOR DE SÓCIO- AVALISTA
POSSIBILIDADE EXTENSÃO DOS EFEITOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL AO SÓCIO IMPOSSIBILIDADE INTELIGÊNCIA DO
ART. 49, § 1º, DA LEI 11.101/05 SENTENÇA MANTIDA RECURSO DESPROVIDO. O deferimento do plano de recuperação judicial e
seus efeito não se estende ao sócio-avalista, salvo quando se tratar de sócio solidário. Precedente: “A recuperação judicial do devedor
principal não impede o prosseguimento das execuções nem induz suspensão ou extinção de ações ajuizadas contra terceiros devedores
solidários ou coobrigados em geral, por garantia cambial, real ou fidejussória, pois não se lhes aplicam a suspensão prevista nos arts. 6º,
caput, e 52, inciso III, ou a novação a que se refere o art. 59, caput, por força do que dispõe o art. 49, § 1º, todos da Lei n. 11.101/2005”.
2. Recurso especial não provido.” (REsp 1.333.349/SP, Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, DJe de 2/2/2015 (TJ-
MT. Ap 170577/2016, DES. SEBASTIÃO BARBOSA FARIAS, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 04/04/2017, Publicado no DJE
12/04/2017) (Grifos aditados)
Nesse norte, certo que a exceção somente alcança o sócio solidário, o que não é o caso dos autos, merece reforma a decisão
enfrentada no tocante à sustação dos efeitos dos protestos cartorários em nome dos sócios das pessoas jurídicas recuperandas.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de concessão do efeito suspensivo, no sentido de limitar a devolução dos
valores bloqueados ao patamar de R$ 96.111,03 (noventa e seis mil, cento e onze reais e três centavos), bem como para manter os
efeitos dos protestos cartorários registrados no Cartórios de Protesto de São Miguel dos Campos/AL, Arapiraca/ AL e Campo Alegre/
AL, assim como as anotações constantes nos cadastros restritivos de crédito (SPC/ SERASA) em nome de seus respectivos sócios, até
ulterior julgamento.
OFICIE-SE, de imediato, ao juízo de primeiro grau acerca do teor deste decisório, nos termos e para os fins dos arts. 1,018, §1º, do
CPC/15.
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INTIME-SE a parte agravada para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso
II, do artigo 1.019, do Código de Processo Civil.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017
Em observância ao disposto no §2º, do art. 1.023, do CPC/2015, INTIME-SE o Embargado para, querendo, apresentar contrarrazões,
no prazo de 05 (cinco) dias.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.
Ante a oposição dos Embargos de Declaração de fls. 01/07, INTIME-SE o embargado, a fim de que, no prazo legal, manifeste-se
como entender de direito.
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.
Compulsando os autos, observa-se que a magistrada de primeiro grau utilizou regramento próprio de Juizado Especial, o qual,
porém, não se mostra adequado ao caso.
Isso porque, em razão de o pedido cuidar, entre outros, de incorporação e implementação de vantagem, não seria possível alcançar
o limite do proveito econômico pretendido, sendo necessário, portanto, que se realizasse liquidação, nos termos do entendimento do
Superior Tribunal de Justiça o que demonstra a incompetência de Juizado Especial, sendo, portanto, devido que o feito seja julgado por
procedimento comum.
Nesse sentido, em razão de se vislumbrar eventual nulidade da sentença, INTIMEM-SE as partes, a fim de que se manifestem, no
prazo de 05 (cinco) dias, à luz do artigo 10 do Código de Processo Civil, acerca do exposto.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.
O compulsar dos presentes autos revela, a partir do documento de fl. 55 que o vínculo existente entre a apelante e o Município da
Barra de São Miguel é o Celetista.
A narrativa empreendida faz exsurgir a constatação de que a competência para análise e deliberação do feito em epígrafe pertence à
Justiça do Trabalho, circunstância que deveria ter sido observada e que demanda a sua suscitação, até mesmo de ofício, e em qualquer
grau de jurisdição.
Nesses termos, em observância ao disposto no art. 10 do CPC/2015, segundo o qual “O juiz não pode decidir, em grau algum de
jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de
matéria sobre a qual deva decidir de ofício”, abra-se vista às partes, pelo prazo comum de 5 (cinco) dias, para que se manifestem, caso
queiram, sobre a situação ora exposta.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017
Em observância ao disposto no §2º, do art. 1.023, do CPC/2015, INTIME-SE o Embargado para, querendo, apresentar contrarrazões,
no prazo de 05 (cinco) dias.
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.
Ante a oposição de Embargos de Declaração às fls. 01/06, intime-se o embargado, a fim de que, no prazo legal, manifeste-se como
entender de direito.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017
Em observância ao disposto no §2º, do art. 1.023, do CPC/2015, INTIME-SE o Embargado para, querendo, apresentar contrarrazões,
no prazo de 05 (cinco) dias.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017
Em observância ao disposto no §2º, do art. 1.023, do CPC/2015, INTIME-SE o Embargado para, querendo, apresentar contrarrazões,
no prazo de 05 (cinco) dias.
Diante o exposto e com base no art. 300, do NCPC, CONCEDO EM PARTE, a tutela de urgência ora requerida, determinando que
a Requerente volte a laborar nas empresas [...] e [...]. Cite-se o Requerido para, querendo, apresentar Contestação, no prazo de 15
(quinze) dias, bem como intime-o para cumprir a presente decisão, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).
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Irresignado, o recorrente argumenta, inicialmente, que o magistrado de primeiro grau ignorou a existência da ação de divórcio
ajuizada um mês antes da ação cautelar em que se deferiu a antecipação de tutela, devendo ocorrer a reunião dos processos, bem como
que, primeiramente, se realize a audiência preliminar de conciliação daquela ação.
Ainda, salienta que, embora fosse casado em comunhão parcial de bens, era o “cabeça e administrador de tudo”, consignando
que sua esposa sempre foi companheira e trabalhou ao seu lado. Segue argumentando que, atualmente, a agravada reside em imóvel
por ele alugado, percebendo R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) a título de pensão alimentícia, inexistindo urgência na cautelar
deferida, haja vista que a recorrida não está desamparada.
Outrossim, insurge-se quanto à administração da empresa individual em seu nome pela recorrida, uma vez que, a seu ver, pode
ameaçar a saúde financeira e a dignidade empresarial.
Assim, pugna pela concessão da tutela de urgência, suspendendo os efeitos da decisão agravada, impedindo que esta assuma a
administração das empresas do casal. No mérito, a anulação da decisão judicial, respeitando-se o princípio da anterioridade, da conexão
e da prevenção, haja vista que ajuizou primeiro a ação de divórcio.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
A princípio, insta consignar que preenchidos os requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade, merece conhecimento o
recurso interposto.
No mais, há que se fazer constar que, nos termos do art. 1.015 do CPC/2015, o recurso em tela é igualmente cabível, uma vez que
ataca decisão proferida em sede de tutela provisória, de modo que se passa à análise das demais questões aduzidas.
Especificamente no tocante ao pedido de atribuição de efeito ativo à decisão agravada (art. 1.019, I, do NCPC), os requisitos para a
sua concessão restam delineados no art. 995 da Lei Adjetiva Civil:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo Único: A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos
houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Ao conferir a possibilidade de conceder efeito suspensivo ou ativo ao recurso manejado, a lei processual o faz com a ressalva de
que seja observada a presença - no caso concreto - do perigo de ser ocasionada à parte lesão grave ou de difícil reparação, bem como
preceitua que a fundamentação exposta deve-se demonstrar plausível, de maneira que a ausência de qualquer dos requisitos ocasiona
o indeferimento da pretensão.
Conforme relatado, cinge-se a controvérsia em liça em aferir a (in)idônea administração das empresas ora em análise pela
agravada.
Inicialmente, convém destacar que, analisando os autos de primeiro grau, é de se ressaltar que as duas empresas aqui em discussão
referem-se, tão somente, a uma parte daquelas de propriedade do casal, que possui 05 (cinco) no total, sendo duas destas M[...] DOS
S[...] F[...] ME e F[...] & F[...] CONSTRUÇÕES LTDA administradas pelo ora recorrido (fl. 25), inexistindo, quanto a isso, controvérsia.
Pois bem. No que tange às empresas aqui em discussão, é possível observar que há, de fato, indícios de que estas eram administradas
pela recorrida, estando, atualmente, impedida de realizar suas atividades, o que se vislumbra pela conversa por meio do aplicativo “
Whatsapp” reduzida a termo pelo Cartório do 2º Ofício de Notas, e anexa às fls. 18/21 dos autos de primeiro grau , cujas veracidade e
fidedignidade tampouco foram contestadas pelo recorrente, o que torna o seu teor fato incontroverso.
Por outro lado, embora tenha o agravante alegado que a administração empresarial era por ele realizada, não trouxe aos autos nenhum
documento que comprove suas alegações, não sendo possível, pois, considerar preenchido o requisito referente à verossimilhança do
exposto em sua peça recursal. Nesse sentido, vejamos a jurisprudência:
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU TUTELA ANTECIPADA PARA ANULAR A DECISÃO
ADMINISTRATIVA QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DE SEU DIREITO DE DIRIGIR - ATO IMPUGNADO PRECEDIDO DE REGULAR
PROCESSO ADMINISTRATIVO - AUSÊNCIA DE PROVAS DA VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES DO AGRAVANTE - RECURSO
NÃO PROVIDO. A concessão de tutela antecipada depende da satisfação dos requisitos do art. 273 do CPC, entre os quais a prova que
convença o juiz da verossimilhança das alegações do autor, o perigo da demora ou o abuso da parte contrária. Não havendo prova da
verossimilhança das alegações do demandante, não há como conceder o pedido liminar. (TJ-SC - AG: 20130849581 SC 2013.084958-1
(Acórdão), Relator: Jaime Ramos, Data de Julgamento: 25/06/2014, Quarta Câmara de Direito Público Julgado) (sem grifo no original)
Outrossim, há que se ponderar que, ainda que eventual prejuízo referente à empresa J[...] B[...] F[...] ME venha a afetar diretamente
o CPF do recorrente, tal circunstância, por si só, não pode servir como indicativo de que a agravada atuará de forma inadequada na
administração desta por não ter seu CPF comprometido com eventual situação desfavorável. Em verdade, sopesando todos os dados que
se podem colher dos autos, há que se considerar que, mesmo sendo uma empresa individual em nome do agravante, o fato de se tratar
de bem que compõe o patrimônio do ex-casal e que, portanto, integrará a partilha; bem como a verificação de indícios da administração
desta pela recorrida, quando, em contrapartida, nenhuma evidência há de que o recorrente a geriria, conclui-se ser mais prudente,
então, a manutenção da aludida empresa sob a administração da agravada, desenvolvendo-se, para tanto, a linha de raciocínio de que a
modificação de administração poderá acarretar reais prejuízos aos bens comuns.
DISPOSITIVO
Diante dos motivos expostos, INDEFIRO a antecipação de tutela requerida no presente Agravo de Instrumento e mantenho os efeitos
da decisão do magistrado a quo, até o julgamento final deste recurso.
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INTIME-SE a parte Agravada para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso
II do artigo 1.019 do Código de Processo Civil/15.
Após, OFICIE-SE ao juízo de primeiro grau acerca do teor deste decisório, para os fins do disposto no art. 1.018, §1º, do CPC/2015.
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por Banco BMG S.A., em face da decisão monocrática
proferida pelo Juízo da 7ª Vara da Capital, nos autos do processo n.º 0726752-41.2017.8.02.0001, por meio da qual o Magistrado a quo
concedeu a antecipação dos efeitos da tutela em favor de Robson José da Silva Júnior, ora Agravado, nos termos do dispositivo a seguir
colacionado:
[...]
Diante do exposto, com fulcro no art. 300 do CPC/2015, DEFIRO o pedido de concessão da tutela antecipada para que, no prazo de
10 (dez) dias, a ré promova a suspensão dos descontos advindos da operação “Banco BMG - Cartão” do subsídio do autor, sob pena de
multa diária no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), limitado à R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
[...]
Em suas razões, o Agravante sustenta ser plenamente legítimo o contrato firmado entre as partes, eis que preenchidos os
pressupostos de validade, não havendo que se falar na prática de qualquer irregularidade por parte da Instituição Financeira Agravante.
Defende que o fato de o Recorrido ter proposto a ação originária anos após o início dos descontos em sua folha de pagamento
ocasionaria prejuízos ao requisito de urgência necessário à concessão da tutela pretendida.
Afirma ser indevido o emprego de multa diária por descumprimento arbitrada pelo Magistrado primevo, na medida em que não
haveria indícios nos autos que evidenciassem resistência de sua parte para o cumprimento do julgado. Outrossim, assevera que o valor
das astreintes e a periodicidade para efetivação da medida antecipada estariam em desacordo com os princípios da proporcionalidade e
razoabilidade, carecendo de melhor adequação ao caso em concreto.
Protesta estarem comprovados na demanda os requisitos essenciais à concessão do efeito suspensivo litigado, pugnando, alfim,
pelo provimento do recurso.
Juntou os documentos de fls. 11/266.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
Inicialmente, faz-se necessário tecer algumas considerações acerca dos requisitos de admissibilidade do presente agravo. Estes
pressupostos são imprescindíveis ao conhecimento dos recursos, constituindo matéria de ordem pública, razão pela qual devem ser
examinados ex officio, a qualquer tempo e grau de jurisdição.
Isto posto, compulsando detidamente os autos, à luz dos arts. 1.015 a 1.017, do CPC/15, restaram preenchidos os requisitos
intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade do presente agravo, notadamente, o cabimento, a tempestividade (ciência inequívoca da
decisão e interposição do recurso), o preparo (fls. 229/231) e a juntada do rol de documentos descritos nos mencionados dispositivos,
motivo pelo qual merece o recurso ser conhecido.
Transcende-se, pois, à análise do pedido de atribuição de efeito suspensivo à decisão agravada (fl. 32/35 dos autos originários).
Cumpre destacar que em virtude do pedido formulado, relativo à concessão de efeito suspensivo, é ínsito a este momento processual
um juízo de cognição sumária, de maneira a apreciar a possibilidade ou não de se atribuir o efeito litigado, sem que, para tanto, se
mergulhe no mérito da causa.
Consoante dispõe a redação do artigo 1.015, I, do CPC/15, das decisões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisórias, caberá
Agravo de Instrumento. Por sua vez, o art. 1.019, I, da mencionada norma prevê, em sede de Agravo de Instrumento, a possibilidade de
suspensão dos efeitos do decisum, vejamos:
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932,
incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão; (Grifado)
Por conseguinte, o parágrafo único, do art. 995, do CPC é expresso no que se refere aos requisitos necessários à concessão do
efeito suspensivo no recurso de agravo, sendo o propósito deste garantir que a decisão impugnada não gere consequências indesejáveis
enquanto não julgado o mérito do recurso, devendo ter relevância o fundamento recursal.
A análise sumária do caso concreto será realizada sob a ótica do Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que, de um lado,
figura instituição prestadora de serviços relacionados à atividade bancária, e, do outro, consumidor usuário das atividades prestadas por
aquela,nostermosdosarts.2ºe3ºdareferidalegislação.
Do exame superficial dos autos depreende-se que o cerne da demanda reside em aferir se merece reparo a decisão vergastada, a
qual determinou a suspensão de descontos na folha de pagamento do Agravado referentes a um contrato de cartão de crédito consignado,
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supostamente fraudulento, bem como fixou, para o caso de eventual descumprimento da medida, multa diária no valor de R$ 300,00
(trezentos reais), limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Pois bem. Em que pesem os argumentos hasteados pela Instituição Financeira Recorrente, tenho que, nesse momento de cognição
sumária, a decisão objurgada não comporta reparos, eis que, não obstante constar dos autos cópia do suposto negócio jurídico celebrado
entre as partes (fls. 88/90), o referido documento, ante a alegação de fraude formulada pelo Demandante, carece de apuração grafotécnica
a ser empreendida por técnico habilitado, não sendo possível assegurar, neste momento processual, a veracidade dos fatos suscitados.
Isto porque, toda a discussão travada na demanda originária gira em torno da alegação de que o Banco BMG estaria descontando,
em folha de pagamento do Agravado, quantia sob a rubrica “Banco BMG S/A Cartão” (fl. 25/30 dos autos originários), sem que este
efetivamente tivesse firmado qualquer espécie de contrato de cartão de crédito com a referida instituição.
Com efeito, igualmente não merece prosperar a tese de que, em face do extenso lapso temporal entre a alegada contratação e o
ajuizamento da demanda, deve ser afastado o perigo da demora. Isto porque, a data apresentada no instrumento contratual trazido
pela instituição bancária não determina, necessariamente, a data da ciência de que as quantias descontadas eram indevidas, pois, como
exposto pelo Recorrido em suas razões vestibulares, este possui diversos empréstimos cujas prestações são mensalmente deduzidas
em seu contracheque, de forma a não perceber, de pronto, a presença do empréstimo do banco réu em seus vencimentos.
Outrossim, não basta à Instituição Financeira apontar que ocorreram sucessivos descontos sem que a parte autora tenha deles se
insurgido anteriormente ou colacionar contrato sem a específica referência para identificar se a dedução vem sendo realizada nos termos
avençados, sendo, pois, justamente, o cerne da controvérsia a declaração de inexistência de empréstimo realizado.
Decorre disto a ausência de relevante fundamentação nas teses formuladas pelo Agravante, uma vez que os elementos de prova
carreados aos autos, ao menos neste momento de cognição rasa, não são suficientes para demonstrar a probabilidade de provimento do
recurso, conforme preconiza a parte final do parágrafo único, do art. 995 do CPC/2015, já colacionado na nota de rodapé de nº “2”.
Outrossim, no que se refere ao “risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação” a que se refere a legislação processual como
primeiro critério para a suspensão da decisão vergastada, concebo que, no caso dos autos, a concessão da medida requestada poderá
ocasionar risco inverso, uma vez que o Agravado continuará a ter descontados em seus vencimentos (verba de natureza alimentar)
valores referentes a um pacto de cartão de crédito que afirma não ter acordado.
Corroborando com tais assertivas, destacamos os seguintes julgados:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL E PROCESSO CIVIL. EMPRESTIMO CONSIGNADO. FRAUDE. LIMINAR. SUSPENSÃO
DOS DESCONTOS. MULTA. RAZOABILIDADE. RECURSO DESPROVIDO.
1. Havendo empréstimo consignado questionado na justiça, sob a alegação de fraude, mostra-se cabível a concessão de liminar
para suspender os descontos mensais realizados no benefício previdenciário da parte prejudicada, não sendo desarrazoada a fixação de
astreintes no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
2. Agravo de instrumento desprovido.
(TJ-MA - AI 0006388-75.2014.8.10.0000. Primeira Câmara Cível. Relator: Kleber Costa Carvalho. Data de Julgamento: 02/10/2014.
Data de Publicação: 03/10/2014). (sem grifo no original).
No que se refere à periodicidade para incidência das astreintes, considerando que a decisão vergastada determinou à Instituição
Financeira Recorrente que promovesse a suspensão dos descontos mensais efetivados na folha de pagamento da Agravada, constato
ser mais acertado, no caso em concreto, que a incidência da multa se dê em periodicidade consentânea com a obrigação, ou seja,
mensalmente, e não a cada dia, como determinado em primeira instância.
Com efeito, considerando a referida alteração, impende-se rever, por via de consequência, o montante fixado para a multa em
questão, pois, em incidindo mensalmente, por certo que não se pode considerar preservado o caráter coercitivo inerente à medida
caso mantido o valor fixado na decisão atacada, por meio da qual foi estabelecido o patamar diário de R$300,00 (trezentos e cinquenta
reais).
Assim, conclui-se por razoável, em substituição ao referido montante, fixar a multa em questão em R$3.000,00 (três mil reais) a cada
verificação de descumprimento, ou seja, a cada constatação de que tenha sido efetivado o desconto/cobrança dos valores discutidos
na ação originária na folha de pagamento do Agravado, o que significa que o aludido montante poderá incidir mensalmente, em caso de
recalcitrância do Agravante em cumprir a ordem judicial de sustação dos aludidos descontos, e enquanto tal atitude perdurar.
Tal quantia, a meu ver, se afigura apta a incentivar o imediato cumprimento da obrigação, sem, contudo, cogitar-se a configuração de
enriquecimento sem causa da parte beneficiária.
Finalmente, ante a vedação legal à reformatio in pejus, tenho por manter a limitação da incidência da multa em referência ao valor de
R$30.000,00 (trinta mil reais), conforme estabelecido pelo Magistrado a quo.
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DISPOSITIVO
Ante o exposto, DEFIRO, PARCIALMENTE, o pleito de concessão do efeito suspensivo, apenas para modificar a periodicidade e o
valor das astreintes, as quais deverão incidir no montante de R$3.000,00 (três mil reais), a cada desconto indevido, limitado ao teto de
R$30.000,00 (trinta mil reais) fixado na origem.
INTIME-SE o Agravado para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso II, do
artigo 1.019 do Código de Processo Civil.
COMUNIQUE-SE, de imediato, ao juízo de primeiro grau acerca do teor deste decisório, nos termos e para os fins dos arts. 1.018,
§1º, e 1.019, I, do CPC/2015.
Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Domingos de Araújo Lima Neto
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Cumpra-se o despacho de fl. 161. Maceió, 14 de dezembro de 2017. Des. Domingos
de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ªCC N. /2017. Tratam-se de apelações cíveis interpostas pelo Estado de Alagoas
e pelo Município de Maceió, sendo que dos pontos controvertidos, explicitados pelo ente municipal (fls. 253/266), no presente feito
refere-se à inexistência de obrigação de fornecimento de medicamentos de alto custo e excepcionais, cujo tema é objeto de discussão
no STJ, nos autos do Resp n. 1.657.156, recebido como recurso repetitivo, razão pela qual, resta prejudicada a análise imediata do
feito diante da imperiosa necessidade de suspensão do trâmite processual, a fim de prestigiar o julgamento de mérito justo e efetivo e
a eficácia vinculante do julgamento dos recursos excepcionais, nos termos dos arts. 6º e 1.036 do CPC/2015. Desta feita, determino o
SOBRESTAMENTO do presente recurso, até ulterior deliberação do Superior Tribunal de Justiça acerca da matéria. Por fim, nos termos
do art. 10 da Resolução n. 27 do TJAL, informe-se ao NUGEP. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Maceió, 15 de
dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de apelações cíveis interpostas por Cícero Amélio da Silva, Ministério
Público Estadual e outros, com o objetivo de reformar sentença proferida pelo juízo da 16ª Vara Cível da capital, a qual condenou
Celso Luiz Tenório Brandão, Cícero Paes Ferro, José Júnior de Melo, Manoel Gomes de Barros Filho, Cícero Amélio da Silva, Edwilson
Fábio de Melo Barros, Fernando Juliano Gaia Duarte, Marcos Antônio Ferreira Nunes e Antônio Aroldo Cavalcanti Loureiro por atos
de improbidade administrativa, tendo absolvido o réu Renan Mascarenhas Carmo. Os autos foram inicialmente distribuídos ao Des.
Alcides Gusmão da Silva, por prevenção, por ter sido o relator da apelação cível n. 0718838-96.2012.8.02.0001 (embargos de terceiros),
o qual, contudo, averbou-se suspeito, provocando a redistribuição do feito, por sorteio, a minha relatoria, tomando-se como premissa a
prevenção de órgão julgador. Ocorre que, ao analisar o feito, constatei a existência de agravos de instrumento tombados sob os números
0003605-45.2008.8.02.0000, 0003719-81.2008.8.02.0000 e 0000112-26.2009.8.02.0000, todos julgados pela 2ª Câmara Cível, sob a
relatoria do Des. Pedro Augusto de Mendonça Araújo, os quais foram distribuídos entre os anos de 2008 e 2009, precedendo, portanto,
a distribuição (por sorteio, ressalte-se) da apelação cível n. 0718838-96.2012.8.02.0001. A hipótese, pois, demanda a incidência do art.
98, caput e § 1º, do Regimento Interno desta Corte Estadual, segundo o qual: Art. 98. Distribuído ou redistribuído o feito a determinado
Desembargador, ficará automaticamente firmada sua prevenção para todos os recursos e incidentes subsequentes, inclusive para os
processos acessórios, ajuizados ou interpostos no mesmo processo ou em processo conexo. § 1º. Se o relator deixar o Tribunal ou
se transferir de órgão fracionário, bem como se assumir a Presidência ou a Corregedoria, a prevenção permanece no órgão julgador
originário, cabendo a distribuição ao seu sucessor, observadas as regras de conexão. § 2º. Para fins de definição da prevenção nas
hipóteses de conexão previstas no parágrafo anterior, deve ser considerada a data da distribuição do feito para o julgador sucedido. §
3º. A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida por qualquer das partes ou pelo Ministério Público, até o início do
julgamento. § 4º. Prevalece o disposto neste artigo, ainda que a ação, o recurso ou algum de seus incidentes tenha sido submetida ao
julgamento do Plenário. Logo, sabendo-se que o primeiro recurso vinculado aos presentes autos foi distribuído à outra relatoria e, bem
assim, a outro órgão julgador, remeta-se o feito à DAAJUC para que adote as providências necessárias à redistribuição. Maceió, 14 de
dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Intime-se a parte recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal.
Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª C.C. N. /2017 Tendo em vista que as partes apeladas nunca foram encontradas no decorrer do
processo, não havendo, sequer, integralização da relação jurídico processual, certifique-se o trânsito em julgado do acórdão de fls. 266/278.
Após, dê-se baixa ao juízo de origem, in casu, para regular trâmite processual. Maceió, 14 de dezembro de 2017. Des. Domingos de
Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Considerando petição apresentada pelo réu à fl. 386, a qual noticia o reconhecimento
pelo ente municipal da pauta de reivindicação da greve discutida, por intermédio de lei, intime-se o autor para se manifeste acerca do
interesse no prosseguimento do feito, ou o que entender de direito. Maceió, 14 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima
Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Considerando petição apresentada pelo ora agravante nos autos do procedimento ordinário
a qual noticia o reconhecimento da pauta de reivindicações, e, possível término do movimento paredista. Ad cautelam, com fundamento
nos princípios da ampla defesa e do contraditório, intimem-se as partes para que, no prazo de 05(cinco) dias, se manifestem acerca de
tal fato novo, notadamente, quanto ao prosseguimento do feito. Maceió, 15 de dezembro de 2017 . Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Relator
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Intime-se a parte recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal.
Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Diante do conteúdo da petição de fl. 31 concedo o prazo máximo de 15 (quinze) dias
para que a parte agravante atenda ao teor do despacho de fls. 21/25. Publique-se. Intime-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des.
Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Em razão de não haver pedido liminar na petição de agravo de instrumento, intime-se os
agravados para, querendo, contrarrazoarem o presente recurso no prazo legal. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des.
Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Eloizio Francisco
dos Santos Junior, com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 2ª Vara Cível de Marechal Deodoro que, nos autos da
ação revisional de contrato n. 0805467-03.2017.8.02.0000, indeferiu o depósito do valor incontroverso, condicionando a manutenção
da posse do bem e a não inscrição do nome do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito, ao depósito do valor integral de cada
parcela, conforme pactuado no contrato. Em suas razões recursais (fls. 1/11), aduz o agravante que preenche os requisitos necessários
à concessão da tutela antecipatória. Defende a possibilidade de consignação dos valores incontroversos, nos termos dos artigos 330,
§§ 2º e 3º do Código de Processo Civil de 2015. Aduz, também, que faz jus ao benefício da justiça gratuita. Pugna pela concessão
de efeito ativo, a fim de que seja deferido o depósito judicial do valor incontroverso, garantindo sua manutenção na posse do bem e,
alternativamente, o pagamento do valor integral com a suspensão de eventual ação de busca e apreensão e/ou reintegração de posse
que venha a ser ajuizada. Ao final, requer o provimento do recurso, nos termos da liminar pleiteada e a concessão da justiça gratuita - fls.
01/11. É o relatório. Decido. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo
de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito ativo ao recurso, quanto aos demais pontos. Em casos como
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este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador
singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser alcançada mediante o provimento final do agravo de instrumento. O
exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de
decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações,
além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e da reversibilidade do provimento recursal ao final. Acrescente-se que,
nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se
tão somente a concessão do pleito liminar, o que não significa que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja
concedido o pleito recursal final. Pois bem. No caso dos autos, conforme relatado, o magistrado indeferiu o pedido liminar de depósito
dos valores incontroversos, pretendendo a parte agravante reformar a decisão interlocutória de primeiro grau, para que seja deferido
seu pedido, em sede de antecipação de tutela, para que possa depositar, mensalmente, em juízo, as parcelas no valor que reputa
incontroverso, para sua manutenção na posse do veículo. Inicialmente, entendo ser possível o pedido de consignação das parcelas em
juízo, a fim de garantir o direito da parte agravante de discutir e revisar cláusulas que entende abusivas, conforme garantido pelo art.
6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, sem que, para isso, perca a posse do veículo e tenha seu nome inserido nos cadastros de
inadimplentes. Entretanto, destaco que a consignação mensal, em juízo, somente é possível no valor integral da parcela, posto que, o
recorrente não apresentou documentos e informações suficientes que conduzam à verossimilhança de suas alegações, conforme exige o
art. 330, §2º do novo Código de Processo Civil. Justifico. Decerto, importa salientar que o art. 330, §2º do novo CPC apresenta um novo
modo de atuar no momento da propositura de ações que versem sobre empréstimos, financiamentos ou arrendamentos mercantis. Indica
que o autor da demanda deve pormenorizar, na peça exordial, a quantia que compreende ser a devida, ou seja, o valor incontroverso que
deseja depositar nos moldes do §1º do artigo citado. Em momento algum, ressalte-se, o art. 330, §2º do novo CPC obriga o magistrado
a autorizar o depósito de qualquer valor, apontado indiscriminadamente pela parte. Exige-se do requerente, portanto, a apresentação de
alegações e documentos que indiquem, com base em um juízo de quase certeza, que aquilo que pretende obter de imediato também seria
concedido ao final do processo. Essa é a essência das tutelas antecipadas: concede-se de imediato o que provavelmente seria concedido
ao final. Deve, portanto, a parte, demonstrar de forma clara que os encargos contratuais cobrados são excessivos e que está sendo
exposta a situação de excessiva desvantagem, o que, ao menos num juízo de cognição sumária do presente recurso, não se verifica.
Assim, em meu pensar, acertada a decisão de primeiro grau, pois, a partir da leitura dos argumentos e provas até então apresentados pela
parte agravante, seria forçoso concluir pela aparência com a verdade (verossimilhança) do direito alegado. Ressalto, por oportuno, que
nada impede que o recorrente possa comprovar suas alegações na fase instrutória, no processo originário, no entanto, ao menos neste
juízo de cognição exauriente, entendo que deve prevalecer o valor do contrato. Sobrelevo, ainda, que os valores depositados em juízo
não se perdem, pois as partes possuem seus direitos garantidos, com a possibilidade de devolução do valor pago a mais pelo devedor,
caso seja comprovada a existência de irregularidades contratuais (juros elevados, cobrança de taxas indevidas e cláusulas abusivas)
e com a garantia, pelo credor, de que seu contrato está sendo adimplido, podendo, até mesmo, requerer o levantamento dos valores
incontroversos, caso entenda estar em excessivo prejuízo, até que seja julgado o mérito da ação revisional discutida. Por tais motivos,
parece-me razoável a determinação de pagamento do valor integral das prestações em juízo, afastando-se, por ora, e por razões de
cautela e parcimônia, o pagamento sob a forma de boleto. Nesse passo, a meu sentir, a decisão recorrida, neste momento, não merece
total reparo, por estar em consonância com o entendimento adotado por esta relatoria, a exemplo dos julgados proferidos nos agravos de
instrumento: ns. 0801081-48.2014.8.02.0900, 0802776-21.2014.8.02.0000, 0802947-75.2014.8.02.0000, 0802932-09.2014.8.02.0000,
dentre outros. In casu, em razão das fundamentações acima alinhavadas, deve o agravante efetuar o pagamento das prestações vencidas
e vincendas, em juízo, no valor integral e com a periodicidade prevista na decisão de primeiro grau, a fim de assegurar a manutenção
da posse do veículo em seu favor, bem como para evitar a inscrição de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito. Assim, diante da
ausência de relevante fundamentação capaz de ensejar a concessão deste pedido, uma vez que a simples propositura da ação de revisão
de contrato não elide a mora, não tendo o condão de suspender, por si só, a busca e apreensão do bem móvel, não merece reparo, neste
ponto, a decisão recorrida. Do exposto, DEIXO DE CONCEDER A TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, ante a ausência da plausibilidade
do direito, mantendo a decisão de primeiro grau em todos os seus termos. Intime-se a parte agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019,
inciso II, do CPC, para, querendo, contraminutar o presente recurso no legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado.
Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Unimed Maceió - Cooperativa
de Trabalho Médico, com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 8ª Vara Cível da Capital que, nos autos da ação de n.
0725516-54.2017.8.02.0001, deferiu o pleito liminar para determinar a expedição do competente mandado judicial, de forma a compelir
o Plano de Saúde a arcar com o tratamento integral do agravado junto à clínica (Centro de Recuperação Villa Serenidade), onde o
mesmo já se encontra desde o dia 14 de março de 2017, no prazo de 05 (cinco) dias, de modo que o pagamento seja feito diretamente
à referida clínica, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), em caso de descumprimento da decisão judicial,
limitada ao montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em suas razões recursais (fls. 1/24), aduz o agravante que preenche os requisitos
necessários à concessão da tutela antecipatória. Defende que não deve ser compelida a autorizar e custear integralmente a internação
do recorrido no Centro de Recuperação Villa Serenidade, por existir rede credenciada apta a atender e tratar o caso de dependência
química. Alega que “Em consonância com as premissas acima elencadas, tem-se que a regra para um cidadão contratante de um Plano
de Saúde regulado pela Lei Federal nº 9.656/98 e por resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar é que o mesmo usufrua
de todos os serviços a que tem direito, desde que seja prestado por profissionais cooperados, e em clinicas credenciadas”. Pede o
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efeito suspensivo, nos termos acima alegados e, no final, o provimento do presente recurso, no sentido de ser negado ao agravado o
direito ao custeio do internamento em estabelecimento não credenciado. Subsidiariamente, requer que seja negado o reembolso total
dos custos com o internamento. É o relatório. Decido. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de,
monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser
alcançada mediante o provimento final do agravo de instrumento. O exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede
a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença
de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação
e da reversibilidade do provimento recursal ao final. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos
citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, o que não significa
que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal final. O presente caso, diz respeito
à questão relativa a recusa do plano de saúde em proporcionar tratamento médico na clínica particular indicada pelo agravado, por existir
instituição médica conveniada especializada em adolescentes que necessitam de internação para tratamento de dependência química.
Pois bem. Não se pode olvidar que a situação dos autos recomenda uma ponderação dos interesses envolvidos, quais sejam: de um
lado o direito à saúde e do outro o direito do plano de saúde em custear tratamento para dependência química em clínica credenciada,
devendo-se primar pelo primeiro direito. Note-se que os documentos acostados ao feito evidenciam que a internação se trata de medida
imperiosa ao resgate da saúde física e mental do dependente químico, garantindo-lhe, inclusive, o direito à vida e à dignidade humana,
os quais, diante da ponderação de interesses, da razoabilidade e da proporcionalidade, sobrepõem-se ao direito contratual. Some-se ao
direito dessa ponderação, o fato de que devem ser observados os direitos anexos ao contrato, notadamente a boa-fé objetiva, que restou
violada pelo comportamento contraditório do plano de saúde, quando realizou o reembolso do primeiro mês de internação, na quantia de
R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), criando uma expectativa e confiança legítima no consumidor de que os demais meses seriam
reembolsados e, consequentemente, seria contemplado com tratamento indicado. A aplicação do princípio “venire contra factum proprium”,
traz, portanto, segurança e credibilidade às relações sociais e jurídicas, onde as partes devem manter um comportamento coerente e leal,
evitando assim, causar prejuízos às expectativas despertadas em outrem. Sobre o assunto, transcrevo jurisprudência de outro Tribunal, in
verbis: AÇÃO DE COBRANÇA- DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES- FATO EXTINTIVO,MODIFICATIVO, IMPEDITIVO DO DIREITO
DO AUTOR- INEXISTÊNCIA- PAGAMENTO DEVIDO- TEORIA DO VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM - A teoria do “venire contra
factum proprium”, já adotada pelos Tribunais, inclusive pelo STJ, veda o abuso do direito, o ilícito objetivo, a atuação contraditória
da parte ao se comprometer a uma obrigação, motivando a atuação de uma das partes contratuais, e posteriormente não cumprir o
negócio por ela mesmo acordado. - Assumindo livremente a parte a responsabilidade pelo pagamento de despesas médico-hospitares
em momento de internação de terceiro, não há falar em ausência de sua responsabilidade pelo pagamento, pela Teoria do Venire contra
Factum Proprium. (TJ-MG - AC: 10024100614791001 MG, Relator: Luciano Pinto, Data de Julgamento: 25/07/2013, Câmaras Cíveis /
17ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 06/08/2013) (grifei) Do mesmo modo, observo que o plano de saúde, apesar de mencionar
por diversas vezes a existência de clínica conveniada, não indicou nenhum estabelecimento médico apto a realizar o tratamento em
apreço, não restando caracterizada a verossimilhança das alegações, tampouco o perigo de lesão grave ou de difícil reparação, devendo
ser mantida a decisão recorrida. Assim sendo, por ausência de requisitos constantes no art. 1.019, I c/c o art. Do CPC, DEIXO DE
CONCEDER A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL pleiteada, mantendo incólume a decisão agravada, até julgamento ulterior de
mérito. Intime-se a parte agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019, inciso II, do CPC, para, querendo, contraminutar o presente recurso
no prazo de 15 (quinze) dias úteis. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de
2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Domingos de Araújo Lima Neto
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Cumpra-se o despacho de fl. 161. Maceió, 14 de dezembro de 2017. Des. Domingos
de Araújo Lima Neto Relator
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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ªCC N. /2017. Tratam-se de apelações cíveis interpostas pelo Estado de Alagoas
e pelo Município de Maceió, sendo que dos pontos controvertidos, explicitados pelo ente municipal (fls. 253/266), no presente feito
refere-se à inexistência de obrigação de fornecimento de medicamentos de alto custo e excepcionais, cujo tema é objeto de discussão
no STJ, nos autos do Resp n. 1.657.156, recebido como recurso repetitivo, razão pela qual, resta prejudicada a análise imediata do
feito diante da imperiosa necessidade de suspensão do trâmite processual, a fim de prestigiar o julgamento de mérito justo e efetivo e
a eficácia vinculante do julgamento dos recursos excepcionais, nos termos dos arts. 6º e 1.036 do CPC/2015. Desta feita, determino o
SOBRESTAMENTO do presente recurso, até ulterior deliberação do Superior Tribunal de Justiça acerca da matéria. Por fim, nos termos
do art. 10 da Resolução n. 27 do TJAL, informe-se ao NUGEP. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Maceió, 15 de
dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de apelações cíveis interpostas por Cícero Amélio da Silva, Ministério
Público Estadual e outros, com o objetivo de reformar sentença proferida pelo juízo da 16ª Vara Cível da capital, a qual condenou
Celso Luiz Tenório Brandão, Cícero Paes Ferro, José Júnior de Melo, Manoel Gomes de Barros Filho, Cícero Amélio da Silva, Edwilson
Fábio de Melo Barros, Fernando Juliano Gaia Duarte, Marcos Antônio Ferreira Nunes e Antônio Aroldo Cavalcanti Loureiro por atos
de improbidade administrativa, tendo absolvido o réu Renan Mascarenhas Carmo. Os autos foram inicialmente distribuídos ao Des.
Alcides Gusmão da Silva, por prevenção, por ter sido o relator da apelação cível n. 0718838-96.2012.8.02.0001 (embargos de terceiros),
o qual, contudo, averbou-se suspeito, provocando a redistribuição do feito, por sorteio, a minha relatoria, tomando-se como premissa a
prevenção de órgão julgador. Ocorre que, ao analisar o feito, constatei a existência de agravos de instrumento tombados sob os números
0003605-45.2008.8.02.0000, 0003719-81.2008.8.02.0000 e 0000112-26.2009.8.02.0000, todos julgados pela 2ª Câmara Cível, sob a
relatoria do Des. Pedro Augusto de Mendonça Araújo, os quais foram distribuídos entre os anos de 2008 e 2009, precedendo, portanto,
a distribuição (por sorteio, ressalte-se) da apelação cível n. 0718838-96.2012.8.02.0001. A hipótese, pois, demanda a incidência do art.
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98, caput e § 1º, do Regimento Interno desta Corte Estadual, segundo o qual: Art. 98. Distribuído ou redistribuído o feito a determinado
Desembargador, ficará automaticamente firmada sua prevenção para todos os recursos e incidentes subsequentes, inclusive para os
processos acessórios, ajuizados ou interpostos no mesmo processo ou em processo conexo. § 1º. Se o relator deixar o Tribunal ou
se transferir de órgão fracionário, bem como se assumir a Presidência ou a Corregedoria, a prevenção permanece no órgão julgador
originário, cabendo a distribuição ao seu sucessor, observadas as regras de conexão. § 2º. Para fins de definição da prevenção nas
hipóteses de conexão previstas no parágrafo anterior, deve ser considerada a data da distribuição do feito para o julgador sucedido. §
3º. A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida por qualquer das partes ou pelo Ministério Público, até o início do
julgamento. § 4º. Prevalece o disposto neste artigo, ainda que a ação, o recurso ou algum de seus incidentes tenha sido submetida ao
julgamento do Plenário. Logo, sabendo-se que o primeiro recurso vinculado aos presentes autos foi distribuído à outra relatoria e, bem
assim, a outro órgão julgador, remeta-se o feito à DAAJUC para que adote as providências necessárias à redistribuição. Maceió, 14 de
dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Intime-se a parte recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal.
Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª C.C. N. /2017 Tendo em vista que as partes apeladas nunca foram encontradas no decorrer do
processo, não havendo, sequer, integralização da relação jurídico processual, certifique-se o trânsito em julgado do acórdão de fls. 266/278.
Após, dê-se baixa ao juízo de origem, in casu, para regular trâmite processual. Maceió, 14 de dezembro de 2017. Des. Domingos de
Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Considerando petição apresentada pelo réu à fl. 386, a qual noticia o reconhecimento
pelo ente municipal da pauta de reivindicação da greve discutida, por intermédio de lei, intime-se o autor para se manifeste acerca do
interesse no prosseguimento do feito, ou o que entender de direito. Maceió, 14 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima
Neto Relator
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Tribunal Pleno
Relator: Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Revisor:
Agravante : Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Feira Grande - Sindsfeira
Advogado : Natalício Araújo Silva (OAB: 10595/AL)
Agravado : Município de Feira Grande
Procurador : Flávio Augusto Brandão Cézar (OAB: 12516/AL)
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Considerando petição apresentada pelo ora agravante nos autos do procedimento ordinário
a qual noticia o reconhecimento da pauta de reivindicações, e, possível término do movimento paredista. Ad cautelam, com fundamento
nos princípios da ampla defesa e do contraditório, intimem-se as partes para que, no prazo de 05(cinco) dias, se manifestem acerca de
tal fato novo, notadamente, quanto ao prosseguimento do feito. Maceió, 15 de dezembro de 2017 . Des. Domingos de Araújo Lima Neto
Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Intime-se a parte recorrida para, querendo, contraminutar o presente recurso, no prazo legal.
Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 164
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Diante do conteúdo da petição de fl. 31 concedo o prazo máximo de 15 (quinze) dias
para que a parte agravante atenda ao teor do despacho de fls. 21/25. Publique-se. Intime-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des.
Domingos de Araújo Lima Neto Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Em razão de não haver pedido liminar na petição de agravo de instrumento, intime-se os
agravados para, querendo, contrarrazoarem o presente recurso no prazo legal. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des.
Domingos de Araújo Lima Neto Relator
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 165
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Eloizio Francisco
dos Santos Junior, com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 2ª Vara Cível de Marechal Deodoro que, nos autos da
ação revisional de contrato n. 0805467-03.2017.8.02.0000, indeferiu o depósito do valor incontroverso, condicionando a manutenção
da posse do bem e a não inscrição do nome do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito, ao depósito do valor integral de cada
parcela, conforme pactuado no contrato. Em suas razões recursais (fls. 1/11), aduz o agravante que preenche os requisitos necessários
à concessão da tutela antecipatória. Defende a possibilidade de consignação dos valores incontroversos, nos termos dos artigos 330,
§§ 2º e 3º do Código de Processo Civil de 2015. Aduz, também, que faz jus ao benefício da justiça gratuita. Pugna pela concessão
de efeito ativo, a fim de que seja deferido o depósito judicial do valor incontroverso, garantindo sua manutenção na posse do bem e,
alternativamente, o pagamento do valor integral com a suspensão de eventual ação de busca e apreensão e/ou reintegração de posse
que venha a ser ajuizada. Ao final, requer o provimento do recurso, nos termos da liminar pleiteada e a concessão da justiça gratuita - fls.
01/11. É o relatório. Decido. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo
de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito ativo ao recurso, quanto aos demais pontos. Em casos como
este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador
singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser alcançada mediante o provimento final do agravo de instrumento. O
exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de
decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações,
além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e da reversibilidade do provimento recursal ao final. Acrescente-se que,
nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se
tão somente a concessão do pleito liminar, o que não significa que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja
concedido o pleito recursal final. Pois bem. No caso dos autos, conforme relatado, o magistrado indeferiu o pedido liminar de depósito
dos valores incontroversos, pretendendo a parte agravante reformar a decisão interlocutória de primeiro grau, para que seja deferido
seu pedido, em sede de antecipação de tutela, para que possa depositar, mensalmente, em juízo, as parcelas no valor que reputa
incontroverso, para sua manutenção na posse do veículo. Inicialmente, entendo ser possível o pedido de consignação das parcelas em
juízo, a fim de garantir o direito da parte agravante de discutir e revisar cláusulas que entende abusivas, conforme garantido pelo art.
6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, sem que, para isso, perca a posse do veículo e tenha seu nome inserido nos cadastros de
inadimplentes. Entretanto, destaco que a consignação mensal, em juízo, somente é possível no valor integral da parcela, posto que, o
recorrente não apresentou documentos e informações suficientes que conduzam à verossimilhança de suas alegações, conforme exige o
art. 330, §2º do novo Código de Processo Civil. Justifico. Decerto, importa salientar que o art. 330, §2º do novo CPC apresenta um novo
modo de atuar no momento da propositura de ações que versem sobre empréstimos, financiamentos ou arrendamentos mercantis. Indica
que o autor da demanda deve pormenorizar, na peça exordial, a quantia que compreende ser a devida, ou seja, o valor incontroverso que
deseja depositar nos moldes do §1º do artigo citado. Em momento algum, ressalte-se, o art. 330, §2º do novo CPC obriga o magistrado
a autorizar o depósito de qualquer valor, apontado indiscriminadamente pela parte. Exige-se do requerente, portanto, a apresentação de
alegações e documentos que indiquem, com base em um juízo de quase certeza, que aquilo que pretende obter de imediato também seria
concedido ao final do processo. Essa é a essência das tutelas antecipadas: concede-se de imediato o que provavelmente seria concedido
ao final. Deve, portanto, a parte, demonstrar de forma clara que os encargos contratuais cobrados são excessivos e que está sendo
exposta a situação de excessiva desvantagem, o que, ao menos num juízo de cognição sumária do presente recurso, não se verifica.
Assim, em meu pensar, acertada a decisão de primeiro grau, pois, a partir da leitura dos argumentos e provas até então apresentados pela
parte agravante, seria forçoso concluir pela aparência com a verdade (verossimilhança) do direito alegado. Ressalto, por oportuno, que
nada impede que o recorrente possa comprovar suas alegações na fase instrutória, no processo originário, no entanto, ao menos neste
juízo de cognição exauriente, entendo que deve prevalecer o valor do contrato. Sobrelevo, ainda, que os valores depositados em juízo
não se perdem, pois as partes possuem seus direitos garantidos, com a possibilidade de devolução do valor pago a mais pelo devedor,
caso seja comprovada a existência de irregularidades contratuais (juros elevados, cobrança de taxas indevidas e cláusulas abusivas)
e com a garantia, pelo credor, de que seu contrato está sendo adimplido, podendo, até mesmo, requerer o levantamento dos valores
incontroversos, caso entenda estar em excessivo prejuízo, até que seja julgado o mérito da ação revisional discutida. Por tais motivos,
parece-me razoável a determinação de pagamento do valor integral das prestações em juízo, afastando-se, por ora, e por razões de
cautela e parcimônia, o pagamento sob a forma de boleto. Nesse passo, a meu sentir, a decisão recorrida, neste momento, não merece
total reparo, por estar em consonância com o entendimento adotado por esta relatoria, a exemplo dos julgados proferidos nos agravos de
instrumento: ns. 0801081-48.2014.8.02.0900, 0802776-21.2014.8.02.0000, 0802947-75.2014.8.02.0000, 0802932-09.2014.8.02.0000,
dentre outros. In casu, em razão das fundamentações acima alinhavadas, deve o agravante efetuar o pagamento das prestações vencidas
e vincendas, em juízo, no valor integral e com a periodicidade prevista na decisão de primeiro grau, a fim de assegurar a manutenção
da posse do veículo em seu favor, bem como para evitar a inscrição de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito. Assim, diante da
ausência de relevante fundamentação capaz de ensejar a concessão deste pedido, uma vez que a simples propositura da ação de revisão
de contrato não elide a mora, não tendo o condão de suspender, por si só, a busca e apreensão do bem móvel, não merece reparo, neste
ponto, a decisão recorrida. Do exposto, DEIXO DE CONCEDER A TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, ante a ausência da plausibilidade
do direito, mantendo a decisão de primeiro grau em todos os seus termos. Intime-se a parte agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019,
inciso II, do CPC, para, querendo, contraminutar o presente recurso no legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado.
Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Unimed Maceió - Cooperativa
de Trabalho Médico, com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 8ª Vara Cível da Capital que, nos autos da ação de n.
0725516-54.2017.8.02.0001, deferiu o pleito liminar para determinar a expedição do competente mandado judicial, de forma a compelir
o Plano de Saúde a arcar com o tratamento integral do agravado junto à clínica (Centro de Recuperação Villa Serenidade), onde o
mesmo já se encontra desde o dia 14 de março de 2017, no prazo de 05 (cinco) dias, de modo que o pagamento seja feito diretamente
à referida clínica, sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), em caso de descumprimento da decisão judicial,
limitada ao montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Em suas razões recursais (fls. 1/24), aduz o agravante que preenche os requisitos
necessários à concessão da tutela antecipatória. Defende que não deve ser compelida a autorizar e custear integralmente a internação
do recorrido no Centro de Recuperação Villa Serenidade, por existir rede credenciada apta a atender e tratar o caso de dependência
química. Alega que “Em consonância com as premissas acima elencadas, tem-se que a regra para um cidadão contratante de um Plano
de Saúde regulado pela Lei Federal nº 9.656/98 e por resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar é que o mesmo usufrua
de todos os serviços a que tem direito, desde que seja prestado por profissionais cooperados, e em clinicas credenciadas”. Pede o
efeito suspensivo, nos termos acima alegados e, no final, o provimento do presente recurso, no sentido de ser negado ao agravado o
direito ao custeio do internamento em estabelecimento não credenciado. Subsidiariamente, requer que seja negado o reembolso total
dos custos com o internamento. É o relatório. Decido. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de,
monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser
alcançada mediante o provimento final do agravo de instrumento. O exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede
a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença
de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação
e da reversibilidade do provimento recursal ao final. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos
citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, o que não significa
que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal final. O presente caso, diz respeito
à questão relativa a recusa do plano de saúde em proporcionar tratamento médico na clínica particular indicada pelo agravado, por existir
instituição médica conveniada especializada em adolescentes que necessitam de internação para tratamento de dependência química.
Pois bem. Não se pode olvidar que a situação dos autos recomenda uma ponderação dos interesses envolvidos, quais sejam: de um
lado o direito à saúde e do outro o direito do plano de saúde em custear tratamento para dependência química em clínica credenciada,
devendo-se primar pelo primeiro direito. Note-se que os documentos acostados ao feito evidenciam que a internação se trata de medida
imperiosa ao resgate da saúde física e mental do dependente químico, garantindo-lhe, inclusive, o direito à vida e à dignidade humana,
os quais, diante da ponderação de interesses, da razoabilidade e da proporcionalidade, sobrepõem-se ao direito contratual. Some-se ao
direito dessa ponderação, o fato de que devem ser observados os direitos anexos ao contrato, notadamente a boa-fé objetiva, que restou
violada pelo comportamento contraditório do plano de saúde, quando realizou o reembolso do primeiro mês de internação, na quantia de
R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), criando uma expectativa e confiança legítima no consumidor de que os demais meses seriam
reembolsados e, consequentemente, seria contemplado com tratamento indicado. A aplicação do princípio “venire contra factum proprium”,
traz, portanto, segurança e credibilidade às relações sociais e jurídicas, onde as partes devem manter um comportamento coerente e leal,
evitando assim, causar prejuízos às expectativas despertadas em outrem. Sobre o assunto, transcrevo jurisprudência de outro Tribunal, in
verbis: AÇÃO DE COBRANÇA- DESPESAS MÉDICO-HOSPITALARES- FATO EXTINTIVO,MODIFICATIVO, IMPEDITIVO DO DIREITO
DO AUTOR- INEXISTÊNCIA- PAGAMENTO DEVIDO- TEORIA DO VENIRE CONTRA FACTUM PROPRIUM - A teoria do “venire contra
factum proprium”, já adotada pelos Tribunais, inclusive pelo STJ, veda o abuso do direito, o ilícito objetivo, a atuação contraditória
da parte ao se comprometer a uma obrigação, motivando a atuação de uma das partes contratuais, e posteriormente não cumprir o
negócio por ela mesmo acordado. - Assumindo livremente a parte a responsabilidade pelo pagamento de despesas médico-hospitares
em momento de internação de terceiro, não há falar em ausência de sua responsabilidade pelo pagamento, pela Teoria do Venire contra
Factum Proprium. (TJ-MG - AC: 10024100614791001 MG, Relator: Luciano Pinto, Data de Julgamento: 25/07/2013, Câmaras Cíveis /
17ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 06/08/2013) (grifei) Do mesmo modo, observo que o plano de saúde, apesar de mencionar
por diversas vezes a existência de clínica conveniada, não indicou nenhum estabelecimento médico apto a realizar o tratamento em
apreço, não restando caracterizada a verossimilhança das alegações, tampouco o perigo de lesão grave ou de difícil reparação, devendo
ser mantida a decisão recorrida. Assim sendo, por ausência de requisitos constantes no art. 1.019, I c/c o art. Do CPC, DEIXO DE
CONCEDER A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL pleiteada, mantendo incólume a decisão agravada, até julgamento ulterior de
mérito. Intime-se a parte agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019, inciso II, do CPC, para, querendo, contraminutar o presente recurso
no prazo de 15 (quinze) dias úteis. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 15 de dezembro de
2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017
Em razão da consulta realizada por meio do sistema InfoJud ter apresentado resposta negativa quanto à existência de bens
declarados na DIRPF da embargada ano calendário 2017 ano-base 2016, bem como diante do resultado também negativo da consulta
do RenaJud, intime-se o embargante, Estado de Alagoas para, querendo, manifestar-se.
Junte-se aos autos o comprovante do sistema RenaJud.
Publique-se e intime-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017
Junte-se aos autos o resultado da consulta do sistema RenaJud e, na sequência, dê-se vista ao embargante.
Publique-se e intimem-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017
Arquive-se.
Cumpra-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017
Tendo em vista a certidão de fl. 631, intime-se o embargante para, querendo, requerer o que entender de direito.
Publique-se e intime-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento
Relatora
Maceió,
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Tribunal de Justiça
Gabinete Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de pedido formulado pela Diretoria de Defesa e Prerrogativas do Advogado da
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OAB Seccional Alagoas (fls. 52/53), onde requer a adoção de providências quanto à aplicação de multa diária determinada na decisão
de folhas 42/47, que deferiu pedido de tutela antecipada, formulada pelo Estado de Alagoas, no sentido de: [...] suspender a greve
deflagrada e, por conseguinte, determinar que os Agentes Penitenciários do Estado de Alagoas, em sentido amplo, afiliados ou não
ao Sindicato, abstenham-se de descumprir as suas atividades regulares, as quais devem ser praticadas integralmente, na forma em
que impostas pelo Estado e pelas normas de regência, sob pena de multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por dia de
descumprimento, direcionada ao Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Alagoas SINDAPEN. Em que pese a determinação
de suspensão da greve e aplicação de multa em caso de descumprimento, verifica-se que ainda não foi possível a citação/intimação da
ré. Extrai-se dos autos que o oficial de justiça responsável pela comunicação do ato processual, dirigiu-se aos endereços indicados na
petição inicial, mas obteve a informação de que o Presidente do sindicato Réu havia se mudado e, no que se refere à sede do órgão
classista, destacou que “o imóvel estava fechado/desocupado” (fl. 49). Consta ainda da certidão que nem mesmo no sistema prisional
foram encontrados os representantes do sindicato. Além dessas tentativas, afirma o oficial, que fez ligação telefônica ao celular do
Presidente do sindicado, sendo atendido por pessoa que afirmou que o Sr. Kleiton Anderson esqueceu o celular. Prosseguiu enviando
mensagem via WhatsApp, na tentativa de citar/intimar o réu. Sabe-se que a citação é o ato pelo qual o réu é convocado a integrar a
relação processual,sendoindispensávelparaavalidadedoprocesso. Desse modo, apesar das tentativas do oficial de justiça para citar/
intimar o réu, com vistas ao cumprimento da liminar, vê-se que as mesmas não lograram êxito e portanto, o réu não se deu por citado/
intimado. Portanto, não é possível exigir o cumprimento da decisão da qual o réu não foi comunicado validamente. No caso, cabe ao autor
indicar o correto endereço da parte ré para fins de citação, consoante expõe o art. 240, §1º do CPC/2015: § 2oIncumbe ao autor adotar,
no prazo de 10 (dez) dias, as providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1o. Assim,
é dever do autor adotar as providências para viabilizar a citação da parte ré, incluído neste mister, a indicação do endereço atualizado
da parte adversa. Do exposto, indefiro o pleito formulado pela Diretoria de Defesa e Prerrogativas do Advogado da OAB Seccional
Alagoas, ao tempo em que determino a intimação do Estado de Alagoas para que informe o endereço atualizado da parte ré, com vistas a
viabilizar a citação/intimação do réu. Após, voltem-me conclusos. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho
Nascimento Relatora
CÂMARA CRIMINAL
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figura como recorrente José Protázio dos Santos Neto e como recorrido, o Ministério
Público.
Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figura como recorrente L. A. da S. e como recorrido, o Ministério Público.
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Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrentes Ismael Nascimento de Araújo e Juarez dos Santos Neto e, como
recorrido, o Ministério Público.
A Defensoria Pública do Estado de alagoas requereu, em suas Razões Recursais, a aplicação das mesmas razões ao recorrente
Juarez dos santos Neto.
Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Cuida-se de habeas corpus com pedido de liminar, tendo por impetrante Flávia Camila da Silva, paciente Jonathas Ferreira da Silva,
e por impetrado Juiz de Direito da Comarca de Campo Alegre.
O impetrante aduz que o paciente se encontra preso preventivamente, após prisão em flagrante realizada no dia 27 de maio de 2017,
pela suposta prática do delito de roubo majorado pelo uso de arma de fogo e pelo concurso de pessoas.
A presente ordem foi impetrada com a finalidade de restabelecer a liberdade do paciente que estaria sofrendo constrangimento ilegal
em razão da ausência de fundamentação idônea do decreto preventivo.
Diante do narrado, requer a concessão da ordem em sede liminar com a posterior confirmação da ordem em definitivo.
Juntou Procuração, cópia do RG do paciente, comprovante de residência e Certidão Estadual Criminal (fls. 16/19).
Conclusos para voto, ao analisar os autos, no 1º grau, pude constatar que a autoridade apontada como coatora revogou a prisão do
paciente na data de 13/12/2017, expedindo o competente alvará de soltura em seu favor.
É o relatório.
O presente writ foi impetrado com o intuito de restabelecer a liberdade do paciente. Ocorre que, como dito acima, após a impetração,
mediante consulta ao Sistema de Automação da Justiça SAJ, do 1º grau, constatei que a autoridade apontada como coatora, em de
13/12/2017, revogou a prisão do paciente, aplicando-lhe medidas cautelares diversas da prisão.
Cessada a invocada coação ilegal, aplica-se, ao caso, o art. 659 do CPP, in verbis:
Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
Posto isso, conheço do presente habeas corpus para, com fulcro no art. 659 do CPP, julgá-lo prejudicado pela perda superveniente
do objeto.
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DECISÃO
Tratam os autos de habeas corpus com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de
Alexandre Henrique Tenório da Rocha Júnior, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de São Luiz
do Quitunde.
Depreende-se dos autos que o paciente se encontra preso preventivamente, pela suposta prática do delito de porte ilegal de arma
de fogo (art. 14, da lei 10.826/2003).
A defesa alega, em suma, que ao manter a prisão preventiva em desfavor do paciente, a autoridade apontada como coatora não
apontou, de forma idônea, os pressupostos da prisão preventiva, não demonstrando o risco à garantia da ordem pública, que o paciente
ocasionaria em liberdade.
Requisitadas as informações, a autoridade apontada como coatora comunicou que havia concedido a liberdade provisória ao
paciente, impondo-lhe medidas alternativas (fls. 89/90).
Relatado.
Cessada a invocada coação ilegal, aplica-se, ao caso, o art. 659 do CPP, in verbis:
Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.
Posto isso, conheço do presente habeas corpus para, com fulcro no art. 659 do CPP, julgá-lo prejudicado pela perda superveniente
do objeto.
DECISÃO
Tratam os autos de habeas corpus com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de
Elessandro José de Barros, apontando como autoridade coatora Juiz de Direito da 14ª Vara Criminal da Capital.
Depreende-se dos autos que o paciente se encontra preso preventivamente, pela suposta prática do delito de furto qualificado (art.
157, § 4º, II, do Código Penal).
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A defesa alega, em suma, a ilegalidade da prisão preventiva pela não realização da Audiência de Custódia, bem como, a ausência
da fundamentação concreta e idônea na decisão segregatória, por não constar na referida decisão o risco que a liberdade do paciente
oferece à ordem pública e à conveniência da instrução criminal.
Requer a concessão da ordem, in limine, com a expedição do competente alvará de soltura e, alfim, a confirmação da medida
urgente. Alternativamente, pugna que seja substituída a prisão por medida cautelar menos gravosa, nos termos do arts. 282, § 6º e 321,
todos do CPP.
É o relatório. Decido.
Como é cediço a medida liminar em Habeas Corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter excepcional,
razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada quando se
verifica, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, fumus boni juris e o periculum in mora.
A presente ordem foi impetrada com a finalidade de revogar a prisão do paciente sob o argumento de afronta ao principio do
devido processo legal não realização da audiência de custodia- e, ante a inexistência de requisitos/fundamentos concretos necessários
à decretação da medida extrema.
No que diz respeito à não realização da audiência de custódia, há de se destacar que, muito embora não se negue a relevância desse
instituto, o qual já fora implementado no âmbito do Poder Judiciário alagoano, consoante projeto capitaneado pelo Conselho Nacional
de Justiça, a sua inobservância na espécie, pura e simples, pelo menos nessa fase excepcional, não tem o condão de invalidar a prisão
cautelar do flagranteado, ainda mais quando se observa que a prisão flagrancial e sua conversão em preventiva, atendeu aos requisitos
constitucionais e legais, como ocorre in casu.
Quanto à alegada inexistência de elemento concreto e suficiente à decretação da medida extrema, analisando superficialmente os
autos, conforme o momento reclama, não vislumbro elementos probatórios capazes de fundamentar, agora, uma concessão de liminar,
sendo necessário um exame mais acurado da situação.
Ao fazer uma apreciação sumária da decisão atacada, observo que a prisão do paciente tem por fundamento a garantia da ordem
pública e a conveniência da instrução criminal, conforme se vê nos trechos da fundamentação do juiz plantonista que a decretou (fl. 70/71,
datada de 26.11.2017):
Em análise aos autos, afere-se a legalidade da medida constritiva, uma vez que denota a hipótese prevista nos artigos 301 ao 310
do Código de Processo Penal.
Com efeito, foi o conduzido preso em flagrante quando, após comunicado sobre a ocorrência, a guarnição responsável se dirigiu ao
local informado, quando o segurança de nome Igor apresentou a pessoa de Elessandro que havia sido pego após entrar no mercadinho
e ter furtado diversas mercadorias que totalizavam
cerca de R$200,00, sendo dada a voz de prisão ao mesmo. (....)
Destarte, não existem vícios formais ou materiais que venham a macular a peça, razão pela qual HOMOLOGO a prisão em flagrante
de ELESSANDRO JOSÉ DE BARROS e CONVERTO-A em PRISÃO PREVENTIVA, ante o exposto, visando portanto a garantia da
ordem pública e a conveniência da instrução criminal, devendo ser expedido o competente Mandado de Prisão.
Oficie-se à Autoridade apontada como coatora, para que preste, guardado o prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações
necessárias, fornecendo-lhe cópia da inicial.
Com as informações, remetam-se imediatamente os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, em seguida, conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
DECISÃO
Tratam os autos de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado por Bruno Sampaio de Moraes Albuquerque em favor de
Rayane Kelly Duarte da Silva e apontando como autoridade coatora os Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital.
Afirma o impetrante que a paciente foi presa em 21 de dezembro de 2016, acusada pela suposta prática dos delitos descritos nos
arts. 33 e 35, da Lei nº 11.343/06 (tráfico de drogas e associação para o tráfico), não tendo, desde a impetração do writ, sido designada a
audiência de instrução e julgamento, restando caracterizado o constrangimento ilegal por excesso de prazo, sofrido pela paciente.
Informa que foi revogada a prisão preventiva do corréu Adielson Michel Barros Araújo, sob fundamento de menor participação no
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esquema criminoso, ao tempo que alega ter a paciente as mesmas atribuições daquele, requerendo, assim, a concessão da extensão do
benefício deferido, conforme dispõe o artigo 580 do CPP.
Nos termos acima descritos, pleiteia a concessão da ordem em sede liminar e, alfim, a definitiva confirmação da medida.
É o relatório. Decido.
A presente Ordem foi impetrada aos argumentos de excesso de prazo no andamento processual, bem como de aplicação da extensão
do benefício concedido ao corréu Adielson - revogação da prisão preventiva.
Em relação à alegada mora processual, deixo de atender ao pleito liberatório em sede excepcional, pois o suposto excesso de
prazo não deve ser analisado isoladamente, na medida em que os marcos temporais devem ser apreciados em cotejo com a realidade
enfrentada no caso concreto, de modo a observar ter havido ou não respeito aos limites da razoabilidade e proporcionalidade.
Especialmente no caso dos autos, pois, ao consultar o extrato processual na origem, pude verificar que a autoridade apontada
como coatora indeferiu pedido de revogação da prisão em 17 de novembro do corrente ano, logo, de forma objetiva e superficial, revela-
se a realização de todos os atos necessários para o regular andamento processual, a fim de promover a formação da culpa em tempo
razoável.
Quanto ao pleito de extensão dos efeitos da decisão proferida em favor do corréu, entendo que seja necessário uma análise mais
aprofundada na situação fático-processual, logo, deixo para apreciar quando do julgamento de mérito deste writ.
Desse modo, não obstante a relevância da questão trazida na impetração, não observo, ao menos neste instante, a presença de
elementos suficientes a demonstrar a necessidade de concessão imediata da Ordem, ante a excepcionalidade da medida.
Ante o exposto, inexistentes os requisitos autorizadores da concessão da liminar, DENEGO o pedido vindicado, ao tempo em que
determino a notificação da autoridade apontada como coatora para prestar, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações de
praxe.
Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Publique-se e Cumpra-se.
DESPACHO
Não há pedido de liminar no Habeas Corpus em epígrafe cuja finalidade é a soltura dos pacientes.
Também não sendo o caso de conceder, de ofício, a medida excepcional, requisitem-se informações à autoridade apontada como
coatora, o Juiz de Direito da Comarca de Maragogi/AL, que deverá prestá-las no prazo de setenta e duas (72) horas, enviando-as
diretamente à Secretaria da Câmara Criminal.
Após, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Publique-se e cumpra-se.
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 175
DESPACHO
Não há pedido de liminar no Habeas Corpus em epígrafe cuja finalidade é a soltura do paciente.
Também não sendo o caso de conceder, de ofício, a medida excepcional, requisitem-se informações à autoridade apontada como
coatora, o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Colônia Leopoldina/AL, que deverá prestá-las no prazo de setenta e duas (72)
horas, enviando-as diretamente à Secretaria da Câmara Criminal.
Após, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Publique-se e cumpra-se.
DESPACHO
Não há pedido de liminar no Habeas Corpus em epígrafe cuja finalidade é o relaxamento da prisão do paciente.
Também não sendo o caso de conceder, de ofício, a medida excepcional, requisitem-se informações às autoridades apontadas como
coatoras, os Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Comarca da Capital, que deverão prestá-las no prazo de setenta e duas (72) horas,
enviando-as diretamente à Secretaria da Câmara Criminal.
Após, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Publique-se e cumpra-se.
CÂMARA CRIMINAL
DECISÃO
Tratam os autos de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado Jorge Cícero da Silva em favor de Hiago Raniere Gomes
Guimarães e apontando como autoridades coatoras os Juízes de Direito da 17ª vara Criminal da Capital
Aduz o impetrante que o paciente foi em 21.03.2017, acusado da suposta prática dos delitos de tráfico de drogas e associação para
o tráfico (arts. 33 e 35 de Lei nº 11.343/2006).
Afirma que desde a prisão do paciente até a data da impetração desta Ordem, já se passaram mais de 8 (oito) meses sem que
houvesse a conclusão da instrução criminal, configurando constrangimento ilegal por excesso de prazo o que impõe a imediata liberação
do paciente.
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É o relatório.
Decido.
Inicialmente, ressalto que a medida liminar em Habeas Corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter
excepcional, razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada
quando se verifica, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, fumus boni juris e o periculum in mora.
Assim, inegável que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute a liberdade do indivíduo, isso é, um dos valores mais caros à condição humana.
Na hipótese vertente, pelo menos por ora, deixo de atender o pleito liberatório, pois o suposto excesso de prazo não pode, ou
melhor, não deve ser analisada isoladamente, na medida em que os marcos temporais devem ser apreciados em cotejo com a realidade
enfrentada no caso concreto, de modo a observar ter havido ou não respeito aos limites da razoabilidade e proporcionalidade fato, este,
que será melhor esclarecido quando as autoridades coatoras prestarem informações acerca do andamento processual.
Desse modo, não obstante a relevância da questão trazida na impetração, não observo, ao menos neste instante, a presença de
elementos suficientes a demonstrar a necessidade de concessão imediata da Ordem, ante a excepcionalidade da medida.
Convicto em tais razões, INDEFIRO, neste momento, o pedido de medida liminar requestado.
Oficiem-se às Autoridades apontadas como coatoras, para que prestem, guardado o prazo de 72 (setenta e duas) horas, as
informações necessárias, fornecendo-lhes cópia da inicial.
Com as informações, remetam-se imediatamente os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, em seguida, conclusos.
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas em favor de Edvaldo
Rodrigues Pimentel, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Maravilha/Al.
Depreende-se da inicial que o paciente foi preso na data de 28.07.2017 acusado da suposta prática do delito capitulado no art. 33 da
Lei nº11.343/2006 (tráfico de drogas).
Conforme a impetrante, a prisão do paciente é ilegal por excesso de prazo na condução da marcha processual visto que, passados
aproximadamente 5 ( cinco) meses, sequer foi ouvido em juízo o que, segundo a Defesa, viola os princípios constitucionais da presunção
de inocência, da ampla defesa, do contraditório e da exceção da pisão cautelar (ultima ratio).
Diante do alegado excesso de prazo na marcha processual e, consequentemente, na prisão do paciente, requer a Defensoria
Pública a concessão da ordem em sede liminar com a posterior confirmação.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, ressalto que a medida liminar em Habeas Corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter
excepcional, razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada
quando se verifica, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, fumus boni juris e o periculum in mora.
Assim, inegável que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute a liberdade do indivíduo, isso é, um dos valores mais caros à condição humana.
Na hipótese vertente, pelo menos por ora, deixo de atender o pleito liberatório, pois o suposto excesso de prazo não pode, ou
melhor, não deve ser analisada isoladamente, na medida em que os marcos temporais devem ser apreciados em cotejo com a realidade
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enfrentada no caso concreto, de modo a observar ter havido ou não respeito aos limites da razoabilidade e proporcionalidade.
Assim, resguardo-me à avaliação mais acurada dos elementos trazidos ao meu conhecimento quando do exame meritório, após o
envio das informações pelo Magistrado a quo e do parecer da Procuradoria-Geral de Justiça.
Desse modo, não obstante a relevância da questão trazida na impetração, não observo, ao menos neste instante, a presença de
elementos suficientes a demonstrar a necessidade de concessão imediata da Ordem, ante a excepcionalidade da medida.
Convicto em tais razões, INDEFIRO, neste momento, o pedido de medida liminar requestado.
Oficie-se à Autoridade apontada como coatora, para que preste, guardado o prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações
necessárias, fornecendo-lhe cópia da inicial.
Com ou sem as informações, remetam-se imediatamente os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, em seguida,
conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
CÂMARA CRIMINAL
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrentes Eduardo Henrique da Silva, José Américo da Silva e Gilberto
Felix dos Santos e, como recorrido, o Ministério Público.
Tendo em vista que os recorrentes manifestaram o interesse em arrazoar seus recursos perante esta superior instância, consoante
se extrai do petitório de fl. 728, proceda-se à intimação da defesa dos ora apelantes para que apresentem as razões dos Recursos de
Apelação.
Caso permaneçam inertes ou demostrem o seu desejo em não apresentar as razões recursais, proceda-se às intimações pessoais
dos mencionados recorrentes, a fim de que constituam novo advogado, para que sejam apresentadas as referidas razões recursais,
caso manifestem interesse de contar com a assistência da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, deverá o MM. Magistrado de
Primeiro Grau lhes nomear um defensor, com o objetivo de apresentar as razões dos apelos interpostos.
Quanto ao apelante Gilberto Felix dos Santos, pude verificar à fl. 752, que sua defesa comunicou a renúncia ao mandato.
Considerando que o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, prevê de forma expressa, o direito à ampla defesa a todo litigante,
DETERMINO a remessa dos presentes autos à Vara de Origem, para fins de que o apelante Gilberto Felix dos Santos seja intimado
pessoalmente para constituir novo patrono, caso manifeste interesse de contar com a assistência da Defensoria Pública do Estado de
Alagoas, deverá o MM. Magistrado de Primeiro Grau lhe nomear um defensor com o objetivo de apresentar as referidas razões.
Em seguida, com a juntada das solicitadas razões de recurso, intime-se o membro do Ministério Público de primeiro grau para que
apresente suas contrarrazões.
Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
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DESPACHO
Considerando o despacho de fl. 372, noticiando que houve interposição de recurso especial julgado parcialmente procedente pelo
Superior Tribunal de Justiça STJ, que, inclusive, modificou a pena imposta ao recorrente Júlio Lopes de Oliveira Júnior, tendo o processo
já transitado em julgado, determino a intimação do Juízo da 3ª Vara Criminal da Capital, para tomar conhecimento da decisão proferida
pela Corte Superior, bem como o respectivo arquivamento destes autos nesta Corte de Justiça.
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figura como recorrente o Ministério Público e, como recorridos Maria Cícera alves da Silva
e Rita de Cássia Ramos Gomes.
Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrentes André Ferreira dos Santos, Aldicélia Amâncio Cavalcante e
Cícero Miguel Bernardo da Silva e, como recorrido, o Ministério Público.
Razões recursais em relação a recorrente Aldicélia Amâncio Cavalcante devidamente apresentadas às fls. 1316/1328,
respectivamente.
Tendo em vista que os recorrentes André Ferreira dos Santos e Cícero Miguel Bernardo da Silva manifestaram o interesse em
arrazoar seus recursos perante esta superior instância, consoante se extrai dos petitórios de fls. 1273 e 1303, proceda-se às intimações
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da defesa dos ora apelantes para que apresentem as razões do Recurso de Apelação.
Caso permaneçam inertes ou demostrem o seu desejo em não apresentar as razões recursais, proceda-se à intimação pessoal
dos mencionados recorrentes, a fim de que constituam novo advogado, para que sejam apresentadas as referidas razões recursais ou
manifestem interesse em contar com a assistência da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, situação em que deverá ser dado vista
dos autos ao membro da Defensoria Pública que atua perante esta Corte, para que elabore as razões dos apelos interpostos.
Em seguida, com a juntada das solicitadas razões recursais, intime-se o membro do Ministério Público de primeiro grau para que
apresente suas contrarrazões.
Posteriormente, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
Intime-se. Publique-se.Cumpra-se.
DESPACHO
Consoante se pode verificar à fl. 1710, a defesa do apelado Manoel Bernardino de Lima Filho comunicou a renúncia ao mandato.
Considerando que o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, prevê de forma expressa, o direito à ampla defesa a todo litigante,
DETERMINO a remessa dos presentes autos à Vara de Origem, para fins de que o apelado Manoel Bernardino de Lima Filho seja
intimado pessoalmente para constituir novo patrono, caso manifeste interesse de contar com a assistência da Defensoria Pública do
Estado de Alagoas, deverá o MM. Magistrado de Primeiro Grau lhe nomear um defensor.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Consoante se pode verificar da acurada leitura dos autos, foi interposto pelo Ministério Público, Recurso em Sentido Estrito, contra
decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara de Único Ofício da Comarca de Piranhas (fls. 01/07).
À fl. 10, o Magistrado de Primeiro Grau determinou a intimação da defesa para apresentação das contrarrazões, contudo, a defesa
desta quedou-se inerte.
Considerando que o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, prevê de forma expressa, o direito à ampla defesa a todo litigante,
DETERMINO a remessa dos presentes autos à Vara de Origem, para fins de que o recorrido Roberto Antônio da Silva seja intimado
pessoalmente para constituir novo patrono, com o objetivo de apresentar, no prazo de 10 (dez) dias, contrarrazões de Recurso em
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Sentido Estrito, caso manifeste interesse de contar com a assistência da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, deverá o MM.
Magistrado de Primeiro Grau lhe nomear um defensor, com o objetivo de apresentar as referidas contrarrazões recursais.
Em seguida, remetam-se os autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça para apresentação do competente Parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Considerando o despacho de fl. 325, noticiando que houve interposição de recurso especial, julgado procedente pelo Superior
Tribunal de Justiça STJ, que, inclusive, modificou a pena imposta ao recorrente Edivaldo José da Silva, tendo o processo já transitou
em julgado, determino a intimação do Juízo da 3ª Vara Criminal da Capital, para tomar conhecimento da decisão proferida pela Corte
Superior, bem como o respectivo arquivamento destes autos nesta Corte de Justiça.
DECISÃO
Tratam os autos de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado Glinei Chaves Prates e Jakson Braz dos Santos em favor de
Evandro Libório Bispo, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Colônia Leopoldina/AL.
Narram os impetrantes que o paciente está preso cautelarmente desde o ano de 2004, sob a acusação da suposta participação em
roubo à agência do Banco do Brasil na Cidade de Colônia de Leopoldina/Al.
Afirmam que a prisão provisória já perdura por mais de 10 (dez) anos, caracterizando evidente constrangimento ilegal por excesso de
prazo, devendo o paciente ser posto em liberdade em consonância com os postulados da presunção de inocência e o da duração razoável
do processo.
Diante do apontado suposto excesso de prazo para a formação da culpa do paciente, requerem, os impetrante, liminarmente, a
concessão da ordem e a confirmação quando do exame do mérito.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, ressalto que a medida liminar em Habeas Corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter
excepcional, razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada
quando se verifica, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, fumus boni juris e o periculum in mora.
Assim, inegável que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência da
ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do instrumento,
pois se discute a liberdade do indivíduo, isso é, um dos valores mais caros à condição humana.
Na hipótese vertente, pelo menos por ora, deixo de atender o pleito liberatório, pois o suposto excesso de prazo não pode, ou
melhor, não deve ser analisado isoladamente, na medida em que os marcos temporais devem ser apreciados em cotejo com a realidade
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enfrentada no caso concreto, de modo a observar ter havido ou não respeito aos limites da razoabilidade e proporcionalidade, sendo
necessário ouvir os esclarecimentos que a autoridade possa dar acerca do andamento processual.
Não fosse o bastante, a documentação acostada aos autos pelo impetrante não permite fazer, em sede de cognição sumária, uma
análise acerca do que alegado (excesso de prazo na custódia cautelar), notadamente por não haver nenhum documento comprobatório
de que a prisão do paciente tenha ocorrido no ano de 2004.
Desse modo, não obstante a relevância da questão trazida na impetração, não observo, ao menos neste instante, a presença de
elementos suficientes a demonstrar a necessidade de concessão imediata da Ordem, ante a excepcionalidade da medida.
Convicto em tais razões, INDEFIRO, neste momento, o pedido de medida liminar requestado.
Oficie-se à Autoridade apontada como coatora, para que preste, guardado o prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações
necessárias acerca do andamento processual, fornecendo-lhe cópia da inicial.
Com as informações, remetam-se imediatamente os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, em seguida, conclusos.
DESPACHO
Intime-se a impetrante para, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, juntar a documentação necessária à analise do Writ, sob
pena do não conhecimento desta Ordem.
Juntada a referida documentação, requisitem-se informações à autoridade apontada como coatora, o Juiz de Direito da Vara do Único
Ofício de Piranhas, que deverá prestá-las no prazo de setenta e duas (72) horas, enviando-lhe cópia da inicial.
Após, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
TRIBUNAL PLENO
DESPACHO
Considerando a petição de fls. 124-125, na qual os patronos do acusado renunciaram ao mandato a eles outorgado nestes autos,
intime-se, com fundamento no princípio do contraditório e ampla defesa, o réu Edson Mateus da Silva, no endereço fornecido pelo próprio
acusado às fls. 39, para constituir novo advogado neste processo no prazo de 10 (dez) dias.
Determino ainda, quando do envio da intimação, que seja anexada a mesma, cópia da petição mencionada acima, bem como da
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Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Considerando que não houve manifestação da Procuradoria-Geral de Justiça, apesar de ter sido intimada para apresentar parecer,
retire-se esta intimação, na forma do art. 12 da Lei 12.016/2009, de sorte que, com ou sem referida manifestação, retornem os autos
conclusos, para esta Relatoria.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Verifico que foram interpostos Embargos de Declaração pelo Requerente, razão pela qual, em atenção a possibilidade desse recurso
gerar efeitos infringentes determino, com fundamento no princípio do contraditório e da ampla defesa, que seja dada vista dos autos à
Procuradoria-Geral de Justiça, para apresentar contrarrazões ao recurso manejado no prazo de 02 (dois) dias.
Publique-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça
Gabinete Des. Fábio José Bittencourt Araújo
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DESPACHO/ MANDADO/OFÍCIO N.________/2017 Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de Paripueira, em face de
Rosilange Maria da Silva, objetivando a reforma de sentença oriunda do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de
Paripueira, proferida nos autos da ação ordinária de cobrança tombada sob nº 0000889-87.2010.8.02.0028, cujo teor, em síntese, julgou
parcialmente procedente a pretensão autoral, condenando o ente municipal ao pagamento de indenização por danos materiais referentes
a todas parcelas do Programa Bolsa Família - PBF que a autora não teria recebido, durante o período de 2006 a 2009. Compulsando
os autos, verifiquei, conforme informação prestada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (fls. 16/17), que a
interrupção do pagamento do benefício social da apelada foi motivada pela “multiplicidade de cadastramento”, decorrente da homonímia
entre a beneficiária Rosilange Maria da Silva, domiciliada na cidade de Paripueira/AL, e outra contemplada de nome idêntico, residente
em Ribeirão Preto/SP. Dito isso, observo que a causa de pedir adotada nesta demanda se traduz em suposta responsabilidade civil
do Município de Paripueira/AL pela ineficiência para correção dos dados cadastrais da sua munícipe, imprescindível à reativação dos
pagamentos das parcelas do programa social em testilha. Todavia, nos moldes da legislação que regulamenta o Programa Bolsa Família
(Lei nº 10.836/04), vislumbro que, no caso em concreto, a responsabilidade pela gestão e operacionalização do programa requer a conjunta
cooperação dos municípios envolvidos e da União, porquanto para solução da burocracia ora narrada, caberia aos gestores municipais
o encaminhamento de “formulário-padrão” ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para que este promovesse a
“reversão do cancelamento do benefício”. Nesse cenário, em razão da participação de órgão integrante da Administração Pública Federal,
entendo imperiosa a intimação da União, a fim de que manifeste seu interesse em intervir no feito, o que, em caso positivo, repercutirá
na remessa dos autos à Justiça Federal, nos moldes dos art. 109, I, da CF/88 e do art. 45, caput, do CPC/15. Publique-se, intime-se e
cumpre-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. 1. Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de São José da Laje, em face de
Creuza Luiza Lima da Silva e Irandir Rocha de Lima, visando à reforma da sentença oriunda do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício
da Comarca de São José da Laje, nos autos da ação ordinária de cobrança sob n.º 0001107-38.2013.8.02.0052. 2. Analisando os autos,
constatei que o mandado de intimação da sentença destinado ao ente municipal foi juntado aos autos no dia 11.11.2014, tendo o prazo
recursal supostamente findado em 11.12.2014, consoante afirma o próprio apelante à fl. 61, porém o recurso de apelação apenas foi
protocolado em 16.12.2014. 3. Desse modo, em obediência ao princípio da não surpresa, positivado no art. 10, do novel Código de
Processo Civil, intimem-se o apelante e os apelados para se manifestarem, no prazo comum de 05 (cinco) dias úteis, acerca da possível
intempestividade deste recurso. 4. Após, voltem-me os autos conclusos para os devidos fins. 5. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. 1. Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de Penedo, em face de João Lima
Castro e Enoé de Carvalho Castro, visando à reforma da sentença oriunda do Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Penedo,
que julgou improcedente os embargos à execução opostos pelo ente federado, ora apelante. 2. Ao analisar detidamente os autos, esta
Relatoria verificou que em face da sentença proferida na ação ordinária de indenização por perdas e danos n.º 0200850-68.1995.8.02.0049,
que deu origem aos presentes embargos à execução, foi interposto recurso apelatório de Relatoria do eminente Desembargador Eduardo
José de Andrade, à época integrante da 3ª Câmara Cível deste Tribunal de Justiça. 3. Nesse contexto, cumpre consignar que o Regimento
Interno desta Corte, em seu artigo 98, dispõe, in verbis: Art. 98. Distribuído ou redistribuído o feito a determinado Desembargador, ficará
automaticamente firmada sua prevenção para todos os recursos e incidentes subsequentes, inclusive para os processos acessórios,
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ajuizados ou interpostos no mesmo processo ou em processo conexo. (Grifos aditados). 4. Ademais, registre-se que o novel Código de
Processo Civil, no parágrafo único, do art. 930, determina a prevenção do relator para todos os recursos subsequentes e em casos de
conexão, confira-se: Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o
sorteio eletrônico e a publicidade. Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual
recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. (Grifos aditados). 5. Assim, considerando que a ação n.º
0200850-68.1995.8.02.0049 é originária destes embargos à execução, firmada está a prevenção daquele que estiver ocupando a vaga
do eminente julgador aposentado para apreciar a apelação em comento, ainda que aquele recurso já tenha sido julgado. 6. Diante
disso, com fundamento nas disposições contidas no art. 98, caput, do Regimento Interno, bem como no parágrafo único, do art. 930, do
CPC/2015, determino a remessa dos autos à DAAJUC, a fim de que promova a redistribuição do feito para quem estiver ocupando a vaga
do eminente Des. Eduardo José de Andrade, ante a prevenção gerada pela apelação n.º 2009.001116-5, interposta nos autos da ação n.º
0200850-68.1995.8.02.0049. 7. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de apelação cível interposta pelo Município de Rio Largo, em face
de Sirlene Santos Silva Padaria - Me, objetivando a reforma de decisão oriunda do Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Rio
Largo, que extinguiu ação de execução fiscal em decorrência do pagamento do débito executado. Após o não conhecimento do presente
recurso em decorrência da violação ao princípio da dialeticidade (fls. 54/58), a parte apelante protocolizou a petição de fl. 62, informando
que, de fato, interpôs o recurso de forma equivocada, motivo pelo qual requereu o retorno dos autos ao Juízo a quo, para fins de liberação
do valor depositado em Juízo. Assim, considerando que a petição supramencionada corresponde à verdadeira renúncia ao prazo recursal,
determino que seja certificado o trânsito em julgado, com a imediata baixa dos autos à instância singela, a fim de que o Magistrado de
primeiro grau adote as providências cabíveis. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José
Bittencourt Araújo Relator
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de apelação cível interposta pela Defensoria Pública Estadual, em benefício de
Rubens Braga da Silva, em face do Estado de Alagoas, visando à reforma da sentença oriunda do Juízo de Direito da 17ª Vara Cível da
Capital/Fazenda Pública Estadual, nos autos da ação civil pública n.º 0700528-71.2014.8.02.0001. Compulsando os autos, verifiquei que
o Juízo de primeiro grau declarou, às fls. 19/23, a sua incompetência para processar e julgar o feito, determinando, por conseguinte, a
distribuição da ação a uma das Vara de Família da Capital. Em sede de agravo de instrumento, houve a reforma do referido decisum,
reconhecendo-se a competência da 17ª Vara Cível da Capital/Fazenda Pública para processar e julgar a demanda. Contudo, o magistrado
da instância singela, ao dar prosseguimento à ação, sentenciou a demanda sem, sequer, determinar a citação do Estado de Alagoas para
compor o polo passivo da lide. Diante disso, considerando o princípio da não surpresa, positivado no art. 10, do novel Código de Processo
Civil, intime-se a parte apelante para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, acerca da possível existência de vício de citação.
Após, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Relator
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DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de embargos de declaração opostos pelo Município de Joaquim
Gomes, em face do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Alagoas - SINTEAL, objetivando sanar supostos vícios em
decisão monocrática de lavra deste Relator, proferida nos autos do agravo de instrumento de n.º 0803774-81.2017.8.02.0000. Em suas
razões recursais, apontou vício de omissão quanto à análise da tese de incompetência da Justiça Estadual para o julgamento do feito
de origem, pugnando, ao final, pelo “provimento a estes Embargos Declaratórios para o fim de que esclareça a r. decisão, desfazendo a
omissão existente que é extremamente relevante à lide, e entendendo ser procedente os presentes argumentos, pugna pela reconsideração
do indeferimento do efeito suspensivo pleiteado ao agravo de instrumento” (sic - fl. 08). Contrarrazões às fls. 18/24, na qual a parte
embargada pugna pela manutenção da decisão embargada. Os autos vieram à conclusão desta relatoria. Não obstante, consoante se
verifica em certidão de julgamento à fl. 202 dos autos do agravo de instrumento, aquele recurso já teve seu mérito devidamente analisado
pelo órgão fracionário competente, in casu, a 1ª Câmara Cível desta Corte, em sessão ocorrida na data de 14.12.2017, oportunidade
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na qual, à unanimidade de votos, tomou-se conhecimento do recurso para, no mérito, negar-lhe provimento. Veja-se, nesse sentido, a
ementa do acórdão (fls. 283/298), in verbis: EMENTA. DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CAUTELAR.
DECISÃO QUE DETERMINOU O BLOQUEIO DO MONTANTE CORRESPONDENTE A 60% (SESSENTA POR CENTO) DO VALOR DO
PRECATÓRIO JUDICIAL N.º PRC143146AL, ORIGINADO DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO, O QUAL TEM ORIGEM
EM VERBA RELATIVA AO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO
DO MAGISTÉRIO (FUNDEF). PREJUDICIAL DE MÉRITO DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL. REJEITADA.
INEXISTE INTERESSE DA UNIÃO, DE AUTARQUIA OU EMPRESA PÚBLICA FEDERAL NOS AUTOS DE ORIGEM, NA MEDIDA EM
QUE AS VERBAS ALI DISCUTIDAS JÁ FORAM INCORPORADAS AO PATRIMÔNIO MUNICIPAL. ADEMAIS, AO JULGAR O AGRAVO
DE INSTRUMENTO N.º 0807478-25.2015.4.05.0000, A 3ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO DECIDIU QUE
ERA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL A COMPETÊNCIA PARA JULGAR CASO IDÊNTICO AO PRESENTE, NO QUAL SE DISCUTIA A
POSSÍVEL VINCULAÇÃO DE VERBAS DO FUNDEF RECEBIDAS POR MEIO DE PRECATÓRIO PELO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA,
ADOTANDO POSICIONAMENTO ANÁLOGO AO QUE ORA SE DEFENDE. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO À COISA JULGADA.
VINCULAÇÃO DA VERBA À FINALIDADE PREVISTA NO ART. 7º DA LEI N.º 9.424/1996, DE MODO QUE OS VALORES DEVEM SER
DESTINADOS À COMPLEMENTAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO. CARÁTER INDENIZATÓRIO
NÃO CONFIGURADO. DIREITO DE TITULARIDADE DA COLETIVIDADE. NÃO COMPROVAÇÃO DE QUE O BLOQUEIO INVIABILIZA
O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA NO ENTE MUNICIPAL. VALORES RECEBIDOS EM CARÁTER EXCEPCIONAL E
EXTRAORDINÁRIO, NÃO INTEGRANDO A RECEITA REGULAR DO REFERIDO MUNICÍPIO, O QUAL NÃO PODE DELES DEPENDER
PARA O CUSTEIO DE SUAS ATIVIDADES ORDINÁRIAS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. (sic, fl.
283) Nesse contexto, não há como negar a perda superveniente do interesse de agir recursal da parte embargante. A respeito do
tema, aliás, abstenho-me de intimar as partes, para os fins dispostos no art. 10 do novo Código de Processo Civil, tendo em vista o
preceito emanado do Enunciado n.º 03 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cujo teor dispõe que: “É
desnecessário ouvir as partes quando a manifestação não puder influenciar na solução da causa”. Importa esclarecer que o interesse de
agir é lastreado por dois elementos: a utilidade e a necessidade. Quanto ao primeiro, leciona Fredie Didier Jr.: Há utilidade da jurisdição
toda vez que o processo puder propiciar ao demandante o resultado favorável pretendido. A providência jurisdicional reputa-se útil na
medida em que, por sua natureza, verdadeiramente se revele - sempre em tese - apta a tutelar [...] a situação jurídica do requerente. [...].
Em relação à necessidade, exige-se que o benefício a ser gerado pela tutela pleiteada somente possa ser alcançado pela via judicial, de
modo que o provimento jurisdicional seja necessário, sob pena de perecimento do direito que se quer ver tutelado. É o que consta das
lições de Cássio Scarpinella Bueno: O interesse de agir, neste sentido, representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação
da tutela jurisdicional com vistas à obtenção de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade)
que, de outro modo, não seria possível alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’.
Necessidade de atuação jurisdicional em prol da obtenção de um dada utilidade. No caso específico dos autos, uma vez que a decisão
monocrática embargada já foi devidamente apreciada no acórdão decorrente do julgamento de mérito do agravo de instrumento, pelo
órgão colegiado competente, revela-se imperioso reconhecer a perda de objeto dos presentes aclaratórios, porque não há mais interesse
recursal na discussão de seu conteúdo. Pelo exposto, NÃO CONHEÇO dos presentes embargos de declaração, porque prejudicados, em
razão da perda superveniente do requisito intrínseco de admissibilidade recursal atinente ao interesse de agir, decorrente da apreciação
do conteúdo da decisão embargada pelo órgão colegiado, no bojo do agravo de instrumento, com fulcro no art. 932, inciso III, do novo
Código de Processo Civil de 2015. Após o trânsito em julgado, determino que a Secretaria da 1ª Câmara Cível desta Corte proceda ao
arquivamento dos autos, com a devida baixa no sistema. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des.
Fábio José Bittencourt Araújo Relator
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco BMG S/A, em face de Genildo de
Melo do Nascimento, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 7ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos
autos da ação cominatória de declaração de nulidade c/c revisão de contrato de consumo c/c dano moral c/c repetição de indébito c/c tutela
provisória de n.º 0727429-71.2017.8.02.0001. 2. A parte dispositiva da decisão objurgada, fls. 95/98, restou lavrada nos seguintes termos:
[...] Nesse contexto, DEFIRO o pedido de inversão do ônus da prova para determinar que a parte ré apresente o contrato firmado pelas
partes, a suposta solicitação de cartão de crédito por parte do autor, as faturas do cartão de crédito datadas de 2011 até a propositura da
presente ação, o demonstrativo de evolução do débito. [...]Diante do exposto, com fulcro no art. 300 do CPC/2015, DEFIRO o pedido de
concessão da tutela antecipada para que, no prazo de 10 (dez) dias, a ré promova a suspensão dos descontos advindos da operação
“Banco BMG S/A - Cartão” do subsídio da autora, sob pena de multa diária no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), limitada ao valor de
R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Intime-se a parte ré para que cumpra a tutela de urgência concedida. [...] (sic, fls. 96 e 98). 3. Em suas
razões, fls. 01/11, o banco defende a regularidade da contratação e, por conseguinte, dos descontos em folha de pagamento, sustentando
inexistir urgência que justifique o deferimento, pelo Juízo singular, da medida antecipatória contida no decisum objurgado. 4. Segue
afirmando que o valor mínimo utilizado no cartão de crédito é descontado na folha de pagamento, ao passo em que o saldo remanescente
deve ser pago no banco, através de fatura mensal que é enviada ao cliente. 5. A instituição bancária sustenta, ainda, que a multa imposta
na decisão hostilizada é desproporcional e nada razoável, capaz, portanto, de gerar enriquecimento sem causa da parte adversa. Pugna,
assim, pela concessão de efeito suspensivo ao agravo e, quando do julgamento de mérito, pelo total provimento. 6. Com a inicial recursal
vieram os documentos de fls. 12/241. 7. É o relatório. Fundamento e decido. 8. Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos
(preparo - fl. 13 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo
ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal, consignando que, nos termos do § 5º, do art. 1.017, do novo Código de
Processo Civil, inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de
primeira instância tramita em meio eletrônico. 9. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos
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autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso I, do novo Código de Processo Civil, que autoriza a interposição desta modalidade
de recurso, quando a decisão agravada versar sobre tutelas provisórias. 10. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo
apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. 11. Atualmente, a
possibilidade de concessão de tutela provisória encontra respaldo no art. 300, do Código de Processo Civil, segundo o qual a tutela de
urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente
ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade
dos efeitos da decisão. (Grifos aditados). 12. Ademais, registre-se que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido
com fulcro no artigo 1.019 do novel Código de Processo Civil, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o
relator entenda configurados os requisitos do referido dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e
distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão; [...] (Grifos aditados). 13. Como é cediço, para a concessão de efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, imperiosa
se faz a presença concomitante de dois requisitos essenciais, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. 14. No que concerne ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação
de que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o
próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise
sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado. 15. O
cerne do presente recurso cinge-se à insatisfação do recorrente com a parcela da medida antecipatória dos efeitos da tutela deferida em
favor da parte recorrida, cujo teor lhe obriga a suspender descontos promovidos na folha de pagamento do consumidor, sob pena de
multa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) ao dia, limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 16. Na inicial proposta perante a instância
de primeiro grau, fls. 52/73, o autor narrou que, no ano de 2001, lhe foi oferecido um “empréstimo consignado, onde, por força de ser
aposentada, já havia celebrado outros empréstimos anteriormente. Naquela oportunidade, o Réu informou várias vantagens, dentre elas,
o aumento da margem do valor a ser contratado. Assim, o AUTOR contratou junto a correspondente da ré, um contrato de empréstimo, o
qual não recorda o valor, mas estipula o montante, de R$ 3.000,00 (três mil reais), valor este o qual já se habituou a contratar ante a
margem que possui” (sic, fl. 52). 17. Seguiu alegando que “No tempo da contratação o autor fora informado que seria uma modalidade de
empréstimo consignado, que lhe permitiria o benefício de um cartão de crédito, no mais tudo seria igual aos demais empréstimos que já
tinha contratado, não vendo qualquer prejuízo, aceitou a oferta”, aduzindo que “o Réu jamais lhe forneceu qualquer contrato, ou qualquer
outro documento jurídico, para a sua assinatura, quer seja sobre os valores, prazos, juros, quer seja sobre os demais encargos, apesar
de várias vezes o AUTOR ter comparecido na Ré” (sic, fl. 53). 18. Aduziu que “no mês seguinte iniciaram-se os descontos”, sendo que
“não sabe o valor do contrato e nem a quantidade de parcelas devidas, conforme contra cheque que sempre informa que a parcela é a
de número 1”, acrescendo que “as parcelas não tem valores fixos, ficam variando mês a mês, parcelas que sempre crescem” (sic, fl. 53).
19. Afirmou ter entrado em contato com o banco, oportunidade em que foi informado de que “o contrato do autor seria como uma compra
de cartão de crédito e o que é consignado em seu salário é apenas o mínimo de cada fatura mensal, o que causou grande estranheza ao
autor, visto que não fora isso que tinha contratado, ademais, se a situação se mantiver, a autora passará a vida toda tendo descontos em
seu salário sem nunca ter fim, e sempre de forma progressiva” (sic, fl.53). 20. Assim, defendeu a existência de abusividades na contratação,
especialmente por ofensa a seu direito de informação, pugnando pela suspensão dos descontos em folha de pagamento, enquanto
perdurar o trâmite da ação, intentada com o fim de discutir a legalidade da avença. 21. Nesse cenário, destaco que a parte agravada
aderiu a uma espécie contratual que vem sendo objeto de diversas demandas junto ao Judiciário, em decorrência da qual a instituição
bancária fornece um cartão de crédito, cujos valores são, apenas em parte, adimplidos mediante consignação em folha de pagamento. 22.
O contexto dos autos indica que o cartão de crédito contratado serve para a realização de saques, pelo consumidor, em verdadeira
operação de empréstimo de valores, os quais, de seu turno, serão adimplidos, apenas em parte, através dos descontos ocorridos em folha
de pagamento. 23. Esses dados conduzem, ao menos a priori, à conclusão de que toda quantia que superar o valor diretamente
descontado das folhas mensais de pagamento será convertida em novo débito, cujo adimplemento, segundo narra o banco, deverá
ocorrer mediante o pagamento de boletos mensais. E esse fato, na prática, acarreta verdadeiro “efeito cascata”, na medida em que
referidos valores seguem refletindo nas faturas posteriores, acrescidos de encargos moratórios, prolongando-se ao longo dos anos, vez
que a avença não tem termo certo de duração. 24. Nesse cenário, revela-se presente a contratação de uma modalidade costumeiramente
denominada “venda casada”, prática que, a princípio, é vedada pelo art. 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, de acordo com
o qual “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento de produto ou de
serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”. 25. Revela-se, igualmente, uma
forma de contrato de empréstimo mais onerosa ao consumidor e, por conseguinte, mais rentável à instituição financeira, que os
denominados empréstimos pessoais, realizados de forma direta pelo banco, nos quais um indivíduo obtém, de uma só vez, quantia certa,
comprometendo-se a ressarci-la mediante o adimplemento de prestações mensais que têm termo inicial e final para pagamento. 26.
Destarte, haja vista o caráter alimentar dos valores descontados, diante da existência de indicativos da prática de uma conduta vedada
pelo diploma consumerista, tenho que o fato de a demanda ter sido proposta anos depois do início dos descontos não justifica a reforma
do decisum combatido, no ponto em que obriga a instituição financeira a suspender os descontos realizados diretamente na folha de
pagamento da parte agravada. 27. Essa medida, contudo, é de se frisar, não implica no reconhecimento da ilegitimidade do débito
contestado, caso sobrevenha eventual sentença de improcedência dos pedidos formulados na ação originária, nem eximirá o consumidor
de efetivar o adimplemento da dívida, acrescida de juros moratórios e de correção monetária, já que, a teor do art. 302, inciso I, do novo
Código de Processo Civil, “Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da
tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for desfavorável”. 28. A respeito da multa fixada pela Magistrada de
primeiro grau, destaco tratar-se de medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido, com a maior urgência possível,
determinado provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta, quando da sua fixação, a adequação, a compatibilidade e a
necessidade da medida. 29. Vale ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim educativa, coercitiva e inibitória,
bastando que a parte cumpra fielmente o comando judicial para se livrar da sanção. 30. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e
Nelson Nery Júnior ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas
compeli-la a cumprir a obrigação na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor
deve ser significativamente alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia
alta, pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação
na forma específica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação
específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica apagar o alto valor da multa fixada
pelo juiz. 31. Assim, nas ações cujo objetivo seja o cumprimento de uma obrigação de fazer ou não fazer, o Magistrado pode, visando
assegurar o resultado prático da demanda, determinar medidas coercitivas, dentre elas, a cominação de multa, com fundamento no que
preveem os artigos arts. 297, 497 e 536, §1º, do novo Código de Processo Civil. Verifique-se, in verbis: Art. 297. O juiz poderá determinar
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as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer
ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de
tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou
de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático
equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá
determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras
e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. (Grifos aditados). 32. Não se pode
olvidar que, consoante prevê o §1º, do art. 537, do CPC/2015, pode o Magistrado, inclusive ex officio, modificar o valor ou a periodicidade
da multa cominatória caso verifique que essa se tornou insuficiente ou excessiva, com o escopo de garantir a aplicabilidade dos princípios
que norteiam o ordenamento jurídico. 33. Seguindo essa linha de intelecção, por decorrência lógica, revela-se plausível impor à parte
agravante a pena de multa de que trata o art. 536, §1º, do Código de Processo Civil de 2015, por se tratar de medida recomendável para
o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor da parte agravada, cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante
dos elementos fáticos e documentais, os quais demonstram, a princípio, indícios suficientes de que a não suspensão destes ocasionará à
parte agravada danos maiores. 34. Assim, não há que se falar no afastamento das astreintes. 35. No que concerne aos valores, verifico
que o Juízo singular fixou multa no importe diário de R$ 300,00 (trezentos reais), limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Assim, tenho
que as astreintes devem ser modificadas, principalmente no que concerne à periodicidade, uma vez que, em se tratando de obrigação de
não fazer, a meu ver, a multa deve incidir com periodicidade mensal, ou seja, a cada desconto indevido, e não diariamente, como fixado
na decisão hostilizada. 36. Com efeito, diante da fixação da periodicidade mensal da multa, torna-se irrazoável e desproporcional a
manutenção do quantum diário de R$ 300,00 (trezentos reais), sob pena da medida cominatória tornar-se inútil ao fim que se destina, qual
seja, conferir eficácia ao decisum judicial. 37. Desse modo, reputo ser razoável e proporcional fixar, para a referida hipótese, o valor de
R$ 3.000,00 (três mil reais), por cada desconto indevido, limitada ao importe de R$36.000,00 (trinta e seis mil reais). 38. Diante do
exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de efeito suspensivo, no sentido de alterar a periodicidade e o valor das astreintes arbitradas
para a hipótese de descumprimento da ordem de não efetivação de descontos na folha de pagamento do consumidor, inicialmente fixadas
em R$ 300,00 (trezentos reais) por dia de descumprimento, limitadas a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), para determinar sua incidência no
quantum de R$3.000,00 (três mil reais), a cada desconto indevido, limitada ao importe de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), ao menos,
até o julgamento de mérito do presente recurso. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final, do Código
de Processo Civil, oficie-se ao Juízo de Direito da 7ª Vara Cível da Comarca de Maceió, informando-lhe o teor desta decisão, para fins de
cumprimento, possibilitando-lhe prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre o andamento do feito,
especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do
Código de Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15
(quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Após, apresentadas ou não as manifestações,
voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Relator
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco BMG S/A, em face de José Cezário
dos Santos Filho, objetivando reformar decisão oriunda do Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos autos
da ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais e materiais c/c pedido de repetição do indébito com pedido
liminar de n.º 0740743-21.2016.8.02.0001. 2. A parte dispositiva da decisão objurgada, fls. 81/84, restou lavrada nos seguintes termos:
[...] À guisa do expendido, considerando as disposições acima elencadas, DEFIRO o pedido da medida liminar requerida e determino que
a parte ré proceda com a suspensão dos descontos na folha de pagamento da parte autora referente ao BMG - CARTÃO. 10. No que
tange à concessão do benefício da justiça gratuita pela parte autora, DEFIRO o referido requerimento com fulcro art. 5º, LXXIV, da
Constituição Federal brasileira. 11. Ressalta-se que o não cumprimento da medida implicará em multa diária no valor de R$ 300,00
(trezentos reais) [...] (sic, fl. 83). 3. Em suas razões, fls. 01/13, o banco defende a regularidade da contratação e, por conseguinte, dos
descontos em folha de pagamento, sustentando inexistir urgência que justifique o deferimento, pelo Juízo singular, da medida antecipatória
contida no decisum objurgado, já que os descontos iniciaram em 01.08.2012, enquanto que a ação somente foi proposta em 04.01.2017.
4. Ademais, defende que a multa imposta na decisão hostilizada é desproporcional e incompatível com periodicidade da obrigação a qual
lhe foi imposta, formulando o seguinte pleito final: [...] a) A concessão, inaudita altera pars, do efeito suspensivo ao presente Agravo, ante
a lesão grave e de difícil reparação, nos termos do art. 1.019, I do CPC, eis que inegavelmente presentes os requisitos a sua concessão,
para suspender o cumprimento da decisão interlocutória, no que tange à imposição da alta multa por desconto efetivado; b) No mérito,
pugna que seja reformada a decisão agravada, por ter sido amparada indevidamente e inclusive em dissonância com o entendimento
jurisprudencial dominante, para que afaste a imposição da multa, até o deslinde final da lide. Na hipótese de manutenção da decisão
agravada, se requer também a reforma da decisão para que haja a redução do seu valor arbitrado; c) Na hipótese de manutenção da
decisão agravada, se requer também a reforma da decisão para que haja a redução do seu valor arbitrado; [...] (sic, fls. 12/13). 7. Com a
inicial recursal vieram os documentos de fls. 14/91. 8. É o relatório. Fundamento e decido. 9. Destaco a presença dos requisitos genéricos
extrínsecos (preparo - fl. 45 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato
impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal, consignando que, nos termos do § 5º, do art. 1.017, do novo
Código de Processo Civil, inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o
processo de primeira instância tramita em meio eletrônico. 10. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a
hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso I, do novo Código de Processo Civil, que autoriza a interposição
desta modalidade de recurso, quando a decisão agravada versar sobre tutelas provisórias. 11. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter
seu conteúdo apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. 12.
Atualmente, a possibilidade de concessão de tutela provisória encontra respaldo no art. 300, do Código de Processo Civil, segundo o qual
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 189
a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme
o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente
ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade
dos efeitos da decisão. (Grifos aditados). 13. Ademais, registre-se que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido
com fulcro no artigo 1.019 do novel Código de Processo Civil, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o
relator entenda configurados os requisitos do referido dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e
distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão; [...] (Grifos aditados). 14. Como é cediço, para a concessão de efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, imperiosa
se faz a presença concomitante de dois requisitos essenciais, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo. 15. No que concerne ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação
de que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o
próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise
sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado. 16. O
cerne do presente recurso cinge-se à insatisfação do recorrente com a parcela da medida antecipatória dos efeitos da tutela deferida em
favor da parte recorrida, cujo teor lhe obriga a suspender descontos promovidos na folha de pagamento do consumidor, sob pena de
multa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) ao dia. 17. Na inicial proposta perante a instância de primeiro grau, fls. 55/69, consta que o
autor é servidor público que, em meados de agosto de 2012, realizou, junto ao réu, contrato de empréstimo consignado em folha de
pagamento. 18. Na sequência, o autor alega que “o dinheiro contratado por empréstimo consignado foi depositado em sua conta” (sic, fl.
56), aduzindo que o contrato jamais lhe foi entregue. 19. Assevera, ainda, que “Com o passar dos anos verificou em seus contracheques
um desconto mensal codificado com o número 377 de nome “BANCO BMG CARTAO” -, com número de parcelas de 1/1, não demonstrando
quantas parcelas já foram pagas e nem constando um prazo para acabar”, acrescendo que “procurou a parte Demandada para explicações,
sendo informado que os valores que estavam sendo descontados em seu contracheque, refere-se a codificação mencionada, ou seja,
eram pertinentes ao valor mínimo da fatura do cartão de crédito BMG, o qual nunca utilizou. Ressalte-se que nenhum protocolo de
atendimento foi entregue ao Autor” (sic, fls. 56/57). 20. Assim, defende a adoção de “uma conduta totalmente abusiva e ilegal por parte
da Ré, através de extrema má-fé, tornando uma dívida perpetua. Frisa-se que há quase 5 anos esses descontos indevidos vem sendo
efetuados mensalmente nos benefícios do autor, já totalizando o valor de R$ 5.563,01 (Cinco Mil quinhentos e sessenta e três reais e um
centavo)” (sic, fl. 57). 21. Nesse cenário, destaco que a parte agravada aderiu a uma espécie contratual que vem sendo objeto de diversas
demandas junto ao Judiciário, em decorrência da qual a instituição bancária fornece um cartão de crédito, cujos valores são, apenas em
parte, adimplidos mediante consignação em folha de pagamento. 22. O contexto dos autos indica que o cartão de crédito contratado serve
para a realização de saques, pelo consumidor, em verdadeira operação de empréstimo de valores, os quais, de seu turno, serão adimplidos,
apenas em parte, através dos descontos ocorridos em folha de pagamento. 23. Todos esses dados conduzem, ao menos a priori, à
conclusão de que toda quantia que superar o valor diretamente descontado das folhas mensais de pagamento será convertida em novo
débito, cujo adimplemento não se sabe como irá ocorrer. E esse fato, na prática, acarreta verdadeiro “efeito cascata”, na medida em que
referidos valores seguem refletindo nas faturas posteriores, provavelmente, acrescidos de encargos moratórios, prolongando-se ao longo
dos anos, vez que a avença não tem termo certo de duração. 24. Nesse cenário, revela-se presente a contratação de uma modalidade
costumeiramente denominada “venda casada”, prática que, a princípio, é vedada pelo art. 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor,
de acordo com o qual “É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: I - condicionar o fornecimento
de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”. 25. Revela-se,
outrossim, uma forma de contrato de empréstimo mais onerosa ao consumidor e, por conseguinte, mais rentável à instituição financeira,
que os denominados empréstimos pessoais, realizados de forma direta pelo banco, nos quais um indivíduo obtém, de uma só vez, quantia
certa, comprometendo-se a ressarci-la mediante o adimplemento de prestações mensais que têm termo inicial e final para pagamento.
26. Destarte, haja vista o caráter alimentar dos valores descontados, diante da existência de indicativos da prática de uma conduta vedada
pelo diploma consumerista, tenho que o fato de a demanda ter sido proposta anos depois do início dos descontos, não justifica a reforma
do decisum combatido, no ponto em que obriga a instituição financeira a suspender os descontos realizados diretamente na folha de
pagamento da parte agravada. 27. Essa medida, contudo, é de se frisar, não implica no reconhecimento da ilegitimidade do débito
contestado, caso sobrevenha eventual sentença de improcedência dos pedidos formulados na ação originária, nem eximirá a consumidora
de efetivar o adimplemento da dívida, acrescida de juros moratórios e de correção monetária, já que, a teor do art. 302, inciso I, do novo
Código de Processo Civil, “Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da
tutela de urgência causar à parte adversa, se: I - a sentença lhe for desfavorável”. 28. A respeito da multa fixada pela Magistrada de
primeiro grau, destaco tratar-se de medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido, com a maior urgência possível,
determinado provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta, quando da sua fixação, a adequação, a compatibilidade e a
necessidade da medida. 29. Vale ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim, educativa, coercitiva e inibitória,
bastando que a parte cumpra fielmente o comando judicial para se livrar da sanção. 30. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e
Nelson Nery Júnior ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas
compeli-la a cumprir a obrigação na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor
deve ser significativamente alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia
alta, pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação
na forma específica. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação
específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica apagar o alto valor da multa fixada
pelo juiz. 31. Assim, nas ações cujo objetivo seja o cumprimento de uma obrigação de fazer ou não fazer, o Magistrado pode, visando
assegurar o resultado prático da demanda, determinar medidas coercitivas, dentre elas, a cominação de multa, com fundamento no que
preveem os artigos arts. 297, 497 e 536, §1º, do novo Código de Processo Civil. Verifique-se, in verbis: Art. 297. O juiz poderá determinar
as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer
ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de
tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou
de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático
equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá
determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras
e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. (Grifos aditados). 32. Não se pode
olvidar que, consoante prevê o §1º, do art. 537, do CPC/2015, pode o Magistrado, inclusive ex officio, modificar o valor ou a periodicidade
da multa cominatória caso verifique que essa se tornou insuficiente ou excessiva, com o escopo de garantir a aplicabilidade dos princípios
que norteiam o ordenamento jurídico. 33. Seguindo essa linha de intelecção, por decorrência lógica, revela-se plausível impor à parte
agravante a pena de multa de que trata o art. 536, §1º, do Código de Processo Civil de 2015, por se tratar de medida recomendável para
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o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor da parte agravada, cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante
dos elementos fáticos e documentais, os quais demonstram, a princípio, indícios suficientes de que a não suspensão destes ocasionará à
parte agravada danos maiores. 34. Assim, não há que se falar no afastamento das astreintes. 35. No que concerne aos valores, verifico
que o Juízo singular fixou multa no importe diário de R$ 300,00 (trezentos reais), sem qualquer limitação. Assim, tenho que as astreintes
devem ser modificadas, principalmente no que concerne à periodicidade, uma vez que, em se tratando de obrigação de não fazer, a meu
ver, a multa deve incidir com periodicidade mensal, ou seja, a cada desconto indevido, e não diariamente, como fixado na decisão
hostilizada. 36. Com efeito, diante da fixação da periodicidade mensal da multa, torna-se irrazoável e desproporcional a manutenção do
quantum diário de R$ 300,00 (trezentos reais), sob pena da medida cominatória tornar-se inútil ao fim que se destina, qual seja, conferir
eficácia ao decisum judicial. 37. Desse modo, reputo ser razoável e proporcional fixar, para a referida hipótese, o valor de R$ 3.000,00
(três mil reais), por cada desconto indevido, limitada ao importe de R$36.000,00 (trinta e seis mil reais). 38. Diante do exposto, DEFIRO
PARCIALMENTE o pedido de efeito suspensivo, no sentido de alterar a periodicidade e o valor das astreintes arbitradas para a hipótese
de descumprimento da ordem de não efetivação de descontos na folha de pagamento da consumidora, inicialmente fixadas em R$ 300,00
(trezentos reais) por dia de descumprimento, para determinar sua incidência no quantum de R$ 3.000,00 (três mil reais), a cada desconto
indevido, limitada ao importe de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), ao menos, até o julgamento de mérito do presente recurso.
DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final, do Código de Processo Civil, oficie-se ao Juízo de Direito
da 3ª Vara Cível da Comarca de Maceió, informando-lhe o teor desta decisão, para fins de cumprimento, possibilitando-lhe prestar as
informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração
da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-
se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias
das peças que entender convenientes. C) Após, apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se.
Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. 1. Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Claro S.A,
em face de R.A. de Vasconcelos - ME, objetivando a reforma de decisão proferida pelo Juízo de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca da
Capital, que rejeitou a impugnação ao cumprimento de sentença apresentada pela parte ora recorrida, sob o argumento de que seria
desnecessária a instauração da fase de liquidação do julgado executado. 2. A parte agravante esclarece que a ação originária, ajuizada
pela parte ora agravada, buscava a anulação de cláusulas contratuais presentes em instrumento particular firmado entre os litigantes,
através do qual restou consignado que a comissão da parte recorrida, referente à venda dos produtos da empresa recorrente, seria
estornada em caso de cancelamento ou redução do plano adquirido. 3. Afirma que os pedidos formulados foram, inicialmente, julgados
totalmente procedentes, no sentido de anular todas as cláusulas impugnadas, bem como determinar a devolução da quantia de R$
130.650,69 (cento e trinta mil, seiscentos e cinquenta reais e sessenta e nove centavos) e, por fim, condenar a agravante ao pagamento
de indenização a título de danos morais, no montante de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). 4. Aduz, contudo, que o decisum supramencionado
foi reformado por este Tribunal, quando do julgamento do apelo de nº 0035480-93.2009.8.02.0001, através do qual restou afastada a
anulação da cláusula de nº 2.2.1.2, assim como a condenação a título de danos morais. 5. Ocorre que, segundo narra, a despeito da
expressa determinação desta Corte de Justiça quanto à necessidade de liquidação do julgado, a parte ora agravada ingressou com o
pedido de cumprimento de sentença fundado em planilha elaborada unilateralmente, tendo o Juízo a quo, através da decisão vergastada,
consignado expressamente a desnecessidade de liquidação do julgado. 6. Defende, assim, que, ante a ausência da fase de liquidação,
estaria impossibilitada a deflagração da fase de cumprimento de sentença, não podendo ser aceita a justificativa apresentada pela
Magistrada da instância singela, no sentido de que a realização de cálculos pela contadoria judicial supriria a citada liquidação, já que se
baseou, igualmente, em planilha fornecida pela parte recorrida quando do ajuizamento da demanda. 7. Salienta “que em momento algum
foi oportunizado a qualquer das partes o exercício do contraditório em relação ao cálculo da Contadoria, mesmo porque, como já explicitado
pela Agravante, o cálculo foi realizado tão somente em razão da remessa dos autos para fins de cálculo de custas finais” (sic -fl. 10). 8.
Pugna, desse modo, pela atribuição de efeito suspensivo ao presente recurso, com o consequente sobrestamento dos efeitos da decisão
vergastada, uma vez que “a Claro está sendo compelida a pagar MAIS DE QUATROCENTOS SALÁRIO MÍNIMOS derivados de
cumprimento de sentença que, como exaustivamente exposto, contraria frontalmente decisão transitada em julgado” (sic - fl. 16) podendo
sofrer, inclusive, bloqueio on-line da quantia mencionada. 9. No mérito, requer a reforma da decisão agravada, a fim de que o valor da
condenação seja previamente liquidado. 10. É o relatório, em apertada síntese. Passo a decidir. 11. Verifico estarem presentes os
requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl. 81 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse
e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal, salientando que, nos termos do § 5º, do
art. 1.017, do novo Código de Processo Civil, inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento,
uma vez que o processo de primeira instância tramita em meio eletrônico. 12. Ademais, no que concerne ao cabimento do agravo de
instrumento, observo que a hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no parágrafo único, do art. 1.015 do NCPC, que autoriza a
interposição desta modalidade de recurso, quando a decisão agravada for prolatada em sede de cumprimento de sentença. 13. Passo,
então, à análise do pedido liminar de atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto. 14. Atualmente, a possibilidade de concessão
de tutela provisória encontra respaldo no art. 300, do Código de Processo Civil, segundo o qual a tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, in verbis:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de
urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (Grifos aditados).
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15. Ademais, cumpre-me registrar que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido com fulcro no art. 1.019, do novel
Código de Processo Civil, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o relator entenda configurados os
requisitos do referido dispositivo. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não
for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou
deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados). 16.
Dessa feita, observa-se que para a concessão de liminar em sede de agravo de instrumento, necessária se faz a presença concomitante
de dois requisitos essenciais: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 17. No que concerne
ao perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau
poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o próprio objeto da demanda. Já a probabilidade do
direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição
em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado. 18. No caso em apreço, a irresignação da parte
agravante se volta contra decisão proferida pelo Juízo de primeira instância, que, afastando os pedidos formulados pela parte recorrente
em sede de impugnação ao cumprimento de sentença, consignou a desnecessidade de instauração da fase de liquidação do julgado que
a parte agravada busca executar. 19. De pronto, saliento que assiste razão à parte recorrente. Isso porque, de fato, o acórdão prolatado
por esta 1ª Câmara Cível determinou expressamente a necessidade de apuração dos valores a serem estornados, através da instauração
da fase de liquidação de sentença. Confira-se: [...] Diante do exposto, voto no sentido de CONHECER do apelo interposto para, no mérito,
e, por idêntica votação, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, no sentido de anular as cláusulas 2.2.1.1 e 2.2.1.3 do contrato firmado entre
as partes, devendo ser apurado em liquidação de sentença o valor correspondente aos estornos realizados indevidamente, cujo montante
deverá ser restituído, devidamente corrigido monetariamente com base no INPC, a partir da data do efetivo prejuízo até a citação,
momento a partir do qual deverão incidir os juros moratórios e correção monetária apurados mediante a aplicação exclusiva da taxa Selic,
bem como para afastar a condenação de danos morais, diante da ausência de comprovação de sua ocorrência. [...] (Grifos no original).
20. A determinação supratranscrita se deu porque, além do julgado em questão ter mantido a anulação das cláusulas 2.2.1.1 e 2.2.1.3, em
que a agravante teria que devolver integralmente a comissão percebida, houve, também, a manutenção da cláusula 2.2.1.2, que impunha
a devolução de metade do valor da referida comissão. Neste momento, rememoro o conteúdo das referidas cláusulas, in verbis: 2.2.1.1 A
CLARO realizará o estorno da comissão paga, em caso de cancelamento do terminal celular por qualquer motivação no prazo de 1 (um)
a (noventa) dias após ativação. 2.2.1.2 Estorno de 50% (cinquenta por cento) da comissão paga, em caso de cancelamento do terminal
celular por qualquer motivação no prazo de 91 (noventa e um) a 180 (cento e oitenta) dias após ativação. 2.2.1.3. Estorno da diferença da
comissão paga, caso o CLIENTE, dentro do prazo de 1 (um) a 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de ativação ou do último
UPGRADE DE PLANO, solicite por qualquer motivo mudança de plano tarifário (DOWNGRADE DE PLANO) que resulte em valores
menores ao já remunerado. O valor de comissionamento será ajustado de acordo com a tabelacitada no item 2.2 acima. 21. Isso quer
dizer que a parte ora agravante deverá restituir à parte agravada os valores estornados em decorrência do cancelamento do terminal
celular no prazo de 01 (um) a 90 (noventa) dias, assim como o montante referente à diferença das comissões pagas, nos casos de
“downgrade” do plano contratado. 22. A apuração de tais valores, por óbvio, depende de uma liquidação em que sejam apresentados
documentos, seja pela parte agravante ou pela parte agravada, capazes de comprovar que foram realizados estornos com fundamento
nas cláusulas anuladas, de modo que a apresentação de uma planilha com valores mensais sem qualquer outro elemento capaz de
comprovar, ao menos, o cancelamento das linhas, e, consequentemente, a realização de qualquer tipo de estorno, não se mostra apta a
substituir a fase de liquidação, a qual, como dito, é indispensável para a apuração do quantum devido. 23. Em outras palavras, deve haver,
na fase de liquidação, a apresentação de documentos que atestem a efetiva ocorrência dos estornos impugnados, seja através de e-mails,
de transações bancárias, enfim, qualquer prova que seja capaz de atestar e demonstrar os valores que foram indevidamente estornados
pela parte ora recorrente. 24. Friso, por oportuno, que a atualização realizada pela contadoria judicial, além de ter sido elaborada sem a
participação das partes, tomou como base, justamente, os valores constantes na sentença que foi reformada por este Tribunal. Ou seja,
os cálculos elaborados pela contadoria foram baseados em provimento judicial que não mais subsiste, pois neles foram incluídos, além
da condenação inicialmente imposta pelo Magistrado de primeiro grau (R$ 130.650,69), a quantia referente aos danos morais (R$
15.000,00), valores que, reitero, foram afastados por esta 1ª Câmara Cível quando do julgamento do apelo de nº 0035480-93.2009.8.02.0001.
25. Assim, entendo que, de fato, restou devidamente demonstrada a probabilidade do direito da parte agravante, assim como o perigo de
dano, já que a manutenção da decisão objurgada, a qual dispensou a fase de liquidação, determinou, também, o pagamento de quantia
que ainda não se sabe se é, de fato, devida, sob pena de realização de bloqueio on-line. 26. Imperiosa, portanto, a concessão do efeito
suspensivo pugnado. 27. Diante do exposto, DEFIRO o pedido de efeito suspensivo formulado pela parte agravante, no sentido de
sobrestar os efeitos da decisão vergastada, ao menos até o julgamento de mérito do presente recurso. DILIGÊNCIAS: A) Em observância
ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final, do Código de Processo Civil de 2015, oficie-se ao Juízo de Direito da 8ª Vara Cível da
Comarca da Capital, informando-lhe o teor desta decisão, para fins de cumprimento, possibilitando-lhe prestar as informações que
entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração da decisão
recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, inciso II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-se a
parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das
peças que entender convenientes. C) Apresentadas ou não as manifestações, tornem-me os autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-
se. Intimem-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N.º __________/2017. 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Norcon Sociedade Nordestina
de Construções S/A, em face de Adeilda Pereira Leite, objetivando reformar decisão prolatada pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da
Comarca de Maceió, nos autos da ação de obrigação de fazer com pedido de tutela de evidência c/c indenizatória de n.º 0722606-
54.2017.8.02.0001. 2. A parte dispositiva da decisão recorrida, fls. 40/43 dos autos de origem, restou lavrada nos seguintes termos: [...]
Ante o exposto, DEFIRO a tutela de evidência requerida, no sentido de determinar que a requerida, SOCIEDADE NORDESTINA DE
CONSTRUÇÃO S/A - NORCON, promova, no prazo de até 05 (cinco) dias, contados a partir do recebimento da citação, a baixa da
hipoteca que grava a fração ideal correspondente a unidade 1203 do Ed. Alto do Estela Maris, no Condominio Residencial Alto das
Alamedas, localizado na Av. Comendador Gustavo Paiva, nº 3741, Mangabeiras, nesta Cidade, sob pena da multa diária de R$ 2.000,00
(dois mil reais), contados a partir do primeiro dia util após o prazo estabelecido. [...] (sic). 3. Em suas razões, fls. 01/15, a parte agravante
sustenta que o entendimento adotado na decisão objurgada é desarrazoado, alegando ser apenas a incorporadora do imóvel sobre o qual
recai a garantia hipotecária, que “alberga os interesses de terceiro (credor hipotecário), que fora o agente financiador da obra”, de modo
que “A baixa da hipoteca (garantia real) somente pode ser ultimada mediante a manifestação de vontade do credor, na forma do artigo
1.499, IV, do Código Civil” (sic, fl. 06). 4. Segue narrando que o Juízo singular podia “substituir a vontade do credor hipotecário,
determinando-se a expedição de mandado de averbação dirigido ao oficial da serventia extrajudicial de registro de imóveis”, revelando-se
“temerária a determinação para que as Agravantes efetuem a baixa do gravame, sob pena de multa diária, haja vista que essa providência
somente poderia ser levada a efeito mediante a manifestação de terceiro (credor hipotecário), o que nos leva a uma obrigação impossível
de ser realizada” (sic, fls. 06/07). 5. Ademais, alega que a decisão hostilizada não pode ser mantida porque não preenchida nenhuma das
hipóteses do art. 311, do NCPC, que trata da tutela de evidência, argumentando que a autora deveria apresentar provas documentais
suficientes à comprovação de suas alegações, além de precedente fundado em julgamento de casos repetitivos ou súmula vinculante. 6.
Por fim, a parte agravante se insurge contra o valor da multa cominatória fixada na instância singela, formulando os seguintes pedidos:
[...] c) Que sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, de plano, reformando-se a decisão agravada ou ao menos seja conferido
efeito suspensivo ao presente recurso, para cessar a eficácia da decisão atacada; e, d) Que seja julgado PROCEDENTE o presente
recurso e, ao final, seja reformada a decisão agravada para que seja reconhecida a impossibilidade de cumprimento da obrigação de fazer
imposta a esta Agravante, tendo em vista que tal providência somente poderia ser cumprida pelo credor hipotecário, ou mediante ordem
judicial específica dirigida ao oficial registrador competente. De outro lado, pede a reforma da interlocutória em razão da inexistência de
interesse-utilidade da tutela deferida, ou ainda para que seja minorada a astreintes arbitrada. [...] (sic, fls. 14/15). 7. Com a inicial recursal
vieram os documentos de fls. 16/56. 8. É o relatório. Fundamento e decido. 9. Destaco a presença dos requisitos genéricos extrínsecos
(preparo - fl. 52 -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo
ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal, consignando que, nos termos do § 5º, do art. 1.017, do novo Código de
Processo Civil, inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de
primeira instância tramita em meio eletrônico. 10. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos
autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso I, do novo Código de Processo Civil, que autoriza a interposição desta modalidade
de recurso, quando a decisão agravada versar sobre tutelas provisórias. 11. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo
apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. 12. Consoante o
relatado, a parte agravante pretende obter, em sede liminar, a concessão de efeito ativo ao agravo, para que o Cartório onde o imóvel
objeto da demanda originária está registrado promova, diretamente, a baixa do gravame hipotecário, ou, alternativamente, a concessão
de efeito suspensivo, a fim de que sejam “cessados” os efeitos da decisão hostilizada. 13. Na decisão objurgada o Magistrado singular
deferiu a denominada tutela de evidência, que encontra respaldo no art. 311 do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual referido
provimento será concedido, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, desde que
configurada uma das hipóteses descritas nos incisos do mencionado dispositivo, in verbis: Art. 311. A tutela da evidência será concedida,
independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: I - ficar caracterizado o abuso
do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III - se tratar de pedido reipersecutório
fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado,
sob cominação de multa; IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a
que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir
liminarmente. (Grifos aditados). 14. Na petição inicial proposta na instância singela, fls. 01/12 dos autos de origem, a parte agravada alega
que, em 18.06.2007, através de contrato particular de promessa de compra e venda, adquiriu junto à construtora ré “a unidade 1203 -
Edifício Alto do Stella Maris, no Condomínio Residencial Alto das Alamedas, localizado na Av. Comendador Gustavo Paiva, nº 3741 -
Mangabeiras, nesta cidade” (sic, fl. 03). 15. Assevera que, “No momento da entrega das chaves, que se deu em abril de 2014, a Autora
SALDOU INTEGRALMENTE os valores do referido contrato, passando desde então a estar quite com todas as suas obrigações
contratuais, conforme Declaração de Quitação emitida pela construtora” (sic, fl. 03). 16. Na sequência, alega ter procurado a construtora,
“para que fosse providenciada a baixa da Hipoteca junto ao BANCO ITAÚ S/A, como também a Escritura Pública da Compra e Venda e
o consequente Registro Imobiliário de sua unidade” (sic, fl. 03), todavia, passados mais de 03 (três) anos da quitação do imóvel, as partes
rés continuam a impedir a escrituração do bem pela autora. 17. Nesse cenário, requereu a concessão, pelo Juízo de primeiro grau, de
tutela de evidência, fundamentando o direito de ver promovida a baixa da hipoteca constituída sobre o imóvel no art. 311, inciso II, do novo
diploma processual civil, ao argumento de que a pretensão encontra permissivo na súmula n.º 308 do Superior Tribunal de Justiça, verbo
ad verbum: “A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e
venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel”. 18. Com os documentos que instruíram a demanda de origem, veio cópia do
“instrumento particular de compra e venda de imóvel”, fls. 19/30, cuja “cláusula oitava” prevê que, após a expedição do habite-se - cópia
às fl. 32/33 -, desde que as obrigações estabelecidas entre as partes, inclusive no que concerne ao pagamento integral do preço -
declaração de quitação da unidade pela autora à fl. 36 -, o bem imóvel estaria à disposição da promissária compradora, que teria, consoante
parágrafo primeiro da cláusula nona, prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias para efetuar, junto ao Cartório competente, a transferência
para si da propriedade do bem imóvel. Eis, ipsis litteris, o teor das cláusulas: OITIVA - ENTREGA DA UNIDADE - concluída a obra e
expedido o respectivo “habite-se”, a unidade objeto da presente promessa de compra e venda estará à disposição do(a) Promissário(a)
Comprador(a), desde que, estejam suas obrigações para com a Promitente Vendedora e devidamente quitado de todas as parcelas do
preço do imóvel até então vencidas; Parágrafo Primeiro - fica pactuado e reiterado, portanto, que a entrega do imóvel ao(a) Promissário(a)
Comprador(a) e sua imissão na posse direta do mesmo, em qualquer caso, somente se dará se ele(a) estiver totalmente quite com as
obrigações e compromissos assumidos no presente contrato, pelo que o atraso no pagamento de qualquer valor, ou o não cumprimento
de qualquer obrigação contratual, prorrogação, automaticamente, o prazo de entrega da unidade até a data, em que, seja liquidado o
débito com o respectivo valor disponível para uso da Promitente Vendedora, ou satisfeito o compromisso assumido, inclusive o registro
do contrato de financiamento bancário no Cartório de Registro de Imóveis na respectiva matrícula da unidade objeto do presente contrato.
NONA - OUTORGA DA ESCRITURA [...] Parágrafo Primeiro - Após a quitação do saldo devedor e a expedição do Habite-se, o(a)
Promissário(a) Comprador(a) terá o prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, para efetuar junto ao Cartório de Registro de Imóveis, a
transferência de propriedade do referido imóvel. Não havendo o cumprimento deste prazo por parte do(a) PROMISSÁRIO(A)
COMPRADOR(A), fica desde já a PROMITENTE VENDEDORA autorizada a outorgar a escritura pública e providenciar o seu registro
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junto ao Cartório Competente, emitindo contra o(a) PROMISSÁRIO(A) COMPRADOR(A) em LETRA DE CÂMBIO no respectivo valor das
despesas efetivamente comprovadas, acrescidas de taxa de administração de 10%, com vencimento para 30 dias da data do registro. 19.
Nesse cenário, se a agravada é pessoa estranha ao contrato firmado entre a construtora e o banco, não se revela razoável mantê-la sujeita
à eventual execução da hipoteca estabelecida sobre o bem, quando a agravante não acostou aos autos qualquer prova capaz de gerar
dúvida razoável acerca dos fatos constitutivos do direito da autora, que, de forma diversa, carreou aos autos originários elementos que
conduzem à conclusão de que preencheu as condições contratuais estabelecidas como suficientes à escrituração do bem em seu nome.
20. Some-se a isso o fato de que, apesar de a súmula 308 do Superior Tribunal de Justiça não possuir, como defende a agravante, caráter
vinculante, o processo de criação de uma súmula comum perpassa pela existência de diversos precedentes que gerem a necessidade de
consolidação de um entendimento passível de ser aplicado do modo mais unânime possível, fato esse que a torna semelhante ao
procedimento atualmente existente para a criação de precedentes sob o rito das demandas repetitivas. 21. Assim, não se sustenta o
argumento da parte agravante de que não está presente nenhum dos requisitos necessários à concessão da tutela de evidência requerida
pela agravada e concedida pelo Juízo singular, pois há documentos que, aliados aos fatos narrados na exordial, preenchem, ao menos,
o inciso IV do art. 311, do NCPC. 22. Outrossim, não se pode negar que os atos necessários ao cancelamento do gravame estabelecido
sobre o imóvel da autora imprescindem da realização de condutas positivas por parte da agravante, que é devedora do banco e beneficiária
do crédito decorrente do contrato firmado com a garantia hipotecária. 23. A respeito da multa fixada pelo Magistrado de primeiro grau,
destaco tratar-se de medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido, com a maior urgência possível, determinado provimento
jurisdicional, devendo ser levado em conta, quando da sua fixação, a adequação, a compatibilidade e a necessidade da medida. 24. Vale
ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim, educativa, coercitiva e inibitória, bastando que a parte cumpra
fielmente o comando judicial para se livrar da sanção. 25. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e Nelson Nery Júnior ensinam
que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas compeli-la a cumprir a
obrigação na forma específica. Confira-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor deve ser significativamente
alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve ficar com receio de fixar o valor em quantia alta, pensando no pagamento.
O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específica. A multa
é apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação específica. Vale dizer, o devedor
deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica apagar o alto valor da multa fixada pelo juiz. 26. Assim, nas ações cujo
objetivo seja o cumprimento de uma obrigação de fazer ou não fazer, o Magistrado pode, visando assegurar o resultado prático da
demanda, determinar medidas coercitivas, dentre elas, a cominação de multa, com fundamento no que preveem os artigos arts. 297, 497
e 536, §1º, do novo Código de Processo Civil. Verifique-se, in verbis: Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar
adequadas para efetivação da tutela provisória. Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se
procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado
prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz
poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente,
determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1º Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre
outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento
de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. (Grifos aditados). 27. Não se pode olvidar que,
consoante prevê o §1º, do art. 537, do CPC/2015, pode o Magistrado, inclusive ex officio, modificar o valor ou a periodicidade da multa
cominatória caso verifique que essa se tornou insuficiente ou excessiva, com o escopo de garantir a aplicabilidade dos princípios que
norteiam o ordenamento jurídico. 28. Seguindo essa linha de intelecção, por decorrência lógica, revela-se plausível impor à parte agravante
a pena de multa de que trata o art. 536, §1º, do Código de Processo Civil de 2015, por se tratar de medida recomendável para o
cumprimento da tutela de evidência deferida em favor da parte agravada. 29. Assim, não há que se falar no afastamento das astreintes.
30. No que concerne aos valores, verifico que o Juízo singular fixou multa no importe diário de R$ 2.000,00 (dois mil reais), sem qualquer
limitação, que somente incidirá se, passados os 15 (quinze) dias úteis fixados para cumprimento da ordem, a construtora não demonstrar
que houve a efetiva baixa na hipoteca. 31. Quanto ao prazo de 15 (quinze) dias úteis, tenho que se revela bastante razoável, não
merecendo qualquer retoque. Todavia, relativamente ao importe diário da multa, tenho por bem minorá-lo, sob pena de a medida
cominatória tornar-se vultosa, arbitrando-a no quantum de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia, limitada a R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
32. Pelas razões acima delineadas, tenho que não há como deferir o pedido de concessão, em sede liminar, de efeito ativo ao agravo,
formulado no sentido de que a ordem de retirada do gravame seja imposta diretamente ao Cartório de Registro de Imóveis, pois isso
eximiria a recorrente do cumprimento de obrigações por ela assumidas, e, com relação ao requerimento de concessão de efeito suspensivo,
somente resta passível de acolhimento o que diz respeito à minoração do valor fixado a título de multa cominatória, haja vista a presença,
nos autos de origem, de elementos indicativos do preenchimento dos requisitos necessários à manutenção da tutela de evidência
concedida em benefício da agravada. 33. Ante o exposto, DEFIRO EM PARTE um dos pedidos liminares da recorrente, tão somente, a
fim de que as astreintes arbitradas no decisum observem o importe diário de R$500,00 (quinhentos reais), e o limite global de R$
30.000,00 (trinta mil reais), mantendo, por conseguinte, todos os demais termos da decisão interlocutória hostilizada, ao menos, até o
julgamento de mérito do presente recurso. DILIGÊNCIAS: A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte final, do Código de
Processo Civil, oficie-se ao Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Maceió, informando-lhe o teor desta decisão, para fins de
cumprimento, possibilitando-lhe prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre o andamento do feito,
especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do
Código de Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15
(quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes. C) Após, apresentadas ou não as manifestações,
voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 15 de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Relator
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DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO N. /2017. 1. Trata-se de agravo de instrumento com pedido de concessão de efeito suspensivo interposto
por Marcos Antonio Santos de Oliveira, em face de Banco Bradesco Financiamentos S/A, objetivando reformar decisão proferida pelo
Juízo de Direito da 9ª Vara Cível da Comarca da Capital, nos autos da ação de busca e apreensão de n.º 0729742-05.2017.8.02.0001. 2.
Na decisão recorrida, fls. 47/49 dos autos originários, o magistrado singular assim decidiu: [...] Diante das razões expostas, com fundamento
no artigo 3º, caput, da do Decreto-lei n.º 911/69, DEFIRO A LIMINAR requerida, para determinar a expedição do mandado de busca e
apreensão do bem descrito na petição inicial. Após o cumprimento da liminar, com a entrega do bem ao autor, cite-se a parte ré para, no
prazo de quinze (15) dias, defender-se na causa, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos afirmados na petição inicial (art. 344
do CPC). Faça-se constar do mandado de citação que, se o réu pagar, no prazo de cinco dias, a integralidade da dívida, segundo os
valores apresentados na petição inicial, o bem lhe será restituído livre de ônus, podendo, ainda assim, responder a demanda como
autorizado pelo § 2.º do artigo 3.º do diploma referido. Caso não faça o pagamento no prazo citado, consolidar-se-ão a propriedade e a
posse plena do bem descrito na inicial em favor do credor fiduciário (§ 1.º do artigo 3.º). Caso o bem não esteja em poder do requerido,
seja o mesmo penhorado pelo Sistema RENAJUD. Devendo o Sr. Oficial de Justiça observar os artigos 31, 32 do Provimento nº 16/2011/
CGJ/AL. Cumpra-se. Intime-se. 3. Inconformado, o agravante interpôs o presente recurso, fls. 01/08, sustentando que a decisão merece
reforma, ao argumento de que a “comprovação da mora é conditio sie qua non para que o proprietário fiduciário possa dar curso à resilição
do contrato e requerer a busca e apreensão (art. 3º, caput, do Dec.-lei 911) do objeto da garantia fiduciária” (sic, fl. 06). 4. Alega que
“somente é possível admitir a caracterização da mora, quando comprovada a notificação do débito de parcelas que estarão pendentes de
pagamento no ajuizamento da Busca e Apreensão” (sic, fl. 06). 5. Sustenta que, no caso em apreço, somente fora notificado para adimplir
as parcelas de n.º 15 e 16, as quais foram efetivamente quitadas, tanto que, na exordial da demanda apreensória, a instituição financeira
somente cobra a partir da parcela de n.º 17, o que comprova “a nulidade da constituição da mora pela invalidade da notificação do débito
de parcelas já pagas no momento do ajuizamento da ação, não há como o Agravado pleitear a busca e apreensão do bem dado em
garantia à satisfação do débito” (sic, fl. 06). 6. Formula seu pedido, nos seguintes termos: Por todo o exposto, requer o Agravante que: a)
Seja deferida a antecipação da tutela pretendida revogando a decisão liminar inaudita altera pars, com base no artigo 1.019, inciso I, do
CPC, com a competente comunicação ao Juízo de origem, até ulterior julgamento; b) Seja ao final dado provimento integral ao presente
recurso, reformando a decisão agravada, para que seja indeferida a liminar pleiteada na petição inicial; (Sic, fls. 07/08, grifos no original).
7. É, em síntese, o relatório, passo a decidir. 8. Verifico estarem presentes os requisitos genéricos extrínsecos (preparo - fl. 13,
tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimação, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do
direito de recorrer) de admissibilidade recursal, consignando que, nos termos do art. 1.017, §5º, do Código de Processo Civil de 2015,
inexistem documentos obrigatórios a serem juntados aos autos deste agravo de instrumento, uma vez que o processo de primeira
instância tramita em meio eletrônico. 9. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observo que a hipótese dos autos se
enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso I, do novo Código de Processo Civil, que autoriza a interposição desta modalidade de
recurso, quando a decisão agravada versar sobre tutelas provisórias. 10. Assim, o recurso deve ser conhecido e ter seu conteúdo
apreciado, inicialmente, mediante um juízo raso de cognição, haja vista tratar, o pedido liminar, de avaliação sumária. 11. Atualmente, a
possibilidade de concessão de tutela provisória encontra respaldo no art. 300, do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a
tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo, verbo ad verbum: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz
pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a
caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2º A tutela de urgência pode ser concedida
liminarmente ou após justificação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão. (Grifos aditados). 12. Ademais, cumpre-me registrar que a atribuição de efeito ativo ao recurso
interposto, requerido com fulcro no art. 1.019, do novel Código de Processo Civil, será cabível quando verificada a presença dos requisitos
da tutela de urgência requerida. Confira-se: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não
for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou
deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados). 13.
Dessa feita, observa-se que, para a concessão da medida antecipatória pleiteada, necessário se faz que o recorrente demonstre a
presença concomitante de dois requisitos: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 14.
Consoante o relatado, a parte agravante pretende obter a reforma da decisão que determinou a apreensão de seu veículo, sustentando
que não restou devidamente configurado em mora, uma vez que a notificação a ele dirigida apenas mencionou parcelas já efetivamente
quitadas. 15. A busca e apreensão consubstanciada no Decreto Lei n.º 911/1969 tem natureza de resolução contratual, com procedimento
específico. Trata-se de demanda destinada a recuperar o bem alienado e dado em garantia fiduciária do contrato, sendo necessária, para
tanto, a juntada de provas da inadimplência do contratante. 16. O artigo 3º, caput, do mencionado diploma legal, dispõe que o proprietário
fiduciário poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida
liminarmente, desde que comprovada a mora ou o inadimplemento do devedor. 17. No mesmo sentido é o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça, consubstanciado na súmula n.º 72, in verbis: Súmula 72 - STJ: A comprovação da mora é imprescindível a busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente. 18. Com efeito, em relação à configuração da mora nos contratos de alienação fiduciária, o
Decreto-Lei nº 911/69, que regula a matéria, prevê, expressamente, em seu artigo 2º, §2º, que esta decorre do simples vencimento do
prazo para pagamento, podendo ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, in verbis: Art. 2º No caso de
inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá
vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial,
salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das
despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida prestação de contas. [...] § 2º A mora decorrerá
do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se
exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Grifos aditados). 19. Nesse desiderato, para a
validade da caracterização da mora, não basta que a notificação seja enviada ao endereço do consumidor, é preciso avaliar o documento
encaminhado, com o objetivo de verificar que as parcelas discriminadas estejam em atraso. 20. Consultando o SAJ - Sistema de
Automação do Judiciário de 1º grau, a instituição financeira agravada, para comprovar a regular constituição em mora do agravante,
colacionou o documento de fl. 35, o qual se trata de notificação extrajudicial em que consta como débito em aberto as parcelas de n.º 15,
com vencimento em 01/05/2017, e n.º 16, esta vencida em 01/06/2017. 21. Em contrapartida, na exordial da demanda originária, bem
como no extrato de financiamento de fl. 38, a instituição financeira asseverou que o início do inadimplemento se deu da parcela n.º 17,
vencida em 01/07/2017. 22. Confrontando a inicial apreensória e os documentos que a instruem, denota-se que, embora existente
eventual inadimplência do devedor, este não fora regularmente constituído em mora, pois a notificação extrajudicial encaminhada pela
instituição financeira tem conteúdo não condizente com o inadimplemento alegado. 23. Ademais, consta na notificação extrajudicial a
seguinte informação: “na hipótese de V. Sa. já ter efetuado o pagamento do mencionado débito quando do recebimento desta notificação,
solicitamos a gentileza de desconsiderá-la”, o que corrobora a tese do agravante de que a decisão apreensória não pode prevalecer. 24.
Assim, considerando que a notificação em mora é requisito indispensável, e aquela realizada pela instituição financeira não serve para
constituir o devedor em mora, a decisão que determinou a apreensão do bem objeto do contrato é injusta, de modo que, in casu, resta
configurada a probabilidade do direito alegado pelo agravante. 25. O perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, por sua vez,
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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também resta patente, na medida em que o decisum objurgado está impedindo o agravante de usufruir e gozar do bem que foi apreendido,
de modo que, neste momento processual, é imperioso determinar a devolução do mesmo. 26. Ante o exposto, DEFIRO o pedido de efeito
ativo, no sentido de determinar a devolução ao agravante do veículo objeto do contrato de financiamento firmado entre as partes, ao
menos até o julgamento de mérito do presente recurso. DILIGÊNCIAS: A) Oficie-se ao Juízo de Direito da 9ª Vara Cível da Comarca da
Capital, informando-lhe o teor desta decisão, para o seu imediato cumprimento, possibilitando-lhe prestar as informações que entender
necessárias no prazo de 10 (dez) dias, sobre o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida. B) Na
forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para,
querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender
convenientes. C) Após, apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os autos conclusos. D) Publique-se. Cumpra-se. Maceió, 15
de dezembro de 2017. Des. Fábio José Bittencourt Araújo Relator
Trata-se de mandado de segurança com pedido de liminar impetrado por Patrícia Fernandes Pontes de Miranda, contra ato do
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no qual figura como litisconsorte ativa Carolina Rocha Mota.
Às fls. 453/475, o Pleno do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, por maioria de votos, decidiu por conceder a ordem pleiteada
em favor de Patrícia Fernandes Pontes de Miranda e Carolina Rocha Mota, determinando suas nomeações e posses no cargo de
Analista Judiciário - Área de Arquitetura desta Corte de Justiça.
Contra o mencionado acórdão, o Estado de Alagoas opôs os Embargos de Declaração n.º 0802847-86.2015.8.02.0000/50000, os
quais foram julgados por acórdão às fls. 124/140 dos autos incidentais.
Para além, à fl. 174 daqueles autos, consta petição, atravessada pelo Estado de Alagoas, na qual vem “informar que, tendo em vista
que o memorando PGE/PJ Nº 231/2017 (documento 01) foi aprovado pelo Despacho PGE/PJ-CD Nº 2207/2017 (documento 02), não irá
interpor recurso em face da R. acórdão de fls. 453/475 dos autos principais e ainda , complementado pelo R. Acórdão de fls 124/140 dos
presentes EMBARGOS DE DECLARAÇÃO” (sic fl. 174).
Ademais, à fl. 182, a embargada Carolina Rocha Mota veio “aduzir a ocorrência do trânsito em julgado”, e “requerer o arquivamento
dos presentes autos” (sic fl. 182).
Destarte, tendo em vista a ocorrência do trânsito em julgado do acórdão que julgou os Embargos de Declaração n.º 0802847-
86.2015.8.02.0000/50000, determino à Secretaria deste Tribunal Pleno que proceda ao arquivamento dos presentes autos.
Publique-se. Intimem-se e cumpra-se.
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.
Trata-se de embargos de declaração opostos pelo Estado de Alagoas, em face de Patrícia Fernandes Pontes de Miranda e Carolina
Rocha Mota, objetivando sanar supostos vícios em acórdão de lavra do Tribunal Pleno desta Corte, proferido nos autos do mandado de
segurança n.º 0802847-86.2016.8.02.0000.
O recurso foi julgado em acórdão de fls. 124/140.
À fl. 174, consta petição, atravessada pelo Estado de Alagoas, na qual vem “informar que, tendo em vista que o memorando PGE/
PJ Nº 231/2017 (documento 01) foi aprovado pelo Despacho PGE/PJ-CD Nº 2207/2017 (documento 02), não irá interpor recurso em face
da R. acórdão de fls. 453/475 dos autos principais e ainda , complementado pelo R. Acórdão de fls 124/140 dos presentes EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO” (sic fl. 174).
Ademais, à fl. 182, a embargada Carolina Rocha Mota veio “aduzir a ocorrência do trânsito em julgado”, e “requerer o arquivamento
dos presentes autos” (sic fl. 182).
Destarte, tendo em vista que houve a renúncia do prazo recursal pelo Estado de Alagoas parte sucumbente no presente processo ,
determino à Secretaria deste Tribunal Pleno que certifique o trânsito em julgado do acórdão de fls. 124/140 e proceda, com urgência, ao
devido arquivamento dos presentes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 196
PODER JUDICIARIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS
GAB. DES. PEDRO AUGUSTO MENDONÇA DE ARAÚJO
DESPACHO
Considerando o teor dos documentos de fls.10/11, abra-se vista ao embargado para contrarrazoar, observado o prazo legal. Após,
voltem-me os autos conclusos.
Publique-se.
DESPACHO
Diante da interposição dos presentes Embargos, e em razão do caráter infringente do pedido, intime-se a parte embargada para,
querendo, apresentar suas contrarrazões recursais no prazo legal, em estrita observância aos princípios da ampla defesa, do contraditório
e do devido processo legal.
Publique-se, intime-se e, após, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos os autos.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017
Considerando que a intimação do réu não se perfectibilizou em virtude de a oficiala de justiça não ter localizado o número do
endereço indicado no mandando de intimação de fl. 369, entretanto, tendo em vista que o referido endereço é idêntico àquele indicado no
mandado de citação constante à fl. 268, o qual fora regulamente cumprido, nos termos da certidão de fl.269, determino a reiteração do
ato, ressaltando a importância do esgotamento dos meios para tentativa da intimação pessoal do autor, a fim de que efetue o pagamento
da quantia de R$400,00 (quatrocentos reais) a título de honorários advocatícios, no prazo de 15 dias, sob pena de incidência da multa
prevista no art. 523, §1º, do Novo Código de Processo Civil.
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No caso da impossibilidade de efetivação da intimação pessoal, certifique a Secretária e proceda a intimação do réu por edital, nos
termos do art. 257 do CPC, para que efetue o adimplemento do débito, nos termos supradestacado.
DESPACHO
Considerando o conteúdo da petição de fls. 665/666, intimem-se a litisconsorte passiva Maria Helena dos Santos e o advogado
Rogério Ricardo Lúcio de Magalhães (OAB/AL nº 5576), a fim de que regularizem a situação processual e juntem a estes autos o devido
intrumento procuratório, no prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Apelaçãonº 0000300-62.2009.8.02.0018
Assunto: Juros
Relator: Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo
2ª Câmara Cível
Apelante : Elias Araujo Silva
Advogado : Edvilson Ferreira Neri (OAB: 1134/AL)
Apelado : Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogada : Dayana Ramos Calumby (OAB: 8989/AL) e outros
DESPACHO
Por força dos princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, e de acordo com o disposto no
art. 10 do novo Código de Processo Civil brasileiro, intime-se a parte apelante Elias Araujo Silva, a fim de que se manifeste acerca do
petitório de fls. 241 , no prazo de 5 (cinco) dias.
DESPACHO
Tendo em vista o conteúdo da certidão de fls. 14, por meio da qual a Secretaria desta 2ª Câmara Cível informa terem transcorrido in
albis os prazos destinados a recurso em face do decisum de fls. 9/12, determino que se proceda com o competente arquivamento do
presente feito.
Cumpra-se.
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017
1 -Tendo em vista petição de fl. 181, bem como a certidão de fl. 183, determino que se busquem e bloqueiem via BACEN-JUD valores
e créditos existentes em nome do Executado, Francisco Antonio Cunha Joca no valor R$217,25 (duzentos e dezessete reais e vinte e
cinco centavos), já acrescido da multa prevista no art. 475-J do CPC/73 e consoante prescrito pelo artigo 655-A, do mesmo diploma
legal, vigente à época da decisão de fls. 164/165.
4- Publique-se e cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de agravo interno interposto por Victor Lages Altavila Guerra em que há pedido de modificação do decisum de fls. 239/245.
Destarte, com o escopo de manter preservados os princípios do contraditório e da ampla defesa, determino que seja intimada a parte
agravada para apresentar, no prazo legal, querendo, contrarrazões ao recurso em apreço.
Publique-se, registre-se, intime-se e, após, voltem-me conclusos.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de atribuição de efeito suspensivo ativo, interposto pela Unidas S/A, em face de
decisão interlocutória (fls. 79/81) proferida pelo Juízo da 17ª Vara Cível da Comarca de Maceió, que, nos autos do mandado de segurança
distribuído sob o nº 0728359-89.2017.8.02.0001, indeferiu o pedido liminar requerido pelo agravante.
Em breve síntese, defende a parte recorrente que o decisum hostilizado merece ser reformado, sob o argumento de que há inexatidão
e contradição nos trechos da decisão, na medida em que o D. Juízo a quo, apesar de reconhecer que a agravante é empresa cujo objeto
social é, única e exclusivamente, a locação de veículos automotores, deixou de descartar a possibilidade de que a venda do veículo em
questão tenha sido realizada com o intuito de obtenção de lucro.
Na ocasião, relata ser evidente o periculum in mora, haja vista a necessidade de imediata suspensão da emissão de Nota Fiscal e da
cobrança do ICMS para a transferência do veículo automotor, uma vez que este faz parte do ativo fixo da agravante, bem como ante a
impossibilidade de transferência do veículo automotor ao Sr. Gustavo de Melo Pinheiro.
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Aduz, ainda, que é totalmente descabida a exigência de ICMS no presente caso, bem como a consequente emissão de nota fiscal,
uma vez que a recorrente nunca figurou como contribuinte regular desse imposto, tendo havido a simples venda de um dos bens do ativo
imobilizado da mesma, e não a transferência de mercadoria por meio oneroso, bem como a operação de venda do veículo automotor foi
única e pontual, motivo pelo qual não é possível considerar qualquer tipo de habitualidade na referida operação.
Informa que o Convênio nº 64/2006 estabelece que a incidência de ICMS em operações que impliquem na venda de veículos por
pessoa jurídica que realize a atividade de locação de veículo quando a referida operação ocorrer dentro do prazo de 12 (doze) meses,
contados da data de aquisição do automóvel pela empresa. No caso concreto, a transferência foi realizada após 12 meses, não havendo
que se falar em incidência do ICMS.
Por fim, requesta a atribuição do efeito suspensivo ativo para determinar a transferência de titularidade do veículo automotor pelo
DETRAN/AL independentemente de emissão de Nota Fiscal e consequente recolhimento de ICMS pela agravante e, no mérito, pleiteia o
provimento do recurso. Para tanto, colacionou a documentação de fls. 20/21.
No essencial, é o relatório.
Passo a fundamentar e a decidir.
De início, convém registrar que, com o advento do novel Código de Processo Civil L. 13.105/2015, foram introduzidas alterações
substanciais ao corrente recurso, passando a elencar um rol exaustivo de decisões interlocutórias desafiáveis por meio do agravo de
instrumento, especificadamente, em seu art. 1.015, bem como, houve a supressão do agravo na sua forma retida.
Pois bem, a partir de um exame preliminar da questão da formação do instrumento, e levando-se em conta que este foi interposto
tempestivamente, atendidos os demais pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso, entendo que o seu
conhecimento se revela imperativo.
Feitas essas considerações pontuais, avanço na análise do pedido de efeito suspensivo requestado pela parte. Nesse momento
processual de cognição sumária, resta-me analisar especificamente a coexistência dos pressupostos necessários ao deferimento ou não,
in limine litis, da medida de urgência pleiteada.
É cediço que para a concessão de efeito suspensivo, prevista no art. 1.019, inciso I, do novel CPC, dada a sua excepcionalidade, a
pretensão deverá, desde logo, estar amparada em fundamentos convincentes e relevantes, capazes de evidenciar a verossimilhança do
direito proclamado, e a intensidade do risco de lesão grave e de difícil reparação.
A partir de um exame perfunctório dos fatos e do arcabouço probatório coligido à exordial, típico deste momento processual, não
vislumbro os pressupostos necessários a concessão do efeito suspensivo como pugnado pelo recorrente. Justifico.
O cerne do presente recurso versa sobre a incidência ou não do ICMS nas operações de venda de veículos por empresa que trabalha
com a locação dos mesmos. Inicialmente, deve-se considerar que o carro, para as locadoras de veículos, é bem que integra o ativo
imobilizado da empresa, vez que é utilizado na consecução da atividade fim do objeto social.
É cediço que quem pratica locação de veículos não promove circulação de mercadorias, já que não há troca de titularidade jurídica.
Nesse sentido se posiciona o Supremo Tribunal Federal:
EMENTA: ICMS. ALIENAÇÃO DE BENS DO ATIVO FIXO. OPERAÇÃO NÃO HABITUAL. NÃO-INCIDÊNCIA. SÚMULA 279/STF.
1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que não há incidência de ICMS em operações não habituais de
alienação de bens do ativo fixo. Precedentes. 2. Caso em que entendimento diverso do adotado pela instância judicante de origem
demandaria o revolvimento dos fatos e provas constantes dos autos (Súmula 279/STF). Providência vedada neste momento processual.
3. Agravo regimental desprovido. (AI 835104 AgR, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Segunda Turma, julgado em 07/02/2012, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-056 DIVULG 16-03-2012 PUBLIC 19-03-2012)(Grifos aditados)
Todavia, tendo em vista a renovação da frota ser imprescindível no fluxo da atividade de locação de automóveis, o Conselho Nacional
de Política Fazendária editou o Convenio Interestadual nº 64, que estabelece o que segue:
Cláusula primeira: na operação de venda de veículo autopropulsado, realizada por pessoa jurídica que explore a atividade de produtor
agropecuário, locação de veículos e arrendamento mercantil, antes de 12 (doze) meses da data da aquisição junto à montadora, deverá
ser efetuado o recolhimento do ICMS em favor do estado do domicilio do adquirente, nas condições estabelecidas neste convênio.
Parágrafo único: A pessoa jurídica contribuinte do imposto poderá revender os veículos autopropulsados do seu ativo imobilizado, após
transcorrido o período indicado no “caput” como dispuser a legislação da sua unidade da Federação (Grifos aditados).
Assim, a incidência do ICMS se dará sobre a venda dos automóveis usados pelas empresas de locação de veículos caso ocorra
antes de 12 meses contados da aquisição do bem. Porém, conforme parágrafo único do supracitado dispositivo, a revenda do ativo
imobilizado, após o prazo indicado no caput, ou seja, após os 12 (doze) meses, será como dispuser a lei de sua unidade da Federação.
Desse modo, preceitua o art. 690 do Decreto 35.245/91, que regulamenta o ICMS no Estado de Alagoas, in verbis:
Art. 690. Para efeito deste Capítulo, considera-se contribuinte do ICMS toda pessoa natural ou jurídica que pratique habitualmente,
em volume que caracterize intuito comercial ou profissionalmente, operações com veículos automotores.
§1º Sujeitam-se ao pagamento do ICMS a compra, a venda, a consignação ou qualquer outra forma de transferência de veículo novo
ou usado.
§2º Entende-se por habitualidade a transmissão, em um mesmo ano civil, da propriedade de mais de 03 (três) veículos por uma
mesma pessoa física ou jurídica não inscrita no cadastro de contribuintes do Estado.
§3º O regime de que trata este Capítulo não se aplica aos revendedores quando da comercialização de veículos novos adquiridos
diretamente do estabelecimento fabricante, os quais se regerão por sistemática própria prevista neste Regulamento.
Desta feita, para que haja ocorrência do imposto em espeque, necessária a prática de venda com habitualidade. No caso concreto,
observa-se dos documentos colacionados no primeiro grau, que a venda ocorreu após os doze meses, não incidindo, inicialmente, o
ICMS. Porém, não há informação sobre as vendas realizadas pelo agravante, não havendo condão de aferir, nesse momento de cognição
sumária, se houve a transmissão da propriedade de mais de 03 (três) veículos no mesmo ano civil, hipótese em que haveria incidência
do supracitado imposto.
Destarte, não caracterizado o fumus boni iuris, torna-se despiciendo o exame do requisito relativo ao perigo da demora, o que
impede a concessão do pleito como requerido pela recorrente.
Forte nesses argumentos, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo ativo formulado. Ao mesmo tempo, determino a intimação do
agravado, para contraminutar o presente recurso, tudo no prazo de 15 (quinze) dias, em conformidade com o inciso II do artigo 1.019 do
novo CPC.
Publique-se, registre-se, intimem-se, oficie-se, cumpra-se e, após, voltem-me conclusos para apreciação definitiva do mérito
recursal.
Utilize-se da presente como Mandado/Ofício.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo
Relator
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de atribuição de efeito suspensivo, interposto pelo Estado de Alagoas em face da
decisão interlocutória (fls. 427/431) proferida pelo Juízo da 28ª Vara Infância e Juventude da Capital, que, nos autos da ação com pedido
de tutela provisória satisfativa de urgência, distribuída sob o nº 0700310-96.2016.8.02.0090, ordenou os seguintes termos:
[...] Portanto, considerando a necessidade de abranger maior diversidade de efeitos relativos à presente matéria, e diante da postura
do demandado em descumprir ordem judicial, emanada desta 28ª Vara Cível da Capital Infância e Juventude determino: 1. O bloqueio
de recursos da conta corrente do Estado de Alagoas, no valor de R$ 16.835,00 (dezesseis mil, oitocentos e trinta e cinco reais), para
custear o tratamento multidisciplinar composto por 12 (doze) horas de terapia multidisciplinar por semana junto a AMA/AL Associação
de Amigos do Autista, ao custo mensal de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) e 05 (cinco) mensalidades em Escola com Ensino
Inclusivo, ao custo mensal de R$ 967,00 (novecentos e sessenta e sete reais), necessário ao desenvolvimento saudável do menor
ANTONY VEIGA. MOREIRA, pelos próximos 05 (cinco) meses, a ser depositado em conta corrente específica no Banco do Brasil S/A,
em nome do autor e à disposição deste Juízo. 2. Proceda-se, urgentemente, a penhora on-line, objetivando o cumprimento desta decisão,
conforme determina o Provimento nº 26/2011, da egrégia Corregedoria Geral de Justiça de Alagoas. 3. Tendo em vista a gravidade
do quadro do(a) referido(a) menor, que se encontra protegido(a) pelo Princípio da Prioridade Absoluta e pela Doutrina da Proteção
Integral, determino a expedição de Alvará Judicial liberando o montante bloqueado em nome do seu representante legal, para custear o
tratamento antes reportado, assim como prestar contas dos valores utilizados, no prazo máximo de 10 (dez) dias, acostando aos autos
cópias autenticadas de recibos, notas fiscais e outros documentos referentes à compra. 4. Intimem-se e dê-se ciência ao Ministério
Público Estadual. 5. Cumpra-se.
Em breve síntese, defende a parte agravante que o decisum merece ser reformado, sob o argumento de que, no presente caso,
existe tratamento alternativo disponibilizado pela rede do SUS, sendo impossível a escolha de tratamento particular a livre arbítrio.
Afirma que o não cumprimento da obrigação imposta referente a realização do tratamento se deu por motivos totalmente alheios à
vontade do ente e que a determinação de bloqueio judicial de verbas públicas é medida extrema, ultima ratio, para efetivação da decisão
judicial, devendo ser adotado quando se esgotam todos os meios possíveis para forçar o réu ao cumprimento da decisão.
Nesse viés, sustenta que a parte agravada, claramente se nega a realizar o tratamento pleiteado pela Secretaria Estadual de Saúde,
optando em realizar um tratamento particular que seja custeado pelos cofres públicos.
Aduz não haver descumprimento por parte do Estado de Alagoas, uma vez que vem pleiteando, nas diversas ações que tramitam
nessa 28º vara da infância e juventude, a intimação dos autores, no sentido de informar contato telefônico. Entretanto, a agravada se
nega a informar um meio hábil para que a edilidade possa entrar em contato.
Outrossim, declara que as documentações acostadas oriundas da Secretaria Estadual de Saúde e da Secretaria Estadual de
Educação são enfáticas ao afirmar a possibilidade de cumprimento da decisão judicial, tanto pela rede pública de ensino, quanto pelo
sistema único de saúde.
Por derradeiro, discorre que atendeu as exigências necessárias para o deferimento do efeito suspensivo, momento em que pugna
pela sua concessão. E, no mérito, requer o provimento do recurso.
No essencial, é o relatório.
Passo a fundamentar e a decidir.
De início, convém registrar que, com o advento do novel Código de Processo Civil L. 13.105/2015, foram introduzidas alterações
substanciais ao corrente recurso, passando a elencar um rol exaustivo de decisões interlocutórias desafiáveis por meio do agravo de
instrumento, especificadamente, em seu art. 1.015, bem como, houve a supressão do agravo na sua forma retida.
Pois bem, a partir de um exame preliminar da questão da formação do instrumento, e levando-se em conta que este foi interposto
tempestivamente, atendidos os demais pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso, entendo que o seu
conhecimento se revela imperativo.
Feitas essas considerações pontuais, avanço na análise do pedido de efeito suspensivo requestado pela parte. Nesse momento
processual de cognição sumária, resta-me analisar especificamente a coexistência dos pressupostos necessários ao deferimento ou não,
in limine litis, da medida de urgência pleiteada.
É cediço que para a concessão de efeito suspensivo, previsto no art. 1.019, inciso I, do novel CPC, dada a sua excepcionalidade, a
pretensão deverá, desde logo, estar amparada em fundamentos convincentes e relevantes, capazes de evidenciar a verossimilhança do
direito proclamado, e a intensidade do risco de lesão grave e de difícil reparação.
A partir de um exame perfunctório dos fatos e do arcabouço probatório carreados ao recurso, não vislumbro preenchidas as exigências
legais tendentes a ensejar, de imediato, a concessão do efeito suspensivo como pugnado pelo recorrente.
Ab initio, cumpre pontuar que, em sede de agravo de instrumento, a questão devolvida à apreciação desta Corte, por força do
princípio da devolutividade, encontra-se adstrita aos termos da matéria impugnada, que, no caso, tem seus limites postos pela decisão
de primeiro grau.
De logo, verifica-se que a parte agravada ajuizou ação ordinária com pedido de antecipação de tutela provisória satisfativa de urgência
em face do agravante, com objetivo de promover tratamento e educação ao menor, por prazo indeterminado, tendo em vista que possui
autismo, doença que não apresenta cura. Diante dos argumentos trazidos pela parte autora, o Magistrado de primeiro grau deferiu a
tutela antecipada, a fim de que o Estado de Alagoas, através das Secretarias Estaduais de Saúde e de Educação, fornecesse, por tempo
indeterminado, enquanto perdurasse o quadro do menor, atendimento multidisciplinar 12 (doze) horas por semana”, bem como matrícula
em escola inclusiva, sob pena do pagamento de multa diária.
Diante do descumprimento da tutela deferida, o agravado requereu o bloqueio judicial para fins de pagamento do tratamento
e educação do menor (fl. 88), tendo sido deferido pelo Juízo a quo, momento em que o Estado se manteve inerte. Posteriormente,
novos pedidos de bloqueios foram deferidos, ante o contínuo descumprimento por parte do agravante em fornecer tratamento médico
e educação à criança (fls. 37/377; 427/431). É contra esta última decisão, a qual deferiu o bloqueio judicial para subsidiar o tratamento
composto por 12 (doze) horas de terapia multidisciplinar por semana junto a AMA/AL, ao custo mensal de R$ 2.400,00 (dois mil e
quatrocentos reais) e 05 (cinco) mensalidades em Escola com Ensino Inclusivo, ao custo mensal de R$ 967,00 (novecentos e sessenta
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 201
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 202
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de atribuição de efeito suspensivo, interposto pelo Estado de Alagoas, em face da
decisão interlocutória (fls. 551/556) proferida pelo Juízo da 16ª Vara Cível da Capital, que, nos autos do mandado de segurança, tombado
sob o nº 0707618-62.2016.8.02.0001, deferiu o pleito requestado, nos seguintes termos:
Ante o exposto, defiro o pedido de assistência judiciária gratuita, com fulcro no art. 98 do Novo CPC, ao tempo que, ante a
verossimilhança das alegações, bem como diante do perigo da demora na concessão do provimento, DEFIRO A CONCESSÃO DA
LIMINAR, devendo o impetrado proceder a imediata nomeação do impetrante ao cargo de Professor, especialidade química.
Em síntese da narrativa fática, defende o ente estatal agravante que o decisum hostilizado merece ser reformado, sob a justificativa
da vedação da concessão da medida liminar em desfavor da fazenda pública, conforme preconizado no art. 2º-B da Lei de nº 9.494/97 e
no art. 7º, §§ 2º e 5º da Lei de nº 12.016/09, haja vista a nomeação do ora recorrido importar em inclusão de folha de pagamento.
Ademais, ressalta que o agravado foi aprovado fora do número de vagas e que a contratação temporária realizada está em
consonância com a Constituição Federal, haja vista ter contratado terceiros de forma temporária para o exercício de função pública,
havendo excepcional interesse público a demandar. Por fim, requereu a concessão de efeito suspensivo da medida que antecipou a
tutela e pugnou pelo provimento do agravo de instrumento.
Esta Relatoria proferiu despacho às fls. 11, 16 e 19, requerendo a intimação das partes agravante e agravada para noticiar eventual
interesse no prosseguimento do recurso, haja vista a existência do acordo firmado entre o Estado de Alagoas e a Defensoria Pública
celebrado nesta Corte de Justiça no dia 01/06/2016, para fins de nomear 150 (cento e cinquenta) professores da reserva técnica do
concurso da Secretaria do Estado da Educação (Seduc) realizado em 2013, porém nenhuma das partes se manifestou, conforme certidão
de fls. 15, 17 e 21.
Às fls. 26/30, o Parquet se manifestou no sentido de que o recurso fosse conhecido e improvido, haja vista a contratação de
empregado temporário de forma precária.
É o relatório.
Passo a fundamentar e a decidir.
De início, convém registrar que, com o advento do novel Código de Processo Civil L. 13.105/2015, foram introduzidas alterações
substanciais ao corrente recurso, passando a elencar um rol exaustivo de decisões interlocutórias desafiáveis por meio do agravo de
instrumento, especificadamente, em seu art. 1.015, bem como, houve a supressão do agravo na sua forma retida.
Nesse viés, a partir de um exame preliminar da questão da formação do instrumento, e levando-se em conta que este foi interposto
tempestivamente, com todos os documentos obrigatórios e necessários ao completo entendimento da lide em discussão, atendidos os
demais pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso, entendo que o seu conhecimento se revela imperativo.
Feitas essas considerações pontuais, avanço na análise do pedido de efeito suspensivo requestado pela parte. Nesse momento
processual de cognição sumária, resta-me analisar especificamente a coexistência dos pressupostos necessários ao deferimento ou não,
in limine litis, da medida de urgência pleiteada.
É cediço que para a concessão de efeito suspensivo, prevista no art. 1.019, inciso I, do novel CPC, dada a sua excepcionalidade, a
pretensão deverá, desde logo, estar amparada em fundamentos convincentes e relevantes, capazes de evidenciar a verossimilhança do
direito proclamado, e a intensidade do risco de lesão grave e de difícil reparação.
Pois bem. A partir de uma análise perfunctória dos fatos e dos documentos carreados ao recurso, não vislumbro a relevância da
fundamentação tendente a ensejar, de imediato, a suspensão da decisão objurgada. Explico.
In casu, neste juízo de cognição sumária, entendo que, em relação à verossimilhança do direito sustentado, afigura-se bem
demonstrado o deferimento à antecipação de tutela, haja vista que o Governo do Estado de Alagoas convocou monitores para exercer
funções análogas à do candidato aprovado durante o prazo de validade do certame (fls. 192/255; 227/328; 381; 382/387).
Assim, entendo que se revela plausível o posicionamento adotado pela Juíza a quo no decisum impugnado, haja vista o agravado ter
sido aprovado em 14º lugar no concurso público para o cargo de professor (especialidade: química / 14ª cre), visando o preenchimento
de 10 (dez) vagas e foram convocados para assumir a monitoria na especialidade química/14ª cre, durante a validade do concurso, 14
(quatorze) candidatos (fl. 381), tendo sido preterido em sua classificação.
De outra banda, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação milita em favor do recorrido, uma vez que este não
receberia salários por estar ausente do serviço público, acarretando ao candidato notório prejuízo.
Sobre o tema em deslinde, manifestou-se o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul:
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. REEXAME NECESSÁRIO CONCURSO PÚBLICO. MAGISTÉRIO ESTADUAL. EDITAL N° 01/2005.
PRETERIÇÃO EVIDENCIADA. EXPECTATIVA DE DIREITO QUE SE CONVOLA EM DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. 1. O
Superior Tribunal de Justiça tem entendido - nessas questões relativas à nomeação e consequente preterição por parte da Administração
- que tem direito subjetivo à nomeação para o cargo a que concorreu e foi classificado (e não mera expectativa de direito) não apenas
o candidato aprovado dentro do número de vagas previsto no edital de abertura do certame, como também aquele que, classificado
em posição situada além do número de vagas, resultar preterido pela Administração, que, ao revelar sua necessidade de pessoal para
as mesmas funções do cargo objeto do concurso, se valer de contratações temporárias ou outros expedientes de admissão precária de
colaboradores, em verdadeira burla ao princípio constitucional do concurso público. 2. Caso concreto em que comprovada a existência
de vaga não preenchida no prazo de validade do certame, mas ocupada por contratação emergencial. Conversão da mera expectativa de
direito em direito subjetivo à nomeação. 3. Ação julgada procedente na origem. APELAÇÃO DESPROVIDA. SENTENÇA CONFIRMADA
EM REEXAME NECESSÁRIO. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70069335651, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Eduardo Uhlein, Julgado em 30/11/2016) (grifo nosso)
Nesse cenário, não caracterizada a verossimilhança das alegações do agravante, torna-se ausente a configuração do fumus boni
iuris, e, por consequência, despicienda a análise do requisito relativo ao perigo da demora.
Forte nesses argumentos, INDEFIRO o pedido de efeito suspensivo formulado. Ao mesmo tempo, determino a intimação do
agravado, para contraminutar o presente recurso, tudo no prazo de 15 (quinze) dias, em conformidade com o inciso II do artigo 1.019 do
novo CPC.
Publique-se, registre-se, intimem-se, cumpra-se e, após, voltem-me conclusos para apreciação definitiva do mérito recursal.
Utilize-se da presente como Mandado/Ofício.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
Desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Relator
Trata-se de mandado de segurança, distribuído sob o n.º 0804500-55.2017.8.02.0000, manejado por Miguel Soares Palmeira,
Cristiniano Fortes Nunes e João Carlos Gayoso Mendes da Silva em face de ato supostamente ilegal e abusivo praticado pela Mesa
Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, na pessoa de seu Presidente, em virtude da indevida incidência de redutor
constitucional em seus proventos de aposentadoria.
Em síntese das razões iniciais, alegam os impetrantes serem servidores públicos estaduais inativos da Assembleia Legislativa do
Estado de Alagoas, tendo sido aposentados com proventos integrais. No entanto, afirmaram que seus vencimentos vêm sendo pagos
com a incidência indevida de redutor constitucional, com fulcro na Lei n.º 7.348/2012, a qual estipulou como subteto remuneratório dos
servidores estaduais do Poder Legislativo às remunerações do Diretor Geral e do Coordenador Geral para Assuntos Legislativos, fixadas
no valor de R$ 9.635,25 (nove mil, seiscentos e trinta e cinco reais e vinte e cinco centavos).
Nesse sentido, defenderam a inconstitucionalidade da redução promovida em seus vencimentos, porquanto os limites remuneratórios
dos subsídios dos servidores públicos da União, dos Estados, Distrito Federal e dos Municípios, encontrar-se-iam fixados pelo próprio
Texto Constitucional, o qual, outrossim, teria previsto a impossibilidade de suas reduções por meio do inciso XV, de seu art. 37. No mais,
salientaram que esta garantia não poderia ser limitada por meio da edição de lei ordinária.
Afirmaram que, em virtude de já possuírem consolidado o pagamento integral dos seus proventos de aposentadoria, nos termos de
lei pretérita, o subteto estabelecido pela nova legislação não lhe seria aplicável, em respeito à proteção do direito adquirido, previsto no
art. 5º, XXVI, da CF.
Diante dessas premissas, pugnaram pela concessão de liminar, a fim de que fosse determinada a suspensão da incidência do redutor
constitucional em seus proventos, sob pena de multa diária, e, no mérito, a concessão da segurança, confirmando-se, em definitivo a
liminar, no sentido de fazer cessar a ilegalidade do ato praticado desde a data da impetração do mandamus.
É, em síntese, o relatório.
Passo a fundamentar e decidir.
Inicialmente, considerando a natureza jurídica desta demanda remédio constitucional oportuna se faz a transcrição do seguinte
comando da Lei Maior da Federação:
Art. 5º
[...]
LXIX. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições
do Poder Público.
Partindo da finalidade proposta pelo constituinte originário, infiro o cabimento do corrente mandamus, uma vez que, através dele, o
impetrante objetiva repelir a suposta ameaça a seu direito líquido e certo decorrente de ato ilegal e abusivo praticado pela Mesa Diretora
da Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas, na pessoa de seu Presidente.
Ademais, a fluente análise requer a observância das regras fixadas na legislação infraconstitucional (Lei nº 12.016/09). Assim,
no propósito de aferir a tempestividade do ajuizamento deste remédio, importa observar o prazo decadencial prescrito nos seguintes
termos:
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo
interessado, do ato impugnado. (Original sem grifos)
Nesse sentido, tendo em vista o cerne do feito tratar de reduções indevidas em proventos, obrigação de trato sucessivo, cujo prazo
decadencial se renova com a prática do ato combatido a cada mês, vislumbro que não sobreveio a configuração da decadência.
Já no que toca à competência desta Corte para dirimir o presente litígio, avante reproduzo os comandos da Constituição Estadual e
do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Alagoas, respectivamente:
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Art. 133. Compete ao Tribunal de Justiça, precipuamente, a guarda da Constituição do Estado de Alagoas, cabendo-lhe,
privativamente:
[...]
IX processar e julgar, originariamente:
[...]
e) os mandados de segurança e os habeas corpus contra atos do Governador, da Assembléia Legislativa ou respectiva Mesa, do
próprio Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas ou de seus respectivos Presidentes ou Vice-Presidentes, do Corregedor Geral da
Justiça, do Procurador Geral do Estado, dos Juízes de Direito, do Procurador Geral de Justiça, do Defensor Público-Geral do Estado e do
Corregedor-Geral da Defensoria Pública; (Redação dada pela Emenda Constitucional Estadual nº 32/2007.)
[...]
(original sem grifos)
Art. 42. Respeitado o disposto nas Constituições Federal e Estadual, e nas normas infraconstitucionais de regência, compete ao
Tribunal Pleno:
[...]
IX - processar e julgar originariamente:
[...]
e) os habeas data e os mandados de segurança contra atos do Governador do Estado, da Assembleia Legislativa, bem como de
membros da respectiva mesa, do Tribunal 20 de Contas, do próprio Tribunal de Justiça ou de atos de seus membros, do Procurador-Geral
do Estado, do Procurador-Geral de Justiça, do Corregedor-Geral da Justiça, do Defensor Público-Geral do Estado e do Corregedor-Geral
da Defensoria Pública;
[...]
(original sem grifos)
Outrossim, tratando-se de ação mandamental, é ressabido que, em virtude do seu rito sumário, nela não se admite dilação probatória,
aspecto que impõe a suficiente comprovação do direito perseguido já no ato da impetração do mandamus, sob pena de indeferimento da
inicial, nos termos do art. 10 da Lei 12.016/09.
Objetivando, o impetrante, o deferimento liminar da segurança perseguida, importa aferir o preenchimento dos requisitos prescritos
no inciso III do art. 7º da Lei 12.016/09, comando adiante colacionado:
Nesses termos, faz-se imperativo examinar, no caso em concreto, os aspectos jurídicos e factuais que apontam os requisitos do
relevante fundamento e da ineficácia da medida quando deferida em seu mérito, ou seja, a caracterização dos nominados fumaça do bom
direito e perigo na demora.
Pois bem. Dos argumentos lançados na exordial e da documentação colacionada ao mandamus, infiro, ainda que em sede de
cognição sumária, a plausibilidade do direito deduzido, ou seja, a fumaça do bom direito, pelo que passo a expor.
Como cediço, a Constituição Federal, ao tratar acerca da Administração Pública, estabelece, de forma expressa, o nominado teto
remuneratório dos ocupantes de cargos, funções ou empregos públicos, aplicando como limite, nos Estados e no Distrito Federal, o
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo, in verbis:
Seguidamente, a Carta da República ainda estabelece que o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos
públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I (art.
37, XV). Em outros termos, o constituinte de 1988 estendeu aos servidores públicos em geral a prerrogativa da irredutibilidade salarial,
anteriormente restrita aos Magistrados e membros dos Tribunais de Contas, protegendo-os contra a redução direta de seus vencimentos,
ou seja, aquela praticada por lei ou qualquer outro ato nesse sentido.
Com efeito, após examinar detidamente os preceitos constitucionais acima mencionados, bem como os precedentes jurisprudenciais
exarados pelos Tribunais Superiores acerca da matéria, firmei o posicionamento no sentido de que, em que pese a Constituição Federal
tenha expressamente fixado os tetos remuneratórios a serem aplicados aos servidores públicos das três esferas governamentais,
nada impediria que o legislador de cada um destes entes fixasse limite remuneratório próprio, inferior àquele primeiro, em respeito aos
princípios federativo e da autonomia municipal. É dizer, o art. 37, XI, da CF apenas conteria previsão relativa ao parâmetro máximo a ser
observado, não havendo óbice, porém, à edição de leis que prescrevessem valores não excedentes aos patamares constitucionais.
No entanto, em Sessão ordinária ocorrida em 18.03.2014, o Plenário deste Tribunal de Justiça, ao julgar demanda análoga a dos
autos, adotou, por maioria de votos, o entendimento de que, após a edição da Emenda Constitucional 41/03, a qual deu nova redação
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ao inciso XI do art. 37 da CF, o legislador pátrio teria vedado a possibilidade de criação de novos subtetos remuneratórios pelos Poderes
Públicos estaduais e municipais. Na ocasião, restou, inclusive, assentada a declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 2º da
Lei Estadual n.º 7.348/2012.
A propósito, colaciono o entendimento proferido nos autos do Mandado de Segurança n.º 0802212-91.2013.8.02.0900, in verbis:
EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. SUBTETO REMUNERATÓRIO FIXADO EM LEI ESTADUAL
ABAIXO DO TETO CONSTITUCIONAL. INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 37, XI, CF/88. REDAÇÃO ATUAL DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL QUE NÃO AUTORIZA QUE LEI INFRACONSTITUCIONAL ESTABELEÇA “LIMITE FIXO” DE REMUNERAÇÃO DOS
SERVIDORES PÚBLICOS. INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º DA LEI ESTADUAL N.º 7.348/2012. SEGURANÇA CONCEDIDA,
POR MAIORIA DE VOTOS. 1. A Constituição Federal não mais prevê a possibilidade para que o legislador estabeleça, em lei ordinária,
os limites remuneratórios, pois agora é a própria Constituição que o faz, definindo como “teto geral” o subsídio do Ministro do Supremo
Tribunal Federal e como “tetos especiais ou subtetos” o subsídio do Prefeito e do Governador, no Executivo municipal e estadual, o
subsídio do deputado estadual, no Legislativo, e o subsídio do Desembargador do Tribunal de Justiça, no Judiciário estadual. Diante
do silêncio do constituinte derivado sobre a possibilidade de lei estabelecer limites remuneratórios, imperioso é concluir que não mais
é permitida a criação de subtetos por meio de lei, pois, pensando o contrário, estar-se-ia inutilizando por completo o esforço investido
na EC n.º 19/98 e na EC n.º 41/03, fazendo retornar o estado de coisas como era antes. 2. Não são procedentes as alegações de
inconstitucionalidade total da referida lei suscitadas pelo Ministério Público, uma vez que não há provas nem apontamentos específicos
acerca da suposta inconstitucionalidade formal da Lei Estadual n.º 7.348/2012 por descumprimento dos requisitos dos arts. 15, 16 e 21
da LC n.º 101/00, bem como porque o mero excesso de gastos com pessoal (art. 20, LC n.º 101/00), caso tivesse sido provado, não
autoriza necessariamente a declaração de inconstitucionalidade da referida lei, mas, sim, a aplicação das medidas do art. 169, § 3º, da
CF/88. 3. Concedida a segurança por maioria de votos, em favor da impetrante para, declarando incidentalmente a inconstitucionalidade
do art. 2º da Lei Estadual n.º 7.348/2012, determinar que seja aplicado como redutor da remuneração da impetrante o subsídio percebido
pelo Deputado Estadual. (TJ/AL, MS 0802212-92.2013.8.02.0900, Des. Fábio José Bittencourt Araújo, Tribunal Pleno, data de julgamento:
18/3/2014)
Dito isso, ressalvada a posição pessoal desta Relatoria, considerando o entendimento firmado pelo Pleno desta Corte de Justiça,
bem como, o princípio constitucional da segurança jurídica, vislumbro a plausibilidade da tese de que, a partir de maio de 2012, os
descontos promovidos nos proventos do impetrante passaram a afrontar os ditames constitucionais contidos nos artigos 37, XI e XV, da
Constituição Federal. E isso porque, uma vez declarada a inconstitucionalidade do art. 2º, caput, da Lei Estadual n.º 7.348/2012, o valor a
ser observado como limite remuneratório do autor deverá ser o subsídio mensal percebido pelos Deputados Estaduais de Alagoas.
Assim, ainda que em um primeiro momento a aplicação do redutor constitucional se justificasse no fato de os proventos dos autores
serem superiores aos subsídios dos Deputados Estaduais, até aquele período fixado em R$ 9.635,25 (nove mil, seiscentos e trinta e
cinco reais e vinte cinco centavos), com a edição da Lei Estadual de n.º 7.349/2012 tal conjuntura fática não mais se manteve, na medida
em que os vencimentos destes últimos aumentaram para o importe de R$ 20.042,34 (vinte mil, quarenta e dois reais e trinta e quatro
centavos).
Portanto, entendo que a manutenção da aplicação do redutor constitucional nos proventos dos impetrantes tem o condão de contrariar
os preceitos constitucionalmente estabelecidos, motivo pelo qual, nesta cognição provisória, vislumbro configurada a fumaça do bom
direito.
Avançando no exame dos requisitos autorizadores da medida liminar, resta examinarmos as possíveis consequências que advirão
nas esferas pessoal e familiar dos impetrantes, caso a solução jurisdicional seja protraída para análise meritória do litígio.
Nesse desiderato, apreciando ainda que superficialmente a situação em tela, dessume-se facilmente da exordial que o perigo na
demora se traduz propriamente no fato de a manutenção da incidência dos descontos nos vencimentos dos autores poder comprometer
seu sustento e de seus entes, em virtude de seu manifesto caráter alimentar. Dito isso, em respeito à natureza alimentar do direito ora
discutido, e o substancial importe dos descontos perpetrados, entendo preenchido o periculum in mora.
Logo, diante dos argumentos esposados, DEFIRO a liminar requestada, para suspender a aplicação do redutor constitucional, a fim
de que os autores tenham restaurada a integralidade de seus proventos de aposentadoria, sob pena da incidência de multa diária no
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), limitada ao total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Notifique-se a autoridade coatora, enviando-lhe cópias da exordial e desta decisão, para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente
as necessárias informações.
Dê-se ciência do feito ao representante judicial do impetrado, enviando-lhe cópias da inicial, sem documentos, e desta decisão, a fim
de que, em desejando, ingresse no presente feito.
Outrossim, transcorridos os prazos legais, com ou sem as manifestações das partes, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da
Justiça, a fim de que exare o seu parecer no decêndio legal.
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DESPACHO
Considerando a informação prestada à fl. 318, determino o encaminhamento dos autos à Secretaria para que dê cumprimento à
decisão de fls. 302/303.
Publique-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
DESPACHO
Considerando a existência, nos autos, de Embargos de Declaração de número 0000291-40.1998.8.02.0001/50000, ainda pendentes
de apreciação pela Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento, determino o encaminhamento dos mesmos para as providências que Vossa
Excelência considerar cabíveis.
Publique-se.
DESPACHO
Considerando o conteúdo da certidão de fl. 67, determino a intimação do agravante, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe o
novo endereço da parte agravada, sob pena de não conhecimento do presente recurso.
Publique-se, intime-se, certifique-se e cumpra-se.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DESPACHO
Após consulta realizada no Portal da Transparência do Estado de Alagoas, verifico que os nomes de Ednaldo da Silva Monteiro e
Jarbas Moraes de Lima constam na folha de pagamento da Universidade Estadual De Ciências Da Saúde De Alagoas, com vínculo
estatutário, no cargo de Motorista. Sendo assim, determino a intimação das partes para que se manifestem acerca de eventual perda de
interesse no presente madamus.
PODER JUDICIARIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS
GAB. DES. PEDRO AUGUSTO MENDONÇA DE ARAÚJO
Trata-se de petitório (fls. 1526/1528) encetado pelos demandantes, ora apelantes, nos autos do recurso apelatório à epígrafe, por
meio do qual requestam a concessão da tutela de urgência, com fundamento no art. 300 c/c art. 932, inciso II, ambos do Código de
Processo Civil em vigor, a fim de que:
“seja decretada a interdição parcial provisória de J. L. porque apresenta transtorno de natureza demencial que o incapacita para o
exercício de atividades laborais e para tomada de decisões referentes à gestão financeira e patrimonial, sendo nomeada como curadora
a filha M. de L. P. de L.” (Sic)
Nas razões do fluente pedido, aduziram os peticionantes que, nos autos de origem, foram produzidos um Laudo Forense Psiquiátrico
de n.º 236/2016, exarado pela Dra. Isabel Cristina Perini, e Relatório de Avaliação Neuropsicológica, emitido pela Dra. Katiúscia Karine
Martins da Silva (fls. 1215/1234), cujos documentos seguiram posteriormente à análise de profissionais altamente especializados na
área, que chegaram à seguinte conclusão:
[...] “o quadro do interditando é ainda mais grave do que foi apontado na perícia médica e no relatório de avaliação neuropsicológica
elaborados nos autos de origem, o que torna imperiosa a concessão de tutela antecipada” (Sic) [...].
Aduziram, nessa senda, que as renomadas especialistas na área, Cândida Helena Pires de Camargo e Maria Adelaida de Freitas
Caires, fizeram uma análise minuciosa do relatório neuropsicológico emitido na origem, concluindo que o referido relatório “deu a
falsa impressão de que os déficits cognitivos e funcionais do periciando seriam leves quando, na verdade, são mais graves e levam à
incapacitação funcional, comprometendo de modo mais contundente a capacidade do interditando de gerir a si e seu patrimônio.”
Destacaram ainda que, o Dr. Orestes V. Forlenza, especializado em Psiquiatria Geriátrica e Neuropsiquiatria, Professor Livre Docente
do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, por sua vez, analisou o supracitado laudo forense psiquiátrico, e
concluiu que “o diagnóstico sindrômico aplicável ao caso do periciando é demência leve, condição médica que pressupõe a ocorrência de
incapacitação cognitiva e funcional, de modo que se faz necessária a interdição parcial provisória do interditando.”
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Para fundamentar seu desiderato, juntaram os Pareceres Técnicos Especializados, a que fizeram remissão, às fls. 1529/1543 e
1544/1557.
Seguidamente, às fls. 1558/1559, os então peticionantes atravessaram outra petição em complementação à anterior, destacando
que:
[...] o estado em que o apelado se encontra é muito preocupante. J. J. P. de L. não tem mais dinheiro para nada. Está sem condições
financeiras para sua subsistência, pois não tem dinheiro sequer para comprar mantimentos para casa (alimentação diária), remédios de
rotina e itens de higiene pessoal. Além disso, não cuida da sua higiene pessoal e passa dias sem tomar banho.
O interditando há três meses não paga o salário dos funcionários e tampouco os condomínios do local onde reside (doc. anexo).
Tudo isso evidencia a incapacidade parcial do interditando, o que enseja a concessão da tutela provisória, que é pleiteada pelos filhos
unicamente com o objetivo de protegê-lo. (Sic)
[...]
No despacho de fls. 1561, determinei a remessa dos autos à Procuradoria Geral de Justiça, que exarou o parecer de fls. 1564/1578,
no sentido de ser conhecido e provido o apelo interposto.
Em manifestação às fls. 1580/1589, o apelado afirmou que: “nada obstante a inexistência de quaisquer fatos novos, nem tampouco o
acostamento de quaisquer novas provas, o Ministério Público houve por manifestar-se contrariamente a todo raciocínio até este momento
desempenhado.”
Ademais, alegou, em suma, a inequívoca impossibilidade de interdição do apelado, por se tratar de pessoa física absolutamente
capaz. E que em vista do nítido caráter de exceção da ação de interdição, para tanto, exige-se prova inconcussa, cabal, da debilidade
mental daquele que será interditado o que não é o caso dos autos. Asseverou que, caso seja determinada a produção de nova perícia,
fossem os autos remetidos à origem para realização. Para além disso, aduziu ser oponível às manifestações contraditórias perpetradas
pelo Parquet, a máxima expressa no conceito do “venire contra factum proprium”.
Outrossim, informou o apelado que, ao contrário do alegado pelos apelantes, mantém cuidados com sua higiene pessoal e aparência,
oportunidade na qual colacionou aos autos vários recibos dos serviços utilizados (fls. 1592/1627). Por fim, requestou o indeferimento do
pedido de tutela de urgência encetado.
Em petição de fls. 1630/1631, os ora recorrentes requestaram a tramitação prioritária do presente feito, nos termos da Lei de n.º
13.466/2017, haja vista o fato de o apelado se encontrar atualmente com 86 (oitenta e seis) anos de idade.
Do essencial, é o relato.
Fundamento e decido.
De início, defiro o pedido da parte acostado às fls. 1630/1631, de tramitação prioritária do presente feito, nos termos da Lei de n.º
13.466, de 12 de julho de 2017, devendo a Secretaria da Câmara observar a presente determinação.
Consoante o relatado, trata-se de pedido de tutela de urgência aforado pelos ora recorrentes, com fundamento no art. 300 c/c art.
932, inciso II, ambos do Código de Processo Civil brasileiro, visando à interdição parcial provisória do então apelado por prodigalidade.
Pois bem.
O deferimento da tutela de urgência, prevista no art. 300, §§2º e 3º do Novo Código de Processo Civil está condicionado à demonstração
dos seguintes requisitos legais, a saber:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir
os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Ressalte-se, por oportuno, que o deferimento do pedido de tal medida tem como alicerce a convicção do julgador, que ao analisar o
contexto fático, pode aferir a presença dos requisitos fixados em lei para a concessão da antecipação da tutela. Os argumentos aludidos e
os meios probatórios trazidos aos autos pela parte requerente devem ensejar indícios da existência da probabilidade do direito alegado,
necessários à outorga da medida antecipatória.
Nessa senda, os peticionantes fundamentaram a probabilidade do direito alegado no fato de os laudos periciais forenses juntados
terem sido submetidos à análise minuciosa de outros profissionais altamente especializados na área, os quais chegaram à conclusão de
que o quadro clínico do interditando é ainda mais grave do que foi apontado na perícia médica e no relatório de avaliação neuropsicológica
elaborados nos autos de origem, o que torna imperiosa a concessão da tutela antecipada requestada.
A despeito, afirmaram que o referido relatório “deu a falsa impressão de que os déficits cognitivos e funcionais do periciando seriam
leves quando, na verdade, são mais graves e levam à incapacitação funcional, comprometendo de modo mais contundente a capacidade
do interditando de gerir a si e seu patrimônio.” E foram além, onde noutro diagnóstico, restou concluído de que o periciando é portador de
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 209
demência leve, condição médica que pressupõe a ocorrência de incapacitação cognitiva e funcional.
De mais a mais, acrescentaram que o estado de saúde do apelado é preocupante, porquanto ele não tem mais dinheiro para suprir
as suas necessidades vitais básicas, além de não zelar pela sua higiene pessoal. Somado a isso, alegaram também que o recorrido está
em débito com o condomínio do Edifício onde reside e com os seus funcionários, fatos esses que evidenciam a incapacidade parcial do
interditando, o que enseja a concessão da tutela provisória, que é pleiteada pelos filhos unicamente com o objetivo de protegê-lo.
Entretanto, em que pese as informações esposadas, observo que os pareceres técnicos especializados lavrados por profissionais
renomados do Estado de São Paulo a respeito do laudo psicológico judicial e da perícia forense a que fazem alusão os requerentes
e a pedido deles confeccionados foram exarados em 1.º de março de 2017 e 24 de maio de 2017, respectivamente, (fls. 1529/1543 e
1544/1556), posteriormente, portanto, à prolação do ato sentencial, que segue datado de 14 de dezembro de 2016 (fls. 1391/1396).
Nesse viés, tenho que tais documentos, elaborados de forma unilateral e acostados ao feito, sem o crivo do contraditório, porquanto já
finda a instrução processual no primeiro grau de jurisdição, e até mesmo após a interposição do recurso apelatório pelos ora peticionantes
(protocolado em 24/01/2017), não são aptos a ensejar a modificação do julgado singular, ainda mais de forma provisória, uma vez que
permaneceu inalterado o cenário processual que serviu de base à formação do livre convencimento motivado do magistrado.
Com efeito, utilizar, neste momento processual, os fundamentos exarados nos pareces técnicos carreados aos autos pelos
peticionantes, elaborados de forma extrajudicial a pedido e às custas deles, posteriormente à prolação da sentença, para alterar as
conclusões alcançadas no julgado impugnado, caracterizaria uma verdadeira afronta ao princípio do duplo grau de jurisdição, importando
em supressão de instância.
No que tange às altercações envidadas pelos ora peticionantes, relativas à suposta ausência de cuidados pessoais do apelado e à
sua desorganização financeira, alegações essas refutadas pelo recorrido em sua manifestação de fls. 1590/1591, que fez anexar aos
autos vários recibos demonstrando que vem realizando procedimentos dermatológico e odontológico, bem como zela por sua saúde e
aparência (docs. 1592/1627), penso que tais elementos, por si só, não se mostram capazes de infirmar o julgado monocrático, que, por
ora, segue mantido.
Ademais, consoante é ressabido, a interdição é um instituto com caráter nitidamente protetivo da pessoa, não se podendo ignorar
que constituitambém uma medida extremamente drástica, e, por essa razão, é imperiosa a adoção de todas as cautelas para agasalhar a
decisão de privar alguém da capacidade civil, ou deixar de dar tal amparo quando é incapaz.
Sendo assim, ante a ausência de indícios da existência de probabilidade do direito alegado, INDEFIRO o pleito antecipatório
requestado, mantendo a sentença hostilizada até ulterior deliberação de mérito.
Publique-se e intimem-se.
DECISÃO
Trata-se de pedido de efeito suspensivo em recurso de apelação em que figura como recorrente L. D. A. da S. e, como recorrido, o
M. P.
O termo de distribuição (fls. 29/30) noticia que este expediente foi distribuído à minha relatoria por dependência em relação ao
processo nº 0000083-34.2017.8.02.0084.
A Defensoria Pública, no entanto, afirma que o pedido de efeito suspensivo é relativo à ação de nº 0700568-95.2014.
No petitório de fls. 01/05, afirma-se que foi proferida a sentença aplicando ao menor L.D.A. Da S. internação permanente e a
necessidade de seu cumprimento em local separado, pois o menor é portador de transtornos mentais.
Por outro lado, em consulta ao SAJ de primeiro grau observa-se na ação originária que o feito foi desmembrado em relação ao
sentenciado L.D.A.Da S., gerando a apelação nº 0000083-34.2017.8.02.0084, distribuída à minha relatoria em 13.02.2017.
Não houve, naqueles autos de apelação, atribuição de efeito suspensivo, vindo a Defesa por meio deste expediente autônomo
requerer a suspensão da execução da sentença proferida na origem.
Despacho determinando a juntada destes autos ao processo principal de nº 0000083-34.2017.8.02.0084 (fls.31/32) .
Assim, considerando que o presente pedido já foi apreciado quando do julgamento da apelação nº 0000083-34.2017.8.02.0000, na
sessão de 16/08/2017, arquive-se.
Publique-se.
Maceió, 13 de dezembro de 2017
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DESPACHO
Trata-se de Habeas Corpus, sem pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas em favor de José
Fabiano da Silva, contra ato do Juiz de Direito da 16ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Maceió - AL (autos n.º 0001497-
19.2015.8.02.0058).
Considerando a ausência de pedido de liminar na inicial do presente writ, requisitem-se informações à autoridade coatora,
concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas, a fim de que, entre outras medidas, esclareça o atual estágio do processo. Anexadas
as informações, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 11 de dezembro de 2017
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Jhone Cassio da Silva Santos, para fazer cessar constrangimento ilegal atribuído
ao Juiz de Direito do Juizado de Violência Doméstica Contra a Mulher de Arapiraca nos autos nº 0706824-30.2017.8.02.0058.
A impetração afirma que o paciente foi preso em flagrante delito no dia 14/11/2017, sob a acusação do crime de lesão corporal no
âmbito da Lei Maria da Penha e o juízo impetrado decretou sua prisão preventiva para garantir a ordem pública.
A impetrante defende que o paciente tem o direito de responder o processo em liberdade provisória, bem como o decreto de prisão
preventiva é ausente de fundamentação idônea, uma vez que utilizou-se de fundamentação vaga, sem indicar elementos concretos a
demonstrar que a liberdade dos pacientes seria um risco à ordem pública, além do fato de a vítima ter se reconciliado com o acusado.
Com base nessas alegações, a impetrante pleiteia a concessão da ordem, liminarmente, para relaxar a prisão do paciente, expedindo-
se o alvará de soltura.
É o relatório.
Trata-se de habeas corpus que visa o relaxamento da prisão do paciente basicamente pelo argumento de que o decreto de prisão
preventiva não apresenta fundamentação idônea, bem como inexistem no caso os requisitos para a segregação cautelar do paciente.
Ao contrário do alegado na impetração, verifica-se que o decreto de prisão acostado às folhas 23/28 apresentou fundamentação
idônea para a segregação cautelar do acusado. Senão vejamos trechos do decisum:
A DD. Delegada de Polícia Maria Fernandes Porto comunicou a este Juízo a prisão em flagrante de JHONNE CÁSSIO DA SILVA
SANTOS, devidamente qualificado, acusado da prática do delito de lesão corporal (art. 129, do Código Penal, c/c Lei nº 11.340/2006)
contra a sua companheira, Maria Jaquielle dos Santos.
Foi condutor e primeira testemunha o policial militar ADRIANO ALESSANDRO MONTEIRO DA SILVA, qualificado e ouvido às folhas
02, que informou à autoridade policial que é comandante da Guarnição RP3, e que foi acionado via COPOM, para atender a uma
ocorrência de violência doméstica no Sítio Taquara.
Acrescentou que ao chegar ao local, depararam-se com a vítima visivelmente machucada, com marcas de sangue na roupa,
afirmando que havia sido espancada pelo marido.
Finalmente, asseverou que deu voz de prisão ao acusado e conduziu todos à Central de Policia para que fossem tomadas as devidas
providências.
A segunda testemunha, qualificada e ouvida às folhas 03, EVILLY DA SILVA ARAÚJO, confirmou o depoimento do condutor e
primeira testemunha, uma vez que faz parte da guarnição do mesmo e que acompanhou toda a operação policial.
A vítima, MARIA JAQUIELLE DOS SANTOS, foi qualificada e ouvida às folhas 04 e destacou que no dia do fato seu esposo chegou
em casa embriagado, oportunidade em que ela o indagou acerca do leite das filhas. Ato contínuo JHONNE começou a se descontrolar e
passou a espanca-la com socos e pontapés. Informou, finalmente, que já foi agredida fisicamente por JHONNE em outras oportunidades,
mas que nunca o denunciou por pena.
O conduzido, JHONNE CÁSSIO DA SILVA SANTOS, não teve condições de ser interrogado em razão da ingestão de bebida alcoólica
ou outra substância (fls. 06).
[]
No caso em tela, o fumus commissi delicti resta consubstanciado nos depoimentos acostados aos autos, sobretudo no depoimento
do condutor e primeira testemunha que afirmou ter encontrado a vítima visivelmente machucada, com a roupa suja de sague (fls. 02).
Por outro lado, o periculum libertatis, neste momento, encontra concretização nos autos. É que a vítima afirmou que esta não foi a
primeira vez que foi agredida fisicamente pelo seu marido (fls. 04), verificando a sua reincidência nesta prática delitiva.
Estamos diante de hipótese clara de necessidade de manutenção da prisão cautelar como forma de se assegurar a integridade
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física da vítima, assim como forma de se assegurar a ordem pública, dada a flagrante tendência à reiteração delitiva demonstrada nestes
autos.
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), relembre-se, aplicável à espécie, uma vez que a vítima é a própria companheira do acusado,
prevê a possibilidade de decretação de prisão preventiva para os réus que praticam violência doméstica em seu art. 20.
Desta forma, resta claro que, no caso em tela, neste momento, o jus libertatis não deve prevalecer sobre o jus puniendi. O acusado
não preenche os os requisitos exigidos em lei para auferir o benefício da liberdade provisória, não havendo outro
caminho senão a decretação de sua prisão preventiva.
Saliente-se, por oportuno, que entendo não ser o caso de aplicação de qualquer das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP,
pois nenhuma delas colocaria a vítima das agressões do Sr. JHONNE CÁSSIO DA SILVA SANTOS em segurança, ou a comunidade
arapiraquense, sobretudo diante da impossibilidade prática e real de fiscalização do cumprimento das mesmas.
Diante de todo o exposto, CONVERTO EM PRISÃO PREVENTIVA A PRISÃO DE JHONNE CÁSSIO DA SILVA SANTOS, o que faço
com espeque no art. 312 do CPP, como forma de assegurar a ordem pública, mantendo-se também a vítima em segurança.
Como se vê, o decreto de prisão é fundamentado nos elementos indiciários produzidos pela autoridade policial, especialmente os
depoimentos colhidos durante o auto de prisão em flagrante (da vítima e dos policiais), os quais dão conta que o paciente teria agredido
a vítima com socos e pontapés, bem como já teria a agredido em outras oportunidades, o que, a priori, é suficiente para a manutenção da
prisão com fulcro na garantia da ordem pública, devido a gravidade do crime.
Assim, nesta análise sumária, tais circunstâncias revelam-se suficientes para a manutenção do cárcere como garantia da ordem
pública, razão pela qual indefiro a liminar pleiteada, por não verificar fumaça do bom direito.
Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas. Anexadas as informações,
sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
DECISÃO
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Alysson Messias Nascimento da Silva, contra ato dos
Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital (autos n.º 0730986-66.2017.8.02.0001).
Narra-se que o paciente foi preso em flagrante no dia 28/11/2017, acusado do crime de porte ilegal de arma de fogo.
Explica-se que a autoridade policial arbitrou fiança no valor de R$ 37.480,00 (trinta e sete mil, quatrocentos e oitenta reais) em favor
de paciente, a qual foi reduzida pelo juízo de origem para meio salário mínimo.
Alega-se que o paciente não dispõe de recursos para pagar qualquer valor de fiança, ante seu estado pobreza e de sua família.
Com esses argumentos, pede a concessão liminar do Habeas Corpus para a dispensa do pagamento da fiança.
É o relatório.
Tendo a autoridade coatora dispensado espontaneamente o recolhimento do valor da fiança no dia 05/12/2017, terminou por deixar
de existir o único objeto deste Habeas Corpus. Assim sendo, nada resta a fazer no julgamento deste writ, senão declarar a perda do
pressuposto processual do interesse de agir, nos termos do art. 659 do CPP.
Diante do exposto, JULGO PREJUDICADO este Habeas Corpus.
Publique-se. Arquive-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
Des. Sebastião Costa Filho
Relator
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar impetrado em favor de Rosildo Silva do Nascimento em face de ato do Juízo de
Direito da 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri no processo nº 0700006-73.2016.8.02.0001.
Segundo a impetração, o paciente está sendo acusado pela prática de um homicídio ocorrido no dia 19/10/2015 no bairro do
Jacintinho, nesta Capital, o qual é investigado no Inquérito Policial 441/2015.
No presente writ o impetrante requer a revogação da prisão preventiva de Rosildo Santos do Nascimento, ora paciente, inclusive,
liminarmente, expedindo-se em seu favor o competente salvo conduto, garantindo-lhe o direito de subjetivo e constitucional de responder
ao processo em liberdade.
Aduz que não existem provas que assegurem a participação do paciente no crime, tendo apenas suposições. Informa que o único
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elemento indiciário é o depoimento da ex-namorada da vítima, a qual relata que ouviu dizer que o paciente participou do crime.
Alega que a prisão preventiva deve ser relaxada por excesso de prazo, ante a demora para o início da audiência de instrução e
julgamento, bem como pelo fato de ela ser desnecessária e desmotivada. Explica que o decreto de prisão apresentou fundamentação
inidônea, uma vez que não apontou de forma concreta como a liberdade do paciente colocaria em risco a ordem pública.
Defende-se, também, a ausência de justa causa para a prisão preventiva, uma vez que os elementos indiciários colhidos são frágeis,
uma vez que são por ouvir dizer.
É o breve relatório.
A concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade e desde que
presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na situação sob
exame.
Registre-se, de logo, que apesar de o pedido requerer apenas a revogação da prisão preventiva, com expedição de salvo conduto,
percebe-se que o impetrante requer: a) trancamento da ação penal por ausência de justa causa; b) revogação da prisão preventiva com
expedição de alvará de soltura, devido à ausência dos requisitos para a segregação cautelar e pelo excesso de prazo na formação da
culpa.
Na espécie, não obstante os argumentos expendidos na inicial, a prestação jurisdicional havida, na análise perfunctória que se faz
possível nessa fase do processo, não permite identificar as excepcionais hipóteses autorizadoras da liminar.
É que o pleito consistente no trancamento da Ação Penal demanda exame mais apurado, somente possível quando da análise
meritória do presente writ.
Isso porque é plenamente consabido que o trancamento da ação penal em Habeas Corpus é medida excepcionalíssima, que só pode
ser adotada quando for manifesta a falta de justa causa para seu processamento.
Da leitura da petição inicial, o próprio impetrante relata que existem depoimentos que apontam a participação do paciente no crime
pelo qual foi denunciado nos autos de origem, o que, a priori, viabiliza o processamento da ação penal.
Ora, se o depoimento é frágil, desprovido de valor probatório, tal alegação deverá ser discutida nos autos da ação penal de origem,
local onde serão produzidas as provas necessárias para a decisão de pronúncia ou despronúncia.
Nesse sentido é o precedente do Supremo Tribunal Federal:
Agravo Regimental em Habeas Corpus. 2. Alegação de ausência de justa causa por ausência de indícios suficientes de autoria e
materialidade do delito. 3. O agravo não atacou os fundamentos da decisão agravada, vez que o decreto de prisão preventiva explicitou
de modo individualizado a conduta do agravante. 4. Ademais, o decreto prisional está fundamentado em conformidade com os requisitos
do art. 312 do CPP. 5. A análise de comprovação de indícios de autoria e materialidade demandam exame de prova, não sendo o habeas
corpus, em princípio, via processual adequada para a discussão. Precedentes (cf. HC no 87.293-PE, 1a Turma, unânime, Rel. Min.
Eros Grau, DJ de 03.03.2006; HC no 84.278-SP, 2a Turma, unânime, de minha relatoria, DJ de 22.10.2004; e HC no 80.199-MT, Pleno,
unânime, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 24.08.2001). 6. Ausência de constrangimento ilegal. 7. Agravo desprovido
(STF - HC: 88806 RJ, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 06/06/2006, Segunda Turma, Data de Publicação: DJ
04-08-2006)
Anote-se, ademais, que, além do depoimento da ex-namorada da vítima que aponta a participação do acusado no crime em tela,
consta às folhas 33 denúncia anônima o apontando como um dos executores materiais da vítima.
No que tange ao pedido de revogação da prisão do paciente, verifica-se às folhas 344/345 que o magistrado de primeiro grau
manteve a segregação cautelar do acusado para a garantia da ordem pública, devido à gravidade e modus operandi do crime (homicídio
com vários disparos de arma de fogo), bem como pelo fato de o paciente responder a outros processos criminais, o que, a priori, é
suficiente para a manutenção da prisão com fulcro na garantia da ordem pública.
Em relação a alegação de excesso de prazo no curso da ação penal, anote-se que a impetrante não informou a data que o paciente
foi preso, razão pela qual entendo necessário aguardar as informações do juízo de primeiro grau.
Diante dessas considerações iniciais, não vislumbro conjunto probatório suficiente para a concessão liminar através do presente
remédio constitucional, fazendo-se necessária uma análise mais acurada das alegações deduzidas na inicial, sendo assim, em cognição
sumária, indefiro a liminar pleiteada.
Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas, a fim de que, entre outras
medidas, esclareça o atual estágio do processo. Anexadas as informações, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria Geral de
Justiça para que oferte seu Parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus impetrado em favor de Rosival Santos da Silva, para fazer cessar constrangimento ilegal atribuído ao
Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e Criminal da Comarca de Marechal Deodoro no processo nº 0700578-94.2016.8.02.0044.
A impetração afirma que o paciente se encontra preso desde 11 de julho de 2017, sob acusação de tentativa de homicídio qualificado
(art. 121, §2º, VI, c/c art. 14, II do CP), e teve sua prisão decretada para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.
Segundo a impetração, o paciente encontra-se preso há mais de 06 meses e não houve o início da instrução processual, ensejando,
assim, constrangimento ilegal por excesso de prazo.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 213
Com base nessas alegações, a impetrante pleiteia a concessão da ordem, liminarmente, para relaxar a prisão do paciente, expedindo-
se o alvará de soltura.
É o relatório.
Registre-se que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade
e desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na
situação sob exame.
Ademais, quando se alega constrangimento ilegal por excesso de prazo, tem esta Câmara Criminal entendido que é preciso cotejar
absolutamente todas as circunstâncias específicas do caso concreto em conjunto, a fim de verificar se a duração da prisão é ou não
desproporcional, notadamente à luz (a) da gravidade da acusação, (b) da prova indiciária até então colhida (c) da contribuição dos atores
do processo para seu avanço ou para seu atraso e (d) postura do judiciário.
A alegação de excesso de prazo na formação da culpa do paciente e condução da instrução processual demanda, em regra, exame
mais acurado, somente possível quando da análise meritória do writ.
Com isso, não vislumbro conjunto probatório suficiente para a concessão liminar através do presente remédio constitucional, fazendo-
se necessária uma análise mais acurada das particularidades inerentes ao fato supostamente criminoso de que tratam os autos, sendo
imprescindível a notificação da autoridade dita coatora para que possa prestar as informações pertinentes ao deslinde da questão.
Sendo assim, em cognição sumária, indefiro a liminar pleiteada, por não restarem presentes os requisitos à sua concessão, quais
sejam, a fumaça do bom direito e o perigo da demora.
Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas. Anexadas as informações,
sejam os autos remetidos à Douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Madson José dos Santos, reputando-se como ilegal ato
praticado pelo juízo de direito da 17ª Vara Criminal da Capital/AL nos autos tombados sob o nº 0726787-69.2015.8.02.0000.
Narra-se que o paciente foi preso em suposto estado de flagrância em, 13 de novembro de 2015, por, em tese, ter cometido a figura
típica de tráfico de drogas, sendo o auto de prisão em flagrante encaminhado ao douto Juízo da 15ª Vara Criminal da Capital.
Detalha que por conta de ter sido encaminhado de forma extemporânea ao douto juízo supracitado, em 18 de novembro de 2015,
este, corretamente, relaxou a prisão em flagrante do paciente, não entendendo pela necessidade de decretação da prisão preventiva,
nesse momento e sequer até a presente data (autos nº 0729423-08.2015.8.02.0001).
Em 15 de dezembro de 2015, após representação do Ministério Público, a autoridade coatora (Juiz de Direito da 17ª Vara Criminal da
Comarca da Capital), entendeu, pelo mesmo fato, por decretar a prisão preventiva do paciente, sob o argumento de que seria necessária
à garantia da ordem pública, sem, entretanto, ser expedido o mandado de prisão.
Destaca que somente em 5 de dezembro de 2017 a prisão do paciente foi decretada, quando este compareceu, espontaneamente,
a uma audiência.
Salienta que acaso o paciente fosse essa pessoa nociva à sociedade, que se buscou esquadrinhar, o mandado de prisão teria sido
expedido há muito tempo e não só quando do seu comparecimento ao juízo, 2 (dois) anos após, para além, acaso fosse essa pessoa
perigosa, não teria permanecido no mesmo domicílio por esse tempo todo.
Esclarece ainda que paciente responde apenas por esse processo em curso na autoridade coatora (0726787-69.2015.8.02.0001),
pelos autos 0729423-08.2015.8.02.0001 (15ª Vara Criminal da Capital pelo mesmo fato, havendo flagrante litispendência e sem decreto
prisional) e pelos autos 0720803-75.2013.8.02.0001 (15ª Vara Criminal da Capital - em grau de recurso, respondendo em liberdade).
Adiante, destacando a excepcionalidade da medida constritiva cautelar e o princípio constitucional da presunção de inocência.
Com base, linhas gerais, nesses argumentos, pede-se a concessão da presente ordem de Habeas Corpus, inclusive em sede
de liminar, a fim de que seja colocado em liberdade o paciente, mediante a expedição de alvará de soltura em seu favor, ainda que
substituída a sua prisão preventiva por outras medidas cautelares alternativas ao cárcere.
É o relatório.
É cediço que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade e
desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris.
Na espécie, a despeito dos argumentos trazidos pelos impetrantes, as circunstâncias flagranciais em que detido o agente reclamam
a constrição cautelar da sua liberdade, a bem da ordem pública, diante da gravidade concreta da conduta imputada, pelo menos até o
presente momento processual, não havendo como deferir o provimento liminar intentado.
É que, segundo destacado na decisão que decretou a prisão preventiva do paciente e dos demais acusados págs. 51/57, estes
foram encontrados na posse 40g (quarenta gramas) de crack, sendo distribuída em 70 (setenta) pedrinhas, 23g (vinte e três gramas)
de cocaína, dividida em 07 (sete) trouxinhas, 440g (quatrocentos e quarenta gramas) de maconha, sendo 32 (trinta e duas) bombinhas,
01 (um) tablete de maconha pesando 350g (trezentos e cinquenta gramas), diversos sacos plásticos utilizados para embalar drogas
e o valor de R$ 1.137,00 (mil cento e trinta e sete reais) proveniente da mercancia de drogas, consoante os Autos de Apresentação e
Apreensão (fls. 6 - 0729423-08.2015.8.02.0001 / fls. 31 - 0724756-76.2015.8.02.0001).
Essas circunstâncias indicam, pelo menos numa análise prefacial, inerente ao provimento liminar pleiteado, que, apesar de a
impetração sustentar que o paciente não oferece risco à garantia ordem pública, este parece se encontrar inserto na mercancia ilícita,
porquanto foram supostamente encontrados com ele entorpecentes de variadas espécies, que indicam, em tese, maior desenvoltura na
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traficância.
No entanto, diante das particularidades acima destacadas, quais sejam, a variedade da natureza das drogas apreendidas e as
interceptações telefônicas, mostra-se ao menos temerária a concessão do provimento liminar pleiteado, revelando-se necessária a
notificação da autoridade impetrada, para que esta possa trazer aos autos novos elementos do caso concreto.
Nada impede, contudo, que com a instrução do writ, isto é, com as informações vindouras do juízo impetrado e com o parecer
opinativo da Douta Procuradoria de Justiça, a ordem seja concedida.
De mais a mais, o que importa, para o presente momento, é que os elementos de informação até então colhidos dão conta de indícios
suficientes de autoria em desfavor do paciente, da prova da materialidade do fato criminoso, bem como da necessidade de manutenção
da sua custódia cautelar, a bem da ordem pública, pelo menos até o presente momento processual.
Aqui, por se tratar, de análise perfunctória, inerente ao provimento liminar pleiteado, é de se dizer que, repita-se, após as informações
da autoridade coatora, será possível melhor avaliar as circunstâncias que envolvem o presente caso, tal como avaliar se subsistem os
elementos que autorizem a manutenção do édito prisional contestado.
Com isso, não vislumbro conjunto probatório suficiente para a concessão liminar através do presente remédio constitucional, fazendo-
se necessária uma análise mais acurada das particularidades inerentes ao fato supostamente criminoso de que tratam os autos, sendo
imprescindível a notificação da autoridade dita coatora para que possa prestar as informações pertinentes ao deslinde da questão que
envolvem a prisão do acusado.
Sendo assim, em cognição sumária, indefiro a liminar pleiteada, por não restarem presentes os requisitos à sua concessão, quais
sejam, a fumaça do bom direito e o perigo da demora.
Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas. Anexadas as informações,
sejam os autos remetidos à Douta Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió/AL, 15 de dezembro de 2017.
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus impetrado por Raphael Rodrigues de Souza em favor de José Adilson Pereira contra ato do Juiz de
Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de Santana do Ipanema no processo nº 0000047-79.2017.8.02.0055.
Explica a impetração que o paciente foi condenado a pena de 01 ano e 08 meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicialmente
aberto, mais multa pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, tendo a pena corporal convertida em restritivas de
direitos consistentes em prestação de serviços comunitários e pagamento de prestação pecuniária.
Entretanto, o paciente não foi localizado através de ofício com aviso de recebimento e teve a prisão preventiva decretada e efetuada
em 13.11.2017.
Afirma que o AR negativo não foi juntado aos autos e que a medida constritiva fere o princípio da proporcionalidade.
Requer, inclusive liminarmente, o relaxamento da prisão cautelar.
É o breve relatório.
Compulsando os autos, verifica-se que o paciente foi absolvido da prática de um crime de roubo e condenado pelo delito previsto no
art. 14 da Lei nº 10.826/03 a pena de 01 ano e 08 meses de reclusão, além de 10 dias-multa no valor unitário mínimo.
A pena privativa de liberdade foi substituída por penas restritivas de direito definidas em audiência admonitória (fls. 18):
A pena restritiva de prestação de serviço à comunidade será cumprida pelo período de 12 meses, sendo quatro horas semanais,
preferencialmente às segundas-feiras no período matinal, na Associação dos Moradores da Comunidade Nossa Senhora de Fátima
(Bairro São Pedro). De tudo deverá prestar contas o (a) diretor (a) da Associação, devendo enviar relatório mensal circunstanciado que
deverá ser pago em 10 (dez) parcelas mensais e sucessivas, com vencimento no dia 30 e convertido para aquisição de cesta básica que
deverá ser entregue na mesma associação.
Registre-se que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade
e desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na
situação sob exame.
O que se sabe no caso em tela é que a autoridade impetrada promoveu a regressão cautelar do paciente em função de aparente
descumprimento de penas restritivas de direito, tendo decretado sua prisão preventiva uma vez que o paciente não foi localizado.
Sem dúvidas, o paciente deverá ser ouvido para explicar sua ausência e paradeiro. Entretanto, neste exame de cognição sumária,
não vislumbro conjunto probatório suficiente para a concessão liminar através do presente remédio constitucional, fazendo-se necessária
uma análise mais acurada das circunstâncias que envolvem o presente caso, sendo imprescindível a notificação da autoridade dita
coatora para que possa prestar as informações pertinentes ao deslinde da questão.
Sendo assim, em cognição sumária, indefiro a liminar pleiteada, por não restarem presentes os requisitos à sua concessão, quais
sejam, a fumaça do bom direito e o perigo da demora.
Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhes prazo de 72 (setenta e duas) horas. Anexadas as informações,
sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 215
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar impetrado por membros da Defensoria Pública do Estado de Alagoas em favor
de Janderson de Souza contra ato do Juiz de Direito do Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher no processo nº 0706724-
75.2017.8.02.0058.
Narra a impetração que o paciente foi preso em flagrante pela prática de crime de ameaça em 07.11.2017, tendo sido decretada sua
prisão preventiva a bem da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal.
Reclama de excesso de prazo e afirma que eventual condenação dificilmente acarretaria cumprimento de pena privativa de liberdade
em regime fechado.
Com esses argumentos, em suma, requer, inclusive liminarmente, a revogação da prisão preventiva.
É o relatório.
Registre-se que a concessão de liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de flagrante ilegalidade
e desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni juris, situações estas não demonstradas de forma inequívoca na
situação sob exame.
Este habeas corpus foi impetrado para obter a revogação da prisão preventiva imposta ao paciente, que responde pela prática de
ameaça situada no âmbito de violência doméstica.
No auto de prisão em flagrante, constam depoimentos de testemunhas que descrevem o paciente como portador de um ciúme
doentio em relação à vítima, a qual ameaçou matar, “chegando a pegar um paralelepípedo para jogar na vítima” (fls. 11).
A vítima, por sua vez, disse já ter sido agredida outras vezes, acrescentando que “sabe que o [acusado] tem coragem de fazer algo
de ruim com sua pessoa” (fls. 12).
Feitas essas considerações, a prisão preventiva do paciente parece necessária, até aqui, a bem da ordem pública e para proteger
a integridade física e psíquica da vítima, não se mostrando recomendável a sua soltura, dado o risco de reiterar a suposta conduta
delitiva.
Sendo assim, indefiro a liminar pleiteada, por não verificar fumaça do bom direito.
Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas para que preste os
esclarecimentos que julgar necessários.
Anexadas as informações, sejam os autos remetidos à Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte seu parecer.
Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se e cumpra-se.
À Secretaria, para as providências.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
Des. Sebastião Costa Filho
Relator
DESPACHO
Tendo em vista que o writ foi julgado prejudicado por decisão a fls. 64/66, arquivem-se os autos.
Cumpra-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 216
DESPACHO
Tendo em vista que as informações não foram prestadas nem mesmo após o prazo estabelecido, e a fim de não causar maior retardo
no trâmite da ação e prejuízo à parte impetrante, encaminhem-se os autos à Procuradoria-Geral de Justiça para emissão de parecer.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrente Leda Cristina dos Santos Gomes e Thaygor Manoel Martins da
Silva, como recorrido, o Ministério Público.
Réus pessoalmente intimados acerca da sentença às fls. 271, 278 e 281.
Mídia devidamente acostada aos autos às fls. 228.
Réus soltos, pois foi concedido o direito de apelarem em liberdade (fls. 250), bem como foram expedidos os alvarás de soltura às fls.
256/257.
Tendo em vista que o membro da Defensoria Pública que atuou no feito em primeiro grau deixou de apresentar as razões recursais,
conforme págs. 286/289, abra-se vista dos autos aos Defensores Públicos atuantes perante esta Corte.
Em seguida, intime-se o Ministério Público de primeiro grau para que apresente suas contrarrazões.
Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 15 de dezembro de 2017
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrente Vagner Pereira Silva e, como recorrido, o Ministério Público.
Réu presente na sessão do júri às fls. 321, e ciente da sentença, conforme termo de leitura às fls. 338 e assinatura às fls. 343.
Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fls. 359/373 e 378/380.
Mídia devidamente acostada aos autos às fls. 158, 201 e 348.
Réu solto, pois foi concedido o direito de recorrer em liberdade (fls. 290), bem como alvará expedido às fls. 344.
Assim, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 15 de dezembro de 2017
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 217
DESPACHO
Trata-se de Recurso em Sentido Estrito, em que figuram como recorrente Cícero Santos Justino e João Justino Tigre e, como
recorrido, o Ministério Público.
Mídia presente nos autos às fls. 237/238.
Réus pessoalmente intimados acerca da decisão de pronúncia às fls. 318, 320, 329 e 335.
Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fls. 3/9 e 12/17 da pasta de dependentes.
Réus soltos, pois foi concedido o direito de recorrerem em liberdade às fls. 280.
Juízo de retratação exarado às fls. 18/20 da pasta de dependentes.
Assim, abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça Criminal, para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 12 de dezembro de 2017
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrente Marcelo Francisco de Melo e, como recorrido, o Ministério
Público.
Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fls. 544/586 e 588/591
Declarações reduzidas a termo às fls. 174/181, 227/230, 427/429 e 435/437.
Extinta a punibilidade do réu Fábio Silva dos Santos às fls. 397/398 em razão do seu óbito (fls. 542).
Concedido o direito de recorrer em liberdade (fls. 530) conforme atesta a certidão de fls. 543, porém consta às fls. 594/595 que o
apelante encontra-se preso no presídio de Igarassu-PE por outro processo.
Verifica-se que foi expedida carta precatória às fls. 534 com o intuito de intimar o apelante acerca da sentença, no entanto não foi
feita a devolução, e assim foi o réu intimado por edital às fls. 682/686. Desse modo, cobre-se a devolução da carta precatória às fls 534.
Ademais, providencie a remessa de cópia da mídia às fls. 477 (interrogatório do réu Marcelo Francisco de Melo) referente ao
processo em vértice. Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo, enviando-
lhe a solicitada cópia da mídia referente ao processo em vértice, a qual deverá ser remetida a este gabinete quando do oferecimento do
parecer da Procuradoria.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 13 de dezembro de 2017
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrente Mickael Schummaker da Silva Lins e, como recorrido, o Ministério
Público.
Réu pessoalmente intimado acerca da sentença às fls. 127/128. (Réu solto)
Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fls. 120/125 e 144/146.
Mídia devidamente acostada aos autos às fls. 87.
Assim, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 12 de dezembro de 2017
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 218
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrente Rafaela Pereira dos Santos e, como recorrido, o Ministério
Público.
Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fls. 208/214 e 222/224.
Mídia devidamente acostada aos autos às fls. 134 e 164.
Ré solta, pois a pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, bem como concedido o direito de apelar
em liberdade (fls. 193/194).
Cobre-se a devolução da carta precatória expedida (fls. 196) com o intuito de intimar a ré acerca da sentença.
Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 12 de dezembro de 2017
DESPACHO
Trata-se de Recurso de Apelação em que figuram como recorrente Anderson da Silva Sampaio e, como recorrido, o Ministério
Público.
Réu presente na sessão do júri conforme às fls. 428, e ciente da sentença, a qual foi prolatada em plenário às fls. 439, corroborado
com a assinatura às fls. 446.
Mídia do júri devidamente acostada aos autos às fls. 447.
Interrogatório do réu reduzido a termo às fls. 310/312.
Réu preso, pois foi negado o direito de recorrer em liberdade, bem como determinado a expedição do mandado de prisão (fls.
452/453).
Guia de Recolhimento Provisória expedida às fls. 456.
Tendo em vista que o recorrente manifestou o interesse em arrazoar seu recurso perante esta superior instância, consoante se extrai
da ata do júri às fls. 446, proceda-se à intimação da defesa do ora apelante para que apresente as razões do Recurso de Apelação e, em
seguida, intime-se o Ministério Público de primeiro grau para que apresente suas contrarrazões.
Em seguida, providencie a Câmara Criminal a remessa de cópia da mídia às fls. 198 e 233 referente à oitiva das testemunhas Maria
Luciene da Silva e Danilo Rodrigues da Silva (aviso de recebimento às págs. 457 informando a remessa de mídia à este Tribunal).
Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo, enviando-lhe a solicitada
cópia da mídia referente ao processo em vértice, a qual deverá ser remetida a este gabinete quando do oferecimento do parecer da
Procuradoria.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 13 de dezembro de 2017
DESPACHO
Tendo em vista que a Procuradoria Geral de Justiça na petição de fls. 554, informou que não conseguiu ter acesso as razões e
contrarrazões do recurso para elaboração do parecer, solucione-se o referido problema e, após, abra-se vista novamente dos autos a
Procuradoria Geral de Justiça Criminal para que elabore o parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 13 de dezembro de 2017
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 219
Relator
DESPACHO
Trata-se de Embargos de Declaração, em que figuram como Embargante Carlos Henrique Silva dos Santos e, como Embargado, o
Ministério Público.
Intime-se o embargado para que apresente suas contrarrazões.
Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 13 de dezembro de 2017
DESPACHO
Trata-se de Habeas Corpus, sem pedido de liminar, impetrado por membro da Defensoria Pública do Estado de Alagoas em favor de
Alex Luiz dos Santos Silva, em que se reputa como ilegal ato praticado pelo juízo de direito da 8ª Vara Criminal da Capital nos autos nº
0710586-36.2014.8.02.0001.
Considerando a ausência de pedido de liminar na inicial do presente writ, requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-
lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas, a fim de que, entre outras medidas, esclareça o atual estágio do processo, sobretudo no que diz
respeito à necessidade de manutenção do édito prisional ora contestado. Anexadas as informações, sejam os autos remetidos à douta
Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Publique-se e cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de Habeas Corpus, sem pedido de liminar, impetrado por membro da Defensoria Pública do Estado de Alagoas em favor de
Vitor Hugo da Silva, em que se reputa como ilegal ato praticado pelo juízo de direito da Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Criminal/Inf. e
Juventude de Marechal Deodoro/AL nos autos nº 0700163-39.2016.8.02.0068.
Considerando a ausência de pedido de liminar na inicial do presente writ, requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-
lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas, a fim de que, entre outras medidas, esclareça o atual estágio do processo, sobretudo no que diz
respeito à necessidade de manutenção do édito prisional ora contestado. Anexadas as informações, sejam os autos remetidos à douta
Procuradoria Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 220
Publique-se e cumpra-se.
DESPACHO
DESPACHO
Intime-se os advogados constituídos nos autos, dando-lhes ciência da revogação feita pelo réu Juliano Victor de Oliveira às fls. 357,
a qual extinguiu os poderes conferidos aos causídicos.
Após, dê-se prosseguimento ao Recurso Especial interposto às págs. 359/365.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 12 de dezembro de 2017
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 221
1. Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de concessão de medida cautelar, por meio da qual o Ministério
Público do Estado de Alagoas aponta a existência de vícios de inconstitucionalidade nos artigos 4º, §§ 1º e 2º, e 11 da Portaria n.
196/2006-GDG, e da Cláusula Terceira do Primeiro Termo Aditivo ao Contrato n. SC-058/2006, por violação ao art. 166, I e III, ‘a’ e ‘b’ da
Constituição do Estado de Alagoas, princípios da legalidade e anterioridade tributária (fls. 1-14).
2. Juntou documentos de fls. 15-214.
3. O anterior relator determinou a notificação do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas - DETRAN/AL (fl.215), e antes da
manifestação do aludido órgão, o Ministério público aditou a inicial, incluindo no objeto da ação a Portaria nº 1026/2011-GDP, arts. 5º, §§
1º e 2º, e 11, juntando cópia da referida portaria e, por consequência, requereu a exclusão da Portaria nº 196/1996-GDG, artigos 4º, §§ 1º
e 2º, e 11 (fls. 219-226).
4. O pedido de aditamento foi deferido às fls. 228-229, momento em que o relator reiterou a determinação de notificação do DETRAN,
que, embora devidamente notificado, deixou transcorrer o prazo sem manifestação, conforme certidões às fls. 231-234. Posteriormente,
manifestou-se nos autos, às fls. 236-242, juntando documentos às fls. 243-285.
5. Às fls. 288-293, a FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos Ltda, postula pela sua
admissão na qualidade de assistente litisconsorcial, juntando documentos de fls. 294-372.
6. O então relator considerou intempestiva a manifestação do DETRAN e, em razão da conexão da matéria com os objetos dos
recursos n. 2012.005306-0, n. 2012.006054-6, n. 2012.006475-7 e outros, determinou a remessa dos autos à DAAJUC, com o fim de
que os autos fossem a mim encaminhados (fls. 375-378).
7. Às fls. 380-381, determinei a notificação do DETRAN/AL para que colacionasse cópias das Portarias citadas, bem como de
quaisquer outros atos normativos atinentes ao serviço público apontado, editadas a partir da Portaria n. 196/2006, o que também foi
realizado fora do prazo fixado, às fls. 396-405. Ademais, o órgão de trânsito apenas apresentou cópia da Portaria n. 708/2011, sabidamente
revogada pela Portaria n. 1026/2011, publicada em 20 de dezembro de 2011.
8. Em seguida, o Ministério Público, à fl. 407, requereu a evolução da marcha processual.
É o relatório. Decido.
9. De início, debruço-me acerca do pedido liminar de concessão de tutela antecipada, objetivando a suspensão imediata da eficácia
da Portaria nº 1026/2011-GDP, arts. 5º, §§ 1º e 2º, e 11.
10. Nesse passo, convém assentar que a Lei Federal nº 9.868/1999 encarta as disposições sobre o processo e julgamento da ação
direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal, motivo pelo qual seus
parâmetros normativos se aplicam ao processamento do controle de constitucionalidade no âmbito dos tribunais estaduais.
11. Ao tratar do pedido de medida cautelar em ADI, a referida lei dispõe, no artigo 10, in verbis:
Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros
do Tribunal, observado o disposto no art. 22, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo
impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
§ 1º O relator, julgando indispensável, ouvirá o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da República, no prazo de três dias.
§ 2º No julgamento do pedido de medida cautelar, será facultada sustentação oral aos representantes judiciais do requerente e das
autoridades ou órgãos responsáveis pela expedição do ato, na forma estabelecida no Regimento do Tribunal.
§ 3º Em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades
das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
12. Como se depreende do caput do artigo citado, a regra é a de que a medida cautelar seja concedida por decisão da maioria
absoluta dos membros do Tribunal, salvo no período de recesso, quando, em decorrência da suspensão do expediente forense, pode ser
apreciada pela Presidência, em regime de plantão conforme lhe faculta o artigo 52, inciso II, alínea i, do Regimento Interno do TJAL ou
pelo Tribunal Pleno em sessão extraordinária convocada especificamente para esse fim.
13. Em síntese, portanto, não há disposição normativa expressa que autorize a concessão de medida cautelar, monocraticamente,
pelo relator da ação de controle de constitucionalidade, ainda menos fora do período de recesso forense e sem que as autoridades
responsáveis pelo ato impugnado prestem as informações necessárias.
14. Há de se ponderar, no entanto, que o presente caso tem contornos sociais, econômicos, políticos e jurídicos relevantíssimos,
na medida em que diz respeito à formalização do registro de propriedade fiduciária de veículos, serviço público, que, em tese, seria de
exclusividade do DETRAN, transferidos a empresa privada que é remunerada por cobrança de tarifas aos consumidores alagoanos do
serviço.
15. Deve-se considerar igualmente que os efeitos do julgamento deste caso potencialmente podem repercutir sobre o erário estadual,
razões que justificam a importância de prévio pronunciamento das autoridades envolvidas, nomeadamente indicada na inicial.
16. Além da indiscutível relevância deste caso e da necessidade de se resguardar a segurança jurídica na relação entre as partes
envolvidas, bem como em virtude da existência do pedido de medida cautelar que enseja pronta apreciação, é preciso compatibilizar
a tramitação em rito célere desta ação com a oitiva das partes interessadas, razões que me levam a aplicar ao caso, com as devidas
adaptações, o procedimento abreviado previsto no artigo 12 da Lei Federal nº 9.868/1999, que diz:
Art. 12. Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem
social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da
União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que
terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.
17. Face ao exposto, e considerando que o DETRAN já teve a oportunidade de se manifestar sobre a matéria, por duas vezes,
determino as seguintes diligências:
(a) Notifique-se o Estado de Alagoas, na pessoa do Procurador-Geral do Estado de Alagoas, bem como o Presidente da Mesa
Legislativa do Estado de Alagoas, na pessoa do Procurador da Assembleia Legislativa, para que prestem informações no prazo simples
de (10) dez dias corridos, contados a partir do ato de notificação.
(b) A teor da previsão inserta no art. 10, do CPC, intime-se FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de
Documentos Ltda (fls. 288-293), para se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, sobre a vedação expressa de intervenção de terceiros
neste tipo de processo (processo de modelo objetivo), conforme art. 7º da Lei nº 9.868/1999 e jurisprudência sedimentada do Supremo
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 222
Tribunal Federal, a exemplo da ADI 2994 ED, da Relatoria da Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 31/05/2006, DJ 04-08-
2006 PP-00025 EMENT VOL-02240-01 PP-00136 LEXSTF v. 28, n. 333, 2006, p. 43-48 e ADI nº 3.615-ED/PB, cuja relatoria coube a
Ministra Cármen Lúcia, DJe de 25/4/08.
18. Transcorrido o prazo acima, e havendo manifestação, intime-se o autor da ação, para pronunciar-se.
19. Após, devolvam-me os autos conclusos.
Maceió, 15 de dezembro 2017
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.
Compulsando os autos, verifico que o Estado de Alagoas não foi intimado para apresentar contrarrazões à apelação. Intime-se,
portanto, o ente público mencionado para tanto.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.
1. Cuida-se de apelação cível interposta pelo Estado de Alagoas em face de sentença proferida pelo juízo da 16ª Vara Cível da
Capital, em que julgados procedentes os pedidos deduzidos em ação ordinária ajuizada por José Bernardo de Carvalho Neto em face
do apelante, com a finalidade de anular ato administrativo pelo qual foi demitido do cargo público que ocupava na Administração Pública
Estadual, ao argumento de que o processo administrativo que precedeu o ato referido eivou-se de nulidades insanáveis.
2. O juízo de piso julgou procedente a ação, remetendo aos fundamentos de sentença anterior, de lavra da mesma magistrada
sentenciante (proferida no processo nº 0070654-37.2007.8.02.0001), que, em relação ao servidor Eduardo Rodrigues Amaral, também
demitido através do mesmo processo administrativo, houvera declarado nulos os atos posteriores à instauração do PAD através da
Portaria 173/99-GD (p. 494 dos autos), porque esta teria sido expedida por autoridade incompetente.
3. O mesmo fundamento, como se extrai da leitura da sentença às páginas 1641-1648, foi utilizado no presente caso. Note-se
que o próprio autor suscitou uma série de nulidades formais no processo administrativo disciplinar em questão, remetendo, inclusive,
expressamente, em sua inicial, aos fundamentos elencados na sentença proferida no processo 0070654-37.2007.8.02.0001, uma vez
que esta conheceu de supostos vícios formais daquele PAD na ação ajuizada por servidor também sancionado com lastro no mesmo
processo administrativo.
4. Considerando, entretanto, que a declaração das nulidades arguidas em ambas ações, dentre as quais destacam-se desrespeito a
decisão judicial anterior, instauração por autoridade incompetente, cerceamento de defesa em razão de instrução incorreta, aproveitaria
aos autores de ambas ações, está-se diante de típico caso de conexão, em razão da identidade da causa de pedir, ex vi dos arts. 103 do
CPC 73 e 55 do CPC atual.
5. Nessa perspectiva, considerando que o processo 0070654-37.2007.8.02.0001 encontra-se em fase recursal e foi distribuído a
outra relatoria muito antes da remessa do presente processo 0033999-95.2009.8.02.0001, aplica-se à espécie o art. 98 do Regimento
Interno desta Corte, o qual dispõe:
Art. 98. Distribuído ou redistribuído o feito a determinado Desembargador, ficará automaticamente firmada sua prevenção para todos
os recursos e incidentes subsequentes, inclusive para os processos acessórios, ajuizados ou interpostos no mesmo processo ou em
processo conexo.
§ 1º. Se o relator deixar o Tribunal ou se transferir de órgão fracionário, bem como se assumir a Presidência ou a Corregedoria, a
prevenção permanece no órgão julgador originário, cabendo a distribuição ao seu sucessor, observadas as regras de conexão.
§ 2º. Para fins de definição da prevenção nas hipóteses de conexão previstas no parágrafo anterior, deve ser considerada a data da
distribuição do feito para o julgador sucedido.
§ 3º. A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá ser arguida por qualquer das partes ou pelo Ministério Público, até o início
do julgamento.
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§ 4º. Prevalece o disposto neste artigo, ainda que a ação, o recurso ou algum de seus incidentes tenha sido submetida ao julgamento
do Plenário.
6. Logo, percebe-se que encontra-se prevento para relatar o presente feito o eminente Desembargador Klever Rêgo Loureiro, que,
sucedendo o Desembargador Paulo Barros da Silva Lima, conduz o processo conexo 0070654-37.2007.8.02.0001, o qual ingressou
primeiramente na instância recursal.
7. Em face do exposto, redistribua-se o feito, em razão da prevenção, ao Desembargador Klever Rêgo Loureiro.
8. Publique-se. Remessa dos autos à Secretaria para cumprimento.
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.
1. Considerando o requerimento e os documentos apresentados pela parte ré, às fls. 315-322, e o fato de que a autora, nesta ação
rescisória visando rescindir sentença proferida na ação de despejo por falta de pagamento c/c cobrança (0720146-65.2015.8.02.000),
milita sob o pálio da Justiça Gratuita, benefício deferido na decisão às fls. 167-170, com base na declaração de insuficiência de recursos
feita na inicial, determino:
2. Intimem-se a autora para, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, se pronunciar sobre os aludidos documentos, determinação que
se justifica na primazia do contraditório e, conforme prevê o art. 10 do CPC.
3. Cumpra-se. Publique-se.
Maceió, 14 de dezembro de 2017
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DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.
1. Considerando que possuo relações negociais com uma das partes do presente agravo de instrumento o agravante JOSÉ
FRAGOSO CAVALCANTI -, averbo-me suspeito para atuar no presente processo, a teor do disposto o art. 145 do CPC.
2. Em razão disso, DETERMINO a remessa dos autos à distribuição para que seja redistribuído.
Publique-se. Cumpra-se.
DESPACHO
Tendo em vista que não há pedido de liminar no presente habeas corpus, bem como não ter restado evidenciada qualquer outra
forma de constrangimento ilegal que respalde a concessão da ordem ex officio, vez que respeitadas todas as formalidades legais quando
da prisão do paciente, determino a expedição de ofício para que a autoridade apontada como coatora preste as informações, no prazo
de 72 (setenta e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem
ser enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente ao Gabinete do Relator, a fim de evitar incongruências em eventual
certidão expedida por aquele Órgão.
Constatada a certificação de decurso do prazo sem a oferta de informações pela autoridade apontada coatora, apesar de devidamente
provocada, isso não inviabiliza o conhecimento acerca dos fatos alegados no habeas corpus, uma vez que é plenamente possível a
emissão de parecer por parte da Procuradoria Geral de Justiça através de acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.
Assim, no intuito de primar pelo princípio da celeridade processual, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como
coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Publique-se e Cumpra-se.
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DESPACHO
Tendo em vista que não há pedido de liminar no presente habeas corpus, bem como não ter restado evidenciada qualquer outra
forma de constrangimento ilegal que respalde a concessão da ordem ex officio, vez que respeitadas todas as formalidades legais quando
da prisão do paciente, determino a expedição de ofício para que a autoridade apontada como coatora preste as informações, no prazo
de 72 (setenta e duas) horas.
Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem
ser enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente ao Gabinete do Relator, a fim de evitar incongruências em eventual
certidão expedida por aquele Órgão.
Constatada a certificação de decurso do prazo sem a oferta de informações pela autoridade apontada coatora, apesar de devidamente
provocada, isso não inviabiliza o conhecimento acerca dos fatos alegados no habeas corpus, uma vez que é plenamente possível a
emissão de parecer por parte da Procuradoria Geral de Justiça através de acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.
Assim, no intuito de primar pelo princípio da celeridade processual, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como
coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Publique-se e Cumpra-se.
DESPACHO
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, tombado sob o nº 0800252-06.2017.8.02.9002, impetrado por Sílvio Márcio Leão
Rego de Arruda e Juliana Marques Modesto, em favor de João Victor Quirino da Silva, tendo como autoridade coatora o Juiz de Direito
da 15ª Vara Criminal da Comarca da Capital.
Diante do indeferimento do pedido de liminar, em sede de plantão judiciário, o Des. Celyrio Adamastor Tenório Accioly, notificando a
autoridade apontada como coatora para prestar esclarecimentos e posteriormente remessa à PGJ.
Ocorre que as diligências determinadas por aquele Relator não foram cumpridas a contento, nesse sentido, reitero a notificação ao
magistrado a quo, para prestar as informações que entender necessárias, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.
Publique-se e Cumpra-se.
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DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, tombado sob o n.º 0805445-42.2017.8.02.0000, impetrado pela Defensoria
Pública do Estado de Alagoas, em favor de Luiz Henrique Palmeira Silva, tendo como impetrado o Juízo da 5ª Vara da Criminal da
Comarca de Arapiraca, nos autos de nº 0700543-25.2017.8.02.0069.
Consta dos autos que o paciente foi preso em flagrante no dia 10/12/17, em razão da suposta prática do crime previsto no art. 180 do
Código Penal, que trata do delito de receptação.
Alegou que a decisão seria merecedora de reparos, porquanto a autoridade apontada como coatora não teria indicado a presença
dos requisitos necessários para a decretação da sua prisão preventiva, tampouco se utilizado de fundamentos concretos existentes nos
autos, não se baseando em algum fato específico que indicasse o risco que a sua liberdade traria à ordem púbica.
Seguiu afirmando que o paciente seria primário, possuiria bons antecedentes e residência fixa e ainda, que por se tratar de delito
com pena em abstrato não superior a 04 (quatro) anos a segregação provisória não seria a medida adequada, devendo ser aplicada a
regra do art. 313 do Código de Processo Penal.
Posto isto, requereu a concessão da ordem, em sede de liminar, com a consequente expedição do alvará de soltura e, no mérito, a
confirmação.
É o relatório, no essencial.
Decido.
A irresignação do impetrante cinge-se na alegação de que o paciente vem sofrendo constrangimento ilegal em razão da ausência
de fundamentação da decisão que decretou a sua prisão preventiva, bem como, arguindo que os elementos indicados não são
suficientemente aptos a justificar aplicação da medida, ressaltando, ainda, que o acusado seria possuidor de predicados pessoais
(primariedade, residência fixa, trabalho).
Pois bem. Primeiramente, cabe anotar que atributos subjetivos do paciente não são aptos, por si sós, a impedir o cárcere cautelar,
quando presentes os requisitos para a sua decretação. Nesse sentido, veja-se:
Em outras palavras, é possível pontuar que condições subjetivas favoráveis não impedem o cárcere cautelar, quando vislumbrada a
presença dos requisitos legais para a sua decretação, cujo exame passo a realizar no caso concreto.
A decisão que determinou a permanência do paciente em recolhimento cautelar, juntada às fls. 23/25, apontou a presença de indícios
suficientes de autoria e da materialidade, a primeira face aos testemunhos colhidos nas fls. 11 e 14, e a segunda, face ao auto de
apresentação e apreensão na fl. 12, sendo a prisão preventiva medida necessária para garantir a ordem pública. Vejamos trecho da
decisão.
[...] Colhe-se do Auto de Prisão em Flagrante que o autuado fora detido em estado de flagrância, por transgressão à norma descrita
no artigo 180, da Lei 2.848/40 do Código Penal.
A prisão foi efetuada pelo condutor e 1ª testemunha Claudemir Rodrigues Celestino, tendo como segunda testemunha José Alexandre
da Silva, ouvidos no respectivo Auto, respeitada a sequência legal, estando o instrumento devidamente assinado por todos. O autuado
fora interrogado.
Constam no instrumento o Termo de Apresentação e Apreensão, a Nota dos Direitos e Garantias Constitucionais dos autuados, suas
Notas de Culpa, Requisição de Exame de Corpo de Delito e comunicações e laudo de constatação.
O artigo 312 do referido diploma legal elenca o que a Doutrina trata por fumus boni iuris e periculum libertatis. O primeiro
consubstancia-se na prova da materialidade e indícios de autoria do crime, o segundo nos riscos representados pela liberdade do
acusado à ordem pública ou econômica, à aplicação da lei penal ou à conveniência da instrução criminal. [...].
(Grifos aditados)
Além disso, em leitura do inquérito policial de fls. 08/22, verifica-se que o paciente tentou foragir da guarnição da Polícia Militar ao
avistá-los, demonstrando sua intenção em fugir do distrito de culpa.
Portanto, os indicativos de que o paciente pretendia furtar-se do local do delito é suficiente para visualizar a necessidade de garantir
a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Por fim, ao menos nesse momento processual, verifico que há necessidade da segregação, não enxergando a existência de
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medidas cautelares diversas que sejam adequadas e suficientes para impedir que o paciente volte a delinquir e não coloque em risco a
sociedade.
Cientifique-se ao Juízo impetrado sobre o inteiro teor da presente decisão, solicitando-lhe informações, com urgência, a serem
prestadas no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as quais deverão ser direcionadas à Secretaria da Câmara Criminal desta Corte.
Decorrido o mencionado prazo com ou sem a oferta de informações, conceda-se vista à Procuradoria Geral de Justiça, a fim de
que emita parecer, devendo ser pontuado, à luz do princípio da celeridade processual, que a ausência de informações da autoridade
coatora não inviabiliza o conhecimento, por parte do órgão ministerial, dos fatos relacionados ao presente habeas corpus, uma vez que é
plenamente possível visualizar o inteiro teor processual através do acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.
Assim, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral
de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.
Publique-se e Cumpra-se.
DECISÃO
Trata-se de pedido liminar nos autos da apelação criminal tombada sob o n.º 0700635-33.2016.8.02.0038, interposta por Erisvaldo
da Silva, em desfavor de sentença proferida pelo juiz de direito da Comarca de Teotônio Vilela.
Relatou o apelante que lhe foi negado o direito de recorrer em liberdade, o que entende equivocado, haja vista que o fundamento
utilizado fora para garantia da aplicação da lei penal e da ordem pública, o que se trata de mera suposição do julgador para manutenção
da sua prisão ilegal, mormente pelo fato de ser primário, possuir residência fixa e ocupação lícita.
Em combate aos argumentos do magistrado singular, afirmou que não restou evidenciado o prejuízo à ordem pública que demandaria
ao exercer seu direito de recorrer em liberdade. Em sentido contrário, alegou que o referido prejuízo restaria configurado para si em
caso de futura prova de sua inocência, já que jamais será bem visto pela sua comunidade, podendo ainda vir a ser vítima de injustiças e
preconceitos.
Ademais, suscitou que as supostas provas que embasaram seu édito condenatório seriam superficiais, não tendo sido comprovada a
sua conduta ilícita no caso concreto, sendo plenamente justificável e razoável a concessão do seu direito de recorrer em liberdade, razão
pela qual requestou a concessão liminar no sentido de recorrer em liberdade.
Decido.
O caso em debate trata do pedido do apelante em recorrer em liberdade, por entender restar carente de fundamentação plausível a
sua prisão preventiva e por possuir condições favoráveis.
Pois bem. Não obstante inexistir previsão legal expressa em nosso ordenamento jurídico para conferir, mediante liminar e em sede
de apelação criminal, o direito de recorrer em liberdade ao condenado, verifico que o caso em tela, ainda que passível de apreciação, não
tem como subsistir.
Inicialmente colaciono o entendimento jurisprudencial que indica não ser recomendável tratar da pretensão em questão no bojo do
recurso apelatório interposto, pelo que destaco julgado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais:
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Cumpre consignar que, ainda assim, no caso concreto é incabível a concessão do mencionado remédio constitucional de ofício, uma
vez que, conforme fundamentado pelo magistrado prolator da sentença, a manutenção do decreto segregatório é necessária tanto para
garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, conforme trecho que passo a transcrever, conforme fls. 267/276:
[...] Quanto à prisão preventiva e ao pedido de liberdade provisória, verifico que as circunstâncias que ensejaram a sua decretação
permanecem hígidas, agora corroboradas por um juízo exauriente. Certo é que a periculosidade do acusado, ora condenado e que
responde por outro feito atinente à prática do mesmo crime, apontam para a reiteração delitiva, pelo que impende a manutenção do
ergástulo cautelar para o resguardo da ordem pública. Assim, mantenho a prisão preventiva, não vislumbrando a aplicação de medidas
cautelares diversas da prisão.
(Grifos aditados)
A bem da verdade, não obstante as largas argumentações do apelante, inclusive invocando seus predicados pessoais, deve-se
analisar tanto a gravidade do crime aqui apurado, de estupro consumado, quanto pelo fato de que este ainda responde pela prática do
mesmo crime em processo diverso, como bem pontuado pelo magistrado singular.
Diante do exposto, entendo pela manutenção da sentença neste aspecto por vislumbrar a presença dos requisitos autorizativos da
manutenção da prisão preventiva do recorrente, até porque fora fixado o regime fechado de cumprimento de pena, bem como pelo fato de
que a garantia da ordem pública resta evidenciada pela possibilidade de o apelante voltar a delinquir, devendo-se considerar a gravidade
do crime de estupro, bem como o da aplicação da lei penal.
Como é do conhecimento, não há falar em constrangimento ilegal pela negativa do direito de recorrer em liberdade se é demonstrada
a necessidade da manutenção da medida extrema ante a presença de seus requisitos ensejadores, considerando ainda o fato de que o
recorrente não fora agraciado com a liberdade provisória durante todo o curso do processo, o que corrobora com mais contundência a
presença dos requisitos da sua segregação provisória neste instante processual, em que o magistrado singular, após analisar todas as
provas produzidas, condenou-o à pena de 07 (sete) anos de reclusão e 140 (cento e quarenta) dias-multa.
Assim, deixo de acolher o presente pedido, visto que presentes os pressupostos legais para a manutenção da prisão preventiva do
recorrente, razão pela qual não vislumbro prosperar o pedido liminar.
Diante do exposto, indefiro o pedido liminar formulado pelo recorrente e mantenho sua custódia preventiva.
Publique. Intime-se.
À Secretaria, para as providências. Após, voltem-me os autos conclusos para deliberação final acerca do presente recurso
apelatório.
Cumpra-se.
O Procurador Geral do Poder Judiciário Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou ao
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INDENIZAÇÃO DE FÉRIAS
Processo Administrativo nº 2017.2713 - JOSÉ ANIZIO LOPES PEREIRA
Cuida-se de requerimento formulado por José Anizio Lopes Pereira, assessor de segurança ASPJ-2, pelo qual requer a conversão
em pecúnia de 03 períodos de férias. Relata em síntese que o requerente, ainda não gozou férias relativas aos exercícios 2013/2014,
2014/2015 e 2015/2016. Assim, com fundamento na Resolução 24/2010, no Ato Normativo 06/2012 e em jurisprudência do STJ,
considerando-se a impossibilidade de acúmulo de mais de dois períodos de férias, requer a indenização relativa às férias dos exercícios
acima expostos.
Através do Ato nº 234 de 04/07/2012, publicado em 05/07/2012, foi nomeado para exercer o cargo, em comissão, de Assessor
de Segurança, ASPJ-2, do Gabinete do Des. Klever Rêgo Loureiro, na mesma data tomou posse. As Férias referentes aos períodos
aquisitivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016 estavam designadas para os períodos de: 02/07 a 31/07/2014, 01/07 a 30/07/2015 e
04/07 a 02/08/2016, respectivamente; e não consta processo de transferência ou suspensão destas férias.
Entretanto, à fl. 5, consta declaração subscrita pelo Exmo. Sr. Desembargador Klever Rêgo Loureiro, asseverando que o requerente
não usufruiu das férias relativas aos períodos 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016, por imperiosa necessidade do serviço e que não
dispunha em seu Gabinete de servidor que pudesse realizar a substituição do requerente em seu período de férias.
De início, tem-se que as férias dos servidores do TJAL estão atualmente regulamentadas pela Resolução 28/2016, que, em seu art.
7º, dispõe que:
É permitida a transferência de férias para o exercício seguinte, desde que o acúmulo não ultrapasse 2 (dois) períodos e seja
comprovada a necessidade do serviço e o superior interesse público, nos termos do que dispõe o art. 81 da Lei Estadual nº 5.247, de 26
de julho de 1991.
O dispositivo faz remessa ao art. 81 do Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Alagoas, segundo o qual
Art. 81. O servidor fará jus a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem ser acumulados até o máximo de 02 (dois) períodos,
no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
Esses dispositivos tratam das férias de maneira praticamente idêntica ao art. 77 da Lei 8.112/90, para cuja interpretação o STJ já
firmou orientação dominante no seguinte sentido, como já adianta o requerente em seu pedido: A melhor exegese do art. 77 da Lei nº
8.112/90 é no sentido de que o acúmulo de mais de dois períodos de férias não gozadas pelo servidor não implica na perda do direito,
notadamente se se levar em conta que esse dispositivo tem por objetivo resguardar a saúde do servidor (MS 13.391/DF, Rel. Ministra
MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 27/04/2011, DJe 30/05/2011).
Ocorre que a integral e correta compreensão da leitura feita pelo STJ deve levar em conta que, para os servidores públicos, apesar
da terminologia tradicionalmente utilizada, não há distinção entre período aquisitivo e concessivo após o gozo do primeiro período de
férias. Tanto a Lei 8.112/90 quanto a Lei 5.247/91 determinam ser necessário 12 meses de exercício, pelo servidor, para o primeiro
período de férias.
Após este período mínimo inicial, o período concessivo de férias do servidor passa a coincidir com o ano civil, independentemente de
cumprimento de outro período aquisitivo mínimo para gozo do período de férias subsequente.
§ 2º Serão exigidos 12 (doze) meses de exercício no cargo para o primeiro período aquisitivo de férias, não se exigindo qualquer
interstício para os períodos aquisitivos de férias subsequentes ao primeiro
Assim, as férias só podem ser consideradas vencidas, e portanto, acumuladas, quando do término do exercício sem o gozo respectivo.
Nesse contexto, tratando da situação específica do requerente, não gozados os períodos relativos aos exercícios de 2013/2014,
2014/2015 e 2015/2016, podem ser estes considerados efetivamente vencidos e, portanto, acumulados.
Dessa forma, estaria caracterizado o acúmulo irregular de três períodos de férias, o que autorizaria a conversão em pecúnia.
Ressalto ainda, o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do Plenário Virtual, reafirmou jurisprudência
dominante da Corte no sentido da possibilidade de conversão em pecúnia de férias não usufruídas por servidor público, a bem do
interesse da Administração. A decisão ocorreu na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 721001 que teve repercussão
geral reconhecida.
Por fim, observa-se declaração da chefia imediata do requerente, como se pode constatar da informação prestada pelo Desembargador
Klever Loureiro de que o servidor em tela deixou de usufruir suas férias nos períodos já mencionados.
Pelo exposto, opino pela possibilidade de conversão de pecúnia do período não usufruído de férias, consubstanciada na declaração
da chefia imediata, desde que condicionada à dotação orçamentária e disponibilidade financeira.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Conforme informações prestadas pela Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas, ID 338235, transcrevo abaixo:
Tratam os autos de pedido de suspensão de férias em razão de licença paternidade, formulado por Cícero Thiago do Nascimento
Cavalcante, ocupante do cargo de Técnico Judiciário da Comarca de Viçosa.
O requerente estava usufruindo suas férias no período de 23/11 a 07/12/2017 (15 dias referentes ao primeiro período de gozo) do
período aquisitivo 2016/2017, porém, nasceu o seu filho no dia 02/12/2017.
Por esta razão, o servidor pede neste processo a suspensão de suas férias a partir do dia 02/12/2017, em razão da licença paternidade
requerida através do Proc. 2017/13904 (20dias).
Quanto a possibilidade jurídica deste pedido, aponto que na Resolução nº 28 de 2016 deste Egrégio Tribunal que trata das férias dos
servidores define em seu artigo 8º o seguinte:
Art. 8º As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço
militar ou eleitoral ou por motivo de superior interesse público.
Este artigo torna claro que as férias só poderão ser interrompidas pelos motivos acimas descritos, mas, conforme o artigo 4º da
Resolução nº 37 de 2016 que trata da prorrogação de licença-paternidade, taxa a hipótese de nos casos omissos o Presidente deste
Egrégio Tribunal resolver após informação da Diretoria Adjunta de Gestão de Pessoas.
Art. 4° Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente do Tribunal de Justiça, após informação da Diretoria Adjunta de Gestão
de Pessoas.
Pontuo que na jurisprudência trabalhista este assunto é controverso, diante da lacuna na Constituição Federal e na Consolidação
da Leis Trabalhistas, há decisões diversas sobre este tema. Diante deste fator e ausências de normas que regulamentem esta situação,
opino que diante do artigo 4º supracitado, ascendam os autos a superior consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas para decidir o mérito da questão.
PAGAMENTO
Processo nº 2017/13054 - Samylla Alemida Peixoto Braga
Acolho o Despacho, ID 338801, do Procurador Relator, que opina pelo indeferimento do pleito do pagamento do saldo restante de 09
a 21/11/2017, tendo em vista não ter tomado conhecimento de sua exoneração, conforme ponto eletrônico.
Sigam os autos a superior consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
SOLICITAÇÃO
Processo nº 2017/12292 - Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social
Acolho o Parecer PAPJ 01 nº420/2017, ID 338385, da Procuradora Relatora, cuja ementa é a seguinte, in verbis: Inclusão no PPA de
2018 o Pagamento dos Reeducandos Conveniados nesse Tribunal . Pelo indeferimento. Cláusula Terceira III, do Acordo de Cooperação
nº 05/2017..
Sigam os autos a superior consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de
Alagoas.
SOLICITAÇÕES
Processo Administrativo nº 2017.11553 - PEDRO JORGE MELRO CANSANÇÃO - JUIZ DE DIREITO
Trata-se de requerimento formulado pelo Magistrado Pedro Jorge Melro Cansanção da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital, no qual
solicita a renovação da suspensão de prazos processuais em sua Vara pelo período de 15 (quinze) dias, no intuito de dar cumprimento à
determinação da Corregedoria-Geral de Justiça, no que tange à identificação e baixa de processos.
Acolho o Parecer do Procurador Relator, de ID 315071, entendendo pela discricionariedade da Presidência para decidir quanto a
pedido de suspensão de prazos processuais, conforme art. 39, inciso XXVII, da Lei Estadual nº 6.554/2005. segue ementa:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Com efeito, instruídos os autos com a comprovação da necessidade da suspensão ora solicitada (fl.02/138), não cabe a este Órgão
Consultivo a análise da conveniência e oportunidade em se deferir a suspensão.
Vistos: 14.12.2017
O Procurador Geral do Poder Judiciário Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à
Subdireção Geral, e após ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, os seguintes processos:
APOSTILAMENTO
Processo Administrativo Eletrônico nº 2017- 12300 - Alessandra Moreira Campos
Acolho Parecer PAPJ 03 nº 429/2017, ID 337347, do Procurador Relator, cuja ementa transcrevo abaixo:
Devolvo os presentes autos à Procuradoria com o intuito de informar que o parecer/despacho do Procurador Geral em exercício
não possui correlação ao objeto dos presentes autos. Tampouco foi solicitado pela Subdireção Geral o desarquivamento do presente
processo.
Posto isso, devolvo os autos ao Procurador Geral.
Karinne de Medeiros Duarte
Subdiretora Geral Substituta
Esclareço que o documento ID 337097, não tem correlação com este processo, percebe-se de pronto que o assunto ali esposado
é diverso, portanto, deve ser desconsiderado. E quanto ao desarquivamento não é do conhecimento desta Procuradoria Geral. Pode-
se, aventurar a dizer que foi erro ou engano o seu desarquivamento, como depreende no relatório de homologação de demanda de
11/12/2017, usuário lucianofreitasfil.
Acolho Parecer PAPJ 03 nº 383/2015, ID 329119, do Procurador Relator, cuja ementa transcrevo abaixo:
EMENTA: SOLICITAÇÃO DA GESTORA PARA, DE ACORDO COM A EMPRESA CONTRATADA, REDUZIREM OS PREÇOS
DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 012/2017, DO TJ, FUNJURIS E A EMPRESA F.F.SANTOS-ME. PASSAGEM PELO EXMO.
SR. JUIZ PRESIDENTE DA COMISSÃO GESTORA DO FUNDO ESPECIAL DE MODERNIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO, PELA
SUBDIREÇÃO GERAL E PELA DIREÇÃO DO CONTROLE INTERNO DO TJ/AL. SUPORTE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EM SEU
ARTIGO 37, CAPUT, COMBINADO COM AS LEGISLAÇÕES DO FUNJURIS (LEI Nº 7.909/2017, LEI Nº 7.690/2015 E 5.887/1996)
E COM A CLÁUSULA SÉTIMA DA ARP, EM SEUS ITENS 7.1 E 7.2, SUBITEM 7.2.1, COMBINADOS COM A LEI DE LICITAÇÕES E
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS EM SEU ARTIGO 65, INCISO II, ALÍNEA D, § 8, COMBINADOS TAMBÉM COM O DECRETO Nº
29.324/2013, ARTIGOS 16/18 QUE REGULAM A REPACTUAÇÃO DE PREÇOS NO ESTADO OPINO PELA POSSIBILIDADE LEGAL
DA REPACTUAÇÃO PARA REDUÇÃO DE PREÇOS, ATRAVÉS DO PRESENTE TERMO DE APOSTILAMENTO, ENTRETANTO,
OBEDECENDO AO QUE CONSTA DA LEI Nº 8.666/1993, ARTIGO 55, INCISO XIII, AO CONTRATO NA CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA,
ITEM 12, SUBITEM 12.7, E NA CLÁUSULA QUINTA, QUANTO A APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Vistos: 14.12.2017
O Procurador Geral do Poder Judiciário Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à
Diretoria de Gestão de Pessoas, e após ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, os seguintes
processos:
De conformidade com o Despacho GPAPJ nº 1074, exarado pelo Procurador Geral deste Poder, a Matéria já foi analisada por esta
Procuradoria e reanalisada por esta Procuradoria-Geral, destacando que, em prol da economia e celeridade processual, não mais é
necessário manifestação da mesma.
Sendo assim, sigam os autos à Diretoria de Gestão de Pessoas, informando que não mais é necessário manifestação da Procuradoria
em processo análogos, visto que nosso entendimento já fora firmado.
Vistos: 15.12.2017
O Procurador Geral, Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou ao Excelentíssimo Senhor
Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, os seguintes processos:
Os complementos são para opinar pela possibilidade de averbação do período de 08/05/1985 até 12/12/1989, a fim de evitar
concomitância, ainda que por um dia.
Evoluam os autos a superior consideração do Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça de
Alagoas.
Gabinete do Procurador Geral, em 14 de dezembro de 2017
SOLICITAÇÃO PROGRESSÃO DE SERVIDORES COM ESTABILIDADE EXCEPCIONAL NO NOVO PCCR (LEI Nº 7889/17)
Proc. Virtual 2017/10569 Requerente : Raquel Faião Rodrigues Presidente do SERJAL
Tratam os autos de solicitação elaborada pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Alagoas SERJAL, representando os
servidores relacionados na exordial, por meio da qual requer o reconhecimento e declaração de que os representados (1) tiveram seus
empregos transformados em cargos públicos, (2) que são servidores efetivos do quadro de pessoal do Poder Judiciário do Estado de
Alagoas e (3) que fazem jus ao enquadramento e progressão do atual PCCR (Lei nº 7889/17) sem prejuízo da remuneração.
Avante, acolho com complementos o Parecer PAPJ 03 Nº 0415/2017 (ID 334852) da Procuradora Relatora, opinando pelo
indeferimento do pedido. Segue a ementa:
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Reconhecimento e Declaração dos Servidores elencados e qualificados, com o advento do Art. 19 do ADCT da Constituição Federal
de 1988. Impossibilidade.
Os complementos são apenas no sentido de ressaltar que com respaldo constitucional o art. 69 §3º da Lei Estadual nº 7889/17 é
cristalino ao determinar a impossibilidade de aplicação da disciplina referente ao desenvolvimento na carreira aos servidores estáveis
excepcionalmente, in verbis:
Art. 69. Os servidores efetivos em exercício no Poder Judiciário serão automaticamente enquadrados, observadas as correlações
estabelecidas no Anexo X desta Lei, podendo progredir na carreira, desde que atendidos os requisitos estabelecidos nas Subseções I, II
e III da Seção IV do Capítulo II desta Lei, no que couber.
[]
§ 3º Os servidores estáveis na forma do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal, terão sua
correspondência remuneratória, sem prejuízo dos vencimentos em que se deu a estabilidade, na forma da tabela constante no Anexo
XII desta Lei, extensiva aos respectivos aposentados, não se aplicando as disciplinas estabelecidas neste diploma legal referentes ao
desenvolvimento na carreira.
Apesar da alegação, por parte dos interessados, de ser esta uma medida discriminatória, o entendimento do STF corrobora com
a ideia de que a CF/88 aduz o surgimento de situações distintas e que a efetividade no serviço público somente se dará por meio de
concurso público (art. 37, II da CF/88).
Neste sentido, vejamos um trecho do voto da Ministra Carmem Lúcia, de grande valia para o caso em destaque, no julgamento da
ADI 114/PR:
7. A norma do art. 19 do ADCT da Constituição brasileira possibilita o surgimento das seguintes situações:
a) o servidor que é estável por força do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e não ocupa cargo de provimento
efetivo;
b) o servidor que se tornou estável nos termos do art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais e ocupa cargo de provimento efetivo
após ter sido aprovado em concurso público para o provimento deste cargo;
c) o servidor que ocupa cargo de provimento efetivo em razão de aprovação em concurso público e é estável nos termos do art. 41
da Constituição da República.
O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre essas hipóteses e, quanto as listadas nos itens a e b firmou o entendimento
de que, independentemente da estabilidade, a efetividade no cargo será obtida pela imprescindível observância do art. 37, inc. II, da
Constituição da República.
Como sabido, a obrigatoriedade do concurso público, com as exceções constitucionais, é instrumento de efetivação dos princípios da
igualdade, da impessoalidade e da moralidade, que garante aos cidadãos o acesso aos cargos públicos, em condições de igualdade.
[]
O entendimento e a aplicação das normas constitucionais consolidadas nestas mais de duas décadas de vigência desta Constituição
brasileira evidencia que:
a) a criação de cargos públicos demanda a promulgação de lei específica de iniciativa do chefe do respectivo poder, aprovada nos
termos do devido processo legislativo;
b) o provimento de cargos públicos há de se dar pela aprovação em concurso público, salvo nos casos previstos na própria
Constituição:
c) a estabilidade de servidores públicos (art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e art. 41 da Constituição da
República) não se confunde com a efetivação, qualidade de cargo público provido mediante concurso público.
Sendo este o ponto a ser analisado por esta Procuradoria, evoluam os autos à superior consideração do Desembargador
Presidente.
Gabinete do Procurador-Geral, em 14 de dezembro de 2017
Vistos: Em 15.12.2017
O Procurador Geral, Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à Subdireção Geral, e
empós ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça o seguinte processo :
Vistos: Em 14.12.2017
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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O Procurador Geral, Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à DAGP e empós à
Secretaria Especial da Presidência, o seguinte processo :
SOLICITAÇÕES
Proc. Virtual 2017/13736 - Requerente: Procuradoria Geral do Estado - AL
Trata-se do processo administrativo instaurado mediante solicitação da Procuradoria Geral do Estado de Alagoas a este Egrégio
Tribunal buscando informações da vida funcional do servidor João Paulo Barbosa da Silva, qual ingressou com ação ordinária, contra o
Estado, visando que seja condenado a pagar as férias proporcionais acrescidas de 1/3.
Pontuo que ratifico Parecer GPGPJ nº 229/2017 (em anexo), cuja ementa transcrevo abaixo:
EMENTA: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. REANÁLISE. PAGAMENTO DE FERIAS PROPORCIONAIS. SERVIDOR
EXONERADO DE CARGO EM COMISSÃO ANTES DE COMPLETAR 12 (DOZE) MESES DE EXERCÍCIO. INTELECÇÃO DO ART. 81
DA LEI Nº 5.247/91. INVIABILIDADE.
Porém, nas informações requeridas pela Procuradoria Estadual, foi solicitado ao Egrégio Tribunal informação referente ao período
de 16 de junho à 14 de dezembro de 2016, qual o Autor alegou que exerceu Cargo em Comissão de Assessor de Juiz neste lapso
temporal.
Acontece que a DAGP anexou informação referente a apenas um período, de 24 de abril até 13 de junho de 2016, logo não sendo
contemplado em sua totalidade a solicitação feita pela PGE. Portanto, sigam os autos à Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas para
complementar as informações e empós, ascendam os autos à Secretaria Especial da Presidência.
Gabinete do Procurador-Geral, em 14 de dezembro de 2017
Vistos: Em 15.12.2017
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por Paulo Jorge Correia, sob o fundamento de,
momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após, o Requerente fez juntar cópia de sua CTPS e comprovante de endereço.
4. Tendo em vista a situação econômica do Requerente, DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida, referente
ao Processo Judicial nº 713749 58.2013.8.02.0001, originário da 12ª Vara Cível da Capital, devidamente atualizada pelo Setor deste
Fundo, no valor de R$ 1.053,08, em 02 (duas) vezes.
5. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
6. Intime-se o requerente da decisão, informando que o não pagamento do parcelamento no prazo devido gerará o protesto da
dívida.
7. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS, para acompanhamento.
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de restituição de custas iniciais, formulado por Oi S/A, em razão do não ajuizamento de um mandado de
segurança que fundamentaria o seu recolhimento.
2. Constam nos autos a GRJ, a procuração para advogado, e a certidão negativa de distribuição da Turma Recursal da 1º Região.
3. Sustenta o Requerente que pretendia impetrar mandado de segurança contra decisão proferida nos autos judiciais de nº 0000044-
96.2017.8.02.0032 (Cumprimento de sentença), cujos principais são 0000271-23.2016.8.02.0032 (Processo principal).
4. Ocorre que, segundo ele, o magistrado reconsiderou o entendimento e revogou a decisão, razão pela qual desistiu de protocolar o
pedido, e consequentemente, requereu a restituição das custas recolhidas.
5. Compulsando os autos judiciais indicados, constatamos que, de fato, a decisão foi revogada.
6. Para além, a distribuição da Turma Recursal, conforme certidão juntada, declarou que não fora impetrado mandado de segurança
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sobre o processo.
7. Os Departamentos Financeiro e de Arrecadação atestaram que os valores foram pagos e ainda não restituídos.
8. Por essa razão, DEFERIMOS O PEDIDO e determinamos a restituição, no valor de R$1.188,11 (um mil, cento e oitenta e oito
reais e onze centavos), com as correções na forma da lei, a ser depositado no Banco do Brasil, Agência 3070-8 Corporate SP Bela Vista,
Conta Corrente 605.056-5, em nome da empresa solicitante, conforme informações contidas na procuração.
9. Abata-se o valor de R$ 2,00 (dois) reais, referente ao custo com a emissão do boleto bancário.
10. Intime-se.
11. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento Contábil do FUNJURIS, para as devidas providências.
12. Por fim, arquive-se.
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por João Batista de França, sob o fundamento de,
momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após, o Requerente fez juntar declaração a próprio punho de que não possui comprovante de renda.
4. Tendo em vista a situação econômica do Requerente, o qual declarou não possuir renda suficiente para pagar a dívida de imediato,
DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida referente ao Processo Judicial nº. 0700184-27.2013.8.02.0001, originário
da 9ª Vara Cível da Capital, em 09 (nove) vezes.
5. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
6. Intime-se a requerente da decisão, informando que o não pagamento do parcelamento no prazo devido gerará o protesto da
dívida.
7. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS, para acompanhamento.
DECISÃO
1. Trata-se de processo administrativo instaurado com o fito de restituir valor apreendido em prisão em flagrante, esta referente ao
Sr. José Lucas Alves dos Santos, nos autos da ação penal nº 0700043-54.2017.8.02.0005, que tramita perante a Vara do Único Ofício de
Boca da Mata, em favor do Fundo Nacional Antidrogas - FUNAD.
2. Naqueles autos, na sentença condenatória, o Juízo determinou, quanto ao referido valor, que fosse destinado ao FUNAD.
3. Os Departamentos de Arrecadação e de Contabilidade (ID’s 333414 e 334025), por sua vez, atestaram que o valor em discussão
foi recolhido e ainda não restituído.
4. Nesse passo, ante a determinação do Juízo processante, DETERMINAMOS que a quantia referente à guia 0050001047-28, de R$
102,00 (cento e dois reais), com a devida e legal correção monetária, seja depositada em nome do Fundo Nacional Antidrogas FUNAD.
5. Intime-se.
6. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento Contábil do FUNJURIS, para as devidas providências.
7. Realizado o pagamento, arquive-se.
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Trata-se de requerimento solicitando a restituição do valor pago a título de preparo recursal, que fora pago a menor e posteriormente,
fora pago o valor correto.
Em face da comprovação do pagamento ID 334617, bem como a constatação pelo Departamento Financeiro ID 335740 de não ter
havido nenhuma restituição do valor referente a guia n°. 202.0001232-77; decidimos pelo DEFERIMENTO do pedido.
Ademais, determinamos que a restituição no valor de R$ 438,43 (quatrocentos e trinta e oito reais e quarenta e três centavos), com
as correções na forma da lei, seja depositada em nome da patrona da empresa supracitada ANDRÉA FREIRE TYNAN, inscrito no CPF
sob o n° 387.798.975-68, Banco Itaú (341), Agência: 0129, Conta Corrente: 05124-9, conforme informações prestadas no ID 260678.
Abata-se o valor de R$ 2,00 (dois) reais, referente ao custo com a emissão do boleto bancário.
Intime-se.
Após, encaminhem-se os autos ao Departamento Contábil do FUNJURIS, para as devidas providências.
Por fim, arquive-se.
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por Adenilson Ferreira Albino, CPF nº 662.696.794-
00, sob o fundamento de, momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após, o Requerente fez juntar declaração de próprio punho informando não possuir rendimento fixo, por ser autônomo.
4. Tendo em vista a situação econômica do Requerente, DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida, referente ao
Processo Judicial nº 0702948-83.2013.8.02.0001, originário da 2ª Vara Cível da Capital, devidamente atualizada pelo Setor deste Fundo,
no valor de R$ 924,91 (novecentos e vinte e quatro reais e noventa e um centavos) em 8 (oito) vezes.
5. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
6. Com relação ao parágrafo anterior, decidimos que em caso de mora no pagamento das parcelas, fica autorizado o departamento
de arrecadação proceder o protesto e demais medidas contidas na legislação em vigor.
7. Intime-se o requerente da decisão.
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por Laura Ferreira da Silva, sob o fundamento de,
momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após, a Requerente fez juntar cópia de sua CTPS e declaração onde informa estar desempregada.
4. Tendo em vista a situação econômica do Requerente, DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida, referente ao
Processo Judicial nº 0708086.65.2012.8.02.0001, originário da 5ª Vara Cível da Capital, devidamente atualizada pelo Setor deste Fundo,
no valor de R$ 474,18, em 09 (nove) vezes.
5. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
6. Intime-se o requerente da decisão, informando que o não pagamento do parcelamento no prazo devido gerará o protesto da
dívida.
7. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS, para acompanhamento.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DECISÃO
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por EDNELMA FARIAS DE CARVALHO, sob o
fundamento de, momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a notificação do FUNJURIS e a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após a Requerente fez juntar requerimento de próprio punho em que alega estar desempregada e sem condições de liquidar
o débito total.
4. Tendo em vista a situação econômica da Requerente, DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida, referente
ao Processo Judicial nº 0035003-70.2009.8.02.0001, originário da 2ª Vara Cível da Capital, devidamente atualizada pelo Setor deste
Fundo, em 10 (dez) vezes.
5. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
6. Intime-se o requerente da decisão.
7. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS, para acompanhamento.
DECISÃO
1. Trata-se de processo administrativo instaurado com o fito de restituir metade da fiança prestada por JOHNY CARLOS SOARES
MATIAS, nos autos da ação penal nº 0700670-23.2017.8.02.0049, que tramita perante a 5ª Vara Criminal de Penedo.
2. Em decisão dada em 06 de setembro de 2017, o Magistrado da respectiva Vara, ao conceder a suspensão condicional do processo,
deferiu a liberação de metade da fiança prestada pelo acusado, já que a outra seria utilizada para a referida suspensão.
3. Nesse passo, uma vez que os Departamentos de Arrecadação e de Contabilidade deste Fundo atestaram que o valor em discussão
foi recolhido, mas ainda não restituído, DEFERIMOS O PEDIDO DE RESTITUIÇÃO, no valor de R$ 2.811,00 (dois mil, oitocentos e onze
reais), com as correções na forma da lei, a ser depositado em nome de JOHNY CARLOS SOARES MATIAS, CPF nº 894.042.034-91,
Banco Bradesco, Agência 3171-2 e Conta 0015732-5, conforme informações prestadas nos autos.
4. Ressalte-se que deve ser abatido o valor de R$ 2,00 (dois) reais, referente ao custo com a emissão do boleto bancário.
5. Intime-se, encaminhando-se os autos, logo após, ao Departamento Contábil do FUNJURIS, para as devidas providências.
6. Após, arquive-se.
DECISÃO
Em face da comprovação do pagamento ID 337455, bem como a constatação pelo Departamento Financeiro ID 338625 de não ter
havido nenhuma restituição de valor referente à guia n° 0010229973-93; decidimos pelo DEFERIMENTO do pedido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Ademais, determinamos que a restituição no valor de R$ 622,00 (Seiscentos E Vinte E Dois Reais), com as correções na forma da
lei, seja FEITA em nome de ALBERTO JORGE FERREIRA DOS SANTOS, inscrito no CPF sob o n° 363.293.634-04, utilizando-se das
formas cabíveis para o caso em tela.
Abata-se o valor de R$ 2,00 (dois) reais, referente ao custo com a emissão do boleto bancário.
Intime-se.
Após, encaminhem-se os autos ao Departamento Contábil do FUNJURIS, para as devidas providências.
Por fim, arquive-se.
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por Antônio Berto Ferreira, CPF nº 178.000.134-72,
sob o fundamento de, momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após, o Requerente fez juntar cópia de recibo de salário.
4. Tendo em vista a situação econômica do Requerente, DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida, referente
ao Processo Judicial nº 0702183-15.2013.8.02.0001, originário da 13ª Vara Cível da Capital, devidamente atualizada pelo Setor deste
Fundo, no valor de R$ 284,83 (duzentos e oitenta e quatro reais e oitenta e três centavos) em 5 (cinco) vezes.
5. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
6. Com relação ao parágrafo anterior, decidimos que em caso de mora no pagamento das parcelas, fica autorizado o departamento
de arrecadação proceder o protesto e demais medidas contidas na legislação em vigor.
7. Intime-se o requerente da decisão.
DECISÃO
1. Trata-se de pedido de parcelamento de custas processuais finais, formulado por Flavia Pessoa de Oliveira, sob o fundamento de,
momentaneamente, não ter condições financeiras de pagar, de imediato, a integralidade da dívida.
2. Nos autos, consta a certidão da dívida em discussão, em favor deste Fundo.
3. Logo após, o Requerente fez juntar cópia dos seus documentos pessoais
4. Cópia do extrato que comprova seus rendimentos, e;
5. Tendo em vista a situação econômica do Requerente, DEFERIMOS o pedido de parcelamento, para parcelar a dívida, referente
ao Processo Judicial nº 0729931-17-2016.8.02.0001, originário da 9º Vara Cível da Capital, devidamente atualizada pelo Setor deste
Fundo, no valor de R$ 761,60, em 05 (cinco) vezes.
6. Ressalta-se que o requerente deve comparecer ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS para retirar as guias do
parcelamento ou solicitá-las pelo e-mail daf.funjuris@tjal.jus.br no prazo máximo de 15 (quinze) dias.
7. Intime-se o requerente da decisão.
8. Após, encaminhem-se os autos ao Departamento de Arrecadação do FUNJURIS, para acompanhamento.
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DIREÇÃO-GERAL DA ESMAL
Processo Administrativo virtual nº 2017/ 13343.
Assunto: Contratação do Professor CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHO
DESPACHO
Considerando a documentação constante no Processo Administrativo virtual nº 2017/13343 em epígrafe, AUTORIZO a celebração do
contrato Nº 68/2017, a ser firmado entre a Escola Superior da Magistratura de Alagoas – ESMAL, órgão público interveniente, representativo
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do Poder Judiciário, e o professor CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHO na categoria de Conteudista, na titulação de
Especialista, tendo por objeto a prestação de serviços profissionais de ensino, no CURSO OFICIAL DE FORMAÇÃO INICIAL 2018,
na disciplina: “A Questão Agrária em Alagoas”, com carga horária total de 02h/a, ministradas pelo contratado, no dia 18/01/2018, na
Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas – ESMAL, no valor de R$ 432,00 (quatrocentos e trinta e dois reais), condicionado
ao recolhimento de INSS e ISS, sendo imprescindível a apresentação de certidões de regularidade fiscais devidamente atualizadas, bem
como a declaração que comprove a inexistência de vínculo dos membros do contratado com esta ESMAL, que evidencie a prática de
nepotismo, vedadas pelas Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº 07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas
pela Resolução nº 229, de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, declaração de inexistência de fato posterior
que impeça a empresa de contratar com a administração, conforme artigo 32, § 2º, da Lei nº 8.666/93, bem como a declaração que ateste
cumprir o prescrito no art. 27, V, da Lei nº 8.666/93.
À Coordenação-Geral de Cursos para as devidas providências.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DIREÇÃO-GERAL DA ESMAL
Processo Administrativo virtual nº 2017/ 13275.
Assunto: Contratação do Professor CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHO
DESPACHO
Considerando a documentação constante no Processo Administrativo virtual nº 2017/13275 em epígrafe, AUTORIZO a celebração
do contrato Nº 69/2017, a ser firmado entre a Escola Superior da Magistratura de Alagoas – ESMAL, órgão público interveniente,
representativo do Poder Judiciário, e o professor CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHO na categoria de Tutor, na titulação
de Especialista, tendo por objeto a prestação de serviços profissionais de ensino, no CURSO OFICIAL DE FORMAÇÃO INICIAL 2018,
na disciplina: “Técnicas dos Atos Judiciais. Elaboração de Decisões e Sentenças e Realização de Audiências” com o tema: “Prática
Cível Sucessões” , com carga horária total de 10h/a, ministradas pelo contratado, no dia 06/04/2018, na Escola Superior da Magistratura
do Estado de Alagoas – ESMAL, no valor de R$ 1.560,00 (hum mil quinhentos e sessenta reais), condicionado ao recolhimento de INSS
e ISS, sendo imprescindível a apresentação de certidões de regularidade fiscais devidamente atualizadas, bem como a declaração que
comprove a inexistência de vínculo dos membros do contratado com esta ESMAL, que evidencie a prática de nepotismo, vedadas pelas
Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº 07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas pela Resolução nº 229,
de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, declaração de inexistência de fato posterior que impeça a empresa de
contratar com a administração, conforme artigo 32, § 2º, da Lei nº 8.666/93, bem como a declaração que ateste cumprir o prescrito no art.
27, V, da Lei nº 8.666/93.
À Coordenação-Geral de Cursos para as devidas providências.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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DIREÇÃO-GERAL DA ESMAL
Processo Administrativo virtual nº 2017/ 13351.
Assunto: Contratação da Professora NORMA SUELY NEGRÃO SANTOS
DESPACHO
Considerando a documentação constante no Processo Administrativo virtual nº 2017/13351 em epígrafe, AUTORIZO a celebração
do contrato Nº 70/2017, a ser firmado entre a Escola Superior da Magistratura de Alagoas – ESMAL, órgão público interveniente,
representativo do Poder Judiciário, e a professora NORMA SUELY NEGRÃO SANTOS na categoria de Conteudista, na titulação de
Mestre, tendo por objeto a prestação de serviços profissionais de ensino, no CURSO OFICIAL DE FORMAÇÃO INICIAL 2018, na
disciplina: “Impacto social, econômico e ambiental das decisões judiciais e a proteção do vulnerável”, com carga horária total de
10h/a, ministradas pela contratada, no dia 09/03/2018, na Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas – ESMAL, no valor de
R$ 2.880,00 (dois mil oitocentos e oitenta reais), condicionado ao recolhimento de INSS e ISS, sendo imprescindível a apresentação de
certidões de regularidade fiscais devidamente atualizadas, bem como a declaração que comprove a inexistência de vínculo dos membros
do contratado com esta ESMAL, que evidencie a prática de nepotismo, vedadas pelas Resoluções nº 156, de 08 de agosto de 2012 e nº
07, de 18 de outubro de 2005, com as alterações promovidas pela Resolução nº 229, de 22 de junho de 2016, do Conselho Nacional de
Justiça – CNJ, declaração de inexistência de fato posterior que impeça a empresa de contratar com a administração, conforme artigo 32,
§
2º, da Lei nº 8.666/93, bem como a declaração que ateste cumprir o prescrito no art. 27, V, da Lei nº 8.666/93.
À Coordenação-Geral de Cursos para as devidas providências.
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DA DESPESA: As despesas decorrentes da aquisição do objeto desta licitação correrão à conta dos recursos orçamentários consignados
pelo Fundo Especial da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas, registrado com os seguintes: PROGRAMA DE
TRABALHO: 02.561.02.061.0003.2279.952.210. – MANUTENÇÃO DO FUNDESMAL- 1.º GRAU DE JURISDIÇÃO –, PTRES - 3 PI- 952,
FONTE: 0291, ELEMENTO DE DESPESA:.33.90.36.28. – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA FÍSICA – SERVIÇOS DE
SELEÇÃO E TREINAMENTO. PROGRAMA DE TRABALHO: 02.561.02.061.0003.2279.952.210. -MANUTENÇÃO DO FUNDESMAL 1º
GRAU DE JURISDIÇÃO, PTRES: 5, FONTE: 0291, ELEMENTO DE DESPESA 3.3.90.47.00.00.00– OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E
CONTRIBUTIVAS – 3.3.90.47.18.00.00.00 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – SERVIÇOS DE TERCEIROS.
DO FORO: As partes elegem o foro na cidade de Maceió, para dirimir quaisquer litígios oriundos da presente avença.
Maceió, 15 de dezembro de 2017.
FERNANDO TOURINHO DE OMENA SOUZA
Diretor-Geral da ESMAL
CONTRATANTE
Turmas Recursais
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10 Recurso Inominado nº 0000137-03.2016.8.02.0353 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Agravado : Jeanderson da Silva Correia
Advogado : BISMARCK LOUREIRO DE SÁ (OAB: 13060AL)
Agravante : Alagoas web
Advogado : Aloísio Rosendo da Silva (OAB: 7269/AL)
Advogada : Renata Fernanda Idalino Anacleto (OAB: 9532/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :_________SÚMULA DE JULGAMENTO__________RECURSO INOMINADO VEICULAÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA
DE FORMA EQUIVOCADA IMPUTAÇÃO DE PRÁTICA DE ATO CRIMINOSO ERRONEAMENTE DANO MORAL CONFIGURADO
QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
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15 Recurso Inominado nº 0000365-32.2016.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Apelante : Ceal - Companhia Energética de Alagoas
Advogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 4997/AL)
Advogada : Júlia Lenita Gomes de Queiroz (OAB: 9667/AL)
Advogado : Christiane Cabral Tenório (OAB: 7820/AL)
Apelado : Maria Neta da Silva
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :SÚMULA DE JULGAMENTORECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL COBRANÇA INDEVIDA SUSPENSÃO
DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA - SERVIÇO ESSENCIAL INADIMPLEMENTO DA AUTORA POR ACÚMULO DE
MESES DE CONSUMO - MEDIÇÃO EQUIVOCADA DO MEDIDOR - DANOS MORAIS CARACTERIZADO SENTENÇA MANTIDA
SÚMULA DE JULGAMENTO QUE SERVE DE ACÓRDÃO (APLICAÇÃO DO ART. 46 DA LEI Nº 9.099/95).1. Sentença mantida por seus
próprios fundamentos, o que se há de fazer na forma do disposto no art. 46, da Lei nº. 9.099/95.2. Da análise dos autos, observa-se que
a recorrente incumbia o ônus da prova quanto aos fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito da autora, conforme preceitua
o art. 373, II, do CPC. No entanto, a recorrente não juntou nos autos provas de que o débito era legítimo, pois o documentos dos autos
evidenciam que o elevado valor da fatura do mês de junho de 2016 decorreu do acúmulo do consumo em razão da empresa vir cobrando
a taxa mínima nos meses anteriores, ou seja, sem realizar efetivamente a leitura do medidor da unidade consumidora.3. Era ônus da
parte demandada a comprovação da legalidade das cobranças, em razão do que preconiza o art. 6º, inciso VIII c/c art. 14, §3º, inciso I,
ambos do CDC, sob pena de responder civilmente pelos danos causados.4. Com efeito, estabelece o art. 14 do CDC que o fornecedor
de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos, eximindo-se da
responsabilidade apenas se comprovar que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste, a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro,
bem como o caso fortuito ou força maior.5. Quanto ao valor da referida indenização tem-se que, dada a gravidade dos fatos, que a
quantia de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais), se conforma aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, bem como se
aproxima mais do valor que, por vezes, vem sendo aplicado por essa turma recursal.6. Recurso conhecido e improvido.
16 Recurso Inominado nº 0000380-84.2015.8.02.0351 , de Rio Largo, Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio Largo
Recorrente : BANCO BMG
Advogada : Manuela Sarmento (OAB: 18454/BA)
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 76696/MG)
Recorrida : EVERALDO CORREIA DE ALBUQUERQUE
Advogado : Claudiano Emídio (OAB: 3754/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :________________________________E M E N T A________________________________RECURSO INOMINADO
RESPONSABILIDADE CIVIL - PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA RECORRENTE INACOLHIDA - ALEGAÇÃO DE
DESCONTO FRAUDULENTO EM FOLHA DE PAGAMENTO APRESENTAÇÃO DE CONTRATO ASSINATURA MUITO SEMELHANTE
AQUELA APRESENTADA NOS DOCUMENTOS DO AUTOR NECESSIDADE DE PERÍCIA - COMPLEXIDADE DA MATÉRIA
PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA RECONHECIDA SENTENÇA CASSADA PROCESSO EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.1. Preliminar de ilegitimidade passiva afastada, posto que ficou constatado nos autos que os
descontos no contracheque do autor foram realizados pela empresa recorrente .2. Quando, para a solução da lide, a prova pericial se
revelar indispensável e o exame das questões colocadas envolverem certo grau de complexidade a causa escapa à competência do
Juizado Especial. 3. Porquanto, os princípios da simplicidade, informalidade e economia processuais, são incompatíveis com causas
de maior complexidade, independentemente de seu valor e esta complexidade, que não é de ordem subjetiva, será analisada pelo
julgador caso a caso. 4. Julga-se extinto o processo, com fulcro no art. 51, II da Lei 9.099/95, em que a causa apresenta questão cuja
solução exija o exame de questões de alta indagação, realização de prova pericial e o procedimento estreito no Juizado não permite um
desenlace satisfatório. 5. Sentença cassada para extinguir-se o processo com fulcro no art. 51, II da Lei n. 9099/95.6. Recurso conhecido
e provido.
17 Recurso Inominado nº 0000416-43.2016.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Recorrente : Editora Abril Comunicações S.A.
Advogado : Antonio José Cardozo Fraga (OAB: 2782/SE)
Recorrida : Marta da Silva Melo
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21 Recurso Inominado nº 0000480-53.2016.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Réu : Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.1. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há
de fazer na forma do disposto no art. 46, da Lei nº. 9.099/95.2. À luz dos autos, verifica-se que o autor possuía restrição anterior ao
discutido nos autos.3. Neste sentido, a previsão da Súmula 385 do STJ, afasta a pretensão de reparação moral, nos seguintes dizeres:
“Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição,
ressalvado o direito ao cancelamento.” 4. Assim, não há que se falar em reparação por danos morais, porquanto que o recorrente não
tenha sofrido abalo de crédito em decorrência da inscrição indevida promovida pela empresa recorrida, tendo em vista as negativações
anteriores.5. Dessa forma, uma vez ausente o ato ilícito sustentado pelo demandante, não merece prosperar o apelo em apreço, vez que
é descabida a pretensão do autor em ser indenizado por danos morais .6. Recurso conhecido e improvido.
35 Recurso Inominado nº 0000844-05.2015.8.02.0353 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Banco BMC S/A
Advogado : Ulisses Lacerda Martins Tavares (OAB: 10227/AL)
Advogado : Fábio Frasato Caires (OAB: 28478/BA)
Recorrida : Elisabete dos Santos Nascimento
Advogada : Kátia Felina de Oliveira Ferreira (OAB: 5797/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :__________________________EMENTA___________________________RECURSO INOMINADO
RESPONSABILIDADE CIVIL REALIZAÇÃO DE REFINANCIAMENTO PARA QUITAÇÃO DE DIVIDA ANTERIOR - AUSÊNCIA DE
QUITAÇÃO PELO RECORRENTE - MANUTENÇÃO DOS DESCONTOS DE FORMA INDEVIDA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO
ATO ILÍCITO CONFIGURADO DANOS MORAIS CARACTERIZADOS QUANTUM INDENIZATÓRIO REDUZIDO APLICAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE DANOS MATERIAIS CONFIGURADOS DEVOLUÇÃO DOS VALORES
DESCONTADOS EM DOBRO EXISTÊNCIA DE MÁ-FÉ RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.Compulsando os autos
restou demonstrado que a autora realizou dois refinanciamentos no intuito de quitar dois empréstimos anteriores, porém, o recorrente
realizou a quitação de apenas um contrato, mantendo o desconto indevido do outro.A conduta ilícita se evidencia com a realização
de diversos descontos indevidos na pensão da autora, mesmo já tendo sido quitado o empréstimo, o que demonstra que o recorrente
não tomou a devida cautela quando da sua realização, agindo irresponsável e descuidadamente, pelo que deve ser responsabilizado.
Estabelece o art. 14, do CDC que o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos. 4. Dito isso, entendo que o recorrente não se desincumbiu de comprovar a inexistência do
defeito na prestação do serviço, ônus que lhe competia por força do art. 14, §3º, inciso I, do CDC. 5. Entende a jurisprudência que a
falha na prestação dos serviços ocasionado pelos descontos indevidos na pensão da autora, traduz prática atentatória aos direitos da
personalidade apta a ensejar prejuízos de ordem psíquica, social e afetiva, o que reclama, por certo, o dever de reparar.6. Quanto ao
valor arbitrado, entendo que este deve ser reduzido para a quantia de R$ 3.000,00 (três mil reais). 7. Com relação a repetição do indébito,
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comprovada a ilegalidade nos descontos realizados após a quitação do empréstimo, deve a restituição do valor pago pela demandante
ser realizada em dobro, razão pela qual deve ser mantida a sentença proferida.8. Recurso conhecido e parcialmente provido.
36 Recurso Inominado nº 0000844-93.2013.8.02.0023 , de Matriz de Camaragibe, Vara do Único Ofício de Matriz de Camaragibe
Recorrente : Banco do Brasil S.A
Advogada : Louise Rainer Pereira Gionédis (OAB: 8123/PR)
Advogado : Melissa Abramovici Pilotto (OAB: 35270/PR)
Recorrido : José Joaquim de Oliveira Pousada-ME (Hotel Fórmula 1)
Advogado : Carlos Benedito Lima Franco (OAB: 7123A/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :________________SÚMULA DE JULGAMENTO____________________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE
CIVIL DESCONTOS INDEVIDOS NA CONTA DO AUTOR - ATO ILÍCITO CONFIGURADO DANOS MORAIS CARACTERIZADOS
QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO AUSÊNCIA DE RESTITUIÇÃO DA QUANTIA - DANO MATERIAL CONFIGURADO -
RESTITUIÇÃO DEVIDA - RECURSO IMPROVIDO.1. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há de fazer na forma
do disposto no art. 46, da Lei nº. 9.099/95.2. Dá análise dos autos, observa-se que ao recorrente incumbia o ônus da prova quanto aos
fatos modificativos, impeditivos ou extintivos do direito do autor, conforme preceitua o art. 373, II, do CPC. No entanto, o recorrente não
juntou nos autos provas de que as transferências realizadas da conta do autor foram legais, não comprovando que a parte recorrida
as realizou.3. O recorrente não trouxe aos autos provas contundentes que comprovasse o que estava alegando, cingindo-se apenas a
meras alegações, que não são suficientes para desconstituir o direito do autor.4. No que tange ao dano moral alegado, já é pacífico na
jurisprudência pátria que a falha na prestação dos serviços, traduz prática atentatória aos direitos da personalidade apta a ensejar prejuízos
de ordem psíquica, social e afetiva, o que reclama, por certo, o dever de reparar.5. Assim, verificado que o dano moral constatado
decorreu de conduta ilícita da empresa recorrente, consubstanciada nas transferências indevidas de valores da conta do autor, resta
evidente a configuração dos elementos da responsabilidade civil, elencados no artigo 14, do Código de Defesa do Consumidor.6. In casu,
o valor arbitrado pelo juízo a quo (R$ 3.000,00) está dentro dos padrões da razoabilidade e proporcionalidade, pelo que deve ser mantida
inalterada a sentença proferida.7. Quanto ao dano material, comprovado nos autos que o recorrente não procedeu com a restituição do
valor transferido indevidamente, correta a sentença que determinou a sua devolução.7. Recurso conhecido e improvido.
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R$ 3.899,28 (três mil oitocentos e noventa e nove reais e vinte e oito centavos), que deve ser restituído na forma simples, haja vista que
a instituição financeira também foi lesada pelo fraudador, não se aplicando destarte, a repetição do indébito no caso em apreço.6. Com
relação ao dano moral, frise-se que já é pacífico na jurisprudência pátria que o desconto de parcelas de empréstimo incidente em verba de
caráter alimentar, quando indevido, traduz prática atentatória aos direitos da personalidade apta a ensejar prejuízos de ordem psíquica,
social e afetiva, o que reclama, por certo, o dever de reparar.7. Quanto ao valor fixado, entendo que o juízo a quo o arbitrou dentro dos
parâmetros da razoabilidade e proporcionalidade, devendo ser mantido o quantum arbitrado para a compensação dos danos morais em
R$ 5.000,00 (cinco mil reais).8. Recurso conhecido e parcialmente provido.
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virtude do inadimplemento de consumo de faturas ordinárias, mas de uma recuperação oriunda de um suposto ato ilícito, tendo, assim, a
notificação/cobrança, natureza de reparação civil. Deste modo, o prazo prescricional, segundo o artigo 206 do Código Civil, é de 3 (três)
anos.3. Assim, tal cobrança demonstra-se indevida, restando configurada a sua desconstituição.4. Verificado que o dano moral não foi
requerido na inicial, motivo pelo qual deixa-se de adentrar nesse mérito.5. Recurso conhecido e improvido.
48 Recurso Inominado nº 0001172-23.2014.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Recorrente : Banco BMC S/A
Advogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)
Recorrido : Benedito Romeiro de LIma
Advogada : Jucilene dos Santos Silva Carvalho (OAB: 14821/AL)
Advogado : Jefferson de Oliveira Souza (OAB: 11999/AL)
Advogado : Erisvaldo Tenório Cavalcante (OAB: 9417/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :_______________E M E N T A____________________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL
PRESENÇA DE RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES ANTE OS FATOS NARRADOS NECESSIDADE DE PERÍCIA CONTÁBIL
VALORES ILIQUIDOS REFERENTES AOS DESCONTOS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA EXTINÇÃO DE OFÍCIO - RECURSO
PREJUDICADO.
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configurado. Quantum fixado em valor coerente, devendo ser mantido.5. Correta a imposição de multa para o caso de cumprimento da
obrigação de fazer, nos termos do art. 52, V da Lei n.º 9.099/95.7. Recurso conhecido e improvido.
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 257
PARCIALMENTE PROVIDO.1. No tocante as astreintes entendo por devidos porquanto o recorrente não logrou êxito em comprovar o
cumprimento da decisão liminar em tempo hábil, conforme indicado pela parte recorrida.2. Além de ser matéria consumerista em que se
deve sobrelevar a hipossuficiência do consumidor e que ensejou o deferimento da inversão do ônus da prova, a parte recorrente deve
apresentar prova mínima a embasar sua tese recursal de inexistência do direito da parte recorrida, ônus do qual não se desincumbiu,
a teor do que preceitua o art. 373 inc. II do CPC. 3. Desta feita, não tendo a parte recorrente demonstrado fato impeditivo, extintivo ou
modificativo do direito constituído pela parte recorrida, entendo que agiu de forma acertada o juízo a quo, em condená-la na restituição
dos valores descontados indevidamente em folha de pagamento e na reparação dos danos morais.4. Ressalte-se, por oportuno, que fora
ofertado à parte recorrente a oportunidade de trazer aos autos provas cabais e suficientes a refutar as teses e provas trazidas pela parte
recorrida, inclusive, em sede de audiência de instrução e julgamento, contudo, a mesma reservou-se no direito de permanecer inerte,
vindo somente a deduzir de forma reiterada e insubsistente que a sentença merece reforma e que não restou demonstrado qualquer
dano passível de reparação. Dessarte, sem quaisquer supedâneos probatórios e suficiente a conduzir à reforma da sentença do Juízo
a quo.5. No mais, entendo que a devolução dos valores descontados indevidamente devem se dar em sua forma simples, que não
deve ser aplicada a multa civil prevista no art. 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que não restou comprovada a má-fé do recorrente.
Saliente-se, ainda, que a recorrida logrou êxito em comprovar desconto indevido no importe de R$ 10.651,58 (de fls. 36/44 e 259).6.
Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada.
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 259
81 Recurso Inominado nº 0700005-90.2016.8.02.0356 , de União dos Palmares, Juizado Esp. Cível. e Crim. de União dos Palmares
Recorrente : Banco BMC S/A
Advogado : Marcelo Tostes de Castro Maia (OAB: 63440/MG)
Advogado : Rafael Good God Chelotti (OAB: 139387/MG)
Recorrida : Luzinete Ferreira da Silva
Advogado : Fellipe José Bandeira Carrilho (OAB: 10332/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :_________________EMENTA_________________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL DESCONTOS
INDEVIDOS EM CONTRACHEQUE CONTRATO DE EMPRÉSTIMO - PRESENÇA DE RELAÇÃO JURÍDICA ENTRE AS PARTES
ANTE OS FATOS NARRADOS VALORES ILÍQUIDOS REFERENTES AOS DESCONTOS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA RECURSO
PREJUDICADO.
82 Recurso Inominado nº 0700008-41.2017.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Banco Bradesco S.a
Advogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L)
Recorrido : José Benedito da Conceição
Soc. Advogados : Luciana Rodrigues dos Santos Pinheiro (OAB: 13666/AL)
Advogada : Luciana Rodrigues dos Santos Pinheiro (OAB: 13666/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :SÚMULA DE JULGAMENTORECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA
AFASTADA - EMPRÉSTIMO BLOQUEIO CONTA BANCÁRIA DO RECORRIDO PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - IMPOSSIBILIDADE
DE SACAR DINHEIRO DA APOSENTADORIA - COMPROMETIMENTO DA RENDA FAMILIAR - FRAUDE - COBRANÇA ILEGAL -
DÍVIDA INEXISTENTE ATO ILÍCITO CONFIGURADO DANOS MORAIS CARACTERIZADOS QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.2. Não pode a recorrente eximir-se da responsabilidade pelos danos causados ao recorrido,
tendo em vista que a conduta ilícita se evidencia com o bloqueio da conta, ao restar impedido de sacar o dinheiro da sua aposentadoria,
vez que não tomou a devida cautela quando da realização da mesma, agindo irresponsável e descuidadamente, pelo que deve ser
responsabilizada.3. Cumpre observar que não houve comprovação por parte da recorrente no que concerne aos referidos débitos,
motivo pelo qual não fora observado o disposto no artigo 373, II do Código de Processo Civil, não tendo a recorrente apresentado fatos
extintivos, modificativos ou impeditivos do direito do autor, ora recorrido.4. Já é pacífico na jurisprudência pátria que a tal fato traduz prática
atentatória aos direitos da personalidade apta a ensejar prejuízos de ordem psíquica, social e afetiva, o que reclama, por certo, o dever
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de reparar.5. In casu, o valor arbitrado pelo juízo a quo de 1.500,00 (mil e quinhentos reais) está dentro dos padrões da razoabilidade e
proporcionalidade, pelo que dever ser mantida a sentença proferida. Da mesma forma, resta acertada a determinação de devolução dos
valores descontados na conta do recorrido, decorrente de empréstimo efetuado por terceiro estelionatário.6. Juros e correção monetária
alterada ex officio.7. Recurso conhecido e improvido.
83 Recurso Inominado nº 0700013-15.2016.8.02.0147 , de Rio Largo, Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio Largo
Recorrente : Banco Panamericano S/A
Advogado : Gustavo Henrique Gomes Vieira (OAB: 8005/AL)
Recorrido : Jadson Glauber dos Santos
Advogada : Adriana de Oliveira Vieira (OAB: 12473/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL COBRANÇA INDEVIDA DESCONTOS INDEVIDOS EM CONTA
CORRENTE ATO ILICITO CONFIGURADO DEVER DE REPARAÇÃO DANOS MATERIAIS CARACTERIZADOS DANOS MORAIS
CONFIGURADOS RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.1. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há de fazer
na forma do disposto no art. 46, da Lei nº. 9.099/95.2. A parte recorrida afirma que, que nunca solicitou nenhum cartão ao banco
recorrente, muito menos empréstimo na modalidade cartão, razão pela qual insurge-se dos descontos realizados em seu contracheque.3.
Não tendo o réu se desincumbido do ônus de provar fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito do recorrido, que apontasse a
legitimidade dos descontos efetuados, conforme preceitua o art. 373, II, do Código de Processo Civil, restando claro o dever de indenizar
do recorrente.4. Destarte, resta verificada a falha na prestação de serviço contratado e, por consequência, a conduta ilícita atribuída
à recorrente.5. Já é pacífico na jurisprudência pátria que a falha na prestação do serviço gerada pela cobrança indevida traduz prática
atentatória aos direitos da personalidade apta a ensejar prejuízos de ordem psíquica, social e afetiva, já que o recorrido tentou por todos
os meios resolver o problema, o que reclama, por certo, o dever de reparar.6. Destarte, o valor arbitrado pelo juízo a quo R$ 3.000,00
(três mil reais), a título de indenização pelos danos morais, está dentro dos padrões da razoabilidade e proporcionalidade, pelo que dever
ser mantida inalterada a sentença proferida.7. Recurso conhecido e improvido.
84 Recurso Inominado nº 0700021-54.2014.8.02.0052 , de São José da Laje, Vara do Único Ofício de São José da Laje
Apelado : Jolderson Marques Nunes
Procurador : Thiago Luiz Gomes Gonzaga (OAB: 8065/AL)
Apelante : Banco do Brasil S/A.
Advogado : Melissa Abramovici Pilotto (OAB: 35270/PR)
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132AA/L)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL DESCONTOS INDEVIDOS EM CONTA CORRENTE FATURA
DE CARTÃO DE CRÉDITO JÁ QUITADA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DANO MATERIAL POR REPETIÇÃO INDÉBITO
SENTENÇA MANTIDA RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.1. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há
de fazer na forma do disposto no art. 46, da Lei nº. 9.099/95.2. Resta inconteste que foram realizados descontos indevidos na conta
corrente da parte recorrida, tendo esta demonstrado o ocorrido através da juntada do extrato de tais descontos, na exordial. Além disso,
verifica-se que o banco recorrente não colacionou aos autos qualquer documento que comprove a legalidade dos débitos efetuados, . 3.
Nessa esteira, não tendo o réu se desincumbido do ônus de provar fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito da recorrida, nos
moldes do art. 373 do Código de Processo Civil, que apontasse a legitimidade dos descontos efetuados, resta evidenciada a conduta
ilícita praticada pelo recorrente, que não se cercou dos devidos cuidados necessários ao exercício de suas atividades, de modo que
causou transtornos de ordem moral à recorrida.4. Desta forma, conclui-se que, havendo o defeito na prestação do serviço, eclodirá a
responsabilidade civil objetiva do fornecedor pelos danos causados ao consumidor. E serviço defeituoso, conforme definição trazida
pelo art. 14, §1º, do CDC, é aquele que não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando -se em consideração as
circunstâncias relevantes, dentre as quais, o modo de seu fornecimento; o resultado e o risco que razoavelmente dele se esperam; e a
época em que foi fornecido. 5. Considerando que o autor, ora recorrido, arcou com o importe de R$ 607,51 (seiscentos e sete reais e
cinquenta e um centavos), far-se-á jus ao pagamento em dobro, como forma de repetição indébito, contudo, devem ser descontados os
valores eventualmente já disponibilizado pelo banco recorrente em crédito em favor do autor.6. Recurso conhecido e improvido.
85 Recurso Inominado nº 0700021-89.2016.8.02.0147 , de Rio Largo, Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio Largo
Recorrido : Jose Alves de Oliveira
Advogado : Ronald Rozendo Lima (OAB: 9570/AL)
Recorrente : Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.a
Advogada : Amanda Melo Montenegro (OAB: 12804/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________SUMULA DE JULGAMENTO________________________RECURSO INOMINADO
RESPONSABILIDADE CIVIL SEGURO DESCONTADO EM CONTA CORRENTE - SERVIÇO NÃO SOLICITADO PELO DEMANDANTE
ASSINATURAS DIVERGENTES - AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DA REGULARIDADE DO DÉBITO - CONDUTA ABUSIVA ART.
39, III, CDC - ATO ILÍCITO CONFIGURADO DEVOLUÇÃO DOS VALORES INDEVIDAMENTE DEBITADOS - DANOS MORAIS E
MATERIAIS CARACTERIZADOS QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.A parte autora
alega ter tido vários descontos em sua conta-corrente, referente a um contrato de seguro que nunca realizou.Entendo que não há que se
falar em incompetência do Juizado Especial Cível em razão da necessidade de perícia, uma vez que a assinatura no contrato acostado
pela ré, não apresenta nenhuma semelhança com a assinatura do autor. Ademais, a ré não se desincumbiu de comprovar a regularidade
do débito, ônus que lhe competia, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do CDC. Isso porque somente anexou aos autos contrato, não
apresentando outros documentos, tais como: RG, CPF, comprovante de residência, etc. Cumpre salientar que subsiste a responsabilidade
da recorrida por eventual contratação fraudulenta de terceiro, em razão da ausência de demonstração do cumprimento do dever de
cautela no momento da contratação do serviço.Restou verificado o ato ilícito praticado pela parte recorrente que descontou parcela de
seguro não contratado pela parte autora.É cediço que a ocorrência de fraude faz parte do risco da atividade exercida pela recorrente,
ainda mais em se tratando de comerciante, recaindo sobre si a responsabilidade de arcar com os prejuízos ocasionados a terceiros.
Em relação ao dano moral, já é pacífico na jurisprudência pátria que o desconto de parcela, quando indevido, traduz prática atentatória
aos direitos da personalidade passível de provocar prejuízos de ordem psíquica, social e afetiva, o que reclama, por certo, o dever de
reparação.No tange ao quantum indenizatório, entendo que o valor arbitrado pelo juízo a quo (R$ 1.700,00) está dentro dos padrões da
razoabilidade e proporcionalidade, pelo que dever ser mantida inalterada a sentença proferida.Quanto ao dano material, percebe-se
que este é devido. Destarte, com base no artigo 524, §3º, do CPC, passo a adotar o entendimento consubstanciado no julgado acima
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transcrito para determinar que o quantum a ser restituído, a título de cobrança indevida, seja apurado em fase de liquidação, momento
que a parte ré deverá juntar as referidas faturas, sob pena de considerarem-se corretos os cálculos apresentados pelo credor (§5º, do
artigo 524, do CPC).Recurso conhecido e improvido.
88 Recurso Inominado nº 0700038-46.2016.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Recorrente : Oceanair Linhas Aereas S/A (avianca)
Advogado : Gilberto Badaró de Almeida (OAB: 22772/BA)
Recorrido : Antonio Fernando Nascimento da Silva
Advogada : Deusdek Juliana Brandão Firmino (OAB: 12904/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL DANOS MORAIS E MATERIAIS FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO EXTRAVIO DE BAGAGEM RELAÇÃO DE CONSUMO RESPONSABILIDADE OBJETIVA DANOS MATERIAIS E MORAIS
CARACTERIZADOS TRANSTORNOS QUE ULTRAPASSARAM OS MEROS DISSABORES DANO MORAL QUANTUM MANTIDO
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
92 Recurso Inominado nº 0700091-27.2017.8.02.0356 , de União dos Palmares, Juizado Esp. Cível. e Crim. de União dos Palmares
Recorrente : Banco Itaú Bmg Consignado S/A
Advogado : Larissa Sento-Sé Rossi (OAB: 16330/BA)
Recorrida : Sandra Maria Paulo da Silva
Advogado : Cícero Adriano Oliveira da Silva (OAB: 12075/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL DESCONTO INDEVIDO EM EMPRÉSTIMO AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ATO
ILÍCITO CONFIGURADO DANOS MORAIS E MATERIAIS CARACTERIZADOS QUANTUM MANTIDO RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO.1. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há de fazer na forma do disposto no art. 46, da Lei nº.
9.0099/95.2. Da análise dos autos, percebe-se que não assiste razão ao recorrente. Isso porque, diante da alegação da parte recorrida
de que ocorreu falha na prestação do serviço, consubstanciada na incidência de desconto indevido em empréstimo realizado, caberia ao
recorrente comprovar a inexistência do defeito na prestação do serviço, conforme preceitua o art. 14 do CDC.3. Assim, não tendo o banco
recorrente se desincumbido do ônus de provar fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito do autor, ora recorrido, consistente na
ausência de falha na prestação de serviço e na legalidade do desconto contestado, resta evidenciada a conduta ilícita praticada.4. Pois
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bem. O desconto indevido no empréstimo realizado pela Recorrida é prática que deve ser repelida em razão de sua gravidade, pois tolhe
o proprietário dos valores, de usufruir de sua remuneração, causando-lhe prejuízo em sua programação financeira. 5. Havendo falha na
prestação de serviço pelo recorrente, incide a responsabilização da parte ré pelos danos causados ao consumidor, nos termos do art. 14
do CDC. Nesse caso, a responsabilidade do fornecedor do serviço é objetiva, só sendo afastada se e quando demonstrar que, tendo
prestado o serviço, o defeito inexistiu, ou, então, que foi do consumidor ou de terceiro a culpa exclusiva, o que não restou demonstrado.6.
Verifica-se na Exordial que a autora contratou um empréstimo consignado com o réu no valor de R$ 3.311,50. Não obstante, menciona
que ao consultar seu extrato bancário, tomou conhecimento que o valor creditado em sua conta foi na importância de R$ 2.937,72, ou
seja, inferior ao contratado.7. Assim, verificado que o dano moral constatado decorreu de conduta ilícita da empresa recorrente, resta
evidente a configuração dos elementos da responsabilidade civil, elencados no artigo 14, do Código de Defesa do Consumidor.8. In casu,
o valor arbitrado pelo juízo a quo em R$1.000,00 (mil reais) está dentro dos padrões da razoabilidade e proporcionalidade, pelo que deve
ser mantida inalterada a sentença proferida.9. Recurso conhecido e não provido.
99 Recurso Inominado nº 0700126-66.2016.8.02.0147 , de Rio Largo, Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio Largo
Recorrente : Pagseguro Internet Ltda
Advogada : Rosely Cristina Marques Cruz (OAB: 14085/AL)
Recorrido : Luciano da Silva Lima
Advogado : Carlos Frederico de Albuquerque Cunha (OAB: 11243/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :_____________SÚMULA DE JULGAMENTO________________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL
PAGSEGURO FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO RETENÇÃO ILEGÍTMA DE RECEBÍVEIS INADIMPLEMENTO CONTRATUAL
DANO MORAL CONFIGURADO QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. O defeito na
prestação do serviço consistente na retenção pela ré de crédito pertencente ao autor, sem justificativa plausível e por um longo período,
o que causou transtornos que ultrapassam limites de mero incômodo ou aborrecimento, fazendo jus à indenização por danos morais.2.
Valor razoavelmente fixado pelo juízo a quo.3. Recurso conhecido e improvido
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102 Recurso Inominado nº 0700197-53.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : José Loureiro Ribas Filho
Advogado : BISMARCK LOUREIRO DE SÁ (OAB: 13060AL)
Recorrido : Telefonica Brasil S.a
Advogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :______________SÚMULA DE JULGAMENTO__________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL
NEGATIVAÇÃO INDEVIDA SERVIÇO DE TELEFONIA NÃO CONTRATADO INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 385 DO STJ
INEXISTÊNCIA DE OUTRAS INSCRIÇÕES DANOS MORAIS CARACTERIZADOS SENTENÇA MANTIDA RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
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107 Recurso Inominado nº 0700284-92.2016.8.02.0092 , de Maceió, 2º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital
Recorrente : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Recorrido : Cristiano dos Santos Prazeres
Advogado : João Victor Cunha Granja (OAB: 13677/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :_____________EMENTA__________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO DESCONTOS EM FOLHA ACIMA DA MARGEM CONSIGNÁVEL PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
AFASTADA. SENTENÇA QUE FUNDAMENTA COM PROFUNDIDADE AS RAZÕES DE DECIDIR. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA
ABSOLUTA AFASTADA. COMPLEXIDADE DA MATÉRIA NÃO VERIFICADA. SIMPLES PEDIDO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER
E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MÉRITO. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER CABÍVEL RESPEITO AO LIMITE LEGAL DANO
MORAL NÃO CONFIGURADO RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
108 Recurso Inominado nº 0700295-38.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Manoel Izidoro da Silva
Advogada : Micheline da Silva Moura (OAB: 9501/AL)
Recorrido : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :________________EMENTA_______________RECURSO INOMINADO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA SAQUES
INDEVIDOS EM CARTÃO MAGNÉTICO RESPONSABILIDADE CIVIL FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO FRAUDE PRATICADA
POR TERCEIROS ATO ILÍCITO NÃO CONFIGURADO DANO MATERIAL INEXISTENTE AUSÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
111 Recurso Inominado nº 0700337-87.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Recorrida : Adriana Maria da Rocha
Advogado : Jorge Luiz Barbosa da Silva (OAB: 9581/AL)
Advogado : João Henrique Azevedo Medeiros (OAB: 10968/AC)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________________E M E N T A_____________________________RECURSO INOMINADO
RESPONSABILIDADE CIVIL FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO BLOQUEIO DE CARTÃO DE CRÉDITO SEM JUSTO MOTIVO
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA DANOS MORAIS CONFIGURADOS QUANTUM REDUZIDO SENTENÇA REFORMADA RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.
112 Recurso Inominado nº 0700353-41.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Nelito José Rocha de Oliveira
Advogado : Marcos Paulo Celestino Correia (OAB: 13289/AL)
Recorrente : Juliane Carnaúba da Silva
Advogado : Marcos Paulo Celestino Correia (OAB: 13289/AL)
Recorrido : EXTRA.COM
Advogado : Simone Alves da Silva (OAB: 29016/PE)
Advogado : Bruno Novaes de Bezerra Cavalcanti (OAB: 19353/PE)
Recorrida : Portoseg S/A - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Ana Karina de Paiva Bezerra (OAB: 10852/AL)
Advogado : Eduardo Chalfin (OAB: 13419AA/L)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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114 Recurso Inominado nº 0700387-16.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : José Domingos Silva
Advogado : José Domingos Silva (OAB: 3629/AL)
Recorrido : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :RECURSO INOMINADO ESPERA PROLONGADA EM FILA DE BANCO COMPETÊNCIA MUNICIPAL PARA LEGISLAR
DANO MORAL CONFIGURADO SENTENÇA REFORMADA RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.1.A Lei Municipal nº 5.516/06 foi
criada para disciplinar sobre o tempo de espera do consumidor na fila de atendimento das instituições bancárias.2.In casu, restou
incontroverso o fato narrado na exordial, pelo que resta provada a espera pelo tempo de 2:36h (duas horas e trinta e seis minutos).
Assim, a entidade financeira que descumpre injustificadamente a lei e deixa o cliente aguardando atendimento por tempo superior
ao previsto no diploma legal referido, revelando indiferença aos seus direitos básicos, responde pelo dano moral provocado por sua
conduta ilícita.3. O desgaste físico e psicológico indissociável da espera excessiva e injustificada em fila de atendimento, por repercutir
no equilíbrio psíquico e emocional do consumidor vulnerado em suas prerrogativas legais, configura dano moral passível de respaldar
a devida compensação pecuniária.4. In casu, entendo que o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), está dentro dos padrões da
razoabilidade e proporcionalidade, pelo que deve ser este o valor arbitrado a título de danos morais sofridos pelo recorrente.5. Sentença
reformada.6.Recurso conhecido e provido.
117 Apelação nº 0700488-86.2016.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Apelado : Cláudio Roberto Ayres da Costa
Advogada : Aline Silva Costa (OAB: 9062/AL)
Apelante : CLLARO S/A
Advogado : João Paulo Carvalho dos Santos (OAB: 6749/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO SOLICITAÇÃO DE
CANCELAMENTO NÃO ATENDIDA COBRANÇA INDEVIDA QUE ULTRAPASSOU A SEARA DOS MEROS ABORRECIMENTOS
ATO ILÍCITO CONFIGURADO ART. 373, II, DO CPC DANOS MORAIS CARACTERIZADOS SENTENÇA MANTIDA RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO
118 Recurso Inominado nº 0700500-37.2016.8.02.0356 , de União dos Palmares, Juizado Esp. Cível. e Crim. de União dos
Palmares
Recorrido : Banco Losango S/A
Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)
Recorrente : Maria Helena Paulino da Silva
Advogada : Ana Carolina Pineiro Neiva Pires (OAB: 7452/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :RECURSO INOMINADO PRELIMINAR DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA DEFERIDA RESPONSABILIDADE
CIVIL MANUENÇÃO INDEVIDA DO NOME DA RECORRENTE NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO ATO ILÍCITO
CONFIGURADO DANO MORAL CARACTERIZADO MAJORAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO RECURSO CONHECIDO E
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Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 266
PROVIDO.
125 Recurso Inominado nº 0700615-88.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Vanildo Ferreira da Silva
Advogado : José Domingos Silva (OAB: 3629/AL)
Advogada : Tassia Rejane Lins Silva (OAB: 10.575/AL)
Recorrido : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 267
128 Recurso Inominado nº 0700702-66.2016.8.02.0080 , de Maceió, 11º Juizado Especial Cível e Criminal
Recorrente : Gol Linhas Aéreas Inteligentes S/A
Advogado : Antonio José Cardozo Fraga (OAB: 2782/SE)
Recorrido : Hélio Ernesto Oliveira Moreira
Advogada : Adriana de Mendonça Costa (OAB: 4387/AL)
Advogado : Lidiane Alves dos Anjos (OAB: 10952/AL)
Recorrida : Heloisa Silveira Moreira
Advogada : Adriana de Mendonça Costa (OAB: 4387/AL)
Advogado : Lidiane Alves dos Anjos (OAB: 10952/AL)
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL TRANSPORTE AÉREO ATRASO DE VOO DE
APROXIMADAMENTE 5 HORAS DANO MORAL CARACTERIZADO QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 268
132 Recurso Inominado nº 0702329-51.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : José Lenorman Amâncio
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
133 Recurso Inominado nº 0704367-02.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Zuleide Farias Costa Ramos
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
134 Recurso Inominado nº 0704529-94.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Elena de Araujo Lima
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Recorrida : Al Previdência
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
135 Recurso Inominado nº 0705257-38.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria das Graças Batista Porfirio
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria José dos Santos Filha
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Nilza Machado da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Nadja Galdino Berto
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Griciane Silva de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
136 Recurso Inominado nº 0705721-62.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Vânia Maria Teixeira da Silva
Advogado : George Clemente e Silva Lima Brito (OAB: 11949/AL)
Advogada : Carla Melo Pita de Almeida (OAB: 13160/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 269
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
137 Recurso Inominado nº 0705764-96.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Gildete Lina Vasco
Advogado : George Clemente e Silva Lima Brito (OAB: 11949/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
138 Recurso Inominado nº 0707069-18.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria Isabel de Lima
Advogado : George Clemente e Silva Lima Brito (OAB: 11949/AL)
Advogada : Carla Melo Pita de Almeida (OAB: 13160/AL)
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
139 Recurso Inominado nº 0707174-29.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Alan de Moraes Amaral
Advogado : Tiago Pereira Barros (OAB: 7997/AL)
Recorrente : Gilberto Mendes da Silva
Advogado : Tiago Pereira Barros (OAB: 7997/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :_________________EMENTA_________________RECURSO INOMINADO PLEITO INERENTE A NOMEAÇÃO EM
CONCURSO PÚBLICO ALEGAÇÃO DE PRETERIÇÃO COMPLEXIDADE DA MATÉRIA LIMITAÇÃO PROBATÓRIA DOS JUIZADOS
ESPECIAIS PARA AFERIMENTO ACURADO DA MATÉRIA PROPOSTA INCOMPATIBILIDADE COM A PRINCIPIOLOGIA DO
MICROSSISTEMA DOS JUIZADOS ESPECIAIS - PROCESSO EXTINTO SEM EXAME MERITÓRIO - RECURSO PREJUDICADO.
140 Recurso Inominado nº 0710549-38.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : José Roberto Reinaldo Silva
Advogado : Agenário Velames de Almeida (OAB: 11715/AL)
Advogado : José Edson Araujo da Silva (OAB: 2160/AL)
Advogado : Carlos Alexandre Pereira Lins (OAB: 3386/AL)
Advogada : Rosângela Tenório da Silva
Advogado : Ana Paula de Menezes Marinho (OAB: 13808/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
141 Recurso Inominado nº 0711823-37.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Antônio Vicente Ferreira
Advogada : Rafaela da Silva Correia Cavalcante Lins (OAB: 13226/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Recorrida : Al Previdência
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 270
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
142 Recurso Inominado nº 0711980-10.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria da Apresentação dos Santos
Advogado : Pedro França Tavares Souza (OAB: 12463/AL)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
143 Recurso Inominado nº 0711988-50.2017.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Abigail Pereira da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Iolanda Leite
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Josefa Rita Silva dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Maria Benedita do Nascimento
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Maria Bonzão Peixoto Ferreira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Maria Cândida Gomes da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Maria Helena Melo Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Maria José de Almeida Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Marinalva Vieira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Roseane Lisboa Melo
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Rosina Cassimiro de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Sebastiana de Freitas Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Recorrente : Tania Maria Bezerra Pinheiro
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Recorrente : Telma Maria Bezerra Pinheiro
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 271
144 Recurso Inominado nº 0712013-97.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Heribaldo Alves Pereira Filho
Advogada : Amanda Melo Montenegro (OAB: 12804/AL)
Recorrido : Alagoas Previdencia
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
145 Recurso Inominado nº 0712259-93.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Lenine Manoel dos Santos
Advogada : Rafaela da Silva Correia Cavalcante Lins (OAB: 13226/AL)
Advogado : Júlio Felipe Sampaio Tenório (OAB: 11982/AL)
Advogado : Thiago Henrique Silva Marques Luz (OAB: 9436/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
146 Recurso Inominado nº 0712987-37.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria das Graças Pereira Santos da Silva
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrido : Instituto de Previdência Municipal de Maceió - Iprev
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 272
147 Recurso Inominado nº 0713017-72.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Miriam Souza Oliveira Silva
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
148 Recurso Inominado nº 0713698-42.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Magnólia Vieira Cerqueira
Advogado : Diogo Santos de Moura Rizzo Queiroz (OAB: 13954/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
149 Recurso Inominado nº 0715145-65.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Carlos José Rêgo da Silva
Advogada : Rafaela Suruagy Motta Padilha (OAB: 8976/AL)
Advogado : Raphael Cavalcante de Oliveira Neto (OAB: 8977/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
150 Recurso Inominado nº 0715221-89.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Neurene Mendonça Lima
Advogado : Diogo Santos de Moura Rizzo Queiroz (OAB: 13954/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Recorrido : INSTITUTO DE PREVIDENCIA DOS SERVIDORES PUBLICOS DE MACEIO
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
151 Recurso Inominado nº 0715291-09.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Minervina Ferreira dos Santos
Advogado : Diogo Santos de Moura Rizzo Queiroz (OAB: 13954/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
152 Recurso Inominado nº 0715668-77.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Sidney Pereira da Silva
Advogado : Diogo Santos de Moura Rizzo Queiroz (OAB: 13954/AL)
Advogada : Tayna Medeiros Pereira (OAB: 13259/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 273
153 Recurso Inominado nº 0716030-79.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Aldery Maria Batista de Nazaré
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Arlete Rodrigues dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Ednalva Santos da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Eliete Bento de Lima
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Gedalva do Nascimento
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Luciana Moura Costa
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Lucila Fernandes de Lima
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria de Fatima Lira Gomes
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Ione Santos Borges
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Jeanete Marques Prudente
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Junia Farias Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Madalena de Brito Lima
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Neide Barbosa Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Marijane Alves Leite
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Peronildia Montilares de Oliveira Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Rita Gláucia Cabral
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Selma Correia de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Selma Fideles Wanderley
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Zelma Felix Rocha
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Amabel Salú de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrido : Estado de Alagoas
Recorrido : Al Previdência
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
154 Recurso Inominado nº 0716080-08.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Claudinete Ferreira Dias Cavalcante
Advogado : Diogo Santos de Moura Rizzo Queiroz (OAB: 13954/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 274
155 Recurso Inominado nº 0716154-62.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Cicera Maria Barbosa dos Santos
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Juvina Maria da Silva
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Maria Aleide Quintela Damasceno Melo
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Maria das Graças Nunes Soares
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Maria Eliane da Silva
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Maria Rejane Malta Feitosa
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Maria Rosimar Novais de Araújo
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Sania Maria Soares Gaia de Sousa
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Sebastião Antonio Neto
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrente : Cicera Soares de Moraes
Advogado : José Willyames Santos Bezerra (OAB: 12934/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
156 Recurso Inominado nº 0716504-50.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : José Elias dos Santos Filho
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
157 Recurso Inominado nº 0716938-39.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Silvia Camara Badra
Advogado : Diogo Santos de Moura Rizzo Queiroz (OAB: 13954/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
158 Recurso Inominado nº 0717025-92.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria Amabia Viana Gomes
Advogada : Fernanda Neves da Silva Cavalcante (OAB: 13199/AL)
Recorrente : Josivaldo dos Santos
Advogada : Fernanda Neves da Silva Cavalcante (OAB: 13199/AL)
Recorrente : Sonia Lúcia Guimarães dos Santos
Advogada : Fernanda Neves da Silva Cavalcante (OAB: 13199/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 275
159 Recurso Inominado nº 0717053-60.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Abdizia Maria Alves Barros
Advogada : Isabelly Emanuella dos Santos Barros (OAB: 8676/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Recorrido : AL Previdência, Serviço Social Autônomo, Pessoa Jurídica de Direito Privado
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
160 Recurso Inominado nº 0717286-57.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria Marta Cordolino Rocha
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
161 Recurso Inominado nº 0717501-33.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria José Lessa Santos
Advogado : Elaine Santos Galvão (OAB: 9441/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
162 Recurso Inominado nº 0717549-89.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Rose Mary Correia de Cerqueira
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
163 Recurso Inominado nº 0717951-73.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Sofia Oliveira Lopes Ferreira
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
164 Recurso Inominado nº 0717988-03.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Adelmo Martins Fontes
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Advogado : Carlos Rezende Júnior (OAB: 14488AA/L)
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Recorrente : Ailton Expedito de Lima
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 276
165 Recurso Inominado nº 0719640-55.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Afonso Soares Neto
Advogada : Ana Carolina Moura de Melo (OAB: 12936/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
166 Recurso Inominado nº 0719669-08.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Helena Teixeira Barroso
Advogada : Ana Carolina Moura de Melo (OAB: 12936/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
167 Recurso Inominado nº 0719677-82.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Hioseris Siqueira Cardeal
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 277
168 Recurso Inominado nº 0719880-44.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Euclides Ferreria Neto
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
169 Recurso Inominado nº 0720882-49.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Jose Cicero Valença de Oliveira,
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
170 Recurso Inominado nº 0721588-32.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Adila Souza Silva Moraes
Advogada : Ana Carolina Moura de Melo (OAB: 12936/AL)
Advogada : Nathália Gabriela amorim Madeiros (OAB: 11595/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
171 Recurso Inominado nº 0722302-89.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Vanilda Maria Nascimento dos Santos
Advogada : Fernanda Neves da Silva Cavalcante (OAB: 13199/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
172 Recurso Inominado nº 0722847-62.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Rosangela Pereira Duarte
Advogado : Artur Cavalcanti Vasques (OAB: 10790/AL)
Recorrido : Municipio de Maceió
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 278
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
173 Recurso Inominado nº 0723514-48.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Valdinete Vieira dos Santos
Advogado : Matheus de Miranda (OAB: 12626/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
174 Recurso Inominado nº 0724444-66.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Liciane Santos de Santana da Hora
Advogado : Felipe de Pádua Cunha de Carvalho (OAB: 5206/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
175 Recurso Inominado nº 0725126-21.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Aretusa Maria Souza de Oliveira
Advogada : Kenya Farias de Souza (OAB: 12022/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
176 Recurso Inominado nº 0725136-65.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Walberdenia Wellesley Tabosa Costa
Advogada : Kenya Farias de Souza (OAB: 12022/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
177 Recurso Inominado nº 0725748-03.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Erika Clark Farias de Albuquerque
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
178 Recurso Inominado nº 0726141-25.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Glacyra Soares Queiroz de Melo
Advogada : Ana Carolina Moura de Melo (OAB: 12936/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 279
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
179 Recurso Inominado nº 0726162-98.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Rita de Cassia Mafra Pires
Advogado : Artur Cavalcanti Vasques (OAB: 10790/AL)
Recorrido : Municipio de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
180 Recurso Inominado nº 0727150-22.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Luis Antonio Salgueiro de Medeiros
Advogado : Nicolle Louise Magalhães Costa da Silva (OAB: 10535/AL)
Advogada : Laianny Amorim Barboza (OAB: 11766/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Recorrido : Instituto de Previdência Municipal de Maceió - Iprev
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
181 Recurso Inominado nº 0729247-92.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Edleuza Costa da Silva
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
182 Recurso Inominado nº 0729498-13.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Ana Lucia Pinto da Silva
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
183 Recurso Inominado nº 0729634-44.2015.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Estado de Alagoas
Recorrido : Gerson Araújo dos Santos
Advogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)
Recorrido : JOSÉ DAMIÃO DA SILVA
Advogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)
Recorrido : FABIO ZUZA
Advogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)
Recorrido : Claudevan Santos dos Anjos
Advogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)
Recorrido : JOSE BATISTA SANTOS SALES
Advogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)
Recorrido : JOSE BATISTA SANTOS SALES
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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184 Recurso Inominado nº 0731407-90.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Cleonildo Araujo
Advogado : Isaac Mascena Leandro
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
185 Recurso Inominado nº 0731739-57.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Josefa Mariano de Souza
Advogada : Sandra Valéria Oliveira Cavalcante (OAB: 4273/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
186 Recurso Inominado nº 0731746-49.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Maria de Fátima Leão Paulino
Advogada : Sandra Valéria Oliveira Cavalcante (OAB: 4273/AL)
Recorrida : Al Previdência
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
187 Recurso Inominado nº 0732547-62.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Edson Santos de Amorim
Advogada : Carla Waleska Gomes de Araújo (OAB: 7534/AL)
Recorrente : MARIA DERIVALDA ANDRADE
Advogada : Carla Waleska Gomes de Araújo (OAB: 7534/AL)
Recorrente : Elusia Farias dos Santos
Advogada : Carla Waleska Gomes de Araújo (OAB: 7534/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 281
188 Recurso Inominado nº 0733916-91.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Bernadete Norberto Pereira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Edijane Carvalho de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Eulalia Modesto Pimentel
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Helenilda Baiense de Amorim
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Heliane Malheiros de Miranda Cabral
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Ione Alves de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : José Denis Lima da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Julieta Calumby Pereira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Marcia Pureza Barboza
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria de Lourdes do Nascimento Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Efigenia da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Eleide da Silva Monteiro
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Elenilda Costa Fernandes
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Elizabete Bento dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Jose Bezerra Queiroz
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Jose Lafaiete de Lima
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Simone Amancio de Melo Brandão
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Vera Lucia Guardiano de Lima Coutinho
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Vera Maria Cabral de Oliveira
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Clara Lúcia Cruz Sérgio
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrido : Estado de Alagoas
Recorrido : Al Previdência
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
189 Recurso Inominado nº 0733953-21.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Adriana Feijó Magalhães
Advogado : Claudio Paulino dos Santos (OAB: 13123/AL)
Recorrente : Cassilda Maria Rodrigues de Jesus Lins
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Eginaldo Donato Mendonça
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Espedita Soares da Costa Cavalcante
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Jaidete de Amorim Lins
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Joana Natividade Costa
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Josefa Lucia de Jesus
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Josefa Marques Rodrigues
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Leonor dos Santos
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Recorrente : Maria Aparecida Ribeiro da Silva
Advogado : Ademyr Cesar Franco (OAB: 14184AA/L)
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 282
190 Recurso Inominado nº 0735156-18.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Emanuelle Costa Ferrari
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
191 Recurso Inominado nº 0735160-55.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Poliana Fábia Dantas Feitosa
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
192 Recurso Inominado nº 0738160-63.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Thais Mendes Cavalcante
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
193 Recurso Inominado nº 0738170-10.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Léa Azevedo de Castro
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Recorrida : Al Previdência
Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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ouvido como depoente e não como testemunha, como faz crer o demandado. Ademais, o Juiz pode ouvir, como informante, testemunha
manifestamente suspeita, na consonância de seu poder diretivo do processo, conforme dispõe o artigo 447, § 4º, do Diploma Processual
Civil.2. Dano moral in re ipsa, que se observa em razão da comprovação dos fatos articulados na petição inicial. Inteligência do art. 373, I,
do CPC.3. Recurso conhecido e improvido.
7 Recurso Inominado nº 0000086-66.2016.8.02.0005 , de Boca da Mata, Vara do Único Ofício de Boca da Mata
Recorrente : PRESTADORA TIM CELULAR
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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12 Recurso Inominado nº 0000397-96.2012.8.02.0005 , de Boca da Mata, Vara do Único Ofício de Boca da Mata
Recorrente : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132AA/L)
Advogado : Nelson Willians Fratoni Rodrigues (OAB: 24290/BA)
Advogado : Thiago Oliveira de Sousa (OAB: 24722/BA)
Advogada : Emanuele Barros Pimentel (OAB: 10644/AL)
Recorrente : Companhia Brasileira de Meios de Pagamento
Advogado : Ítalo Meira da Silveira (OAB: 7616/AL)
Advogado : José Theodoro Alves de Araújo (OAB: 15349/SP)
Recorrido : Carlos Augusto de Lima
Advogado : Vítor Antônio Teixeira Gaia (OAB: 8879/AL)
Advogado : José Correia da Graça (OAB: 9493/AL)
Recorrido : Josefa Edina de Almeida Lima
Advogado : Vítor Antônio Teixeira Gaia (OAB: 8879/AL)
Advogado : José Correia da Graça (OAB: 9493/AL)
Recorrente : visa do brasil empreendimento ltda
Advogado : Ítalo Meira da Silveira (OAB: 7616/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :_____________________SUMULA DE JULGAMENTO_____________________RECURSO INOMINADO BLOQUEIO
DE CARTÃO DE CRÉDITO COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO (ART. 373, I, CPC) FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO - ART. 14,
DO CDC CONDUTA ILÍCITA - DANO MORAL CONFIGURADO QUANTUM INDENIZATÓRIO ESTABELECIDO COM RAZOABILIDADE
- SENTENÇA MANTIDA - SÚMULA DE JULGAMENTO QUE SERVE DE ACÓRDÃO (APLICAÇÃO DO ART. 46 DA LEI Nº 9.099/95)
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA APRECIADOS EX OFFICIO. RECURSO CONHECIDO
E NÃO PROVIDO.1. Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há de fazer na forma do disposto no art. 46, da Lei
nº. 9.099/95.2. Inominado que tão somente nega a prática de conduta ilícita, com discussão acerca da indenização por danos morais.3.
Adotada a teoria do risco do empreendimento pelo Código de Defesa do Consumidor, todo aquele que exerce atividade lucrativa no
mercado de consumo tem o dever de responder pelos defeitos dos produtos ou serviços fornecidos, independentemente de culpa.
Responsabilidade objetiva do Banco recorrente, uma vez que houve bloqueio de utilização de cartão de crédito, ainda que demonstrado
o pagamento da respectiva fatura.4. Já é pacífico na jurisprudência pátria que a falha na prestação de serviço, consistente no bloqueio
indevido e sem justificativa do cartão de crédito, traduz prática atentatória aos direitos da personalidade passível de provocar prejuízos
de ordem psíquica, social e afetiva, o que reclama, por certo, o dever de reparação.5. Verificado que o dano moral constatado decorreu
de conduta ilícita do recorrente, resta evidente a configuração dos elementos da responsabilidade civil, elencados no artigo 14, do
Código de Defesa do Consumidor.6. In casu, o valor arbitrado pelo juízo a quo (R$ 5.000,00) está dentro dos padrões da razoabilidade
e proporcionalidade, pelo que dever ser mantida inalterada a sentença proferida, ressaltando-se que restou aplicada a responsabilidade
solidária entre o Banco recorrente e a empresa que figura como bandeira do cartão de crédito.7. Conhecimento de ofício da matéria
atinente aos juros e correção monetária ordem pública verificada.8.Recurso conhecido e não provido.
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CPC. 2. Desta feita, não tendo a parte recorrente demonstrado fato impeditivo, extintivo ou modificativo do direito constituído pela parte
recorrida, entendo que agiu de forma acertada o juízo a quo, em condená-la na restituição dos valores descontados indevidamente em
folha de pagamento do mesmo e na reparação dos danos morais.3. Ressalte-se, por oportuno, que fora ofertado à parte recorrente a
oportunidade de trazer aos autos provas cabais e suficientes a refutar as teses e provas trazidas pela parte recorrida, inclusive, em
sede de audiência de instrução e julgamento, contudo, a mesma reservou-se no direito de permanecer inerte, vindo somente a deduzir
de forma reiterada e insubsistente que a sentença merece reforma e que não restou demonstrado qualquer dano passível de reparação.
4. No mais, entendo que a devolução dos valores descontados indevidamente deve se dar em sua forma simples, que não deve ser
aplicada a multa civil prevista no art. 42, parágrafo único, do CDC, uma vez que não restou comprovada a má-fé do recorrente. Além
disso, a reparação do dano material exige prova inequívoca, em consequência disso, vislumbro que a parte recorrida somente logrou
êxito em comprovar desconto indevido no importe R$ 544,50 (quinhentos e quarenta e quatro reais e cinquenta centavos), conforme se
assevera nos extratos bancários de fls. 20/22 dos autos.5. Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada.
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§ 1º do art. 3º da Lei 9.656/98, que diz respeito aos funcionários demissionários e ou exonerados.5. Tem-se ainda que a negativa de
transferência de titularidade do contrato do plano de saúde colocou os autores em desvantagem, uma vez que após manterem uma
relação continuada por vários anos, ficariam compelidos a aderir à nova contratação, com obrigações e condições diversas daquelas
originalmente pactuadas, e com onerosidade maior, diga-se, desvantagem exagerada vedada pelo direito consumerista (art. 51, § 1º,
inciso IV do CDC).6. Recurso conhecido e improvido.
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deve ser a mais completa possível, por outro, não pode tornar-se fonte de lucro indevido, sendo pacífico na jurisprudência pátria que a
negativação, quando indevida, traduz prática atentatória aos direitos da personalidade apta a ensejar prejuízos de ordem psíquica, social
e afetiva, o que reclama, por certo, o dever de reparar.5. Desta forma, entendo que o valor arbitrado para o dano moral pelo juízo a quo
se mostra razoável às particularidades narradas nos autos, não tendo havido recurso próprio do consumidor, assim deve ser mantido o
montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), a título de compensação pelos danos morais.6. Recurso conhecido e não provido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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caso, se mostra imperativa e necessária ao deslinde da controvérsia, devendo, por conseguinte, ser declarada a incompetência absoluta
do juízo.5. Por fim, cumpre registrar, ainda, que a parte autora não acostou provas subsistentes nem cálculos atuariais foram trazidos à
análise no juízo de piso, hipótese em que no sistema dos juizados especiais não há a possibilidade de se realizarem tais operações em
grau recursal.6. Recurso Prejudicado.
49 Recurso Inominado nº 0700092-46.2015.8.02.0044 , de Marechal Deodoro, 2ª Vara Cível e Criminal de Marechal Deodoro
Recorrente : Bompreço S/A - Supermercados do Nordeste
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)
Recorrido : Amarildo dos Santos Silva
Procurador : Isabelle de Melo Nolasco (OAB: 11177/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :_____________SÚMULA DE JULGAMENTO__________RECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL
FURTO EM ESTACIONAMENTO DEVER JURÍDICO DE GUARDA E VIGILÂNCIA QUE DECORRE DE SITUAÇÃO DE FATO
RESPONSABILIDADE DO RECORRENTE APLICAÇÃO DA TEORIA DO MÓDULO DA PROVA ANTE A HIPOSSUFICIÊNCIA DO
RECORRIDO PARA COMPROVAR A PRESENÇA DOS OBJETOS NO VEÍCULO ILEGITIMIDADE PASSIVA AFASTADA DANOS
MATERIAL E MORAL MANTIDOS PRINCÍPIOS DAPROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE - RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
51 Recurso Inominado nº 0700184-54.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Benedito de Lima
Advogado : Thiago Henrique da Silva Fonseca (OAB: 10817/AL)
Recorrida : Ea - Engenharq Ltda.
Advogada : Maria Juliana Vasconcelos Soares de Mendonça (OAB: 9479/AL)
Advogado : Julio Cesar Acioly Dorviller (OAB: 13962/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :___________________EMENTA______________________RECURSO INOMINADO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COBRANÇA DE TAXA DE JUROS DE
OBRA SUPOSTO ATRASO NO REQUERIMENTO DO HABITE-SE POR PARTE DA CONSTRUTORA HABITE-SE DEVIDAMENTE
SOLICITADO INTELIGÊNCIA DO ART. 373, II, DO CPC DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS SENTENÇA MANTIDA
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
52 Recurso Inominado nº 0700185-39.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Agravante : Fernando dos Santos Silva
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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53 Recurso Inominado nº 0700186-24.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Leandro Paulino
Advogado : Thiago Henrique da Silva Fonseca (OAB: 10817/AL)
Recorrida : Ea - Engenharq Ltda.
Advogado : Marcus de Sales Loureiro Filho (OAB: 5878/AL)
Advogado : Bruno Santa Maria Normande (OAB: 4726/AL)
Advogado : João Gustavo Mendes Alves Pinto (OAB: 5676/AL)
Advogado : Alexandre Peixoto Dacal
Advogado : Hugo Melro Bentes (OAB: 8057/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :-SÚMULA DE JULGAMENTO-RECURSO INOMINADO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COBRANÇA DE TAXA DE JUROS DE OBRA SUPOSTO ATRASO NO REQUERIMENTO
DO HABITE-SE POR PARTE DA CONSTRUTORA HABITE-SE DEVIDAMENTE SOLICITADO INTELIGÊNCIA DO ART. 373, II/CPC
DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS SENTENÇA MANTIDA RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
54 Recurso Inominado nº 0700193-16.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Wellington Belo da Silva
Advogado : Thiago Henrique da Silva Fonseca (OAB: 10817/AL)
Recorrida : Ea - Engenharq Ltda.
Advogado : Marcus de Sales Loureiro Filho (OAB: 5878/AL)
Advogado : Bruno Santa Maria Normande (OAB: 4726/AL)
Advogado : João Gustavo Mendes Alves Pinto (OAB: 5676/AL)
Advogado : Alexandre Peixoto Dacal
Advogado : Hugo Melro Bentes (OAB: 8057/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :______SÚMULA DE JULGAMENTO______RECURSO INOMINADO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
E MATERIAIS CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL COBRANÇA DE TAXA DE JUROS DE OBRA SUPOSTO ATRASO
NO REQUERIMENTO DO HABITE-SE POR PARTE DA CONSTRUTORA HABITE-SEDEVIDAMENTE SOLICITADO INTELIGÊNCIA
DO ART. 373, II/CPC DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS SENTENÇA MANTIDA RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
55 Recurso Inominado nº 0700198-19.2017.8.02.0147 , de Rio Largo, Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio Largo
Recorrida : Alda Cristina Peixoto Cavalcante
Advogada : Alaíce dos Santos Siqueira Correia (OAB: 11288/AL)
Recorrente : GEAP - Fundação de Seguridade Social
Soc. Advogados : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :_________SÚMULA DE JULGAMENTO____________RECURSO INOMINADO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS PLANO DE SAÚDE NEGATIVA INDEVIDA DE REALIZAÇÃO DE EXAME ART. 373,II, DO CPC- AUSÊNCIA DE PROVA DE
FATO DESCONSTITUTIVO DO DIREITO DA AUTORA ATO ILÍCITO CONFIGURADO DANO MORAL CARACTERIZADO RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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impeditivo, extintivo ou modificativo do direito da autora, ora recorrida, que apontasse a inexistência de nexo de causalidade entre o
dano e sua conduta, resta evidenciada o ato ilícito praticado.4. Assim, tem-se por configurada a omissão da demandada em fornecer o
serviço de forma segura, ocasionando as descargas elétricas que resultaram na morte de animais, enseja a responsabilidade objetiva da
recorrente em indenizar a demandante. Dano moral e material caracterizado.5. Por fim, o valor arbitrado para o dano moral pelo juízo a
quo se mostra adequado às particularidades narradas nos autos, assim deve ser mantido o montante de R$ 8.000,00 (oito mil reais).6.
Danos materiais mantidos em R$ 3.780,00 (três mil, setecentos e oitenta reais).7. Recurso conhecido e improvido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 296
pelos danos experimentados pela outra parte, cabe a sua responsabilização objetiva, nos termos do art. 14 do CDC. 6.Danos materiais
reconhecidos pela comprovação nos autos art. 373, I, do CPC.7.Em ação de indenização por danos morais, decorrentes da situação
relatada nos autos, não se exige a comprovação dos danos, que surgem automaticamente após a demonstração de que a expectativa do
consumidor restou frustrada. Reembolso não efetuado, ocasionando transtornos e abalo moral à esfera pessoal da recorrida.8. In casu,
o valor arbitrado pelo juízo a quo (R$ 3.000,00) está dentro dos padrões da razoabilidade e proporcionalidade.9.Conhecimento de ofício
da matéria atinente aos juros e correção monetária ordem pública verificada. Art. 491, CPC, observado. Responsabilidade Contratual.10.
Recurso conhecido e não provido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 297
66 Recurso Inominado nº 0700624-50.2016.8.02.0152 , de São Miguel dos Campos, Juizado Especial de São Miguel dos Campos
Recorrente : Companhia Brasileira de Meios de Pagamento
Advogado : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL)
Soc. Advogados : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL)
Recorrido : J C S de Barros Junior Gelos ¿ Me
Advogado : Felipe Rebelo de Lima (OAB: 6916/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :_________________________SÚMULA DE JULGAMENTO_________________RECURSO INOMINADO
RESPONSABILIDADE CIVIL PESSOA JURÍDICA QUE SE UTILIZA DE SERVIÇO DE MAQUINETA DE CARTÃO DE CRÉDITO
APLICABILIDADE NO CDC NA SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE MITIGAÇÃO DA TEORIA FINALISTA DESCONTOS DA CONTA
BANCÁRIA VINCULADA AO CARTÃO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA APLICADA NA ORIGEM AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA
TESE DE ANTECIPAÇÃO DE CRÉDITO DANO MORAL CONFIGURADO, QUE NÃO SE CONFUNDE COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO
- SENTENÇA MANTIDA - RECURSO IMPROVIDO.1.Sentença mantida por seus próprios fundamentos, o que se há de fazer na forma
do disposto no art. 46, da Lei nº. 9.099/95.2.Aplicação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, no tocante à mitigação da teoria
finalista, para aplicar o CDC, considerando a vulnerabilidade da pessoa jurídica contratante (AgInt no CC 146868/ES, DJe 24.03.2017,
Min. Moura Ribeiro): (...) Esta Corte firmou posicionamento no sentido de que a teoria finalista deve ser mitigada nos casos em que a
pessoa física ou jurídica, embora não tecnicamente destinatária final do produto ou serviço, apresenta-se em estado de vulnerabilidade
ou de submissão da prática abusiva, autorizando a aplicação das normas prevista no CDC. No caso dos autos, porque reconhecida a
vulnerabilidade da autora na relação jurídica estabelecida entre as partes, é competente o Juízo Suscitado para processar e julgar a
ação.4. Agravo interno não provido.3. Caso concreto em que a parte autora/recorrida acostou provas do efetivo prejuízo patrimonial, bem
como de troca de emails na tentativa de solucionar consensualmente o equívoco relativo aos descontos sem explicação em sua conta
bancária, não tendo sido produzida prova em contrário, apesar de invertido o ônus probandi.4. Alegação hipotética da parte recorrente,
de possível desconto a título de antecipação de crédito, que é insuficiente a afastar a prova constitutiva do direito da parte recorrida. Não
utilização de maquineta de cartão de crédito a prejudicar a atividade da pessoa jurídica, vulnerável nessa situação, incidindo a Súmula nº
227 do STJ, que afirma que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, uma vez que, na atualidade, a não disponibilização de operação
por meio de cartão é capaz de abalar a visão de qualidade da pessoa jurídica.5. In casu, o valor arbitrado pelo juízo a quo não foi
especificadamente discutido pela parte recorrente, que apenas fez consignar que a repetição do indébito já configuraria uma sanção, no
sentido de afastar a indenização por dano moral. Argumento recursal que não merece acolhimento, tendo em vista que o ressarcimento
de perda material, ainda que vista como excessiva, não se confunde com abalo à esfera moral.6. Recurso conhecido e não provido.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 298
DOS FATOS CONSTITUTIVOS DO DIREITO. INOCORRÊNCIA. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO. DANOS MORAIS
INOCORRENTES. AUSÊNCIA DE PROVA DE VIOLAÇÃO A DIREITO DE PERSONALIDADE. PEDIDO CONTRAPOSTO. ART. 31, DA
LEI 9.099/95. NÃO CABIMENTO. AUSÊNCIA DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 299
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 300
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 301
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 302
100 Recurso Inominado nº 0725707-36.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Vera Lúcia Cavalcanti França
Advogado : Felipe Lopes de Amaral (OAB: 11299/AL)
Recorrido : Estado de Alagoas
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
101 Recurso Inominado nº 0731860-85.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Rosa Lucia Gonzaga de Medeiros
Advogada : Sandra Valéria Oliveira Cavalcante (OAB: 4273/AL)
Recorrido : Município de Maceió
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
102 Recurso Inominado nº 0731890-23.2016.8.02.0001 , de Maceió, Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal
Recorrente : Gerson João dos Santos
Advogado : Artur Cavalcanti Vasques (OAB: 10790/AL)
Recorrido : Municipio de Maceió
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA :___________________EMENTA__________________RECURSO INOMINADO - ADMINISTRATIVO. VENCIMENTO
DE SERVIDOR PÚBLICO - CONVERSÃO DE CRUZEIRO REAL PARA URV - PRESCRIÇÃO TÃO-SOMENTE QUANTO ÀS
REMUNERAÇÕES VENCIDAS ANTES DO QUINQUÊNIO ANTERIOR À PROPOSITURA DA AÇÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA - EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO DA CATEGORIA QUE REFLETIRIA NA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES
ATUAIS - APLICAÇÃO DA LEI Nº8.880/94 POSSIBILIDADE - NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL CONTÁBIL PARA
AFERIMENTO DE EVENTUAL EQUÍVOCO NA CONVERSÃO INCOMPATIBILIDADE COM O RITO NORTEADOR DOS JUIZADOS
ESPECIAIS COMPLEXIDADE DA MATÉRIA VISLUMBRADA - SENTENÇA ANULADA RECURSO PREJUDICADO.
104 Recurso Inominado nº 9000166-40.2016.8.02.0080 , de Maceió, 11º Juizado Especial Cível e Criminal
Recorrente : bompreço supermercados do nordeste ltda
Advogada : Kamila Costa de Miranda (OAB: 27852/PE)
Advogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910AL)
Recorrido : Ricardo de Lima Calheiros
Advogada : Edilane da Silva Alcantara (OAB: 12499/AL)
Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba
EMENTA : SÚMULA DE JULGAMENTORECURSO INOMINADO RESPONSABILIDADE CIVIL PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA AFASTADA - COMPRA COM CARTÃO DE CRÉDITO CANCELADA COBRANÇAS POSTERIORES ATO ILÍCITO
CONFIGURADO RESPONSABILIDADE OBJETIVA REPETIÇÃO DO INDÉBITO DEVIDA DANOS MORAIS CARACTERIZADOS
QUANTUM INDENIZATÓRIO MANTIDO RECURSO IMPROVIDO.1. No presente caso, observa-se que é fato incontroverso que a
compra realizada pelo recorrido foi cancelada, mas as cobranças permaneceram nos meses subsequentes, residindo a controvérsia no
que se refere à legitimidade das cobranças e à eventual caracterização do dano moral e material.2. Nesse particular, estabelece o art.
14, do CDC que o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos. 3. Dito isso, entendo que o recorrente não se desincumbiu de comprovar a inexistência do defeito na prestação do serviço, ônus
que lhe competia por força do art. 14, §3º, inciso I, do CDC. Isso porque, não consta nos autos qualquer documento que comprova que
as cobranças realizadas foram devidas. 4. No que concerne ao dano moral, entendo que conduta do réu, cobrando valores referentes
a uma compra cancelada, além do descaso para resolução do problema, vez que o consumidor procurou o estabelecimento comercial
por inúmeras vezes na tentativa de reaver seu limite no cartão de crédito, bem como os valores pagos nas faturas, ultrapassou o simples
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aborrecimento inerente à vida cotidiana, gerando angustia, preocupação e constrangimento anormal, atingindo direito da personalidade
do recorrido, merecendo uma compensação pecuniária.6. Desta forma, entendo que o valor arbitrado para o dano moral pelo juízo a quo
se mostra adequado às particularidades narradas nos autos, assim deve ser mantido o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 7. Recurso
conhecido e improvido.
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. DANOS MATERIAL E MORAL CARACTERIZADO. VALOR DA CONDENAÇÃO
NÃO MERECE REPAROS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO 3091/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. CONSUMIDOR. DESCONTOS REALIZADOS INDEVIDAMENTE. COBRANÇA INDEVIDA DANO MORAL
CARACTERIZADO. VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS BALIZADORES DAS REPARAÇÕES
DESTA NATUREZA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE.
ACÓRDÃO 3092/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
RECURSO INOMINADO. PEDIDO INICIAL IMPROCEDENTE. REGULAR CONTRATAÇÃO. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA DEMANDADA. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ DA PARTE AUTORA. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.
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ACÓRDÃO 3093/2017.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem o Recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do
Relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
ACÓRDÃO 3094/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e dar-lhe parcial provimento nos termos do
voto do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM BANCOS DE DADOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANOS
MORAIS. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 385 DO STJ. REFORMA DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 3095/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma
Recursal da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Relator, em conhecerem do Recurso, para negar-
lhe provimento, nos termos do voto de divergência.
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADO ESPECIAL. COBRANÇA DE VALOR SUPERIOR AO DEVIDO. SENTENÇA EXTRA PETITA. SUSPENSÃO DO
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA JUSTIFICADA POR DÉBITO DEVIDO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA
REFORMADA.
ACÓRDÃO 3096/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Relator, em conhecerem o Recurso, para dar-lhe parcial
provimento, nos termos do voto de divergência.
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E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM BANCOS DE DADOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANOS
MORAIS. INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 385 DO STJ. REFORMA DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 3097/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma
Recursal da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Relator, em conhecerem do Recurso, para negar-
lhe provimento, nos termos do voto de divergência.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 3098/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
CIVIL. COBRANÇA INDEVIDA E INJUSTIFICADA DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA PROMOVIDA. AÇÃO DE REPARAÇÃO
POR DANOS MORAIS. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. VALOR DA CONDENAÇÃO FIXADO COM PARCIMÔNIA.
DESNECESSIDADE DE ALTERAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. PRECEDENTES DESSA TURMA
RECURSAL.
A C Ó R D Ã O: 3099/ 2017
Acordam os juízes da Turma Recursal da 2ª Região, à unanimidade de votos, conhecerem do recurso interposto para, no mérito,
negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.
EMENTA
Juizado Especial. Apresentação intempestiva de preparo. Inobservância do disposto no art. 42, § 1º, da Lei 9.099. Recurso
Deserto. Negação de conhecimento. Necessidade do recolhimento do preparo dentro do prazo legal. Ausente requisito extrínseco de
admissibilidade, correto que seja negado seguimento ao recurso inominado. Precedentes desta Turma Recursal.
A C Ó R D Ã O: 4000/ 2017
Acordam os juízes da Turma Recursal da 2ª Região, à unanimidade de votos, em não conhecer o recurso e negar seguimento ao
recurso, nos termos do voto do Relator.
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E M E N T A DO ACORDÃO
RECURSO INOMINADO. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. COMPLEXIDADE A ENSEJAR O
RECONHECIMENTO DA INCOMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. HIPÓTESE AUTORIZADORA DE EXTINÇÃO DO
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO (ART. 51, II, DA LEI Nº 9.099/95).
ACÓRDÃO 4001/2017.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem o Recurso para extinguirem o processo sem resolução de
mérito, nos termos do voto adotado pelo Relator.
EMENTA DO ACORDÃO
Acórdão: 4002/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem o Recurso, para dar-lhe provimento, nos termos do voto
adotado pelo Relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
RECURSO INOMINADO. PEDIDO INICIAL IMPROCEDENTE. REGULAR CONTRATAÇÃO. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA PARTE DEMANDADA/RECORRIDA. RECURSO CONHECIDO E
NEGADO PROVIMENTO.
ACÓRDÃO 4003/2017.
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem o Recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto do
Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. CIVIL. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANOS MORAIS CARACTERIZADOS. VALOR FIXADO NA SENTENÇA
NÃO MERECE REPAROS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4004/2017
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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso interposto e negar-lhe provimento, nos termos
do voto adotado pelo relator.
EMENTA
JUIZADOS ESPECIAIS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. OBRIGAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. EXCLUSÃO DO VALOR FIXADO A
TÍTULO COMPENSATÓRIO. REFORMA DA SENTENÇA.
1. Existindo relação jurídica de trato sucessivo, as negativações decorreram de um único vínculo jurídico, de trato sucessivo.
2. Sendo única a relação jurídica, e já tendo sido a parte autora devidamente compensada pelos danos morais baseados na mesma,
então é insustentável nova condenação com base no mesmo fato.
3. Recurso conhecido e provido.
Acórdão: 4005/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecer o Recurso, para dar-lhe provimento, nos termos do voto
adotado pelo Relator.
E M E NTA
Cobrança indevida. Inexiste prova da cobrança ou de empecilho a qualquer transação econômica. Cadastro da recorrente
discriminando o débito do recorrido. Sentença reformada. Recurso conhecido e provido.
ACÓRDÃO 4006/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para dar-lhe provimento, nos termos do voto
adotado pelo relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4007/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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E M E NTA
Inscrição em cadastro negativo de inadimplente. Relação de consumo declarada inexistente. Sentença que considerou a irregularidade
da cobrança e da inscrição. Dano moral por inscrição indevida presumido. Inconstitucionalidade, ilegalidade e aplicação restrita da
Súmula 385 do STJ. Indenização devida. Princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Sentença confirmada. Recurso conhecido e
improvido.
ACÓRDÃO 4008/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Juiz Alberto de Almeida, em conhecerem do Recurso, para
negar-lhe provimento, nos termos do voto adotado pelo relator.
E M E NTA
Inscrição em cadastro negativo de inadimplente. Relação de consumo declarada inexistente. Sentença que considerou a irregularidade
da cobrança e da inscrição. Dano moral por inscrição indevida presumido. Inconstitucionalidade, ilegalidade e aplicação restrita da
Súmula 385 do STJ. Indenização devida. Princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Sentença confirmada. Recurso conhecido e
improvido.
ACÓRDÃO 4009/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e, no mérito, negar-lhe provimento, nos termos
do voto do Relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
Acordam os senhores juízes da Turma Recursal da 2ª Região, à unanimidade de votos, em acolherem as razões do agravo interno,
concedendo prazo para a parte embargada manifestar-se acerca dos embargos opostos
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
JUIZADO ESPECIAL CIVIL. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DEVER DE REPARAR. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
VALOR DA CONDENÇÃO MERECE REPAROS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
A C Ó R D Ã O: 4011/ 2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso, para dar-lhe parcial provimento, nos termos
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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EMENTA
JUIZADOS ESPECIAIS. RECURSO INOMINADO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇA INDEVIDA. VALOR DO
“QUANTUM” REPARATÓRIO REDUZIDO. REDUÇÃO NO DANO MATERIAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO 4012/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e dar-lhe parcial provimento, nos termos do
voto do Relator.
E M E NTA
ACÓRDÃO 4013/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
CIVIL. CONTRATO DE CONSÓRCIO. ATRASO NO PAGAMENTO DO VALOR DO PRÊMIO AO ALIENANTE DO VEÍCULO. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. VALOR NÃO MERECE REPAROS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A C Ó R D Ã O: 4014/ 2017
Acordam os juízes da Turma Recursal da 2ª Região, à unanimidade de votos, conhecerem do recurso interposto para, no mérito,
negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.
E M E NTA
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 310
ACÓRDÃO 4015/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. DESCONTOS INDEVIDOS. DANOS MORAIS E MATERIAIS CONFIGURADOS. FIXAÇÃO DE QUANTUM
INDENIZATÓRIO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO 4016/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Juiz Alberto de Almeida, em conhecerem do recurso e dar-lhe
parcial provimento, nos termos do voto do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4017/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM BANCOS DE DADOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. ABALO DE
CRÉDITO. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR REFORMADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
ACÓRDÃO 4018/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. DANO MORAL CARACTERIZADO. VALOR DA CONDENAÇÃO MERECE
REPAROS. PRECEDENTES DESTA TURMA RECURSAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO 4019/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e dar-lhe parcial provimento, nos termos do
voto do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4020/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Juiz Alberto de Almeida, em conhecerem do Recurso, para
negar-lhe provimento, nos termos do voto adotado pelo relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. PARCELAS DE
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO NÃO REPASSADAS. VALOR PROPORCIONAL E RAZOÁVEL. REFORMA DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4021/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para dar-lhe provimento, nos termos do voto
adotado pelo relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
CONSUMIDOR. CIVIL. DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DO ÔNUS DA PROVA. PARTE AUTORA NÃO COMPROVOU A EXISTÊNCIA
DE SEU DIREITO, ARTIGO 373, I, DO CPC/15. PEDIDO INICIAL IMPROCEDENTE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 4022/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem dos recursos, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 312
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
JUIZADO ESPECIAL CIVIL. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. DEVER DE
REPARAR. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. VALOR DA CONDENAÇÃO NÃO MERECE REPAROS. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.
A C Ó R D Ã O: 4023 / 2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do voto
adotado pelo relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. EMPRÉSTIMO NÃO AUTORIZADO. DANO MORAL
CONFIGURADO. MANUTENÇÃO DO VALOR DA CONDENAÇÃO. PRECEDENTES DESTA TURMA RECURSAL. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO 4025/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 313
ACÓRDÃO 4026/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS. PROTESTO INDEVIDO. DANO MORAL CONFIGURADO. VALOR PROPORCIONAL
E RAZOÁVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4027/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do
voto adotado pelo relator.
EMENTA
JUIZADOS ESPECIAIS. VÍCIO DE PRODUTO. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. VALORES NÃO
MERECEM REPAROS. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO 4028/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do
Relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
CIVIL. COBRANÇA INDEVIDA EM CARTÃO DE CRÉDITO. VALOR JÁ ADIMPLIDO. DEVOLUÇÃO. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
A C Ó R D Ã O: 4029 / 2017
Acordam os juízes da Turma Recursal da 2ª Região, à unanimidade de votos, conhecerem do recurso interposto para, no mérito,
negar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: segunda-feira, 18 de dezembro de 2017 Diário Oficial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 2008 314
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. CONSUMIDOR. ESPERA EM FILA DE BANCO ALÉM DO TEMPO RAZOÁVEL. DANOS MORAIS
CARACTERIZADOS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO 4030/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Juiz Alberto de Almeida, em conhecerem do recurso e negar-
lhe provimento, nos termos do voto do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
E M E NTAD OAC Ó R D Ã O
JUIZADO ESPECIAL. NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. APLICAÇÃO DO VERBETE DA SÚMULA 385 DO STJ. AUSÊNCIA DE DEVER
DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. REFORMA DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4032/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Juiz Anderson Santos dos Passos, em conhecerem do
recurso e, no mérito, dar-lhe provimento, nos termos do voto do Relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. CONSUMIDOR. DESCONTOS REALIZADOS INDEVIDAMENTE. COBRANÇA INDEVIDA DANO MORAL
CARACTERIZADO. VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS BALIZADORES DAS REPARAÇÕES
DESTA NATUREZA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE.
ACÓRDÃO 4033/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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E M E NTA
ACÓRDÃO 4034/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do
Relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
EMENTA DO ACÓRDÃO
CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DE INSCRIÇÃO INDEVIDA EM BANCOS DE DADOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. AUSÊNCIA
DE DANOS MORAIS. APLICAÇÃO DO VERBETE DA SÚMULA 385 DO STJ. REFORMA DA SENTENÇA.
ACÓRDÃO 4036/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, por maioria de votos, sendo vencido o Juiz Luciano Américo Galvão Filho, em conhecerem do
Recurso, para dar-lhe provimento, nos termos do voto adotado pelo relator.
E M E N T A DO ACORDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. CONSUMIDOR. DESCONTOS REALIZADOS INDEVIDAMENTE. COBRANÇA INDEVIDA DANO MORAL
CARACTERIZADO. VALOR FIXADO COM RAZOABILIDADE. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS BALIZADORES DAS REPARAÇÕES
DESTA NATUREZA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE.
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ACÓRDÃO 4037/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
Acórdão: 4038/2017
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem o Recurso, para negar-lhe provimento, nos termos do voto
adotado pelo Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. DANOS MORAL CARACTERIZADO. VALOR DA CONDENAÇÃO MERECE
REPAROS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
ACÓRDÃO 4039/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e dar-lhe parcial provimento, nos termos do
voto do Relator.
EMENTA DO ACÓRDÃO
JUIZADOS ESPECIAIS. COBRANÇA INDEVIDA. DANOS MATERIAIS E MORAIS CARACTERIZADOS. VALOR DA CONDENAÇÃO
MERECE REPAROS. DANO MATERIAL FIXADO NA FORMA SIMPLES. REDUÇÃO DOS SANTOS MORAIS. RECURSO CONHECIDO
E PARCIALMENTE PROVIDO.
ACÓRDÃO 4040/17
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Inominado, acordam os Senhores juízes integrantes da Turma Recursal
da 2ª Região, sediada em Arapiraca, à unanimidade de votos, em conhecerem do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto
do Relator.
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SUMÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA 1
Pleno 1
Secretaria Geral 1
Vice-Presidência 2
Diretoria Adjunta de Contabilidade e Finanças - DICONF 4
Gabinete da Presidência 6
Diretoria de Precatório e RPV - Presidência 12
Direção Geral 18
Subdireção Geral 37
Corregedoria 41
Chefia de Gabinete 41
Diretoria Adjunta de Assuntos Judiciários - DAAJUC 56
Câmaras Cíveis e Criminal 81
1ª Câmara Cível 81
2ª Câmara Cível 136
Gabinete dos Desembargadores 137
Des. Alcides Gusmão da Silva 137
Des. Domingos de Araújo Lima Neto 150
Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento 166
Des. José Carlos Malta Marques 170
Des. Fábio José Bittencourt Araújo 182
Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo 196
Des. Sebastião Costa Filho 209
Des. Tutmés Airan Albuquerque Melo 220
Gabinete do Juiz de Direito Convocado - Dr. Maurílio da Silva Ferraz 224
Procuradoria do Poder Judiciário 228
Fundo de Modernização do Poder Judiciário - FUNJURIS 234
Escola Superior da Magistratura - ESMAL 239
Turmas Recursais 243
Turma Recursal de Maceió 243
Turma Recursal de Arapiraca 303
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